UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - upe.br · RESUMO ... probabilidade de dirigir ou andar com um...
Transcript of UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - upe.br · RESUMO ... probabilidade de dirigir ou andar com um...
UNIVERSIDADE DE PERNAMBUCO - UPE
CAMPUS CAMARAGIBE
PROGRAMA DE MESTRADO EM HEBIATRIA
VANESSA MAYANA ALVES BAAD
Uso de álcool e de bebidas energéticas entre adolescentes e sua associação com o
uso de drogas, segurança pessoal e produtos ricos em cafeína
CAMARAGIBE – PE
2017
2
VANESSA MAYANA ALVES BAAD
Uso de álcool e de bebidas energéticas entre adolescentes e sua associação com o
uso de drogas, segurança pessoal e produtos ricos em cafeína.
CAMARAGIBE – PE
2017
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Hebiatria da Universidade de
Pernambuco, como requisito para obtenção
do título de mestre em Hebiatria.
Orientador: Profa. Dra. Viviane Colares
Coorientador: Profa. Dra. Valdenice Menezes
4
AGRADECIMENTOS
Foram dois anos de muito trabalho, mas também de muitas alegrias; e
Grata ao tempo, que diante de todo esforço por mim vivido, me presenteou com
pessoas as quais aqui dedico meus sinceros agradecimentos, por contribuírem de
forma tão completa com meu crescimento profissional e pessoal.
Grata a minha família, em especial aos meus pais, que mesmo distante sempre
me fizeram entender que palavras tem poder, e que o amor deles é tão forte que
chegava até mim f “T , ” b
frase algumas vezes. E bastava isso para todo cansaço sumir. A minha irmã por todos
conselhos, ajuda, amor, e b T f
quanto sou feliz pe f
Grata ao meu esposo, Igor, por incentivar como ninguém e acreditar, que sou
capaz de ir cada vez mais longe. Por ser meu amigo, estando sempre
, f brigada! A
todos os amigos (velhos e novos) que torceram por mim! Tive sorte de conhecer
pessoas incríveis durante esses dois anos de Hebiatria, vocês deixaram o caminho
mais divertido e mais leve, sou muito grata!
A professora Viviane Colares
f f
positivas, mas também por me fazer acreditar que posso ir e confiar em mim.
Existem pessoas que marcam nossa vida, que abrem nossos olh f
mudam nosso modo de ver o mundo, a senhora foi uma delas. Muito
obrigada!
O o trabalho de uma grande equipe,
esta frase refletiu o que foi o grupo nosso grupo de pesquisa. C o teria
conseguido sem a responsabi , , f
Obrigada a cada um, professores, mestrandos e alunos de graduação!
f P , todos professores da Hebiatria
e aos pais e represen f
lmente a todos os adolescentes.
M b
5
RESUMO
A combinação de bebidas alcoólicas e energéticas tem gerado preocupação por parte
das autoridades de saúde e da segurança pública, especialmente em relação às
consequências do consumo abusivo de álcool e outras drogas. Objetivo: Determinar a
prevalência do consumo de bebidas energéticas e álcool e sua associação com o
consumo de outras drogas, segurança do trânsito e consumo de produtos ricos em
cafeína entre adolescentes. Métodos: A amostra foi composta por 2.614 adolescentes
de ambos os sexos e com idade entre 13 a 19 anos, estudantes do ensino médio de
Olinda, nordeste do Brasil. A coleta de dados foi realizada em 2016 com a aplicação
do Youth Risk Behavior Survey (YRBS). Foram analisadas as questões pessoais,
consumo de bebidas energéticas, álcool, maconha, tabaco e cocaína, bem como
informações sobre o consumo de café. Resultados: Observou-se alta prevalência de
uso de bebidas energéticas (49,7%) pelo menos uma vez na vida e 30% nos últimos
30 dias, com maior percentual para jovens do sexo feminino e entre 17 e 19 anos.
Aqueles que fizeram o uso combinado de álcool e bebida energética tiveram 6,99,
9,24 e 4,63 mais chances de fazer uso de maconha, cocaína e tabaco, respectivamente.
Da mesma forma, os adolescentes que realizam essa combinação têm 2 a 4 vezes mais
probabilidade de dirigir ou andar com um motorista que tinha bebido álcool. Em
relação ao consumo de produtos ricos em cafeína, observou-se que adolescentes que
consumiram cafeína muitas vezes têm mais chances de fazer uso de bebidas
energéticas. Conclusão: Houve alta prevalência do consumo de bebidas energéticas e
sua combinação com bebidas alcoólicas. Os jovens que fazem esta associação são
mais propensos a usar outras drogas e têm comportamentos de risco, como beber
muito álcool, dirigir bêbado, ou pedindo carona com alguém bêbado.
6
ABSTRACT
Background: The combination of alcohol and energy drinks has generated concern
from health authorities and public safety, especially in relation to the consequences of
abusive consumption of alcohol and other drugs. Objective: To determine the
prevalence of consumption of energy drinks and alcohol and its association with the
consumption of other drugs, traffic safety and consumption of products rich in
caffeine among adolescents. Methods: The sample consisted of 2,614 adolescents of
both sexes and aged between 13 to 19 years, high school students from the city of
Olinda, northeastern of Brazil. The data collection was conducted in 2016 with the
application of the Youth Risk Behavior Survey (YRBS). Personal questions,
consumption of energy drinks, alcohol, marijuana, tobacco and cocaine were
considered for analysis, as well as information on coffee consumption was collected.
Results: We observed a high prevalence of use of energy drinks (48.8%) at least once
in their life and 28.9% in the last 30 days, with a higher percentage for young females
and between 17 to 19 years. Those that did the combined use of alcohol and energy
drink had 6.99, 9.24 and 4.63 more chances of making the use of marijuana, cocaine
and tobacco respectively. In the same way, adolescents who perform this combination
have 2 to 4 times more likely to drive or rode with a driver who had been drinking
alcohol. In relation to the consumption of products rich in caffeine, it was observed
that adolescents who consumed caffeine often have more chances of making use of
energy drinks. Conclusion: There was a high prevalence of the consumption of
energy drinks and their combination with alcoholic beverages. Young people who
make this association are more likely to use other drugs and have risky behaviors such
as drinking too much alcohol, driving drunk, or hitchhiking with someone drunk.
7
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 -: Distribuição das escolas, turmas e alunos sorteados por RPA................39
8
LISTA DE TABELAS
ARTIGO 1
Tabela 1 - Análise dos estudos encontrados na revisão de literatura...........................30
ARTIGO 2
Tabela 1 - Socio-demographic characteristics of adolescents included in the present
study.............................................................................................................................56
Tabela 2 - Distribution of the percentage of consumption of energy drink, alcohol and
risk behaviors in adolescents according to gender and age..........................................57
Tabela 3. Association between use of energy drinks, smoking and drug use among
adolescents………………………………………………………………………… 58
Tabela 4 - Association between use of energy drink, combination of energy drink with
alcohol in adolescents drove alcoholized took ride with someone alcoholized ……59
Tabela 5 - Association between use of energy drink, combination of energy drink with
alcohol in adolescents drove alcoholized took ride with someone alcoholized…… 60
Tabela 6 - Association between frequent use of caffeine and the use of energy drink,
energy drink combined with alcohol and completion of binge in adolescents………60
9
LISTA DE FIGURAS
ARTIGO 1
Figura 1 - Fluxograma do processo de busca das referências bibliográficas..............29
METODOLOGIA FINAL
Figura I - Mapa da Cidade de Olinda/PE por RPA....................................................36
Figura II - Número de alunos de cada série matriculados no ensino médio da rede
estadual de Olinda, segundo o Sistema de Informações da Educação de Pernambuco,
2016..............................................................................................................................38
10
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................................. 12
2. REFERENCIAL TEÓRICO/ARTIGO 1 ........................................................................ 16 2.1 RESUMO....................................................................................................................... 16
2.2 ABSTRACT .................................................................................................................. 17 2.3 INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 18
2. 4 MÉTODOS ................................................................................................................... 19
2.5 RESULTADOS ............................................................................................................. 20
2.6 DISCUSSÃO ................................................................................................................. 22
2.7 CONCLUSÃO ............................................................................................................... 24 2.8 REFERÊNCIAS ............................................................................................................ 26
3. OBJETIVOS ...................................................................................................................... 33 3.1. OBJETIVO GERAL .......................................................................................................... 33
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 33
4. MATERIAIS E MÉTODOS ............................................................................................. 35 4.1. DELINEAMENTO DO ESTUDO ......................................................................................... 35
4.2 LOCAL DO ESTUDO ......................................................................................................... 35
4.3. POPULAÇÃO .................................................................................................................. 35 4.4. TAMANHO, DIMENSIONAMENTO E SELEÇÃO DA AMOSTRA GERAL ............................... 36
4.4.1 Critérios de Inclusão e Exclusão ............................................................................ 39
4.5 CÁLCULO DA AMOSTRA DO PRESENTE ESTUDO ............................................................ 39
4.6 INSTRUMENTOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO .................................................... 40 4.6.1. Questionário estruturado ...................................................................................... 40
4.6.2 Coleta de dados ...................................................................................................... 41
4.7. VARIÁVEIS ANALISADAS .............................................................................................. 42
4.8. ANÁLISE ESTATÍSTICA .................................................................................................. 45 4.9. ASPECTOS ÉTICOS ......................................................................................................... 45
RESULTADOS ...................................................................................................................... 48
5. RESULTADO/ ARTIGO 2 ............................................................................................... 48 5. 1 ABSTRACT ................................................................................................................. 48 5. 2 BACKGROUND/INTRODUCTION ........................................................................... 49
5. 3 METHODS ................................................................................................................... 50
5.3.1 Statistical Analysis.................................................................................................. 54
5.4 RESULTS ...................................................................................................................... 55 5.4 DISCUSSION ................................................................................................................ 61
5.5 CONCLUSION ............................................................................................................. 64
5.6 REFERENCES .............................................................................................................. 65
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................ 70
7. REFERÊNCIAS ................................................................................................................ 72
APÊNDICES E ANEXOS ..................................................................................................... 74
APÊNDICE 1 - TERMO DE ASSENTIMENTO ............................................................... 75
APÊNDICE 2- TERMO DE CONSENTIMENTO NEGATIVO ...................................... 78
APÊNDICE 3- QUESTIONÁRIO ESTRUTURADO ........................................................ 80
ANEXO 1–CARTA DE ANUÊNCIA .................................................................................. 94
12
1. INTRODUÇÃO
A difusão das bebidas energéticas começou na Europa em 1987 com o
lançamento austríaco da Red Bull, que rapidamente ganhou popularidade em muitos
países europeus. O sucesso comercial do Red Bull provocou a proliferação de
produtos similares no mercado, com a combinação cafeína e taurina, voltados
principalmente para o público jovem (ZUCCONI; VOLPATO; ADINOLFI;
GANDINI, 2013).
Essas bebidas são caracterizadas pela adição de vários ingredientes que
aumentam a energia e ajudam a diminuir a sensação de cansaço, melhorando a
concentração e aumentando a agilidade mental (HIGGINS;TUTTLE; HIGGINS,
2010). Isso ocorre porque elas contêm ingredientes estimulantes como a cafeína em
doses de 80 a 400 mg, comparada a 80mg a 150 mg de uma xícara de café, destinados
a induzir o estado de alerta e concentração dos usuários (DUGDALE,2009).
Consumidas de forma isolada elas estão associadas a busca de sensações de
impulsividade entre os estudantes, inclusive em relação a atividade sexual, ao uso de
maconha, omissão de cinto de segurança, segurança pessoal, tabagismo, problemas
com álcool, uso ilícito de drogas, e comportamentos agressivos, principalmente em
relação ao sexo masculino (MILLER, 2008; MILLER, 2008).
As razões para o uso das bebidas energéticas incluem a obtenção de mais
energia para se manter acordado, mais energia para estudar e também para melhorar o
desempenho atlético. Em relação ao uso combinado ao consumo de bebidas
alcóolicas, estão entre os principais motivos a vontade de “curtir” mais a festa e de
amenizar o sabor do álcool através da bebida energética, visto que estas possuem o
sabor adocicado (ATTILA; ÇAKIR,2011). Por esse aspecto, a mistura de álcool e
bebidas energéticas tem gerado preocupação das autoridades de saúde e de segurança
pública, principalmente em relação as consequências para a saúde do consumo
abusivo de álcool e outras drogas como maconha e tabaco (ARRIA; O'BRIEN;
GOLDBERGER; GRIFFITHS; MILLER, 2009; BLUMENTHAL; SHURTLEFF;
13
LIMTIACO, 2009; CSPI, 2008; FDA, 2009; MERTENS, 2009; SIMON; MOSHER,
2007).
Hipóteses sobre os riscos do consumo de álcool e bebidas energéticas são
desde compensar os efeitos sedativos do álcool, relacionados a cafeína, resultando em
uma redução da sensação de embriaguez, até o aumento de comportamentos de risco
devido a diminuição do funcionamento do sistema nervoso central. As implicações de
saúde pública incluem não só os riscos fisiológicos da intoxicação por alcóolica,
como também a exposição dessa população a situações perigosas resultantes do
consumo excessivo de álcool como dirigir embriagado, ou pegar carona com amigos
que tenham ingeridos álcool, consumir outras drogas como cocaína, maconha e
cigarro e ter comportamentos agressivos. (O’BRI N; MCCOY; RHODES;
WAGONER; WOLFSON, 2008).
Um agravante em relação ao consumo de bebidas energéticas associada a
bebidas alcoólicas é que a carbonatação desses energéticos tende a aumentar a taxa de
absorção de cafeína, além disso, concentrações diluídas de álcool como geralmente
são consumidas pelos adolescentes, acabam sendo absorvidas pelo intestino delgado
de forma mais rápida comparada a altas concentrações ingeridas em uma única dose,
aumentando assim o risco de intoxicação por álcool nesses indivíduos (ROBERTS
&ROBINSON, 2007; OTERI; SALVO; CAPUTI; CALAPAI, 2007; LIGUORI;
ROBINSON, 2001).
Pesquisa realizada com adolescentes revelou que 28% consomem regularmente
bebidas energéticas com 12 a 14 anos de idade, 31% dos 12 aos 17 anos de idade, e
34% dos jovens com 18 a 24 anos de idade (MILLER, 2008). Embora a maioria dos
estudos até hoje tenham sido realizados em adultos jovens em idade universitária de
18 a 24 anos, a associação do uso de bebidas energéticas com álcool aumentou nos
últimos anos e gerou uma preocupação em relação aos mais jovens que consomem
bebidas energéticas, desde os 13 anos de idade, sendo necessárias mais pesquisas com
essa faixa etária (SIMON; MOSHER, 2010). Além disso, ainda são escassas as
pesquisas que mostram a prevalência do consumo de bebidas energéticas e da mistura
álcool e bebidas energéticas em adolescentes brasileiros.
Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar a prevalência de consumo de
bebidas energéticas e seu consumo combinado com bebidas alcoólicas entre
14
adolescentes, além de verificar sua associação com comportamentos de risco como
consumo de álcool, segurança pessoal e uso de drogas. A associação entre o consumo
de produtos ricos em cafeína como alimentos e medicamentos, também foi analisada
já que poderiam influenciar no consumo de bebidas energéticas entre esses
estudantes.
16
2. REFERENCIAL TEÓRICO/ARTIGO 1
Artigo 1 de Revisão de literatura
Elaborado para publicação na Revista Adolescência e Saúde ISSN: 2177-5281
(Online)
Consumo associado de bebidas energéticas e álcool e suas consequências em
adolescentes e jovens.
Associated consumption of energy drinks and alcohol and its consequences
adolescents and young people
2.1 RESUMO
Objetivo: Investigar quais as consequências do consumo de álcool associado ao
consumo de bebidas energéticas por adolescentes e jovens. Fontes de dados: Foi
realizada a busca nas bases de dados PubMed e na Biblioteca Virtual em Saúde,
MEDLINE e LILACS, respectivamente, adotando os seguintes descritores:
adolescents, energy drinks and alcohol. Os filtros utilizados foram pesquisas em
humanos e adolescentes. Síntese dos dados: Foram selecionados 8 artigos, de
maneira geral os comportamentos de risco relacionados ao uso da combinação álcool
e bebidas energéticas foram: o maior consumo de álcool momentâneo, a maior
frequência de ingestão alcoólica semanal, maior exposição a riscos relacionados à
embriaguez subjetiva assim como aos riscos do uso excessivo de álcool como: dirigir
embriagado, intoxicação alcoólica, uso de outras drogas e a prática relações sexuais
sem proteção. Conclusão: Pode-se concluir que a principal consequência do consumo
de álcool associado ao uso de bebidas energéticas foi um maior consumo de álcool
momentâneo, sugerindo um aumento de riscos associados a essa pratica.
