Universidade Federal do Pará Professor: Jorge...

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Universidade Federal do Pará Instituto de Ciências Exatas e Naturais Faculdade de Química Disciplina: Instrumentação para o Ensino da Química Professor: Jorge Trindade Discentes: Andreza Leite 07055003501 Gleice Silva 07055003101 Jardson Lima 07055002601 Samara Menezes 07055002501 Tarciele Andrade 07055003201

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Universidade Federal do Pará

Instituto de Ciências Exatas e Naturais Faculdade de Química

Disciplina: Instrumentação para o Ensino da Química Professor: Jorge Trindade

Discentes:

Andreza Leite 07055003501 Gleice Silva 07055003101 Jardson Lima 07055002601 Samara Menezes 07055002501 Tarciele Andrade 07055003201

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SUMÁRIO Pág.

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................3

2. FUNÇÕES INORGÂNICAS .............................................................................................12

2.1 ÁCIDOS .............................................................................................................................12

2.2 BASES ...............................................................................................................................20

2.3 SAIS ...................................................................................................................................27

2.4 ÓXIDOS .............................................................................................................................36

3. AS FUNÇÕES INORGÂNICAS E A CLASSIFICAÇÃO PERIÓDI CA......................42

4. FUNÇÕES ORGÂNICAS..................................................................................................49

4.1 HIDROCARBONETO .......................................................................................................49

4.2 ÁLCOOL............................................................................................................................53

4.3 CETONA ...........................................................................................................................55

4.4 ÁCIDO CARBOXÍLICO....................................................................................................56

4.5 ALDEÍDO ..........................................................................................................................58

4.6 AMIDAS ............................................................................................................................59

4.7 AMINAS ............................................................................................................................60

4.8 ÉSTERES ...........................................................................................................................61

4.9 ÉTERES..............................................................................................................................63

4.10 FENÓIS.............................................................................................................................65

4.11 HALETOS .......................................................................................................................66

5. INSTRUMENTOS PARA O ENSINO DE FUNÇÕES QUÍMICAS.............................71

6. CONCLUSÃO.....................................................................................................................76

7. REFERÊNCIAS .................................................................................................................77

8. ANEXO ...............................................................................................................................78

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1. INTRODUÇÃO

Funções Inorgânicas

Funções Químicas

As substâncias químicas são classificadas como inorgânicas e orgânicas. As inorgânicas

são aquelas que não possuem cadeias carbônicas e as orgânicas são as que possuem. As

substâncias inorgânicas são divididas em quatro grupos, ácidos, bases, sais e óxidos,

chamados de “funções inorgânicas”. As substâncias orgânicas são divididas em

hidrocarbonetos, funções halogenadas, funções oxigenadas e funções nitrogenadas e, do

mesmo modo, os grupos são denominados “funções orgânicas” (Figura 1).

As substâncias pertencentes a cada um dos grupos mostrados na Figura 1 possuem

propriedades químicas em comum. O que confere as propriedades às substâncias

participantes de uma mesma função é sua capacidade de reagir. Substâncias que reagem da

mesma forma, quando colocadas em uma mesma situação, normalmente pertencem à mesma

função.

Sabemos, por exemplo, que o metanol (CH3OH) e o etanol (CH3CH2OH) pertencem à

função Álcool. Estas substâncias possuem propriedades químicas semelhantes, como a

formação de ácidos nas reações de oxidação e a formação de gás carbônico, água e energia

nas reações de combustão. As Equações 1 e 2 mostram as reações de oxidação do metanol e

do etanol, respectivamente:

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CH3OH + O2 → HCOOH + H2O (Equação 1)

(metanol) (ácido metanóico)

CH3CH2OH + O2 → CH3COOH + H2O (Equação 2)

(etanol) (ácido etanóico ou ácido acético)

Por outro lado, a parafina (C22H46) e o butano (CH3CH2CH2CH3) sofrem reação de

combustão, mas não são classificados como álcoois, uma vez que não sofrem reações de

oxidação nas mesmas condições que o metanol e o etanol. A parafina e o butano são

classificados como Hidrocarbonetos. Veja as classificações na Tabela 1 abaixo:

Tabela 1: Classificação de Algumas Substâncias Orgânicas.

Composto Reação de Oxidação Reação de

Combustão

Classificação

Metanol Sim Sim Álcool

Etanol Sim Sim Álcool

Butano Não Sim Hidrocarboneto

Parafina Não Sim Hidrocarboneto

Portanto, atenção! Para descobrir a função química a que pertence uma determinada

substância, não basta verificar um só tipo de reação química. É preciso verificar um conjunto

de reações. No nosso exemplo, duas reações foram suficientes para diferenciar

hidrocarbonetos de alcoóis.

Agora que conhecemos um dos procedimentos que os químicos utilizam para classificar

as substâncias em funções químicas, vamos apresentar todas as funções inorgânicas e

orgânicas muito importantes.

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� OS ÁCIDOS E AS BASES: UM POUCO DE HISTÓRIA

O comportamento ácido-base é conhecido há muitos e muitos anos. A palavra ácido (do

latim acidus) significa “azedo”, álcali (do árabe al qaliy) significa “cinzas vegetais”. O termo

ácido, álcali e base data da Antiguidade, da Idade Média e do século XVIII, respectivamente.

As teorias, ácido-base, ou seja, as teorias que procuram explicar o comportamento dessas

substâncias baseando-se em algum princípio mais geral são também bastante antigas. Em

1789, Antoine-Laurent Lavoisier afirmava que "o oxigênio é o princípio acidificante". Em

outras palavras, dizia que todo ácido deveria ter oxigênio.

Entretanto, já nesta época, Claude-Louis Berthollet (1787) e Humphry Davy (1810)

descreveram vários ácidos que não apresentavam o oxigênio, tais como o ácido cianídrico

(HCN), ácido sulfídrico (H2S) e ácido clorídrico (HCl)

As teorias de ácidos e bases que serão tratadas aqui datam do século XX: teoria de

Arrhenius (1887), Brönsted-Lowry (1923) e de Lewis (1923)

� Os Ácidos e as Bases: O Conceito de Bronsted-Lowry

De acordo com a teoria de Bronsted-Lowry, ácidos são doadores de prótons e bases são

aceptoras de prótons. Vamos analisar um exemplo genérico:

Nesta reação, o átomo de hidrogênio da espécie HA é transferido para a molécula B,

formando BH+.

Portanto, segundo a teoria de Brönsted-Lowry, HA é um ácido porque transferiu um

próton para B. Do mesmo modo, nessa reação, B é uma base porque recebeu um próton de

HA. A reação entre HA e B leva à formação das espécies A- e BH+. Esta é uma reação

reversível. Isso significa que os produtos da reação também reagem entre si, regenerando os

reagentes:

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Assim, o átomo de hidrogênio de BH+ é transferido para A-. Portanto, BH+ é um ácido

e A- é uma base, segundo Brönsted-Lowry.

Desse modo, HA e A- formam um par ácido-base conjugado. Ou seja, HA é um ácido

porque doa um próton e transforma-se em A-. A- é uma base porque recebe um próton e

transforma-se em HA. Do mesmo modo, B e BH+ formam um segundo par ácido-base

conjugado.

Mas, será que no equilíbrio as quantidades de HA, B, A- e BH+ serão as mesmas? Ou

teremos uma maior quantidade de reagentes ou produtos? Seria possível prever o sentido para

o qual o equilíbrio estaria deslocado? O equilíbrio estará deslocado no sentido da formação

do ácido mais fraco e da base mais fraca. Se HA e B forem o ácido e a base mais fracos, eles

estarão presente em maior quantidade, e o equilíbrio poderá ser representado da seguinte

forma:

Mas, se A- e BH+ forem o ácido e a base mais fracos, teremos:

Vejamos um exemplo real para que fique mais claro:

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A amônia, uma base fraca, reage com o ácido cítrico, um ácido fraco, conforme a

Equação 6:

Neste caso, o equilíbrio estará deslocado para os produtos, uma vez que o ácido cítrico

(H3C6H5O7) é um ácido mais forte que o íon amônio (NH4+), e que a Amônia (NH3) é uma

base mais forte que o íon citrato (H2C6H5O7-).

É importante salientar que os conceitos de ácido e base, segundo Bronsted-Lowry, são

relativos.

Observe as Equações abaixo:

Na primeira reação a água doa um próton para a amônia, formando NH4+(aq) e OH-(aq),

enquanto que, na segunda, a água recebe um próton do ácido acético formando CH3COO-(aq)

e H3O+(aq). Portanto, fica claro que a água, segundo o conceito de Bronsted-Lowry, é um

ácido na primeira reação e uma base na segunda. Por isso, a água é denominada uma

substância anfótera.

Para que uma substância anfótera possa agir como ácido, ele deve ser posta em contato

com uma base mais forte que a sua base e, para agir como base, reagir com um ácido mais

forte que seu ácido.

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� Os Ácidos e as Bases: O Conceito de Lewis

Gilbert Newton Lewis (1875-1946), um químico americano, propôs uma teoria de

ácidos em bases no mesmo ano em que Bronsted e Lowry apresentaram a sua teoria. De

acordo com Lewis, ácidos são espécies capazes de receber pares de elétrons, e bases são

espécies capazes de doar pares de elétrons.

Desse modo, uma reação ácido-base consiste na formação de uma ligação covalente

coordenada mais estável, como mostra a Figura 3.

� Os Ácidos e as Bases: O conceito de Arrhenius

Por volta de 1887, Svante Arrhenius verificou, por meio de experimentos, que algumas

soluções aquosas conduziam corrente elétrica e outras não. Por exemplo, o que acontecerá se

introduzirmos dois fios condutores ligados a um gerador numa solução aquosa de cloreto de

sódio (NaCl) ou se os introduzirmos numa solução aquosa de sacarose (C12 H22 O11) ?

1o Exemplo

A lâmpada não acende, provando que a solução aquosa de sacarose não possibilita a

passagem de corrente elétrica. Este tipo de solução é chamada de solução não eletrolítica. As

substâncias (no caso a sacarose) que não produzem íons quando em solução aquosa são

chamadas de não-eletrólitos. Os não-eletrólitos são sempre moleculares

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2oExemplo:

A lâmpada acende, provando que há passagem de corrente elétrica através da solução.

Esse tipo de solução é chamado de solução eletrolítica. As substâncias (no caso o NaCl) que

produzem íons quando em solução aquosa são chamadas eletrólitos. Os eletrólitos podem ser

iônicos (NaCl) ou moleculares(HCl).

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� Dissociação e Ionização

Quando um eletrólito é iônico, a sua dissolução em água possibilita a separação dos íons

do retículo cristalino. Esse fenômeno é chamado dissociação iônica.

Exemplo: NaCl Na++Cl

Quando um eletrólito é molecular, a sua dissolução em água possibilita a formação de

íons, devido à reação das moléculas da substância dissolvida com as moléculas de água. Esse

fenômeno é chamado de ionização.

Exemplo: HCl + H2O H3O

+ + Cl –

Simplificadamente podemos escrever segundo o modelo de Arrhenius:

HCl H + + Cl –

� Grau de Ionização (ou de Dissociação Iônica)

Verifica-se que a condutividade elétrica em soluções de NaCl e HCl é alta e que em

soluções de HF a condutividade é muito baixa, embora mais alta do que a da água pura. Isso

nos leva a concluir que nem todas as moléculas de HF estão ionizadas. Assim, temos dois

tipos de eletrólitos:

– Eletrólitos fortes: existem somente (ou praticamente) como íons em solução. Exemplo: NaCl, HCl

– Eletrólitos fracos: existem como uma mistura de íons e moléculas não-ionizadas em solução. Exemplo:HF

A grandeza que mede a quantidade em porcentagem das moléculas que sofrem

ionização é chamada grau de ionização (a).

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Resumo – Eletrólito: toda substância que em solução aquosa permite a passagem da corrente elétrica. – Não-eletrólito: toda substância que em solução aquosa não permite a passagem da corrente elétrica. –Dissociação: separação de íons de um retículo cristalino. – Ionização: é a formação de íons, por meio da reação de moléculas da substância dissolvida com moléculas de água.

