UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - Unesc · resumo histórico e uma descrição dos fatos...
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UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE - UNESC
GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Secretaria de Estado do Planejamento
Estudos de Prospecção :
PEQUENAS ANTILHAS
CRICIÚMA, 2006
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SANTA CATARINA – PEQUENAS ANTILHAS: UM MERCADO PARA NOVOS NEGÓCIOS
Reitor Antônio Milioli Filho
Vice-Reitor Gildo Volpato
Pró-Reitoria de Pós-graduação, Pesquisa e Extensão Roseli Jenoveva Neto
Assessora para Assuntos Internacionais Tânia Mota
UNESC - Universidade do Extremo Sul Catarinense
Av. Universitária, 1105 - Bairro Universitário – Criciúma - C.P. 3167 - CEP: 88806-000
Fone : +55 48 431-2500 - Fax: +55 48 431-2750
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Governador do Estado de Santa Catarina
Eduardo Pinho Moreira
Secretário de Estado do Planejamento Olvacir José Bez Fontana
Diretor Geral: Túlio Tavares
Diretora de Cooperação Internacionais Giselda da Silveira Cherem
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SANTA CATARINA – PEQUENAS ANTILHAS: UM MERCADO PARA NOVOS NEGÓCIOS
Relatório Final
Coordenação e Articulação das Atividades do Convênio
Assessoria para Assuntos Internacionais
M. Sc. Tânia Motta
Pesquisadores (Curso de Economia)
Professores Dr. Alcides Goularti Filho (Coordenador da Pesquisa)
M. Sc. Adriano do Amarante
M. Sc. Sandro Eduardo Grisa
Bolsistas
Cléo Fortunato Vieira
Elton Goulart Fernandes
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ÍNDICE
INTRODUÇÂO..................................................................................................................... 6
I – ASPECTOS GERAIS DOS PAÍSES DAS PEQUENAS ANTILHAS ........................... 7
II – ANÁLISE DE CONJUTURA ...................................................................................... 14
III – RELAÇÕES COMERCIAIS DO BRASIL COM OS PAÍSES DAS PEQUENAS
ANTILHAS ......................................................................................................................... 19
IV – RELAÇÕES COMERCIAIS DE SANTA CATARINA COM OS PAÍSES DA
PEQUENAS ANTILHAS ................................................................................................... 26
V – POSSIBILIDADES DE EXPORTAÇÕES CATARINENSES PARA OS PAÍSES
DAS PEQUENAS ANTILHAS .......................................................................................... 34
VI – RELAÇÃO DE EMPRESAS IMPORTADORAS NAS PEQUENAS ANTILHAS.. 75
VII – REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS E CONSULARES................................... 76
VIII - REFERÊNCIAS ........................................................................................................ 78
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INTRODUÇÂO
Neste relatório de estudo das Pequenas Antilhas para a prospecção de novos
mercados externos para as micro, pequenas e médias empresas catarinenses será analisado
em conjunto: Aruba, Bahamas, Barbados, Granada e Trinidad e Tobago. O relatório está
dividido em oito capítulos onde são discutidos aspectos gerais, análise de conjuntura de
cada país, relações comerciais do Brasil e de Santa Catarina com cada país, além das
representações diplomáticas e principais importadores. A ênfase maior é dada as
possibilidades de exportações catarinenses para os países das Pequenas Antilhas, onde são
apresentado a pauta de importação de cada país selecionado pelo potencial das micro,
pequenas e médias empresas catarinenses. Nesta análise estão excluídas as grandes
empresas catarinenses, pois entendemos que elas já têm o suporte necessário para
conquistar e ampliar seus mercados externos.
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I – ASPECTOS GERAIS DOS PAÍSES DAS PEQUENAS ANTILHAS Neste capitulo apresentamos os aspectos gerais de cada país, destacando os
aspectos geográficos, econômicos, políticos e culturais. Também é apresentado um breve
resumo histórico e uma descrição dos fatos mais recentes. A fonte de pesquisa foi o
Almanaque Abril de 2005.
1) Bahamas
Área: 13.864 km.
Capital: Nassau.
Principais Cidades: Nassau (210.832), Freeport (26.910) (2000), Marsh Harbour (3.611)
(1990).
População: 317 mil (2004)
Composição étnica: bahamense; composição: afro-americanos
85%, europeus 12% (principais: britânicos), asiáticos e outros 3% (1996).
Idioma: inglês.
Religião: cristianismo 92,3% (protestantes 54,5%, católicos 15,6%, anglicanos 8,9%,
outros 13,2%), sem religião 5,3%, outras 2,3% (2000).
Sistema de Governo: Monarquia parlamentarista.
Divisão administrativa: 21 distritos.
Chefe de Estado: rainha Elizabeth II, do Reino Unido, representada pela governadora-
geral, Ivy Dumont (desde 2002).
Primeiro-ministro: Perry Christie (PLP) (desde 2002).
Partidos políticos: Liberal Progressista
(PLP), Movimento Nacional Livre (FNM).
Legislativo: bicameral – Senado, com 16 membros; Casa da Assembléia, com 40
membros.
Descrição geofísica: O arquipélago das Bahamas é formado por cerca de 700 ilhas ao
norte do Caribe, das quais apenas 30 são habitadas. De origem calcária, rodeadas por
recifes de coral e bancos de areia, elas estendem-se por 300 mil quilômetros quadrados,
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entre a costa da Flórida, nos Estados Unidos, e o norte do Haiti. O clima quente, as águas
transparentes e a variada fauna marinha favorecem o turismo, a principal atividade
econômica. Em segundo lugar, está o setor financeiro: o país é considerado um paraíso
fiscal, que atrai investidores ao cobrar baixos impostos sobre suas aplicações. O aumento
da criminalidade, ligada ao tráfico de drogas, é um dos principais problemas do país. A
origem africana da maioria da população reflete-se em ritmos musicais, como o goombay,
e nas crenças religiosas, como o obeah, semelhante ao vodu haitiano.
Histórico: O arquipélago das Lucaias, ou Bahamas, é habitado por índios arauaques antes
da chegada dos europeus. A ilha de San Salvador é a primeira das terras americanas a ser
encontrada por Cristóvão Colombo, em 1492. No século XV, cerca de 40 mil nativos são
transportados para outras ilhas, como escravos. Ocupadas por ingleses desde 1640, as
Bahamas servem de refúgio a piratas. No século XVIII, introduz-se a lavoura de algodão,
que entra em declínio com o fim da escravidão, em 1834. O domínio britânico é garantido
pelo Tratado de Madri, de 1873. A população de origem africana não tem acesso aos
postos políticos até 1956, quando é aprovada lei antidiscriminatória na Assembléia.
Lynden Pindling, do Partido Liberal Progressista (PLP), de maioria negra, torna-se
primeiro-ministro em 1967. Em 1973, as Bahamas conquistam a independência, como
parte da Comunidade Britânica. Nas eleições de 1992, o Movimento Nacional Livre
(FNM) obtém maioria, e Hubert Alexander Ingraham assume a chefia de governo. A
passagem do furacão Floyd pelo país, em 1999, provoca sérios danos e prejudica o
turismo.
Fatos Recentes: Nas eleições de 2002, o PLP conquista 29 das 40 cadeiras da Casa da
Assembléia e indica Perry Christie como novo primeiro-ministro. A nação tem enfrentado
dificuldades econômicas, decorrentes da redução do fluxo de turistas. Em setembro de
2004, as Bahamas são atingidas por dois furacões de grande intensidade, Frances e Jeanne,
que causam danos materiais em várias regiões do país.
2) Barbados
Área: 431 km².
Capital: Bridgetown.
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Principais Cidades: Bridgetown (136.000) (aglomeração urbana) (2001), Speightstown
(3.500) (1990).
População: 271 mil (2004)
Composição étnica: barbadiana; afro-americanos 80%, eurafricanos 16%, europeus 4%
(principais: britânicos) (1996).
Idioma: inglês (oficial).
Religião: cristianismo 97% (protestantes 31,5%, anglicanos 28,6%, sem filiação 24,1%,
outros 12,8%), outras 2,6%, sem religião 0,5% (2000).
Sistema de Governo: Monarquia parlamentarista.
Divisão administrativa: 11 paróquias.
Chefe de Estado: rainha Elizabeth II, do Reino Unido, representada pelo governador-
geral, Clifford Husbands (desde 1996).
Primeiro Ministro: Owen Arthur (BLP) (desde 1994, reeleito em 1999 e 2003).
Partidos Políticos: Trabalhista de Barbados (BLP), Trabalhista Democrático (DLP).
Legislativo: bicameral – Senado, com 21 membros; Casa da Assembléia, com 30
membros.
Descrição geofísica Localizada no leste da América Central, no arquipélago das Pequenas
Antilhas, Barbados é uma das nações mais densamente povoadas do mundo, com quase
630 habitantes por quilômetro quadrado. Além de estabilidade política, o país oferece
elevado padrão social à população, predominantemente negra. Possui o 29º maior Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) – o mais alto da América Latina e do Caribe. A maioria
dos habitantes vive na parte oeste, voltada para o mar do Caribe, com praias de areia
branca e águas claras. O litoral leste, diferentemente, é formado por penhascos e banhado
pelo oceano Atlântico, mais turbulento. O nome Barbados foi dado pelos espanhóis, por
causa das figueiras com raízes aéreas (barbadas) típicas da ilha. As principais atividades
econômicas são o turismo, o setor financeiro e a produção de açúcar.
Histórico Em tempos remotos, Barbados é habitada por índios arauaques e caraíbas (ou
caribes). Em 1518, os espanhóis chegam à ilha, mas não consolidam sua presença. A partir
de 1627, é colonizada pelos ingleses, que introduzem a cultura da cana-de-açúcar em
grandes propriedades, com mão-de-obra escrava trazida da África. A abolição da
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escravidão, em 1834, não abala o domínio da elite canavieira, que passa a se utilizar da
mão-de-obra barata da região. Os latifundiários dominam a política local até meados do
século XX. O Partido Trabalhista de Barbados (BLP), fundado em 1938, promove a
ampliação dos direitos políticos, como o sufrágio universal, obtido em 1951. Nesse mesmo
ano, o BLP vence as primeiras eleições por voto direto. Seu líder, Grantley Adams, se
torna primeiro-ministro em 1954. Em 1961, o país passa a ter autonomia em assuntos
internos, e Earl Barrow, do Partido
Trabalhista Democrático (DLP), torna-se primeiro-ministro. A independência é obtida em
1966. Desde então, BLP e DLP alternam-se no poder. Em 1994, o BLP vence as eleições, e
Owen Arthur assume o cargo de primeiro-ministro. O BLP volta a vencer no pleito de
1999.
Fatos Recentes As eleições de maio de 2003 à Casa da Assembléia – ampliada para 30
membros – são vencidas mais uma vez pelo BLP, que fica com 23 cadeiras, contra sete do
DLP. Owen Arthur inicia o terceiro mandato como primeiro-ministro. Em fevereiro de
2004, pioram as relações com Trinidad e Tobago, depois da prisão de pescadores de
Barbados nas águas do país vizinho. As duas nações mantêm forte disputa sobre limites
marítimos.
3) Granada
Área: 344 km².
Capital: St. George's.
Principal Cidade: St. George's (3.908) (2001).
População: 102 mil (2004)
Composição étnica: granadina; afro-americanos 82%, eurameríndios 13%, indianos 3%,
europeus meridionais 2% (1996).
Idiomas: inglês (oficial), francês dialetal. Religião: cristianismo 97% (católicos 56,3%,
protestantes 20,4%, anglicanos 15,4%, outros 5,7% - dupla filiação 0,8%), outras 2,5%,
sem religião 0,5% (2000).
Sistema de Governo: Monarquia parlamentarista.
Divisão Administrativa: 6 paróquias e 1 dependência.
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Chefe de Estado: rainha Elizabeth II, do Reino Unido, representada pelo governador-
geral,
Daniel Williams (desde 1996). Primeiro-ministro: Keith Mitchell (NNP) (desde 1995,
reeleito em 1999 e 2003).
Partidos Políticos:Novo Partido Nacional (NNP), Congresso Nacional Democrático
(NDC), Trabalhista Unido de Granada (Gulp).
Legislativo: bicameral – Senado, com 13 membros; Casa dos Representantes, com 15
membros.
Descrição geofísica: Situada no leste do mar do Caribe, Granada tem 90% do território e
da população – predominantemente negra – concentrados na ilha de mesmo nome. De
relevo montanhoso, possui lagos vulcânicos e densa floresta tropical. A nação inclui ainda
a porção sul das ilhas Granadinas. Conhecido como Ilha das Especiarias do Ocidente, o
país é um dos maiores produtores mundiais de noz-moscada. O turismo cresce nos anos
1990, mas o número de visitantes vem caindo após 2001.
Histórico Os índios caraíbas, ou caribes, dominam a ilha quando Cristóvão Colombo
chega ao local, em 1498. Em 1650, os franceses se apossam dela e a batizam de Saint-
Georges, além de introduzir a cultura da cana-de-açúcar, com mão-de-obra escrava
africana. O Tratado de Versalhes, de 1783, faz do território uma colônia britânica. A nação
conquista a independência em 1974, com Eric Gaury, do Partido Trabalhista Unido de
Granada (Gulp), no cargo de primeiro-ministro.Invasão norte-americana - Uma aliança de
esquerda liderada por Maurice Bishop depõe Gaury em 1979. O novo governo estreita
relações com Cuba, o que desperta apreensão nos Estados Unidos (EUA). Em 1983,
Bishop procura melhorar as relações com os EUA, mas é destituído e fuzilado num golpe
liderado pelo general Hudson Austin e pelo vice-primeiro-ministro Bernard Coard. Tropas
dos EUA invadem a ilha e instauram um governo provisório, incumbido de realizar
eleições. No pleito, realizado em 1984, o vencedor é o Novo Partido Nacional (NNP),
resultado da união de várias organizações, com o apoio dos EUA. O primeiro-ministro
indicado é Herbert Blaize. Coard, Austin e outros 12 envolvidos na morte de Bishop são
condenados à morte em 1986, mas têm a pena comutada em prisão perpétua. Em 1998,
denúncias de corrupção abalam o governo do primeiro-ministro Keith Mitchell (NNP), no
poder desde 1995. Mitchell perde a maioria no Parlamento. Nas eleições antecipadas de
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1999, porém, o NNP conquista as 15 cadeiras da Casa dos Representantes, e Mitchell
mantém-se como premiê.
Fatos Recentes O governo fecha 23 bancos de investimentos em 2001, como resposta às
acusações de que Granada é um centro de lavagem de dinheiro. Nas eleições de novembro
de 2003, o NNP conquista oito cadeiras na Casa dos Representantes, contra sete para o
Congresso Nacional Democrático (NDC). Keith Mitchell inicia o terceiro mandato. O país
é devastado em setembro de 2004 pelo furacão Ivan, que causa pelo menos 37 mortes.
4) Trinidad e Tobago Área: 5.123 km².
Capital: Port of Spain.
Principais Cidades: Chaguanas (56.601) (1990), Port of Spain (54.000) (aglomeração
urbana) (2001),
San Fernando (30.115), Arima (29.483) (1991), Point Fortin (20.025) (1990).
População: 1,3 milhão (2004)
Composição étnica: trinitina ou tobaguiana; afro-americanos 41%, indianos 41%,
eurafricanos 16%, europeus 1% (meridionais e britânicos, outros 1% (1996).
Idiomas: inglês (oficial), francês, espanhol, hindi, chinês.
Religião: cristianismo 64,6% (católicos 30,7%, protestantes 13,8%, anglicanos 11,9%,
outros 8,2%), hinduísmo 22,8%, islamismo 6,8%, outras 3,6%, sem religião 2,2% (2000).
Sistema de Governo: República parlamentarista.
Divisão administrativa: 8 condados, 3 municipalidades e 1 distrito.
Chefe de Estado: Maxwell Richards (desde 2003).
Primeiro ministro: Patrick Manning
(PNM) (desde 2001, reeleito em 2002).
Partidos Politicos: Movimento Nacional do Povo (PNM),
Congresso Nacional Unido (UNC), Aliança Nacional pela Reconstrução (NAR).
Legislativo: bicameral – Casa dos Representantes, com 36 membros; Senado, com 31
membros. Constituição: 1976.
Descrição geofísica O país, no sul do Caribe, é formado por duas ilhas principais e
algumas ilhotas montanhosas e de clima tropical. A população, concentrada em Trinidad, a
maior ilha, é formada principalmente por descendentes de africanos e de indianos, levados
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para trabalhar nas plantações de cana-de-açúcar. Berço das famosas steel bands, cujos
instrumentos são barris vazios de petróleo, Trinidad e Tobago garante acesso a serviços de
saúde e água potável a quase todos os habitantes. A base da economia, por anos, foi a
extração de petróleo. Atualmente, o país investe na ampliação da usina em Point Fortin,
para a produção de gás natural liquefeito.
Histórico Em 1498, Cristóvão Colombo chega a Tobago, que passa a pertencer à Espanha.
Trinidad, ocupada pelos holandeses em 1632, é logo tomada pelos espanhóis. A base
econômica das ilhas torna-se a cultura de açúcar, com mão-de-obra escrava trazida da
África. Os ingleses conquistam Trinidad em 1802. Tobago é cedida ao Reino Unido em
1814. As ilhas constituem uma única colônia em 1888. Em 1962, o território torna-se
Estado independente, associado à Comunidade Britânica, e Eric Williams chefia o primeiro
governo. A partir de 1973 cresce a exportação de petróleo. Em 1976, nova Constituição
transforma o país em República.
O Movimento Nacional do Povo (PNM) perde as eleições de 1986 para a Aliança Nacional
pela Reconstrução (NAR), que indica Arthur Robinson para primeiro-ministro. O PNM
volta ao governo em 1991 com Patrick Manning. Nas eleições de 1995, Basdeo Panday, do
Congresso Nacional Unido (UNC), assume como primeiro-ministro, em coalizão com o
NAR. Robinson torna-se presidente em 1997.
Fatos Recentes Na eleição para a Casa dos Representantes de 2001, UNC e PNM
conquistam 18 cadeiras cada um. O presidente Robinson pede a Manning que nomeie um
gabinete, mas Panday contesta a decisão, o que inicia uma crise institucional. Em 2002, na
terceira eleição geral em três anos, o PNM obtém 20 cadeiras, ante 18 do UNC, e põe fim à
crise. Em fevereiro de 2003, o Parlamento elege Maxwell Richards novo presidente. Com
o objetivo de combater os altos índices de criminalidade, o governo cria em fevereiro de
2004 uma nova força policial-militar.
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II – ANÁLISE DE CONJUTURA
Neste capítulo será feita uma análise de conjuntura de 2000 a 2004 de Bahamas,
Barbados e Trinidad e Tobago destacando a evolução do PIB, da inflação, da taxa de
desemprego e do balanço de pagamentos. Os dados foram obtidos nos relatórios da
CEPAL (Comissão Econômica Para América Latina e Caribe)
1) Bahamas
A economia de Bahamas tem o turismo como uma das atividades econômicas mais
importantes. Apresenta uma economia fortemente aberta, onde o comércio de bens e
serviços correspondeu em 2003 e 2004 a 56,9 % e 55,1 % do PIB respectivamente. A taxa
de desemprego em 2004 ficou em torno de 7 % da população economicamente ativa e a
inflação medida por um índice de preços ao consumidor apresenta uma estabilidade
consistente de 1996 à 2004, em torno de 1,74 %.
A taxa de crescimento das Bahamas atingiu 2,8% em 2004, apesar dos efeitos dos
dois furacões que atingiram o país, causando danos de aproximadamente 7,0% do PIB. O
turismo, o transporte, as telecomunicações e a pesca encontram entre os setores mais
atingidos. Contudo, o turismo, em rápida recuperação em 2004, os serviços financeiros e o
setor de construção, impulsionado em parte pelas operações de reconstrução e os
investimentos estrangeiros diretos, contribuíram de maneira significativa para o
crescimento econômico. A taxa de desemprego caiu de 10,8% em 2003 para 7% em 2004,
refletindo o razoável desempenho econômico do ano que absorveu 1,5% da força de
trabalho. A taxa de inflação foi reduzida de 2,4% em 2003 para 0,9% em 2004.
Tabela 1: Indicadores Macroeconômicos de Bahamas 2000-2004 Ano 2000 2001 2002 2003 2004
Percentual de Variação Produto Interno Bruto 1,9 0,8 1,4 1,9 2,8 Índice de preços ao Consumidor 1,0 2,9 1.9 2,3 1,2
Percentual de Participação Taxa de desemprego - 6,9 9,1 10,8 7,0
Valores Absolutos em Milhões de Dólares Balanço de Pagamentos -61 -30 61 111 184 Transações Correntes -417 -645 -421 -448 -229 Balança Comercial -1371 -1387 -1327 -1331 -1339
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Exportações FOB 805 417 422 427 471 Importações FOB 2176 1804 1749 1757 1810 Conta de Capitais Autônomos 410 615 482 559 413 Fonte: Estudio Económico de América Latina y el Caribe, 2004-2005. CEPAL, agosto de 2005.
O balanço de pagamentos registrou saldo positivo de 3,2% do PIB em 2004,
crescendo quando comparado a 2003 (2%). O superávit na conta capital e financeira
cresceu ainda mais em 2004, atingindo 9,7% do PIB, valor significativamente superior a
2003 (6,8%), registrando o crescimento dos fluxos de investimentos diretos destinados ao
setor de turismo, que cresceram de 3% do PIB em 2003 para 4,8% do PIB em 2004. Este
saldo positivo financiou o déficit em conta corrente, que apresenta redução de 8% do PIB
em 2003 para de 8% do PIB em 2003 para 4% do PIB em 2004.4% do PIB em 2004. Na
conta corrente, a conta de serviços apresenta superávit 15% do PIB, correspondendo ao
dinamismo no setor de serviços; por outro lado, a balança comercial registrou déficit de
quase 25% do PIB, devido às importações e o baixo crescimento das exportações. O baixo
dinamismo das exportações está associado aos efeitos dos furacões sobre o setor pesqueiro;
as importações, por outro lado, foram incrementadas em função do aumento dos preços
internacionais do petróleo.
2) Barbados
A economia de Barbados desacelerou em conseqüência dos acontecimentos 11 de
setembro que atingiram negativamente o setor de turismo, principal motor do crescimento
econômico. Porém em 2003, a atividade se recuperou e em 2004 se fortaleceu e atingindo
um crescimento de 4,5%.
A expansão da economia foi impulsionada pelos setores transacionáveis e não
transacionáveis. Nos setores transacionáveis, o turismo registrou o segundo ano de
expansão, com alta de 9,4% em comparação com os 7,0 % de 2003. Em outros setores de
bens transacionáveis, as manufaturas cresceram 1,6 % depois da contração de 2003.
