Vda · desenvolveu um estudo sobre o perfil de jogadores patológicos – viciados em jogos de azar...

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Belo Horizonte - ANO 19 - Nº 191 - Janeiro / 2020 - 8.000 exemplares - Tel.: (31) 4109-1192 / 99206-2492 Enxoval Completo Acessórios, Tapetes e Cortinas Artigos Infantis Moda de 0 à 8 anos 5 X SEM JUROS (PARCELA MÍNIMA: R$25,00) Eldorado: Rua Norberto Mayer, 1759 3392-0471 N. Riacho: R. Rio Mantiqueira, 651 3912-3191 Contagem www.universodosenxovais.com.br email: [email protected] Leitura sadia para todo dia Distribuição gratuita Jornal .com.br riart ida V C visite nosso site: * Tirol 3336-5989 * Vale do Jatobá 3385-6355 * Sarzedo 3522-9849 Os menores preços em pisos, revestimentos e porcelanatos! Av. Maranhão 653, Santa Efigênia - BH 2517-7777 99486-0160 oculare.com.br Veja nossos imóveis: www.jdiasimoveis.com.br Todos os dias, certeza de bons negócios 31 3383-7676 COMPRA, VENDA E ALUGUEL DE IMÓVEIS * Você está desanimado?..................pág.02 * Vou achar sua camiseta................. pág.03 * As ovelhas negras da família.........pág.05 * Seja feliz em 2020............................pág.07 * É melhor tentar ................................pág.08 As histórias para crescer: O vício do jogo: Leia também: Leia na pág.03 Recentemente, a equipe de saúde do Instituto de psiquiatria da USP desenvolveu um estudo sobre o perfil de jogadores patológicos – viciados em jogos de azar que se envolvem em apostas em dinheiro, bingos, jogo de bicho, loterias, corrida de cavalos, cassinos, etc. Infelizmente, existem vários projetos de lei no Congresso Nacional com a finalidade de regulamentar estes jogos, desconsiderando que, na verdade, é a família que esta em jogo nos jogos de azar. Conheça mais esta triste realidade! A família em jogo nos jogos de azar Tabela do IPVA 2020 Confira na pág.07 ATENÇÃO! Seja consciente: Leia e repasse este jornal, não use para outros fins. A direção, os leitores e os patrocinadores agradecem. C O L E T A E E N T R E G A 3 3 8 9 9 4 4 6 / 3 1 . 3 3 8 9 9 4 4 7 Rua Flávio Marques Lisboa, 345 Lj105 Barreiro - BH Agora com manutenção em impressoras, computadores e notebooks 31 8724-8318 (Cláudio) 31 8671-6240 (Geraldo) www.residenciaemanuel.com.br Residência e Hospedagem para Idosos Temos: Excelente infra-estrutura, com conforto, segurança e profissionais capacitados para atender com dignidade e humanização Casa 01: Rua Alcindo Vieira, 286 - Barreiro - 31 3384-8237 Casa 2: Av. Olinto Meireles, 2530 - B. Milionários - 31 3336-5496 residenciaparaidososemanuel R. Henrique Gorceix n: 80 Pd. Eustáquio Amor Exigentinho Reuniões Todas segundas às 19h30min junto com o AE Família 98617-6941 / 99206-2492 NOVIDADE NO CANÁ Amor Exigente: Agora também todas às quintas às 14hs Entrada pelo número 50 2 o canal da sobriedade Criart Vida: Visite e inscreva-se no nosso canal @claudiomartinspsicologo @jornalcriartvida Nos acompanhe nas redes sociais ANUNCIE AQUI! E AJUDE A SALVAR VIDAS 4109-1192 / 99206-2492

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As histórias para crescer:

O vício do jogo:

Leia também:Leia na pág.03

Recentemente, a equipe de saúde do Instituto de psiquiatria da USP

desenvolveu um estudo sobre o perfil de jogadores patológicos – viciados

em jogos de azar que se envolvem em apostas em dinheiro, bingos, jogo de bicho, loterias, corrida de cavalos,

cassinos, etc.Infelizmente, existem vários projetos de lei no Congresso Nacional com a

finalidade de regulamentar estes jogos, desconsiderando que, na

verdade, é a família que esta em jogo nos jogos de azar.

Conheça mais esta triste realidade!

A família em jogo nos jogos de azar

Tabela do

IPVA 2020Confira na pág.07

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EXPEDIENTE - CRIAR-T VIDA PROMOÇÕES LTDA

C.N.P.J 05.493.830/0001-11Redação e Administração - Belo Horizonte - MGe-mail: [email protected]: www.jornalcriartvida.com.brDiretor editorial e executivo: Cláudio Martins NogueiraEditora de arte: V. M. A. NogueiraDepartamento comercial: (31) 4109-1192 Impressão: O Tempo - Serviços Gráficos Obs.: A Redação não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados e nem pelas publicidades, que são de intei-ra responsabilidade de seus autores.

Exemplares Local Doador8.000 Grande Barreiro Patrocinadores

A frase “Feliz Ano Novo” é a frase mais repetida do mundo na virada de ano. Apesar de ser uma data onde as esperanças se renovam e temos a tendência em acreditar num mundo melhor no ano vindouro, na prática, o que acontece mesmo é que se você não mudar nada vai mudar, ou melhor, se você continuar fazendo as mesmas coisas do que fez no ano que se finda, provavelmente você vai continuar vivendo num ano novo com atitudes velhas e aí nada de novo vai acontecer na sua vida.

Fazer um balanço de tudo aquilo que você acertou e uma autocrítica onde você errou funciona. Traçar estratégias e por em prática as mudanças de atitudes para o ano que se inicia isto sim, pode dar bons resultados.

O jornal CRIAR-T VIDA completa agora 20 anos de existência, além de mais de 2.400.000 exemplares impressos, temos hoje o nosso site www.jornalcriartvida.com.br com mais de 16.000 visitas e o nosso canal do Youtube: criartvida, o canal da sobriedade com mais de 25.000 visualizações com cerca de 600 inscritos.

Todo este sucesso foi graças ao apoio de patrocinadores e leitores que ajudaram a fazer este lindo trabalho. O nosso eterno muito obrigado e que o ano novo seja maravilhoso para todos. Esperamos contar com vocês no próximo ano. SUCESSO!

Para Refletir

“Somente tem sorte quem vai. Quem fica, seja qual for a razão pode perder uma expressiva oportunidade.”

Ozires SilvaPresidente da Pele Nova

Biotecnologia e fundador da Embraer

Ouviu este con-selho ainda jovem quan-do estava na escola de aviadores da Força Aérea Brasileira (FAB) e pre-senciou o comandante designando um colega a representar a base em um evento. Seu colega não queria ir.

“Ao longo da minha vida, tenho pensado sempre nis-so. Poucas foram as vezes que me arrependi de com-

parecer a algum compro-misso e, em diversas oca-siões, realmente ganhei por ter estado presente. Procuro usar de muita pru-dência quando dou um conselho, mas nesse caso, acredito que o que ouvi do meu comandante faz todo o sentido na vida competiti-va de hoje, em que as oportunidades surgem nos momentos mais inespera-dos. Por isso, repito, só te-rá sorte quem for.”

