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UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
Campus – Campo Mourão
Curso Tecnologia em Alimentos
ANDREA FERRAZ DOS SANTOS
CONTROLE DA QUALIDADE NA PADARIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Campo Mourão
Agosto/2013
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5
2 DESCRIÇÃO DO LOCAL ................................................................................... 6
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS ....................................................................... 8
3.1 Levantamento de dados para produção de alimentos ..................................................... 8
3.2 Levantamento de custo dos produtos ................................................................................. 9
3.3 Rotulagem nutricional dos produtos .................................................................................... 9
3.4 Planejamento de produção ................................................................................................. 10
3.5 Controle de perda e produção ............................................................................................ 11
3.6 Acompanhamento da rotina de segurança alimentar ..................................................... 12
3.6.1 Área física para manipulação dos alimentos ....................................................... 12
3.6.2 Estocagem/ armazenamento .................................................................................. 13
3.6.3 Condições e temperatura ........................................................................................ 13
3.6.5 Higiene manipuladores de alimentos .................................................................... 14
3.7 Gerenciamento de resíduos sólidos .................................................................................. 15
3.7.1 Avaliação ambiental do estabelecimento ............................................................. 16
3.7.2 Classificação dos resíduos ..................................................................................... 17
3.7.3 Quantificação dos resíduos .................................................................................... 18
3.7.4 Controle de geração residual .................................................................................. 19
3.7.5 Segregação e acondicionamento .......................................................................... 19
3.7.6 Classificação da separação residual ..................................................................... 20
3.7.7 Tratamento ................................................................................................................ 21
3.7.8 Destinação final ........................................................................................................ 22
3.7.9 Capacitação /conscientização/monitoramento .................................................... 22
3.8 Controle de validade de produtos ...................................................................................... 22
3.9 Pedido e controle de estoque salgados congelados ...................................................... 22
3.10Sugestões encarte .................................................................................................. 23
4 CONCLUSÃO ................................................................................................... 24
5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................. 25
LISTA DE NOMENCLATURA E SIGLAS
ºC Graus Celsius
ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ANVISA Agência Nacional de Vigilância Sanitária
BP Boas Práticas
BPF Boas Práticas de Fabricação
LTDA Limitada
NaClO Hipoclorito de Sódio
RDC Resolução da Diretoria Colegiada
PEPS Primeiro que Entra, Primeiro que Sai
PVPS Primeiro que Vence, Primeiro que Sai
3Rs Reduzir, Reutilizar e Reciclar
RESUMO
Este relatório tem como objetivo apresentar as atividades desenvolvidas no
decorrer do estágio obrigatório, para a conclusão do Curso de Tecnologia de
Alimentos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. As atividades de
estágio ocorreram no Supermercado Paraná Família, onde foi realizado o
acompanhamento do controle de qualidade da padaria sendo especificamente:
Levantamento de dados para produção de alimentos; Levantamento de custo
dos produtos produzidos na padaria; Rotulagem nutricional dos Produtos;
Planejamento de produção; Controle de perda e produção; Acompanhamento
da rotina de segurança alimentar, juntamente com a responsável técnica,
aplicando as normas e leis no estabelecimento, verificando as condições
higiênico-sanitário; Gerenciamento de resíduos sólidos, acompanhamento das
separações dos resíduos; Controle de validade de produtos; Pedido e controle
de estoque salgados congelados terceirizados e Sugestões encarte. Foi
possível aprender a trabalhar em equipes e lidar com a rotina de higienização e
organização da padaria, contribuindo desta maneira para uma formação
acadêmica e profissional de uma Tecnóloga em Alimentos.
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1 INTRODUÇÃO Com o advento da globalização, as empresas passaram a oferecer
seus produtos e serviços em qualquer parte do mundo. Além disto, as formas
de produção foram otimizadas através da automação e da informatização. Este
processo desencadeou em consumidores exigentes que buscam produtos com
qualidade aliados com baixo preço. Neste contexto, controlar custos e oferecer
produtos com qualidade é o que a empresa precisa para manter-se
competitiva. A qualidade deixou de ser uma fonte de vantagem estratégica para
ser uma vantagem competitiva (PINTO e GOMES, 2010).
A evolução em termos de legislação no Brasil foi motivada pela
necessidade de adequação aos parâmetros internacionais pelo novo perfil de
consumidor, cada vez mais exigente. Desta forma, os rótulos passaram a ser
instrumento de uma estratégia educativa com o objetivo de informar e de
facilitar a escolha de alimentos mais benéficos a partir de informações claras e
confiáveis ao consumidor, buscando também uma maior promoção da saúde
(DIAS, et al., 2008).
