Vamos brincar!

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VAMOS BRINCAR! Conclusão do Projeto de Ação Especial da EMEI Ovídio Decroly Jogos e brincadeiras nos diferentes campos de experiência 2013

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VAMOS BRINCAR! Conclusão do Projeto de Ação Especial da EMEI Ovídio Decroly

Jogos e brincadeiras nos diferentes campos de experiência 2013

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VAMOS BRINCAR! PREFEITURA DA CIDADE DE SÃO PAULO

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO – SME DIRETORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO – SÃO MIGUEL

EMEI OVÍDIO DECROLY

Diretor de Escola Vanilda Borloth

Assistente de Direção Joana Tadeu Stoduto

Coordenador Pedagógico Solange das Graças Seno

Professoras

Adriana dos Santos Franca Adriana Lima Gomes Rodrigues

Ana Maria Mendes da Silva Botyrius Darci Ivete Adão

Elaine Cristina Soares Meirelles Eliete Wingester

Elisabete Siqueira Lino Érica Cristina Marques Jandira Costa de Lira

Nair da Cruz Pereira Marques Neuza Barra da Silva

Rosa Maria Silva Souza Rosângela Aparecida da Cruz

Rosimeire Aparecida Kaiser de Oliveira Samuelle Chris de P B P Souza

Selma Odete dos Santos Simone Alencar Gimenez

Wanja Barreto Correia Zenadi Conceição S. de Souza

Apoio Administrativo Angélica Gonçalves de Oliveira

Diogo Rocha Silva Elizete Evangelista Medrado

Apoio operacional Darcio Valentim Pereira Isabel Mirtes Sousa Coco Nilce Rodrigues Linardi Paulo José Nascimento Rosilda Júlia de Oliveira Auxiliar de Vida Escolar

Valéria Cristina Nogueira do Nascimento Empresa terceirizada – Gocil Serviços de Limpeza

Audirene Silva Santos Cleide Aparecida da Silva

Jocilene de Paula Juscilene Reis Barbosa da Silva

Patrícia Alves dos Santos Talita Prudêncio de Melo

Empresa terceirizada – Denjud Serviços de Merenda

Adriana Rosa Damasceno Gleice Rodrigues Okumura

Lucilena Gonçalvez Vieira de Souza Mirian Pereira da Cruz

Organização

Solange das Graças Seno Coordenador Pedagógico

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Introdução

O intuito de elaborar o presente material foi o de sintetizar o caminho percorrido durante a jornada de estudos nos horários de formação da EMEI Ovídio Decroly, bem como a repercussão das discussões no desenvolvimento das atividades efetuadas com as crianças nos diferentes espaços da escola, bem com os diferentes planos de trabalho efetuados com base nos Parâmetros Curriculares.

O tema abordado no Projeto Especial de Ação (PEA), no decorrer do período letivo de 2013, foi Jogos e brincadeiras nos diferentes campos de experiência. Essa escolha foi priorizada a partir da avaliação do final do ano anterior e confirmação em reunião de organização e sistematização do Projeto Político Pedagógico, quando se levantou a necessidade de se abrir mais discussões voltadas para se planejar ou ampliar os tipos de jogos e brincadeiras para o desenvolvimento das atividades realizadas .

Assim, encontraremos a seguir o registro bastante conciso do que foi discutido nos diferentes grupos, em torno da importância dos jogos e brincadeiras na Educação Infantil, com base na bibliografia elencada no PEA, e algumas ideias práticas pesquisadas ou que já fazem parte da rotina de algumas professoras.

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Por que brincar?