Palavras-chave: Adolescente, bebidas energéticas, álcool.
17
2.2 ABSTRACT
Objective: To investigate the consequences of alcohol consumption associated with
consumption of energy drinks by young people. Data sources: the search was
conducted in PubMed and Virtual Health Library, MEDLINE and LILACS,
respectively, adopting the following keywords: teenagers, energy drinks and alcohol.
The filters used were human research and adolescents. Data synthesis: We selected 8
articles in general risk behaviors related to the use of alcohol combination and energy
drinks were the highest consumption of momentary alcohol, the higher frequency of
weekly alcohol intake, increased exposure to risks related to drunkenness subjective
as well as the risks of excessive alcohol use as drunk driving, alcohol intoxication, use
of other drugs and practice unprotected sex. Conclusion: It can be concluded that the
main consequence of alcohol consumption associated with the use of energy drinks
was a minimal impact on momentary alcohol, suggesting an increased risk associated
with this practice.
Keywords: Adolescent, Energy drinks, Alcohol.
18
2.3 INTRODUÇÃO
O consumo de bebidas energéticas está crescendo continuamente, nos Estados
Unidos, por exemplo, desde a introdução da Red Bull no mercado em 1987, centenas
de marcas surgiram orientadas principalmente para um público jovem.1,2
Entre
adolescentes e adultos jovens, cerca de 30% a 50 % consomem bebidas energéticas.
Entre estudantes universitários 10% são classificados como consumidores de alta-
frequência (+52 dias no ano anterior).6.7
Embora a composição da bebida energética possa variar, frequentemente
contêm taurina, cafeína, vitaminas B e carboidratos. O conteúdo de cafeína das
bebidas energéticas pode variar de 50 mg a mais de 500 mg por lata ou garrafa.2
Valor
considerado alto se comparado a outras bebidas contendo cafeína como refrigerantes
(34-54 mg) e café fresco (77-150 mg).3
Em 2010 a FDA (Food and Drug Administration) afirmou que, com base em
uma revisão sistemática, que bebidas alcoólicas com cafeína representavam uma
preocupação de saúde pública, pois a cafeína adicionada a bebidas alcoólicas se
tornava um aditivo alimentar inseguro.4
A ação FDA proibiu a venda de bebidas
energéticas alcoólicas pré-misturados, porém a venda e consumo de bebidas
energéticas continua sendo permitida, e o uso associado ao álcool segundo alguns
estudos continua crescente.3,5
Entre os principais efeitos da combinação de álcool com bebidas energéticas
estão relacionados a cafeína e sua capacidade de aumentar o estado de alerta do
indivíduo; isso pode diminuir os sintomas de fadiga relacionada ao álcool e aumentar
o desejo das pessoas em continuarem bebendo.9,12
19
As implicações de saúde pública incluem não só os riscos fisiológicos como a
intoxicação por álcool, e a embriaguez subjetiva, mas também a exposição dessa
população a situações perigosas resultantes do consumo excessivo de álcool. Embora
pesquisas sobre o impacto na saúde pública de bebidas energéticas e álcool estejam
emergindo, ainda são necessários estudos para esclarecer todos os riscos dessa
combinação. O objetivo deste estudo foi verificar quais consequências do consumo
associado de álcool e bebidas energéticas já foram investigadas em adolescentes e
jovens adultos.
2. 4 MÉTODOS
A estratégia utilizada para o levantamento de artigos sobre os riscos
associados ao consumo de bebidas energéticas e álcool em adolescentes foi realizada
em outubro de 2015. A pesquisa consistiu primeiramente na procura dos descritores
nas línguas portuguesa e inglesa no site Descritores em Ciências da Saúde
(http://decs.bvs.br) e Medical Subject Headings (http://www.ncbi.nlm.nih.gov/mesh),
respectivamente. Posteriormente foi realizada a operacionalização destes descritores
nas bases de dados especializadas LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe
de Informação em Ciências da Saúde), MEDLINE (Medical
LiteratureAnalysisandRetrieval System Online) por intermédio da Biblioteca Virtual
de Saúde (BVS) e PubMed, respectivamente. Para busca de informações sobre a
temática, foi utilizado o seguinte agrupamento de descritores e operadores booleanos:
Adolescent/ “AND” Energy drinks/Bebidas energéticas
“AND” Alcohol/Álcool;
20
Após o primeiro levantamento nas bases de dados, foram aplicados dois filtros
para refinar os resultados: a espécie humana e a faixa etária adolescente. Vale
ressaltar que o não se utilizou filtro para abrangência temporal na busca dos estudos a
fim de ampliar a busca.
Foram estabelecidos os seguintes critérios de inclusão: amostra composta por
adolescentes e jovens entre 13 e 24 anos, considerando o limite de 24 anos
estabelecido pela organização mundial de saúde (OMS)8 ; apresentar resumo
disponível; apresentar as consequências da associação do consumo combinado de
álcool e bebidas energéticas em seu conteúdo. Após a seleção todos os autores
avaliaram os artigos selecionados de forma independente e posteriormente foi
decidido em conjunto, quais artigos seriam mantidos para a compor o estudo. O
fluxograma com a quantidade de artigos selecionados, filtrados, excluídos e lidos
encontra-se na figura 1.
2.5 RESULTADOS
Ao final do processo seletivo, 8 artigos de um total de 114 referências foram
selecionados. Entre as razões para a exclusão dos artigos estavam idades acima de 25
anos e abaixo de 13 anos. Ausência de cálculo amostral, e cálculo estatístico e falta de
associação entre bebidas energéticas com álcool. Estudos de revisão e estudos
qualitativos também não foram incluídos nessa pesquisa. No que se refere ao período
de publicação, pertencem aos anos 2008, 2013, 2014 e 2015. As pesquisas incluídas
foram publicadas na língua inglesa e os países de origem, e as idades da amostra e
instrumentos de coleta de dados podem foram apresentados na Tabela 1.
Em relação aos instrumentos utilizados para a coleta de dados, a aplicação de
questionários estruturados e desenvolvidos pelos próprios autores foi empregada em
21
todos artigos. Em apenas um dos estudos foi realizado, além de questionário
estruturado, um exame sanguíneo para avaliar níveis de álcool no sangue.11
Os
questionários YRBS (Youth risk behavior survey-2009)20
e AUDIT (Alcohol Use
Disorders Identification Test)21
foram utilizados mais de uma vez nos artigos.
Em relação ao local das pesquisas, um dos estudos foi realizado em uma
unidade de emergência (hospital)14
, outro por meio de contato telefônico com
estudantes de escolas, faculdades e cursos técnicos15
e o restante dos estudos em
escolas ou universidades públicas. Dois estudos foram realizados com delineamento
longitudinal11,17
, enquanto os outros seis estudos utilizaram um direcionamento
transversal13,14,15,16,19
. Todas as pesquisas apresentaram maior prevalência
relacionadas ao sexo masculino e nos longitudinais com relação ao aumento da idade
dos adolescentes.
O aumento da vulnerabilidade as consequências sucedidas pelo uso abusivo do
álcool em adolescentes que misturam bebidas alcoólicas e energéticos pode ser
observado em todos artigos. Entre os principais motivos citados para o consumo dessa
mistura estariam a vontade de curtir mais as festas sem sentir-se bêbado, mascarar o
sabor do álcool e ficar acordado com mais energia.13
O consumo de álcool em
menores períodos de tempo, maior probabilidade de usar maconha, cigarro e drogas
ilícitas, além do aumento do número de relações sexuais, e ir de carona com um
motorista embriagado, foram apresentados como comportamentos de risco entre
usuários da mistura álcool e bebidas energéticas. Entre as bebidas alcoólicas mais
utilizadas para essa mistura estão a vodca e o gim14
.
No estudo de Flota13
foi observado que 63% dos jovens consumiram a mistura
de álcool e bebidas energéticas pelo menos uma vez no mês, e que 46,1% afirmava ter
consumido a mistura pelo menos uma vez na vida; dentre estes 23% antes dos 13 anos
22
de idade. Como limitação dos estudos, o viés de memória foi citado, porém em todos
houve a intenção de perguntar sobre o consumo nos últimos 30 dias anteriores à
pesquisa, justamente para tentar minimizar esse viés.
2.6 DISCUSSÃO
A utilização da bebida energética combinada com o álcool foi associada a um
maior consumo de bebidas alcoólicas na maioria dos estudos utilizados nesta revisão.
Uma possível justificativa para a resposta encontrada nos estudos é que a cafeína
presente nas bebidas energéticas pode atenuar alguns dos efeitos sedativos do álcool e
camuflar o estado de embriaguez, possibilitando a ingestão de uma maior quantidade
de álcool11
.No entanto, alguns estudos desta revisão fornecem suporte limitado para
confirmar esse fenômeno, essa limitação se dá devido ao tipo de desenho do estudo
ser transversal e não ser capaz de definir uma relação de causa/efeito ao problema
estudado.
A fisiologia e a psicologia da resposta ao álcool depende de fatores bem
conhecidos, incluindo peso corporal, sexo, estado de sono, saúde geral, nutrição e
medicações.22
Por consequência, as quantidades de cafeína, álcool e outros
ingredientes de bebidas alcoólicas, de energia, bem como as proporções necessárias
para produzir o estado de alerta, apesar do severo risco de intoxicação, dependem do
indivíduo, de sua exposição anterior e da tolerância ao álcool e a cafeína.23,24,25
Contudo, fisiologicamente o resultado final da combinação de cafeína,
carbonatação, e álcool pode ser uma absorção mais rápida do álcool no organismo,
um maior volume total de álcool absorvida, maior deficiência física, e uma percepção
significativamente reduzida de intoxicação em si mesmo. 26,27
23
O estudo de Patrick11
, foi o primeiro a utilizar a estratégia de entrevista a nível
diário (56 dias) para examinar o uso do álcool com bebidas energéticas. A
possibilidade de relatar diariamente os acontecimentos diminui o viés da perda de
informações por razões de esquecimento, muito comum a questionários que utilizam
perguntas acerca das ações ocorridas no período dos 30 dias antecedentes ao dia
coleta, por exemplo. O estudo mostrou associação entre o consumo da mistura álcool
e bebidas energéticas e um maior consumo de álcool em excesso.
A possibilidade de haver uma maior intoxicação subjetiva, (níveis elevados de
álcool no sangue, porém sem sintomas de embriaguez nítidos), após o uso do álcool
misturado com bebidas energéticas, também foi avaliada por Patrick em outro estudo,
esse com desenho longitudinal17
. Contudo, a hipótese da pergunta correspondente a
intoxicação subjetiva presente em instrumentos de coleta como questionários é frágil
b “ - b b ”,
cafeína aumenta o estado de alerta mesmo com o consumo de álcool, não permitindo
assim uma comparação coerente entre as respostas.
O aumento do consumo de bebidas alcóolicas após o uso do mix, álcool e
bebida energética, foi observado em quatro dos estudos. 11,14,17,18
Em 7 deles o uso do
mix álcool e bebidas energéticas era a variável dependente, e o consumo de álcool,
cigarro e maconha, além de outras variáveis foram consideradas variáveis
independentes; exceto no estudo de Azagba, 2014 que o consumo de cigarro era a
variável dependente para o consumo de bebidas energéticas.
Após avaliação dos comportamentos de risco dos adolescentes decorrentes do
consumo da mistura de álcool e bebidas energéticas, os resultados encontrados foram
uma maior predisposição ao uso de outras substâncias como maconha e cigarro e
24
aumento de parceiros sexuais. Esses dados reforçam a ideia de que o aumento do
tempo (horas de consumo) da ingestão de bebidas energéticas e álcool facilita um
maior consumo e agravamento dos riscos associados a ingestão de bebida alcoólica,
nos estudos longitudinais. A avaliação do consumo aumentado de álcool foi avaliada
de diferentes formas pelos estudos, variando principalmente com o questionário
utilizado na pesquisa, como pode ser observado na tabela 1.
Limitações dos estudos:
Primeiramente, não se pode inferir relação causal entre as variáveis analisadas
devido ao delineamento transversal adotados na maioria dos estudos. Por fim, fatores
como antecedentes familiares, histórico de ingestão alcoólica, sensibilidade à cafeína,
e fatores flutuantes como cansaço, alimentos consumidos antes de beber, são
possíveis causas para uma maior percepção de embriaguez ou capacidade de ingestão
alcoólicas que podem ter relação com as associações observadas.
A maioria dos estudos experimentais descobriram que a cafeína reverte o prejuízo
relacionados com o álcool em testes de tempo de reação, velocidade psicomotora, e
impulsionando o desempenho simulado em níveis moderados de álcool10
, porém a
medida que afeta essa deficiência psicomotora e sedação permanece obscura e
dependente de fatores citados no parágrafo acima.
2.7 CONCLUSÃO
Os riscos do consumo de bebidas energéticas associadas ao álcool por
adolescentes, encontrados como resposta a esta revisão, representam de maneira
25
sucinta o panorama desta realidade na literatura internacional, expondo a grande
lacuna de dados específicos da população brasileira.
Mediante os fatos, verificar tais riscos por meio de novos estudos com esse
direcionamento fornecerá subsídios para a obtenção de uma estratégia de intervenção
adequada no que concerne a prevenção destes adolescentes, como a formulação de
políticas de intervenção e esforços que visam mitigar danos associados ao álcool e
bebidas energéticas.
Adolescentes que fazem uso da combinação do álcool com bebidas
energéticas expõem-se aos seguintes riscos: o maior consumo de álcool momentâneo,
o aumento do número de parceiros sexuais, a maior frequência de ingestão alcoólica
semanal, ir de carona com um motorista embriagado, usar maconha, maior exposição
a consequências relacionados à embriaguez subjetiva, assim como aos ímpetos do uso
excessivo de álcool.
26
2.8 REFERÊNCIAS
1. Marczinski CA, Fillmore MT, Bardgett ME, Howard MA. Effects of energy drinks
mixed with alcohol on behavioral control: Risks for college students consuming
trendy cocktails. Alcohol ClinExp Res. 2011; 35:1282–92. [PubMed: 21676002]
2. Reissig CJ, Strain EC, Griffiths RR. Caffeinated energy drinks–a growing problem.
Drug Alcohol Depend.2009; 99:1–10. [PubMed: 18809264]
3. ArriaAM, O’Brien MC. The “high” risk of energy drinks. JAMA. 2011; 305:600–
1. [PubMed: 21266673]
4. FDA News Release. FDA warning letters issued to four makers of caffeinated
alcoholic beverages. Nov. 2001. Available at:
http://www.fda.gov/NewsEvents/Newsroom/PressAnnouncements/ ucm234109.htm
5. Simon, M.; Mosher, J. Alcohol, energy drinks, and youth: A dangerous mix. San
Rafael, CA: Marin Institute; 2007.
6. Seifert SM, Schaechter JL, Hershorin ER, Lipshultz SE. Health effects of energy
drinks on children, adolescents, and young adults. Pediatrics. 2011; 127:511–28.
[PubMed: 21321035]
7. ArriaAM, Caldeira KM, Kasperski SJ, et al. Energy drink consumption and
increased risk for alcohol dependence. Alcohol ClinExp Res. 2011; 35:365–75.
[PubMed: 21073486]
8. WHO, World Health Organization. Young People´s Health - a Challenge for
Society.Report of a WHO Study Group on Young People and Health for
All.Technical Report Series 731. Geneva: WHO, 1986.
9. McKetin, R., et al., A comprehensive review of the effects of mixing caffeinated
energy drinks with alcohol. Drug Alcohol Depend. (2015),
http://dx.doi.org/10.1016/j.drugalcdep.2015.01.047
27
10. Kunin D, Gaskin S, Rogan F, Smith BR, Amit Z. Caffeine promotes ethanol
drinking in rats. Examination using a limited-access free choice paradigm. Alcohol.
2000; 21:271–7
11. Patrick ME and Maggs JL. Energy Drinks and Alcohol: Links to Alcohol
Behaviors and Consequences Across 56 Days. J Adolesc Health.2015 April 01.
