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IV Encontro da equipe itinerante (Inter-Núcleo).
Reunião dos dois núcleos: Manaus e Tabatinga. No centro pastoral Frei Ciro, de Tabatinga, 20 a 22 junho 2005
Coordenação: Elisa e Odila
Secretaria: Floranice e Christophe
Índice
IV Encontro da equipe itinerante. ........................................................................................... 1
Participantes: .................................................................................................................. 2
Horários: ......................................................................................................................... 2
1) Proposta de pauta: .......................................................................................................... 3
2) Partilha da experiência dos novos membros. ................................................................. 3
3) Partilhas das experiências dos mais antigos ................................................................... 6
Complementações às partilhas: ...................................................................................... 8
4) Projeto de uma casa na ilha Santa Rosa - Peru .............................................................. 9
5) Fundo inter-institucional .............................................................................................. 13
As propostas: ................................................................................................................ 15
6) Administração .............................................................................................................. 16
Propostas ....................................................................................................................... 18
7)Boletim informativo: Itinerando ................................................................................... 19
8) Itinerância Brasil-Bolívia-Peru-Acre- Rondônia ......................................................... 19
9) Relatórios 2004 e 2005. ................................................................................................ 20
10) Previsão dos novos membros ..................................................................................... 23
Quadro resumo dos efetivos: ........................................................................................ 24
11) Contato com os novos. ............................................................................................... 24
Conclusão: .................................................................................................................... 25
Avaliação do dia: .......................................................................................................... 25
12) Apoio ao conjunto Tauca. Continuidade. ................................................................... 26
13) Articulação entre núcleos. Quem? Função ................................................................. 27
Conclusão: .................................................................................................................... 31
14) Nova versão do projeto da Equipe itinerante ............................................................. 31
15) Itinerância e inserção .................................................................................................. 32
16) Acolhimento e destinação dos novos, estágios .......................................................... 36
17) Previsão do VI Encontro da Equipe Itinerante ........................................................... 38
Fechamento final: ......................................................................................................... 42
18) Pauta para o encontro inter-institucional com os provinciais. ................................... 42
19) Avaliação do encontro. ............................................................................................... 43
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Participantes:
Do núcleo de Manaus:
1- Arizete, irmã das CSA, coordenadora da comunidade, da sub-equipe Indígena (SEI)
2- Paco, padre jesuíta, secretário da comunidade, coordenador da sub-equipe Ribeirinha (SER)
3- Jorge Carlos (Côco), escolástico jesuíta, contabilidade da comunidade, coordenador da SEI
4- Carmen, irmã FSCJ, contabilidade da comunidade, com os marginalizados urbanos (SEMU)
5- Floranice, irmãs FSCJ, secretária da comunidade, em estágio de itinerância desde jan 05
6- Elisa, irmã Servas da Ssma Trindade, em estágio de itinerância desde fev 05
Do núcleo de Tabatinga:
Na comunidade Três Fronteiras:
(- Fernando, padre jesuíta, da sub-equipe indígena (SEI) ) Ausente do encontro.
7- Odila, irmã FSCJ, coordenadora da missão, coordenadora do SER
8- Neori, irmão marista, contabilidade, na SEMU
9- Sílvia, leiga do Voluntariado Jesuíta da Alemanha, coordenadora da comunidade, em estágio
de itinerância desde out 2004
10- Graça, leiga da CPT, em estágio de itinerância desde fev 2005
Morando fora da comunidade:
11- Raí, leiga do CIMI, coordenadora da SEI
12- Nilvo, irmão marista, em estagio de itinerância na SEI
Outros participantes:
13- Bruno, superior dos jesuítas do Distrito o Amazonas
14- Carlos, padre Missonários da Consolata, colombiano em Roraima, ex-estagiário, cm
perspectivas de entrar na EI
15- Reina, irmã da Congregação do Santo Rosário, hondurenha no Peru, convidada
16- Christophe, padre jesuíta da província Brasil Centro Leste, aplicado ao BAM e liberado para
a EI.
Ausentes do encontro: Fernando Lopez, em viagem para Espanha
Horários:
7:00 Café
7:30 Trabalhos
9:30 Intervalo
10:30 Retomando
11:30 Parada. Serviço, preparação do almoço.
12:30 Almoço
14:30 Retorno
17:00 Lazer, esporte
18:30 Liturgia
19:30 Jantar
Noite livre.
Momento orante, divisão das tarefas, divisão de horários; proposta de momento de lazer: 17hs às
18hs. Horário de parar para fazer o almoço.
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1) Proposta de pauta:
1. Partilha de experiências
2. Casa de Santa Rosa
3. Fundo inter-institucional – critérios de uso
4. Itinerando fronteiras
5. Itinerância na fronteira: Peru, Colômbia, Brasil; informar a possibilidade de
6. Preparar o encontro interistitucional – pauta
7. Administração: 2 informes por ano
8. Nova versão do projeto: próximo encontro de núcleos, como os núcleos podem ir
trabalhando
9. Relatórios 2004/2005
10. Apoio conjunto a Tauca –Venezuela
11. Articulação entre as equipes: é necessário? Quem? Saber funções;
12. Próximo encontro dois núcleos: data, local, tema, coordenadores/as, critério de
participação dos novos;
13. Partilha dos novos membros;
14. Itinerância e inserção: clarear
15. Continuidade para 2005-2006, com a previsão da ausência de Arizete e Fernando
2) Partilha da experiência dos novos membros.
Nilvo: sou novo na equipe, entrei no ano passado em outubro. A 1ª itinerância foi este ano
com Fernando, no Peru com Indígenas, ribeirinhos e lideranças das comunidades.
Constatamos: presença forte das madeireiras (a madeira está sendo levada para Iquitos e
outras cidades), pobreza grande (especialmente nas áreas indígenas), a roça existe só para
subsistência. A juventude está muito envolta em bebidas. Gasta praticamente tudo que ganha
com bebida. Senti-me bem com essa experiência. Um pouco de dificuldade a princípio com o
espanhol. Com Sílvia e Rai fomos a uma comunidade Tikuna ensinar a fazer açúcar mascavo.
Temos previsto duas itinerâncias grandes para os próximos meses. Até o final do ano
pretendo continuar na equipe. Dentro de mim arde mais o desejo de encarnação numa
realidade empobrecida do que de itinerância. Meu grande desejo é encarnar-me na realidade,
conviver com os pobres.
Sílvia: estou na equipe há oito meses. Foi uma experiência muito boa. Em março fiz minha
primeira itinerância com Neori em comunidades ribeirinhas. Essa experiência foi muito forte
no sentido de eu ser estrangeira. Por um lado me sinto muito animada, mas em algumas
comunidades as pessoas tinham medo de nós, fugiam na mata. A língua espanhola foi difícil
no começo, mas deu para realizar a experiência sem maiores problemas.
Em maio fui com Graça. Também duas semanas, visitamos 7 comunidades. Nesta região o
problema é que tem muita violência. Há o fenômeno de erosão em alguns lugares. Sinto-me
bem na equipe. Já estou mais tranqüila com relação ao visto, mas já foi muito difícil. Tenho
um visto peruano. Meu responsável na Alemanha (sacerdote jesuíta) perguntou se quero ficar
mais um ano, pois há essa possibilidade, eu disse que gostaria. Eu respondi que gostaria, não
sei se vocês também. Preciso ainda fazer experiências nas comunidades indígenas, pois ainda
não estive.
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Graça: na nossa limitação de falar em espanhol, tentamos colaborar com alguns
questionamentos às comunidades. Há pequenas experiências, mas em nível de comunidade
isso não funciona ainda. Outra questão: concessões. Chega o dono da empresa e diz que tem o
direito de tirar determinada quantidade de madeira e “negocia” com a comunidade. Algumas
já estão mais organizadas e não aceitam essa invasão dos madeireiros. Em algumas houve
muita resistência e luta e conseguiram ganhar a causa. Os jovens quando saem da comunidade
não querem mais voltar aos seus costumes, aos poucos vão perdendo suas origens. O massato,
bebida à base de macaxeira, está pouco a pouco deixando de ser consumido. O que impera
nessas comunidades? O futebol. Todas as comunidades têm como prioridade o campo de
futebol. O aspecto religioso, o culto segue o roteiro de uma missa. Um dos temas da
assembléia era a Eucaristia. Perguntamos: como através dessa celebração da palavra
envolver-se? Tem um roteiro encadernado que se segue religiosamente. A Eucaristia não
chega lá, só tem a palavra. Como me sinto diante de tudo isso? Virada pelo avesso. Muito
difícil me desligar do emprego lá em Manaus. Cheguei num dia e no seguinte já entrei na
lancha e fui itinerar. Como não tive tempo de me adaptar, logo adoeci. Isso foi muito duro
para mim, pois tinha que aceitar minha limitação humana. Além da falta de adaptação, ainda
aconteceram coisas comigo, como o roubo, por exemplo. Tudo o que tinha na minha sacola e
foi levado, estava ligado a minha família, pessoas que já não estão mais comigo. Isso foi
muito forte, mas já consigo falar com mais tranqüilidade. Estou feliz com meus/minhas
companheir@s. Temos um nível de diálogo muito bom. Estou na sub-equipe ribeirinha junto
com Odila.
Neori: no primeiro semestre fiquei itinerando na família e no médico. A experiência mais
longa foi no Peru, Caballococha, junto com Sílvia, 1 mês e 20 dias., Acompanhamos o grupo
de catequistas de lá. O convite para participar do retiro e assembléia do vicariato foi uma
bênção para mim e a itinerância também. Nossa visita foi quase toda uma surpresa para a
maioria das comunidades, pois não conseguimos avisar a todas. Sempre perguntavam quando
voltaríamos. Desde o começo do ano estou destacado para a equipe urbana, mas até agora o
trabalho foi muito pouco, devido a pouca presença na cidade. Mas temos uma equipe de
mobilidade humana dos três países, constituída na última assembléia e provavelmente no
segundo semestre poderemos organizar um pouco melhor. É um trabalho muito gratuito e ao
mesmo tempo angustiante no sentido de não termos avançado, como gostaríamos. É mais
gratificante quando estamos nas comunidades do interior.
Carlos: cheguei no dia 29 de janeiro e no dia 30 já vim para Tabatinga. Foi um desafio no
começo porque nunca tinha morado num lugar assim, mas aos poucos fui me acostumando.
Importante foi a construção da casa, a aquisição de madeira e todo o conjunto. Para mim foi
uma experiência muito forte que valeu a pena. A gente acredita na experiência da comunhão
com outras congregações. Tem um valor para nós fundamental, trabalhar com outras
congregações. Nós continuamos pensando em participar da equipe. Houve um tempo de
discernimento, porque pensamos em ir para frente, em parceria com o SARES também.
Desde o começo manifestei para o Fernando que tinha vontade de trabalhar com os indígenas.
Ainda não tivemos grandes experiências, ms nosso grande desejo é continuar integrando a
equipe.
Elisa: como congregação temos o propósito de avançar mais para o Norte/Nordeste do Brasil.
Eu tinha uma queda ainda maior pelo Norte. Fiz contato com um grupo de Tefé, via Internet.
Gelza minha provincial também se interessou em me ajudar a encontrar uma equipe de
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missão e entrou em contato com Odila e Fernando, só que tínhamos dificuldade financeira de
assumi-la. A CRB nacional, no entanto se interessou também e disse que estaria disposta a
assumir, só que depois desistiu da proposta. Então eu aos poucos fui desanimando, achava
que isso não era mais possível. Depois Fernando e Arizete escreveram dizendo que o MAGIS
estaria assumindo minha presença. Inicialmente começamos com a sub-equipe urbana, que
era nova para todas nós, Flora, Carmen e eu. Conversarmos com o SARES e pedimos
orientação. Iniciamos nossa itinerância numa ocupação de Manaus, a mais nova. No início
havia muita confusão na nossa cabeça. Depois foi ficando mais claro.