Juntamente com o intuito de garantir as condições higiênico-sanitárias
adequadas à manipulação de alimentos em serviço de alimentação, a Agência
Nacional de Vigilância Sanitária publicou, em 15 de Setembro de 2004, a
Resolução RDC n.º 216, contendo o Regulamento Técnico de Boas Práticas
para Serviços de Alimentação. Essa Legislação, de abrangência Nacional,
estabelece os procedimentos a serem adotados para garantir a qualidade e a
segurança dos alimentos manipulados (SOUZA, 2012).
O binômio Tempo x Temperatura consiste nos dois fatores mais
pesquisados em todo o mundo, para controlar, eliminando ou diminuindo o
número de microrganismos durante o processamento, manipulação e
distribuição dos alimentos para consumo (SILVA, 2005).
As atividades praticadas no estágio foram relacionadas com o Controle
da Qualidade, em especiais as Boas Práticas de Fabricação abrangendo desde
as matérias-primas até o produto final, com o objetivo de garantir a segurança
e a integridade do consumidor, e acima de tudo, gerando e oferecendo
produtos de ótima qualidade.
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2 DESCRIÇÃO DO LOCAL O Paraná Supermercados é uma empresa genuinamente mourãoense,
que se desenvolveu conforme o crescimento da cidade. O casal Sr. Adalberto
Machado da Luz e Sra. Leila Maria Tonello chegaram a Campo Mourão-PR no
início da década de 1980. Nesta época a cidade ainda se desenvolvia e a
população tinha à disposição apenas os armazéns para fazerem suas compras.
Influenciados pelos pais Sr. Almir Machado da Luz e Maria Ohaczuk da
Luz, que mantinham o pequeno armazém São Sebastião, na década de 60, na
comunidade da Serraria Cadeado, na cidade Campina do Amoral do estado do
Paraná, Sr. Adalberto chegou a Campo Mourão com a esposa em 1982. Em
busca de qualidade de vida à família adquiriram a mercearia Casa Tristão, na
entrada no Lar Paraná, dando início a empresa Tonello e Machado da Luz Ltda
– Paraná Supermercados. Na época, o estabelecimento era construído todo
em madeira media cerca de 300 metros quadrados e tinha cinco portas para a
entrada dos clientes.
A necessidade de mudar o nome do estabelecimento foi devido à nova
direção. Então veio o nome de Paraná Supermercados, isso devido à
localização da loja, no trevo de acesso ao Lar Paraná.
Com o tempo e a cidade se desenvolvendo cada vez mais, o pequeno
estabelecimento de madeira passou por modificações. No início de 1990 foi
ampliado. A antiga casa Tristão foi desmanchada dando origem à nova
instalação do que seria a primeira loja do Paraná Supermercados. Outras
ampliações vieram em 1995 e 1998.
Em 2003, o grupo inaugurou o Tonello Business Hotel, ampliando
horizontes e oportunidades, também ampliou e modernizou sua loja matriz,
trazendo para Campo Mourão um novo conceito de supermercados e já estava
preparado para mais um importante passo, inaugurar sua primeira filial, fato
que ocorreu em agosto de 2004, no município de Ivaiporã, pólo da região do
Rio Ivaí, no centro do Estado do Paraná.
Em dezembro de 2006, o Paraná Supermercados inaugurou a sua 4ª
loja no coração de Campo Mourão, mais uma vez trazendo para a cidade um
supermercado moderno, voltado para compras rápidas, além de uma praça de
alimentação com vários quiosques de atividades diversas.
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A rede de supermercados Paraná inaugurou em 12 de novembro de
2010, sua mais nova loja, o Paraná Supermercados Família. O
empreendimento gerou ao município cerca de 300 vagas diretas de empregos
e aproximadamente outras 1,5 mil indiretas. A nova loja fica localizada na
rodovia BR-158, Avelino Piacentini, nº 90, na saída para Maringá.
A nova loja conta com 14 mil metros quadrados de área construída, e
3,6 mil metros de área de venda. Ao todo, 33 lojas de apoio estão instaladas no
local, que conta com 26 checkouts, 120 vagas de estacionamentos cobertas e
outras 250 descobertas, esteira rolante, entre outros.