12. Varvil-Weld LMS, Marzell M, Turrisi R, Mallet KA, Cleveland MJ. Examining
the Relationship Between Alcohol Energy Drink RiskProfiles and High-Risk
Drinking Behaviors. AlcoholClinExp Res. 2013; 37(8): 1410–1416.
13. Flotta D, Micò R, Nobile CG, Pileggi C, Bianco A, Pavia M. Consumption of
energy drinks, alcohol, and alcohol-mixed energy drinks among Italian adolescents.
AlcoholClinExp Res. 2014;38(6):1654–61.
14. Bonar E, Cunningham R, Polshkova S et al. Alcoholandenergy drink use among
adolescentes seekingemergencydepartmentcare. AddictiveBehaviors, 2015. 43,11-17.
15.Emond JA, Gilbert-Dimond D, Tanski SE, Sargent JD. Energy drink comsumption
and risk of alcohol use disorder among a national sample of adolescents and young
adults. J Pediatr; 165 (6): 1194-200, 2014 Dec.
16.Azagba S, Sharaf MF. Is alcohol mixed with energy drinks consumption
associated with susceptibility to smoking? Prev Med. 2014 Apr, 61:26-8. Epub. 2014
Jan 16.
17.Patrick ME, Evans-Polce RJ, Maggs JL. Use of alcohol mixed with energy drinks
as a predictor of alcohol-related consequences two years later. J Stud
AlcoholDrugs.2014 Sep; 75 (5): 753-7.
18.Snipes DJ, Benotsch EG. High-risk cocktails and high-risk sex: examining the
relation between alcohol mixed with energy drink comsuption, sexual behavior, and
drog use in college students. Addict Behav. 2013 Jan; 38(1):1418-23.
28
19 O’B M , M y TP, R D, W , W f M ffeinated
cocktails: energy drink comsumption, high-risk drinking, and alcohol related
conseuquences among college students. AcadEmerg Med. 2008 May;15(5):453-60.
20. Youth Risk Behavior Survey. Trends in the prevalence of alcohol use. National
YRBS: 1991-2007. Atlanta, GA: Centers for Disease Control and Prevention; 2009.
21. Babor TF, Higgins-Biddle JC, Saunders JB, Monteiro MG. AUDIT. The Alcohol
Use Disorders Identification Test: Guidelines for use in primary care. 2nd ed.
Department of Mental Health and Substance Dependence, World Health
Organization; 2011, http://www.talkingalcohol.com/files/ pdfs/WHO_audit.pdf.
22.Fillmore MT, Marczinski CA, Bowman AM. Acute tolerance to alcohol effects on
inhibitory and activational mechanisms of behavioral control. J Stud Alcohol
2005;66:663–72
23.Babu KM, Church RJ, Lewander WL. Energy drinks: the new eye-opener for
adolescents. ClinPedEmerg Med 2008;9:35–42.
24. Fillmore MT. Alcohol tolerance in humans is enhanced by prior caffeine
antagonism of alcohol-induced impairment. Exp Clin Psychopharmacol 2003; 11:9 –
17.
25. Reissig CJ, Strain EC, Griffiths RR. Caffeinated energy drinks–a growing
problem. Drug Alcohol Depend 2009;99(1–3):1–10.
26.Oteri A, Salvo F, Caputi AP, Calapai G. Intake of energy drinks in association
with alcoholic beverages in a cohort of students of the School of Medicine of the
University of Messina. Alcohol ClinExp Res 2007;31:1677– 80.
27. Roberts C, Robinson SP. Alcohol concentration and carbonation of drinks: the
effect on blood alcohol levels. J Forensic Leg Med 2007;14:398 – 405.
29
Figura 1.Fluxograma do processo de busca das referências bibliográficas
Descritores utilizados: Adolescent
AND Energy drink AND Alcohol
114
Referências
Filtros:
- Base de dados: MEDLINE, LILACS (BVS)
- Limite: humanos
- Adolescentes
- Tipo de documento: artigo
100 artigos
Após análise dos títulos e exclusão de artigos com
títulos repetidos, considerando a temática
proposta
59 artigos
Após análise dos resumos, considerando os critérios de
inclusão e o consumo associado de álcool e bebidas energéticas
36 artigos
Artigos lidos na íntegra 12 Artigos
Artigos selecionados considerando os critérios de exclusão: Idade acima de 25 anos de idade e ausência de
análise estatística
8 Artigos
30
Tabela 1: Análise dos estudos encontrados na revisão de literatura.
Autor/
Ano
País Amostra
(n)
Idade
(Anos)
Consequências do consumo
associado de álcool e bebidas
energéticas
Razão de chances (OR) /
Risco Relativo (RR)
Bonar,2015 14
Estados
Unidos
439
14-20
Maior consumo de álcool
Maior consumo de drogas
ilícitas.
Mais relações sexuais após o
uso de drogas.
OR=1.10
OR=2.20
OR=2.41
Emond et al
,201415
Estados
Unidos
3.332
15-23
Maior consumo de álcool
OR= 3.25-4.69
Patrick and
Maggs, 201411
Austrália
508
18,9
Maior consumo de álcool.
Aumento do tempo de ingestão
Aumento do risco de
embriaguez subjetiva
RR=1.49
RR=1.30
RR=1.13
Flotta et al.,
201413
Itália
616
15-19
Usar cigarro frequentemente
Maior consumo de maconha
Maior atividade de práticas
inseguras no trânsito
OR=2.17
OR=3.20
OR=2.17
Patrick and
Maggs,
Austrália
540-620
19,49
Maior consumo de álcool.
OR= 2.51-3.20
31
201417
Azagba S.,
201416
Canadá
15.875
14-18
Maior susceptibilidade de
estudantes que consumem
álcool com bebidas energéticas
fumarem em relação a
estudantes que não consomem
essa mistura.
OR= 1.89
Snipes e
Benotsch,
201318
Estados
unidos
1.545
19,01
Maior consumo de maconha
Maior consumo de cocaína
Maior consumo de álcool
Maior consumo de álcool e
bebidas energéticas
OR=1.63
OR=3.08
OR=1.20
OR=1.47
O’B ,
200819
Estados
Unidos
4.271
18-24
Foi aproveitado sexualmente
por alguém
Aproveitar sexualmente de
alguém
Andar com um motorista
alcoolizado
Ser ferido fisicamente
Necessitar de tratamento médico
OR=1.77
OR=2.18
OR=2.20
OR=2.25
OR=2.17
33
3. OBJETIVOS
3.1. Objetivo Geral
Verificar a prevalência do consumo de bebidas energéticas e de seu consumo
combinado a bebidas alcóolicas entre adolescentes de 13 a 19 anos, e identificar a
associação dessas variáveis com o consumo exagerado de álcool (binge drink),
drogas, segurança pessoal e produtos ricos em cafeína por esses adolescentes.
3.2. Objetivos Específicos
Avaliar se existe associação entre o consumo de bebidas energéticas e bebidas
energéticas misturadas a bebidas alcóolicas (mix) com maior consumo de
álcool acima de 5 doses em uma mesma ocasião (binge drink).
Avaliar se existe associação entre o consumo de bebidas energéticas e bebidas
energéticas misturadas a bebidas alcóolicas (mix) com uso de tabaco.
Avaliar se existe associação entre o consumo de bebidas energéticas e bebidas
energéticas misturadas a bebidas alcóolicas (mix) com o uso de maconha.
Avaliar se existe associação entre o consumo de bebidas energéticas e bebidas
energéticas misturadas a bebidas alcóolicas (mix) com o uso de cocaína.
Avaliar se existe associação entre o consumo de bebidas energéticas e bebidas
energéticas misturadas a bebidas alcóolicas (mix) com o risco de dirigir
alcoolizado.
Avaliar se existe associação entre o consumo de bebidas energéticas e bebidas
energéticas misturadas a bebidas alcóolicas (mix) com o risco de pegar carona
com alguém alcoolizado.
Avaliar se existe associação entre o consumo frequente de cafeína e o uso de
bebida energética, bebida energética combinada ao álcool e
realização de binge drink entre os adolescentes.
35
4. MATERIAIS E MÉTODOS
4.1. Delineamento do estudo
Trata-se de um estudo de corte transversal, de caráter descritivo e analítico
com base escolar, que representa parte de um projeto maior, que tem por título
“ à b O ”
diferentes condutas de saúde entre os adolescentes.
4.2 Local do estudo
O presente estudo foi realizado em Olinda, município brasileiro localizado na
Região Metropolitana do Recife/PE, que é a terceira maior cidade de Pernambuco,
com uma extensão territorial de 41,7 Km2, abriga uma população estimada de 377.779
habitantes, sendo 62.025 (16%) adolescentes na faixa etária de 10 a 19 anos e detém
uma taxa de densidade demográfica de 9.063,58 habitantes por quilômetros
quadrados, o que significa a maior do estado e a quinta maior do Brasil (IBGE, 2010).
4.3. População
Olinda possui um total de 33 escolas públicas estaduais com ensino médio
(SIEPE, 2016). Como não há divisão territorial em relação à educação, foram
consideradas, para distribuição geográfica das escolas, as dez regiões político
administrativas para saúde (RPA) conforme mostra a figura I.
36
Figura I – Mapa da Cidade de Olinda/PE por RPA
A população alvo neste estudo foi delimitada aos estudantes de ambos os
sexos, entre 13 e 19 anos, matriculados em escolas da rede pública estadual de ensino
médio de Olinda PE.
A delimitação da base de estudo (escolas públicas) se justifica por três razões:
(a) A rede pública estadual de ensino médio de Olinda – PE, melhor representa o total
de estudantes nesse nível de ensino; (b) Evidências disponíveis – inclusive dados de
levantamentos realizados no Brasil - sugerem que os estudantes de escolas públicas
estão expostos a maiores probabilidades de adoção de condutas de risco à saúde
(BARROS, 2004; SILVA JÚNIOR, 2005); (c) existe uma necessidade de investigar
essa população afim de elaborar políticas em benefício as escolas públicas do
Município de Olinda - PE.
4.4. Tamanho, dimensionamento e seleção da amostra geral
As escolas de Olinda, assim como as demais a partir de 2008 iniciaram um
processo de transformação de escolas regulares em escolas de tempo integral e em
37
função deste processo temos atualmente três modalidades de ensino: (a) regular
(turnos: manhã, tarde e noite); (b) semi-integral (o aluno frequenta as aulas por oito
turnos semanais); (c) Integral (os estudantes permanecem na escola por tempo integral
durante cinco dias da semana). O Município de Olinda possui 33 escolas públicas
estaduais, ao todo, 8.319 adolescentes encontram-se matriculados subdivididos nessas
modalidades de ensino.
A partir desses aspectos, partiu-se então para o cálculo mínimo da amostra.
Este procedimento foi realizado mediante programa EpiInfo 2.0. Como o estudo
maior era composto por um grupo de 8 pesquisadores, foi solicitado que cada aluno
realizasse o cálculo da sua amostra de acordo com as variáveis e associações de cada
estudo. O estudo que apresentasse maior número necessário para amostra seria
utilizado como referência para a pesquisa. Devido a isso o n final do projeto maior
finalizou em 2.600 alunos.
Por não haver como levar em consideração o sexo e idade dos estudantes
como critérios para seleção da amostra devido à inexistência de informações quanto à
distribuição de matrículas em relação a esses fatores, a seleção da amostra ocorreu por
conglomerado em dois estágios: porte da escola: pequeno (menos que 200 alunos);
médio (de 200 a 499 alunos) e grande porte (mais de 500 alunos) e em seguida foram
consideradas as turmas (1º 2º e 3º ano). Em relação ao turno de estudo, os
adolescentes apenas do período diurno (manhã e tarde) participaram do estudo, os do
período noturno não entraram na amostra por motivos de segurança dos pesquisadores
e pela dificuldade de acesso as escolas, o que se torna uma limitação do nosso estudo.
Esses procedimentos para seleção da amostra são semelhantes aos que foram
utilizados por Barros (2004) em estudos com adolescentes catarinenses bem como ao
estudo de Tassitano (2006), Bezerra (2006) realizados em Pernambuco.
O sorteio das escolas e turmas foi realizado por meio do programa Randomizer
(disponível em: http://www.reandomizer.org).
Segundo a Gerência Regional de Educação, de acordo com o número de
alunos matriculados em escolas de pequeno, médio e grande porte, apresentou-se
então 13 escolas de médio porte (de 200 a 499 alunos) e 22 de grande porte (mais de
500 alunos). No município de Olinda, nenhuma escola estadual de pequeno porte
possui turmas de ensino médio. Sete escolas foram excluídas da pesquisa, por não
38
possuirem ensino médio e ou, por não fazer parte do programa de Educação para
Jovens e Adultos (EJA), por isso os alunos não se encontram dentro da faixa etária da
pesquisa.
O número de estudantes dos primeiros, segundos e terceiro anos totalizam
8.319 (Figura II).
Figura II: Número de alunos de cada série matriculados no ensino médio da rede
estadual de Olinda, segundo o Sistema de Informações da Educação de Pernambuco,
2016.
Todas as escolas da rede estadual, situadas em Olinda, que possuíam ensino de
nível médio foram consideradas elegíveis, assim como todos os estudantes
regularmente matriculados nas turmas sorteadas e que estavam presentes na sala de
aula no dia da coleta de dados foram convidados a participar do estudo. A amostra foi
selecionada aleatoriamente, utilizando dois estágios estratificados com abordagem de
amostragem por conglomerado.
No primeiro estágio foi realizado o sorteio de 21 escolas (que corresponde a
63,6% do total das escolas públicas estaduais com ensino médio), sendo 12 (36,4%)
de grande porte e 09 (27,3%) de médio porte, e no segundo estágio, houve a seleção
aleatória de 121 turmas. Para o sorteio das escolas e turmas, foram consideradas as
informações disponíveis no Sistema de Informações da Educação de Pernambuco
(SIEPE, disponível em: http://www.siepe.educacao.pe.gov.br/). Em relação à
modalidade do ensino, foram sorteadas 15 escolas regulares, 4 escolas semi-integrais
e 2 escolas integrais (Quadro I).
1º Ano
•Total de alunos: 3664
2º Ano
•Total de alunos: 2698
3º Ano
•Total de alunos: 1957
39
Durante a coleta de dados apenas uma escola não demonstrou interesse em
participar do estudo, sendo necessário considerar a escola imediatamente anterior a
ela na ordem do sorteio, com características semelhantes e na mesma RPA. Em
relação à RPA 6, a mesma não apresenta nenhuma escola que ofereça o ensino médio
para o município de Olinda, logo, não tivemos amostragem dessa região.
Quadro I: Distribuição das escolas, turmas e alunos sorteados por RPA
RPA’S Alunos
Matriculados
(%)
Escolas
Sorteadas
Turmas
Sorteadas
Alunos
Sorteados
1 869 (10,8) 1 9 270
2 614 (7,6) 2 12 190
3 1079 (13,4) 3 18 335
4 284 (3,5) 1 5 88
5 995 (12,3) 3 14 308
6* - - - -
7 610 (7,6) 2 9 190
8 1112 (15,1) 3 19 378
9 268 (3,3) 1 5 83
10 2095 (26,1) 5 30 653
Total: 8.026 21 121 2.495
* A RPA 6 não possui escolas com ensino médio.
4.4.1 Critérios de Inclusão e Exclusão
Foram incluídos no estudo estudantes adolescentes, de ambos os sexos, na
faixa etária de 13 a 19 anos regulamente matriculados no ensino médio das escolas
estaduais de Olinda-PE. Foram excluídos aqueles que trouxerem o Termo de
Consentimento Negativo devidamente datado e assinado pelos pais ou responsáveis.
4.5 Cálculo da Amostra do presente estudo
A amostra para este estudo foi calculada no programa OpenEpi, versão 3,
calculadora de código aberto SS- Cohort - por meio do site: http://www.openepi/com/,
os valores de razão de exposição e porcentagem de grupos expostos e não expostos
foi realizado através de análise da tabela 2x2 e Qui-quadrado do estudo piloto.
40
As variáveis consideradas foram uso de álcool mais bebidas energéticas (Mix)
x Maior consumo de álcool, essas categorias também mostraram associação após
realização do teste Qui-quadrado. As outras associações foram testadas, porém
resultaram em amostras com um n menor que o descrito abaixo.
Os critérios utilizados para o cálculo foram baseados no resultado do estudo
piloto onde foi considerado um nível de confiança de 95%, poder de 80%, razão de
exposto/não exposto 3,93, porcentagem de não expostos positivos 16%, porcentagem
de expostos positivos 22% um OR de 1.5 (baseado em estudos semelhantes) e razão
de risco/prevalência e diferença risco/prevalência de 1.4 e 6.3 respectivamente.