Outra experiência foi com os ribeirinhos com o Paco. Visitamos 16 comunidades da paróquia
de Maués. Para mim, além de toda novidade desde o clima etc. foi tudo muito tranqüilo. A
saúde quando retornei da itinerância ficou um pouco frágil, mas já me recuperei. Questiono
bastante a metodologia de como se trabalha com as diferentes comunidades. Em algumas
delas é muito forte a questão das drogas entre os jovens. Vejo nesse, um trabalho válido,
sobretudo como a gente se posiciona. É difícil trabalhar com padre, porque querendo ou não a
figura dele é sempre um destaque, de repente se fosse com leig@s seria diferente. Acredito
nessa experiência, mas tenho muitas interrogações. Acho que o projeto não deve ser algo
fechado, pronto, mas requer questionamentos. Nós temos uma diversidade muito grande entre
nós, de visão de mundo, de interesses e por isso, às vezes, algumas coisas não se encaixam.
Na questão missão é uma coisa, mas quando se trata de comunidade muitas coisas devem ser
levadas em consideração. É cedo para afirmar se dou conta ou não dessa missão, mas estou
apostando nisso. Precisamos de um mínimo de afinamento nos subgrupos e no grupo como
um todo.
Flora: tenho 6 meses de experiência, na EI. Sinto-me privilegiada pelas experiências que
tenho feito. Tinha muita coisa por fazer no Nordeste, antes de vim para Manaus, mas fiz de
tudo para realizá-las antes de entrar na EI, devido o grande desejo que tinha de fazer essa
experiência.
Comecei com o curso sobre a Amazônia com Sílvia. Gostei muito, apesar de Sílvia não poder
aproveitar bem do curso (por causa da língua). Achei-o muito bom apesar do cansaço que
carregava do nordeste.
Fui para a assembléia dos povos indígenas de em Roraima (Maturuca). Retornando de Boa
Vista a Manaus ficamos contentes porque já tivemos que ir buscar Elisa no aeroporto. Em
seguida já participamos da reunião da comunidade que manifestou grande alegria de acolher
entre novatas, assim como Elisa e eu, uma à outra.
Ficamos com Carmen na itinerância junto a marginalizados urbanos. Depois Elisa se
incorporou ao grupo ribeirinho com Paco, e eu fui para Tauca com a equipe indígena (Côco e
Arizete). Presença junto ao povo indígena. Fiquei me perguntando: que tipo de ajuda poderia
dar? Sem poder fazer muito recebi além do esperado. Alguma dificuldade com o espanhol.
Experiências concretas ligadas à vida do povo. Simpatia pela amizade que tinham pelo Brasil.
Tocada pelo testemunho do irmão jesuíta velhinho franzino e lutando sozinho, sem o apoio de
outros companheiros pelo projeto da universidade de Tauca.
Chegando de Tauca fomos para o rio Madeira. Dois encontros em 2 aldeias: Fronteira. (sobre
o direito indígena) Makambira, Assembléia das com presença maciça de homens.
Aproximação pelas crianças. Nestas aldeias constatamos forte a presença dos evangélicos.
Crianças cantando ‘xô satanás’ com alegria.
Tudo se manifesta como novidade que vai ajudando. Tenho meus questionamentos também.
Converso sobre isto com Elisa e outros da equipe... Experiência de grande aprendizado com a
qual me sinto feliz. Sei que marcamos as pessoas também, mas principalmente somos muito
marcad@s por elas.
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Reina: chama atenção a questão social. Os direitos humanos das crianças e dos adolescentes.
Interesse pela questão indígena.
Christophe. Buscava uma experiência de inserção. Os marginalizados tem muito a dizer e
ensinar. Os pobres são a Igreja. Lugar privilegiado. Convoca. Ajuda a descobrir. Vejo que o
projeto da Equipe Itinerante responde um pouco a isto. É uma mediação para isso. Estou
esperançoso de viver o Evangelho que Cristo revela. Quero entrar e viver. A Equipe responde
o que estou buscando. O estar em tantos lugares que vocês andam me assusta. Entrar em uma
equipe urbana compreende também a realidade ribeirinha e indígena.
3) Partilhas das experiências dos mais antigos
Odila: saí de Tabatinga em novembro para vários encontros: assembléia das FSCJ da
Província do Nordeste, visita à família, Fórum Social Mundial e regressei em fevereiro.
Assim que retornamos fizemos o trabalho de ajeitar a casa. Em seguida houve o encontro
sobre mobilidade humana que foi muito bom. Três países. Foi muito bom que os bispos
tenham participado. Fomos depois todos para o Peru, Assembléia. Participação, apoio e
assessoria, também no retiro. Graça e eu ficamos na comunidade de San Pablo. Ficamos a
semana santa na comunidade, mas acompanhando e participando do que fazendo alguma
coisa, no sentido mais direto. Nesta comunidade encontramos algumas pessoas que foram
atingidas pela lepra e que carregam marcas ainda hoje. Fizemos visita a 8 comunidades
ribeirinhas. As dificuldades dos indígenas e ribeirinhos peruanos são bem mais dolorosas do
que aqui no Brasil. As dificuldades econômicas são bem maiores. Às vezes não tem comida
para as três refeições diárias. No Peru a cada 3 pessoas, 2 são pobres, em Lima a cada 2, 1 é
pobre. Quando voltamos do Peru, houve todo o problema do roubo da casa o que nos deixou
muito chateadas. Com relação a energia eu me propus a ficar para ver se conseguimos agilizar
as coisas, pois até agora estamos usando um “gato” do vizinho.
Raimunda: começamos a andar pelo mundo a partir de janeiro. Fui para o encontro do DIA
(distrito dos Jesuítas da Amazônia) em Belém, o que nos ajudou a ter uma visão mais
atualizada. Depois fui participar do encontro do CIMI em Boa Vista e em seguida houve a
assembléia do CIMI da qual também participei. Retomando participamos do encontro com
lideranças indígenas das diferentes paróquias. Fomos depois para o Peru, tod@s daqui mais o
Paco. Lá foi uma experiência de muito aprendizado. Só de encontrar aquele povo de tão
diferentes lugares, já foi uma grande riqueza. Tinha muitos jovens. Foi um encontro muito
alegre e dinâmico. Dos jovens que participaram, a maioria tem um trabalho com educação e
tem um espírito muito missionário. Retornei com Paco para Manaus e fui com Côco para a
Venezuela, Universidade de Tauca. Foi outra experiência bastante rica. Ficamos duas
semanas lá, ajudando numa oficina sobre religiosidade indígena, com diferentes povos
daquela realidade. A língua foi um limite para essa colaboração, neste sentido admito que
colaborei pouco. Mas mesmo assim foi um encontro muito válido. Tivemos a oportunidade de
estar com os indígenas e também com alguns voluntários da universidade. Encontramos o
Irmão Korta, jesuíta que idealizou em empurra pra frente essa universidade com a ajuda
desses voluntários leigos. A universidade tem necessidade financeira. Há um processo muito
bonito com as diferentes experiências partilhadas por lá. Conversávamos com Korta, sobre a
necessidade de abrir a universidade para a presença das mulheres, para também estudarem
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nessa universidade. Ele colocava alguns limites dessa presença, mas diz que pensa em
trabalhar com seriedade essa questão. Um dos limites destacados pelos estudantes foi também
a questão do idioma, pois os estudantes não conseguiram acompanhar, já que o material
levado estava na língua portuguesa, além disso cada povo dos 5 que tem lá, tem seu próprio
idioma. Faltou também um melhor planejamento dessa experiência junto com eles. Fomos
depois para outro encontro sobre equipe indígena. Fomos também para outra itinerância no
Beiradão, com o Nilvo. Sentamos com D. Alcimar e outros padres da Paróquia para ajudar a
discutir sobre a questão indígena e de como podemos ajudar. Senti-me muito bem e gosto
desse trabalho de itinerância. Gosto dos meus companheiros (Nilvo e Fernando) e procuramos
nos ajudar, mesmo que em muitos momentos haja muita divergência, devido o estilo de cada
um.
Intervenção de Nilvo: em algumas comunidades indígenas está muito forte a questão das
doenças. O povo Marubo, por exemplo, está ameaçado de extinção, devido a forte presença
de muitas doenças.
Há uma grande preocupação com relação ao Javari, no que se refere à saúde. As lideranças
estão se organizando para combater esses e outros males. Alguns grupos estão se animando
em reassumir com mais força sua identidade. O grupo de Amaturá está procurando se juntar e
se organizar melhor. Alguns povos por serem muito grandes em número, de certa forma,
acabam abafando outros.
Intervenção de Odila: estamos procurando caprichar na computação e no espanhol.
Infelizmente temos falhado bastante quanto a isso devido a falta de tempo. Isso para não ficar
muito dependente de outras pessoas, como do Fernando, por exemplo.
Carmen: estamos dando continuidade ao trabalho da equipe suburbana, depois de um tempo
que ficou parado. Houve muita pressão no começo devido a variedade de coisas que se tinha.
Éramos desafiadas a olhar de perto para a realidade mais gritante, que foi a última ocupação.
No primeiro momento fomos recebidas com muito receio. As lideranças (MSTL) tinham
muito medo de nossa presença. Aos poucos foi se criando certa confiança. A realidade
mudava a cada dia, pois sempre tinha gente nova. Visitamos também outras comunidades:
Tarumã, Campos Sales, Alfredo Nascimento, Nova Vitória, entre outras. Quando Flora e
Elisa saíram, eu fiquei sozinha. Fiquei me perguntando se dava conta do recado. Fui algumas
vezes sozinha, mas algumas pessoas nos alertavam que deveria ir sempre acompanhada, pois
corria o risco de ser presa. Eletta, da congregação de Valéria, foi uma grande força. Esteve
várias vezes acompanhando essas itinerâncias. Devido o processo de reintegração de posse da
ocupação Dorothy Stang, houve a necessidade de se criar um grupo de apoio, porque Pe.
Geraldo, coordenador de Pastoral da Arquidiocese, estava sozinho. Formamos então um
grupo com representantes de vários organismos como SARES, CPT, CÁRITAS, entre outros.
Curioso que no momento de reintegração de posse nenhuma das lideranças do MSTL se
fizeram presentes, venderam terreno durante toda a noite anterior e no dia seguinte caíram
fora. A polícia foi super estúpida e grosseira com os moradores, houve inclusive morte.
Tentamos registrar alguns desses momentos de grande violência da polícia. As pessoas eram
tratadas como se fossem bandidos e isso machucava muito a gente. As famílias foram
transferidas deste lugar para outro chamado KM 2 e foram muito bem acolhidas pelos
moradores deste lugar. A comunidade se dividiu em 6 núcleos para fazer a comida para todos.
Os homens iam pescar ou buscar lenha e as mulheres assumiam a cozinha. As reuniões
continuaram a acontecer, agora já mais próxima do local onde as pessoas se encontravam
(ocupação). Foi organizada uma grande caminhada para reivindicar uma série de coisas que a
comunidade estava necessitando (vide relatório da sub-equipe urbana).
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No começo da retomada desta sub-equipe foi muito difícil, mas aos pouquinhos as pessoas
foram dando o rumo para nós. Não sabemos se o caminho é por aí, mas em todo caso vamos
caminhando.
Paco: participei no começo do ano da Assembléia e do retiro no Peru. Foram dois momentos
muito ricos com variedades de experiências. Fizemos, a Elisa e eu, a itinerância em Maués.
40 dias de itinerância pelas diferentes comunidades. Foi bonito perceber que as pessoas
recordavam com muito carinho quem passou por lá em outras itinerâncias, Paulo Sérgio,
Marina e Odila, entre outras. Participamos da festa do padroeiro em Maués, foi bom para
quebrar um pouco o ritmo das itinerâncias.
