UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E … · 2013-08-23 · 5 IDENTIDADE DO CURSO ......
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES –
URI
PRÓ-REITORIA DE ENSINO
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS
Frederico Westphalen, 2007.
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SUMÁRIO
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE FILOSOFIA ...................................... 6
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO................................................................................................... 6
2. FORMA DE ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA ACADÊMICA DO CURSO....................7
3. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO................................................ 7
4. Fundamentos Norteadores do Curso.......................................................................................... 11
5 IDENTIDADE DO CURSO .......................................................................................................... 16
5.1 Perfil do Curso (Justificativa) ................................................................................................... 16
5.2 Objetivos do Curso ..................................................................................................................... 17
5.3 Perfil do Profissional a ser Formado ........................................................................................ 18
5.4 Campo de Atividade Profissional .............................................................................................. 20
5.5 Gestão do Projeto Político-Pedagógico .................................................................................... 20
5.6 O Lugar do Ensino, Pesquisa, Extensão e da Pós-Graduação no Curso de Filosofia .......... 21
6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO.......................................................................22
6.1 Representação Gráfica de um Perfil de Formação ................................................................. 23
6.2 Currículo Pleno Semestralizado – LICENCIATURA ........................................................... 24
CÓDIGO ........................................................................................................................................... 25
ELETIVAS........................................................................................................................................26
6. 3 Currículo Pleno Semestralizado – BACHARELADO ........................................................... 26
CÓDIGO........................................................................................................................................... 26
6.4 Planos das Disciplinas ................................................................................................................ 27
1º SEMESTRE .................................................................................................................................. 28
2º SEMESTRE .................................................................................................................................. 41
3ºSEMESTRE ................................................................................................................................... 53
4º SEMESTRE .................................................................................................................................. 66
5º SEMESTRE .................................................................................................................................. 84
6º SEMESTRE .................................................................................................................................. 99
7º SEMESTRE ................................................................................................................................ 112
8º SEMESTRE ................................................................................................................................ 121
DISCIPLINAS ELETIVAS ........................................................................................................... 126
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7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO .................................................................. 153
8. MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................................... 154
9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES (LICENCIATURA E BACHARELADO) ............. 155
Nível ................................................................................................................................................. 157
Nível ................................................................................................................................................. 158
Nível ................................................................................................................................................. 158
Nível ................................................................................................................................................. 159
Nível ................................................................................................................................................. 159
10 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM ......... 161
11. AVALIAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DO PROJETO DO CURSO ............................ 163
INFRA-ESTRUTURA DA UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO
URUGUAI E DAS MISSÕES - CAMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN ...................... 165
Laboratório..................................................................................................................................... 165
INSTALAÇÕES GERAIS............................................................................................................. 165
BIBLIOTECA.................................................................................................................................168
ESPAÇO FÍSICO ........................................................................................................................... 169
INSTALAÇÃO PARA ESTUDOS INDIVIDUAIS ..................................................................... 169
INSTALAÇÃO PARA ESTUDOS EM GRUPO ......................................................................... 169
Acervo..............................................................................................................................................170
Informatização................................................................................................................................171
Multimídia.......................................................................................................................................172
POLÍTICA DE AQUISIÇÃO, EXPANSÃO E ATUALIZAÇÃO ............................................. 172
DOCENTES COMPROMETIDOS COM O CURSO ................................................................ 176
CORPO DOCENTE - MODALIDADE LICENCIATURA ....................................................... 177
CORPO DOCENTE - MODALIDADE BACHARELADO ....................................................... 181
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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
Instituição:
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI.
Mantenedora:
FURI – Fundação Regional Integrada
Reitoria
Reitor: Bruno Ademar Mentges
Pró-Reitora de Ensino: Helena Confortin
Pró-Reitor de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação: Sandro Rogério Vargas Ustra
Pró-Reitor de Administração: Clóvis Quadros Hempel
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Campus de Frederico Westphalen
Diretor Geral – César Luís Pinheiro
Diretora Acadêmica – Edite Maria Sudbrack
Diretor Administrativo – Nestor Henrique De Césaro
Campus de Erechim
Diretor Geral: Luiz Mário Silveira Spinelli
Diretor Acadêmico: Arnaldo Nogaro
Diretor Administrativo: Paulo José Sponchiado
Campus de Santo Ângelo
Diretor Geral: Gilberto Pacheco
Diretora Acadêmica: Dinalva Agissé Alves de Souza
Diretora Administrativa: Rosane Maria Seibert
Campus de Santiago
Diretor Geral: Clóvis Fernando Bem Brum
Diretora Acadêmica: Maria Saléti Reolon
Diretor Administrativo: Francisco Assis Górski
Extensão de São Luiz Gonzaga
Diretora Geral: Sônia Regina Bressan Vieira
Extensão de Cerro Largo
Diretora Geral: Marlene Teresinha Trott
Departamento de Ciências Humanas
Chefe: Profª Silvia Regina Canan
Curso:
Graduação em Filosofia – Modalidades : Licenciatura e Bacharelado
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Local:
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI
Campus de Frederico Westphalen
Rua Assis Brasil, 709
Bairro Itapagé
98400-000 - Frederico Westphalen/RS
Coordenação: Ms. Claudir Miguel Zuchi
Regime de Trabalho: Tempo Parcial
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DO CURSO DE FILOSOFIA
1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
1.1 Denominação do Curso: Filosofia.
1.2 Tipo: Bacharelado e Licenciatura.
1.3 Modalidade: Presencial.
1.4 Habilitação: Filósofo e Licenciado em Filosofia.
1.5 Título: Bacharel em Filosofia/Licenciado em Filosofia
1.6 Carga Horária Total do Curso:
Bacharelado: 2220h (148 créditos) + 200h (atividades complementares), totalizando 2420h.
Licenciatura: 2280h (152 créditos) + 405 h (estágio) + 200h (atividades complementares),
totalizando 2885h.
1.7 Tempo de Integralização:
Bacharelado: Mínimo - 3 anos / Médio – 3,5 anos / Máximo – 4 anos
Licenciatura: Mínimo – 3,5 anos / Médio – 4 anos / Máximo – 5 anos
1.8 Turno de Oferta: Noturno/Diurno
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1.9 Regime: Semestral
1.10 Nº Total de Vagas Anuais: 20 Vagas(Bacharelado) e 30 vagas(Licenciatura)
1.11 Forma de Acesso ao Curso: O curso de Filosofia da URI tem um ingresso anual, realizado no
vestibular de verão (janeiro), com um total de 30 vagas na modalidade de Licenciatura e 20 vagas
para o Bacharelado.
2. FORMA DE ORGANIZAÇÃO DA ESTRUTURA ACADÊMICA DO CURSO
O Curso de Graduação em Filosofia desenvolvido na URI, apresenta-se fundamentado na
seguinte legislação:
a)Licenciatura em Filosofia: currículo estruturado a partir do disposto na Lei 9394/96; nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Filosofia e na legislação pertinente à formação
do professor;
b)Bacharelado em Filosofia: currículo estruturado segundo a Lei 9394/96; as Diretrizes
Curriculares para o ensino de Filosofia e na legislação específica que rege a profissão do Filósofo –
Parecer 277/62.
O Curso de Filosofia da URI foi autorizado pela Resolução 201/CUN/99; Portaria de
Reconhecimento: MEC 1.436 de 12/06/2003 e Ratificada pela Portaria 2.942/2003;
Nº do parecer SESu 0098/2003.
A Implantação do Curso no Campus de Frederico Westphalen deu-se pela Resolução
679/CUN/2004; Parecer: 2000.03/CUN/2004 de 12 de agosto de 2004.
3. JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE SOCIAL DO CURSO
CONTEXTO DE INSERÇÃO DO CURSO
Na região
Entender o ser humano como sujeito e, ao mesmo tempo, objeto da realidade na qual ele está
inserido, sempre foi uma preocupação constante na história da humanidade. Assim, seja concentrado
em fatos cotidianos, seja envolvido no processo de compreensão de dados tidos como científicos, o
homem vem registrando, ao longo dos anos, análises e dados que consigam auxiliá-lo na difícil e
complexa tarefa de compreender a sua própria existência. Questões como de onde viemos, quem
somos e para onde vamos, assumem roupagens diferentes e seguem veredas características de cada
contexto histórico-cultural. Como toda experiência, para ser considerada cientifica, necessita passar
por uma espécie de respaldo intelectual, tais questionamentos extrapolaram as fronteiras do senso
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comum e ganharam espaço na Academia, através das Ciências Humanas e, especialmente, através da
Filosofia.
Assim, ainda hoje, no inicio do terceiro milênio, o estudo de tais questões apresenta-se como
algo atual e passível de ser investigado.
Um novo contexto histórico cultural vem sendo plasmado nas últimas décadas do século XX
e inicio do século XXI. Outras formas de percepção do mundo afloram a cada instante, tendo
sempre, como catalisador, o rápido desenvolvimento dos meios de comunicação e dos contatos
estabelecido via rede. O tempo e o espaço também ganham uma nova conotação e conceitos de
ambos é modificado. Mais do que em qualquer momento da história, agora eles se apresentam
comprimidos. Todo um conjunto de práticas acerca do estabelecimento e obediência a valores
sociais, políticos, culturais e éticos, esta sendo refeito. O que antes era ponto privilegiado ou
esquecido em momentos de decisões políticas e sociais, agora assume um outro espaço. Enfim, a
história segue seu rumo e sua dinâmica, reorganizando-se após mais um período no qual valores
foram colocados em xeque.
É em meio a esse conjunto de transformações que o estudo da Filosofia ganha novas cores e
formas. Voltado para a compreensão da existência humana, o ato de filosofar, de contemplar,
pensar e compreender o homem, faz-se presente entre nós desde a antiguidade. Inicialmente,
pensou-se sobre a natureza e o homem. Com a ascensão do Cristianismo e da Igreja Católica, o
homem continuou a ser pensado, porém sobre um outro prisma, o do pecador em potencial, e Deus
assumiu o centro das idéias. A Idade Moderna trazendo em si o mito das Luzes pôs no centro o
pensamento cientifico. O homem racional ocupa e transforma seu espaço. O conjunto de
transformações pelas quais vem passando o homem de hoje – sejam elas fruto da globalização, da
pressão exercida pela indústria cultural ou do quadro religioso/esotérico em voga – apresenta-se
como um mosaico externo, devidamente pronto para ser montado e explorado. Dessa ação, é certo,
nascerão caminhos indicadores da e para a sociedade e os homens neste inicio do terceiro milênio.
Cientes dessa situação, os responsáveis pela elaboração da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, destacaram medidas especificas ao ensino de Filosofia, antes restrito aos
cursos de magistério e às universidades. Assim, o artigo 36, no seu parágrafo 1°, Inciso III enfatiza:
1° - Os conteúdos, as metodologias e as formas de avaliação serão organizados de tal forma
que ao final do curso o educando demonstre:
(...) III – Domínio dos conhecimentos de Filosofia e de Sociologia necessários ao exercício
da cidadania.
Considerando tais fatos, é pertinente afirmar-se que, mesmo nessa sociedade dominada pelo
consumo, pela absorção rápida de informações e pela compreensão do espaço e do tempo, que gera
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uma constante sensação de efemeridade, a Filosofia apresenta-se revigorada, sendo um elemento
essencial para a manutenção do processo de entendimento do homem e do mundo contemporâneo.
A seu favor, a Filosofia conta ainda com a disseminação de outros olhares relacionados ao
conceito da razão, frutos direitos dos questionamentos em torno do saber produzido pelos meios
ditos objetivos, mais científicos, do que o saber subjetivo gerado pelas Ciências Humanas. A atual
fragmentação em torno dos conhecimentos técnico-científicos e do conceito de objetividade é um
exemplo flagrante dessa situação.
Anteriormente, exilada de atividades que pudessem ser associadas a algo mais prático, a
Filosofia e com ela as Ciências Humanas, passaram muito tempo vinculados apenas a teorias, ao
passado e a longas reflexões. Hoje tal quadro se inverte e a Filosofia mostra-se, cada vez mais,
como um elemento essencial tanto à problematização dos trabalhos realizados pela área técnico-
científica, quanto à formação do profissional ali atuante. Essa busca de um profissional completo,
independente da sua área de atuação, extrapola o âmbito dos conhecimentos específicos ao seu
trabalho. Poder de reflexão e capacidade para analisar a realidade na qual está inserido são
requisitos cada vez mais solicitados em todas as áreas do conhecimento e de trabalho.
É nesse contexto que a Filosofia ganha espaço e firma-se como um elemento essencial a
essa nova visão da razão, a partir do momento em que se compromete com a visão cientifica,
concentrando-se naquilo que é o seu fundamento: a existência humana.
Na instituição
Comprometida com o desenvolvimento regional sem, no entanto, perder de vista os
acontecimentos nacionais e globais, a URI, mais uma vez, respeitando e cumprindo o papel da
universidade, preocupa-se em manter o Bacharelado e a licenciatura em Filosofia.
A justificativa para tal ato encontra-se, além do contexto global, anteriormente descrito, em
alguns outros elementos, a saber:
- atender a uma demanda existente e também fazer a sua parte na contribuição ao
cumprimento do que foi estabelecido pela Lei 9394/96, no que diz respeito ao ensino de Filosofia;
- seguir um planejamento pré-estabelecido pela universidade no que diz respeito à sua
política de implantação de cursos, o qual previa o inicio de funcionamento de Curso de Filosofia,
no Campus de Frederico Westphalen, para o ano de 2005;
- fortalecer a sua participação no desenvolvimento de pesquisas voltadas para a área das Ciências
Humanas, especialmente nos estudos que busquem detalhamento e uma compreensão mais
profunda em torna das formas de ser e pensar da sociedade e do homem contemporâneo;
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- inserir-se no atual contexto que cerca o meio caracterizado como científico, no qual um
novo conceito de razão está sendo esboçado, pondo em evidencia a Filosofia como meio gerador do
cultivo de uma dimensão mais profunda da existência humana no mundo.
Ainda, concentrando-se no setor educacional, pode-se evidenciar a demanda por um curso
de Licenciatura em Filosofia, observando-se o constante crescimento da presença dessa disciplina
nos currículos escolares. Nos últimos anos, a Filosofia tem começado a ser inserida nos estudos da
criança desde os primeiros anos da educação fundamental, até os últimos anos do Ensino Médio.
Tal fato, por sua vez, mostra-se claro ao observar-se a evolução de pesquisas e outros estudos
voltados para a Filosofia e sua aplicação em salas de aula integradas por crianças e adolescentes.
A manutenção de um Curso de Filosofia com habilitação em nível de Bacharelado e
Licenciatura justifica-se, portanto, por um desejo que o próprio contexto impõe: trazer o ato de
questionar à tona, para que se possa compreender melhor os aspectos que geram e sustentam as
idéias, o conhecimento e os valores produzidos e vivenciados pela sociedade contemporânea.
Aliado a esse fator, um outro une-se à justificativa: a necessidade de serem formados, cada vez
mais, profissionais que, extrapolando o conhecimento oferecido pelo seu campo de trabalho,
penetrem em outras áreas, unindo conhecimentos e desenvolvendo novas idéias, sendo necessário
para tanto, uma sólida formação humanística.
Inserida numa região preocupada com o desenvolvimento cultural, social, político e
econômico, a URI, ao manter o Curso de Filosofia nas habitações Bacharelado e Licenciatura, vem
atender diretamente tanto aos objetivos da instituição, quanto às necessidades de região
provenientes de diferentes demandas e setores sociais, saber:
- a demanda do meio acadêmico vinculado às áreas das Ciências Humanas e das Ciências
Sociais Aplicadas, entre outras, que tem na Filosofia elementos de apoio tanto para a formação
teórico-intelectual como para suas ações profissionais;
- a demanda do campo religioso, que, tendo seminários e casas de formação instalados nos
municípios de abrangência da URI, nos dispõe de Curso de Filosofia necessário tanto para a
formação intelectual como para a ação de seus agentes;
- a demanda existente no setor educacional que, após anos sem conviver com a
obrigatoriedade do ensino da Filosofia e Sociologia em seus currículos, vê a oferta desse
profissional, novamente necessária e por fim por Lei obrigatória, apresentar-se de forma escassa.
Registra-se a inclusão obrigatória da Disciplina de Filosofia no Rio Grande do Sul pela Portaria
322/2007 do Conselho Estadual de Educação (CEE/RS), aprovada no dia 11 de abril que
regulamenta o Parecer 38/2006 do CNE.
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- por fim, a própria demanda social, especialmente junto aos espaços de atuação na política,
nas instituições e na cultura que, no atual contexto, mostra-se voltada para a pratica de um
exercício mais constante e critico de analise da realidade.
Fundamentada, pois, em tais pontos, é que esta proposta de criação do Curso de Filosofia
pela URI foi montada. Dois níveis de alcance podem ser definidos no ato de criação desse curso: o
que visa a atender necessidades regionais e, em um âmbito mais amplo, o que coloca a Filosofia
como um dos caminhos capazes de se trilhar rumo a um melhor entendimento do ser humano e de
suas relações com o mundo, com o saber e com a sociedade.
Na legislação
O Curso de Graduação em Filosofia desenvolvido na URI, apresenta-se fundamentado na
seguinte legislação:
a) Licenciatura em Filosofia: currículo estruturado a partir do disposto na Lei 9394/96; nas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Filosofia e na legislação pertinente à
formação do professor;
b) Bacharelado em Filosofia: currículo estruturado segundo a Lei 9394/96; as Diretrizes
Curriculares para o ensino de Filosofia e na legislação específica que rege a profissão do Filósofo –
Parecer 277/62
4. Fundamentos Norteadores do Curso
O Curso de Filosofia fundamenta-se em três aspectos básicos: os fundamentos ético-políticos,
fundamentos epistemológicos e os fundamentos didático-pedagógicos.
Fundamentos ético-políticos
A partir da desordem do mundo contemporâneo, onde se percebem problemas de
desigualdades sociais e econômicas, destruição ambiental, desrespeito aos princípios da vida, como
liberdade e igualdade, corrupção na política, conflitos étnicos, religiosos e de gênero, por exemplo,
evidencia-se a necessidade de superação dessa realidade por meio da reflexão ético-política, que se
propõe a pensar sobre a pluralidade, buscando critérios para julgar e analisar as ações humanas,
fundamentada nos princípios de igualdade, liberdade, diferença, responsabilidade, solidariedade.
Toda a construção de significados, oportunizada pela Filosofia, tem como objetivo a efetivação da
liberdade na relação inter-subjetiva, possibilitando ao homem a edificação de um outro projeto para
a vida em comum, que vá além do mais puramente imediato, como a satisfação ou interesse
puramente pessoal. Perspectiva oportunizada é a do indivíduo reconhecer a necessidade de
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afastamento de uma vida isolada, solipsista, buscando sua construção de humanidade-cidadania, a
partir de relações significativas com os outros de maneira dialógica. Essa construção, inter-humana,
dá-se no momento em que o homem busca a compreensão do outro, a partir de uma relação de
alteridade em que o eu só cria sua identidade em função da percepção da diferença, na qual o
mesmo acolhe o outro através da comunidade discursiva.
Nesse contexto, o Curso de Filosofia tem como objetivo central, a partir de seus
fundamentos ético-políticos de respeito ao outro de maneira dialógica, construir uma sociedade
democrática, em que o indivíduo, enquanto cidadão participativo, seja reconhecido. Pode-se apontar
como um dos maiores desafios da Filosofia para a presente época de início de um novo século a
construção de relações harmoniosas entre os homens, inicialmente como reflexão e, posteriormente,
como ação, possibilitando o enfrentamento de problemas sociais, políticos, econômicos e culturais.
Percebendo a desigualdade e a injustiça do mundo contemporâneo, de relações globalizadas que
visam, prioritariamente, ao lucro, é necessário pensar no papel do conhecimento filosófico frente a
essa situação, como inspiradora da busca de sentido para a humanidade, distanciando-se da
formação técnica do homem contemporâneo, que se compreende somente pelo seu desempenho
econômico de produção, eficiência e capacidade reprodutora. A intenção central que se descortina é
pensar no papel do indivíduo frente a sua comunidade, revelando a necessidade da responsabilidade
de cada um frente ao todo, possibilitando relações solidárias com o outro homem, com a terra e com
a sociedade.
Fundamentos epistemológicos
Em um contexto de transição paradigmática, em que as diretrizes da ciência moderna estão
sendo questionadas pela sua insuficiência de apresentar uma visão ampla do real, em função de sua
compartimentação, o Curso de Filosofia tem seus fundamentos epistemológicos centrados no
objetivo da construção do conhecimento de maneira global, em que o indivíduo e a sociedade são
pensados em uma relação dialética, possibilitando tanto o desenvolvimento social como o
individual.
Em primeiro lugar, é importante observar a necessidade da preservação cultural, analisando
a relação entre tradição e avanço e, também, entre socialização e elitização do saber. Todo
progresso (avanço) só é conquistado a partir da preservação da tradição, no momento em que supera
e guarda toda a construção histórica da humanidade. Como somos seres de temporalidade, só
compreendemos nossa presentidade a partir do momento em que recordamos, significativamente,
nosso passado, possibilitando a construção de um ainda-não realizado, a saber, a realização de
nosso futuro. Toda vida circunscrita somente à esfera do presente fica reduzida a uma relação com o
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aqui e o agora, de maneira não crítica, em que o indivíduo se transforma em refém de explicações
exteriores. Para esse afastamento do somente presente, que presentifica o passado e imagina o
futuro, é necessária a recordação através da memória. A memória tem função determinante no
momento em que ela, como forma de conhecimento, possibilita a relação entre o já-acontecido e o
ainda-não realizado, fundamentando a possibilidade do não-esquecimento. Recordação
(reminiscência), nesse sentido, é o que possibilita o conhecimento crítico da realidade individual e
social. Só podemos nos compreender enquanto recordamos, significativamente, nossa história,
dando sentido aos fatos da realidade.
A construção do saber só se concretiza no momento em que toda tradição é valorizada, não
para somente a legitimar, mas sim, para, criticamente, elevá-la ao novo. Todo saber, assim
compreendido, é dialógico, pois constituímo-nos a partir de relações intersubjetivas em que
acontecem as mediações de significados. O saber filosófico, por mais solitário que pareça (como na
imagem do pensador na torre de marfim, afastado do mundo) só é realizado na socialização inter-
humana no espaço da temporalidade. A dialogicidade é pressuposto básico para toda a construção
filosófica. Restringir o conhecimento a verdades dogmáticas, em que o mundo, a sociedade e o
homem são explicados fragmentadamente, como se fosse possível compartimentar as esferas do
real, é reduzir o saber em técnica, isto é, em reprodução. O saber elitizado é evidenciado no saber
tecnocrático, no qual persiste o mito do especialista, que pensa poder resolver os problemas
isoladamente, com a aplicação de uma técnica, a partir de uma explicação fragmentada de mundo.
Com a perspectiva do avanço da ciência, a partir da modernidade, originou-se a divisão do saber em
diversas áreas, com a intenção de maior precisão nas análises sobre a realidade. Como
conseqüência, tivemos a criação de uma sociedade tecnicista, na qual a visão mais global sobre as
coisas não foi valorizada. O saber filosófico, entretanto, foi sempre constituído em um processo de
socialização (a partir da Academia de Platão, do Liceu de Aristóteles ou das Universidades
medievais), propondo a necessidade de enfrentamento de problemas a partir da compreensão da
diferenciação entre o real e o possível, ou entre o Ser e o Dever Ser, apontando soluções que
exigem a dialogicidade.
Em segundo lugar, é necessário analisar o papel do avanço da ciência e o papel da pesquisa
no processo de ensino-aprendizagem. Faz-se importante ressaltar que a Filosofia não se constitui
como uma ciência, entendida formalmente, que trata de objetos específicos. Nesse sentido, pode-se
considerar que a Filosofia está em um meio termo entre a ciência e a arte, pois não trata das coisas
de maneira puramente objetiva. Entretanto, existe um fazer filosófico que se constitui,
metodologicamente, na compreensão e na interpretação dos fenômenos, possibilitando uma
aproximação reflexiva sobre o real e o ideal. Para possibilitar essa aproximação é necessário o
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exercício em pesquisa científica, isto é, o exercício na pesquisa filosófica. A pesquisa científica em
Filosofia constitui-se em um exercício para a compreensão dos problemas filosóficos e para a
interpretação das soluções apontadas pelos autores clássicos e contemporâneos. A questão
fundamental identificada está na importância do exercício de um estudo de temas e de autores que
vêm a possibilitar a identificação de questões, através da leitura interpretativa. É a leitura
interpretativa de todo texto que oportuniza a compreensão das realidades criadas pelos homens no
momento de seu afastamento do determinismo natural. O avanço na pesquisa científica filosófica só
acontece no momento em que estiverem compreendidos os temas principais desenvolvidos ao longo
da História da Filosofia pelos filósofos clássicos herdados pela humanidade ao longo da história. A
conclusão fundamental a que se chega é a de que não é possível pensar na resolução dos problemas
sem um estudo aprofundado de todo o referencial que já foi produzido intelectualmente,
constituindo-se como necessário o resgate. Na tentativa de sermos modernos é quase fundamental
retomarmos os clássicos, para nos servirmos (não-instrumentalmente) do que já foi tematizado e,
também, da forma que foi tematizado. No momento em que a Filosofia pergunta pelo sentido,
evidencia-se que ela está no início de qualquer investigação científica e que a principal metodologia
filosófica é estar em busca do conhecimento para explicação do mundo, sabendo, de antemão, de
seus limites, devido às limitações da racionalidade humana.
Fica assim destacado o papel da reflexão filosófica no processo de assimilação e construção
do conhecimento. A reflexão filosófica tem por característica básica fazer as perguntas originárias
do que é, do como é e do por que é, buscando o desvelamento da realidade. A questão central é à
procura da essência, das características e das causas de todos os fenômenos criados no âmbito da
cultura, para alcançar um entendimento mais claro desses mesmos fenômenos. No momento em que
a Filosofia, metodologicamente, inicia seu processo de estudo pela reflexão acerca da própria
possibilidade do pensamento em decodificar o mundo, identifica-se aqui a diferença fundamental
entre ela e as ciências. O início do pensamento filosófico dá-se pelo processo de espanto com as
coisas, como diz Aristóteles na Metafísica, ou pela admiração com as coisas, na interpretação
platônica do significado da Filosofia. É o não-contentamento com as coisas, é a dúvida sobre todas
as explicações dadas, com o estabelecido, que move o processo de busca filosófica, questionando
sempre os resultados das ciências formais e tentando o auto-conhecimento e, também, a
aplicabilidade social e política. A reflexão filosófica constitui-se por excelência, em uma das formas
principais de esclarecimento (aufklärung), no momento em que propõe a saída da menoridade
intelectual em que o homem se encontra refém de explicações alheias, heterônomas,
proporcionando, através da reflexão racional, o crescimento intelectual e, por conseqüência, a
autonomia, isto é, o assumir responsabilidades de maneira não alienada. Podemos perceber que um
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dos grandes problemas derivados da sociedade industrializada, individualista, tecnicista e
tecnocrática foi o de transformar o homem em uma mônada isolada, separada do todo e, portanto,
ilógica, dependente das explicações exteriores dos especialistas, que divulgam a infalibilidade de
suas teorias, contribuindo para um processo de desumanização, já que o homem se define enquanto
produtor de cultura. A reflexão filosófica visa, acima de tudo, a erradicar essa alienação, na qual o
homem perde suas características fundamentais de produtor de sentido, propiciando o
amadurecimento humano, tornando-o responsável por suas escolhas e ações.
Fundamentos didático-pedagógicos
A partir do exposto nos Fundamentos Ético-Políticos e nos Fundamentos Epistemológicos, a
proposta didático-pedagógica implementada pelo Curso de Filosofia, tanto na modalidade
licenciatura como no bacharelado, fundamenta-se no paradigma da transdisciplinaridade, como
síntese à tese do paradigma da disciplinaridade e à antítese do paradigma da interdisciplinaridade,
de forma que o conjunto de conhecimentos estudados e produzidos de maneira sistemática
estabeleçam uma forte interação, propiciando uma sólida base a respeito dos saberes, das
competências e habilidades necessárias ao bacharel e ao licenciado em Filosofia em um mundo de
sistemas complexos, buscando a compreensão totalizante do ser humano em sua diversidade.
A transdisciplinaridade curricular visa à superação (superando e guardando) do paradigma
da disciplinaridade, que se caracteriza pela departamentalização do saber em diversas disciplinas
organizadas de forma aleatória, tendo por conseqüência, a segmentação do saber e a fragmentação
das mentalidades e a superação do paradigma da interdisciplinaridade que continua estruturado em
conteúdos sistematizados em disciplinas, privilegiando a parte em prejuízo do todo e a formação
unilateral em oposição à formação omnilateral do ser humano. Para a efetivação de um currículo
transdisciplinar é imperativo que a unidade do conhecimento se realize nas disciplinas, entre as
disciplinas e através das disciplinas.
Além da formação profissional, o Curso de Filosofia dará ênfase especial à construção do
conhecimento acadêmico, o que é tematizado na pesquisa monográfica, pré-requisito para a
conclusão do curso.
Assim, portanto, buscar uma via de trabalho cada vez melhor, sempre foi uma das
preocupações do professor. Porém, mesmo com essa concepção, algumas práticas foram se
estabelecendo no cotidiano docente. E assim, a idéia da função do professor como alguém que
transmite conhecimentos foi se fortificando e ganhando força no meio acadêmico.
Diante, pois, dessa realidade, vê-se, em meio ao atual contexto, a necessidade de o professor
inserir-se nesse processo de transição paradigmática que estamos passando, para que venha à tona
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um profissional que não se preocupe tanto em transmitir conhecimentos, mas sim, em
instrumentalizar, orientar os seus alunos, para que haja a construção do conhecimento. É pensando
assim, que o Curso de Filosofia, oferecido pela URI, tem como base metodológica, a ser empregada
em sala de aula, a prática da criatividade, do questionar e do levar o aluno a refletir, sempre.
Ressalta-se também que tal reflexão não ficará solta no tempo e no espaço. É mister que se
desenvolva um processo de reflexão crítica que esteja ancorado na realidade local em que este
profissional se insere. Apenas dessa forma, a construção do conhecimento terá um caminho final
bem definido, a saber: atender às demandas de dada região.
Conclui-se, então, que o processo ensino-aprendizagem, a ser realizado no Curso de
Filosofia da URI, deverá oferecer condições para que haja análise, discussão e reflexão acerca da
realidade local e nacional, buscando-se, sempre, a prática de um paradigma que leve o acadêmico a
construir conhecimento, acerca do ser humano e do mundo. Problematizar a realidade, fazer com
que os alunos reflitam sobre o que já aprenderam, na busca de soluções para os problemas
apresentados, incentivo à pesquisa, à reflexão, ao desenvolvimento do espírito crítico e à
criatividade, estas devem ser as tarefas básicas do professor de Filosofia em sala de aula. Esta
formação está integrada com as necessidades e as exigências do mercado de trabalho atual.
5 IDENTIDADE DO CURSO
5.1 Perfil do Curso (Justificativa)
A produção do conhecimento é uma missão da universidade e, ao lado da pesquisa,
fundamentada na possibilidade de maior longevidade e de melhores condições de vida, a partir de
uma postura ética voltada para a defesa do papel do cidadão. Tendo em vista a atual lei de
Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB) no seu artigo 36, parágrafo 1º, inciso III, que
determina que o “educando ao final do Ensino Médio tenha o domínio dos conceitos/conteúdos de
Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania”, considera-se que a Filosofia é a forma
de conhecimento capaz de despertar no educando o sentido da cidadania, não só no espaço escolar,
mas no espaço social, atuando em instituições de cunho político, social e cultural.
O processo escolar de socialização é uma das propostas da LDB e a Filosofia insere-se
nesta concepção, pelo fato de que seus conhecimentos têm como objetivo despertar nos jovens
educandos atitudes de tolerância, participação ativa como sujeito e agente de transformação social e
política.
Nesse sentido, o Curso de Filosofia da URI – Campus de Frederico Westphalen , baseado
em seus fundamentos norteadores: ético-políticos, epistemológicos e didático-pedagógicos
16
caracteriza-se por preocupar-se com a formação geral e específica do acadêmico dentro de uma
dinâmica, sempre atualizada, articulando os diversos saberes, tanto dentro da academia, entre
acadêmicos e docentes ligados à instituição e a sua responsabilidade com a sociedade, num trânsito
entre o ensino, pesquisa e extensão.
O curso visa, igualmente, a atender às necessidade e às demandas (no meio acadêmico,
religioso, educacional e social) de profissionais na área de Filosofia e humanidades na região
conforme a lei 9394/96, o Parecer do Conselho Nacional de Educação 38/2006 que obriga as
escolas a oferecerem as disciplinas de Filosofia e Sociologia no Ensino Médio, bem como a Portaria
322/2007 do Conselho Estadual de Educação do Rio Grande do Sul que regulamenta, no Estado,
este parecer. Quer também fortalecer o desenvolvimento de pesquisas voltadas para a área das
ciências humanas, no sentido de compreender a realidade existente e contribuir no seu
desenvolvimento sócio-político. Aliado a esse fator procura-se criar condições para que sejam
formados profissionais que, extrapolando o conhecimento necessário em seu campo de trabalho,
penetrem em outras áreas, e que possam unir conhecimentos gerais construídos historicamente pela
humanidade e as novas idéias e tecnologias do mundo contemporâneo, sendo necessário, para tanto,
uma sólida formação humanística.
