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EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA MELHORA DO EQUILÍBRIO E PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS EFFECTS OF HYDROTHERAPY IN BALANCE IMPROVEMENT AND FALLS PREVENTION IN ELDERLY Débora Claro Carvalho – [email protected] Natália Dantas Guarda – [email protected] Graduandos em Fisioterapia – UNISALESIANO Lins Prof.ª Ma. Ana Claudia de Souza Costa – UNISALESIANO Lins – [email protected] Prof.ªMa. Jovira Maria Sarraceni– UNISALESIANO Lins – [email protected] RESUMO O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância da hidroterapia na qualidade de vida de um paciente com instabilidade e possíveis quedas através de um estudo experimental transversal do tipo estudo de caso. A metodologia é baseada em um estudo de caso com abordagem quantitativa. A pesquisa teve a participação de uma voluntária do gênero feminino. Para esta seleção, foi utilizada a escala de risco de quedas de Downton, para verificar se a voluntária apresentava riscos, e antes e após o estudo foi realizado o teste de flamingo, para avaliar o equilíbrio da participante. Foram realizadas 10 sessões de hidroterapia uma vez por semana. Observou-se através dos resultados que não houve melhora com relação ao equilíbrio da participante, sendo que este pode ser justificado pela quantidade de sessões semanais, propondo-se assim que outros trabalhos abordem este assunto, e que a quantidade de sessões realizadas sejam maiores, para que se possa avaliar melhor as condições dos pacientes. Palavras-chave: Envelhecimento. Hidroterapia. Desequilíbrio. Queda. Universitári@ - Revista Científica do Unisalesiano – Lins – SP, ano 7, n.15, jul- dez de 2016

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EFEITOS DA HIDROTERAPIA NA MELHORA DO EQUILÍBRIO E PREVENÇÃO DE QUEDAS EM IDOSOS

EFFECTS OF HYDROTHERAPY IN BALANCE IMPROVEMENT AND FALLS PREVENTION IN ELDERLY

Débora Claro Carvalho – [email protected]ália Dantas Guarda – [email protected]

Graduandos em Fisioterapia – UNISALESIANO LinsProf.ª Ma. Ana Claudia de Souza Costa – UNISALESIANO Lins –

[email protected].ªMa. Jovira Maria Sarraceni– UNISALESIANO Lins –

[email protected]

RESUMO

O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância da hidroterapia na qualidade de vida de um paciente com instabilidade e possíveis quedas através de um estudo experimental transversal do tipo estudo de caso. A metodologia é baseada em um estudo de caso com abordagem quantitativa. A pesquisa teve a participação de uma voluntária do gênero feminino. Para esta seleção, foi utilizada a escala de risco de quedas de Downton, para verificar se a voluntária apresentava riscos, e antes e após o estudo foi realizado o teste de flamingo, para avaliar o equilíbrio da participante. Foram realizadas 10 sessões de hidroterapia uma vez por semana. Observou-se através dos resultados que não houve melhora com relação ao equilíbrio da participante, sendo que este pode ser justificado pela quantidade de sessões semanais, propondo-se assim que outros trabalhos abordem este assunto, e que a quantidade de sessões realizadas sejam maiores, para que se possa avaliar melhor as condições dos pacientes.

Palavras-chave: Envelhecimento. Hidroterapia. Desequilíbrio. Queda.

ABSTRACT

The objective of this work is to demonstrate the importance of hydrotherapy in the quality of life of a patient with instability and possible falls through an experimental cross-sectional study of the case study type. The methodology is based on a case study with a quantitative approach. The research had the participation of a female volunteer. For this selection, the Downton risk scale was used to verify if the volunteer presented risks, and before and after the study the flamingo test was performed to assess the participant's balance. 10 hydrotherapy sessions were held once a week. It was observed through the results that there was no improvement with respect to the participant's balance, and this can be justified by the number of weekly sessions, thus proposing that other works approach this subject, and that the

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number of sessions performed are larger, So that the conditions of the patients can be better evaluated.

Keywords: Aging. Hydrotherapy.Imbalance.Falls.

INTRODUÇÃO

O envelhecimento é visto como um acontecimento natural, sendo progressivo,

não uniforme, podendo variar particularmente, e irá depender de alguns fatores

como exemplo, herança genética, e os hábitos de vida (SCHULT, 1998 apud

RESENDE, 2007). Pode ser entendido também como um procedimento dinâmico e

progressivo, tendo varias alterações morfológicas, bioquímicas e funcionais, com

diminuição na habilidade de adaptações, as condições de sobrecarga funcional,

modificaprogressivamente o organismo.

Essas alterações podem vir a prejudicar a execução de habilidades motoras,

impedindo a adaptação da pessoa ao meio ambiente, desencadeando mudanças de

ordem psicológica e social.