Arizete: a experiência de Tauca, que já partilhada foi muito boa. Interessante o trabalho dos
voluntários naquela universidade e o envolvimento de cada um/a. Tínhamos nos
comprometido no começo do ano com Aderbal do CIMI, de lhe dá uma força uma vez que ele
estava sozinho. Conseguimos avaliar com ele o processo e nos sentimos ajudadas à medida
que também ajudamos.
Côco: em Tauca quebramos um pouco do estilo anterior de itinerância. Fizemos a experiência
de acompanhar o processo feito por outras pessoas. Com nossa presença a universidade se
sente bastante apoiada. Não sei até que ponto Raimundinha e eu estávamos preparados para
assumir aquela oficina sobre religiosidade indígena. Para mim particularmente senti que mais
aprendemos que ensinamos qualquer coisa. Quando se falou de medicina natural sentimos
que houve mais interesse de participação embora os estudantes também já tivessem
participado de dinâmicas diferentes em outras disciplinas. Quando se tentou trabalhar uma
questão mais metodológica, os rapazes ficaram bem mais desligados, diferente de quando
fizeram seus desenhos ou de quando aconteceu a semana da sabedoria em que se percebia
grande interesse e integração. Ficamos nos perguntando até que ponto podemos continuar
com nosso apoio e nos comprometemos em continuar colaborando enquanto equipe
itinerante. Não me sinto à vontade para coordenar essa sub-equipe. Penso que caí na sedução
de Fernando, depois de Arizete, mas acho que estou no lugar errado, pois não sei exatamente
o que fazer. Estamos tentando organizar o 2º semestre.
Bruno: não tem nada de especial a dizer.
Complementações às partilhas:
Côco: como organizar as experiências.
Odila esses pontos já estão na pauta.
Raí: é bom pensar no apoio à universidade de Tauca. Há temas sérios em que não temos
preparação. Como aprofundar e ajudar mais em certos temas?
No Alto Solimões percebe-se que na questão indígenas algumas pessoas se interessam em
algumas paróquias. Em outros lugares não tem nenhum interesse, principalmente dos padres.
Não se sente tão bem nos meios paroquiais. Os padres falam com os homens (marista ou
padre) e ela se sente de escanteio.
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Voltando de Tauca, em Santa Helena, sentiu-se estrangeira ao ser revistada pela polícia e
tratada de forma humilhante. Despiram outras pessoas. Os policiais explorando brasileiros
que voltavam do garimpo. Exigiram receber 30 reais de cada um.
No dia que saiu de porto Braz, foi quando Lula assinou a homologação da terra indígena
Raposa Serra Sol. O clima diferente na fronteira e inamistoso: todos os indígenas, todos vão
ter de sair de lá... e levando pesado contra os padres e irmãs.
Nilvo: diferença entre Manaus e Tabatinga. A realidade de fronteira muda as coisas. Falta
mais articulação, criar redes, menor itinerância.
Paco: a destinação de Christophe é pela SJ e parece um ponto pacífico que seja para o núcleo
de Manaus.
4) Projeto de uma casa na ilha Santa Rosa - Peru
Odila:
D. Alberto, bispo do vicariato de S. José do Amazonas, na visita à comunidade: ‘seria bom ter
uma casa em santa Rosa’. Pensa-se numa comunidade para acolhimento dos novos e fazer o
processo de acolhida e ambientação (língua, clima). Abertura para acolher pessoas vindo do
Peru, com a documentação para atuar no Peru. Conseguir a permanência de estrangeiros na
Amazônia é mais difícil via o Brasil do que via Peru., como se experimentou com Sílvia
(leiga austríaca).
Teria de cuidar de duas casas.
Quem vai comprar essa casa? Teria de ser dentro da proposta da equipe, apesar de surgir de
uma sugestão do bispo.
Raí:
Em vista da Sílvia e da vinda do Alex. Seria uma casa de apoio.
D. Alberta estaria buscando ter missionários nessa área da diocese.
Sílvia:
O bispo está muito animado e quer esta casa. Ela se sente incomodada por estar ilegalmente
no Brasil. Se acontecer alguma coisa pode ser chato estar ilegalmente em Tabatinga.
Por outro lado teria de viajar todos os dias, ida e volta : 4 reais por dia... Já está difícil de
cuidar e olhar para a casa de Tabatinga, e teria de cuidar de outra casa.
Raí:
Qual a finalidade da casa. Inserção...? Itinerância?
Vamos aterrissar lá de para-queda sem se entrosar com a comunidade local.
Graça:
A exposição do projeto feita em Indiana na assembléia do vicariato: foi algo que despertou
para um outro jeito de fazer missão. Eles estão também num processo de revisão de sua
pastoral para integrar mais leigos e cuidando da dimensão indígena. Ficaram interessados
pelo novo jeito da equipe itinerante. Sedução por esse projeto. Várias pessoas empolgaram-se
. Mas até que ponto a EI pode garantir essa experiência tal como foi expostas ( com recursos
informáticos).
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Onde é que estamos abrindo fronteiras. Falta um estudo.
Nilvo:
Muita migração no Brasil, vindo do Peru. Mais fácil permanência no Peru, mais difícil no
Brasil para os estrangeiros.
Neori:
Vê uma série de desvantagens.
Os fundadores estarão fora dentro de um ano, e quem vai dar continuidade do trabalho. Risco
de descaracterizar o projeto e o sentido da itinerância. Rotação de pessoas.
Se for a única maneira de tornar viável a chegada de estrangeiros, então se poderia pensar
nessa casa
Paco:
É interessante ter uma casa nesse outro pais. O problema que vê é o de ter pessoas para isto.
Bruno:
É uma idéia que nasceu há pouco tempo. A equipe itinerante vai revendo suas ações e
apontando direções. Mas a idéia de Santa Rosa é uma proposta mais na linha de garantir a
questão de documentos de permanência de estrangeiros. Amparo para estrangeiros que vem à
EI.
Qual a vantagem da comunidade do Peru estar ligada a Tabatinga\Letícia.
Nilvo:
O P. Alex teria mais facilidade de ficar no Peru. Para a sua vinda aqui seria melhor poder
contar com essa possibilidade.
Outubro previsão de andar pela região do Javari.
Sílvia:
Fortalecer a presença nas 3 fronteiras. Ter uma casa lá e fazer itinerância nas 3 fronteiras e
talvez mais para o Peru.
Tabatinga estamos começando a criar mais laços com Letícia.
Arizete:
Não dá para ser a mesma comunidade. Poderia ser se fosse outra comunidade.
Algo viável de se pensar em termos de itinerância para o lado peruano.
Raí:
D. Alberto quer sim fortificar o lado peruano. A sua intenção vai por aí.
Paco:
Que Alex venha e que reflitamos com ele. É uma questão que depende de quem vem.
Bruno:
Se for para apoiar o lado peruano, não seria melhor em outro lugar? Caballococha ( ou no
Javari )
Nilvo:
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Porque Santa Rosa? Duas comunidades e uma só equipe. Trabalho inter-relacionado. ‘Junto
com’. Sub-equipes interligadas.
Elisa:
Vai tender a atender o local. Tem que ter claro que não é para isto.
Ver que se trata de pouca estrutura.
Reina:
Estar atento ao pedido do bispo e manter o espírito de itinerância da equipe. Uma mesma
equipe em dois lugares.
Estar em dois lugares, na fronteira sendo uma equipe.
Côco:
Lembrete do Cláudio: não é bom que a equipe fique grande e sobrecarregada.
Mas ver que os espaços geram mais espaço para outras pessoas.
Carmen:
Os gastos. Duas comunidades e uma equipe. Aumento de pessoas, o espaço cresce. Em
Manaus não temos essa dinamicidade. Espírito de itinerância mais presente aqui. Dá uma
certa segurança para os estrangeiros e isso é importante.
Se fizermos amizade com o povo de lá não deve ser difícil conseguir um endereço de
referência.
Nós também somos duas comunidades e uma equipe (Tabatinga, Manaus).
Teria de ver se não há outro lugar mais interessante, talvez Islândia. Uma casa em Santa Rosa
é estar numa tripa logo aí.
Floranice:
Rezou sobre isto. Escutou. Lhe parece algo bom de acontecer
Paco:
Esperar que Alex venha, fazer algumas itinerâncias (no Peru) para depois decidir com mais
elementos.
Bruno:
Duas comunidades e um só escritório... Parece algo na prática diferente desse idealismo.
Carlos:
Acha a proposta bonita. Mas antes de tudo ter os contatos, sentir os lugares e ver se é lá que
se devia morar com as pessoas de lá.
Se é para aumentar o número de pessoas, Tabatinga fica pequena.
Raí:
Porque não alugar uma casa. Pensar em uma estrutura leve.
Se não for lá o lugar, facilidade em mudar.
Côco:
A decisão seria também da diocese (?)
A gente começa com um monte de coisas. Não sei se é bom fazer isto. Consolidar a
comunidade.
12
12
Não é preciso morar na comunidade para fazer parte da missão da EI.
Risco de multiplicar as pessoas e as comunidades e virar uma super estrutura.
É a instituição que envia e a equipe que destina.
Neori:
Caballococha já está atendida. É o último ponto de missão.
É a parte do vale do Javari que está mais mal atendida. Como EI teria que colaborar mais para
aquele lado.
Santa Rosa: só tem um posto telefônico. Não tem Internet. Contingência com a qual pensar.
Não terá autonomia como escritório.
Odila:
Não vai ser uma comunidade que vai itinerar por conta. Mas coordenada com aqui.
Não vamos decidir aqui. Mas levar uma proposta para colocar no encontro dos provinciais e
bispos, Para receber a aprovação ou não.
Precisamos levar uma proposta clara para apresentar no institucional.
Paco:
Alugar algo e definir com Alex se é itinerância ou não. Formar comunidade com ele tendo
uma área restrita de atuação.
Graça:
Conversa com Alex. Ele está seduzido por esse plano já de alguma época. Não é algo novo.
Ele quer itinerar. D. Alberto quer aproveita-lo como padre. Por isso esta interessado por uma
integração com a EI.
Côco:
Deixar claro que Alex estaria em função das missões da EI.
Carmen:
Colocar para os provinciais. Tem esse processo, tem essas possibilidades, e tem o apoio legal
aos estrangeiros.
Apresentar isto a eles para ter deles alguma orientação. A questão não está fechada.
Elisa:
Deixar Alex chegar.
Ver com D. Alberto como poderia ser a itinerância.
Deixar a questão de uma casa lá para algo com maior prazo. Pensar talvez em uma casa
alugada.
Bruno:
Ver o porque da proposta. A necessidade de residência para estrangeiros.
Começar alugando e não comprando.
Odila: ...
Côco:
Não é preciso morar lá. Seria atender só à questão legal.
13
13
Bruno:
O que significa não morar lá? A comunidade é uma só.
...
Assim como Raí e Graça são da comunidade não morando na casa da comunidade.
...
Alex é padre do Vicariato de S. José do Amazonas.
Sílvia:
A casa em Santa Rosa não seria só para a questão legal, mas por querer morar nas três
fronteiras.
Queremos evitar de formar grandes comunidades.
5) Fundo inter-institucional
Arizete:
Introduz a questão.
Carmen.
Dinheiro que não é do CIMI mas gerido pelo CIMI.
Levantamento do fundo e dos juros a quem tem direito. Conta em São Paulo.
Dispõe de : depósito de 45.867,55 R$ mais os juros acumulados de 3.060,89 R$, num total de
48.928,44 R$.
Depositado em 3 momentos: 38 mil mais dois outros depósitos. Parte dos jesuítas, alguns
euros, e dólares ... A intenção dos doadores foi para a itinerância.
