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Currais Novos
2018
SAULLO GRÉGORY DE SOUSA SILVA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO SERIDÓ
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS
CURSO ADMINISTRAÇÃO
GESTÃO DO ORÇAMENTO PESSOAL:
UMA ANÁLISE DO PLANEJAMENTO ORÇAMENTÁRIO PESSOAL DOS ALUNOS DE
ADMINISTRAÇÃO DO CAMPUS CURRAIS NOVOS - CERES/UFRN.
Currais Novos
2018
GESTÃO DO ORÇAMENTO PESSOAL: UMA ANÁLISE DO
PLANEJAMENTO ORÇAMENTAR PESSOAL DOS ALUNOS DE
ADMINISTRAÇÃO DO CAMPUS CURRAIS NOVOS - CERES/UFRN.
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade
Federal do Rio Grande do Norte, como requisito parcial para a
obtenção do título de Bacharel em Administração.
Orientador: Prof.ª Andrea Cristina Santos de Jesus
SAULLO GRÉGORY DE SOUSA SILVA
¹Graduando em Administração - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
E-mail: [email protected]
GESTÃO DO ORÇAMENTO PESSOAL: UMA ANÁLISE DO
PLANEJAMENTO ORÇAMENTAR PESSOAL DOS ALUNOS DE
ADMINISTRAÇÃO DO CAMPUS CURRAIS NOVOS - CERES/UFRN.
Saullo Grégory de Sousa Silva¹
RESUMO
Este projeto teve como objetivo, à análise da capacidade de planejamento e gestão do orçamento
pessoal dos alunos de Administração do campus Currais Novos - CERES/UFRN. Traçando um
paralelo entre os alunos do primeiro período e do nono período. Justificou-se pelo interesse em
avaliar o nível de conhecimento acerca do planejamento do orçamento pessoal, levando em
consideração que os mesmos venham a ser gestores e administradores em organizações privadas
ou públicas e tenha que lidar com orçamentos de ordem e numerários de escalas maiores. Para
analisar as questões levantadas na pesquisa, foi realizado uma pesquisa de lógica survey,
traçando o perfil dos alunos do curso de Administração, com base na sua capacidade de
planejamento orçamentar, identificando o nível de planejamento do orçamento pessoal, a fim
de analisá-la, como também, identificando as características de planejamento orçamentar e da
sua elaboração.
Palavras-Chaves: Gestão. Planejamento. Orçamentar. Financeiro. Pessoal. Educação.
ABSTRACT
This project aimed to analyze the capacity of planning and management of the personal budget
of the Management students of the Currais Novos campus - CERES / UFRN. Drawing a parallel
between the students of the first period and the ninth period. It was justified by the interest in
evaluating the level of knowledge about personal budget planning, taking into account that they
become managers and administrators in private or public organizations and have to deal with
order budgets and numerals of larger scales. In order to analyze the questions raised in the
research, a survey was carried out, analyzing the profile of the students of the Administration
course, based on their capacity of budget planning, identifying the level of personal budget
planning, in order to analyze it, as well as identifying the characteristics of budget planning and
their preparation.
Keywords: Management. Planning. Budgeting. Financial. Folks. Education.
1. INTRODUÇÃO
A partir da implementação do plano Real em meados de 1994, o Brasil encontrou-se em
um panorama de consolidação econômica, até então, jamais presenciado. Com o sucesso do
plano Real, estabilidade da moeda no câmbio monetário e sua capacidade de previsibilidade,
trouxe confiança ao mercado interno, transformou o poder aquisitivo do brasileiro comum,
como também os hábitos de consumo. Dentre esse cenário de regularidade cambial, surge um
novo fenômeno, o endividamento das famílias. A falta de tato nesse novo contexto econômico,
trouxe consigo o crescente índice de endividamento da época, que nos acompanha até hoje.
É evidente à deficiência na gestão do orçamento pessoal praticada pelos brasileiros,
sendo notório que o domínio sobre o assunto é limitado ou inexistente. Diante desse cenário de
endividamento, o conceito de educação financeira e gestão do orçamento financeiro pessoal
vem à tona. A necessidade do planejamento financeiro pessoal, controle e seu reflexo na saúde
financeira, torna o tema válido a ser debatido e analisado.
A conceituação de controle orçamentar pessoal, traz questionamentos pertinentes,
como: Se o indivíduo não tem a capacidade de equilibrar suas contas pessoas, como fará isso
em uma empresa? Ao ponto em que a capacidade de planejamento dos administradores seja
posta em xeque. Portanto, nada mais natural que analisar a capacidade de lidar com as nuance-
as do orçamento pessoa, durante a formação na academia desses futuros administradores e
gestores, para vislumbrar a capacidade desses indivíduos em lidar com orçamento pessoal.
Tendo isto posto, a questão central do trabalho girara entorno do seguinte
questionamento: Qual a capacidade de planejamento e gestão do orçamento pessoal dos alunos
de administração do campus Currais Novos - CERES/UFRN? Traçando um paralelo entre os
alunos do primeiro período e do nono período. Considerando o atual cenário econômico
brasileiro e sua influência no planejamento orçamentar pessoal, trançando o perfil dos alunos
do curso de Administração, com base na sua capacidade de planejamento, identificando os
benefícios do controle e planejamento do orçamento pessoal, a fim de promover o uso
consciente do dinheiro.
Deste modo, justificou-se a execução do trabalho com alunos do curso de administração,
pois espera-se que a visão de um graduando em administração seja clara, objetiva e pautada em
fatores técnicos. Visto que, em linhas gerais, a falta de familiaridade desse conhecimento, tenha
criando uma deturpação nas tomadas de decisões econômicas de toda uma geração. Geração
essa, que não teve contato com a educação financeira na formação escolar. A partir disso, o
trabalho pretende demonstrar caminhos alternativos e auxiliar no processo de transformação do
²Survey - Metodologia de pesquisa estatística
³Google Form - Ferramenta criação de formulários gratuito da Google
bom censo, na consecução dos objetivos patrimoniais e nos compromissos financeiros
assumidos, almejando a melhoria das condições financeiras.
Portanto, o trabalho traçou o perfil dos alunos do curso de Administração, com base na
sua capacidade de planejamento orçamentar.
Buscando alcançar uma resposta para este questionamento, o objetivo geral deste
trabalho consiste em analisar a capacidade de planejamento e gestão do orçamento pessoal dos
alunos de administração do campus Currais Novos - CERES/UFRN. Traçando um paralelo
entre os alunos do primeiro período e do nono período.
A pesquisa ocorreu em três fazes, a primeira consistiu na revisão bibliográfica do tema
discutido, levantando dos principais conceitos referentes ao estudo, à segunda apresenta a
metodologia que foi utilizada na pesquisa, expondo os dados a serem analisados, através de
questionários com lógica ²survey submetidos através do ³Google Forms, e, por fim, a conclusão,
expondo e sugerindo possíveis soluções para a problemática levantada.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 COMPREENDENDO O ATUAL CENÁRIO ECONÔMICO BRASILEIRO
A parti da implementação do plano Real em meados de 1994, o Brasil encontrou-se
em um panorama de consolidação econômica, até então, jamais presenciado. Em função da
estabilidade advinda do sucesso da nova moeda, que acarretou no aumento do poder de
consumo, trouxe também, um novo cenário de endividamento. A falta de tato nessa nova
contexto econômico, trouxe consigo o crescente índice de endividamento da época, que nos
acompanha até hoje. Evidenciando à deficiência na gestão do orçamento pessoal praticada pelos
brasileiros.
Figura 1: Início do Plano Real:
Fonte: FECOMÉRCIO
Pesquisa realizada pela Educação Financeira do Brasileiro (AGÊNCIA BRASIL,
2017), no qual relatou que o aumento do endividamento das famílias brasileiras em 58,7 % em
relação a setembro do ano anterior (2016). Na comparação mensal o endividamento das famílias
passou de 24,6% para 25%, o maior patamar desde maio de 2010. Na comparação com setembro
de 2016, também houve alta de 0,4 ponto percentual. Ao se buscar conhecer sobre os
investimentos, não realizam nenhum tipo de investimento. O cartão de crédito permanece como
a principal forma de endividamento, atingindo 76,4% das famílias que possuem dívidas;
seguido dos carnês (16,2%) e crédito pessoal (10,3%).
Tabela 1: Tabela de Endividados Nacional:
Fonte: FECOMÉRCIO
2.2 DA ASCENSÃO A RECESSÃO: ECONOMIA BRASILEIRA
Conforme relata Trevizan (2017) a economia brasileira atravessou na última década
por um revés, saindo de uma ascensão econômico para um agudo período de recessão. O Brasil
passou pelo segundo ano consecutivo de retração do Produto Interno Bruto (PIB), o pior
resultado da economia já registrado pelo IBGE. Em 2016, a economia encolheu 3,6%. Alguns
anos atrás, a realidade era inversa e o país registrou seu maior índice do PIB em 20 anos em
2010, quando a economia cresceu 7,5%.
Gráfico 1: Gráfico Evolução do PIB entre 2010 a 2016:
Fonte: IBGE
Essa instabilidade, acertou em cheio o bolso da população e transformando a vida de
muitos brasileiros, para pior. "Como o PIB caiu e a população ainda está crescendo, a gente
teve três anos de queda no PIB per capita, uma redução de 9,1% no período. Isso significa um
empobrecimento da população", disse Rebeca de La Rocque Palis, coordenadora de Contas
Nacionais do IBGE.
Gráfico 2: Gráfico comparativo do PIB dos anos de 2010 e 2016:
Fonte: IBGE
2.3 EDUCAÇÃO FINANCEIRA
Educação financeira deve ser encarado como um conjunto de práticas financeiras
simples, salubres, benéficas que auxiliem na situação financeira de um indivíduo ou unidade
familiar, agregando conhecimento acerca da sua realidade, independentemente de sua classe
social. O planejamento adequado proporciona o uso eficiente dos recursos no presente e
possibilita a segurança financeira para o futuro. Por tanto, a necessidade de se conhecer técnicas
financeiras que subsidiem planos de consumo a médio e longo prazo, equilibrando
adequadamente os gastos, assegurando os investimentos futuros e proporcionando equilíbrio
entre essas duas necessidades é uma das maiores provas de Educação Financeira que uma
pessoa pode dar a si mesma (MORDONEL, 2015).
“A educação financeira tornou-se uma preocupação crescente em diversos países, gerando um
aprofundamento nos estudos sobre o tema. Embora haja críticas quanto à abrangência dos
programas e seus resultados, principalmente entre a população adulta, é inegável a importância
do desenvolvimento de ações planejadas de habilitação da população. Nas últimas duas
décadas, três forças produziram mudanças fundamentais nas relações econômicas e
sociopolíticas mundiais: a globalização, o desenvolvimento tecnológico e alterações
regulatórias e institucionais de caráter neoliberal. Isso levou os países desenvolvidos a
reduzirem o escopo e o dispêndio de seus programas de seguridade social, ou seja, houve o
rompimento do paradigma paternalista do Estado. ”
(SAVOIA, SAITO e SANTANA, 2007, p. 4).
2.4 FINANÇAS PESSOAIS
Finanças pessoais é uma ciência que estuda conceitos financeiros transmitindo a um
indivíduo e fazendo que ele aplique estes conhecimentos em suas tomadas de decisões,
permitindo com isso que mantenha um comportamento equilibrado de seus orçamentos diante
do mercado financeiro.
Frankenberg (1999) define que as finanças pessoais como um fenômeno
contemporâneo, devendo ser tratada como um campo de conhecimento sistemático e
transmissível, no âmbito da ciência administrativa e econômica. Que seus objetivos devem
assegurar que: as despesas do indivíduo sejam sustentadas por recursos próprios e não de
terceiros; as despesas sejam distribuídas proporcionalmente às receitas; haja equilíbrio entre
consumo e poupança; se for inevitável o uso de recursos de terceiros, que sejam tomadas as
decisões mais adequadas às suas finanças; as metas pessoais sejam atingidas mediante o
equilíbrio entre as necessidades e desejos. No entanto, para atingir tais objetivos, é preciso
conhecer a lógica do dinheiro e do mercado. O sucesso financeiro não vai depender de você ser
um conhecedor profundo de elementos do mercado ou da macroeconomia, porém, como um
completo leigo no assunto, certamente encontrará muitas dificuldades para decidir como usar
seus recursos pessoais.
2.5 PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL
Conforme Cerbasi (2013), o planejamento financeiro estipula o método pelo qual as
metas financeiras devem ser atingidas. A definição desses objetivos e metas será o ponto
fundamental de onde cada um dos indivíduos possam gestar o seu próprio planejamento
financeiro, através é claro de um instrumento de controle essencial denominado orçamento. E
esse planejamento deve ser capaz de: descrever diferentes cenários de evolução futura, desde o
pior até o melhor, possibilitando visualizar e examinar as várias opções de investimento e
financiamento; de alcançar viabilidade, pois os planos devem se encaixar no objetivo geral de
maximização da riqueza; e de evitar surpresas, já que o planejamento deve identificar o que
pode ocorrer no futuro caso certos eventos aconteçam.
Frankenberg (1999) supõe que a aplicação prática da administração juntamente com o
planejamento das finanças pessoais resulta no esforço de seguir estratégias pontuais,
estabelecida e dirigida para o crescimento do processo de acumulação de reservas e formação
de patrimônio. “Não existe mágica para formar um bom patrimônio. Seja grande ou pequena
sua renda atual, é fundamental você se disciplinar para não gastar tudo que ganha”
(FRANKENBERG, 1999, p. 40).
Por sua vez, Sousa & Torralvo (2008), argumenta que o planejamento financeiro pode
ser entendido como um processo de definição de estratégias para auxiliar o indivíduo a
gerenciar seus interesses financeiros, visando promover seus objetivos de vida.
Planejar-se financeiramente, é uma das saídas mais eficazes para que as pessoas
consigam atingir suas metas e chegar ao fim de suas vidas, economicamente ativas, sem
precisarem depender de Previdência Social ou planos de governo.
Planejamento Financeiro Pessoal é um tema que pode ser considerado ressente no
âmbito da ciência da Administração. Alguns autores e até mesmo profissionais estão
especializando-se neste assunto, que a cada dia se torna mais necessário.
2.6 OBJETIVOS E METAS
Consiste no primeiro passo para realizar um plano financeiro pessoal. Segundo Cerbasi
(2004), o indivíduo determinar os objetivos no curto, médio e longo prazo é mais importante
do que só poupar sem nenhuma finalidade durante a vida inteira. No planejamento financeiro
os objetivos devem entrar como metas e dentre os mais variados objetivos, destacasse o de
manter uma reserva financeira para emergência, seguir um plano de independência financeira
ou ainda o de levar uma vida financeira saudável, organizada e equilibrada.
2.7 ORÇAMENTO
Orçamento é um plano que estabelece e controlar os gastos. Se as despesas são muito
altas ou se quer mudar o foco dos investimentos, reveja seu orçamento pessoal e identifique
onde você pode cortar gastos. Quanto mais simples e realista for seu orçamento, maior será a
chance de você controlá-lo.
Para isso é necessário planeja-lo, o orçamento pessoal e racionalizar os gastos.
Inicialmente para organizar as contas pessoais avaliar os gastos mensais. Na etapa inicial, a
indivíduo deve listar em uma planilha, eletrônica ou não, todos os gastos do mês e comparar
com a receita, isto é, sua renda. Esse esforço mínimo é fundamental e será recompensado no
futuro.
Ao analisar os gastos mensais, é possível que a pessoa se surpreenda ao comprovar
que as despesas são maiores que a receita. Caso seja preciso, ajustes no orçamento deveram ser
feitos para que ele caiba na receita real, ou seja, haverá necessidade de reduzir os gastos.
Segundo Pires (2007), um orçamento servirá para determinar em que meses haverá
déficit e em quais ocorrerá superávit; será um conjunto de previsões tendo como pressuposto a
passividade. Pode ser uma ferramenta de planejamento periódico, anual ou plurianual. Na
prática trata-se de uma planilha listando as receitas e despesas esperadas e previstas para cada
mês.
3 METODOLOGIA
O presente estudo consiste em pesquisa aplicada, de cunho quantitativo de caráter
qualitativo, utilizando da ferramenta de pesquisa survey que visa não só relacionar as variáveis
de análise central, bem como apresentar subsídios de informação que possam servir de diretrizes
para ações de transformação da realidade.
O modelo de pesquisa survey, segundo Babbie (1999), tem por característica a
obtenção de dados ou informações a respeito de particularidades, ações ou opiniões de
determinados grupo de pessoas, indicando como modelo de uma população-alvo, fazendo uso
de um instrumento de pesquisa, geralmente um questionário.
3.1 CLASSIFICAÇÃO DO ESTUDO
Nesse sentido, os resultados serão apresentados sobre forma quantitativa e qualitativa,
a partir da coleta de informações de fontes primárias e secundárias, incluindo revisão
bibliográfica, além de entrevistas com o público alvo. Segundo Leite (2008, p. 67) a pesquisa
bibliográfica “É a pesquisa cujos dados e informações são coletadas em obras já existentes e
serve de base para a análise e interpretação dos mesmos, formando um novo trabalho
cientifico”. Para Andrade (2003) a pesquisa bibliográfica tanto pode ser autônoma, por se só
suficiente, como também, servir de embasamento para seguir posteriormente com a pesquisa.
3.2 UNIVERSO AMOSTRAL
De acordo com Vergara (2007) o universo, ou população, é o conjunto de elementos
que possuem as características que serão o foco do estudo, e a amostra, ou população amostral,
é uma parte do universo escolhido escolhida conforme os critérios levantados. O universo da
pesquisa é formado pelas turmas do segundo período e nono período de Administração do
campus Currais Novos - CERES/UFRN. O critério de representatividade atribuído para a
determinação da amostra foi a formação do paralelo entre alunos concluintes e os que
ingressaram no curso, desta forma, à mostra torna-se mais plausível com a realidade. O total de
indivíduos entrevistados, totalizaram 57 (cinquenta e sete) alunos, entre concluintes e
incessantes.
3.3 PROCEDIMENTO PARA COLETA DE DADOS
A planificação da pesquisa inclui, em primeiro lugar, o levantamento dos dados e a
revisão da literatura, para posterior contato com as fontes pessoais, a fim de promover a coleta
de dados em campo. A aplicação da pesquisa ocorreu por meio digital, através da ferramenta
Google forms. A apresentação dos resultados quantitativos e qualitativos será acompanhada de
análise direcionada ao contexto que configura o objeto de estudo, de modo que se cumpra o
papel científico deste projeto, no sentido de alcançar os objetivos propostos.
3.3.1 GOOGLE FORMS
Os formulários Google possibilitam ao usuário o levantamento e a organização de
informações de grande, médio e pequeno porte. Os dados recolhidos durante a pesquisa são
acondicionados em planilhas, que podem ser compilados e acessados a qualquer momento por
meio do spreadsheet. A ferramenta tem infinitas combinações para aplicação de pesquisas e
formulários de opinião e diferentes métodos de perguntas e respostas tornando a ferramenta
ideal para a pesquisa realizada durante a coleta de dados. Heidemann et al. (2010, p. 32) afirma
que “uma das principais vantagens no uso do Google Forms: a visualização dos dados coletados
levantamentos de opiniões podem ser facilmente implementados”. Tendo em vista que as
tecnologias de informação e comunicação estão presentes no cotidiano dos alunos que fizeram
parte do universo de estudo, e durante toda a sua jornada acadêmica, como também,
posteriormente nas suas vidas profissionais, sedo esperado que eles sejam familiarizados com
as mesmas.
4 DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS
A análise do perfil dos entrevistados, revelou que aproximadamente, 58% são do
gênero masculino e 42% são do gênero feminino, com a média de idade entorno dos 28 anos.
69% moram na casa dos pais, 21% com avós ou outros familiares e 10% moram com o cônjuge.
A média de idade demonstra que o universo amostral é composto, em sua grande parte,
por jovens, de ambos os gêneros, economicamente ativos e em pleno níveis de empregabilidade,
com acesso à tecnologia da informação e suas facilidades. Realizam compras por meios
eletrônicos, pagamentos e movimentações por intermédio de app’s via smartphone. O critério
de consumo varia, conforme as prioridades e necessidades, como também, a orientação
econômica que de cada indivíduo.
Gráfico 1: renda pessoal dos entrevistados
APROXIMADAMENTE, QUAL É A SUA RENDA PESSOAL?
2° PERÍODO 9° PERÍODO
Fonte: Autor.
No que diz respeito a renda dos entrevistados, 48% ganham até um salário, 23% até
dois salários, 3% mais de dois salários, 5% afirmam ganhar mais de três salários e outros 21%
não tem renda fixa. 79% dos entrevistaram têm alguma forma de renda, sugerindo, que de
alguma forma tenha um planejamento financeiro, objetivos de curto, médio e longo prazo o que
exigiria controle financeiro e de um orçamento, mesmo rudimentar.
Gráfico 2: renda familiar
VOCÊ CONTRIBUI, DE ALGUMA FORMA, COM A RENDA FAMILIAR?
2° PERÍODO 9° PERÍODO
Sou responsável pela renda familiar
Arco com parte da renda familiar
Eventualmente contribuo
Não contribuo
Fonte: Autor.
Nesse quesito, 62,1% dos entrevistados do 2º (segundo) período afirmaram que não
contribuem para a renda familiar, 24,1% contribuem eventualmente, 6,9% arcam com parte da
despesa familiar e 6,9 são responsáveis pela renda. Já no 9º (nono) período, são 32,1 que não
contribuem, 32,1% eventualmente, 25% arcam com parte das despesas e 10,7% são
responsáveis pela renda.
47,4% dos entrevistados, não tem obrigações alguma com a manutenção do orçamento
familiar, ou seja, possuem maior flexibilidade das suas finanças pessoais, sem as obrigações de
cooperar com o orçamento familiar, possibilitaria um cenário propício ao planejamento
financeiro pessoal de longo prazo.
Gráfico 3: definição da situação financeira
COMO VOCÊ DEFINIRIA A SUA ATUAL SITUAÇÃO FINANCEIRA?
2° PERÍODO
9° PERÍODO
De 1 a 2, você se define em uma situação de desequilíbrio financeiro, onde seus gastos são superiores aos seus
ganhos. 3, você se define em equilíbrio financeiro, alguns meses sobram, em outros faltam. De 4 a 5 Você se
considera em situação de investidor, parte do meu orçamento é ou estar aplicada de alguma forma (Negócios,
Ações, Poupança, etc...). Fonte: Autor.
Conforme o gráfico acima demonstra, 51,7% dos alunos do 2° (segundo) período
consideram-se em equilíbrio financeiro, entretanto, 24.1% caracterizam-se em situação de
desequilíbrio. Esse percentual demonstra a facilidade de endividamento que os jovens,
economicamente ativos estão suscetíveis. 24,1% dos estudantes, encontram-se em estado de
investidor, o que demonstra, que mesmo nos primeiros períodos a indivíduos com capacidade
de planejamento orçamentar pessoal. No gráfico que representa o 9° (nono) período, 60,7%
estão em equilíbrio financeiro, 32,1% em situação de investimento e apenas 7,1% em
desequilíbrio. Demonstra que as vivências e as experiências adquiridas durante a vida, por se
tratarem de indivíduos com maior bagagem de experiência, como a experiência durante o
decorrer do curso de administração fomentaram a capacidade de planejar o orçamento de cada
um, apesar de a ver desequilíbrio também é em menor proporção.
Gráfico 4: prioridades
AO RECEBER SEUS PROVENTOS/REMUNERAÇÃO, QUAL É SUA PRIORIDADE?
2° PERÍODO 9° PERÍODO
Reservo parte, para os meus investimentos e objetivos. Adapto o meu padrão de vida ao que resta
Pago todas as contas do mês e me programo para que sobre. Às vezes, dá certo
Saio para curtir um pouco, pois trabalhei o mês inteiro, eu mereço. Depois me preocupo com o resto do
mês. Fonte: Autor.
Em ambos os períodos, a prioridades foi o pagamento das contas. No 2º (segundo)
período 75,9%, pagam as contas primeiro e depois planejam o mês conforme as sobras, o 9°
(nono) período também demonstra essa estratégia de planejamento já que 67,9 dos indivíduos
planem seu orçamento mensal após o pagamento das obrigações firmadas. Isso demonstra a
inconstância no planejamento financeiro e falta de previsibilidade do próprio comportamento
financeiro. Apenas 22,8% do universo pesquisado tem controle financeiro e segue uma agenda
de objetivos. Em contrapartida, somente 5% dos entrevistados demonstraram despreocupação
com suas obrigações.
Gráfico 5: estratégia de desembolso
QUANDO FOR NECESSÁRIO A REALIZAÇÃO DE UM DESEMBOLSO COM UM
VALOR UM POUCO MAIOR, QUAL A SUA ESTRATÉGIA?
2° PERÍODO 9° PERÍODO
Planejo com antecedência, e sempre consigo realizá-lo à vista e com descontos.
Geralmente, dou uma parte de entrada e o restante parcelo de uma forma que caiba em meu orçamento.
Busco parcelamento e dou um jeito de pagar mais essa conta mensalmente. Sempre dá para dar um
jeitinho Fonte: Autor.
Nós dois períodos a estratégia de desembolso foram as mesmas. 62,1% do 2° período,
optam pelo parcelamento com entrada, como visto também no 9° período, que 51,9% fazem
esse tipo de desembolso para aquisição de algum bem. 24,1% e 37%, respectivamente, do 2º e
9° período fazem um planejamento antecedente, para esse tipo de desembolso. Dos dois
períodos, cerca de 12,3% dos alunos, buscam um jeitinho para efetuar seus parcelamentos.
Gráfico 6: superoferta
AO SE DEPARAR COM UMA SUPEROFERTA, QUAL A SUA REAÇÃO?
2° PERÍODO 9° PERÍODO
Busco ver se realmente necessito do produto em oferta e se está em meu orçamento; se sim, ainda avalio
se realmente a oferta é interessante.
Se a oferta for realmente boa e tiver algo que necessito, com certeza irei aproveitar.
Ofertas são ótimas oportunidades de compra, então, aproveito e compro o máximo que posso, pois não
sei quando terei novamente essa oportunidade. Fonte: Autor.
Nesse quesito, os dois períodos tomaram decisões divergentes, o 2° período em sua
grande maioria, 48,3% optam em aproveitar as súbitas oportunidades de compra, uma vez que
percebam que o bem ou serviço, seja necessário, eles adquirem. Diferente do 9º período, que
60,7% buscam se necessitam realmente do bem, se tem real valor de oferta e se cabem em seu
orçamento. Ao tocante a compra por impulso, o 2º período demonstra maior predisposição, com
31% dos entrevistados, predispostos a compra por oportunidade.
Gráfico 7: estratégia de desembolso
EM CASO DE ENDIVIDAMENTO, IMPREVISTO, QUAL SERIA A AÇÃO A SER
TOMADA?
2° PERÍODO 9° PERÍODO
Antes de sair pagando, busco saber o que me levou a esta situação, trabalhando a causa do problema e
não o efeito.
Em primeiro lugar, busco estabelecer uma estratégia de pagamento, cortando o que for possível.
Entro em desespero, pois não sei como fazer para arcar com o endividamento e busco ajuda com
parentes e amigos ou instituições de credito. Fonte: Autor.
Os indivíduos entrevistados, buscam em sua maioria, uma estratégia de pagamento e
uma redução nos gastos, 72,4% no 2º período e 53,6% no 9° período usam essa linha de
raciocínio, cerca de 63,2% dos entrevistados fazem isso em caso de endividamento. 35,7%, dos
alunos concluintes, buscam as causas da situação, tentam saber o que levou a essa situação, e
apenas 10,3% dos alunos incessantes buscam o que os levou a esse cenário.
Gráfico 8: aposentadoria
COMO VOCÊ IDEALIZA A SUA “APOSENTADORIA”?
2° PERÍODO 9° PERÍODO
É o período em que não terei mais a necessidade de trabalhar e terei dinheiro suficiente investido para
manter o meu padrão de vida atua.
Sei que terei que readequar o meu padrão de vida para esse período, pois haverá uma queda de
rendimento, e já me preocupo com isso.
Ainda não parei para pensar sobre o tema, já que está muito distante e tenho muito para aproveitar a vida
Fonte: Autor.
Os alunos concluintes têm uma visão mais objetiva do que esperam em tal fase da vida,
50% dos alunos entrevistados do 9º período, veem a aposentadoria como um momento de
estabilidade, onde colherão os frutos dos investimentos durante a vida economicamente ativa.
Já os alunos, do 2º período tem uma visão diferente, eles percebem o que virar, mas não tem
uma estratégia definida para a ocasião.
Gráfico 9: controle financeiro
COMO VOCÊ FAZ O CONTROLE DE SUAS FINANÇAS?
2° PERÍODO 9° PERÍODO
Periodicamente, faço um levantamento de todos os meus gastos para que possa saber para onde está indo
meu dinheiro e onde estão os excessos.
Faço este levantamento ininterruptamente, todos os dias, pois não se pode bobear quando o tema é
dinheiro.
Não faço esse tipo de levantamento, pois é coisa de gente bitolada em dinheiro.
Fonte: Autor.
Dentre todas as questões levantadas na pesquisa, essa tem fundamental importância,
como é feito o controle das finanças pessoais é a chave para um orçamento saudável. Destaca-
se no 2° período, a divergência de opiniões sobre como lidar com as finanças pessoais, 37,9%
levantam periodicamente os gastos, com isso podem ver onde estar sendo gasto, não é o ideal
pois o prévio planejamento e a continua observância seria o mais aconselhável. 34,5% não se
preocupam com esse tipo de levantamento e 27,6% seguem cada centavo, esses têm um perfil
mais cauteloso. No 9° período, a parcela de cautelosos é maior 46,5% fazem levantamentos
periódicos e 32,1% diários, apenas 21,4% não ligam para as finanças pessoais.
Gráfico 10: a importância do dinheiro
PARA VOCÊ, QUAL A IMPORTÂNCIA QUE O DINHEIRO DEVE TER PARA AS
PESSOAS?
2° PERÍODO 9° PERÍODO
Dinheiro é uma ferramenta imprescindível para a realização de sonhos materiais e não materiais.
É uma necessidade básica das pessoas, para que, com ele, possa ser feliz e comprar o que quiser.
Dinheiro foi criado para ser gasto, assim, quanto mais se ganha, mais se deve gasta.
Fonte: Autor.
A diferença de conceitos, entre os períodos é novamente acentuada, diante do
questionamento sobre a importância do dinheiro para as pessoas. Entre os dois períodos, o
dinheiro é classificado como necessidade básica, 42,1% dos entrevistados entre períodos. Mas
metade dos entrevistados do 9º período, o classificam como essencial para a realização dos
objetivos e sonhos materiais, a felicidade financeira vem através da gestão do orçamento
pessoal. Já 24,1% dos alunos, do 2º período, não veem a importância do dinheiro, o tem apenas
para gastar, quanto mais se ganha, mais se deve gasta.
Gráfico 3: conhecimento sobre orçamento pessoal
COMO VOCÊ AVALIA SEU CONHECIMENTO SOBRE ORÇAMENTO PESSOAL?
2° PERÍODO
9° PERÍODO
De 1 a 2, você não faz a menor ideia do que seja Orçamento pessoal e muito menos as suas implicações na sua
vida. 3, você já ouviu falar, mas não a utiliza com frequência necessária para atestá-la. De 4 a 5, você tem total
domínio desse conhecimento e tornou-se um hábito em sua vida, podendo discutir sobre o assunto como também
indicar técnicas mais eficientes. Fonte: Autor.
No marco final da pesquisa foi indagado sobre o conhecimento sobre orçamento
pessoal, os indivíduos do 2º período demonstraram um menor conhecimento sobre a matéria,
não sendo supressa, pois ao decorrer do curso vivenciarão o tema durante as disciplinas. No
caso dos alunos concluintes, o nível de conhecimento é maior, mas não é utilizado como a
frequência saldável.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A presente pesquisa buscou analisar o nível de conhecimento sobre orçamento
pessoal dos alunos de Administração do campus Currais Novos - CERES/UFRN e sua
capacidade de controle e gestão do orçamento pessoal. A pesquisa revela que os alunos estão
no caminho certo, os índices demonstraram que ao decorrer do curso de Administração, com o
conhecimento adquirido, contato com técnicas de gerenciamento de orçamento e de finanças
despertaram a sensibilidade para com a matéria.
As diferenças percebidas entre os períodos, possam ser atribuídos a maturidade das
turmas, ou seja, com o passar do tempo tende a melhor a intimidade com técnicas de
planejamento do orçamento pessoal, também não pode ficar de fora da análise, o fato que o
brasileiro não tem contado nos níveis de formação fundamental, com disciplinas como
economia doméstica ou contabilidade básica, tendo contados apenas em cursos técnicos ou
superiores que abordem o tema.
Por fim, conclui-se que os objetivos foram alcançados ao longo da pesquisa, que o
perfil dos alunos que cursam Administração no campus Currais Novos - CERES/UFRN pode
ser traçado, vale salientar também, que o tema não foi esgotado, deixando aberto para novas
pesquisas na área para questionamentos vindouros.
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