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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE SAÚDE DE NOVA FRIBURGO
ISABELA TELLES
INFECÇÃO PELO HIV E NÍVEIS SALIVARES DE IL-8
Nova Friburgo, novembro de 2017
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UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE SAÚDE DE NOVA FRIBURGO
ISABELA TELLES
INFECÇÃO PELO HIV E NÍVEIS SALIVARES DE IL-8
ORIENTADORA: Profª Drª Fabiana Nunes Germano
Nova Friburgo, novembro de 2017
Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação em Biomedicina, para obtenção do título de Bacharel, com enfoque na área de Análises Clínicas, apresentado à Universidade Federal Fluminense/Instituto de Saúde de Nova Friburgo
Ficha catalográfica elaborada pela Biblioteca de Nova Friburgo
T269i Telles, Isabela Infecção pelo HIV e níveis salivares de IL-8. / Isabela Telles; Profa. Dra.
Fabiana Nunes Germano , orientadora. -- Nova Friburgo, RJ: [s.n.], 2017. 65 f. : il. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Biomedicina) – Universidade Federal Fluminense, Instituto de Saúde de Nova Friburgo,
2017. 1. HIV. 2. Carga viral. 3. Células CD4. 4. Interleucina 8. I. Germano,
Fabiana Nunes, Orientadora. II. Título. CDD M576.64
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ISABELA TELLES
INFECÇÃO PELO HIV E NÍVEIS SALIVARES DE IL-8
BANCA EXAMINADORA
_____________________________________________
Profª Drª Fabiana Nunes Germano (orientadora)
Universidade Federal Fluminense
Instituto de Saúde de Nova Friburgo Nova Friburgo
_____________________________________________
Profª Lívia Pinto de Lima
Universidade Federal Fluminense
Instituto de Saúde de Nova Friburgo Nova Friburgo
____________________________________________
Profª Elan Cardozo Paes de Almeida
Universidade Federal Fluminense
Instituto de Saúde de Nova Friburgo Nova Friburgo
____________________________________________
Profª Caroline Fernandes dos Santos Botino (suplente)
Universidade Federal Fluminense
Instituto de Saúde de Nova Friburgo Nova Friburgo
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AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente à Deus, que me trouxe até aqui e me guiou por essa
etapa do início ao fim. Em segundo lugar, gostaria de agradecer ao meu pai, Miguel
Telles, pelo apoio financeiro e emocional, sem falar na confiança depositada em mim
durante esses cinco anos, sem ele nada disso seria possível. Agradeço também as
minhas irmãs, que me ensinaram a ter coragem e determinação para não desistir e
conseguir passar por diversos obstáculos durante essa caminhada, em especial,
agradeço a Gabriela, que tornou possível a execução desse trabalho. Agradeço
imensamente a minha avó, Arlete Ferreira Telles, que foi exemplo de mulher, mãe e
ser humano, e mesmo que não esteja mais presente, até hoje me dá forças para
continuar seguindo em frente.
Agradeço a professora Fabiana Nunes Germano, por compartilhar comigo seus
conhecimentos, e pela confiança, presteza e competência ao conduzir a orientação
deste trabalho. Não só como orientadora, mas como professora também fez seu papel
e foi além, sendo exemplo de uma profissional ética, correta e digna, minha eterna
gratidão.
Agradeço aos funcionários do Posto de Saúde Sylvio Henrique Braune, que
sempre foram solícitos e me ajudaram não só na elaboração desse trabalho como
durante todo o estágio, foi uma honra e prazer aprender com profissionais tão
qualificados e corretos.
Agradeço também aos meus amigos de classe, Lucas, Raphael e Isabelle, que
estiveram comigo durante todo o curso, pelo companheirismo ao longo da jornada das
disciplinas. Espero que essas amizades continuem sólidas e jamais caiam no
esquecimento. Aos amigos do Rio, agradeço por todas as vezes que estiveram do
meu lado mesmo sem estarem presentes, sou grata a eles e a minha família por todo
incentivo.
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RESUMO
O HIV é um vírus que foi descoberto na década de 80, e até hoje ainda é
responsável por grandes pandemias e atinge 36.7 milhões de pessoas. Este é um
estudo que teve como população alvo pacientes atendidos pela Coordenação
Municipal de DST/Aids em Nova Friburgo/RJ. Nosso estudo teve como objetivo
conhecer os dados sociodemográficos da população estudada, avaliar a carga viral,
contagem de CD4 e ainda relacionar os níveis de interleucina 8 com o consumo de
tabaco e álcool. Ao final, observamos que 63% (34/60) dos pacientes possuíam
apenas o ensino fundamental, e que entre nossos pacientes a razão por sexo é de
1,14 homens para cada mulher. Vimos que a idade média desses pacientes foi de
42,4 anos (DP ± 12,30) e 7,23 anos (DP ± 5,55) o tempo médio de infecção, o que
nos levou a concluir que a maioria da nossa população alvo se tratava de adultos com
baixo nível de escolaridade. Quanto a média da carga viral dos pacientes, achamos
como resultado uma média da carga viral menor antes do tratamento do que a carga
pós tratamento, e grande aumento das células CD4 após o tratamento. Conseguimos
também correlacionar o uso de tabaco e álcool com os níveis salivares de interleucina
8, pacientes que são fumantes apresentam níveis menores da interleucina e entre os
pacientes que consumiam álcool, observamos que há uma tendência de que esse
consumo diminua os níveis salivares de interleucina 8, o que seria melhor avaliado
em um estudo com uma amostragem maior.
Palavras-chave: HIV, aids, carga viral, células CD4, interleucina 8.
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ABSTRACT
HIV is a virus that was discovered in the 1980s, and until these days, it is
responsible for big pandemics and reaches 36.7 million people. This study had as
target population patients attended by the Municipal Coordination of STD / AIDS in
Nova Friburgo / RJ. Our study aimed to know the sociodemographic data of the studied
population, to evaluate viral load, count of CD4 and to relate interleukin 8 levels to
tobacco and alcohol consumption. In the end of study, we observed that 63% (34/60)
of the patients had only elementary education, and that among our patients the ratio
by sex is 1.14 men for each woman. We found that the mean age of these patients
was 42.4 years (SD ± 12.30) and 7.23 years (SD ± 5.55) the mean time of infection,
which led us to conclude that the majority of our population were low-educated adults.
As for the average viral load of the patients, we found a lower viral load before
treatment than the posttreatment load. In addition, we observed a large increase in
CD4 cells after treatment. We correlated tobacco and alcohol use with interleukin 8
salivary levels; patients who are smokers have lower levels of interleukin and among
patients who consume alcohol, we observed that there is a tendency where the use of
alcohol decrease salivary levels of interleukin 8, which would be better evaluated in a
larger sample study.
Key words: HIV, AIDS, viral load, CD4 cells, interleukin 8.