Os desfecho utilizado foi para tamanho de amostra de um estudo Transversal.
O resultado foi de uma amostra contendo 1.962 indivíduos de ambos os sexos.
Considerando um percentual de 20% de perdas sobre essa amostra, o número mínimo
totalizou-se em 2.354 indivíduos.
4.6 Instrumentos e Procedimentos de Avaliação
4.6.1. Questionário estruturado
Para coleta dos dados de comportamentos de risco, foi utilizada uma versão
adaptada do questionário estruturado traduzido e validado para o português do Brasil
(bem como adaptado para esse estudo) Youth Risk Behavior Survey (YRBS), versão
2013, originalmente elaborado pelo Center for Disease Control and Prevention
(CDC), nos Estados Unidos. 25
O YRBS é um questionário auto administrável, direcionado para o
monitoramento de comportamentos de risco que contribuem para as principais causas
de problemas sociais, morbidades e mortalidade entre os adolescentes. Originalmente
composto de 87 questões, o YRBS aborda as seguintes categorias de
comportamentos:
Comportamentos que contribuem para lesões não intencionais e violência;
Uso de tabaco;
Consumo de bebidas alcoólicas e outras drogas;
41
Comportamentos sexuais que contribuem para gravidez indesejada e
doenças sexualmente transmissíveis;
Hábitos alimentares;
Prática de atividade física;
Controle do peso corporal
Outros tópicos relacionados à saúde.
Para fins desse estudo, foram acrescidas ao questionário questões sócias
demográficas e questões relacionadas à autopercepção de saúde, autopercepção de
felicidade, consumo de bebidas energéticas, produtos com cafeína, e acesso e
utilização do serviço de saúde. Foram removidas as questões relacionadas a hábitos
alimentares e asma. A versão final adaptada foi composta por 94 questões.
4.6.2 Coleta de dados
Inicialmente foi realizado um estudo Piloto (com média de 20% da amostra do
estudo maior) para correções e adaptações do instrumento, em uma escola escolhida
de forma aleatória do Município de Olinda - PE, onde participaram desse estudo 202
adolescentes distribuídos entre 1º, 2º e 3º ano realizado em fevereiro de 2016. O
estudo piloto foi peça fundamental para o treinamento dos pesquisadores e
organização da coleta geral.
Em seguida, após as devidas correções, foi realizada a coleta de dados
referente ao número representativo de nosso estudo. A coleta ocorreu no período de
março a junho do ano de 2016 nas turmas de ensino médio das escolas públicas
estaduais de Olinda-PE.
O questionário foi aplicado em sala de aula, sem a presença dos professores,
com todos os alunos presentes no dia da coleta e que concordaram em participar do
estudo. A aplicação do questionário foi realizada por um pesquisador (mestrando) e
um aluno de graduação (assistente de pesquisa) e/ou outro mestrando. Inicialmente o
pesquisador informava sobre os objetivos da pesquisa, esclarecendo aos estudantes
que as informações fornecidas eram sigilosas, não influenciando no seu desempenho
escolar, e que não existiria resposta certa ou errada. O sigilo da pesquisa foi algo
42
bastante frisado e que todas as respostas seriam utilizadas para fins de pesquisa. Na
sequência, após a distribuição dos questionários, o pesquisador realizava a leitura em
voz alta do cabeçalho do questionário e conduzia a aplicação coletiva do questionário
que durava cerca de 30 a 40 minutos.
Após o preenchimento dos questionários, foram realizadas medidas duplicadas
de peso e altura, dos adolescentes, realizadas a partir de uma balança digital e um
estadiômetro, respectivamente. E para validação das perguntas sobre bebidas
energéticas acrescentadas no questionário, foi realizado o índice Kappa para a
consumo de bebidas energéticas nos últimos 30 dias sim ou não e este foi de 0,99.
Todas as medidas indicaram excelente confiabilidade interdias.
4.7. Variáveis analisadas
Medidas
Todos os dados vieram da avaliação do questionário auto-relatado YRBS.
Utilização de bebidas energéticas
A seguinte pergunta foi usada para avaliar o consumo de bebidas energéticas
com: "Nos últimos 30 dias, em quantos dias você usou bebidas energéticas?" Aqueles
que relataram consumir bebidas energéticas em um ou mais dias nos últimos 30 dias
foram classificados como "usuários de bebidas energéticas" e foram incluídos como
consumidores de bebidas energéticas nas análises.
Uso de álcool
Para avaliar o consumo de álcool, os jovens foram questionados: "Nos últimos
30 dias, em quantos dias você bebeu álcool?" Aqueles que relataram consumir álcool
em um ou mais dias nos últimos 30 dias foram classificados como usuários de álcool
43
e foram incluídos como consumidores de álcool nas análises.
Uso do AmED (Mix)
Os jovens que relataram uso de álcool com bebidas energéticas nos últimos 30
dias foram questionados: "Você tem misturado álcool e bebidas energéticas em uma
mesma ocasião nos últimos 30 dias?" Os jovens que responderam "sim" foram
categorizados como usuários de AmED (Mix).
Tabagismo
Para determinar o uso de tabaco jovens foram perguntados: "Nos últimos 30
dias, você fumou um cigarro?" Os jovens deram uma resposta positiva "Sim" foram
incluídos como consumidores e os que responderam "não" à questão foram
classificados como usuários não-atuais de tabaco.
Uso de maconha
Para determinar o uso de maconha jovens foram perguntados: "Nos últimos 30
dias, em quantos dias você usou maconha?" Os jovens que relataram usar maconha
em um ou mais dias nos últimos 30 dias foram classificados como usuários de
maconha e aqueles que não relataram o uso, foram classificados como não usuários de
maconha.
44
Uso de cocaína
Para determinar o uso de cocaína jovens foram perguntados: "Nos últimos 30
dias, em quantos dias você usou cocaína?" Os jovens que relataram usar essa droga
em um ou mais dias nos últimos 30 dias foram classificados como usuários e aqueles
que não relataram o uso, foram classificados como não usuários da droga.
Consumo de produtos ricos em cafeína
Para determinar o consumo de alimentos ricos em cafeína foi perguntado aos
jovens se eles bebem café ou suplementos / medicamentos que contêm cafeína com
frequência. As alternativas eram sim ou não.
Segurança pessoal
Para determinar a segurança pessoal relacionada à risco no trânsito a pergunta
foi se nos últimos 30 dias o adolescente chegou a dirigir embriagado ou pegar carona
com alguém alcoolizado, se a resposta for sim considerou-se risco.
Binge drink – Consumo excessivo de álcool
Para analisar se o adolescente consumiu mais de 5 doses de álcool em uma
mesma ocasião, considerado um consumo excessivo, os adolescentes respondiam se
nos últimos 30 dias essa situação ocorreu ou não.
45
4.8. Análise estatística
A análise dos dados foi realizada no programa SPSS versão 21.0. A análise
descritiva foi a distribuição de frequência e a regressão logística binária foi utilizada
para as análises de associação e moderação.
Para as análises de associação foram consideradas como variáveis
independentes o uso de bebida energética nos últimos 30 dias (0=não; 1=sim) e a
associação entre bebida energética e o álcool (0=não; 1=sim), enquanto as variáveis
dependentes foram: fumo (0=não; 1=sim), uso de maconha (0=não; 1=sim), uso de
cocaína (0=não; 1=sim), dirigir alcoolizado (0=não; 1=sim) e pegar carona com
alguém alcoolizado (0=não; 1=sim). Ainda, foram também realizadas as análises de
associação entre o consumo frequente de bebidas cafeinadas (0=não; 1=sim) e o uso
de bebida energética (0=não; 1=sim), a combinação de bebida energética e álcool
(0=não; 1=sim) e a realização do binge (0=não; 1=sim). Para cada variável
dependente foram realizados dois modelos, um bruto e outro ajustado. O sexo
(0=feminino; 1=masculino) e a idade (0=13 a 16 anos; 1=17 a 19 anos) foram,
inicialmente, testados como possíveis moderadores. Para tanto, foram criadas
variáveis de interação (multiplicação da possível variável moderadora com a variável
independente – por exemplo: sexo*ingestão de bebida energética). Uma vez que não
foram identificadas interações, sexo e idade foram testadas como variáveis de
confusão.
A avaliação do modelo foi realizada mediante ao teste de Hosmer-Lemeshow.
O nível de significância adotado para todas as análises foi um valor de p<0,05.
4.9. Aspectos éticos
Esse estudo foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de
Pernambuco, conforme preconizado pelo CONEP através da Resolução do Conselho
Nacional de Saúde Nº 466/2012, que trata da pesquisa envolvendo seres humanos,
resguardando os princípios éticos da justiça, beneficência e da não maleficência.
Foi solicitado, previamente, anuência à Gerência Regional de Educação
Metropolitana Norte para realização do trabalho de campo (Anexo 1) com os
46
estudantes adolescentes regularmente matriculados no ensino médio das escolas
públicas estaduais de Olinda.
Somente foram incluídos no estudo os estudantes que concordarem em
participar, assinando o Termo de Assentimento (Apêndice 1). Além desse, os alunos
maiores de 18 anos receberão o Termo de Consentimento Negativo (Apêndice 2).
Aqueles que possuíam idade inferior a 18 anos receberam o Termo de Consentimento
Negativo, para serem assinados pelos pais ou responsáveis, caso não quisessem fazer
parte da pesquisa, nesse termo estavam explicados os objetivos da pesquisa, riscos e
benefícios, a presença do anonimato e a possibilidade de desistência da
pesquisa a qualquer momento, caso julgasse necessário.
48
RESULTADOS
5. RESULTADO/ ARTIGO 2
Artigo Final
Elaborado para submissão na Revista Journal Adolescent Health
Use of alcohol and energy drinks among adolescents and its association with
drugs use, personal safety and caffeine-rich products.
5. 1 ABSTRACT
Background: The combination of alcohol and energy drinks has generated
concern from health authorities and public safety, especially in relation to the
consequences of abusive consumption of alcohol and other drugs. Objective: To
determine the prevalence of consumption of energy drinks and alcohol and its
association with the consumption of other drugs, traffic safety and consumption of
products rich in caffeine among adolescents. Methods: The sample consisted of 2,614
adolescents of both sexes and aged between 13 to 19 years, high school students from
the city of Olinda, northeastern of Brazil. The data collection was conducted in 2016
with the application of the Youth Risk Behavior Survey (YRBS). Personal questions,
consumption of energy drinks, alcohol, marijuana, tobacco and cocaine were
considered for analysis, as well as information on coffee consumption was collected.
Results: We observed a high prevalence of use of energy drinks (48.8%) at least once
in their life and 28.9% in the last 30 days, with a higher percentage for young females
49
and between 17 to 19 years. Those that did the combined use of alcohol and energy
drink had 6.99, 9.24 and 4.63 more chances of making the use of marijuana, cocaine
and tobacco respectively. In the same way, adolescents who perform this combination
have 2 to 4 times more likely to drive or rode with a driver who had been drinking
alcohol. In relation to the consumption of products rich in caffeine, it was observed
that adolescents who consumed caffeine often have more chances of making use of
energy drinks. Conclusion: There was a high prevalence of the consumption of
energy drinks and their combination with alcoholic beverages. Young people who
make this association are more likely to use other drugs and have risky behaviors such
as drinking too much alcohol, driving drunk, or hitchhiking with someone drunk.
Keywords: adolescents, energy drinks, alcohol, drugs, caffeine.
5. 2 BACKGROUND/INTRODUCTION
The dissemination of energy drinks began in Europe in 1987 with the launch
of the Austrian Red Bull.3 These drinks are characterized by the addition of various
ingredients such as carbohydrates, B vitamins, taurine and caffeine, which increase
the energy and help reduce the feeling of fatigue, improving concentration and
alertness.4 Studies have already been conducted among young people and adolescents
from other countries such as the United States, New York, where it was observed that
28% of adolescents regularly consume energy drinks with 12 to 14 years of age, 31%
from 12 to 17 years of age and 34% of young people aged 18 to 24 years. 5
Studies have already been conducted among young people and adolescents
from other countries such as the United States, in New York, it was observed that
28% of adolescents regularly consume energy drinks with 12 to 14 years of age, 31%
50
from 12 to 17 years of age and 34% of young people aged 18 to 24 years. However, is
still unknown about this prevalence among Brazilian adolescents.
In 2010, the Food and Drug Administration (FDA) stated based on a
systematic review that ingesting energy drinks containing alcohol was a public health
concern and considered that this combination as an unsafe food additive. 2
Although research about public health impact of energy drinks and alcohol are
emerging, additional studies are needed to clarify the risks of this combination and
see if there is any relationship with the regular consumption of caffeine.
Assumptions about the risk of the combination of alcohol and energy drinks
are related to caffeine, since this would have the power to decrease the sedative
effects of alcohol, resulting in a reduction in the sense of intoxication and a decrease
in the functioning of the central nervous system.1
Therefore, the objective of this study was to evaluate the prevalence of energy
drink combined with alcohol among adolescents and the association between this
consumption combined and risk behaviors such the increase of alcohol consumption,
products rich in caffeine, use of drugs and driving under the influence of alcohol.
5. 3 METHODS
This is a cross-sectional study, conducted in the city of Olinda in Northeastern
Brazil, with adolescents aged 13 to 19 years, of both sexes, enrolled in public schools
in the city. All 33 public schools located in Olinda are high schools and it was
considered eligible.
The sample was randomly selected using stratified sampling strategy with
51
conglomerate in two stages, resulting in a sample of 21 schools. The selection of
schools and classes were performed using the program randomizer (available in:
http://www.randomizer.org). The criteria used for the calculation of sample size was
based on the results of a pilot study where it was considered confidence level of 95%,
80% of power, ratio exposed/unexposed 3.93, a percentage of positive non-exposed
16% and Odds Ratio (OR) of 1.5. The result was a sample containing 1,962
individuals of both sexes. Considering that a percentage of 20% of losses, in the
sample, the minimum number of 2,354 individuals.
The data collection was carried out between February and June 2016. We
applied the Youth Risk Behavior Survey (YRBS), and it was considered for analysis
only personal questions, consumption of energy drinks, alcohol, marijuana, tobacco
use, cocaine use, products rich in caffeine and driving under the influence of
alcohol. It was used an adapted version of the structured questionnaire translated and
validated to Portuguese in Brazil.25
The YRBS questionnaire was originally created
by the Center for Disease Control and Prevention (CDC) in the USA and the version
used was the 2007.25
The questionnaire was administered in the classroom, by two researchers and
with absence of teachers, with all students present on the day of collection and who
agreed to participate.
Measurements
Use of energy drinks
The following question was used to evaluate the consumption of energy drinks with:
"In the last 30 days, on how many days did you use energy drinks?" Those who
52
reported consuming energy drinks on one or more days in the last 30 days were
classified as "users of energy drinks" and were included as consumers of energy
drinks in the analyses.
Use of alcohol
To evaluate the consumption of alcohol, it was asked: " In the last 30 days, how many
days you drank alcohol?" those who reported consuming alcohol on one or more days
in the last 30 days were classified as "users of alcohol" and were included in as
consumers of alcohol in the analyzes.
Use of alcohol combined with energy drinks (Mix)
To evaluate the consumption of alcohol with energy drinks (Mix), it was asked: "Have you
mixed alcohol and energy drinks at the same time in the last 30 days?". For those who
responded "Yes" were categorized as users of Mix.
Use of Tobacco
To determine the use of tobacco were asked: "In the last 30 days, did you smoke one
cigarette? The adolescents who answered "Yes" were included as "tobacco users" and
those who responded "No" were classified as non-current of tobacco.
Use of marijuana
To determine the use of marijuana were asked: "In the last 30 days, on how many
days did you use marijuana?". Adolescents who reported used marijuana in one or
more days in the last 30 days were classified as "users of marijuana" and those who
did not report the use were classified as "nonusers of marijuana".
53
Use of cocaine
To determine the use of cocaine were asked: "In the last 30 days, on how many days
did you use cocaine?". Adolescents who reported using this drug on one or more days
in the last 30 days were classified as "users" and those who did not report the use,
were classified as "nonusers of cocaine".
Consumption of products rich in caffeine
To determine caffeine intake we asked to adolescents if they drink coffee or use
supplements/medications that contain caffeine frequently. Adolescents who reported
using this were classified as "users" and those who did not report the use, were
classified as "nonusers".
