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1 CADERNO DE RESUMOS Profª. Drª. Luciana Ferreira Leal Profª. Ms. Agnes Iara Domingos Moraes (Org.) XIV SEMANA DA EDUCAÇÃO III SEMANA CULTURAL Formação continuada de professores: a relação teoria e prática e a literatura em debate ISBN: 978-85-68438-05-3 Tupã - 2016

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CADERNO DE RESUMOS

Profª. Drª. Luciana Ferreira Leal

Profª. Ms. Agnes Iara Domingos Moraes (Org.)

XIV SEMANA DA EDUCAÇÃO

III SEMANA CULTURAL Formação continuada de professores: a relação teoria e prática e a literatura em

debate

ISBN: 978-85-68438-05-3

Tupã - 2016

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Coordenação Geral:

Profª. Drª Luciana Ferreira Leal (Secretária Municipal da Educação – Seduc/Tupã)

Comissão Organizadora:

Profª. Drª Luciana Ferreira Leal (SEDUC/Tupã; FACCAT/Tupã)

Prof. Roberto Kawasaki (Gestor Acadêmico das Faculdades FACCAT/Tupã)

Prof. Eduardo Garcia (Gestor Administrativo das Faculdades FACCAT/Tupã)

Prof. Ms. José Rogério da Silva (FACCAT/Tupã)

Profª. Ms. Agnes Iara Domingos Moraes (UNESP/Marília)

Profª. Marta Amaral (SEDUC/Tupã)

Profª. Andreia Benicio Doretto (SEDUC/Tupã)

Profª Dulcelene Antiqueira Aducci (SEDUC/Tupã)

Comissão Científica:

Prof. Dr. Marcos Leite da Silva (IFSP/Tupã)

Profª. Drª. Luciana Ferreira Leal (SEDUC/Tupã; FACCAT/Tupã)

Profª. Ms. Agnes Iara Domingos Moraes (UNESP/Marília)

Prof. Dr. Fernando Rodrigues de Oliveira (UFMG/Belo Horizonte)

Prof. Ms. Valdir Pedro Berti (FACCAT/Tupã)

Promoção:

Secretaria Municipal da Educação – Tupã/São Paulo

Apoio:

Faculdades Faccat

Editora Unesp

Como citar: SOBRENOME, Nome autor. Título do trabalho. In: SEMANA DA EDUCAÇÃO - Formação continuada de professores: a relação teoria e prática e a literatura em debate, 14., 2016, Tupã. Anais..., Tupã, 2016.

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MESA 1 EIXO 1 - LITERATURA E OUTRAS LINGUAGENS

LEITURAS ACADÊMICO-CIENTÍFICAS EM CURSO DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES: O QUE DIZEM OS ESTUDANTES

Cláudio Rodrigues da Silva (Unesp – FFC – Marília – [email protected])

Eixo 1 – Literatura e outras linguagens Apresentam-se, nesta comunicação, reflexões resultantes de estudo acerca das leituras acadêmico-científicas em curso de formação de professores. Com o aporte de bibliografia atinente à temática em tela, por intermédio de observações, entrevistas e, principalmente, questionários, foram levantados os pontos de vistas dos estudantes de um curso de Pedagogia acerca das leituras demandadas pela docência. Os dados apontam que há diferentes pontos de vista e formas de os estudantes lidarem com a questão das leituras, conforme as diversas circunstâncias ou variáveis envolvidas, o que pode impactar direta ou indiretamente no processo de ensino-e-aprendizagem. Considera-se relevante que esta questão seja problematizada, tanto por docentes quanto por discentes, pois as leituras constituem parte importante da formação acadêmico-científica, inclusive no que se refere ao quesito qualidade. Considerando-se que a relação de ensino-e-aprendizagem implica necessariamente o envolvimento e a intencionalidade das partes envolvidas, ou seja, tanto de docentes quanto de discentes, parece oportuno ou necessário saber o ponto de vista que cada segmento expressa acerca das leituras, inclusive para que se possa avaliar se/em que medida os objetivos planejados pela docência estão sendo atingidos e, se necessário for, implementar medidas com vistas a buscar a resolução dos problemas identificados. Palavras-chave: Educação; Formação de professores; Leituras acadêmico-científicas.

CONSIDERAÇÕES SOBRE A LEITURA NA INFÂNCIA SEGUNDO L ENYRA CAMARGO FRACCAROLI

Franciele Ruiz Pasquim (FFC/UNESP/Marília [email protected])

Eixo 1 – Literatura e outras linguagens Com objetivo de contribuir para a compreensão da história da literatura infantil no Brasil e compreender o lugar da professora e bibliotecária Lenyra Carmago Fraccaroli(1906-1991) nessa história, analisou-se a configuração textual do texto Como despertar na infância o prazer pela leitura, tornando-se um hábito, de Lenyra Camargo Fraccaroli. Esse texto é resultante da participação de Fraccaroli, como Membro do Conselho da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil e Conselheira do Centro de Estudos de Literatura Infantil e Juvenil, durante o 1º. Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do Estado de São Paulo e 3º. Encontro de Bibliotecas Públicas e Escolares do Interior do Estado de São Paulo, ambos realizados na cidade de Araraquara/SP, em 1975. Os resultados parciais obtidos até o momento permitem compreender que Fraccaroli destaca a importância dos centros culturais,

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como as bibliotecas infantis e bibliotecas escolares, para o desenvolvimento e aquisição do hábito da leitura nas crianças. Palavras chave: Lenyra Fraccaroli, leitura, história da literatura infantil.

PROCURA-SE LOBO DE ANA MARIA MACHADO E A FORMAÇÃO D E LEITORES DE TEXTOS LITERÁRIOS

Joice Naiara Camargo de Abreu (FACCAT) Profª. Drª. Luciana Ferreira Leal (FACCAT)

Eixo 1 – Literatura e outras linguagens Partindo da premissa de que as atividades literárias devem ser asseguradas às crianças, por meio de uma educação intencional, ainda na primeira infância, o presente trabalho propõe abordar a função da Literatura nos primeiros anos da Educação Infantil, o que se faz a partir desses textos, e como se dá a interação e a recepção das crianças com os textos literários. Desta forma, decidiu-se por executar pesquisa bibliográfica e posteriormente pesquisa de campo para analisar o espaço ocupado pelos textos Literários, o processo de formação desses leitores mirins, bem como as habilidades desenvolvidas a partir das experiências ofertadas. O livro “Procura-se Lobo”, de Ana Maria Machado, traz um enredo permeado de fantasia que transporta o leitor diretamente para o universo do faz de conta, que possibilita o encontro com uma das figuras mais temida e admirada pelas crianças: o Lobo. E de modo criativo, usa a magia para chamar a atenção dos leitores para um problema real: o risco de extinção dos lobos das florestas e dos desertos. Assim, a literatura se torna um instrumento prazeroso que possibilita o elo entre o mundo imaginário e o mundo real. Palavras-chave: Educação Infantil; Leitura; Literatura Infantil.

LITERATURA E RESISTÊNCIA EM CAPÃO PECADO (2000), DE FERRÉZ

José Rogerio da Silva (FACULDADES FACCAT/[email protected])

Eixo 1 – Literatura e outras linguagens Temos como objetivo, analisar as funções da Literatura, de acordo com Alfredo Bosi em Literatura e Resistência(2002), no livro Capão Pecado(2000), do escritor Ferréz. Capão Pecado é um romance que narra o cotidiano de uma comunidade que reside em uma das regiões mais violentas do Brasil, o bairro de Capão Redondo, zona sul de SP. Lá vivem 200 mil habitantes, em uma rotina de pobreza e violência. Ferréz, morador de Capão Redondo constrói sua narrativa por meio da chamada “literatura marginal”, valendo-se para isso de um vocabulário repleto de gírias e expressões utilizadas pelas personagens do romance, demonstrando ser o narrador da trama, profundo conhecedor da realidade local. No decorrer da narrativa expressa, por meio de suas personagens, opiniões e pontos de vista que nos propicia analisar a construção literária por meio da Resistência, conceito originariamente ético e não estético, mas que conjugado à narrativa, torna-se estético de duas maneiras: como tema

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e como processo inerente à escrita. Traremos à luz ainda a relação entre a escrita e os excluídos.

Palavras chave: capão pecado, literatura marginal, literatura e resistência.

A DISTOPIA NA NARRATIVA JUVENIL MONTE VERITÀ (2009), DE GUSTAVO BERNARDO

Luciana Ferreira Leal (SEDUC/FACULDADE FACCAT – [email protected])

Eixo 1 – Literatura e outras linguagens

O objetivo do trabalho consiste em analisar as distopias no livro Monte verità (2009), de Gustavo Bernardo. O livro conta a história de um contador de uma história - da própria história. Aproveita o tempo alimentando uma arara inverossímil e contando a sua história que tem o poder de mudar o mundo, por meio de seis mudanças radicais na vida de todos os povos. Mensagem a mensagem, mudança a mudança, Gustavo Bernardo leva seu garçom incomum a atualizar os imperativos do filósofo alemão Immanuel Kant. A distopia, também conhecida como antiutopia, é um conceito filosófico manifestado nas narrativas que retratam uma sociedade construída no sentido oposto ao da utopia. A literatura distópica, em Monte Veritá, representar um regime utópico que, na prática, destoa da teoria, manifestado, por meio das seis mudanças radicais: o desaparecimento de todas as armas de destruição em massa; a drástica diminuição da taxa de natalidade dos seres humanos; a limpeza da sujeira do planeta; o desaparecimento do petróleo em sete anos; a reprogramação genética dos animais para se defenderem do ser humano e, por último, a criação de uma lei universal de respeito entre todos os seres humanos. Todas essas mudanças, utopias e distopias nos revela que nós somos os únicos causadores de nossa própria miséria. Palavras chave: Monte Veritá; distopias; tragicidade.