5.2 Objetivos do Curso
Bacharelado em Filosofia
Tendo por meta primeira o ato de filosofar como ponto de partida para a produção do
conhecimento, o Bacharelado em Filosofia tem por objetivos:
- formar o pesquisador, proporcionando-lhe o domínio das categorias do pensamento
filosófico;
- promover o desenvolvimento pleno do papel crítico do filósofo na relação com seu objeto
de estudo – o questionamento acerca da existência humana: seu modo de ser, suas condições de
produção, sua relação com a realidade;
- incentivar a prática constante da análise dos valores que orientam o pensar e o agir
humanos;
- despertar capacidades que, em sintonia com o currículo proposto, facilitem a sua atuação
na elaboração e coordenação de projetos de cunho artístico, cultural e educacional;
- desenvolver o constante contato e o uso correto dos instrumentais compositores das
chamadas “novas tecnologias em educação”, sejam eles para fins de ensino ou pesquisa;
17
- propiciar uma sólida formação em História da Filosofia, caminho necessário para a
compreensão dos principais temas da Filosofia.
Licenciatura em Filosofia
Novamente buscando um enfoque que privilegie a produção do conhecimento filosófico,
sem, no entanto, perder de vista o desenvolvimento de práticas voltadas para o setor educacional, a
Licenciatura em Filosofia apresenta como seus objetivos:
- habilitar o acadêmico para docência na Educação Básica, na Disciplina de Filosofia, a
partir da complementação na formação do pesquisador, tendo por base a realidade educacional na
qual está inserido;
- desenvolver o constante contato e o uso correto dos instrumentais compositores das
chamadas “novas tecnologias em educação”, sejam eles para fins de ensino ou pesquisa;
- propiciar uma sólida formação em História da Filosofia, caminho necessário para a
compreensão dos principais temas da Filosofia;
- habilitar o profissional de educação para que, a partir de seu cotidiano pedagógico, possa
desenvolver práticas e estudos reveladores de melhores métodos aplicáveis ao ensino de Filosofia,
privilegiando, sempre que possível, a realidade na qual vive o aluno;
- oferecer ao licenciado condições para que o ensino de Filosofia, observando-se o meio no
qual está inserido, contribua para a formação de uma consciência e visão daquele contexto histórico.
5.3 Perfil do Profissional a ser Formado
Espera-se do aluno graduado no Bacharelado e na Licenciatura de Filosofia, que demonstre
as seguintes Habilidades e Competências conforme também as Diretrizes e Bases Curriculares
Nacionais :
- formação consistente em História da Filosofia, capacitando à compreensão e a transmissão
dos principais temas, problemas e sistemas filosóficos;
- capacidade para o desenvolvimento de pesquisas na área em questão, constituindo, de
modo especialmente filosófico, um conhecimento sobre um determinado tema;
- desenvoltura para analisar, de forma crítica e segura, aspectos vinculados à razão, ao
conhecimento e à realidade, observando-se suas características sociais, históricas e políticas;
- habilidade na escritura, compreensão e análise de textos e temas filosóficos;
- atuação e compreensão nos processos de significação que envolvem fatos concernentes à
existência humana e à produção artístico-científica, entre outros;
18
- prática do exercício constante de intercalação entre a Filosofia e a realidade, promovendo,
assim, o desenvolvimento do espírito crítico e a disseminação de valores vinculados à ética, à
cidadania e aos direitos humanos;
- senso crítico capaz de elaborar, de forma clara, uma análise das questões político-
filosófico-culturais que se fazem presentes na contemporaneidade, agindo diretamente sobre
situações ontológicas e sociais;
- conhecimento das técnicas de elaboração de projetos e de outras práticas referentes ao bom
andamento de uma pesquisa;
- capacidade para contribuir em projetos referentes a outras áreas, exercendo assessoria
cultural, implementando o debate transdisciplinar em voga no novo milênio.
No que diz respeito especificamente ao Licenciado em Filosofia, espera-se, ainda:
- o domínio sobre um conjunto de conhecimentos teóricos correspondentes ao legado
formado pela Filosofia ao longo da História, bem como a capacidade para trabalhar esse conteúdo
com adolescentes do Ensino Fundamental e Médio;
- vocação e familiaridade com a prática pedagógica, aliadas ao interesse constante para com
a evolução dos métodos de ensino;
- domínio e segurança no uso das chamadas novas tecnologias em sala de aula, a saber: o
vídeo-cassete, o DVD, a televisão, o computador e internet;
- desenvoltura e domínio dos temas a serem abordados em sala de aula, primando sempre
pela formação de uma consciência crítica acerca dos eventos e fatos ocorridos no contexto em
estudo;
- habilidade para despertar, nos jovens, o interesse pela reflexão filosófica e pelo
pensamento questionador e crítico em relação à sociedade na qual estão inseridos;
- conhecimento das técnicas de elaboração de planejamento e outras atividades referentes ao
bom andamento de uma prática pedagógica;
- constante atualização acerca dos temas trabalhados em sala de aula, bem como acerca dos
meios de trabalhá-los;
- incentivo à prática da pesquisa e produção do conhecimento;
- compromisso com os valores que primem pela defesa da ética e da cidadania, como
práticas constantes dentro e fora da sala de aula;
- manter contato, intercâmbio com o acadêmico já formado como elo de aperfeiçoamento do
mesmo e do curso, mantendo-se atentos às necessidades da atualidade.
19
5.4 Campo de Atividade Profissional
O Graduado em Filosofia, formado pela URI, poderá trabalhar, tanto exercendo a profissão
de filósofo, na pesquisa acadêmica ou mesmo na Assessoria de empresas culturais (Bacharel em
Filosofia), e ainda exercendo a docência na rede pública e privada na Educação Básica (Licenciado
em Filosofia). Ambos podem prestar serviços a empresas de consultoria e assessoria nas áreas, bem
como membros de comitês de ética em diferentes instituições e na elaboração de projetos junto à
entidades sociais, estando tais ocupações diretamente relacionadas com a habilitação por ele
concluída.
5.5 Gestão do Projeto Político-Pedagógico
A gestão do projeto político-pedagógico do Curso de Filosofia tem como foco a co-
responsabilidade, a ética, a participação, a democracia e a formação e desenvolvimento humano
(PDI, 2006-2010), com preocupação com a formação universitária por excelência. Os indicadores
de qualidade, principais, de avaliação do Curso de Filosofia são: organização didático-pedagógica,
perfil profissional, infra-estrutura física e qualificação do corpo docente. Ainda é significativo
salientar a importância da estrutura de apoio para o desenvolvimento do projeto do curso, o
desempenho acadêmico e as relações com a comunidade como fatores de avaliação da qualidade.
No projeto político-pedagógico considera-se: concepção e objetivos do curso, necessidade social,
perfil profissional a ser formado, a organização curricular, as disciplinas e outros componentes
curriculares, a concepção metodológica do curso, o sistema de avaliação e articulação com o ensino
de pós-graduação, pesquisa e extensão. Na estrutura de apoio para o desenvolvimento do curso são
considerados os recursos humanos, a gestão acadêmica e os recursos de infra-estrutura. No
desempenho acadêmico é avaliada a utilização das vagas e a demanda pelo curso, o desempenho
dos egressos, os resultados do Exame Nacional de Curso, as avaliações das condições de ensino, as
avaliações com objetivo de renovação de reconhecimento, resultado da avaliação interna do curso,
disciplinas e o desempenho docente e discente. Na integração com a comunidade são avaliadas as
atividades curriculares e extracurriculares do curso, a inserção do profissional no mercado de
trabalho, a participação da comunidade no apoio ao curso e a socialização dos conhecimentos do
curso com a comunidade e vice-versa.
Considerando o que foi exposto tem-se estabelecido como objetivos permanentes e
estratégicos: a ênfase na formação inicial e continuada do quadro profissional, produção do
conhecimento integrado ao ensino, inserção das atividades de extensão ao ensino e avaliação
20
contínua. As diretrizes de trabalho são determinadas pelo Estatuto da Universidade guardadas as
particularidades inerentes ao Curso. A gestão é coordenada pelo Colegiado de Curso formado pelo
coordenador, professores e representante estudantil. As competências do colegiado referem-se à
proposição de modificações curriculares, aperfeiçoamento de ementários e conteúdos
programáticos, proposição de espaços de atualização através de cursos, encontros, jornadas, viagens
de estudo, proposição de curso de pós-graduação e contribuição na construção do perfil do
profissional que o curso busca formar. O enfoque é estabelecer linhas de trabalho comuns, integrar
as disciplinas com o caráter generalista, aprimorar a relação teoria/prática, estabelecer formas de
contribuir a partir da prática de ensino espaços de articulação entre ensino, pesquisa e extensão. O
Coordenador do Curso é o responsável pela supervisão das atividades acadêmicas, articulando o
desenvolvimento de ações entre professores e alunos, favorecendo o trabalho interdisciplinar. As
decisões emanam de reuniões do Colegiado de freqüência semestral ou em caso de necessidade em
reunião extraordinária.
É bom salientar que a possíveis mudanças dentro da gestão são feitas com estudos via
congregação do curso, orientações da universidade e da legislação vigente.
5.6 O Lugar do Ensino, Pesquisa, Extensão e da Pós-Graduação no Curso de Filosofia
O Ensino seguirá as orientações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) articulado
com a proposta pedagógica da Universidade como um todo, levando em conta a interação aluno-
professor como comunidade educativa e a comunidade em geral como espaço de pesquisa e
extensão.
A pesquisa, considerada princípio educativo, conforme apregoa Pedro Demo, perpassa o
Curso seja através das disciplinas de Metodologia Científica e da Pesquisa, Monografia A e B, e as
Práticas de Ensino diluídas dentro de algumas disciplinas, como também da possibilidade dos
acadêmicos e professores estarem desenvolvendo suas pesquisas a partir dos editais de Iniciação
Científica (PIIC/URI, REDES/URI, URI/Memória, PROBIC/URI, PIBIC/CNPq, BIC/FAPERGS).
Neste sentido, a pesquisa deve motivar ações de extensão que levem à comunidade os
resultados pesquisados, assim como nos espaços onde acontece a extensão, devem surgir novos
temas a serem pesquisados.
É nesta relação que terá lugar a possível necessidade de aprofundamento, ainda maior, dos
saberes, os quais terão espaço na proposição do pós-graduação “Lato Sensu”, a partir do proposto
no Programa de Pós-Graduação em Ciências Humanas.
Enfim, a proposta do curso pressupõe uma intensa e permanente relação entre ensino,
pesquisa, extensão e pós-graduação.
21
6. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DO CURSO
Funcionando em turnos noturno/diurno e com turmas com, no máximo 50 alunos, o Curso
de Filosofia - Licenciatura e Bacharelado, oferecido pela URI, será desenvolvido através do sistema
de créditos, com matrícula semestral. Ainda considerando indicações da Comissão de Especialistas
que avaliam o referido curso e seguindo-se o proposto pelas Diretrizes Curriculares, o curso terá um
período de integralização curricular distribuída da seguinte forma:
Carga Horária Total do Curso:
Bacharelado: 2220h (148 créditos) + 200h (atividades complementares), totalizando 2420h.
Licenciatura: 2280h (152 créditos) + 405 h (estágio) + 200h (atividades complementares),
totalizando 2885h.
Tempo de Integralização:
Bacharelado: Mínimo - 3 anos / Médio – 3,5 anos / Máximo – 4 anos
Licenciatura: Mínimo – 3,5 anos / Médio – 4 anos / Máximo – 5 anos
O período de permanência do aluno no curso pode ser ainda menor se esse, seguindo o
disposto na Lei 9394/96, artigo 47, parágrafo segundo, cumprir os itens para avaliação feita por
meio de provas ou outros instrumentos e aplicados por banca examinadora, for devidamente
aprovado.
Tendo como base as Diretrizes Curriculares aprovadas para os cursos de graduação em
Filosofia, a organização curricular é estruturada a partir dos seguintes elementos:
• Núcleos de Fundamentação: Básica, Epistemológica e Ético-Política.
• Sub-núcleos da Licenciatura: Didático-Pedagógico, de Instrumentação Básica e das
Eletivas.
• Sub-Núcleos do Bacharelado: Instrumentação Básica e as Eletivas.
• Atividades Complementares: válidas para ambas as modalidades.
Vale, porém, observar que, as turmas, tanto de Bacharelado quanto de Licenciatura,
cumprirão, em conjunto, as disciplinas específicas da área de Filosofia estabelecidas pelo Curso. Já
as disciplinas relacionadas à área de Educação e oferecidas aos licenciandos, poderão ser montadas
em conjunto com alunos de outras licenciaturas já existentes no campus, excetuando-se tal fato para
as disciplinas Prática de Ensino, Metodologia do Ensino e Estágio Supervisionado. Conforme
consta no quadro curricular, a separação das turmas, devidamente semestralizadas, no que diz
respeito às disciplinas da área de educação, será iniciada no segundo ano do curso, especificamente
no 4º semestre.
22
As disciplinas estão distribuídas nos Núcleos e Sub-Núcleos conforme organograma do
Curso que segue:
6.1 Representação Gráfica de um Perfil de Formação
23
Organograma do Curso de FilosofiaBacharelado
Núcleos de FundamentaçãoBásica
•História da Filosofia (Antiga, Medieval, Moderna e
Contemporânea)•Lógica A
•Filosofia Geral: ProblemasMetafísicos•Filosofia
Epistemológica•Teoria do Conhecimento I e II
•Epistemologia•Filosofia da Linguagem A
•Filosofia da Mente•Estética A
•Cosmologia •Filosofia da História
•História da Filosofia no Brasil
Ético-Político•Ética A e B
•Antropologia•Bioética
•Sociologia Geral•Filosofia Política
Sub-núcleo de Instrumentação Básica
•Língua Portuguesa•Monografia A e B
•Metodologia Científica•Metodologia da Pesquisa
Sub-Núcleo das Eletivas (Licenciatura e Bacharelado)
História da Filosofia na América Latina A
Tópicos Específicos de Filosofia Social e Política Filosofia da Cultura A Filosofia do Direito Filosofia da Religião A Lógica B Estética B Filosofia da Linguagem B Textos Filosóficos Gregos Textos Filosóficos Latinos História, Gênero e Etnicidade Realidade Brasileira Teorias da História
Bacharel em Filosofia
Atividades Complementares
6.2 Currículo Pleno Semestralizado – LICENCIATURA
Carga Horária: 2.280 h (Prática de Ensino: 420 h)
24
Organograma do Curso de FilosofiaLicenciatura
Núcleos de FundamentaçãoBásica
•História da Filosofia (Antiga, Medieval, Moderna e
Contemporânea)•Lógica A
•Filosofia Geral: ProblemasMetafísicos•Filosofia
Epistemológica•Teoria do Conhecimento I e II
•Epistemologia•Filosofia da Linguagem A
•Filosofia da Mente•Estética A
•Cosmologia •Filosofia da História
•História da Filosofia no Brasil
Ético-Político
•Ética A e B•Antropologia
•Bioética•Sociologia Geral•Filosofia Política
Sub-núcleo de Instrumentação Básica
•Língua Portuguesa•Monografia A e B
•Metodologia Científica•Metodologia da Pesquisa
Sub-Núcleo Didático-Pedagógico
•Psicologia da Aprendizagem
•Sociologia da Educação•Política Educacional e
Organização da Educação Brasileira
•Filosofia da Educação
•Planejamento e Gestão Educacional
•Metodologia do Ensino de Filosofia
•Didática I
•Prática de Ensino A, B, C
e D
•Estágio Supervisionado
I e II
Sub-Núcleo das Eletivas
Textos Filosóficos Gregos Textos Filosóficos Latinos
História, Gênero e Etnicidade A
Realidade Brasileira Teorias da História
Licenciado em Filosofia
Atividades Complementares
Estágio: 405 h
Atividades Complementares: 200 h
1º SEMESTRECÓDIGO DISCIPLINA CH T P CRÉD. Pré-
Requisito70-120 História da Filosofia Antiga e Análise de Textos 90 60 30 0673-225 Filosofia 60 60 0481-101 Língua Portuguesa 60 60 0470-427 Metodologia Científica 30 0272-378 Metodologia da Pesquisa 30 0273-226 Sociologia Geral 60 60 04
2º SEMESTRE70-121 História da Filosofia Medieval e Análise de
Textos90 45 45 06
70-128 Filosofia Geral: problemas metafísicos 60 60 0470-554 Ética A 60 60 0470-140 Bioética 60 60 0470-575 Filosofia da Linguagem A 60 60 04
3º SEMESTRE70-569 Lógica A 60 60 0470-557 História da Filosofia Moderna I e Análise de
Textos A60 45 15 04
70-130 Teoria do Conhecimento I 60 60 0470-555 Ética B 60 30 30 0472-115 Didática I 60 60 0470-571 Prática de Ensino FIL L-A 30 02
4ºSEMESTRE70-556 Filosofia Política 60 60 0470-126 História da Filosofia no Brasil 60 60 0470-131 Teoria do Conhecimento II 60 60 0470-558 História da Filosofia Moderna II e Análise de
Textos B60 30 30 04
70-138 Filosofia da Mente 60 60 0470-456 Monografia A 30 15 15 0270-572 Prática de Ensino FIL L-B 30 02
5º SEMESTRE70-559 Epistemologia 60 60 0470-560 Cosmologia 60 60 0470-124 História da Filosofia Contemporânea I e Análise
de Textos90 45 45 06
70-155 Sociologia da Educação 30 30 0270-224 Psicologia da Aprendizagem 60 60 0470-573 Prática de Ensino FIL L-C 30 02
6ºSEMESTRE73-511 Antropologia 60 60 0470-125 História da Filosofia Contemporânea II e Análise
de Textos90 45 45 06
70-134 Filosofia da História 60 60 0470-561 Estética A 60 60 0470-457 Monografia B 30 15 15 02 70-45670-574 Prática de Ensino FIL L-D 30 02
7ºSEMESTRE
25
70-218 Política Educacional e Organização da Educação Brasileira
60 60 04
70-143 Metodologia do Ensino de Filosofia 60 30 30 0470-156 Filosofia da Educação 30 30 0270-522 Estágio Supervisionado FIL L-I 195 13 72-115/ 70-
571, a 70-574
8ºSEMESTRE70-523 Estágio Supervisionado FIL L-II 210 14 70-522
Eletiva 60 60 0470-216 Planejamento e Gestão Educacional 60 45 15 04
ELETIVAS70-147 Textos Filosóficos Gregos 60 60 0470-148 Textos Filosóficos Latinos 60 60 0470-563 História, Gênero e Etnicidade A 60 60 0473-400 Realidade Brasileira 60 60 0473-224 Teorias da História 60 60 04
LibrasObs: Quanto a Disciplina de Libras a ementa ainda está em estudo
6. 3 Currículo Pleno Semestralizado – BACHARELADO
Carga Horária: 2.220 h
Atividades Complementares: 200 h
1º SEMESTRECÓDIGO DISCIPLINA CH T P CRÉD. Pré-
Requisito70-120 História da Filosofia Antiga e Análise de Textos 90 60 30 06
73-225 Filosofia 60 60 0481-101 Língua Portuguesa 60 60 0470-427 Metodologia Científica 30 0272-378 Metodologia da Pesquisa 30 0273-226 Sociologia Geral 60 60 04
2º SEMESTRE70-121 História da Filosofia Medieval e Análise de
Textos90 45 45 06
70-128 Filosofia Geral: problemas metafísicos 60 60 0470-554 Ética A 60 60 0470-140 Bioética 60 60 0470-575 Filosofia da Linguagem A 60 60 04
3º SEMESTRE70-569 Lógica A 60 60 0470-557 História da Filosofia Moderna I e Análise de
Testos A60 45 15 04
70-130 Teoria do Conhecimento I 60 60 0470-555 Ética B 60 30 30 04
Disciplina Eletiva 60 60 04Disciplina Eletiva 90 90 06
4ºSEMESTRE
26
70-556 Filosofia Política 60 60 0470-126 História da Filosofia no Brasil 60 60 0470-131 Teoria do Conhecimento II 60 60 0470-558 História da Filosofia Moderna II e Análise de
Textos B60 30 30 04
70-138 Filosofia da Mente 60 60 0470-456 Monografia A 30 15 15 02
Disciplina Eletiva 90 90 065º SEMESTRE
70-559 Epistemologia 60 60 0470-560 Cosmologia 60 60 0470-124 História da Filosofia Contemporânea I e Análise
de Textos90 45 45 06
Disciplina Eletiva 90 90 06Disciplina Eletiva 60 60 04
6ºSEMESTRE73-511 Antropologia 60 60 0470-125 História da Filosofia Contemporânea II e Análise
de Textos90 45 45 06
70-134 Filosofia da História 60 60 0470-561 Estética A 60 60 0470-457 Monografia B 30 15 15 02 70-456
Disciplina Eletiva 90 90 06ELETIVAS
70-564 História da Filosofia na América Latina A 90 90 0670-565 Tópicos Específicos de Filosofia Social e
Política A90 90 06
70-566 Filosofia da Cultura A 90 90 0670-567 Filosofia do Direito 90 90 0670-568 Filosofia da Religião A 90 90 0670-570 Lógica B 90 90 0670-562 Estética B 90 90 0670-576 Filosofia da Linguagem B 90 90 0670-147 Textos Filosóficos Gregos 60 60 0470-148 Textos Filosóficos Latinos 60 60 0470-563 História, Gênero e Etnicidade A 60 60 0473-400 Realidade Brasileira 60 60 0473-224 Teorias da História 60 60 04
LibrasObs: Quanto a Disciplina de Libras a ementa ainda está em estudo
6.4 Planos das Disciplinas
27
1º SEMESTRE
28
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-120 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA E ANÁLISE DE TEXTOS
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA
As origens do pensamento filosófico. Do mythos ao lógos. Os filósofos Pré-Socráticos. O movimento Sofista. Sócrates e as Escolas Socráticas menores. Platão e a teoria das formas: conhecimento, dialética, virtude (areté), ensino (paidéia). Aristóteles e a sistematização do saber: conhecimento, metafísica (filosofia primeira), lógica, ética, política, poética, retórica. Introdução ao Helenismo: Epicurismo, Estoicismo, Ceticismo, Ecletismo, Cinismo. Introdução à Plotino.
OBJETIVOS
- O curso procurará, basicamente (e sempre que possível, aliando uma análise das questões a uma análise do texto em original), colocar para o aluno, como nasceu e se desenvolveu essa atividade específica lógos ocidental, a filosofia dos pré-socráticos a Aristóteles.
- Elaborar proposta de projeto de pesquisa, cujo tema esteja vinculado ao conteúdo (Bacharelado).
- Elaborar projeto de Prática de Ensino para Licenciatura.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. As Origens do Pensamento Filosófico: as Raízes Históricas da Filosofia Grega; a Grécia e o Oriente; Mito e Filosofia
2. Filósofos Pré-Socráticos2.1 Escola Jônica: Tales, Anaximandro, Anaxímenes e Heráclito.2.2 Escola Pitagórica: Pitágoras, Alcmeão, Filolau e Árquitas.2.3 Escola Eleata: Xenófanes, Parmênides, Zenão e Melissos.2.4 Escola Atomista: Leucipo e Demócrito2.5 Escola da Pluraridade: Empédocles e Anaxágonas3. O Movimento Sofista: Protágoras e Górgias4. Sócrates e as Escolas Socráticas Menores ( Escola Cínica:Antístenes e Diógenes; Escola
Cirenaica: Aristipo; Escola Megárica: Euclides)5. Platão e a Teoria das Formas 5.1 A Academia 5.2 Dialética e Teoria do Conhecimento5.3 Teoria da Alma e da Vida Virtuosa.5.4 A Política e a Ética6 Aristóteles: as fontes do Pensamento de Aristóteles e aspectos gerais do aristotelismo 6.1 A organização do saber, princípios e estrutura. O conceito de ciência. A ciência da
natureza 6.2 A Ciência Procurada: A Filosofia primeira e suas categorias básicas 6.3 A Ética: as noções de bem e virtudes. Ação e contemplação 6.4 A Política: O Ser e o bem da comunidade política; a justiça; a escravidão; as formas de
governo 6.5 O Liceu e a Evolução do Aristotelismo
29
7 Epicurismo. Epicuro: A Teoria do Conhecimento, a Física e a Ética. 8 O Estoicismo: Zenão, Crisipo, Epiceto, Sêneca e Marco Aurélio.9 O Ceticismo: Pírron, Carnéades, Sexto Empírico 10 O Ecletismo: Cícero e a Segunda Sofística: Luciano.11 Introdução a Plotino12.A Herança Greco-Latina.
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários, elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do discente através de provas e trabalhos escritos e elaboração de trabalho monográfico sobre um dos autores estudados em tema específico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Política. Brasília: Universidade de Brasília, 1997.
PLATÃO. Apologia de Sócrates. São Paulo: Nova Cultural, 1996. (Col. Os Pensadores).
REALE, Giovanni & ANTISERI, Dario. História da filosofia: antiguidade e idade média. São Paulo, SP: Paulinas, 1990.
SPINELLI, Miguel. Filósofos pré-socráticos: primeiros mestres da filosofia e da ciência grega. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Col. Os Pensadores).
BARNES, A. Jonathan. Filósofos pré-socráticos. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
HIRSCHBERGER, Johannes. Historia de la filosofia. V. 1, Barcelona: Herder, 1954.
JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
REALE, Giovanni. História da filosofia antiga: Platão e Aristóteles. V. 2, São Paulo: Loyola, 1994.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
73-225 - FILOSOFIA
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Introduzir o aluno à Filosofia, sua existência e a necessidade de iniciar-se no seu estudo através dos caminhos possíveis a sua iniciação. Discute o que tem sido Filosofia com atitudes e interpretação do mundo. Trata, ainda, da filosofia do nosso tempo a partir da reflexão sobre questões que dêem conta da contextualização do mundo contemporâneo (questões definidas tendo em vista a conjuntura histórica atual, a natureza do curso e as necessidades dos alunos) bem como introduz o estudo do movimento filosófico que sustenta as contradições de nossa época.
OBJETIVOS
- O Curso de Introdução à Filosofia visará, basicamente, a colocar para o aluno iniciante, as questões gerais com as quais se vê envolvida a Filosofia, de modo claro e sistemático, a começar pela indagação do que é a própria Filosofia e, progressivamente, ir abordando os problemas gerais da disciplina.
- Elaborar proposta de projeto de pesquisa, cujo tema esteja vinculado ao conteúdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1 A natureza da Filosofia. Conhecimentos vulgar, cientifico e filosófico. As grandes
definições da Filosofia. Caracterização dos grandes temas filosóficos.2 A questão do ser. A natureza, nas grandes escolas pré-socráticas. Platão e a teoria das
formas. O ser, segundo Aristóteles. O Deus dos filósofos: Provas da existência de Deus, nas idades média e moderna.
3 A questão do conhecimento. O “eu” como fundamento do saber (Descartes). A crítica empirista das idéias à síntese kantiana. A filosofia contemporânea e a descoberta da linguagem. O caráter hipotético do conhecimento (Popper).
4 A questão do agir. Os valores e a ação humana. Valores e normas morais. A beleza e os valores estéticos.
5 Introdução à leitura e análise de textos de Filosofia: escolha entre: Metafísica, de Aristóteles; O filósofo Ignorante, de Voltaire; O que é isto, a Filosofia, de Heidegger; Introdução ao Pensamento Filosófico, de Jaspers.
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários, elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do discente através de provas e trabalhos escritos e elaboração de trabalho monográfico sobre um dos autores estudados em tema específico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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CHAUI, Marilena de S. Convite à filosofia. 9. ed. São Paulo: Ática, 1997.
HEIDEGGER, M. Da experiência do pensar. Porto Alegre: Globo, 1996.
JAPIASSU, Hilton. Um desafio à filosofia: pensar-se nos dias de hoje. São Paulo: Letras e Letras, 1997.
MENDONÇA, Eduardo Prado de. O mundo precisa de filosofia. 11. ed., Rio de Janeiro: Agir, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: Introdução à filosofia. 2. ed., São Paulo: Moderna, 2000.
BORNHEIM, Gerd A. Introdução ao filosofar: o pensamento filosófico em bases existenciais. 11.ed. São Paulo: Globo, 2003.
BUZZI, Arcangelo R. Introdução ao pensar: o ser, o conhecimento, a linguagem. 18. ed., Petrópolis: Vozes, 1989.
MORENTE, Manuel Garcia. Fundamentos de Filosofia I: lições preliminares. 8. ed., São Paulo: Mestre Jou, 1980.
PRADO JR, Caio. O que é filosofia. São Paulo: Brasiliense, 2000.
VOLTAIRE. O filósofo ignorante. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2001.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
81-101 - LÍNGUA PORTUGUESA
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTAA frase: estrutura, construção e organização segundo as normas da língua portuguesa.
Padrões de frases e transformações básicas. Discursos direto e indireto. Pontuação. Nexos. Tempos verbais. Estudos da estrutura: narrativas memorialistas, pequenas descrições, regulamentos, receitas, resumos, críticas, etc.
OBJETIVOS- Oferecer subsídios de Língua Portuguesa aos estudantes a fim de que possam pensar, falar
e escrever com mais clareza, concisão, coerência e ênfase.- Auxiliar os estudantes no sentido de saberem usar a língua para estruturar melhor seus
pensamentos, nas falas e suas escritas, enfim, na comunicação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Prática da leitura para:1.1 Perceber idéias básicas do texto.1.2 Interpretar fatos e fazer relações;1.3 Desvelar contradições subjacentes ao texto;1.4 Posicionar-se frente ao texto lido;1.5 Preparar a produção de texto oral e escrito.2. Tipologia textual:2.1 Textos formativos;2.2 Textos informativos;2.3 Textos técnicos.3 Produção textual (oral e escrita):3.1 Produção de textos adequados à finalidade, à situação e ao destinatário;3.2 Produção de textos:3.2.1 Narrativos;3.2.2 Descritivos;3.2.3 Dissertativos;3.3 Produção de textos que circulam no meio social:3.3.1 Textos publicitários;3.3.2 Textos instrucionais;3.3.3 Textos técnicos.4 Análise Lingüística do texto produzido pelo aluno, compreendendo:4.1 Aspectos da estrutura textual interna;4.2 Aspectos de ordem morfossintática;4.3 Aspectos de ordem fonológica.
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METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas através de aulas expositivas, exercícios de análise de textos, elaboração de textos e trabalhos individuais e em grupo.
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados através da produção de textos e de provas e trabalhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CITELLE, Adilson. Linguagem e Persuasão. São Paulo: Ática, 1985.
FIORIN, José Luiz & SAVIOLI, Francisco Platão. Para entender o texto: Leitura e redação. São Paulo: Ática, 1990.
MARTINS, Dileta Silveira; ZILBERKNOP, Lubia Scliar. Português instrumental. 19. ed., Porto Alegre: Prodil, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARACO, Carlos Alberto; TEZZA, Cristovão. Prática de texto: Língua portuguesa para nossos estudantes. 5. ed., Petrópolis: Vozes, 1996.
GALVES, Charlotte; PUCCINELLI, Eni; WIGNER, G.; OTONI, Paulo (Orgs.). O texto: Leitura e escrita. 2. ed., Campinas: Pontes, 1997.
GARCIA, Othon Moacyr. Comunicação em prosa moderna. 9. ed., Rio de Janeiro: FGV, 1980.
INFANTE, Ulisses. Do texto ao texto: Curso prático de leitura e redação. 6. ed., São Paulo: Scipione, 2002.
KASPARY, Adalberto J. Redação Oficial: Normas e modelos. 8. ed., Porto Alegre: Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos, 1988.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-427 - METODOLOGIA CIENTÍFICA
CARGA HORÁRIA: 30 H Nº DE CRÉDITOS: 02
EMENTA
Reflexões sobre a produção do conhecimento, sua difusão e incorporação. Sentido e perspectiva do Ensino Universitário: a tríplice missão: ensino, pesquisa e extensão. O método científico. A produção científica. A comunidade científica. Trabalhos acadêmicos. Instrumentalização metodológica.
OBJETIVOS
Instrumentalizar e orientar na adoção de um comportamento metodológico e científico na busca da construção do conhecimento, sistematizando, discutindo os fundamentos e princípios da ciência, relacionando-os com a missão da universidade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Metodologia Científica e Universidade.2 A organização da vida de estudos na Universidade.3 Diretrizes para a leitura, análise e interpretação de textos.4 A natureza do conhecimento: tipos e níveis.5 Os princípios da comunicação científica.6 Trabalhos didáticos.7 Normatização científica.8 Sistematização de textos e meios eletrônicos.
METODOLOGIA
Exposição dialogada;Seminários;Estudo de casos;Simulações;Visita técnica.
AVALIAÇÃO
Participação;Seminários;Provas;Estudo de casos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
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KOCHE, Jose Carlos. Fundamentos de metodologia científica: Teoria da ciência e iniciação à pesquisa. 21. ed., Caxias do Sul: Vozes, 2003.LUCKESI, Cipriano Carlos; BARRETO, Elói; COSMA, José; BAPTISTA, Naidison. Fazer universidade: Uma proposta metodológica . 10.ed., São Paulo, Cortez, 1998.
MEDEIROS, João Bosco. Redação científica: A prática de fichamentos, resumos, resenhas. 6. ed., São Paulo: Atlas, 2004.
SANTOS, Antonio Raimundo dos. Metodologia científica: A construcão do conhecimento. 4. ed., Rio de Janeiro: DP&A, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOLETIM ABNT. São Paulo-SP: ABNT.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcindo. Metodologia científica. 4. ed., São Paulo:
Makron Books, 1996.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 18. ed., São Paulo: Perspectiva, 2002-2003.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico:
Procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações a trabalhos
científicos. 5. ed., São Paulo: Atlas, 2001.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: Guia para eficiência nos estudos. 4. ed., São Paulo:
Atlas, 1982.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
72-378 - METODOLOGIA DA PESQUISA
CARGA HORÁRIA: 30 H Nº DE CRÉDITOS: 02
EMENTA
O método científico e a prática da pesquisa. Função social da pesquisa. Tipos e características da pesquisa. Instrumentalização metodológica. Projeto de pesquisa. Relatório de pesquisa.