Personal Security
To determine the safety of personal related to the risk in transit to question was
whether in the last 30 days the adolescents reached drunk driving or catch a ride with
someone alcoholized, if the answer is yes it was considered a risk.
Binge drink - excessive alcohol consumption
To analyze if the teen had consumed more than 5 doses of alcohol in one and
the same time, considered excessive consumption, young responded that in the past
30 days this situation has occurred or not.
54
5.3.1 Statistical Analysis
The data analysis was performed in SPSS version 21.0. The descriptive
analysis was made by the distribution of frequency and binary logistic regression was
used for the analyzes of association and moderation.
To regression analyzes were considered as independent variables: a) use of
energy drink in the last 30 days; and b) use of energy drink with alcohol. The
dependent variables were: use of marijuana and cocaine, driving under the influence
of alcoholic or catch a ride with someone drunk. We also performed these analyzes: a)
association between use of consumption of products rich in caffeine and use of energy
drink; b) association between use of energy drink and alcohol and binge. For each
dependent variable were conducted two models: crude and adjusted.
The sex and age were initially tested as potential moderators. For both were
created variables of interaction (multiplying the possible moderating variable with the
independent variable - for example: sex*energy drink). Since they were not identified
interactions, sex and age were tested as confounding variables. The evaluation of the
model was performed by Hosmer-Lemeshow test. The level of significance for all
analyzes was p<0.05.
The study was approved by the Ethics Committee of the University of
Pernambuco. All volunteers under 18 old received the form Consent Statement
negative and if their legal representatives were not in favor of the consent, the student
was excluded from the survey.
55
5.4 RESULTS
Table 1 shows the sociodemographic characteristics of the adolescents included in
this study. In general, the majority of boys and girls were between 13 and 16 years,
were single, religion gospel, with fathers and mothers with high school or less and
with a monthly income less than 2 minimum wages. The differences among sexes are
also observed in the table 1.
56
Table 1. Socio-demographic characteristics of adolescents included in the present
study
Variables Girls
n (%)
Boys
n (%)
p
Age (years)
13 a 16 61,5 69,9 <0,01
17 a 19 38,5 30,1
Marital
Dating 857 (73,9) 863 (61,1)
<0,01 Not married 239 (20,6) 481 (34,0)
Other 64 (5,5) 69 (4,9)
Race/Ethnicity
Black 536 (46,2) 641 (45,4)
<0,01 White 223 (19,2) 241 (17,1)
Mixed race 200 (17,2) 238 (16,8)
Other 201 (17,3) 293 (20,7)
Religion
Catholic 241 (20,8) 358 (25,3)
0,13 Evangelical 493 (42,5) 670 (47,4)
None 322 (27,8) 288 (20,4)
Other 104 (9,0) 97 (6,9)
Mother's education
≤ Complete high school 843 (73,9) 1137 (81,3)
<0,01 ≥ Higher education 134 (11,8) 93 (6,7)
Do not know how to inform 163 (14,3) 168 (12,0)
Father’s education
≤ Complete high school 711 (63,3) 872 (63,7)
<0,01 ≥ H 120 (10,7) 84 (6,1)
Do not know how to inform 293 (26,1) 413 (30,2)
Family income
≤ 2 w 495 (43,2) 698 (46,8)
0,01 2-3 minimum wages 193 (16,8) 142 (10,1)
≥ 3 w 53 (4,6) 19 (1,4)
Do not know how to inform 406 (35,4) 544 (38,8)
Table 2 represents the prevalence of the consumption of energy drinks, alcohol and
adolescent risk behaviors, stratified by age group and sex. It is possible to observe
that regardless of the age group, the female sex presents higher frequencies both in the
consumption of energy drink, alcohol and in risk behaviors compared to boys.
57
Table 2. Distribution of the percentage of consumption of energy drink, alcohol and
risk behaviors in adolescents according to gender and age
The table 3 shows the associations between the consumption of energy drinks
alone and the combination energy drink with alcohol, tobacco and drug use. Even
after adjustments for age and sex, it was possible to observe that adolescents who
ingested energy drinks were almost 4 more times higher chance of tobacco use(OR =
3.91; 95% CI: 3,05-5,02), nearly 6 times more likely to use cocaine (OR = 5.82; 95%
CI: 3,48-9,74) and more than 4 times a higher chance of marijuana use (OR = 4.31;
95% CI: 3.28 - 5.60) compared to adolescents who do not ingested energy drinks.
Risk Behaviors
13 to 16 years 17 to 19 years
Girls
%
Boys
%
p Girls
%
Boys
%
p
Consumption of
energy drink
32,3 24,9 <0,01 37,8 29,1 <0,01
Realization of
MIX
21,3 18,6 0,17 34,0 25,4 <0,01
Realization of the
Binge
37,3 24,3 0,04 40,5 32,9 0,02
Tobacco Use 10,1 8,8 0,37 18,3 14,6 0,13
Cocaine Use 3,5 1,7 0,02 5,8 1,6 <0,01
Marijuana Use 9,7 8,1 0,26 18,1 12,0 0,01
Drive when drink
alcohol
8,1 3,1 <0,01 12,3 2,8 <0,01
Ride with a driver
who had been
drinking alcohol
24,8 21,2 0,08 34,7 21,8 <0,01
Frequent caffeine
consumption
71,3 77,3 <0,01 79,4 81,1 0,57
58
In addition, adolescents who had a combination of energy drinks with alcohol
had almost 5 times greater chance of tobacco use (OR = 4.63, 95% CI: 3.60-5.96), 9
times greater chance of using cocaine (OR = 9.24, 95% CI: 5.45-15.65) and 7 times
greater chance of using marijuana (OR = 6.99, 95% CI: 5.35-9.12).
Table 3. Association between use of energy drinks, smoking and drug use among adolescents
Marijuana Use Cocaine Use Tobacco Use
OR
Gross
(CI95%)
OR
Adjusted
(CI95%)
OR
Gros
(CI95%)
OR
Adjusted
(CI95%)
OR
Gross
(CI95%)
OR
Adjusted
(CI95%)
Intake of
energy drink
No 1 1 1 1 1 1
Yes 4,55
(3,52-5,89)
4,31
(3,28-5,60)
6,41
(3,84-10,68)
5,82
(3,48-9,74)
4,10
(3,20-5,26)
3,91
(3,05-5,02)
Intake of
energy drink
with alcohol
No 1 1 1 1 1 1
Yes 7,45
(5,72-9,70)
6,99
(5,35-9,12)
9,27
(5,99-16,71)
9,24
(5,45-15,65)
5,01
(3,90-6,42)
4,63
(3,60-5,96)
The variables considered in the adjusted model were gender and age. OR = Odds Ratio; 95% CI =
Confidence Interval of 95%.
Table 4 shows the associations between the consumption of energy drinks
alone and excessive consumption of alcohol and the combination of alcohol and
energy drink. As well as the association between the combination of alcohol and
energy drink with the excessive consumption of alcohol.
Even after adjusting for sex and age, adolescents who consumption energy
drinks had 9 times greater chance of consumption of alcohol in excess (OR = 9.01,
95% CI: 7.36-11.02) and 17 times greater chance of combining Energy drink with
59
alcohol (OR = 17.57; 95% CI: 13.99-22.08) compared to adolescents who did not
consume energy drinks.
In addition, adolescents who combined energy drink and alcohol had almost
20 times more likely to consume alcohol in excess (OR = 19.85; 95% CI: 15,83-
24,89).
Table 4. Association between use of energy drinks and the realization and binge and mix
Binge Mix
Gross Adjusted Gross Adjusted
OR
(CI 95%)
OR
(CI 95%)
OR
(CI 95%)
OR
(CI 95%)
Intake of energy drink
No 1 1 1 1
Yes 8,50
(7,22-10,70)
9,01
(7,36-11,02)
17,89
(14,28-22,41)
17,57
(13,99-22,08)
Intake of energy drink associated
with alcohol
Não 1 1
Sim 19,85
(15,83-24,89)
19,53
(15,51-24,60)
Table 5 shows the associations between the consumption of energy drinks
alone and the combination of energy drinks with alcohol and personal safety (risk
behavior in traffic). It was possible to observe that the use of energy drinks was
associated with a greater chance of drunk driving (OR = 3.06, 95% CI: 2.40-4.63) or
taking a ride with someone drunk (OR = 2.21; 95% CI: 1.83-2.67). The combination
of alcohol and energy drink presented the same pattern, since the adolescents who
performed the combination had a greater chance of driving drunk (OR = 3.20, 95%
CI: 2.99-5.76) or hitchhiking with alcoholic (OR = 2.62, 95% CI: 2.14-3.20).
60
Table 5. Association between use of energy drink, combination of energy drink with alcohol in adolescents
drove alcoholized took ride with someone alcoholized
Drove when drinking
alcohol
Rode with a driver who had been
drinking alcohol Gross Adjusted Gross Adjusted
OR
(CI 95%) OR
(CI 95%) OR
(CI 95%) OR
(CI 95%)
Energy Drink
No 1 1 1 1
Yes 3,34
(2,40-4,63)
3,06
(2,19-4,28)
2,32
(1,93-2,80)
2,21
(1,83-2,67)
Intake of energy drink associated
with alcohol
No 1 1 1 1
Yes 4,15
(2,99-5,76)
3,20
(2,80-5,49)
2,76
(2,27-3,37)
2,62
(2,14-3,20)
As variables considered not model adjusted for sex and age
Table 6 shows the associations between regular consumption of caffeine and
the intake of energy drink alone. As well as the combination of the energy drink with
alcohol and the consumption of alcohol in excess. It was possible to observe that the
association that frequent caffeine consumption was associated with a greater chance
of ingesting energy drink (OR = 1.56, 95% CI: 1.24-1.86), combined energy drink
and alcohol (OR = 1.39, 95% CI: 1.08-1.79) and ingesting alcohol in excess (OR =
1.82, 95% CI: 1.42-2.33).
61
Table 6. Association between frequent use of caffeine and the use of energy drink, energy drink combined
with alcohol and completion of binge in adolescents
Intake of energy drink Intake of energy drink+
alcohol
Binge
Gross Adjusted Gross Adjusted Gross Adjusted
OR
(CI 95%) OR
(CI 95%) OR
(CI 95%) OR
(CI 95%) OR
(CI 95%) OR
(CI 95%)
Frequent use of
caffeinated
beverages
No 1 1 1 1 1 1
Yes 1,60
(1,25-1,97)
1,56
(1,24-1,86)
1,44
(1,12-1,84)
1,39
(1,08-1,79)
1,91
(1,50-2,43)
1,82
(1,42-2,33)
As variables considered not model adjusted for sex and age
5.4 DISCUSSION
The shortage of studies involving consumption of energy drinks in Brazil
motivated this research. The present study observed a high prevalence of energy
drinks among adolescents, 49,7 % of students said they had consumed energy drinks
at least once in their lives and 30% in the last 30 days. Studies have shown that in
adolescents and young adults, about 30% to 50% consume energy drinks, 10% of
which are classified as high-frequency consumers.26,27
In recent years, the popularity of energy drinks among young people has been
a cause of public health concern. Recent studies have shown that 64% to 67% of
students between the ages of 13 and 16 reported using energy drinks in their
lifetime.6,7 With a prevalence of high monthly consumption, between 20% and 35%.
6,7,8 In the present study for the same age group, the prevalence of 32.5% of the use of
these beverages in life and 23.9% for consumption in the last 30 days was found, but
a greater consumption was observed among young females and between 17 To 19
years.
62
Regarding the consumption of energy drinks associated with alcohol (Mix),
the number of studies with students of school age (13-19 years) is still scarce. Most of
the studies were carried out with university students aged between 19 and 25 years.
The present study observed that 21.5% of the young people reported consuming
alcohol mixed with energy drinks. A recent study with young people aged 13 to 18
years in the United States found a prevalence value of 27% for alcohol mixed with
energy drinks (Mix), similar to that found in this study.13
Similar results were found in researches with university students where
prevalence between 23-56% and differences between genders were
observed.9,1,10,10,11,12
In the present study, a higher frequency of Mix was observed in
girls (21.3% between 13 and 16 years and 34% between 17 and 19 years) compared to
males. It is speculated that this fact can be explained due to the need for women to
drink sweeter drinks instead of pure alcohol. Adolescents who consume alcohol and
associated energy drinks have a higher frequency of risk behavior than their peers
who only drink alcoholic or energy drinks or who are not consumers of any of these
beverages.14
In this study, it was observed that girls were more likely to do The
combination of alcohol and energy drink (Mix). However, there are differences
between the metabolism of alcohol and caffeine absorption according to sex. Women
may be more affected because of these physiological differences, since they have less
resistance to alcohol.15
The use of energy drinks combined with alcohol was associated with a greater
consumption of alcohol in a single occasion (Binge) in several studies.16,17,18,19
In this
study it was observed that the adolescents who performed the combination of
alcoholic and energy drinks (Mix) were more likely to perform Binge than those who
did not use this combination. In addition, risk behaviors such as marijuana, tobacco,
63
cocaine use and personal safety risk in traffic had a stronger association for those
students who took the Mix and also consumption of energy drinks.
A possible explanation for such behavior is that caffeine, found in energy
drinks, attenuates some of the sedative effects of alcohol and cloys the state of
intoxication, allowing the ingestion of a large amount of alcohol.20
However, none of
the above studies investigated whether the intake of caffeine in the diet would affect
the intake of energy drinks or the effect of alcohol in relation to alcohol and risk
behaviors associated with their intake, thus providing limited support for this
phenomenon. To analyze the dietary intake of caffeine, this study asked adolescents
about the frequent consumption of caffeine in foods such as coffee, soft drinks and
medicines.
In this study it was possible to say that the consumption of caffeine rich
products was a risk factor for the consumption of energy drinks and binge drink after
the consumption of alcohol with energy drink (mix). Once these results are
unprecedented the discussion on them becomes limited. Until then, laboratory results
have shown that moderate doses of caffeine (such as average human consumption)
would increase the desire to drink alcohol in ad libitum management models using
mice and mice.21,22,23,24
As the consumption in Brazil of Caffeine-rich foods are very
common, this figure points out an important factor to avoid the risk of consuming
energy drinks and alcohol in excess.
64
5.5 CONCLUSION
In this study, a high prevalence of consumption of energy drinks was
observed, as well as their combined use with alcohol, especially in female
adolescents. Young people who made this association had a greater chance of
consuming marijuana, tobacco, cocaine, driving drunk or hitchhiking to someone
drunk and ingesting too much alcohol on a single occasion (Binge). In addition, it was
observed that regular consumption of caffeine-rich products increased the chance of
the association between alcohol and energy drinks.
65
5.6 REFERENCES
1. O’b M , M y TP, R D, W , W f M ff
cocktails: energy drink consumption, high-risk drinking, and alcohol-related
consequences among college students. Academic Emergency Medicine.
2008;15(5):453-460.
2. FDA News Release. FDA warning letters issued to four makers of caffeinated
alcoholic beverages. Nov. 2010.
3. Marczinski CA, Fillmore MT, Bardgett ME, Howard MA. Effects of energy
drinks mixed with alcohol on behavioral control: Risks for college students
consuming trendy cocktails. Alcohol Clin Exp Res. 2011; 35:1282–92.
4. Higgins JP, Tuttle TD, Higgins CL. Energy beverages: content and safety.
Mayo Clinic Proceedings 2010;11:1033–41.
5. Miller KE. Energy drinks, race, and problem behaviors among college
students. J Adolescence Health 2008; 43:490.
6. Polak et al. Energy drink use is associated with alcohol and substance use in
eighth, tenth, and twelfth graders. Preventive Medicine Reports. 2016. 4 381–
384.
7. Nowak D, Arthur J. Analysis of the Consumption of Caffeinated Energy
Drinks among Polish Adolescents. Int. J. Environ. Res. Public Health 2015,
12, 7910-7921;
8. Barrense-Dias Y, Berchtold A, Akre C, Surís JC. Consuming energy drinks at
the age of 14 predicted legal and illegal substance use at 16. Acta Paediatr.
2016 Nov;105 (11):1361-1368.
9. Malinauskas, B.M., Aeby, V.G., Overton, R.F., Carpeter-Aeby, T., Barber-
Heidal, K., 2007. A survey of energy drink consumption patterns among
66
college students. Nutr. J. 6, 35–41.
