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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE ENTRE AS TIPOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO ALUNO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA PELO MÉTODO DE FELDER-SILVERMAN ANDRÉ PIRES FERNANDES GABRIEL AUGUSTO FERREIRA RIBEIRO ORIENTADOR: PASTOR WILLY GONZALES TACO MONOGRAFIA DE PROJETO FINAL EM ENGENHARIA CIVIL BRASÍLIA / DF: JULHO / 2014

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

FACULDADE DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE ENTRE AS TIPOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

DO ALUNO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA PELO MÉTODO DE FELDER-SILVERMAN

ANDRÉ PIRES FERNANDES GABRIEL AUGUSTO FERREIRA RIBEIRO

ORIENTADOR: PASTOR WILLY GONZALES TACO

MONOGRAFIA DE PROJETO FINAL EM ENGENHARIA CIVIL

BRASÍLIA / DF: JULHO / 2014

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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL

ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE ENTRE AS

TIPOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

DO ALUNO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA

PELO MÉTODO FELDER-SILVERMAN

ANDRÉ PIRES FERNANDES GABRIEL AUGUSTO FERRERA RIBEIRO

MONOGRAFIA DE PROJETO FINAL SUBMETIDA AO DEPARTAMENTO DE

ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA COMO PARTE

DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM

ENGENHARIA CIVIL.

APROVADA POR: _________________________________________ PASTOR WILLY GONZALES TACO, Dr (ENC) (ORIENTADOR) _________________________________________ JOSÉ MATSUO SHIMOISHI, Dr (ENC) (EXAMINADOR) _________________________________________ FABIANA SERRA DE ARRUDA, Dr (ENC) (EXAMINADORA) DATA: BRASÍLIA/DF, 08 de JULHO de 2014.

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FICHA CATALOGRÁFICA FERNANDES, ANDRÉ PIRES RIBEIRO, GABRIEL AUGUSTO FERREIRA Análise de compatibilidade entre as tipologias de ensino e aprendizagem do aluno de Engenharia Civil da Universidade de Brasília pelo método de Felder-Silverman [Distrito Federal] 2014. xii, 58 p., 297 mm (ENC/FT/UnB, Bacharel, Engenharia Civil, 2014) Monografia de Projeto Final - Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. 1. Felder-Silverman 2. Engenharia Civil 3. Aprendizagem 4. Tipologias de Ensino I. ENC/FT/UnB II. Título (série) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA FERNANDES, A.P. e RIBEIRO, G.A.F. (2014). Análise de compatibilidade entre as tipologias de ensino e aprendizagem do aluno de Engenharia Civil da Universidade de Brasília pelo método de Felder-Silverman. Monografia de Projeto Final, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF. CESSÃO DE DIREITOS NOME DO AUTOR: André Pires Fernandes e Gabriel Augusto Ferreira Ribeiro TÍTULO DA MONOGRAFIA DE PROJETO FINAL: Análise de compatibilidade entre as tipologias de ensino e aprendizagem do aluno de Engenharia Civil da Universidade de Brasília pelo método de Felder-Silverman. GRAU / ANO: Bacharel em Engenharia Civil / 2014 É concedida à Universidade de Brasília a permissão para reproduzir cópias desta monografia de Projeto Final e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte desta monografia de Projeto Final pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor. _____________________________ _____________________________ André Pires Fernandes Gabriel Augusto Ferreira Ribeiro [email protected] [email protected] Brasília/DF – Brasil Brasília/DF - Brasil

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RESUMO

Todo aprendizado é produto de diversos fatores direta e indiretamente

relacionados com o conteúdo e o indivíduo. Mensurar o fenômeno da aquisição de

conhecimento a fim de torná-lo mais eficiente é tarefa complexa se levados em conta

todas as variáveis envolvidas. Entretanto, isoladas as variáveis que possam ser

quantificadas, é possível através de análises de dados estatísticos, traçar padrões e perfis

que tornem viável o estudo da aprendizagem.

O objetivo deste projeto é levantar dados sobre três principais áreas

significativas e mensuráveis (perfil do aluno, perfil do professor, compatibilidade entre

ensino e aprendizagem) para então avaliar um panorama racional e direto que possa

levar a conclusões empíricas. Para tal, será usado o método de tipologias de ensino de

Felder-Silverman, que consiste na análise de binários com os quais será possível

determinar qual tipo de perfil de aprendizado cada aluno apresenta bem como qual tipo

de perfil de ensino cada professor se utiliza. Cruzando tais dados com os resultados dos

alunos, verificar-se-á a compatibilidade entre ambos e as implicâncias geradas por suas

discrepâncias, bem como as vantagens observadas quando houver harmonia.