“Você será grande se a empresa for grande tam-bém.”

Jayme Brasil Garfinkel

Presidente da Porto Seguro Seguros

Ouviu de seu pai, na época presidente desta empresa. Estava com 27 anos e muitas ambições individualistas. Estas pa-lavras fizeram ele com-preender que o importante é pensar no coletivo e não somente nos seus interes-ses individuais dentro da corporação.

“As palavras do meu pai ecoaram por toda a minha carreira, servindo como sólido alicerce para a cons-trução dos meus princípios pessoais e profissionais e para o sucesso da Porto Se-guro. O ápice do sucesso só é atingido quando o coletivo passa a ter mais significado que o particu-lar.”

“Tudo que você precisa é de bom senso.”

Amaury OlsenPresidente da Tigre S.A.

Ao ser convidado para assumir a diretoria in-

dustrial desta empresa alegou que não era enge-nheiro e que não tinha condições de assumir este cargo. O Sr. João, fundador e principal acionista da Tigre, disse a ele estas pa-lavras:

“Este conselho, do nosso então presidente, tem si-do válido em muitas das minhas decisões e “pavi-mentou” minha trajetória para que, em 1995, eu fosse convidado para ser opresidente da empresa, função que exerço até ho-je.”

Fonte: adaptado da Revista HSM

Management 52 setembro –

outubro/2005

Hoje em dia, tem curso para tudo. Um colega meu, o Zé Luiz, fez um curso que chamava “Autogestão de Carrei-ras”. O curso, como o no-me indica, ensinava as pessoas como administrar com eficiência sua vida profissional. E o que mais impressionou o Zé Luiz foi uma sessão chamada “Informações Privilegia-das de Bastidores”. O con-ferencista explicou que, nas empresas, 90% das informações são repassa-das não através de comuni-cados internos, mas através de conversas informais nos corredores. Por exemplo. Alguém vai ser dispensado.

Antes que isso se torne pú-blico, dois ou três ficam sabendo e já saem toman-do providências para con-seguir o cargo do demitido. E o Zé Luiz então anotou as duas regrinhas básicas. Primeira. Estabelecer rela-ções de confiança. Segun-da. Compartilhar o conhe-cimento próprio para usu-fruir o conhecimento alheio. Por coincidência, já no dia seguinte o Zé Luiz ou-viu dizer que um colega estava na marca do pênalti, e encontrou no corredor, por acaso, a pessoa mais bem informada da empre-sa, a Magali. O Zé Luiz comentou, assim como quem não quer nada, a si-

tuação do colega. E a Ma-gali respondeu num sussur-ro: “Pois é”. Imediatamente, o Zé Luiz também baixou o tem de voz e estabeleceu uma relação de confiança. Disse para a Magali que eles eram duas pessoas bem informadas e que um poderia ajudar ao outro. A Magali concordou, e o Zé Luiz perguntou o que ela sabia, para poder usufruir. E a Magali respondeu: “Eu? Eu não sei de nada”. E o Zé Luiz perguntou por que, então, a Magali estava falando baixinho daquele jeito. E ela respondeu: “Fa-ringite”. E aí o Zé Luiz des-cobriu por que a Magali sabia de tanta coisa. Os

mais bem informados não são os que ficam falando pelos corredores. São os que sabem escutar.

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Fica aqui uma mensagem de ânimo:

Eis aqui um homem que faliu no comércio aos 31 anos de idade. Perdeu para Dep. Estadual aos 32, faliu no comércio nova-mente aos 34. Aos 35 sua esposa faleceu. Teve colap-so nervoso aos 36 anos. Perdeu para prefeito aos 38. Perdeu para federal aos 43, perdeu para estadual aos 46, perdeu para federal aos 48, perdeu para senador aos 55, perdeu para vice presidente aos 56, perdeu para senador aos 58.

Foi eleito presiden-te dos Estados Unidos aos

60 anos. Este homem foi Abraham Lincoln.

Dez dicas do professor Marins para viver com entusiasmo:

1- Afastar-se de fatos e pessoas negativas e nega-doras. Cuidado com as notícias ruins, afaste-se delas.

2- Aceitar e valorizar as in-tuições positivas.

3- Não reclamar e não falar mal dos outros.

4- Cultivar a alegria, o ri-so, o bom humor.

5- Iluminar mais o seu am-biente de trabalho e a sua casa. A escuridão traz a depressão.

6- Ser alguém sempre pronto a colaborar.

7- Surpreender as pessoas com “momentos mágicos”.

8- Fazer tudo com senti-mento de perfeição, pres-

tando atenção aos detalhes.

9- Andar bem vestido, lim-po e perfumado. Gostar de sua imagem.

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Vou achar sua camiseta

Um grupo de 50 alunos participou de um seminário e, de repente, o professor parou de falar e começou a dar uma ca-miseta a cada pessoa.

Ele convida cada pessoa a escrever seu no-me na camiseta com um

marcador.

Em seguida, todas as camisetas foram recolhidas e colocadas em outra sala. O professor pede aos parti-cipantes que entrem na sala individualmente, e locali-zem cada uma das camise-tas em que está inscrito

seu nome, em menos de 5 minutos.

Todos correram pa-ra a sala e freneticamente começaram a procurar por seu nome. As pessoas em-purravam-se e pisavam-se em desordem total.

Após 5 minutos e ainda mais, ninguém conse-guiu encontrar sua própria camiseta.

Então o mestre disse:

“Agora, deixe todo mundo coletar aleatoria-mente uma camiseta e en-tregá-la à pessoa cujo nome está escrito nela.”

Em alguns minutos, cada um recebeu a sua camiseta.

O professor então disse: “O que fizemos é exatamente o que está

acontecendo em nossas vi-das, todo mundo está pro-curando desesperadamente por sua própria felicidade ao redor, sem se preocupar com a felicidade do outro”.

E por isso digo, que se você ajudar o outro a encontrar sua felicidade, também terá felicidade em sua vida. E essa é a missão dos homens na Terra!

Aprenda a colocar um sorriso no rosto de al-guém, e você também terá um sorriso, no momento.

Que ninguém mais procure por seu pró-prio interesse; que cada um de vocês, em vez de considerarem seus pró-prios interesses, também considerem os interesses do outro. Refletir para trans-formar e mudar!

Autor desconhecido

Para Refletir

Drogas: A Doença3 Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Janeiro / 2020 / Ed. 191

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A sociedade con-temporânea em todo o seu desenvolvimento tecnológi-co nos trouxe muito con-forto. A cada dia temos acesso aos meios de comu-nicação cada vez mais sofisticados. A medicina, a recente biotecnologia com suas descobertas revo-lucionárias nos aponta um futuro promissor para o homem se não fossem co-nhecidos sintomas con-temporâneos. Dentre eles, com certeza, as várias for-mas de manifestação da compulsão e da impulsivi-dade. A sociedade consu-mista não pode esperar...