“Pra se divertir.” (Mariana, 5 anos, Infantil II,

turma 6F)

“Porque a gente quer.” (Maria Paula, 5 anos, Infantil II, turma 6F)

“Porque a gente gosta muito. (Luiz Henrique e Eduarda, Infantil II, 6D)”

“O brincar na escola é fundamental, pois brincando as crianças se relacionam, trocam ideias, interagem, aprendem e tem prazer em aprender.” (Professora Samuelle)

“É essencial para o desenvolvimento infantil”. (Professora Zenadi)

“[...] porque estão com outras crianças, podem trocar experiências com seus colegas e se divertirem em grupo.” (Professora Jandira)

“ [...], dá prazer, não exige, como condição, um produto final, relaxa, envolve, ensina regras, linguagens, desenvolve habilidades, e introduz no mundo imaginário.” (Tizuko Morchida Kishimoto, apud CARVALHO, 1996)

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O brincar como ação livre da criança, com ações intencionais do professor

“A criança deve ter momentos de brincar por brincar, mas o professor pode aproveitar

esse momento para observar e avaliar[...]” (Professora Samuelle)

Segundo Kishimoto, apud CARVALHO, 1996, brincar é um direito da criança, sendo que o adulto, quando oferece a brincadeira, deve oferecê-la com qualidade, disponibilizando diferentes materiais. Os momentos lúdicos devem ser aproveitados para provocações, no intuito de fazer a criança avançar no seu faz de conta.

É importante ressaltar sobre a necessidade de não transformar a brincadeira num recurso didático. A partir da maneira como o professor a conduz, na preocupação de desenvolver

algumas habilidades, ela deixa de ser prazerosa, perdendo o sentido lúdico.

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Os jogos, as brincadeiras e os brinquedos

“Os três estão interligados no desenvolvimento da criança, cada um dentro de sua funcionalidade.” (Professora Simone)

“Se completam. Com jogos podemos incluir regras. O brinquedo é o complemento tanto do jogo como da brincadeira.” (Professora Elaine)

“[...] o que é uma brincadeira senão a associação entre uma ação e uma ficção, ou seja, o sentido dado a uma ação lúdica? [...] O objeto tem o papel de despertar imagens que permitirão dar sentido a essas ações. O brinquedo é, assim um fornecedor de representações manipuláveis, de imagens com volume: está aí sem dúvida, a grande originalidade e especificidade do brinquedo que é trazer a terceira dimensão para o mundo da representação. [...]” (BROUGÈRE, 2001, p. 14)

Macedo (1995) cita três tipos de jogos: de exercícios, simbólicos e de regras. A forma típica do primeiro é da assimilação. A repetição como recurso de aprendizagem de forma lúdica. Nos jogos simbólicos predomina a imaginação da criança que faz uma analogia entre o real e a fantasia. Os jogos de regras contem características de cada um dos anteriores, sendo que o sentido coletivo e a competividade são fatores importantes como parte da formação social .

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Tudo o que é pesado flutua no ar

“A mesa onde trabalho tem onze gavetas[...] Tem a gaveta da poesia, da psicanálise, das estórias infantis, da educação. Havendo tempo e desejo a gente vai lá, põe tudo em ordem, e a bagunça vira um livro. A gaveta do meio é diferente. Nela eu não arquivo ideias. Guardo objetos, os mais estranhos e inesperados. Por exemplo, um saquinho de bolinhas de gude. Para quê? Não sei. Faz tempo que não jogo gude. Acho que as guardei lá pela mesma razão que os namorados de outros tempos colocavam uma flor entre as páginas de um livro: para preservar um momento de felicidade, perdido. Junto com as bolinhas de gude moro eu, menino que só existe como saudade. [...] O mundo é assim, como nós, bolinhas, brinquedos. O mundo é um grande brinquedo. Tantas coisas divertidas se podem fazer com ele. [...] a vida é para ser brincada. Tudo o mais que se aprende geografia, história, física, química biologia, matemática, são bolinhas de gude: brinquedos, objetos de prazer. Brinquedo não serve para nada. Terminado, guardam-se as bolinhas de gude no saquinho e o mundo continua como era. Nada se produziu, nenhuma mercadoria que pudesse ser vendida, não se ganhou dinheiro, não se ficou mais rico. Pelo contrário: perdeu-se. Perdeu-se tempo, perdeu-se energia. Por isto que os adultos práticos e sérios não gostam de brincar. O brinquedo é uma atividade inútil. E, no entanto, o corpo quer sempre voltar a ele. Por quê? Porque o brinquedo, sem produzir qualquer utilidade, produz alegria. Felicidade é brincar. E sabem por quê? Porque no brinquedo nos encontramos com aquilo que amamos.[...]” Rubem Alves