Devido ao fato de os autores deste projeto cursarem Engenharia Civil na

Universidade de Brasília, a aplicação do trabalho será restringida a esse campo

amostral, onde há maior interesse de resultados e a análise pode ser imersiva e mais

precisa. Serão levantados dados estatísticos provindos da Universidade de Brasília,

Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, bem como

de questionários aplicados em alunos e professores; visando uma análise concreta e

precisa. Ao final, concluir-se-á sobre as consequências da compatibilidade de tipologias

de ensino e aprendizado sobre a aquisição de conhecimento dos alunos, bem como sua

formação profissional.

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ABSTRACT

Every learning process is a product of many factors which are directly and

indirectly related with the content and the individual. To measure the phenomenon of

knowledge acquisition in order to make it more efficient is a complex task if taken in

consideration all variables involved in the process. However, isolating the variables that

can be quantified and analyzing statistical data, it is possible to define patterns and

profiles that can sponsor the study of learning itself.

The goal of this project is to process data on three main areas which can be

measured (student’s profile, teacher’s profile, compatibility between teaching and

learning styles) so that it may become possible to evaluate a direct and rational

panorama that may lead to empirical conclusions on the subject. To achieve that, the

Felder-Silverman method of leaning typologies will be applied. The method consists in

analyzing binaries with will make it possible to determine not only each student’s

learning profile, but also each teacher’s teaching profile. Crossing these data with

students’ progress throughout the course, the compatibility between both will be made

possible of quantification. Furthermore, the consequences generated from their

discrepancies as well as the profits from a harmony between them will be naturally

observed.

Due to the fact that the authors of this research are both Civil Engineering

students form University of Brasilia, the application of this work will be restricted to

people that share that same reality. In that way, there is more interest for investment in

the research and the analysis becomes immersive and more precise. For the

development of this paper, it will be used data from the University of Brasilia, the

Faculty of Technology, the Department of Civil and Environmental Engineering, as

well as surveys applied on students and teachers to ultimately achieve a concrete and

precise analysis. Finally, the conclusion of this research will bring results on the

consequences of the compatibility between learning and teaching typologies on the

student’s knowledge acquisition and their future professional curriculum.

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SUMÁRIO Capítulo Página 1 INTRODUÇÃO 1 1.1 APRESENTAÇÃO 1 1.2 PROBLEMA E HIPÓTESE 3 1.2.1 PROBLEMA 3 1.2.2 HIPÓTESE 3 1.3 OBJETIVOS 3 1.3.1 OBJETIVO GERAL 3 1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3 1.4 JUSTIFICATIVA 4 1.5 METODOLOGIA 4 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 7 2.1 TEORIAS DE APRENDIZAGEM 7 2.2 TÉCNICAS DE ENSINO 11 3 FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL 13 3.1 FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL 13 3.2 CARACTERIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO ENC-UNB 15 4 METODOLOGIA 19 4.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO 19 4.2 CARACTERIZAÇÃO DS TIPOLOGIAS DE ENSINO 19 4.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS 20 5 RESULTADOS 21 5.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS 21 5.2 CARACTERIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS E PROFESSORES 26 6 ANÁLISE DE RESULTADOS 38 6.1 ANÁLISE DO PERFIL GERAL DE TIPOLOGIAS DOS ALUNOS 38 6.2 ANÁLISE DO I.R. FRENTE À INCOMPAT. DE TIPOLOGIAS 38 6.3 ANÁLISE ENTRE O IRA E A TIPOLOGIA DE APRENDIZADO 41 6.4 ANÁLISE ENTRE O ÍNDICE DE REPROVAÇÃO E O FLUXO 41

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 45 A1 QUESTIONÁRIO ILS 46 A2 TABELAS DE CÁLCULO DE ESTILOS DE APRENDIZAGEM 52 A3 QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO 54 A4 DADOS DO DEPARTAMENTO ENC-UNB 56 A5 PLANO PEDAGÓGICO ENC-UNB 66 A6 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENGENHEIRO – MEC 97 A7 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ENGENHARIA CIVIL 103 A8 QUESTIONÁRIO MODELO DE DIMENSÕES DE ENSINO 104 A9 GRÁFICOS DE MENÇÕES 2008.1 A 2013.2 105

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LISTA DE QUADROS 2.1 Binário de classificação Sensorial/Intuitivo de Felder-Silverman 9 2.2 Binário de classificação Visual/Auditivo de Felder-Silverman 9 2.3 Binário de classificação Indutivo/Dedutivo de Felder-Silverman 10 2.4 Binário de classificação Ativo/Reflexivo de Felder-Silverman 10 2.5 Binário de classificação Sequencial/Global de Felder-Silverman 10