A busca de um prazer sem limites tem pro-duzidos vários sintomas ao homem: a impaciência, o desrespeito com os di-reitos dos semelhantes, o egoísmo, a inveja, o indivi-dualismo, a violência urba-na e as várias formas de dependência. Recentemen-te, a equipe de saúde do Instituto de psiquiatria da USP desenvolveu um estudo sobre perfil de jogadores patológicos – viciados em jogos de azar que envolvem apostas em dinheiro, como bingos, loterias, corrida de cavalos, cassinos, etc.

Segundo a psiquia-tra Sílvia sabóia Martins, pode-se chegar a algumas conclusões:

1 – Não há prevalência em determinada faixa etária, mas o diagnóstico de joga-dores patológicos exis-te desde o início da adoles-cência até a terceira idade;

2 – Sabemos que o jogo na adolescência é mais comum em homens do que em mu-lheres, apesar de elas se viciarem mais rápido após o contato;

3 – Os grupos de jogo pato-lógico e TOC apresentaram

alta incidência de ansiedade e depressão. Apesar desta semelhança, foi constatado que o jogo está relacionadoà impulsividade, enquanto o TOC, à compulsividade. Por isso, o jogo foi classificado como transtorno do impul-so.

4 – São características mui-to parecidas com as outras dependências: a pessoa co-meça a abrir mão de tra-balho, escola e amigos, fica inquieta e irritada, tendo a necessidade de apostar uma quantia de dinheiro cada vez maior para sentir a mesma excitação durante o jogo. É muito comum também mentir sobre o tempo em que permanece envolvida com o jogo e as mulheres apontam como motivos principais a depressão e a fuga de problemas pes-soais.

5 – Os jogadores podem ser classificados em três tipos:

- Eventuais – que jogam

na loteria quando os prê-mios estão acumulados;

- Sociais – jogam uma vez por mês com amigos;

- Patológicos – jogam se-manalmente e deixam o jogo interferir na sua vida. O jogador faz cálculos absurdos das contas de apostas e não admite que esteja perdendo. No mo-mento em que a pessoa

começa a mentir para os familiares sobre o quanto está envolvida com o jogo é preciso procurar ajuda.

6 – O perfil de personalida-de dos jogadores, pessoas com uma impulsividade e compulsividade alta. Isso quer dizer que esses indiví-duos já tinham esse traço prévio de personalidade antes de começar a jogar. As pessoas impulsivas não conseguem resistir a uma vontade. A compulsividade, por sua vez, faz com que ela continue jogando por medo de ter alguma consequência negativa caso pare de jogar.

7 – Essas pessoas têm Q.I. acima da média da população geral, capacida-de de liderança, são extro-vertidas e algumas chegam a construir verdadeiros im-périos, perdendo tudo com o jogo.

8 – Ocorre uma associação significativamente grande entre jogo e alcoolismo:

20% do grupo de jogadores são também dependentes de álcool; 62% são taba-gistas e fazem uso de outras substâncias; 75% relataram dependência de nicotina ao longa da vida. No grupo de jogadores, 50% encon-travam-se desempregados. Nesse caso, os pacientes perderam o emprego por causa do jogo. Muitos co-metem atos ilegais como desviar dinheiro do traba-

lho, falsificar cheque e até roubar.

9 – A maioria dos pacientes que chegam ao ambulatório está no “fundo do poço”. Muitos resolvem pedir aju-da porque percebem que tudo está destruído, outros são trazidos por familiares. Quando a família apoia o tratamento as chances de sucesso aumentam.

10 – Os resultados apontam ainda que, em 22% dos casos de jogadores, o vício se manifestou em três me-ses; em 38%, entre três a doze meses; em 40% dos casos, a partir do primeiro ano de jogo, sendo que as mulheres desenvolveram o distúrbio até quatro vezes mais rápido que os homens. A dependência de substân-cias psicoativas é dez ve-zes mais frequente entre jogadores patológicos do que em portadores de TOC.

Percebe-se diante destes dados que estamos diante de um quadro ex-tremamente grave. Uma doença que acomete até 4% da população economica-mente ativa. Homens e mulheres, dotados em sua maioria, de uma inteligência especial que, na tentativa de encontrar algo para de-safiar esta inteligência se deparam coma máquina do jogo, programada para a destruição de um ser, e muitas vezes, de toda a sua família.

Cláudio Martins NogueiraPsicólogo clínico

Adaptado do site www.usp.br

O vício do jogo - a família em jogo nos jogos de azar

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Drogas: o tratamento

Continuação da edição anterior

A busca espiritual

No mundo contur-bado da dependência quí-mica, o homem afasta-se dos seus princípios éticos e religiosos. A busca espiritual é “sufocada”, pela busca desenfreada do prazer das drogas. A vida perde o sentido, ou melhor, o sentido da vida passa ser a droga. Passa a viver em função dela, não tendo mais nenhuma outra motivação. Não acredita em Deus e em nenhuma interferência es-piritual.

Apesar de sua in-credulidade o dependen-te é uma pessoa sensível e se torna ainda mais devido ao uso da droga. Essa hipersensibilidade utilizada incorretamente pode provocar distúrbios psíquicos. Se for cana-lizada para trabalhos es-pirituais possibilita uma maior facilidade para captar as coisas de Deus e assim, ficará fortalecido espiritualmente, o que o manterá distante das dro-gas.

A busca espiritual será fundamental para res-

gatar o sentido da vida, a valorização da família e da sociedade como um todo.

Ela será impres-cindível na manuten-ção do tratamento do dependente e na con-quista de sua sobrieda-de. Trabalho com dinâ-micas de grupos, retiros espirituais, estudos bí-blicos, exercícios de re-laxamento, louvores e orações são essenciais para preencher “aquele” vazio deixado pelas drogas. O ritual religioso possui todos os requisitos para substituir o ritual das drogas, isto explica o porquê de tantos líderes religiosos serem ex-de-pendentes.

As atividades fa-miliares serão importan-tes para preencher este vazio existencial do de-pendente. A participação nos eventos religiosos de toda a família trará uma harmonia maior no lar, possibilitando um ambiente melhor para a recuperação do dependen-te.

8. A manutenção

G e r a l m e n t e , aquele indivíduo que se empenha no seu pro-cesso de tratamento em todos os aspectos apre-sentados, ou seja, físico, emocional, psíquico e espiritual, consegue um certo grau de integração do seu ser e com isso, desenvolve sua capaci-dade de liderança junto à comunidade.

É fundamental o incentivo da comunidade para que o recuperando possa encontrar este es-paço de participação. Is-to irá concretizar a sua recuperação, mantendo-o motivado e sóbrio.

Para ajudar neste processo, a família deverá fazer a sua parte, dando continuidade ao seu tra-tamento mantendo-se na comunidade. Além de ser ajudada, a família terá todas as condições de ajudar novos familiares que estão buscando orien-tação e ajuda.