Os clientes têm à disposição, panificadora e confeitaria com mais de
300 metros quadrados, adega e cooler com armazenamento de bebidas
geladas, shopping com 14 lojas no piso superior e oito no estacionamento,
praça de alimentação com 11 lojas. Senhor Luz lembra que o Paraná foi o
primeiro supermercado de Campo Mourão a conquistar o Certificado do
Serviço de Inspeção Municipal (SIM).
Um dos grandes diferenciais do Paraná Família é a preocupação com a
preservação do meio ambiente. Luz destaca que para a construção foi levado
em consideração os conceitos da sustentabilidade ambiental. Ou seja, foram
utilizadas madeiras de reaproveitamento, reservatório de água de chuva que
serão utilizados em sistemas para limpeza e prevenção de incêndios. Além
disso, a refrigeração dos balcões utiliza o sistema Glicol substituindo o gás R
22, gás altamente prejudicial ao meio ambiente.
Esta rede além da venda exposta de produtos alimentícios
terceirizados e processados no estabelecimento, ainda trabalha com logística
de abastecimento das 04 lojas da rede, sendo 03 na cidade de Campo Mourão
e 01 em Ivaiporã contando com um Centro de Distribuição de alimentos secos.
Além disso, conta com setores específicos que desenvolvem produtos
alimentícios, como hortifrutigranjeiro minimamente processados; o açougue
com cortes prontos e embalados a vácuo; panificadora e confeitaria com um
mix de aproximadamente com 300 produtos; Rotisseria e friamberia com
produtos fatiado e triturados.
O estágio supervisionado foi realizado no Paraná Supermercados loja
Família, como mostra na Figura 1.
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Figura 1 : Layont do supermercados Paraná Família.
3 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS As atividades do estágio supervisionado foram realizadas entre
Outubro/2011 e Março/2012 na padaria do Paraná Supermercados Família de
Campo Mourão - PR.
Nos itens a seguir encontram-se descritas as atividades desenvolvidas
nesse período.
3.1 Levantamento de dados para produção de alimento s
Foi realizado um levantamento de todas as formulações de todos os
produtos produzidos na padaria, contendo a quantidade medida utilizada de
cada ingrediente, a marca dos produtos utilizados e o rendimento final da
receita pronta. Após isso foram emitidos pedidos de novos códigos, com a
especificação do nome do produto, data de validade, ativação para
determinadas unidades de venda. Sendo analisado o custo e preço de venda
de cada formulação pela diretoria ou outro responsável. Este levantamento foi
realizado para um total de aproximadamente 300 produtos.
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3.2 Levantamento de custo dos produtos
Após o cadastro de todas as receitas, contendo as especificações
necessárias de cada produto (data de validade, rendimento final, peso de cada
ingrediente, marca de cada ingrediente) pode-se fazer o levantamento do custo
real de cada produto.
3.3 Rotulagem nutricional dos produtos
Os rótulos são elementos essenciais de comunicação entre produtos e
consumidores. Assim, é necessário que as informações sejam claras e possam
auxiliar na escolha adequada dos alimentos (DIAS, et. al, 2008).
A Resolução ANVISA RDC 259/02 - Aprovar O Regulamento Técnico
Sobre Rotulagem De Alimentos Embalados. O presente Regulamento Técnico
se aplica à rotulagem de todo alimento que seja comercializado, qualquer que
seja sua origem, embalado na ausência do cliente, e pronto para oferta ao
consumidor.
Após o procedimento de levantamento de dados para produção de
alimentos, pode-se calcular, através do programa DietWin, as informações
nutricionais de cada produto cadastrado.
As informações nutricionais obrigatórias referem-se ao produto na forma
como está exposto à venda e devem ser apresentadas em porções e medidas
caseiras correspondentes, devendo ainda conter o percentual de valores
diários para cada nutriente declarado – valor energético, carboidratos,
proteínas, gorduras totais, gorduras saturadas, gorduras trans, fibra alimentar e
sódio-exceto no caso dos ácidos graxos trans cujo percentual de valor diário
não deve ser declarado (DIAS, et al 2008).
O layout da rotulagem foi baseado no padrão estabelecido pela ANVISA,
2005, como mostrado abaixo no Quadro 1.
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Quadro 1 . Rótulo padrão ANVISA (2005)
“Outros minerais” e “vitaminas” farão parte do quadro obrigatoriamente
quando se fizer uma declaração de propriedades nutricionais ou outra
declaração que faça referência à estes nutrientes. Optativamente, podem ser
declarados vitaminas e minerais quando estiverem presentes em quantidade
igual ou maior a 5% da Ingestão Diária Recomendada (IDR) por porção
indicada no rótulo (DIAS, et al 2008).