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LISTA DE TABELAS 2.1 Dimensões de Estilos de Ensino e Aprendizagem 12 5.1 Tipologias de alunos e seus respectivos IRAs 25 5.2 Classificação das disciplinas obrigatórias do curso de Engenharia Civil segundo as tipologias percebidas pelos alunos 26 5.3 Taxa média percentual de reprovação 28 6.1 Comparação entre as tipologias e as taxas de reprovação 39 6.2 Comparação entre os índices de reprovação e o fluxograma 42

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LISTA DE GRÁFICOS 3.1 Alunos registrados na ENC 15 3.2 Alunos registrados na FT 15 3.3 Percentual de alunos formados por ano (ENC e FT) 16 3.4 Abandono e jubilamento por SR (sem rendimento) (ENC e FT) 16 3.5 Área de atuação dos professores do Departamento de ENC 17 3.6 Tempo de dedicação dos professores ao Departamento de ENC 18 5.1 Meios de transporte utilizados no trajeto para a UnB 21 5.2 Renda familiar 22 5.3 Tempo médio de trajeto até a UnB 22 5.4 Rede de ensino anterior 23 5.5 Distribuição de alunos quanto a dimensão ativo/reflexivo 23 5.6 Distribuição de alunos quanto a dimensão intuitivo/sensorial 24 5.7 Distribuição de alunos quanto a dimensão visual/verbal 24 5.8 Distribuição de alunos quanto a dimensão sequencial/global 25 5.9 Menções de Cálculo 2 30 5.10 Menções de Geotecnia 2 31 5.11 Menções de Regrec 1 32 5.12 Menções de Hidrologia 33 5.13 Menções de Hidráulica teoria 34 5.14 Menções de Isostática 35 5.15 Menções de Teoria das Estruturas 36 5.16 Índices de reprovação por módulo de formação ponderado 2008-2013 37 5.17 Índices de reprovação por área de formação ponderado 2008-2013 37

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1 - INTRODUÇÃO

1.1 - APRESENTAÇÃO

O Engenheiro Civil é um profissional de formação generalista, que atua na concepção,

planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de edificações e de infraestruturas.

É um profissional habilitado para trabalhar em empresas de construção civil e em obras de

infraestrutura de barragens, de transporte e de saneamento; em obras ambientais e

hidráulicas; em serviço público e privado, em instituições de ensino e de pesquisa; em

serviços autônomos (MEC, 2002).

Dentro desta gama de conhecimentos a serem adquiridos para a formação profissional

do futuro engenheiro, surgem fatores indiretos a serem analisados. O conteúdo em si já está

solidamente estabelecido, entretanto, os alunos são bastante diferentes entre si, assim como

os professores. Estas individualidades geram discrepâncias entre a forma como cada aluno é

capaz de aprender melhor e como cada professor ensina sua disciplina e se utiliza do material

didático auxiliar disponível. Estes fatores são determinantes para o sucesso ou dificuldade

dos estudantes ao longo do curso, de acordo com seu perfil, o perfil do professor, o tipo da

disciplina, as técnicas de ensino utilizadas e o material disponível para auxiliar na

aprendizagem.

O aprendizado do aluno é o tema primário desta pesquisa, permeando os demais. Este

é um produto que depende de fatores diversos e de difícil interpretação direta e intuitiva. Para

tal análise, é necessário discutir e avaliar premissas que são influenciadas por parcelas

variadas como: o perfil do aluno assim como seu histórico, o perfil dos professores, o

conteúdo em si, a metodologia utilizada para a transmissão do conhecimento, as ferramentas

disponíveis para a prática e sedimentação da teoria, a capacidade de aplicação do conteúdo, a

motivação do graduando, além de outros fatores, que, interligados, são responsáveis pela

complexa análise do acompanhamento de um aluno universitário de engenharia civil. Esta

análise não é unicamente direta, isto é, possui suas considerações abstratas e imprevisíveis

provenientes de fatores que não podem ser medidos. Alguns desses fatores podem ser melhor

compreendidos se analisado o ambiente universitário, que possibilita ao estudante vislumbrar

a vastidão de conteúdos, disciplinas e departamentos existentes, isto é, áreas do conhecimento

sólidas e que jamais serão totalmente compreendidas por ele. O processo de aprendizagem

torna-se então muito mais complexo, abstrato e orgânico e cabe ao estudante universitário se

adaptar a essa nova realidade, absorvendo todo o conhecimento que lhe é ministrado e que

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será posteriormente cobrado. De acordo com os objetivos desta pesquisa, tais fatores

subjetivos não serão aprofundados, o foco estará associado a dados que possam traçar os

perfis de aprendizagem dos alunos, para que assim seja possível compreender e quantificar as

discrepâncias de estilos de aprendizagem/ensino e o quão relevantes estas são para o

aprendizado do aluno do curso de Engenharia Civil da UnB.