– Grau de Ionização Exercícios Resolvidos 01. (UEL-PR) A é uma substância gasosa nas condições ambientes. Quando liquefeita praticamente não conduz corrente elétrica, porém, forma solução aquosa que conduz bem a eletricidade. Uma fórmula possível para A é: a)K b)N2 c)HCl d)O3 e)Ar Resolução Resposta:C Substância molecular liquefeita pura não conduz a corrente elétrica, pois não apresenta íons em solução. Em solução aquosa pode ionizar produzindo íons em solução que permitem a passagem da corrente elétrica. É o caso do HCl: HCl (l) + H2O(l) H3O

+(aq)+CL–(aq)

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02. (PUC-Campinas-SP) Representam um par de substâncias que, em solução aquosa, conduzem a corrente elétrica: a) C6H12O6 e NaOH b) H2SO4 e NaOH c) H2SO4 e C2H6O d) C6H12O6 e C2H6O Resposta:B As substâncias que permitem a passagem da corrente elétrica através da solução são as iônicas e as moleculares que pertencem à função ácido . 2. FUNÇÕES INORGÂNICAS 2.1- ÁCIDOS

� Classificação dos Ácidos A) Quanto à presença de oxigênio na molécula: Hidrácidos – não possuem oxigênio. Exemplos: HCl, HCN, ... Oxiácidos – possuem oxigênio. Exemplos: HNO3 , HClO3 , H2SO4 ... B) Quanto ao número de hidrogênios ionizáveis: Monoácidos (ou monopróticos) – apresentam um hidrogênio ionizável. Exemplos: HCl, HBr, HNO3 , H3PO2 (exceção). Diácidos (ou dipróticos) – apresentam dois hidrogênios ionizáveis. Exemplos: H2S, H2SO4 , H3PO3 (exceção). Triácidos - apresentam três hidrogênios ionizáveis. Exemplos: H3PO4 , H3BO3 . Tetrácidos - apresentam quatro hidrogênios ionizáveis. Exemplos: H4SiO4 , H4P2O7.

C) Quanto ao número de elementos químicos: Binário – dois elementos químicos diferentes. Exemplos: HCl, H2S, HBr. Ternário – três elementos químicos diferentes. Exemplos: HCN, HNO3 , H2SO4 . Quaternário – quatro elementos químicos diferentes. Exemplos: HCNO, HSCN. D) Quanto à volatilidade (ponto de ebulição):

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Voláteis – possuem baixo ponto de ebulição. Exemplos: HCl (–85 °C), H2S (–59,6 °C), HCN (26 °C), HNO3 (86 °C). Fixos – possuem alto ponto de ebulição. Exemplos: H2SO4 (338 °C), H3PO4 (213°C),H3BO3(185°C). E) Quanto ao grau de ionização (força de um ácido): Ácidos fortes: possuem > 50% Ácidos moderados: 5% 50% Ácidos fracos: < 5%

� Regra Prática para Determinação da Força de um Ácido A) Hidrácidos Ácidos fortes: HI > HBr > HCl. Ácido moderado: HF. Ácidos fracos: demais. B) Oxiácidos Sendo HxEzOy a fórmula de um ácido de um elemento E qualquer, temos:

em que:

se: m = 3 ácido muito forte Exemplos: HClO4 , HMnO4... m = 2 ácido forte Exemplos: HNO3 , H2SO4... m = 1 ácido moderado Exemplos: H3PO4 , H2SO3 , H3PO3(2 H+), H3PO2(1 H+) m = 0 ácido fraco Exemplos: HClO, H3BO3... Observação – O ácido carbônico (H2CO3) é uma exceção, pois é um ácido fraco (2 = 0,18%), embora o valor de m = 1.

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Resumo – Ácido: toda substância que, em solução aquosa, ioniza, produzindo como cátion somente íons H3O

+(H+). –Classificação:

Presença de oxigênio

Número de

Número de elementos

Volatilidade

Força

� Fórmula estrutural A) Hidrácidos ( HxE )

Cada hidrogênio está ligado ao elemento por um traço (–) que representa a ligação covalente Exemplos

B) Oxiácidos (HxEzOy )

Para escrever a fórmula estrutural dos oxiácidos, devemos proceder da seguinte maneira:

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1) escrever o elemento central; 2) ligar o elemento central a tantos grupos – OH quantos forem os hidrogênios ionizáveis; 3) ligar o elemento central aos oxigênios restantes através de uma dupla ligação ou por ligação dativa. Exemplos

Observação: Duas exceções importantes, por apresentarem hidrogênios não-ionizáveis, são:

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Resumo: – Hidrácidos: hidrogênio ligado ao elemento central. – Oxiácidos: hidrogênio ligado ao oxigênio e este ligado ao átomo central. Exceções: H3PO3 e H3PO2.

Exercício de Ácido 1)assinale o item que contem apenas ácidos de Arrhenius. a) H2S, NaCl, KOH b) HBr, HCl, H2SO4

c) NaCl, BA(OH)2, BaS d) HCl, NH4OH, BaS e) NaOH, LiOH,Ca(OH)2

2) (Unicamp-SP) Indique na afirmação a seguir, o que é correto ou incorreto, justificando sua resposta em poucas palavras: “Uma solução aquosa de cloreto de hidrogênio apresenta o número de cátions H+ igual ao de ânions Cl-. Portanto, é eletricamente neutra e não conduz eletricidade.”

3) (UEPI) Sejam os seguintes ácidos, com seus respectivos graus de ionização (α):HClO4 (α = 97%); H2SO4(α = 61%); H3BO3(α = 0,0255%); H3PO4(α = 27%); HNO3 (α = 92%). Assinale a afirmativa correta. a) H3PO4 e mais forte que H2SO4 b) HNO3 e um acido moderado c) HClO4 e mais forte que o HNO3

d) H3PO4 e um acido forte e) H3BO3 e um acido fraco Atividade prática Experimento: Testando a Corrosão de Ácidos Objetivo: Compreender o processo de corrosão de cálcio dos dentes (cárie dentária), originando a partir de um ácido produzido em nossa boca quando ingerimos massa, refrigerantes, doces, etc.

• Para ler antes da experiência. Substância acida podem afetar os entes, da seguinte maneira. Os dentes, como todos os ossos do nosso corpo, são formados principalmente

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de compostos de cálcio. A película de esmalte que protege nossos dentes também é composta de cálcio.

• Existem bactérias que vivem na nossa boca e se alimentam do açúcar presente em

certos alimentos (massas, refrigerantes, doces, etc.). Depois de comer o açúcar, as bactérias produzem um tipo de ácido.

• Esse ácido produzido pelas bactérias pode acorrer o cálcio de esmalte, atingindo o

dente. A corrosão do cálcio é a própria cárie dentária.

Como podemos perceber, os ácidos reagem fortemente em combinações com certas substâncias. No caso dos dentes, podemos prevenir cáries dentárias escovando sempre os dentes após as refeições. O creme dental é uma substancia básica e pode neutralizar o acido da boca, alem de eliminar partículas de alimentos nos dentes. A experiência proposta a seguir usa a casca de ovo, que é composta de cálcio. Materiais Necessários 1 ovo 2 pratos Vinagre (porção meio corpo) Procedimentos Quebrar o ovo. Colocar a gema e a clara num prato. Triturar a casca do ovo, para não machucar as mãos, embrulhar a casca num pedaço de pano, triturando-a com um pilão ou martelo ou ate mesmo com uma caneta usando como rolo sobre a casca. Pôr a casca de ovo triturado no prato livre. Nesse recipiente, colocar vinagre em quantidade suficiente para cobrir os pedacinhos triturados. Deve-se aguardar cerca de três minutos para que a reação do ácido com o cálcio possa começar a ser observada. Depois de uma semana tem-se o resultado final do experimento

Jogo

Palavras cruzadas – Função Ácido

1) Grupo de substâncias com propriedades químicas semelhantes. 2) Sabor azedo e conduzir bem a eletricidade são duas características desta função. 3) Classificação dos ácidos que possuem oxigênio. 4) Classificação quanto à força do ácido H2SO4. 5) O cátion dos ácidos. 6) São substancias que tem a propriedade de mudar de cor conforme o meio seja ácido ou

básico. 7) Classificação de um ácido que apresenta um hidrogênio ionizável. 8) Nomenclatura do ácido HClO4. 9) Classificação do ácido H2S quanto ao número de hidrogênios ionizáveis. 10) Nome do ácido H3PO4.

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2

1 5 4 6 3 10 8 7 9

Fonte: Samara Menezes

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Resolução das palavras cruzadas - Função ácido

2 1 f u n ç a o q u í m i c a

c i 5 4 d 6 h f 3 o x i a c i d o s n d r 10 d r t a i o e c c g i a e d d 8 n 7 m o n o a c i d o f r c o o i s d f o o p r e i r c c o l o r 9 d i a c i d o c o

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2.2- BASES

Segundo Svante Arrhenius, uma base (também chamada de álcali) é qualquer substância

que libera única e exclusivamente o ânion OH– (íons hidroxila ou oxidrila) em solução

aquosa. Soluções com estas propriedades dizem-se básicas ou alcalinas. As bases possuem

baixas concentrações de íons H+ sendo considerada base a solução que apresenta pH acima de

7. Possuem sabor adstringente (gosto de banana) e são empregadas como produtos de

limpeza, medicamentos (antiácidos) entre outros. Muitas bases, como o hidróxido de

magnésio (leite de magnésia) são fracas e não trazem danos. Outras como o hidróxido de

sódio (NaOH ou soda cáustica) são corrosivas e sua manipulação deve ser feita com cuidado.

Quando em contato com o papel tornassol vermelho apresentam a cor azul-marinho ou

violeta.

Exemplos:

NaOH Na+ + OH-

BaOH Ba+ + OH-

Hidróxido de Bário Hidróxido de Sódio

Fonte: http://nautilus.fis.uc.pt/wwwqui/figuras/fig_compostos04.html

Mg(OH)2 Mg+2 + 2 OH-

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� Grau de ionização

Quando uma substância dissolve-se em água, não são todas as moléculas que iram sofre

ionização ou dissociação (quebra da molécula) com produção de íons. O grau de ionização ou

dissociação (α) indica o grau de percentagem de moléculas que sofrem ionização ou

dissociação que por sua vez medi a força do eletrólito, ou seja, quanto maior o grau de

ionização do eletrólito, maior será a sua força.

Ficou convencionado que: Eletrólitos fortes possuem α ≥ 50%, eletrólitos moderados

5% < α < 50% e eletrólitos fracos possuem α ≤ 5%.

� Classificação quanto ao número de hidroxilas ionizáveis

• Monobase: KOH

• Dibases: Fe(OH)2

• Tribases: Al(OH)3

• Tetrabases: Pb(OH)4

� Classificação quanto à solubilidade

• Fortes e solúveis: Metal alcalino (1A).

Ex: LiOH

• Moderadas e pouco solúveis: Metal alcalino terroso (2A).

Ex: Ca(OH)2

• Fracas e insolúveis: Qualquer outro metal.

Ex:Fe(OH)3

Atenção: Com exceção da amônia.

NH3(g) + H2O(l) NH4

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� Nomenclatura

Hidróxido + de + nome do cátion

Exemplos:

NaOH : Hidróxido de magnésio.

LiOH : hidróxido de lítio.

Quando um mesmo elemento forma cátions com diferentes cargas, o número da carga do

íon é acrescentado ao final do nome. Outra forma é acrescentar o sufixo -oso ao íon de menor

carga e -ico ao íon de maior carga.

Demonstração:

Ferro → Fe2+ e Fe3+

Fe2+ Fe(OH)2 = Hidróxido de ferro (II) ou hidróxido ferroso.

Fe3+: Fe(OH)3 = Hidróxido de ferro (III) ou hidróxido férrico.

Veja mais exemplos:

Cobre: Cu (OH): Hidróxido de cobre (I)

Cu (OH)2: Hidróxido de cobre (II).

� Ação sobre indicadores

Como já vimos, tanto os ácidos como as bases alteram a cor de um indicador. A maioria

dos indicadores usados em laboratório é artificial; porém, alguns são encontrados na natureza,

como o tornassol, que é extraído de certos liquens. No nosso dia-a-dia, encontramos esses

indicadores presentes em várias espécies: no repolho roxo, na beterraba, nas pétalas de rosas

vermelhas, no chá-mate, nas amoras etc., sendo sua extração bastante fácil.

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A tabela a seguir mostra os indicadores mais usados em laboratórios e as cores que

adquirem, se em presença de um ácido ou de uma base.

Tornassol Fenolftaleína Alaranjado de metila Azul de bromotimol

Ácido rosa incolor vermelho amarelo

Base azul vermelho amarelo azul de bromotimol

� Características

• Sabor adstringente

• Sofrem dissociação quando em solução aquosa; ha separação dos íons conduzindo

corrente elétrica.

• Base é toda a substância que, em solução aquosa libera como ânion exclusivamente

OH- (hidróxido).

• Quando são dissolvidos em água, os hidróxidos tem seus íons separados. O cátion é

um metal, e o ânion é o OH-.