O envelhecimento esta acompanhada a perda gradual de massa muscular,

força, potência e flexibilidade. Isso oferece a uma diminuição da mobilidade,

agilidade e funcionalidade, o que esta absolutamente relacionada com a perda de

equilíbrio (TAKESHIMA, 2002 apud ROSA et al, 2013). De acordo com Machado

(2010), o envelhecimento, somado com as limitações de atividade de vida diária

(AVD), tende a lentificar o desempenho das atividades cotidianas, e os familiares

para supervisioná-los durante estas atividades demanda tempo e paciência.

Portanto, incentivar o idoso a desenvolver o seu potencial de independência com

segurança é uma influência que pode prolongar os anos de vida e prevenir

hospitalizações e agravos à saúde, ocasionados pela imobilidade e pelo

sedentarismo.

Os idosos que tem comprometimento funcional do equilíbrio, realizar uma

reabilitação precoce tendo como finalidade a prevenção de progresso e a

recuperação dessa perda funcional, impedindo que suas limitações possam

aumentar e causar queda, cujo acontecimento pode variar em incapacidade e até

levar a morte. É normal que os idosos sofram de certas limitações com o avanço da

idade e executar certos exercícios tornam-se complicados no solo, sendo assim a

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hidroterapia tem sido uma opção como prática terapêutica, pois devido as suas

propriedades físicas, tornam-se ideais para reabilitação dos idosos. As quedas nos

idosos são a maneira mais frequente de incidentes, causando o maior índice de

mortalidade neste grupo etário. Aproximadamente um terço dos idosos que moram

em suas casas e uma parte que vive em asilos sofre pelo menos uma queda por ano

(RUIPÉREZ; LIORENTE, 1998).

Segundo Zinni e Pussi (2003), as causas de uma queda podem ser de

natureza intrínseca em que está relacionado com o individuo, ou extrínseca no qual

está relacionado com o ambiente em que vive. Contudo, os fatores intrínsecos

incluem alterações fisiológicas relacionadas ao envelhecimento, doenças e

medicamentos que venham a acarretar riscos de queda para os idosos, e as causas

extrínsecas incluem perigos ambientais, como chãos escorregadios e áreas pouco

iluminadas. As quedas podem gerar consequências, como psicológicas, traumáticas

e pode levar a morte, sendo a consequência mais grave.

A hidroterapia é um recurso fisioterapêutico que vem mostrando vários pontos

positivos no tratamento e na prevenção de varias patologias. Os efeitos da terapia

em piscina combinam pela água, exercícios e movimentos realizados, porem a

extensão destes efeitos dependerá da temperatura da água, da duração do

tratamento, do tipo e intensidade do exercício e da necessidade especifica de cada

individuo.

Os equipamentos utilizados para a hidroterapia oferecem suporte para a

flutuação que gera um ambiente aquático seguro para o paciente, utilizado para

obter posição correta do corpo, fornece estabilidade, promove meio de tração,

assiste movimentos e aumentam a resistência do movimento, ou oferecem suporte

ao aumento da intensidade de um exercício, essa intensidade é determinada por

três fatores: o tamanho da peça e o espaço na água que a peça ocupa, a forma que

o objeto apresenta e a velocidade do movimento da peça na água, ou os

equipamentos adicionam variedades, tornando-o mais agradável e diversificado.

(BIASOLI; MACHADO, 2006).

Segundo (KAUFFMAN, JACKSON apud FIBRA et al, 2006) os exercícios

ajudam as pessoas a manterem o maior vigor possível, à medida que se envelhece

e ao fazer exercícios podemos, e esperamos aumentar a qualidade de vida e

melhorar a função em diversas atividades.

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O objetivo deste trabalho é demonstrar a importância da hidroterapia na

qualidade de vida de um paciente com instabilidade e possíveis quedas através de

um estudo experimental transversal do tipo estudo de caso.

Este estudo procura responder o seguinte questionamento: até que ponto é

possível promover uma melhora na instabilidade do idoso e em consequência

prevenir as quedas?

É de suma importância o tratamento de hidroterapia com suas técnicas

específicas de hidrocinesioterapia, como atividade de equilíbrio, aumento da

amplitude de movimento, aumento de força muscular da resistência e prática das

atividades de marcha, para ter melhora na instabilidade e prevenção de quedas.

1 AVALIAÇÃO

Este estudo foi realizado com um individuo do gênero feminino, com idade 61 anos

que apresenta perda de equilíbrio, Para a realização das sessões de hidroterapia foi

necessário uma avaliação da participante, antes e após as sessões foram realizados

testes, o de Flamingo e de Riscos de Quedas de Downton.