Serão levantados dados que possibilitem analisar a individualidade do aluno, assim

como as dos professores. Uma vez que cada aluno apresenta uma afinidade diferente para a

aquisição do conhecimento, cada professor apresenta seu tema de maneira única e muito

distinta da dos demais. Cria-se então uma relação dinânica entre ensino e aprendizagem que

envolve fatores de entrada e de saída. Tais fatores podem ser medidos para que se possa então

traçar padrões que indiquem tendências para facilidade ou dificuldade dos alunos perante a

cada matéria lecionada e cada professor. A análise das técnicas de ensino torna-se também

fator determinante para esta pesquisa, assim como os perfis de alunos e professores. A partir

dela é possível determinar a efetividade do ensino entre alunos e professores. Em uma

primeira etapa deve-se analisar o conhecimento delimitado pelo fluxograma como obrigatório

para a formação do engenheiro, em seguida, é preciso determinar o perfil de aprendizagem do

aluno, para então definir as técnicas de ensino do departamento, assim como de cada

professor. Estes três levantamentos em conjunto podem ser finalmente analisados para que se

chegue a uma conclusão quanto à compatibilidade de ensino/aprendizagem e sua influência

sobre o índice de evasão do curso.

Por mais longa ou curta que seja a permanência do aluno no curso, há sempre apenas

um de dois desfechos: formatura ou desistência. O que se espera do estudante que inicia o

curso de Engenharia Civil é que o mesmo se forme, este seria o cenário mais positivo em

todos os ângulos. Entretanto, verifica-se que muitas vezes um aluno que ingressa na

universidade não a deixa com seu diploma em mãos. No caso da Engenharia Civil essa

realidade não é diferente, há um índice de evasão, isto é, estudantes que não completam o

curso. Cada aluno que faz parte desse índice teve um motivo para a desistência do curso, seja

ele: porque não era sua vocação afinal; porque o curso se mostrou muito difícil; porque foi

jubilado; porque não conseguiu se adaptar à vida universitária; porque não se adaptou à

universidade; porque o curso se mostrou diferente daquilo que esperava; entre outros. Esses

motivos devem ser analisados de forma concluir se, de fato, o índice de evasão do curso é

resultado de uma possível discrepância entre ensino/aprendizado. Se tal premissa se tornar

verdadeira, após estudados os levantamentos, será possível sugerir ações visando evitar os

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motivos pelos quais os alunos desistem do curso, fazendo com que assim haja maior índice

de formatura.

Considerando-se os fatores supracitados é possível traçar padrões e perfis de alunos

de Engenharia Civil da UnB, assim como dos professores. A partir disso, determinar-se-á

dentre os fatores mais influentes, aqueles mais significantes para a aprendizagem do

estudante. Em seguida, após a determinação e quantificação desses parâmetros, será possível

entender as causas dos casos mais recorrentes de desistência, assim como sugerir mudanças

que a evitem. Finalmente, será possível tornar mais eficiente a relação de ensino entre

professor e aluno na busca pela aquisição de conhecimento e formação profissional.

1.2 – PROBLEMA E HIPÓTESE

1.2.1 - PROBLEMA

Como as tipologias de ensino e aprendizado podem contribuir na aquisição de

conhecimento e formação do estudante de Engenharia Civil da UnB?

1.2.2 - HIPÓTESE

A não compatibilização entre as metodologias de ensino e aprendizado, é um dos

principais influenciadores na grande taxa de evasão e não rendimento do curso.

1.3 - OBJETIVOS

1.3.1 - OBJETIVO GERAL

- Identificar os tipos de aprendizagem dos alunos de Engenharia Civil da

Universidade de Brasília, utilizando a classificação de Felder-Silverman.

1.3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Identificar o perfil de aprendizagem dos alunos.

- Identificar as técnicas de ensino dos professores.

- Avaliar compatibilidade das técnicas ensino e aprendizado mediante perfil de alunos

e professores

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1.4 - JUSTIFICATIVA

Para a análise deste projeto devem-se definir os objetos de estudo a fim de, a partir

dos resultados provenientes, poder traçar hipóteses que possam ser avaliadas qualitativa e

quantitativamente. Visto que muitos dos fatores envolvidos na aquisição de conhecimento

são subjetivos, o foco será mantido, como supracitado nos objetivos, nesses três pontos: perfil

dos alunos, perfil dos professores e compatibilidade de técnicas de ensino/aprendizagem.

Para atingir tal objetivo deve-se avaliar dados estatísticos da UnB para que se tenha um

levantamento geral assim como um embasamento para uma análise quantitativa direta.