OBJETIVO
Objetivo GeralInstrumentalizar o aluno para que este, ao final do semestre, seja capaz de compreender,
planejar, executar e sistematizar um trabalho científico.Objetivos EspecíficosDespertar no aluno o espírito e atitudes científicas; analisar a função social da pesquisa
como descoberta e criação; distinguir as etapas lógicas do processo de pesquisa;conhecer os aspectos básicos da metodologia de pesquisa; elaborar projetos de pesquisa; saber executar e sistematizar os mesmos, revelando domínio nas normas básicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 A evolução da pesquisa na Universidade1.1 A tríplice missão universitária: ensino, pesquisa e extensão1.2 A pesquisa como descoberta e criação1.3 A função social da pesquisa
2 Noções gerais sobre Pesquisa2.1 Tipos de pesquisa.2.2 Elaboração do projeto de pesquisa2.3 O trabalho de campo como descoberta e criação
3 Apresentação da Pesquisa3.1 Estrutura do trabalho científico.3.2 Apresentação do trabalho científico.3.3 Elementos complementares.
METODOLOGIA
A disciplina será desenvolvida a partir de trabalhos em grupos e individuais, pesquisas, debates e apresentação de trabalhos.
AVALIAÇÃO
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A avaliação da disciplina será realizada através de trabalhos, relatórios, elaboração de
projetos e avaliação escrita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em Ciências Humanas e Sociais. 5. ed. São Paulo: Cortez, 2001.
GIL, A. C. Como Elaborar Projetos de Pesquisa. São Paulo: Atlas, 1996.
PÁDUA, Elisabete Matalho Marchesini de. Metodologia da pesquisa: abordagem teórico-prática. 8. ed. São Paulo: Papirus, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARROS, A.J. da S.; LEHEFELD, N.A. de S. Fundamentos de Metodologia Científica: um guia
para a iniciação científica. São Paulo: Makron Books, 2000.
DEMO, P. Pesquisa: princípio científico e educativo. São Paulo: Cortez, 1992.
LAVILLE, Cristian; DIONE, Jean. A construção do saber: Manual de metodologia da pesquisa
em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed; Minas Gerais: UFMG, 1999.
SANTOS, A. R. dos. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. Rio de Janeiro:
DP&A, 2001.
SANTOS FILHO, José Camilo dos (org). Pesquisa educacional: quantidade – qualidade. São Pulo:
Cortez, 1995.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
73-226 - SOCIOLOGIA GERAL
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Estuda os principais conceitos de modo amplo e geral numa perspectiva sociológica de análise do espaço sociocultural, a organização e estrutura de classes na sociedade, bem como as suas principais instituições sociais. Trata ainda das principais teoria sociológicas.
OBJETIVOS
- Estudar as principais teorias sociológicas e dos sociólogos clássicos.- Analisar a organização da sociedade com base nas categorias sociológicas da estrutura e da
conjuntura, com ênfase à sociedade brasileira.- Estudar a questão das classes sociais, do Estado, da ideologia e das instituições sociais para
a leitura e interpretação da sociedade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1Temática Geral: A sociedade: sua origem, sua organização e suas mudanças.2 Temáticas Específicas2.1 Introdução ao estudo da Sociologia2.1.1 A sociologia como ciência: objeto e método2.1.2 Contexto histórico do surgimento da sociologia como ciência.2.2 O indivíduo e a sociedade2.2.1 A sociologia e a prática social2.2.2 Teorias sociológicas: a teoria positivista; teoria compreensiva; teoria marxista.2.2.3 Sociólogos Clássicos: Comte, Durkheim, Weber e Marx2.3 A origem e a organização da sociedade2.3.1 Origem da sociedade: 2.3.1.1 O trabalho nas diferentes sociedades2.3.1.2 as desigualdades sociais2.3.2 Organização da sociedade:2.3.2.1 Estrutura da sociedade: noções gerais2.3.2.2 Conjuntura da sociedade: noções gerais e instrumental de análise.2.3.3 Estrutura e conjuntura da sociedade brasileira.2.4 Ideologia e instituições sociais.2.5 Classes sociais: origem, conceito, luta de classes na sociedade capitalista, estrutura de classes no Brasil.2.6 Política e Sociedade: o Estado2.6.1 O Estado na sociedade de classes2.6.2 O neoliberalismo e a redefinição do papel do Estado2.7 Sociologia e mudança social: movimentos e mudanças.
METODOLOGIA
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A estratégia metodológica da disciplina consistirá em:a)leituras individuais de textos e obras, orientadas por roteiros de estudo;b)exposição dialogada das temáticas;c)seminários de discussão dos textos e obras;d)análise e problematização coletiva da realidade;e)elaborações individuais.
AVALIAÇÃO
O processo de avaliação prevê:a)duas elaborações individuais ( provas ) sobre as temáticas lidas e discutidas em sala de
aula;b)elaboração de resenha da obra de “ Marx: vida e obra” - Leandro Konder - e contribuições
no seminário de discussão;c)contribuições no seminário de discussão da obra “ Sociologia da Sociedade Brasileira” , de
Álvaro Vita; elaboração de um texto final da disciplina - Análise problematizadora da sociedade brasileira.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COSTA, Maria Cristina Castilho. Sociologia: introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna, 1987.
DURKHEIM, Emile. As regras do método sociológico. 9. ed. S. Paulo: Nacional, 1978.
GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia da prática social. Petrópolis: Vozes, 1992.
TOMAZI, Nelson Décio (coord). Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERMAN, Marshall. Tudo que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Cia das Letras, 1986, p. 85-125.
CASTRO, Anna Maria de; DIAS, Edmundo. Introdução ao pensamento sociológico. Rio de Janeiro: Eldorado, 1985.
DEMO, Pedro. Introdução à Sociologia: complexidade, interdisciplinariedade e desigualdade social. São Paulo, SP: Atlas, 2002.
LÖWY, Michel. Ideologias e ciência social. São Paulo: Cortez, 1985.
SINGER, Paul. O capitalismo: sua evolução, sua lógica, sua dinâmica. São Paulo: Moderna, 1989.
SOUZA, Hebert de. Como se faz análise de conjuntura. Petrópolis: Vozes, 1991.
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2º SEMESTRE
41
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-121 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MEDIEVAL E ANÁLISE DE TEXTOS
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA
Caracterização e formação de uma Filosofia cristã. Os apologetas. Primeiras tentativas de sistematização da concepção cristã do mundo (a Escola de Alexandria). O Cristianismo frente à Filosofia na época Patrística. Pensamento medieval e a Escolástica - esplendor da filosofia cristã no século XIII. O problema dos universais e o fascínio pela dialética. A “via moderna”.
OBJETIVOS
A disciplina de História da Filosofia Medieval, procurará:- mostrar a ampla e variada expectativa que a filosofia medieval apresenta e seu interesse
para os problemas filosóficos da modernidade;- levar à compreensão dos fenômenos sócio-históricos e político-filosóficos que originaram
o pensamento ocidental a partir da cultura grega, da cultura romana e da cultura judaica e árabe;- elaborar uma proposta de projeto de pesquisa, cujo tema esteja vinculado ao conteúdo
(Bacharelado).- Elaborar projeto de Prática de Ensino para Licenciatura.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Introdução à Filosofia Cristã1.1 A formação da filosofia cristã2 O Cristianismo frente à Filosofia na época da patrística3 O uso da Filosofia perante os inimigos externos 3.1 Os apologetas4 As primeiras tentativas de sistematização da concepção cristã do mundo 4.1 A Escola de Alexandria5.O uso da Filosofia contra os inimigos internos e o aprofundamento da compreensão da fé 5.1 Capadócios e Agostinho6 O pensamento medieval e a Escolástica - o novo renascimento cultural7 O problema dos universais e o fascínio pela dialética7.1 Anselmo7.2 Pedro Abelardo8. O esplendor do século XIII8.1 A influência dos pensadores árabes e judeus e sua contribuição para a vitória do aristotelismo.9 Os grandes sistemas da Filosofia medieval9.1Tomás de Aquino9.2 Boaventura9.3 Duns Scotus9.4 As grandes escolas do século XIII9.4.1 A Escola Franciscana: São Boaventura, Duns Scotus9.4.2 A Escola Dominicana: Alberto Magno, S.Tomás de Aquino
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10 A decadência da Escolástica e o conflito em torno do Nominalismo10.1 O pensamento de Guilherme Ockham11 O balanço do pensamento medieval
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários, elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do discente através de provas e trabalhos escritos e elaboração de texto sobre um dos autores estudados em tema específico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOEHNER, Philotheus & GILSON, Etienne. História da filosofia cristã. Petrópolis: Vozes, 1995.
GILSON, Etienne. A filosofia na idade média. São Paulo: Martins Fontes, 1985.
REALE, Giovanni & ANTISERI, Dario. História da filosofia. Vol. I. São Paulo: Paulus, 1990 (Col. Filosofia)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AQUINO, S. Tomás. Suma Teológica. São Paulo: Loyola,2002.
GILSON, Etienne. La Philosophie ao moyen age. Paris: Payot, 1962.
HIRSCHBERGER, Johannes. História da Filosofia na Idade Média. São Paulo: Herder, 1966.
STTRATHERN, Paul. Santo Agostinho - em 90 minutos. Tradução: Marcus Penchel; Consultoria: Danilo Marcondes. Rio de Janeiro: JZE, 1999.
TOMAS DE AQUINO, DANTE, DUNS ESCOTO, OCKHAM. Seleção de textos. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
ZILLES, Urbano. Fé e razão no pensamento medieval. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-128 - FILOSOFIA GERAL: PROBLEMAS METAFÍSICOS
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Expor e discutir os grandes problemas abordados pela metafísica clássica, bem como seu sentido atual, considerando os vários movimentos inerentes à mesma. Metafísica grega. Metafísica cristã. Nova metafísica da modernidade.
OBJETIVOS
- Reconstruir as grandes coordenadas da história da metafísica clássica desenvolvidas pela Filosofia antiga, medieval e moderna.
-Tratar da questão do ser em seu sentido sistemático, compreendendo as suas acepções de univocidade, equivocidade, analogicidade, causalidade, exemplaridade e substancialidade
- Discutir sistematicamente o grande problema do absoluto, as principais concepções da Filosofia acerca do problema, as possibilidades que nós, seres finitos, temos de conhecê-lo, a estrutura interna das provas de sua existência e a presença do uno na multiplicidade dos seres criados.
- Desenvolver as concepções metafísicas a partir da perspectiva da transcendência, imanência, verticalidade e horizontalidade, contemplando o problema do ser enquanto fundamento, horizonte de sentido e finalidade última da existência.
- Esclarecer o lugar clássico da metafísica no conjunto das disciplinas filosóficas e as suas relações com a ética, antropologia e teoria do conhecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Platão: O Sofistaa) A fundamentação da metafísicab) Os gêneros supremosc) A comunhão e a dialética das idéiasd) Características das idéiase) As idéias consideradas em si mesmasf) A relação da inteligência com as idéias e a dialéticag) A estrutura geral da metafísica.2. Aristóteles: A metafísicaa) Diferenças em relação à metafísica platônicab) A metafísica da substânciac) Ato e potênciad) Matéria e formae) As quatro causasf) Substância e acidenteg) A forma aristotélicah) Demonstração da substância supra-sensíveli) Natureza do motor imóvel e as relações do absoluto com o mundo
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3. Santo Tomás de Aquinoa) Analogia do serb) Provas da existência de Deus e a lógica internac) Metafísica da existênciad) Estrutura do Espírito Absolutoe) Ciência Divinaf) Essência nas substâncias compostasg) Essência nas substâncias separadas4. Hegel: absoluto como processo de evolução do universoa) Momentos do desenvolvimento do absolutob) Momentos da Lógica: Ser, essência e conceitoc) Estrutura do sistemad) Interioridade do sistema como autodeterminação (liberdade) e automanifestação (razão)e) Absoluto retornando a si mesmo (Filosofia do espírito objetivo)f) Sistematicidade do sistema (Espírito absoluto)
METODOLOGIA
Leitura e interpretação de alguns textos filosóficos clássicos e leitura de textos atuais sobre a mesma problemática;
Aulas expositivas;Comparação entre autores;Proposição de questões para aprofundamento.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do discente através de provas escrita, textos escritos e análise crítica de texto ou resenha de autores abordados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AQUINO, Tomás de. O Ente e a Essência. Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
HEGEL, G.W.F. Enciclopédia das Ciências Filosóficas. São Paulo: Loyola, 1995, Vol. I e III.
PLATÃO. Sofista. Tradução de Jorge Pekeilat. IN: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1979.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AQUINO, Tomás de. Suma teológica. São Paulo: Loyola, 2002.
HEIDEGGER, M. Introdução a Metafísica. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1966.
JOULIVET, R. Curso de Filosofia. 9 ed. Rio de Janeiro: Agir, 1968.
45
LIMA VAZ, H. Cláudio. Escritos de Filosofia III. Filosofia e Cultura São Paulo: Loyola, 1997.
RAEYMAEKER, Luís de. Filosofia do ser. Ensaio de síntese metafísica. São Paulo: Herder, 1967.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-554 – ÉTICA A
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Discussão global sobre Filosofia prática. Conceituação de ética filosófica em contraponto às outras éticas. Posições fundamentais na Filosofia moral. A experiência moral. Valores morais. Normas morais. Responsabilidade, determinismo e liberdade. Doutrinas éticas fundamentais. Questões éticas contemporâneas.
OBJETIVOS
- Trabalhar o conceito de ética e suas conexões com outros valores necessários ao exercício da cidadania numa sociedade plural.
- Desenvolver discussões e análises acerca da ética e seu papel na composição dos valores que permeiam a sociedade contemporânea.
- Analisar e sistematizar as doutrinas éticas fundamentais: Filosofia Clássica (Platão e Aristóteles); Filosofia Cristã (Tomás de Aquino); Filosofia Moderna (Hobbes, Locke, Kant e Hegel).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Conceituação da Ética1.1Objetos e métodos da ética1.2 Diferença entre ética e moral1.3 Características dos juízos éticos1.4 Termos de natureza especulativa e prática: bem, valor, dever, norma, responsabilidade.2 Valores Morais2.1 Conceituação de valores2.2 Objetivismo e subjetivismo2.3.Objetividade dos valores morais3 Normas Morais3.1 Conceituação de norma moral3.2 Tentativas de fundamentação3.3 O princípio e Universalização3.4. A autonomia e heteronomia da norma moral.4 Responsabilidade Moral e Liberdade4.1 As condições de responsabilidade4.2 Conceito de liberdade moral.4.3 Liberdade e Determinismo5. Doutrinas Éticas Fundamentais5.1 Platão5.2 Aristóteles5.3 Tomás de Aquino5.4 Thomas Hobbes5.5 John Locke
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5.6 Immanuel Kant5.7 G. W. F. Hegel6 Questões Éticas Contemporâneas6.1 Identidade e responsabilidade individuais em confronto com o condicionamento social6.2 Ética e Política6.3 Ética e Ecologia
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários, elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do discente através de provas e trabalhos escritos e elaboração de trabalho monográfico sobre um dos autores estudados em tema específico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. Brasília: UnB, 1999.
HEGEL, G.W.F. Princípios de filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 1997.
PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Gulbenkian, 1997.
VÁZQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Civ. Brasileira, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DUSSEL, Enrique. Ética de la liberación: en la edad de la globalización y de la exclusión. Madrid: Editorial Trotta, 1998.
PEGORARO, Olinto. Ética e justiça. Petrópolis: Vozes, 1999.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. Texto integral. São Paulo: Martin Claret, 2003.
TUGENDHAT, Ernest. Lições sobre ética. 5 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1996.
WEBER, Thadeu. Ética e Filosofia Política: Hegel e o formalismo kantiano. POA: EDIPUCRS, 1999
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-140 - BIOÉTICA
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Origem e evolução da Bioética; Filosofia. Deontologia médica e Ética aplicada. As diferentes concepções de Bioética; a Bioética como "saber complexo" e como "movimento cultural". O princípio da sacralidade da vida (psv) e o princípio da qualidade da vida (pqv). Bioética das situações cotidianas: exclusão, cidadania, solidariedade e compromisso social; bioética das situações limites ou de fronteira; questões do nascimento, da vida, da morte e do morrer (fecundação assistida, clonagem, aborto, pesquisas com seres vivos, projeto genoma, transplantes de órgãos e tecidos, eutanásia). Bioética e pluralismo moral: análise. Ética das possibilidades de suspender, alterar, e/ou prolongar o curso da vida; do mercado primitivo tecnológico: a compra, a venda e o aluguel de partes do corpo humano. Liberdade cientifica e responsabilidade científica e responsabilidade científica. Omissão, tolerância e radicalidade.
OBJETIVO
Analisar os problemas morais ligados à biomedicina e a conexão com outras áreas das ciências humanas como filosofia, biologia, direito, psicologia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Origem e evolução da Bioética; Filosofia e Ética Aplicada.2 Da deontologia médica à Bioética3.As diferentes concepções de Bioética: A Bioética como disciplina acadêmica, como "saber
completo" ou como "Movimento Cultural”4 Princípio da sacralidade da vida e o princípio da qualidade da vida da Bioética, das
situações cotidianas. A Bioética de situações limites ou de fronteiras 5 Bioética, Cidadania e Saúde Coletiva: Exclusão Social; Racismo; A Ética da
solidariedade; Compromisso social da ciência 6 Bioética, Ciência e Tecnologia.7 Questões Bioéticas relacionadas com o nascimento: fecundação assistida; clonagem;
intervenções genéticas.8 Questões Bioéticas relacionadas com a vida e o viver: aborto, transplante de órgãos e
tecidos.9 Questões Bioéticas relacionadas com a morte e o morrer: eutanásia; o conceito de "Morte
Cerebral" 10 Projeto Genoma e o futuro da humanidade.11 Bioética e pluralismo moral: Análise ética sobre as possibilidades de suspender, alterar
e/ou prolongar o curso da vida humana.12 Do mercado primitivo ao mercado tecnológico: A compra, a venda e o aluguel de partes
do corpo humano 13 Liberdade Científica e Responsabilidade Científica. 14 Omissão, tolerância e o principio da radicalidade construtiva.
49
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários, elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do discente através de provas e trabalhos escritos, apresentação e participação em seminários e elaboração de texto sobre um dos autores estudados em tema específico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CLOTET, Joaquim. Bioética: uma aproximação. Porto Alegre: EDPUCRS, 2003.
ENGELHARDT, H. Tristan. Fundamentos da Bioética. São Paulo: Loyola, 2004.
PESSINI, Leo; BARCHIFONTAINE, Christian de Paul (org). Fundamentos da Bioética. São Paulo: Loyola, 2005.
SINGER, P. Ética Prática. S.P : Martins Fontes, 1994.
BIBLIOGRAFÍA COMPLEMENTAR
BERLINGUER, Giovanni. Bioética cotidiana. Brasília_DF: UNB, 2004.
JONAS, Hans. O princípio da vida: fundamentos para uma biologia filosófica. Petrópolis: RJ; Vozes, 2004.
PRUDENTE, Mauro Godoy. Bioética: conceitos fundamentais. Porto Alegre: Autor, 2000.
SINGER, Peter. Ética prática. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
VALLS, Álvaro L. M. Da ética à bioética. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
50
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-575 - FILOSOFIA DA LINGUAGEM A
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA Signo lingüístico e a realidade. Linguagem e pensamento. Lingüística e semiótica - sintaxe, semântica, pragmática. Conceito tradicional de linguagem (Platão e Aristóteles). Husserl e Teoria dos Tipos. A semântica realista em Frege, Carnap e Wittgenstein I. A reviravolta pragmática e a hermenêutica (Wittgenstein II, Heidegger, Gadamer, Apel).
OBJETIVOS- Introduzir os acadêmicos nas questões pertinentes à Filosofia da linguagem.- Desenvolver reflexões que retratem e analisem a relação entre linguagem e Filosofia,
explorando-se desde a visão da lingüística como ciência até as atuais concepções da Filosofia da linguagem.
- Buscar na história da Filosofia as diferentes tradições filosóficas a partir das quais as especulações da linguagem se originaram para compreender as discussões contemporâneas da Filosofia da linguagem.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1 Introdução à Filosofia da Linguagem1.1 Vinculações entre linguagem e Filosofia - relação entre explicar e compreender1.2.Filosofia da linguagem e história da Filosofia - a linguagem e a formulação e tratamento
dos problemas filosóficos: breve panorama na Filosofia clássica e moderna.1.3.Atitudes básicas1.3.1. Semântica - relação entre língua e realidade1.3.2. Pragmática - relação entre linguagem e ação humana.1.4. Importância da linguagem, origem da linguagem2. A Constituição da Lingüística como Ciência e sua Significação para a Filosofia2.1.Lingüística e semiótica - sintaxe, semântica, pragmática3. Conceito Tradicional de Linguagem3.1.Histórico3.1.1 Platão: naturalismo e convencionalismo lingüístico3.1.2. Aristóteles: linguagem - símbolo do real3.2.A concepção tradicional de linguagem expressa em termos de Filosofia da consciência3.2.1. Husserl: Teoria dos Tipos4. Tradição Hermenêutica Pragmática da Linguagem4.1. As linhas fundamentais de uma semântica realista a partir de:4.1.1 Frege4.1.2 Carnap4.1.3 Wittgenstein I ( Tractatus )4.2. O novo paradigma da linguagem: a reviravolta pragmática e hermenêutica4.2.1 Wittgenstein II (investigações - reviravolta pragmática)4.2.2 Martin Heidegger - Pragmática existencial4.2.3 H.G. Gadamer - reviravolta Hermenêutica da ontologia4.2.4 Karl-Otto Apel - novo conhecimento - o ato de conhecer é um ato mediado pela
linguagem.
51
METODOLOGIA
A disciplina se desenvolverá através de aulas expositivas e interativas, seminários, trabalhos individuais e em grupo e análise de textos e filmes.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aluno visará à compreensão dos principais temas através de provas escritas, apresentação de trabalhos, produção de um texto sobre um dos temas trabalhados; trabalho final sobre um dos temas abordados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HABERMAS, J. Conciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Reviravolta lingüística -pragmática na filosofia contemporânea. São Paulo: Loyola, 2001.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus lógico-philosophicus. São Paulo: EDUSP, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENATAR
AUSTIN, John Langshaw. Sentido e percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2004 (Coleção Tópicos)
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1981.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método. Petrópolis: Vozes, 1999.
STRATHERN, Paul. Wittgenstein em 90 minutos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações filosóficas. São Paulo: Abril Cultural, 1984 (Col. Pensamento Humano).
52
3ºSEMESTRE
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-569 - LÓGICA A
53
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Definição e divisão da lógica. Lógica - raciocínio - forma e validade. Lógica formal (conceito, juízo, silogismo). Lógica dialética (conceito, juízo, silogismo).
OBJETIVOS- Contribuir na organização e sistematização do pensamento e na construção de um
raciocínio logicamente organizado, com uma argumentação correta.- Seguir o procedimento clássico da Lógica Formal com a organização do silogismo a partir
do conceito, juízo e raciocínio, com os seus respectivos desdobramentos e múltiplas formas de organização.
- Desenvolver os componentes do silogismo, as diferentes oposições dos juízos, as principais formas e leis de constituição de silogismos.
- Estabelecer as diferenças fundamentais entre lógica formal e lógica dialética.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Lógica Formal1. Introdução: falácias não formais2. Primeira parte da lógica: o conceitoPrincípio de identidadePrincípio de contradiçãoPrincípio do terceiro excluídoO conceito universal, o conceito particular, o conceito singular3. O JuízoElementos do juízoEspécies de juízo (juízos quanto à forma e quanto à matéria)A proposiçãoProposição quanto à quantidade, quanto à qualidade e quanto à complexidadeCombinações entre quantidade e qualidade nas proposiçõesExtensão e compreensão dos termos das proposiçõesEspécies de inferênciasAs oposições: oposição de contradição, contrariedade, subcontrariedade e subalternação.4.O SilogismoDefinição de silogismoElementos do silogismo (matéria e forma do silogismo)Princípios fundamentais do silogismoRegras do silogismoFiguras do silogismoModos do silogismoSofismas, falácias e paralogismosSofismas formais e sofismas materiais
Lógica da DialéticaA doutrina do Conceito1. O conceito subjetivo2. O Juízo
54
Juízo qualitativoJuízo de relaçãoJuízo de necessidadeJuízo de conceito3. O SilogismoSilogismo qualitativoSilogismo da reflexãoSilogismo da necessidade.
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários, elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do discente através de provas e análise crítica de texto ou resenha dos autores trabalhados.
BIBLIGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Categorias. Lisboa: Instituto Piaget, 2000.
ARISTÓTELES. Tratados de lógica: (organon). Vol 1 e 2. Madrid: Gredos, 1994.
LAUSCHNER, Roque. Lógica formal. Porto Alegre: Sulina, 1970.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BASTOS, Cleverson & KELLER, Vicente. Aprendendo lógica. Petrópolis: Vozes, 1993.
CIRNE LIMA, Carlos. Dialética para principiantes. Porto Alegre: Edipucrs, 1996.
HEGEL, G.W.F. Enciclopédia das ciências filosóficas. A ciência da lógica. São Paulo: Loyola, 1997.
JOLIVET, Regis. Introdução geral a lógica cosmológica. Rio de Janeiro: Agir, 1969.
POPPER, Karl R. A Lógica da pesquisa científica. São Paulo: Cultrix, 1993 .
MARITAIN, Jaques. Elementos de filosofia II: a ordem dos conceitos, lógica menor (lógica formal). Rio de Janeiro: Agir, 1980.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
55
70-557 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA I E ANÁLISE DE TEXTOS - A
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
A crítica à tradição filosófica medieval. O surgimento de um novo paradigma. O renascimento e a Ciência Moderna. Racionalismo (Descartes, Spinoza, Leibniz). Empirismo (Hobbes, Locke, Hume). Iluminismo (Montesquieu, Rousseau). Criticismo Kantiano.
OBJETIVOS
- Mostrar a gênese, como o conceito das principais orientações do pensamento moderno, tais como: o nascimento do racionalismo e do idealismo em Descartes (e seus avatares em MaleBranche, Spinoza e Leibniz). O descobrimento do empirismo (com Bacon, Locke e Hume). O iluminismo em Montesquieu e Rousseau. A constituição da Filosofia crítica de Kant.
- Elaborar proposta de projeto de pesquisa cujo tema esteja vinculado ao conteúdo.- Elaborar projeto de Prática de Ensino para Licenciatura.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O Renascimento e a Ciência Moderna: a Crítica Protestante contra o catolicismo e a Idade Média. O Heliocentrismo de Copérnico. Galileu como fundador da ciência moderna. O método Galileano. Bacon e a Indução.
2. Racionalismo: a dúvida Cartesiana. O "Cogito" e a Reconstrução do conhecimento. Os grandes cartesianos: Spinoza e o Panteísmo; MaleBranche e a causalidade; Leibniz e a Monadologia.
3. Empirismo: Locke e a sua Crítica ao Inatismo. Conhecimento e experiência. Crítica à Idéia de Substância. Hume e a radicalização do Empirismo. Cepticismo e Ciência.
4. Iluminismo: Montesquieu e o Espírito das Leis. Rousseau e o Contrato Social.5. Criticismo Kantiano: juízos analíticos e sintéticos. As formas da sensibilidade. As
categorias. A razão. A fundamentação da matemática e da Física. A eliminação da metafísica dogmática. A ética do Imperativo categórico.
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas através de estudo de textos, em forma de diálogo, em estudos individuais, debates de grupos, elaborações escritas, pesquisas.
AVALIAÇÃO
A avaliação visará qualificar a capacidade de elaboração do aluno, desenvolver seu potencial de reflexão por meio de trabalhos escritos e provas, elaboração de pequenas resenhas e participação em seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICADESCARTES, R. Discurso do método. Bauru: Edipro, 1996.
56
KANT, I. Crítica da razão pura. São Paulo: Nova Cultural, 1987 (col. Pensadores).
LOCKE. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
REALE, Giovani. História da filosofia: do humanismo a Kant. São Paulo: Paulus, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ESPINOSA. Os pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
HUME, D. Tratado da natureza humana. Lisboa : Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
PASCAL, Blaise. Pensamentos. Sérgio Millet. 2. ed. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (Col. Os Pensadores).
ROUSSEAU, J.J. Do Contrato Social. São Paulo: Nova Cultural, 1991 (Col. Os Pensadores).
WEBER, Thadeu. Ética e filosofia política: Hegel e o formalismo kantiano. Porto Alegre: EDPUCRS, 1999.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
57
70-130 - TEORIA DO CONHECIMENTO I
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
A razão e o conceito de teoria do conhecimento. O fenômeno do conhecimento. O sujeito cognoscente. O objeto do conhecimento. Problemática do conhecimento e da verdade na Filosofia antiga e medieval (Platão, Aristóteles, Agostinho e Sto. Tomás de Aquino).
OBJETIVOS
- Compreender a teoria do conhecimento no conjunto da estrutura do sistema das disciplinas filosóficas, caracterizando-a como teoria dos princípios materiais do conhecimento humano.
- Problematizar os complexos conceitos de verdade e conhecimento na especificidade de suas caracterizações e nas suas diferentes relações.
- Investigar diferentes noções de conhecimento que têm sua origem na noção de verdade centralizada no conhecimento do objeto em si e na perspectiva dialética do autoconhecimento do sujeito.
- Estudar os princípios fundamentais das contribuições dos grandes pensadores gregos e medievais acerca da problemática do conhecimento e da verdade.
- Compreender o homem em seu desejo ilimitado de conhecimento e o sentido e significado das várias noções do conhecimento humano.
- Indicar a importância do conhecimento nas relações do homem com a verdade do ser, nas relações do homem com o mundo, homem e história, homem e natureza etc.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1.Investigação fenomenológica preliminar: o fenômeno do conhecimento e os problemas
nele contidos.2. Platão e o conhecimentoConhecimento como conexão estrutural entre Inteligência e BemConhecimento como orientação natural da Inteligência para a VerdadeConhecimento como contemplação e conaturalidade entre Inteligência e Inteligível3. Aristóteles e o conhecimentoO conhecimento e a objetividade do serO ser como ser: objetos de uma ciência únicaA mesma coisa não pode ser e não-ser: o princípio de não contradiçãoAparência não é verdadeira4. Santo Agostinho e o conhecimentoA Trindade Divina e a trindade humanaTrindade e simplicidade divinasDessemelhanças entre Trindade Divina e humanaAuto conhecimento da alma como unidade de substância e trindade de termos relativosMente, conhecimento e amor: unidade e trindade no conhecimentoRelações dinâmicas entre mente, conhecimento e amor.
5. Tomás de Aquino e o conhecimentoVerdade e conhecimentoA verdade antes no intelecto ou nas coisasSó há uma coisa pela qual todas as outras são verdadeiras
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Se toda verdade depende da primeira
METODOLOGIA
As atividades desenvolvidas em sala de aula, constarão de: aulas expositivas, proposição de questões e análise e debate de textos filosóficos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada através das seguintes atividades: provas escritas; análise crítica de texto ou resenha dos autores abordados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
AGOSTINHO, SANTO. Confissões. São Paulo: Paulus, 1984.
AQUINO, Tomás de. Verdade e conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
ARISTÓTELES. Metafísica. São Paulo: Abril Cultural, 1979 (Col. Os Pensadores).
PLATÃO. A República. São Paulo: Martin Claret, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHISHOLM, R. M. Teoria do conhecimento. Rio de Janeiro, Zahar, 1969.
HESSEN, Johannes. Teoria do conhecimento. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
MORENTE, G. M. Fundamentos de filosofia: lições preliminares. São Paulo: Mestre Jou, 1980.
REALE E. e ANTISERI, D. História da filosofia. São Paulo: Paulus, 2003.
ZILLES, Urbano. Teoria do conhecimento. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
59
70-555 -ÉTICA B
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Aprofundamento da discussão em torno da Filosofia prática. Questões éticas atuais e seu confronto com as diferentes concepções éticas. Contraponto entre universalistas e contextualistas. Posições fundamentais na Filosofia moral. A experiência moral. Valores morais. Normas morais. Responsabilidade, determinismo e liberdade. Doutrinas éticas fundamentais. Questões éticas contemporâneas.
OBJETIVOS
- Suscitar reflexões acerca da relação entre a ética e as ciências e práticas.- Desenvolver discussões e análises acerca da ética e seu papel na composição dos valores
que permeiam a sociedade plural contemporânea.- Analisar e sistematizar doutrinas éticas fundamentais da contemporaneidade: Hegel, Marx,
Nietzsche, Heidegger, Lévinas, Gadamer, H. Arendt, C. Taylor, MacIntyre, Apel, Habermas, Hans Jonas.
- Desenvolver projeto de Prática de Ensino para Licenciatura.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Eticidade em Hegel2. Eticidade alternativa em Marx3. A desconstrução da ética em Nietzsche4. Ética da finitude em Heidegger5. Ética da alteridade em Lévinas6.Tendências neo aristotélicas em ética6.1. Hans-George Gadamer6.2. Hannah Arendt6.3. Charles Taylor6.4. Alasdair MacIntyre7. Ética do discurso7.1. Karl-Otto7.2. Jürgen Habermas8. Ética da responsabilidade em Hans Jonas9. Questões éticas contemporâneas9.1. Ética e Política9.2. Ética e ecologia9.3. Ética e educação9.4. Ética e economia
METODOLOGIA
60
A disciplina será desenvolvida através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários, elaboração de trabalhos individuais e em grupo, e exercícios de análise de textos e filmes.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada através de atividades, dentre as quais constam: provas escritas, textos produzidos; apresentação de trabalhos e trabalho monográfico sobre um autor e um tema específico do autor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARENDT, Hannah. A condição humana. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2000.
HEGEL, G.W.F. Princípios de filosofia do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de (org). Correntes fundamentais da ética contemporânea. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
APEL, Karl-Otto. Estudos de moral moderna. Petrópolis: Vozes, 1994.
HABERMAS, Jürgen. Consciência moral e agir comunicativo. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1989.