3.4 Planejamento de produção
O planejamento de produção permitiu estabelecer as datas para a
fabricação de cada produto. Esse levantamento foi feito de acordo com a
aceitação do produto na área de venda, ou seja, o planejamento foi realizado
tomando-se por base a demanda trazida pelos clientes.
O planejamento de ofertas do encarte e os produtos característicos em
meses comemorativos como, por exemplo, produção natalina, pascoal,
quaresma, junino, etc., também foram feitos baseados em relatórios de venda
produção e perda.
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Os relatórios foram controlados semanalmente, tanto para identificar
essa demanda, quanto para verificação do cumprimento do planejamento de
produção.
3.5 Controle de perda e produção
O controle foi feito através da venda, produção e perda. Isso permitiu o
controle da produção diária, sem que houvesse muitas sobras e que atendam
as necessidades dos consumidores.
Todo produto produzido, perdido ou destinado ao lanche de funcionários
eram pesados diariamente, sendo suas etiquetas afixadas em cadernos
específicos para entrada de produção, perdas e consumo de funcionários.
Como mostra o exemplo dos Quadros 2,3 e 4.
Entrada de Produção Pesar os produtos que foram produzidos, colar suas etiquetas respectivamente no quadriculado abaixo, contendo o nome do produto, seu código, quantidade e data de fabricação e data de validade.
1
2
3
4 Quadro 2 . Entrada de Produção Padrão
Perdas Pesar os produtos que sobraram (perdas), colar suas etiquetas respectivamente no quadriculado abaixo, contendo o nome do produto, seu código, quantidade e data.
1
2
3
4 Quadro 3 . Controle de Perdas Padrão
Lanche Funcionários Pesar os produtos que para lanches de funcionários, colar suas etiquetas respectivamente no quadriculado abaixo, contendo o nome do produto, seu código, quantidade e data.
1
2
3
4 Quadro 4 . Controle Lanche Funcionários Padrão
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Após isso, os produtos eram lançados no sistema pela pessoa
responsável.
Através desses lançamentos, obtêm-se relatórios semanais, analisando
cada venda e perda de cada produto.
3.6 Acompanhamento da rotina de segurança alimenta r
Realizou-se diariamente a verificação e o monitoramento do setor
padaria, observando a condição higiênica juntamente com a supervisora e
responsável técnica.
O Manual de Boas Práticas é definido pela ANVISA (BRASIL, 2004)
como o documento que descreve as operações realizadas pelo
estabelecimento, incluindo, no mínimo, os requisitos higiênico-sanitário dos
edifícios, a manutenção e a higienização das instalações, dos equipamentos e
dos utensílios, o controle integrado dos vetores e pragas urbanas, a
capacitação profissional, o controle da higiene e da saúde dos manipuladores,
os manejos de resíduos e o controle e garantia de qualidade de alimento
preparado.
Nas padarias e confeitarias, para implantação de boas práticas há uma
série de requisitos a serem cumpridos pela Resolução RDC 216/2004 da
ANVISA, são regulamentos técnicos para a implantação de Boas Práticas.
Os alimentos podem ser contaminados por perigos químicos, como
antimicrobiano, resíduos de desinfetantes, agrotóxicos, metais pesados, etc.
por perigos físicos, como pedaços de vidros, metais, ossos, insetos ou fios de
cabelo, ou por perigos biológicos, como bactéria e protozoários. Nesses
sentidos, a função provavelmente principal, das Boas Práticas de Fabricação
(BPF) e das Boas Práticas (BP), como são chamadas as BPF em serviços de
alimentação, seja diminuir as fontes de contaminação química, física e
biológica na produção de alimentos (TONDO e BARTZ, 2011).
3.6.1 Área física para manipulação dos alimentos
Na área onde eram desenvolvidos os produtos de panificação e
confeitaria trabalhavam, aproximadamente, 10 funcionários.
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Nesse ambiente ficavam os equipamentos da área de panificação:
batedeira, cilindro, forno, estufa, etc. Os demais equipamentos como batedeira,
camara fria e as mesas de manipulação, ficavam localizados no mesmo
ambiente, porém com certa distância.
3.6.2 Estocagem/ armazenamento
Foram observados os seguintes itens: organização, limpeza, controle de
pragas nos ambientes, de acordo com a Portaria 1210 de 08 de Agosto de
2006.