Dentre os métodos apresentados, o escolhido foi o modelo de Felder-Silverman,

devido a sua maior categorização tornando assim a analise qualitativa mais clara e precisa. O

método ainda possui a facilidade de classificar os alunos através do questionário ILS (Index

Learning Styles), além disto, seu tipo de classificação por categorias já deixa mais evidente

os tipos de ferramentas e abordagens mais efetivas para cada estudante. Não será possível

neste momento, analisar a dimensão dedutivo/indutivo, então os estudos se concentrarão nas

outras dimensões de aprendizagem. Vale ressaltar também que para outros propósitos, outros

modelos podem se adequar melhor às análises desejadas, sendo a escolha deste (Felder-

Silverman) a mais adequada para este estudo.

O objeto de pesquisa foi também limitado aos alunos de Engenharia Civil da

Universidade de Brasília. Essa escolha foi feita devido ao fato de que nós, autores desse

projeto, fazemos parte desse universo amostral. Daí surge o interesse inicial e motivação

deste trabalho, além disso, torna-se mais direta e precisa a análise, uma vez que o contato é

direto com os alunos em questão, sem contudo perder a objetividade deste estudo. Todos

estes são fatores que tornam este estudo o produto de uma experiência imersiva e com fins de

aplicação prática.

1.5 - METODOLOGIA

Etapa 1: Revisão bibliográfica.

A revisão bibliográfica consiste de levantamento de informação e dados relacionados

com o estudo. Primeiramente será feita uma caracterização do departamento de Engenharia

Civil, onde será observada a grade curricular, o projeto político pedagógico do departamento

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de engenharia civil, os métodos e técnicas de aprendizagem tais como os propostos por Jung,

Felder-Silverman e Kolb, assim como um levantamento estatístico sobre a evasão na

Universidade de Brasília e mais especificamente no curso de Engenharia Civil, serão também

inseridos alguns dados sobre o quadro geral do Brasil neste mesmo aspecto para uma

comparação com os dados obtidos sobre o Departamento de Engenharia Civil.

Etapa 2: Método para identificar os tipos de aprendizagem

i) Caracterização dos alunos do curso de engenharia civil sob os seguintes aspectos:

-Quantidade;

-Caracterização socioeconômica;

-Tipo de ingresso na universidade;

-Procedência do aluno, isto é, se veio da rede pública de ensino ou privada;

-Acadêmica, sob o aspecto da tipologia de aprendizado e desempenho.

ii) Caracterização dos professores do departamento de engenharia civil sob os

seguintes aspectos:

- Áreas de atuação;

- Formação;

- Mestrado e Doutorado;

- Tempo de atuação na UnB.

iii) Elaboração do instrumento de coleta de dados do tipo de aprendizagem do aluno

- Adaptado do instrumento que está sendo desenvolvido por Barbara A. Soloman e

Richard M. Felder na North Carolina State University.

a) Questionário socioeconômico.

b) Tipologia de aprendizado com base em perguntas e respostas

c) Classificação das tipologias através das escalas de estilo de

aprendizagem.

Etapa 3: Identificação das técnicas de ensino dos professores do Departamento de

Engenharia Civil.

i) Para esta etapa foi reunido um grupo de 12 alunos formandos onde avaliou-se

a percepção dos alunos quanto as matérias do ponto de vista das dimensões de

Felder-Silverman para avaliar a compatibilidade dos alunos e professores.

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Etapa 4: Análise de resultados

i) Relação entre tipologia de aprendizado e IRA (índice de rendimento

acadêmico)

ii) Relações entre as tipologias de aprendizados, as técnicas de ensino, o

desempenho do aluno por disciplina e área de conhecimento.

(tipologia x ensino x desempenho x área x disciplina)

iii) A relevância dos fatores externos ao curso em comparação com os internos.

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2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

2.1 - TEORIAS DE APRENDIZAGEM

Há varias teorias sobre a construção do conhecimento e aprendizagem; sobre como as

pessoas podem apresentar diferentes formas de receber, interpretar e processar a informação

recebida.

Uma das teorias mais conhecidas é a de Carl Jung sobre tipos psicológicos, publicada

em 1921, na qual ele subdivide e classifica oito tipos bem definidos de perfis psicológicos.

Primeiramente há dois grandes grupos que seriam os Extrovertidos e os Introvertidos.