� Potencial de Hidrogênio Iônico (pH)

O pH ou potencial de hidrogênio iônico, é um índice que indica a acidez,

neutralidade ou alcalinidade de um meio. O conceito foi introduzido por S. P. L. Sørensen

em 1909. O "p" deriva do alemão potenz, que significa poder de concentração, e o "H" é

para o íon de hidrogênio (H+). Às vezes é referido do latim pondus hydrogenii. O "p"

equivale ao simétrico do logaritmo de base 10 da atividade dos íons a que se refere, ou seja,

Fonte: Usberco e Salvador

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Indicador Ácido Base

Tornassol Róseo Azul

Fenolftaleína Incolor Avermelhado

Alaranjado de metila Avermelhado Amarelo

� Principais bases e suas aplicações

Hidróxido de sódio — NaOH

O hidróxido de sódio é conhecido por soda cáustica, cujo

termo cáustica significa que pode corroer ou, de qualquer modo,

destruir os tecidos vivos. É um sólido branco, cristalino e

higroscópico, ou seja, tem a propriedade de absorver água. Por

isso, quando exposto ao meio ambiente, ele se transforma, após

certo tempo, em um líquido incolor. As substâncias que têm essa

propriedade são denominadas deliquescentes.

Quando preparamos soluções concentradas dessa base, elas devem ser conservadas em

frascos plásticos, pois lentamente reagem com o vidro. Tais soluções também reagem com

Sabão

Fonte: Christof Gunkel

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óleos e gorduras e, por isso, são muito utilizadas na fabricação de sabão e de produtos para

desentupir pias e ralos.

Hidróxido de cálcio — Ca(OH)2

O hidróxido de cálcio é conhecido como cal

hidratada, cal extinta ou cal apagada. Nas condições

ambientes, é um sólido branco, pouco solúvel em água.

Sua solução aquosa é chamada água de cal, e a suspensão

de Ca(OH)2 é chamada leite de cal. É utilizado nas

pinturas a cal (caiação) e na preparação de argamassa.

Hidróxido de magnésio — Mg(OH)2

O hidróxido de magnésio é um sólido branco, pouco solúvel em água. Quando disperso

em água, a uma concentração de aproximadamente 7% em massa, o hidróxido de magnésio

origina um líquido branco e espesso que contém partículas sólidas misturadas à água. A esse

líquido damos o nome de suspensão, sendo conhecido também por leite de magnésia, cuja

principal aplicação consiste no uso como antiácido e laxante.

Argamassa

Fonte: Patrick Luethy/Stock

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(Tarciele Andrade)-Exercício ( Resolvido)

Relacione os hidróxidos com suas respectivas funções .

1) É utilizada farmacologicamente para aliviar a prisão de ventre por seu efeito laxante,

podendo também ser usado para aliviar indigestões e azia, como um antiácido. Também pode

ser usado como eficiente desodorante de pés e axilas, pois alcaliniza a pele, impedindo a

proliferação de bactérias que causam mau cheiro.

2) É um composto que se apresenta como um pó de cor verde, insolúvel em água, não

inflamável e, em condições normais, estável. Ele é utilizado em baterias recarregáveis de

níquel cádmio

3) Nocivo quando ingerido, inalado e absorvido pela pele. Extremamente irritante para

mucosas, sistema respiratório superior, olhos e pele.

( ) Ca(OH)2

( 3 ) NH4OH

( 2 ) Ni(OH)2

( 1 ) Mg(OH)2

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2.3- SAIS A maioria das pessoas quando ouve a palavra sal pensa no sal de cozinha. Mas, se você

disser a palavra sal para um químico, ele provavelmente irá lhe perguntar de que sal você está

falando. Pois o sal de cozinha (cloreto de sódio, NaCl) é apenas um exemplo dessa enorme

classe de substâncias.

Os sais estão muito presentes no nosso cotidiano, além do cloreto de sódio (NaCl),

existe também o bicarbonato de sódio (NaHCO3), que é usado como antiácido e também no

preparo de bolos e biscoitos; o sulfato de cálcio hidratado (CaSO4 · 2 H2O) que é usado como

gesso em ortopedia; o sulfato de sódio (Na2SO4) e o sulfato de magnésio (MgSO4), que são

usados como purgante; o carbonato de sódio (Na2CO3), usado na fabricação de vidros ,

detergentes e sabões. Também podemos encontrar sais não dissolvidos na água, como por

exemplo, o carbonato de cálcio (CaCO3), que forma os corais e as conchas. Enfim são muitos

os sais que fazem parte da nossa vida.

� Conceituação dos sais

Sais são compostos iônicos que, em solução aquosa, se dissociam, formando pelo menos

um cátion diferente do hidrogênio, H+(aq), e um ânion diferente da hidroxila, OH-(aq), e do

oxigênio, O2-(aq). Os sais podem ser obtidos através de reações entre um ácido e uma base

(reações de neutralização).

� Reação de neutralização total

Este tipo de reação ocorre quando reagem todos os íons H+ do ácido e todos os íons OH-

. O sal produzido é denominado de sal comum ou neutro. A reação entre o ácido nitroso,

HNO3, e o hidróxido de potássio, KOH formando o sal nitrito de potássio, KNO2, e a água é

um exemplo de reação de neutralização total.

KOH(aq) + HNO2 (aq) → KNO2(aq) + H2O(l)

28

� Nomenclatura dos sais Para determinar os nomes dos sais, pode-se utilizar o seguinte esquema:

Nome do sal: nome do ânion de nome do cátion

Exemplos:

Ca(NO3 )2

Ag2CrO4

Fe2S3

Tabela com os Principais Ânions

� CLASSIFICAÇÃO DOS SAIS

Sal neutro: É um sal cujo ânion não possui hidrogênio ionizável (H+) e também não apresenta o ânion OH–.

Exemplos: NaCl, BaSO4

Hidrogeno-sal ou sal ácido: É um sal que apresenta dois cátions, sendo um deles o H+ (hidrogênio ionizável), e somente um ânion. Esse sal é proveniente da neutralização

Ânions Acetato: H3CCOO- Bicarbonato: HCO3

- Bissulfato: HSO4-

Brometo: Br- Carbonato: CO32- Cianeto: CN-

Cloreto: Cl- Fluoreto: F- Fosfato: PO43-

Hipoclorito: ClO- Iodeto: I- Nitrato: NO3-

Nitrito: NO2- Permanganato: MnO4

- Pirofosfato: P2O74-

Sulfato: SO42- Sulfeto: S2- Sulfito: SO3

- Clorito: ClO2

- Cromato: CrO42- Bromato: BrO3

-

Cátion –Ag+ - prata → cromato de prata Ânion –CrO4

2- - cromato

Cátion –Fe3+ - ferro III → sulfeto de ferro III ou sulfeto férrico Ânion – S2- - sulfeto

Cátion - Ca2+ - cálcio → nitrato de cálcio Ânion - NO3

- - nitrato

29

parcial de seu ácido de origem Na nomenclatura desses sais, devem-se indicar a presença e a quantidade de grupos H+.

Exemplo: Na+H+CO3

-2 = NaHCO3 Nome: carbonato (mono) ácido de sódio

Hidróxi-sal ou sal básico: É um sal que apresenta dois ânions, sendo um deles o OH–

(hidroxila), e somente um cátion. Esse sal é proveniente da neutralização parcial de sua base de origem Na nomenclatura desses sais, devem-se indicar a presença e a quantidade de grupos OH–, de maneira semelhante aos sais que apresentam grupos H+.

Exemplo: Ca2+(OH)–Cl– = Ca(OH)Cl Nome: cloreto (mono) básico de cálcio

Sal duplo ou misto: É um sal que apresenta dois cátions diferentes (exceto o hidrogênio ionizável H+) ou dois ânions diferentes (exceto a hidroxila OH–).

Exemplos: Na+Li+SO4

2– = NaLiSO4 Nome: sulfato de sódio e lítio

Ca2+Cl–ClO– = Ca(Cl)ClO Nome: hipoclorito cloreto de cálcio

Sal hidratado: Apresenta, no retículo cristalino, moléculas de água em proporção definida. A água combinada dessa maneira chama-se água de cristalização, e a quantidade de moléculas de água é indicada, na nomenclatura do sal, por prefixos.

Exemplos: CuSO4 · 5 H2O = sulfato de cobre II penta-hidratado CaSO4 · 2 H2O = sulfato de cálcio di-hidratado

� A solubilidade em água

Em termos práticos, este é um critério importante para a classificação dos sais. A tabela a seguir indica a solubilidade em água das substâncias.

Sal Solubilidade Exceções Nitratos Cloratos Acetatos

Solúveis

Cloretos Brometos Iodetos

Solúveis Ag+, Hg22+

, Pb2+

Sulfatos Solúveis Ca2+, Sr2+, Ba2+, Pb2+ Sulfetos Insolúveis Li+, Na+, K+, Rb+, Cs+,

NH4+, Ca2+, Sr2+, Ba2+, Pb2+

Outros sais Insolúveis Li+, Na+, K+, Rb+, Cs+, NH4

+

30

� Caráter ácido-básico do sal

Sais que possuem cátion e ânion provenientes de base e ácido fortes ou fracos

apresentam caráter neutro. Nos demais casos, prevalece o caráter do mais forte: básico ou ácido. Portanto, caráter básico, ácido ou neutro de uma solução aquosa de um sal depende diretamente força da base e da força do ácido que deram origem a este sal. Nesse caso, de um modo geral, teremos o seguinte: Sal neutro NaCl- Forma solução de caráter neutro, pois o cátion Na+, vem de NaOH, base forte, e o ânion Cl-, vem de HCl, ácido forte. NH4CN – Forma solução de caráter neutro, pois o cátion NH4+, vem de NH4OH, base fraca e o ânion CN-, vem de HCN, ácido fraco. Sal básico NaClO - Forma solução de caráter básico, pois o cátion Na+, vem de NaOH, base forte, e o ânion ClO-, vem de HClO, ácido fraco. Sal ácido AgNO3 - Forma solução de caratê ácido, pois o cátion Ag+, vem de AgOH, base fraca e o ânion NO3-, vem de HNO3, ácido forte.

� Aplicações de alguns sais

Cloreto de sódio - NaCl

É obtido pela evaporação da água do mar. É o principal

componente do sal de cozinha, usado na nossa alimentação. No

sal de cozinha, além do NaCl, existem outros sais, como iodetos

de sódio e potássio (NaI e KI), cuja presença é obrigatório por

lei. Sua falta pode acarretar a doença denominada bócio,

vulgarmente conhecida pelo papo.

O cloreto de sódio é a principal matéria-prima utilizada para

produção de soda caústica (NaOH).

Fluoreto de sódio – NaF

O fluoreto de sódio é um dos componentes dos cremes dentais, pois inibe a desmineralização dos dentes, tornando-os menos suscetíveis à cárie.

31

Bicarbonato de sódio – NaHCO3

O bicarbonato de sódio é o nome comercial do carbonato ácido de sódio ou hidrogeno-

carbonato de sódio. Em medicina é utilizado como antiácido estomacal. O CO2 liberado é o

principal responsável pela eructação ("arroto"). Nos principais antiácidos comerciais, existem

compostos, como o ácido cítrico e outros, que na presença do bicarbonato de sódio produzem

a efervescência. Outra aplicação importante do bicarbonato de sódio é como fermento de pães

e bolos. O crescimento da massa deve-se à liberação de CO2 gasoso.

32

Exercício resolvido

Curiosidade

Você sabia que a coloração de um refrigerante de laranja é devida mais à presença de um indicador ácido-base do que

à presença da fruta? No refrigerante de laranja existe um indicador ácido-base que apresenta cor laranja em meio ácido e se apresenta

incolor em meio básico.

Atividade prática

Testando o caráter básico do sal NaClO Objetivo: comprovar o caráter básico da solução de NaClO Para ler antes de fazer a atividade prática A água sanitária, usada como desinfetante na limpeza doméstica, contém como ingrediente ativo o hipoclorito de sódio, NaClO. As soluções comerciais de hipocloritos em geral são indicadas na desinfecção de água e de superfícies. É capaz de destruir microorganismos patogênicos à temperatura ambiente e destruir vírus ou inativá-los irreversivelmente. Materiais necessários:

� Água sanitária; � Refrigerante de laranja; � Colher; � Copo de vidro.

Procedimentos: Em um copo de vidro coloque até a metade refrigerante de laranja e em seguida adicione uma colher de sopa da água sanitária. Observe o que acontece. Houve mudança de coloração do refrigerante?Ao que você atribui este acontecimento? Está relacionado com o caráter ácido-básico de um sal?

Observe as duas colunas e faça a associação correta.