HEIDEGGER, Martin. Ser e tempo. Parte I. Petrópolis: Vozes, 2002.
MACINTYRE, Alasdir. Justiça de quem? Qual racionalidade. São Paulo: Loyola, 2001.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Ética e racionalidade moderna. São Paulo: Loyola, 2002.
SINGER, Peter. Ética prática. São Paulo: Martins Fontes, 1998.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
61
72-115 - DIDÁTICA I
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Evolução histórica da Didática e os novos paradigmas pedagógicos. Papel da didática na formação do educador. O educador do século XX. Didática numa perspectiva crítica e numa perspectiva instrumental. Planejamento de ensino como ato decisório, filosófico, político, científico e técnico. Metodologia enquanto expressão sócio-política da prática pedagógica. Didática e metodologia no processo de construção do conhecimento. Ciência, tecnologia, educação e didática: a relação necessária.
OBJETIVOSOportunizar ao acadêmico situações que lhe possibilitem:- valorizar a didática como elemento de mediação entre a teoria e a prática pedagógica e
disciplina capaz de contribuir para a melhoria da ação docente.- Refletir sobre o papel da didática numa perspectiva crítica e instrumental.- Analisar os diferentes paradigmas da evolução histórica da didática.- Analisar as relações entre Ciências, Tecnologia e Didática.- Analisar o planejamento de ensino enquanto ato decisório, filosófico, político, científico e
técnico.- Analisar pressupostos teóricos da didática e da metodologia numa perspectiva dialética de
construção do conhecimento.- Descrever e problematizar aspectos do cotidiano didático-pedagógico da escola e da sala
de aula.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Unidade A- A didática enquanto mediação entre a teoria e prática pedagógica.-Diferentes paradigmas na evolução histórica da didática. A questão da multidimensionalidade da didática.- O papel da Didática na formação do educador. O educador do século XXI.- Didática numa perspectiva crítica e numa perspectiva instrumental.- Ciências, tecnologia, educação e didática: a relação necessária.2. Unidade B- Metodologia dialética na construção do conhecimento.- Metodologia enquanto expressão sociopolítica da prática pedagógica.- A psicogênese do ato de aprender.- A metodologia de ensino e didática no processo de construção do conhecimento.3. Unidade C- Planejamento de ensino como ato decisório, filosófico, político, científico e técnico.- Planejamento: importância, conceito, níveis.- Planejamento e plano de ensino como instrumento filosófico, político, científico e técnico de trabalho do educador.- Tipos de planos, dimensões (análise da realidade, projeção de finalidades e tipos de mediação) e elementos possíveis.- Elaboração de planos.
62
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas através de apresentações e debates acerca dos temas estudados. Também serão realizados seminários e análise de textos em sala de aula
AVALIAÇÃO
Os alunos serão avaliados considerando-se a sua postura em classe, tanto com relação a sua participação nos debates, quanto no que diz respeito à lógica de exposição apresentada. Serão realizados ainda provas e seminários, nos quais pesarão a exposição das idéias e a coerência das mesmas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANDRÉ, M. E. D. A. Alternativas do ensino de Didática. Campinas, SP: Papirus, 2000.
FAZENDA, I. (org.). Didática e interdisciplinariedade. Campinas, SP: Papirus, 1998.
OLIVEIRA, M. R. N. S. A reconstrução da didática: elementos teóricos metodológicos. 2 ed. Campinas, SP: Papirus, 1993.
SACRISTAN, j. Gimeno. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACE. Avaliação: novos paradigmas. Revista de Educação da AEC. Nº 94, Brasília: AEC, jan. mar., 1995.
BRANDÃO, Zaia (org.). A crise dos paradigmas e educação. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1996.
CANDU, Vera Maria. A didática em questão. Petrópolis: Vozes, 1984.
MORAES, Regis de. A sala de aula: que espaço é esse? 5 ed. Campinas, SP: Papirus, 1991.
SACRISTAN, J. Gimeno e GOMEZ, A. I. Perez. Compreender e transformar o ensino. 4 ed. Porto Alegre: ArtMed, 1998.
VEIGA, Ilma Passo. A prática pedagógica do professor de didática. Campinas, SP: Papirus, 1989.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-571 PRÁTICA DE ENSINO FIL L - A
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
63
Trabalho inicial sobre a prática docente. Estabelecer um primeiro contado do aluno com a atividade de docência. Propedêutica ao ensino de Filosofia sob a óptica da atual legislação, enfocando-se: O ensino de Filosofia e nova LDB; Parâmetros Curriculares para o Ensino Médio e o ensino de Filosofia; Temas Transversais e a Filosofia. Elaboração de roteiro de visitas. Esboço inicial de projeto de pesquisa, na forma de um texto, contendo o diagnóstico da realidade analisada e a problematização a ser desenvolvida a partir daquela realidade.
OBJETIVOS
- Contextualizar, juntamente com o aluno, o cenário atual do ensino de Filosofia nas escolas da região, visando à busca de problemas para fins de desenvolvimento de pesquisa.
- Iniciar um processo de integração do aluno à realidade na qual ele irá atuar, ao mesmo tempo em que se inicia na atividade da pesquisa científica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. O ensino de Filosofia e a nova LDB2. Temas Transversais e a inserção da Filosofia no Ensino Fundamental - Filosofia para
crianças ( 1ª a 4ª) temas transversais (5ª a 8ª)3. O ensino/aprendizagem de Filosofia no Ensino Médio4. Elaboração de roteiro para visita: pré-requisitos5. Esboço inicial de Projeto de Pesquisa.
METODOLOGIA
As atividades serão desenvolvidas a partir de análise de textos e debates realizados em sala de aula. Após as observações, os alunos irão, de acordo com o problema escolhido, ter seções de orientação com professores da sua área de pesquisa.
AVALIAÇÃO
Nesse primeiro momento, os alunos serão avaliados através do relatório das atividades desenvolvidas, que já deverá ter caracterizado alguns pontos do seu Projeto de Pesquisa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei 9394/1996.
BRASIL. Resolução CEB/03/1998. Diretrizes Curriculares Nacional para o Ensino Médio. Brasília: Ministério da Educação, 1998.
BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. Temas Transversais. Brasília: Ministério da Educação, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria da Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino Médio. Brasília, 1999.
64
GALLO, Silvio e KOHAN, Walter. Filosofia no Ensino Médio. Vol. VI. São Paulo: Vozes, 2000.
65
4º SEMESTRE
66
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-556 - FILOSOFIA POLÍTICA
CARGA HORÁRIA: 60 H N.º DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Discussão da política na tradição filosófica. O jusnaturalismo e o confronto com a concepção greco-romana de estado. Os precursores do estado. Estado de natureza e estado civil. Indivíduo, sociedade e estado. As formas do estado. Estado e poder. Liberdade e poder.
OBJETIVOS
- O curso tem por objetivo desenvolver estudos acerca dos conceitos constituintes das idéias de Estado e Sociedade.
- Elaborar proposta de projeto de pesquisa cujo tema esteja vinculado ao conteúdo.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. Os Precursores do Estado. - A Pólis Grega - A República Romana, o principato e o Dominato - O Feudalismo Medieval 1.1. Estado de Natureza e Estado Civil. Linhas Básicas da Filosofia Política de: - Hobbes - Locke - Rousseau - Kant 2. Indivíduo, Sociedade e Estado. - Sociedade como "Sistema das Necessidades" (Hegel) - Soberania/Autoridade do Estado - Relação entre Estado e Sociedade 2.1. As formas do Estado - Monarquia/Tirania - Aristocracia/Oligarquia - República/Democracia 2.2. Os fins do Estado. - A Liberdade como fim do Estado à base do principio do Estado de Direito - A Justiça Social como fim do Estado. A base do princípio do Estado Social3. Gênese do Estado-Nação e a Nova Configuração do “Político”- Realismo político: Maquiavel- Maquiavel e o maquiavelismo- Método e fundamentos antropológicos e históricos- Teoria do estado - república e principado- Primado da “razão do Estado”, ética e religião4. Do Absolutismo ao Liberalismo- O Estado como “Leviathan” : Thomas Hobbes- Ciência moderna e política
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- Da Filosofia natural à Filosofia moral - a natureza humana- Relações entre o Estado e a(s) Igreja(s)- Determinação do paradigma liberal: John Locke- Natureza e propriedade- Sociedade política e delegação da soberania- Separação dos poderes- Estado, igreja(s) e tolerância5. Evolução do Paradigma Liberal- A harmonia dos interesses: Adam Smith- Sociedade, troca e divisão do trabalho- Mercado e mercadoria- A mão invisível- O papel do Estado6. Da Relevância do “Social” ao do Paradigma Socialista- A “fisiologia social” - Saint-Simon- Sistema feudal e sistema industrial- “Sociologia”, ordem e progresso: Augusto Comte- Lei dos Três estados e classificação das ciências- Política Positivista- O Materialismo Histórico: Karl Marx- Crítica da Filosofia Política de Hegel- “Trabalho alienado” e a teoria da alienação no jovem Marx- Formação do materialismo histórico e suas categorias fundamentais- Teoria do valor, do sobretrabalho e da mais-valia7. Estado e Poder- O Marxismo de Gramsci- Guerra de movimento e guerra de posição- Hegemonia, bloco histórico, Estado- Gramsci e os intelectuais8. O Social Liberalismo- A democracia liberal- As três escolas liberais- O social-liberalismo- O Estado do futuro- O futuro do Estado
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas, seminários e realização de trabalhos em grupo.
AVALIAÇÃOA avaliação do aluno será realizada tendo por base os seguintes critérios:- assiduidade;- participação efetiva nas atividades relativas aos conteúdos desenvolvidos ao longo do
semestre;- apresentação de um seminário;- realização de provas escritas;- elaboração de um trabalho sobre os temas abordados em sala de aula.
68
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARISTÓTELES. A política. Brasília: EDUNB, 2004.
MARX, Karl. O Capital. Vol I, Tomo 1. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
REALE, G. ANTISERI, D. História da filosofia. Vol. II. São Paulo: Paulus, 1990 (Col. Filosofia).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOBBIO, Norberto. Os intelectuais e o poder: dúvidas e opções dos homens de cultura na sociedade contemporânea. São Paulo: Paulista, 1997.
GREGER, Peter I. e LUCKMANN, Tomas. A construção social da realidade. Petrópolis: Vozes, 1991.
HEGEL, G.W.F. Princípios fundamentais da filosofia do direito. São Paulo: Ícone, 1997.
LÕWY, Michel. Ideologias e ciência social. São Paulo: Cortez, 2002.
MAQUIAVEL. O Príncipe e Escritos políticos. São Paulo: Nova Cultural, 1991 (Col. Os Pensadores).
RAWLS, John. O liberalismo político. São Paulo: Ática, 2000.
ROUSSEAU, Jean Jacques. Do contrato social: Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens. 2. ed. São Paulo: Abril Cultura, 2004 (Col. Os Pensadores).
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
69
70-126 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA NO BRASIL
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Panorama histórico da recepção e dos desdobramentos da Filosofia no Brasil: ecletismo, liberalismo, kantismo, positivismo, marxismo e correntes contemporâneas.
OBJETIVOS
- Estudar os principais marcos com as respectivas correntes de pensamento na recepção da Filosofia no Brasil.
- Analisar o problema da existência, ou não, no Brasil, de uma Filosofia peculiar.- Aprofundar os referenciais teóricos para a análise mais detida do problema da identidade
na cultura brasileira.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. Observações preliminaresA Filosofia no Brasila) discussão sobre o problema da peculiaridade da Filosofia brasileirab) identificação dos fatores de empecilho no desenvolvimento de um ambiente filosófico.Caracterização da Filosofia portuguesaCaracterização das cosmovisões indígena e africana a partir da antropologia cultural2. As idéias filosóficas no Brasil ColonialO ensino de Filosofia no início da colonizaçãoPadre Antônio Vieira: esboço de uma Filosofia da açãoA reação antiescolásticaO empirismo mitigadoFrei Caneca e a liberdade irrestrita3. As idéias filosóficas no Brasil ImpérioEcletismo esclarecidoEspiritualismo cousianoO historicismo de Antonio Pedro de FigueiredoPrimórdios do kantismoA Filosofa católica4. As idéias filosóficas no Brasil RepúblicaA Escola de RecifeO culturalismo de Tobias BarretoA reação de Farias BritoOs ciclos positivista e marxistaOs desdobramentos do movimento cientificista no BrasilPositivismo: ascensão e principais vertentesA recepção filosófica do marxismoExistencialismoNeotomismoA Escola CulturalistaNeopositivismo e Filosofia das Ciências
METODOLOGIA
70
Serão desenvolvidas aulas expositivas em sala de aula, aplicando-se também a realização de seminários, análise e debate sobre determinadas leituras, desenvolvimento de trabalhos em grupo e produção de textos.
AVALIAÇÃO
A avaliação da disciplina será realizada através da análise dos critérios elencados pelo professor, para a turma, no desenvolvimento das seguintes atividades: Prova escrita, produção de textos em sala de aula, elaboração de resenhas críticas e elaboração de trabalho monográfico de conclusão de disciplina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
JAIME, Jorge. História da filosofia no Brasil. Petrópolis: Vozes, 2000.
PAIM, Antonio. História das idéias filosóficas no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1967.
VITA, Luís Washington. Panorama da filosofia no Brasil. Porto Alegre: Globo, 1969.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ACERBONI, Lídia. A filosofia contemporânea no Brasil. São Paulo: Grijalbo, 1969.
GOMES, Roberto. Crítica da razão tupiniquim. 5 ed. Porto Alegre: Cortez, 1982.
MACHADO, Geraldo Pinheiro. A filosofia no Brasil. São Paulo: Cortez e Moraes, 1976.
REALE, Miguel. Momentos decisivos e olvidados do pensamento brasileiro. Porto Alegre: UFRGS, s/d.
WEBER, Thadeu. A filosofia como atividade permanente em Farias Brito. Canoas: La Salle, 1985.
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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-131 - TEORIA DO CONHECIMENTO II
71
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
O conhecimento a partir da modernidade: sujeito do conhecimento. Conhecimento em Kant. Conhecimento em Hegel. A epistemologia de Karl Poper.
OBJETIVOS
- Problematizar algumas noções modernas de conhecimento e confrontá-las com o pensamento clássico dos gregos e medievais.
- Tematizar algumas questões básicas da Crítica da Razão Pura, de Kant, no que diz respeito às possibilidades e limites do conhecimento, bem como a sua crítica à metafísica tradicional.
- Confrontar a concepção kantiana de separação do entendimento e razão e a noção hegeliana do caminho dialético que vai da certeza sensível ao saber absoluto na sucessão de figuras históricas e na memória da consciência das experiências feitas.
- Abrir, a partir do prefácio da Fenomenologia do Espírito, para os grandes pontos angulares que constituem a estrutura do sistema filosófico de Hegel, sobretudo no que diz respeito ao conhecimento.
- Estabelecer um referencial contemporâneo de crítica à estrutura dialética do conhecimento, sobretudo ao suposto necessitarismo que lhe seria inerente.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. A essência do conhecimento1.1. Soluções metafísicas do problema: realismo, idealismo e fenomenalismo1.2. Soluções teológicas do problema: monista-panteísta e dualista-teísta2. Conhecimento em Kant2.1. Revolução kantiana do conhecimento. Inversão do conhecimento centralizado no objeto para um conhecimento centralizado no sujeito2.2. Diferença entre númeno e fenômeno e razão pura e razão prática2.3 Dialética transcendental e paralogismos da Razão Pura: paralogismo da substancialidade, paralogismo da simplicidade, paralogismo da personalidade e paralogismo da idealidade2.4. Dialética transcendental e as antinomias da razão pura2.5 Idealismo transcendental: as possibilidades da razão pura em comprovar a existência de Deus. Impossibilidade da prova ontológica da existência de Deus. Impossibilidade da prova cosmológica da existência de Deus. Impossibilidade da prova físico-teológica da existência de Deus3. Conhecimento em Hegel3.1. Prefácio da Fenomenologia do Espírito de Hegel3.2. Problema da substancialidade como sujeito3.3.Conceito de substância e de absoluto em Fichte e Schelling3.4. A verdade como noção de totalidade ou como sistema de Ciência3.5. Noção de absoluto como resultado de um desenvolvimento mediatizado3.6. Noção de conhecimento que vai da certeza sensível até a Ciência ou Saber Absoluto3.7. Objeto do conhecimento filosófico não é o abstrato, mas o processo do universo em sua totalidade, com as suas etapas constitutivas
72
3.8. Conhecimento dialético onde o conteúdo é um conceito “um SI” que no seu desenvolvimento, retorna sempre às suas determinações3.9. Natureza argumentativa da Fenomenologia do Espírito da Enciclopédia das Ciências Filosóficas e da Ciência da Lógica3.10. Problematização acerca do Saber absoluto, da Idéia do absoluto e do Espírito absoluto3.11. Problema do domínio da razão prática e da razão teórica4. A Epistemologia de Karl Popper4.1. O critério da falseabilidade4.2.Contra a dialética4.3. Epistemologia de um sujeito conhecedor4.4. Sobre a teoria da mente objetiva
METODOLOGIA
As atividades em sala de aula serão desenvolvidas através de aulas expositivas, análise e debate de textos filosóficos e proposição de questões.
AVALIAÇÃOA avaliação da disciplina será desenvolvida com base na análise da expressão do
aluno nas seguintes atividades:Elaboração de um texto monográfico com acompanhamentoProvas escritasAnálise de texto
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HEGEL, W.G.F. Fenomenologia do Espírito. Parte I, 4. Petrópolis: Vozes, 1999.
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1983, Nova Cultural, 1987.
MORIN, Edgar. O método 3: o conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 1999.
POPPER, Karl. Conhecimento objetivo. Belo Horizonte, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BACHELARD, Gaston. O novo espírito científico. Lisboa. Edições 70, 1996.
DESCARTES, René. Discurso do método. Bauru. Edipro, 1996.
HEGEL, W.G.F. Enciclopédia das ciências filosóficas. São Paulo: Loyola, 1997.
HUME, David. Uma investigação sobre o entendimento humano. São Paulo, Unesp, 1999.
HUSSERL, Eduard. Meditações cartesianas. São Paulo: Madras, 2001.
73
SCHEIERMACHER, Friedrich D. E. Hermenêutica: arte e técnica da interpretação. Petrópolis: Vozes, 1999.
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PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
74
70-558 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA II E ANÁLISE DE TEXTOS - B
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
O problema da tensão entre empirismo e racionalismo. O ceticismo e o dogmatismo. O pensamento de Kant. O idealismo alemão em Fitche e Schelling e Hegel. A Filosofia de Hegel. O materialismo de Feuerbach. O pensamento de Marx.
OBJETIVO
- Conhecer o pensamento de autores que fazem parte da Filosofia Moderna como: Kant, Hegel e Marx.
- Debater aspectos que constituem as teses centrais do pensamento de Kant, Hegel e Marx.- Elaborar uma análise crítica de uma obra do pensador Karl Marx.- Desenvolver projeto de Prática de Ensino para Licenciatura.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Idealismo Kantiano 2. O Idealismo alemão2.1. A reação à Filosofia crítica e o problema do conhecimento. 2.2. Schelling: fundamento último do real, mito e religião. 2.3. Fichte: a prioridade da razão, princípio de identidade e método dialético. 3. Hegel 3.1. Fenomenologia do espírito e a dialética. 3.2. Ciência da lógica e enciclopédia. 3.3. Filosofia do direito e da história. 4. Marx-Engels 4.1. Origens do fundamento do marxismo: a elevação da dialética a lei da história. 4.2. Dialética da natureza e dialética do pensamento 4.3. Transformação sociopolítica e econômica como tarefa filosófica
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas, a partir do debate em sala sobre textos lidos, previamente, através de leituras em grupo e individuais, através de seminários e com exposição do professor.
AVALIAÇÃO
A avaliação oportunizará um momento para a elaboração do aluno sobre temas discutidos ou estudados. Objetiva analisar a capacidade de elaboração, argumentação, coerência do texto, bem como a explanação da compreensão do assunto tratado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICAFICHTE, Johann C. A doutrina da ciência de 1794 e outros escritos. 2. ed. São Paulo: Nova Cultural, 1992.
75
KANT, Immanuel. Crítica da razão pura. São Paulo: Abril Cultural, 1993; Nova Cultural, 1997.
MARX, K e ENGELS, F. Obras escolhidas. São Paulo: Alfa Omega. S.d., 3V.
REALE, E. E ANTISERI, D. História da Filosofia. Vol. I. São Paulo, SP Paulus, 1990. 2003
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CIRNE-LIMA, Carlos Roberto V. Sobre a contradição. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1993.
DILTHEY, Wilhelm. História da filosofia. 3. ed. Lisboa: Presença, 1984.
HEGEL, Introdução à história da filosofia. Lisboa: Edicas 70, S.d.
JODI, Friedrich. História de la filosofia moderna. Buenos Aires: Losada, 1951.
WEBER, Thadeu. Ética e filosofia política: Hegel e o paradigma Kantiano. Porto Alegre: EDPUCRS, 1999.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
76
70-456 – MONOGRAFIA A
CARGA HORÁRIA: 30 H Nº DE CRÉDITOS: 02
EMENTA
A pesquisa científica e sua aplicação para a realidade educacional. Elementos que compõem o projeto de Monografia de Conclusão do Curso. O trabalho de campo na pesquisa educacional.
OBJETIVOS
- Instrumentalizar o aluno nos processos teóricos de realização de uma monografia.- Desenvolver estudos de análise e interpretação de textos filosóficos.- Elaborar o projeto de monografia a ser defendido no final do curso.- Elaborar projeto para disciplina de Prática de Ensino.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Técnicas fundamentais para a elaboração de uma Monografia Científica. O tema. A bibliografia. As citações. Método e crítica.
2. Os textos clássicos de Filosofia. A linguagem tradicional da Filosofia: algumas características técnicas para a leitura rigorosa de um texto clássico.
3. Elaboração de um Projeto de Monografia que será defendida no final do curso.
METODOLOGIA
A disciplina será desenvolvida através de aulas expositivas, pesquisas referentes ao tema monográfico e exercícios de elaboração de monografia.
AVALIAÇÃO
O discente será avaliado pelo projeto de monografia elaborado e pela apresentação do referido projeto.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5a ed. São Paulo: Cortez, 2001.
LAVILLE, Christian; DIONNE Jean. A cosntrução do saber. Manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed; Minas Gerais: UFMG, 1999.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.) Pesquisa social. Teoria, método e criatividade. 5a ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 1996. LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1996. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABNT. Norma para referência - 9023/2000.
77
ANDRÉ, Marli E. D. A. (Org.) O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. Paulo: Papirus, 2001.
BOCHNIAK, Regina. Questionar o conhecimento: interdisciplinaridade na escola. São Paulo: Loyola, 1992.
CORAZZA, Sandra Mara. Tema gerador, concepção e prática. Ijuí: UNIJUÍ, 1992.
LEHFELD, Neide A. De S.; BARROS, Aidil de J. P. de. Projeto de Pesquisa: Propostas metodológicas. 12a ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 2001.
LÜDKE, Menga: ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa abordagem teórico-prática. 8a ed. São Paulo: Papirus, 2002.
PETRY, João. Pesquisa: um jeitocurioso e problematizador para construir conhecimento. São Miguel do Oeste: UNOESC, 2002.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-572 - PRÁTICA DE ENSINO FIL L- B
78
CARGA HORÁRIA: 30 H Nº DE CRÉDITOS: 02
EMENTA
Aprofundamento do trabalho iniciado na prática de ensino A. Disciplina voltada para a elaboração do relatório que começou a ser esboçado na Prática A e desenvolvimento da mesma.
OBJETIVO
Desenvolver, junto com o aluno, um relatório concentrado em aspectos constituintes do cotidiano do ensino de Filosofia em escolas do Ensino Fundamental e Médio.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1.Elaboração do referencial teórico a partir da problemática detectada na Prática A.2.Contatos com o cotidiano da Filosofia na Escola.2.1. Elaboração de uma proposta de atividade relacionada ao cotidiano da Filosofia na
Escola.3. Relatório Final e Seminário.
METODOLOGIA
As atividades, inicialmente, serão desenvolvidas em sala de aula, e precedidas por encontros de orientação entre o professor orientador e o aluno.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado pelo relatório apresentado, estando presente, no mesmo, as considerações finais feitas pelo professor-orientador.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ABNT. Normas Técnicas para Referência Bibliográfica. Norma 6023/2000.
BECKER, Fernando et al. Apresentação de Trabalhos Escolares. 13 ed. Porto Alegre: Multilivro, 1993.
CHAUI, Marilena. Filosofia no Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi Et. Al. 2 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
ARANHA,, M. L. e MARTINS, M. H. Temas de Filosofia. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1999.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1998.
79
GALLO, Silvio e KOHAN, Walter. Filosofia no Ensino Médio. Vol. VI. São Paulo, Vozes, 2000
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-138 - FILOSOFIA DA MENTE
80
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Relação entre Filosofia da mente, metafísica, epistemologia, psicologia, neurociências e Filosofia da linguagem ordinária. Dualismo cartesiano. Interação mente-corpo: causalidade da natureza versus liberdade do pensar. Paralelismo, idealismo, solipsismo e epifenomenismo. O dualismo kantiano. Materialismo, comportamentalismo e identidade mente-cérebro. Inteligência artificial, funcionalismo e teoria representativa da mente. O problema das qualidades mentais. Teorias interpretativas e intencionalidade. Fenomenologia e a relação mente-corpo.
OBJETIVOS- Introduzir os acadêmicos na problemática contemporânea da Filosofia da mente.- Encontrar as raízes teóricas da disciplina de Filosofia da mente.- Situar a problemática da Filosofia da mente no horizonte das concepções filosóficas e
científicas da idade contemporânea.- Verificar as diversas implicações decorrentes das posturas em relação ao conceito de
mente.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1 Introdução1.1 A origem da Filosofia da mente1.1.1 Metafísica1.1.2 Epistemologia1.1.3 Psicologia1.1.4 Neurociências1.1.5 Filosofia da linguagem ordinária1.2 Problemas de fronteira envolvendo a Filosofia da mente1.3 O conceito próprio de Filosofia da mente2 O dualismo cartesiano e seus problemas2.1.1 O dualismo metafísico de Descartes entre mente e corpo2.1.2 O paradoxo cartesiano entre mundo causal e mente livre3 Tentativas de solução do paradoxo cartesiano3.1.1 O paralelismo de Leibniz3.1.2 O ocasionalismo de Malebranche3.1.3 A solução idealista de Kant3.1.4 O solipsismo de Berkeley3.1.5 O epifenomenismo de Huxley3.1.6 O dualismo não cartesiano de Dowe e Strawson4 O materialismo4.1 A origem do materialismo em Demócrito4.2 Hobbes e a mente como máquina4.3 O materialismo de La Mettrie4.4 As neurociências e a identidade mente-cérebro4.5 O comportamentalismo filosófico e o psicológico5 O Funcionalismo5.1 Os desenvolvimentos em inteligência artificial5.2 Funcionalismo versus materialismo
81
5.3 A relação mente-cérebro como diferença de nível funcional5.4 A mente como “motor semântico”5.5 O problema da “qualidade” dos estados mentais5.6 O argumento do “quarto chinês” de Searle6. Teorias interpretativas da mente6.1 A Filosofia da linguagem ordinária e a gênese do conceito de intencionalidade6.2 Davidson e a atitude proposicional6.3 Dennett e a atitude intencional7 Fenomenologia e hermenêutica e a revisão do paradoxo cartesiano7.1 Husserl e a unidade sujeito-objeto7.2 Heidegger e o caráter secundário da relação sujeito-objeto7.3 Gadamer e a questão da interpretação
METODOLOGIA- Leituras prévias por parte dos alunos dos textos recomendados.- Exposições introdutórias por parte do professor.- Discussões a partir dos textos fundamentais.- Recapitulações e sínteses pelo professor.- Elaboração de relatórios pelos alunos.- Seminários sobre temas específicos.- Discussões a partir de filmes, documentários, etc.- Elaboração de textos reconstruindo as teorias mais importantes.
AVALIAÇÃO- Participação nas atividades de sala de aula;- Desenvolvimento das tarefas extraclasse.- Provas dissertativas.- Elaboração de sínteses, reconstruções, artigos, etc.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DESCARTES, R. Princípios da filosofia. Lisboa: Ed. 70, 1997.
GADAMER, H. G. Verdade e método. Petrópolis: Vozes, 1998.
HEIL, John. Filosofia da mente – uma introdução contemporânea. Lisboa: Instituto Piaget, 2001.
HUSSERL, E. Investigações filosóficas. São Paulo: Abril Cultural, 1980. (os pensadores).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COSTA, Cláudio. Filosofia da Mente. Rio de Janeiro: Zahar, 2005.
CHURCHLAND, Paul, M. Matéria e Consciência: uma introdução à Filosofia da Mente. São Paulo: Unesp, 2004.
DESCARTES, R. Discurso do Método. São Paulo: Hemus, 1975.
82
KANT, I. Crítica da Razão Pura. Lisboa: Fundação Caloustre Gulberkian, 1994.
WITTGENSTEIN, L. Tratado Lógico-filosófico e investigações Filosóficas. Lisboa: Fundação Caloustre GULBERKIAN, 1995.
TEIXEIRA, João Fernandes. Mente, cérebro & cognição. Petrópolis: Vozes, 2000.
83
5º SEMESTRE
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-559 - EPISTEMOLOGIA
84
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Epistemologia: conceituação e objetivos de seu estudo. Principais linhas teóricas sobre a Epistemologia. Critérios de cientificidade. O Cientificismo. Crítica aos pressupostos do pensamento científico. A função social da ciência.
OBJETIVOS
- Proporcionar uma análise das principais correntes de pensamento e sua abordagem em relação à Filosofia da Ciência.
- Analisar o desenvolvimento da ciência moderna e seu impacto na civilização atual.- Conhecer os conceitos centrais presentes nas teorias científicas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Origem do conhecimento científico1.1 Ciência e senso comum1.2 O problema epistemológico tradicional.1.3 O nascimento da ciência moderna2. Teorias científicas e filosóficas: epistemologia e história da ciência3. Experiência e método4. Ciência e tecnologia5. Ciência e realidade (vida cotidiana)6. Ciência, política e sociedade7. Teoria e método8. Conhecimento, ciência e poder.
METODOLOGIA
O desenvolvimento da disciplina observará procedimentos metodológicos com a finalidade de desenvolver a reflexão, a problematização das teorias, a análise do pensamento científico e filosófico à luz das obras e autores lidos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será tida como um processo em que se evidencia o desenvolvimento de compreensão e visão ampla do conhecimento estudado por meio de trabalhos, provas, resenhas, análises escritas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BACHELARD, G. O novo espírito científico. Lisboa: Edições 70, 1996.KUHN, T. A estrutura das Revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2001.
MORIN, E. O método 3: O conhecimento do conhecimento. Porto Alegre: Sulina, 1999.
85
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Ars Poética, 1996.
BUNEE, Mario. Epistemologia às ciências humanas: análise de epistemologia histórica. São Paulo: EDUSP, 1980.
MORAIS, João F. R. de. Filosofia da Ciência e da tecnologia: introdução metodológica e crítica. Campinas/SP: Papirus, 1997.
______. Crítica da razão indolente: contra o desperdício da experiência. São Paulo: Cortez, 2000.
MORIN, Edgar. O problema epistemológico da complexibilidade. Lisboa: Europa-América, S.d.
86
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
70-560 - COSMOLOGIA
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
O problema cosmológico na História da Filosofia. Os pré-socráticos. Relações teóricas entre física e Filosofia. O sentido e o alcance da noção de natureza (phýsis) na Filosofia antiga, medieval, moderna e contemporânea. A determinação do objeto das ciências da natureza e crítica de sua cientificidade. A complexidade ambiental como construção de um novo saber e de uma nova cultura.
OBJETIVO GERALReconhecer a importância da interpretação dos sentidos/conceitos de natureza ao longo de
vários períodos históricos, avaliando a influência que os mesmos tiveram na Filosofia e no ideário de vida de quem teve o poder institucionalizado e dos próprios indivíduos, na convivência cotidiana, dando como resultado um entorno capaz de oferecer, paralelamente, as condições para a sobrevivência e a iniqüidade de um ambiente degenerado e em degeneração, a ser recuperado em seu equilíbrio natural e conservado para as gerações presentes e vindouras, como princípio ético de uma civilização que se reconstrói.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Interpretar os diferentes conceitos e sentidos dados à natureza, à luz dos períodos greco-medieval, moderno e contemporâneo.
- Verificar os resultados/impactos das diferentes concepções acerca da natureza, tanto para as questões epistemológicas, como para as que nortearam e norteiam a cotidianidade dos indivíduos em sociedade.
- Avaliar a influência que os conceitos e concepções de natureza tiveram na apropriação do espaço natural e na partilha dos recursos.
- Analisar e avaliar a articulação das ciências na relação sociedade-natureza, verificando até que ponto a complexidade embutida na mesma gerou a realidade ambiental contemporânea.
- Perceber a necessidade de uma desconstrução do logocentrismo e das ciências, da objetivação, da reificação e da economização do mundo, para repensar a racionalidade ambiental a partir das condições do ser na cultura nos diferentes contextos nos quais codifica e significa a natureza.
- Construir um saber de uma complexidade ambiental para além de toda a ontologia e de toda epistemologia, em que se discute a complexidade emergente nas inter-relações do conhecimento e das coisas, da hidridização dos processos ônticos como os processos-científico-tecnológicos.
- Reconhecer no saber ambiental a possibilidade de novo saber, de uma nova racionalidade e de um futuro sustentável.
- Propiciar uma consciência ética no universitário, para que possa assumir a sua parte de responsabilidade social e política para um ambiente equilibrado e sadio, tendo como paradigma a Terra e como sustentáculo a sociedade planetária.