Após a avaliação, iniciou o processo de aplicação da hidroterapia com técnicas de

hidrocinesioterapia, em piscina aquecida a 32º, sendo aplicada durante 3 (três)

meses, uma sessão por semana com duração de 50 minutos, totalizando 14

(quatorze) sessões.

2 TESTES REALIZADOS

Escala de risco de quedas de Downton: Existem diferentes escalas para

avaliar o risco de quedas de uma pessoa, é o caso da escala de Downton, que é

usado para avaliar o risco representado por uma pessoa que sofre quedas, e para

implementar medidas preventivas. A escala de Downton mostra se é ou não o

motivo de quedas anteriores as causas que tenham produzido ou fatores de risco

apresentados a este respeito, dando a cada resposta do questionário valor de 0 ou

1, se o resultado da escala é de três ou mais pontos considera-se que o paciente

tem um elevado risco de queda ([s.n.], 2016).

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Resultado da avaliação: No presente estudo a voluntária apresentou uma

somatória de 4 pontos na escala, o que mostra o elevado risco e quedas que ela

apresenta.

Teste de Flamingo: Segundo Mario Junior e Pontes (2011) o teste de flamingo

tem a função de avaliar o equilíbrio estático geral, o material utilizado para realizar o

teste é uma trave de metal com dimensões de cinquenta centímetros de

comprimento, três centímetros de largura e com quatro centímetros de altura,

revestida com material não derrapante para facilitar o equilíbrio e dois suportes com

comprimento de quinze centímetros por dois centímetros de largura para dar

estabilidade à trave e um cronômetro. O testando terá que permanecer em equilíbrio

durante um minuto sobre a trave utilizando o pé dominante, flexionando a perna livre

para trás e segurando-a com a mão do mesmo lado, já o outro braço deve ser usado

para manter o equilíbrio, o testando segura no antebraço do testador para assumir a

posição correta. O teste começa quando o testando largar o antebraço do testador e

mantém-se em equilíbrio por um minuto, cada vez que perder o equilíbrio, isto é,

quando soltar a perna livre ou quando tocar o solo. Esse teste deverá parar junto

com o cronômetro e após cada queda, é repetido o mesmo procedimento até

completar um minuto no cronômetro, o avaliado que tiver cinco tentativas para

manter o equilíbrio por um minuto, tem o resultado cinco. Se o testando tiver cinco

quedas nos primeiros 30 segundos, o teste termina e o resultado é zero, isto é, o

testando é incapaz de realizar o teste.

Resultado da avaliação: Não foi capaz de realizar o teste nas duas avaliações que

foram realizadas, apresentando 7 quedas nos primeiros 10 segundos do teste, ou

seja, ambos os testes realizados, a voluntária foi considerada incapaz.

3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Muitos estudos descritos na literatura exibem que atividades através de

exercícios de força ajudam na melhora do equilíbrio. Portanto, condutas terapêuticas

gerais voltadas ao idoso e, especialmente, aquelas que visem à prevenção da queda

pela melhora da estabilidade postural, culminarão na melhora da qualidade de vida

desta parcela da população, que atualmente deve ser prioridade em toda e qualquer

politica de saúde. (RIBEIRO, PEREIRA apud ROSA et al, 2013).

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Segundo Colella (2012), o idoso também se beneficia com a hidroterapia

ajudando em sua reeducação postural, ajuda na propriocepção, ganho de

flexibilidade e amplitude, diminui a atrofia e tem melhora na função como um todo. A

densidade da água ajuda a ter um aumento de força e massa muscular, fazendo que

o idoso tenha uma maior independência com exercícios realizados na água.

Atividades realizadas na prática:

- Movimentos alternados e coordenados de MMSS e MMII com uso de halteres;

- Movimentos alternados e coordenados realizando “trote” com uso de halteres no

MMSS;

- Deslocamento lateral com abdução de MMSS e MMII com halteres;

- Paciente realizando trote e movimentos circulares com flutuador no MMSS;

- Trabalho de marcha com rotação lateral de tronco e auxilio de flutuador;

- Fortalecimento de MMII com resistência do flutuador;

- Fortalecimento de MMII realizando extensão com flutuador;

- Fortalecimento dos MMII com tornozeleira;

- Fortalecimento dos MMII com tornozeleira, realizando abdução.

4 DISCUSSÃO

O envelhecimento pode ser compreendido como um conjunto de alterações

estruturais e funcionais desfavoráveis do organismo que se acumulam de forma

progressiva, especificamente em função do avanço da idade. Entre as perdas

apresentadas pelo idoso está a instabilidade postural, que ocorre devido às

alterações do sistema sensorial e motor, levando a uma maior tendência a quedas.