A. CuSO4 · 5 H2O ( C e I ) sal básico B. Na2HPO4 ( B e G ) sal ácido C. Al(OH)2Cl ( D e F ) sal neutro D. NH4Cl ( A e J ) sal hidratado E. KNaSO4 ( E e H ) sal duplo F. KBr G. NaHCO3 H. CaClBr I. Ca(OH)Cl J. CaSO4 · 2 H2O

33

Jogos

Descubra qual é a substância

Através das pistas abaixo, descubra qual é a substância.

Pistas:

1) Esta substância pertence à mesma função que o NaCl.

2) Não possui caráter ácido.

3) É formado da união de um ácido fraco com uma base forte.

4) O cátion desta substância pertence a família 2ª da tabela periódica.

5) O ânion desta substância é o mesmo do ácido sulfúrico.

6) É utilizado na produção de cal virgem CaO.

7) O ácido formador desta substância é o ácido carbônico.

8) A base formadora desta substância é o hidróxido de cálcio.

9) É o produto de uma reação de neutralização total.

Palavras cruzadas – Função Sal

1) Compostos formados da reação de um ácido com uma base.

2) Sais formados em uma reação de neutralização total.

3) Sais que apresentam hidrogênios ionizáveis em suas estruturas.

4) Sal usado na alimentação ou na conservação de carnes e pescados.

5) Sais que apresentam hidroxilas em suas estruturas.

6) A nomenclatura do sal AgNO3

7) O HClO é um alvejante asado no branqueamento de roupas.seu nome é...

8) O que um sal deve ter para que ele seja classificado como sal ácido?

9) Nomenclatura do sal LiH2PO4

10) Solubilidade em água do sal CaSO4

11) Sais que apresentam dois cátions diferentes (exceto hidrogênio) ou dois ânions

diferentes (exceto hidroxila).

12) Sal que apresenta molécula de água em sua estrutura.

34

3 8 1 11 4 5 6 7 2 9 10 12

35

Resolução dos jogos

Jogo das pistas A substância é o sal carbonato de cálcio. Palavras cruzadas 3 8

1 s a i s 11 h 4 c l o r e t o d e s ó d i o i 5 u d 6 d b p 7 r

2 n o r m a i s l h o i s s o i g t i s p ê r c 9 o n a o f c i t 10 s o l u v e l o o s o i d f r o e a i n p t t i r o o z a d d a t i e v a á s e c ó l i d d 12 h i d r a t a d o o o d e l í t i o Fonte: Samara Menezes

36

2.4- ÓXIDOS

Óxido é todo composto químico formado pelo oxigênio e outro elemento que não seja o

flúor. Há fundamentalmente dois modos para dar nome aos óxidos. Um deles é utilizado para

os óxidos moleculares e o outro para os óxidos iônicos.Vejamos cada caso.

� Óxidos moleculares

Uma vez que o oxigênio é um não-metal, para que um óxido seja molecular basta que o

oxigênio esteja combinado com outro não-metal ou com um semimetal (lembre-se de que os

compostos moleculares são formados por átomos de não-metais, ou semimetais, unidos por

ligações covalentes).

Como exemplo pode destacar os óxidos formados pelo nitrogênio:

NO - monóxido de mononitrogênio

NO2- dióxido de mononitrogênio

N2O- monóxido de dinitrogênio

N2O3- trióxido de dinitrogênio

N2O4- tetróxido de dinitrogênio

N2O5- pentóxido de dinitrogênio

Como você pode perceber, há umas consideráveis variedades de óxidos de nitrogênio.

Essa diversidade também ocorre com alguns outros elementos. Pensando nisso, a regra de

nomenclatura foi criada para evitar confusões ao chamá-los apenas pelo nome. Outros

exemplos são:

CO-monóxido de carbono

CO2 - dióxido de monocarbono

Cl2O6 - hexóxido de dicloro

O prefixo mono pode ser omitido quando usado na frente do nome do elemento. Por

exemplo:

37

NO- monóxido de nitrogênio CO- monóxido de carbono

NO2- dióxido de nitrogênio CO2- dióxido de carbono

� Óxidos iônicos

Esses tipos de óxido apresentam oxigênio combinado com um metal (lembre-se de que,

de modo geral, metal e não-metal se unem por ligações iônicas).

Nesse caso, é fácil prever a fórmula do óxido de um determinado metal utilizando o que

aprendemos sobre ligação iônica. Como o oxigênio apresenta 6 elétrons na última camada,

quando em ligação iônica ele recebe 2 elétrons e fica com duas cargas negativas, formando o

ânion O2-, denominado íon óxido.

(Na +)2 ( O2-)1 (Ca2+)2 (O

2-)2 (Fe2+)2 (O2-)2 (Fe3+)2 (O

2-)3

Na2O CaO FeO Fe2O3

Vimos que, no caso dos óxidos moleculares, havia elementos com grande variedade de

óxidos. Já no caso dos óxidos iônicos,isso não acontece. Como conseqüência,não há

necessidade de uma nomenclatura tão rica em detalhes.

Ela segue a seguinte regra: escrever “óxido de” seguido pelo nome do metal. Caso seja

um metal que forme mais de um cátion, então se deve acrescentar, no final, um número, em

algarismo romano e entre parênteses, que corresponde á regra do cátion do metal.

São exemplos de óxidos de metais com carga fixa:

Na2O - óxido de sódio

CaO - óxido de cálcio

Al2o3 - óxido de alumínio

K2O - óxido de potássio

BaO - óxido de bário

E exemplos de óxidos de metais com carga variável:

Cu2O - óxido de cobre (I)

CuO - óxido de cobre (II)

Cu2O - óxido cuproso

CuO - óxido cúprico

FeO - óxido ferroso

Fe2O3 - óxido férrico

38

Dissemos que os metais não costumam apresentar grande variedade de óxidos. Porém, o

cromo e o manganês são duas importantes exceções. O cromo forma CrO, Cr2O3, CrO2 e

CrO3 e o manganês forma MnO, Mn2O3, MnO2,Mno3 e Mn2O7. Por esse motivo é costume

aplicar para esses óxidos ambos as formas de nomenclatura. Por exemplo:

Cr2O3 - trióxido de dicromo ou óxido de cromo (III)

Mn2O7 - heptóxido de dimanganês ou óxido de manganês (VII)

Uma vez que há óxidos iônicos e óxidos moleculares, é muito difícil generalizar suas

propriedades. Para poder estudá-los melhor, costuma-se dividi-los em grupos que possuem

propriedades semelhantes. É o que faremos a seguir.

� Óxidos ácidos ou anídricos

Alguns óxidos podem ser obtidos a partir da desidratação (retirada de água) de ácidos.

Esses óxidos, que têm um comportamento químico intimamente relacionado ao ácido do qual

provêm, são chamados de óxidos ácidos ou anídricos. Além da nomenclatura que já

estudamos, há outra que se aplica aos óxidos ácidos. Eles podem ser nomeados escrevendo-se

a palavra “anídrico” seguida do nome do ácido que origina o óxido.

H2SO4 H2SO3 2 (H N O3 ) 2 (H N O2 ) H2 C O3 ) 2 ( H3 P O4 )

-H2 O - H2 O - H2 O - H2 O -H2 O -3 H2 O

S O3 S O2 N2 O5 N2 O3 C O2 P2 O5

SO3 - trióxido de enxofre ou anídrido sulfúrico

SO2 - dióxido de enxofre ou anídrido sulfúrico

N2O5 - pentóxido de dinitrogênipo ou anídrido nítrico

N CO2 - dióxido de carbono ou anidrido carbônico

P2O5 - pentóxido de difósforo ou anidrido fosfórico

P2O3 - trióxido de dinitrogênio ou anidrido nitroso

39

Analise as seguintes equações químicas, que representam reações de óxidos ácidos com

água:

SO3 + H2O → H2SO4

CO2 + H2O → H2CO3

N2O5 + H2O → 2 HNO3

Note que se trata exatamente do oposto do processo de subtração de água que nos leva a

descobrir a fórmula de um anidrido.

Óxidos ácidos reagem com água formando ácido.

Agora analise as equações de algumas reações de óxidos ácidos com bases:

SO3 + 2NaOH → Na2SO4 + H2O SO3 corresponde ao H2SO4

CO2 + Ca(OH)2 → CaCO3 + H2O CO2 corresponde ao H2CO3

N2O5 + 2NaOH → 2NaNO3 + H2O N2O5 corresponde ao HNO3

Nesses processos fica evidente que esse tipo de óxido possui características ácidas, uma

vez que reage com bases. Verifica-se que o sal formado possui o cátion da base e o ânion do

ácido que corresponde ao óxido ácido.

Óxidos ácidos reagem com bases formando sal e água.

Há óxidos ácidos envolvidos na poluição atmosférica

A atmosfera na ausência de poluição, é composta fundamentalmente de N2,O2,Ar,CO2 e

quantidades variáveis de vapor de água.Nos locais poluídos , sobretudo em centros urbanos e

industriais ,muitas outras substâncias passam a fazer parte da composição do ar atmosférico.

Entre essas substâncias, temos:

• Monóxido de carbono (CO);

• Óxidos de enxofre (SO2 e SO3);

• Óxidos de nitrogênio ( especialmente NO e NO2 );

• Ozônio (O3);

• Partículas em suspensão, tais como fuligem (pó de carvão, C), arei, partículas

metálicas (por exemplo, Pb,Hg, Cd) e fumaça;

• Vapores de combustível, tais como álcool e gasolina não – queimados.

40

� Óxidos básicos

Os óxidos com características básicas que nos interessam neste livro são os óxidos de

metais alcalinos e os de metais alcalino-terrosos. Tais podem ser encarados como resultado da

desidratação dos respectivos hidróxidos, de modo similar ao que fizemos com os ácidos:

- Ca (OH)2 2 (Na OH )

OH2 - OH2

CaO Na2 O

Óxido de cálcio óxido de sódio

Observe as seguintes reações:

CaO + H2O → Ca(OH)2

Na2O H2O → 2 NaOH

Esses dois processos químicos são opostos da subtração de água que fizemos

anteriormente. Esse tipo de reação pode ser generalizado assim:

Óxidos básicos reagem com água formando base.

Observe, agora, as seguintes reações de óxidos básicos com ácidos:

CaO + 2HNO3 → Ca(NO3)2 + H2O CaO corresponde ao Ca(OH)2

Na2O + H2SO4 → Na2SO4 + → H2O Na2O corresponde ao NaOH

Nesse processo, você deve ter percebido que o sal formado possui o ânion do ácido e o

cátion da base correspondente ao óxido básico que é o mesmo cátion do óxido básico.

Óxidos básicos reagem com ácidos formando sal e água.

41

� Óxidos neutros

Há três óxidos, CO, NO, e N2O, que,ao contrário dos ácidos e básicos, não reagem com

água, nem com ácidos nem com bases. Eles são chamados de óxidos neutros.

Óxidos neutros ou indiferentes são aqueles que não reagem com água, nem com ácidos

nem com bases. Eles são chamados de óxidos neutros.

Comparação entre ácidos, básicos e neutros

Óxido Formado por Composto Exemplos

Ácido Não-metal e

oxigênio

Molecular CO2, N2O5,

N2O3, NO2, N2O4

P2O5, P2O3,

SO2, Cl2O7

Neutro Não-metal e

oxigênio

Molecular CO, NO, N2O

Básico Metal alcalino

ou alcalino-terroso

e oxigênio

Iônico Na2O, K2O,

Li 2O,

MgO,CaO,BaO

� Aplicações de alguns óxidos

O óxido de ferro (III), Fe2O3, é usado como pigmento em

tintas. Com ele podem-se conseguir tons de marron castanho e

ocre.

Fonte: Google imagens

42

Cristais de quartzo possuem a forma de prisma e pirâmides. São chamados de cristais de

rocha e sua fórmula é SiO2. Grãos de quartzo são o principal componente da areia.

Na preparação da argamassa, a cal viva ou virgem

(CaO) é misturada à água, ocorrendo uma reação que libera

grande quantidade de calor. A cal virgem é obtida pelo

aquecimento do CaCO3, que é encontrado na natureza

como constituinte do mármore, do calcário e da calcita. Em

regiões agrícolas de solo ácido, a cal viva pode ser usada

para diminuir sua acidez.

3. AS FUNÇÕES INORGÂNICAS E A CLASSIFICAÇÃO PERIÓDI CA

No estudo da classificação várias propriedades físicas dos elementos ( como

densidade,ponto de fusão,ponto de ebulição etc.) variam periodicamente com o aumento dos

números atômicos.Com as propriedades químicas acontece o mesmo, de tal modo que

podemos dizer que os elementos situados em uma mesma coluna da tabela periódica têm

propriedades químicas semelhantes e , em consequência,formam compostos com fórmulas e

nomes semelhantes.