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As brincadeiras e suas possibilidades

A partir da leitura das Orientações Curriculares observa-se que os jogos e as brincadeiras aparecem não só como ações nos diferentes campos de experiência, como ocorre no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, mas também como um campo de experiência, para se atingir determinadas expectativas.

Desse modo, além de buscar brincadeiras que favoreçam o desenvolvimento de diferentes habilidades, dentro dos diferentes campos de experiência, o professor de Educação Infantil busca habilidades que estejam embutidas nas diferentes brincadeiras.

Sempre retomando que brincadeira tem que ser divertida para a criança e um recurso lúdico para o professor .

Uma coisa séria pode virar uma brincadeira na hora de aprender, mas a brincadeira perde o seu caráter, se vira algo sério para a criança.

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JOGOS E BRINCADEIRAS NOS DIFERENTES CAMPOS DE EXPERIÊNCIA

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O material construído no decorrer do ano letivo de 2013 aborda experiências práticas das professoras envolvidas nos horários de Jornada Especial Integral de Formação (JEIF) ou que não faziam parte dessa jornada, mas houve oportunidade de troca de experiência e registro das ações. Deve-se ressaltar que muita coisa deixou de ser mencionada devido às dificuldades que ainda existem em relação aos registros. Situação esta que deve ser superada paulatinamente. Além disso, serão mencionados os registros de algumas aulas nas quais a coordenação acompanhou e algumas ideias de aulas pesquisadas na internet e discutidas nos diferentes encontros de formação.

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DIFERENTES AÇÕES QUE INCLUEM JOGOS E BRINCADEIRAS NOS DIFERENTES CAMPOS DE EXPERIÊNCIA

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Sequência didática elaborada pelas professoras Elaine, Eliete, Neusa, Samuelle e Simone, referente ao campo de experiência Cuidado de si, do outro e do meio ambiente focando o seguinte:

Alimentação saudável

Objetivo geral: Influenciar as crianças para experimentar alimentos saudáveis os quais considerem ruins.

Expectativas priorizadas:

• Expressar preferências;

• Querer experimentar aquilo que ainda não provou;

• Reconhecer a importância de uma alimentação saudável.

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Ações 1º momento: Roda de conversa sobre a importância da alimentação saudável; Ilustração sobre o assunto abordado; 2º momento: Músicas sobre o tema, como exemplo Sopa, da Palavra Cantada; Atividade com o cardápio do dia: conversa, registro da lista no coletivo e através do desenho 3º momento: Pesquisa sobre as frutas preferidas das crianças; Elaboração de gráfico para tabular a preferência. Avaliação Observação das respostas e das atitudes das crianças ao se alimentarem, num período anterior ao desenvolvimento da atividade e posterior, para observar os resultados.

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Dica de sequência didática sobre Cuidado de si pesquisada na internet:

Autora: Thalita Carlos Moreno Tomé Peres

Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27348

Dados da Aula

O que o aluno poderá aprender com esta aula

• Explorar objetos de higiene pessoal: escova de dente, sabonete, toalhas, papel higiênico e compreender sua utilização.

• Compreender a importância de se ter hábitos saudáveis;

• Reforçar a importância de ter uma alimentação saudável e variada;

• Realizar experiências com frutas, estimulando seu consumo.

Duração das atividades

• 3 aulas de 1 hora cada.

[...]