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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Experiência fundamental do ser-no-mundo2. O pensar o ser-no-mundo e o mundo-do-ser como natureza. A natureza do Eu e a natureza
das Coisas3. Visões do mundo e concepções de natureza3.1 Antropormofismo anímico3.2 Empirismo3.3 Idealismo4. Interface entre Filosofia, Biologia e Psicologia: natureza e vida5. Interface entre Filosofia, Antropologia e História: natureza e história6. Questões tradicionais de uma Filosofia da Natureza: quantidade e movimento, espaço e
tempo, qualidade e atividade, determinismo e causalidade, espontaneidade e indeterminismo, substância e acidente, unidade e multiplicidade
7. Epistemologia ambiental7.1. Racionalidade ambiental e desenvolvimento sustentável8. A complexidade ambiental e a construção de um novo saber e de uma nova cultura9. A Terra como paradigma e a Sociedade Planetária como sustentáculo para uma ética
ambiental transformadora
METODOLOGIA
O desenvolvimento da disciplina será realizado através de aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e em grupo e análise de textos.
AVALIAÇÃO
A avaliação compreenderá um processo em que se evidencia o desenvolvimento de compreensão e domínio do conhecimento através de provas, trabalhos, resenhas e análises críticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BACHELARD, G. A Formação do Espírito Científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.
MORIN, O Método 1: a natureza da natureza. 3. ed. Portugal: Publicações Europa-América, 1997.
ROHDE, Geraldo Maio. Epistemologia Ambiental. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BACHELARD, G. O Novo Espírito Científico. Lisboa: edições 70, 1996.
KOYRE, A. Do Mundo Fechado ao Universo Infinito. Rio de Janeiro: Forense, 1979.
MATURANA, H.; VARELA, F. J. El Arbol del Conocimiento: las bases biológicas del entendimiento humano. Santiago do Chile: Editorial Universitária, 1980.
88
MORIN, Edgar. O Enigma do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1977.
ONOD, J. O Acaso e a Necessidade: ensaio sobre a filosofia natural da biologia moderna. Petrópolis: Vozes, 1971.
89
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-124 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA I E ANÁLISE DE TEXTOS
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA
Contestação ao sistema hegeliano: Niilismo e finitude em Schopenhauer, Kierkegaard, Nietzsche. O Positivismo no séc. XIX. O Pragmatismo. Filosofia Analítica.
OBJETIVOS
- Oferecer ao graduando de Filosofia os conhecimentos teóricos necessários para a realização de reflexões e pesquisas acerca dos principais tópicos constituintes da Filosofia Contemporânea.
- Elaboração de um trabalho (ensaio) monográfico sobre um tema vinculado ao conteúdo, no caso do bacharelado.
- Elaboração de um plano de trabalho para ser aplicado em sala de aula do Ensino Médio cujo tema esteja vinculado ao conteúdo, no caso da licenciatura.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Contestação ao sistema hegeliano: Niilismo e Finitude1.1 Schopenhauer e o mundo como vontade e representação1.2 Kierkegaard e o conceito da angústia1.3 Nietzsche e a transvaloração dos valores2. O Positivismo no Séc. XIX2.1 Comte e o positivismo francês2.2 Positivismo Inglês: Stuart Mill e Herbert Spencer.3. O Pragmatismo3.1 Pragmatismo lógico de Charles Pierce3.2 Empirismo radical em William James3.3 Instrumentalismo de John Dewey4.Filosofia Analítica4.1 A lógica matemática e seu impacto sobre a Filosofia: Frege e Russell4.2 A relação mundo linguagem no Wittgenstein I4.3 A radicalização neopositivista: O Círculo de Viena4.4 Crítica à Filosofia Analítica: Popper, Strawson, Quine4.5 Desenvolvimento e tendências recentes: a Filosofia pós-analítica
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e grupais, análise de textos, com a finalidade de desenvolver a reflexão, problematizando as teorias em estudo, para a análise do pensamento contemporâneo.
AVALIAÇÃO
90
A avaliação estará baseada em um processo de ensino-aprendizagem, no qual o objetivo fundamental é o desenvolvimento da compreensão do texto filosófico, através de provas, resenhas, análises escritas e texto(ensaio) monográfico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COMTE, August. Curso de Filosofia Positiva. São Paulo : Abril Cultural, Nova Cultural, 1973; 1991. (Os Pensadores).
PIERCE, Charles. Conferências sobre o Pragmatismo. São Paulo : Abril Cultural; Nova Cultural,1974, 1983. (Os Pensadores).
SCHOPENHAUER, Arthur. O Mundo como Vontade e Representação. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Tractatus Logico-Philosophicus. São Paulo : EDUSP, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOCHENSKI, J.M. A Filosofia Contemporânea Ocidental. São Paulo : Herder, 1962.
NIETZSCHE, Friedrich. Humano, Demasiado Humano: um livro para espíritos livres. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Vol. III. São Paulo: Paulus, 1991.
RUSSELL, Bertrand. Lógica e Conhecimento. São Paulo : Nova Cultural, 1978. (Os Pensadores).
STEGMULLER, W. A Filosofia Contemporânea. São Paulo: EDUSP, 1977.
91
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
70-155 - SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 30 H Nº DE CRÉDITOS:02
EMENTA
A educação como prática social determinada no tempo e no espaço. Fundamentos teórico-críticos da relação entre sociedade e educação à luz dos paradigmas metodológicos do consenso e do conflito.
OBJETIVO
Considerando a educação como prática social determinada no tempo e no espaço, a disciplina visa ao estudo crítico da relação entre sociedade e educação à luz dos paradigmas metodológicos do consenso e do conflito e seus respectivos enfoques teóricos, explicitando suas implicações para a educação brasileira.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Relação entre sociedade-educação-escola- A sociedade e a educação: leitura da realidade e delineamento do projeto político-
pedagógico à educação brasileira- Sociedade e Sociologia da Educação no Brasil- Sociedade e educação no Brasil- A Sociologia da Educação no Brasil- A sociedade e o processo educativo- Elementos introdutórios: a educação como objeto de análise da Sociologia- A educação institucionalizada numa visão sociológica- Paradigma metodológico do CONSENSO em Sociologia da Educação- A educação segundo o positivismo e o funcionalismo- Análise das tendências pedagógicas conservadoras em Sociologia da Educação no Brasil- Paradigma metodológico do CONFLITO em Sociologia da Educação no Brasil- A concepção marxista e neomarxista de educação- Análise das tendências pedagógicas progressistas em Sociologia da Educação no Brasil- A escola na sociedade capitalista e a problemática educacional brasileira.- O Estado e a Educação no Brasil- Estado: O público e o privado na Educação Brasileira- O papel da educação no processo de construção da sociedade democrática- Os movimentos sociais e a educação.- Educar para uma sociedade onde caibam todos.
METODOLOGIA- Exposição dialogada das temáticas.- Leitura de textos e obras com roteiro de análise.- Fichamento e análise de textos e obras.- Seminários de textos e obras.
92
- Pesquisa bibliográfica (em duplas): vida e pensamento de Dermeval Saviani, Luiz Antonio Cunha, Fernando de Azevedo, Florestan Fernandes, Darcy Ribeiro, Paulo Freire e Anísio Teixeira.
AVALIAÇÃO
Produção de texto, Provas (escritas e orais), Seminários e apresentação de trabalhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARROYO, Miguel (Org.) Da escola carente à escola possível. 3. ed. São Paulo: Loyola, 2003.
FREIRE, Paulo. Educação e mudança. 27 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
GOMES, Candido Alberto. A educação em perspectiva sociológica. 3. ed. (ver e amp.) São Paulo: EPU, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é educação. 28. ed. São Paulo, Brasiliense, 1981.
DEMO, Pedro. Desafios Modernos da Educação. 7 ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
GENTILI, Pablo (Org.). Pedagogia da exclusão: crítica ao neoliberalismo em educação. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 2002.
SANDER, Beno. Consenso e conflito. Rio de Janeiro: UFF, 1984.
93
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-224 - PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Estudo das principais teorias da aprendizagem, do conhecimento e da motivação: teorias comportamentais, cognitivista-interacionistas, cognitivas do processamento de informações e sócioculturalistas: os diferentes níveis de aprendizagem. A ação educativa e a ação docente.
OBJETIVOS- Identificar as teorias do conhecimento e da aprendizagem e suas relações com a educação.- Refletir o cotidiano escolar à luz das diferentes correntes epistemológicas e das teorias da
aprendizagem estudadas.- Fundamentar teoricamente a ação pedagógica através da análise crítica dos métodos de
ensino, do papel do professor, do aluno e da escola no processo educativo.- Identificar pressupostos básicos das teorias de Piaget e Vygotsky, tendo em vista as
questões do desenvolvimento e da aprendizagem.- Discutir o processo de construção dos conceitos e as relações entre pensamento e
linguagem, à luz das teorias de Piaget e Vygotsky e suas implicações na prática pedagógica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. Correntes epistemológicas: pressupostos e relações com o processo ensino-aprendizagem:
Empirismo, Inativismo e Construtivismo.2. Teorias da Aprendizagem: pressupostos e implicações na prática de ensino:
Comportamentalismo (Pavlov, Skinner), Aprimorismo (Teoria da Gestalt), Epistemologia Genética (Piaget) e Sócio-Interacionismo(Vygotsky).
3. A Teoria de Jean Piaget:- o processo de abstração reflexiva- a formação do símbolo na criança;- o processo de formação dos conceitos;- a teoria de Piaget e a educação.4. A Teoria de Vygotsky:- mediação simbólica;- relações entre pensamento e linguagem;- o processo de formação de conceitos;- integração entre desenvolvimento e aprendizagem: a zona de desenvolvimento proximal;- a teoria de Vygotsky e a educação.5. Temas relativos à aprendizagem no contexto escolar e extra-escolar:- dificuldade de aprendizagem;- aprendizagem e interação social;- aprendizagem e afetividade;- aprendizagem e avaliação- aprendizagem e papel do professor;- aprendizagem e conteúdos;- aprendizagem e cotidiano.
94
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas através das seguintes estratégias de ensino:- aulas expositivas;- leitura de textos;- seminários;- elaboração, desenvolvimento e apresentação de um projeto de pesquisa relativo a um dos
temas relacionados acima (item 5), ou outros relativos aos temas de estudo, de acordo com os interesses e necessidades da turma de alunos;
- elaboração de texto, ao longo do semestre, de análise do processo histórico das aprendizagens individuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação terá caráter de diagnóstico das dificuldades e de assessoramento na superação das mesmas. Serão considerados critérios de avaliação:
- a participação e o envolvimento dos alunos nos seminários e atividades propostas em aula;- a produção escrita;- a expressão oral;- a capacidade de análise, interpretação e análise crítica;- o domínio do conteúdo.Serão considerados instrumentos de avaliação:- o relatório final do projeto de pesquisa realizado;- a exposição oral do trabalho de pesquisa;- o trabalho: “A história das minhas aprendizagens”;- uma prova escrita.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COLL, Cezar. Desenvolvimento Psicológico e Educação - Psicologia da Educação. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996.
PIAGET, Jean. A Linguagem e o Pensamento da criança. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1973.
TAILLE, Yves de La et alii. Piaget, Vygotsky, Vallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
VIGOSTSKY, Lev. S. Pensamento e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DOLLE, J. M. Para compreender Jean Piaget: uma iniciação à psicologia genética. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1981.
GOULART, Íris Barbosa. Psicologia da Educação. Fundamentos teóricos-aplicações à prática pedagógica. Petrópolis: Vozes, 2002.
95
OLIVERA, Marta Kohl. Vigosky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
PIAGET, Jean. O Nascimento da Inteligência na Criança. Rio de Janeiro: LTC Editora, 1987.
POZO, Juan Ignácio. Teorias cognitivas da aprendizagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1998.
REGO, Teresa Cristina Vygotsky. Uma perspectiva histórico-cultural da educação. Petropólis, RJ: Vozes, 1995.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
96
70-573 - PRÁTICA DE ENSINO FIL L - C
CARGA HORÁRIA: 30 H Nº DE CRÉDITOS: 02
EMENTA
Espaço para a conclusão da pesquisa e apresentação do projeto para intervenção na realidade estudada; acompanhamento dos temas/alunos e respectivos orientadores; intermediação e orientação dos estudos referentes a cada linha de pesquisa e atuação.
OBJETIVOS
- Subsidiar material para desenvolver o tema da pesquisa.- Ter o controle dos temas/alunos/e respectivos orientadores.- Intermediar, quando necessário, as relações orientador/orientando.- Orientar estudos referentes à sua linha de atuação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Desenvolvimento do Projeto de Pesquisa a partir da problemática selecionada.- Estudos referentes à linha de pesquisa e atuação.- Contatos com os orientadores da pesquisa.- Socialização dos aspectos mais importantes da pesquisa.- Contatos com a realidade (escola): diálogo, observações, entrevistas, etc.- Registro das atividades realizadas na Escola.- Relatório final da pesquisa.
METODOLOGIA
A metodologia desenvolver-se-á através dos estudos referentes à linha de pesquisa; contatos com orientadores e a professora da disciplina; visitas a uma escola de referência para a posterior intervenção; registros individuais e seminários de socialização; relatório final.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado, conjuntamente, pelo professor orientador e pelo professor de Prática de Ensino, tendo por base o projeto por ele apresentado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FÁVERO, Altair Alberto (org.). Um olhar sobre o ensino de filosofia. Ijuí: Unijuí, 2002.
LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da Metodologia Científica. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
LIPMAN, Matthew. O pensar na educação. Trad. Ann Mary F. Perpétuo. Petrópolis: RJ: Vozes, 1995.SANTOS FILHO, José Camilo dos. Pesquisa educacional: quantidade qualidade / José Camilo dos Santos; Sílvio Sánchez Gamboa (org). São Paulo: Cortez, 1995.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. Temas de Filosofia. São Paulo: Moderna, 1998.
BROD, Bertilo. Educação e Filosofia: diálogos formativos na família e na escola. Passo Fundo,RS: Ifibe, 2002.
KOHAN, O.Walter e Leal, Bernardina (org.). Filosofia para Crianças em debate – Vol. IV. Petrópolis: Vozes, 1999. (Parte IV: A Filosofia no Ensino médio).
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 20. ed. São Paulo: Cortez, 1996.
Obs. A partir da linha de pesquisa e atuação de cada acadêmico/a será indicada uma bibliografia própria.
98
6º SEMESTRE
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
73-511 - ANTROPOLOGIA
99
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
As diferentes abordagens antropológicas. Os pressupostos filosóficos do conceito de homem. O lugar da antropologia filosófica e suas possibilidades. O conhecimento do homem sobre si mesmo: O conceito de homem. A formação dos humanismos: humanismo antigo e medieval, renascentista. O homem na Filosofia moderna e contemporânea. Apogeu e crise do humanismo: o problema da existência e a crise da subjetividade.
OBJETIVOS- Analisar a importância e a especificidade da antropologia filosófica e as suas
possibilidades para o conhecimento do homem sobre si mesmo.- Elucidar a relação do homem consigo mesmo e com o mundo ao seu redor nos diferentes
períodos históricos.- Ressaltar o apogeu e a crise do humanismo, estudando o problema da existência e a crise
da subjetividade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A antropologia Filosófica e as suas Possibilidades:1.1. A inteligibilidade humana;1.2. Diversos modos de inteligibilidade;1.3. Inteligibilidade e história;1.4. Inteligibilidade e cultura;1.5. Antropologia filosófica e inteligibilidade.2. O Homem Antigo e Medieval:2.1. A inteligibilidade mítico-religiosa.2.2. A inteligibilidade do ser;2.3. O homem relativo;2.4. A relatividade do homem medieval.3. O Homem Moderno:3.1. A inteligibilidade moderna;3.2. A nova posição do homem no universo;3.3. O homem absoluto, livre, criador;3.4. As relações humanas: a dominação;3.5. Antropologias científicas insuficientes.4.As Concepções do Homem na Filosofia Contemporânea4.1. A concepção do homem no idealismo alemão;4.2. A concepção hegeliana de homem;4.3. A concepção do homem nos pós-hegelianos;4.4. Ciências do homem e Filosofia no século XIX e XX;4.5. O ser pluriversal do homem na Filosofia atual.5.Dimensões Fundamentais do Ser Humano5.1. O homem como ser de cultura;5.2. O homem como ser de linguagem;5.3. O homem como ser de trabalho;5.4. O homem como ser de comunidade;5.5. O homem como ser de historicidade;
100
5.6. O homem como ser ético;5.7. O homem como ser pessoal.6.Antropologias Libertadoras:6.1. Da dominação da razão: Nietzsche 6.2. Da dominação de força: Humanismos
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas, seminários e realização de trabalhos individuais e em grupo.
AVALIAÇÃO
O discente será avaliado através de provas, resenhas e participação e elaboração de seminários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HEIDEGGER, Martin. Introdução à Metafísica. 4 ed. Rio de Janeiro : Tempo Brasileiro, 1999.
NIETZSCHE, Friedrich. Humano, demasiado Humano: um livro para espíritos livres. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Col. Os Pensadores).
NOGARE, Pedro Dalle. Humanismos e Anti-Humanismos em Conflito: introdução à antropologia filosófica. 13 ed. Petrópolis: Vozes, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HEIDEGGER, Martin. Carta sobre o Humanismo. São Paulo: Moraes, 1991.
MATURANA, H. R; VARELA, F. A árvore do conhecimento: as bases biológicas da compreensão humana. 4 ed. São Paulo: Polas Athena, 2004.
MONDIN, Battista. O Homem, Quem é Ele? Elementos de antropologia filosófica. 5 ed. São Paulo: Paulinas, 1983.
ORTEGA Y GASET, José. Origem e Epílogo da Filosofia. Rio de Janeiro: Ibero-Americano, 1963.
RABUSKE, Edvino. Antropologia Filosófica: um estudo sistemático. Petrópolis: Vozes, 2001.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-125 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA II E ANÁLISE DE TEXTOS
101
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA
Fenomenologia em Husserl e Merleau-Ponty. Existencialismo em Heidegger e Sartre. Hermenêutica. Marxismo Contemporâneo.
OBJETIVOS
- Oferecer ao graduando de Filosofia os conhecimentos teóricos necessários para a realização de reflexões e pesquisas acerca dos principais tópicos constituintes da Filosofia Contemporânea.
- Elaboração de um trabalho (ensaio) monográfico sobre um tema vinculado ao conteúdo, no caso do bacharelado.
- Elaboração de um plano de trabalho para ser aplicado em sala de aula do Ensino Médio cujo tema esteja vinculado ao conteúdo, no caso da licenciatura.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. Fenomenologia1.1 A fenomenologia de Husserl: origens do pensamento husserliano.1.2 A intuição eidética; Intencionalidade; Epoché ou redução fenomenológica;
Fundamentação fenomenológica da ciência em Husserl.1. 3 A fenomenologia de Merleau-Ponty.2. Existencialismo2.1 Analítica existencial de M. Heidegger: ontologia do Dasein.2.2 Sartre e o existencialismo: o ser e o nada.2.3 Evoluções posteriores, nas filosofias de Heidegger e Sartre.3. Hermenêutica3.1 Origens da hermenêutica3.2 A hermenêutica filosófica em Gadamer.3.3 Ricoeur e a questão das interpretações.3.4 Hermenêutica e estruturalismo em Foucault.4. Marxismo Contemporâneo4.1 A herança de Marx no séc. XX.4.2 A escola de Frankfurt: Adorno, Horkheimer, Marcuse, Habermas
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas, seminários, trabalhos individuais e grupais, análise de textos, com a finalidade de desenvolver a reflexão, problematizando as teorias em estudo, para a análise do pensamento contemporâneo.
AVALIAÇÃOA avaliação estará baseada em um processo de ensino-aprendizagem, em que o
objetivo fundamental é o desenvolvimento da compreensão do texto filosófico, através de provas, resenhas, análises escritas e texto(ensaio) monográfico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
102
FOUCAULT, Michel. Microfísica do Poder. Rio de Janeiro : Graal, 2002.
HEIDEGGER, Martin. Ser e Tempo. Parte I e II. Petrópolis: Vozes, 2002.
MERLEAU-PONTY, Maurice. Textos Selecionados. São Paulo: Abril Cultural, 1984. (Col. Os Pensadores).
SARTRE, Jean-Paul. O Ser e o Nada: ensaio de ontologia fenomenológica. Petrópolis: Vozes, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HIRSCHBERGER, Johannes. História da Filosofia na Idade Contemporânea. São Paulo: Herder, 1963.
HORKHEIMEK, M e ADORNO, T. W. Textos escolhidos. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
HUSSERL, E. A crise da humanidade européia e a filosofia. 2 ed. Porto Alegre: EDPUCRS, 1996.
NUNES, Benedito. A Filosofia Contemporânea: trajetos iniciais. São Paulo: Ática, 1991.
REALE, Giovanni e ANTISERI, Dario. História da Filosofia. Vol. III. São Paulo: Paulus, 1990.
STEGMULLER, W. A Filosofia Contemporânea. São Paulo: Epu, 1977.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA
103
70-134 - FILOSOFIA DA HISTÓRIA
CARGA HORÁRIA: 60 H N.º DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Filosofia e História. História e Verdade. História e Ideologia. Filosofias Críticas da História. Filosofia da História. História e Razão. Teoria Marxista da História. Estruturalismo. A Sociedade sem História.
OBJETIVOS- Problematizar sobre as relações entre o conhecimento filosófico e o conhecimento
histórico.- Analisar as principais correntes filosóficas que objetivaram o problema da história e as
incidências daquelas sobre este campo do conhecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Objeto e método da história: relações entre a Filosofia e a teoria da ciência histórica2. A história no pensamento greco-romano2.1 História teocrática e mito2.2 Heródoto e a história científica2.3 Pensamento grego: natureza e história2.4 Caráter da historiografia greco-romana: humanismo e substancialismo3. A influência do pensamento cristão sobre o conhecimento histórico3.1 Renascimento3.2 Historiografia cartesiana3.3 O anticartesianismo I: Vico3.4 O anticartesianismo II: Locke, Berkeley e Hume3.5 O Iluminismo e a história4. O limiar da história científica4.1 Kant4.2 O romantismo: Herder, Fichte, Schelling4.3 O idealismo hegeliano4.4 Marx e o materialismo histórico4.5 Positivismo4.6 A reação anti-historicista4.7 O estruturalismo4.8 Tendências contemporâneas5. Problemas complementares da filosofia da história5.1 História e liberdade5.2 História e progresso5.3 O fim da história e crise de sua filosofia?
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de exposições das temáticas, prática sistemática de leitura do texto filosófico, seminários, elaboração de textos dissertativos.
104
AVALIAÇÃO
O discente será avaliado através da elaboração de resenhas, de um ensaio conclusivo da disciplina, elaboração de textos dissertativos, participação para a construção coletiva do conhecimento e provas, com o objetivo de desenvolver a reflexão filosófica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. 8. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1999.
HEGEL, Georg W. Filosofia da História. Brasília: Unb, 1995.
HERÓDOTO. História: o relato básico da guerra entre gregos e persas. 2 ed. São Paulo: Prestígio Ed. 2001.
HOBSBAWM, Eric. Sobre história. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BURKE, Peter (org.). A escrita da história: novas perspectivas. São Paulo: UNESP, 1992.
CARDOSO, C. F. Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
HELLEK, Aques. O cotidiano e a história. 6 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1970.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. 5 ed. Campinas: Unicamp, 2003.
NOVAGES, Adanto (org.). Tempo e história. São Paulo: Campanha das Letras, 1996.
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-561 - ESTÉTICA A
105
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Trabalha a relação entre Filosofia e Estética. Relação entre conceito e forma. Abordagem sobre a compreensão atual da arte a partir de textos clássicos de estética, tais como a Poética, de Aristóteles, a Crítica da faculdade do juízo, de Kant e a Estética, de Hegel. A estética e a ciência do belo: arte e belo. A estética sociológica: origem social do gosto; estética e sociologia da arte.
OBJETIVOS
Desenvolver estudos e, se possível, formular conclusões acerca das noções de estética, do belo, de arte, bem como as implicações exercitadas por estes na sociedade contemporânea.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. Reflexões sobre Estética1.1. A Episteme Estética 1.2. A Problemática Estética 1.3. A Linguagem Estética 1.4. Acepções de Estética 2. A evolução dos conceitos2.1. A arte dos pragmáticos: Platão; Horácio; Longino; Taine2.2 A arte dos estéticos: Aristóteles; Tomás de Aquino; Kant; Hegel; Croce2.3 A arte dos contemporâneos: os formalistas/estruturalistas; Bakhtin; Benjamin; Eco;
Jauss; Iser.3. Comparando Conceitos (estética metafísica)3.1. A estética como ciência do belo3.1.1. O que é arte3.1.2. O que é belo4. A Estética Sociológica4.1.A origem social do gosto4.2. A estética e a sociologia da arte4.2.1. Arte: modo de produção e representação4.2.2.A obra aberta: a produção e a recepção da obra de arte (arte de elite, para as massas e
popular)4.2.3. Problemas científicos e ideológicos da estética
METODOLOGIA
Os estudos dessa disciplina serão desenvolvidos através de aulas expositivas e outras atividades, como seminários, elaboração de trabalhos de análise de textos literários (romances, contos, poesias), com apresentação e elaboração de trabalhos individuais.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada através das seguintes atividades: seminários; provas escritas; trabalho escrito
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
106
ARISTÓTELES. Poética. Porto Alegre: Globo, 1996.
ECO, Umberto. A obra aberta. 9 ed. São Paulo: Perspectiva, 2005.
HEGEL, G. W. F. Estética: o belo artístico ou o ideal. 5 ed. SP: Nova Cultural, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERMAN, Marshall. Tudo o que é sólido desmancha no ar. São Paulo: Companhia das Letras, 1986.
CANCLINI, Nestor Garcia. A socialização da arte. São Paulo: Cultrix, 1984.
COLI, Jorge. O que é arte? 15 ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.
ECO, Umberto. A estrutura ausente. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 1974.
HEGEL, G. W. F. Estética: a idéia e o ideal. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
JIMENEZ, Marc. O que é estética? São Leopoldo, RS: Ed. UNISINOS, 1999.
107
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-457 – MONOGRAFIA B
CARGA HORÁRIA: 30 H Nº DE CRÉDITOS: 02
EMENTA
Elaboração e desenvolvimento da pesquisa. Análise e interpretação da pesquisa. Relatório da monografia de Conclusão de Curso. Exposição e apresentação de Relatório de Pesquisa.
OBJETIVO
Instrumentalizar o aluno complementando a sua formação de pesquisador, para a correta confecção de uma monografia, reforçando a importância, necessidade e compromisso que todo trabalho de pesquisa exige.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
- Dificuldades com a monografia. Relato dos problemas técnicos de cada aluno. A questão da linguagem. A bibliografia. Os resultados obtidos.
- A linguagem da lógica e da Filosofia contemporânea. A pretensão de rigor da lógica e da Filosofia analítica. As linguagens da fenomenologia e do existencialismo. A linguagem da dialética.
- Monografia sobre um tema filosófico. A escolha do tema. Elaboração e desenvolvimento do projeto. CrÍtica dos resultados.
AVALIAÇÃO
A avaliação consistirá na análise da monografia escrita e na defesa da mesma perante uma banca examinadora composta por três professores (sendo um deles o orientador do discente).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CHIZZOTTI, Antônio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. 5a ed. São Paulo: Cortez, 2001.
ECO, Umberto. Como fazer uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1998.
LAVILLE, Christian; DIONNE Jean. A construção do saber. Manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artmed; Minas Gerais: UFMG, 1999.
MINAYO, Maria Cecília de Souza (Org.) Pesquisa social. Teoria, método e criatividade. 5a ed. Petrópolis – RJ: Vozes, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BECKER, F. FARINA, S.; SHEID, U. Apresentação de Trabalhos Escolares. 17.ed.P.Alegre: Multilivro, 1997.
108
D’ONÓFRIO, S. Metodologia do trabalho intelectual. SP.: Atlas, 1999.
GIL, Antônio Carlos. Pesquisa social. São Paulo: Atlas, 1995.
LOUREIRO, Amilcar Bruno Soares; CAMPOS, Sílvia Horst. Guia para elaboração e apresentação de trabalhos científicos. Monografias, relatórios e demais trabalhos acadêmicos. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999. 95 p.
LÜDKE, Menga: ANDRÉ, Marli E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo: EPU, 1986.
PÁDUA, Elisabete Matallo Marchesini de. Metodologia da pesquisa abordagem teórico-prática. 8a ed. São Paulo: Papirus, 2002.
PETRY, João. Pesquisa: um jeito curioso e problematizador para construir conhecimento. São Miguel do Oeste: UNOESC, 2002
109
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-574 - PRÁTICA DE ENSINO FIL L - D
CARGA HORÁRIA: 30 H Nº DE CRÉDITOS: 02
EMENTA
A disciplina de Prática de Ensino D deverá proporcionar um momento de intervenção na realidade analisada e apresentação dos relatórios finais da Prática de Ensino A.
OBJETIVO
Levar o aluno, após ter realizado um trabalho de pesquisa acerca de dada realidade escolar, a interagir com a mesma, propondo caminhos a serem seguidos junto ao processo ensino-aprendizagem de Filosofia na Educação Básica.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 – Elaboração de proposta a ser desenvolvida na Educação Básica.2 – Apresentação da proposta na Escola.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado, conjuntamente, pelo professor orientador e pelo professor de Prática de Ensino, tendo por base o trabalho realizado na escola, bem como o relatório por ele apresentado.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BECKER, F. FARINA, S.; SHEID, U. Apresentação de Trabalhos Escolares. 17.ed.P.Alegre: Multilivro, 1997.
D’ONÓFRIO, S. Metodologia do trabalho intelectual. SP.: Atlas, 1999.
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. São Paulo: Perspectiva, 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FACHIM, Odilia. Fundamentos de metodologia. São Paulo: Atlas, 1993.
LOUREIRO, Amilcar Bruno Soares; CAMPOS, Sílvia Horst. Guia para elaboração e apresentação de trabalhos científicos.Monografias, relatórios e demais trabalhos acadêmicos. 2. ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1999. 95 p.
RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica. Guia para eficiência nos estudos.4. ed. São Paulo. Atlas,1996.
110
SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. 18. ed. S.Paulo: Cortês, 1992.
THIOLLENT, Michel. Metodologia da pesquisa-ação. 8. ed.SP.: Cortez, 1998.
Obs: A referência bibliográfica será utilizada também a mesma das práticas de ensino Fil – L A, B, C.
111
7º SEMESTRE
112
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-156 - FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 30 H Nº DE CRÉDITOS: 02
EMENTA:
Estudo da problemática educacional à luz da reflexão filosófica, enquanto base para discutir a escola, as relações pedagógicas e a cultura.
OBJETIVORefletir sobre os intervenientes da problemática educativa, a partir da base filosófica. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 O que é educação 1.1 O processo educativo do ser humano1.2 Relações entre educação e ensino1.3 Diferença entre educação e ensino1.4 A formação da consciência2 Educação e política2.1 Educação e poder2.2 A visão de sociedade2.3 Educação e transformação social3 Correntes Filosóficas da Educação3.1 Tendência Conservadora3.2 Tendência Progressista3.3 Construção de uma síntese4 Educação e cidadania4.1 A escola e a realidade social4.2 Articulações de diferentes saberes4.3 O engajamento do educador na formação da cidadania
METODOLOGIA
- Leitura;- Seminários;- Pesquisa;- Exposição dialogada;- Análise de textos;- Produção textual.
AVALIAÇÃO
Critérios:- Responsabilidade;
113
- Assiduidade – presença em aula e permanência;- Participação;- Aprofundamento no estudo;- Relacionamento.
Instrumentos:
- Trabalhos individuais: leitura de livros e artigos, análise e exposição, relatórios de práticas, provas.- Trabalhos de grupo: partindo do tema escolhido, ler, aprofundar o assunto, expor para a turma, entregar a análise do trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DEMO, Pedro. Desafios modernos da educação. 7ed. Petrópolis: Vozes, 1998.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. 29 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2004.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
DEMO, Pedro. Pobreza Política. 5 ed. São Paulo: Cortez, 1996.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da esperança. 2. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
______. Educação e mudança. 27 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2003.
______. Extensão ou comunicação? 5 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1980.
GADOTTI, Moacir. Pedagogia da práxis. São Paulo: Cortez, 1995.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia da Educação: construindo a cidadania. São Paulo:
FTD, 1994.
114
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-218 - POLÍTICA EDUCACIONAL E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Estudo e análise do sistema educacional brasileiro nos seus diversos níveis e modalidades, considerando os aspectos administrativos, pedagógicos, financeiros e políticos. As políticas públicas e privadas de educação no Brasil. A educação como direito público universal.
OBJETIVO
- Analisar os fundamentos econômicos, políticos e filosóficos que contextualizam a relação educação/estado e sociedade, procurando destacar as políticas que regem o ensino brasileiro.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Unidade I - Fundamentos sociológicos, filosóficos econômicos e políticos da educação: 1.1. Relação educação - sociedade - cultura 1.2. Educação: conceito e função social 1.3. Estado e educação: implicações econômicas e políticas Unidade II - A organização do sistema educacional brasileiro. Aspectos formais e não
formais: 2.1. A legislação e as estruturas formais do sistema educacional brasileiro e seu
funcionamento2.2. A inserção da sociedade civil (orgs) no sistema educacional Unidade III - O sistema escolar: legislação, realidade e projeções dos graus e modalidades
de ensino: 3.1. Educação infantil 3.2. Ensino fundamental 3.3. Ensino Médio 3.4. Educação especial 3.5. Ensino especial Unidade IV- Paradigmas da educação e da gestão educacional 4.1. Os vários conceitos de gestão: participativa, co-gestão, cooperativismo e autogestão. 4.2. A proposta de municipalização do ensino versus o princípio federativo da educação 4.3. Gestão educacional de qualidadeUnidade IV - Educação e TrabalhoUnidade V - Ciências e Tecnologia em Educação
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise da legislação vigente.