Odila:
O CIMI como instituição de passe. Mas não como caixa para dar segundo necessidades
pontuais.
2 ou 3 instituições para amparar as necessidades de caixa.
Paco:
Importa ter um fundo de segurança da missão.
Mas não se quer acumular. Vivemos de outra fonte.
Poder usar para atividades ligadas com a itinerância. Como tirar? Quanto? Quando? Para
que? etc... Critérios a definir.
Receberia as doações que o pessoal faz espontaneamente.
Instituições que poderiam facilitar a gestão: SJ, FSCJ e CSA.
Bruno:
Ficar com 10 % e o resto distribuir entre as 3 instituições que estão arcando com despesas da
EI.
Não ficar com aparência de pobreza. Desfazer-se do fundo e deixar uns 5.000R$.
Elisa:
Acha que o $ deveria ir para quem precisa.
Pessoas que querem fazer a experiência, mas que não têm $ para fazê-la.
14
14
Bruno:
Já dispomos de canais para essas situações. P. Fernando o colocou e disse várias vezes.
Apadrinhamentos na Espanha, etc...
Um fundo que acumula e que é contra-testemunho.
Está na hora de deixar de acumular. Esse fundo ficou parado e foi aumentando.
Côco:
A EI recebe uma soma de dinheiro.
A EI sabe de suas necessidades. Quer poder dispor do $ assim que precisar para algum
deslocamento ou encontro e que o caixa da EI já não tem como garantir.
Carmen:
As instituições não se fecharam e nos apóiam.
Neori:
Uma coisa é ter recursos, e outra é ser enviado pela EI.
A pessoa não pode vir solta para a EI. Deve ser enviada por uma instituição. Ter o apoio de
uma paróquia ou outra instituição que mesmo não tendo $, no entanto dá o apoio moral. A
pessoa não vem só com seu desejo pessoal, e solta.
Bruno:
A EI está bem de $. Nunca teve problemas de $, e pelo jeito os 3 salários mínimos cobrem
bem as necessidades e talvez sejam até demais.
Odila:
Não vamos fazer mais projetos par pedir $ e usar esse fundo.
Elisa:
Ficar com esse $ para atender emergências e necessidades imprevistas. Ficar com a
possibilidade de dispor desse $.
Raí:
Dificuldade de cobrir a Elisa (prevista de ser sustentada por um projeto do Magis da Itália).
Por que não usar esse $?
Carlos:
A questão principal é saber o que fazer com esse dinheiro.
Bruno:
Baixar a contribuição de 3 para 2, e usar esse fundo para cobrir o que a terceira parte cobria.
Nilvo:
...
Côco:
São 55 salários mínimos disponíveis. Dá para sustentar 2 pessoas por 2 anos na comunidade
da EI.
Paco:
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15
Pontos claros. A EI não quer cumular $. Repassar para as instituições.
Não queremos virar donos e instituição.
Respaldo das pessoas que vem: a instituição que conhece e envia.
O fundo é das instituições.
Carmen:
Se a gente consegue viver com menos deveríamos ir por aí, gastar o fundo para as despesas
da EI até acabar e reduzir a contribuição exigida.
(Seria ter um fundo próprio para os projetos da EI: permite acolher mais pessoas, pelo custo
mais baixo e uso mais amplo).
As propostas:
1) Distribuir entre as instituições eqüitativamente.
2) Destinar para novos membros (vindos de instituições mais pobres) e não fazer projetos
para coletar fundo.
3) Reduzir a contribuição mensal para 2 salários mínimos até esgotar o excesso do fundo.
[Intervalo – Café]
A intuição do doador é para a itinerância.
A instituição não quer administrar e a EI não quer administrar.
Odila:
Que cada instituição faça a administração do fundo para a itinerância. Um controle na instituição
(que envia e arca com o sustento).
Bruno em acordo com Elisa:
O ponto 3 é outro assunto em adendo: a contribuição a ser reduzida de 3 para 2 salários mínimos.
Odila:
Não queremos ser mais uma instituição. E por outro lado não queremos nos envolver com aquele
dinheiro. Queremos que outro mexam com ele.
Atitude de não querer mexer com o $ em nome da pobreza mas beneficiando-se dele...
Côco:
A grana vem fácil. É só ligar para a Alemanha, etc... Não ter um discurso proselitista sobre
pobreza, senão teria de sair da congregação (para ser coerente).
Bruno:
Somos só executores do que a EI pede. É papel dos superiores: executores, pois o destino do $ é
segundo a estipulação da EI.
Elisa:
Experiência da CRB. Congregações pobres e ricas. Todos vão colaborar em um projeto comum,
mas na hora nenhuma congregação repassa para outra.
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Distribuir igual não parece justo.
Neori:
Distribuir proporcional entre instituições, e não em 3 partes iguais.
É ponto pacífico.
O objetivo é não ficar com esse problema o ano que vem.
Christophe:
A EI quer ficar com o poder de decisão sobre um fundo que é para a Itinerância? Como se
sustenta? No futuro vai acontecer outras doações diretas para a EI e não via a Instituição: remeter
à instituições ou ao pool das instituições para a itinerância. A questão é como favorecer as
instituições mais pobres. Quem vai decidir que o $ vai para um membro financeiramente mais
fraco?
A instituição nos permite de viver pobres... isto é livres da administração do fundo. Se não
queremos ser instituição não podemos ficar com o dinheiro e a decisão, e confiar em que nos
envia e sustenta.
6) Administração
Saldo do ano 2004 caixa das comunidades: 1200 R$ mais 1500 R$.
Saldo do ano 2004 caixa da itinerância: 3200 R$ mais 3500 R$.
Neori
O saldo do caixa da missão está baixo. Os encontros vão custar uns 4000 R$ e deve sobrar uns
1500 R$.
Bruno
Qual o gasto para a comunidade e quanto para a missão?
Precisa saber se está dando para viver e para a missão.
Gasta-se mais nas itinerâncias indígenas, e menos com os ribeirinhos.
Chega no fim do ano, e zera-se os caixas... Não tem sido assim?
Paco:
O que sobra: 250 R$ por pessoa no fim do ano. Partilhar com as pessoas.
Carmen:
Manaus : 6 pessoas. 18 salários mínimos por mês, sendo 6 para a comunidade.
Graça:
Cansada dessa discussão. Parece que voltamos no mesmo assunto.
17
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Elisa:
A cobrança de 2 sm é muito ou não para os leigos que vem das instituições não religiosas.
Rai:
Gastam tudo o que recebem.
Graça:
Recebe 260 R$ (pela CPT). Era para receber mais, porém o orçamento foi fechado com o erro (o
valor do sm da época) e não tem como mudar esse ano.
A vida em Tabatinga é cara. As frutas como laranja são inacessíveis.
Sílvia:
Sobra dinheiro tanto na comunidade como na missão.
Acha que poderia ter menos $ na comunidade.
Côco:
O voto de pobreza é dos religiosos e não dos leigos.
Adaptar-se ao mundo mais pobre: inclusive para os leigos.
Odila:
A missão se programa também em função do que se tem.
Rai:
Os 2 sm ela repassa e a contabilidade tem o controle das necessidades.
A contabilidade tem condições de dizer se pode diminuir ou não a contribuição.
Neori:
Gastos maiores com a saúde, que possa ser cobertos com essa ‘sobra’. Exames não cobertos pela
UNIMED, dentista, viagem só por causa de saúde. Se tem dinheiro, deveria sr para isto. Não vê
por que devolver.
Graça:
Metade do tratamento dentário por conta de Graça e outra por conta da comunidade. Foi um
acerto da comunidade que tem no momento sobra de $.
Arizete:
Tem gastos com remédios e acha interessante que sejam parcialmente cobertos pela comunidade.
Carmen:
Gastos altos com telefone.
Para Manaus: ter mais claro os gastos de itinerâncias e telefonemas da comunidade. O uso do
telefone por aqueles que passam.
Precisa ter uma contabilidade clara da comunidade. O dinheiro de todos deve aparecer e as
despesas serem mais transparentes.
Fazer uma experiência de diminuir a entrada por alguns meses. Experimentar viver mais como o
povo. A verificar se é viável.
Paco:
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Pelas contas não está sobrando. Gastamos o que entra.
Gasta-se mais na medida em que se tem.
Bruno:
Começar com uma contribuição de 2,5 sm no lugar de 3. 1\4 a menos para a comunidade por
pessoa e outro 1\4 a menos para a missão.
Propostas
Odila:
Proposta de uma experiência de redução do orçamento por 6 meses.
Recebe-se 3 salários mínimos por pessoa por mês: 900 R$ sendo 300 R$ para os gastos pessoais
(caixa da comunidade ou para a pessoa fora da comunidade) e 600 R$ para a itinerâncias.
1) Diminuir de 3 para 2,5. De 900 R$ para 750. Tirar 1\4 de cada caixa.
0,75 sm para a comunidade e 1,75 sm para a missão.
225 R$ para comunidade
525 R$ para a itinerância
2) Diminuir de 3 para 2 sm. De 900 R$ para 600. Tirar 1\2 sm de cada caixa.
0,5 sm para a comunidade. 1,5 sm para a missão.
Comunidade: 150 R$
Itinerância: 450 R$
3) 200 para a comunidade
600 para a itinerância
Votação:
1) 4 pessoas
2) 6 pessoas
3) 2 pessoas
Abstenções: 4 pessoas ( Bruno, Carlos, Reina, Christophe)
Vence a proposta 2 de diminuição de 1\2 de salário em cada caixa.
Odila:
Tem um fundo do que não se gastou. Esse fundo não pode ser tocado para que a experiência seja
válida.
Fica como assunto interno e não se vai oficializar isto diante dos provinciais. Conforme o
resultado poderá se propor uma redução do orçamento por indivíduo.
Bruno:
Incomoda essa distinção muito estanque entre os dois caixas. Se tiver $ no caixa da comunidade e
precisa para a missão ter a liberdade de usar para a itinerância.
Odila:
A EI quer fazer a experiência assim e manterá essa distinção.
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7)Boletim informativo: Itinerando
Floranice: Com as informações do ano.
Arizete: não seria para relatar as itinerâncias
Carmen: com notícias curtas. Não é para publicar relatório.
Elisa:
Cada sub-equipe fazendo uma síntese de suas itinerâncias.
Resumindo o semestre.
Meia página por artigo.
Trabalho que a Secretaria poderia fazer para sintetizar o encontro a publicar.
Resumindo:
Sai um boletim no encontro anual e um outro de cada equipe no final do ano.
Para quem é esse boletim? Para as congregações. Já tem endereços definidos...
8) Itinerância Brasil-Bolívia-Peru-Acre- Rondônia
Côco dá algumas informações sobre o encontro na Bolívia.
De 1 a 5 ago 2005: reunião latino americana Indígena da SJ, e convite de outros colaboradores da
causa indígena. A cada dois anos. Esse ano em Cochabamba. Previsão de 25 jesuítas de 9 países
diferentes.
Vem 12 pessoas da Amazônia do CIMI etc...
O Magis dá algo si se entra com uma outra parte. Pagará 350 Usd da passagem de ida de avião.
Projeto de itinerância pelas fronteiras como contrapartida (a passagem de volta por nossa conta
via ônibus e barco).
Enviar projeto até dia 30 de junho.
Raí:
Porque só a SEI deveria ir para essa itinerância?
Fernando falou da itinerância e outras pessoas ficaram interessadas em fazer a itinerância (fora do
encontro dos jesuítas). Outras pessoas poderiam participar dessa itinerância de volta. Cada um
custearia a sua viagem.
4 maristas e um jesuíta estão certos de fazer a itinerância. Daqui Fernando e Raí. No Acre uma
irmã confirmada. De Manaus Arizete, Côco e Elisa.