10. Brache, K., Stockwell, T. Drinking patterns and risk behaviors associated with
combined alcohol and energy drink consumption in college drinkers. Addict.
Behav. 2011. 36, 1133–1140.
11. Miller, K.E. Alcohol mixed with energy drink use and sexual risk-taking:
casual, intoxicated, and unprotected sex. J. Caffeine Res. 2012. 2, 62–69.
12. Patrick, M.E., Evans-Polce, R.J., Maggs, J.L., 2014. Use of alcohol mixed
with energy drinks as a predictor of alcohol-related consequences two years
later. J. Stud. Alcohol Drugs 75, 753–757 (PMID: 25208192).
13. Khan, S.R., et al., Correlates of use of alcohol mixed with energy drinks
among youth across 10 US metropolitan areas. Drug Alcohol Depend. 2016.
14. Holubcikova J. et al. Young adolescents who combine alcohol and energy
drinks have a higher risk of reporting negative behavioural outcomes. Int J
Public Health. 2016.
15. Baraona E, Abittan CS, Dohmen K, Moretti M, Pozzato G, Chayes ZW,
Schaefer C, Lieber CS. Gender differences in pharmacokinetics of alcohol.
Alcohol Clin Exp Res. 2001; 25:502–507.
16. Snipes DJ, Benotsch EG. High-risk cocktails and high-risk sex: examining the
relation between alcohol mixed with energy drink consumption, sexual
behavior, and drog use in college students. Addict Behav. 2013 Jan;
38(1):1418-23.
17. Emond JA, Gilbert-Dimond D, Tanski SE, Sargent JD. Energy drink
consumption and risk of alcohol use disorder among a national sample of
adolescents and young adults. J Pediatr; 165 (6): 1194-200, 2014 Dec.
18. Bonar E, Cunningham R, Polshkova S et al. Alcohol and energy drink use
67
among adolescentes seeking emergency department care. Addictive
Behaviors, 2015. 43,11-17.
19. Tucker JS et al., Alcohol Mixed With Energy Drinks: Associations with Risky
Drinking and Functioning in High School. Drug Alcohol Depend. 2016
October 1; 167: 36–41.
20. Marczinski CA et al. Desire to Drink Alcohol is Enhanced with High Caffeine
Energy Drink Mixers. Alcohol Clin Exp Res, Vol **, No *, 2016: pp 1–9
21. Dietze MA, Kulkosky PJ (1991) Effects of caffeine and bombesin on ethanol
and food intake. Life Sci 48:1837–1844.
22. Fritz BM, Quoilin C, Kasten CR, Smoker M, Boehm SL II (2016) Comcomi-
tant caffeine increases binge consumption of ethanol in adolescent and adult
mice, but produces additive motor stimulation only in adolescent animals.
Alcohol Clin Exp Res 40:1351–1360.
23. Kunin D, Gaskin S, Rogan F, Smith BR, Amit Z (2000) Caffeine promotes
ethanol drinking in rats: examination using a limited-access free choice
paradigm. Alcohol 21:271–277.
24. Rezvani AH, Sexton HG, Johnson J, Wells C, Gordon K, Levin ED (2013)
Effects of caffeine on alcohol consumption and nicotine self-administration in
rats. Alcohol Clin Exp Res 37:1609–1617.
25. Guedes DP, Lopes CC. Validação da versão brasileira do Youth Risk
Behavior Survey 2007. Rev. Saúde Pública [Internet]. 2010 Oct 44( 5 ): 840-
850.
26. Seifert SM, Schaechter JL, Hershorin ER, Lipshultz SE. Health effects of
energy drinks on children, adolescents, and young adults. Pediatrics. 2011;
127:511–28. [PubMed: 21321035]
27. ArriaAM, Caldeira KM, Kasperski SJ, et al. Energy drink consumption and
increased risk for alcohol dependence. Alcohol ClinExp Res. 2011; 35:365–
70
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Os principais achados dos estudos realizados foram que: a) a prevalência do
consumo de bebidas energéticas em adolescentes apresenta uma frequência alta, a qual
está relacionada à idade e sexo; b) O consumo de bebidas energéticas com álcool (Mix)
aumentou a chance de fatores de risco entre adolescentes; e c) O consumo regular de
cafeína pode ser um fator de risco para o uso de bebidas energéticas.
Como conclusão, a prática de uso de drogas, falta de segurança no trânsito e o
consumo exagerado de álcool são fatores que podem afetar os níveis de saúde dos
adolescentes. De acordo com essa preocupação, fatores como o consumo de bebidas
energéticas devem ser vistos como ferramentas imprescindíveis para o estudo desses
riscos em adolescentes. A inserção de profissionais de saúde envolvidos em pesquisas,
principalmente nas escolas, pode contribuir com a orientação, prevenção, identificação e
exposição do risco do uso dessas substâncias por estes adolescentes.
72
7. REFERÊNCIAS
RRI ; O’BRI N M ; GOLDB RG R B ; GRIFFITH R R ; MILL R K
Caffeinated alcoholic beverages letter to attorney generals. September 21. 2009
http://www.fda.gov/downloads/Food/FoodIngredientsPackaging/UCM190372.pdf
ATTILA S.; ÇAKIR B.. Energy drink consumption in college students and associated
factors. Nutrition. 2011 Mar;27(3):316-22. doi: 10.1016/j.nut.2010.02.008.
BLUMENTHAL, R.; SHURTLEFF, M.; LIMTIACO, AG. Caffeinated alcoholic
beverage letter to FDA from attorneys generals. September 25. 2009.
http://www.fda.gov/downloads/Food/FoodIngredientsPackaging/UCM190371.pdf
CSPI-Center for Science in the Public Interest.Anheuser-Busch to stop caffeinating
alcoholic beverages. June 26. 2008 http://www.cspinet.org/new/200806261.html
CURRY K.; STASIO M.J..The effects of energy drinks alone and with alcohol on
neuropsychological functioning. Human Psychopharmacology 2009;24:473–81.
DUGDALE D.C.. Caffeine in the diet. 2009. Available at
http://www.nlm.nih.gov/medlineplus/ency/article/ 002445.htm. Accessed 12 October
2015.
FDA Food and Drug Administration. FDA to look into safety of caffeinated alcoholic
beverages: Agency sends letters to nearly 30 manufacturers. November 13. 2009
HIGGINS J.P.; TUTTLE T.D.; HIGGINS C.L.. Energy beverages: content and safety.
Mayo Clinic Proceedings 2010;11:1033–41.
LIGUORI A.; ROBINSON J.H..Caffeine antagonism of alcohol-induced driving
impairment.Drug Alcohol Dependent 2001;63:123–9.
MILLER K.E.. Energy drinks, race, and problem behav- iors among college students. J
Adolescence Health 2008; 43:490 –7.
MILLER K.E.. Energy drinks, race, and problem behaviors among college students. J
Adolescence Health 2008; 43:490 –7.
73
MILLER KE. Wired: energy drinks, jock identity, masculine norms, and risk taking.
Journal of American College Health 2008;56:481–9.
O’BRI N M ;M OY T P ; RHOD D; W GON R ; WOLF ON
M..Caffeinated cocktails: energy drink consumption, high-risk drinking, and alcohol-
related consequences among college students. Academic Emergency Medicine.
2008;15(5):453-460.
OTERI A.; SALVO F.; CAPUTI A.P.; CALAPAI G.. Intake of energy drinks in
association with alcoholic beverages in a cohort of students of the School of Medicine
of the University of Messina. Alcoholism: Clinical Experimental Research
2007;31:1677– 80.
ROBERTS C.; ROBINSON S.P.. Alcohol concentration and carbonation of drinks: the
effect on blood alcohol levels. Journal Forensic and Legal Medicine. 2007;14:398 –
405.
SIEPE. Escolas da GRE-Metropolitana Norte. Sistema de Informações da Educação de
Pernambuco.Disponível
em:http://www.siepe.educacao.pe.gov.br/MapaCoordenadoria/paginaEscolas.do?action
Type=iniciar&navegacao=siteEscola.
SIMON M, MOSHER J, Marin Institute. Alcohol, energy drinks, and youth: a
dangerous mix. 2007. Available at http://www.marininstitute.org/alcopops/
resources/EnergyDrinkReport.pdf. Accessed 27 Feb- ruary 2010.
ZUCCONI S.; VOLPATO C.; ADINOLFI F.; GANDINI E.. Gathering Consumption
Data on Specific Consumer Groups of Energy Drinks. European Food Safety
Authority, 2013.
75
APÊNDICE 1 - TERMO DE ASSENTIMENTO
Título do Projeto: Atenção à saúde do adolescentes nos serviços públicos de Olinda
Investigadores: Carolina da Franca, Viviane Colares
Endereço: Faculdade de Odontologia de Pernambuco – FOP/UPE
Av. Gal Newton Cavalcanti, n. 1650 – Camaragibe-PE 54753-020
Local da Pesquisa: Escolas públicas de Olinda e Unidades Básicas de Saúde
O que significa assentimento?
O assentimento significa que você concorda em fazer parte de um grupo de adolescentes, da sua
faixa de idade, para participar de uma pesquisa. Serão respeitados seus direitos e você receberá
todas as informações por mais simples que possam parecer.
Pode ser que este documento denominado TERMO DE ASSENTIMENTO contenha palavras
que vocênão entenda. Por favor, peça ao responsável pela pesquisa ou àequipe do estudo para
explicar qualquer palavra ou informação que vocênão entenda claramente.
Informação ao Participante:
Vocêestásendo convidado(a) a participar de uma pesquisa, com o objetivo de descrever e analisar a
situação atual da atenção àsaúde do adolescente oferecida nos serviços públicos do Município de
Olinda através da comparação entre o atendimento oferecido nos serviços públicos de saúde e as
condutas de saúde mais prevalentes entre os adolescentes nos serviços públicos de ensino.
Para que fazer a pesquisa?
A atenção integral à saúde pode prevenir o estabelecimento dos agravos à saúde e das
doenc ascro nicas, que interferem negativamente no crescimento e desenvolvimento sauda veis
especialmente de adolescentes. O estilo de vida adotado por indivíduos no período da adolesce ncia
tenderá a persistir no futuro e por isso está diretamente relacionado ao desenvolvimento de
doenças crônicas (BRASIL, PeNSE 2009). Essas doenças poderiam ser evitadas através de
intervenções precoces interceptadoras que podem ser planejadas a partir de monitoramentos de
condutas de saúde através de aplicação de questionários.
Como será feita?
Este estudo constará de duas fases: na primeira será aplicado um questionário com esses
adolescentes a fim de investigar características demográficas e socioeconômicas, percepção da
saúde geral e bucal, percepção em relação aos atendimentos recebidos, acesso aos serviços de saúde
e abordagem pelos profissionais de saúde sobre os temas relacionados a condutas de saúde. Na
segunda etapa deste estudo será realizada a aferição de altura e peso e também um exame de saúde
bucal na própria escola em local reservado..
76
Quais os benefícios esperados com a pesquisa?
Ao participar desta pesquisa você poderá esclarecer dúvidas sobre a importância das condutas de
saúde e as consequências de não adotá-las especialmente na fase da vida da adolescência.
Esclarecemos ainda que nos comprometemos em preservar a identidade dos participantes através
do anonimato das respostas para garantir privacidade do conteúdo pessoal informado nos
questionários. Além disso, após a conclusão da pesquisa todo material a ela relacionado será
destruído, não restando nada que venha a comprometer o anonimato de sua participação agora ou
futuramente.
Que devo fazer se eu concordar voluntariamente em participar da pesquisa?
Caso você aceite participar, será solicitado que você responda os questionários fornecidos pelos
pesquisadores. Como já explicamos esse questionário deverá ser respondido de forma anônima,
respondido individualmente mas com aplicação coletiva em sala de aula. Quanto aos riscos e
desconfortos, este estudo pode ser classificado como risco mínimo pois apenas serão utilizados
questionários ou informações secundárias (a partir de prontuários). Eventualmente alguma
informação ou conteúdo pode despertar desconforto da pessoa pesquisada e caso você venha a
sentir isso favor comunicar imediatamente ao pesquisador para que sejam tomadas as devidas
providências como interrupção de sua participação no estudo.
A sua participação é voluntária. Caso você opte por não participar não terá nenhum prejuízo no
seu atendimento e/ou tratamento.
Contato para dúvidas
Se você ou os responsáveis por você tiver(em) dúvidas com relação ao estudo, direitos do
participante, ou no caso de riscos relacionados ao estudo, você deve procurar as pesquisadoras
Carolina da Franca, Viviane Colares na Faculdade de Odontologia de Pernambuco (Av. General
Newton Cavalcante, 1650 – Camaragibe/PE), tel: 3184 7659.
Caso suas dúvidas não sejam resolvidas pelas pesquisadoras ou seus direitos sejam negados, favor
recorrer ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Pernambuco, localizado à Av.
Agamenon Magalhães, S/N, Santo Amaro, Recife-PE ou pelo telefone 81-3183.3775 ou através do
e-mail comitê[email protected]. O CEP é constituído por um grupo de profissionais de diversas
áreas, com conhecimentos científicos e não científicos que realizam a revisão ética inicial e
continuada da pesquisa para mantê-lo seguro e proteger seus direitos.
77
DECLARAÇÃO DE ASSENTIMENTO DO PARTICIPANTE:
Eu li e discuti com o investigador responsável pelo presente estudo os detalhes descritos neste documento. Entendo que eu sou livre para aceitar ou recusar, e que posso interromper a minha
participação a qualquer momento sem dar uma razão. Eu concordo que os dados coletados para o
estudo sejam usados para o propósito acima descrito.
Eu entendi a informação apresentada neste TERMO DE ASSENTIMENTO. Eu tive a oportunidade para fazer perguntas e todas as minhas perguntas foram respondidas. Eu receberei uma via original assinada, rubricada e datada deste Documento de ASSENTIMENTO INFORMADO. ________________________________________________________________ NOME DO ADOLESCENTE ASSINATURA DATA NOME DO INVESTIGADOR ASSINATURA DATA
DECLARAÇÃO DE ASSENTIMENTO DO PARTICIPANTE:
Eu li e discuti com o investigador responsável pelo presente estudo os detalhes descritos neste
documento. Entendo que eu sou livre para aceitar ou recusar, e que posso interromper a minha
participação a qualquer momento sem dar uma razão. Eu concordo que os dados coletados para o
estudo sejam usados para o propósito acima descrito.
Eu entendi a informação apresentada neste TERMO DE ASSENTIMENTO. Eu tive a
oportunidade para fazer perguntas e todas as minhas perguntas foram respondidas.
Eu receberei uma via original assinada, rubricada e datada deste Documento de
ASSENTIMENTO INFORMADO.
_______________________________________________________________________________
NOME DO ADOLESCENTE ASSINATURA DATA
NOME DO INVESTIGADOR ASSINATURA DATA
78
APÊNDICE 2- TERMO DE CONSENTIMENTO NEGATIVO
Convidamos V.Sa. a participar da pesquisa ATENÇÃO À SAÚDE DO
ADOLESCENTE NOS SERVIÇOS PÚBLICOS DE OLINDA sob responsabilidade das
pesquisadoras Carolina da Franca, Viviane Colares que tem por objetivo descrever e analisar
as condutas de saúde mais prevalentes entre os adolescentes nos serviços públicos de
ensino de Olinda.
Para a realização deste trabalho serão utilizados os seguintes métodos: Este estudo
constará de duas fases: na primeira será aplicado um questionário com esses adolescentes
a fim de investigar características demográficas e socioeconômicas, percepção da saúde
geral e bucal, percepção em relação aos atendimentos recebidos, acesso aos serviços de
saúde e abordagem pelos profissionais de saúde sobre os temas relacionados a condutas de
saúde. Na segunda etapa deste estudo será realizada a aferição de altura e peso e também
um exame de saúde bucal na própria escola em ambiente reservado.
Esclarecemos ainda que após a conclusão da pesquisa todo material a ela relacionado será
destruído, não restando nada que venha a comprometer o anonimato de sua participação agora ou
futuramente.
Quanto aos riscos e desconfortos, este estudo pode ser classificado como risco mínimo pois
apenas serão utilizados questionários ou informações secundárias (a partir de prontuários).
Eventualmente alguma informação ou conteúdo pode despertar desconforto da pessoa pesquisada
e caso você venha a sentir isso favor comunicar imediatamente ao pesquisador para que sejam
tomadas as devidas providências como interrupção de sua participação no estudo.