115
AVALIAÇÃOA avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do
discente através de provas e trabalhos escritos, nos quais serão considerados a logicidade das repostas dos alunos, a metodologia científica e a argumentação apresentada.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira - Lei 9394/96. In: SAVIANI, Dermeval. A nova lei da Educação. Campinas: Autores Associados, 2000.
BRASIL, Resoluções CEB nº 1, 2 e 3 /1998.
GENTILLI & SILVA. Neoliberalismo, qualidade total e educação. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDERSON, Perry. “Balanço do Neoliberalismo”. In: SADER, Emir e GENTILLI, Pablo. Pós neoliberalismo - As políticas sociais e o Estado democrático. São Paulo: Paz e Terra. 1996
ABREU, Mariza. Organização da Educação Nacional na Constituição e na LDB. Ijuí: UNIJUÍ,1998.
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação: lei 9.394/96. Rio de Janeiro: Esplanada, 1998.
GANDIN, Daniela. Escola e transformação social. 7 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001.
GENTILLI, Pablo. “O que há de novo nas novas formas de exclusão educacional?” In: A falsificação do Consenso. Petrópolis: Vozes, 1998.
116
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-143 - METODOLOGIA DO ENSINO DE FILOSOFIA
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
O ensino da Filosofia como problema filosófico. Filosofia e educação: educação da razão, razão da educação. O ensino da Filosofia na educação básica. Propostas contemporâneas de ensino da Filosofia. Observações de aulas na rede publica de ensino (10h).
OBJETIVO
- Solidificar a formação do aluno no que diz respeito a questões teóricas e práticas do ensino de Filosofia, tais como a relação entre Filosofia e educação e novas propostas para o ensino dessa disciplina.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. O ensino da Filosofia como problema filosófico 1.1. Concepções de Filosofia e sua transmissibilidade. 1.2. Platão X Sofistas. 1.3. Sto. Agostinho. 1.4. Montaigne. 1.5. Kant X Hegel. 1.6. Lipman e seu Currículo Filosófico. 2. Filosofia e educação: educação da razão e razão da educação 2.1. Tendências e concepções psicopedagógicas atuais. 2.2. Currículo escolar e desenvolvimento da racionalidade. 2.3. Adolescência e Filosofia. 3. O ensino da Filosofia no Ensino Médio do Brasil 3.1. Histórico. 3.2. Justificativas recorrentes da inclusão/exclusão da Filosofia no currículo. 3.3. Programas de ensino da Filosofia para o Ensino Médio.3.4. Problemas gerais e específicos do ensino da Filosofia no Brasil. 4. Propostas contemporâneas de ensino da Filosofia 4.1. Método X técnicas de ensino de Filosofia. 4.2. Materiais disponíveis e elaboração de materiais para o ensino da Filosofia. 4.3. Abordagem filosófica de recursos não-filosóficos em aulas de Filosofia. 5. Observação de aulas 5.1. 10 Horas/Aula.
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários e exercícios de análise de textos.
117
AVALIAÇÃO
A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do discente através de provas e trabalhos escritos frutos tanto das discussões em classe, quanto das observações feitas em escolas do Ensino Médio.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CARTOLANO, M. T. Filosofia no ensino de II Grau. São Paulo: Cortez, 1985.
KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças: a tentativa pioneira de M. Lipmann. Petrópolis: Vozes, 1999.
LIPMANN, M. A filosofia vai à escola. São Paulo: Summus, 1994.
NETO, H. N. (org). O ensino da filosofia no II Grau. São Paulo: Sofia, 1986.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 6 ed. Elaboração de Trabalhos na graduação. São Paulo: Atlas, 2003.
BECKER, F. FARINA, S.; TORRES, C. A. Apresentação de Trabalhos Escolares. 17 ed. Porto Alegre: Redacta-Predil, 2000.
ECO, Umberto. Como fazer uma tese. 18 ed. São Paulo: Perspectiva, 2003.
KOHAN, Walter Omar. Filosofia para crianças na prática escolar. Volumes 1 e 2. Petrópolis: Vozes, 1999.
LAKATOS, E. M. MARCONI, M. de. Metodologia do trabalho científico. Procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicação e trabalho científico. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2001.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-522 ESTÁGIO SUPERVISIONADO FIL L - I
CARGA HORÁRIA: 195 H Nº DE CRÉDITOS: 13
EMENTA
Disciplina voltada para a elaboração e execução de um Projeto temático para o exercício da docência em Filosofia a realizar-se em Organizações Sociais Civis. Mapeamento das organizações. A Filosofia e temas transversais. Estudo bibliográfico com elaboração de um texto. Discussões de natureza teórico-metodológicas. Relatório final.
OBJETIVO
Subsidiar e orientar os/as acadêmicos/as nas situações de ensino e aprendizado da Filosofia, tendo em vista a prática de ensino no Estágio Supervisionado I.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Visão geral: A Filosofia e o ensino da Filosofia no Ensino Médio e nas Organizações Sociais Civis.
- Mapeamento das Organizações Sociais Civis: ONGs, movimentos sociais, Cooperativas, grupos de estudantes, professores, jovens e outros.
- Escolha da temática: formação ética, cidadania, conhecimento humano, direitos humanos, cultura, Filosofia ambiental e outros.
- Confecção de material de apoio/ texto... - Estudos bibliográficos.- Elaboração do projeto: eixo temático, objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos,
avaliação e bibliografia.- Confecção de recursos, material didático necessário.- Execução do Projeto – (10 horas) – supervisão.- Sistematização individual (Relatório Final).- Organização prévia do Estágio Supervisionado II, no Ensino Médio.
METODOLOGIA
A disciplina se desenvolverá através de aulas interativas visando à elaboração do projeto temático, confecção do material necessário, seguido de seminários de socialização do estágio.
AVALIAÇÃO
A Apresentação do projeto temático a ser desenvolvido em uma organização social civil, com explicitação do eixo temático, objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos e bibliografia. Através da observação feita pelos professores durante o desenvolvimento do projeto com o grupo escolhido e do relatório do estágio. Serão observados: a postura frente ao grupo, o domínio do tema e o relacionamento com os envolvidos.
119
BIBLIOGRAFIA BÁSICAARANHA, M. L. ; MARTINS, M. H. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1998.
______ . Filosofia no Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2001.
COTRIN, Gilberto. Fundamentos da Filosofia: Ser, Saber e Fazer. 8 ed. São Paulo: Saraiva, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALVES, Rubens. Filosofia da Ciência. São Paulo: Ars Poética, 1996.
BENINCÁ, Elli. Introdução à Filosofia. Passo Fundo, RS: Berthier, 1975.
GALLO, Silvio. Ética e Cidadania: caminhos da filosofia: elementos para o ensino da filosofia. São Paulo: Papirus, 1999.
ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. Temas de Filosofia. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1999.
SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 6 ed. São Paulo: Cortez, 1985.
120
8º SEMESTRE
121
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-523 - ESTÁGIO SUPERVISIONADO FIL L - II
CARGA HORÁRIA: 210 H Nº DE CRÉDITOS: 14
EMENTA
O papel da Filosofia no ensino secundário, o programa da disciplina: alternativas, análise crítica dos manuais mais comuns. Aulas sob supervisão, no Ensino Médio.
OBJETIVO
- Instrumentalizar e orientar o aluno antes e durante a prática de ensino prevista no estágio.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Análise de programas e livros didáticos 1.1. Levantamento de critérios para análise de programas e livros. 1.2. Concepção de Filosofia e prática filosófica implícitas nos procedimentos, programas e
livros didáticos. 2. Projeto de aula no Ensino Médio2.1. Elaboração de unidade de trabalho (conteúdo, recursos e método). 2.2. Planos de aulas a confecção de materiais (10 horas) 2.3. Defesa de projeto. 3. Prática de aulas no Ensino Médio3.1.Regência de turmas (10 horas). 4. Relatório de estágio.
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas interativas individuais e em grupos; elaboração dos planos de aula, material necessário e análise dos mesmos; realização do estágio em uma turma de Ensino Médio; Relatório final.
AVALIAÇÃO- Apresentação do projeto de aulas para o estágio no Ensino Médio.- O(a) acadêmico(a) será avaliado através das observações feitas pelos professores durante o
período de estágio, através da análise do professor titular e do relatório de estágio. Nesses momentos serão observados: a sua postura em sala de aula, o domínio dos assuntos e o relacionamento com a comunidade escolar, entre outros itens.
- Apresentação do relatório final.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brás, 1981.
122
ARANAH, M. L.; MARTINS, M. H. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1993.
CHAUI, Marilena. Convite à Filosfia. São Paulo: Ática, 1998.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Trad. Alfredo Bosi Et. Al. 2 ed. São Paulo: Mestre Jou, 1982.
ARANHA, M. L.; MARTINS, M. H. Temas de Filosofia. 2 ed. São Paulo: Moderna, 1999.
BENINCÁ, Elli. Introdução à Filosfia. Passo Fundo, RS: Berthier, 1975.
CORBISIER, Roland. Introdução à Filosofia. Vol I e II. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990, 1997.
MENDONÇA, Prado de Eduardo. O mundo precisa de Filosofia. Rio de Janeiro: Agir, 1996.
Para Filosofar(diversos autores). Equipe da UFPR. São Paulo: Scipione, 2000.
123
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-216 – PLANEJAMENTO E GESTÃO EDUCACIONAL
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Paradigmas atuais da gestão educacional. Relação entre a gestão e o planejamento da educação.
OBJETIVO
Pensar e refletir sobre gestão da educação, seja ela desenvolvida na escola ou em sistema, implica estudar políticas públicas que lhe dão norte, determinações legais, econômicas, políticas e sociais, os impasses, as perspectivas e os compromissos que se impõem aos educadores no contexto da globalização, da desregulação estatal e da sociedade do conhecimento.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Gestão educacional: paradigmas atuais.- Gestão democrática da educação.- Projeto político-pedagógico – planejamento de ensino.- Avaliação no contexto do Projeto político-pedagógico.
METODOLOGIA
A metodologia que será utilizada terá como base a ação-reflexão-ação. Dentro da concepção do conhecimento que seja também ação, podemos conceber e planejar atividades cujos objetivos não se limitem à descrição ou à avaliação, pois não basta descrever e avaliar, é preciso produzir idéias que antecipem o real ou que delineiem um ideal. Para tanto, o uso da investigação-ação é fundamental como metodologia.
AVALIAÇÃO
Os procedimentos de avaliação caracterizam-se por métodos dialógicos e participantes, como: auto-avaliação e/ou avaliação mútua e permanente da prática educativa por professores e alunos, entrevistas livres, debates, análise de depoimentos, observações, análise documental, etc. Não são desprezados os dados quantitativos, mas a ótica de análise é eminentemente qualitativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERREIRA, Naura Syria Carapeto. Gestão Democrática da Educação: atuais tendências, novos desafios. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
OLIVEIRA, Dalila Andrade. Gestão Democrática da Educação: desafios contemporâneos. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997.
124
VEIGA, Ilma P. A. Projeto Político-Pedagógico: uma construção possível. Campinas: Papirus, 1995.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FERREIRA, Naura Syria Capareto. Supervisão Educacional, para uma Escola de Qualidade. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2000.
GANDIN, Danilo; CRUZ, Carlos H. Carrilho. Planejamento na sala de aula. 4 ed. Porto Alegre: La Salle, 2000.
HORA, Dinair Leal da. Gestão Democrática na Escola: artes e ofícios da participação coletiva. Campinas, SP: Papirus, 1998.
SAUL, Ana Maria. Avaliação Emancipatória. 3 ed. São Paulo: Cortez, 1995. VEIGA, Ilma. Escola Espaço do Projeto Político-Pedagógico. Campinas: Papirus, 1998.
125
DISCIPLINAS ELETIVAS
126
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-565 - TÓPICOS ESPECÍFICOS DE FILOSOFIA SOCIAL E POLÍTICA A
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA
Estuda as principais linhas do pensamento ético-político contemporâneo. Abordagem das principais Teorias da Justiça contemporâneas: Habermas e Rawls. O Liberalismo Político em John Rawls. A Teoria do Estado Democrático de Direito em Jürgen Habermas.
OBJETIVOS
- Explorar o caráter interrogante da Filosofia política, aplicado à formulação de proposições práticas e teorias políticas, problematizando definições da política, da moral, da Filosofia do direito a partir da leitura de Habermas e Rawls.
- Analisar a teoria da justiça como eqüidade de John Rawls a partir da leitura da obra Uma Teoria da Justiça (A Theory of Justice) e em suas reformulações tardias apresentadas no Liberalismo Político (Political Liberalism).
- Estudar a Teoria Discursiva do Direito e a Teoria do Estado Democrático de Direito à luz da ética do discurso e da teoria do agir comunicativo de Jürgen Habermas, enfocando a questão da articulação entre facticidade e validade, empiricidade e normatividade, sistema e mundo da vida através da leitura de Direito e Democracia: entre facticidade e validade (Faktizität und Geltung).
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. John Rawls: Teoria da Justiça como Eqüidade.1.1 A fundamentação normativo-moral do político.1.2 Articulação entre ética e Filosofia política, Filosofia social e Filosofia do direito.1.3 Reformulação crítica do contratualismo de Locke, Rousseau e Kant.1.4 Conceitos-chave: posição original, véu da ignorância, princípios da justiça, equilíbrio
reflexivo, autonomia moral e política, consenso sobreposto, razoabilidade, justiça como eqüidade, razão pública.
2. Jürgen Habermas: Teoria do Estado Democrático de Direito.2.1. Fundamentação normativa do político.2.2. Concepção procedimentalista como alternativa aos modelos propostos por universalistas
(liberais) e comunitaristas (republicanos).2.3. Teoria Crítica da Sociedade.2.4. Teoria do Direito, teoria da democracia e fundamentação de uma ética do discurso.3. Debate Habermas-Rawls.3.1. Confronto entre Habermas e Rawls a respeito do liberalismo político.
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas e seminários.
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AVALIAÇÃO
O discente será avaliado através de provas, elaboração e participação nos seminários e elaboração de um trabalho monográfico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HABERMAS, Jürgen. Direito e Democracia: entre facticidade e validade. Trad. Flávio Siebeneichler. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1997.
HABERMAS, Jürgen e RAWLS, John. Debate sobre o Liberalismo Político. Trad. Gerard Vilar Roca. Barcelona: Paidós, 1998.
RAWLS, John. Liberalismo Político. Trad. Dinah de Abreu Azevedo. 2 ed. São Paulo: Ática, 2000.
_______. Uma Teoria da Justiça. Trad. Almiro Pisetta e Lenita Esteves. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOBBIO, Norberto. Direito e Estado no Pensamento de Emmanuel Kant. Brasília: UnB, 1969.
BOVERO, Michelangelo e BOBBIO, Norberto. Sociedade e Estado na Filosofia Política Moderna. São Paulo: Brasiliense, 1986.
FELIPE, Sônia (org.). Justiça como Eqüidade: fundamentação, interlocuções polêmicas. (Kant, Rawls, Habermas). Florianópolis: Insular, 1998.
KRISCHE, Paulo (org.). O Contrato Social: ontem e hoje. São Paulo: Cortez, 1993.
OLIVEIRA, Nythamar Fernandes de. Tractatus Ethico-Politicus: genealogia do ethos moderno. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.
SIEBENEICHLER, Flávio. Jürgen Habermas: Razão Comunicativa e Emancipação. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1986.
REALE, Miguel. Filosofia e Teoria Política (ensaios). São Paulo: Saraiva, 2003.
128
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-564 - HISTÓRIA DA FILOSOFIA NA AMÉRICA LATINA A
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA
Estudo da recepção latino-americana da Filosofia ocidental continental-européia. O Eurocentrismo. A história da América Latina do ponto de vista filosófico. Crítica da cultura da dependência. Condições de possibilidade de um pensar latino-americano.
OBJETIVOSGeral- Analisar o problema da identidade na América Latina a partir de uma perspectiva
filosófica.Específicos- Analisar, do ponto de vista filosófico, a história da América Latina.- Discutir, a partir da história das idéias, as condições de possibilidades de um filosofar
latino-americano.- Estabelecer críticas da cultura da dependência no problema da identidade latino-americana.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. A América na história: o problema do eurocentrismo2. Bartolomé de Las Casa e o problema da “humanidade” na América ( século XVI)3. O problema da existência da Filosofia na América Latina4. O problema da autenticidade da Filosofia na América Latina5. O problema da América e do ser americano6. América em Marx7. O problema da identidade na América Latina independente em Bolívar e Bilbao8. Sarmiento e Martí: civilização e barbárie na América Latina9. A recepção do marxismo na América Latina: Mariátegui e “Che” Guevara10. O pensamento de Leopoldo Zea: a Filosofia americana como Filosofia11. América Latina e Imperialismo na Teoria da Dependência12. Filosofia da libertação na América Latina I: Enrique Dussel e Horácio Cerutti13. Filosofia da libertação na América Latina II: Rodolfo Kusch e Arturo Roig14. O problema da interculturalidade na Filosofia americana15. América Latina e os mitos da globalização
METODOLOGIA- Exposições das temáticas com caráter introdutório e conclusivo.- Prática sistemática de leitura do texto introdutório referente ao tema do encontro.- Seminários.- Elaboração de três breves textos dissertativos como forma de produção científica e de
desenvolvimento de uma linguagem filosófica.
AVALIAÇÃO
129
- Realização de duas resenhas críticas de textos relacionados na bibliografia;- Elaboração de um ensaio conclusivo da disciplina;- Elaboração de breves textos dissertativos;- Participação para a construção coletiva do conhecimento;- Auto-avaliação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DUSSEL, Enrique. 1492: o encobrimento do outro. Petrópolis: Vozes, 1993.
DUSSEL, Enrique. Filosofia da libertação. São Paulo/Piracicaba: Loyola/UNIMEP, 1982.
FORNET-BETANCOURT, Raúl. Problemas atuais da filosofia na Hispano-America. São Leopoldo: UNISINOS, 1993.
SIDEKUM, Antônio. “História latino-americana em vista da libertação”. IN: VVAA, Filosofia da libertação:dimensões e desafios. Viamão: Cadernos da FAFIMC, 1996, pp.79-93.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMETAR
ALTMANN, Werner. “Marx / Engels e o olhar europeu sobre a América”. IN: Estudos Leopoldenses - série história. São Leopoldo: UNISINOS, v. 1, nº 2. 1997, pp. 25-39.
BIBAO, Francisco. “Iniciativa de la América. Idea de um Congresso Federal de las Republicas”. IN: ZEA, Leopoldo (compilador). Fuentes de la cultura latinoamericana. México: FCE, 1995, pp.53-66.
FORNET-BETANCOURT, Raúl. Questões de método para uma filosofia intercultural a partir da Ibero-América. São Leopoldo: UNISINOS, 1994.
GALEANO, Eduardo. As veias abertas da América Latina. 42 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
GUTIÉRREZ, Gustavo. Deus ou o ouro nas Índias (Século XVI). São Paulo: Paulinas, 1993.
LAS CASAS, Bartolomé de. O paraíso destruído: A sangrenta História da América Espanhola. 6 ed. Porto Alegre: LP&M, 1996.
MARTÍ, José. Nossa América. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 1991.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-568 FILOSOFIA DA RELIGIÃO A
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA:
Abordagem dos pressupostos filosóficos implícitos ao fenômeno religioso. Relação entre sistema e o problema de Deus. Tematizar o ateísmo na problemática relação entre Filosofia e religião no pensamento contemporâneo, contrapondo as análises positivas da religião, sob o ponto de vista da descrição fenomenológica do sentimento religioso e sua compreensão ontológica.
OBJETIVOS
- Instrumentalizar o graduando para o conhecimento e reflexão acerca da relação entre religião e ateísmo, bem como do papel que ambos exercem na sociedade e seus resultados.
- Despertar para o estudo do pluralismo religioso do século XX, buscando a compreensão do mesmo nas múltiplas análises da Filosofia contemporânea.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.O ateísmo como crítica à religião metafísica1.1. Feuerbach e a essência do cristianismo 1.2. Marx e a crítica ontológica da religião1.3. Freud e o ateísmo psicanalítico1.4. Nietzsche e a necessidade da morte de Deus2. A descrição fenomenológica do sentimento religioso2.1. Schleiermacher e o sentimento de dependência do absoluto2.2. Rudolf Otto e a descrição do sagrado2.2.1. A categoria do sagrado2.2.2. Os elementos da categoria numinosa2.2.3. A relação do racional com o não-racional no sagrado3. Compreensão ontológica do fenômeno religioso3.1. A possibilidade de um espaço humano para Deus3.2. A radicalidade humana como abertura para o Absoluto3.3. A diferença ontológica como abertura ao sentido total.
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas, seminários, trabalhos e exercícios de análises de textos.
AVALIAÇÃO
O aluno será avaliado através de provas, resenhas, trabalhos e elaboração de um texto teórico, visando a desenvolver sua capacidade de reflexão.
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BIBLIOGRAFIA BÁSICA
KUNZ, Edmundo Luiz. Deus e o Espaço Existencial. Porto Alegre: Sulina, 1975.
LIBÂNIO, João Batista. Deus e os Homens: os seus caminhos. 3 ed. Petrópolis: Vozes, 1996.
SHEEN, Fulton J. Filosofia da religião: o impacto da cultura moderna sobre a religião. Rio de Janeiro: Agir, 1960.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
BOEHNER, P. & GILSON. G. História da filosofia cristã: desde as origens até Nicolau de Cusa. 9 ed. Petrópolis-RJ: Vozes, 2004.
MARTINS, Diamantino. O problema de Deus. Braga: Livraria Cruz, 1957.
GHELLER, Erinida G. (org.). Cultura religiosa: o sentimento religioso e sua expressão. 5 ed. Porto Alegre: EDPUCRS, 2000.
RABUSKE, Edvino A. Filosofia da linguagem e religião. Porto Alegre: EDPUCRS, 1994.
ZILLES, Urbano. Crer e compreender. Porto Alegre: EDPUCRS, 2004.
132
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-576 - FILOSOFIA DA LINGUAGEM B
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA
O paradigma da linguagem ou intersubjetividade. Os contemporâneos e a linguagem. A ação comunicativa, significado, uso e jogos de linguagem. Teorias dos atos de fala. Intenção e convenção. O problema da Verdade. Linguagem e Instituição Social. Linguagem e Ideologia.
OBJETIVO
Analisar, sob o prisma filosófico, os processos referentes à ação comunicativa, enfocando seus pontos desde o uso da linguagem até o exame desta como instituição social e sua relação com elementos ideológicos..
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. A ação comunicativa2. Teoria dos atos de fala3. Intenção e convenção4. O problema da verdade5. Linguagem e instituição social6. Linguagem e ideologia
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas e interativas, seminários, trabalhos individuais e em grupo e análise de textos e filmes.
AVALIAÇÃO
A avaliação do aluno visará à compreensão dos principais temas através de provas escritas, apresentação de trabalhos, produção de um texto sobre um dos temas trabalhados; trabalho final sobre um dos temas abordados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
HABERMAS, Jürgen. Teoría de la Acción Comunicativa. 2 ed. Madrid: Taurus, 2001.
OLIVEIRA, Manfredo Araújo de. Reviravolta lingüístico-pragmática na filosofia contemporânea. 2 ed. São Paulo: Loyola, 2001.
WITTGENSTEIN, Ludwig. Investigações Filosóficas. 3 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1984.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AUSTIN, John Langshaw. Sentido e Percepção. São Paulo: Martins Fontes, 2004 (Coleção Tópicos).
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1981.
ECO, Umberto. Tratado geral de semiótica. São Paulo: Perspectiva, 1976.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e Método. Petrópolis: Vozes,2004.
REALE, Giovanni. História da Filosofia: do romantismo até nossos dias. São Paulo: Paulus, 1991. Vol. 3.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA DE
73-224 - TEORIAS DA HISTÓRIA
CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITOS: O4
EMENTA
Análise das principais teorias sobre a História, enfocando-se também o debate acerca dos antigos e novos campos de estudo da História, tal como a área cultural e o reflexo disso no atual debate historiográfico.
OBJETIVOS
Construir, junto ao futuro professor de história, conhecimentos acerca de teorias e métodos da produção histórica, para que possam ser utilizados tanto em pesquisas quanto em sala de aula.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1.Teorias antigas, medievais e modernas sobre a história.2. Escolas Historiográficas do séculos XIX e XX ( Positivismo, Historicismo, Marxismo,
Escola dos Analles, Presentismo, Estruturalismo)3. Campos da História (econômica, social, cultural)4. História Oral: campo ou método?5. Debates atuais 5.1. História Síntese e Micro-história5.2. Histórias: do cotidiano, das mentalidades, urbana, das religiões ...5.3. Narrativas e verdade histórica (história, cinema e literatura)
METODOLOGIA
As aulas serão desenvolvidas através de exposições, debates e realização de exercícios aplicados, nos quais serão realizados estudos de textos referentes à teoria estudada em classe.
AVALIAÇÃO Os alunos serão avaliados constantemente, no decorrer da aula, considerando-se a sua participação nas atividades realizadas em classe. Para a avaliação serão realizadas as seguintes atividades:
- 01 apresentação oral com texto, em forma de seminário;- 01 texto que deverá ser fruto da análise de uma obra da historigrafia mundial.Durante a avaliação das atividades serão considerados critérios:- a clareza na exposição das idéias e a lógica da argumentação apresentada
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BURKE, Peter (org). A escrita da história. Novas perspectivas. (trad.) São Paulo: UNESP, 1992.
135
BURKE, Peter. A revolução francesa da historiografia: A Escola dos Annales (1929-1989). São Paulo: UNESP, 1997.
CARR, Edward Hallett. Que é história? 3 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CARDOSO, C.F. & VAINFAS, Ronaldo. Domínios da História. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
CARDOSO, Ciro Flamarion e PÉREZ BRIGNOLI, Héctor. Os Métodos da História: Introdução aos problemas, métodos e técnicas da história demográfica, econômica e social. 5 ed. Rio de Janeiro: Graal (Col. "Biblioteca de História", 5), 1983.
HUNT, Lynn A. A Nova História Cultural. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1992.
LE GOFF, Jacques. A história nova. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2005.
136
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-147 - TEXTOS FILOSÓFICOS GREGOS
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
O grego, língua da Filosofia, no sistema indo-europeu. Iniciação à gramática, estudada funcionalmente através de exercícios graduados de versão e retroversão de textos fáceis e sugestivos, do ponto de vista filosófico. Tradução de alguns diálogos do Diálogo dos Mortos, de Luciano. Trechos seletos de Platão.
OBJETIVO
Oportunizar ao acadêmico um conhecimento instrumental da língua grega, habilitando-o para consultar diretamente as fontes filosóficas gregas antigas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. Surgimento da Escrita. 2. Alfabeto Grego - Origem e breve historia. 3. Morfologia: Declinações e Conjugações Verbais. 4. Noções de Sintaxe. 5. Do Grego ao Português - Via Indireta (Latim) e Via Direta. Termos Técnicos e
Científicos Gregos Presentes nas Línguas Modernas. 6. Uso próprio do dicionário, para tradução de frases simples, de “Diálogo dos Mortos” de
Luciano e de Trechos do Alcebíades, do Mênon e do Fedro.N.M. - A Gramática subsidiará funcionalmente o estudo da língua, o qual não perderá de vista sua meta, que é a de habilitar à consulta direta das fontes filosóficas.
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de exposições, exercícios e traduções.
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá por meio da análise das traduções e dos exercícios realizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Metafísica (vol. 2). Porto Alegre: Globo, 1969.
PLATÃO. Fedro. Lisboa: Edições 70, 1997. Texto integral. São Paulo: Martin Claret, 2003.
SPINELLI, Miquel. Filósofos pré-socráticos: primeiros mestres da filosofia e da ciência grega. 2 ed. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
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HESÍODO. Teogonia: a origem dos deuses. 5 ed. São Paulo: Iluminuras, 2003.
HOMERO. Odisséia. Rio de Janeiro. Tecnoprint, s/d.
JAEGER, Werner. Paidéia: a formação do homem grego. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1994.
KIRK, G.S. Os Filósofos Pré-Socráticos: história, crítica, com seleção de textos. 4 ed. São Paulo: Martin Fontes, 2003.
PLATÃO. Sofista. 2º ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-148 - TEXTOS FILOSÓFICOS LATINOS
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
O latim no contexto das línguas indo-européias. Do latim ao português. A linguagem filosófica criada por Cícero. Iniciação à morfologia e à sintaxe. Algumas fábulas de Fedro, para exercício de tradução. O De natura rerum, de Lucrécio, e Repositório da Filosofia, de Epicuro. Tradução de sentenças de Catão e de excertos de Cícero, Flávio Arrieno, Epicteto e Sêneca.
1. Gramática latina elementar2. Tradução e discussão filosófica de fábulas de Fedro e de textos de Lucrécio;3. Tradução e discussão de Cícero, Catão e Flávio Arrieno.
OBJETIVO
Oportunizar ao acadêmico um conhecimento instrumental do latim clássico, habilitando-o para a consulta direta das fontes filosóficas latinas.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- Origem e Breve História do Alfabeto Latino.- O Latim, Língua-Mãe do Português. - O Latim, Língua Filosófica a partir de Cícero - O Epicurismo e o Estoicismo nos Textos Filosóficos de Lucrécio, Flávio Arrieno, Epicteto
e Seneca.
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de exposições, exercícios e traduções.
AVALIAÇÃO
A avaliação ocorrerá por meio da análise das traduções e dos exercícios realizados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Napoleão M. Gramática Latina: curso único e completo. 12 ed. São Paulo: Saraiva, 1968.
EPICURO; CÍCERO; SÊNECA; MARCO AURÉLIO. Antologia de Textos: Da Natureza; Da República; Consolação a minha mãe Hélvia; Da Tranqüilidade da Alma; Medeia; Meditações. 3 ed. São Paulo: Abril Cultural, 1985 (Col. Os Pensadores).
LODEIRO, José. Traduções dos Textos Latinos. Porto Alegre: Globo, 1968.
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BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BERGE, Damião; CASTRO, C. M. Gomes de; MULLER, Reinaldo. Ars Latina. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1953-1970.
CARDOSO, Zélia de Almeida. Iniciação ao Latim. São Paulo: Ática, 2000.
FURLAN, Oswaldo A. Gramática Básica do Latim. 3 ed. Florianópolis: UFSC, 1997.
FARIA, Ernesto (org.). Dicionário escolar latino-português. 4 ed. Rio de Janeiro: FAE, 1985.
GARCIA, Janete Melasso. Introdução à Prática do Latim. 2 ed. Brasília: UnB, 1995.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-567 - FILOSOFIA DO DIREITO
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA
Estudo dos pressupostos filosóficos que fundamentam o direito liberal, positivo na história. Análise do fenômeno jurídico e sua ontologia. Possibilidade, natureza e condições do conhecimento jurídico. Lógica jurídica, forma e dialética. A experiência do direito, plano da história das idéias e instituições; projeção da sociologia do conhecimento jurídico. Teoria dos valores jurídicos.
OBJETIVO
Estudar os pressupostos filosóficos que fundamentam o direito liberal, a fim de compreender a experiência do direito no plano da história das idéias e instituições.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO- Possibilidades, sentido e função atual da Filosofia do Direito.- Ontologia, Epistemologia e Axiologia Jurídicas: O Conceito de Direito; Os Saberes;
Relação Sujeito-Objeto. - O Processo de Secularização e Historização do Direito: Positivismo. - A Problemática dos Ordenamentos Jurídicos. Pluralidade de Ordenamentos. Sociedade
Civil e Estado. Fontes, Hermenêutica e Aplicação. - Direito e Justiça Social. A Questão da Legitimidade.- Função Social do Jurista e Processo Sócio-Político. Pluralismo, Neutralidade e
Engajamento. - A Dialética dos Direitos Humanos.
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas e seminários.
AVALIAÇÃO
O discente será avaliado através de provas, elaboração e participação nos seminários e elaboração de um trabalho monográfico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOBBIO, Norberto. Teoria do Ordenamento jurídico. Brasília: UNB, 1994.
_______________. Teoria da Norma jurídica. Bauru – SP: Edipro, 2001.
KELSEN, Hans. Teoria pura do Direito. 6 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
141
REALE, Miguel. Filosofia do Direito. 17 ed. São Paulo: Saraiva, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTARALMEIDA, Guilherme Assis de; CHRISTMANN, M. O. Ética e Direito: uma perspectiva
integrada. 2 ed. SP: Atlas, 2004.
CHAUI, Marilena. O Que é Ideologia. 38 ed. São Paulo: Brasiliense, 1984.
GUSMÃO, Paulo Dourado de. Filosofia do Direito. 2 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1994.
HERKENHOFF, João Batista. Como Aplicar o Direito. 4 ed. Rio de Janeiro: Forense, 1997.
LYRA FILHO, Roberto. O Que é Direito? São Paulo: Brasiliense, 1982.
142
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
73-400 - REALIDADE BRASILEIRA
CARGA HORÁRIA: 60 H Nº DE CRÉDITOS: 04
EMENTA
Análise da sociedade brasileira em seus componentes econômicos, políticos, culturais, científicos e tecnológicos, investigando as raízes da atual situação e as saídas possíveis para os problemas nacionais. Análise de formas de participação política e da construção da cidadania nos dias atuais.
OBJETIVO
- Proporcionar conhecimentos básicos, oportunizando uma reflexão crítica acerca dos principais problemas brasileiros.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Análise da Conjuntura2. Formação Econômico-Social do Brasil3. O Brasil no Contexto Econômico Mundial4. Colapso da modernidade brasileira e a proposta da modernidade ética.5. A questão agrária e agrícola6. A questão da saúde pública7. A questão da comunicação social8. A questão da educação9. A questão da ecologia10. A questão da cidadania
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de aulas expositivas e seminários.