LEITURA COMPARTILHADA DE TEXTOS LITERÁRIOS: UMA PRÁ TICA PARA

O DESENVOLVIMENTO DAS CAPACIDADES DE LEITURA

Marcimiliana Aparecida Moureira Aline Angélica Jassi

Gláucia Aparecida Lopes Roseli Aparecida Piveta Bonilha

Eixo 1 – Literatura e outras linguagens O presente trabalho discute a importância da leitura compartilhada de textos literários, uma vez que esta prática auxilia o desenvolvimento das capacidades de leitura descritas por Rojo (2002). A autora ressalta que o ato de ler envolve diversos procedimentos e capacidades. Ler e apreciar um texto, atribuir sentido a ele, reler, comentar, comparar com outras leituras, ouvir o que dizem outras pessoas sobre o mesmo texto e ampliar seu olhar são ações que a escola pode desenvolver com os alunos em diferentes faixas etárias. A autora mencionada enfatiza

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ainda que a compreensão do texto necessita a utilização de vários procedimentos de busca de informação, que foram desenvolvidos, mobilizando-se distintas capacidades de leitura. No entanto, para que se possa compreender melhor o processo de leitura, é fundamental que esses aspectos sejam estudados e analisados. É importante ressaltar a necessidade dos educadores organizarem uma ação que permita que a escola se constitua como uma verdadeira comunidade de leitores, de modo que, a cada dia, possa colaborar com a ampliação da proficiência leitora dos alunos. De acordo com essa concepção, enfatiza-se a necessidade que os mesmos organizem as atividade de leitura, tendo mais clareza do que está focalizando em cada prática e sendo capaz de selecionar atividades mais adequadas para a abordagem de cada capacidade de leitura. Dessa forma, certamente, a escola poderá contribuir de maneira mais efetiva para a constituição da proficiência dos leitores. Palavras Chaves: Leitura Compartilhada, Capacidades, Textos Literários.

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MESA 2 EIXO 2 - PESQUISA DIDÁTICA E BOLSA ALFABETIZAÇÃO

EIXO 8 - ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

TEORIA E PRÁTICA NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES: REFLEX ÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA COMO ORIENTADORA DE ESTUD OS DO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA (P NAIC)

Agnes Iara Domingos Moraes (UNESP/Marília – [email protected])

Eixo 8 – Alfabetização e letramento Apresentam-se, nesta comunicação, reflexões, mediadas por bibliografia e documentos relacionados à temática, sobre uma experiência como orientadora de estudos do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa (PNAIC). O PNAIC é uma iniciativa do Ministério da Educação, com vistas a garantir que todas as crianças sejam alfabetizadas até o final do 3º ano do Ensino Fundamental. Um dos pontos de maior destaque nessa experiência foi a relação entre teoria e prática. Essa é uma questão que perpassa a história da formação de professores no Brasil, ganhando maior ênfase na atualidade, marcada pela intensificação dos debates entre segmentos que defendem uma formação mais prática, em especial no que tange a metodologias ou práticas de ensino, segmentos que defendem uma formação mais teórica, enfatizando a questão dos fundamentos teóricos, e segmentos que defendem a articulação indissociável entre ambas as dimensões. Quaisquer dessas abordagens têm implicações teórico-práticas no processo de formação e no exercício da docência. Por isso a necessidade e a importância de se compreender os fatores envolvidos com essas abordagens e suas implicações no plano teórico-prático. A história da educação propicia importante aporte para uma melhor compreensão de aspectos desses debates, bem como de algumas de suas implicações. Palavras-chave: Formação de professores; Alfabetização; Teoria e Prática.

LER SEM SABER ESCREVER CONVENCIONALMENTE

Alexandre Vinicius Nunes Rodrigues (FACULDADE FACCAT)

Maísa Marin (FACULDADE FACCAT) Vanessa de Oliveira Sousa (FACULDADE FACCAT [email protected])

Eixo 2 – Pesquisa didática e bolsa alfabetização Abordamos nessa pesquisa a temática do Ler sem saber ler convencionalmente. A alfabetização consistia em saber ler e escrever convencionalmente. Depois de diversos estudos, principalmente os de Emilia Ferrero, há uma mudança nesta concepção. Segundo a autora Telma Weisz(1999), é de suma importância aprendermos a organizar o pensamento à medida que enfrentamos problemas e modificamos nossos esquemas interpretativos por meio de esforços intelectuais. Em outras palavras, aprendemos à medida que os desafios colocados obrigam a pensar e a organizar o conhecimento que temos, a buscar mais informações, a

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refletir para buscar resposta. Demonstraremos, então, o caminho percorrido por meio de etapas para que a pesquisa pudesse acontecer. Etapas essas que iniciaram com estudos e vivências sobre o tema nas reuniões de formação, entrevista com o professor regente sobre a prática de ler sem saber escrever convencionalmente, observação das práticas, planejamento com o professor regente de uma atividade de leitura realizada pelo aluno e, por fim, a gravação, análise e elaboração do relatório final. Palavras chave: Alfabetização, desafios, ler sem saber ler.

ESTRATÉGIAS DE LEITURA NECESSÁRIAS PARA A PRÁTICA L ER SEM SABER

LER CONVENCIONALMENTE

Ana Flávia Moreira da Silva (FACULDADES FACCAT [email protected]) Katia Emily Silva Moraes (FACULDADES FACCAT [email protected])

Eixo 2 – Pesquisa didática e bolsa alfabetização O objetivo do trabalho consiste em analisar o tema “Ler Sem Saber Ler Convencionalmente” que é uma prática pedagógica que estimula a criança a conhecer o sistema de escrita, seus usos e suas funções. Nesta prática devemos trabalhar com os alunos textos que estimulem sua curiosidade, pois os alunos aprendem a buscar estratégias de leitura e ter autonomia nesse processo. O professor deve oferecer aos alunos atividades de leitura mesmo que estes ainda não saibam ler convencionalmente, desafiando-os por meio de boas intervenções, fazendo-os refletir em relação à atividade. Palavras-chave: Ler sem saber ler, estratégias de leitura, prática pedagógica.

LER SEM SABER LER CONVENCIONALMENTE

Bruna Kaori Obayashi (FACULDADES FACCAT [email protected] )

Gisele da Silva Rocha (FACULDADES FACCAT [email protected])

Eixo 2 – Pesquisa didática e bolsa alfabetização

O objetivo desta pesquisa foi analisar situações didáticas de leitura envolvendo o aluno que ainda não sabe ler convencionalmente. O conhecimento da linguagem escrita é adquirido antes da criança entrar na escola, pois situações cotidianas favorecem isso e os pais ensinam os filhos a respeito da leitura sem saber que estão fazendo o mesmo. Na escola, faz-se necessário oferecer condições didáticas sobre leitura e escrita às crianças por meio de textos impressos e de escritas sociais, envolvento atividades possíveis e difíceis, pois a partir dessas atividades os alunos irão refletir sobre o sistema de escrita, colocando em jogo tudo o que sabem para assim poder aprender o que não sabem e assim desenvolver a competência leitora. O professor deve saber escolher bem os textos, em que as crianças possam participar de atos de leitura e a partir dessas atividades adquirirem conhecimentos acerca das competências e habilidades leitoras. Para a realização desta pesquisa didática sobre ler sem saber ler convencionalmente, foi realizada entrevista com a professora regente da sala,

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planejada, executada, gravada e analisada uma aula sobre uma situação didática proposta para alunos ainda não leitores. A análise e o resultado desta pesquisa é o que se propõe neste trabalho.

Palavras chave: ler saber ler convencionalmente, leitura, pesquisa didática.

LER SEM SABER LER CONVENCIONALMENTE: A PESQUISA DIDÁTICA EM QUESTÃO

Drielle de Aquino Silva (FACULDADES FACCAT [email protected]).

Eixo 2 – Pesquisa didática e bolsa alfabetização. O objetivo da nossa pesquisa foi analisar alunos de diferentes níveis de aprendizagem, o que exige do professor acompanhamento que é necessário e muito importante para o desenvolvimento da criança, porém sem ignorar seus conhecimentos prévios, somente aprimorar com boas intervenções, como Delia Lerner e outros estudiosos sempre defendem. O segredo para ensinar a ler é dar condições para o aluno resolver problemas que lhe permitam avançar como leitor e escritor, confrontando-se com textos desde o início da alfabetização. A pesquisa bibliográfica sobre o tema “Ler sem saber ler convencionalmente” foi orientada pela Prof.a Dr.ª. Luciana Ferreira Lea e realizada durante o ano letivo de 2015 em sala de aula. A gravação foi efetivada na escola EMEIEF MÁRIO COVAS, na turma do 1° D, em parceria com a professora regente Gisele Tirado Benevides. Estudamos como seria tratado o assunto em sala de aula e resolvemos trabalhar uma atividade já conhecida da turma e no momento da gravação as crianças não sentiram dificuldades em realizar e a professora pode realizar excelentes intervenções.

Palavras-chave: Níveis de aprendizagem, Professor, Estratégias de leitura.

PROPOSTA DE LEITURA PARA ALUNOS NÃO ALFABÉTICOS

Jhecy Caroline Aono (FACULDADES FACCAT - [email protected])

Eixo 2 – Pesquisa didática e bolsa alfabetização Este trabalho consiste em um instrumento de reflexão sobre a prática de boas situações de aprendizagem no período de alfabetização. Desta forma, decidiu-se por executar uma pesquisa bibliográfica, refletindo sobre a proposta de leitura pelo aluno, assim como os procedimentos e intervenções que podem ser realizados pelo mediador para que a atividade se torne uma boa situação de aprendizagem. Para isso, adotamos como referenciais teóricos alguns autores que subsidiam as práticas escolares. Posteriormente, realizamos pesquisa de campo, em que descrevemos e analisamos o processo de ensino e aprendizagem de estudantes de uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental dos anos iniciais de uma escola municipal, por meio da atividade “ler sem saber ler convencionalmente”, objetivando, especificamente, verificar se a atividade de leitura pelo aluno é utilizada com frequência nas práticas educacionais dos

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docentes e averiguar se os professores possuem formação e conhecimentos necessários para a realização da atividade. Por fim, refletimos sobre o planejamento; realizamos diagnósticos dos saberes dos envolvidos; estudamos as práticas metodológicas, procedimentos, ou seja, consideramos o processo e os resultados para que este estudo possa contribuir no processo de ensino e aprendizagem dos nossos alunos. Palavras chave: Ler sem saber ler convencionalmente, leitura pelo aluno, boas situações de aprendizagem.

LER SEM SABER LER CONVENCIONALMENTE: A LEITURA DO A LUNO EM

FOCO

Rainara Lima (FACULDADE FACCAT [email protected]) João Pedro (FACULDADE FACCAT)

Eixo 1 – Ler sem saber ler convencionalmente Todo início de ano é o mesmo trabalho, com a realização das sondagens inicias a professora consegue identificar em que ponto o aluno está; em que hipótese de escrita ele se encontra e como ficará sua situação. Analisando este caso, a professora já se manifesta e vê o que precisa ser feito; por meio de atividades intervenções todos os dias. Este processo é demorado, mas essencial na vida de cada aluno e tem de ser realizado sempre com muita atenção e mantendo o foco. Passando por todo este processo, a professora tem que dar total apoio aos que menos produzem e principalmente aqueles que não são alfabéticos ainda. É possível ler sem saber ler convencionalmente sim, pois com a intervenção da professora o aluno vai lendo mesmo sem saber de ler. O aluno logo de início faz a leitura das imagens, lógico aquele que não é alfabético ainda, e por meio dela ele consegue identificar a história e o texto. Por meio de muitas atividades e intervenções da professora, a leitura avança muito mais. Toda leitura é importante de fato e é necessário que seja realizada todos os todos os dias. O aluno consegue ler sem saber ler convencionalmente, pois é lendo que se aprende a ler, e a professora tem que armar estratégias para o aluno antecipar o que está lendo.

Palavras-chave: alfabetização, estratégias de leitura, leitura do aluno.

LER SEM SABER LER CONVENCIONALMENTE

Thaise Rampim Vieira (FACULDADES FACCAT [email protected]) Maria Fernanda Sat’ana (FACULDADES FACCAT [email protected])

Thalia Santos Ferreira (FACULDADES FACCAT [email protected])

O trabalho foi baseado nas pesquisas realizadas durante o ano de 2015 em uma sala de aula de 1º ano, no núcleo E.E Esther Veris Cerpe, da Escola Jardim Nossa Senhora de Fatima do município de Tupã, onde contamos com o auxilio e a instrução da nossa orientadora Luciana Leal. Tivemos como foco os alunos que não sabiam ler convencionalmente, para que tivessem contato com textos que os possibilitariam refletir sobre o funcionamento da escrita. Durante a nossa pesquisa didática realizamos uma gravação com duas alunas que ainda não liam convencionalmente, o material utilizado foi do gênero textual de receita que continha uma

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salada de frutas, onde as alunas tinham que procurar ingredientes na mesma. A professora intervém com boas perguntas estimulando as alunas a pensar e refletir em como encontrar as palavras. Esta atividade contribuiu para que as alunas melhorassem seu desempenho sobre o sistema de escrita e chegassem a leitura convencional. Palavras chaves: Ler, reflexão, sistema de escrita.

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MESA 3 EIXO 9 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EIXO 10 - POLÍTICAS EDUCACIONAIS, GESTÃO DE SISTEMA S E ORGANIZAÇÕES, TRABALHO E MOVIMENTOS SOCIAIS

A ATIVIDADE PRODUTIVA ANIMAL E O REÚSO HÍDRICO PRES ENÇA COMO

INSTRUMENTO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Juliana Correa Bernardes ([email protected]) UNESP - Tupã Fábio Freitas dos Santos ([email protected]) UNESP - Tupã

Eixo 9 – Educação ambiental A educação ambiental vem sendo discutida em diversos nichos produtivos, a complexidade do desenvolvimento do caráter social e sua relação com o extrativismo de recursos naturais e consequências desastrosas à natureza ganha cada vez mais espaço e chama a atenção de produtores das mais variadas culturas de produção animal. Diante desses aspectos, o reaproveitamento hídrico por meio do sistema de captação e potabilização de água de chuva na suinocultura, bovinocultura e equinocultura vêm sendo adaptado para a sustentabilidade e manutenção produtiva. O objetivo deste trabalho foi analisar por meio de uma pesquisa exploratória e descritiva as contribuições do reaproveitamento hídrico como prática ecoeficiente sustentável utilizada por criadores de animais na promoção das ações de Educação Ambiental para a gestão dos recursos hídricos. Palavra-chave: Educação ambiental, Ecoeficiência, Práticas Sustentáveis.

A CONTRIBUIÇÃO DA PEGADA ECOLÓGICA COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Luana Ferreira Pires, Fábio Freitas dos Santos, Angélica Gois Morales (UNIVERSIDADE

ESTADUAL PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO” [email protected], [email protected]).

Eixo 9 – Educação Ambiental O trabalho tem como objetivo apresentar experiências de aplicação da Pegada Ecológica (PE) como recurso didático-pedagógico nas práticas de Educação Ambiental (EA) em espaços formais de aprendizagem. Para tanto, adotou-se a abordagem qualitativa, pesquisa bibliográfica e descritiva, por meio das quais foram selecionados, mediante amostragem intencional, três estudos de aplicação da metodologia da PE em instituições de ensino. Para garantir a heterogeneidade da amostra, as pesquisas consistem em experiências realizadas em diferentes cursos, níveis e modalidades de ensino, a saber: cursos a distância de aperfeiçoamento na área de sustentabilidade, curso técnico destinado a jovens e adultos na área de comércio e Ensino Fundamental II. Em todos os casos os resultados da PE, mediante o reconhecimento do impacto do comportamento humano sobre o meio ambiente, denotaram a necessidade de modificação dos hábitos de consumo cotidianos, favorecendo uma

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compreensão sistêmica e edificando os valores na EA, que passam a constituir o entendimento ambiental do indivíduo. Estabelece-se, portanto, uma relação de via de mão dupla: a EA, via provisão de conhecimento, viabiliza a redução da PE, à medida que cria sentimento de corresponsabilidade e comprometimento, e a PE, por sua vez, promove sensibilização capaz de amparar o processo de EA e sua tradução em prática.

Palavras chave: Pegada Ecológica, Contribuições Pedagógicas, Educação Ambiental Formal.

PRÁTICAS EDUCATIVAS SOCIOAMBIENTAIS QUE LEVAM A UMA MAIOR PARTICIPAÇÃO E MOBILIZAÇÃO SOCIAL

Natália Dadario, Ariane Taísa de Lima (FACULDADES FACCAT - [email protected] / FATEC POMPÉIA Shunji Nishimura -

[email protected])

Eixo 9 – Educação ambiental O objetivo do trabalho consiste em apontar a importância de um processo educativo ambiental de cunho participativo, com base em Jacobi (2009) em seu artigo A função social da educação ambiental nas práticas colaborativas: participação e engajamento. A proposta é instituir uma educação ambiental reflexiva e engajada de forma a constituir sujeitos mais críticos e ativos em meio a sua comunidade. O estímulo deve partir da interação entre as disciplinas e as pessoas, desenvolvendo metodologias interativas, de forma que a aprendizagem seja através da participação coletiva, onde todos aprendem juntos e compartilham experiências. Esta forma de educação elimina fronteiras entre a instituição de ensino e a comunidade, pois as práticas educativas vão sendo construídas com a criação de situações de aprendizagem calcadas na experiência e na vivência das pessoas. Porém estas situações apresentadas devem conter eixos temáticos que considerem os saberes locais, a partir de alguma situação vivenciada no próprio bairro onde a comunidade convive. Assim, problematizando as situações, a coletividade se une e amplia-se a mobilização e a participação da mesma. Somente a partir desta educação ambiental engajada, a comunidade começará a participar de ações coletivas e poderá mudar a realidade local.

Palavras chave: educação ambiental, participação, mobilização. EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO MEIO RURAL: UM APÊNDICE DA ED UCAÇÃO E

DA REFLEXÃO COLETIVA

Silvia Cristina Vieira (UNESP Tupã - PGAD [email protected]) Daniel Sá Freire Lamarca (UNESP Tupã - PGAD [email protected])

Eixo 9 – Educação Ambiental O objetivo do trabalho consiste em analisar reflexos da educação ambiental (EA) no cenário rural, de acordo com parâmetros sustentáveis. A EA rural proporciona fatores positivos além da proteção e conservação do meio ambiente rural, torna-se fundamental em desenvolvimento

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de estratégias de sustentabilidade, priorizando manutenção e preservação do bem estar e da vida da zona rural, numa visão sistêmica e multidisciplinar, capaz de vislumbrar além da produtividade e fatores econômicos como base predominante para o desenvolvimento da comunidade. A operacionalização da implementação da metodologia de EA rural a ser utilizada, tende a ser embasada na busca de soluções claras para problemas locais, customizadas regionalmente e repassadas de acordo com o entendimento do público alvo, visando melhor aplicabilidade das ações ambientais por meio dos produtores rurais e obtendo efetividade nos resultados, frutos de uma reflexão colaborativa entre educadores multidisciplinares e produtores rurais. O desenvolvimento rural passa imprimir o tripé da sustentabilidade em seu sentido amplo: ambiental, social, econômico. Na pluralidade deste ambiente rural, a EA pode servir de lente para analisar influencias de fenômenos antrópicos e propor correções por meio de educação e participação coletiva com nivelamento de informações e repasse de conhecimentos multidisciplinares bilaterais entre educadores ambientais e comunidade rural. Palavras chave: Educação ambiental rural, sustentabilidade, reflexão coletiva.

O PROCESSO PEDAGÓGICO NAS POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURAL NO BRASIL: DO DIFUSIONISMO À

CONSTRUÇÃO PARTICIPATIVA DE SABERES

Silvia Cristina Vieira (UNESP Tupã [email protected]) Cristiane Hengler Corrêa Bernardo (UNESP Tupã [email protected])

Eixo 10 – Políticas educacionais, gestão de sistemas e organizações, trabalho e movimentos sociais As Políticas Públicas de Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER) estão diretamente relacionadas a um processo pedagógico de levar informações ao campo. O objetivo desta pesquisa, fragmento de uma dissertação de mestrado, foi identificar o processo educacional comunicacional envolvido no sistema de ATER. Historicamente no Brasil, nas décadas de 1960 e 1970 foi frequente a oferta de uma extensão rural com viés predominantemente tecnicista, alicerçado em práticas educativas centradas no modelo difusionista que é uma forma de comunicação com fluxo unilateral de informações, repassadas de maneira hierárquica e ancorada na imitação. Este modelo foi amplamente contestado por Paulo Freire por não apresentar fomento à reflexão no processo pedagógico de ensino - aprendizagem. A ação educadora da ATER deveria estar fundamentada em uma prática de comunicação dialógica. Na contemporaneidade, após o ano 2004 com implantação da Política Nacional de Assistência Técnica Extensão Rural (PNATER), este processo pedagógico encontra-se abarcado por uma metodologia multicisplinar, embasada na construção participativa de saberes num fluxo bilateral de informações entre produtores rurais e educadores extensionistas, articulando uma formação contínua reflexiva complementada pelo Programa Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (PRONATER) em 2010 e pela Agencia Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (ANATER) em 2014. Palavras-chave: ATER, processo pedagógico, comunicação rural.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL SOBRE LIXO ORGÂNICO Tatiane Ribeiro dos Santos ([email protected])

Eixo 9 – Educação Ambiental A sociedade ao poucos tem aprendido e adquirido o hábito da separação do lixo sólido composto por materiais como vidro, alumínio, papel, plástico, entre outros. No entanto, ainda é pouco debatido a destinação correta do lixo orgânico. Composto de restos de comida e cascas de alimentos, esse resíduo de característica úmida é responsável por cerca de 53% do lixo produzido diariamente por habitante. Na cidade de Tupã, por exemplo, segundo dados da Secretaria do Meio Ambienta, são recolhidas 80 toneladas de lixo orgânico por dia. O trabalho de Educação Ambiental sobre o Lixo Orgânico tem como objetivo orientar o cidadão a destinação correta desse lixo. Por meio da criação de metodologias para a implantação de compostagem domiciliar é possível transformar esse resíduo orgânico em composto que servirá para adubar jardins de prédios comerciais e residências, bem como árvores e também hortas, impedindo dessa forma que esse material lote os aterros sanitários. A Educação Ambiental nesse sentido fará com que cada cidadão adquira os conhecimentos necessários para tratar o resíduo orgânico onde ele foi gerado, ou seja, dentro de sua própria residência ou estabelecimento comercial ou de trabalho, aumentando assim a responsabilidade ambiental individual e minimizando os impactos ao meio ambiente. Palavras-chave: Educação ambiental domiciliar, sustentabilidade, lixo orgânico.

GESTÃO AMBIENTAL: UM ESTUDO SOBRE A VISÃO SOCIOAMBI ENTAL E EMPRESARIAL EM UNIVERSITÁRIOS DO CURSO DE ADMINISTR AÇÃO DA

UNESP - CAMPUS DE TUPÃ/SP

Thainara Ferro Meneses (UNESP/TUPÃ [email protected]) Caroline Miranda Correa (UNESP/TUPÃ [email protected])

Amanda Viana Pereira (UNESP/TUPÃ [email protected]) Melissa Midori Nagaoka Nakamura (UNESP/TUPÃ [email protected])

Eixo 9 – Educação Ambiental Esta pesquisa teve como objetivo diagnosticar as possíveis diferenças e semelhanças na visão socioambiental e empresarial na formação de discentes do curso de Administração na Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” - Unesp, Campus de Tupã/SP. Para alcançar o objetivo proposto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica sobre a temática, e aplicado um questionário para 95 alunos do 1° e 7° termo do curso de Administração, e para analisar os dados foi utilizado o software SmartPLS 2.0.M3. Por meio da análise realizada, identificou-se que os alunos ao ingressarem na universidade não possuem conhecimento técnico sobre o assunto em questão, por mais que tenha sido abordado nas escolas, seja de ensino público ou privado, e que o pouco conhecimento que estes alunos possuem advém de seu cotidiano. Os alunos do 7° termo possuem conhecimentos mais técnicos e aplicáveis sobre a gestão ambiental em sua futura profissão. Ao utilizar o modelo SmartPLS 2.0.M3, a hipótese de que a visão socioambiental e empresarial evolui ao longo do curso de Administração, foi suportada pelo sofware, tendo um índice de 0,7 de aprovação. Justifica-se

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pela abordagem do tema ser constante no campus, por meio de matérias específicas e projetos de extensão. Palavras-chave: gestão ambiental, visão socioambiental e empresarial, curso de administração.

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MESA 4 EIXO 2 - PESQUISA DIDÁTICA E BOLSA ALFABETIZAÇÃO

EIXO 11 - PROCESSOS EDUCATIVOS E DESENVOLVIMENTO HUMANO

O PAPEL DO PROFESSOR NA PRODUÇÃO ORAL COM DESTINO ESCRITO

Camila Aparecida Bastos Rosa Graduada em Pedagogia

Faculdades FACCAT- Tupã-SP-Brasil e-mail:[email protected]

Laisa Conceição Ribeiro Graduada em Pedagogia

Faculdades FACCAT- Tupã-SP-Brasil e-mail: [email protected]

Eduardo de Mattos Ribeiro

Graduado em Pedagogia UNESP – Marília – SP – Brasil

e-mail: [email protected]

Eixo 2 – Pesquisa didática e bolsa alfabetização

A abordagem desse trabalho é a produção oral com destino escrito e visa apresentar qual o papel que o professor tem de assumir ao trabalhar com produção de texto em uma sala onde se tem alunos não alfabéticos. Compreende-se que o professor enfrenta grande dificuldade para se trabalhar os conteúdos da produção de texto, pois ele muitas vezes não sabe como se trabalha esses conteúdos (procedimentos, comportamentos e capacidade de produção). Quando o docente permite que os alunos criem oralmente um texto, está trabalhando o comportamento escritor, fazendo com que eles compreendam as diferenças entre a linguagem oral e escrita e também a importância de sempre revisar o que é produzido. O professor tem a função de mediar o aluno para que eles possam escrever antes mesmo de saber grafar convencionalmente as palavras e isso só é possível quando ele assume o papel de escriba, ou seja, ele irá escrever para o aluno. As metodologias de pesquisa que embasaram todo trabalho foram bibliográficas e de campo. As conclusões revelam que para formar escritores competentes precisa de uma prática continuada de produção de texto, apresentar diferentes gêneros que por sua vez têm objetivos e características que precisam ser aprendidas. Palavras-chave: produção de texto; ditado; professor.

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LER SEM SABER LER CONVENCIONALMENTE

Beatriz Dutra de Souza (FACULDADES FACCAT [email protected]) Mayara da Silva Pereira (FACULDADES FACCAT [email protected])

Eixo 2 – Pesquisa didática e bolsa alfabetização Este pesquisa tem como objetivo analisar o processo de ler sem saber ler convencionalmente. Por meio da análise da prática de leitura gravada em vídeo, mostraremos como uma professora da rede pública aplica esta prática em sua sala de aula. Realizamos também análise da forma como foi desenvolvida a atividade, destacando os pontos primordiais que contribuem para o processo de aprendizagem das crianças. Com esta pesquisa, conseguimos notar que é de fundamental importância estar inseridas na rotina do professor, atividades que desenvolvem a leitura, pois assim o professor consegue apresentar aos alunos a oportunidade de leitura fazendo com que eles avancem em sua hipótese de leitura e, consequentemente, escrita, possibilitando um melhor entendimento daquilo em que se escreve, pois, com o passar do tempo, eles deixam de ser leitores por codificação e passam a ser um leitor fluente. Além de tudo, estimular a leitura nas séries iniciais pode contribuir para a formação de grandes leitores.

Palavras chave: leitura, aprendizagem, alunos.

LER SEM SABER LER CONVENCIONALMENTE

Juliana Pereira (FACULDADES FACCAT [email protected]) Natália Cristina Moreira (FACULDADES FACCAT

[email protected] )

Eixo 2 – Pesquisa didática e bolsa alfabetização O tema “Ler sem saber ler convencionalmente” foi uma pesquisa didática realizada com base nos estudos teóricos que nos foi concebido no programa Bolsa Alfabetização, e na convivência em sala de aula, observando e analisando propostas de atividades de leitura, as quais os professores foram trabalhando com seus alunos no ano letivo de 2015. O objetivo é mostrar que a prática de proposições de leitura tem como função fazer com que a criança entre em contato com a complexidade da própria língua escrita mesmo quando ainda não sabe ler convencionalmente. Pois com essa prática trabalhada, o professor pode escolher textos que tragam informações curiosas, como uma atividade de leitura de legenda, realizada na sala e que foi fonte de nossa pesquisa, em que é trabalhado com o aluno, primeiramente, a leitura de imagem e a partir disso a localização de informações no texto escrito, considerando o que já conhecem sobre o sistema de escrita. Por isso, a intervenção do professor na utilização de estratégia de antecipação, verificação de elementos da legenda é crucial para que a atividade tenha valor significativo na aprendizagem dos alunos dos anos iniciais. Com essas atividades, os alunos podem aprender comportamentos leitores, buscar estratégias de leitura no próprio texto, e, consequentemente, ganhar autonomia no processo de leitura.

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Palavras-chave: proposições de leitura, estratégia de leitura, leitura de legenda.

LER SEM SABER LER CONVENCIONALMENTE: PROPOSIÇÃO DE LEITURA PELO ALUNO E A IMPORTÂNCIA DA LEITURA EM VOZ ALTA

Lara Pardo Passadori (Pedagogia – FACCAT) Profª. Drª. Luciana Ferreira Leal (Orientadora)

Eixo 2 – Pesquisa didática e bolsa alfabetização

A proposta de trabalho foi realizada com crianças que ainda não tinham autonomia na leitura e na escrita a fim de comprovar a importância das proposições de leitura na aprendizagem dos alunos, uma vez que é lendo que se aprende a ler. Vale ressaltar que, antes de ler convencionalmente, a criança constrói suas próprias estratégias de leitura, além disso, possui saberes riquíssimos que devem ser explorados a fim de que possam avançar até se apropriar do sistema de leitura e escrita e chegue, finalmente, à leitura convencional. Para isso, o professor, que possui um papel de extrema importância no processo de ensino-aprendizagem, deve garantir em sua rotina boas atividades de leitura e escrita, fazer intervenções pontuais que desafiem os alunos e propor bons agrupamentos para que haja reflexão e troca de saberes entre as crianças. Desse modo, é importante dizer que o contato com diferentes tipos de leitura é crucial, como, por exemplo, a leitura em voz alta, que é uma atividade valiosa na formação leitora, também as proposições de leitura pelo aluno, que o coloca na posição de leitor, assim como tantas outras atividades, que são relevantes e necessárias para a formação do aluno. Palavras-chave: alfabetização, leitura, proposições de leitura. LER SEM SABER LER CONVENCIONALMENTE: A ANÁLISE DE U MA PRÁTICA

EM QUESTÃO

Lilian Catenacci de Aquino (FACULDADES FACCAT [email protected])

Eixo 2 – Pesquisa didática e bolsa alfabetização.

O Tema “Ler sem saber ler convencionalmente” é uma prática que tem como função fazer com que a criança entre em contato com a complexidade da própria língua escrita quando ainda não se sabe ler convencionalmente. Nesta prática, o professor pode escolher textos que tragam informações curiosas, como a leitura de legenda, de textos instrucionais, entre outros. Com essas atividades, os alunos podem aprender comportamentos leitores, a buscar estratégias de leitura no próprio texto, e, consequentemente, ganhar autonomia no processo de leitura. Objetivamos mostrar que o sentido da escrita alfabética é adquirido com o tempo, as palavras se dispõem quase sempre em linha reta e descontínua, e possuem uma qualidade de letras que se alternam e se combinam para formar um significante. O segredo para ensinar a ler é dar condições para o aluno resolver problemas que lhe permitam avançar como leitor e escritor, confrontando-se com textos desde o início da alfabetização. Palavras chave: estratégias de leitura, ler sem saber ler, hipótese de escrita.

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LER SEM SABER LER CONVENCIONALMENTE: A PESQUISA DIDÁTICA EM QUESTÃO

Maria Isabel Sebastiana Ferreira (FACULDADE FACCAT [email protected]) Natalia Alves Ferreira de Moura (FACULDADE FACCAT

[email protected]) Eixo 2 – Pesquisa didática e bolsa alfabetização. A nossa pesquisa tem por objetivo mostrar a especificidade do desempenho do aluno em sala de aula, tendo como pressuposto que a atividade de leitura com alunos que leem sem saber ler convencionalmente auxilia na reflexão do sistema de leitura. Nossa pesquisa didática “Ler sem saber ler convencionalmente” foi realizada na EMEI Nossa Senhora de Fátima, núcleo E.E. Profª Esther Veris Cerpe, na cidade de Tupã, com os alunos do 1º ano H. Para realizarmos a presente pesquisa, fomos orientadas pela Profª. Drª. Luciana Leal em reuniões de formação, em que estudamos textos bibliográficos e assistimos a vídeos que atuaram como norteadores, garantindo melhor observação e atuação enquanto alunas pesquisadoras em sala de aula. Houve planejamento da atividade que seria realizada em conjunto entre professora regente e alunas pesquisadoras, buscando encontrar melhor atividade para visualizarmos a reflexão de cada aluno. A atividade escolhida foi Leitura de Títulos de Contos de Fadas, que permite que os alunos leiam sem saber ler convencionalmente, analisem e reflitam sobre sua prática de leitura. Palavras-chave: leitura, aprendizagem, pesquisa didática.

A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Natalia C.dos S.Oliveira Marquesi (FACULDADES FACCAT) [email protected]

Ademar Simões Motta Junior (FACULDADES FACCAT)

Eixo 11 – Processos educativos e desenvolvimento humano. Este trabalho teve como objetivo investigar a importância do brincar na educação infantil para a plenitude do desenvolvimento da criança e suas aquisições marcantes como a fala, marcha, e diferentes linguagens, de acordo com Vygotsky, o ambiente interfere na interiorização das atividades cognitivas do indivíduo. Como explica Fontana (1997, p. 63), para Vygotsky [...] o aprendizado – suscita e impulsiona o segundo – o desenvolvimento. Ou seja, tudo aquilo que a criança aprende com o adulto ou com outra criança mais velha vai sendo elaborado por ela, vai se incorporando a ela, transformando seus modos de agir e pensar. A criança se desenvolve socialmente através do brincar sentindo assim necessidade de interagir com o outro na brincadeira aprendendo a respeitar às diferenças e a compreender o meio em que vivemos. A brincadeira ajuda no conhecimento de corpo e de si e no faz de conta a criança assumem diversos papeis da sociedade sendo a integração e cooperação de vários campos do conhecimento comprometimento com o outro respeito à natureza. Brincadeiras cooperativas agregam valores às crianças, pois a brincadeira inicia a relação da criança com a educação e a mantém entre suas atividades como um pilar no qual com conhecimentos e experiências são

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trocadas entre si. Brincando a criança irá desenvolver a sua imaginação, sua criatividade seu raciocínio, bem como a socialização e o emocional, entre outras.

Palavras chave: desenvolvimento, lúdico, brincar.

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MESA 5 EIXO 3 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DO TRABALHO DOCENTE

EIXO 7 EDUCAÇÃO, ARTE E MOVIMENTO TEMATIZAÇÃO DA PRÁTICA: UMA PROPOSTA A FAVOR DA MEL HORIA DA

QUALIDADE DE ENSINO.

Dulcelene Antiqueira Aducci Sabrina Angélica Moreno da Silva

Mara Regina Ramos Lopes Arilena de Almeida

Eixo 3 – Práticas pedagógicas do trabalho docente O presente trabalho discute a importância da Tematização da prática pedagógica, enfatizando a formação continuada de professores. Abordar a tematização da prática consiste em analisar as atividades didáticas da sala de aula, transformando-as em objeto de reflexão e análise, uma ação que ajudará os docentes perceber as intervenções necessárias ao ensino dos conteúdos. Segundo Muzás e Blanchard (2008), a análise da prática pedagógica é o ponto de partida de toda ação que pretenda ser motivadora e suficientemente significativa, fazendo com que, para os professores, valha a pena refletir sobre ela e sobre o esforço que pressupõe entrar em uma dinâmica de inovação. Nessa perspectiva, torna-se fundamental subsidiar os professores para que, por meio dos recursos audiovisuais (visualização de filmagens) e análise das situações de aprendizagens, reflitam acerca da pertinência das condições didáticas, dos procedimentos metodológicos e do atendimento às reais necessidades dos alunos. Este momento é fundamental, pois demonstra o respeito pelo professor e oportuniza que este já realize reflexões sobre a sua prática docente antes da discussão coletiva. Assim, torna-se imprescindível reconhecer a Tematização da prática como material de estudo adequado para a formação docente a fim de qualificar a prática pedagógica. Palavras Chaves: tematização, prática pedagógica, condições didáticas.

INTERCULTURALIDADE: COMPREENDENDO O OUTRO E SUA LÍN GUA

Erydyvaldo Tupyharo Souza Lins (PG) (UEL) – [email protected] Thâmela Nayara Conti Masarelo (PG) (UEL) – [email protected]

Eixo 3 – Práticas pedagógicas do trabalho docente Ensinar uma Língua Estrangeira (LE) no Brasil nos traz desafios dos mais variados. Além de lidar, muitas vezes com crenças de alunos, professores (BARCELOS, 2004) e salas de aula diversificadas, também temos que enfrentar, da parte dos alunos, a sua motivação ou formas de estudar e entender essa língua e essa cultura que é trazida juntamente com o ensino de LE, neste caso, a Língua Inglesa (LI). Assim, é necessária a preparação dos professores para ensinar a língua e as diferenças marcantes da cultura meta com a cultura materna. À luz da interculturalidade, o trabalho explica a necessidade da utilização da cultura de maneiras

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diferentes e integrada as demais habilidades desenvolvidas em aulas de LE, elucidando também, maneiras práticas para lidar com aspectos culturais (FERREIRA 2006,2007,2012;DURAO,2004), de forma que se possa desenvolver alunos compreensíveis ao novo, críticos e principalmente comunicativamente ativos. Palavras-chave: Le; Interculturalidade; Professor.

A LÍNGUA EM USO : CENTRAL DO BRASIL, DE WALTER SALLES JR.

João Adalberto Campato Jr. ( FACCAT/ [email protected])

Eixo 3 – Práticas pedagógicas do trabalho docente Neste trabalho, procura-se refletir, com base na atividade escritora e leitora da personagem Dora, do filme franco-brasileiro Central do Brasil (1988), dirigido por Walter Salles Jr., sobre determinados aspectos da leitura e da escrita, sobretudo no que diz respeito à produção e negociação de sentidos, ao gênero discursivo, à forma de ação da língua, à compreensão e ao funcionamento da linguagem verbal. Tais aspectos serão abordados à luz da visão sociointeracionista da língua e com base na análise do discurso em sua vertente francesa. Com isso, pretende-se, tanto quanto possível, deixar evidenciado que a exibição de Central do Brasil – na sua totalidade ou por meio de alguns trechos – para um auditório de alunos previamente selecionado e preparado para a atividade pode constituir uma estratégia de ensino, em vários sentidos, produtivas, principalmente quando se objetiva ilustrar o funcionamento da língua em uso.

Palavras-chave: Linguagem e Língua. Análise do Discurso. Produção e Leitura de Textos. O PODER DOS JOGOS TEATRAIS COM CRIANÇAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

Lucirene Andréa Catini Lanzi (Universidade Estadual Paulista – UNESP

[email protected] ) Rosane Michelli de Castro (Universidade Estadual Paulista – UNESP

[email protected])

Eixo 7 – Educação, arte e movimento Temos como objetivo discutir a possibilidade de trabalhar dramaturgicamente os contos de fadas. Acreditamos que tais narrativas fantasiosas possuem um valor cultural e que o exercício de sua encenação pode ser um instrumento de construção do conhecimento para alunos da Educação Infantil, além de auxiliar a criança a constituir-se como sujeito livre, criativo e expressivo, compreendendo o contexto social no qual é inserida pelo nascimento, valorizando a aquisição do conhecimento sensível e a troca afetiva com o outro, reconhecendo-o como parceiro fundamental no desenvolvimento da linguagem, da consciência individual e da cidadania. Como metodologia buscamos uma análise bibliográfica por meio do diálogo com autores como Bethelheim (1996), Benjamin (1987), Spolin (2015), Koudela (2013) e Gagnebim (1994), verificando como a teoria pode se ancorar na prática de

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encenação teatral com crianças de 0 a 6 anos. Foi considerado também o fato das Artes Cênicas desenvolver tanto a linguagem corporal como o imaginário da criança. Como considerações finais evidenciamos a necessidade de estabelecer um palco para o conto de fadas, no qual o contato com a narrativa fantasiosa e criativa de Rodari e Sanna (2007), intitulada “Uma história atrapalhada” e o exercício de sua encenação, possam contribuir para a construção de alternativas sensíveis em contraponto ao conhecimento mais racional, sem, no entanto, negá-lo, para que a criança, desde pequena, aprenda a ver o mundo como algo a ser modificado no presente, posto que tem um passado, que pode ser revisto. Palavras chave: Educação Infantil. Arte Cênica. Jogos Teatrais.

LEITURA COMPARTILHADA E O DESENVOLVIMENTO DO COMPORTAMENTO LEITOR

Sueli Hamada Araki (Faculdade FACCAT [email protected])

Prof.ª Dr.ª Luciana Ferreira Leal

Eixo 3 – Práticas pedagógicas do trabalho docente O objetivo do trabalho consiste na análise da contribuição da leitura compartilhada para a formação de um leitor competente. O livro Procura-se Lobo (2004), de Ana Maria Machado, proporciona aos alunos uma riqueza de informações tanto pela sua história quanto pelas ilustrações, remetendo-os às histórias conhecidas, fazendo interligações entre o mundo imaginário e o mundo real. O professor, com intencionalidade de que os alunos sejam leitores, possui um papel complexo, pois a escolha do texto, que é ponto de partida e chegada do processo ensino-aprendizagem, influenciará nesse intento. Delia Lerner e outros estudiosos defendem que toda criança, independente de seu nível socioeconômico, traz consigo conhecimentos prévios que não podem ser ignorados pela instituição escolar e sim aprimorados dentro deste com boas intervenções dos professores e, por meio de seus estudos, propõem maior esclarecimento aos profissionais quanto à definição do conteúdo de ensino, quanto ao sentido da leitura e da escrita. Palavras-chave: leitura compartilhada, Procura-se Lobo, comportamento leitor.

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSSO: UMA ANÁLISE FORMATIVA DO ERRO

Valdir Pedro Berti; Núcleo Pedagógico (FACULDADES FACCAT/DIRETORIA DE

ENSINO-REGIÃO DE TUPÃ [email protected]). Eixo 3 – Práticas pedagógicas do trabalho docente O objetivo do trabalho se deu pela necessidade de superar o modelo de avaliação tradicional da aprendizagem, o qual busca mensurar o desempenho dos alunos, considerando apenas, os resultados finais. Para tanto, propôs-se uma concepção de avaliação de caráter construtivista que levasse em consideração o processo de elaboração do conhecimento, por meio de uma análise investigativa do erro. Assim, foi necessária a formação de professores nessa

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perspectiva, no sentido de elaborar questões de múltipla escolha de forma contextualizada, interdisciplinar, tendo como estrutura: texto-base, enunciado e alternativas, com distratores plausíveis e contingenciais. A coerência na elaboração de boas questões permite inferir as dificuldades dos alunos e buscar a superação do erro, por meio de análise reflexiva, nas devolutivas em sala de aula. A metodologia aplicada foi de natureza qualitativa, com interação social, em que a participação ativa dos alunos na correção permitiu a manifestação de suas hipóteses na resolução das questões. Durante o processo de interação com a sala, a partir das dificuldades conceituais emanadas nas discussões, o professor retomava os conteúdos com estratégias diversificadas (recursos midiáticos, experimentos e representações) para superar as dificuldades apresentadas. O trabalho formativo teve a participação dos professores coordenadores do núcleo pedagógico, supervisores de ensino, diretores, vice-diretores, professores coordenadores, professores e alunos. Palavras-chave: formação; avaliação formativa; análise do erro; interação social.