Somente através deste “comprometimen-to” da família e do re-cuperando é que podere-mos fazer uma manuten-ção eficiente, eficaz e du-radoura.

Extraído da cartilha: Drogas,

efeitos e tratamentos.

Cláudio M. Nogueira Psicólogo Clínico

Continua na próxima edição

Conheci este ditado recentemente atendendo uma paciente no meu con-sultório. Depois de ouvi-la fiquei pensando sobre o seu significado e cheguei a algumas conclusões que acredito ser interessante compartilhar com nossos leitores.

Ele deixa claro que a importância da hierarquia em qualquer organização social, seja numa empresa, numa igreja ou mesmo nu-ma família. Neste sentido cabe a pergunta: quem está deitando na cama da sua casa?

Uma visita não vai direto para a sua cama. Quem manda na casa é quem deita na cama. Infe-lizmente, na estrutura fami-liar de hoje esta noção de liderança, de respeito e de autoridade está se perden-do. Em muitas famílias não é exagero dizer que quem está deitando na cama e

mandando são os filhos, especialmente os depen-dentes de álcool ou outras drogas.

Deitar na cama sim-boliza o ficar confortável e à vontade na segurança de um lar. Muitos pais que deveriam mandar na casa, afinal são responsáveis pela manutenção da mesma, se tornaram reféns dos seus filhos que, sem nenhum pudor, retiraram seus pais da cama e passaram a dominar toda a família, mesmo não contribuindo com nada dentro de casa.

Assim, este ditado nos convida a assumir o nosso papel de dirigentes do nosso lar, recuperando o espaço perdido de quem manda para que possamos voltar para a nossa cama.

Para que isto acon-teça, os pais e demais fa-miliares devem procurar ajuda para se fortalecerem

emocionalmente e, muitas vezes, até fisicamente. Na medida em que a família consegue reagir, ela deve começar a colocar os li-mites e, se necessário, esta-belecer o confronto com seu dependente.

Após as primeiras reações contrárias às novas medidas, o dependente não terá alternativa a não ser se adaptar a esta nova realida-de. Somente assim os pais poderão deitar na cama em paz.

Fica aí a dica.

Cláudio Martins Nogueira Psicólogo clínico

Sede – Rua Henrique Gorceix, 80 - Padre Eustáquio Reuniões: 3ª, 4ª e 5ª às 19h 30 min.

Unid. Barreiro – Salão Paroquial da Igreja São Paulo da Cruz - Barreiro. Reuniões: Sábado às 17:00h.

Unid. Eldorado - Salão Paroquial da Igreja Nossa Se-nhora da Glória - Próximo ao Big Shopping. Reuniões: 2ª e 4ª às 19h 30min.

Unid. Alto Vera Cruz - Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora Aparecida - Rua Desembargador Bráulio, 978 - Alto Vera Cruz. Reuniões 2ª às 19:00h.

Unid. Maria Goret - Projeto de inclusão social - Rua dos Coqueiros, 205 - Bairro Maria Goret. Reuniões 4ª às 20:00 h.

Unid. Inconfidentes - Paróquia N. S. Sagrado Coração - Praça do Cigano - Rua Manoel Gonçalves de Rezende, 155 - Bairro Inconfidentes - Reuniões 6ª às 19:30 h 30min.

Ajude a salvar vidas! Participe dos Grupos de apoio para familiares

e dependentes de álcool e outras drogas

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Grupos de Apoio da Família de Caná

Quem manda deita na cama

Como vimos na edição anterior, o limite da cooperação é fundamental para o desenvolvimento em todos os aspectos do ser humano. É através dele que a família prepara seus filhos para viver em sociedade. Por isto é im-portante estabelecer as consequências pela não execução das tarefas:

1 - Cooperação financei-ra: Se o dependente recusar a contribuição financeira, a família de-ve tomar medidas de restrição de privilégios como o corte da Internet, do pagamento de contas do celular e às vezes até restrições alimentares se necessário. O dependente precisa aprender a assumir responsabilidades para aju-

dar nas despesas da casa. Ele tem que entender que os pais não são obrigados a sustentá-lo.

2 - Cooperação com tra-balhos domésticos: Da mesma maneira, se acon-tecer da recusa nos traba-lhos domésticos, poderá ser feita as mesmas restri-ções do item anterior. Além disto, outras estraté-gias interessantes podem ser adotadas como a ideia da “a bacia das almas” (leia o texto da coluna Pre-parando seus filhos para a vida na pág.07).

Nunca é demais esclarecer que os limites só devem ser colocados quando você estiver dis-posto e preparado para executar as consequên-

cias, afinal, são estas que vão moldando o compor-tamento humano. Outra observação importante é que estes limites devem ser estabelecidos para todos os membros da família.

Vale ressaltar tam-bém que a família deve acordar estas consequência com antecedência, antes de

colocá-las em prática. Além de tudo isto, nada impede da família usar sua criatividade para es-tabelecer outras conse-quências de acordo com a sua realidade. O importante é o sentido da ideia.

Cláudio Martins Nogueira

Psicólogo clínico

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Codependência: dicas de tratamento

Doenças: Prevenção e Tratamento 4Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Janeiro / 2020 / Ed. 191

Todas as terças às 12:15

Agora na 1ª Terça com a presença do psicólogo Cláudio Martins Nogueira

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As consequências do limite da cooperação

Page 5: Vda · desenvolveu um estudo sobre o perfil de jogadores patológicos – viciados em jogos de azar que se envolvem em apostas em dinheiro, bingos, jogo de bicho, loterias, corrida

As chamadas “ove-lhas negras” da família são, na verdade, caçadores natos de caminhos de libertação para a árvore genealógica.

Os membros de uma árvore que não se adaptam às normas ou tra-dições do sistema familiar, aqueles que desde pequenos procuravam constantemen-te revolucionar as crenças, indo na contra-mão dos caminhos marcados pelas tradições familiares, aque-les criticados, julgados e mesmo rejeitados, esses, geralmente são os chama-dos a libertar a árvore de histórias repetitivas que frustram gerações inteiras.

As “ovelhas ne-gras”, as que não se adap-tam, as que gritam rebeldia, cumprem um papel básico dentro de cada sistema familiar, elas reparam, apa-nham e criam o novo e desabrocham ramos na ár-vore genealógica.

Graças a estes mem-bros, as nossas árvores renovam as suas raízes. Sua rebeldia é terra fértil, sua loucura é água que nutre, sua teimosia é novo ar, sua paixão é fogo que volta a acender o coração dos an-cestrais.

Incontáveis desejos reprimidos, sonhos não rea-lizados, talentos frustrados de nossos ancestrais se ma-nifestam na rebeldia dessas ovelhas negras procurando realizar-se. A árvore genea-lógica, por inércia quererá continuar a manter o curso castrador e tóxico do seu tronco, o que faz a tarefa das nossas ovelhas um trabalho difícil e conflituoso.