Destaca-se também o crescimento do produto em setores como eletrônica, químicos, e
produtos minerais não metálicos, que compensaram o decrescimento da produção de
alimentos. Os serviços financeiros e os negócios internacionais também se expandiram em
2004. A agricultura continua sendo afetada por problemas de competitividade, devido ao
estancamento da produtividade em relação aos competidores estrangeiros. A área cultivada
15
com cana foi reduzida e, conseqüentemente, a produção de açúcar diminuiu pelo quarto
ano consecutivo. Nos demais setores da agricultura e pesca também houve redução na
produção.
No setor de não transacionáveis houve crescimento de 4,5%. A maioria dos
serviços, incluindo transporte, armazenamento, comunicações, serviços governamentais e
construção, apresentou bom desempenho.
Tabela 2: Indicadores Macroeconômicos de Barbados 2000-2004 Ano 2000 2001 2002 2003 2004
Percentual de Variação Produto Interno Bruto 2,4 - 3,4 - 0,5 3,7 4,5 Índice de preços ao Consumidor 3,8 -0,3 0,9 0,3 4,3
Percentual de Participação Taxa de desemprego 9,2 9,9 10,3 11,0 9,8
Valores Absolutos em Milhões de Dólares Balanço de Pagamentos 179 215 89 188 -170 Transações Correntes -145 -111 -192 -198 -319 Balança Comercial -744 -681 -714 -816 -980 Exportações FOB 286 271 241 250 278 Importações FOB 1030 952 955 1086 1258 Conta de Capitais Autônomos 324 326 281 386 148 Fonte: Estudio Económico de América Latina y el Caribe, 2004-2005. CEPAL, agosto de 2005. Em 2004, a inflação atingiu 1,6%, pouco acima dos 1,4% de 2003. Alta dos custos
de alimentação, serviços médicos e cuidados pessoais foram compensadas pela redução
dos custos de habitação, de serviços domésticos e dos artigos domésticos. A inflação
permaneceu baixa devido aos subsídios governamentais que amortizaram as conseqüências
da alta dos preços internacionais do petróleo. Crescimento da economia teve efeito positivo
sobre o emprego. O desemprego médio foi reduzido em 1,2 pontos percentuais, atingindo
9,8% no final de 2004. Os principais setores geradores de novos empregos foram de
serviços gerais, construção, finanças e os serviços empresariais.
O balanço pagamentos se deteriorou de maneira apreciável em 2004, passando de
um superávit de 7,0% do PIB em 2003 a um déficit de 6,1% em 2004. Alta das
importações não foi compensada pela entrada de capitais. Assim, o déficit em conta
corrente se ampliou para 11,4% do PIB. Os gastos com importações de bens de capital se
elevaram mais de 26%. As importações de bens de consumo em combustível registrar os
aumentos mais moderados, porém consideráveis. As exportações cresceram significativos
11%, mas compensaram somente parcialmente o ímpeto importado. As exportações de
16
açúcar se expandiram mais de 9%. As exportações de componentes eletrônicos foram
incrementadas pela primeira vez desde 1999. O crescimento dos serviços foi inferior ao de
2003 e impulsionado pela alta dos gastos dos turísticos. Os superávits nas contas
financeiras de capital também diminuíram significativamente em 2004, de modo que as
reservas internacionais líquidas foram sensivelmente reduzidas, atingindo a maior
diminuição desde 1975.
3) Trinidad e Tobago O crescimento do produto se acelerou significativamente desde de 2001. Em 2004 a
taxa de crescimento atingiu 6,2%, depois da forte expansão de 13,2% em 2003. Esta
expansão deve-se em boa medida ao incremento da produção de gás natural e
petroquímica. O setor energético continuará sendo o principal motor do crescimento
econômico. O crescimento conjunto dos setores não vinculados ao energético atingiu 2,9%.
A construção, os setores mais dinâmicos foram a industria manufatureira e o turismo,
crescendo 9,0%, 6,6% e 5,9%, respectivamente. O setor de serviços, por outro lado, sofre
desaceleração de 2,9% em 2004, como conseqüência do baixo crescimento dos serviços
financeiros e seguros. A agricultura permaneceu em sua trajetória declinante e retraiu-se
20,5% em 2004, refletindo a reestruturação da industria açucareira e as condições
climáticas adversas.
A inflação em 2004 atingiu 5,6%, praticamente o dobro em relação ao ano anterior
(3,0%).O aumento nos preços dos alimentos responde como principal fator determinante
da inflação e está associado às condições climáticas adversas. O desemprego declinou em
2004 atingindo 8,6%. Destaca-se ainda que a taxa de expansão do emprego (5,3%) superou
a taxa de expansão da forca de trabalho (2,8%). A construção, o comércio e o setor publico
foram os principais setores na criação de empregos, apesar da desaceleração e o uso capital
intensivo no setor energético.
Tabela 3: Indicadores Macroeconômicos de Trinidad e Tobago 2000-2004 Ano 2000 2001 2002 2003 2004
Percentual de Variação Produto Interno Bruto 6,9 4,2 6,9 12,6 6,4 Índice de preços ao Consumidor 5,6 3,2 4,3 3,0 5,6
17
Percentual de Participação Taxa de desemprego 12,2 10,8 10.4 10,5 8.6
Valores Absolutos em Milhões de Dólares Balanço de Pagamentos 441 502 116 334 734 Transações Correntes 544 416 76 985 1623 Balança Comercial 969 718 238 1293 1509 Exportações FOB 4290 4304 3920 5205 6403 Importações FOB 3322 3586 3682 3912 4894 Conta de Capitais Autônomos -103 86 39 -583 473 Fonte: Estudio Económico de América Latina y el Caribe, 2004-2005. CEPAL, agosto de 2005.
O crescimento favorável do setor energético contribuiu ao crescimento significativo
do superávit comercial no balanço de pagamentos, que atingiu 6,4% do PIB em 2004,
enquanto que o superávit em conta corrente cresceu 65%. A maior parte deste ultimo é
atribuído ao saldo no comercio de bens, que se ampliou em 17%, porém também
contribuíram a duplicação da conta serviços e a marcada redução de repatriação das
rendas e o investimento estrangeiro. As exportações de bens representar 55,8% do PIB em
2004. Os minerais e combustíveis corresponderam a 60% das exportações, porém
cresceram apenas 11% em 2004. As exportações de produtos químicos apresentaram a
maior taxa de expansão (67,8%), seguidas pelas manufaturas (28,3%) e alimentos (12,6%).
As manufaturas respondem por 9% das exportações. As importações cresceram a 42,5% do
PIB em 2004. As maquinas e equipamentos de transporte e os minerais e combustíveis
foram os principais produtos importados, correspondendo a 37% e 24%,
respectivamente.O crescimento mais significativo das importações correspondeu as
importações correspondeu ao manufaturados (50,3%) e bens de capital (43%).
O déficit na conta capital e financeira registrou incremento de 4,6% e equivale a
6,4% do PIB em 2004. os investimentos diretos cresceram 66,8%. O crescimento do
superávit no balanço de pagamentos resultou no fortalecimento continuado das reservas
internacionais, crescendo mais de 30% em 2004. As reservas internacionais representam
26% do PIB e aproximadamente sustentam sete meses importações de bens e serviços.
18
III – RELAÇÕES COMERCIAIS DO BRASIL COM OS PAÍSES DAS PEQUENAS ANTILHAS
Segue a relação comercial do Brasil com os países das Pequenas Antilhas
destacando a balança comercial.
1)Aruba
Exportações brasileiras para Aruba: Aruba ocupou a sexagésima segunda colocação no
ranking das exportações brasileiras em 2004. O valor total exportado para Bahamas
atingiu, em 2004, 178,7 milhões de dólares, montante que representa 0,19% do total das
exportações brasileiras. As exportações para Aruba cresceram a uma taxa superior à taxa
de crescimento das exportações brasileiras entre 1990 e 2004; de modo que, enquanto as
exportações totais brasileiras cresceram, em média, 8,75% no período, as exportações para
Aruba cresceram à taxa 93,5%. Desse modo, a participação relativa de Aruba no total
exportado passou de 0,003% em 1990 para 0,19% em 2004. Entre 1990 e 2004, as
exportações tiveram incremento de quase 180 vezes. É importante destacar o sensível
incremento das exportações em 2003 e 2004, que cresceram a uma taxa de 580,5% e
427%, respectivamente.
Importações brasileiras de Aruba: O valor das importações brasileiras de Aruba atingiu
100,6 milhões de dólares em 2004, montante que representa 0,16 % do total das
importações brasileiras. As importações brasileiras de Aruba também cresceram a uma
taxa superior à taxa de crescimento das exportações brasileiras entre 1990 e 2004; de modo
que, enquanto as importações totais brasileiras cresceram, em média, 9,71 % entre 1990 e
2004, as importações de Aruba cresceram à taxa 152%; desse modo, a participação relativa
das importações de Aruba nas importações totais brasileiras passou de 0% em 1990 para
0,16% em 2004. Entre 1990 e 2004, as importações cresceram quase 27 vezes.
Saldo Comercial: Exceto os anos de 1990, 1998, 1999 e 2004, o saldo comercial
brasileiro é negativo entre 1990 e 2004; contudo, a partir 2002 observa-se forte inflexão
positiva, passando de posição bastante deficitária 25,7 milhões de dólares em 2002 para
uma posição superavitária de 78,0 milhões em 2004.
19
Tabela 4: Balança comercial Brasil X Aruba 1990-2004 (US$ FOB)
Ano Exportações Importações Saldo 1990 996.837 0 996.837 1991 583.640 3.706.138 -3.122.498 1992 1.246.119 30.293.411 -29.047.292 1993 2.860.148 18.133.293 -15.273.145 1994 4.400.104 27.984.373 -23.584.269 1995 4.729.445 29.526.067 -24.796.622 1996 7.877.735 33.696.517 -25.818.782 1997 8.460.061 15.800.562 -7.340.501 1998 5.363.673 3.290.455 2.073.218 1999 4.336.381 2.029.442 2.306.939 2000 3.502.526 26.147.321 -22.644.795 2001 3.769.794 27.150.557 -23.380.763 2002 4.982.091 30.737.640 -25.755.549 2003 33.906.584 35.392.530 -1.485.946 2004 178.719.154 100.659.347 78.059.807
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
2) Bahamas
Exportações brasileiras para Bahamas: Bahamas ocupou a trigésima oitava colocação
no ranking das exportações brasileiras em 2004. O valor total exportado para Bahamas
atingiu, em 2004, 478,7 milhões de dólares, montante que representa 0,51% do total das
exportações brasileiras. As exportações para Bahamas cresceram a uma taxa superior à
taxa de crescimento das exportações brasileiras entre 1990 e 2004; de modo que, enquanto
as exportações totais brasileiras cresceram, em média, 8,75% no período, as exportações
para Bahamas cresceram à taxa 128%. Desse modo, a participação relativa de Bahamas no
total exportado passou de 0,12% em 1990 para 0,51% em 2004. É importante destacar o
sensível incremento das exportações em 2002 e 2003, que cresceram à taxa de 798% e
284% %, respectivamente. No ano de 2004 ainda houve crescimento de 24% em relação a
2003; de modo que, a taxa média de crescimento das exportações em 2002, 2003 e 2004
atingiu 369%. Em 2004 o valor exportado é quase 15 vezes superior ao valor de 1990.
Importações brasileiras de Bahamas: Em 2004, o valor das importações brasileiras de
Bahamas é insignificante, atingindo apenas US$ 2.350.190; na prática este montante
representa pouco mais do que 0,0037% do total das importações brasileiras. A
desvalorização cambial em 1999 impactou negativamente as importações, que, entre 2000
20
e 2004, foram reduzidas em 1/3 em relação ao período 1994-1999, passando de um
montante médio de 7,0 milhões de dólares em 1994-1999 para 2,3 milhões em 2000-2004.
Em 2004 as importações representam aproximadamente a metade do valor importado em
1990.
Saldo Comercial: Entre 1990 e 2004, o saldo comercial brasileiro é sempre positivo,
exceto para os anos de 1995 e 1997. Em 2004 atinge US$ 485.406.158, o valor mais alto
do período. A partir de 2000 verificam-se expressivos saldos comerciais, com destaque
2002, 2003 e 2004, cujas taxas de crescimento atingiram 1029%, 301% e 24%,
respectivamente, resultados que manifestam os impactos da desvalorização cambial sobre
as exportações e as importações.
Tabela 5: Balança comercial Brasil X Bahamas 1990-2004 (US$ FOB)
Ano Exportações Importações Saldo 1990 36.445.250 4.848.355 31.596.895 1991 5.937.338 5.010.411 926.927 1992 11.315.150 6.976.723 4.338.427 1993 8.727.495 2.838.040 5.889.455 1994 15.039.456 1.076.447 13.963.009 1995 9.851.499 10.333.084 -481.585 1996 19.800.615 1.258.988 18.541.627 1997 2.139.665 7.549.327 -5.409.662 1998 16.036.671 7.446.463 8.590.208 1999 19.076.976 14.561.194 4.515.782 2000 26.688.517 1.054.330 25.634.187 2001 11.326.558 2.698.970 8.627.588 2002 101.777.639 4.334.545 97.443.094 2003 391.480.626 417.464 391.063.162 2004 487.756.348 2.350.190 485.406.158
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
3) Barbados
Exportações brasileiras para Barbados: Barbados ocupou centésima décima terceira
colocação no ranking das exportações brasileiras em 2002. O valor total exportado para
Barbados é praticamente insignificante, atingindo, em 2004, 13,8 milhões de dólares
montante que representa apenas 0,01% do total das exportações brasileiras. Entre 1990 e
2004, contudo, o valor exportado praticamente triplicou. O crescimento médio das
exportações esteve em torno dos 19%, com destaque para o ano 1997, cujo crescimento foi
219% superior ao ano anterior, elevando a participação relativa nas exportações para
21
0,03%. Em 2002, 2003 e 2004, verifica-se as exportações voltam a crescer às taxas de
13,4%, 30% e 13,1%, respectivamente.
Importações brasileiras de Barbados: O valor das importações brasileiras foram
praticamente insignificante até 1999. No ano de 1997, por exemplo, foram importadas
mercadorias no valor de apenas 193,6 mil dólares. Entretanto, a partir de 2000, verifica-se
uma reversão desta tendência, de modo que as importações crescem aproximadamente 40
vezes, atingindo 6,7 milhões de dólares em 2002. Em 2004, verifica-se um surpreendente
aumento das importações, que atingem 37,8 milhões, valor que representa
aproximadamente 0,06% das importações brasileiras e a sexagésima quinta posição no
ranking das importações.
Saldo Comercial: O saldo comercial brasileiro é positivo entrenó período, exceto para
2004. Entre 1990 e 1996, o saldo manteve-se praticamente constante, atingindo em média
5,2 milhões de dólares, estabilidade esta que reflete os valores exportados também
constantes. Uma sensível inflexão positiva é verificada em 1997, quando o saldo
praticamente triplica, atingindo 17,6 milhões de dólares, resultado que expressa o aumento
significativo das exportações. Em 2001 e 2002, o saldo comercial é sensivelmente
reduzido, atingindo o menor saldo do período com 2,2 milhões de dólares e 2,6 milhões,
respectivamente. Em 2004, a tendência à redução no saldo se acentua e o déficit atinge
24,0 milhões de dólares, valor que expressa o grande incremento nas importações.
Tabela 6: Balança comercial Brasil X Barbados 1990-2004 (US$ FOB)
Ano Exportações Importações Saldo 1990 4.819.140 0 4.819.140 1991 5.517.710 0 5.517.710 1992 3.938.260 287.695 3.650.565 1993 5.570.977 892 5.570.085 1994 5.449.635 0 5.449.635 1995 6.090.746 133.601 5.957.145 1996 5.570.928 110.227 5.460.701 1997 17.798.481 193.604 17.604.877 1998 16.683.605 1.751.234 14.932.371 1999 10.252.264 151.493 10.100.771 2000 16.182.305 7.658.135 8.524.170 2001 8.282.338 6.051.785 2.230.553 2002 9.398.214 6.763.660 2.634.554 2003 12.221.562 2.879.884 9.341.678 2004 13.822.062 37.881.537 -24.059.475
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
22
4) Granada
Exportações brasileiras para Granada: As exportações brasileiras em 2002. O valor
total exportado para Granada é praticamente insignificante, atingindo, em 2004, 3,1
milhões de dólares, montante que representa apenas 0,0003% do total das exportações
brasileiras. Entre 1990 e 2004, contudo, o valor exportado praticamente quintuplicou,
resultado que expressa o desempenho positivo das exportações a partir de 1997. O
crescimento médio das exportações esteve em torno dos 15% entre 1990 e 2004, com
destaque para o ano 1997 e 2004, cujo crescimento atingiu 49,4% e 36,4%.
Importações brasileiras de Granada: O valor das importações brasileiras foram
praticamente insignificante entre 1990 e 2004. No ano de 1990 e 2004, por exemplo, foram
importadas mercadorias no valor de apenas 32 mil dólares e 99,8 mil, respectivamente.
Verifica-se algum incremento nas importações em 1995, 1996 e 1998, quando atingem o
montante de 210 mil dólares, 345,9 mil e 457,1 mil, respectivamente. Não obstante este
sensível incremento nas importações, tais valores permanecem, em termos absolutos,
insignificantes quando comparadas com o total das exportações brasileiras; ou seja, mesmo
considerando o ano de melhor desempenho, 1998, a participação relativa das importações
atingiu apenas 0,0008%. Em 2004, a importações atingem 998 mil dólares, representando
0,0002% da pauta de importações.
Saldo Comercial entre 1990 e 2004: O saldo comercial brasileiro é positivo no período.
Entre 1990 e 1998, o saldo manteve-se praticamente constante, atingindo em média 586,1
mil dólares. Uma sensível inflexão positiva é verificada em 2000, quando o saldo
praticamente duplica, atingindo 1,1 milhão de dólares, resultado que expressa uma redução
significativa das importações. Em 2000 e 2004, o saldo comercial é crescente, atingindo
em 2004 o montante de 3,0 milhões de dólares, o melhor do período.
Tabela 7: Balança comercial Brasil X Granada 1990-2004 (US$ FOB)
Ano Exportações Importações Saldo 1990 614.419 32.480 581.939 1991 652.683 15.090 637.593 1992 935.440 38.885 896.555 1993 734.480 40.615 693.865 1994 647.346 84.870 562.476 1995 780.136 210.596 569.540
23
1996 487.566 345.964 141.602 1997 728.619 68.700 659.919 1998 989.253 457.179 532.074 1999 1.083.778 141.500 942.278 2000 1.216.771 99.890 1.116.881 2001 1.578.321 148.945 1.429.376 2002 1.842.123 83.945 1.758.178 2003 2.297.729 84.682 2.213.047 2004 3.135.879 99.890 3.035.989
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
5) Trinidad e Tobago Exportações brasileiras para Trinidad e Tobago: Para Trinidad e Tobago cresceram à
taxa 26%. Desse modo, a participação relativa de Trinidad e Tobago no total exportado
passou de 0,11% em 1990 para 0,56% em 2004. É importante destacar o sensível
incremento das exportações em 2001, 2002 e 2003, que cresceram à taxa de 49%, 54% e
141% respectivamente. Entre 1990 e 2004, as exportações foram incrementadas em 15
vezes.
As importações brasileiras para Trinidad e Tobago: O valor das importações brasileiras
de Trinidad e Tobago atingiu 48,6 milhões de dólares em 2004, montante que representa
0,08% do total das importações brasileiras. As importações brasileiras de Trinidad e
Tobago também cresceram a uma taxa superior à taxa de crescimento das exportações
brasileiras entre 1990 e 2004; de modo que, enquanto as importações totais brasileiras
cresceram, em média, 9,71 % entre 1990 e 2004, as importações de Trinidad e Tobago
cresceram à taxa 71%; desse modo, a participação relativa das importações de Trinidad e
Tobago nas importações totais brasileiras passou de 0,02% em 1990 para 0,08% em 2004.
Entre 1991 e 2004, as importações cresceram aproximadamente dez vezes.
Saldo Comercial: Entre 1990 e 2004, o saldo comercial brasileiro é sempre positivo, com
destaque para 2004, cujo montante atinge 489,5 milhões de dólares. A taxa média de
crescimento do saldo comercial atingiu 31% no período; contudo, foi a partir de 2001 que
se observam os saldos mais expressivos, com crescimento anual de 73%, 42% e 50% e
174% para os anos de 2001, 2002, 2003 e 2004, respectivamente.
Tabela 8: Balança comercial Brasil X Trinidad e Tobago 1990-2004 (US$ FOB) Ano Exportações Importações Saldo 1990 35.817.534 5.022.418 30.795.116 1991 47.500.589 32.626.356 14.874.233
24
1992 41.869.284 18.654.816 23.214.468 1993 38.268.802 5.941.508 32.327.294 1994 53.624.497 21.100.627 32.523.870 1995 69.042.346 33.823.446 35.218.900 1996 66.082.783 19.906.601 46.176.182 1997 71.431.710 11.551.972 59.879.738 1998 74.721.192 9.170.564 65.550.628 1999 81.631.116 20.935.528 60.695.588 2000 92.565.705 44.156.739 48.408.966 2001 96.905.884 13.294.476 83.611.408 2002 144.677.837 25.722.736 118.955.101 2003 223.088.706 44.622.514 178.466.192 2004 538.170.166 48.652.563 489.517.603
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
25
IV – RELAÇÕES COMERCIAIS DE SANTA CATARINA COM OS PAÍSES DA PEQUENAS ANTILHAS
Neste capítulo será analisada a relação comercial catarinense com Bahamas,
Barbados, Granada e Trinidad e Tobago, destacando o ranking por Estados brasileiros em
2004 e a pauta de exportações e importações por capítulo de 2000 a 2004.
1) Bahamas
Em 2004, as exportações catarinenses para Bahamas representaram 0,2% das
exportações brasileiras para esse país. Santa Catarina é o quinto estado brasileiro que mais
exporta para a Bahamas.
.
Tabela 9: Exportações para Bahamas por Estados brasileiros 2004 Classificação Estados US$ FOB Em %
1º Rio de Janeiro 394.403.493 81% 2º Bahia 65.795.223 13% 3º São Paulo 22.732.859 5% 4º Espírito Santo 2.078.975 0,4% 5º Santa Catarina 1.025.562 0,2% 6º Rio Grande do Sul 675.641 0,1% 7º Paraná 481.504 0,1% Outros 453.401 0,1%
Total 487.646.658 100% Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
As exportações catarinenses atingiram 1,0 milhões de dólares em 2004,
aproximadamente um quarto do valor do ano de 2000, que registrou um valor de 4,5
milhões, o maior do período. Entre 2003 e 2004 as exportações permaneceram no mesmo
nível. O ano de 2001 registrou uma forte regressão de 86% em relação ao ano anterior,
reduzindo participação das exportações catarinenses para Bahamas de 0,17% em 2000 para
0,02% em 2004.