Os alimentos armazenados atendiam os seguintes critérios:
I - separados por categorias;
II - dispostos longe do piso, sobre estrados fixos;
III - ambiente livre de entulho e material tóxico;
IV - utilização segundo o sistema PEPS - Primeiro que Entra, Primeiro que Sai
ou o sistema PVPS - Primeiro que Vence, Primeiro que Sai;
V - produtos destinados à devolução ou descarte devem ser identificados e
colocados em local apropriado.
Quando as matérias-primas ou ingredientes não são usadas em sua
totalidade, os mesmos são adequados , acondicionados e identificados com as
seguintes informações: designação do produto, data do fracionamento e prazo
de validade (SOUZA, 2012).
Em caso de transferência de matéria prima e produtos industrializados,
de embalagens originais para outras embalagens, transcrevia o rótulo original
ou desenvolvia um sistema de etiquetas que permita a sua identificação e
rastreabilidade.
3.6.3 Condições e temperatura
Segundo a Resolução RDC 216 DE 15 DE Setembro de 2004 os
produtos perecíveis, produtos alimentícios, alimentos in natura, produtos semi-
preparados ou produtos preparados para o consumo que, pela sua natureza ou
composição, necessitam de condições especiais de temperatura para sua
conservação.
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Eram observadas as temperaturas dos alimentos perecíveis,
obedecendo os parâmetros da Portaria 1210 de 08 de Agosto de 2006.
a) Produtos congelados: no máximo a –12ºC ou conforme a especificação do
fabricante;
b) Pescados resfriados crus: no máximo a 3ºC ou conforme especificação do
fabricante;
c) Carnes e derivados resfriados crus: no máximo a 7ºC ou conforme a
especificação do fabricante;
d) Leite e derivados, ovos, frutas, verduras e legumes higienizados, fracionados
ou descascados, sucos e polpas: no máximo a 10ºC ou conforme especificação
do fabricante;
e) Preparações prontas para o consumo com pescados crus ou carne bovina
crua: no máximo a 5°C;
f) Produtos de panificação e confeitaria com coberturas e recheios que
possuam ingredientes que necessitem de refrigeração: no máximo a 5ºC;
g) Demais produtos resfriados: no máximo a 10ºC ou conforme especificação
do fabricante;
h) Produtos quentes: no mínimo a 60ºC.
i) A reutilização do óleo só será permitida quando este não apresentar
alterações das características sensoriais, cor, aroma e sabor, presença de
fumaça em temperatura de fritura, presença de espuma, entre outras.
3.6.4 Higiene manipuladores de alimentos
Foram observados a higienização pessoal e geral dos manipuladores,
barba feita, cabelos totalmente protegidos; unhas curtas, limpas, sem esmalte
ou base, sem maquiagem. O uniforme deveria estar sempre limpo e de cor
clara, sapatos fechados, antiderrapantes, em boas condições de higiene e
conservação.
Eram vedados a utilização de adornos como, colar, amuleto, pulseira,
fita, brinco, relógio, anel, aliança e piercing, que representam risco de
contaminação.
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Sempre que necessário eram afixadas, em locais estratégicos e de
forma visível, cartazes contendo o procedimento correto de higienização das
mãos, seguindo com a Portaria 1210 de 08 de Agosto de 2006.
O funcionário deve lavar as mãos sempre que:
I. iniciar ou trocar de atividade;
II. chegar ao trabalho;
III. utilizar os sanitários
IV. tossir, espirrar ou assoar o nariz;
V. usar esfregões, panos ou materiais de limpeza;
VI. recolher lixo e outros resíduos;
VII. tocar em sacarias, caixas, garrafas e sapatos;
VIII. tocar em alimentos não higienizados ou crus;
IX. pegar em dinheiro;
X. houver interrupção do serviço;
XI. antes de vestir as luvas descartáveis.
3.7 Gerenciamento de resíduos sólidos
O Plano de Gerenciamento dos Resíduos Sólidos – PGRS teve-se por
objetivo o atendimento a Notificação do Ministério Público, bem como,
contemplar ações e atitudes em prol da preservação e conservação dos
recursos naturais, a proteção da saúde humana e a qualidade ambiental do
meio em que o estabelecimento está inserido.