O benefício esperado para o participante desta pesquisa será a oportunidade de esclarecer
dúvidas sobre a importância das condutas de saúde e as consequências de não adotá-las
especialmente na fase da vida da adolescência.
O (A) senhor (a) terá os seguintes direitos: a garantia de esclarecimento e resposta a qualquer
pergunta; a liberdade de abandonar a pesquisa a qualquer momento sem prejuízo para si; a garantia
de privacidade à sua identidade e do sigilo de suas informações; a garantia de que caso haja algum
dano a sua pessoa (ou o dependente), os prejuízos serão assumidos pelos pesquisadores ou pela
instituição responsável inclusive acompanhamento psicológico. Caso haja gastos adicionais, os
mesmos serão absorvidos pelo pesquisador.
Nos casos de dúvidas e esclarecimentos o (a) senhor (a) deve procurar os Carolina da Franca,
Viviane Colares na Faculdade de Odontologia de Pernambuco (Av. General Newton Cavalcante,
1650 – Camaragibe/PE), tel: 3184 7659.
Caso suas dúvidas não sejam resolvidas pelos pesquisadores ou seus direitos sejam negados,
favor recorrer ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Pernambuco, localizado à Av.
Agamenon Magalhães, S/N, Santo Amaro, Recife-PE ou pelo telefone 81-3183.3775 ou através do
e-mail comitê[email protected]
Se você AUTORIZA o(a) seu(sua) filho(a) a participar do estudo, você não precisa informar a sua
decisão.
79
Caso NÃO concorde com a participação do(a) seu(sua) filho(a) no estudo, solicitamos preencher e
devolver à escola esse termo negativo de consentimento.
Eu _________________________________________________________________, após ter
recebido todos os esclarecimentos e ciente dos meus direitos, NÃO concordo em participar desta
pesquisa.
Local: Data: ____/____/____
_______________________________ ____________________________
Assinatura do Sujeito (ou responsável) Assinatura do Pesquisador
Para menores de 18 anos a autorização é assinada pelo Pai ou Responsável
80
APÊNDICE 3- QUESTIONÁRIO ESTRUTURADO
Youth Risk Behavior Survey (YRBS) BRASIL
Youth Risk Behavior Survey (YRBS) BRASIL
Este questionário é sobre os comportamentos para a saúde. Está sendo aplicado para investigar os comportamentos que podem afetar a sua saúde. As informações que você nos apresentar deverão ser utilizadas para formular a educação para a saúde de jovens como você.Não escreva seu nome em qualquer parte deste questionário. As respostas que você nos der deverão ser mantidas em total sigilo. Ninguém deverá saber o que você respondeu. Nenhum nome deverá ser revelado. As respostas das questões deverão ser baseadas no que você realmente faz. As respostas das questões não deverão afetar o seu desempenho na escola. Leia com atenção cada questão. Não deixe questões em branco, sem preenchimento. Quando você terminar de responder todas as questões, entregue o questionário ao aplicador e siga as instruções dele. No final do preenchimento do questionário os pesquisadores irão medir sua altura e verificar seu peso na balança e também fazer o exame de saúde bucal.
Muito obrigado pela sua ajuda.
ASSINALE UM X EM APENAS UM DOS ITENS DAS QUESTÕES ABAIXO
Qual a sua religião? (A)Católica (B)Evangélica (C)Espírita (D)Afro-brasileira (E)Nenhuma
(F)Outra
Qual seu estado conjugal? (A)Solteiro (B)Casado (C)União estável (D)Separado
(E)Viúvo (F) Namorando
Possui filhos ou já engravidou? (A)Sim (B)Não
Alguém na sua casa possui Bolsa família? (A)Sim (B)Não
Usa celular com internet? (A)Sim (B)Não
Você está em alguma rede social?(como por exemplo: facebook, instagram) (A)Sim (B)Não Qual?______________
GRAU DE INSTRUÇÃO (ESCOLARIDADE) DOS PAIS: Assinale um X no ítem que corresponde até que série sua MÃE estudou: (A) Analfabeta ou Fundamental I incompleto (não concluiu a 4ª série) (B) Fundamental I completo ou Fundamental II incompleto (Conclui a 4ªsérie, mas não concluiu a 8ª série) (C) Fundamental II completo ou ensino médio incompleto ( concluiu a 8ª série, mas não concluiu o 3º ano)
(D) Médio Completo ou superior incompleto (Concluiu o 3º ano mas não cloncluiu a faculdade) (E) Superior completo (concluiu a faculdade) (F ) Não sei informar Assinale um X no ítem que corresponde até que série seu PAI estudou: (A) Analfabeta ou Fundamental I incompleto (não concluiu a 4ª série)
81
(B) Fundamental I completo ou Fundamental II incompleto (Conclui a 4ªsérie, mas não concluiu a 8ª série) (C) Fundamental II completo ou ensino médio incompleto ( concluiu a 8ª série, mas não concluiu o 3º ano)
(D) Médio Completo ou superior incompleto (Concluiu o 3º ano mas não cloncluiu a faculdade) (E) Superior completo (concluiu a faculdade) (F) Não sei informar
RENDA DA FAMÍLIA
Assinale X no item que corresponde a quantos Reais sua família recebe por mês. (A) 1 salário mínimo (R$788,00) (B) Mais de 1 a 2 salários mínimos (R$788,00 – R$1.576,00) (C) Mais de 2 a 3 salários mínimos (entre R$1.576,00– R$2.364,00) (D) Mais de 3 a 5 salários mínimos (entre R$2.364,00– R$3.940,00) (E) Mais de 5 salários mínimos ( mais de R$3.940,00) (F) Não sei informar
1 – Qual é a sua idade?
(A) 12 anos ou menos
(B) 13 anos
(C) 14 anos
(D) 15 anos
(E) 16 anos
(F) 17 anos
(G) 18 anos
(H) 19 anos
(I) ___anos (colocar quantos anos você
tem)
2 – Qual é o seu sexo?
(A) Feminino (B) Masculino
3 – Quanto você tem de altura (m)?
_________
( ) Não sei
4 – Quanto você pesa (peso corporal –
kg)? ________
( ) Não sei
5 - Em que série/ano você estuda?
(A) 7º ano do ensino fundamental
(B) 8º ano do ensino fundamental
(C) 9º ano/8ª série do ensino fundamental
(D) 1º ano do ensino médio
(E) 2º ano do ensino médio
(F) 3º ano do ensino médio
6- Com relação à sua saúde, como você
se sente?
(A) nada saudável
(B) não muito saudável
(C) saudável
(D) bastante saudável
(E) completamente saudável
7 - Como você identifica sua etnia / cor?
(A) Branca
(B) Preta
(C) Parda
(D) Amarela
(E) Indígena
82
8 - De maneira geral, como você se
sente em sua vida atual?
(A) não sou nada feliz
(B) não me sinto feliz
(C) me sinto feliz
(D) me sinto bastante feliz
(E) me sinto completamente feliz
AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES REFEREM-SE A SEGURANÇA PESSOAL.
9 – Quando você andou de motocicleta
nos últimos 12 meses, com que
frequência você usou capacete?
(A)Eu não andei de motocicleta nos últimos
12 meses
(B)Nunca usei capacete
(C)Raramente usei capacete
(D)Algumas vezes usei capacete
(E)Na maioria das vezes usei capacete
(F)Sempre usei capacete
10 – Com que frequência você usa cinto
de segurança quando está em um carro
dirigido por outra pessoa?
(A) Nunca (D) A maioria das
vezes
(B) Raramente (E) Sempre
(C) Algumas vezes
11 – Durante os últimos 30 dias, quantas
vezes você andou em um carro ou outro
veículo dirigido por outra pessoa que
tinha ingerido bebida alcoólica?
(A) Nenhuma vez (D) 4 ou 5
vezes
(B) 1 vez (E) 6 ou mais
vezes
(C) 2 ou 3 vezes
12– Durante os últimos 30 dias, quantas
vezes você dirigiu um carro ou outro
veículo quando você tinha ingerido
bebida alcoólica?
(A) Nenhuma vez (D) 4 ou 5
vezes
(B) 1 vez (E) 6 ou mais
vezes
(C) 2 ou 3 vezes
AS PRÓXIMAS 11 QUESTÕES REFEREM-SE AOS COMPORTAMENTOS RELACIONADOS
À VIOLÊNCIA.
13 – Durante os últimos 30 dias, em
quantos dias você carregou uma arma,
como faca, revólver ou cassetete?
(A) Nenhum dia (D) 4 ou 5 dias
(B) 1 dia (E) 6 ou mais dias
(C) 2 ou 3 dias
83
14 – Durante os últimos 30 dias, em
quantos dias você carregou um
revólver?
(A) Nenhum dia (D) 4 ou 5 dias
(B) 1 dia (E) 6 ou mais dias
(C) 2 ou 3 dias
15 – Durante os últimos 30 dias, em
quantos dias você carregou uma arma,
como faca, revólver ou cassetete, na
ESCOLA?
(A) Nenhum dia (D) 4 ou 5 dias
(B) 1 dia (E) 6 ou mais dias
(C) 2 ou 3 dias
16 – Durante os últimos 30 dias, em
quantos dias você não foi à ESCOLA
porque você não se sentiu seguro na
ESCOLA ou no caminho para a
ESCOLA?
(A) Nenhum dia (D) 4 ou 5 dias
(B) 1 dia (E) 6 ou mais dias
(C) 2 ou 3 dias
17 – Durante os últimos 12 meses,
quantas vezes você foi ameaçado ou
agredido com uma arma, como faca,
revólver ou cassetete, NA ESCOLA?
(A) Nenhuma vez (E) 6 ou 7 vezes
(B) 1 vez (F) 8 ou 9 vezes
(C) 2 ou 3 vezes (G) 10 ou 11
vezes
(D) 4 ou 5 dias (H) 12 ou mais
vezes
18 – Durante os últimos 12 meses,
quantas vezes você foi roubado ou teve
algo de sua propriedade danificado de
propósito, como carro, motocicleta,
bicicleta, patins, skate, roupas, tênis,
livros, relógios, celular, cd, mp4, etc.,
NA ESCOLA?
(A) Nenhuma vez (E) 6 ou 7 vezes
(B) 1 vez (F) 8 ou 9 vezes
(C) 2 ou 3 vezes (G) 10 ou 11
vezes
(D) 4 ou 5 dias (H) 12 ou mais
vezes
19 – Durante os últimos 12 meses,
quantas vezes você se envolveu em uma
luta corporal?
(A) Nenhuma vez (E) 6 ou 7 vezes
(B) 1 vez (F) 8 ou 9 vezes
(C) 2 ou 3 vezes (G) 10 ou 11
vezes
(D) 4 ou 5 dias (H) 12 ou mais
vezes
20 – Durante os últimos 12 meses,
quantas vezes você se envolveu em luta
corporal na qual você se machucou e
teve que receber cuidados de médico ou
enfermeiro?
(A) Nenhuma vez (D) 4 ou 5
vezes
(B) 1 vez
(C) 2 ou 3 vezes (E) 6 ou mais
vezes
84
21 – Durante os últimos 12 meses,
quantas vezes você se envolveu em uma
luta corporal, na ESCOLA?
(A) Nenhuma vez (E) 6 ou 7 vezes
(B) 1 vez (F) 8 ou 9 vezes
(C) 2 ou 3 vezes (G) 10 ou 11
vezes
(D) 4 ou 5 dias (H) 12 ou mais
vezes
22 – Durante os últimos 12 meses, seu
namorado ou namorada lhe agrediu
fisicamente com tapas, socos ou
pontapés?
(A) Não tenho namorado(a)
(B) Sim
(C) Não
23 – Você tem sido forçado(a)
fisicamente a ter relação sexual quando
você não quer?
(A) Sim (B) Não
AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES REFEREM-SE AOS SENTIMENTOS DE TRISTEZA E
INTENÇÃO DE SUICÍDIO
24 – Durante os últimos 12 meses, você
sentiu-se excessivamente triste ou sem
esperanças em quase todos os dias de
um período de 2 ou mais semanas,
levando você a interromper suas
atividades normais?
(A) Sim (B) Não
25 – Durante os últimos 12 meses, você
em algum momento pensou seriamente
em cometer suicídio (se matar)?
(A) Sim (B)Não
26 – Se você tentou suicídio durante os
últimos 12 meses, esta tentativa
resultou em alguma lesão,
envenenamento, ou overdose que teve
que ser tratada por um médico ou
enfermeiro?
(A) Eu não tentei suicídio durante os
últimos 12 meses
(B) Sim
(C) Não
27– Durante os últimos 12 meses, você
já planejou como cometer um suicídio?
(A) Sim (B) Não
28 – Durante os últimos 12 meses,
quantas vezes você efetivamente tentou
suicídio?
(A) Nenhuma vez
(B) 1 vez
(C) 2 ou 3 veze
(D) 4 ou 5 vezes
(E) 6 ou mais vezes
85
AS PRÓXIMAS 11 QUESTÕES REFEREM-SE AO USO DE TABACO.
29 – Você já tentou fumar cigarro, até uma ou duas tragadas? (A) Sim (B) Não 30 – Que idade você tinha quando fumou um cigarro inteiro pela primeira vez? (A) Eu nunca fumei um cigarro inteiro (B) 8 anos ou menos (C) 9 ou 10 anos (D) 11 ou 12 anos (E) 13 ou 14 anos (F) 15 ou 16 anos (G)17 anos ou mais 31 – Durante os últimos 30 dias, em quantos dias você fumou cigarros? (A) Nenhum dia (E) 10 a 19 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 20 a 29 dias (C) 3 a 5 dias (G) Todos os dias (D) 6 a 9 dias 32 – Durante os últimos 30 dias, nos dias em que fumou, quantos cigarros você fumou por dia? (A) Eu não fumei cigarros durante os últimos 30 dias (B) Menos que 1 cigarro por dia (C) 1 cigarro por dia (D) 2 a 5 cigarros por dia (E) 6 a 10 cigarros por dia (F) 11 a 20 cigarros por dia (G) Mais que 20 cigarros por dia 33 – Durante os últimos 30 dias, na maioria das vezes, de que maneira você obteve os cigarros que fumou? (Selecione somente umaresposta). (A) Eu não fumei cigarros nos últimos 30 dias (B) Eu comprei em loja de conveniência, bar, supermercado ou posto de gasolina (C) Eu comprei em máquinas que vendem cigarros (D) Eu dei dinheiro para alguém comprar para mim (E) Eu emprestei cigarros de alguém próximo a mim (F) Uma pessoa com 18 anos ou mais deu o cigarro para mim
(G) Eu peguei em casa com alguém da minha família (H) Eu consegui de outra maneira 34 – Durante os últimos 30 dias, emquantos dias você fumou cigarros NA ESCOLA? (A) Nenhum dia (E) 10 a 19 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 20 a 29 dias (C) 3 a 5 dias (G) Todos os dias (D) 6 a 9 dias 35 – Você tem fumado cigarros diariamente, isto é, pelo menos 1 cigarro a cada dia por 30 dias? (A) Sim (B) Não 36 – Durante os últimos 12 meses, você tentou pararde fumar cigarros? (Selecione apenas uma resposta) (A) Eu não fumei durante os últimos 12 meses (B) Sim (C) Não 37 – Durante os últimos 30 dias, em quantos dias você mastigou fumo, fumou cachimbo ou fumo de corda? (A) Nenhum dia (E) 10 a 19 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 20 a 29 dias (C) 3 a 5 dias (G) Todos os dias (D) 6 a 9 dias 38 – Durante os últimos 30 dias, em quantos dias você mastigou fumo, fumou cachimbo ou fumo de corda NA ESCOLA? (A) Nenhum dia (E) 10 a 19 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 20 a 29 dias (C) 3 a 5 dias (G) Todos os dias (D) 6 a 9 dias 39 – Durante os últimos 30 dias, em quantos dias você fumou pequenos cigarros?
86
(A) Nenhum dia (E) 10 a 19 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 20 a 29 dias
(C) 3 a 5 dias (G) Todos os dias (D) 6 a 9 dias
AS PRÓXIMAS 6 QUESTÕES REFEREM-SE AO CONSUMO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS. ISTO INCLUI BEBIDAS COMO CERVEJA, VINHO, PINGA, CACHAÇA, CHAMPAGNE,
CONHAQUE, LICOR, RUM, GIM, VODKA OU UÍSQUE. CONSIDERAR COMO DOSE: CERVEJA - MEIA GARRAFA OU 1 LATA. VINHO,
CHAMPAGNE - 1 CÁLICE (90ML). BEBIDAS DESTILADAS (CACHAÇA, UÍSQUE, LICOR, VODKA, ETC): 1 DOSE (30ML).