Os extrovertidos se adaptam melhor ao ambiente, um indivíduo mais voltado ao mundo

externo. O introvertido é mais introspectivo, prefere ficar sozinho refletindo, se sente melhor

em grupos menores do que em grupos grandes e está voltado ao seu mundo interno. Cada

uma destas duas macro-categorias apresenta quatro perfis correspondentes, que seriam:

Pensadores; Empáticos; Sensoriais e Intuitivos. Desta forma, Jung criou 8 grupos:

1- Tipo Extrovertido Pensador (Extraverted Thinking Type)

2- Tipo Extrovertido Empático (Extraverted Feeling Type)

3- Tipo Extrovertido Sensorial (Extraverted Sensation Type)

4- Tipo Extrovertido Intuitivo (Extraverted Intuition Type)

5- Tipo Introvertido Pensador (Introverted Thinking Type)

6- Tipo Introvertido Empático (Introverted Feeling Type)

7- Tipo Introvertido Sensorial (Introverted Sensation Type)

8- Tipo Introvertido Intuitivo (Introverted Intuition Type)

A descrição mais detalhada de cada grupo pode ser vista na obra “Psychological

Types” de Jung, para fins deste estudo, tal aprofundamento será omitido. Serão utilizadas

teorias mais modernas neste trabalho que se basearam na de Jung, desta forma, sua sub-

caracterização será vista mais a fundo.

Outro pesquisador na área do ensino foi Kolb, que por sua vez criou quatro

classificações de tipos de alunos, contrastantes entre si duas a duas: concreto ou abstrato;

ativo ou reflexivo. Combinando-se duas a duas, temos então a categorização estabelecida em

seu trabalho. As categorias são:

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i) Tipo 1 (concreto reflexivo) – este tipo está sempre preocupado com o “por

quê” das coisas, e reage bem a explicações que demostram como determinado

conhecimento tem aplicação prática em sua vida profissional.

ii) Tipo 2 (abstrato reflexivo)- este tipo se preocupa com o entendimento lógico e

sistemático. Por ser do tipo reflexivo, este pode necessitar de algum tempo

para fazê-lo se beneficiando assim quando há tempo disponível na aula para

reflexões.

iii) Tipo 3 (abstrato ativo)- Gostam de aprender através de atividades bem

definidas em ambientes onde seja seguro o erro, pois estes aprendem muito

pelo método de tentativa e erro.

iv) Tipo 4 (concreto ativo)- projetam situações onde possam aplicar o

conhecimento para resolver situações reais.

Kolb menciona ainda como seria a atitude ideal do professor em relação a cada aluno,

para o tipo 1 o ideal seria professores motivadores, para o tipo 2 professores do tipo mais

especialistas, para o tipo 3 um professor tipo treinador e para o tipo 4 o ideal seria o professor

não aplicar muitas interferências e os alunos descobrirem o máximo de coisas possíveis.

Isto já traz um conceito muito importante que seria a compatibilização do tipo de

ensino com o tipo de aprendizado dos alunos, porém como é de se esperar que em uma turma

não haja apenas um tipo de aluno, surgiram conceitos como o de ensino ao redor do ciclo que

tem por objetivo atingir o máximo possível cada tipo de aluno, este conceito será mostrado

mais a fundo adiante.

O próximo modelo apresentado é o Modelo de Estilos de Aprendizado de Felder-

Silverman, análogo aos modelos de Jung e Kolb ele subdivide os estudantes em 32 tipos a

partir dos seguintes binários de dimensões de aprendizado:

- Como percebe a informação: Sensorial ou Intuitiva

- Como prefere receber a informação: Visual ou auditiva

- Como organiza a informação, ou seja, constrói o conhecimento: de forma Indutiva

ou Dedutiva.

- Como Processa a informação: de forma Ativa ou Reflexiva.

- Como compreende a informação: de forma Global ou de forma Sequencial.

Este modelo tem por vantagem uma maior categorização dos tipos de alunos, sendo

assim possível uma caracterização mais clara dos estudantes, vale lembrar que para qualquer

um dos modelos apresentados a classificação não é absoluta, isto é, os modelos mostram uma

tendência ou preferência dos estudantes, o que quer dizer que não é absoluto, os estudantes

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podem se comportar de diferentes formas em ocasiões diferentes, o modelo retrata apenas a

sua preferência na maioria dos casos.

As principais características de cada binário do modelo de Felder-Silverman serão

apresentadas nas tabelas a seguir.

Quadro 2.1 Binário de classificação Sensorial/Intuitivo de Felder-Silverman

Sensorial Intuitivo

Percebe o mundo através de observação de

coleta de dados através dos sentidos.

Preferem aprender fatos, e utilizar métodos

bem estabelecidos quando for resolver

problemas, não gostam que seja cobrado

algo que não tenham visto explicitamente.

Tem uma percepção indireta ou

inconsciente do ambiente, através de

especulações e palpites. Aborrecem-se com

a repetição gostam de ser testados com

coisas novas, tendem a ser mais inovadores

no trabalho, não gostam de materiais tipo

receita.

“Como palavras são símbolos traduzí-las naquilo que representam é um ato natural para os

intuitivos e uma luta para os sensoriais.”(Learning and Teaching Styles in Engeneering

Education - Richard M. Felder, Linda K. Silverman).