A Resolução RDC nº 216, de 15 de setembro de 2004, que dispõe sobre
o Regulamento Técnico de Boas Práticas para Serviços de Alimentação,
estabelece quanto ao manejo de resíduos que:
• O estabelecimento deve dispor de recipientes identificados e íntegros,
de fácil higienização e transporte, em número e capacidade suficientes para
conter os resíduos;
• Os coletores utilizados para deposição dos resíduos das áreas de
preparação e armazenamento de alimentos devem ser dotados de tampas
acionadas sem contato manual;
• Os resíduos devem ser freqüentemente coletados e estocados em local
fechado e isolado da área de preparação e armazenamento dos alimentos,
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de forma a evitar focos de contaminação e atração de vetores e pragas
urbanas.
O setor de panificação caracteriza-se como um gerador de resíduos
sólidos não perigosos, sendo a maioria dos resíduos não inertes. Pelo fato de
serem pequenos empreendimentos, a coleta destes resíduos era feita
geralmente pela municipalidade (SENAI, 2008).
O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos foi um instrumento
eficaz na prevenção dos impactos causados pela disposição indevida destes
resíduos no ambiente, pois disciplina o fluxo dos materiais dentro do
empreendimento, desde a entrada da matéria prima e as suas várias etapas
até sua disposição final, ou seja, o descarte aqueles materiais não mais
necessários ao sistema produtivo do empreendimento, prevenindo assim, os
impactos ambientais advindos da sua disposição inadequada, aliando a
preservação dos recursos naturais e a economia de energia, pois após a
reciclagem dos materiais selecionados, os mesmos retornam ao sistema
produtivo.
O plano de gerenciamento dos resíduos sólidos apresentado obedeceu
aos seguintes procedimentos seguidos pela Lei nº 12493 22 de Janeiro de
1999.
3.7.1 Avaliação ambiental do estabelecimento
O empreendimento em estudo classifica-se como média empresa
segundo a Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE), comércio
varejista de objetos pessoais e domésticos, assim como varejo de mercadorias
em geral.
Os resíduos gerados eram selecionados nos setores de geração, e no
final do expediente ou turno conduzidos á área de armazenamento central, em
local coberto, com piso impermeável, e facilidade de acesso, quer seja para
acondicionamento ou retirada dos resíduos.
Em virtude da gama de serviços ofertados e a matéria prima utilizada, a
atividade apresentava como característica a geração de grande volume de
17
resíduos orgânicos e recicláveis, não apresentando potencial poluidor do meio
ambiente.
3.7.2 Classificação dos resíduos
Conforme a ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas NBR
10.004 – 04 que classifica os Resíduos Sólidos quanto aos riscos potenciais ao
meio ambiente e à saúde pública, em três classes distintas, oferecendo
alternativa de disposição final e/ou reciclagem, para que possam ser
gerenciados adequadamente como segue:
Classe I - Resíduos perigosos: são aqueles que apresentam riscos à saúde
pública e ao meio ambiente, exigindo tratamento e disposição especiais em
função de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade,
toxicidade e patogenicidade.
Classe II ou II A - Resíduos não-inertes: são os resíduos que não apresentam
periculosidade, porém não são inertes; podem ter propriedades tais como:
combustibilidade, biodegradabilidade ou solubilidade em água. São
basicamente os resíduos com as características do lixo doméstico.
Classe III - Resíduos inertes: são aqueles que, ao serem submetidos aos
testes de solubilização (NBR-10.007 da ABNT), não têm nenhum de seus
constituintes solubilizados em concentrações superiores aos padrões de
potabilidade da água. Isto significa que a água permanecerá potável quando
em contato com o resíduo. Muitos destes resíduos são recicláveis. Estes
resíduos não se degradam ou não se decompõem quando dispostos no solo
(se degradam muito lentamente). Estão nesta classificação, por exemplo, os
entulhos de demolição, pedras e areias retirados de escavações.
Os resíduos classificam-se ainda quanto ás características:
a) Físicas:
• Seco: papéis, plásticos, metais, couros, tecidos, vidros, madeiras, guardanapos e tolhas de papel, pontas de cigarro, isopor, lâmpadas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas, cortiças.
• Molhado : restos de comida, cascas e bagaços de frutas e verduras, , legumes, alimentos estragados, etc
b) Química:
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• Orgânico : é composto por pó de café e chá, cabelos, restos de alimentos, cascas e bagaços de frutas e verduras, ovos, legumes, alimentos estragados, ossos, aparas e podas de jardim.