AVALIAÇÃO
O discente será avaliado através de provas, elaboração e participação nos seminários e elaboração de um trabalho.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DREIFUS, René. A Época das Perplexidades: Mundialização, Globalização e Planetarização, Novos Desafios. 4 ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
HOBSBAWM, Erio J. Era dos Extremos: O breve século XX 1914-1991. 2 ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995.
143
SILVA DA, Luiz Heron (Org.). A Escola, Cidadã no Contexto da Globalização. 3 ed. Petropólis: Vozes, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BIZ, O. e GIRARDI, L.J. Problemas do Brasil. 5. ed. Porto Alegre: Mundo Jovem, 1985.
BUARQUE, Cristovam. O colapso da modernidade brasileira e uma proposta alternativa. 5. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
GUARESCHI, P. Comunicação e poder. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 1981.
IANNI, Octávio. A Sociedade Global. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Braziliense, 1999.
LANDMANN, Jayme. Evitando a saúde e promovendo a doença. 4 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1986.
MANTEGA, Guido. A Economia Política Brasileira. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
MARTIN, Hans Peter e SCHUMANN, Harald. A Armadilha da Globalização. São Paulo: Globo, 1999.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-562 - ESTÉTICA B
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA
Análise de uma das correntes do pensamento estético, considerando-se seu surgimento no contexto de um período do pensamento filosófico, visto numa correlação com o contesto artístico da mesma época ou de outro período histórico.
OBJETIVO- Estudar a visão estética contemporânea, verificando como os problemas clássicos são
compreendidos e mesmo redefinidos. - Verificar a relação entre as novas concepções de estética e os problemas da sociedade
contemporânea.- Integrar a estética contemporânea ao contexto das transformações pelas quais passou a
Filosofia.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1 Hegel e a morte da arte1.1 Arte e aparência1.2 A relação entre arte e racionalidade1.3 O fim do ideal de beleza2 Adorno e a arte como enigma2.1 A reinterpretação da tese hegeliana2.2 A arte como libertação do conceito2.3 A arte e a sociedade de massa3 Benjamin e o conceito de aura3.1 A arte e as técnicas de reprodução3.2 A contemplação autêntica da obra de arte3.3 A arte e a sociedade capitalista4 Gadamer e a visão hermenêutica da arte4.1 O conceito Iluminista de gênio4.2 Arte e ciência4.3 A obra de arte e a condição hermenêutica fundamental5 Aspectos sobre a história da música5.1 A música modal5.2 A música tonal5.3 A música atonal5.4 A música na cultura de massa
METODOLOGIA
A metodologia utilizada consistirá no estudo prévio dos textos, na apresentação de exposições introdutória, na discussão das temáticas, na elaboração de sínteses e de monografias e no
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desenvolvimento de seminário. Também será útil a utilização de audiovisuais relacionados aos temas em debate.
AVALIAÇÃO
A avaliação consistirá em trabalhos escritos, seminários, provas e na participação em aula.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GADAMER, H-G. Verdade e método. 3. ed. Petrópolis: Vozes, 1999.
HEGEL, G.W.F. Estética: o belo artístico ou o ideal. 5 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
Os Pensadores. 5 ed. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ABRÃO, B. História da Filosofia. São Paulo: Best Seller. 2002
BENJAMIN, W. Magia e Técnica, Arte e Política. 7 ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
CANCLINI, N. A socialização da arte. 2 ed. São Paulo: Cultrix, 1984.
COLI, J. O que é arte? 15 ed. São Paulo: Brasiliense, 2004.
JIMENEZ, M. O que é estética? São Leopoldo: UNISINOS, 1999.
REALE, M. História da Filosofia. Vol. III. 6 ed. São Paulo. Editora: Paulus. 2003.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-570 LÓGICA B
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA
Aprofundamento da Lógica em suas diferentes áreas. Estudo da tradição norte-americana. O Círculo de Viena. As Lógicas Intencionais. Necessidade e Possibilidade: Os Sistemas Modais T, S4 e S5 e a Semântica dos Mundos Possíveis; Permissão e Obrigação e os Sistemas de Lógica Deôntica.
OBJETIVOS
- Contribuir na organização e sistematização do pensamento e na construção de um raciocínio logicamente organizado, com uma argumentação correta.
- Seguir o procedimento clássico da Lógica Formal com a organização do silogismo a partir do conceito, juízo e raciocínio, com os seus respectivos desdobramentos e múltiplas formas de organização.
- Desenvolver os componentes do silogismo, as diferentes oposições dos juízos, as principais formas e leis de constituição de silogismos.
- Estabelecer as diferenças fundamentais entre lógica formal e lógica dialética.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1. Linguagens Intencionais: A Proposta Carnapiana de Sistemas Intencionais. O Conceito de Intenção.
2. Lógica Modal: Possibilidade e Necessidade. Os Sistemas T, S4 E S5. A Semântica dos Mundos Possíveis e seus reflexos na Filosofia contemporânea.
3. A Lógica Deôntica: Permissividade e Obrigatoriedade. O Sistema de Von Wright (1950) e as suas dificuldades. Sistemas Deônticos Posteriores. Ética e Lógica Deôntica.
METODOLOGIA
A disciplina desenvolver-se-á através de atividades envolvendo aulas expositivas, seminários, elaboração de trabalhos individuais e em grupo e exercícios de análise de textos.
AVALIAÇÃO A avaliação terá por objetivo desenvolver a capacidade de reflexão e de elaboração do discente através de provas e análise crítica de texto ou resenha dos autores trabalhados.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ARISTÓTELES. Obras (Organon). Bauru – SP: Edipro, 2005.
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CARNAP, Rudolf. “Testabilidade e Significado”. In: Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1985.
TUGENDHAT, Ernst; Wolf, Ursula. Propedêutica Lógico-Semântica. 2 ed. Petrópolis: Vozes, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CABALLERO, Alexandre. A Filosofia através dos Textos. São Paulo: Cultrix, 1971.
CURY, Márcia Xavier. Introdução à lógica. São Paulo: Érica, 1996.
HEGEL, G.W.F. Enciclopédia das Ciências Filosóficas. V. II. São Paulo: Loyola, 1997.
LIPSCHUTZ, Seymour. Teoria dos Conjuntos.São Paulo: Mc Graw-Hill, 1972.
POPPER, Karl R. A Lógica da Pesquisa Científica. São Paulo: Cultrix, 1993.
STEGMÜLLER, W. Filosofia Contemporânea. São Paulo: EPU / EdUSP, 1977 (2 vol).
MARITAIN, Jaques. Elementos de filosofia II: a ordem dos conceitos, lógica menor (lógica formal). Rio de Janeiro: Agir, 1980.
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UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-566 FILOSOFIA DA CULTURA A
CARGA HORÁRIA: 90 H Nº DE CRÉDITOS: 06
EMENTA
Estudo da relação entre uma concepção etnocêntrica e estruturalista de cultura. Relação entre arte e cultura. A idéia de cultura e civilização. Cultura e liberdade: o problema do determinismo cultural. A herança cultural do Ocidente. O espírito da revolução cultural do renascimento e no mundo contemporâneo.
OBJETIVO
- Analisar o percurso do conceito de cultura a partir dos seus elementos constituintes presentes na sociedade, a saber: arte, comportamento, modos de informação, entre outros.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO1. Cultura e Civilização1.1 Da cultura1.2 A idéia de cultura1.2.1 Autonomia e determinismo cultural1.2.2 Estrutura, significado e interconexões dos fenômenos socioculturais2 Cultura e Ocidente2.1 O Oriente e o Ocidente2.2 A Grécia e a Cultura Ocidental2.3 O espírito da civilização Ocidental3. Cultura e Revolução3.1 A revolução renascentista e suas projeções no horizonte cultural do mundo moderno3.1.1 - O espírito de modernidade do renascimento e da reforma3.1.2 - A concepção da cultura no iluminismo3.3 O impacto da revolução científica e tecnológica sobre a civilização contemporânea- cinema- fotografia- cultura e arte4. Cultura pós-moderna4.1.O que é o pós-moderno4.2. Elementos constituintes do conceito de cultura no chamado mundo pós-moderno e seus
efeitos na sociedade:- O neo-tribalismo de Maffesolli- O tempo e o espaço de Harvey- A visão apocalíptica de Boudrillard- Representação de papéis de Giddens
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METODOLOGIA
As aulas serão ministradas através de discussões e análises de textos, estudos de obras de arte e vídeos.
AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada através da elaboração de textos, nos quais serão considerados: a clareza na exposição das idéias, a lógica da argumentação apresentada, a forma de se expressar no texto e, junto a ela, a ortografia, a gramática e o emprego de regras metodológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BENJAMIM, Walter. Obras Escolhidas. São Paulo: Brasiliense, 1996.
BOURDIEU, Pierre. O Poder Simbólico. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 1989.
VAZ, Henrique C. de Lima. Escritos de filosofia III: filosofia e cultura. 2 ed. São Paulo: Loyola, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COTRIM, G. História e Consciência do mundo. 12 ed. SP: Saraiva, 1997.
FROMM, E. Marcuse Polêmico. Lisboa: Presença, 1969.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 10 ed. RJ: DP8A, 2005.
HARVEY, David. Condição Pós-Moderna. São Paulo: Loyola. 2001.
HORKHEIMER , Max. Conceito de Iluminismo. In. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991.
MARCUSE, Herbet. Razão e Revolução. 4 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1988.
150
UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO URUGUAI E DAS MISSÕES
PLANO DE ENSINO DA DISCIPLINA:
70-563 HISTÓRIA, GÊNERO E ETNICIDADE – A
CARGA HORÁRIA: 60 H CRÉDITOS: 04
EMENTA
A disciplina tematiza questões culturais da formação da identidade nacional através da presença de grupos, seu gênero, etnicidade, o ethos identificador de tais grupos e toda a sua importância e contribuição para o desenvolvimento histórico do país.
OBJETIVOS
- Refletir sobre as possibilidades de inclusão de identidades de gênero, raça e etnia como práticas e valores possíveis e necessárias no currículo.
- Discutir os conceitos de raça, gênero e etnia e sua articulação com a história.- Analisar de que forma as relações de gênero vêm sendo construídas nas sociedades
modernas ocidentais em diferentes tempos históricos.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
- As abordagens feministas. - Gênero como uma nova categoria de análise histórica.- A construção das identidades de gênero e identidades sexuais.- Os conceitos de Raça e de Etnia.- Transposição didática dos conceitos de gênero & etnia na pedagogia e currículo do ensino de História, artefatos culturais na formação das identidades:* livros didáticos e pára-didáticos;* desenhos e filmes;* espaços pedagógicos;* literatura infantil;* músicas; * pressupostos teóricos e metodológicos.
METODOLOGIA
- Encontros coletivos semanais;- Leituras individuais;- Discussões;- Seminários.
AVALIAÇÃO
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Será contínua, ao longo do semestre, a partir de trabalhos orais, escritos e de pesquisa, realizados em sala de aula ou extra-classe, apresentações de trabalhos, produções escritas individuais e/ou coletivas e produção de monografias.Será valorizado o comprometimento do aluno (a) a partir da participação nas aulas e atividades, pontualidade e capacidade de expressão oral e escrita, precisão em manipular uma linguagem científica adequada, apreensão do desenvolvimento lógico dos conceitos estudados, capacidade de analisar, relacionar, extrapolar e concluir idéias sobre as temáticas estudadas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FONCAULT. M. Microfísica do Poder. 17 ed. Rio de Janeiro. Edições Graal, 2002.
SCOOT, J. História das Mulheres. In: BURKE, P. ( org.) A escrita da história; novas perspectivas. São Paulo: Unesp, 1992.
VAINFAS, R. (org.) Domínios da história: ensaios de teoria e metodologia. Rio de Janeiro: Campus, 1997.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOURO, Guacira. Gênero, sexualidade e educação. Uma perspectiva pós-estruturalista. Petrópolis: Vozes, 1997.
______. (org.) O corpo educado: pedagogias da sexualidade. Belo Horizonte: Autêntica, 1999.
______. Guacira. Corpo, escola e identidade. Porto Alegre: Educação & Realidade 25 (2): 59-76. Jul.dez.2000.
______.Segredos e mentiras do currículo. Sexualidade e gênero nas práticas escolares. In: SILVA, L.H.(org.) A escola no contexto da globalização. Petrópolis: Vozes, 1998. p. 33-47.
SOIHET, R. História das mulheres. In: CARDOSO, C. F.
152
7. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
PRÁTICA DE ENSINO E ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A Prática de Ensino e o Estágio Supervisionado possuem um total de 825h e estão dispostas
de forma a propiciar ao acadêmico um desenvolvimento integral entre a parte teórica e a parte
prática, visando à formação integral do licenciado em filosofia.
A Prática de Ensino está composta de 435h dividida entre as disciplinas de Prática de Ensino
FIL L A, B, C e D, com horas diluídas nas disciplinas de História da Filosofia Antiga e Análise de
Textos (30 h) História da Filosofia Medieval e Análise de Textos (45 h), História da Filosofia
Moderna I e Análise de Textos (15 h), Ética B (30 h), História da Filosofia Moderna II e Análise de
Textos (30 h), Monografia A (15 h) História da Filosofia Contemporânea I Análise de Textos (45
h), História da Filosofia Contemporânea II e Análise de Textos (45 h), Monografia B (15 h),
Metodologia do Ensino de Filosofia (30 h) e Planejamento e Gestão Educacional (15 h).
A Prática de Ensino estrutura-se da seguinte forma:
1º Semestre: 30 h – Disciplina de História da Filosofia Antiga e Análise de Textos;
2º Semestre: 45 h – Disciplina de História da Filosofia Medieval e Análise de Textos;
3º Semestre: 15 h – Disciplina de História da Filosofia Moderna I e Análise de Textos A;
30 h – Disciplina de Ética B; 30 h – Prática de Ensino FIL L A;
4º Semestre: 30 h – Disciplina de História da Filosofia Moderna II e Análise de Textos B;
15 h – Disciplina de Monografia A; 30 h – Prática de Ensino FIL L B;
5º Semestre: 45 h – Disciplina de História da Filosofia Contemporânea I e Análise de
Textos; 30 h – Prática de Ensino FIL L C;
6º Semestre: 45 h – Disciplina de História da Filosofia Contemporânea II e Análise de
Textos; 15 h – Monografia B; 30 h – Prática de Ensino FIL L D;
7º Semestre: 30 h – Disciplina de Metodologia do Ensino de Filosofia;
O Estágio Supervisionado desenvolve-se no 7º semestre, com 195 h, na disciplina Estágio
Supervisionado FIL L- I e, no 8º semestre, com 210 h, na disciplina de Estágio Supervisionado FIL
L – II, sendo 10h com regência de turma. A carga horária total do Estágio Supervisionado é de 405
h.
153
8. MONOGRAFIA DE CONCLUSÃO DE CURSO
A monografia é um estudo individual, que envolve a utilização de conhecimentos adquiridos
no decorrer do curso de graduação. Este tem o propósito de permitir ao aluno o aprofundamento de
um tema ou autor.
A monografia deve proporcionar ao aluno a sua iniciação à pesquisa científica, permitindo o
aprofundamento dos conhecimentos relativos à área selecionada, vivenciando todas as etapas para a
realização do trabalho de pesquisa, reconstruindo as experiências acadêmicas desde o início da
graduação. Neste período, relativo à elaboração do projeto de Monografia e realização da mesma, o
aluno poderá integrar conhecimentos adquiridos em disciplinas de diferentes núcleos de formação.
A elaboração da monografia é obrigatória para a conclusão do Curso de Filosofia e
começará a ser desenvolvida a partir do quarto semestre e apresentada pelo Bacharelado e
Licenciatura no final do sexto semestre.
A primeira etapa para a realização da monografia compreende a elaboração e apresentação
do projeto, sendo parte integrante da disciplina Monografia A (cód. 70-456).
A segunda etapa da elaboração da monografia será desenvolvida na disciplina Monografia B
(cód. 70-457), sob a orientação do professor indicado pelo acadêmico na disciplina de Monografia
A, que esteja integrado no quadro de professores do Curso de Filosofia da URI – Campus de
Frederico Westphalen.
A monografia deverá refletir a capacidade de organização de textos de caráter analítico, com
desenvolvimento lógico, domínio conceitual e grau de profundidade compatível com a graduação.
A avaliação consistirá na análise da monografia escrita e na defesa da mesma perante uma
banca examinadora composta por três professores (sendo um deles o orientador do discente). Os
aspectos a serem avaliados no texto compreendem: a abrangência e grau de profundidade do
conteúdo, o caráter analítico, o desenvolvimento lógico, a estrutura e a consistência do estudo.
154
9. ATIVIDADES COMPLEMENTARES (LICENCIATURA E BACHARELADO)
CARGA-HORÁRIA: 200 horas
Justificativa
A Resolução nº 02 do CNE/CP de 19 de fevereiro de 2002, estabelece a duração e a carga
horária dos cursos de licenciatura de graduação plena, de formação de professores da Educação
Básica em nível superior e define que a atividade de Graduação deverá ser complementada com a
realização de atividades complementares da formação acadêmica, no total de 200 (duzentas) horas,
sendo obrigatórias para a integralização curricular. Sendo assim, apresentamos a proposta de regras
para a qualificação, quantificação e registros de atividades complementares da graduação das
Licenciaturas da URI.
Constitui-se atividade complementar toda atividade que proporcione formação em caráter
complementar do currículo pleno, cujos conhecimentos sejam relevantes ao processo ensino-
aprendizagem e contribuam para a concepção de preparação humanista do perfil profissional
almejado pelo Bacharelado e pelas Licenciaturas da URI. Essas atividades complementares serão
realizadas fora da grade curricular e pertinentes à formação acadêmica na área – A regulamentação
das Atividades Complementares do Curso de Filosofia está baseada na Resolução Nº
847/CUN/2005.
Objetivos
Complementar o currículo vigente.
Ampliar o nível do conhecimento, bem como de sua prática para além da sala de aula.
Favorecer o relacionamento entre grupos e a convivência com as diferenças sociais.
Valorizar a tomada de iniciativa dos alunos.
Realização das Atividades Complementares
As 200 horas de Atividades Complementares a serem realizadas ao longo das Licenciaturas,
serão distribuídas da seguinte forma:
• com atividades extra curriculares realizadas na URI;
• com atividades extra curriculares realizadas em outras Instituições ou Órgãos;
155
• com participação, de forma ativa ou passiva, ou seja, na condição de participante ou
palestrante, instrutor, apresentador, coordenador...
Serão consideradas Atividades Complementares
1- Iniciação Científica;
2- Monitoria;
3- Extensão;
4- Estágios;
5- Eventos Científicos;
6- Publicação de Artigo Científico;
7- Publicação de Artigo em Jornais;
8- Cursos de Aperfeiçoamento.
Reconhecimento das Atividades Complementares
Somente serão reconhecidas as Atividades Complementares que forem aprovadas e registradas
pela Coordenação do Curso.
Avaliação das Atividades Complementares
Caberá aos Coordenadores de Curso em conjunto com a Comissão designada pela
coordenação, analisar e validar o aproveitamento das Atividades Complementares, estabelecendo
critérios e instrumentos de avaliação, tendo como referência as modalidades de participação, carga
horária e créditos previstos, conforme apresentação de documento hábil (certificados, diplomas,
forma de relatórios, etc...).
Concluída a apreciação dos Documentos apresentados, o resultado, em horas, será encaminhado
à Secretaria Geral para registro, encerrando os trabalhos com ata circunstanciada de todas as avaliações
procedidas.
Registro das Atividades Complementares
O registro no Histórico Escolar será feito pela Secretaria Geral, mediante processo
individualizado, promovido no período da formatura para integralizar a totalidade da carga horária.
Constará, no Histórico Escolar, o registro das Atividades Complementares, em carga horária,
(total), especificando as atividades realizadas.
Pontuação das Atividades Complementares
1 ponto equivale a 8h.
O aluno poderá acumular no máximo 10 pontos por ano. A pontuação excedente não será
computada e perderá a validade para o próximo ano.
Os pontos serão computados mediante entrega de cópia autenticada dos certificados e/ou
atestados das atividades realizadas pelo aluno.
156
Os certificados serão validados por uma comissão designada pela Coordenação do Curso, a
qual avaliará a atividade realizada em relação ao curso em que está matriculado.
Os casos omissos serão resolvidos e decididos pela Comissão designada pela coordenação
do Curso para tal finalidade das atividades complementares.
Pontuação:
1- INICIAÇÃO CIENTÍFICA
50% da bolsa 05 pontos
51% a 100% da bolsa 10 pontos
2- MONITORIA
Ação voluntária 08 pontos
3- EXTENSÃO
Programa de extensão – URI 08 pontos
4- ESTÁGIOS
Não remunerados
Não curricular 06 pontos
5- PUBLICAÇÃO DE ARTIGO CIENTÍFICO
Periódicos ISSN
Partes livro ISBN 07 pontos.
6- PUBLICAÇÃO DE ARTIGO EM JORNAIS
Com identificação 01 ponto
(3 por semestre)
7- CURSOS DE APERFEIÇOAMENTO
Disciplinas cursadas- 04 pontos
Cursadas em outros cursos e que não façam parte da grade curricular do curso (1 por ano).
8- EVENTOS CIENTÍFICOS
Permitido apenas 1(um) Evento Científico em cada nível, por semestre, de janeiro a julho e
agosto a dezembro.
Acima de 100h
ModalidadeNível
Nacionais – URI Campus
Local
Nacionais – em outra Instituição (1)
Nacionais – em outra Instituição
(2)
Internacionais no Brasil
Internacionais fora do Brasil
Participação 4 pontos 3 pontos 5 pontos 6 pontos 7 pontos
Participação com apresentação de
Trabalho6 pontos 5 pontos 7 pontos 8 pontos 9 pontos
157
Organização 5 pontos 4 pontos 6 pontos 7 pontos 8 pontosOrganização com apresentação de
trabalho7 pontos 6 pontos 8 pontos 9 pontos 10 pontos
Realizados no local de residência do aluno ou da URI, Campus em que o mesmo está matriculado.
Realizados em outro local que não o de residência do aluno ou da URI Campus em que o mesmo está matriculado.
De 40h a 100h
ModalidadeNível
Nacionais – URI Campus Local
Nacionais – em outra Instituição
(1)
Nacionais – em outra Instituição
(2)
Internacionais no Brasil
Internacionais fora do Brasil
Participação 3 pontos 2 pontos 4 pontos 5 pontos 6 pontosParticipação
com apresentação de
Trabalho
5 pontos 4 pontos 6 pontos 7 pontos 8 pontos
Organização 4 pontos 3 pontos 5 pontos 6 pontos 7 pontosOrganização
com apresentação de
trabalho
6 pontos 5 pontos 7 pontos 8 pontos 9 pontos
Realizados no local de residência do aluno ou da URI, Campus em que o mesmo está matriculado.
Realizados em outro local que não o de residência do aluno ou da URI Campus em que o mesmo está matriculado.
De 20h a 39 h
ModalidadeNível
Nacionais – URI Campus Local
Nacionais – em outra Instituição
(1)
Nacionais – em outra Instituição
(2)
Internacionais no Brasil
Internacionais fora do Brasil
Participação 2 pontos 1 ponto 2 pontos 4 pontos 5 pontosParticipação
com apresentação de
Trabalho
4 pontos 3 pontos 4 pontos 6 pontos 7 pontos
Organização 3 pontos 2 pontos 3 pontos 5 pontos 6 pontosOrganização
com apresentação de
trabalho
5 pontos 4 pontos 5 pontos 7 pontos 8 pontos
Realizados no local de residência do aluno ou da URI, Campus em que o mesmo está matriculado.
Realizados em outro local que não o de residência do aluno ou da URI Campus em que o mesmo está matriculado.
158
De 10h a 19h
ModalidadeNível
Nacionais – URI Campus Local
Nacionais – em outra Instituição
(1)
Nacionais – em outra Instituição
(2)
Internacionais no Brasil
Internacionais fora do Brasil
Participação 1 ponto 1 ponto 1 ponto 1 ponto 2 pontosParticipação
com apresentação de
Trabalho
2 pontos 2 pontos 2 pontos 3 pontos 4 pontos
Organização 1 ponto 1 ponto 1 ponto 1 ponto 3 pontosOrganização
com apresentação de
trabalho3 pontos 3 pontos 3 pontos 3 pontos 4 pontos
Realizados no local de residência do aluno ou da URI, Campus em que o mesmo está matriculado.
Realizados em outro local que não o de residência do aluno ou da URI Campus em que o mesmo está matriculado.
De 4h a 9h
ModalidadeNível
Nacionais – URI Campus Local
Nacionais – em outra Instituição
(1)
Nacionais – outra Instituição
(2)
Internacionais no Brasil
Internacionais fora do Brasil
Participação 1 ponto 1 ponto 1 ponto 1 ponto 1 ponto
Participação com
apresentação de trabalho
1 ponto 1 ponto 1 ponto 1 ponto 2 pontos
Organização 1 ponto 1 ponto 1 ponto 1 ponto 1 pontoOrganização
com apresentação de
trabalho
1 ponto 1 ponto 1 ponto 1 ponto 1 ponto
Realizados no local de residência do aluno ou da URI, Campus em que o mesmo está matriculado.
Realizados em outro local que não o de residência do aluno ou da URI Campus em que o mesmo está matriculado.
ATIVIDADES COMPLEMENTARESFICHA DE AVALIAÇÃO
Aluno (a): Matrícula:Curso: Período:Professores Avaliadores:
159
Atividades Complementares
Limite Máximo
Acumulado
Limite Por Atividade
Instituição Setor
Responsável
Data C.H. Cumprida
Total Avaliador/Data
Iniciação Científica
Monitoria
Extensão
Estágios
Publicação De Artigo Científico
Publicação De Artigo Em Jornais
Cursos De Aperfeiçoamento
Eventos Científicos Nacionais Campus Local
Nacionais – Em Outra
Instituição(1)
Nacionais – Em Outra Instituição
(2)
Internacionais no Brasil
InternacionaisFora doBrasil
AvaliadoresData
Participação
Participação com Apresentação De
Trabalho
Organização
Organização com apresentação de
trabalhoTotal de Pontos
Total de Horas-aula
Realizados no local de residência do aluno ou da URI, Campus em que o mesmo está matriculado.
Realizados em outro local que não o de residência do aluno ou da URI Campus em que o mesmo está matriculado.
160
10 - SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
Considerando a avaliação como um processo que envolve todas as atividades realizadas
pelos alunos, bem como a sua postura nos encontros teórico e teórico-práticos, os acadêmicos do
Curso de Filosofia, serão avaliados não apenas através dos resultados de exames ou trabalhos
escritos.
Seu desempenho durante a realização de tarefas, sua capacidade de criar e raciocinar, sua
capacidade de análise e reflexão acerca da realidade em que se encontram, serão elementos básicos
a serem considerados na avaliação. Aliado a isso, os professores e alunos devem considerar os
aspectos legais acerca da avaliação, propostos no Regimento da Universidade, os quais propõem:
DO PLANEJAMENTO DE ENSINO E DA AVALIÇÃO DE APRENDIZAGEM
Art. 77 - O plano de ensino deve conter a indicação dos objetivos de cada disciplina, o
conteúdo programático, a carga horária disponível, a metodologia a ser seguida, os critérios de
avaliação, o material e as referências bibliográficas necessárias.
Art. 78 - O processo de aprendizagem, guardando íntima relação com a natureza da
disciplina, é parte integrante do Plano de Ensino, comportando:
I – avaliação progressiva e cumulativa do conhecimento, mediante verificações
parciais ao longo do período letivo em número mínimo de duas, sob a forma de exercícios,
trabalhos escolares, argüições, seminários ou outras atividades;
II – verificação da capacidade de domínio do conjunto da disciplina ministrada, por meio de
exame final do período, cumprindo o respectivo programa.
Art. 79 - A avaliação do rendimento escolar é feita por disciplina, levando em conta o
desempenho.
Art. 80 - Para fins de avaliação do desempenho, fica instituída a atribuição de notas na
escala de 0 (zero) a 10 (dez).
§1º - A média semestral da disciplina, por período letivo, é feita por média aritmética sendo
que para cálculo da mesma a disciplina deve conter, no mínimo, 2 (duas) notas de provas e/ou
exercícios ou trabalhos escolares, distribuídos proporcionalmente no semestre letivo.
§ 2º - O aluno que obtiver na disciplina uma média igual ou superior a 7 (sete) durante o
período letivo e freqüência não inferior a 75% ( setenta e cinco por cento) é dispensado de exame
final desta disciplina.
161
§ 3º - As médias são apuradas até a primeira decimal, sem arredondamento.
§ 4º - Para obtenção da média final deve ser utilizada a formula: (MS + EF) / 2 = (média
semestral mais exame final) dividido por dois.
§ 5º - Somente pode prestar exame final o aluno que obtiver freqüência não inferior a 75%
( setenta e cinco por cento) e a média final do semestre igual ou superior a 5,0 (cinco vírgula zero).
§ 6º O aluno que não prestar exame final por motivo de doença, luto ou gala ou outros
previstos em lei, pode prestá-lo em nova data, mediante requerimento encaminhado à Direção
Acadêmica, no prazo de 5 dias, salvo força maior.
Art.81 - A aprovação do aluno em cada disciplina no semestre depende de se cumprirem
concomitantemente, as seguintes condições:
I - ter obtido freqüência não inferior a 75% (setenta e cinco por cento);
II - obter média final de aprovação não inferior a 5 (cinco).
Art. 82 - A atribuição das notas e controle de freqüência é de responsabilidade exclusiva do
professor da disciplina.
Parágrafo único. De acordo com a legislação em vigor, as faltas não podem ser abonadas.
Art. 83 - Pode ser concedida a revisão de nota atribuída ao exame final, quando referida à
Direção Acadêmica, no prazo de 2 (dois) dias úteis, a contar da sua divulgação.
Parágrafo único – O requerimento para a revisão deverá ser formulado por escrito,
devidamente fundamentado e justificado.
Art. 84 - Para cada aluno, a secretaria Geral elabora e mantém atualizado, após cada
semestre, o histórico escolar em que é registrada a disciplina cursada, com a respectiva carga
horária, crédito e nota final obtida.
162
11. AVALIAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO DO PROJETO DO CURSO
A avaliação e o aperfeiçoamento do projeto político-pedagógico do curso de Filosofia estão
sumamente ligados com a gestão do PPP que quer acompanhar de forma qualitativa e democrática
as necessidades de mudanças no Curso (internamente no curso e na Universidade e/ou externamente
ligadas aos Conselhos de Educação Nacional e Estadual - e à sociedade, tendo a visão do todo).
Assim, registra-se que o Curso tem como foco a co-responsabilidade, a ética, a participação, a
democracia e a formação e desenvolvimento humano (PDI, 2006-2010), com preocupação com a
formação universitária por excelência. Os indicadores de quantidade, principais, de avaliação do
Curso de Filosofia são: organização didático-pedagógica, perfil profissional, infra-estrutura física e
qualificação do corpo docente. Ainda é importante salientar a importância da estrutura de apoio
para o desenvolvimento do projeto do curso, o desempenho acadêmico e as relações com a
comunidade como fatores de avaliação da qualidade. No projeto-pedagógico considera-se:
concepção e objetivos do curso, necessidade social, perfil profissional a ser formado, a organização
curricular, as disciplinas e outros componentes curriculares, a concepção metodológica do curso, o
sistema de avaliação e articulação com o ensino de pós-graduação, pesquisa e extensão. Na
estrutura de apoio para o desenvolvimento do curso são considerados os recurso humanos, a gestão
acadêmica e os recurso de infra-estrutura. No desempenho acadêmico é avaliada a utilização das
vagas e a demanda pelo curso, o desempenho dos egressos, os resultados do Exame Nacional de
Curso, as avaliações das condições de ensino, as avaliações com objetivo de renovação de
reconhecimento, resultados da avaliação interna do curso, disciplinas e o desempenho docente e
discente. Na integração com a comunidade são avaliadas as atividades curriculares e
extracurriculares do curso, a inserção do profissional no mercado de trabalho, a participação da
comunidade no apoio ao curso e a socialização dos conhecimentos do curso na comunidade e vice-
versa.
Considerando o que foi exposto tem-se estabelecido como objetivos permanentes e
estratégicos: a ênfase na formação inicial e continuada do quadro profissional, produção do
conhecimento integrado ao ensino, inserção das atividades de extensão ao ensino e avaliação
contínua. As diretrizes de trabalho são determinadas pelo Estatuto da Universidade guardadas as
particularidades inerentes ao Curso. A gestão coordenada pelo Colegiado de Curso formado pelo
coordenador, professores e representante estudantil. As competências do colegiado referem-se à
proposição de modificações curriculares, aperfeiçoamento de ementários e conteúdos
programáticos, proposição de espaços de atualização através de cursos, encontros, jornadas, viagens
163
de estudos, proposição de curso de pós-graduação e contribuição na construção do perfil
profissional que o curso busca formar. O enfoque é estabelecer linhas de trabalho comuns, integrar
as disciplinas com caráter generalista, aprimorar a relação teoria/prática, estabelecer formas de
construir a partir da prática de ensino espaços de articulação entre ensino e pesquisa. O
Coordenador do Curso é o responsável pela supervisão das atividades acadêmicas, articulando o
desenvolvimento de ações entre professores e alunos, favorecendo o trabalho interdisciplinar. As
decisões emanam de reuniões do Colegiado de freqüência semestral ou em caso de necessidade com
reunião extraordinária.
É bom salientar que a avaliação e aperfeiçoamento do projeto pedagógico será feita com
estudo via congregação do curso, orientações da universidade e da legislação vigente.