Tabela 10: Exportações de Santa Catarina para Bahamas e a participação na pauta de exportações catarinense 2000-2004
Ano Exportações US$ Variação % Participação nas exportações % 2000 4.546.645 0,17% 2001 632.714 -86,08% 0,02% 2002 918.043 45,10% 0,03%
26
2003 1.053.082 14,71% 0,03% 2004 1.025.562 -2,61% 0,02%
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
Os Produtos cerâmicos representam aproximadamente 77% das exportações
catarinenses para Bahamas. As exportações deste capítulo cresceram ao longo do período,
especialmente no período de 2000 a 2001. Em 2004 as exportações atingiram um valor de
US$ 772.126. O capítulo Reatores nucleares, caldeiras, máquinas, etc., mecânicos foi o
segundo mais importante capítulo ao longo do período. Em 2004 representou
aproximadamente 9,0% da pauta. Carnes e miudezas, comestíveis e Móveis, mobiliário
médico-cirurgião, colchões, etc. juntos representam aproximadamente 15% da pauta em
2004, quando a soma atinge um valor de 119,2 mil dólares.
Tabela 11: Exportações catarinenses para Bahamas por capítulo 2000-2004 (US$ FOB)
Capítulo 2000 2001 2002 2003 2004 Produtos cerâmicos 298.085 515.043 666.744 667.787 772.126 Reatores nucleares,caldeiras,maquinas,etc.,mecânicos 96.993 59.016 67.556 102.529 92.503 Carnes e miudezas,comestíveis 51.382 128.244 66.735 Moveis,mobiliário médico-cirurgião,colchões,etc. 15.800 18.483 63.965 51.803 29.302 Plásticos e suas obras 3.631 4.833 17.818 23.056 Transações especiais 2.124 9.431 28.023 14.300 Papel e cartão,obras de pasta de celulose,de papel,etc. 8.593 Vestuário e seus acessórios,de malha 2.553.583 11.196 23.316 10.021 5.692 Açucares e produtos de confeitaria 36.218 5.480 Maquinas,aparelhos e material elétricos,suas partes,etc 4.703 Vestuário e seus acessórios,exceto de malha 1.566.695 3.134 9.992 3.025 1.892 Madeira,carvão vegetal e obras de madeira 16.820 8.429 3.311 1.142 Calcados,polainas e artefatos semelhantes,e suas partes 2.614 1.738 Obras de ferro fundido,ferro ou aço 1.192 Obras de couro,artigos de correeiro ou de seleiro,etc. 1.027 Obras de pedra,gesso,cimento,amianto,mica,etc. 13.365 8.144 Outros 5.391 1.637 346 38 Total 4.546.645 632.714 918.043 1.053.082 1.025.562 Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
3) Barbados
Em 2004, as exportações catarinenses para a Barbados representaram 22% das
exportações brasileiras para esse país. Santa Catarina é o segundo estado brasileiro que
mais exposta para a Barbados.
27
Tabela 12: Exportações para Barbados por Estados brasileiros 2004 Classificação Estados US$ FOB Em %
1º São Paulo 5.136.762 37% 2º Santa Catarina 3.021.102 22% 3º Paraná 1.992.028 14% 4º Para 1.879.982 14% 5º Rio Grande do Sul 855.914 6% 6º Mato Grosso do Sul 282.726 2% 7º Rio de Janeiro 266.907 2% Outros 380.096 3%
Total 13.815.517 100% Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
As exportações catarinenses atingiram 6,1 milhões de dólares em 2004. Este
montante é aproximadamente três vezes maior que as exportações de 2003 e representa o
maior valor do período analisado. A partir de 2001 verifica-se uma expansão progressiva
das exportações, especialmente em 2004 quando as mesmas cresceram 231%. O ano de
2001 registrou uma forte retração de 70,7%. A participação das exportações catarinenses
para Barbados retraiu-se em 2001 para um nível em torno de 0,03%, voltando a crescer
expressivamente no ano de 2004, com uma participação de 0,13%.
Tabela 13: Exportações de Santa Catarina para Barbados e a participação na pauta de exportações catarinense 2000-2004
Ano Exportações US$ Variação % Participação nas exportações % 2000 2.768.337 0,10% 2001 809.720 -70,75% 0,03% 2002 912.966 12,75% 0,03% 2003 1.858.631 103,58% 0,05% 2004 6.152.037 231,00% 0,13%
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
Os três primeiros capítulos representam quase que a totalidade das exportações
(95%) em 2004. O capítulo Madeira, carvão vegetal e obras de madeira representa
aproximadamente dois terços das exportações catarinenses para Barbados em 2004. Este
item apresentou notável crescimento no período, praticamente 20 vezes, no período,
especialmente a partir de 2003. O capítulo Produtos cerâmicos representa 19% da pauta
em 2004 e apresenta estagnação do montante exportado no período analisado. Reatores
nucleares, caldeiras, máquinas, etc., mecânicos participa com 9% das exportações
28
catarinenses para Barbados, mais do que dobrando o valor exportado ao longo do período,
especialmente a partir de 2003, quando o valor exportado atinge aproximadamente 300 mil
dólares.
Tabela 14: Exportações catarinenses para Barbados por capítulo 2000-2004 (US$ FOB) Descrição do capítulo NCM 2000 2001 2002 2003 2004 Madeira,carvão vegetal e obras de madeira 110.019 155.033 196.673 915.366 2.010.776 Produtos cerâmicos 469.594 460.762 511.224 508.122 580.235 Reatores nucleares,caldeiras,maquinas,etc.,mecânicos 104.538 54.783 69.511 296.950 272.386 Preparações a base de cereais,farinhas,amidos,etc. 22.493 74.221 Frutas,cascas de cítricos e de melões 109.648 15.756 37.548 16.464 18.816 Veículos automóveis,tratores,etc.suas partes/acessórios 1.856.981 28.409 12.017 16.129 16.830 Moveis,mobiliário médico-cirurgião,colchões,etc. 30.038 52.269 45.956 42.244 13.259 Açucares e produtos de confeitaria 8.982 10.760 Vidro e suas obras 14.112 1.598 4.985 10.144 Maquinas,aparelhos e material elétricos,suas partes,etc 20.550 2.441 5.204 Plásticos e suas obras 19.330 12.808 14.341 Produtos diversos das industrias químicas 7.984 5.417 Sabões,agentes orgânicos de superfície,etc. 13.939 Transações especiais 6.780 Obras de pedra,gesso,cimento,amianto,mica,etc. 23.891 Obras de ferro fundido,ferro ou aço 23.404 Outros 1.123 970 6.349 12.123 8.471 Total 2.759.337 808.720 912.966 1.858.631 3.021.102 Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
4) Granada
Em 2004, as exportações catarinenses para Granada representaram 42% das
exportações brasileiras para esse país. Santa Catarina é o primeiro estado brasileiro que
mais exporta para a Granada.
Tabela 15: Exportações para Granada por Estados brasileiros 2004 Classificação Estados US$ FOB Em %
1º Santa Catarina 1.330.019 42% 2º São Paulo 524.282 17% 3º Rio Grande do Sul 464.804 15% 4º Paraná 335.840 11% 5º Pará 230.911 7%
29
6º Minas Gerais 71.877 2% 7º Mato Grosso do Sul 59.888 2% Outros 118.258 4%
Total 3.135.879 100% Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
As exportações catarinenses atingiram 1,3 milhões de dólares em 2004, o maior
valor do período analisado. Este montante é 40,4% maior que as exportações de 2003,
quando as mesmas atingiram 947,1 mil dólares. Verifica-se no período uma importante
expansão nas exportações, com exceção do ano de 2002, quando o valor exportado sofreu
uma retração em torno de 16,5%. Em 2004 o montante exportado praticamente triplicou
em relação ao ano 2000. A participação das exportações catarinenses para Granada
aumentou, passando de 0,02% em 2000 para 0,03% em 2004.
Tabela 16: Exportações de Santa Catarina para Granada e a participação na pauta de exportações catarinense 2000-2004
Ano Exportações US$ Variação % Participação nas exportações % 2000 490.560 0,018% 2001 931.552 89,90% 0,031% 2002 777.446 -16,54% 0,025% 2003 947.102 21,82% 0,026% 2004 1.330.019 40,43% 0,027%
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
Os itens Carnes e miudezas, comestíveis representam aproximadamente 80% das
exportações catarinenses para Granada. As exportações deste capítulo cresceram ao longo
do período, exceto em 2002 quando houve uma queda de 45% em relação ao ano anterior.
O capítulo Produtos cerâmicos foi o segundo mais importante capítulo em 2004,
registrando um valor de 121,9 mil dólares, apesar de registrar uma queda acentuada em
relação a 2000.
Tabela 17: Exportações catarinenses para Granada por capítulo 2000-2004 (US$ FOB)
Descrição do capítulo NCM 2000 2001 2002 2003 2004 Carnes e miudezas,comestíveis 175.631 762.237 523.899 755.105 1.054.481Produtos cerâmicos 231.905 101.324 166.762 108.349 121.926Reatores nucleares,caldeiras,maquinas,etc.,mecânicos 25.553 69.582 Plásticos e suas obras 12.421 6.592 9.830 13.992 36.945 Moveis,mobiliário médico-cirurgião,colchões,etc. 13.059
30
Madeira,carvão vegetal e obras de madeira 10.702 9.336 41.030 12.494 Preparações de carne,de peixes ou de crustáceos,etc. 12.109 4.128 11.436 Algodão 19.864 6.980 Obras diversas 922 2.286 Preparações de produtos horticolas,de frutas,etc. 801 418 830 Gorduras,óleos e ceras animais ou vegetais,etc. 10.036 Vestuário e seus acessórios,de malha 9.657 Obras de ferro fundido,ferro ou aço 58.979 52.063 17.497 Transações especiais 5.518 Total 490.560 931.552 777.446 947.102 1.330.019Fonte: Sistema Aliceweb/Secex 5) Trinidad e Tobago
Em 2004, as exportações catarinenses para Trinidad e Tobago representaram 1%
das exportações brasileiras para esse país. Santa Catarina é o sétimo estado brasileiro que
mais exporta para a Trinidad e Tobago.
.
Tabela 18: Exportações para Trinidad e Tobago por Estados brasileiros 2004 Classificação Estados US$ FOB Em %
1º Rio Grande do Norte 172.665.995 23% 2º Rio de Janeiro 133.529.028 18% 3º Maranhão 63.449.568 9% 4º São Paulo 63.449.568 9% 5º Espirito Santo 25.315.681 3% 6º Minas Gerais 12.494.882 2% 7º Santa Catarina 10.837.084 1% Outros 264.454.434 35%
Total 746.196.240 100% Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
As exportações catarinenses atingiram 10,8 milhões de dólares em 2004. Este
montante é aproximadamente 21% maior que as exportações de 2003 e representa o maior
valor do período analisado. Ao longo do período verifica-se um aumento progressivo das
exportações, especialmente em 2001 quando as mesmas cresceram em torno de 40%. A
participação das exportações catarinenses para Trinidad e Tobago registrou um
crescimento de 2000 a 2003, passando de 0,17% para 0,24%, respectivamente. Em 2004, a
participação atingiu 0,22%.
31
Tabela 19: Exportações de Santa Catarina para Trinidad e Tobago e a participação na pauta de exportações catarinense 2000-2004
Ano Exportações US$ Variação % Participação nas exportações % 2000 4.513.734 0,17% 2001 6.307.542 39,74% 0,21% 2002 7.264.909 15,18% 0,23% 2003 8.962.387 23,37% 0,24% 2004 10.837.084 20,92% 0,22%
Fonte: Sistema Aliceweb/Secex.
Os cinco primeiros capítulos representam quase que a totalidade das exportações
em 2004. O capítulo Madeira, carvão vegetal e obras de madeira representou
aproximadamente 45% das exportações catarinenses para Trinidad e Tobago ao longo do
período. O capítulo Fumo e seus sucedâneos manufaturados participou com 27% das
exportações. Os demais capítulos Produtos cerâmicos; Reatores nucleares, caldeiras,
maquinas, etc. e mecânicos; Maquinas, aparelhos e material elétricos, suas partes, etc
representaram um quarto do total das exportações catarinenses para Trinidad e Tobago.
Tabela 20: Exportações catarinenses para Trinidad e Tobago por capítulo 2000-2004 (US$
FOB)
descrição do capítulo NCM 2000 2001 2002 2003 2004 Madeira,carvão vegetal e obras de madeira 716.862 1.390.652 1.972.702 2.749.040 4.388.781 Fumo (tabaco) e seus sucedâneos manufaturados 1.529.344 1.270.448 1.877.497 2.991.286 2.940.193 Produtos cerâmicos 1.633.446 1.581.848 1.495.132 1.584.945 1.529.159 Reatores nucleares,caldeiras,maquinas,etc.,mecânicos 264.937 200.526 573.219 594.240 810.997 Maquinas,aparelhos e material elétricos,suas partes,etc 101.679 239.566 121.603 190.364 381.886 Brinquedos,jogos,artigos p/divertimento,esportes,etc. 32.765 210.758 Papel e cartão,obras de pasta de celulose,de papel,etc. 29.210 1.371.182 810.187 285.421 148.257 Plásticos e suas obras 23.343 26.400 196.032 143.723 128.452 Preparações a base de cereais,farinhas,amidos,etc. 4.439 59.850 96.887 Carnes e miudezas,comestíveis 89.362 77.397 Algodão 38.770 19.277 6.483 38.967 Cereais 40.084 34.324 Calcados,polainas e artefatos semelhantes,e suas partes 14.789 Moveis,mobiliário médico-cirurgião,colchões,etc. 36.320 93.776 172.197 87.188 14.784 Outros artefatos têxteis confeccionados,sortidos,etc. 10.503 Gorduras,óleos e ceras animais ou vegetais,etc. 57.754 Açucares e produtos de confeitaria 31.096 Matérias albuminóides,produtos a base de amidos,etc. 14.394 Obras de ferro fundido,ferro ou aço 47.971 89.593 18.936 Obras diversas 6.209 7.426 7.292 Preparações alimentícias diversas 56.682 3.677 Vestuário e seus acessórios,de malha 2.709 Alumínio e suas obras 2.697 Cacau e suas preparações 7.446 9.830 2.081
32
Peles,exceto a peleteria (peles com pelo),e couros 3.000 Brinquedos,jogos,artigos p/divertimento,esportes,etc. 2.822 Livros,jornais,gravuras,outros produtos gráficos,etc. 1.196 Obras diversas de metais comuns 13.713 Outros 3.363 2.465 10.875 10.950 Total 4.513.734 6.307.542 7.264.909 8.962.387 10.837.084Fonte: Sistema Aliceweb/Secex
33
V – POSSIBILIDADES DE EXPORTAÇÕES CATARINENSES PARA OS PAÍSES DAS PEQUENAS ANTILHAS
Nesta seção serão analisadas separadamente as importações dos países das
Pequenas Antilhas por setores e o potencial exportador das mesorregiões de Santa Catarina
por Secretaria de Desenvolvimento Regional (SDR). O objetivo é aproximar os
exportadores catarinenses das demandas externas dos países analisados. Para cada país
foram selecionados apenas os capítulos que fazem parte da pauta de exportações
catarinenses. Na análise da pauta de importações dos países selecionados exclui a conta
petróleo.
1) ALIMENTOS
a) Importações por país
Dentro dos produtos alimentares que as empresas catarinenses de micro, pequeno e
médio porte mais exportam, Aruba importou do resto do mundo Laticínios, Legumes e
Pescados que em 2003 representam 7,95% das importações. Destacando entre os laticínios
Leite e creme de leite, Queijo e Manteiga; entre os legumes os principais são Legumes,
raízes e tubérculos preparados, em conserva e refrigerados; e entre os pescados os mais
importados são Peixes secos, salgados, defumados e refrigerados. No quadro abaixo
podemos acompanhar as importações por capítulo.
Quadro 1:Importações por capítulo selecionado do setor de alimentos de Aruba 2003
Importação por capítulo com resto do mundo Importações US$ mil Particpação em %*
LEITE E CREME DE LEITE, EXCETO MANTEIGA E QUEIJO 15.340 1,91 LEGUMES, RAÍZES OU TUBÉRCULOS PREPARADOS OU EM CONSERVA 15.058 1,88 LEGUMES FRESCOS. REFRIGERADOS OU CONGELADOS 11.277 1,41 MANTEIGA E QUEIJO 10.500 1,31 PEIXES FRESCOS, REFRIGERADOS OU CONGELADOS 9.463 1,18 PEIXES SECOS, SALGADOS OU EM SALMOURA; PEIXES DEFUMADOS 2.084 0,26 OUTRAS CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS, REFRIGERADAS 815 0,1 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
34
Na pauta de importações de Bahamas de 2003, os alimentos selecionados de acordo
com o potencial catarinense das micro, pequenas e média empresas representou 11,16%,
destacando Bebidas, Carnes e miudezas, Pescados e Laticínios. As Bebidas representaram
4,14%, tantos as alcoólicas como as não alcoólicas; Carne e miudezas representaram
2,38%; Laticínios e derivados 1,48%; e os Pescados 0,65%.
Quadro 2:Importações por capítulo selecionado do setor de alimentos de Bahamas 2003
Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$ mil Particpação em %*
BEBIDAS ALCÓOLICAS 40.930 2,47 OUTRAS CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS, REFRIGERADAS 32.668 1,97 LEGUMES FRESCOS. REFRIGERADOS OU CONGELADOS 21.325 1,29 BEBIDAS NÃO ALCÓOLICAS 15.709 0,95 LEITE E CREME DE LEITE, EXCETO MANTEIGA E QUEIJO 14.594 0,88 FRUTAS E NOZES (EXCETO OLEAGINOSAS) FRESCAS OU SECAS 13.872 0,84 SUCO DE FRUTAS 11.907 0,72 QUEIJO E QUALHADA 7.647 0,46 CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS, REFRIGERADAS 6.716 0,41 PEIXES SECOS, SALGADOS OU EM SALMOURA; PEIXES DEFUMADOS 4.474 0,27 LEGUMES, RAÍZES OU TUBÉRCULOS PREPARADOS OU EM CONSERVA 4.218 0,25 PEIXES FRESCOS, REFRIGERADOS OU CONGELADOS 3.479 0,21 FRUTOS DO MAR 3.398 0,21 FRUTAS EM CONSERVA EXCETO SUCO 3.092 0,19 MANTEIGA E QUEIJO 2.372 0,14 OVOS E ALBUMINA 1.338 0,08 PEIXE SALGADO, DESIDRATADO E/OU DEFUMADO 1.236 0,07 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
Barbados tem uma pauta de importações de alimentos diversificada, mas
especificamente relacionado com o potencial exportador catarinense os alimentos
representam 8,41% das exportações. Os alimentos importados por Barbados que mais se
destacam foram Bebidas, Legumes e Laticínios, com podemos acompanhar no quadro
abaixo.
Quadro 3:Importações por capítulo selecionado do setor de alimentos de Barbados 2003 Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$ mil Particpação em %*
BEBIDAS ALCÓOLICAS 19.131 1,88 BEBIDAS NÃO ALCÓOLICAS 12.820 1,26
35
OUTRAS CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS, REFRIGERADAS 9.860 0,97 LEGUMES FRESCOS. REFRIGERADOS OU CONGELADOS 9.784 0,96 QUEIJO E QUALHADA 6.907 0,68 LEITE E CREME DE LEITE 6.720 0,66 PEIXES FRESCOS, REFRIGERADOS OU CONGELADOS 5.462 0,54 SUCO DE FRUTAS 3.931 0,39 FRUTAS EM CONSERVA EXCETO SUCO 3.655 0,36 OVOS E ALBUMINA 3.118 0,31 CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS, REFRIGERADAS 1.651 0,16 FRUTOS DO MAR 1.622 0,16 MANTEIGA E QUEIJO 822 0,08 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
Granada, o menor país da região, tem uma pauta de importações pequena, porém os
alimentos selecionados na pauta representaram, em 2003, 11,83%, dada a dificuldade da
produção alimentar na ilha. Destacando Carne e miudezas, Cereais e Bebidas. O quadro
abaixo traz um nível maior de detalhamento.
Quadro 4:Importações por capítulo selecionado do setor de alimentos de Granada 2003 Importação por capítulo com o resto do mundo Imortações US$ mil Particpação em %*
OUTRAS CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS, REFRIGERADAS 5.688 2,39 LEITE E CREME DE LEITE, EXCETO MANTEIGA E QUEIJO 4.874 2,05 PREPARADOS DE CEREAIS E PREPARADOS DE FARINHA DE FRUTAS, LEGUMES 3.927 1,65 BEBIDAS ALCÓOLICAS 3.148 1,32 QUEIJO E QUALHADA 2.060 0,87 LEGUMES FRESCOS. REFRIGERADOS OU CONGELADOS 1.661 0,7 BEBIDAS NÃO ALCÓOLICAS 1.655 0,7 SUCO DE FRUTAS 1.456 0,61 PEIXE SALGADO, DESIDRATADO E/OU DEFUMADO 1.380 0,58 CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS, REFRIGERADAS 908 0,38 LEGUMES, RAÍZES OU TUBÉRCULOS PREPARADOS OU EM CONSERVA 875 0,37 FRUTAS EM CONSERVA EXCETO SUCO 489 0,21 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
Para Trinidad e Tobago os produtos alimentares importados relacionados com o
potencial exportador catarinense, em 2003, representaram 4,95%. Os maiores destaques
foram Carnes e Miudezas, Laticínios e Legumes, com pode ser melhor observador no
quadro abaixo.