Estratégias e recursos da aula

Uma abordagem para o professor

Alimentação saudável na escola: Lei nº 3695: http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/jornalEscolaSaudavel4.pdf

(Site apresenta algumas reportagens sobre alimentação saudável na escola.)

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Atividade 1:

Cores, sabores e aromas.

Programe um dia para uma atividade de culinária na escola. Cada aluno traz uma

fruta, e a turma faz salada de frutas e sucos variados, que podem ser puros ou

adoçados com açúcar ou mel. Incentive os alunos a experimentar misturas - salada de

maça com banana, suco de morango com laranja, ou de maça com abacate, por

exemplo. Pergunte sobre o sabor dos alimentos:

"Como é o sabor da salada de frutas?"

"E desse suco?"

"É adocicado ou azedo?"

"É suave ou forte?"

"E na mistura, qual sabor você sente mais?"

Faça uma lista de tudo o que foi preparado. As crianças vão dizendo e você vai

escrevendo, para verificar se todos se lembram do que foi preparado e

experimentado.

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Atividade 2:

Bingo de Frutas

• Através da lista feita anteriormente brinque com as crianças de "Bingo de Frutas".

• Confeccione cartelas com os nomes das frutas utilizadas nas saladas e sucos.

• Reserve um alfabeto móvel.

• Coloque-o em uma cestinha.

• Sacuda a cestinha. Neste momento pode-se cantar a música: "Fui ao mercado",

troque a palavra formiguinha por letrinha: "Fui ao mercado comprar café, veio a

letrinha e subiu no meu pé. Eu sacudi, sacudi, sacudi, mas a letrinha não parava de

subir".

• À medida que as letrinhas forem saindo da cestinha, afixe-as no quadro e lembre

as crianças de encontrá-las na cartela. A brincadeira chega ao final, quando as

crianças colorirem toda a sua cartela.

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Atividade 3:

Construindo uma pirâmide alimentar

O que é?

A pirâmide alimentar é uma divisão dos alimentos em seis grupos, e indica a forma correta de se

alimentar de forma balanceada.

Reforce a importância de ter uma alimentação variada e saudável, ou seja, dar preferência a cereais,

fibras, verduras, frutas e legumes e evitar frituras e doces em excesso. Para isso, construa com as

crianças uma pirâmide alimentar gigante.

Materiais:

Papel pardo, revistas, cola e tesoura.

Modo de Fazer:

Recorte o papel pardo em forma de um triângulo.

Este triângulo deverá ter mais de 1 metro de altura, para facilitar a compreensão das crianças na

pirâmide alimentar.

Mostre a imagem acima para as crianças e aproveite para explicar e exemplificar os lugares de cada

alimento na pirâmide alimentar.

Solicite que as crianças que procurem em revistas, imagens dos alimentos da pirâmide alimentar,

recortem e colem nos locais indicados.

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Atividade 4:

Higiene Pessoal

• Além de se comer corretamente, é preciso ter higiene para se ter uma vida

saudável. Envie uma pesquisa para casa sobre hábitos saudáveis. Peça as famílias

que enviem para a escola objetos de higiene pessoal: escova de dente, sabonete,

toalhas e papel higiênico.

• Exiba o vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=WJEjEuHBWoM&feature=related

• Converse com as crianças sobre cada objeto de higiene pessoal. Pergunte para que

serve, em que momento são utilizados e como são utilizados.

[...]

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Projeto Brinquedos e brincadeiras

Professora responsável: Adriana dos Santos Franca

Justificativa: Hoje em dia podemos observar que os brinquedos e brincadeiras das crianças têm uma

grande influência dos recursos eletrônicos, os quais geralmente utilizam uma boa parte do seu tempo

na frente de uma tela de computador ou de televisão. Além disso, normalmente se envolvem com

esse tipo de material sozinhos.

Objetivos:

Incentivar as crianças e seus familiares a brincar juntos em brincadeiras mais dinâmicas, resgatando

aquelas que hoje em dia são raros aqueles que brincam;

Mostrar para quem cuida das crianças a importância de reservar um pequeno espaço do seu tempo

para contar sobre sua infância e brincar com seu filho ou sua filha;

Permitir que as crianças conheçam brinquedos e brincadeiras diversificadas através de listas;

Usar a criatividade através da pintura na confecção de um brinquedo, o bilboquê;

Divertir-se.

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Ações

Mandar uma folha para casa para se propor a quem cuida das crianças para escolher junto com ela

uma brincadeira e relatar como foi;

Fazer uma roda de conversa para que a criança relate como foi a atividade com quem cuida dela;

Escolher algumas brincadeiras para brincar nos diferentes espaços da EMEI;

Mandar outro bilhete com instruções para o responsável pela criança mandar uma garrafa pet para

fazer o bilboquê;

Confeccionar o brinquedo com as crianças;

Brincar.

Avaliação:

Observar a participação de todos os envolvidos e o desenvolvimento das diferentes atividades para

se refletir em relação aos caminhos que vão se construindo de acordo com os resultados.

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Resultado da atividade enviada para casa

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Experimentação de brincadeiras com corda

Objetivo

- Experimentar diferentes brincadeiras com corda.

Material necessário

Cordas de tamanhos variados.

Flexibilização

No caso de crianças com algum tipo de deficiência física, pode-se pensar em formas alternativas de participação. Sugira que passem por baixo da corda no momento certo, enquanto está no alto e antes que volte a bater no chão. Esta é uma importante oportunidade de convocar as outras crianças a auxiliá-las, sendo elas cadeirantes ou não. Outra sugestão, caso não seja mesmo possível participar ativamente, é fazer com que a escolha e a récita da parlenda fiquem por conta dos pequenos com deficiência física. É importante lembrar que nem sempre será possível fazer um ajuste que permita o acesso de todos a estas atividades. Mais que isso, é preciso que a reflexão e o compromisso por parte das crianças com a inclusão de todos os seus colegas façam parte da rotina das turmas. Muitas vezes, são as próprias crianças (os que apresentam limitações e os outros) que nos oferecem as melhores ideias. Tente consultá-los, sempre.

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Desenvolvimento

Proponha que a turma vivencie várias maneiras de pular corda: uma criança por vez, em dupla e em trios. Também é possível brincar diversificando as regras, como pular ao ritmo de uma parlenda ou pular tocando a mão no chão. Converse com o grupo sobre outras brincadeiras que podem ser realizadas com o objeto: chicote queimado (uma criança gira a corda rente ao chão e as demais pulam), aumenta-aumenta (duas seguram as pontas da corda e vão levantando gradativamente para que as outras saltem) e cabo de guerra.

Avaliação

Observe se a turma aprimora e diversifica o brincar com autonomia a partir de então. Observe se a adaptação das regras se dá em função das dificuldades que surgem ou porque o grupo não compreendeu a brincadeira nova. Nesse caso, converse com as crianças novamente.

Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/educacao-infantil/4-a-6-anos/experimentacao-brincadeiras-corda-607732.shtml <acesso em 20/05/2013>

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Relato de Prática efetuado pela professora Ana Maria com o Infantil I, turma 5 C

1º dia:

A aula começou a partir da primeira estrofe do poema Paraíso, de José Paulo Paes.

Se esta rua fosse minha,

eu mandava ladrilhar,

não para automóveis matar gente,

mas para criança brincar.

A professora realizou a leitura para a turma, em seguida foram realizadas algumas questões na roda de conversa, como por exemplo:

- Onde podemos brincar?

- A rua é perigosa?

- Como podemos andar na rua?

- Qual o local correto?

No primeiro momento, as crianças relataram que podiam brincar na escola. E a professora perguntou onde se brinca fora dela.

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Daniel disse: “Em casa, no quintal ou na rua.

“Mas a rua não é perigosa? E em casa, vamos brincar com o quê? Perguntou a professora.

Alguns disseram videogame, computador, televisão.

“Mas e as brincadeiras com movimento? “

“Não dá. O quintal é pequeno, não dá para jogar bola.” Disse Matheus Prata

A professora perguntou se já tinham ido a um parque como o Parque do Carmo, o Parque Chico Mendes. Muitos disseram que sim, então a professora perguntou quais atividades praticavam no local.

Responderam que jogavam bola, brincavam de bicicleta, usavam os brinquedos do parque, corriam. Foram questionados se era seguro. Marcela respondeu que sim, porque na rua é muito perigoso, que na casa dela passa muitos carros.

A professora questionou se é na rua que devemos andar e as crianças responderam que é na calçada. “E como fazemos para atravessar a rua?”

Wesley : “Olha para um lado e depois para outro e vai.”

“Mas não é perigoso?”

Giovanna: “Temos que dar a mão para a mãe.”

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Em seguida a professora perguntou se conheciam o semáforo. Todos disseram que sim, então ela questionou sobre para que ele serve. As crianças disseram que é para fazer os carros não andarem. “E as pessoas não precisam do semáforo?”. Algumas responderam que não, o que fez a professora questioná-los sobre já terem visto um farol com um desenho de um homem nas cores vermelho para parar e verde para atravessar. Alguns responderam que sim. “E a faixa branca que fica perto do farol?”

A conversa transcorreu ainda sobre a utilidade da faixa e sobre o significado das cores do farol. A aula foi finalizada com o retorno à estrofe do poema citado, colocando-se musicalização nesse trecho. Como forma de registro, as crianças fizeram desenhos e o trecho do poema.

2º dia:

Na quadra, a turma trabalhou com uma atividade dirigida, onde uma parte desenhou a rua, outros fizeram a calçada e alguns eram carros, ônibus, táxi e o restante pedestres. Todos tinham que respeitar as regras de trânsito. Chamou a atenção de um grupo o trânsito do lado de fora da escola. Por fim, houve uma conversa na sala sobre a utilização dos transportes, de modo geral, e a utilização do transporte público.

3º dia:

Nesse dia foi retomada a conversa sobre os diferentes meios de transporte e o que as crianças já tinham utilizado. A professora questionou as crianças sobre quem já andou de ônibus e se sabem andar nesse transporte. Gabriel e Daniel disseram que as pessoas precisam de bilhete único. A professora mostrou o dela e explicou sua utilidade.

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Após a conversa, a professora propôs brincarem de ônibus, montaram sua estrutura com as cadeiras, usaram brinquedos para simbolizar o bilhete e outros dinheiro. As crianças foram orientadas sobre algumas regras: fazer fila para entrar, dar sinal para descer no ponto certo, dar valor às pecinhas que serviam como dinheiro, escolher para onde ir, saber o horário em que o ônibus passa. No término da brincadeira desenharam sobre o assunto.

4º dia:

Para concluir as discussões foi construída uma cidade com massinha de modelar.

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A professora Darci, entre outras professoras, desenvolveu um trabalho relacionado à identidade. No dia 1º de março fui chamada à sala para registrar o momento em que as crianças carimbavam os seus pezinhos na folha reservada para esse fim, como parte de um álbum formado com diferentes atividades ligadas ao tema proposto. Houve a colaboração de uma estagiária nesse momento. Enquanto ocorre essa atividade, a qual a professora tem que fazer com uma criança de cada vez, as outras crianças permanecem em suas mesas com brinquedo de encaixe.

No dia 19 do mesmo mês também fui chamada para registrar. As crianças faziam uma atividade ligada com a letra de seus nomes. Durante a atividade desenvolvida, percebe-se o envolvimento das crianças.