Odila:
Muita gente de fora da equipe envolvida. Chateada com Fernando pelo fato de não ter consultado
e priorizado a equipe.
Bruno:
Tem o encontro e a itinerância é de quantos dias?
20
20
Seria a partir de 10 de agosto saindo de Cochabamba a 3 de setembro 2005.
Nilvo:
Formar 4 equipes, que se dispersariam entre Rondônia-Benin, Bolívia-Peru (La Paz), Acre, e
norte da Bolívia...
Equipes de 2 a 3 pessoas.
Raí:
Também questionou a não consulta da equipe. Ficou algo a nível da sub-equipe, e articulação do
Fernando.
Nilvo:
Ainda está por ser verificado a aprovação do projeto. Gerou alguma confusão.
Elisa:
Não é propriamente uma itinerância Indígena. Mas sondar a realidade para eventualidade de um
novo núcleo.
Aproveitar-se-á o encontro para outras atividades.
Odila:
Faltou abrir perspectiva para a equipe, convidar ou envolver também a SER.
Côco:
Pensaram nos ribeirinhos ao saber de um projeto de lagos na região de Guayara-Mirim.
Paco:
O projeto é da SEI e nos contarão as coisas quando voltarem.
Graça:
Aconteceu de que alguns ficaram isolados dessa discussão e ficaram sabendo tardiamente. Falta
maior comunicação entre as sub-equipes.
Nilvo:
A questão de Odila procede se não temos a autoridade de articular projetos na SEI.
Odila:
Não questiona tanto assim, mas o fato de ter ficado por fora.
Bruno:
A iniciativa é da equipe itinerante. Importa que seja algo que dê retorno a toda a equipe.
Como esse retorno acontece? Como Manaus tira proveito, principalmente de quem fica?
9) Relatórios 2004 e 2005.
Odila:
Todos os grupos já fecharam os seus relatórios de 2004, já encadernaram.
Seria necessário fazer a mesma coisa para 2005.
21
21
Bruno:
Sou um dos que lê os relatórios. Acha necessário.
Paco:
Era algo mais interno. É para nós, é para a memória do que percebemos das situações críticas.
Serve para motivar a ficar atento ao que as pessoas dizem. Fazer uma avaliação.
Voltando para a região tomar o relatório anterior ajuda a memória.
Cria um material que poderia servir para algum estudo de algum acadêmico no futuro, mas não
podem ser passados a qualquer um.
Nilvo:
Apesar de também não gostar fazê-lo, de ser chato ter que escrever, reconhece que é importante.
É a memória.
Ninguém lê na casa dos maristas, mas é a memória escrita.
Côco:
Relata-se muito o que fizemos. Olha como somos ativos... Fica angustiado com isso.
Se é de nós para nós. Não adianta. Mas se for para criar instrumentos de ação para entrar em
instâncias de governo ou de instituições é válido.
Algo mais curto. O que se fez. Alguma fala do povo. Duas a três páginas no máximo.
O relatório da SEI ficou só por conta da Floranice e sente que isso foi uma falta por parte dele.
Odila:
O projeto esta aí. Memória e devolução para o povo. Respeitar a memória do povo.
Fernando enfatiza a importância de fazer três versões do relatório (uma mais simples para a
comunidade que se visitou; outra para a equipe; outra para a instituição que pediu a visita). O
trabalho de cartilhas tem sido desenvolvido pelo Fernando.
O ribeirinho tem menos facilidade do que o Índio para comunicar com desenho. Não usa tanto as
cores. É mais tímido.
Floranice:
Gosta de escrever. Relata com facilidade.
Problema do tempo. E fazer com outro. Não deu para concluir, pois não puderam sentar para
avaliar e fechar os relatórios.
A última itinerância no Madeira: prometemos enviar ao CIMI o relatório. Conseguimos fechar e
entregar para o coordenador do CIMI da área. Não fecharam ainda o relatório enquanto sub-
equipe indígena. Queria que toda a equipe aprovasse o relatório.
Diferentes jeitos de pensar, de se expressar... falta um consenso para enviar o relatório.
Elisa:
Preocupação de relatar muito a emoção. Acaba sendo mais uma crônica e não um relatório.
Precisa clarear o sentido do relatório. Memória mas não crônica.
Neori:
Para a instituição que nos envia: era importante adequar o relatório para eles (também)
Resumo do que se fez e as impressões sobre o povo. Resultou numa folha frente e verso que vai
servir mais do que esses relatórios que fazemos. Não vê sentido de enviar o relatório completo.
22
22
Nilvo
Contar o que? Muitas coisas discutidas, e encaminhamentos de problemas por outros.
Encaminhamentos para a Funasa, para ....
Podemos ajudar com nosso relatório, abaixo assinados, ...
Carmen:
Tem a função de guardar a união da comunidade e equipe.
Nos relatórios é fundamental registrar a fala do povo. É a história, é a fala do povo. Tem sentido
sim.
Fazer 3 relatórios para devolve, aí parece exagero. Mas se o pároco pede relatório, podemos até
dar um ou reformular o relatório pos é escrito para nós.
É também é um exercício para desenvolver a organização do pensamento.
Graça:
Abaixo o relatório... (tom irônico).
Pegou método quadrulado (?). Relatórios simplificados da CPT.
Perfil das comunidades e necessidades que puderam perceber. E pequeno comentário. Dessa
forma sintetizado é útil para a próxima visita.
É preciso a memória, mas adequar-se à realidade. Que fique a critério.
Paco:
Várias formas de fazer relatório. Tipo crônica, relatando conversas e detalhes, que são
interessantes para a próxima itinerância naquela região.
Desculpe não é mais curto porque não deu tempo... Fazer um resumo do relatório. Precisa de
tempo. Ser sintético exige tempo...
Arizete: tiveram momentos em que sentaram para discutir o que colocar no relatório. Acha
importante. Mas é bagunçada, com anotações em vários cadernos.
Côco:
Função social de nossos relatórios.
Papel revolucionário do uso da letra. Não é para literatura e expressão dos sentimentos.
Colocar os dados e fatos.
E depois observações.
Sugestões para o destinatário do relatório.
Deve levar a sub-equipe a sentar-se e discutir encaminhamentos.
Odila:
Ter um esquema ou passos para desenvolver o relatório.
Que a sub-equipe desenvolva os seus passos para elaborar um relatório.
Paco:
Podemos ter 2 tipos de relatório.
O objetivo do relatório não está claro.
Não é o relatório que muda as coisas.
Conclusão:
Continuar a fazer relatórios e melhorar com um esquema ou passos do relatório.
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10) Previsão dos novos membros
Bruno:
Fazer primeiro uma revisão dos próximos anos.
Paco:
Discutir junto com o ponto 8.
Odila:
Com quem estamos em contato e previsão de chegadas.
Côco:
Previsão de ausências:
Final de 2005: devem sair Arizete, Flora, Côco
Até julho de 2006 Fernando
Ate fim de 2006 Odila
Para 2006:
Abril : Edgar (da turma com apoio do Canadá)
As FSCJ poderão enviar uma substituta da Flora. Flora não tem perspectiva de ficar pelo lado de
sua Congregação mas gostaria sim de ficar mais um ano.
O Côco esta pedindo para ficar mais um ano. Depende de resposta do provincial.
Núcleo Manaus:
- Paco, Carmen, Elisa, uma outra irmã do nordeste das FSCJ, Christophe
Núcleo Tabatinga:
- Odila, Raí, Graça, Neori, Sílvia
- Nilvo, provavelmente.
- Alex, padre do vicariato S. José do Amazonas
- Paco, padre monfortino
Interrogantes:
- Carlos, padre da consolata, para equipe indígena em Tabatinga.
- Marga (leiga da Espanha)
- Edgar, argentino liberado da diocese a partir de abril 2006, para Manaus, via Instituição do
Canadá
- Fernando, leigo da Bolívia, para Manaus
Previsão 2007:
Manaus: Paco, Carmen (?), Elisa, Christophe, uma irmã FSCJ do nordeste
Tabatinga: Fernando Lopez, Raimunda, Neori, Alex, Graça (?)
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Quadro resumo dos efetivos:
Ano 2005 Ano 2006 Ano 2007
Manaus
SEI: Arizete SEI: Arizete
SEI: Côco SEI: Côco
SER: Paco SER: Paco SER: Paco SER: Paco
SEMU: Carmen SEMU: Carmen SEMU: Carmen
Floranice Floranice FSCJ Nordeste FSCJ Nordeste
Elisa Elisa Elisa Elisa
Christophe Christophe Christophe Christophe
[Edgar : a partir de
abril]
[Edgar ]
Tabatinga
SEI: Fernando SEI: Fernando (SEI: Fernando: Jan
a jul)
(SEI: Fernando; a
partir de maio)
SEI: Raimunda SEI: Raimunda SEI: Raimunda SEI: Raimunda
SER: Odila SER: Odila SER: Odila
SEMU: Neori SEMU: Neori SEMU: Neori SEMU: Neori
SER: Graça SER: Graça SER: Graça SER: Graça (?)
Sílvia Sílvia Sílvia
Nilvo Nilvo Nilvo (?) Nilvo (?)
[Alex: a partir de
setembro]
[Alex]
[Paco: monfortino]
11) Contato com os novos.
Como? Quem? Para onde?
Neori:
Investir mais em pessoas da Amazônia.
Para Tabatinga, pessoas que falam espanhol.
Nilvo:
Uma associação de professores católicos do Peru , gostaria de enviar algumas pessoas (3).
Bruno:
A ponte a partir do Centro Cultural de Brasília (secretariado S. Francisco Xavier, articulado por
Fernando e P. Iglesias)
Raí:
Impasse. Convidar ou não mais pessoas.
Carmen:
A equipe está muito clericalizada. Muitas freiras. Convidar mais leigas\leigos.
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Côco:
Não ter medo de lançar o desafio para que outras pessoas se integrem à equipe.
A promoção é trabalho da equipe. Um conjunto.
Tem pessoa que vem por um ano, outras por 2 anos.
Os que vêm por um prazo com menos de um ano, que fiquem fixos em uma das sub-equipes.
Preocupa que a Arizete e ele, Côco, saindo não tenham quem vai dar continuidade ao que foi
iniciado.
Não comprometer pessoas novas fora de algo específico.
Tendo certo a destinação de Christophe para a equipe urbana, a próxima emergência é a equipe
indígena.
Carmen:
Alimentar a sub-equipe mais necessitada.
Odila:
Tem que estar atento ao carisma da pessoa e não podemos amarrar isso sem considerar o carisma
da pessoa.
Carlos:
Seria importante fazer uma experiência específica de um ano. Importa conhecer as 3 realidades.
Odila:
Importante identificar-se com as pessoas com quem vai trabalhar (Indígena, Ribeirinho, MU).
Carmen:
A tendência de quem vem é conhecer a realidade indígena.
Conclusão:
Odila:
Quem deve manter o contato com as pessoas novas, são as coordenadoras das comunidades.
Isso não impede que outras pessoas da equipe também coloquem em contato interessados.
Nilvo:
Importante a socialização das pessoas que estão sendo contatada.
Que toda a equipe saiba que há pessoas sendo consideradas para integrar a EI.
Fica por definir melhor a aceitação de pessoas que vêm por um curto período de tempo.
Avaliação do dia:
Aconteceu um maior envolvimento de todo o grupo no que estava sendo discutido, apesar do
cansaço devido à nossa insegurança em relação ao econômico.
Conseguimos conversar e encaminhar vários assuntos.
As coordenadoras estão de parabéns, e valeu a ajuda espontânea de Côco.
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26
12) Apoio ao conjunto Tauca. Continuidade.
Raí:
O apoio a dar à universidade de Tauca. Faz parte de nossa alçada enquanto trabalho indígena.