• Inorgânico: composto por produtos manufaturados como plásticos, vidros, borrachas, tecidos, metais (alumínio, ferro, etc.), isopor, lâmpadas, velas, parafina, cerâmicas, porcelana, espumas,etc.
c) Quanto à origem:
Domiciliar: originado da vida diária das residências, constituído por restos de alimentos (tais como cascas de frutas, verduras, etc.), produtos deteriorados, jornais, revistas, garrafas, embalagens em geral, papel higiênico, fraldas descartáveis e uma grande diversidade de outros itens. Pode conter alguns resíduos tóxicos.
• Comercial : originado dos diversos estabelecimentos comerciais e de serviços, tais como supermercados, estabelecimentos bancários, lojas, bares, restaurantes, etc.
• Serviços públicos : originados dos serviços de limpeza urbana, incluindo todos os resíduos de varrição das vias públicas, limpeza de praias, galerias, córregos, restos de podas de plantas, limpeza de feiras livres, etc, constituído por restos de vegetais diversos, embalagens, etc.
• De Saúde descartados por hospitais, farmácias, clínicas veterinárias Em função de suas características, carece de cuidados especiais em seu acondicionamento, manipulação e disposição final.
Os resíduos gerados no estabelecimento Paraná Supermercados, objeto
deste estudo, classificam-se Conforme ABNT - Associação Brasileira de
Normas Técnicas - NBR 10004/04 como I Perigosos - II - Não Perigosos e II A -
Não Inertes.
3.7.3 Quantificação dos resíduos
Considerando que a empresa efetua o gerenciamento dos resíduos
sólidos desde o início de suas atividades (dezembro/2010), cuja geração é
monitorada através de planilhas, Quadro 5.
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Resíduo
Volume (kg) Média/dia
Papel/papelão Embalagens em geral 90,0 Plástico Embalagens em geral 23,0 Metal Embalagens em geral 2,5 Orgânicos Frutas e verduras
inaproveitáveis, restos de manipulação de alimentos.
135,00
Rejeitos Papel higiênico, papel carbono, papel contaminado com óleos e gorduras, molhos, orgânicos não aproveitáveis...
48,00
Ossos e Pelancas e retalhos
Resíduos de açougue 169,0
Lâmpadas fluorescentes Variado
Quadro 5 : Quantificação de Resíduos alimentícios.
3.7.4 Controle de geração residual
O controle de geração foi efetuado através dos critérios dos 3Rs, para os
quais foi realizado constantemente treinamentos de conscientização ambiental,
abrangendo todos colaboradores da unidade geradora de modo a:
- Evitar a geração de resíduos;
- Reduzir a utilização de materiais na fonte, evitando o desperdício;
- Reutilização e reciclagem dos materiais;
3.7.5 Segregação e acondicionamento
Foi observado o acondicionamento adequado dos resíduos, sendo
responsabilidade do gerador, devendo priorizar a segregação adequada de
modo a evitar o desperdício dos materiais através da contaminação e mistura
dos mesmos, bem como do adequado armazenamento temporário, evitando a
degradação do material por umidades, e ainda a proliferação de vetores e
odores.
Na unidade geradora os resíduos eram segregados e armazenados
temporariamente nos setores de geração, em recipientes com capacidade
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compatível ao volume, os quais eram retirados diariamente no final do
expediente ou turno e destinados conforme Figura 2:
Figura 2 : Fluxograma do destino dos resíduos sólidos gerados na unidade.
3.7.6 Classificação da separação residual
Recicláveis:
Como plásticos, papéis, papelão, metais e vidros eram destinados à
reciclagem através de comercialização.
RECEPÇÃO DE MERCADORIAS
COMERCIALIZAÇÃO
SETORES
PAPEL, PLÁSTICOS,
METAIS, VIDROS
RESÍDUOS ORGÂNICOS REJEITOS
COMPOSTAGEM/
ALIMENTAÇÃO
ANIMAL
ATERRO
SANITÁRIO
RESÍDUOS
SEGREGAÇÃO ARMAZENAMENTO
TEMPORÁRIO
DESTINO FINAL
COMERCIALIZAÇÃO
RECICLAGEM
SETORES
ARMAZENAMENTO
CENTRAL
21
Rejeitos:
Encaminhados/ destinados diariamente ao aterro sanitário.
Reaproveitáveis/ Orgânicos:
- Os resíduos vegetais reaproveitados para a alimentação animal ou
compostagem.
- Os resíduos de origem animal, como retalhos, pelancas e ossos, são
comercializados.
- Gorduras e óleos usados deverão ser reaproveitados no fabrico de
sabão e utilizados conforme conveniência, para a higienização no próprio
estabelecimento, boa parte também é comercializada.