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No dia 22 de março de 2013 acompanhei as atividades realizadas com a turma 5 D, professora Darci. Nesse dia a professora levou as crianças ao quiosque, colocou música apropriada para atividade corporal mais agitada e fez exercício com as crianças utilizando movimentos variados. As crianças demonstram um enorme prazer e não se dispersam. A dispersão aconteceu apenas quando um gafanhoto apareceu no meio delas, voltando à atividade em seguida. Como se observa nas imagens abaixo:

Depois dos movimentos mais agitados, a professora colocou uma música suave, propiciando um momento de relaxamento às crianças. Uma situação que me chamou a atenção é que depois de algum tempo, quando voltei à sala dessa turma, todas as crianças estavam fazendo a atividade proposta em folha, sem perder a atenção no que estavam fazendo, o que é comum acontecer quando alguém entra.

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No dia 27 de março de 2013 foi organizada a Páscoa compartilhada com atividades combinadas coletivamente. Nesse dia duas professoras organizaram com suas turmas o desenvolvimento de uma receita de ovinho de chocolate, feito com leite em pó. São elas: a professora Adriana Franca e professora Darci.

No dia citado, a professora Adriana explicou a receita para as crianças, as quais foram dispostas nas cadeiras em círculo para observar a confecção dos ovinhos. Ação essa que teve o auxílio da professora Lili e da ATE Angélica.

A professora Darci também teve a colaboração da

ATE Angélica para a confecção da massa, explicou

para as crianças a receita e o modo de fazer.

Enquanto realizava essa ação, as crianças

confeccionavam um cone com a carinha de

coelhinho para colocar o ovinho.

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Em seguida foram chamadas uma a uma para polvilhar o doce com granulado de chocolate. Na fase de embrulhar, a professora contou com o auxílio da diretora Vanilda.

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No dia 04 de abril de 2013 acompanhei uma brincadeira efetuada pela professora Eliete, com a turma 6 D. Verificada a afirmativa do terapeuta ocupacional que acompanha a Kauane, criança com deficiência múltipla, cadeirante, sobre ser permitida a sua retirada da cadeira, ela participou da brincadeira lencinho branco. Verificamos o prazer e o envolvimento de todos sob as orientações da professora em relação ao modo de brincar.

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No dia 20/09/2013 a professora Adriana Lima desenvolveu uma brincadeira com as crianças utilizando música. Foram colocadas músicas de ritmos diversos, com as quais as crianças deveriam dançar livremente. Alguns escolheram pares e a professora ficou observando a reação das crianças, intervindo quando necessário para que resolvessem um ou outro conflito relacionado à disputa criada pela formação livre de pares. Para outras crianças, o que interessava era dançar e ainda tinha aquelas que preferiram ficar sentadas com algum brinquedo na mão.

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No dia 30/09/2013 a professora Zenadi, turma 6 C, desenvolveu um trabalho com as crianças envolvendo sequência numérica, na qual as crianças carimbaram a mãozinha e completaram-na com desenho para simbolizar a galinha, recortaram ovos com os numerais e colaram na sequência. Tal atividade faz parte de uma sequência didática envolvendo os numerais e a parlenda Galinha do vizinho. Ao avaliar o desenvolvimento, a professora relatou que apenas o aluno Marcos realizou a atividade sem entender a sequência dos números de 1 a 10 e o aluno Ruan teve ajuda no recorte, mas soube colocar os ovinhos conforme a proposta sem intervenção da professora. Tal atividade foi precedida com uma brincadeira utilizando a parlenda A galinha do vizinho.

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No dia 10/10/2013 acompanhei a finalização da confecção do jogo da memória com ilustrações e suas quantidades, o qual a professora Rosa, turma 6 E, iniciou o trabalho com a pintura das imagens pelas crianças. Nesse dia as figuras já estavam coladas em EVA e as crianças recortaram-nas e as acondicionaram em saquinhos para levar para casa. Em um outro momento, ela relatou que para jogar com as crianças, utiliza uma folha quadriculada para que as crianças organizem os cartões na hora de jogar, ao invés de espalhá-las na mesa.