Foram e participaram da oficina sobre religiosidade. Não estavam preparados para isto, mas
puderam conhecer a iniciativa.
Côco:
Até que ponto se deve redobrar esforços e gastos. Algo a ser visto com o padre Geral (da SJ).
Bruno:
Colocar a situação. Viu o provincial e o próprio irmão Korta. A SJ não quer continuar nessa obra.
Como veio ao Brasil? Como surgiu na Equipe? Em que se espera que a equipe e o SARES
poderiam apoiar?
Não se sabe como nasceu a coisa, como se envolve a equipe, e verificar se temos condições de
assumir algo nessa linha.
Côco:
Esse não é o problema. Foi o ano passado e os leigos e estudantes pediram apoio para uma
integração dos indígenas na Amazônia.
Pediram ajuda.
É pacífico a importância da iniciativa. Não se quer criar conflitos com a província da Venezuela.
Mas se vê o problema de mobilizar a sub-equipe com datas nem sempre boas. E pedem apoio na
linha da religiosidade indígena
Odila:
Não vê muito claro nesse projeto. Se não temos condições de desenvolver o tema que querem não
vê que se deva investir ali.
Arizete:
Ir. Korta pediu ajuda de novo na 2º visita. Ela vê e é algo importante como iniciativa. Fortalece
os laços. Somar para as itinerâncias.
Paco:
O problema mais institucional da SJ que não quer assumir. Ver se outras coisas valeriam a pena.
SARES continuando a apoiar. Possibilidades concretas. A equipe de Manaus poderia dar uma
presença de vez em quando.
Carmen:
Foram 4 pessoas. É necessário 4? Não bastariam duas pessoas?
SARES e equipe indo lá.
Côco:
A questão não é se vamos ou não vamos. Como sub-equipe autônoma, decidimos assim, que seja
um erro ou não.
Elisa:
Tauca envolve mais do que a sub-equipe.
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27
Côco:
Fernando achou que era bom irem as duas equipes.
Agora se vê que causa problema.
A SEI decidiu participar do encontro das fronteiras. Fernando não quis.
Problema de calendários. Algo mais pr conta da SEI de Manaus.
Paco:
A decisão é apoiar Tauca. O que fazer?
13) Articulação entre núcleos. Quem? Função
Elisa:
Estamos desviando o assunto, entrando no apoio conjunto. A questão das Sub-equipe
trabalhando independente?
É possível trabalhar intercâmbio entre núcleos Manaus e Tabatinga.
Raí:
Sim lhe parece possível. Como trabalhar em conjunto.
Odila:
Se tenho a necessidade e tem a possibilidade, não tem porque outros não participarem. E isso
para cada sub-equipe.
Arizete:
Tauca é um desafio no mundo escolar. Coisa de índio pelejando para algo deles. Não coisa de
branco para índio.
Nilvo:
Falta a figura que faz a ponte. Não um superior. Quem e qual seria a função do articulador, para
que não haja invasão de espaço. Que não tenha um ditador. Decisões a tomar entre os dois
(núcleos). Vamos trabalhar em comum em algumas itinerâncias? Sim, não vê problema.
Côco:
Fernando diz: vamos para Tauca. Sim. Côco acolheu a proposta mas sem discutir com a equipe.
Bruno
A questão não é se vamos ou não usar a sinergia do conjunto.
A questão é como viabilizar isso com as particularidades das sub-equipes, e dispersão em 2
núcleos.
Precisamos analisar o concreto.
Paco:
Não preocupado em assumir conjuntamente, senão não nos teríamos separado em dois núcleos.
Não é possível assumir tudo em todos os cantos.
Elisa:
Quem articula? É o coordenação de cada núcleo?
28
28
Odila:
Se precisa de alguém para itinerar e se pensar em chamar alguém de Manaus, a quem recorrer?
Elisa:
Cada sub-equipe tem o seu coordenador.
A sinergia é ponto pacífico.
A coordenação entre sub-equipes. A nível de missão e a nível de comunidade.
Bruno:
Será que não há mais cacique do que índio? Parece muita subdivisão.
Odila:
Temos sim coordenadores de sub-equipes e por núcleos. Isso é importante
Bruno: A articulação entre comunidade ou a missão?
Nilvo: a questão veio pelo Fernando. Dizia ‘eu não sei qual é a minha função’. Falta definir
papeis e parece que um fica interferindo na área do outro.
Que haja um coordenador geral da equipe e definir qual a função dele.
Paco:
Partir da prática. O que teve e o que tem. Onde deu problema e articular as duas equipes.
Côco:
Cláudio dizia que já não se tinha mais dois núcleos mas duas equipes. Cair numa real.
Hoje 8 meses depois essa questão está aí.
Plano de itinerância. Preparado pelas coordenações e sendo mais amplo do que a questão
indígena. É necessário?
Paco:
No relatório do encontro do ano passado já aparece essa questão da relação das duas equipes, e
autonomia.
Raí:
Na época se falava da articulação.
Graça
A questão de pessoas ou de estruturas.
Paco:
(Leitura de parte do relatório)
Elisa:
Fernando indicado como apoiando as coordenadoras das duas comunidades. Já é uma
especificação de articulação.
Graça:
Ver se Fernando continua, e ter o sentido de uma articulação maior.
29
29
Odila
Vê-se a necessidade de um\a articulador\a.
Elisa:
Tem a perspectiva de multiplicação de núcleos. Uma coordenadora que facilite o intercâmbio.
Seria só divulgação do projeto?
Rodada de opiniões:
Nilvo:
Para dizer qual a função precisa definir primeiro se precisa o não e precisando por quê.
Começar pela necessidade para chegar na função.
Neori :
Não tem claro se precisa de uma terceira pessoa, terceiro coordenador além dos dois que já tem
(missão e comunidade).
Não poderiam ser as duas coordenações juntas?
Raí:
Ter continuidade nas nossas resoluções. Que bom que Paco tem lido o relatório do ano passado
...
Carlos: ...
Carmen:
Alguém que quisesse essa ligação entre os núcleos. Articulador que fizesse uma articulação de
animação entre os grupos.
Silvia: ...
Paco:
Dois núcleos: apoiar as coordenadoras
...
Odila:
Parece necessário.
Tem que ter alguém que articula em Manaus para escutar o que estamos vivendo e as
dificuldades. Alguém de fora que pode ajudar. Seria um articulador.
Síntese das opiniões
Coordenação de núcleos : 4 opiniões nesse sentido
Outro coordenador: 5 opiniões
Não sabe, não tem clareza: 3 pessoas
Paco:
Reconhecer o que o Fernando está fazendo. Ele estando fora por um ano, vamos perceber a
necessidade da função, e não só no carisma de Fernando.
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30
Côco:
Olhando firmemente, para além da presença do Fernando, precisamos de uma coordenação para
animar a equipe no seu conjunto.
Carmen:
Precisamos costurar. União senão dá desânimo.
Fernando fez isso. Outro coordenador verá de outro modo com a sua personalidade. Dinâmica do
grupo que vai tecendo, vai animando. Preserva o espírito missionário.
Elisa:
Ouvi muito a referência ao Fernando. Visto como fora dos muros. Contatos externos, divulgação.
Mas não me parece que tem aparecido como articulador interno.
Pensar em conjunto entre núcleos. Que as coordenações dos núcleos sejam a articulação entre
núcleos.
Carmen:
Fernando acabou fazendo as duas coisas, externo e interno.
Côco:
Vamos deixar de nos referir à pessoa. Olhar a função.
Não precisamos legitimar o Fernando. A sua pessoa já o legitima.
A votação a fazer: Ter um articulador das equipes itinerantes. Sim ou não.
Porque Fernando se sente inseguro.
Nilvo:
Esperar a saída do Fernando o ano que vem para então definir a função de articulador.
Eu meto o nariz onde não devo e as vezes deixamos ele fazer isso.
Qual os limites da função?
Odila: ...
Elisa:
Seria então a função de articulador e divulgador.
Nova proposta de votação:
Fernando ou Articulador\a das equipes itinerantes.
Carlos :
Estamos de novo caindo no mesmo lugar.
Graça:
Estamos num emaranhado. Vamos sair disso.
Colocar o Fernando até o fim do ano. Colocar outra pessoa junto dele para ir preparando-se a dar
continuidade.
Não se trata de discutir a pessoa do Fernando.
Ter objetividade. Ser adulto.
31
31
Paco:
Não vê necessidade de mais um coordenador. Já muitos cargos.
Votação:
Não ter articulador, e continuar com o carisma de Fernando, até a sua saída: 6 votos
Ter um articulador\a: 3 votos.
Em branco: 3 votos
Elisa:
Fernando não está ultrapassando as SE e os coordenadores. Pelo contrário.
Nilvo:
Deixar para o próximo encontro a busca de um articulador da equipe quando o Fernando não
estará mais aqui (terceira provação)
Conclusão:
Redigido por Côco na lousa:
- Hoje não achamos necessário a função de um articulador\a entre as duas equipes (núcleos).
- Fica reforçado o papel dos\as coordenadores\as para a articulação entre as equipes e propagação
da proposta da equipe.
- O papel de Fernando dentro da equipe em função de seu carisma:
- ad intra: Assessorar os\as coordenadores\as dos núcleos com animação e
reflexão.
- ad extra: motivar e propagar a proposta da equipe, junto com todos os membros
da equipe.
14) Nova versão do projeto da Equipe itinerante
Elisa:
Levantar temas a serem tratados para mudar redação do projeto.
Odila:
Reformular o projeto. Necessidade apontada por Cláudio (Perani)
Nilvo:
Cada um rever o que mudar no projeto.
Paco:
Um estudo a nível de sub-equipe.
Raí:
Três etapas: Individual, por sub-equipes, e em conjunto.
Paco:
32
32
Incluir mais uma etapa: por gênero.
Elisa:
Cada núcleo vai agendar essa reformulação.
15) Itinerância e inserção
Assunto que surgiu durante o estudo com a Ivone Gebara.
Graça: os modelos missionários que orientam o projeto.
Nilvo:
Distingue nitidamente inserção e itinerância.
Questão re-provocada por IG: inseridos em meio de pobreza. Porque não fazemos nada?
Inserção: dimensão mais dos marginalizados urbanos.
Graça:
O que precisa ser mexido no projeto. Algo a ser preparado e a ser visto em outro encontro.
Raí:
O incômodo de não estar mais atento ao lugar da inserção (onde mora a comunidade).
A entre-ajuda de uma maneira mais não de estar lá junto sempre discutindo, mas fazer uma coisa.
Não é só a equipe estar lá, mas colaborar, poder refletir juntos (enquanto equipe). Quando chegar
no projeto, dar os 3 passos.
Paco:
Moramos num lugar. Nos anos 70 era uma inserção para transformar o lugar.
Paco gosta de morar lá. Sente-se bem de voltar da itinerância para casa e ser lá. Está bem lá. Não
se pé obrigado a morar lá. Pode-se pensar em fazer algo mas o intuito não é fundamentalmente
esse.
Côco:
Pessoalmente gosta de morar lá. Não vê urgência para mudar a situação.
Não agir ali não é por comodismo. Mas o lugar é alo sagrado, onde estou com meus amigos e
companheiros. Sem ser olhado por jesuítas, ou por ser visto como missionário.
Sem papel protagônico. A casa correria o risco de deixar de ser uma casa de descanso, e se tornar
o centro de ajuda do bairro.
Carmen:
O lugar é sofrido. É o nosso lugar de morar? É o que tem e aceitou vir ali.
Falamos como os vemos. Seria importante sentir como eles nos vêm.
Mas tem uma dignidade das pessoas que não podemos esquecer. O carinho pela vida. Estamos ali
há 5 anos e a coisa continua degradada, as pessoas não saindo de suas dificuldades. Até que ponto
é nossa casa.