Quadro 2.2 Binário de classificação Visual/Auditivo de Felder-Silverman

Visuais Auditivos

Aprendem melhor com o que visualizam

como figuras, gráficos ou mesmo vídeos, se

a informação for passada de forma verbal

provavelmente será perdida.

Aprendem muito ao ouvir algo e ainda mais

se ouvem e falam, aprendem bastante com

discussões e preferem explicações verbais.

Há ainda o tipo cinestésico que será omitido devido a sua baixa relevância neste estudo em

particular.

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Quadro 2.3 Binário de classificação Indutivo/Dedutivo de Felder-Silverman

Indutivo Dedutivo

O pensamento indutivo parte do particular

para explicar o todo.

O pensamento dedutivo parte do todo para

explicar o particular.

No trabalho de Felder-Silverman é apontado que esta é uma das principais

incompatibilidades existentes no ensino, pois o estilo natural do ser humano de aprendizagem

é a indução, porém o estilo natural de ensino é dedutivo, isso pode levar o estudante a se

desestimular, pois ao ver uma corrente organizada de pensamento de uma explanação

dedutiva pensa que nunca poderia chegar a resultado semelhante, pois não costuma ser

mostrado ao mesmo a corrente turbulenta de indução que levou a criação de determinado

conceito ou teoria.

Quadro 2.4 Binário de classificação Ativo/Reflexivo de Felder-Silverman

Ativos Reflexivos

Preferem a experimentação ativa, discutir ou

explicar a matéria, isto é, fazer algo com a

informação no mundo exterior.

Processam a informação de forma

introspectiva, através da chamada

observação reflexiva.

Este binário descreve a discrepância entre estudantes que preferem agir a pensar (ativos), ou

pensar a agir (reflexivos).

Quadro 2.5 Binário de classificação Sequencial/Global de Felder-Silverman

Sequenciais Globais

Primeiramente entendem as partes do

processo, para então poder compreender o

todo.

Necessitam de compreender o todo antes de

conseguir entender as partes. As vezes

caracterizados pela compreensão súbita do

todo.

A forma de compreensão da informação difere entre sequencial ou global. Há aqueles que

montam partes o conhecimento até dominá-lo como um todo (sequenciais) e aqueles que

vislumbram o todo para então poder analisar cada pedaço separadamente (globais).

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2.2 - TÉCNICAS DE ENSINO

Tendo em vista o objetivo do trabalho, o que será analizado sobre as técnicas de

ensino é qual categoria das dimensões de aprendizado de Felder-Silverman estão sendo

favorecidas ou desfavorecidas pelo metódo utilizado pelo professor, assim de maneira

análoga ao visto nas tipologias de aprendizado, os professores serão classificados nas mesmas

dimensões de Felder-Silverman, porém, desta vez, sob a ótica do ensino. O trabalho não

entrará no mérito de avaliar critérios mais específicos sobre a vertente das teorias de

educação que cada professor pode vir a adotar, será visto apenas os apectos relevantes às

teorias de Felder-Silverman. Citaremos, porém, um conceito que consideramos de extrema

relevância para o objetivo final do trabalho que é o “ensino ao redor do ciclo”.

O ensino ao redor do ciclo seria o objetivo final da compatibilização entre as

tipologias de aprendizado e ensino, ele consiste na adoção de técnicas de ensino variadas para

que os alunos de diferentes categorias tenham seu estilo de preferência atendido em pelo

menos parte do tempo, assim o professor tentaria ao longo das aulas e do curso alternar entre

os estilos, por exemplo, se o professor está fazendo uma explanação muito longa e verbal,

que favorece esta categoria, tentar ao final apresentar alguma espécie de gráfico resumo ou

recursos similares que ajudem de alguma forma os estudantes visuais, de forma análoga isto

deveria ser feito para todas as dimensões. Claro que é de entendimento comum que pode ser

impráticavel ao longo de uma mesma aula atender a todas as dimensões, mas deve-se tentar

revesar o suficiente ao nenos entre aulas diferentes, favorecendo algumas dimensões em

determinada aula e outras na aula seguinte, para que nenhum aluno de dimensão específica se

sinta desestimulado. É apresentado a seguir um quadro resumo que mostra a analogia entre as

dimensões de ensino e aprendizado do modelo de Felder-Silverman, o quadro foi retirado da

versão traduzida por Marcius F. Giorgetti do trabalho “Learning and Teaching Styles in

Engineering Education” de Richard K. Felder e Linda K. Silverman.