40 – Durante sua vida, em quantos dias você bebeu pelo menos uma dose de bebida alcoólica? (A) Nenhum dia (E) 20 a 39 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 40 a 99 dias (C) 3 a 9 dias (G) 100 ou mais dias (D) 10 a 19 dias 41 – Que idade você tinha quando tomou a primeira dose de bebida alcoólica? (A) Eu nunca tomei uma dose de bebida alcoólica (B) 8 anos ou menos (C) 9 ou 10 anos (D) 11 ou 12 anos (E) 13 ou 14 anos (F) 15 ou 16 anos (G) 17 anos ou mais 42 – Durante os últimos 30 dias, em quantos dias você tomou pelo menos uma dose de bebida alcoólica? (A) Nenhum dia (E) 10 a 19 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 20 a 29 dias (C) 3 a 5 dias (G) Todos os 30 dias (D) 6 a 9 dias 43 – Durante os últimos 30 dias, em quantos dias você tomou 5 ou mais doses de bebida alcoólica em uma mesma ocasião? (A) Nenhum dia (E) 6 a 9 dias (B) 1 dia (F) 10 a 19 dias (C) 2 dias (G) 20 dias ou mais (D) 3 a 5 dias 44 – Durante os últimos 30 dias, na maioria das vezes, de que maneira você
obteve a bebida alcoólica que tomou? (Selecionar apenas uma resposta) (A) Eu não tomei bebida alcoólica nos últimos 30 dias (B) Eu comprei em uma loja de conveniência, supermercado, ou posto de gasolina (C) Eu comprei em um restaurante, bar ou clube (D) Eu comprei em um evento público, como festas, shows ou evento esportivo (E) Eu dei dinheiro para alguém comprar para mim (F) Alguém me deu (G) Eu peguei em casa com alguém da minha família (H) Eu consegui de outra maneira 45 – Durante os últimos 30 dias, em quantos dias você tomou pelo menos uma dose de bebida alcoólica NA ESCOLA? (A) Nenhum dia (E) 10 a 19 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 20 a 29 dias (C) 3 a 5 dias (G) Todos os 30 dias (D) 6 a 9 dias 46 - Durante sua vida, em quantos dias você bebeu pelo menos uma dose de bebidas energéticas (como RedBull, Fusion, Megamonster,Burn, TNT ou Vibe) ? (A) Nenhum dia (E) 20 a 39 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 40 a 99 dias (C) 3 a 9 dias (G) 100 ou mais dias (D) 10 a 19 dias 47 - Durante os últimos 30 dias, em quantos dias você bebeu pelo menos uma dose de bebidas energéticas (como RedBull, Fusion, Megamonster,Burn, TNT ou Vibe) ?
87
(A) Nenhum dia (E) 10 a 19 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 20 a 29 dias (C) 3 a 5 dias (G) Todos os dias (D) 6 a 9 dias 48. Durante os últimos 30 dias, em quantos dias você tomou pelo menos uma dose de bebida energética misturada com álcool?
(A) Nenhum dia (E) 10 a 19 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 20 a 29 dias (C) 3 a 5 dias (G) Todos os 30 dias (D) 6 a 9 dias 49. Você consome alimentos ou produtos ricos em cafeína (Exemplo: café, chá preto,chá mate, coca cola,Pepsi ou dorflex, chocolate amargo com frequencia)? ( ) Sim ( ) Não
AS PRÓXIMAS 4 QUESTÕES REFEREM-SE AO USO DE MACONHA. 50 – Durante sua vida, quantas vezes você usou maconha? (A) Nenhum dia (E) 20 a 39 dias (B) 1 ou 2 dias (F) 40 a 99 dias (C) 3 a 9 dias (G) 100 ou mais dias (D) 10 a 19 dias 51 – Que idade você tinha quando usou maconha pela primeira vez? (A) Eu nunca fumei maconha (B) 8 anos ou menos (C) 9 ou 10 anos (D) 11 ou 12 anos (E) 13 ou 14 anos (F) 15 ou 16 anos (G) 17 anos ou mais
52 – Durante os últimos 30 dias, quantas vezes você usou maconha? (A) Nenhuma vez (D) 10 a 19 vezes (B) 1 ou 2 vezes (E) 20 a 39 vezes (C) 3 a 9 vezes (F) 40 vezes ou mais 53 – Durante os últimos 30 dias, quantas vezes você usou maconha NA ESCOLA? (A) Nenhuma vez (B) 1 ou 2 vezes (C) 3 a 9 vezes (D) 10 a 19 vezes (E) 20 a 39 vezes
AS PRÓXIMAS 9 QUESTÕES REFEREM-SE AO USO DE OUTRAS DROGAS.
54 – Durante sua vida, quantas vezes
você usou qualquer forma de cocaína,
incluindo pó, pedra ou pasta?
(A) Nenhuma vez (D) 10 a 19
vezes
(B) 1 ou 2 vezes (E) 20 a 39
vezes
(C) 3 a 9 vezes (F) 40 vezes ou
mais
55 – Durante os últimos 30 dias, quantas
vezes você usou qualquer forma de
cocaína, incluindo pó, pedra ou pasta?
(A) Nenhuma vez (D) 10 a 19
vezes
(B) 1 ou 2 vezes (E) 20 a 39
vezes
(C) 3 a 9 vezes (F) 40 vezes ou
mais
56 – Durante sua vida, em quantas vezes
você cheirou cola, respirou conteúdos
de spray aerossol (lança perfume), ou
inalou tinta ou spray que deixa
“ligado”?
(A) Nenhuma vez (D) 10 a 19
vezes
88
(B) 1 ou 2 vezes (E) 20 a 39
vezes
(C) 3 a 9 vezes (F) 40 vezes ou
mais
57 – Durante sua vida, quantas vezes
você usou heroína?
(A) Nenhuma vez (D) 10 a 19
vezes
(B) 1 ou 2 vezes (E) 20 a 39
vezes
(C) 3 a 9 vezes (F) 40 vezes ou
mais
58 – Durante sua vida, quantas vezes
você usou crack?
(A) Nenhuma vez (D) 10 a 19
vezes
(B) 1 ou 2 vezes (E) 20 a 39
vezes
(C) 3 a 9 vezes (F) 40 vezes ou
mais
59 – Durante sua vida, quantas vezes
você usou êxtase (também chamada de
“droga do amor”)?
(A) Nenhuma vez (D) 10 a 19
vezes
(B) 1 ou 2 vezes (E) 20 a 39
vezes
(C) 3 a 9 vezes (F) 40 vezes ou
mais
60 – Durante sua vida, quantas vezes
você tomou anabolizantes (“bomba”)
sem prescrição médica?
(A) Nenhuma vez (D) 10 a 19
vezes
(B) 1 ou 2 vezes (E) 20 a 39
vezes
(C) 3 a 9 vezes (F) 40 vezes ou
mais
61 – Durante sua vida, quantas vezes
você usou uma agulha para injetar
qualquer droga ilegal em seu corpo?
(A) Nenhuma vez
(B) 1 vez
(C) 2 ou mais vezes
62 – Durante os últimos 12 meses,
alguém ofereceu, vendeu ou deu de
graça alguma droga ilegal para você NA
ESCOLA?
(A) Sim (B) Não
AS PRÓXIMAS 8 QUESTÕES REFEREM-SE AO COMPORTAMENTO SEXUAL.
63 – Você já teve relacionamento
sexual?
(A) Sim (B) Não
64 – Durante sua vida, qual foi o sexo do
parceiro que você teve alguma relação
sexual?
(A) Não tive relação sexual
(B) Homem
(C) Mulher
(D) Homem e mulher
65 – Que idade você tinha quando teve
uma relação sexual pela primeira vez?
(A) Eu nunca tive uma relação sexual
(B) 11 anos ou menos
(C) 12 anos
(D) 13 anos
(E) 14 anos
(F) 15 anos
(G) 16 anos
(H) 17 anos ou mais
89
66 – Durante sua vida, com quantas
pessoas diferentes você teve alguma
relação sexual?
(A) Eu nunca tive relação sexual
(B) 1 pessoa
(C) 2 pessoas
(D) 3 pessoas
(E) 4 pessoas
(F) 5 pessoas
(G) 6 ou mais pessoas
67 – Durante os últimos 3 meses, com
quantas pessoas diferentes você teve
relação sexual?
(A) Eu nunca tive relação sexual
(B) Eu já tive relação sexual, mas não
durante os últimos 3 meses
(C) 1 pessoa
(D) 2 pessoas
(E) 3 pessoas
(F) 4 pessoas
(G) 5 pessoas
(H) 6 ou mais pessoas
68 – Você tomou algum tipo de bebida
alcoólica ou usou droga antes de ter
relação sexual na última vez?
(A) Eu nunca tive relação sexual
(B) Sim
(C) Não
69 – Na última vezque você teve relação
sexual, você ou seu parceiro usou
preservativo (camisinha)?
(A) Eu nunca tive relação sexual
(B) Sim
(C) Não
70 – Na última vezque você teve relação
sexual, qual método você ou seu
parceiro/parceira usou para evitar
gravidez? (Selecione somente uma
resposta).
(A) Eu nunca tive relação sexual
(B) Nenhum método foi usado para evitar
gravidez
(C) Pílula anticoncepcional
(D) Preservativo (camisinha)
(E) Anticoncepcional injetável
(F) Coito interrompido (“tira na hora H”)
(G) Algum outro método
(H) Anticoncepcional e preservativo
(camisinha)
AS PRÓXIMAS 7 QUESTÕES REFEREM-SE AO SEU PESO CORPORAL.
71 – Como você descreve o seu peso
corporal?
(A) Muito abaixo do que eu espero
(B) Um pouco abaixo do que eu espero
(C) No peso que eu espero
(D) Um pouco acima do que eu espero
(E) Muito acima do que eu espero
72 – Você já tentou alguma iniciativa
para mudar o seu peso corporal?
(Selecione somente uma resposta).
(A) Perder peso corporal
(B) Ganharpeso corporal
(C) Manterpeso corporal
90
(D) Eu não tomei iniciativapara mudar o
meu peso corporal
73 – Durante os últimos 30 dias, você fez
algum tipo de exercício físico para
perder peso corporal ou para não
aumentar o seu peso corporal?
(A)Sim (B)Não
74 – Durante os últimos 30 dias, você
comeu menos, cortou calorias ou evitou
alimentos gordurosospara perder peso
corporal ou para não aumentar o seu
peso corporal?
(A) Sim (B) Não
75 – Durante os últimos 30 dias, você
ficou sem comer por 24 horas ou mais
para perder peso corporal ou para não
aumentar o seu peso corporal?
(A) Sim (B) Não
76 – Durante os últimos 30 dias, você
tomou algum remédio, pó ou líquido,
sem indicação médica para perder peso
corporal ou para não aumentar o seu
peso corporal?
(A) Sim (B) Não
77 – Durante os últimos 30 dias, você
vomitou ou tomou laxantes para perder
peso corporal ou para não aumentar o
seu peso corporal?
(A) Sim (B) Não
AS PRÓXIMAS 5 QUESTÕES REFEREM-SE A ATIVIDADE FÍSICA.
78 – Durante os últimos 7 dias, em
quantos dias você foi ativo fisicamente
por pelo menos 60 minutos por dia?
(Considere o tempo que você gastou em
qualquer tipo de atividade física que
aumentou sua frequência cardíaca e fez
com que sua respiração ficasse mais
rápida por algum tempo).
(A) Nenhum dia (E) 4 dias
(B) 1 dia (F) 5 dias
(C) 2 dias (G) 6 dias
(D) 3 dias (H) 7 dias
79 – Em um dia que você vai PARA A
ESCOLA, quantas horas você assiste
TV?
(A) Eu não assisto TV nos dias em que vou
para escola
(B) Menos que 1 hora por dia
(C) 1 hora por dia
(D) 2 horas por dia
(E) 3 horas por dia
(F) 4 horas por dia
(G) 5 ou mais horas por dia
80 – Durante os últimos 12 meses, em
quantas equipes de esporte você jogou?
(incluir equipes da escola, do clube ou
do bairro).
(A) Nenhuma equipe (C) 2 equipes
(B) 1equipe (D) 3 ou mais
equipes
81 – Em um dia que você vai para a
escola, quantas horas você joga
videogame ou usa o computador, tablet,
smartphone para alguma atividade que
não seja trabalho escolar? (incluir
atividades como PlayStation, games no
computador e Internet).
(A) Eu não jogo videogame ou uso o
computador que não seja para os trabalhos
escolares.
(B) Menos que 1 hora por dia
91
(C) 1 hora por dia
(D) 2 horas por dia
(E) 3 horas por dia
(F) 4 horas por dia
(G) 5 ou mais horas por dia
82 – Em uma semana que você vai à
escola, em quantos dias você tem aula
de educação física?
(A) Nenhum dia (D) 3 dias
(B) 1 dia (E) 4 dias
(C) 2 dias (F) 5 dia
AS PRÓXIMAS 10 QUESTÕES REFEREM-SE A OUTROS TÓPICOS RELACIONADOS À
SAÚDE.
83 – Você tem recebido informações
sobre AIDS ou HIV NA ESCOLA?
(A) Sim (B) Não (C) Não sei
84 – Você tem recebido informações
sobre doenças sexualmente
transmissíveis (DST) NA ESCOLA?
(A) Sim B) Não (C) Não sei
85 - Nos últimos 30 dias, quantas vezes
por dia você usualmente escovou os
dentes?
(A) Não escovei meus dentes nos últimos
30 dias
(B) Uma vez por dia
(C) Duas vezes por dia
(D) Três vezes por dia
(E) Quatro ou mais vezes por dia
(F) Não escovei meus dentes diariamente
86 - Nos últimos 6 meses, você teve dor
de dente? (excluir dor de dente causada
por uso de aparelho)
(A) Sim
(B) Não
(C) Não sei/ Não lembro
87 - Nos últimos 12 meses quantas
vezes você foi ao dentista?
(A) Nenhuma vez
(B) 1 vez
(C) 2 vezes
(D) 3 ou mais vezes
88 - Nos últimos 12 meses você
procurou algum serviço ou profissional
de saúde para atendimento relacionado
à própria saúde?
(A) Sim
(B) Não
89 - Nos últimos 12 meses, quantas
vezes você procurou por algum Posto
de Saúde (Unidade Básica de Saúde)?
(A) Nenhuma vez (D) 6 a 9 vezes
(B) 1 ou 2 vezes (E) 10 ou mais
vezes
(C) 3 a 5 vezes
90 - Você foi atendido, na última vez
queprocurou algum Posto de Saúde
(Unidade Básica de Saúde), nos últimos
12 meses?
(A) Sim
(B) Não
92
(C) Eu não fui ao Posto de Saúde nos
últimos 12 meses
91 - Nos últimos 12 meses, qual serviço
de saúde você procurou mais
frequentemente?(Selecione somente
uma resposta).
(A) Posto de Saúde (Unidade Básica de
Saúde)
(B) Consultório médico particular
(C) Consultório odontológico
(D) Consultório de outro profissional de
saúde
(fonoaudiólogo, psicólogo, etc.)
(E) Serviço de especialidades médicas ou
Policlínica
(F) Pronto-socorro ou emergência
(G) Hospital
(H) Laboratório ou clínica para exames
complementares
(I) Serviço de atendimento domiciliar
(J) Farmácia
(K) Outro
92- Você tem medo de ir ao dentista?
(A) Não
(B) Um pouco
(C) Sim, tenho medo
(D) Sim, tenho muito medo
AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES REFEREM-SE AO BULLING
93 - Nos ultimos 12 meses,voce sofreu
bullying NA SUA ESCOLA?
( ) - Sim ( ) - Não
94 - Nos ultimos 12 meses, voce sofreu
bullying virtual, incluindo e-mail, salas de
bate-papo, mensagens instantaneas
(whatsapp), sites (facebook) ou por meio
de mensagens de texto?
( ) - Sim ( ) Não
ESTE É O FIM DO QUESTIONÁRIO, MUITO OBRIGADO POR SUA AJUDA!
Por favor, NÃO preencha os espaços
abaixo!
USO EXCLUSIVO DOS PESQUISADORES:
Peso 1: Altura 1:
Peso 2: Altura 2: