Vaso Insigne de Devoção Acompanhando atentamente as invocações da Ladainha de Nossa Senhora,...

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Vaso Insigne de Devoção

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Vaso Insigne de Devoção

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Acompanhando atentamente as invocações da Ladainha de Nossa Senhora, percebemos que por três vezes ela recebe o título de “vaso”. Já comentamos o significado das duas primeiras

invocações: “vaso espiritual” e “Vaso honorífico”. Agora vejamos o que significa chamar Maria de “Vaso insigne de devoção”.

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No formato da ladainha atualmente divulgado oficialmente pela Igreja, estas três invocações são concentradas em apenas uma: “vaso espiritual”. Mas neste nosso comentário achamos

por bem comentar a forma mais antiga e que ainda é utilizada pela maioria das pessoas.

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A palavra “devoção” significa “dedicação à Deus”. Uma pessoa devota é alguém que se dedica às coisas de sua religião. Temos muitos católicos apenas de nome… os tais “não praticantes”. Temos também aqueles que praticam apenas minimamente. Vão à missa no domingo. Rezam

antes das refeições; participam ativamente da Semana Santa; uma vez por ano até se confessam.

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Mas existem aqueles para os quais a religião é gênero de primeira necessidade. De vez em quando vão à missa nos dias de semana; rezam o terço; promovem a novena em sua rua;

participam de algum movimento ou pastoral; procuram ler livros sobre a sua fé; assistem TVs católicas; são dizimistas; contribuem com alguma obra de evangelização; entram na igreja e

sentem que ali é sua casa; educam os filhos na fé etc.

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O “devoto” é alguém equilibrado em sua devoção. Não se trata de viver a religião de modo exagerado ou fundamentalista. Estes normalmente são devotos apenas de si mesmos e

confundem religião com idolatria. Criaram um “deus à sua imagem e semelhança” e desqualificam a visão religiosa dos irmãos. São pessoas mal humoradas e tristes. Aliás, este

tipo de exagero leva à violência.

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Devoção é uma expressão de amor. O devoto é alguém dedicado, disponível, de coração aberto. O devoto reza, mas também trabalha; vive aquilo que Jesus disse: “tudo o que

fizerdes ao menos dos meus irmãos é a mim que o fazeis”. O verdadeiro devoto é aquele que entendeu que a autêntica espiritualidade passa pela ponte da

solidariedade para com os irmãos.

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Agora fica fácil entender o que significa chamar Maria de “vaso insigne de devoção”. Não estamos dizendo aqui que ela é objeto de nosso culto ou de nossa devoção. Ao contrário, reconhecemos nela um modelo de mulher “devota”, ou seja, toda “dedicada” às coisas de

Deus. De Nazaré até a cruz, ela sempre se fez presente.

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Em Pentecostes ela também estava lá. É a única pessoa da história da humanidade que acompanhou o evento Cristo antes, durante e depois. Dedicou-se à esta obra sagrada com

toda a sua alma. Isto é verdadeira devoção.Hoje assistimos o triste quadro de mães que não se “dedicam” aos seus filhos. Muitas nem querem ser mães. Falta “devoção materna”.

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Existem até aquelas que matam seus filhos ao nascerem ou simplesmente os abandonam. O aborto teima em ser qualificado como “legal”. É a total falta de devoção. A invocação “Vas insigne devotionis”, como se diria em latim, nos recorda o modelo de um mulher que tinha

tudo para ser rejeitada pelo seu noivo e pela sociedade.

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Não abortou o Filho de Deus. Mais que isso, o acolheu com devoção. Em alguns lugares esta invocação é traduzida como “Casa consagrada a Deus”. É uma bela expressão. Devoção é o

mesmo que consagração. Maria viveu totalmente “consagrada” à Deus. Poderíamos dizer que a “consagração a Maria” é mais uma “consagração a Deus a exemplo de Maria. A sua

dedicação, consagração ou devoção nos estimula a dar este passo e viver como Devotos, praticantes, militantes, consagrados!

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Mas e o fundamento bíblico desta invocação? Lembra aquela história do “Milagre do óleo” realizado pelo profeta Eliseu? (2Rs 1,1-7). A pobre viúva não tinha com que alimentar seus

filhos. O profeta a manda pedir vasos aos vizinhos e o pouco óleo que tinha em casa é milagrosamente multiplicado e enche todos os vasos. Moral da história: os milagres de Deus

passam pela dedicação da gente. Enche o vaso de óleo e o milagre acontecerá. Maria fez assim. Vaso insigne de devoção, rogai por nós!

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Texto – Pe. Joãozinho – Música Ave Maria G. Bizet – Imagens – Google Formatação – Altair Castro

05/01/2012