3.7.7 Tratamento
Todos os materiais recicláveis passam por processo de higienização, de
modo a evitar a proliferação de insetos ou a geração de odores, e somente
após este procedimento eram armazenados e comercializados.
As embalagens plásticas de carnes e derivados, gerados principalmente
no açougue, obedecem ao seguinte procedimento:
a. Acondicionados em vasilhame contendo água, detergente e
hipoclorito de sódio (NaClO) na proporção de: 50 L de água, 125 mL (1/2
copo americano) de hipoclorito de sódio, 125 mL de detergente líquido ou
1/2 copo de sabão em pó;
Molho durante 04 horas (um turno);
b. Escorridos em local apropriado (com ligação ao sistema de esgoto);
c. Acondicionados em recipientes apropriados;
d. Doados a carrinheiros.
O procedimento justifica-se pelo volume de plásticos gerados no setor, que
se disposto inadequadamente no ambiente torna-se foco de vetores, e, sua
disposição no aterro sanitário, seria totalmente contrária ao objetivo do
gerenciamento de resíduos.
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3.7.8 Destinação final
Os materiais Orgânicos eram encaminhados semanalmente em dias
alternados, para alimentação animal (suínos e aves) e adubação orgânica para
Fazenda, localizada no município de Goioerê.
Os materiais recicláveis eram comercializados semanalmente. Os
resíduos gerados no açougue como ossos, pelancas, retalhos, são retirados
semanalmente, quando da entrega da matéria prima, e comercializados junto
ao frigorífico reutilizados no fabrico de ração.
Os rejeitos são retirados diariamente pela concessionária pública.
3.7.9 Capacitação /conscientização/monitoramento
A implantação do Plano de Gerenciamento foi efetuado através
palestras e atendimento individual nos setores de geração visando a
capacitação de todos colaboradores envolvidos, quanto aos princípios dos 3Rs,
separação e acondicionamento adequado dos materiais, bem como a
conscientização ambiental.
O monitoramento era efetuado por empresa especializada através de
visitas semanais e preenchimento de planilhas contendo a quantificação diária
dos resíduos gerados.
3.8 Controle de validade de produtos
O Paraná Supermercado Família conta com uma sala de estoque dentro
da padaria e um depósito. Os produtos estocados eram controlados conforme a
quantidade mínima de itens necessários para produção diária e data de
validade, o que excedia era guardado no depósito para um melhor controle de
estoque, evitando-se a presença de insetos e roedores.
As prateleiras eram organizadas com finalidade de uso, exemplo:
recheios, coberturas, doces, frutas, embalagens, etc.
3.9 Pedido e controle de estoque salgados congelado s
Os pedidos de produtos salgados congelados terceirizados eram feitos
quinzenalmente, sendo passado para a responsável técnica analista em
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alimentos, que analisa a quantidade de produtos pedidos com relação de
estoque, vendas e perdas, que posteriormente era passado para o gerente de
compras. O controle de estoque era feito pela quantidade de produto vendido,
perdido e produzido, para atender a variedades de produção atraindo o
consumidor.
3.10 Sugestões encarte
As sugestões para o encarte foram feitas com base de época festivas,
disponibilidades de produtos de safra e reaproveitamento. As sugestões eram
passadas para o diretor responsável, que determina quais produtos realmente
entraram no encarte.
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4 CONCLUSÃO Durante o desenvolvimento do estágio no Paraná Supermercados, foi
possível adquiri conhecimentos e realizar atividades de gestão da qualidade,
gestão ambiental, Marketing e controle da qualidade.
Com esta experiência desenvolveu-se habilidades profissionais
importantes como saber lidar com uma equipe, saber resolver problemas
inesperados, avaliar possíveis situações futuras, evitar desperdícios
desnecessários, controlar gargalos presentes na produção, desenvolver novos
métodos e sistemas para imprevistos.
A contribuição do estágio para a empresa foi de garantir produtos com
melhor qualidade devido ao acompanhamento da rotina de segurança
alimentar; informatizar sobre as formulações que eram realizadas, podendo ter
um controle real do seu custo e diminuição de perdas de produtos.
O resultado do estágio foi um grande agregado de valores profissionais,
o qual demonstra que se faz necessário um responsável da área de Tecnologia
em Alimentos.
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5 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Fórum Nacional de
Normalização. Resíduos sólidos – Classificação . ABNT NBR 10004, 2004.
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