Isso acontece do fato de todos os elementos da mesma coluna apresentarem o mesmo

número de elétrons na última camada eletrônica.Assim, por exemplo,todos os elementos da

coluna 1A( metais alcalinos) têm um elétron na última camada; eles tendem a ceder esse

elétron,transformando-se em carga 1+.Todos os elementos da coluna 7A( halogênios) têm 7

Fonte: Google imagens

Fonte: Usberco e Salvador

43

elétrons na última camada;eles tendem a receber um elétron,transformando-se em ânions,de

carga 1-.Tomando como exemplo o sódio e o cloro,temos:

Na + Cl → Na + Cl-

Repare na semelhança de fórmulas e nomes,quando consideramos outros elementos das

colunas 1A e 7A:

Colunas

1A 7A

Fórmulas dos

sais

Nomes dos sais

Na Cl NaCl Cloreto de

sódio

K I KI Iodeto de

potássio

Rb F RbF Fluoreto de

rubídio

Cs Br CsBr Brometo de

césio

Fonte: Ricardo Feltre

Essa semelhança de fórmulas e nomes parece em todas as funções químicas:

ácidos,bases,sais e óxidos.Acompanhe os exemplos:

Ácidos

Bases

Sais

44

Óxidos

A partir daí, podemos afirmar que quem conhece as fórmulas e os nomes de alguns

compostos de um certo elemento químico pode “reduzir” as fórmulas e os nomes dos

compostos correspondentes de todos os outros elementos que estão na mesma coluna da

Tabela periódica.

Por exemplo,quem conhece os ácidos de cloro (coluna 7A)

H Cl O4 - ácido per clór ico

H Cl O3 - ácido clór ico

H Cl O2 - ácido clor oso

H Cl O - ácido hipo clor oso

H Cl - ácido clor ídrico

Trocando:

H Br - ácido brom ídrico

Ou trocando: H I - ácido iod ídrico Terá “reduzido” as fórmulas e os nomes dos ácidos do bromo e do

iodo,respectivamente.

� Leituras complementares

A chuva é, naturalmente, um pouco ácida!

Plantas e animais, ao respirar, eliminam gás carbônico (CO2) na atmosfera. Podemos

dizer que a presença desse gás na atmosfera é natural. Quando chove, ocorre uma reação entre

ele e a água da chuva, produzindo ácido carbônico, que deixa a c produzindo ácido carbônico,

que deixa a chuva ligeiramente ácida, já que se trata de um ácido fraco. A reação envolvida

pode ser assim equacionada:

CO2 + H2O → H2CO3

A presença de H2CO3 na chuva não se deve necessariamente á poluição. Essa acidez da

chuva é tão baixa que não faz nenhum mal aos seres vivos.

45

Óxidos de carbono e fuligem

A combustão (queima) do álcool e da gasolina dentro dos motores dos automóveis

produz uma mistura de dióxido de carbono ( CO2), monóxido de carbono (CO), carvão (C)

pulverização e água.

A produção de CO2 na queima de combustíveis e nas queimadas tem provocado

aumento de concentração desse gás na atmosfera. Como conseqüência, intensifica-se o efeito

estufa, que tende a provocar um aumento da temperatura média do planeta (aquecimento

global).

Já o CO é um gás extremamente tóxico, que afeta a capacidade do sangue de transportar

oxigênio ás diversas partes do corpo, onde é essencial á vida.O CO não tem cheio nem cor,

mas pode causar desde uma ligeira dor de cabeça até a morte , dependendo da quantidade

inalada.

O carvão (C) pulverizado é conhecido como fuligem, sendo o principal responsável pela

cor escura da fumaça que sai do escapamento de alguns automóveis, caminhões e ônibus e

também das chaminés das fábricas. Alguns dos inconvenientes da presença da fuligem e de

outras partículas sólidas em suspensão no ar são o fato de elas causarem irritação na córnea e

também produzirem ou agravarem problemas respiratórios, como por exemplo, bronquite.

Exercicios

1° - Escreva a fórmula dos seguintes óxidos:

a) Óxido de sódio b) Óxido de cálcio c) Óxido de potássio d) Óxido de bário e) Óxido ferroso

2°- Escreva o nome dos seguintes compostos:

a) Li 2O b) SrO c) Al 2O3 d) PbO e) SnO

3°-(FFCL-Belo Horizonte-MG) Em ambientes não poluídos e na ausência de raios e

relâmpagos, a água da chuva é ácida por causa da dissolução do A alternativa que completa corretamente a frase é:

46

a) Dióxido de enxofre b) Gás oxigênio c) Gás sulfúrico d) Óxido nítrico

4°-(UFRRJ) Muitas pessoas já ouviram falar de “gás hilariante”. Mas será que ele é

realmente capaz de provocar o riso? Na verdade, essa substância, o óxido nitroso (N2O), descoberta há quase 230 anos, causa um estado de euforia nas pessoas que a inalam. Mas pode ser perigosa: na busca de uma euforia passageira, o gás já foi usado como droga, e, em várias ocasiões, o resultado foi trágico, como a morte de muitos jovens. Sobre o óxido nitroso, responde:

a) Como é classificado? b) Que tipo de ligação une seus átomos? c) Que outra nomenclatura também pode ser usada?

47

Jogo Caça palavras

Z N

O O C

X G I

P H O

A P P

O K M D

D L U I

I Ç U O

H A P X

I A I I

Ç R O I A

R I L T C V E R I O N E G

K A C B E F

I T A T R O

W Y L U O H

I Z N X S K

Q T A B E I

Y E E H C N L

O W X D L I

I R C A

V C O A O A

X A X U G U

V S I L H E

I I D I L J

V N O C A D

Y H D V R O

U E E H B T

P U C L O Y

E F A R L U I O P A S D F G E

Y V J M E A A L U T Y R K U R G H J K L Ç Z X C V O G P N E G O I I H C V A Z Y J E A N N M E R T Y U I O L E U R R P E R O X I D O D E H I D R O G E N I O O G G

D I O X I D O D E

J Y O A D W X U T A A K E Z S I E Q H J O K P P H B C R O N M U P B T I X J D Ç O G X G O Z I N C V B N M M T A

I A Q E O O D P L H W S A V I X G H J K L Ç Z C V N X O O I W T L L O E O P H D W R L I P E T R T X I D O R P W R S A I K D T P U F Q T K Ç D O X I D A R D E C E

R B O

R T H J C U E U D Z H I P G T O F I F A H C A L C E N I E P Q G U H A Z I N C V U Y U R D A S G H J K L Ç I W O D H U R P O P I G E B P R K D R E Z X V B N M G H J K

J E P E C U N T E P I B J D G K P I L H O L U F M U Z S I T W G H C A R B I M O L E T E I U N A F E W S

Ç L

X C K A H R K O W A N D U P R T U G E L A D R N E G K M A O T N E M S O E T U M S Q K N R W Z I N C O A E T

T H U P N

• CaO Também chamado de cal viva ou cal virgem.É preparado por decomposição térmica do calcário ( CaCO3)

• CO2 Gás também chamado de gás carbônico. É preparado pela queima do carvão

(C + O2 CO2(g)) • São óxidos que podem se comportar como óxido básico, ora como óxido ácido.

• H2O2 Também conhecida como água oxigenada.

48

Gabarito do jogo e das questões CAÇA PALAVRAS

Z N

O O C

X G I

P H O

A P P

O K M D

D L U I

I Ç U O

H A P X

I A I I

Ç R O I A

R I L T C V E R I O N E G

I T A T R O

W Y L U O H

I Z N X S K

Q T A B E I

Y E E H C N L

O W X D L I

I R C A

V C O A O A

X A X U G U

V S I L H E

I I D I L J

V N O C A D

Y H D V R O

U E E H B T

P U C L O Y

E F A R L U I O P A S D F G E

Y V J M E A A L U T Y R K U R G H J K L Ç Z X C V O N E G O I I H C V A Z Y J E A N N M E R T Y U I O L U R R P E R O X I D O D E H I D R O G E N I O O G G

D I O X I D O D E

J Y O A D W X U T A A K E Z S I E Q H J O K P P H B C N M U P B T I X J D Ç O G X G O Z I N C V B N M M T A I A Q E O O D P L H W S A V I X G H J K L Ç Z C V N O I W T L L O E O P H D W R L I P E T R T X I D O R W R S A I K D T P U F Q T K Ç D O X I D A R D E C E

R B O

R T H J C U E U D Z H I P G T O F I F A H C A L C E N P Q G U H A Z I N C V U Y U R D A S G H J K L Ç I W O H U R P O P I G E B P R K D R E Z X V B N M G H J K J E P E C U N T E P I B J D G K P I L H O L U F M S I T W G H C A R B I M O L E T E I U N A F E W S

Ç L

C K A H R K O W A N D U P R T U G E L A D R N E G K A O T N E M S O E T U M S Q K N R W Z I N C O A E T

T H U P N

Questões 1°

a) Na2O b) CaO c) K2O d) BaO e) FeO

a) Óxido de lítio b) Óxido de estrôncio c) Óxido de alumínio d) Óxido de chumbo (II) ou óxido plumboso e) Óxido de estanho (II) ou óxido estanoso

3°- a alternativa certa é a letra A. 4°

a) Óxido neutro b) Covalente polar c) Monóxido de dinitrogênio

49

4. FUNÇÕES ORGÂNICAS

As substâncias orgânicas com propriedades semelhantes são agrupadas, elas podem até

possuir características estruturais comuns, mas se diferenciam pelo grupo funcional. Estas

substâncias recebem a denominação de funções orgânicas, conheça algumas delas e seus

respectivos grupos funcionais:

Função hidrogenada – hidrocarbonetos

Funções oxigenadas – aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, ésteres, éteres, alcoóis, fenóis;

Funções nitrogenadas – aminas, amidas;

Funções halogenadas – haletos;

4.1- HIDROCARBONETO

Os compostos pertencentes a esta função são constituídos exclusivamente por carbono e

hidrogênio, portanto possuem fórmula geral: CxHy.

Os hidrocarbonetos são muito importantes porque formam o "esqueleto" das demais

funções orgânicas.

Os Hidrocarbonetos estão divididos em várias classes, dentre as quais merecem destaque

os alcanos, alcenos (alquenos), alcinos (alquinos), alcadienos, cicloalcanos, cicloalcenos e os

hidrocarbonetos aromáticos.

� Alcanos ou parafinas

São hidrocarbonetos saturados de cadeia aberta (acíclica). Possuem fórmula geral:

CnH2n+2.

50

� Fundamentos da Nomenclatura Orgânica:

PREFIXO + AFIXO + SUFIXO

Prefixo: indica o número de átomos de carbono pertencentes a cadeia principal.

1C = met 6C = hex 11C = undec

2C = et 7C = hept 12C = dodec

3C = prop 8C = oct 13C = tridec

4C = but 9C = non 15C = pentadec

5C = pent 10C = dec 20C = eicos

Afixo ou infixo : indica o tipo de ligação entre os carbonos:

todas simples = an duas duplas = dien

uma dupla = en três duplas = trien

uma tripla = in duas triplas = diin

Sufixo: indica a função química do composto orgânico:

hidrocarboneto= no

álcool= ol

aldeído= al

cetona= ona

ácido carboxílico= óico

amina= amina

éter= óxi

� Nomenclatura dos Alcanos de Cadeia Normal:

Junta-se o prefixo + o infixo + o sufixo. Por exemplo: metano, etano, propano, butano,

pentano, hexano, heptano, octano, nonano, decano, undecano, dodecano etc.

51

� Nomenclatura dos Alcanos Ramificados.

Para dar nome a um alcano ramificado, basta você seguir as seguintes regras

estabelecidas pela IUPAC:

1.º considerar como cadeia principal, a cadeia carbônica mais longa possível; se há mais

de uma cadeia de mesmo comprimento, escolha como cadeia principal a mais ramificada.

2.º numere a cadeia principal de forma que as ramificações recebam os menores

números possíveis (regra dos menores números).

3.º elaborar o nome do hidrocarboneto citando as ramificações em ordem alfabética,

precedidos pelos seus números de colocação na cadeia principal e finalizar com o nome

correspondente a cadeia principal.

4.º os números são separados uns dos outros por vírgulas.

5.º os números devem ser separados das palavras por hífens.

Obs.1: no caso de haver dois, três, quatro, etc. grupos iguais ligados na cadeia principal,

usam-se os prefixos di, tri, tetra, etc. diante dos nomes dos grupos.

Obs.2: Os prefixos di, tri, tetra, iso, sec, terc, neo não são levados em consideração na

colocação dos nomes em ordem alfabética.

� Alcenos ou olefinas

Alcenos, alquenos, olefinas ou hidrocarbonetos etenilênicos são hidrocarbonetos de

cadeia aberta (acíclicos) contendo uma única dupla ligação. Possuem fórmula geral CnH2n .

� Nomenclatura dos Alcenos de Cadeia Normal e de Cadeia Ramificada

É muito semelhante a nomenclatura utilizada para os alcanos. Troca-se a terminação ano

do alcano por eno .

52

1) A cadeia principal é a mais longa que contém a dupla ligação.

2) A numeração da cadeia principal é sempre feita a partir da extremidade mais

próxima da dupla ligação, independentemente das ramificações presentes na cadeia. No nome

do alceno a posição da dupla é dada pelo número do primeiro carbono da dupla; esse número

é escrito antes do nome do alceno.

3) Se houver mais de uma possibilidade para a cadeia principal adota-se a regra dos

menores números.

� Alcinos ou alquinos

Alcinos, alquinos ou hidrocarbonetos acetilênicos são hidrocarbonetos acíclicos

contendo uma única ligação tripla. Possuem fórmula geral CnH2n-2.

� Nomenclatura dos Alcinos de Cadeia Normal e de Cadeia Ramificada

É muito semelhante a nomenclatura utilizada para os alcanos. Troca-se a terminação ano

do alcano por ino.

1) A cadeia principal é a maior cadeia que contenha a ligação tripla.

2) A numeração da cadeia é feita a partir da extremidade mais próxima da ligação tripla.

(As outras regras vistas para os alcenos também valem par os alcinos).

� Ciclanos ou cicloalcanos ou ciclo-parafinas

São hidrocarbonetos de cadeia cíclica (fechada) e saturada. Possuem fórmula geral

CnH2n onde "n" deve ser maior ou igual a 3.

� Nomenclatura dos Ciclanos de Cadeia Normal e de Cadeia Ramificada

I. O nome é dado adicionando-se o prefixo CICLO ao nome do alcano correspondente;

II. Quando a cadeia for ramificada, a numeração da cadeia se inicia a partir da

ramificação mais simples e segue-se o sentido horário ou anti-horário, de maneira a se

respeitar a regra dos menores números;

53

III. As ramificações devem ser citadas em ordem alfabética;

� Hidrocarboneto aromático

São os hidrocarbonetos que possuem um ou mais anéis benzênicos, que também são

chamados de anéis aromáticos.

� Nomenclatura dos Hidrocarbonetos Aromáticos

I. A nomenclatura IUPAC considera os hidrocarbonetos aromáticos como derivados do

benzeno;

II. Quando o anel benzênico possui mais de uma ramificação, a numeração da cadeia se

inicia a partir da ramificação mais simples e segue-se o sentido horário ou anti-horário, de

maneira a se respeitar a regra dos menores números;

III. Quando o anel benzênico possuir duas ramificações, iguais ou diferentes, pode-se

usar a nomenclatura orto, meta, para, ao invés de numerar o anel benzênico. A posição 1,2

passa a ser indicada por orto ou simplesmente por "o", a posição 1,3 passa a ser indicada por

meta ou simplesmente por "m" e finalmente a posição 1,4 passa a ser indicada por para ou

simplesmente por "p".

IV. As ramificações devem ser citadas em ordem alfabética;

4.2- ÁLCOOL

Álcoois são compostos orgânicos que apresentam o grupo funcional hidroxila (─ OH)

preso a um ou mais carbonos saturados.

� Nomenclatura dos álcoois

A nomenclatura IUPAC reserva para os alcoóis a terminação OL ,tirada da própria

palavra álcool.A cadeia principal deve ser a mais longa que contém o carbono ligado ao

OH;a numeração da cadeia deve se iniciar pela extremidade mais próxima ao OH;e,por

54

fim,o nome do álcool será do hidrocarboneto correspondente à cadeia principal,trocando-se a

letra o final por ol.

Classificação dos álcoois

- Álcoois primários – apresentam sua hidroxila ligada a carbono na extremidade da cadeia.

Possuindo um grupo característico – CH2OH.

- Álcoois secundários – apresentam sua hidroxila unida a carbono secundário da cadeia.

Possuindo o grupo característico – CHOH.

- Álcoois terciários – apresentam sua hidroxila ligada a carbono terciário. Possuindo o grupo

– COH.

Os álcoois primários e saturados de cadeia normal com até onze carbonos são líquidos

incolores, os demais são sólidos. Os álcoois de até três carbonos possuem cheiro agradável e à

medida que a cadeia carbônica aumenta, esses líquidos vão se tornando viscosos, de modo

que acima de onze carbonos, eles se tornam sólidos inodoros, semelhantes à parafina.

Propriedades químicas dos álcoois: são compostos muito reativos devido à presença da

hidroxila. Apresentam caráter ácido e por isso reagem com metais, anidridos, cloretos de

ácidos, metais alcalinos.

Principais alcóois

Metanol (álcool metílico): fórmula H3C ─ OH, é produzido em escala industrial a partir de

carvão e água, é usado como solventes em muitas reações e como matéria-prima em

polímeros.

Glicerol: líquido xaroposo, incolor e adocicado, é obtido através de uma saponificação

(reação que origina sabão) dos ésteres que constituem óleos e gorduras. Empregado na

fabricação de tintas, cosméticos e na preparação de nitroglicerina (explosivo).

55

Etanol (álcool etílico): é usado como solvente na produção de bebidas alcoólicas, na

preparação de ácido acético, éter, tintas, perfumes e como combustível de automóveis.

4.3- CETONA

Cetonas são substâncias orgânicas onde o grupo funcional carbonila se encontra ligado a

dois átomos de carbono. A propanona é a forma mais simples de uma cetona, ela é usada na

obtenção de solvente de esmaltes, resinas e vernizes, é mais conhecida pela denominação de

acetona, veja sua estrutura:

O

H3C ─ C ─ CH3

A nomenclatura IUPAC das cetonas contém a terminação ONA. A cadeia principal é a

mais longa que inclui a carbonila, e a numeração é feita a partir da extremidade mais próxima

da Carbonila.

A flor lavanda contém cetona em sua composição.

Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/funcoes-organicas.htm

A Acetona se apresenta como um líquido de odor irritante e se dissolve tanto em água

como em solventes orgânicos. Na indústria alimentícia, as cetonas possuem uma importante

utilização: extração de óleos e gorduras de sementes, as plantas usadas neste processo são o

girassol, amendoim e a soja. Cetonas podem ser usadas para extrair cocaína das folhas de

56

coca, daí o porquê de seu uso ser restrito e fiscalizado por órgãos da polícia federal. As

cetonas podem ser encontradas na natureza em flores e frutos e até em nossos organismos (em

pequena quantidade), fazendo parte dos corpos cetônicos na corrente sanguínea. Esse

composto é empregado para fabricar alimentos e perfumes.

4.4- ÁCIDO CARBOXÍLICO

São compostos orgânicos com um ou mais grupo (ou,abreviadamente-

COOH),ligados a cadeia carbônica.

R = radical representando cadeia de hidrocarbonetos.

Nomenclatura dos ácidos carboxílicos

A nomenclatura IUPAC dos ácidos carboxílicos possui a terminação ÓICO. A cadeia

principal é a mais longa que inclui a carbonila,e a numeração é feita a partir do carbono da

própria carboxila(utiliza-se também uma antiga nomenclatura com as letras α,β,y... a partir do

primeiro carbono após a carboxila).

A nomenclatura usual consagrou nomes antigos, que lembram produtos naturais onde os

ácidos são encontrados. Exemplos

Ácido metanóico Ácido fórmico (lembrando formiga)

Ácido etanóico Ácido Acético (do latim

acetum,vinagre)

Ácido butanóico Ácido butírico (do inglês

butter,manteiga)

A presença de apenas uma carboxila classifica o composto como monocarboxílico, se

houver a presença de duas – COOH, teremos um ácido dicarboxílico, e a presença de três –

COOH nos leva ao tricarboxílico.

57

Classificação dos ácidos carboxílicos

Ácido alifático: possui cadeia aberta.

Ácido aromático: o radical R é substituído por um anel aromático.

Ácidos monocarboxílicos alifáticos com até quatro carbonos são líquidos incolores e

solúveis em água. Os de aspecto intermediário comportam de cinco até nove carbonos,

possuem cheiro rançoso e são parcialmente solúveis em água. Já aqueles com número de

átomos de carbono superior a dez são classificados como ácidos graxos, eles são encontrados

em óleos e gorduras. Constituem uma forma de sólido insolúvel em água. Como vemos a

solubilidade em água diminui à medida que o número de carbonos da cadeia aumenta, sabe

por quê? Sabemos que água é um composto polar, sendo assim ela só vai dissolver

substâncias polares: “Semelhante dissolve semelhante”. Ácidos carboxílicos contam com uma

parte polar (carboxila) e outra apolar (cadeia carbônica).

Polar

Apolar

Quanto maior for a parte apolar da cadeia mais insolúvel será o composto, isso explica por

que cadeias com mais de 10 carbonos não se dissolvem em água.

58

4.5- ALDEÍDO

Os aldeídos são denominados de compostos carbonílicos porque apresentam o grupo

carbonila C = O. Esses compostos são incolores, e os de tamanho inferior têm cheiro irritante

e os de cadeia carbônica maior têm cheiro agradável, na natureza podem ser encontrados nas

fases sólida, líquida ou gasosa.

Essa classe de compostos pode ser encontrada em flores e frutos. Veja a estrutura da forma

mais simples de aldeído:

Principais aldeídos

Etanal: de fórmula C2H4O, esse composto é usado como matéria-prima na indústria de

pesticidas e medicamentos. É também conhecido como aldeído acético, e possui uma

importante função na fabricação de espelhos: o etanal reduz os sais de prata através de reação

e os fixa no espelho para reflexão da imagem.

Metanal: quem já visitou um laboratório de anatomia sabe bem do que se trata esta

substância, aquele cheiro que irrita as narinas provém de uma solução de metanal (37% de

metanal e 63% de água), essa solução é usada para conservar cadáveres humanos e animais

para estudos posteriores. Na verdade é mais conhecida como formol e é empregada ainda na

fabricação de desinfetantes (anti-sépticos) e na indústria de plásticos e resinas.

O formol (ou formaldeído) é um gás incolor em temperatura ambiente que tem a propriedade

59

de desnaturar proteínas, essas ficam mais resistentes não sendo degradadas pela ação de

bactérias, daí o porquê do formol ser aplicado como fluido de embalsamamento.

Os aldeídos são muito reativos em razão do grupo carbonila que é muito polar, este grupo

polar atrai outras substâncias para formar ligações.

4.6- AMIDAS

As amidas são compostos orgânicos nitrogenados e derivam da amônia (NH3), podem

ser encontradas na fase sólida ou líquida. Na sua forma mais simples ela é denominada de

metanamida, enquanto amidas com cadeias carbônicas mais extensas são sólidas e incolores.

São compostos que apresentam o seguinte grupo funcional:

Nomenclatura

Troca-se a terminação ICO do ácido carboxílico correspondente por AMIDA ;

Obs.: Um raciocínio mais fácil é acrescentar AMIDA ao hidrocarboneto correspondente, não

sendo assim necessário raciocinar com o ácido carboxílico correspondente; (raciocínio

semelhante foi proposto para os ésteres).

Aplicação

A amida mais conhecida é a Uréia, que foi o primeiro composto a ser obtido em

laboratório, é um sólido cristalino à temperatura ambiente. A Uréia é o produto final do

metabolismo das proteínas nos organismos dos mamíferos, ocorrendo então na urina e em

pequenas quantidades no sangue. O homem pode eliminar até cerca de 30 gramas de uréia por

dia através de sua urina. A Uréia é usada dentre outras coisas, como adubo (fertilizante) e na

produção de polímeros e medicamentos.

60

4.7- AMINAS

As aminas são compostos orgânicos nitrogenados, são obtidas através da substituição de

um ou mais hidrogênios da amônia (NH3) por demais grupos orgânicos (radicais alquila ou

arila). Elas possuem em sua fórmula geral o elemento Nitrogênio, existem muitos

estimulantes que possuem em sua fórmula o composto amino: Cafeína, Anfetamina, Cocaína

e Crack.

Nomenclatura

(grupos ligados ao N) + AMINA ;

Obs.: Os grupamentos ligados ao N devem ser colocados em ordem alfabética (a ordem

crescente de complexidade não é recomendada pela IUPAC);

Obs.: Em moléculas complexas o grupamento característico das aminas pode ser considerado

uma ramificação chamada de AMINO.

Metilamina Trimetilamina Fenilamina ou anilina

Aplicação

A cafeína é uma amina.

61

Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/funcoes-organicas.htm

A cafeína é um composto químico, classificado como alcalóide, pertencente ao grupo

das xantinas, além de atuar sobre o sistema nervoso central, aumenta a produção de suco

gástrico, decorrente da alteração metabólica ocasionada pela mesma. Devido ao estímulo do

sistema nervoso, a cafeína favorece o estado de alerta. A cafeína é a droga mais consumida no

mundo e é encontrada em uma grande quantidade de alimentos, como chocolate, café,

guaraná, cola, cacau e chá-mate, é possível encontrá-la também em alguns analgésicos e

inibidores de apetite.

4.8- ÉSTERES

Ésteres são compostos orgânicos produzidos através da reação química denominada de

esterificação: ácido carboxílico e álcool reagem entre si e os produtos da reação são éster e

água.

Nomenclatura dos ésteres

Para dar nome aos ésteres você deve,antes de mais nada,reconhecer a parte da molécula

que veio do ácido e a que corresponde ao grupo que substituiu o H

Nome do ácido -ico

+ato de

Nome do grupo

orgânico + a

62

Foto do livro: Química na abordagem do cotidiano vol.3-Química Orgânica pág.59. Autor:Francisco

Miragaia Peruzzo e Eduardo Leite do Canto.

Classificação

Existem três classificações para os ésteres, eles podem se encontrar na forma de essências,

óleos ou ceras, dependendo da reação e dos reagentes.

Ésteres são usados para dar sabor a balas e gomas de mascar

Fonte: http://www.brasilescola.com/quimica/funcoes-organicas.htm

Essências

Ésteres nessa forma são obtidos através da reação com ácidos e álcoois de cadeia curta.

Este produto de ésteres é muito usado em indústrias de alimentos, ele permite a atribuição de

diferentes sabores e aromas aos produtos artificiais.

Sabe aquele sabor e aroma de frutas que encontramos em gomas de mascar, refrescos

artificiais, gelatinas, bombons, qual a substância responsável por este efeito? São as essências

de ésteres, os flavorizantes também conhecidos como aromatizantes. Veja os exemplos:

Antranilato de metila: alimentos com sabor artificial de uva possuem esse aromatizante do

grupo de ésteres, os refrescos de uva são um exemplo.

Acetato de pentila: constituinte do aroma artificial de banana.

Etanoato de butila: essência que confere o sabor de maçã verde às balas e gomas de mascar.

Butanoato de etila: esse éster confere o aroma de abacaxi a alimentos.

Metanoato de etila: é responsável pelo aroma artificial de groselha.

63

Acetato de propila: o sabor artificial de pêra das gomas de mascar se deve à presença deste

éster. Como se vê, existe uma variedade enorme de ésteres sendo usados nas indústrias

alimentícias.

Óleos

Os produtos derivados de ésteres neste estado são muito usados no nosso dia-a-dia. Também

na forma de gorduras, estão presentes em nossa alimentação, a seguir exemplos de ésteres na

forma de óleos e gorduras:

Éster dos ácidos linoléico e oléico: óleo de soja presente na refeição diária.

Os ésteres que derivam apenas de um álcool, como a glicerina ou propanotriol, como o

próprio nome já diz, trata-se de um álcool com três hidroxilas, a reação acontece com três

ácidos, sendo assim, o produto será um triéster. Esse produto corresponde ao óleo de soja, já

citado, azeite de oliva, manteiga ou margarina.

Estearina: é encontrado na gordura animal conhecida como sebo, é matéria prima para a

fabricação de sabonetes e sabões.

Ceras

Quando álcoois com elevado número de carbonos reagem com ácidos surge uma nova forma

de ésteres; as ceras. As mais conhecidas são a cera de abelha e a cera de carnaúba, elas

servem para fabricar velas, graxas para sapatos, ceras para pisos, entre outras.

3.9- ÉTERES

Éteres são compostos orgânicos que apresentam o grupo funcional - O- (oxigênio) entre

dois radicais (carbonos), ou seja, se caracterizam pela presença de oxigênio ligado a dois

átomos de carbono.

64

http://www.brasilescola.com/quimica/funcoes-organicas.htm

Nomenclatura

A nomenclatura IUPAC dos éteres contém a palavra óxi intercalada nos nomes dos

dois grupos formadores do éter:

Grupo menor óxi Grupo maior

A nomenclatura usual contém a palavra éter seguida pelos nomes dos dois grupos,em

ordem alfabética,e finalizada com a terminação ílico.(Há também nomes particulares).

Aplicações

A aplicação desses compostos é variada, podem ser usados para fabricar seda artificial,

celulóide e ainda como solvente na obtenção de gorduras, óleos e resinas. A aplicação de

éteres na medicina é importante: é usado como anestésico e para preparar medicamentos.

Uma conhecida forma de éter, muito usada em nosso cotidiano e na medicina, é o éter

comum, um líquido altamente volátil que atualmente entrou em desuso em razão dos perigos

de se inflamar e causar incêndios. Esse éter também é conhecido pelas denominações de éter

etílico, éter dietílico ou éter sulfúrico.

Mas não é só na medicina que encontramos os éteres, são aplicados também na

indústria, como solvente de tintas, óleos, resinas, graxas, em razão da propriedade que possui

de dissolver esses compostos.

65

4.10- FENÓIS

Fenóis são compostos que possuem o grupo hidroxila (-OH) ligado diretamente ao anel

benzênico. Veja a estrutura molecular:

Benzenol ou hidróxi-benzeno ou Fenol Comum

Nomenclaturas dos fenóis

A nomenclatura IUPAC dá aos fenóis a terminação ol ou o prefixo hidróxi.No

entanto,como acontece com todos os compostos aromáticos,os fenóis mais simples têm nomes

comuns,que são aceitos pela IUPAC.

Em moléculas complexas mais complexas, usa-se o prefixo hidroxi ,Existindo várias

ramificações no anel aromático,a numeração inicia-se na oxidrila e prossegue no sentido

que proporciona números menores.

Aplicações

A principal característica dos fenóis é a ação antibacteriana e fungicida, e justamente por

isso causou uma revolução por volta do ano de 1870, nessa época foi usado como anti-séptico

e salvou muitos pacientes de mortes causadas por infecção pós-operatória. Aliás, o fenol foi o

primeiro anti-séptico a ser comercializado.

Um peeling capaz de deixá-la 20 anos mais jovem em apenas 15 dias, sem anestesia,

internação ou cortes. Isso é possível? Vamos mostrar aqui como funciona a nova fórmula do

peeling de fenol, batizado como “método Kacowicz” - Multipeel. Ele é mais suave que a

fórmula tradicional e traz menos efeitos colaterais.

66

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-peeling/peeling-de-fenol.php

4.11- HALETOS

Na Química Orgânica, os compostos que apresentam átomos de Halogênio se

classificam como Haletos orgânicos. O que seria um Halogênio? Átomos pertencentes ao

grupo 7 A da Tabela Periódica: Cloro (Cl), Bromo (Br), Flúor (F), Iodo (I). Todos estes fazem

parte da chamada família dos Halogênios.

67

Haletos orgânicos proporcionam ação spray.

http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/mulher-peeling/peeling-de-fenol.php

Os Haletos orgânicos são representados por R – X onde X = Cl, Br, F, I.

2 – cloro 2 – metil – butano. Repare que o Cl está ligado a uma cadeia de hidrocarbonetos.

Nomenclatura dos haletos

Na nomenclatura IUPAC,o halogênio é considerado apenas como uma

ramificação,presa à cadeia principal.Por exemplo:

Iodo-benzeno CH3Cl Cloro-metano

68

Aplicações

CFC’s

Sigla para Clorofluorcarbonetos, os populares freons. Estes Haletos são usados como

propelentes em aerossóis e como líquido para refrigeração em aparelhos de ar condicionado e

geladeiras.

DDT

Abreviatura de Dicloro-difenil-tricloroetano, um inseticida que ficou mundialmente

conhecido por sua eficiência em controlar doenças transmitidas por insetos (febre amarela,

malária, tifo).

EXERCÍCIO (Autor: Ricardo Feltre; Livro: Química Or gânica vol.3; pág.101)

(UFPA) Observe as fórmulas, dadas a seguir, de quatro substâncias químicas:

CH3-O-CH3

CH3COH

CH3CH2COCH3

CH3COOCH2

Na ordem de cima para baixo, essas substâncias pertencem,respectivamente,às funções

orgânicas:

a)éter,aldeído,cetona e éster

b)éter,aldeído,éster e cetona

c)éter,álcool,cetona e éster

69

d)éster,ácido carboxílico,éter e cetona

e)éster,álcool,éter e cetona

(Samara Menezes)- Exercício geral de Funções Químicas

Faça as associações de forma correta.

1) Cloreto de sódio 2) Mg(OH)2 3) Ácido acético 4) Peróxido 5) Propanona 6) Tetróxido de triferro 7) Sal Hidratado 8) Monoácido 9) NaCO3 10) Etanol

CuSO4.5H2O

Fonte: Google imagens

Água oxigenada

Fonte: Google imagens

Fonte: Google imagens

Acetona

Fonte: Google imagens

Leite de magnésia

Fonte: Google imagens

70

Fonte: Google imagens

Magnetita (Fe3O4)

Fonte: Google imagens

Vinagre

Fonte: Google imagens

Carbonato de sódio

Fonte: Google imagens

Fonte: Google imagens

Fonte: Google imagens

71

5. INSTRUMENTOS PARA O ENSINO DE FUNÇÕES QUÍMICAS

VÍDEO

Dissolução do isopor em acetona

http://cienciatube.blogspot.com/2008/11/dissoluo-do-isopor-em-acetona.html

O isopor é composto por mais de 90% de ar.

Objetivo: constatar que o isopor é composto por ar quando o mergulhamos em acetona

concentrada e todo o ar aprisionado no interior do isopor é liberado.

MATERIAL UTILIZADO: Acetona Isopor Esferovite Placa de petri SEGURANÇA Evitar inalar diretamente os gases produzidos realizar a experiência em ambiente

arejado PROCEDIMENTO Transferir do Erlenmeyer a Acetona para o vidro de relógio e em seguida colocar em

contato com a Acetona as tiras de isopor (esferovite) e vai ocorrer a liberação do gás aprisionado.

Ele é dissolvido na acetona, pois os dois compostos são apolares. Leia abaixo um trecho retirado da Wikipédia sobre o isopor:

"O poliestireno é um homopolímero resultante da polimerização do monômero de estireno. À temperatura ambiente, o poliestireno apresenta-se no estado sólido. Trata-se de uma resina do grupo dos termoplásticos, cuja característica reside na sua fácil flexibilidade ou moldabilidade sob a ação do calor. Os processos de moldagem do poliestireno são principalmente a termoformagem a vácuo e a extrusão. Sob a ação do calor, a resina toma a forma líquida ou pastosa, moldando-se com facilidade em torno de um molde. Com o resfriamento após a moldagem, o produto readquire o estado sólido, na forma de peças tais como copos descartáveis, lacres de barril de chope e tantas outras peças de uso doméstico ou embalagens. É um termoplástico duro e quebradiço com transparência cristalina, semelhante ao vidro, e foi descoberto acidentalmente em 1839 por Eduard Simon, um apotecário em Berlim, a partir de uma resina de âmbar destilada. Existe, também, um processo específico de polimerização do estireno, que emprega um gás de expansão - normalmente, o pentano - gerando o poliestireno expandido, conhecido

72

mundialmente pela marca Isopor ® - marca registrada que pertencia a BASF no Brasil e, atualmente, é propriedade da empresa KNAUF Isopor Ltda." (Wikipédia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Isopor)

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• Experiência de Física - Fumaça sobe ou desce?

• Entenda como funciona uma pulseira "neon"

• Do que é feito o dente - Apatita e a importância do flúor

http://cienciatube.blogspot.com/2008/11/dissoluo-do-isopor-em-acetona.html http://cdcc.sc.usp.br/quimica/index.html http://www.cdcc.sc.usp.br/quimica/experimentos/ensinofund.html

Jogo para Ensinar Química \ Jogo da Memória (elaborado pelos autores)

Número de jogadores: no mínimo dois.

Objetivo: reunir o máximo de cartas possível, juntando-as em pares e aprender as

fórmulas químicas, a nomenclatura dos desenhos expostos na carta.

As cartas: um maço comum com 40 cartas.

Jogando: você precisará de uma superfície grande. Distribua todo o maço de cartas,

uma por uma, com a face virada para a mesa. Não faz diferença se as cartas são dispostas em

linhas e colunas organizadas ou de forma aleatória.Uma jogada consiste em virar uma carta,

depois outra. Todos os jogadores vêem as cartas que foram viradas. Se elas forem iguais,

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retire-as da mesa e separe. Jogue outra vez. Se as duas cartas viradas não forem iguais, acabou

a sua jogada. Coloque as cartas em seus lugares, com a face virada para baixo. Observe as

cartas viradas para as jogadas seguintes.

Pontuação: quando todas as cartas tiverem sido pegas, conte-as. Quem tiver o maior

número de cartas depois de três partidas será o vencedor.

Dicas: você pode pegar o jeito desse jogo muito rapidamente. O segredo para isso é a

memória visual e espacial. Se não tiver certeza sobre qual carta virar, siga sempre os seus

instintos e você irá acertar.

Variações: em cada jogada, você pode virar uma terceira carta sempre que as duas

primeiras não forem iguais. Se mesmo assim não houver nenhum par, coloque as cartas em

seus lugares. Quando restarem apenas seis cartas, só duas poderão ser viradas por vez.

Bingo Da Química Orgânica

Metodologia: O Bingo da Química Orgânica foi apresentado aos alunos depois de ter

sido introduzida, além dos hidrocarbonetos, as funções álcool, fenol, aldeído, cetona e ácido

carboxílico.Também foi elaborado modelo de esferas com bolinhas de plástico coloridas e

varetas para demonstrar as estruturas espaciais destas funções da química orgânica.As regras e

estratégias do jogo são as mesmas necessárias para o jogo tradicional, onde o aluno/jogador

precisa identificar os grupos funcionais corretamente, para poder marcar a cartela e, assim

completar o jogo.

Componentes: Uma ou mais cartelas de bingo para cada aluno.

Tempo de jogo: 40 min.

Regras: Será distribuída uma cartela, a cada aluno, confeccionada em papel sulfite,

contendo o símbolo dos grupos funcionais e de algumas substâncias orgânicas, bem como

alguns grãos de feijão e/ou milho para poderem marcar as cartelas; Será “cantado” o nome do

grupo funcional ou da substância; O aluno deverá marcar na cartela, caso, tenha o grupo ou a

substância; Tradicionalmente, os vencedores são aqueles que completam primeiramente uma

linha ou uma coluna ou aquele que fechar (ou seja, completar todos os símbolos) da cartela; A

cada rodada são acertadas as regras, podendo assim, valer as três (3) linhas ou as colunas. O

ganhador deve alertar que ganhou, gritando a palavra “Bingo!”. Assim o sorteio é

interrompido e o professor vem conferir a cartela.

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/688-4.pdf

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Música para o ensino de funções químicas

Música: Vamos Fugir Grupo: Skank Vamos fugir Deste lugar, baby Vamos fugir tô cansado de esperar Que você me carregue. Vamos fugir Pro outro lugar, baby Vamos fugir Pra onde quer que você vá Que você me carregue [Refrão] Pois diga que irá Irajá, Irajá Pra onde eu só veja você, Você veja-me só Marajó, Marajó Qualquer outro lugar comum, outro lugar qualquer Guaporé, Guaporé. Qualquer outro lugar ao sol, outro lugar ao sul. Céu azul, céu azul. Onde haja só meu corpo nu Junto ao seu corpo nu Vamos fugir Pra outro lugar, baby. Vamos fugir Pra onde haja um tobogã, Onde a gente escorregue Vamos fugir Deste lugar, baby.

Vamos fugir tô cansado de esperar Que você me carregue. Pois diga que irá Irajá, Irajá Pra onde eu só veja você, Você veja-me só Marajó, Marajó Qualquer outro lugar comum, outro lugar qualquer Guaporé, Guaporé. Qualquer outro lugar ao sol, outro lugar ao sul. Céu azul, céu azul. Onde haja só meu corpo nu Junto ao seu corpo nu Vamos fugir Pra outro lugar, baby. Vamos fugir Pra onde haja um tobogã, Onde a gente escorregue Todo dia de manhã Flores que a gente regue Uma banda de maçã Outra banda de Reggae tô cansado de esperar Que você me carregue. Todo dia de manhã Flores que a gente Regue Uma banda de maçã Outra banda de Reggae

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Paródia Música: Funções Químicas em nossas vidas Autora: Samara Menezes Ácido e base São funçõ on on es São funções químicas E que fazem parte das nossas vidas O ácido cítrico Tem na laranja, baby Tem no limã an ão E ambos fazem parte da nossa refeiçã ão Então lembre que As funções, as funções Estão presentes em sua vida Não esqueça não! Esqueça não Esqueça não Sempre lembre da importância que elas têm então Lembre que Lembre que

As funções estão presentes em sua vida sim Esqueça não Esqueça não Sempre lembre da importância que elas têm então O ácido acético Tem no vinagre, baby Que você utilizaaaa Pra deixar bem saborosa A sua saladinha E contra acidez Estomacal, estomacal Tome uma base que neutraliza legal Mas qual que é? Qual que é? Leite de magnésia é a melhor solução Solução Solução Nunca esqueça e sempre leve com você então Mas qual que é Mas qual que é? Qual que é? Leite de magnésia é a melhor solução Solução Solução Nunca esqueça e sempre leve com você então

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6. CONCLUSÃO

A partir da elaboração deste trabalho percebeu-se que o uso de contextualização,

experimentos, jogos, textos complementares, vídeos e músicas no ensino de Funções

Químicas são de grande importância, pois através da utilização destes instrumentos o aluno

pode compreender melhor os conceitos químicos e além disso pode perceber a importância

que as Funções Químicas têm em nossas vidas.

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7. REFERÊNCIAS

Bases. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Base_(qu%C3%ADmica)>. Acesso em : 12 abr.2010.

Bases.Disponívelem:<http://nautilus.fis.uc.pt/wwwqui/figuras/fig_compostos04.html> Acesso em : 19 abr.2010.

CARVALHO, Antônio. Química. São Paulo: IBEP, 2003.

FELTRE, Ricardo. Química Orgânica. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

FELTRE, Ricardo. Química geral. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

FONSECA, Martha Reis Marques. Química Integral. São Paulo: FTD, 2004. Palavras cruzadas. Disponível em <http://quimica.net/emiliano/crosswords/funções-inorganicas-pc.pdf. >. Acesso em: 19 abr.2010

PERUZZO, Francisco Miragaia; CANTO, Eduardo Leite do. Química: na abordagem do cotidiano. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2007 USBERCO, João; SALVADOR, Edgard. Química. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2002.

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8. Anexo

Análise dos livros

Livro: Química orgânica Vol.3 Autor: Ricardo Feltre

No livro de química orgânica do autor Ricardo Feltre na parte das funções orgânicas não

está de forma precisa à nomenclatura dos ésteres, faltou analogia. Nas demais funções orgânicas não encontrei analogias que podem ser usadas para melhor entendimento do aluno, além disso, encontrei na página 79 dois experimentos,nos quais são utilizados álcool etílico que é uma substância inflamável e que portanto pode inflamar e causar queimaduras e também o experimento demora de dois a três dias para ser observado.Isso pode causar desinteresse do aluno em relação a experiência proposta .O segundo experimento envolve ácido sulfúrico e álcool etílico.Porém não faz recomendações nesse experimento sobre cuidados em se manusear produtos ácidos apenas no primeiro experimento o autor faz recomendações em relação a segurança na horas de realizar o experimento. Com exceção do experimento que envolve o álcool etílico não tem outros experimentos que envolva outras funções orgânicas. Mas em relações aos conceitos e relações conceituais está de forma compreensível para o aluno. Observei no livro que suas ilustrações chamam a atenção do aluno o que contribui para melhor entendimento do assunto.

Livro: Química na abordagem do cotidiano Autor: Francisco Miragaia Peruzzo e Eduardo Leite do Canto

Já em relação a este livro, os conceitos estão de forma que o aluno possa entender, os

exercícios estão bem formulados assim como nos exercícios do autor Ricardo Feltre,mas não encontrei experimentos em relações a funções orgânicas.

Devido a disciplina de química ser considerada pela maioria dos alunos abstrata e de difícil compreensão.Então para melhorar o ensino de química nas escolas é necessário que os futuros professores adotem uma nova abordagem no ensino de química, não apenas com conhecimentos e habilidades adquiridos vindos do ensino superior e do exercício sua profissão, mas com elementos que leve seus alunos a serem críticos-ativos na participação das inovações científico-tecnológicas. Dessa maneira teremos cidadãos mais preparados tanto profissionalmente quanto na sua maneira de agir diante da vida e da própria sociedade em que vive.

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Livro: Química Geral Autores: João Usberco e Edgard Salvador

Este livro relaciona bastante os conteúdos de Química com o cotidiano do aluno. A contextualização é de grande importância pois faz com que o aluno perceba o quanto esta Ciência é importante para a sua vida. O livro é constituído de seções de atividades diversificadas como, exercícios resolvidos, exercícios propostos e exercícios de classes, os quais são muito importantes pois permitem uma melhor compreensão, assimilação e fixação dos conteúdos estudados.

Existem atividades práticas em uma seção denominada “Faça você mesmo” e algumas charges. Grande parte dos experimentos utiliza materiais de fácil acesso e não perigosos, o que permite que o aluno possa realmente fazer o experimento. A experimentação é importante pois a partir desta, é possível desenvolver a capacidade de observação, investigação do aluno.

De modo geral o livro é bom, somente faltou a presença de analogias nos capítulos de funções inorgânicas e orgânicas, que iriam contribuir também para o processo de ensino-aprendizagem. Livro: Química Geral Autor: Ricardo Feltre

Neste livro o autor articula os assuntos de Química com o cotidiano do aluno. Esta contextualização é de grande importância pois através desta o aluno pode perceber a relevância da Ciência Química em sua vida. Além disso, este livro apresenta exercícios resolvidos, curiosidades, atividades práticas e charges. Estes recursos também são de grande importância pois despertam o interesse do aluno na disciplina e facilitam o processo de ensino – aprendizagem. Um aspecto negativo em relação a este livro é a ausência do uso de analogias.

Livro: Apostila de Química Autor: Antônio Carvalho

Neste livro é bastante resumido e a contextualização não é tão evidente quanto nos livros anteriores. Esta ausência compromete o entendimento não somente dos conceitos químicos mas também da importância do estudo da Química. O livro é também carente em relação à presença de exercícios resolvidos, experimentos e curiosidades.

Este livro não é considerado bom devido a carências de elementos importantes para o ensino de Química.

Livro: Química na abordagem do cotidiano Autores: Tito/Canto

Observa-se no livro do 2° grau dos autores Tito/Canto, volume único, Química na

abordagem do cotidiano, que os assuntos da química estão explicitamente vinculados ao nosso dia a dia, visto que cada tema abordado no livro, em seguida relaciona-se a algo que utilizamos no cotidiano como exemplo no estudo das funções inorgânicas mais

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especificadamente na parte que aborda os óxidos. Cada tópico que é apresentado, há uma utilização na nossa vivência.

Nos óxidos moleculares, por exemplo, os autores apresentam o conceito, logo em seguida colocam a fórmula e sua nomenclatura e depois para ficar com mais clareza eles utilizam fotos com imagens do nosso dia a dia, ou seja, onde está sendo utilizado aquela determinada substância que aprendemos de conhecer. É um recurso bastante proveitoso e eficaz para o aluno, visto que aprende a relacioná-lo ao cotidiano as substância químicas aprendidas. Da mesma forma acontece com os óxidos iônicos.

Os óxidos ácidos é apresentado da seguinte forma pelos autores, são apresentados seus conceitos e suas fórmulas e nomenclaturas, logo em seguida é colocado um experimento que tem como objetivo obter um óxido ácido.Apesar de ser uma experiência simples,mas os autores não procuraram propor a substituição dos instrumentos que seriam utilizados na experiência por outros mais fáceis a serem encontrados no nosso cotidiano.Observa-se que a experiência simples que os autores recomendaram a fazer na obtenção de um óxido ácido foi para fazer no laboratório,mas que também pode ser feita dentro de uma sala de aula com instrumentos do dia a dia.

Outro fator interessante que os autores abordaram no seu livro foi na explicação de óxidos ácidos envolvidos na poluição atmosférica, isto é, a relação que esses óxidos têm com o meio ambiente, tanto na chuva ácida e no efeito estufa, apresentando suas causas e conseqüências tanto no meio ambiente quanto na sociedade. No decorrer da explicação do livro o aluno que estuda pode facilitar seu aprendizado, porque ao longo da leitura há exibições de fotos, mostrando as causas que os óxidos ácidos trazem a sociedade e também ao meio ambiente.

Os exercícios, ao final de cada tópico apresentado, ou seja, dos óxidos moleculares, óxidos iônicos, óxidos ácidos, óxidos básicos e óxidos neutros são bastante interessante de fazer para aprender, pois as questões são contextualizadas. Para o aluno resolver uma questão de química,ele precisa primeiro lê uma informação do cotidiano sobre aquela determinada substância ou óxido que está sendo apresentada na questão.