36
Quadro 5:Importações por capítulo selecionado do setor de alimentos de Trinidad e
Tobago 2003 Importação por capítulo Importações US$ mil Particpação em %*
OUTRAS CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS, REFRIGERADAS 12.935 0,45 LEITE E CREME DE LEITE 26.232 0,91 LEGUMES FRESCOS. REFRIGERADOS OU CONGELADOS 21.476 0,75 BEBIDAS ALCÓOLICAS 16.103 0,56 LEGUMES, RAÍZES OU TUBÉRCULOS PREPARADOS OU EM CONSERVA 14.717 0,51 QUEIJO E QUALHADA 12.418 0,43 SUCO DE FRUTAS 11.902 0,41 BEBIDAS NÃO ALCÓOLICAS 6.783 0,24 OVOS E ALBUMINA 5.799 0,2 PEIXE SALGADO, DESIDRATADO E/OU DEFUMADO 4.409 0,15 PEIXES FRESCOS, REFRIGERADOS OU CONGELADOS 3.497 0,12 FRUTAS EM CONSERVA EXCETO SUCO 2.947 0,1 CARNES E MIUDEZAS COMESTÍVEIS, FRESCAS, REFRIGERADAS OU CONGELADAS 1.928 0,07 MANTEIGA E QUEIJO 1.444 0,05 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
b) Exportações catarinenses por SDR
A produção de alimentos em Santa Catarina está concentrada basicamente nos
grandes frigoríficos sediados no Oeste do Estado. São grandes empresas integradas
nacional e internacionalmente com alto grau de competitividade, portanto individualmente
cada empresa desenvolve políticas externas que permite constantemente conquistar novos
mercados. Especificamente, neste projeto de prospecção de novos mercados o Governo do
Estado está priorizando as micro, pequena e médias empresas do setor de alimentos.
No quadro abaixo podemos acompanhar as exportações de produtos alimentares por
SDR, por municípios e por empresas selecionadas conforme o objetivo do projeto. Com
base nos dados da DIEF, em 2003, os alimentos, distribuídos em 110 empresas,
representam 37,76% das exportações catarinenses. Mas se excluirmos as que exportaram
acima de 1 milhão de reais (49 empresas), a participação cai para 0,30%. Em 2003, as 30
empresas selecionadas exportaram ao todo 6,2 milhões de dólares. A SDR que mais
expressiva foi a de Itajaí, com destaque para os Pescados, em seguida a SDR Joinville,
destacando a cidade de Jaraguá do Sul na exportação de Cerais e Fécula de mandioca.
Também merecem relevância às exportações de Frutas de Lages, São Joaquim e
Fraiburgo. Das 30 empresas selecionas, as que exportaram até 100 mil reais foram 10
37
empresas; de 101 mil reais a 500 mi foram 16 empresas e acima de 501 mil reais foram
apenas 4 empresas.
Quadro 6: Exportações das SDRs por empresa no setor de alimentos 2003
Secretaria Empresa catarinense exportadora Cidade Exportações
US$ Participação no setor
selecionado %
Chapecó BELA VISTA PROD ENZIMATICOS IND COM Alto Bela Vista 257.694 4,13 São Miguel d'Oeste COMERCIAL SIMA LTDA Guarujá do Sul 199.129 3,19
COOP DE ALIMENTOS E AGROP TERRA VIVA Abelardo Luz 110.284 1,77 Xanxerê VEMATE VERDINHA INDUSTRIA DO MATE Xanxerê 15.581 0,25
Videira POMAGRI FRUTAS LTDA Fraiburgo 294.382 4,71 INDUSTRIA ERVATEIRA BONETES LTDA Canoinhas 115.361 1,85 DELBY MACHADO Canoinhas 432.646 6,93 Canoinhas SELEME, SELEME & CIA. LTDA. Canoinhas 525.623 8,42 ADEMIR FRANCISCO WOLF EPP Jaraguá do Sul 18.215 0,29 URBANO AGROINDUSTRIAL LTDA Jaraguá do Sul 236.893 3,79 JURITI ALIMENTOS LTDA Guaramirim 158.972 2,55 PLATANO BRASIL DISTRIBUIDORA E EXPOR Schroeder 2.837 0,05
Jaraguá do Sul
SELERIA CECILIA RANGHETTI SPEZIA Massaranduba 51.149 0,82 Mafra CEREAGRO S/A Mafra 9.515 0,15
Brusque PRIMOR DOCES E CARAMELOS LTDA Tijucas 216.131 3,46 PRODUCAO E COMERCIO DE BANANAS Luiz Alves 724.179 11,60 FRIGORIFICO VALE DO ITAJAÍ LIMITADA Itajaí 720.577 11,54 PEPSICO DO BRASIL LTDA Itajaí 557.549 8,93 COSTA SUL PESCADOS LTDA Navegantes 239.925 3,84 INDUSTRIA E COMERCIO DE PESCADOS DONA Itapema 188.517 3,02 FRIPESCA CAPTURA E COMERCIO DE PESCADOS Itajaí 128.052 2,05 ULTRAMAR PESCA LTDA Navegantes 102.335 1,64 J MACEDO ALIMENTOS S/A Itajaí 64.087 1,03 J.MACEDO S/A Itajaí 64.087 1,03 VITALMAR COMERCIO E INDUSTRIA DE Itajaí 63.054 1,01
Itajaí
ALDRI DISTRIBUIDORA DE GENEROS Itajaí 49.200 0,79 Rio do Sul INDUSTRIA AGRO COMERCIAL CASSAVA Agronômica 179.090 2,87
Lages FRUTICULTURA MALKE LTDA Lages 246.159 3,94 AGRO COMERCIAL HIRAGAMI LTDA São Joaquim 71.759 1,15 São Joaquim SANJO COOPERATIVA AGRICOLA DE SAO São Joaquim 201.210 3,22
Total 6.244.192 100,00 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
No quadro abaixo podemos acompanhar as empresas catarinenses selecionadas por
capítulo Pescados, Frutas e legumes e Carnes e miudezas. Em Itajaí concentra-se mais as
exportadores de Pescados e no Norte e Planalto Serrano as exportadoras de Frutas e
legumes.
38
Quadro 7: Empresas selecionadas por capítulo Capítulo Empresa Cidade Secretaria
FRIPESCA CAPTURA E COMERCIO DE PESCADOS Itajaí PEPSICO DO BRASIL LTDA Itajaí
VITALMAR COMERCIO E INDUSTRIA DE PESCADOS Itajaí
COSTA SUL PESCADOS LTDA Itajaí
ULTRAMAR PESCA LTDA Nvegantes
Pescados
INDUSTRIA E COMERCIO DE PESCADOS DONA ROSE Itapema
Itajaí
PRIMOR DOCES E CARAMELOS LTDA Tijucas Brusque
SELERIA CECILIA RANGHETTI SPEZIA Massaranduba
PLATANO BRASIL DISTRIBUIDORA E EXPOR Schroeder Jaraguá do Sul
FRUTICULTURA MALKE LTDA Lages Lages
AGRO COMERCIAL HIRAGAMI LTDA São Joaquim
SANJO COOPERATIVA AGRICOLA DE SAO JOAQUIM São Joaquim São Joaquim
COMERCIAL SIMA LTDA Alto Bela Vista São Miguel d'Oeste
Frutas e Legumes
POMAGRI FRUTAS LTDA Fraiburgo Videira
Carnes e miudezas FRIGORIFICO VALE DO ITAJAÍ LIMITADA Itajaí Itajaí
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
2) CALÇADOS E ARTIGOS DE COURO
Com relação às importações de calçados e artigos de couro, a demanda externa dos
países das Pequenas Antilhas é baixa. Nos dados coletados da UNCTAD somente havia
registro expressivo da importação de Calçados. Os maiores destaques na região são de
Bahamas, que importou, em 2003, a cifra de 15,1 milhões dólares, seguido de Trinidad e
Tobago que importou 13,9 milhões dólares. Os demais países da região importaram abaixo
de dez milhões dólares. Porém, a maior participação na pauta é de Barbados, que em 2003,
os Calçados representaram 0,93% do total importado. No quadro abaixo podemos
acompanhar as importações de Calçados dos cinco países das Pequenas Antilhas.
Quadro 8:Importações por capítulo selecionado do setor de calçados das Pequenas Antilhas
2003 País Importações por capítulo com o resto do mundo Importações US$ mil Participação em %*
Aruba CALÇADOS 6448 0,8
Bahamas CALÇADOS 15131 0,91
Barbados CALÇADOS 9430 0,93
39
Granada CALÇADOS 1559 0,66
Trinidad e Tobago CALÇADOS 13988 0,49
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
b) Exportações catarinenses por SDR
A indústria de calçados está localizada basicamente em quatro cidades catarinenses:
São João Batista e Nova Trento, que se especializaram no segmento feminino atendendo
basicamente o mercado interno; e Araranguá e Sombrio, que destinam grande parte da
produção ao mercado externo. Na primeira região, há uma maior integração produtiva com
a presença de outras indústrias do segmento fornecendo insumos para a indústria de
calçados locais. Na segunda, praticamente ainda não se formou uma cadeia produtiva, além
do mais o setor está mergulhado num longo período sem uma devida inovação tecnológica,
condição necessária para diversificar a carteira de clientes. Na verdade, a indústria de
calçados do sul catarinense é um elo da cadeia produtiva de Novo Hamburgo no Vale do
Rio do Sino no Rio Grande do Sul.
Com a abertura comercial e a sobrevalorização dos anos de 1990, a indústria de
calçados no sul do Estado praticamente foi extinta, sendo que as de Nova Veneza e
Criciúma, foram todas fechadas. Ao contrário das indústrias em São João Batista que,
mesmo enfrentando muitas dificuldades, passou por um processo de inovação tecnológica
e buscou novos mercados.
Fora destas duas regiões, a indústria de calçados em Santa Catarina está dispersa
em várias cidades, como em Chapecó, Mafra, Xaxim e Garopaba. Ao todo, em 2003,
foram 21 empresas que exportaram, somando 4,0 milhões de dólares. Sendo que São João
Batista e Nova Trento representaram 66,95% e Sombrio 20,68%. Ou seja, os três
municípios representam 87,63% das exportações catarinenses de calçados das empresas
selecionadas. Do total de empresas pesquisas, 12 exportaram até 100 mil reais, 6 até 500
mil e 3 acima de 500 mil reais.
Recomenda-se que os exportadores de calçados da SDR de Araranguá
diversifiquem sua carteira de cliente entrando em mercados menos exigentes, com as
América Central, que apesar da baixa demanda, são oportunidades que podem tornar-se
mais sólidas.
40
No quadro abaixo podemos acompanhar as exportações de Calçados e artigos de
couro das SDRs, por empresas selecionadas e por municípios no ano de 2003.
Quadro 9: Exportações das SDRs por empresa no setor de calçados e artigos de couro 2003
Secretaria Empresa catarinense exportadora Cidade Exportações US$ Participação no setor selecionado %
Chapecó TRONIC INDUSTRIA DE MATERIAIS ESPORTIVOS LTDA Chapecó 52.782 1,30
Xanxerê TRONIC INDUSTRIA DE MATERIAIS ESPORTIVOS LTDA Xaxim 38.178 0,94
Mafra AROLD BANNACH Mafra 55.482 1,37
JULIANO SCHMIDT CALÇADOS LTDA. - ME São João Batista 646.589 15,91
INDUSTRIA E COMERCIO DE CALÇADOS TANIA LTDA. São João Batista 500.254 12,31
INDUSTRIA E COMERCIO DE CALÇADOS SUZANA SANTOS São João Batista 494.503 12,17
INDUSTRIA E COMERCIO DE CALÇADOS ALA LTDA São João Batista 354.243 8,72
N & C IND. E COM. DE CALÇADOS LTDA. São João Batista 346.276 8,52
DIRLLEY INDUSTRIA, COMERCIO DE CALÇADOS LTDA São João Batista 262.387 6,46
IND E COM DE CALÇADOS IRMAOS SOARES LTDA Nova Trento 136.744 3,37
CALÇADOS GIANE LTDA São João Batista 51.544 1,27
SOARESCIM IND E COM DE CALÇADOS LTDA. - ME São João Batista 37.317 0,92
CAMILA FERRAZ IND. E COM. DE CALÇADOS LTDA São João Batista 24.523 0,60
Brusque
NIVAN CALÇADOS LTDA. São João Batista 2.779 0,07
Ibirama CURTUME GROSCH LTDA Ibirama 1.329 0,03
Itajaí CANAAN COMERCIAL EXPORTADORA LTDA. Itajaí 73.385 1,81
Laguna ADAMVER INDUSTRIA COMERCIO E REPRESENTACOES Garopaba 144.830 3,56
CALÇADOS ITALIANINHO LTDA Sombrio 7.277 0,18
LEVES DO BRASIL LTDA Sombrio 28.751 0,71
CALÇADOS ITALO LTDA Sombrio 44.459 1,09 Ararangua
CALÇADOS DANI LTDA Sombrio 759.880 18,70
Total 4.063.512 100,00
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
3) PRODUTOS CERÂMICOS
No que tange as importações de Produtos cerâmicos, podemos destacar três países:
Aruba, Bahamas e Granada, com destaque para Bahamas que importou em 2003 15,7
milhões de dólares. Como a produção de produtos cerâmicos depende em larga medida da
disponibilidade de argila de boa qualidade, estas pequenas ilhas não dispõem da matéria-
prima necessária e importam todo material de construção de argila e refratário. As
importações de Produtos cerâmicos de Aruba, em 2003, participaram com 1,13% do total
exportado, seguido de Bahamas com 0,96% e Granada com 0,66%.
41
Quadro 10:Importações por capítulo selecionado do setor de produtos cerâmicos das Pequenas Antilhas 2003
País Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$ mil Participação em %*
Aruba MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE ARGILA E REFRATÁRIOS 9.077 1,13
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE ARGILA E REFRATÁRIOS 11.684 0,71 Bahamas
ARTIGOS DE CERÂMICA 4.074 0,25
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO DE ARGILA E REFRATÁRIOS 1.389 0,58 Granada
ARTIGOS DE CERÂMICA 180 0,08
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
b) Exportações catarinenses por SDR
Analisando de forma agregada as exportações de Produtos cerâmicos por SDR,
podemos observar no quadro abaixo que se destaca a mesorregião sul de Santa Catarina,
englobando as SDRs de Criciúma, Araranguá, Tubarão e Laguna. A SDR de Criciúma
participa com 51,88% das exportações de Produtos cerâmicos das empresas selecionadas.
Recomenda-se a aproximação das empresas produtoras de matérias de construção de argila
e refratário de Morro da Fumaça, Sangão, Jaguaruna, Canelinha e Mafra que comecem a
exportar para estes mercados menores para se adaptarem as rigorosas exigências
internacionais.
No quadro abaixo também podemos observar a presença de empresas exportadoras
de Produtos cerâmicos em Joinville (0,64%) e Rio do Sul (25,14%).
Quadro 11: Exportações das SDRs por empresa no setor de produtos cerâmicos 2003
Secretaria Empresa catarinense exportadora Cidade Exportações
US$ Participação no setor
selecionado % Joinville REFRATEK IND E COM DE PRODUTOS REFRATARIOS Joinville 11.168 0,65
Rio do Sul CERAMICA RAINHA LTDA Rio do Sul 434.204 25,14 CERAMICA CARDOSO LTDA Sombrio 41.831 2,42 Ararangua J. G. REVESTIMENTOS CERAMICOS LTDA Santa Rosa do Sul 11.964 0,69 CERAMICAS DO BRASIL LTDA Criciúma 693.340 40,15 GABRIELLA REVESTIMENTOS CERAMICOS LTDA Criciúma 121.333 7,03 MARTINHO MENDES & CIA LTDA Içara 41.505 2,40 INDUSTRIAS NOVAKOSKI LTDA Criciúma 18.944 1,10 CERAMICA ZANATTA LTDA Cocal do Sul 8.811 0,51 INDUSTRIA CERAMICA SOLAR LTDA Forquilhinha 7.776 0,45
Criciúma
CERAMICA FORGIARINI LTDA Criciúma 4.215 0,24 Laguna CERAMICA ARTISTICA GISELI LTDA Imbituba 31.757 1,84 Tubarão CERAMICA CEJATEL LTDA. Sangão 300.077 17,38
Total 1.726.925 100,00 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
42
4) MADEIRAS E ARTEFATOS
a) Importações dos países
Com os paises das Pequenas Antilhas têm uma dimensão territorial muito pequena
as atividades madeiras são pouco desenvolvidas uma vez que necessita de grande extensão
de terras para o reflorestamento. Barbados é o maior importador de madeira da região com
20,6 milhões de dólares no ano de 2003. Seguido de Trinidad e Tobago, com 16,4 milhões
e Aruba com 10,7 milhões de dólares. Porém, é na pauta de importações de Granada que a
madeira tem uma maior participação com 2,14%. No quadro abaixo podemos acompanhar
as importações de Madeira bruta, madeira trabalhada e dormentes dos países da região.
Quadro 12: Importações por capítulo selecionado do setor de madeiras e artefatos das
Pequenas Antilhas 2003
País Importação por capítulo com o resto do mundo Importações
US$ mil Participação em %* Aruba MADEIRA BRUTA 10.721 1,34%
MADEIRA BRUTA 2.481 0,15% Bahamas PARTÍCULAS E DESPERDÍCIOS DE MADEIRA 409 0,02%
MADEIRAS TRABALHADAS DE FORMA SIMPLES E DORMENTES 19.796 1,95% Barbados MADEIRA BRUTA 843 0,08%
Granada MADEIRAS TRABALHADAS DE FORMA SIMPLES E DORMENTES 5.087 2,14%
MADEIRAS TRABALHADAS DE FORMA SIMPLES E DORMENTES 15.420 0,54% Trinidad e Tobago MADEIRA BRUTA 1.006 0,03%
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
b) Exportações das SDRs
A atividades madeireira em Santa Catarina faz parte da formação economia de
várias regiões do Estado. Nos anos de 1940 a 1970, a madeira chegou a representar 75,0%
das exportações catarinenses. Com as novas regras dos órgãos ambientais no início dos
anos de 1970, a participação caiu para 4,5% em cinco anos. Com o reflorestamento,
principalmente no planalto serrano, as atividades madeireiras foram lentamente se
recuperando. Nos últimos anos a participação da madeira na pauta de exportações
43
catarinenses passou para 11,0%. Nos quadros abaixo, será analisado o desempenho
exportador das mesorregiões catarinenses.
i) Oeste
Com a redução significativa das atividades madeiras no Oeste Catarinense após os
anos de 1950, alguns municípios ainda resistiram e passaram para o reflorestamento. O
município que tem a maior presença de exportadores é na SDR de Xanxerê. Em 2003, ao
todo a região exportou 4,8 milhões de dólares o que representou 10,85% das exportações
de Santa Catarina.
Quadro 13: Exportações das SDRs por empresa do Oeste no setor de madeiras e artefatos
2003
Secretaria Empresa Cidade
Exportações US$
Participação no setor selecionado %
OLINDO SANTIN E CIA LTDA Serra Alta 36.312 0,08 Chapecó COMPENSADOS B R LTDA Chapecó 222.052 0,50 PINHALCOS COMERCIO LTDA Pinhalzinho 609.277 1,36 Maravilha REGOSO COM IND E TRANSP DE MADEIRAS LTDA Pinhalzinho 768.125 1,72 H S MADEIRAS LTDA Sao Lourenco D'oeste 23.038 0,05 DALL'IGNA S/A INDUSTRIA E COMERCIO Campo Erê 682.570 1,53
São Lourenço d'Oeste
PAZA, VANZELLA & CIA LTDA Campo Erê 696.964 1,56 MADEBAL MADEIREIRA BALDISSERA LTDA Sao Miguel D'oeste 548.592 1,23 BLINDOOR DO BRASIL LTDA Santa Helena 163.561 0,37 COMPENSADOS SUL BRASIL LTDA Anchieta 155.839 0,35
São Miguel d'Oeste
PALMASOLA S A MADEIRAS E AGRICULTURA Palma Sola 82.777 0,19 MAMBORE INDUSTRIA COMERCIO DE MADEIRAS LTDA Xaxim 37.020 0,08 MADERMOVEIS INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS Xaxim 110.121 0,25 AVELINO BRAGAGNOLO S A INDUSTRIA E COMERCIO Ponte Serrada 17.028 0,04 MARIA MARGARETE PAVLAK Vargeão 157.561 0,35 SERRARIA SEARA LTDA Vargeão 163.945 0,37
Xanxerê
BRAGAGNOLO MADEIRAS LTDA Vargeão 368.103 0,82 Subtotal 4.842.885 10,85
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
ii) Meio Oeste
No Meio Oeste de Santa Catarina, apesar da presença de exportadores nas SDRs de
Campos Novos, Joaçaba e Videira, o maior exportador é o município de Caçador, que já
foi considerada a Capital Nacional da Madeira nos anos de 1950, que representou 8,72%
das exportações catarinenses num total de 4,1 milhões de dólares distribuída em 9
44
empresas. Dentro do setor madeireiro, Caçador é que tem a indústria mais dinâmica do
Estado, que, ao contrário de Lages, vem atuando no reflorestamento desde os anos de
1960. Além disso, há uma diversificação dentro do próprio setor com a consolidação de
indústrias de artefatos de madeira integradas nacional e internacionalmente.
Quadro 14: Exportações das SDRs do Meio-Oeste por empresa no setor de madeiras e artefatos 2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no setor
selecionado % MAGADAL MADEIRAS LTDA Caçador 48.200 0,11 MADEIREIRA MENEGAZZO LTDA Caçador 56.694 0,13 MMS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Caçador 72.103 0,16 FIMAR AGROINDUSTRIAL LTDA Caçador 309.594 0,69 MADEIRAS SALAMONI LTDA Caçador 318.757 0,71 BRASMADE MADEIRAS LTDA Caçador 636.754 1,42 MADEPINUS INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRA Caçador 861.518 1,93 FAQUIBRAS AGRO INDUSTRIAL LTDA Caçador 893.569 2,00
Caçador
BEIRA INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA Caçador 907.054 2,03 MADEIREIRA GRAMADOS LTDA Vargem 528.076 1,18 IMARIBO SA INDUSTRIA E COMERCIO Monte Carlo 28.563 0,06 Campos Novos
DESDOBRAMENTO DE MADEIRAS SANTA LUCIA LTDA Campos Novos 184.708 0,41 Joaçaba MADEZATTI SA Vargem Bonita 14.640 0,03 Videira IND E COM DE MADEIRAS IOMERE LTDA Iomere 713.342 1,60
Subtotal 5.573.572 12,00
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iii) Norte
No Norte do Estado o destaque maior fica por conta dos municípios de Porto União
e Canoinhas com 7 e 4 empresas exportadoras respectivamente. Ao todo, os municípios do
Norte exportaram em 2003 um total de 8,5 milhões de dólares, o que representou 18,13%
das exportações de madeira analisada neste projeto. Com a entrada em operação do
Terminal Babitonga no Porto de São Francisco do Sul, especializado nas exportações de
madeiras e artefatos, o setor vem se ampliando.