164
INFRA-ESTRUTURA DA UNIVERSIDADE REGIONAL INTEGRADA DO ALTO
URUGUAI E DAS MISSÕES - CAMPUS DE FREDERICO WESTPHALEN
Áreas de Instalações – Laboratórios
Área do Conhecimento Laboratório Área Física
Ciências Exatas e da TerraLaboratório de Treinamento Básico I 95Laboratório de Treinamento Avançado 94Laboratório Básico em Informática III 40
Ciências HumanasLaboratório de Ensino 76,5
Área Física Construída e sua Expansão
Especificação (m2)Salas de Aula 4 salas de aula - 76,50 m2
Salas Especializadas / LaboratóriosSalão de Atos / Anfiteatro 1.387 m2
Bibliotecas 1.720.80 m²Espaço de Convivência 2.128 m2
Espaço de Convivência 460 m2
Adm. Geral 22,68 m2
Adm. Acadêmica 13,27 m2
Cantina 61,20 m2
Restaurante 104m2
Diretórios Central de Estudantes 51,57 m2
Auditório 267,62 m2
Sala de Coordenação 15,48 m2
Obs: É importante observar que, além dos espaços em destaques, todos os demais do Campus de Frederico Westphalen estão disponíveis.
INSTALAÇÕES GERAIS
165
As instalações gerais como biblioteca, laboratórios e laboratório específico, possuem
dimensões, acústica, iluminação, ventilação e mobiliário em condições para desenvolver todas as
atividades nos mesmos. O espaço físico é adequado, os equipamentos são em número suficiente e
os serviços atendem às necessidades das atividades desenvolvidas.
Espaço físico
O espaço físico é adequado para as salas de aula, para as salas administrativas e para os
laboratórios, para o bom andamento do curso. Os registros que seguem, a Maquete da área física
atual e a expansão comprovam as condições adequadas e suficientes do espaço físico.
Instalações administrativas
No prédio central do Campus estão localizadas as instalações administrativas, conforme
indicação do mapa das salas, afixado em vários locais na IES a cada início de semestre e disponível
para consultas. As instalações administrativas do Curso constam de Sala de Coordenação, Secretaria
e Sala de Reuniões, Sala de Estudo, Sala de Orientação e Sala de Professores.
Instalações para docentes
Salas de professores, salas de reuniões e gabinetes de trabalho. Os professores dispõem de
Sala de Reuniões, Sala de Estudo, Sala de Orientação e Sala de Professores.
Auditório/sala de conferência
São disponibilizados ao curso: A - Sala de multimídia I, com 76,50m2 construída com
dimensões que comportam 60 alunos, localizada na sala 202-D do prédio "D". B - Auditório: (sala
02 Prédio 7) com capacidade para 220 alunos construído com assentos individuais dotados de
pranchetas, instalações de áudio e vídeo permanentes e equipamentos para teleconferência. C -
Salão de atos: Junto ao centro cultural com 1.181,00m², capacidade para 900 pessoas. Dotado de
conforto térmico e acústico, atendendo a normas, bem como instalações, materiais construtivos,
acessibilidade.
Instalações sanitárias - adequação e limpeza
Localizadas em todos os pavimentos, em dimensões compatíveis com a capacidade e
número de alunos dos prédios. Em sanitários (masculino e feminino) são disponibilizados box para
portadores de deficiência física, conforme normas. A limpeza dos sanitários e demais dependências,
de uso de alunos e professores, é executada no final de cada turno de uso.
Condições de acesso para portadores de necessidades especiais
O conjunto de prédios em que se localiza o curso, foi construído com amplas rampas,
atendendo à norma NBR - 9050/94, permitindo a acessibilidade natural de portadores de deficiência
física. Os estacionamentos disponíveis possuem vagas privativas a veículos de transportes de
portadores de deficiência física para desembarque/embarque.
166
Infra-estrutura de segurança
Todas as instalações físicas do campus possuem Plano de Prevenção Contra Incêndio e
Pânico (PPCI), aprovado junto ao Corpo de Bombeiros local. O plano de prevenção de acidentes de
trabalho foi implantado recentemente, com auxílio da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes). Foi firmado convênio com médicos do trabalho para implantação da Saúde
Ocupacional. Documentos disponíveis no Campus.
Plano de expansão física, quando necessário
Com início no mês de agosto/2003, está concluída a construção da Biblioteca Central, com
área de 1.720,80m2. Com capacidade para 160.000 livros e comporta espaços adequados às
atividades de grupos e individuais. A expansão física geral está melhor explicitada no PDI.
Acesso a equipamentos de informática pelos docentes
Todos os professores têm acesso aos equipamentos de informática, junto ao complexo de
laboratórios que atende a todos os cursos. Ainda, várias salas de professores têm equipamentos com
possibilidade de acesso.
Acesso a equipamentos de informática pelos alunos
A utilização dos equipamentos de informática ocorre no Laboratório de Informática Básica,
próximo às salas de aula do Curso e no complexo de laboratórios do campus - todos com acesso
livre à Internet. É feita sob reserva, quando utilizados em disciplina juntamente com a presença do
professor respectivo e é livre para o uso individual. Todos os alunos atuais possuem cadastro com
endereço eletrônico. Há um sistema de cotas para impressões em balcões no Prédio do Complexo de
Laboratórios e próximo ao Bloco onde funciona o Curso.
Recursos audiovisuais e multimídia
Está disponível uma sala, número 202 – D Prédio 10 D, com infra-estrutura multimídia e
acesso à Internet. Estão também disponíveis 5 (cinco) projetores multimídia portáteis, que podem
ser instalados em qualquer sala de aula, com ou sem microcomputador portátil, através de
agendamento prévio. A utilização de rack com televisão e vídeocassete e retroprojetor é também
feita por reserva e deslocados para a sala de aula em que são necessários.
Existência de rede de comunicação científica
Ocorre o acesso à Internet no Prédio 7 onde funciona o Curso de Informática. Na recepção
há um balcão de atendimento com sistema de cotas para serviços de impressão. Todos os alunos
atuais possuem cadastro com endereço eletrônico. Também no Prédio onde funciona o Curso de
Informática / Ciência da Computação o acesso ocorre no Laboratório de Informática Básica. Da
mesma forma em quiosques, laboratório e biblioteca é possível ao aluno acompanhar a sua situação
financeira, acadêmica e proceder reservas na biblioteca.
167
Serviços
Os serviços de conservação e manutenção das instalações gerais e dos equipamentos são
realizados pelas equipes de suporte e de patrimônio, estando hoje as instalações em bom estado de
conservação.
Manutenção e conservação das instalações físicas
As instalações físicas são, permanentemente, vistoriadas pela equipe de patrimônio. Nas
salas dos complexos de laboratórios é mantida configuração padrão por sala. A manutenção é feita
sob demanda pelas equipes de serviços gerais e de suporte.
Manutenção e conservação dos equipamentos
A atualização de componentes dos equipamentos é feita, por sala, a cada semestre, após avaliação
da necessidade. Os equipamentos são vistoriados, permanentemente, pelas equipes de suporte e de
patrimônio. As demandas por equipamento são atendidas conforme plano de aquisição, constante no
PDI, página 133.
BIBLIOTECA
168
Espaço físicoO espaço físico, distribuído em dois pavimentos de alvenaria, em prédio próprio,
corresponde a 1.720.80 m², com rampa de acesso e sanitários para os portadores de necessidades
especiais. A biblioteca adotou um sistema anti-furto para o controle de entrada e saída de materiais
como forma de prevenção de furtos, está equipada com extintores de incêndio adequados ao tipo de
material e a iluminação é adequada para um ambiente de pesquisa e estudo.
No primeiro andar estão disponíveis terminais para consulta ao acervo, processamento
técnico, guarda- volume, balcão de empréstimo e devolução, obras de referência e o acervo de
livros pelas áreas do conhecimento do 0 ao 5 e ambiente de estudos com mesas e cadeiras. No 2º
pavimento da biblioteca central, estão o acervo do 6 ao 9, monografias, setor de multimeios,
periódicos, intercâmbio e permuta e ambiente de estudos com mesas e cadeiras. Todos os materiais
existentes na biblioteca estão armazenados em estantes de aço.
Descrição do espaço físico, em m2:
Área de acervo de livros - 496m2;
Área de acervo de periódicos - 130m2;
Área de estudo / circulação - 709,80 m2;
Salas de estudo individuais / coletivas - 102 m2;
Sala de Multimeios - 40 m2
Área administrativa - 140 m2;
Setor de empréstimos / devolução - 28m2;
Guarda volume - 15m2;
Sanitários - 60m2;
TOTAL – 1720,80 m2
Instalação para estudos individuais
As salas de estudos individuais em número de 10 cabines, estão localizadas na planta no 2º
pavimento da biblioteca central.
Instalação para estudos em grupo
As salas de estudo coletivo (3 salas), constam no projeto. Uma já está disponível e as outras
serão executadas a curto prazo. Estão localizadas na planta no 2º pavimento da biblioteca central.
169
AcervoO acervo atende às necessidades do curso, possuindo 01 livro para cada 10 alunos na
bibliografia básica e com um número razoável de periódicos, estando atualizados e pertinentes com
a proposta do curso. O acervo é atualizado, permanentemente conforme as necessidades.
Áreas de conhecimento (CNPQ):
Livros:
Ciências Exatas e da Terra Títulos 2425 Exemplares 4594
Ciências Biológicas Títulos 829 Exemplares 1565
Engenharias Títulos 163 Exemplares 273
Ciências da saúde Títulos 998 Exemplares 2423
Ciências Agrárias Títulos 623 Exemplares 1112
Ciências Sociais e Aplicadas Títulos 8498 Exemplares 13601
Ciências Humanas Títulos 7515 Exemplares 12466
Lingüística, Letras e Artes - Títulos 5952 Exemplares 8936
Total de Títulos 27003 e de Exemplares 44970
Periódicos Nacionais e Estrangeiros:
Ciências Exatas e da Terra: Nacionais 84 Estrangeiros 21
Ciências Biológicas: Nacionais 24 Estrangeiros 3
Engenharias: Nacionais 06 Estrangeiros- 03
Ciências da Saúde: Nacionais 73 Estrangeiros 19
Ciências Agrárias Nacionais 56 Estrangeiros 04
Ciências Sociais e Aplicadas Nacionais 342 Estrangeiros 09
Ciências Humanas Nacionais 285 Estrangeiros 20
Lingüística, Letras e Artes Nacionais 76 Estrangeiros -13
TOTAL: Nacionais: 946 Estrangeiros: 92
CD-ROM:
Ciências Exatas e da Terra Títulos 59 Exemplares 80
Ciências Biológicas Títulos 4 Exemplares 15
Engenharias Títulos 0 Exemplares 0
170
Ciências da saúde Títulos 10 Exemplares 10
Ciências Agrárias Títulos 05 Exemplares 06
Ciências Sociais e Aplicadas Títulos 42 Exemplares 88
Ciências Humanas Títulos 18 Exemplares 55
Lingüística, Letras e Artes - Títulos 20 Exemplares 66
Total Títulos:158 Exemplares: 320
Vídeos:
Ciências Exatas e da Terra Títulos 22 Exemplares 64
Ciências Biológicas Títulos 54 Exemplares 60
Engenharias Títulos 07 Exemplares 09
Ciências da saúde Títulos 65 Exemplares 72
Ciências Agrárias Títulos 96 Exemplares 123
Ciências Sociais e Aplicadas Títulos 385 Exemplares 527
Ciências Humanas Títulos 82 Exemplares 150
Lingüística, Letras e Artes Títulos 49 Exemplares 52
Total Títulos: 760 Exemplares: 1057
Informatização
É utilizado para o gerenciamento dos materiais o sistema Integrado de Bibliotecas
Pergamum, possibilitando a importação e exportação de registro bibliográfico dentro do catálogo da
rede Pergamum.
A rede internet disponibiliza ao usuário da Biblioteca, acesso a documentos em todas as
áreas de conhecimento, com fins de pesquisa através do COMUT – Programa de Comutação
Bibliográfica, gerenciado pelo IBICT – Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia,
que atua por meio de uma rede de bibliotecas base, aos quais contam com recursos bibliográficos
nacionais e internacionais, visando atender as necessidades e interesses do público leitor, além do
acesso ao catálogo da Biblioteca via Internet www.biblioteca.uri.br.
Através dos terminais de pesquisa distribuídos dentro da biblioteca o usuário pode realizar
consulta as obras por autor, título , assunto e termo livre dentro da pesquisa básica podendo
selecionar o tipo de material de acordo com sua necessidade. O aluno anota o número de chamada e
localiza-o através da sinalização das estantes a qual segue o código de Classificação Decimal
Universal – CDU, pelas áreas do conhecimento. O sistema permite aos usuários efetuarem três
171
renovações dos materiais por um período igual ao do empréstimo que é de sete dias para graduação,
pós- graduação e vinte dias para professores desde que os mesmos não tenham reserva.
A reserva é feita no terminal ou via internet. As obras da biblioteca são classificadas pela
Sistema Decimal Universal (CDU) edição padrão, adotando nº de classificação bem gerais com o
objetivo de facilitar o usuário na estante, notação de autor de acordo com a tabela PHA. A
catalogação segue Código de Catalogação AACR2 e a inserção dos documentos na base de dados
estão dentro do formato MARC.
Base de dados
A consulta à base de dados é feita via Internet, em bases de dados gratuitas.
Multimídia
Existem, no acervo, recursos de multimídia como CD-ROM, fitas de vídeos, disquetes, para
atender aos cursos. Para acessar estas fontes de informação um computador esta disponível aos
usuários no setor.
Jornais e revistas
Existem duas (03) assinaturas de jornais de circulação nacional e (08) regional e em torno
dez (10) assinaturas, permutas, doação de revistas adequadas à proposta pedagógica do Curso.
Política de aquisição, expansão e atualização
A política de aquisição, expansão e atualização do acervo dos cursos oferecidos pela
Instituição vem sendo implementada de forma contínua a partir das solicitações de docentes,
discentes e pesquisas realizadas pelos Coordenadores de Cursos e pessoal técnico da biblioteca.
A qualquer tempo os docentes e discentes solicitam obras para aquisição, sendo que, de
forma a sistematizar as ações de atualização e aquisição do acervo, os coordenadores , a cada início
e término do semestre, distribui formulário de "Solicitação de Compra de Livros e outros Recursos"
aos docentes.
De posse das indicações para aquisições diversas, o pessoal técnico da biblioteca realiza
pesquisa junto a base bibliográfica, caso os respectivos títulos não constem no acervo é feito uma
cotação que é enviada à Entidade Mantenedora para aprovação, pois a mesma destina parte do
orçamento anual para aquisição de obras.
172
Por ocasião da implementação das políticas e ações contidas no PDI, o sistema de aquisição,
expansão e atualização do acervo foi aprimorado. Estabeleceu-se, as ações em andamento até então,
uma política formalmente constituída que orienta e indica critérios para aprimoramento do acervo.
ACERVO DE LIVROS
Desta forma, os critérios estabelecidos para o acervo de livros são:
•disponibilidade de no mínimo, 03 títulos de bibliografia básica e 03 títulos de bibliografia
complementar para cada disciplina;
•na implantação de novos cursos, 06 títulos são adquiridos para cada disciplina ( 03 básicos e 03
complementares);
•aquisição dos títulos referentes às disciplinas de cursos em implantação ocorre no semestre
imediatamente anterior à ocorrência da unidade;
•quanto ao número de exemplares, indica-se a disponibilização de 01 exemplar de título de
bibliografia básica para cada 10 alunos e 01 exemplar de título de bibliografia complementar para
cada 15 alunos que cursam as disciplinas no semestre;
•para cada atualização do acervo, adota-se como critério básico a aquisição de um novo título a
cada ocorrência da disciplina.
ACERVO DE PERÍODICOS
A atualização e expansão do acervo de periódicos segue os seguintes critérios:
•renovação automática das assinaturas;
•completar falhas nas coleções de periódicos assinados e/ou recebidos por intercâmbio;
•realizar periodicamente inventário físico das coleções na Biblioteca.
Destaca-se que a atualização do acervo não se verifica apenas de forma a contemplar as
disciplinas, além de também demandar outros itens que não livros. Desta forma, cada curso da
Instituição, através de seus docentes, discentes , coordenadores, alimentam continuamente o
processo de aprimoramento do acervo.
Formas de acesso e utilização (descritivo):
Os materiais bibliográficos são de livre acesso e a disposição dos usuários na biblioteca. A
mesma possui empréstimo domiciliar de todos os materiais a todas categorias de usuários, sendo
que o material de referência é utilizado somente na biblioteca, pois é material de consulta local.
Permanece na biblioteca um exemplar de cada bibliografia básica com tarja vermelha para consulta
no local. O acesso a cópias parciais de documentos é realizado dentro da IES. Os periódicos são de
consulta local e são retirados em empréstimo especial por duas horas para cópia parcial. Neste
espaço encontram-se terminais para a consulta ao acervo, onde as informações podem ser
173
recuperadas na pesquisa básica por autor, assunto, título e termos livres e na pesquisa booleana
também por autor, assunto, título, utilizando os operadores lógicos (e, ou) onde o aluno anota o
número de chamada e localiza-o através da sinalização das estantes a qual segue o código de
Classificação Decimal Universal – CDU, e ou, ser acessado através do site
“www.biblioteca.fw.uri.br” por onde é feita a pesquisa, reserva e renovação de materiais.
Comut:
A biblioteca participa, como solicitante, do serviço de comutação bibliográfica, buscando
para a comunidade acadêmica cópias de documento fora da instituição.
A normalização de referências bibliográficas é feita com a ajuda da bibliotecária, sempre
que solicitada pelos usuários, seguindo às normas da ABNT (6023).
A biblioteca conta no acervo com um conjunto de normas da ABNT, para a utilização da
comunidade acadêmica e também possui o manual para apresentação de trabalhos científicos da
instituição (Instruções gerais de normatização).
Intercâmbio e permuta:
O Setor de Intercâmbio está diretamente ligado ao Setor de Periódicos e trabalha com
instituições cadastradas. A permuta consiste no envio de publicações da URI - Campus de Frederico
Westphalen - e no recebimento e controle das publicações recebidas das instituições cadastradas. É
um serviço que requer um controle de movimentação das publicações periódicas, bem como dos
livros que chegam e são enviados por intermédio de doação. Estes intercâmbios dão subsídios para
o crescimento do setor. No momento estamos com um total de 144 Universidades cadastradas:27
Federais, 09 Estaduais, 107 particulares e 1 internacional.
Pessoal técnico e administrativo
A biblioteca conta com um quadro de funcionários de: 10 auxiliares de biblioteca e 01
bibliotecário distribuídos nos 3 turnos. Há serviço de treinamento a cada semestre, para o uso do
sistema informatizado e orientação das normas de uso da biblioteca.
Apoio na elaboração de trabalhos acadêmicos
A normatização bibliográfica é feita com a ajuda do bibliotecário, sempre que solicitado
pelos usuários, obedecendo as normas da ABNT.
Empréstimo entre bibliotecas
174
O empréstimo de obras é realizado entre os Campus que formam a URI – Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões e com outras instituições que realizam este
serviço sempre que solicitado.
175
DOCENTES COMPROMETIDOS COM O CURSO
NOME TITULAÇÃO REGIME DE TRABALHO
CPF
Aires José Zitkoski Espealista em História do Brasil e a Perspectiva Regional - URI
Parcial 517.737.320-72
Alécio Vidor Doutor em Filosofia PUCST – Itália Horista 058.506.220-04Antônio Carlos
MoreiraMestre em Geografia – UNESP Parcial 477.020.449-34
Antônio Valmor de Campos
Mestre em Educação – UNISNOS Horista 50334735904
Breno Antonio Sponchiado
Doutor em História – PUCRS Parcial 460.011.740-91
Celito Urbano Luft Mestre em Educação – UNISINOS Integral 175.214.400-72Claudionei Vicente
CassolMestre em Educação – UNISNOS Parcial 494.040.750-00
Claudir Miguel Zuchi
Mestre em Filosofia – PUCRS Parcial 422.436.450-68
Éderson Cadoná Mestre em Ética Social e Desenvolvimento Humano – UJAH -
Chile
Parcial 931.419.550-34
Eliane Maria Balcevicz Grotto
Mestre em Educação - UFSM Integral 862.975.031-15
Ivone José Scapin Mestre em Educação Brasileira – UFSM Parcial 132.631.700-82Luci Mary Duso
PachecoMestre em Educação – UFSM Integral 894.006.310-49
Maria Cristina Aita Mestre em Educação – UNISINOS Integral 494162270-72Ana Lúcia Gubiani
AitaMestre em Lingüística e Letras – PUC Parcial 214.770.270-68
Ricardo Cocco Mestre em Filosofia – UNISINOS Horista 942.646.510-34Silvia Regina Canan Mestre em Educação – UFRGS Integral 485.872.220-15
Otacílio Vanzin Mestre em Direito - UFSC Integral 068.078.500-15Rosane de Fátima
FerrariEspecialista em Psicopedagogia - URI Parcial 622.503.020-49
176
CORPO DOCENTE - MODALIDADE LICENCIATURA
1º Semestre
DISCIPLINA PROFESSOR GRADUAÇÃO/TITULAÇÃO
IES ONDE OBTEVE
IES ONDE TRABALHA
História da Filosofia Antiga e Análise de Textos
Claudir Miguel Zuchi Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC e PUC/RS
URI
Filosofia Aires José Zitkoski Licenciado em Filosofia/Especialista em História do Brasil e a Perspectiva Regional
FAFIMC/URI URI
Língua Portuguesa
Ana Lúcia Gubiani Aita Licenciada em Letras/ Mestre Lingüíustica e Letras
URI/PUCRS URI
Metodologia Científica
Antônio Valmor de Campos
Bacharel em Direito/ Mestre em Educação
URI/UNISINOS
URI
Metodologia da Pesquisa
Antônio Valmor de Campos
Bacharel em Direito/ Mestre em Educação
URI/UNISINOS
URI
Sociologia Geral Celito Urbano Luft Licenciado em Filosofia /Estudo Social/Mestre em Educação
FAFIMC/FIDENE/UNISIN
OS
URI
2º Semestre
História da Filosofia
Medieval e Análise de Textos
Claudir Miguel Zuchi Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/PUC/RS
URI
Filosofia Geral: problemas metafísicos
Alécio Vidor Licenciado em Filosofia/Pedagogia/ Doutor em Filosofia
UPF/PUCST- Itália
URI
Ética A Éderson Cadoná Licenciado em Filosofia/ Mestre em Ética Social e Desenvolvimento Humano
FAFIMC/UJAH- Chile
URI
Bioética Claudionei Vicente Cassol
Licenciado em Filosofia/ Mestre em Educação
FAFIMC/UNISINOS
URI
Filosofia da Linguagem A
Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
177
3º Semestre
Lógica A Alécio Vidor Licenciado em Filosofia/ Pedagogia/Doutor em Filosofia
UPF/PUCST- Itália
URI
História da Filosofia
Moderna I e Análise de Textos
A
Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
Teoria do Conhecimento I
Aires José Zitkoski Licenciado em Filosofia/Especialista em História do Brasil e a Perspectiva Regional
FAFIMC/URI URI
Ética B Éderson Cadoná Licenciado em Filosofia/ Mestre em Ética Social e Desenvolvimento Humano
FAFIMC/UJAH- Chile
URI
Didática I Rosane de Fátima Ferrari
Licenciada em Pedagogia/Especialista em Psicopedagogia
URI/URI URI
Prática de Ensino FIL L-A
Maria Cristina Aita Licenciada em Pedagogia/Mestre em Educação
UNIJUI/UNISINOS
URI
178
4º Semestre
Filosofia Política Claudir Miguel Zuchi Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/PUC/RS
URI
História da Filosofia no
Brasil
Breno Antonio Sponchiado
Licenciado em Filosofia/ Doutor em História
FAFIMC/PUC/RS
URI
Teoria do Conhecimento II
Aires José Zitkoski Licenciado em Filosofia/Especialista em História do Brasil e a Perspectiva Regional
FAFIMC/URI URI
História da Filosofia
Moderna II e Análise de Textos
B
Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
Filosofia da Mente
Ivone Scapin Licenciado em Filosofia/ Pedagogia/Mestre em Educação Brasileira
UFSM URI
Monografia A Luci Mary Duso Pacheco
Licenciado em Pedagogia/ Mestre em Educação
URI/UFSM URI
Prática de Ensino FIL L-B
Maria Cristina Aita Licenciada em Pedagogia/Mestre em Educação
UNIJUI/UNISINOS
URI
5º Semestre
Epistemologia Aires José Zitkoski Licenciado em Filosofia/ Especialista em História do Brasil e a Perspectiva Regional
FAFIMC/URI URI
Cosmologia Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
História da Filosofia
Contemporânea I e Análise de
Textos
Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
Psicologia da Aprendizagem
Ivone José Scapin Licenciado em Filosofia/Pedagogia/ Mestre em Educação Brasileira
UFSM URI
Prática de Ensino FIL L-C
Maria Cristina Aita Licenciada em Pedagogia/Mestre em Educação
UNIJUI/UNISINOS
URI
179
Sociologia da Educação
Celito Urbano Luft Licenciado em Filosofia/Estudo Social/Mestre em Educação
FAFIMC/FIDENE/UNISNO
S
URI
6º Semestre
Antropologia Claudionei Vicente Cassol
Licenciado em Filosofia/ Mestre em Educação
FAFIMC/UNISINOS
URI
História da Filosofia
Contemporânea II e Análise de
Textos
Ricardo Cooco Licenciado em Filosofia/Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
Filosofia da História
Celito Urbano Luft Licenciado em Filosofia/Estudo SocialMestre em Educação
FAFIMC/FIDENE/UNISIN
OS
URI
Estética A Aires José Zitkoski
Licenciado em Filosofia/ Especialista em História do Brasil e a Perspectiva Regional
FAFIMC/URI URI
Monografia B Luci Mary Duso Pacheco
Licenciada em Pedagogia/Mestre em Educação
URI/UFSM URI
Prática de Ensino FIL L-D
Maria Cristina Aita Licenciada em Pedagogia/Mestre em Educação
UNIJUI/UNISINOS
URI
7º Semestre
Política Educacional e
Organização da Educação Brasileira
Eliane Maria Balcevicz Grotto
Licenciada em Pedagogia/Doutora em Educação
URI/UFSM URI
Metodologia do Ensino de Filosofia
Claudionei Vicente Cassol
Licenciado em Filosofia/Mestre em Educação
FAFIMC/UNISINOS
URI
Filosofia da Educação
Claudir Miguel Zuchi Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/PUC/RS
URI
Estágio Supervisionado
FIL L-I
Maria Cristina Aita
Claudionei Vicente Cassol
Licenciada em Pedagogia/Mestre em Educação
Licenciado em Filosofia/ Mestre em Educação
UNIJUI/UNISINOS
FAFIMC/UNISINOS
URI
URI
180
8º Semestre
Estágio Supervisionado
FIL L-II
Maria Cristina Aita
Claudionei Vicente Cassol
Licenciada em Pedagogia/Mestre em Educação
Licenciado em Filosofia/ Mestre em Educação
UNIJUI/UNISINOS
FAFIMC/UNISINOS
URI
URI
Planejamento e Gestão
Educacional
Silvia Regina Canan Licenciada em Pedagogia/Mestre em educação
UFSM/UFRGS
URI
Disciplina EletivaEletivas Textos
Filosóficos Gregos
Claudionei Vicente Cassol
Licenciado em Filosofia/Mestre em Educação
FAFIMC/UNISINOS
URI
Textos Filosóficos
Latinos
Otacílio Vanzin Licenciado Filosofia/Pedagogia/Mestre em Direito
UPF/UFGRS/UFSC
URI
História, Gênero e Etnicidade A
Celito Urbano Luft Licenciado em Filosofia/Estudo Social/Mestre em Educação
FAFIMC/FIDENE/UNISIN
OS
URI
Realidade Brasileira
Antônio Carlos Moreira Licenciado em geografia/Mestre em geografia
UNOESC/UNESP
URI
Teorias da História
Breno Antônio Sponchiado
Licenciado em Filosofia/ Doutor em história
FAFIMC/PUC/RS
URI
CORPO DOCENTE - MODALIDADE BACHARELADO
181
1º Semestre
DISCIPLINA PROFESSOR TITULAÇÃO IES ONDE OBTEVE
IES ONDE TRABALHA
História da Filosofia Antiga e Análise de
Textos*
Claudir Miguel Zuchi Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/PUC/RS
URI
Filosofia Aires José Zitkoski Licenciado em Filosofia /Especialista em História do Brasil e a Perspectiva Regional
FAFIMC/URI
URI
Língua Portuguesa Ana Lúcia Gubiani Aita Licenciada em Letras /Mestre em Lingüística e Letras
URI/PUCRS
URI
Metodologia Científica
Antônio Valmor de Campos
Bacharel em Direito/Mestre em Educação
URI/UNISINOS
URI
Metodologia da Pesquisa
Antônio Valmor de Campos
Bacharel em Direito/Mestre em Educação
URI/UNISINOS
URI
Sociologia Geral Celito Urbano Luft Licenciado em Filosofia/ Estudo Social/Mestre em Educação
FAFIMC/FIDENE/UNI
SINOS
URI
2º Semestre
História da Filosofia Medieval e Análise
de Textos
Claudir Miguel Zuchi Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/PUC/RS
URI
Filosofia Geral: Problemas Metafísicos
Alécio Vidor Licenciado em Filosofia/Pedagogia Doutor em Filosofia
UPF/PUCST- Itália
URI
Ética A Éderson Cadoná Licenciado em Filosofia/ Mestre em Ética Social e Desenvolvimento Humano
FAFIMC/UJAH- Chile
URI
Bioética Claudionei Vicente Cassol
Licenciado em Filosofia/ Mestre em Educação
FAFIMC/UNISINOS
URI
Filosofia da Linguagem A
Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
182
3º Semestre
Lógica A Alécio Vidor Licenciado em Filosofia/Pedagogia/Doutor em Filosofia
UPF/PUCST- Itália
URI
História da Filosofia Moderna I e Análise
de Textos A
Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
Teoria do Conhecimento I
Aires José Zitkoski Licenciado em Filosofia/ Especialista em História do Brasil e Perspectiva Regional
FAFIMC/U
RI
URI
Ética B Éderson Cadoná Licenciado em Filosofia/ Mestre em Ética Social e Desenvolvimento Humano
UJAH- Chile
URI
Disciplina EletivaDisciplina Eletiva
4º Semestre
Filosofia Política Claudir Miguel Zuchi Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/PUC/RS
URI
História da Filosofia no Brasil
Breno Antonio Sponchiado
Licenciado em Filosofia/ Doutor em História
FAFIMC/PUC/RS
URI
Teoria do Conhecimento II
Aires José Zitkoski Licenciado em Filosofia/ Especialista em História do Brasil e a Perspectiva regional
FAFIMC/URI
URI
História da Filosofia Moderna II e Análise
de Textos B
Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
Filosofia da Mente Ivone José Scapin Licenciado em Filosofia/ Pedagogia/Mestre em Educação Brasileira
UFSM URI
Monografia A Luci Mary Duso Pacheco Licenciada em Pedagogia/Mestre em Educação
URI/UFSM URI
Disciplina Eletiva
183
5º Semestre
Epistemologia Aires José Zitikoski Licenciado em Filosofia/ Especialista em História do Brasil e a Perspectiva Regional
FAFIMC/URI
URI
Cosmologia Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
História da Filosofia Contemporânea I e Análise de Textos
Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
Disciplina EletivaDisciplina Eletiva
6º Semestre
Antropologia Claudionei Vicente Cassol
Licenciado em Filosofia/ Mestre em Educação
FAFIMC/UNISINOS
URI
História da Filosofia Contemporânea II e Análise de Textos
Breno Antonio Sponchiado
Licenciado em Filosofia/ Doutor em História
FAFIMC/PUCRS
URI
Filosofia da História Celito Urbano Luft Licenciado em Filosofia/ Estudo Social/Mestre em Educação
FAFIMC/FIDENE/UNI
SINOS
URI
Estética A Aires José Zitkoski Licenciado em Filosofia/ Especialista em História do Brasil e Perspectiva Regional
FAFIMC/URI
URI
Monografia B Luci Mary Duso Pacheco Licenciada em Pedagogia/Mestre em Educação
URI/UFSM URI
Disciplina Eletiva
184
Eletivas História da Filosofia na América
Latina A
Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
Tópicos Específicos de Filosofia Social e
Política
Claudir Miguel Zuchi Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/PUC/RS
URI
Filosofia da Cultura A
Ederson Cadoná Licenciado em Filosofia/ Mestre em Ética Social e Desenvolvimento Humano
FAFIMC/UJAH- Chile
URI
Filosofia do Direito Otacílio Vanzin Licenciado em Filosofia/ PedagogiaMestre em Direito
UPF/UFGRS/UFSC
URI
Filosofia da Religião A
Ederson Cadoná Licenciado em Filosofia/Mestre em Ética Social e Desenvolvimento Humano
UJAH- Chile
URI
Lógica B Alécio Vidor Licenciado em Filosofia/ Pedagogia/Doutor em Filosofia
UPF/PUCST - Itália
Estética B Aires José Zitkoski Licenciado em Filosofia/ Especialista em História do Brasil e a Perspectiva Regional
FAFIMC/URI
URI
Filosofia da Linguagem B
Ricardo Cocco Licenciado em Filosofia/ Mestre em Filosofia
FAFIMC/UNISINOS
URI
Textos Filosóficos Gregos
Claudionei Vicente Cassol
Licenciado em Filosofia/ Mestre em Educação
FAFIMC/UNISINOS
URI
Textos Filosóficos Latinos
Otacílio Vanzin Licenciado em Filosofia/Pedagogia/ Mestre em Direito
UPF/UFGRS/UFSC
História, Gênero e Etnicidade A
Celito Urbano Luft Licenciado em Filosofia/Mestre em Educação.
UNISINOS
185
Realidade Brasileira Antônio Carlos Moreira Licenciado em Geografia/Mestre em Geografia
UNOESC/UNESP
URI
Teorias da História Breno Antonio Sponchiado
Licenciado em Filosofia/ Doutor em História
FAFIMC/PUC/RS
URI
186