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Lista de Abreviaturas
Aids Síndrome da Imunodeficiência Adquirida
AZT Zidovudina
CTA Centro de Testagem e Aconselhamento
DNA Ácido Desoxirribonucleico
Env Envelope
Gag Gene responsável pela síntese do capsídeo viral
Gp Glicoproteína
HIV-1 Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 1
HIV-2 Vírus da Imunodeficiência Humana tipo 2
IFN-γ Interferon Gama
IL-1 Interleucina 1
IL-4 Interleucina 4
IL-8 Interleucina 8
INNTR Inibidores não nucleosídeos análogos da transcriptase reversa
INTR Inibidores nucleosídeos análogos da transcriptase reversa
INTRt Inibidores nucleotídeos análogos da transcriptase reversa
IP Inibidores de protease
P17 Proteína 17
P24 Proteína 24
Pol Polimerase
RNA Ácido Ribonucleico
SINAN Sistema de Informação de Agravos de Notificação
SIV Vírus da Imunodeficiência Simiana
SUS Sistema único de saúde
TARV Terapia antirretroviral
8
TNF-α Fator de Necrose Tumoral Alfa
9
Lista de Figuras e Gráficos
Figura 1: Estrutura do HIV .......... .................................................................... 17
Figura 2: Ciclo Replicativo HIV-1 ..................................................................... 19
Figura 3: Resumo Global da Epidemia de Aids ............................................... 20
Figura 4: Prevalência do HIV em Adultos ........................................................ 21
Figura 5: Casos de aids em 2015 no Brasil e suas refiões ............................. 22
Figura 6: Pessoas vivas com HIV vinculadas ao TARV por estado (Sudeste).23
Figura 7: ELISA ............................................................................................... 25
Figura 8: Kit ELISA Merck Millipore ................................................................. 26
Figura 9: Fluxograma para Diagnóstico da Infecção por HIV .......................... 27
Grafico 1: Forma de Transmissão do HIV ....................................................... 34
10
Lista de Anexos
ANEXO 1: Termo de Aprovação do CEP ......................................................... 41
ANEXO 2: Consentimento Livre e Esclarecido ................................................ 47
11
Lista de Tabelas
TABELA 1 : Dados sociodemográficos dos pacientes estudados. ................... 35
TABELA 2 : Dados laboratoriais dos pacientes estudados .............................. 35
TABELA 3 : Níveis salivares de IL-8 e relação com drogas lícitas ................... 36
12
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 13
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ................................................................... 14
2.1. Histórico ............................................................................................... 14
2.2. O HIV ................................................................................................... 15
2.2.1. Estrutura e Genoma Viral .................................................................. 16
2.2.2. Biossíntese Viral ............................................................................... 17
2.3. Epidemiologia do HIV/aids ................................................................... 19
2.4. Diagnóstico .......................................................................................... 24
2.4.1. ELISA ................................................................................................ 25
2.5. HIV e Saúde Oral ................................................................................. 27
2.6. Interleucina 8 ........................................................................................ 28
2.7. Tratamento ........................................................................................... 29
3. OBJETIVOS ................................................................................................ 31
3.1. Geral .................................................................................................... 31
3.2. Específicos ........................................................................................... 31
4. METODOLOGIA ........................................................................................ 32
5. RESULTADOS ........................................................................................... 34
6. DISCUSSÃO .............................................................................................. 37
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................... 40
8. ANEXOS .................................................................................................... 41
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................... 51
13
1. INTRODUÇÃO
HIV é a sigla em inglês para o vírus da imunodeficiência humana, causador da
aids, síndrome da imunodeficiência adquirida (Aids,2017¹). O HIV mede
aproximadamente 100nm de diâmetro, possui uma membrana lipídica externa como
seu envelope e seu genoma consiste em duas moléculas idênticas de ácido
ribonucleico (RNA) de cadeia simples, incluídas no núcleo viral. O HIV possui a enzima
transcriptase reversa, capaz de transcrever as moléculas de RNA viral em ácido
desoxirribonucleico (DNA) de fita dupla, chamado DNA pró-viral que se integra ao
genoma humano (Seitz, 2016).
Ainda nos dias de hoje a epidemia de HIV/aids constitui um fenômeno global
que sofreu transformações epidemiológicas significativas, deixando de ser
considerada uma doença fortemente marcada por homens e homossexuais e
atingindo cada vez mais um maior número de mulheres e heterossexuais (Brito et al.,
2000). De 2007 até junho de 2016, foram notificados no Sistema de Informação de
Agravos de Notificação (Sinan) 136.945 casos de infecção pelo HIV no Brasil
(Ministério da Saúde, 2016¹). E no aspecto global, estima-se que 36,7 milhões de
pessoas vivem com HIV, sendo que apenas no ano de 2016 foram cerca de 1,8
milhões de pessoas infectadas com o vírus (UNAIDS, 2017¹).
A Interleucina 8 (IL-8) é uma potente citocina pró-inflamatória, responsável pela
ativação de neutrófilos quando há alguma infecção (Pinha, 2008). A IL-8 é produzida
por monócitos em resposta a interleucina 1 (IL-1) e fator de necrose tumoral alfa (TNF-
α) e está presente nas lesões de periodontite e no fluido gengival desses sítios
(Greghi, 2011). Rollenhagen e colaboradores (2010) destacaram que a IL-8 aparece
reforçada no soro, plasma e tecido linfoide de indivíduos infectados pelo HIV,
sugerindo inclusive seu papel importante na patogênese da infecção pelo HIV e na
progressão para a aids.
14
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Histórico
Em 5 de junho de 1981, houve o primeiro alerta sobre o vírus, feito pelo Centro
de Controle e Prevenção de Doenças dos EUA (CDC, 2016). A Síndrome da
Imunodeficiência Adquirida foi reconhecida pela primeira vez a partir da análise clínica
e laboratorial de pacientes homens e homossexuais que apresentavam grande
incidência de Sarcoma de Kaposi e pneumonia (causada pelo Pneumocystis carini), o
que caracteriza imunodeficiência (Stephens et al., 2010).
Em 1983, o agente etiológico foi descrito por um grupo de pesquisadores
franceses do Instituto Pasteur, na França, e denominado como vírus associado à
linfadenopatia (LAV). Em 1984, nos EUA, cientistas confirmam a descoberta de um
novo retrovírus, que chamaram de vírus linfotrópico para célula T de humano tipo III
(HIV,2017).
Em 1986, devido ao grande número de terminologias para o mesmo agente o
Comitê Internacional de Taxonomia das Viroses (ICTV) determinou que o vírus seria
denominado vírus da imunodeficiência humana (HIV) (HIV,2017). No mesmo ano,
outro vírus foi isolado e devido as suas características semelhantes ao HIV-1 foi
chamado de vírus da imunodeficiência humana tipo 2 (HIV-2) (Ministério da
Saúde,2003).
Quanto a origem do vírus, apesar de existir uma conexão entre os lentivírus
humanos (HIV-1 e HIV-2) e retrovírus de primatas (Vírus da imunodeficiência Simiana,
SIV) ter sido sugerida desde o início da epidemia, a reconstrução das relações
filogenéticas entre as principais variantes do HIV e os SIV somente foi conseguida na
medida em que mais vírus foram isolados de diferentes espécies de símios (Pinto et
al., 2006). Acredita-se que a infecção tenha surgido nas regiões africanas central e
oriental, uma vez que ali teve início sua maior frequência e onde a infecção de
primatas ocorre na natureza. Diante disso surgiu a tendência a se aceitar a hipótese
de que o vírus da AIDS tenha se difundido na população humana a partir de sua
presença em populações de macacos (Forattini, 1993).
A origem do HIV-1 continua ainda indefinido, as pesquisas feitas na África não
trazem qualquer fato que demonstre, de maneira irrefutável, o caráter antigo da
infecção por cepas virulentas do HIV-1 naquele continente, já a origem do HIV-2 é,
15
com certeza, africana (Grmek, 1995). Em um estudo realizado por Hirsch e
colaboradores (1989) concluiu que a infecção pelo HIV-2 foi disseminada pela
infecção do macaco da espécie Cercocebus atys.
No Brasil, o primeiro caso ocorreu na cidade de São Paulo/SP em 1980 e foi
classificado como aids dois anos depois, quando aconteceu a identificação de
transmissão por transfusão sanguínea e a adoção temporária do termo Doença dos
5H (Homossexuais, Hemofílicos, Haitianos, Heroinômanos, Hookers). Em 1983,
ocorre a primeira identificação mundial da infecção por HIV em criança e relatos da
transmissão heterossexual (FioCruz,2016).
Em 1985, surge o primeiro teste diagnóstico para a doença, baseado na
detecção de anticorpos contra o vírus (FioCruz,2016). Um ano depois, foi proposto o
tratamento com associação de drogas antirretrovirais, inibidoras de duas enzimas
essenciais para a multiplicação viral efetiva no organismo, a transcriptase reversa e a
protease (Gir et al., 2005).
A evolução do tratamento antirretroviral teve início em 1994, quando foi adotado
o padrão terapêutico com terapia dupla, substituindo a monoterapia utilizada desde o
início com a zidovudina (AZT). O tratamento antirretroviral consolidou-se, então, a
partir de 1996, quando foi adotada a terapia tríplice, através da introdução dos
inibidores da protease (Bonolo et al., 2007)
Desde 1996, o Brasil distribui gratuitamente os medicamentos antirretrovirais a
todas as pessoas vivendo com HIV que necessitam de tratamento. Atualmente,
existem 22 medicamentos, em 38 apresentações farmacêuticas (AIDS,2017²).
2.2. O HIV
Os HIV pertencem a família Retroviridae, subfamília Orthoretrovirinae, no
gênero Lentivírus (Costa, 2009). São diferenciados em dois tipos antigênicos: HIV-1
(que apresenta nove subtipos) e HIV-2 (possui cinco subtipos). O HIV-1 é encontrado
em todo o mundo, e responsável pelas pandemias globais, já o HIV-2 é limitado a
África Ocidental e algumas regiões da Europa (Stephens et al., 2010).
Os HIV apresentam um capsídeo em forma de cone, e dentro dele, duas
moléculas idênticas de RNA de fita simples (Turners et al.,1999). O capsídeo viral é
composto pela proteína p24, que envolve as duas fitas de RNA e as enzimas
transcriptase reversa, integrase e protease (Ministério da Saúde, 2014). Os retrovírus
16
são caracterizados pela transcrição do seu genoma RNA em uma molécula de ácido
desoxirribonucleico (DNA) de fita dupla (Turners et al.,1999).
Ter HIV e ter aids não é a mesma coisa, o vírus pode sobreviver no corpo do
ser humano durante anos sem que o paciente apresente nenhum sinal ou sintoma da
doença. Porém, mesmo soropositivos que não apresentam a doença são capazes de
transmitir o vírus (Aids,2017¹).
2.2.1 Estrutura e Genoma Viral
A estrutura do HIV (Figura 1) é composta por um nucleocapsídeo formado pela
proteína 24 (p24) e a parte interna do envelope viral é circundada por uma capa
proteica composta pela proteína 17 (p17) (Ministério da Saude,2014).
A superfície do vírus é formada pelas glicoproteínas (gp) do envelope, gp120 e
gp41. A proteína externa da superfície (gp120) e proteína transmembrana (gp41) são
geradas por clivagem proteolítica de um polipeptídio precursor, gp160. As
glicoproteínas de superfície do vírus estão envolvidas nos eventos iniciais da infecção
viral, mediando a ligação do virion às células e a fusão das membranas viral e celular
(Chan et al., 1997).
O HIV apresenta um genoma com 2 fitas simples de RNA medindo 9kb cada
(Grotto et al., 2006). Seu genoma apresenta três genes estruturais: gag, responsável
pela síntese do capsídeo viral; pol (polimerase), que codifica as proteínas
transcriptase reversa, integrase e protease; e env (envelope), o qual é responsável
pela produção das glicoproteínas da superfície viral. Além desses, o HIV apresenta
dois genes regulatórios e quatro genes acessórios (Costa, 2009).
17
Figura 1: Estrutura do HIV
Fonte : Hoffmann et al., 2007
2.2.1 Biossíntese Viral
O HIV tem como alvo as células do sistema imunológico que possuem a
molécula CD4 na superfície, como células T auxiliares, precursores de células T na
medula óssea e timo, monócitos, macrófagos, eosinófilos, células dendríticas e
micróglias. A biossíntese do HIV-1 (Figura 2) é composta por adsorção, fusão,
penetração, desnudamento, transcrição reversa, transporte do DNA para o núcleo,
integração, transcrição e expressão gênica, montagem, brotamento e maturação
(Grotto et al., 2006).
A adsorção envolve a ligação da gp120 ao receptor CD4 e por meio da
interação da alça V3 da glicoproteína ao receptor, ocorre uma mudança
conformacional que permite que a gp120 se ligue a um segundo receptor ou
correceptor (CCR5 ou CXCR4), que por sua vez, leva a uma alteração conformacional
18
na gp41, resultando na fusão do vírus à membrana da célula e seu desnudamento
parcial (Seitz et al., 2016).
Ocorre então, a transcrição reversa do RNA genômico viral (formação do DNA
a partir do RNA pela ação da enzima transcriptase reversa), que culmina na formação
de uma dupla hélice de DNA viral. O DNA é transporta do para dentro do núcleo
celular, onde sofre clivagens específicas e é integrado ao DNA da célula do
hospedeiro pela ação da enzima integrase (Cunico et al., 2008).
Com essa integração ao genoma da célula do hospedeiro, o vírus pode
permanecer em um período de latência, onde a célula está infectada pelo vírus, porém
não são produzidas novas cópias desse vírus. Isso acontece principalmente quando
a célula infectada for uma célula de memória, um linfócito CD4+ virgem ou um
macrófago (Chun et al., 1997).
Quando há ativação, ocorrem as primeiras transcrições do DNA pró-viral pela
RNA polimerase II celular, produzindo RNAs virais (genômico e mensageiro) que são
transportados através da membrana do núcleo. As proteínas Env migram e se inserem
na membrana plasmática. As proteínas Gag e Gag-Pol também se movem para a
membrana celular e começam a montagem do vírion direcionada pela poliproteína
Gag. Além disso, enzimas virais, RNA genômico e compostos celulares se associam
no nucleocapsídio imaturo. Mais tarde, este complexo brota através da membrana
plasmática produzindo um vírion imaturo (Cunico et al., 2008; Ferreira et al., 2010).
O brotamento dispara a ativação da protease que autocataliticamente cliva Gag
e Gag-Pol, liberando as proteínas estruturais e as enzimas. As proteínas individuais
sofrerão futuras interações, de maneira que as proteínas p17 e p24 formem o
nucleocapsídeo cônico e a matriz fique associada ao envelope viral. O processamento
das proteínas virais pela protease leva à formação das partículas virais maduras e
infecciosas (Ferreira et al., 2010).
19
Figura 2: Ciclo Replicativo HIV-1
Fonte : Merk Sharp & Dhome Corp., 2017
2.3. Epidemiologia da Aids
No decorrer dos últimos 30 anos a epidemia de HIV/aids trouxe consequências
muito devastadoras para famílias, comunidades e países, sendo um dos maiores
desafios para a saúde pública (Martins et al., 2014). Desde o início da epidemia, mais
de 70 milhões de pessoas foram infectadas com o vírus HIV e cerca de 35 milhões de
pessoas morreram (WHO, 2017). Em países com epidemias concentradas, a maioria
das infecções por HIV ocorre entre as ditas populações-chave – pessoas que injetam
drogas, profissionais do sexo, pessoas transgêneros, pessoas privadas de liberdade,
homens gays e outros homens que fazem sexo com homens e seus parceiros sexuais
(UNAIDS, 2017²).
20
Segundo o relatório do UNAIDS, 36,7 milhões de pessoas vivem com aids no
mundo. Apenas no ano de 2016 foram 1,8 milhões de pessoas infectadas, chegando
à um milhão de mortes relacionadas à infecção pelo HIV (Figura 3). No entanto, pela
primeira vez na história, mais da metade das pessoas que vivem com HIV no mundo
(53%) agora têm acesso ao tratamento e as mortes relacionadas à aids caíram quase
pela metade desde 2005 (UNAIDS, 2017¹). Houve um aumento global do número de
pessoas vivendo com HIV, e isso decorre não só do maior número de novas infecções
mundialmente, mas também de uma rápida expansão do acesso à terapia
antirretroviral (TARV), com consequente diminuição dos óbitos relacionados à aids e
aumento da sobrevida. Calcula-se que o acesso mais amplo ao tratamento, em vários
países do mundo, foi responsável por evitar 2,5 milhões de óbitos relacionados à aids
entre 1995 e 2011 (Scarpellini, 2011).
Figura 3: Resumo Global da Epidemia da aids
Fonte: Unaids,2017¹
A África Subsaariana é onde se encontra o maior número de casos de pessoas
infectadas pelo HIV no mundo (68% do total) (Figura 4), já os países englobados pelo
mundo muçulmano, a média de pessoas vivendo com aids, entre 15 e 49 anos não
ultrapassa os 0,1%, demandando apenas 1% do total de recursos que são distribuídos
pelo mundo para o combate à epidemia (Caiado et al., 2009).
21
Figura 4: Prevalência do HIV em Adultos
Fonte : WHO, 2017
Atualmente a epidemia no Brasil está estabilizada, com taxa de detecção em
torno de 19,7 casos a cada 100 mil habitantes. Isso representa cerca de 40 mil casos
novos ao ano (Ministério da Saúde, 2016²). Desde o início da epidemia no Brasil, em
1980, até junho de 2016, foram registrados no país 842.710 casos de aids. Apenas
em 2015, 39.113 casos no Brasil, sendo 15.402 casos apenas na área Sudeste, região
responsável pelo maior número de casos de aids (Figura 5) (Ministério da Saúde,
2017). No entanto, foi avaliado que mais de 70% das pessoas vivas com aids em todos
os estados da região sudeste encontram-se em tratamento, e entre os pacientes em
tratamento, mais de 60% encontram-se com carga viral indetectável (Figura 6) (AIDS,
2017³).
22
Figura 5: Casos de Aids em 2015 no Brasil e suas regiões
Fonte : Adaptado de: Ministério da Saúde, 2017
23
Figura 6: Pessoas Vivas com HIV vinculadas ao TARV por estado (Sudeste)
Fonte : AIDS,2017³
Em 1996, o Brasil começou a fornecer tratamento gratuito para pessoas que
viviam com aids pelo Serviço Único de Saúde (SUS) e, em 2013, novas estratégias
para frear a epidemia foram estabelecidas, oferecendo tratamento a todas as pessoas
vivendo com HIV, independentemente de seu estado imunológico. Além disso, o país
vem simplificando e descentralizando o tratamento antirretroviral; aumentando a
cobertura de testagem para HIV em populações-chave, entre outras iniciativas. O
Brasil hoje tem uma das maiores coberturas de tratamento antirretroviral entre os
países de baixa e média renda, com mais da metade (64%) das pessoas vivendo com
HIV recebendo TARV. Os últimos dados divulgados pelo UNAIDS mostram que, em
2016, ocorreram 48.000 novas infecções, 14.000 mortes e 830.000 pessoas vivem
com o HIV no Brasil (UNAIDS, 2017¹).
Em 2014, na 20ª Conferência Internacional de Aids, na Austrália, foram
lançados os objetivos 90-90-90, que se tornaram o pilar central da missão de acabar
com a epidemia global do HIV/aids. O programa 90-90-90 estabeleceu a meta de que,
até 2020, 90% das pessoas vivendo com HIV estejam diagnosticadas, destas, que
24
90% estejam em tratamento, e que, das pessoas em tratamento, 90% apresentem
carga viral indetectável (Ending AIDS,2017). Essas metas fazem parte da estratégia
de Aceleração da Resposta para o fim da epidemia de aids como ameaça à saúde
pública até 2030. No Brasil, 87% do total de pessoas vivendo com já foram
diagnosticadas, entre essas, 64% estão em tratamento, e 90% das pessoas em
tratamento já apresentam carga viral indetectável (UNAIDS,2017¹).
2.4. Diagnóstico
O diagnóstico da infecção pelo HIV é feito a partir da coleta de sangue ou por
fluido oral. No Brasil, temos os exames laboratoriais e os testes rápidos, que detectam
os anticorpos contra o HIV em cerca de 30 minutos. Esses testes são realizados
gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde, nas unidades da rede pública e nos
Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) (AIDS,2017²).
A Portaria SVS/MS n° 29, de 17 de dezembro de 2013, a provou o Manual
Técnico para o Diagnóstico da Infecção pelo HIV, o qual compila seis fluxogramas que
permitem um diagnóstico seguro. Essa proposta viabiliza a realização do diagnóstico
em diferentes situações e localidades, com ou sem disponibilidade de infraestrutura
laboratorial, em vista da necessidade do atendimento de todos os cidadãos que
buscam conhecer seu status para o HIV. A elaboração dos fluxogramas de testagem
considerou, ainda, a agilidade da comunicação do resultado aos indivíduos, seu
encaminhamento para assistência médica e a relação custo-efetividade da testagem
(AIDS, 2017⁴).
Os testes para detecção da infecção pelo HIV podem ser divididos basicamente
em quatro grupos: detecção de anticorpos, detecção de antígenos, cultura viral,
amplificação do genoma do vírus. As técnicas rotineiramente utilizadas para o
diagnóstico da infecção pelo HIV são baseadas na detecção de anticorpos contra o
vírus. Estas técnicas apresentam excelentes resultados e são menos dispendiosas,
sendo de escolha para toda e qualquer triagem inicial. Entretanto, detectam a resposta
do hospedeiro contra o vírus, e não o vírus diretamente. As outras três técnicas
detectam diretamente o vírus ou suas partículas. São menos utilizadas rotineiramente,
sendo aplicadas em situações específicas, tais como: exames sorológicos
indeterminados ou duvidosos, acompanhamento laboratorial de pacientes e
mensuração da carga viral para controle de tratamento (Ministério da Saúde, 2003).
25
2.4.1 ELISA
O teste imunoenzimático ELISA, do termo em inglês “Enzyme-linked
immunosorbent assay”, foi desenvolvido a partir da década de 70 (Silva, 2007). Os
imunoensaios começaram a serem usados para o diagnóstico da infecção do HIV logo
após a descoberta do vírus (Ministério da Saúde,2016³). O ELISA é utilizado tanto
para detecção de antígenos como de anticorpos e apresentam com grande
sensibilidade e especificidade (Silva, 2007).
O princípio do ELISA consiste de uma reação imunológica (antígeno-anticorpo)
seguida de uma etapa com antígeno ou anticorpo conjugado com enzima, um
substrato e uma substância reveladora (Figura 5). Deste modo, antígenos ou
anticorpos primários são adsorvidos a uma fase sólida, usualmente uma placa de
poliestireno de 96 poços (Figura 6). Em seguida, a superfície é lavada com uma
solução tampão de bloqueio que servirá para impedir que proteínas não específicas
adsorvam nessas superfícies. O anticorpo ou antígeno não ligado é desprezado por
lavagem, e é adicionado na superfície anticorpos ou antígeno ligados a uma enzima
(conjugados), que na presença de um substrato e uma solução cromógena
desenvolve cor. A intensidade da cor é proporcional à concentração do antígeno ou
do anticorpo de interesse (Davis et al., 1990).
Figura 7: ELISA
Fonte: Foto adaptada de: Goldsby et al., 2000
26
Figura 8: Kit ELISA Merck Millipore
Fonte: Merck, 2017
Existem quatro gerações de ELISA, e os mais indicados são os de terceira e
quarta geração, pois são mais sensíveis que os testes confirmatórios convencionais.
Como exemplo, pode-se destacar os testes de quarta geração que possibilitam a
detecção combinada de antígeno e anticorpo, permitindo diminuir ainda mais o
período de janela diagnóstica do HIV (Ministério da Saúde, 2013).
Em nosso estudo foi utilizado o fluxograma 1 (Figura 7), proposto pelo
ministério da Saúde e após resultado positivo nos testes, é feito um Imunoblot como
teste rápido confirmatório. Como teste rápido 1 utilizamos o teste rápido da marca
Bioclin e como teste rápido 2, utilizamos da marca Alere.
27
Figura 9: Fluxograma para Diagnóstico da Infecção por HIV
Fonte : Ministério da Saúde, 2013
2.5 HIV e Saúde Oral
A saúde bucal é um componente indissociável da saúde geral e está
intimamente ligado a qualidade de vida do indivíduo. As lesões bucais estão
fortemente associadas à infecção pelo HIV e, por serem comuns na infecção, podem
servir como marcadores da infecção ou prognóstico da progressão do HIV para aids
(Buczynski et al.,2007; Corti et al., 2015).
A principal característica patológica do HIV é a diminuição progressiva da
imunidade celular e o consequente aparecimento de infecções oportunistas e
neoplasias malignas. A infecção compromete o sistema imune de maneira sistêmica,
o que ocasiona também depleção na função imunológica da mucosa bucal, tornando-
28
a suscetível a diversas alterações, tais como: candidíase, leucoplasia pilosa, sarcoma
de Kaposi, linfoma não-Hodgkin, gengivite ulcerativa necrotizante aguda e periodontite
(Gasparin et al., 2009; Grinsztejn et al., 2013). Aproximadamente 60% dos indivíduos
infectados pelo HIV e 80% daqueles com aids apresentam manifestações bucais de
infecção pelo HIV. Assim, a presença dessas manifestações indica a possibilidade de
infecção por HIV ou queda imunológica naqueles que já possuem doença (Gasparin
et al., 2009).
Com a utilização dos novos antirretrovirais no tratamento foi observado uma
redução na ocorrência de infecções oportunistas (Wingeter et al., 2007; Alves et al.,
2017; Grinsztejn et al., 2013; Miyada et al.,2017). Isso ocorre devido à recuperação
parcial da função imunológica após supressão da viremia e redução da destruição
celular causada pelo HIV (Gasparin et al., 2009). Porém para os pacientes de
diagnóstico tardio ou aqueles que não respondem adequadamente à terapêutica
antirretroviral, as alterações bucais ainda são muito frequentes (Wingeter et al., 2007;
Owotade et al., 2016).
2.6. Interleucina 8
Quimiocinas são uma grande família de pequenas citocinas, elas e seus
receptores são capazes de controlar a migração e a residência de células imunes.
Algumas quimiocinas são consideradas pró-inflamatórias e podem ser induzidas
durante a resposta imune no sítio de infecção, enquanto outras são consideradas
homeostáticas e estão envolvidas no controle da migração celular durante o
desenvolvimento ou a manutenção dos tecidos (Palomino et al., 2015).
A Interleucina 8 (IL-8) é membro da família de quimiocinas CXC, conhecidas
como alfa-quimiocinas, que têm um aminoácido que intervém entre as duas primeiras
cisteínas, localizadas no cromossomo 4. Essas quimiocinas, as quais estimulam
principalmente a quimiotaxia de neutrófilos, contêm uma sequência Glu-Leu-Arg
(ELR) no N-terminal que é essencial para a ligação de receptores (Palomino et al.,
2015).
A IL-8 é produzida principalmente por monócitos, macrófagos e em menor
quantidade por fibroblastos, células endoteliais, queratinócitos, melanócitos,
hepatócitos e condrócitos. Seus estímulos normalmente são a interleucina 1 (IL-1),
fator de necrose tumoral alfa (TNF-α) e interferon gama (IFN-γ). Pode ser inibida por
29
corticosteróides e ciclosporina A e por ser uma quimiocina, aumenta a quimiocinese e
possui fator quimiotático. Sua ação é sobre o sistema imune estimulando a migração,
principalmente de neutrófilos, e promovendo um aumento da expressão de moléculas
de adesão por células endoteliais. Além disso, ativa neutrófilos morfopolinucleares,
aumentando o metabolismo oxidativo e antagoniza a produção de imunoglobulina E,
que é estimulada pela interleucina 4 (IL-4) (Varella et al., 2001).
2.7. Tratamento da e controle do HIV/aids
Os medicamentos antirretrovirais surgiram na década de 1980 para impedir a
multiplicação do vírus no organismo e evitar o enfraquecimento do sistema
imunológico (AIDS,2017⁵). Em 1996, a terapia antirretroviral ativa é introduzida no
Brasil, como parte da política de saúde, garantindo acesso universal e gratuito aos
serviços de saúde e aos medicamentos (Melchior, 2007).
O uso regular dos medicamentos é fundamental para aumentar o tempo e a
qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV e reduzir o número de internações
e infecções por doenças oportunistas (AIDS,2017⁵). Recomenda-se o início imediato
da terapêutica antirretroviral se uma pessoa apresentar uma doença relacionada com
a infeção ou uma doença que defina a aids. Mesmo na ausência de sintomas, o
tratamento é iniciado quando a contagem de células CD4 é cerca de 350 células/mm³
(Alcorn et al., 2013). Adultos de 20 anos que começaram o tratamento antirretroviral
em 2010 já têm uma expectativa de vida 10 anos mais alta que a de jovens da mesma
idade submetidos ao tratamento em 1996 (BCC,2017).
Há seis classes de antirretrovirais (Alcorn et al., 2013):
• Inibidores nucleosídeos análogos da transcriptase reversa (INTR)
• Inibidores nucleotídeos análogos da transcriptase reversa (INTRt)
• Inibidores não-nucleosídeos da transcriptase reversa (INNTR)
• Inibidores de protease (IP)
• Inibidores de entrada
Dividem-se em dois tipos: inibidores de fusão e inibidores de CCR5
• Inibidores da integrase
Cada classe tem uma ação diferente sobre o HIV e por isso, utiliza-se uma
terapia combinada. Terapia combinada é o tratamento antirretroviral com associação
30
de duas ou mais drogas da mesma classe farmacológica ou de classes diferentes
(Ministério da Saúde, 2003).
A adesão aos medicamentos melhora os resultados clínicos, controla o avanço
da doença e diminui a taxa de mortalidade, o que, na maioria dos casos, resulta em
uma melhoria da qualidade de vida dos pacientes. Em contrapartida a esses
benefícios, os efeitos colaterais da terapia antirretroviral ativa incluem fadiga,
náuseas, vômitos, diarréia e lipodistrofia. Esses sintomas contribuem para a
descontinuidade da medicação, que resulta no aumento da carga viral no sangue,
diminuição da contagem dos linfócitos T CD4+. Isso pode aumentar a resistência do
HIV aos medicamentos, resultando em uma falha no tratamento e surgimento de
infecções oportunistas (Geocze et al., 2010).
O Ministério da Saúde padronizou a terapia inicial, que deve ser sempre a
combinação de dois INTR/INTRt (lamivudina e tenofovir) associados a um inibidor de
integrase (dolutegravir). Como exceção a esse esquema preferencial, temos um
segundo tipo padrão de terapia, que é usada em gestantes e em pacientes que
apresentem coinfecção de HIV e tuberculose. A terapia utilizada nesses pacientes é
feita com a combinação de tenofovir e lamivudina, associados ao efavirenz, inibidor
não nucleosídeo da transcriptase reversa (AIDS,2017⁶). Esse tratamento que envolve
dois inibidores de transcriptase reversa e um inibidor não nucleosídeo da transcriptase
reversa é o chamado 3 em 1, realizado pela maioria de nossos pacientes.
31
3. OBJETIVOS
3.1 Geral
� Caracterizar o perfil laboratorial em pacientes portadores de HIV
atendidos na Coordenação Municipal de IST/HIV/HV de Nova Friburgo/RJ.
3.2 Específicos
� Conhecer os fatores sociodemográficos na população estudada;
� Analisar os dados laboratoriais de células T CD4 e carga viral de HIV
dos pacientes em acompanhamento;
� Avaliar os níveis da interleucina IL-8 na saliva dos pacientes estudados,
relacionando-os com o uso de tabaco e álcool.
32
4. METODOLOGIA
Esse é um estudo prospectivo em que a população-alvo compreende pacientes
atendidos na Coordenação Municipal de IST/HIV/AIDS/HV, localizada no Centro de
Saúde Sylvio Henrique Braune, em Nova Friburgo/RJ, no período entre 2016 e 2017.
O projeto teve início apenas depois da aprovação pelo sistema CEP-CONEP, parecer
nº 1.376.844/2015 (anexo 1). Os critérios de inclusão foram ser portador do vírus HIV
e ser maior de 18 anos de idade.
Nosso estudo utilizou um total de 60 pacientes. Os pacientes foram convidados
a participar da pesquisa e assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
(anexo 2), a seguir foram direcionados para entrevista para conhecimento de fatores
sociodemográficos (anexo 3), como escolaridade, cor da pele, sexo e idade, além do
modo de transmissão do HIV, consumo de álcool e tabaco e coleta de saliva
estimulada.
A saliva foi coletada no período da manhã para minimizar variações. O
procedimento de coleta da saliva foi feito utilizando uma técnica de coleta de salivação
em que os participantes utilizam um sialogogo (dispositivo de silicone que estimula a
produção de saliva mediante mastigação), primeiramente, mastigando-o por 1 minuto
e descartando a saliva acumulada. Depois, os participantes voltaram a mastigar o
sialogogo por mais 5 minutos e cuspiram a saliva em um recipiente. A amostra foi
então identificada por um código numérico e imediatamente levada ao Laboratório
Multiusuário de Pesquisa Biomédica (LMPB) do ISNF/UFF e congelada à -80ºC até o
momento da análise.
Foram selecionadas as amostras salivares de 20 pacientes, e utilizado como
critério para a escolha das amostras, os pacientes que possuíam todos os dados de
carga viral e contagem de células CD4, além de terem respondido todas as perguntas
na entrevista sobre os fatores sociodemográficos.
No momento da análise, as amostras salivares foram descongeladas em
temperatura ambiente e centrifugadas. O sobrenadante foi utilizado para
determinação dos níveis de IL-8 salivar. O teste foi feito utilizando o Kit ELISA Merck
Millipore (Merck, Billerica, EUA), seguindo todas as instruções do fabricante. A leitura
da absorbância foi realizada em 450nm e 570nm, a absorbância à 570nm foi subtraída
da absorbância à 450nm para obter o resultado final e o limite de detecção do teste
33
foi de 0,28 pg/mL. Todos os testes foram realizados em duplicata e os resultados
foram obtidos utilizando as médias das duplicatas.
Os prontuários dos pacientes foram acessados e dados sobre tempo de
infecção, carga viral e contagem de células T CD4 foram coletados. Todos os dados
coletados foram organizados em uma planilha eletrônica no software Excel
(Microsoft®). As análises foram realizadas no software STATA 13®. Foi efetuada uma
análise descritiva para cálculo de médias e desvios-padrão, no caso de variáveis
contínuas, e cálculo de proporções no caso de variáveis categóricas. O teste chi-
quadrado foi utilizado para identificar diferenças estatísticas nas variáveis categóricas
entre os grupos, enquanto o teste t de Student foi realizado nas variáveis contínuas.
Como ponto de corte de significância estatística foi utilizado um p ≤ 0,05 de um teste
bicaudal. Os resultados foram mostrados em gráficos e tabelas.
34
5. RESULTADOS
Esse estudo envolveu 60 pacientes HIV positivos em acompanhamento
na Coordenação Municipal de IST/HIV/HV de Nova Friburgo, Rio de Janeiro. A idade
média dos pacientes foi de 42,4 anos (DP ± 12,30) e a média de tempo de infecção
foi de 7,23 anos (DP ± 5,55). A principal via de transmissão foi a sexual 48,2% (29/60)
dos pacientes; 41,1% (25/60) não souberam informar a via de transmissão, enquanto
que 10,7% (6/60) informaram via não sexual (via vertical, transfusão sanguínea,
acidentes com instrumentos não esterilizados, leite materno, uso de seringas
infectadas em usuários de drogas) (Gráfico 1).
A Tabela 1 traz os dados sociodemográficos obtidos após a análise dos
pacientes estudados. Entre eles, 53,3% (32/60) eram homens (a razão por sexo (M:F)
foi de 1,14); 50,9% (29/57) possuíam a cor da pele branca e 63% (34/54) cursaram
apenas o ensino fundamental.
Gráfico 1: Forma de Transmissão do HIV
Via Sexual Via não sexual Não souberam informar
48,2%
41,1%
10,7%
35
Tabela 1: Dados sociodemográficos dos pacientes est udados (n=60)
N %
Sexo 60
Masculino 32 53,3
Feminino 28 46,7
Cor da Pele
Branca
Não Branca
57
29
28
50,9
49,1
Escolaridade 54
Ensino Fundamental 34 63,0
Ensino Médio
Ensino Superior
18
2
33,3
3,7
Sobre os dados laboratoriais dos pacientes estudados, podemos avaliar que a
carga viral média do HIV antes do tratamento foi de 45.013,55 cópias/mm³ (DP ±
77340.7) e após o tratamento chegou a 543,72 cópias/mm³ (DP ± 2190.81),
apresentando um p = 0.0069. A contagem de células T CD4 média antes do
tratamento foi 339,72 células/mm³ (DP ± 266,03) e após o tratamento, era de 594,27
células/mm³ (DP ± 248,98), com valor de p estatisticamente significativo, p = 0.0001
(Tabela 2).
Tabela 2: Dados laboratoriais dos pacientes estudad os
Média (DP) p*
Carga viral AT (cópias/mm³) 45.013,55 (± 77340.7) 0.0069
Carga viral DT (cópias/mm³) 543,72 (± 2190.81)
Contagem de CD4 AT (cópias/mm³) 339,72 (± 266,03) 0.0001
Contagem de CD4 DT (cópias/mm³) 594,27 (± 248.98)
*Teste de t Student AT: Antes do tratamento DT: Depois do tratamento
36
Vinte pacientes tiveram os níveis de IL-8 mensurados por ELISA. Tais níveis
salivares de IL-8 estiveram abaixo de 0,28 pg/mL em 70% (14/20) dos pacientes. A
Tabela 3 traz os níveis salivares de interleucina 8 e a relação com drogas lícitas. Entre
os pacientes fumantes de tabaco os níveis salivares de IL-8 tiveram uma média de
6,06 pg/mL (DP ± 4,98), já entre os não fumantes, os níveis médios de IL-8 foram de
33,66 pg/mL (DP ± 22,96), apresentando p com significância estatística. Os pacientes
consumidores de bebida alcoólica apresentaram uma média de IL-8 salivar de 17,3
pg/mL (DP ± 19,42), e os que não consumiam bebida alcoólica, 36,89 pg/mL (DP ±
24,04), resultando num p = 0,0539, sem significância estatística.
Tabela 3: Níveis Salivares de IL-8 e relação com dr ogas lícitas
IL-8 (pg/mL)
Média (DP) p*
Fumantes de tabaco 6,06 (± 4,98) 0,0014
Não fumantes de tabaco 33,66 (± 22,96)
Consumidores de bebida alcoólica 17,03 (± 19,42) 0,0539
Abstêmios 36,89 (± 24,04)
*Teste de t Student
37
6. DISCUSSÃO
No estudo realizado, observamos que grande parte dos pacientes apresenta
baixo nível de escolaridade, visto que a maioria dos pacientes possui apenas o ensino
fundamental. Esse perfil se assemelha ao resultado encontrado em um município
paulista, onde 46,6% da população estudada possuía o ensino fundamental
incompleto e 5,3% eram analfabetos (Reis, 2011). Outros estudos também revelaram
resultados similares, destacando que a infecção pelo HIV e a baixa escolaridade estão
intimamente conectados (Gomes et al., 2017; Silva et al., 2016; Souza et al., 2012;
Costa et al.,2015; Reis et al.,2011)
A cor da pele também é um dado relevante para avaliação da epidemiologia do
HIV/aids, e no presente estudo não houve diferença estatisticamente significante entre
brancos e não brancos. No Brasil, observamos uma maioria parda de 45,6%, seguidos
de 43,1% autodeclarados brancos. A média de idade dos pacientes do nosso estudo
representa uma média alta (42,4 anos DP ± 12,30) quando comparada à média
nacional, na qual 53% dos homens e 49,4% das mulheres infectadas estão na faixa
de 25 a 39 anos de idade (Ministério da Saúde,2016¹).
Observamos que houve uma equivalência entre a razão por sexo (M:F) em
nosso estudo, que foi de 1,14, o que difere da razão por sexo brasileira para a infecção
por HIV, que foi de 2,1 em 2015 (Ministério da Saúde,2016¹). A razão de sexo vem
diminuindo ao longo dos anos. Em 1985, para cada 26 casos de aids entre homens,
havia um caso entre mulheres. Em 2010, tal relação foi de 1,7 homens para cada caso
em mulheres (Ministério da Saúde,2012)
Quanto a forma de infecção, encontramos a via sexual como maior via de
infecção da doença, o que se assemelha a outros estudos (Souza et al.,2012;
Schuelter-Trevisol et al., 2013; Miyada et al.,2017) e ao cenário nacional, onde 95,3%
dos homens e 95,3% das mulheres de todos os casos declarados ao SINAN no Brasil
relataram ter contraído a infecção pela via sexual (Ministério da Saúde,2016¹).
Conclui-se então que nosso estudo se assemelha aos dados obtidos da população
brasileira.
Quanto à carga viral dos pacientes envolvidos no nosso estudo, ao
compararmos a carga antes e pós tratamento, é possível observar uma redução muito
significativa. Já a contagem de CD4 antes do tratamento também apresentou uma
diferença estatisticamente relevante, tendo aumentado com o tratamento. Essa queda
38
da carga viral e aumento das células CD4 é explicada pelo uso dos medicamentos
antirretrovirais (Tavares et al., 2015; Sagarduy et al.,2017). Pacientes que fazem uso
regular destes medicamentos atingem níveis plasmáticos de carga viral indetectável
e aumento do nível de linfócitos CD4, com isso, há melhora da imunidade, diminuindo
as chances de desenvolver infecções oportunistas, o que anos atrás causava a morte
de soropositivos (Meirelles et al., 2010; Soto-Ramirez et al.,2008; Alves et al.,2017).
É importante salientar que esses medicamentos aumentaram a sobrevida dos
indivíduos infectados, porém muitos pacientes ainda encontram dificuldade de adesão
e continuidade do tratamento (Iliasa et al., 2011; Bonolo et al.,2007; Angelim et
al.,2017; Miyada et al.,2017).
Sobre o consumo de drogas lícitas, em nosso estudo foi observado que os
pacientes que fazem uso de bebidas alcoólicas e tabaco apresentaram níveis
inferiores de IL-8. Tal situação é extremamente prejudicial pois a IL-8 tem importante
papel na resposta inflamatória e seus baixos níveis aumentam a chance do
estabelecimento de infecções oportunistas (Andia, 2010). Foi observada uma
tendência estatística quando analisamos o nível salivar de interleucina 8 entre
pacientes abstêmios e consumidores de bebidas alcoólicas, o que nos indica que pode
haver uma tendência de que consumidores de bebidas alcoólicas possuam menores
níveis de IL-8. Uma limitação do nosso estudo se refere ao baixo número de pacientes.
Um estudo com maior amostragem seria necessário para confirmar ou descartar essa
tendência evidenciada.
Um aspecto interessante se refere ao estudo realizado por Gomes e
colaboradores (2017), em que 63,7% do total de entrevistados consumia bebida
alcoólica duas ou mais vezes por semana, fato que pôde ser relacionado ao aumento
da infecção por HIV, visto que 55,7% esqueciam de usar preservativos ao fazer uso
de bebida alcoólica. Resultado semelhante ao encontrado por Oliveira e
colaboradores (2017), onde 90,4% dos entrevistados eram consumidores de álcool.
Quanto ao uso de tabaco, além dos pacientes fumantes possuírem menores
níveis de IL-8, o tabagismo altera a quimiotaxia e ativação dos neutrófilos (Bernardes
et al., 2013; Greghi,2011; Nunes et al., 2011), e sabe-se também que o fumo aumenta
a chance de pneumonia, doenças de orofaringe, doenças cardiovasculares,
dislipidemia, resistência insulínica e doença pulmonar obstrutiva crônica (Novotny et
al., 2017; Batista et al., 2017). Outro fator importante é que o tabagismo aumenta a
39
sensibilidade aos efeitos da toxicidade da TARV, causando fadiga, perda de apetite e
energia, bem como danificar as funções hepáticas (Oliveira et al., 2017).
40
7.CONSIDERAÇÕES FINAIS:
• Em nosso estudo foi observado que diversas características
sociodemográficas dos pacientes portadores de HIV atendidos na Coordenação
Municipal de IST/HIV/AIDS/HV em Nova Friburgo/RJ refletem os achados já descritos
na literatura em relação ao Brasil.
• A idade média de nossos pacientes foi de 42,4 anos (DP ± 12,30).
• O tempo médio de infecção foi de 7,3 anos (DP ± 5,55).
• A principal via de transmissão da infecção entre nossos pacientes foi a
via-sexual, 48,2%.
• O nível de escolaridade entre nossos pacientes foi baixo, 63% possuíam
apenas o ensino fundamental, o que se assemelha as estatísticas nacionais entre a
população HIV positiva
• Foi registrado uma evolução significativa na diminuição da carga viral e
aumento dos níveis de CD4+ após o início do tratamento, indicando uma alta eficácia
do tratamento antirretroviral.
• Foi detectado que os pacientes fumantes possuíam menores níveis
salivares da de IL-8.
• Observamos uma tendência de que o uso frequente de bebida alcoólica
diminua os níveis de IL-8, sendo necessário a existência de estudos complementares
com uma maior amostragem para confirmar tal tendência.
41
8. ANEXOS:
Anexo 1 Termo de Aprovação CEP
42
43
44
45
46
47
Anexo 2 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Pesquisadores Responsáveis: Maria Luiza Gomes Costa (Mestranda da PPGO-FOUFF/NF) e
ProfªDrª Fabiana N. Germano (Orientadora)
Instituição a que pertencem os Pesquisadores Responsáveis: Universidade Federal
Fluminense, Campus Nova Friburgo (UFF/CUNF)
Endereço da Instituição: Rua Dr. Sylvio Henrique Braune, 22. Centro, Nova Friburgo/RJ. CEP:
28625-650.
Telefones para contato com pesquisador responsável: (22) 99243 5335
E-mail do pesquisador responsável: [email protected]
Endereço para contato com o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) do Campus Universitário
de Nova Friburgo: Rua Sylvio Henrique Braune, 22. Centro, Nova Friburgo/RJ.CEP: 28625-650.
Telefone do CEP: (22) 2528-7168
Nome do participante:____________________________________________________
Idade: ________________ anos Telefone: ___________________
e-mail: _______________________ Endereço: _________________________________
O(A) Sr.(a) está sendo convidado(a) a participar do projeto de pesquisa “Caracterização clínico
epidemiológica e perfil de citocinas salivares em pacientes portadores de HIV, atendidos em
dois serviços de saúde de Nova Friburgo/RJ”, sob a responsabilidade do pesquisador Maria
Luiza Gonçalves da Costa.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Caracterização clínico epidemiológica e perfil de citocinas salivares em pacientes
portadores de HIV, atendidos em dois serviços de saúde de Nova Friburgo/RJ.
Versão 1.0/2015
48
Por favor, leia este termo cuidadosamente. Caso tenha qualquer dúvida sobre este estudo ou
termo, você deverá esclarecê-la com os pesquisadores responsáveis pela pesquisa. Se preferir,
você poderá dar a sua resposta em outro dia, após consultar familiares ou pessoas de sua
confiança antes de tomar a decisão de participar ou não desse estudo. Ao aceitar participar o
sr.(a) receberá uma via desse termo.
Justificativa e objetivo: O propósito dessa pesquisa é conhecer aspectos relacionados à saúde
bucal e fatores de risco relacionados a infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV)
entre os pacientes atendidos na Coordenação de DST/Aids de Nova Friburgo/RJ e na Clínica
de Odontologia da UFF/NF. O conhecimento de tais características na população estudada é
importante, pois possibilitam diagnosticar indivíduos com lesões orais e/ou cáries e
encaminhá-los para tratamento e acompanhamento. Além disso, os resultados, ao serem
publicados no meio científico, podem contribuir para o melhor entendimento das
características da infecção pelo HIV e seu impacto na saúde oral dos pacientes.
Onde e como será realizado o estudo: Ao aceitar participar dessa pesquisa e assinar o termo
de consentimento livre e esclarecido, o senhor (a) irá responder um questionário com
perguntas sociodemográficas, fatores de risco, fatores sobre sua saúde oral e fatores de risco
para a infecção pelo HIV e a seguir, será conduzido até o consultório de odontologia do centro
no qual está sendo atendido para uma avaliação sobre sua saúde bucal, realizada por um
profissional qualificado. Logo depois, será solicitado que o senhor (a) coloque sua saliva em
um pote, que será identificado com um código numérico e enviado para o Laboratório
Multiusuário de Pesquisa Biomédica (LMPB) do Campus de Nova Friburgo da Universidade
Federal Fluminense, localizado na Rua Dr. Sylvio Henrique Braune, 22, Centro, Nova
Friburgo/RJ, onde este material coletado será armazenado em freezer a temperatura de -80ºC
até a análise. Sua amostra de saliva ficará armazenada por um período de 3 anos e a seguir
será descartada de acordo com as normas de biossegurança vigentes. Tudo ocorrerá dentro
do mais absoluto sigilo. Sua amostra de saliva não será usada para outros testes, não será
enviada para outros laboratórios e nem será usada para propósitos comerciais. Caso você
decida, a qualquer momento, que a saliva não seja usada para esse estudo, fale conosco e nós
a descartaremos imediatamente.
49
Riscos: Os riscos de participação nessa pesquisa são mínimos. Esses riscos estão relacionados
a algum desconforto que o senhor (a) possa sentir durante a avaliação clínica da sua boca.
Além disso, o senhor (a) pode sentir-se constrangido com algumas perguntas que lhe serão
apresentadas no questionário. Entretanto, é importante ressaltar será garantido o sigilo das
suas respostas e da sua identificação em todas as etapas do estudo.
Benefícios Esperados: Os benefícios diretos por participar desse estudo estão relacionados ao
diagnóstico de lesões orais e o seu encaminhamento para o tratamento. É também
importante ressaltar os benefícios indiretos da nossa pesquisa, relacionados à publicação dos
dados analisados, que podem contribuir para o conhecimento sobre a saúde bucal,
epidemiologia e características da parcela da população infectada pelo HIV na região
estudada.
Forma de acompanhamento e assistência: Os participantes têm garantia de que
receberão respostas a qualquer pergunta ou esclarecimento sobre os procedimentos a serem
realizados, e aspectos pertinentes à pesquisa em qualquer momento. O paciente receberá
todas as informações sobre a pesquisa e será acompanhado pela equipe de pesquisa, quando
constatadas alterações nos exames realizados, para que procure efetivamente o diagnóstico
ou tratamento necessários. Sendo assim, os pesquisadores responsáveis se responsabilizam
pelo acompanhamento do seu tratamento, bem como se disponibilizam a orientá-lo e auxiliá-
lo durante a busca pelo tratamento mais adequado e o local de realização do mesmo.
Forma de esclarecimento: Os participantes têm garantia de que receberão
informações, antes e durante a pesquisa, sobre a metodologia de estudo. E, se for de seu
interesse receberão informações sobre os resultados finais obtidos com a pesquisa.
Retirada do consentimento: Os voluntários têm liberdade de retirar o consentimento
a qualquer momento e deixar de participar do estudo. Não haverá nenhuma penalização caso
o senhor (a) queira retirar-se do estudo e garantimos que o senhor (a) continuará recebendo
o melhor tratamento disponível nessa instituição.
Garantia de sigilo: Os dados obtidos na pesquisa têm finalidade exclusivamente
científica, sendo assegurada a privacidade do participante. Os resultados desse projeto de
50
pesquisa serão apresentados em congressos e publicados em revistas científicas, porém a
identidade do participante não será divulgada em nenhum momento.
Ressarcimento de despesas e indenização: O senhor (a) não terá qualquer tipo de
despesa para participar da pesquisa e não receberá remuneração por sua participação. No
entanto, os participantes da pesquisa que vierem a sofrer qualquer tipo de dano resultante
de sua participação na pesquisa, previsto ou não no Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, têm direito à indenização, por parte do pesquisador e da instituição.
Este termo de consentimento livre e esclarecido é composto por duas vias. Todos os
participantes receberão uma via assinada do mesmo, com todas as páginas rubricadas.
Declaramos que esse projeto está de acordo com as exigências contidas no item IV.3
da resolução 466/12 do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Eu, _______________________________________________________________, declaro ter
sido informado e concordo em participar, como voluntário, no projeto de pesquisa acima
descrito.
Assinatura:____________________________________________________________
Data:______________________
_____________________________________________
Assinatura do pesquisador responsável:
Maria Luiza Gomes Costa (Mestranda da PPGO-FOUFF/NF) ou
ProfªDrª Fabiana Nunes Germano (Orientadora)
51
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