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MESA 6 EIXO 4 - EDUCAÇÃO INCLUSIVA

EIXO 5 - EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS EIXO 10 - POLÍTICAS EDUCACIONAIS, GESTÃO DE SISTEMA S E

ORGANIZAÇÕES, TRABALHO E MOVIMENTOS SOCIAIS

TRÊS DÉCADAS DOS PRINCÍPIOS DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA

PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA NA LEGISLAÇÃO BRA SILEIRA: REFLEXÕES A PARTIR DO CICLO DE POLÍTICAS PÚBLICAS E DA HISTÓRIA

DA EDUCAÇÃO

Agnes Iara Domingos Moraes (UNESP/Marília – [email protected]) Cláudio Rodrigues da Silva (UNESP/Marília – [email protected])

Eixo 4 – Educação Inclusiva Nesta comunicação temos por objetivo principal apresentar reflexões, a partir de estudos bibliográficos e documentais em andamento, acerca da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva, que figura na legislação federal brasileira como um direito complementar e como uma modalidade da educação escolar. Se se considerar a Constituição Federal de 1988 como o principal marco fundador, na legislação vigente, da educação escolar como um direito de todos, pode-se afirmar que o gérmen da Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva está posto na legislação há aproximadamente três décadas. No entanto, o fato de constar na legislação não implica necessariamente que esse direito seja executado plenamente ou a contento, conforme o previsto ou necessário. Consultando-se a história da educação constata-se que, no Brasil, as políticas educacionais para massificação da educação escolar foi comumente morosa, precária e inconstante, em especial no que se refere a determinados segmentos de populações, como por exemplo, povos do campo e estudantes público-alvo da Educação Especial. O ciclo de políticas públicas, apresentado por Leonardo Secchi (2010), contribui para análises ou problematizações sistematizadas acerca de retrocessos, permanências ou avanços na Educação Especial, por conseguinte, no processo de escolarização das populações em tela. Palavras-chave: Educação Especial; Políticas educacionais; História da educação. GESTÃO ESCOLAR: NEM PANACEIA, NEM PLACEBO – PROBLEM ATIZANDO

LIMITES, POTENCIALIDADES E CONTRADIÇÕES DA GESTÃO

Cláudio Rodrigues da Silva (Unesp – FFC – Marília – [email protected]) Eixo 10 – Políticas educacionais, gestão de sistemas e organizações, trabalho e movimentos sociais Apresentam-se reflexões decorrentes de estudos bibliográficos e documentais sobre gestão escolar, um tema que tem, cada vez mais, ocupado espaço significativo em publicações relativas à educação escolar, inclusive em documentos oficiais do governo federal brasileiro,

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de organizações multilaterais internacionais, organizações não governamentais (ONGs) e outras iniciativas do denominado terceiro setor. Por um lado, ao se analisar, por exemplo, aspectos da produção discursiva do Banco Mundial, de organizações governamentais ou não, em especial de fundações ou institutos direta ou indiretamente envolvidos ou interessados na temática da educação, constata-se que a gestão escolar é apresentada como uma espécie de panaceia. Por outro lado, em bibliografia que tematiza a educação numa acepção crítica, constata-se que a gestão escolar não é apresentada como panaceia, mas também não é entendida como uma espécie de placebo, dado o caráter estratégico da gestão, especialmente por intermédio do currículo oculto, para a implementação de dada concepção de educação. Problematizar limites, potencialidades e contradições implicadas na gestão escolar parece um exercício primordial para se evitar equívocos teórico-práticos, já que a educação escolar, por conseguinte, a gestão, não é imune a demandas ou decisões tomadas nas esferas da cultura, da política ou da economia da sociedade que a concebe. Palavras-chave: Educação; Gestão Escolar; Políticas Educacionais.

CONTRIBUIÇÕES DE MARIÁTEGUI PARA PROBLEMATIZAÇÕES S OBRE A EDUCAÇÃO ESCOLAR DOS POVOS INDÍGENAS NA ATUALIDADE

Ellen Felício dos Santos (UNESP/Marília – [email protected])

Cláudio Rodrigues da Silva (UNESP/Marília – [email protected]) Eixo 10: Políticas educacionais, gestão de sistemas e organizações, trabalho e movimentos sociais. Apresentamos uma problematização, resultante de estudos documentais e bibliográficos, sobre aspectos da educação dos povos indígenas, um tema que, no Brasil, bem como em diferentes países da América Latina, tem conquistado, em decorrência, principalmente, da auto-organizações desses povos, espaços crescentes em debates, seja no âmbito da educação básica, seja no âmbito do Ensino Superior, em especial no que se refere à formação de professores, uma instância-chave da educação escolar. Esses povos conquistaram, no Brasil, o reconhecimento legal ao direito de preservação das suas culturas, o que resultou, entre outros, no direito a uma modalidade da educação escolar (Educação Indígena), cursos de Licenciatura Intercultural e ao território. Mariátegui, nas primeiras décadas do século XX, ao analisar a questão da educação dos povos indígenas no Peru, realizou apontamentos que contribuem para problematizar diversas questões que perpassam os debates atuais sobre a educação indígena, como, por exemplo, território, colonialismo, eurocentrismo, identidade, etnia/raça, cultura, classes sociais, entre outras. Essas questões, que afetam também outros povos, impactam, direta ou indiretamente, a da educação indígena, especialmente o currículo, dada a relação necessária entre educação e sociedade. Palavras-chave: Políticas educacionais; Educação Indígena; Mariátegui.

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DOCENTES E ALUNOS DO TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA: DEPOIMENTOS SOBRE A INCLUSÃO ESCOLAR

Lara Pardo Passadori (FACULDADES FACCAT [email protected])

Eixo 4 – Educação Inclusiva O objetivo do trabalho consiste em apresentar como a inclusão escolar é sentida pelos docentes e pelos alunos incluídos na rede de ensino regular por meio de relatos, entrevistas e observações de ambos. O trabalho visa mostrar como a inclusão acontece atualmente na perspectiva dos profissionais da educação: quais os desafios, medos, obstáculos, avanços e anseios para uma inclusão efetiva na rede. Além disso, a pesquisa dá voz aos alunos do Transtorno do Espectro Autista e por meio da análise dos depoimentos, tenciona-se analisar e compreender o universo autista, como eles veem a escola, os colegas de classe, os professores, etc. Desse modo, os dados coletados, na pesquisa, visam reflexão acerca da inclusão escolar e os caminhos que devem ser percorridos para que a inclusão seja aprimorada e avance cada vez mais.

Palavras chave: autismo, inclusão escolar, pedagogia.

IDEB: A GESTÃO ESCOLAR E CONSTRUÇÃO DE UMA ESCOLA D E QUALIDADE

Márcia Regina das Neves Ferreira Vinholo (FACULDADES FACCAT/SEDUC

[email protected])

Eixo 10 – Políticas educacionais, gestão de sistemas e organizações, trabalho e movimentos sociais Este trabalho constitui em um relato de experiência, que tem por objetivo analisar os resultados do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) e a qualidade de ensino ofertada pelas escolas, tendo como referência a EMEF Profª Edméa Braz Rojo Sola, do município de Marília. A referida unidade escolar foi inaugurada no ano de 2007 e apresenta indíces crescentes de IDEB, destacando-se a nível municipal e regional. O IDEB é um indicador de monitoramento da qualidade educacional, relacionando dois indicadores: o desempenho acadêmico dos alunos (exame padronizado através da Prova Brasil, neste caso) e os indíces de aprovação da unidade escolar. É nítido a importância do modelo de Gestão Escolar implementado pela equipe gestora em suas dimensões: democrática, administrativa, pedagógica, de pessoas e política, determinando as relações e consequentemente firmando a sua influência nos resultados educacionais. Os resultados mostram que o melhor desempenho se distingue nos indicadores de organização escolar; da baixa rotatividade da equipe de gestora, professores e funcionários; na formação continuada em serviço; no controle dos processos; na atuação dos órgãos colegiados; na participação da comunidade e na articulação com os pais e alunos.

Palavras chave: Gestão Escolar, IDEB, qualidade de ensino

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A IMPORTÂNCIA DO ESTUDO PARA O ALUNO TRABALHADOR E AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DOS EDUCADORES

Seiko Tohoma Preteli ([email protected])

Eixo 5 – Educação de jovens e adultos A necessidade de bons profissionais vem fazendo com que as empresas busquem trabalhadores com conhecimentos mais especializados, que estejam realizando investimentos contínuos no seu aprendizado, que rompam barreiras e que construam seus sonhos. O espaço escolar é o ambiente que pode atender as expectativas desses trabalhadores, porque voltar a estudar é o caminho, e esta tomada de decisão muito importante está alicerçada nas transformações e na velocidade das informações, e esses profissionais sabem que por meio da escola podem construir novos valores, apreender os conhecimentos para ampliar seus horizontes e tornarem-se o profissional que o mundo do trabalho procura e tem valorizado cada vez mais. O presente artigo busca apresentara importância do trabalho pedagógico dos educadores, das experiências de vida e valores do trabalhador, sua vivência no mercado de trabalho e sua responsabilidade social e familiar no meio em que estão inseridos. A pesquisa foi inspirada em conteúdos oferecidos pelo Curso Ensino e Aprendizagem na Educação de Jovens e Adultos do Centro Paula Souza, no ano de 2016. Palavras chave: Experiências, Valores, Conhecimentos. REMINISCÊNCIAS DA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS (EJA ): O CASO DE

RIO CLARO-SP EM ANÁLISE

Sueli Iwasawa (UNESP, campus de Rio Claro. [email protected]).

Eixo 5 – Educação de jovens e adultos Como delimitações do problema de pesquisa foram levantadas as questões: Que tipo de política pública o município de Rio Claro-SP adotou no momento de responsabilização pela EJA, em 1991? Como as intenções políticas se traduzem nos documentos e nas “falas” dos sujeitos envolvidos? A pesquisa tem como objetivo geral compreender e contribuir com a história da EJA em Rio Claro, por meio do Projeto Vésper, este no sentido da sua manutenção ou eliminação como instrumento político público de alfabetização de jovens e adultos no município. E como específicos: analisar por meio de um levantamento histórico como se deu a implantação e o desenvolvimento do Projeto Vésper em Rio Claro; e compreender por meio da análise dos questionários a atuação dos professores nesse Projeto. A pesquisa é desenvolvida na perspectiva de abordagem histórica. Foram aplicados questionários com professores que atuaram nessa modalidade de ensino por meio do Projeto Vésper, sob responsabilização municipal. Neste trabalho focalizaremos a apresentação das análises, a partir desses questionários aplicados com professores. Contemplamos questões com foco na formação para trabalhar com o público da EJA; aspectos da atuação nessa modalidade de ensino; e como viam o desempenho da SME, no que tange ao atendimento da EJA.