No entanto, quem traria novas flores para a nossa árvore se não fosse por elas? Quem criaria novos ramos? Sem elas, os sonhos não realizados daqueles que sustentam a árvore gerações atrás, mor-reriam enterrados sob as suas próprias raízes.

Que ninguém te faça duvidar, cuida da tua “raridade” como a flor mais preciosa da tua árvore. Tu és o sonho de todos os teus antepassados.

Bert Hellinger

“A bacia das almas”

Em busca de ambi-ente mais cooperativo e saudável no seio da famí-lia, presenciamos ideias muito interessantes para estimular as crianças, ado-lescentes e jovens a se res-ponsabilizarem mais com o seu papel na organização social do ambiente fami-liar.

Dentre elas, sem sombra de dúvida, uma das mais interessantes é aquela que eu chamei de “a bacia das almas” fazendo menção desta frase tão comum no senti-do comercial, ou seja, no final da feira com um preço mínimo e como o último recurso de venda. Trazendo esta ideia para a complexidade humana, poderíamos dizer que a “bacia das almas” é o último recurso que a fa-mília pode utilizar para conseguir a adesão dos membros da família em colaborar com o bom an-damento da casa.

A ideia é, após a definição das tarefas por todos os membros, se al-guém não lavar as louças de sua responsabilidade, as mesmas devem ser jun-tadas e colocadas numa bacia em cima da cama do encarregado de lavá-las. O efeito psicológico desta medida é muito interessante. A pessoa a princípio toma maior sus-to e logo em seguida ela percebe que realmente não está fazendo a sua parte no contrato definido entre seus membros.

A “bacia das almas” é uma boa dica de uma consequência para que alcance o limite da cooperação, limite tão importante não só para o processo de recuperação da dependência química, mas também para toda a vida.

Fica aí a dica para os pais. Boa sorte na medida

Cláudio M. Nogueira Psicólogo Clínico

Dê preferência aos nossos Anunciantes Continuação da

edição anterior

O segundo passo:

É procurar seguir as orientações desse pro-fissional da melhor ma-neira possível, evitando dar ouvidos a leigos que muitas vezes, tentando ajudar, dão os famosos conselhos sustentados em preconcei-tos sobre a depressão. Dentre estes, associar a depressão com gente que não tem o que fazer é o mais comum. Na prática a depressão pode atingir pessoas desempregadas e empregadas. Empresários e profissionais liberais. Ela não escolhe uma situação social específica.

O terceiro passo:

Após o diagnóstico profissional, é imprescindí-vel que a pessoa siga a orientação deste. Quando o quadro depressivo tem um fundamento biológico como por exemplo, um descontrole hormonal, uma doença corporal, etc. É es-sencial o uso de medica-ção par ajudar a equilibrar estas disfunções.

Outros casos, e talvez na grande maioria deles, a depressão possui como origem aspectos emocionais, diretamente as-

sociada na relação com o outro. Para estas, o proces-so terapêutico é muito im-portante, na medida em que a pessoa tem a possibili-dade de resignificar este sofrimento psíquico atra-vés da fala e estabelecen-do uma nova maneira de olhar estas experiências. Assim, a psicoterapia aju-da a pessoa a se reposicio-nar e se responsabilizar por suas escolhas, criando novos rumos e adminis-trando melhor seus confli-tos.

No caso de depres-sões mais graves onde há um risco eminente de autoextermínio o mais indicado é o tratamento multiprofissional, onde o psiquiatra e o psicólogo devem acompanhar o cli-ente na sua evolução. A medicação possibilita os re-cursos básicos para viabi-lizar a psicoterapia. Ela ali-via os sintomas, não cura a depressão. Portanto, não se deve confiar apenas na medicação e nem apenas na psicoterapia. É necessário que haja uma afinidade entre estes profissionais pa-ra que a pessoa possa ser beneficiada.

Além do acompa-nhamento profissional, ou-tras dicas podem ajudar no enfrentamento da depres-são:

- participar de um grupo de ajuda mútua;

- participar das atividades religiosas de sua preferên-cia;

- fazer atividades físicas principalmente aquelas que interagem com os outros;

- dedicar-se a um hobby;

- conseguir manter momen-tos de lazer e descontração.

É importante res-saltar que num quadro de-pressivo, estas dicas, sem a ajuda de um profissional, normalmente não surte o efeito esperado, pois a pes-soa não tem disposição pa-ra colocá-las em prática. É inútil ficar pressionando o depressivo para fazê-las, isto apenas desgasta ainda mais a relação, piorando o quadro sintomático.

Portanto, diante de um quadro depressivo, o melhor a fazer é procurar ajuda de um profissional de saúde. Não tenha vergonha e assuma o seu tratamento com dignidade, afinal você nasceu para ser feliz e não para ficar deprimido.

Cláudio Martins NogueiraPsicólogo clínico

especialista em dependência química

Depressão: que doença é esta? - Parte II

As ovelhas negras da família

Psicologia5 Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Janeiro / 2020 / Ed. 191

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Quarta fase: Mudando de atitude

A família:

Na medida em que os familiares per-sistem na reunião, co-meçam a ter uma nova visão do problema. Irão percebendo que basea-dos em fatos concretos que é preciso acreditar naquilo que está vendo e ouvindo, afinal, se isto não acontecer tudo se perderá na descrença e na desilusão.

Ao ouvirem al-guns depoimentos de familiares que obte-ram sucesso com este programa, a família co-meça a tomar atitudes semelhantes dentro da realidade de cada um. Tudo isto flui natural-mente, sem a imposição do grupo, respeitando o grau de evolução de ca-da familiar.

Nos grupos de ajuda mútua não damos conselhos. Contamos a nossa história. As mu-danças de atitude vão acontecendo na medida em que ocorrem as mudanças no interior de cada pessoa e da fa-mília como um todo. Cada família tem sua própria história, suas dificuldades e facilida-des. Nos grupos o res-peito com esta realidade é fundamental. As mu-danças não são impostas. Elas não podem ser uma receita de bolo.

O dependente:

As mudanças que ocorrem no dependente

químico são inacreditá-veis. Após vencer as re-sistências naturais das primeiras reuniões, o dependente começa a entender sua doença, possibilitando um pro-cesso de mudanças de atitude quase que ime-diato.

Algumas atitu-des diferentes como evi-tar as famosas saídas conhecidas como “mãe vou ali e já volto”. Ele começa a evitar as pes-soas e lugares da ativa. Naturalmente começa a aproximar mais da fa-mília e costuma aceitar até o convite de ir à igreja e ao psicólogo. Nesta fase diminuem drasticamente o consu-mo da droga a ponto da família e dele mesmo acharem que não precisa continuar nas reuniões.

Outros dependen-tes são mais difíceis. Eles recusam o tratamento acreditando que não são dependentes. Recursos como ameaçar a famí-lia de sair de casa, acu-sações verbais e até mesmo físicas costu-mam acontecer.

Esta fase gera a crise na família e no dependente. É muito im-portante ambos persisti-rem no tratamento, es-pecialmente a família, pois ela terá que admi-nistrar estas crises para conseguir a internação do seu dependente quan-do necessário.

Cláudio M. Nogueira Psicólogo clínico

especialista em dependência química

Preparando seus filhos para a vida

ATEN

ÇÃO! Seja consciente:

Leia e repasse este jornal. Ele pode ajudar a salvar vidas afundadas

nas drogas. Não use para outros fins.

A direção, os leitores e os patrocinadores agradecem.

Drogas e família: fases do tratamento - Parte IV

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Alimentação saudável

Medicina & Saúde 6Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Janeiro / 2020 / Ed. 191

A tecnologia nos implantes dentários vem revolucionando o trata-mento e oferecendo di-versos benefícios tanto para pacientes quanto para cirurgiões dentistas. Além de o desconforto ser menor para quem precisa se submeter a uma cirurgia para colocar um implante, os recursos tecnológicos ajudam a proporcionar resultados cada vez melhores, tanto em questões funcionais quanto estéticas. Maior índice de sucesso no tratamento Para que os implan-tes dentários tenham su-cesso é necessário duas etapas. A primeira seria uma estabilidade durante a instalação do implante e a segunda, a formação óssea ao redor do implante, este processo leva em torno de 4 a 6 meses para sua conclusão.

Neste momento o implante está apto a ser reabilitado com uma co-roa de porcelana. Com o desenvolvimento dos ma-

teriais e pesquisas na área da tecnologia de materiais, atualmente algumas em-presas melhoraram a su-perfície dos implantes e como resultado otimiza-ram o processo de forma-ção óssea.

Esse fator resulta em uma estabilidade do im-plante significativamente melhorada durante o crí-tico período de cicatriza-ção.

Além disso, a tec-nologia nos implantes ofe-rece os seguintes bene-fícios:

• Maior segurança e uma mais rápida osseointegra-ção em todas as indicações;

• Tempo de cicatrização reduzidos, das 6 – 8 sema-nas para 3 – 4 semanas, diferente dos implantes convencionais que são de 4 a 6 meses;

• Maior previsibilidade do tratamento em protocolos críticos 8.

Mais conforto para o paciente durante o trata-mento A tecnologia nos implantes ajuda o paciente a ter mais conforto durante os tratamentos, pois há ci-rurgias minimamente in-vasivas, que são planeja-das com o uso de softwares

específicos e permitem uma reabilitação total. Além disso, existem os implantes de zircônia, que são mais estéticos e são ideais para pacientes com gengivas finas. Viu como a tecno-logia nos implantes ajuda a melhorar a vida dos pacientes que precisam do tratamento e ainda oti-mizam o trabalho de ci-rurgiões dentistas? Onde posso fazer o trata-mento?

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Clínica GeralDores Orofaciais

Disfunções da A.T.M

Dra. Sandra Maria Barboza BijvoetCROMG 18.947

‘Aprender e praticar requer apenas interesse e atenção”

O termo esporte, geralmente, é associado à prática de alguma atividade física. Mas, literalmente, es-porte refere-se a qualquer tipo de prática que tem as seguintes características: 1) estar subordinada a algum órgão oficial; 2) ter regras fixas; 3) ser competitiva; e 4) o praticante ser um pro-fissional que ganha a vida por meio dele, ou com pa-trocínio ou com os prêmios das competições.

É por atender estas quatro características que o xadrez é considerado um es-porte. Um esporte para todos e que exercita a mente.

Benefícios:

A prática do xadrez colabora na aquisição de uma maior desenvoltura na habilidade de antecipação e de tomada de decisões; no treinamento do pensamen-to crítico, do poder de aná-lise de consequências; no aumento da disciplina, da responsabilidade das ações e

da velocidade de pensamen-to; no desenvolvimento da maturidade intelectual, da criatividade e da autoestima. Por isso, passou a ser utiliza-do em escolas com intuito de colaborar no progresso da aprendizagem.

Regras e estratégias:

O xadrez é um jogo de tabuleiro de natureza competitiva, mas também recreativa. Disputado por dois jogadores, o principal objetivo é atingir a peça rei do adversário com um xeque-mate, ou seja, deixar o rei sem mais nenhuma defesa. Assim, se ganha a partida.

Para conseguir este triunfo, é necessário utilizar muitas técnicas e estratégias no decorrer do jogo.

Cada jogador co-meça com dezesseis peças, dispostas na primeira linha, na seguinte sequência: torre, cavalo, bispo, rei e dama (a dama na casa da sua cor), bispo, cavalo e torre.

Na segunda linha, oi-

to peões. A torre da direita deve estar em uma casa bran-ca. Cada jogador faz apenas um movimento a cada vez. As peças têm mo-vimentação diferenciada, o que faz com que tenham va-lores diferentes.

A captura se dá por substituição: a peça que to-mar o lugar de uma peça adversária a terá capturado. A peça capturada sai do jogo.

Não é tão complica-do, não é mesmo? E se você não tem com quem praticar, pela Internet é possível par-ticipar de jogos do mundo inteiro. Então... o xadrez é ou não é um esporte para to-dos?

Por Sidney Tobias de Souza

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Xadrez é um esporte para todosEsporte

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Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.

Tenho mais passado do que futuro…

Sinto-me como aquele meni-no que ganhou uma bacia de jabuticabas…

As primeiras, ele chupou displicente… mas perceben-do que faltam poucas, roi o caroço…

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades…

Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.

Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para con-versas intermináveis…

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas que, apesar da idade cronológica, são imaturas…

Detesto fazer acareação de

desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral…

As pessoas não debatem conteúdos… apenas os rótu-los…

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos…

Quero a essência… minha alma tem pressa…

Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana; que sabe rir de seus tropeços…

Não se encanta com triunfos.

Não se considera eleita antes da hora…

Não foge de sua mortalidade.Caminhar perto de coisas e pessoas de verdade…

O essencial faz a vida valer a pena…

E para mim basta o essen-cial…

Autor: Rubem Alves

O tempo e as jabuticabasPara Refletir

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Andando pelas ave-nidas das cidades, observa-mos sujeira por todos os la-dos.

Da poluição sono-ra e ambiental, preço alto do desenvolvimento de-sordenado, até a polui-ção visual, tudo isto nos conduzindo a viver numa cidade triste, feia e estres-sante.

Na poluição visual nada mais degradante do que a pichação. O que será que essas pessoas querem dizer com esta sujeira? Seria uma forma de manifestar sua indignação com o mun-do? Ou seria apenas um ato de vandalismo?

Nossos atos dizem quem somos. A mente des-tas pessoas estariam “pi-chadas” de dor, angústia, mal estar, sujeira, maldades e revoltas?

Seria esta a melhor

forma de expressar estes sentimentos?

É difícil responder a estas perguntas. Porém é necessário procurar en-tender que a nossa ju-ventude encontra-se um pouco perdida. Vítima muitas vezes de uma esco-la desestruturada, sem in-vestimentos públicos, de uma família dilacerada pe-las separações dos casais e pela mídia. De religiões muitas vezes distantes dos princípios de Deus. De uma política que não prioriza acriação de empregos e a oportunidade para os jo-vens.

Não podemos acei-tar e explicar estes compor-tamentos de rebeldia dos jovens com todas estas questões sociais. Atual-mente, o jovem pode par-ticipar da vida política no país. Pode buscar um diálogo mais efetivo com os pais, com a direção das

escolas. Hoje ele pode ma-nifestar a sua insatisfação de forma mais adulta e construtiva. Pichar, des-truir e partir para a mar-ginalidade e violência é infantilidade, é o retorno ao homem primitivo das cavernas.

Cláudio M. Nogueira

As cidades pedem socorro

Não desejo a você um ano maravilhoso, onde tudo é bom. Esse é um pensamento mágico, infan-til e utópico.

Desejo que você seja encorajado a se olhar e a se amar como você é. Tenha amor próprio sufi-ciente para travar muitas batalhas, e humildade em saber que existem batalhas impossíveis de vencer para aquele que não vale a pena lutar.

Desejo que você aceite que existem realida-des que não podem ser modificadas e que existem outras que, se você fugir do local da reclamação, poderá mudar. Deixe o “eu não posso” e você reconhecerá

o “eu não quero”.

Desejo que você ouça a sua verdade, e a diga, com plena consciência de que é apenas a sua verdade, não a do outro.

Que você se expo-nha ao que teme, porque é a única maneira de superar o medo.

Que você aprenda a tolerar os “pontos obscu-ros” do outro, porque você também tem o seu, e isso cancela a possibilidade de reivindicar.

Não se condene por estar errado; você não é todo-poderoso. Que você cresça, onde e quando qui-ser.

Não desejo que 2020 traga felicidade.

Eu desejo que você seja feliz, seja qual for a realidade que você tenha que viver.

Deixe a felicidade ser o caminho, não a me-ta...

A todos vocês que cruzaram meu caminho, que me deram força e coragem para seguir sempre adiante e me fizeram sentir amada e abençoada...

Um Ano Novo cheio de realizações!

Texto de Mirta Medici

psicóloga argentina

Seja feliz em 2020

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Para Refletir

Ecologia7 Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Janeiro / 2020 / Ed. 191

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Um grande sonhoIrmão,

não importa a tua idade,acalenta um grande

sonho,tão grandioso como o

céu.O teu sonho transcenderá

o teu corpo,subirá e crescerá e se

expandirá além;como resplendor,

preencherá o Universoe se transformará em

casas misteriosas que te levarão a um mundo bem

mais alto.Nas asas do sonho,os jovens avançam

e os velhos se renovam.Irmão,

não retenhas as asas do teu sonho.

Imagina que tu és infinitamente grandioso.

Não receies subir demasiado alto,

não hesites,não diminuas a si

próprio.Abrindo as asas do

sonho,ultrapassas os limites do

corpo.Ainda que teu corpo seja

tão pequenoquanto o pó da terra,

através do sonho tens o poder de te uniresà imensa energia

criadora do Universo.Irmão,

não permitas que a tristeza te domine;

mas, se fores dominado, ergue-te de novo.

Ainda que o teu sonho seja desfeito,

tens o direito de sonhar novamente.

Imagina que em ti ainda resta uma grandiosa

energia.Para aquele que sonha,

este mundo é sempre um novo mundo.

Irmão,não te permitas cair.

Mas se caíres, levante-te de novo.

Ainda que percas a confiança,

ainda que fracasses naquilo que tentas,

não permitas cair totalmente.

O sonho é o viveiro da esperança.

No imenso viveiro do sonho

nascem tenros rebentos de esperança,

e os brotos crescem alimentados pelo sonho.

O sonho é o viveiro da esperança.

Irmão,desenha na tua mente

o mais brilhante e mais grandioso sonho.

Não te imagines um ser triste e sombrio

sabe que a mente é criadora onipotente,

e tu serás exatamente como te fizeres em tua mente.

Se te imaginares um ser triste e sombrio

assim te tornarás. Porém, se te imaginares

um serbrilhante e poderoso,

assim tu serás,pois a mente é criadora

onipotente.

Masaharu Taniguchi

Poesia

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Livro: O outro lado da drogaContinuação da edição

anterior

Os três desafios da sobrie-dade:

Após vinte e cinco anos trabalhando com de-pendentes químicos, foi possível aprender mui-tas coisas com eles. Os estudos foram impor-tantes para ampliar o co-nhecimento sobre um problema tão grave como a prevenção e o abuso de substâncias psicoativas.

Além da experiên-cia e da teoria, outros ele-mentos são importantes para todos os profissionais de saúde que queiram tra-balhar com esta clínica. A humildade, a perseve-rança, o carinho, a atenção e a ética são pré-requisitos fundamentais para um bom trabalho.

Outro componente essencial para alcançar a sobriedade é a sensibilida-de espiritual. Os Alcoóli-cos Anônimos (AA) falam de um Poder Superior. Quem convive com esta

realidade percebe que existe algo misterioso que a ciência não consegue ainda explicar.

Recentemente, so-nhei que coordenava uma reunião na comunidade feminina do Caná quando falei para as internas dos três desafios da sobriedade. A profundidade da men-sagem obriga-me a com-partilhá-la com o maior número possível de pes-soas.

Eis a mensagem:

O primeiro desafio é a aceitação do tratamento: Isto deve ocorrer em todos os dias pelo resto da vida do dependente.

O segundo desafio é a reinserção social: so-mente será possível rein-serir na sociedade se tra-balhar seus defeitos de caráter. Quando o depen-dente diminuir estes de-feitos, será possível sua reinserção social.

O terceiro desafio é a manutenção social: mui-tas vezes o dependente consegue os dois primei-ros objetivos, porém, à medida que ele vai alcan-çando seus objetivos den-tro da sociedade, ele re-torna aos seus defeitos de caráter e, como conse-

quência disto, às drogas.

Portanto, ficam aí as dicas para quem acre-dita que não estamos sozi-nhos nesta caminhada.

Ajudando quem não quer ser ajudado

Há 80 anos salvan-do vidas do alcoolismo, o grupo de Alcoólicos Anô-nimos (AA) tem um prin-cípio básico: somente quan-do o alcoólico quiser parar de beber ele terá condições de abandonar o vício.

Longe de questio-nar este princípio, este texto vem ampliá-lo, pos-sibilitando uma maior compreensão do leitor, es-pecialmente daqueles que convivem com o drama de ter um dependente químico na família e que não admite que precise de ajuda.

O que fazer diante desta situação? Ficar de camarote assistindo e participando da degrada-ção humana de um ente querido? Ou tomar uma atitude mais ativa diante de uma situação tão de-primente?

Faz parte da “doen-ça” da dependência o “doente” sempre acreditar que para de usar quando

bem entender. Acha, ou melhor, tem a certeza que sabe o que está fazendo. A droga, ao contrário do que todos imaginam, não é o “problema”, mas sim a “solução” mais fácil e imediata para aliviar a dor de existir.

No linguajar técni-co da psicologia, podería-mos dizer que o drogadicto não tem demanda de tratamento, ou seja, ele não quer e não acha que precisa disso.

Somente quando o drogadicto começa a sofrer as consequências negativas do abuso da dro-ga é que ele vai admitir se submeter a um tratamento.

Continua na próxima edição

Do Livro: “O OUTRO LADO DA DROGA”Cláudio M. Nogueira

Psicólogo clínico Editora Fórum

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Vivência 8Jornal CRIAR-T VIDA, Belo Horizonte, Janeiro / 2020 / Ed. 191

Após um ano gravando vídeos e colo-cando no nosso canal do Youtube: criartvida: o canal da sobriedade, nós conseguimos atingir a marca incrível de quase 30.000 visualizações e quase 600 inscritos. Isto sem fazer o chamado marketing digital.

Não diferente é o que esta acontecendo com o nosso site: jo rna lc r ia r tv ida .com.br. Hoje já alcançamos a marca de 16.000 visi-tas. Para mim é muito gratificante saber que através da internet estou beneficiando milhares de pessoas de forma gratuita.

Sabemos que este é apenas o primeiro passo de vários que ainda temos que tri-lhar.

No ano de 2020 temos a meta de alcançar 100.000 visualizações com cerca de 5.000 inscri-tos no nosso canal. No site a meta é alcançar 50.000 visitas. Para isto iremos investir na melhora da qualidade dos nossos vídeos e no marketing di-gital para que cada vez mais a nossa mensagem atinja mais pessoas. Aju-de-nos a alcançar estas metas. Inscreva-se no nosso canal. Visite nosso site e assista os nossos ví-deos. Compartilhe nosso

trabalho nas suas redes sociais. Com certeza tem mais gente precisando destas informações.

Eduardo

Bom o vídeo por-que a maioria das famílias codependentes adoram cri-ar um bode expiatório (o seu dependente) para não ver que também tem responsabilidade na de-pendência dos filhos. Os pais não devem se sentir culpados, mas devem as-sumir sua responsabili-dade na dependência dos filhos!

Comentário sobre o vídeo: “a crise que te trouxe aqui”

Amém! Gostei do vídeo. Já fui interno ai na fazenda em 2012. Fiquei nove meses e se hoje sou quem sou eu agradeço a Deus e a Família de Caná. Eu me chamo Wagner e há sete anos estou limpo.

Comentário sobre o vídeo: “campanha vem pro Caná: a

casa de acolhida”

Obs.: esta coluna é des-

tinada a todos que já forambeneficiados com o con-teúdo do nosso jornal. Se isto já aconteceu com você, envie seu e-mail e relate sua experiência.

Não precisa se identificar. Será um prazer publicá-la.

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“Me deixa! Estou estres-sado!”

A geração que se estressa e se frustra por tudo. Que se considera eternamente infeliz.

O que buscam esses meninos? O que lhes prometeram? Que o im-portante é ser feliz? Que ele pode ser o que quiser no lugar que quiser? Que se estudar faculdade X vai se realizar, que se estudar na escola Y vai passar direto e depois é só correr para o abraço?

Jovens que vão aos consultórios com deman-das frágeis e de muito so-frimento. A dor da falta do não faltar. Sensação de não pertencimento, de estar perdido, de não saber o que quer da vi-da, nem saber se quer alguma coisa. Geração de poucos adjetivos. O show das três bandas foi TOP, a viagem à Disney foi LEGAL. O aniversário no buffet foi NORMAL. O casamento da melhor amiga foi CHATO. E se sente frustrado, mas não identifica o que lhe falta. Chora pelo golfi-nho ferido, mas não tira seu prato da mesa do shopping. Colaborar em casa é “favor”, arcar com despesas nem pensar, par-ticipar de tarefas, seja para fazer compras no supermercado, alimentar os dogs, ir ao banco, car-tório, farmácia... Tudo é postergado, é exaustivo. Geração das polpas de frutas, não descasca laran-ja, não chupa caroço de manga. Vive de sonhos áureos, mas não quer pi-sar no chão quente para alcancá-los. Começar a trabalhar sem muito ga-nhar, nem pensar. Quem marca suas consultas, médicos, dentistas? Não visita avós, não sai de seus quartos fantasiando no mundo irreal do Instagram. Aponta defei-tos em comentários nas redes sociais. Não elo-gia. Acredita que todos exigem muito deles. Não oferece seus préstimos. Reclama do mínimo obs-táculo. Culpa os pais por “forçarem a barra”.

Na escola, solu-cionaram problemas mate-

máticos em turmas avan-çadas e não conseguem solucionar problemas re-ais de tirar segunda via de boletos, de ir à repartição pública e lidar com bu-rocracias... Querem res-postas rápidas, fáceis e ficam aborrecidos sem-pre, mesmo quando essa resposta vem.

Entediam-se. Tro-cam de escola, de curso, de emprego, de parceiros, de amigos, nada e nem ninguém os compreende. Nada preenche. Culpam o sistema, a família, o amigo difícil, o porteiro chato, a coordenadora do curso, a lei, o chefe que exige. Reclama do almoço, de não ter roupa pra sair, de não ter dinheiro. Passa o dia no ar-condicionado, consumindo o salário dos pais. Anda de carro, uber, táxi... Não lava suas cuecas nem suas calcinhas. Não busca conhecimento. Nem es-piritualidade. Não se en-canta com decorações natalinas, nem com um ipê florido no meio da avenida. Reivindica di-reito de expressão e não oferece ação. Atitude. Considera-se vítima dos pais. Julgam. Juízes du-ros! Impiedosos! Conde-nam. Choram pelo cachor-ro maltratado e desejam que o homem seja esquar-tejado. Compaixão duvi-dosa. Amorosidade míni-ma. “Preciso disso! Tem que aquilo!” E haja insa-tisfação! Infelicidade. Des-contentamento. Adoeci-mento. Depressão. Suicí-dio...

Geração estraga-da. Inconformada. Presa em suas desculpas. Aco-modada em suas gaio-las de ouro. Inerte, não assume a responsabilida-de de viver, de se mexer, de traçar seu caminho, de enfrentar o que está fora da caverna de Platão.

Posta sorrisos, praias paradisíacas, mas não se banha no mar cu-rador. Limpa o lixo na praia com os amigos e não arruma a própria cama. Em casa, estampa tristeza, sofrimento, dor... A dor de ter que crescer sem fazer por onde merecer.

Cristiane Soares GaldinoPsicóloga

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Matamos uma geração?

“É melhor tentar e falhar, que preocupar-se e ver a vida passar.

É melhor tentar, ainda que em vão, que sentar-se fazendo nada até o final.

Eu prefiro na chuva caminhar, que em dias tristes em casa me esconder.

Prefiro ser feliz, embora louco, que em conformidade viver”.

Para refletirMelhor tentar

Marttin Luther K

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