45
Quadro 15: Exportações das SDRs do Norte por empresa no setor de madeiras e artefatos
2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no setor
selecionado % IRMAOS SCHWEGLER & CIA LTDA Porto União 50.707 0,11 INDUSTRIAS FRANZOI LTDA Porto União 102.468 0,23 COMPENSADOS NOVACKI LTDA Porto União 124.926 0,28 ACIFER LTDA Porto União 253.794 0,57 COMPENSA IND E COM DE COMPENSADOS LTDA Porto União 289.624 0,65 POLATI & CIA LTDA Porto União 321.074 0,72 COMPLAK IND E COM LTDA Porto União 639.781 1,43 WRUBLEVSKI & CIA LTDA Três Barras 14.629 0,03 INDUSTRIA DE MADEIRAS STEILEIN LTDA Canoinhas 272.846 0,61 WHITE STONE COMERCIAL EXPORTADORA LTDA Canoinhas 403.550 0,90 TECNO WOOD LTDA Canoinhas 590.138 1,32
Canoinhas
IND. DE MADEIRAS JCF LTDA Canoinhas 596.989 1,34 TOMASELLI SA Schroeder 299.035 0,67 JS EXPORT MADEIRAS LTDA Jaraguá do Sul 13.978 0,03 METRIC BRASIL LTDA. Guaramirim 793.854 1,78
Jaraguá do Sul
PHANDA ARTEFATOS DE MADEIRA LTDA Corupa 41.729 0,09 TACOLINDNER INDUSTRIAL LTDA. Joinville 19.066 0,04 Joinville RAVACHE EXPORTADORA LTDA Joinville 218.524 0,49 IRMAOS PSCHEIDT & CIA LTDA Mafra 33.076 0,07 MAFRA LAMINAS FAQUEADAS LTDA. Mafra 158.570 0,35 MADEIREIRA ALIANCA LTDA Mafra 411.118 0,92 MADEIREIRA CASSIAS LTDA Mafra 995.299 2,23 MEISTER IND COMERCIO E EXPORTACAO DE MADEIRAS Monte Castelo 140.434 0,31 EZIQUIEL WERKA Papanduva 5.175 0,01 RM MADEIRAS LTDA Papanduva 20.204 0,05 WALK MACHIP LTDA Rio Negrinho 214.486 0,48 LAMPE MADEIRAS LTDA. Rio Negrinho 515.360 1,15 KOALA MOULDING & LUMBER LTDA Rio Negrinho 744.300 1,66
Mafra
FERNANDES FERREIRA INDUSTRIAL LTDA Itaiópolis 210.234 0,47 Subtotal 8.494.968 18,99
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iv) Planalto Serrano
Após a decadência das atividades madeireiras no Oeste no meados dos anos de
1940, a madeira passou a ser explorada no Planalto Serrano que tornou-se a maior região
exportadora do Estado. Após a regressão econômica que Lages passou nos anos de 1970 e
1980, na última década e meia, as atividades madeireiras retornaram com grande
dinamismo. As SDRs do Planalto Serrano, em 2003, representaram 18,3% das exportações
catarinenses de madeira num total de 78,3 milhões de dólares. Porém, estes valores estão
concentrados basicamente em dois municípios: Lages, que conta com 17 exportadores, e
46
Curitibanos, com 15 exportadores. Também se destacam Santa Cecília, São Cristovão do
Sul e São Joaquim.
Quadro 16: Exportações das SDRs do Planalto Serrano por empresa no setor de madeiras e
artefatos 2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações
US$ Participação no setor
selecionado %JOSE ALDORI DE BARROS Santa Cecília 6.570 0,01 BONET MADEIRAS E PAPEIS LTDA Santa Cecília 25.525 0,06 POLPA DE MADEIRAS LTDA Santa Cecília 420.038 0,94 SEFFRIN INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA São Cristovão do Sul 525.523 1,18 AGROPINUS INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS São Cristovão do Sul 798.238 1,79 INDUSTRIAL DE MADEIRAS MARA POPINHAK LTDA Curitibanos 34.859 0,08 INDUSTRIAL E EXPORTADORA DE MADEIRAS BARP Curitibanos 43.954 0,10 LATINA SUL MADEIRAS LTDA. Curitibanos 73.732 0,16 MAEXA MADEIRAS LTDA. Curitibanos 110.201 0,25 MADEIRAS RODRIMAR LTDA. Curitibanos 171.666 0,38 SIGMA INDUSTRIAL EXPORTADORA LTDA Curitibanos 172.943 0,39 MADESPEL EXPORTADORA DE MADEIRAS ESPECIAIS Curitibanos 183.054 0,41 MADEPRANDI INDUSTRIAL E EXPORTADORA LTDA Curitibanos 238.902 0,53 MADEIREIRA PINUBRAS LTDA Curitibanos 240.275 0,54 MADEIRAS GUTHI INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Curitibanos 431.921 0,97 MADEIREIRA BROCARDO LTDA Curitibanos 478.170 1,07 MADEIRAS REMOR LTDA Curitibanos 501.517 1,12 HOLTZ INDUSTRIAL LTDA Curitibanos 521.409 1,17 MADEIREIRA IRMAOS FAEDO LTDA Curitibanos 560.335 1,25
Curitibanos
DB-DACOL BRASIL-COMERCIAL E EXP DE MADEIRAS Curitibanos 779.091 1,74 INGRID MUZEKA DIAS Lages 11.931 0,03 MADESTIK MADEIRAS LTDA Lages 29.100 0,07 SALVADOR IND E COM DE MADEIRAS LTDA Lages 48.868 0,11 RACIONAL INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS Lages 49.260 0,11 GUGELMIN MADEIRAS LTDA Lages 53.851 0,12 CEFRAM MADEIRAS LTDA Lages 54.885 0,12 PAMA MADEIRAS LTDA Lages 194.729 0,44 BRAZTIMBER INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS Lages 217.580 0,49 JJ THOMAZI & CIA LTDA Lages 254.256 0,57 MADEIREIRA CAMPOBELENSE LTDA Lages 264.293 0,59 CELPPA MADEIRAS S/A Lages 351.123 0,79 MADEIRAS E ESQRADRIAS SANTA TEREZINHA LTDA Lages 382.613 0,86 MJ MADEIRAS LTDA Lages 466.400 1,04 MADEIREIRA SCHMITT LTDA Lages 560.480 1,25 IND E COM DE MADEIRAS OLIMPIO LTDA Lages 625.558 1,40 MADEIREIRA TREVO LTDA Lages 656.433 1,47 MADEIREIRA GERMANO PISANI S/A IND. COM. EXP. Lages 908.957 2,03 MADEREIRA DALMINA LTDA Correia Pinto 243.674 0,54
Lages
BOA ESPERANCA INDUSTRIA COM E EXP DE MADEIRAS Capao Alto 476.951 1,07 R. R. FAVERO COM. E EXPORTACAO LTDA Sao Joaquim 289.870 0,65 São Joaquim NESELLO MADEIRAS SA Sao Joaquim 741.421 1,66
Subtotal 13.200.156 29,55
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
47
v) Vale do Itajaí
No Vale do Itajaí há uma distribuição normal entre as cidades, a maior
concentração está em Benedito Novo com quatro empresas exportadoras. Ao todo, os
municípios das SDRs do Vale de Itajaí exportaram em 2003 a quantia de 8,9 milhões de
dólares, representando 20,13% do total catarinense.
Quadro 17: Exportações das SDRs do Vale do Itajaí por empresa no setor de madeiras e
artefatos 2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no setor
selecionado % INDUSTRIA E COMERCIO MORRO DOS VENTOS LTDA Doutor Pedrinho 438.012 0,98 GRUMIXAVA COMERCIO E EXTRACAO DE MADEIRAS Timbó 30.355 0,07 ARLIZ INDUSTRIA E COM DE ARTEFATOS DE MADEIRA Timbó 438.237 0,98 INDUSTRIA COMERCIO E EXPORTACAO DE MADEIRAS Timbó 625.613 1,40 MADEIRAS GOEDE LTDA. Pomerode 530.942 1,19 GOEDE EXPORTADORA LTDA. Pomerode 764.197 1,71 CLACS BRASIL LTDA Rodeio 19.945 0,04 ESQUADRIBRAS - INDUSTRIA DE ESQUADRIAS LTDA Rio dos Cedros 887.753 1,99 BRUNATI IND E COM DE MADEIRAS LTDA Benedito Novo 5.770 0,01 MADEIREIRA MAYER LTDA ME Benedito Novo 73.820 0,17 CARLMARJA INDUSTRIA DE MADEIRAS LTDA Benedito Novo 110.468 0,25 MADEIREIRA POLTRONIERI LTDA Benedito Novo 209.355 0,47
Blumenau
VOLTOLINI EXPORTACOES LTDA Blumenau 272.923 0,61 B W R DO BRASIL LTDA Lontras 15.615 0,03 MADEIRAS BAGATTOLI LTDA Jose Boiteux 72.289 0,16 FRARE COMPENSADOS LTDA Ibirama 834.449 1,87 NOBRE PAINEIS LTDA Dona Emma 679.939 1,52 INDUSTRIA DE MADEIRAS NADAR MORRO LTDA Apiuna 949.056 2,12
ADEMADEIRA - IND COMERCIO E EXPORTACAO Presidente Getúlio 38.092 0,09
EDUARDO VARGAS Presidente Getúlio 156.774 0,35
SCHLINDWEIN INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Presidente Getúlio 266.083 0,60
Ibirama
VALE NORTE INDUSTRIAL MERCANTIL LTDA Presidente Getúlio 654.859 1,46 MADEPEX MADEIRAS DE PINUS E EXPORTACAO LTDA Itajaí 10.655 0,02 ZADRA EXPORTADORA LTDA Itajaí 60.498 0,14 Itajaí
ANDRE LEAL CACAZU EPP Balneario Camboriu 10.737 0,02 INDUSTRIAS DE MADEIRA GIOVANELLA LTDA Rio do Campo 46.236 0,10 ARTEFATOS DE MADEIRAS STOLF LTDA Rio do Sul 15.864 0,04 INDUMA INDUSTRIA DE MADEIRAS SA Rio do Sul 258.838 0,58 MAFRAS INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS Rio do Sul 462.461 1,03
Rio do Sul
COMERCIO DE MADEIRAS SAN DIEGO LTDA Pouso Redondo 58.242 0,13 Subtotal 8.998.077 20,13
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
48
vi) Florianópolis
As exportações na região de Florianópolis são pouco expressivas, destacando-se
apenas duas empresas que exportaram em 2003 a quantia de 60,3 mil dólares.
Quadro 18: Exportações das SDRs de Florianópolis por empresa no setor de madeiras e
artefatos 2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no setor
selecionado % INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS HUMAITA Florianópolis 8.903 0,02 Florianópolis DA VINCI MOLDAMERICA LTDA Florianópolis 51.432 0,12
Subtotal 60.335 0,14
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
vii) Sul
No Sul a maior exportação concentra-se em artefatos de madeira, com destaque
para as molduras provenientes de Braço do Norte e São Ludgero, onde concentra-se o
maior pólo moldureiro latino-americano. Ao todo, no Sul do Estado, são 16 empresas
exportadores, que venderam para o exterior, em 2003, a quantia de 3,6 milhões de dólares,
o que representou 7,74% das exportações do Estado.
Quadro 19: Exportações das SDRs do Sul por empresa no setor de madeiras e artefatos
2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no setor
selecionado % Ararangua MADERATTI INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS Sombrio 417.803 0,93
HENCE DO BRASIL LTDA. Forquilhinha 339.757 0,76 M C M ASCESSORIOS PARA MOLDURAS LTDA Criciúma 1.004 0,00 Criciúma
SOLANGE BORGES ANDREZA Criciúma 5.673 0,01 Laguna G S SILVANO CRUZ ME Jaguaruna 32.240 0,07
INTERMOLD LTDA Tubarão 415.901 0,93 CRUZEIRO INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS São Ludgero 18.108 0,04 SIZENANDO INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS São Ludgero 37.037 0,08 SANTA MONICA MOLDURAS LTDA São Ludgero 196.803 0,44 M. A. GROUP INDUSTRIAL LTDA São Ludgero 226.017 0,51 RF MOLDURAS LTDA Rio Fortuna 725.062 1,62 SUL CATARINENSE MOLDURAS LTDA Braço do Norte 35.771 0,08 CANOPUS - INDUSTRIAL DE MADEIRAS LTDA Braço do Norte 87.087 0,19 MB MOLDURAS DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO Braço do Norte 281.309 0,63
Tubarão
JANOR BIANCHINI Braço do Norte 643.698 1,44
49
BRASIL PINUS INDUSTRIAL DE MADEIRAS LTDA Armazém 78.677 0,18 Subtotal 3.541.947 7,91
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
5) MOBILIÁRIO
a) Importações dos países
Com relação as importações de mobiliários dos países das Pequenas Antilhas, os
maiores importadores, em 2003, foram as Bahamas com 52,4 milhões de dólares, seguido
de Trinidad e Tobago com 28,9 milhões e Barbados com 21,9 milhões de dólares. Dentro
do capítulo Móveis em geral fazem parte todos os tipos de mobiliários para lar e
escritórios, como cozinhas, quartos, salas e mesas e estantes para escritórios.
Quadro 20:Importações por capítulo selecionado do setor de mobiliário das Pequenas
Antilhas 2003 País Importações por capítulo Importações US$ mil Participação em %*
Aruba MÓVEIS EM GERAL 18.550 2,31
Bahamas MÓVEIS EM GERAL 52.407 3,17
Barbados MÓVEIS EM GERAL 21.908 2,15
Granada MÓVEIS EM GERAL 4.563 1,92
Trinidad e Tobago MÓVEIS EM GERAL 28.930 1,01
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
b) Exportações das SDRs
Santa Catarina é o maior exportador de móveis do Brasil e concentra nos
municípios de São Bento do Sul e Rio Negrinho a maioria das empresas do setor. Porém
também temos a presença de marcenarias no Oeste e Meio-Oeste, que na última década
vem tendo um bom desempenho exportador. Nas demais SDRs, há presença de
exportadores de móveis distribuídas em pequenas e médias empresas.
50
i) Oeste e Meio Oeste
Nas regiões Oeste e Meio Oeste, a indústria de móveis é uma atividade que está
crescendo e se consolidando na última década, apesar de existir a presença de pequenas
marcenarias nas décadas passadas. Pinhalzinho é o maior exportador das regiões, e
representam 34,31% das exportações dos 12 municípios exportadores. Em seguida,
destaca-se São Lourenço do Oeste e Coronel Freitas. Ao todo, as duas regiões representam
17,86% das exportações de mobiliários catarinenses, que corresponde a 3,4 milhões de
dólares.
Quadro 21: Exportações das SDRs do Oeste e Meio-Oeste por empresa no setor mobiliário
2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no setor
selecionado % MOVEIS DAICO IND COM LTDA Nova Erechim 402.850 2,09 FORMANOVA IND E COM DE MOVEIS Palhoça 320.874 1,66 MOSELA INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS Campo Alegre 66.658 0,35 INDUSTRIA DE MESAS E CADEIRAS MESCA LTDA Coronel Freitas 11.738 0,06
Chapecó
OLIDES ANTONIO CAVASOTTO ME Coronel Freitas 77.568 0,40 Ituporanga INDUSTRIA DE MOVEIS NINO LTDA ME Vidal Ramos 72.621 0,38
INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS HENN Mondaí 225.940 1,17 Palmitos DEISS & CIA LTDA Mondaí 359.232 1,86 MOVEIS PRINCESA OESTE LTDA Pinhalzinho 20.707 0,11 MOVEIS RIPKE LTDA Pinhalzinho 242.532 1,26 SERPIL MOVEIS LTDA Pinhalzinho 359.483 1,86
Maravilha
IRMAOS BATTISTI LTDA Pinhalzinho 559.065 2,90 INDUSTRIA DE MADEIRAS GUARANI LTDA São Lourenço D'oeste 40.418 0,21 ENELE INDUSTRIA DE ESTOFADOS LTDA São Lourenço D'oeste 121.151 0,63 São Lourenço
d'Oeste KAEFE INDUSTRIA DE MOVEIS LTDA ME São Lourenço D'oeste 131.073 0,68 SCHOLL INDUSTRIA DE MOVEIS E ESQUADRIAS São José do Cedro 8.972 0,05 DISAMOVEIS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA São José do Cedro 13.271 0,07 MADEKLEIN MOVEIS LTDA Guaraciaba 237.320 1,23
São Miguel d'Oeste
DEISS INDUSTRIA DE MOVEIS LTDA-ME Itapiranga 17.601 0,09 Videira VOLBI MOVEIS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Fraiburgo 154.758 0,80
Subtotal 3.443.832 17,86 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
ii) Vale do Itajaí
Os municípios do Vale do Itajaí, as exportações de móveis são pequenas,
representando somente 6,42% do Estado, o que significou, em 2003, a quantia de 1,2
milhões de dólares. As maiores exportadoras estão em Apiúna, Rio do Oeste e Blumenau.
Quadro 22: Exportações das SDRs do Vale do Itajaí por empresa no setor mobiliário 2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no setor
selecionado % MOVEIS BELCHIOR LTDA ME Gaspar 13.443 0,07 MOVEIS BEHLING LTDA Pomerode 123.475 0,64 Blumenau LOJAS M. RIBEIRO LTDA. Blumenau 307.388 1,59
Brusque MOVEIS SÃO JOSÉ IND E COM LTDA. Brusque 6.573 0,03
51
Ibirama PLATANE MOVEIS LTDA. Apiúna 405.828 2,10 Rio do Sul NARDELLI INTER IND E COM DE MOVEIS Rio do Oeste 383.362 1,99
Subtotal 1.240.069 6,42 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iii) Norte
Na SDR de Mafra os municípios de São Bento do Sul e Rio Negrinho formam o
maior pólo exportador de móveis do Brasil. Em 2003, das empresas selecionadas, somente
São Bento do Sul exportou 6,6 milhões de dólares (34,53% do Estado) e Rio Negrinho 4,1
milhões de dólares (21,55%). Ambos representaram em 2003, 56,02% das exportações
catarinenses com a presença de 42 empresas exportadoras. Também se destacam os
municípios de Mafra e Jaraguá do Sul, cada um com quatro exportadores.
Quadro 23: Exportações das SDRs do Norte por empresa no setor mobiliário 2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações em
US$ mil em 2003 Participação no setor
selecionado % Canoinhas PLANIEX FABRICA DE MOVEIS COLONIAIS Porto Uniao 621.291 3,22
MONTSERRAT INDUSTRIA DE MOVEIS LTDA Corupa 28.175 0,15 BELL'ARTE INDUSTRIA DE ESTOFADOS LTDA Jaraguá do Sul 26.874 0,14 FEELING ESTOFADOS LTDA Jaraguá do Sul 91.128 0,47 ARTEMOVEIS GIELOW LTDA EPP Jaraguá do Sul 153.497 0,80 Jaraguá do Sul
ESTOFADOS KRAUSE LTDA Jaraguá do Sul 305.409 1,58 Joinville IND E COM DE ARTESANATOS VAVASSORI Joinville 8.839 0,05
MOVEIS BRASIL SUL INDUSTRIA E COMERCIO São Bento do Sul 13.188 0,07 MOVEIS MADEFLOR LTDA São Bento do Sul 16.747 0,09 PERSONAL MOVEIS LTDA ME São Bento do Sul 19.489 0,10 INDUSTRIA DE MOVEIS 3D LTDA ME São Bento do Sul 27.774 0,14 BVS MOVEIS LTDA ME São Bento do Sul 42.570 0,22 DORNELES SCHREINER ME São Bento do Sul 46.403 0,24 MARAZUL MOVEIS LTDA São Bento do Sul 47.642 0,25 LUS-TRA ACABAMENTO PARA MOVEIS São Bento do Sul 50.833 0,26 TALENTO MOVEIS LTDA São Bento do Sul 70.557 0,37 MOVEIS BEUTHER LTDA São Bento do Sul 75.196 0,39 CALE MOVEIS LTDA São Bento do Sul 89.311 0,46 IMOSEST INDUSTRIA DE MOVEIS E ESTOFADOS São Bento do Sul 90.358 0,47 CAMALAR INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS São Bento do Sul 90.729 0,47 INDUSTRIA DE MOVEIS WEMA LTDA São Bento do Sul 105.380 0,55 EDEN INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS São Bento do Sul 109.677 0,57 MOVEIS RANDIG LTDA São Bento do Sul 175.697 0,91 JOHANN IND E COM DE MOVEIS LTDA São Bento do Sul 194.727 1,01 ALEVI INDUSTRIA DE MOVEIS E DECORACOES São Bento do Sul 240.879 1,25 INTERBRASIL COMERCIAL EXPORTADORA São Bento do Sul 271.149 1,41 HARMONY MOVEIS LTDA São Bento do Sul 290.710 1,51 MOVEIS PAULO LTDA São Bento do Sul 314.517 1,63 BRASMOVEIS INDUSTRIAL DE MOVEIS LTDA São Bento do Sul 338.843 1,76 MOVEIS SCHONSTE TECNICK LTDA São Bento do Sul 376.513 1,95 REIS MOVEIS LTDA São Bento do Sul 417.164 2,16 MOVEIS GROSSL LTDA São Bento do Sul 422.731 2,19 MOVEIS WALFRIDO LTDA São Bento do Sul 568.427 2,95 PRODUMEX MOVEIS LTDA São Bento do Sul 631.173 3,27 M P R INDUSTRIA DE MOVEIS LTDA. EPP São Bento do Sul 675.968 3,50 ZIPPERER MOVEIS E DECORACOES LTDA São Bento do Sul 845.514 4,38 BAUMOVEIS FABRICA DE MOVEIS LTDA ME Rio Negrinho 6.222 0,03 INDUSTRIA E COM DE EQUIP APICOLAS Rio Negrinho 11.353 0,06 LAJUR IND COM DE MOVEIS LTDA ME Rio Negrinho 16.190 0,08 MOVEIS IRIMAR INDUSTRIA E COMERCIO Rio Negrinho 18.510 0,10
Mafra
EXPORT MOVEIS DE RN LTDA Rio Negrinho 26.210 0,14
52
MOVEIS 4 X PORT LTDA Rio Negrinho 46.124 0,24 MOVEIS OBERLAK LTDA Rio Negrinho 261.989 1,36 ARTE REAL MOVEIS LTDA. ME Rio Negrinho 281.795 1,46 DANETTE MOVEIS LTDA Rio Negrinho 328.806 1,70 ELIANE MARIA BAIL HAKBART ME Rio Negrinho 359.431 1,86 ISOVEL IND E COM DE MOVEIS LTDA Rio Negrinho 458.259 2,37 PEALE-INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS Rio Negrinho 610.983 3,17 LUCAMOVEIS INDUSTRIA E COM DE MOVEIS Rio Negrinho 824.694 4,27 MOVEIS CALIFORNIA LTDA Rio Negrinho 908.168 4,71 FRITZ MOVEIS LTDA Mafra 19.028 0,10 FRANCO-BACHOT IND E COMERCIO DE MOVEIS Mafra 119.747 0,62 ELIMOVEIS INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS Mafra 147.826 0,77 INDUSTRIA DE MOVEIS NEW DESIGN LTDA Mafra 258.413 1,34
IND DE MOVEIS CASCATA LTDA Campo Alegre 21.931 0,11 Subtotal 12.620.758 65,43
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iv) Planalto Serrano
Na SDR de Lages e Curitibanos, apesar da forte presença das atividades
madeireiras, a indústria de móveis para exportação ainda é pequena. Ao todo, em 2003, as
três empresas exportadores venderam para o mercado externo 1,0 milhões de dólares, o
que representou 5,65% das exportações catarinenses no conjunto das micro, pequenas e
médias empresas selecionadas neste projeto.