Amadurecer, pensar ver o que fazer. Já tem uma história, uma caminhada.
As missas são só nossas. Há 5 anos que é assim.
33
33
Côco:
No início foi também chocante. Depois entendeu que a capela não é ua extensão da paróquia.
Assim como convidamos para uma festa poderíamos convidar para algumas missas.
Itinerância não é inserção. Estamos todos morando juntos.
Aqueles que acham que deveria ser um espaço apostólicos se sentem violentados? Qual a
solução?
Odila:
Angustia o fato de estar lá e mal conversar com o vizinho; não sabemos o que vivem e passam.
Temos que fazer a diferença: é nosso espaço, é nossa casa. Não nos isenta de relações de
vizinhança, de entre-ajuda.
É muito claro que itinerância e inserção são diferentes. Não é porque moramos lá, que é inserção.
Carmen:
‘Nossa! Vocês vão viajar, tantos, tão longe, tanto tempo fora...’ É o comentário dos vizinhos. De
fato é itinerância.
Nilvo:
Nós vemos coisas que às vezes eles nem vêem. Falta energia... Nos incomoda mas eles nem
tanto. Provocar para ver se eles despertam para a coisa. Não se trata de vir com a coisa desde
cima.
Graça:
Nossa visão é daqui para lá. Importa sim entender a visão de lá para cá.
Ninguém chega para partilhar com eles o que vivemos. Mas eles estão observando tudo.
Estavam rezando, e um senhor veio e estava preocupado conosco. Não tínhamos luz, nem água e
a casa foi roubado. Ele ficou preocupado... Será que nós fazemos o mesmo?
“Aquela poça vai dar mais prejuízo em alguém..’ E as duas se animaram a fazer alguma coisa. As
crianças vieram... Passou um homem perguntou ‘vocês estão fazendo sozinhos?! Não estamos
com as crianças. Vocês querem ajuda... ‘ E assim se ofereceu a partir da iniciativa. Solidariedade.
Odila
O poço se tornou o lugar de encontro. (pois não tem água e as mulheres se encontram na
cacimba).
Estão com um gato d energia do vizinho e pagam o vizinho.
Aproximação quando as necessidades são iguais.
Côco:
É significativo que a iniciativa veio da Rosa, das pessoas do lugar.
A diferença radical está nesse assumir e querer mudar\melhorar o lugar vindo do povo. Apoiar.
Elisa:
Tem uma reflexão. Não veio de inserção, não fez essa opção. Quando esta num lugar, sentir,
sofrer juntos. É um sentir com.
Estou em itinerância e eu quero morar lá. Descansar. Não fazer nada. Morar lá. Onde está a
consciência coletiva. Qual cuidado ou atenção com os vizinhos. Espancamento na vizinhança e
não me sinto envolvido... Isso não depende de inserção mas é solidariedade de vizinhança.
Asfaltamento: ‘Não é minha função pois tem a associação de bairro’. Mas não impede de que a
questão é nossa também. (sema a iniciativa)
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34
Neori:
Nossa convivência, a reciprocidade é válida. Algo passa por aí. O envolvimento deve ser na
simplicidade e acontecer aos poucos.
Tantos nos como eles estão trabalhando. ‘Vamos a trabajar’ de manhã quando saímos de casa.
Quando as necessidades são as mesmas fica mais fácil se unir. A nossa presença é muito válida. É
uma esperança, é um sinal no bairro. Não é inserção no sentido antigo.
Floranice>
Temos tempos diferentes de convivência. O estar ali, é muito forte. Vem de um lugar onde se
solidarizam diante de dificuldades. Estar mudando, estar juntos para que as coisas mudasse. Nas
nossa assembléias de província, sempre vendo a questão do que fazer. O reflexo chegando é o
que mudar, o que fazer.
A experiência de Beto e Chantal . Tocou o que disseram. Paciência, esperando que as coisas
venham de lá. Eles têm muito essa prática. Mas a iniciativa não vem do inserido. Se eles cantam
errado, cantamos errados com eles. ‘É importante observar a metodologia’.
É ótimo morar ali. Apesar do mau cheiro.
Carlos:
Sempre procurou acompanhar a caminhada. Ao chegar na comunidade partilhou com Fernando
como se sentiu triste pois não sabia o que fazer. Presença e o que ... Qual o sentido da
comunidade. A primeira questão é ser questionado pelo modo de presença no lugar. Não consiste
em fazer mas em criar consciência, sem tomar iniciativa de nossa parte.
O direito de estar inserido.
Elisa:
Parar por aí a partilha. É um assunto que não se fecha.
Passar para a questão de gênero.
Côco:
Uma questão. A SEMU como mais envolvida com a responsabilidade de inserção no bairro.
A questão do gênero.
Graças:
A ensaboada que Ivone deu em todos e em todas. Leva a refletir, para uma perspectiva a nível
maior.
A minha metodologia a ser revista.
Vai molhar-se: visão de homem e mulher cada um na sua especificidade. Todas não passaram
pela experiência da formação religiosa. Só a Sílvia é genuína e pura.
Um dia foi leiga, foi religiosa e agora de novo leigo. Tem algo cultural. Mulher recebe um jeito
de ser mulher e depois descobre um modo de ser, descobre o machismo. Questionamento dos
afetos: porque o afeto é colocado como algo , que ao invés de ser uma chama que levasse a
deslanchar a viver com paixão o processo missionário, é colocado com obstáculo. Você é uma
religiosa. Você vai provocar no homem reações. Não culpa sua mas provoca e não deve faze-lo.
Impressionado pelo fato de Fernando ter ficado calado. Nenhum colega homem questionou. Os
homens não questionam o fato de Fernando ser visto como sedutor. É reflexo da masculinidade
em que é normal o homem ser conquistador. A questão de gênero é muito mais ampla. Coisas a
serem trabalhadas aqui dentro.
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35
Os homens são machistas mas eu não dou um passo para que isso mude.
Importante a mulher ir na missão parar ter acesso às mulheres, ir na cozinha. Mas será que é esse
o nosso modo de fazer como mulher? Será que assim que queremos fazer como mulheres
querendo despertar para os reflexos machistas.
Pedindo afeto. Pede para ser vista. Dá um beijo no Côco ou então pede afeto de outro modo
negativo.
Raí:
Tomamos a frente quando falta algo. Deixar os homens tomar a iniciativa. Coisas pequenas que
nos sobrecarregam. Modo de envolver os homens contra reflexos machistas: omitir de fazer os
serviços simples que repousam culturalmente nas mulheres.
Coisas que refletem o que sustenta o sistema opressor da cultura.
Porque sempre apareceu o poder do homem. Capacidades maiores dos homens... Dominar mais,
ter mais conteúdo, mais tecnologia,...
Neori:
Uma questão de assumir tarefas: é uma questão mais ampla do que isso. O ser do homem e o ser
da mulher. Um dentista é diferente de uma dentista. O homem tem um jeito de fazer o mesmo
trabalho.
O jeito de se contemplar o jeito masculino e o jeito feminino.
Uma comunidade de inserção masculina é mais difícil do que uma comunidade feminina. O
envolvimento nas casas pelas mulheres. Isso não é o principal mas o ser masculino e o ser
feminino.
Reina:
Vê que cada um tem uma educação que vem da família e da sociedade. Sabemos que cada mulher
tem uma veia masculina e uma feminina em seu ser. Não seria bom não harmonizar essa duas
dimensões.
Projeto de homens e mulheres é uma escola que vai nos ajudando. Vai nos dando uma abertura
que vamos dizer as coisas de forma mais integrada de nossa personalidade.
Tomar consciência disso. Não mulheres perfeita e nem homens perfeitos mas aprender a nos
humanizar sempre mais.
Sílvia:
Na Áustria foi um processo muito duro. Ficou surpresa encontrar aqui essa questão. Pensava que
na AL é só machismos. Surpresa da consciência da equipe em relação a esse assunto. Ver que já
existe aqui um processo.
Cada um de nós já teve um irmão e uma irmã.
Bruno:
De um lado considerar a ... Passos da equipe itinerante foram dados. Não se chegou a um ponto
ideal. Participação com modalidades diferentes. Dá esperança.
A idéia veio a partir de homens. Diante da presença de mulheres na equipe, pode-se dar um toque
introduzindo o modo feminino de abordar a idéia. Tudo é criativo. A gente faz caminhando.
Arizete:
Sentiu vergonha diante da crítica de IG ao ser chamadas de lagartixas.
Cuidado de não estar apoiando as idéias dos homens.
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Tende a ter mais proximidade com os homens. Não quer dizer que não se dê bem com as
mulheres.
Raí:
Trabalha com dois homens. Mas quando vê que não dá é muito decidida. Não suporta viajar
sozinha mas se tiver de ir hoje é mais livre para viajar sozinha.
Já falou muito na sua vida. Aprendeu a falar menos. Saber dosar as coisas. Não quer excluir e
ficar surda ao que os homens dizem.
16) Acolhimento e destinação dos novos, estágios
Um ponto pendente: quando chegam os novos: como fica a destinação inicial dos novos. Estágio,
vida em cada núcleo.
O projeto: vem, faz os três estágios, e depois se define para onde pende a sua inclinação.
Parece que esta mudando: destinação segundo as necessidades da equipe.
Paco:
Combinar o gosto e expectativa da pessoa com as necessidades da equipe.
Quem vem por um tempo pequeno fica menos disponível para as necessidades da equipe.
Quem vem por mais tempo deveria passar por todas as sub-equipes, e considerar inclinações e
necessidades.
Côco:
Cláudio (Perani) dizia que...
Ficar em um dos núcleos.
Carmen:
Vê que é importante conhecer todos as realidades. Quem está para a missão tem que dar a
possibilidade...
Uns 6 meses passando nas sub-equipes. Mas tem que ter um mínimo para que a missão não fique
prejudicada e que a pessoa não fique como um beija-flor, sem fixar-se em parte nenhuma.
Uma experiência que eu leve para a minha vida, mas e a equipe e seu trabalho como fica?
Floranice:
Vem só para um ano. Tem uma queda pelos ribeirinhos.
Não estava certo que estava por um estágio. Sem o Paco que se fará. Envolveu-se com a SEMU.
Se tiver chance de fazer experiência em outras sub-equipes gostaria de fazer.
Pode dar algumas linhas, mas na prática vai depender de cada caso.
Odila:
O estágio não vê claro. Depende da realidade de cada pessoa.
Fazer experiência entre indígena. Ficar morando aqui na comunidade. É possível ou não. ‘Quero
morar em Manaus para fazer experiência lá...’ Podemos liberar?
Ver possibilidade de trabalho.
Côco:
Uma pessoa que chega, não deve necessariamente passar por todas as equipes.
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Elisa:
Parece que a opinião de Manaus diverge da de Tabatinga.
Raí:
Se formos nos que contatamos, esperamos que seja para a equipe local. Tende a pensar que quem
fez o contato e atraiu a pessoa, que ela fique com sua equipe. Mas não é algo fechado.
Côco:
As pessoas que chegam, chegam para a Equipe Itinerante, com seus vários núcleos, mais ou
menos providas de membros. Necessidade de manter as sub-equipes nos núcleos.
Pessoas fora, não por capricho. Problema da equipe.
A instituição destina a pessoa para a Equipe, e a equipe destina. Pode haver intercâmbios, dentro
da lógica de manter em funcionamento o espaço. Não por turismo apostólico.
Odila:
Para aqueles que ficam por pouco tempo. Qual política?
Raí:
Levar em consideração as aptidões da pessoa. O que ela sente melhor. Não deve se esquecer que
se tem aptidões e jeito mais para certas coisas.
Carmen:
Como equipe tem tido liberdade de definir as coisas. Muita gente passa em janeiro e fevereiro. Só
passam. Nem todos tem disponibilidade de acompanhar e fazer isto (acolher os passante).