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No dia 25/10/2013 a professora Adriana Lima, turma 5 A, trabalhou com as crianças um jogo da memória pintado por elas e depois recortado pela professora. A partir da ideia da professora Rosa, confeccionou uma tabela com o número de quadros conforme o número de fichas para que as crianças organizassem-nas sobre eles. Ela foi passando de mesa em mesa para orientar e observar como as crianças jogam.

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No dia 25/10/13 acompanhei alguns momentos da aula da professora Nair na parte externa da escola. Ela utilizou o livro Brincadeira de arco-íris, de Fábio Sombra. A leitura suscitou uma conversa sobre cores primárias e o resultado de suas misturas. A partir dessa conversa houve a proposta para brincar com tinta, fazendo misturas de acordo com as escolhas das crianças. Observei que algumas ficavam encantadas com o resultado que alguns colegas conseguiam e queriam saber quais cores foram misturadas, outros perguntavam para a professora como conseguir uma ou outra cor secundária.

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No dia 28 de novembro participei de parte da aula da professora Adriana Franca, 5 C, na qual

as crianças encontravam-se na parte externa da sala para pintar a parte da garrafa pet para

confeccionar o bilboquê. Ao questionar algumas crianças sobre o que estavam fazendo,

chamou a atenção, a dificuldade deles em falar o nome do brinquedo. No entanto era

bastante evidente o envolvimento, percebendo que a brincadeira já tinha começado antes

mesmo do objeto ficar pronto, pois se divertiam em tentar falar um nome difícil e um colega

corrigia o outro sem saber também, a escolha das tintas, a possibilidade de transformar

aquele pedaço de garrafa em algo para brincar.

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JOGOS

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Os jogos abaixo citados foram pesquisados e construídos no decorrer do desenvolvimento do PEA – Projeto de Ação Especial Jogos e brincadeiras nos diferentes campos de experiência.

Bingo de letras

• Cada criança recebe uma cartela e conforme a letras que a professora sortear é marcada com tampinhas, papel picado ou qualquer objeto que seja possível para esse fim;

• Ganha quem preencher a cartela primeiro.

A Q V

R S L

N S O

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A Y E

B F L

P T Z

Bingo de letras

A N S

Z C H

K Q E

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F L A

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S Z H

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N D M

R X Y

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E H M

R X B

F L O

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K N S

L V B

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D J N

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A R X

B G K

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A G N

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A B F

B G K

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A D C

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F B K

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A Z F

B L S

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A S N

F I K

P H U

I R X

T B K

U A P

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JOGO DA MEMÓRIA

OBJETIVOS: ESSE TIPO DE JOGO DESENVOLVE O RACIOCÍNIO LÓGICO, A MEMÓRIA E A RELAÇÃO

ENTRE QUANTIDADE E NUMERAL.

REGRAS DO JOGO DA MEMÓRIA

1- EMBARALHAR AS PEÇAS

2- ORGANIZAR AS PEÇAS, COM OS DESENHOS E OS NUMERAIS VIRADOS PARA BAIXO.

3- DECIDIR A ORDEM DE CADA JOGADOR.

4- O JOGADOR LEVANTA DUAS PEÇAS DE MODO QUE TODOS OS OUTROS POSSAM VISUALIZAR.

5- QUANDO LEVANTAR O NUMARAL DE ACORDO COM A QUANTIDADE, O JOGADOR FORMA UM PAR E FICA COM ELE.

6- QUANDO FORMA UM PAR O JOGADOR TEM DIREITO DE JOGAR OUTRA VEZ.

7- QUANDO NÃO CONSEGUE LEVANTAR PEÇAS IGUAIS O JOGADOR DEVE COLOCÁ-LAS NA POSIÇÃO ORIGINAL.

8- GANHA O JOGO QUEM CONSEGUIR FORMAR MAIS PARES.

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