Quadro 24: Exportações das SDRs do Planalto Serrano por empresa no setor mobiliário
2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no setor
selecionado % MOVEIS ARAGUAIA INDUSTRIA E COMERCIO Lages 30.423 0,16 Lages P&P MOVEIS E CONFECCOES LTDA Lages 136.966 0,71
Curitibanos MADE MOVEIS ORLANDO LTDA Santa Cecília 921.502 4,78 Subtotal 1.088.891 5,65
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
v) Florianópolis e Sul
Na SDR de Florianópolis temos três empresas exportadoras de móveis, que em
2003, venderam para o exterior a cifra de 85,4 mil dólares. No Sul, também as exportações
de móveis ainda são poucas, sendo que nas duas SDRs, Criciúma e Araranguá, foram
exportados 818,5 mil dólares, que representou 4,24% das exportações de móveis
53
catarinenses. O maior destaque das duas mesorregiões é Criciúma com três empresas
exportadoras.
Quadro 25: Exportações das SDR de Florianópolis por empresa no setor mobiliário 2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações em
US$ mil Participação no setor
selecionado % FEIND LTDA EPP São José 4.711 0,02 Florianópolis LUIZ ROBERTO POLLI ME Florianópolis 58.620 0,30
INDUSTRIA DE MOVEIS ESCOLARES CEQUIPEL Biguaçu 22.095 0,11 Subtotal 85.426 0,43
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
Quadro 26: Exportações das SDRs do Sul por empresa no setor mobiliário 2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no setor
selecionado % INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS AGARDI Araranguá 50.977 0,26 Ararangua G M SANTOS ESPUMAS LIMITADA Araranguá 55.235 0,29 MARCOBIN MOVEIS LTDA Urussanga 148.663 0,77 INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS PERARO Urussanga 453.381 2,35 ARAMAR INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Criciúma 14.959 0,08 TITAN INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS Criciúma 21.838 0,11
Criciúma
EXPOSHOW BRASIL LTDA. ME. Criciúma 73.479 0,38 Subtotal 818.532 4,24
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
6) ELETRO-METAL-MECÂNICO
A economia dos países das Pequenas Antilhas tem uma estrutura industrial pouco
desenvolvida, dependendo, em boa medida, das importações. Como são países pequenos
suas pautas de importações são bem diversificadas. Com relação aos capítulos ligados à
indústria eletro-metal-mecânica podemos observar no quadro abaixo nos cincos países que
há uma diversidade de mercadorias. Como a economia catarinense tem especialização no
segmento eletro-metal-mecânica que está integrada na economia nacional e com forte
atuação no mercado externo, há, portanto, uma grande possibilidade de inserção nestes
países.
54
a) Importação por países
Em Aruba, das mercadorias selecionadas de acordo com o potencial catarinense das
micro, pequena e média empresas, no ano de 2003, foram importados 147,2 milhões de
dólares, que representou 18,36% do total das importações, com destaque para
Equipamentos elétricos¸ que representou 5,20% dos total das importações de Aruba;
Motores de combustão interna, 4,04%; Aparatos elétricos rotativos, 2,31%; e Geradores
de energia, 2,28% das importações. No quadro abaixo, podemos acompanhar um
detalhamento maior da pauta de importações de Aruba, que é o terceiro maior importador
da região.
Quadro 27:Importações por capítulo selecionado do setor eletro-metal-mecânico de Aruba
2003
Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$ mil Participação em %*
DEMAIS EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 41.688 5,2
MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA 32.395 4,04
APARATOS ELÉTRICOS ROTATIVOS E SUAS PARTES E PEÇAS 18.533 2,31
GERADORES DE ENERGIA E SUAS PARTES E PEÇAS 18.312 2,28
EQUIPAMENTOS DOMÉSTICOS ELÉTRICOS OU NÃO 11.059 1,38
CALDEIRAS GERADORAS A VAPOR 6.982 0,87
FERRAMENTAS DE USO MANUAL OU EM MÁQUINAS 5.316 0,66
EQUIPAMENTOS DE CALEFAÇÃO E REFRIGERAÇÃO E SUAS PARTES E PEÇAS 4.576 0,57
TURBINAS A VAPOR 3.565 0,44
PRODUTOS EM METAIS COMUNS 2.128 0,27
FERRAMENTAS DOMÉSTICAS EM FERRO 1.437 0,18
MÁQUINAS E MOTORES NÃOELÉTRICOS 670 0,08
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE MANIPULAÇÃO E SUA SPARTES E PEÇAS 490 0,06
EQUIPAMENTOS DE ELETRICIDADE E SUAS PARTES E PEÇAS 129 0,02 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
Entre as mercadorias selecionadas de Bahamas, podemos destacar Equipamentos de
calefação e refrigeração que importou 33,0 milhões de dólares, Equipamentos mecânicos
de manipulação 30,6 milhões, Produtos em metais comuns 26,8 milhões e Ferramentas
domésticas em ferro 13,0 milhões de dólares. No quadro abaixo podemos ter um maior
detalhamento do capítulo.
55
Quadro 28:Importações por capítulo selecionado do setor eletro-metal-mecânico de
Bahamas 2003
Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$ mil Participação em %*
EQUIPAMENTOS DE CALEFAÇÃO E REFRIGERAÇÃO E SUAS PARTES E PEÇAS 33.080 2,00
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE MANIPULAÇÃO E SUA SPARTES E PEÇAS 30.603 1,85
PRODUTOS EM METAIS COMUNS 26.895 1,62
FERRAMENTAS DOMÉSTICAS EM FERRO 13.093 0,79
VENTILADORES, FILTROS E BOMBAS DE GÁS 12.642 0,76
OUTRAS MÁQUINAS INDUSTRIAIS 12.454 0,75
MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA 11.006 0,66
EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 10.334 0,62
BOMBASPARA LÍQUIDOS 8.667 0,52
APARATOS ELÉTRICOS ROTATIVOS E SUAS PARTES E PEÇAS 7.521 0,45
PARTES E ACESSÓRIOS NÃOELÉTRICOS PARA MÁQUINAS 7.178 0,43
FERRAMENTAS DE USO MANUAL OU EM MÁQUINAS 6.122 0,37
MÁQUINAS NÃOELÉTRICAS DIVERSAS 4.047 0,24
TORNEIRAS E VÁLVULAS 3.755 0,23
EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO 3.580 0,22
TRATORES 3.455 0,21
MÁQUINAS AGRÍCOLAS EXCETO TRATORS 2.324 0,14
EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSÃO MECÂNICA 1.763 0,11
MÁQUINAS TÊXTEIS 1.552 0,09
CUTELARIA 1.494 0,09
MÁQUINAS DE PROCESSAMENTO DE METAL 1.245 0,08
MÁQUINAS DA INDÚSTRIA GRÁFICA 1.164 0,07
MÁQUINAS PROCESSADORAS DE ALIMENTOS 940 0,06
ROLAMENTOS 828 0,05
MÁQUINAS E MOTORES NÃOELÉTRICOS 658 0,04
MAQUINAS PARA PAPEL E CELULOSE 515 0,03
GERADORES DE ENERGIA E SUAS PARTES E PEÇAS 508 0,03
CALDEIRAS GERADORAS A VAPOR 295 0,02
MÁQUINAS DE REMOÇÃO DE MATERIAIS 288 0,02
TURBINAS A VAPOR 67 0 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
Barbados em 2003, do capítulo selecionado, as mercadorias mais importadas foram
Produtos em metais comuns 14,6 milhões de dólares, Equipamentos de calefação e
refrigeração 9,5 milhões, Motores de combustão interna 8,8 milhões e Ventiladores, filtros
e bombas de gás 7,0 milhões de dólares. No quadro abaixo podemos visualizar com mais
detalhe a pauta de importação deste capítulo.
56
Quadro 29:Importações por capítulo selecionado do setor eletro-metal-mecânico de
Barbados 2003
Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$ mil Participação em %*
PRODUTOS EM METAIS COMUNS 14.692 1,44
EQUIPAMENTOS DE CALEFAÇÃO E REFRIGERAÇÃO E SUAS PARTES E PEÇAS 9.522 0,94
MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA 8.851 0,87
VENTILADORES, FILTROS E BOMBAS DE GÁS 7.021 0,69
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE MANIPULAÇÃO E SUA SPARTES E PEÇAS 6.880 0,68
FERRAMENTAS DOMÉSTICAS EM FERRO 6.476 0,64
MÁQUINAS NÃOELÉTRICAS DIVERSAS 5.856 0,58
EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 4.689 0,46
TORNEIRAS E VÁLVULAS 4.348 0,43
OUTRAS MÁQUINAS INDUSTRIAIS 3.862 0,38
APARATOS ELÉTRICOS ROTATIVOS E SUAS PARTES E PEÇAS 3.671 0,36
BOMBASPARA LÍQUIDOS 3.442 0,34
FERRAMENTAS DE USO MANUAL OU EM MÁQUINAS 3.315 0,33
MÁQUINAS DA INDÚSTRIA GRÁFICA 2.743 0,27
EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSÃO MECÂNICA 2.657 0,26
EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO 1.941 0,19
MÁQUINAS AGRÍCOLAS EXCETO TRATORS 1.817 0,18
MÁQUINAS PROCESSADORAS DE ALIMENTOS 1.587 0,16
MÁQUINAS E MOTORES NÃOELÉTRICOS 1.438 0,14
CUTELARIA 1.265 0,12
MÁQUINAS TÊXTEIS 1.203 0,12
TRATORES 1.036 0,1
ROLAMENTOS 951 0,09
PARTES E ACESSÓRIOS NÃOELÉTRICOS PARA MÁQUINAS 801 0,08
PEÇAS E EQUIPAMENTOS PARA AS MÁQUINAS DOS ITENSE 651 0,06
TURBINAS A VAPOR 620 0,06
MÁQUINAS DE PROCESSAMENTO DE METAL 433 0,04
MÁQUINAS DE REMOÇÃO DE MATERIAIS 285 0,03
MÁQUINAS E FERRAMENTAS PARA TRABALHAR METAIS 265 0,03
GERADORES DE ENERGIA E SUAS PARTES E PEÇAS 259 0,03 234 CALDEIRAS GERADORAS A VAPOR 0,02
MAQUINAS PARA PAPEL E CELULOSE 147 0,01 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
Granada, o menor importador da região. Os produtos mais importados foram:
Aparato elétrico rotativo 3,8 milhões de dólares, Equipamentos mecânicos de manipulação
3,5 milhões, Equipamentos de construção civil 3,1 milhões e Produtos em metais comuns
2,7 milhões de dólares. No quadro abaixo podemos acompanhar o desempenho importador
do setor de eletro-metal-mecânico de Granada em 2003.
57
Quadro 30:Importações por capítulo selecionado do setor eletro-metal-mecânico de
Granada 2003
Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$
mil Participação em %*
APARATOS ELÉTRICOS ROTATIVOS E SUAS PARTES E PEÇAS 3824 1,61
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE MANIPULAÇÃO E SUAS PARTES E PEÇAS 3513 1,48
EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 3174 1,33
PRODUTOS EM METAIS COMUNS 2719 1,14
EQUIPAMENTOS DE CALEFAÇÃO E REFRIGERAÇÃO E SUAS PARTES E PEÇAS 2178 0,92
OUTRAS MÁQUINAS INDUSTRIAIS 1933 0,81
FERRAMENTAS DOMÉSTICAS EM FERRO 1648 0,69
VENTILADORES, FILTROS E BOMBAS DE GÁS 1390 0,58
MÁQUINAS NÃOELÉTRICAS DIVERSAS 1115 0,47
FERRAMENTAS DE USO MANUAL OU EM MÁQUINAS 1068 0,45
BOMBASPARA LÍQUIDOS 898 0,38
TORNEIRAS E VÁLVULAS 767 0,32
MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA 753 0,32
EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO 350 0,15
MÁQUINAS AGRÍCOLAS EXCETO TRATORS 274 0,12
MÁQUINAS PROCESSADORAS DE ALIMENTOS 229 0,1
EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSÃO MECÂNICA 224 0,09
MÁQUINAS DE PROCESSAMENTO DE METAL 173 0,07
ROLAMENTOS 152 0,06
PARTES E ACESSÓRIOS NÃOELÉTRICOS PARA MÁQUINAS 150 0,06
MÁQUINAS TÊXTEIS 141 0,06
CUTELARIA 136 0,06
MÁQUINAS DE REMOÇÃO DE MATERIAIS 128 0,05 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo. Trinidad e Tobago é o maior importador neste setor da região, entre as mercadorias
mais importadas estão Equipamentos de calefação e refrigeração 347 milhões de dólares,
Equipamentos para construção civil 93,6 milhões, Equipamentos mecânicos de
manipulação 49,1 milhões e Torneiras e válvulas 37,0 milhões de dólares. No quadro
abaixo segue um detalhamento.
Quadro 31:Importações por capítulo selecionado do setor eletro-metal-mecânico de
Trinidad e Tobago 2003
Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$
mil Participação em %*
EQUIPAMENTOS DE CALEFAÇÃO E REFRIGERAÇÃO E SUAS PARTES E PEÇAS 347241 12,07
EQUIPAMENTOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL 93636 3,26
58
EQUIPAMENTOS MECÂNICOS DE MANIPULAÇÃO E SUA SPARTES E PEÇAS 49178 1,71
TORNEIRAS E VÁLVULAS 37008 1,29
VENTILADORES, FILTROS E BOMBAS DE GÁS 33099 1,15
OUTRAS MÁQUINAS INDUSTRIAIS 27205 0,95
PRODUTOS EM METAIS COMUNS 26411 0,92
BOMBASPARA LÍQUIDOS 19689 0,68
MÁQUINAS NÃOELÉTRICAS DIVERSAS 15330 0,53
MÁQUINAS E MOTORES NÃOELÉTRICOS 13384 0,47
FERRAMENTAS DE USO MANUAL OU EM MÁQUINAS 12708 0,44
EQUIPAMENTOS DE TRANSMISSÃO MECÂNICA 11152 0,39
MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA 10465 0,36
APARATOS ELÉTRICOS ROTATIVOS E SUAS PARTES E PEÇAS 9450 0,33
MÁQUINAS PROCESSADORAS DE ALIMENTOS 9335 0,32
FERRAMENTAS DOMÉSTICAS EM FERRO 8982 0,31
PARTES E ACESSÓRIOS NÃOELÉTRICOS PARA MÁQUINAS 8410 0,29
MÁQUINAS DE PROCESSAMENTO DE METAL 6103 0,21
MÁQUINAS DA INDÚSTRIA GRÁFICA 6028 0,21
EQUIPAMENTOS PARA ESCRITÓRIO 5433 0,19
ROLAMENTOS 5198 0,18
MÁQUINAS TÊXTEIS 4911 0,17
TURBINAS A VAPOR 4137 0,14
MÁQUINAS AGRÍCOLAS EXCETO TRATORS 4032 0,14
MAQUINAS PARA PAPEL E CELULOSE 2646 0,09
GERADORES DE ENERGIA E SUAS PARTES E PEÇAS 2256 0,08
CUTELARIA 1783 0,06
MÁQUINAS DE REMOÇÃO DE MATERIAIS 1564 0,05
TRATORES 1204 0,04
MÁQUINAS E FERRAMENTAS PARA TRABALHAR METAIS 1113 0,04
CALDEIRAS GERADORAS A VAPOR 1077 0,04
PEÇAS E EQUIPAMENTOS PARA AS MÁQUINAS DOS ITENSE 656 0,02 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
Quadro 32:Importações do setor eletro-metal-mecânico das Pequenas Antilhas 2003
País Importações em US$ mil Participação na pauta (em %) Trinidad e Tobago 780.824 27,13 Bahamas 208.073 12,55 Aruba 147.280 18,36 Barbados 102.958 10,13 Granada 26.937 11,32 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
59
b) Exportações catarinenses por SDR
A indústria eletro-metal-mecânica em Santa Catarina ao mesmo tempo que está
fortemente concentrada nas cidades de Joinville e Jaraguá do Sul, com a presença de
grandes empresas, também está dispersa em vários municípios catarinenses destacando
empresas de pequeno e médio porto. Como são os casos das cidades de Blumenau,
Criciúma e Rio do Sul. Nas mesorregiões Vale do Itajaí há um eixo eletro-metal-mecânico
que parte de Rio do Sul, passa por Indaial, Brusque e termina em Itajaí. No Planalto
Serrano, em Lages também existe a presença de metalúrgica. No Meio Oeste em Joaçaba
que é especializada em máquinas e equipamentos agrícolas e no Oeste em Chapecó na
produção de máquinas e equipamentos para indústria de alimentos. Vejamos o desempenho
exportador das micro, pequena e média empresas do setor eletro-metal-mecânico por
mesorregião.
i) Oeste
No Oeste catarinense os dois municípios que mais exportam no setor eletro-metal-
mecânico são Chapecó e Xanxerê, sendo que na primeira cidade todos os exportadores
comercializam máquinas e aparelhos para preparação de carne. Também são exportadas
partes de máquinas para avicultura e máquinas para madeira. A região é responsável por
4,20% das exportações selecionadas do setor. No quadro abaixo podemos acompanhar o
desempenho por municípios e por empresas.
Quadro 33: Exportações das SDRs do Oeste por empresa no setor eletro-metal-mecânico
2003 Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no
setor selecionado FRIGO INDUSTRIAL LTDA Chapecó 31.698 0,12
Chapepó SEMIL COMERCIAL LTDA Chapecó 177.452 0,67 NORD EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA Chapecó 207.086 0,78 HIGH TECH EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA Chapecó 240.824 0,91
Concórdia ZAMETAL EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA Concordia 44.995 0,17
Ituporanga METALURGICA IMAM LTDA Guaramirim 185.237 0,70
Maravilha AVIBRASIL IND E COM DE EQUIP AVICOLAS Maravilha 42.728 0,16
INDUSTRIA SCHNEIDER OTT LTDA São José do Cedro 5.763 0,02 São Miguel d'Oeste CVL MÁQUINAS LTDA Anchieta 5.656 0,02
INDUSTRIA METALURGICA BARRIGA VERDE LTDA Xanxerê 3.519 0,01
60
Xanxerê MECANICA VANZIN LTDA Xanxerê 11.075 0,04 VANZIN INDUSTRIAL AUTO PECAS LTDA Xanxerê 18.719 0,07 VANTEC - IND. DE MÁQUINAS LTDA Xanxerê 139.947 0,53
Subtotal 1.114.699 4,20
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
ii) Meio Oeste No Meio-Oeste podemos dividir em dois blocos: máquinas para indústria da
madeira, exportadas por Caçador e Campos Novos, e máquinas para agricultura de
pequeno médio porte. Joaçaba é o maior exportador da região com a presença de quatro
empresas, sendo que ao todo na região são 10 exportadores. Este região corresponde
apenas por 6,64% das exportações do Estado.
Quadro 34: Exportações das SDRs do Meio-Oeste por empresa no setor eletro-metal-
mecânico 2003 Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no
setor selecionado Caçador TMO EQUIPAMENTOS AGRO FLORESTAIS LTDA Caçador 484.535 1,83
Campos Novos BRUNO INDUSTRIAL LTDA Campos Novos 113.453 0,43 INDUSTRIA DE MÁQUINAS BRUNO LTDA Campos Novos 754.244 2,84
BATERIAS PIONEIRO INDUSTRIAL LTDA Treze Tilias 9.341 0,04 PLANALTO INDUSTRIA E COMERCIO LINITADA Erval Velho 68.745 0,26 HISA MÁQUINAS LTDA ME Joaçaba 13.810 0,05
Joaçaba TRITON MÁQUINAS AGRICOLAS LTDA Joaçaba 38.218 0,14 MAQTRON IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA Joaçaba 117.916 0,44 ELEVACAR ELEVADORES MECANICOS LTDA Joaçaba 143.672 0,54 MEDAL METALURGICA DALLA LANA LTDA Luzerna 17.579 0,07
Subtotal 1.761.513 6,64
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iii) Planalto Serrano No Planalto Serrano, além de Campo Belo do Sul, onde tem a presença de apenas
uma empresas exportadoras, as demais sete empresas estão distribuídas em Lages (quatro
empresas) e Campos Novos (três empresas). De Curitibanos são exportadas máquinas para
madeira e de Lages máquinas para madeira e assessórios para veículos. Ao todo, entre as
micro, pequena e média empresas, em 2003, a região exportou 5,63% do setor analisado.
61
Quadro 35: Exportações das SDRs do Planalto Serrano por empresa no setor eletro-metal-
mecânico 2003 Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no setor
selecionado % FUNDICAO GUARANI LTDA Curitibanos 11.264 0,04
Curitibanos MENDES E CIA LTDA Curitibanos 344.302 1,30 MADEMAQ INDUSTRIAL LTDA Curitibanos 643.242 2,43
IMESUL METAL APICOLA LTDA Lages 11.203 0,04 TECNI ACO IND METALURGICA LTDA Lages 12.374 0,05
Lages MILL INDUSTRIA DE SERRAS LTDA Lages 31.870 0,12 MINUSA TRATORPECAS LTDA Lages 425.223 1,60 GTS DO BRASIL LTDA Campo Belo do Sul 13.626 0,05
Subtotal 1.493.104 5,63
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iv) Norte O Norte do Estado é o maior pólo eletro-metal-mecânico de Santa Catarina,
centralizado em Joinville e Jaraguá do Sul. Em boa medida, o bom desempenho deste setor
está associado a dinâmica da grandes empresas que estão fortemente integrada produtiva e
comercialmente com firmas locais, formando uma rede de fornecedores de peças e
equipamentos. Das 46 empresas exportadoras, 29 concentram-se em Joinville, que também
foi responsável por 16,13% das exportações estaduais do setor. Em seguida, vem Jaraguá
do Sul com 9 empresas e São Bento do Sul com 4 empresas. A pauta de exportação do
setor na região é bem diversificada. Ao todo, a região exportou 29,99% das exportações
catarinenses do setor das empresas selecionadas em 2003. No quadro abaixo podemos
melhor acompanhar o desempenho de cada SDR da mesorregião Norte.
Quadro 36: Exportações das SDRs do Norte por empresa no setor eletro-metal-mecânico 2003
Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no setor selecionado
Canoinhas INDUSTRIA MECANICA KNAPIK LTDA Porto Uniao 4.829 0,02
METRISA METALURGICA TRIANGULO LTDA Corupa 122.826 0,46 NILMAR INDUSTRIA METALURGICA LTDA EPP Jaraguá do Sul 5.741 0,02 TECNOTOK INDUSTRIA DE MÁQUINAS LTDA Jaraguá do Sul 5.850 0,02 MENEGOTTI MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA. Jaraguá do Sul 49.450 0,19 WIEST S.A. Jaraguá do Sul 104.629 0,39
Jaraguá do Sul CSM-COMPONENTES SIST E MAQ CONSTRUCAO Jaraguá do Sul 124.398 0,47 JAMO EQUIPAMENTOS LTDA Jaraguá do Sul 309.908 1,17 METALNOX INDUSTRIA METALURGICA LTDA Jaraguá do Sul 499.699 1,88 MOMFORT INDUSTRIAL LTDA Jaraguá do Sul 558.454 2,11 MENEGOTTI INDUSTRIAS METALURGICAS LTDA. Jaraguá do Sul 952.853 3,59 GRAMEYER EQUIPAMENTOS ELETRONICOS LTDA. Schroeder 24.073 0,09
62
MENEGOTTI INDUSTRIAS METALURGICAS LTDA. Schroeder 56.291 0,21
MEGMOTOR INDUSTRIA LTDA Joinville 2.027 0,01 HIDROVACHEK LTDA Joinville 5.358 0,02 PERFILPOLIMER INDUSTRIAL E COMERCIAL LTDA Joinville 5.891 0,02 ERZINGER INDUSTRIA MECANICA LTDA Joinville 5.945 0,02 W. FISCHER TECNICA LTDA Joinville 8.787 0,03 KROPY INDUSTRIAL LTDA Joinville 9.335 0,04 IZDA EQUIPA AUTOMATIZACAO INDUSTRIAL Joinville 12.269 0,05 INDUSTRIA DE MÁQUINAS MIRUNA LTDA Joinville 13.668 0,05 BEA BRASIL LTDA Joinville 14.533 0,05 VILLENOX-EQUIPAMENTOS COZINHA INDUSTRIAL Joinville 18.789 0,07 JOSE BITENCOURT RODRIGUES Joinville 19.823 0,07 TERMOTECNICA LTDA Joinville 20.506 0,08 MECANICA INDUSTRIAL VICK LTDA Joinville 26.092 0,10
Joinville WINTER INDUSTRIAL LTDA Joinville 43.502 0,16 CID PRODUTOS LTDA Joinville 45.130 0,17 STC COMPONENTES DO BRASIL LTDA Joinville 51.408 0,19 FERRAMENTARIA JN LTDA Joinville 64.760 0,24 SIMILAR AUTOMACAO LTDA Joinville 97.579 0,37 FRANKE DOUAT LTDA. Joinville 103.505 0,39 INDUSTRIAS VITORIA LTDA Joinville 110.245 0,42 JOINPACK - INDUSTRIA DE MÁQUINAS LTDA Joinville 135.878 0,51 HERTEN ENGENHARIA DE MOLDES S.A Joinville 176.389 0,67 WIEST S.A. Joinville 198.053 0,75 MEISTER S/A. Joinville 237.812 0,90 METALURGICA DUQUE SA Joinville 296.441 1,12 LOTTERS & MIRUNA ARAMES LTDA. Joinville 303.312 1,14 SOMAR S A INDUSTRIAS MECANICAS Joinville 656.909 2,48 GEVAS BRASIL - LTDA Joinville 767.197 2,89 JOINPAPER LTDA Joinville 826.283 3,12 MOTOMIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Barra Velha 1.804 0,01
TECMATIC MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA São Bento do Sul 58.840 0,22 Mafra METALURGICA WILHELM E WIND LTDA São Bento do Sul 207.291 0,78
EBERSPAECHER TUPER SISTEMAS DE EXAUSTAO São Bento do Sul 591.230 2,23
Subtotal 7.955.592 29,99
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
v) Vale do Itajaí A SDR de Blumenau é a terceira maior exportadora do setor eletro-metal-mecânico
do Estado, com 34 empresas, que exportam basicamente máquinas, peças e equipamentos
para indústria têxtil. Juntamente com as SDRs de Rio do Sul, Brusque e Ibirama e Itajaí, a
mesorregião do Vale do Itajaí exportou 35,07% do setor. As cidades de Rio do Sul e
Brusque também têm um potencial exportador no segmento eletro-metal-mecânico, que
forma um eixo que vem se consolidando com a expansão de pequenas e médias empresas.
O quadro abaixo traz um detalhamento do Vale do Itajaí.
63
Quadro 37: Exportações das SDRs do Vale do Itajaí por empresa no setor eletro-metal-
mecânico 2003 Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no
setor selecionado OBENAUS INDUSTRIA E COMERCIO DE MOLAS Pomerode 54.136 0,20 CMP COMERCIAL LTDA Pomerode 633.146 2,39 BELL METALURGIA E ASSESSORIA INDUSTRIAL Rio dos Cedros 44.531 0,17 RUDOLPH KERB-KONUS LTDA Timbó 4.858 0,02 KRAH-ICE-BRASIL LTDA & CIA Timbó 18.795 0,07 MUELLER ELETRODOMESTICOS SA Timbó 190.155 0,72 MUELLER FOGOES LTDA. Timbó 977.197 3,68 ALBRAZ MECANICA INDUSTRIAL LTDA Gaspar 27.226 0,10 UNIFAP INDUSTRIA METALURGICA LTDA Gaspar 103.169 0,39 METALURGICA TURBINA LTDA Gaspar 249.140 0,94 SGUARIO INDUSTRIA ELETROMECANICA LTDA Indaial 16.554 0,06 ACETECNO DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO Indaial 27.210 0,10 URBAN - EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA Indaial 88.095 0,33 WANKE S.A. Indaial 446.669 1,68
Blumenau METALURGICA FEY LTDA Indaial 469.566 1,77 IMATEC INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Blumenau 2.097 0,01 ARTICO INDUSTRIA DE REFRIGERACAO LTDA Blumenau 5.039 0,02 BAHER EQUIPAMENTOS E AUTOMACAO LTDA Blumenau 6.821 0,03 SCHWEERS METALURGICA LTDA Blumenau 7.951 0,03 BRASIL MARINE COMERCIAL LTDA Blumenau 12.460 0,05 TERROT DO BRASIL LTDA Blumenau 15.024 0,06 MOGK INDUSTRIA E COMERCIO DE MÁQUINAS Blumenau 21.519 0,08 AUCCON DO BRASIL LTDA. Blumenau 25.071 0,09 A.S.R. DISTRIBUIDORA DE MÁQUINAS LTDA Blumenau 26.552 0,10 TOMOS METALURGICA LTDA Blumenau 27.915 0,11 RANGE EQUIPAMENTOS E TECNOLOGIA LTDA. Blumenau 31.581 0,12 PAXAR DO BRASIL LTDA Blumenau 44.751 0,17 WALTEC ELETRO ELETRONICA LTDA Blumenau 61.625 0,23 TECNOSAN TEC E SANEAMENTO AMBIENTAL Blumenau 62.860 0,24 LIFTEX LTDA Blumenau 86.377 0,33 COTEX INDUSTRIA E COMERCIO DE MÁQUINAS Blumenau 89.171 0,34 BLUKIT METALURGICA LTDA Blumenau 105.935 0,40 NIHUES EQUIPAMENTOS LTDA Blumenau 130.890 0,49 CSO MÁQUINAS E CONSULTORIA LTDA. Blumenau 180.505 0,68 SERRA - INDUSTRIA COMERCIO E REPRESENTACOES Blumenau 233.917 0,88
TRENTOSUL IND E COMERCIO DE AUTOPECAS Nova trento 20.484 0,08 ACOPECAS INDUSTRIA DE PECAS DE ACO LTDA Guabiruba 8.847 0,03 METALURGICA ZUCCO LTDA Brusque 22.160 0,08
Brusque KIMAK INDUSTRIA COMERCIO DE MÁQUINAS KNIHS Brusque 31.905 0,12 DISTRIBUIDORA BRASIL LTDA Brusque 144.078 0,54 BRUSINOX INDU MÁQUINAS EQUIPAMENTOS Brusque 163.537 0,62 IRMAOS FISCHER SA IND E COM Brusque 262.454 0,99 METALURGICA VISA LTDA Brusque 363.803 1,37
AUTOBOX INDUSTRIA E COM DE EQUIPAMENTOS Lontras 195.833 0,74 IADEL MÁQUINAS E IMPLEMENTOS LTDA Dona Emma 18.815 0,07
Ibirama POSSAMAI INDUSTRIA METALURGICA LTDA Ibirama 10.294 0,04 MÁQUINAS OMIL LTDA Ibirama 297.563 1,12 DWA INDUSTRIA ELETRONICA LTDA Ascurra 41.204 0,16
MECANIZADOS RODRIGUEZ DO BRASIL LTDA Itajaí 54.711 0,21 MARLON MÁQUINAS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Itajaí 133.857 0,50 TECHNO LINK INDUSTRIA ELETROMECANICA LTDA. Itajaí 331.027 1,25
64
Itajaí ACEARIA FREDERICO MISSNER Luiz Alves 27.210 0,10 PENTA INDUSTRIAL LTDA Navegantes 50.787 0,19 GARTHEN INDUSTRIA E COMERCIO DE MÁQUINAS Navegantes 116.135 0,44 SERGIO NARLEY GARCIA DA SILVA Balneario CAMBORIU 13.790 0,05
INDUSTRIA E COMERCIO RIOMAQ LTDA Rio do Sul 31.540 0,12 METALURGICA CICLO LTDA Rio do Sul 140.892 0,53 NH INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Rio do Sul 217.633 0,82
Rio do Sul HERGEN S A MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Rio do Sul 241.131 0,91 VEDAMOTOR'S INDUSTRIA E COMERCIO DE JUNTAS Rio do Sul 268.996 1,01 METAL TECNICA BOVENAU LTDA Rio do Sul 621.769 2,34 ENGECASS EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS LTDA Rio do Sul 929.223 3,50 HS MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS LTDA Trombudo Central 14.206 0,05
Subtotal 9.302.392 35,07
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
vi) Florianópolis Na SRD de Florianópolis, ao todo, foram 12 empresas que exportaram em 2003,
que correspondeu 5,48% das exportações do setor em Santa Catarina. Sendo que 8
empresas são do município de Florianópolis e 2 de São José. No quadro abaixo podemos
acompanhar melhor o desempenho exportador desta SDR.
Quadro 38: Exportações das SDRs de Florianópolis por empresa no setor eletro-metal-
mecânico 2003 Secretaria Empresa Cidade Exportações US$ Participação no
setor selecionado METALURGICA SARAIVA INDUSTRIA E COMERCIO Biguaçu 285.514 1,08 AUDACES AUTOMACAO E INF INDUSTRIAL Florianópolis 15.312 0,06 DIGITRO TECNOLOGIA LTDA Florianópolis 29.729 0,11 CSP CONTROLE E AUTOMACAO LTDA Florianópolis 47.770 0,18 RISKEMA INFORMATICA E AUTOMACAO LTDA Florianópolis 54.886 0,21 AUTOMATISA SISTEMAS LTDA Florianópolis 58.927 0,22
Florianópolis REIVAX INSTR ELETRONICA ECONTROLE Florianópolis 159.574 0,60 EXATA INSTRUMENTACAO ELETRONICA LTDA Florianópolis 281.786 1,06 CONTRONICS AUTOMACAO LTDA Florianópolis 356.871 1,35 VENTISOL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Palhoça 3.017 0,01 USICAST INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. São José 79.055 0,30 EQUISUL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA São José 79.752 0,30
Subtotal 1.452.193 5,48
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
vii) Sul Nas três SDRs do Sul, os maiores exportadores são os municípios de Criciúma e
Nova Veneza, que têm uma pauta bem diversificada no setor. Ao todo o Sul, em 2003, foi
responsável por 12,98% das exportações do setor, como pode ser visto no quadro abaixo.
65
Quadro 39: Exportações das SDRs do Sul por empresa no setor eletro-metal-mecânico
2003 Secretaria Empresa Cidade Exportações
US$ Participação no setor
selecionado FUNDICAO MADEMIL LTDA Nova Veneza 6.914 0,03 METALURGICA SPILLERE LTDA Nova Veneza 26.872 0,10 METALURGICA D S LTDA Nova Veneza 127.747 0,48 METALURGICA D S LTDA Nova Veneza 567.286 2,14 ELETRO FERRAGENS MILENIO LTDA Forquilhinha 69.267 0,26 BUDNY INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Içara 9.648 0,04 USIPE INDUSTRIA E COMERCIO DE PECAS LTDA Içara 71.406 0,27 PLASSON DO BRASIL LTDA Içara 830.174 3,13 ROBERGE AUTOMOTIVA LTDA. Siderópolis 92.750 0,35 METALURGICA IANY INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Urussanga 15.410 0,06
Criciúma CARBOCERAMICA COMERCIO E REPRESENTACOES Criciúma 4.270 0,02 INDUSTRIAL CONVENTOS SOCIEDADE ANONIMA Criciúma 5.345 0,02 BETHA ELETRONICA LTDA Criciúma 8.092 0,03 MEPAFEL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. Criciúma 10.715 0,04 SIDERURGICA CATARINENSE LTDA Criciúma 11.664 0,04 MECANICA E METALURGICA MILANO LTDA Criciúma 18.628 0,07 MANFREDINI & SCHIANCHI DO BRASIL LTDA Criciúma 19.359 0,07 ICON S/A - ESTAMPOS & MOLDES Criciúma 43.109 0,16 COOPERMETAL Criciúma 89.142 0,34 BRAMETAL BRANDAO METALURGICA S.A. Criciúma 105.314 0,40 BEL - EXPORT LTDA Criciúma 455.641 1,72 CONSTRUCOES MECANICAS COCAL LTDA Cocal do Sul 145.574 0,55
Laguna DAMASIO W MEET SPORT LINE ELETRONICA LTDA Garopaba 42.227 0,16
FUNDERG HIPPER FREIOS LTDA Sangão 7.755 0,03 Tubarão METALURGICA SOUZA LTDA Tubarão 239.304 0,90
MEGAMAQ INDUSTRIA DE MÁQUINAS LTDA Braço do Norte 83.166 0,31 INMES INDUSTRIAL LTDA Braço do Norte 337.088 1,27
Subtotal 3.443.867 12,98
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
7) TÊXTIL-VESTUÁRIO
a) Importações por países
As importações do setor têxtil de Aruba em 2003, relacionados ao potencial
catarinense, representou 5,37% das importações, num total de 43,0 milhões de dólares.
Com destaque para Artigo de vestuário masculino e Artigo de vestuário feminino.
66
Quadro 40:Importações por capítulo selecionado do setor têxtil-vestuário de Aruba 2003
Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$
mil Participação em %* ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 32.362 4,04% ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININOS 6.399 0,80% TECIDOS ESPECIAIS 2.234 0,28% OUTROS TECIDOS DE OUTRAS FIBRAS TÊXTEIS 2.014 0,25% Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
Bahamas importou no mesmo ano, 2,92%, que representou 48,1 milhões de dólares.
Também se destacaram Artigo de vestuário masculino e Artigo de vestuário feminino.
Quadro 41:Importações por capítulo selecionado do setor têxtil-vestuário de Bahamas 2003
Importação por capítulo Importações US$
mil Participação em %* ARTIGOS CONFECCIONADOS TOTALMENTE OU NÃO EM MATÉRIA TÊXTIL 14.748 0,89% ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININOS 10.047 0,61% ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINOS 8.760 0,53% ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 6.570 0,40% ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 4.784 0,29% TECIDOS DE ALGODÃO 2.039 0,12% OUTROS TECIDOS DE OUTRAS FIBRAS TÊXTIS 1.246 0,08% Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
Barbados importou 2,78% num total de 28,1 milhões de dólares que, além do
destaque para Artigo de vestuário masculino e Artigos de vestuário feminino, também se
destacam Tecidos de outras fibras têxteis e Tecidos de algodão.
Quadro 42:Importações por capítulo selecionado do setor têxtil-vestuário de Barbados
2003
Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$
mil Participação em %* ARTIGOS CONFECCIONADOS TOTALMENTE OU NÃO EM MATÉRIA TÊXTIL 6.714 0,66% ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININOS 5.921 0,58% OUTROS TECIDOS DE OUTRAS FIBRAS TÊXTIS 5.573 0,55% ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINOS 4.159 0,41% TECIDOS DE ALGODÃO 1.921 0,19% ACESSÓRIOS DE VESTUÁRIO DE TECIDO 1.490 0,15% ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 1.282 0,13% ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 1.125 0,11% Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org)
67
* Exclui a conta petróleo. Granada em 2003, também seguiu a tendência dos demais países importando Artigo
vestuário masculino e Artigo vestuário feminino. Das mercadorias selecionadas do setor,
em 2003, Granada importou apenas 3,5 milhões de dólares, que representou 1,48%.
Quadro 43:Importações por capítulo selecionado do setor têxtil-vestuário de Granada 2003
Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$
mil Participação em %* ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININOS 1.123 0,47% ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINOS 802 0,34% TECIDOS DE ALGODÃO 758 0,32% OUTROS TECIDOS DE OUTRAS FIBRAS TÊXTIS 595 0,25% ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 229 0,10% Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
Trinidad e Tobado tem uma pauta mais diversificada com a presença de Confecções
pequenas, Tecidos entrelaçados e Tecidos de algodão. Ao todo, em 2003, as mercadorias
selecionadas de acordo com o potencial catarinense, o país importou 43,2 milhões de
dólares o que representou 1,50%.
Quadro 44:Importações por capítulo selecionado do setor têxtil-vestuário de Trinidad e
Tobago 2003
Importação por capítulo com o resto do mundo Importações US$
mil Participação em %* OUTROS TECIDOS DE OUTRAS FIBRAS TÊXTIS 22.417 0,78% ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINOS 5.117 0,18% ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININOS 4.158 0,14% CONFECÇÕES PEQUENAS (CINTAS, FITAS, ETC) 2.917 0,10% TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 2.769 0,10% TECIDOS DE ALGODÃO 2.654 0,09% ACESSÓRIOS DE VESTUÁRIO DE TECIDO 1.197 0,04% OUTROS TECIDOS DE OUTRAS FIBRAS TÊXTEIS 812 0,03% ARTIGOS DE VESTUÁRIO FEMININO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 776 0,03% ARTIGOS DE VESTUÁRIO MASCULINO EM TECIDOS DE ENTRELAÇAMENTO 417 0,01% Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Unctad/Intracen (http://www.intracen.org) * Exclui a conta petróleo.
b) Exportações por SDRs
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A indústria têxtil e do vestuário catarinense está concentrada basicamente no Vale
do Itajaí, especificamente nas cidades de Blumenau e Brusque, no Norte os maiores
exportadores são Jaraguá do Sul e Joinville. É o setor que mais tem empresa exportadora
em Santa Catarina, ao todo são 182 micro, pequena e média empresas que exportaram, em
2003, 24,2 milhões de dólares. No Sul do Estado, mesmo com a forte presença da indústria
do vestuário em Criciúma, as exportações ainda são muito baixas. Vejamos o desempenho
exportador por SDR.
i) Vale do Itajaí
Os municípios das SDRs do Vale do Itajaí exportaram em 2003, a quantia de 15,3
milhões de dólares, que representou 63,32% do total catarinenses selecionado do setor,
distribuídos em 130 empresas. A pauta é bem diversificada com a presença de têxteis e
vestuários de malha, algodão na linha masculina, feminina e infantil, além de cama, mesa e
banho. Blumenau é maior exportado do Estado, com 7,3 milhões de dólares exportados e
uma participação estadual de 30,24%. Em seguida vem Brusque com 2,3 milhões de
dólares e 9,75% e em terceiro Gaspar com importações na ordem de 939,1 mil dólares,
participando com 3,87% do total das empresas selecionadas do setor. No quadro abaixo
podemos melhor acompanhar o potencial exportador do Vale do Itajaí no setor têxtil-
vestuário.