Estamos para isto.
Arizete:
A visita da Ir. Zenaide, foi proveitosa para ela, mas de fato tiramos proveito e foi positivo ter ela
nas três sub-equipes, mesmo por menos de uma ano e sem perspectiva de continuidade.
Elisa:
Mas tem também a questão da expectativa de formar uma dupla. Se tiver uma terceira pessoa não
vê porque atrapalharia.
Carmen:
O trabalho muda se vier uma pessoa de fora sem preparação. Temos de nos adaptar e adaptar-se a
experiência para acolhê-la também.
Odila: ...
Raí
Que sejamos também fonte para outros missionários. Mesmos que quebre o nosso esquema, abre
espaço para outros viverem a missão.
A EI ser um espaço para
A Magda veio só por um mÊs. Acompanhou o que existia. Veio só para ficar. Ótimo.
Arizete:
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38
A Cristina do CCB divulgando a sua experiência. Apresentando não como turismo na Amazônia,
e estudantes com desejo de vir com as suas habilidades profissionais.
Elisa:
Não ficou assistindo só. O problema é ir e não fazer nada. Uma 3o que só vai para assistir é
crítico. Se for como aprendiz então sim. O trabalho é esse de aprendiz, acompanhando.
17) Previsão do VI Encontro da Equipe Itinerante
O próximo encontro: VI encontro da Equipe Itinerante.
Parece melhor julho, mas para alguns é época de dar retiros. Ficar com junho.
Dia 21 junho a 1 de julho 2006.
Para o encontro com os provinciais: propor duas possibilidades.
14 a 24 de junho 2006.
Carmen:
Fazer primeiro a nossa partilha, depois o estudo próximo ao encontro com os provinciais. Valéria
não pode participar do encontro de provinciais e só ficou com o tempo de estudo.
Seqüência: 1-partilha; 2- Estudo; 3- Provinciais.
Odila:
Sugestão para o ano que vem: a revisão do projeto. O estudo na linha da revisão do projeto.
Floranice:
Quem poderia nos ajudar a formular o projeto. Metodologia. A irmã Odete das FSCJ.
Quais outros?
Graça:
Não tem propriamente estudo na medida em que vamos trabalhar o projeto. Nesse caso não temos
que ficar na seqüência.
Côco:
Estudo, partilha e encontro com provinciais.
Silvia:
Entendia que a seqüência era um ano estudo e outro ano retiro.
Odila:
Fazemos o retiro ou não.
Rezar o projeto. Clima de discernimento.
Mas mantemos o estudo ou não?
Colher o discernimento do retiro.
Um retiro de estudo, propostas, coisas concretas, ...
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39
Elisa:
Começar com o estudo depois rezar o projeto e depois partilhar.
Raí:
A partilha. O estudo seria de aprofundamento do projeto. A partilha está ligada ao projeto.
Começar com a partilha. O Estudo viria junto com a partilha. A prática que o assessor vai
trabalhar.
Bruno:
Como vai ser feito a partilha. Se for como esses dias, como engatar com o projeto da missão.
Partilha em outro nível a partir da oração do projeto.
Paco:
Partilhamos esses dias. É partilha. Não é direcionada.
Prefere ter 2 dias de colocação em comum e depois oração do projeto, com a espiritualidade. 4
ou 5 dias para rezar.
A partilha poderia ser antes ou depois da oração do projeto. Tanto faz.
Nilvo:
Dentro da proposta de Paco, temos que aumentar o número de dias de encontro. 12 a 15 dias.
Paco:
De fato antigamente com o retiro, precisava-se de 15 dias.
Elisa:
De fato precisamos de 3 dias para falar com tranqüilidade. Senão ficar muito comprensado.
Odila:
De 14 a 28 de junho para todas atividades do encontro. São 15 dias.
Tema: revisão do projeto da Equipe Itinerante.
Local: Manaus.
Coordenação: um de cada núcleo.
Secretaria: um de cada núcleo.
Odila:
Sugestão: um coordenador como fizemos agora.
Dividir o encontro em várias etapas para não sobrecarregar.
1o etapa: partilha da nossa missão. Mais subjetivo. Um dia.
2o etapa: estudo do projeto, e laborar e rezar o projeto. Colocar em comum o projeto. Por pontos
do projeto com tempo de oração individual em relação ao ponto discutido. Retiro de
discernimento junto com o projeto.
3o etapa: Encontro inter-institucional com os provinciais.
Graças e Elisa:
Não esquecer o dia de parada entre as etapas.
Paco:
Retiro e discernimento do projeto não é a mesma coisa.
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Nilvo:
A copa do mundo 2006 começa dia 14 de junho na Alemanha ...
Paco:
Concorda com Elisa. Mas com 2 dias para colocar em comum, um dia para rezar, aprofundar
diante do Senhor e um dia para amarrar.
Raí:
Um dia de partilha, 3 para discussão do projeto como um todo (incluindo o dia de discernimento),
1 dia de folga, seguido de 3 dias de retiro, e depois o encontro com o provincial. Não misturar
reza com estudo.
Paco:
Não amarrar tanto e ver com o assesor a dinâmica do estudo revisão do projeto.
Elisa :
3 ou 4 dias?
4 dias é melhor.
Conclusão:
1o etapa: 1 dia de partilha da missão (mais subjetivo)
2o etapa: 4 dias de estudo do projeto, com partilha dos núcleos, tempo de discernimento
orante, reelaboboração do projeto.
um dia de descanso
3o etapa: 4 dias de retiro.
4o etapa: 1 dia de pontos práticos da EI
Um dia de descanso. Receber os provinciais.
5o etapa: 2 dias de Encontro interinstitucional.
Total: 14 dias de encontro.
Mudamos a data em função da copa 2006 e da Corpo Cristi?
Porque não julho? É período de cursos.
E em agosto? Poderia ser como segunda proposta. As assembléias são mais em setembro.
2o proposta de datas:
Começar dia 26 de julho a 9 de agosto 2006.
21 de junho a 5 de julho 2006.
Junho ou agosto? Melhor fora da Copa 2006. Preferir agosto ou início de junho.
Duas propostas:
2ago a 16 ago 2006
26jul a 9 ago 2006
Assessoria:
Seria vantagem ter o assessor para dirigir o retiro e o projeto.
É bom que seja alguém que esteja fora do projeto e que conheça o projeto.
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Alguém que não seja da equipe para que possa fazer também o retiro.
Ter algum dos provinciais que venha no encontro e também pregue o retiro.
2o proposta: alguém que vem de Manaus.
A Márcia poderia ser também (socióloga do SARES)
Carmen:
Deixamos a Ivone de cara no chão. Teve momentos de muita chateação.
Alguém que nos ajude a formular rever ao longo do ano e que seja o que esteja aqui num
momento mais intenso.
Uma pessoa com visão ampla da realidade sociológica. Alguém com metodologia.
Roberto seria uma pessoa interessante.
Para o retiro: a provincial das FSCJ: Ir. Norberta. Ou também a Gelza (Geral das Servas da
Smma Trindade).
Abrir para pessoas que querem conhecer o projeto?
Côco:
Estamos colocando sempre mais limites e fronteiras para que pessoas participem desses encontro.
Arizete:
Abrir para pessoas que fazem missão conosco. No ano passado a ....
Excluir os que não vieram para conhecer o projeto.
Côco:
Se alguém for convidado que venha no momento da partilha da missão, e das coisas práticas.
Quem fica na coordenação: de Manaus: só 3 pessoas possíveis Carmen, ou Elisa ou Paco ou
também Christophe.
Elisa:
sugere em 1o opção o Côco se ficar mais 6 meses; 2
o opção: a Carmen;
Porque as pessoas não se dispõe e ficamos apontando?
Coordenação do encontro e não de contato com assessores.
Distinguir a primeira parte e a última. Repartir a coordenação.
Deixar as coordenações dos núcleos definirem.
Odila acha que não. Ela não se sente com autoridade para exigir isso de um ou de outro.
As coordenadores dos núcleos vão entrar em contato com os assessores.
Coordenação 1o etapa. A Graça coordena a partilha até entrar nos projetos. Com Carmen.
Secretaria: Christophe e Neori.
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42
Coordenação 2o parte. Elisa e Raí
Secretaria: Paco e Sílvia.
Fechamento final:
Tema: revisão do projeto da Equipe Itinerante.
Local: Manaus.
Duas propostas de datas: 2ago a 16 ago 2006
ou 26jul a 9 ago 2006
- 1o etapa: 1 dia de partilha da missão (mais subjetivo)
- 2o etapa: 4 dias de estudo do projeto, com partilha dos núcleos, tempo de
discernimento orante, reelaboboração do projeto.
- Um dia de descanso
- 3o etapa: 4 dias de retiro.
- 4o etapa: 1 dia de pontos práticos da EI
- Um dia de descanso. Receber os provinciais.
- 5o etapa: 2 dias de Encontro interinstitucional.
Total: 14 dias de encontro.
(Ver qual dos períodos mais convém aos provinciais)
Assessores: - Para a revisão do projeto: Roberto ou Márcia do SARES.
- Para o retiro: Ir. Norberta (Provincial das FSCJ) ou a Ir. Gelza (Geral das
Servas da Sma Trindade)
Coordenação 1o etapa. A Graça coordena a partilha até entrar nos projetos. Com Carmen.
Secretaria: Christophe e Neori.
Coordenação 2o parte. Elisa e Raí
Secretaria: Paco e Sílvia.
18) Pauta para o encontro inter-institucional com os provinciais.
Já está definida e não se acrescentou nada.
Informe-se que o bispo de Tabatinga D. Alberto desmarcou a sua vinda por ter de trabalhar em
algo.
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19) Avaliação do encontro.
Coordenação boa. Nota 10
Trabalho por blocos foi bom. ....
Tempo bem aproveitado, momentos de oração fantásticos, noites leves e positiva
A presença de Bruno como irmão. Espaço para se colocar.
Silvia acha que foi melhor do que o esperado, não esteve sobre carregado
Liberdade para colocar e tratar as coisas. Todos somos importantes. Interessante
Maravilha-se do controle das emoções.
A equipe de Tabatinga, preparou, a disposição do carro dos maristas, como se colocaram a
disposição e carinho. Como as coisas foram organizadas. União entre eles, fraternidade para levar
a organização do encontro.
Anseio que nos questionaram. O nível de discussão foi muito bom. A presença da Ir. Reina e
Marta permitiram remar juntos. Elas entraram no ritmo do trabalho da gente, e se colocaram a
disposição.
Muito papel e muito buraco para assumir as tarefas.
Parabéns à construção coletiva. Quisemos fazer a coisa funcionar. Podemos melhorar na
apresentação de nossas itinerâncias. Presença da Reina como uma verdadeira irmã. Alguma
irritação com a voz do Bruno que entrava logo nas discussão. Mas se interessa, gosta da gente.
Leva porrada e continua com a gente. Secretário exageram demais no trabalho.
Uma coordenação segura serena e tranqüila.
Revisão do projeto: passos firmes que estamos dando para a nossa missão. Os assuntos mais
polêmicos. Foi o tempo suficiente para trabalhar-los. Era necessário e tiveram o tempo.
Senti que nós ...... muito. Sentiu o peso. Soubemos falar. A divisão da pauta foi ótima. A noite
para ser livre, e no entanto reuniões e empenho.
Elisa destaca a comunidade de Tabatinga, as compras. O nível das discussões. Sinaos de avanço
do nível de discussão. A forma como cada um escutou e se colocou. Não teve ping-pong.
Côco: só faltou algo mais de entrosamento a noite. Faltou organizar jogos, pouco espaço para
esporte. Teve sim caminhadas.
Fim do encontro. São 18:45.
Segue liturgia sem missa dirigida por Côco e Carlos.