A queda é definida como uma falta de capacidade para corrigir o deslocamento do

corpo, durante seu movimento no espaço. Um dos recursos a ser utilizado para esse

caso é a hidrocinesioterapia, a qual o meio aquático é considerado seguro e eficaz

na reabilitação do idoso, pois a água atua simultaneamente nas desordens

musculoesqueléticas e melhora o equilíbrio. (PAIVA, 2014).

As propriedades físicas da água dão aos pacientes percepções como a

diminuição de seu peso corporal, também ajuda a retardar a queda, alivio de dor,

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promovendo a pratica de exercícios para equilíbrio, a hidroterapia é compreendida

como um recurso fisioterapêutico seguro para idosos (RESENDE, RASSI E VIANA,

2008).

Para Douriset al. (2003) o suporte oferecido pela água permite maior

independência na manutenção de posturas, fazendo com que os idosos tenham

menos medo de se movimentar. Ainda exercícios na água, diminuem o tempo de

quedas, havendo, assim, mais tempo para os indivíduos detectarem desajustes

posturais.

Outros benefícios associados com os exercícios aquáticos em água quente,

são a melhora da circulação sanguínea, aumento da força muscular, aumento da

amplitude articular, relaxamento muscular, diminuição temporária do nível de dor,

melhora da confiança e da capacidade funcional. (YEDA, et al., 2006)

A Escala de Riscos de Quedas de Downton é bastante utilizada numa

avaliação, por ser um instrumento de fácil aplicação e bastante completo, pois avalia

vários aspectos, como quedas anteriores, fator importante já que idosos que

sofreram um episódio de queda têm maiores chances de sofrer novos eventos, o

uso de medicamento, muitos estudos relatam sua relação com o risco de quedas, o

déficit sensorial, o estado mental, idosos com o cognitivo preservado são mais ativos

e interagem mais com o seu meio, evitando os riscos extrínsecos e por fim a marcha

que devido a alterações do envelhecimento ocorrem modificações no padrão da

marcha e no equilíbrio, causando instabilidade e levando às quedas (REIS, ROCHA,

DUARTE, 2014).

Segundo Mario Junior e Pontes (2011) o teste de flamingo tem a função de

avaliar o equilíbrio estático geral, o material utilizado para realizar o teste é uma

trave de metal, o testando terá que permanecer em equilíbrio durante um minuto

sobre a trave utilizando o pé dominante, flexionando a perna livre para trás e

segurando-a com a mão do mesmo lado. O teste começa quando o testando largar o

antebraço do testador e mantém-se em equilíbrio por um minuto, cada vez que

perder o equilíbrio, o teste deverá parar junto com o cronômetro e após cada queda,

se o testando tiver cinco quedas nos primeiros 30 segundos, o teste termina e o

resultado é zero, isto é, o testando é incapaz de realizar o teste.

Mesmo estudos comprovando que a hidroterapia junto com as propriedades

físicas da água é benéfica para recuperar o equilíbrio e para a saúde física geral dos

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idosos, no presente estudo não comprovaram as teorias já relatadas por diferentes

autores, pois a hidroterapia não proporcionou melhoras significativas e satisfatórias

no equilíbrio da participante da pesquisa, devido ao tempo de tratamento que foram

três meses, com sessões de 50 minutos, uma vez por semana, e a falta de

disponibilidade da participante, para um resultado satisfatório o tempo de tratamento

deveria ser maior e com mais sessões na semana.

Na avaliação utilizando a escala de riscos de quedas Downton e o teste de

flamingo pré e pós tratamento não obteve-se resultados devido ao grande

desequilíbrio, uso de medicamentos e inicio de uma depressão relatada pela

paciente, sendo incapaz de realizar o teste de Flamingo, apresentando 7 quedas em

10 segundos.

CONCLUSÃO

Diante dos resultados obtidos no presente estudo, observou-se que não

houve melhora com relação ao equilíbrio da participante, sendo que este pode ser

justificado pela quantidade de sessões semanais, propondo-se assim que outros

trabalhos abordem este assunto, e que a quantidade de sessões realizadas sejam

maiores, para que se possa avaliar melhor as condições dos participantes.

Seguindo-se o propósito de que a teoria apresentada mostra que é possível

obter-se melhora no aspecto físico através dos exercícios na água, devido aos

efeitos fisiológicos e terapêuticos apresentados, sugere-se que outros estudos sejam

feitos, e que outras variáveis sejam avaliadas, como a qualidade de vida, a força, a

flexibilidade, entre outros.

Enfim, mesmo não havendo um resultado positivo, na variável avaliada por

meio do presente estudo, é importante se destacar, que possivelmente para se obter

resultados satisfatórios na melhora de um tratamento, onde os exercícios aquáticos

sejam indicados, é necessário que se leve em conta o número de sessões e as

características clinicas dos pacientes.

REFERÊNCIAS

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