Quadro 45: Exportações das SDRs do Vale do Itajaí por empresa no setor têxtil-vestuário
2003 Secretaria Empresa catarinense exportadora Cidade Exportações US$ Participação no
setor selecionado BLUE IN CONFECCOES LTDA Rio dos Cedros 889.981 3,67 CIA AMERICAS Blumenau 806.772 3,33 LAIBEL CONFECCOES LTDA Blumenau 733.815 3,03 VIA BLU INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. Blumenau 728.328 3,01 VILLA CONFECCOES LTDA Blumenau 556.350 2,30 COTTON FORCE REPRESENTACOES COMERCIAIS LTDA Blumenau 513.079 2,12 CONFECCOES CHAPLIN LTDA Blumenau 458.492 1,89 NILCATEX TEXTIL LTDA Blumenau 395.035 1,63 PIANTE MODAS LTDA ME Blumenau 394.073 1,63 CONFECCOES JO JO LTDA Blumenau 301.074 1,24
69
IBER COMERCIO EXTERIOR LTDA Blumenau 294.262 1,21 VIETEX CONFECCOES LTDA ME Gaspar 274.440 1,13 GDB INDUSTRIA DE AUXILIARES TEXTEIS LTDA Blumenau 260.249 1,07 SPIO MALHAS LTDA Timbó 243.710 1,01 CONFECCOES EVANILDA LTDA Timbó 234.180 0,97 GRECCO CONFECCOES LTDA Blumenau 231.171 0,95 TAPAJOS TEXTIL LTDA Indaial 197.146 0,81 MALHARIA DIANA LTDA Timbó 192.096 0,79 FACIL INDUSTRIA COMERCIO E REPRESENTACOES Blumenau 187.727 0,77 DICOTONE TEXTIL LTDA Blumenau 179.193 0,74 BUZATEX LTDA Blumenau 163.093 0,67 CLASSE TEXTIL LTDA Indaial 159.145 0,66 MALHAS TREZE INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Pomerode 145.464 0,60 EURO TEXTIL LTDA. Blumenau 128.095 0,53 MCS TEXTIL LTDA Blumenau 104.076 0,43 HMAIS MANUFATURA DE ROUPAS LTDA Blumenau 99.642 0,41 C F W CONFECCOES LTDA ME Timbó 91.781 0,38 CONFECCOES CLASMALHAS LTDA Gaspar 84.729 0,35 LULI INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA Blumenau 84.166 0,35 SO ELA CONFECCOES LTDA ME Gaspar 82.796 0,34 PARLATTA MALHAS LTDA Gaspar 80.716 0,33 SEMI-NUA CONFECCOES LTDA EPP Gaspar 71.907 0,30 MALHARIA CAMILA LTDA Blumenau 66.233 0,27 ATLANTA INDUSTRIA TEXTIL LTDA Blumenau 63.532 0,26 RAITEX INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA Indaial 60.971 0,25 ONEDA & ARAUJO TEXTIL LTDA Gaspar 57.979 0,24 SMILE INDUSTRIA E COMERCIO DE BORDADOS LTDA Blumenau 56.910 0,23 CIRCULO COMERCIAL E INDUSTRIAL SA Gaspar 52.076 0,21 LESSPER INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME Blumenau 51.694 0,21
Blumenau CHARLES HENRIQUE KISTNER ME Gaspar 48.134 0,20 COTTON BLUE INDUSTRIA TEXTIL LTDA EPP Gaspar 47.299 0,20 LUVITEX MALHAS LTDA ME Gaspar 43.456 0,18 GHS TEXTIL LTDA Blumenau 42.222 0,17 BRAEL IND COM DE MALHAS LTDA Gaspar 41.968 0,17 GURU INDUSTRIA E COMERCIO LTDA ME Blumenau 40.231 0,17 GAB TEXTIL LTDA Blumenau 40.048 0,17 ARIJE CONFECCOES LTDA ME Indaial 39.647 0,16 PETERSEN TEXTIL LTDA Indaial 37.703 0,16 PAPINHA BABY LTDA Gaspar 35.066 0,14 PET PO CONFECCOES LTDA Pomerode 34.718 0,14 RETEX INDUSTRIA TEXTIL LTDA Blumenau 33.823 0,14 BRINKIDS INDUSTRIA TEXTIL LTDA - EPP Blumenau 32.500 0,13 MARP INDUSTRIA TEXTIL LTDA Blumenau 32.127 0,13 PACIFICO SUL INDUSTRIA TEXTIL E CONFECCOES LTDA Blumenau 31.770 0,13 PLANETA INDUSTRIA E COMERCIO DE MALHAS LTDA Blumenau 31.309 0,13 CONTEX-CONFECCAO TEXTIL LTDA -ME Blumenau 29.279 0,12 MARTINS INDUSTRIA TEXTIL LTDA Indaial 24.886 0,10 SWELL TEXTIL LTDA. Blumenau 24.834 0,10 MAIS - CONFECCOES, INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Blumenau 22.515 0,09 DUBLACK INDUSTRIA E COMERCIO DE MALHAS LTDA Pomerode 21.065 0,09 VALLE TECIDOS LTDA ME Blumenau 20.159 0,08 MALHAS WILSON LTDA Timbó 19.459 0,08 INDUSTRIA TEXTIL BELMAR LTDA Blumenau 14.987 0,06 PATCHWORK ARTE E CONFECCOES LTDA ME Blumenau 13.824 0,06 JRS CONFECCOES LTDA. - ME Blumenau 12.833 0,05 DEMARCOS COMERCIO E DECORACOES LTDA ME Gaspar 12.102 0,05 MALHAS RICO LTDA Blumenau 10.623 0,04
70
EVOLUTEX LTDA Blumenau 10.617 0,04 FAUSEL ACESSORIOS DA MODA LTDA Pomerode 10.085 0,04 VILA NOVA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA EPP Blumenau 9.886 0,04 INDUSTRIAL DE MALHAS CARAVELA LTDA Indaial 9.874 0,04 LANSER CONFECCOES LTDA Indaial 8.878 0,04 MANOBRA RADICAL CONFECCOES LTDA Timbó 7.653 0,03 SCHWANKE INDUSTRIA TEXTIL LTDA Blumenau 6.645 0,03 MADONNA FASHION INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Gaspar 6.493 0,03 INDUSTRIA E COMERCIO TONOLLI LTDA Timbó 5.434 0,02 BABY BOO CONFECCOES LTDA Blumenau 5.385 0,02 A&A TEXTIL LTDA ME Blumenau 5.357 0,02 PIERIM CONFECCOES LTDA. Blumenau 4.817 0,02 GALDINO VASSELAI & CIA LTDA Rio dos Cedros 4.570 0,02 ELASTICOS BLUFITEX LTDA Blumenau 1.841 0,01 MAXIMUM PERFORMANCE LTDA. - ME Blumenau 1.533 0,01 TECELAGEM ATLANTICA LTDA. Brusque 264.431 1,09 WARUSKY COMERCIO INDUSTRIA E REPRESENTACOES Brusque 255.256 1,05 INTIMAMENTE IND E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA. Brusque 252.941 1,04 M C - JU IND E COM DE CONFECCOES LTDA. Guabiruba 196.094 0,81 JURITEX INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. Brusque 194.188 0,80 TECELAGEM VALLE LTDA Brusque 164.457 0,68 CONFECCOES LIRA LTDA. Brusque 145.178 0,60 DARCOTON INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES Guabiruba 139.455 0,58 RADIELLE INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES Brusque 130.975 0,54 TECEBEM BENEFICIAMENTO TEXTIL LTDA Brusque 118.516 0,49 FADEL FABRIL LTDA. Brusque 101.632 0,42 TEXTIL BRUSQUE LTDA Brusque 101.539 0,42 TEXTIL DOIS MIL LTDA Brusque 80.264 0,33 ANA CRISTINA BOHN - ME Brusque 79.517 0,33 N C A TEXTIL LTDA. Guabiruba 78.692 0,32 NA PONTA DO PE CONFECCOES LTDA Brusque 78.692 0,32 BRUTEXTIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Brusque 48.748 0,20 LUCATEX INDUSTRIA E COMERCIO PRODUTOS TEXTEIS Brusque 45.011 0,19 INDUSTRIAL APPEL LTDA Brusque 41.570 0,17
Brusque TKT'S INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCAO LTDA. Brusque 40.430 0,17 BORDADOS APPEL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA. Brusque 39.724 0,16 BENEVIDES TECIDOS LTDA Brusque 38.617 0,16 MALHAS KRAULLER LTDA ME Brusque 32.817 0,14 KALISKA TEXTIL LTDA. Guabiruba 29.004 0,12 VAN BEEK IND E COM DE CONFECCOES LTDA. Brusque 27.161 0,11 TECELAGEM SANTO ANTONIO LTDA Brusque 18.760 0,08 INDUSTRIA TEXTIL LOOSTEX LTDA Brusque 11.469 0,05 CONFECCOES LOMBARDI INDUSTRIA E COMERCIO Brusque 9.850 0,04 ANDARE COMERCIO E CONFECCOES LTDA ME Brusque 9.133 0,04 MALHARIA COSTA BRAVA LTDA. Brusque 6.803 0,03 ARGOS DO BRASIL ARTIGOS INFANTIS LTDA Brusque 6.270 0,03 CORETEX INDUSTRIA TEXTIL LTDA Brusque 5.749 0,02 MALHARIA LC LTDA Brusque 4.703 0,02 CONFECCOES YONG FORCE LTDA Brusque 4.126 0,02 ROSELI CONFECCOES LTDA ME Brusque 3.573 0,01 ROVITEX IND E COM DE MALHAS LTDA Luiz Alves 672.513 2,78 TECELAGEM CONFECCOES COFRAN LTDA Camboriu 79.911 0,33 REINALDO LUIZ DE OLIVEIRA CONFECCES Ilhota 55.892 0,23 SELVA SIUL INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES Luiz Alves 52.354 0,22
Itajaí GLOBAL TRANSFERS LTDA EPP Balneario Camboriu 44.283 0,18 NANGE CONFECCOES LTDA Itajaí 27.800 0,11 SEDUCAO MODA INTIMA LTDA Penha 16.786 0,07
71
GOLDEN LION IND E COM DE CONFECCOES Balneario Camboriu 14.024 0,06 MANAS CAMISARIA FEMININA LTDA Itajaí 5.977 0,02 VERA LUCIA ZUCHETTI Itajaí 2.504 0,01
Ituporanga PREMIERE VISION LTDA Ituporanga 4.610 0,02 Rio do Sul DIRVAL INDUSTRIA E COMERCIO DE MALHAS LTDA Rio do Sul 809.929 3,34
UCATEX UNIAO CATARINENSE TEXTIL LTDA Laurentino 36.733 0,15 Subtotal 15.342.494 63,32
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
ii) Norte Nas SDRs do Norte, a indústria têxtil e do vestuário também é forte com a presença
de 33 empresas exportadoras e um total de 5,7 milhões de dólares, 23,90% do total
selecionado, concentradas em Jaraguá do Sul, 17 empresas exportadoras com 3,4 milhões
de dólares e 14,28%, e Joinville 9 exportadores com 663,9 mil e 2,74% do total
selecionado do setor têxtil-vestuário.
Quadro 46: Exportações das SDRs do Norte por empresa no setor têxtil-vestuário 2003
Secretaria Empresa catarinense exportadora Cidade Exportações US$ mil Participação no setor selecionado
MEREJAK TEXTIL LTDA Jaraguá do Sul 622.823 2,57 ZANOTTI S.A. Jaraguá do Sul 563.447 2,33 A.S. TEXTIL LTDA Guaramirim 509.002 2,10 DALILA TEXTIL LTDA Jaraguá do Sul 472.155 1,95 A.M.C. TEXTIL LTDA. Jaraguá do Sul 389.047 1,61 KARLACHE COMERCIO E INDUSTRIA TEXTIL LTDA Jaraguá do Sul 283.187 1,17 ELIAN INDUSTRIA TEXTIL LTDA Jaraguá do Sul 277.995 1,15 POLO NEW INDUSTRIA E COMERCIO DO VESTUARIO Guaramirim 254.376 1,05 SOL SPORTS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Jaraguá do Sul 249.591 1,03 REMATEX IND. COM.DE MALHAS LTDA Jaraguá do Sul 158.469 0,65 AILAHTAN DO BRASIL LTDA Guaramirim 143.550 0,59
Jaraguá do Sul JUANNA TEXTIL LTDA ME Jaraguá do Sul 142.240 0,59 AMVALE TEXTIL LTDA Jaraguá do Sul 73.048 0,30 GATTOS CONFECCOES LTDA Jaraguá do Sul 54.828 0,23 TECELAGEM GUMZ LTDA Jaraguá do Sul 45.550 0,19 LECIMAR CONFECCOES LTDA Jaraguá do Sul 37.847 0,16 MALWEE MALHAS LTDA Jaraguá do Sul 30.272 0,12 MALHAS SAN REMO LIMITADA Jaraguá do Sul 27.204 0,11 MARCATTO S.A. Jaraguá do Sul 24.922 0,10 CONFECCOES DILA LTDA Guaramirim 16.595 0,07 MICHIGAN BOTOES LTDA Jaraguá do Sul 9.792 0,04 ALENICE INDUSTRIA TEXTIL LTDA. Guaramirim 7.657 0,03 JOAO ALBERTO MATOS FADUL FILHO ME Massaranduba 5.543 0,02 MALHARIA CARYMA LTDA Joinville 290.348 1,20 TECELAGEM NORTE CATARINENSE LTDA Joinville 152.976 0,63 SOUTEX INDUSTRIA TEXTIL LTDA Joinville 82.458 0,34 ALFITEX INDUSTRIA COMERCIO E REPRESENTACOES Joinville 66.401 0,27
Joinville COLTEX INDUSTRIA TEXTIL LTDA. Joinville 21.172 0,09 AMANDA CONFECCOES LTDA EPP Joinville 16.272 0,07 DOUAT CIA TEXTIL Joinville 15.237 0,06
72
FIBRA MALHAS LTDA Joinville 13.636 0,06 JAVANESA INDUSTRIA E COMERCIO DE MALHAS Joinville 5.435 0,02
Mafra FIACAO SAO BENTO SA São Bento do Sul 728.867 3,01 Subtotal 5.791.942 23,90
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iii) Florianópolis Na SDR de Florianópolis, em 2003, destacaram-se apenas 5 empresas, 2 na capital
e 3 em São José. Ao todo, foram exportados 353,9 mil dólares.
Quadro 47: Exportações das SDRs de Florianópolis por empresa no setor têxtil-vestuário
2003 Secretaria Empresa catarinense exportadora Cidade Exportações US$ Participação no
setor selecionado SOMELOS TECIDOS BRASIL LTDA Florianópolis 237.318 0,98 SABRINA LUMMERTZ & CIA LTDA Florianópolis 80.982 0,33
Florianópolis RUNAS TEXTIL LTDA São José 14.303 0,06 ACQUABLUE INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES São José 11.454 0,05 FABRICA DE RENDAS E BORDADOS HOEPCKE S A São José 9.911 0,04
Subtotal 353.968 1,46
Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
iv) Sul Nas SDRs do Sul do Estado as exportações foram de 2,7 milhões de dólares,
11,31% do total e a SDR que mais exportou foi de Criciúma num total de 1,5 milhões de
dólares. Mesmo com a forte presença da indústria do jean, as exportações no Sul do Estado
ainda são muito baixa, haja vista que está indústria surgiu ainda nos anos de 1970. Na SDR
de Tubarão tem apenas exportações da própria sede da Secretaria, quando, em 2003, foram
exportados 296,5 mil dólares.
Quadro 48: Exportações das SDRs do Sul por empresa no setor têxtil-vestuário 2003 Secretaria Empresa catarinense exportadora Cidade Exportações US$ Participação no
setor selecionado ROSSO ZANETTE & CIA LTDA Criciúma 747.097 3,08 GIASSI INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA Içara 448.477 1,85 TWIST INCOBRAS - INDUSTRIA DE CONFECCOES LTDA. Criciúma 362.262 1,50
Criciúma NEW GRIFF IND E COM DE CONFECCOES LTDA ME Içara 23.652 0,10 MILANE IND E COM DE CONFECCOES LTDA Criciúma 8.162 0,03 EASE INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA Criciúma 6.875 0,03 MARIA DE LOURDES BROCA BALDESSAR ME Urussanga 2.596 0,01 MORMAII IND COM IMP E EXP DE ARTIGOS ESPORTIVOS Garopaba 407.253 1,68
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Laguna NEOPRENE BRASIL LTDA Garopaba 397.566 1,64 SILHUETHA MODA INFANTIL LTDA - ME Imbituba 40.884 0,17 COTTON SYSTEM INDUSTRIA TEXTIL LTDA Tubarão 277.093 1,14
Tubarão GIMARA CONFECCOES LTDA EPP Tubarão 11.815 0,05 ILHA INDUSTRIA E COMERCIO DE BIKINIS LTDA Tubarão 7.684 0,03
Subtotal 2.741.416 11,31 Fonte: Grupo Ecomex/Unesc: Elaborada com dados do DIEF/Secretaria do Estado da Fazenda/SC
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VI – RELAÇÃO DE EMPRESAS IMPORTADORAS NAS PEQUENAS ANTILHAS
Empresas importadoras de Barbados Razão Social Endereço Cidade Telefone Email Setor Cod NCM
A. S. Bryden & Sons Ltd. Barbarees Hill Bridgetown 1 246 431-2600 [email protected] Alimentos 902 - 09024000 - 0904
A.G. Agencies Ltd. 59 Roebuck Street Bridgetown 1 246 426-1542 [email protected] Alimentos 18063110
Alabaster Box #39 Scott's Terrace, Grazettes - - - St Michael 1 246 424-6718 [email protected] Vestuário - Calçados 62 - 6403
Almost Eden 187 Chancery Lane Christ Church 1 246 430-8670 [email protected] Alimentos 8
Armstrong Agencies Limited Corner Pickwick Gap & Fontabelle, St. Michael Bridgetown 1 246 426-2767 [email protected] Alimentos 10 - 1904
Atlantic Communications Inc. Bagatelle Terrace St. Thomas 1 246 421-6305 [email protected] Mobiliário 44209000 - 94034000 - 94035000
BODY LANGUAGE #89 GRAEME HALL PARK CHRIST CHURCH 1 246 437-0408 [email protected] Calçados 6403
Buy & Sell Auctions 133 Apple Walk St. James 1 246 425-1205 [email protected] Madeira,Têxtil, Eletro-Metal-Mecânico 4202 - 4407 - 4408
Buy Buy Barbados 19 Pavilion Court Hastings 1 246 427-7614 [email protected] Vestuário 43031000
Chickmont Foods Ltd. Balls Plantation Christ Church 1 246 418-8000 [email protected] Alimentos 207
City Image Enterprises #50 Swan Street Bridgetown 1 246 228-3743 [email protected] Têxtil 5208 - 5209 - 5210
General Wholesalers Inc. C/o MacAnthony Limited, My Lords Hill St. Michael 1 246 436-2337 [email protected] Alimentos 01 - 02 - 03
H & H Services Lodge Hill St. Michael 1 246 429-7184 [email protected] Alimentos 1704 - 42022 - 4407
NKM Clothing 'Holborn' - Wilcox CHRIST CHURCH 1 246 428-6248 [email protected] Vestuário 68125000
Reg Clarke Associates Mahogany Avenue St James 1 246 432-6068 [email protected] Eletro-Metal-Mecânico 84
Rimco (Barbados) SRL # 8 Crane Gardens, St. Philip 1 246 430-3600 [email protected] Ferramentas em Geral 44170010 - 73181200 - 7415
The Sports Connection Mall Internationale, Haggatt Hall, St. Michael Bridgetown 1 246 228-3190 [email protected] Vestuário 61034 - 6110 - 61159
Tropical Laundries Country Road, St. Michael Bridgetown 1 246 437-3961 [email protected] Têxtil 52
Empresas importadoras de Trinidad e Tobago Razão Social Endereço Cidade Telefone Email Setor Cod NCM
Austin Chang Co. Ltd. Corner of Suite and Tissue DriveTrincity Industrial Estate Trincity 1 8686 401-183 [email protected] Alimentos Madeira 12010 - 0012090
Osborne and Associates 27a Gloster Lodge Road Port of Spain 1 8686 248-189 [email protected] Alimentos 2008
SUN CREST INTERNATIONAL LIMITED 28-30 TENTH AVENUE BARATARIA 1 8686 743-241 [email protected] Alimentos 18
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VII – REPRESENTAÇÕES DIPLOMÁTICAS E CONSULARES
Aruba Tourism Authority
Rua Coronel Joaquim Ferreira Lobo, 314
04544-150 Sao Paulo-SP
tel. (0xx11) 822-7033
fax (0xx11) 829-9916
e-mail: [email protected]
e-mail: [email protected]
Nassa Ministry of Foreign Affairs
tel. (00xx1242) 322-7624
fax. (00xx1242) 328-8212
P.O.Box N-3746 - Nassau, N.P.
Embajada de Barbados -Caracas – Venezuela
Av. Principal de Chuao, Edificio Los Frailes, Oficina 501, Piso 5
Chuao, Caracas, Venezuela
tel. (00xx582) 920-545
fax. (00xx582) 910-333
e-mail: [email protected]
Embajada de Grenada - Caracas – Venezuela
Edif. "Los Frailes", piso 5, oficina 502
Calle La Guairita, Urbanización Chuao
Caracas - 1060 – Venezuela
tel. (00xx582) 91-9359
Telex: 29 606 EMGDA VC
Fax: (00xx582) 91-8907
Embaixada da República de Trinidad e Tobago - Brasília – DF
SHIS QL 2, conj.2, casa 1
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CEP 71665-028 - Brasília – DF
tel. (0xx61) 365-1132, 365-3466 e 365-3572
fax (0xx61) 365-1733
e-mail: [email protected]
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VIII - REFERÊNCIAS ARRUDA, Marli Aparecida Goedert. Ciclos econômicos de Lages : algumas reflexões. Lages: UNIPLAC, 1994. CENTRO DE ORGANIZAÇÃO DA MEMÓRIA SÓCIO-CULTURA DO OESTE. Para uma história do oeste catarinense: 10 anos do CEOM. Chapecó: UNOESC, 1995. CHIOCCHETTA, Eliana Bezerra de Souza. Reestruturação produtiva do subsetor de bens de capital mecânicos em Joaçaba - Santa Catarina. Florianópolis: CSE/UFSC, 2001. DIRKSEN, Valberto, KLUG, João (orgs.). Rio do Sul: uma história. Rio do Sul: FCRS, 2000. GOULARTI FILHO, Alcides. Formação econômica de Santa Catarina. Florianópolis: Cidade Futura, 2002. __________ (org.). Ensaios sobre a economia sul-catarinense. Criciúma: Editora da UNESC, 2003. ___________. Ensaios sobre a economia sul-catarinense II. Criciúma: Editora da UNESC, 2005. KAESEMODEL, Maria Salete Munhoz. A indústria moveleira em São Bento do Sul. Florianópolis: CFH/UFSC, 1990. MAFRA, Antonio Dias. A história do desenvolvimento da indústria do mobiliário: região do Alto Vale do Rio Negro - São Bento do Sul, Rio Negrinho e Campo Alegre. Itajaí: UNIVALI, 1993. MORETTI, Gilmar Antônio. Subsídios para a história econômica de Jaraguá do Sul. Jaraguá do Sul: FERJ/ESAG, 1988. ROCHA, Isa de Oliveira. Industrialização de Joinville-SC : da gênese às exportações. Florianópolis: Ed. do Autor, 1997. SANTOS, Maurício Aurélio dos. Crescimento e crise na região sul de Santa Catarina. Florianópolis: Ed. da UDESC, 1997. THOMÉ, Nilson. Ciclo da madeira: história da devastação da floresta araucária e do desenvolvimento da indústria da madeira em Caçador e na região do contestado no século XX. Caçador: Impressora Universal, 1995. VIDOR, Vilmar. Indústria e urbanização no nordeste de Santa Catarina. Blumenau: Ed. da FURB, 1995. VIEIRA, Sheila. Indústria de alta tecnologia: reflexos da reserva de mercado e do neoliberalismo em Florianópolis. Florianópolis: Editora da Autora, 1996. Foram pesquisados nas seguintes páginas em diversas datas:
http://www.cepal.com.br
http://www.desenvolvimento.gov.br
http://www.intracen.org
http://www.sc.gov.br
http://www.sef.sc.gov.br
http://www.wipedia.org.br
http://www.vitrinedoexportador.gov.br
http://www.portaldoexportador.gov.br
http://www.consulados.com.br
http://www.imf.org
http://www.obancomundial.org
http://www.unctad.org
http://www.mre.gov.br