Palavras chave: História, EJA, Projeto Vésper.

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MESA 7 EIXO 9 - EDUCAÇÃO AMBIENTAL

EIXO 10 - POLÍTICAS EDUCACIONAIS, GESTÃO DE SISTEMA S E ORGANIZAÇÕES, TRABALHO E MOVIMENTOS SOCIAIS

UM ESTUDO SOBRE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL CORPORATIVA NO VAREJO

Caroline Miranda Correa (UNESP/TUPÃ [email protected]) Thainara Ferro Meneses (UNESP/TUPÃ [email protected])

Eixo 9 – Educação Ambiental Esta pesquisa teve como objetivo analisar as práticas de educação ambiental do varejo de carnes no munícipio de Tupã/SP e suas ações. Para alcançar o objetivo proposto, o estudo foi realizado junto a três açougues em Tupã durante o período de sete meses para comparar as práticas educacionais de cada um deles. Notou-se que a educação ambiental corporativa não faz parte da cultura organizacional de nenhum dos empreendimentos em questão, no entanto, os três açougues realizam a logística reversa de seus resíduos, sendo eles: osso e óleo. O osso é vendido para uma indústria de graxa e gordura, e o óleo usado é trocado por óleo novo em uma indústria de óleo vegetal. Com a adoção das práticas ambientais, os açougues chegam a reduzir 25% de seus custos. Porém, segundo os entrevistados, essa ação é apenas realizada pelos comércios para evitar multas, os gestores e funcionários não têm conhecimento ambiental, e desconhecem suas contribuições ao meio ambiente. Conclui-se que com a adoção da educação ambiental dentro dos estabelecimentos, ações ambientais como a logística reversa seriam mais disseminadas, consequentemente poderiam gerar receita, diminuir custos, além de causar menos impacto ao meio ambiente. Palavras-chave: educação ambiental, logística reversa, varejo.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS DA AGRICULTURA ORGÂNICA NO MUNICÍPIO DE TUPÃ.

Cristina Vicente dos Reis Fernandes GPEA. GRUPO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO

AMBIENTAL DA PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA, UNESP ([email protected])

Eixo 9 – Educação ambiental Esse trabalho tem como objetivo analisar possíveis fatores que desafiam a introdução da agricultura orgânica, sob o viés da educação ambiental busca discutir sobre as possibilidades de sua efetivação. A educação ambiental se destaca nas últimas décadas como necessário enfrentamento da problemática ambiental, pois colabora com seu aspecto pedagógico como importante meio científico que abrange a representação de uma sociedade sustentável. Nesse ponto de vista, avaliar os desafios para a implementação da agricultura orgânica traz contribuições relevantes para a agricultura, pois abre caminho para discutir as possibilidades e os entraves desse desafiador sistema de produção agrícola. Algumas questões como o

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processo de produção, o tempo, a certificação orgânica e desconhecimento de tecnologias sustentáveis são hipóteses levantadas nessa pesquisa como fatores que dificultam a possibilidade de utilização desse sistema orgânico de produção. Palavras chave: Educação ambiental, agricultura orgânica, sustentabilidade.

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CÉNARIO DA AGRICULTURA FAMI LIAR NO MUNICÍO DE TUPÃ

Juliana Correa Bernardes

Silvia Cristina Vieira

UNESP/Tupã – PGAD ([email protected])

([email protected])

Eixo 9 – Educação ambiental A evolução da sociedade, a divisão de terras e a heterogeneidade do rural brasileiro trouxeram para o cenário da agropecuária a necessidade de um conhecimento mais aprimorado. Parte-se de uma fase extrativista dos recursos naturais e se destina a um contexto que determina a informação e a capacitação como ferramentas essenciais para a manutenção da atividade rural. Desse modo, destaca-se a importância de uma visão sistemática da relação dos sistemas produtivos com o uso da terra, de modo que, as complexidades e os desafios devem solucionar-se por meio de um viés sustentável apoiado em diretrizes da educação ambiental. Segundo Bordenave (1983), a comunicação rural deve atrelar-se as novas práticas de produção que além do aumento produtivo, deve considerar os aspectos biológicos, químicos, físicos e sociais de um sistema produtivo. O objetivo deste trabalho foi analisar as ações de práticas sustentáveis utilizadas por produtores que pertencem a agricultura familiar no município de Tupã. O caminho metodológico percorreu um estudo de caso junto a 35 agricultores familiares. Constatou-se que as práticas sustentáveis advêm do acesso a informações nas quais proporcionaram um apoio concomitante no desenvolvimento sustentável da propriedade rural, assim como, um caminho para o avanço da manutenção produtiva. Palavra-chave: Educação ambiental. Práticas Sustentáveis. Agricultura Familiar

A PRESENÇA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA CRIAÇÃO DE ANIM AIS DA FAZENDA

Juliana Correa Bernardes Fábio Freitas dos Santos

UNESP/Tupã – PGAD

([email protected])

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([email protected]) Eixo 9 – Educação ambiental A educação ambiental vem sendo discutida em diversos nichos produtivos, a complexidade do desenvolvimento do caráter social e sua relação com o extrativismo de recursos naturais e consequências desastrosas à natureza ganha cada vez mais espaço e chama a atenção de produtores das mais variadas culturas de produção animal. Diante desses aspectos, o reaproveitamento hídrico por meio do sistema de capitação e potabilização de água de chuva na suinocultura, bovinocultura e equinocultura vêm sendo adaptado para a sustentabilidade e manutenção produtiva. O objetivo deste trabalho foi analisar por meio de uma pesquisa exploratória e descritiva a importância do reaproveitamento hídrico como prática sustentável utilizadas por criadores de animais com o objetivo de reduzir impactos e obter vantagens econômicas. Palavra-chave: Educação ambiental. Produção animal. Sustentabilidade.

CONVICÇÕES E PROPENSÕES DOS PROFISSIONAIS EDUCADORES AMBIENTAIS

Natália Dadario, Ariane Taísa de Lima (FACULDADES FACCAT - [email protected] / FATEC POMPÉIA Shunji Nishimura -

[email protected])

Eixo 9 – Educação ambiental O objetivo do trabalho consiste em retratar as convicções e as propensões dos profissionais educadores ambientais, conforme MORALES (2009) em seu artigo Processo de institucionalização da educação ambiental: tendências, correntes e concepções. A questão ambiental tem o seu surgimento com base em uma visão naturalista (com princípios básicos de ecologia e de conservação dos recursos naturais), porém com o passar dos anos e com a evolução desta questão, o tema foi sendo levado ao âmbito educacional, pois se começa a levar em consideração outros fatores que afetam e são afetados pelo meio ambiente como a cultura, a economia, a política, entre outros. Porém o ensino ambiental ainda possui uma visão antropocêntrica, pois os problemas encarados como prioritários são aqueles que de alguma forma afetam a humanidade. Sob este olhar, a importância de se preservar a natureza tem como único intuito proteger a progressão da vida humana na Terra. Desta forma, os educadores ambientais devem mudar suas concepções a fim de confirmar que nós, seres humanos, somos seres pertencentes à natureza e não somente seres que usufruem da mesma. Este sentimento de pertencimento, de afeto ao meio em que vivemos é que pode transformar a realidade e nos tornar indivíduos mais responsáveis.

Palavras chave: educação ambiental, concepções, processo formativo.

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APONTAMENTO DOS SABERES EMPÍRICOS DA AGRICULTURA FA MILIAR Tatiane Ribeiro dos Santos ([email protected])

Eixo 10 – Políticas educacionais, gestão de sistemas e organizações, trabalho e movimentos sociais Dentro do contexto da agricultura familiar, os núcleos pessoais são formados por agricultores de longa tradição rural. Muitos dos saberes sobre como lidar com a terra e com as plantações foram ao longo dos anos substituidos por metodologias entregues de forma pronta, vendidas e receitadas por representantes comerciais de marcas de defensivos, entre outros motivos. Devido a essa prática e a falta de interesse dos jovens das comunidades rurais em continuar com o trabalho desenvolvido pelos pais, muitos desses conhecimentos já se perderam e continuam a se perder. O trabalho de apontamento desses saberes, além de resgatar técnicas tradicionais de cultivo, desenvolve no agricultor um senso de reconhecimento e empoderamento por sua experência prática no campo. O intercâmbio de conhecimento entre esses próprios agricultores resulta também em uma gama de informações que podem ser úteis na implantação de práticas mais sustentáveis no campo, dentro do contexto da agricultura, colaborando assim com o direcionamento de políticas educacionais no meio rural e o fortalecimento de movimentos sociais. O trabalho tem como objetivo o apontamento dos saberes tradicionais sobre a agricultura para assim fortalecer o homem do campo a partir da apropriação e valorização do próprio saber.

Palavras chave: Comunicação rural, comunidades tradicionais, valorização do conhecimento.