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Tabela 2.1 Dimensões de Estilos de Ensino e Aprendizagem

Dimensões de Estilos de Ensino e Aprendizagem

Estilo de aprendizagem Estilo de ensino correspondente

Sensorial Percepção Concreto Conteúdo

Intuitiva Abstrato

Visual Alimentação Visual Apresentação

Auditiva Verbal

Indutiva Organização Intuitiva Organização

Dedutiva Dedutiva

Ativo Processamento Ativa Participação do

aluno Reflexivo Passiva

Sequencial Compreensão Sequencial Perspectiva

Global Global

A classificação destes professores será feita com questinário análogo ao ILS, e de forma

similar ao que foi feito no trabalho “Estilos de ensino versus estilos de aprendizagem no

processo de ensino-aprendizagem-uma aplicação em transportes” de Carlos Alberto Prado da

Silva Junior, Heliana Nélson Rodrigues da Silva e Antônio Nélson Rodrigues da Silva. Serão

feitas de uma a duas perguntas sobre cada dimensão aos professores de forma intercalada

para classificá-los. Um modelo deste questionário está no anexo A8, as perguntas e

quantidades de perguntas podem variar caso entenda-se que a classificação de determinado

professor não tenha ficado clara.

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3 – FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL

3.1 - FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL

Segundo o MEC, o Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,

capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e

criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,

econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento

às demandas da sociedade. Ele deve se formar dotado dos conhecimentos necessários para o

exercício das seguintes atividades:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI - desenvolver e/ou utilizar novas fe rramentas e técnicas;

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

IX - atuar em equipes multidisciplinares;

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Anexo VII (MEC, 2002)

Para a UnB, e o Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, o Curso de

Graduação em Engenharia Civil visa oferecer ao mercado profissionais voltados para a

inovação tecnológica e o arrojo empresarial. Para tal, pautou-se em três linhas-mestre:

(1) A oferta multi-departamental de disciplinas, através da qual o futuro engenheiro é

exposto à pluralidade de abordagens e enfoques apresentados por profissionais dos

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diversos campos de conhecimento que pautam a atividade profissional do

engenheiro;

(2) Um elenco de disciplinas obrigatórias de formação generalista, associado à oferta

de disciplinas optativas que busquem uma formação diferenciada e atualizada do

engenheiro civil; e

(3) Um Corpo Docente em permanente atualização.

O Currículo de um Engenheiro Civil formado pela UnB é composto por estrutura de

disciplinas e blocos discriminados como segue.

O Curso de Graduação em Engenharia Civil compreende 262 créditos, distribuídos ao

longo de 10 semestres, obedecendo ao regime de créditos e oferecido em caráter diurno. As

disciplinas são distribuídas, segundo sua obrigatoriedade, em três categorias: (1)

Obrigatórias: 221 créditos, (2) Optativas: mínimo de 17 e máximo de 41 créditos e (3)

Modulo Livre: máximo de 24 créditos. Os dez Períodos do Curso, por sua vez, podem ser

estruturados em três blocos: (1) Formação Científica Básica, (2) Formação Profissional

Básica e (3) Formação Profissional Aplicada.

i) Formação Científica Básica

Esse bloco compreende os três primeiros Períodos do Curso, sendo responsável pela

construção do ferramental científico necessário ao desenvolvimento do engenheiro civil.

Busca-se ainda, através da exposição do aluno aos profissionais dos diversos

Departamentos/Institutos responsáveis pelas disciplinas (Matemática, Física, Química,

Geociências, Estatística, Economia e Ciências da Computação) fornecer ao mesmo a

oportunidade de, por comparação e assimilação, adquirir uma capacidade de construção de

soluções, baseada na abstração do pensamento científico aliada a associação de

conhecimentos de diferentes áreas do conhecimento, característica do engenheiro civil.

Simultaneamente, os alunos começam a ter contato com temas importantes da

Engenharia Civil, que serão desenvolvidos no decorrer do curso.

ii) Formação Profissional Básica

Nesse Bloco, que engloba os Períodos 4, 5, 6 e 7, o aluno é apresentado às disciplinas

básicas de cada uma das cinco áreas do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. Ao

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finalizar esse conjunto de disciplinas, o aluno estará de posse da fundamentação teórica

necessária à solução de problemas no âmbito da Engenharia Civil.

Ainda nesse bloco, é completada a formação humanista básica (Introdução à

Sociologia, Noções de Direito e Organização Industrial) do futuro engenheiro.

iii) Formação Profissional Aplicada

Nos três últimos períodos do Curso de Graduação, a abordagem é voltada para a

aplicação dos conhecimentos adquiridos à resolução de problemas no âmbito da Engenharia

Civil. Assim sendo, o aluno será apresentado às disciplinas que envolvem planejamento e

projeto e será exposto a situações reais de sua futura atividade profissional.

As disciplinas Projeto Final em Engenharia Civil 1 e 2, criadas em 2001, buscam

congregar e fazer a síntese dos conhecimentos profissionais adquiridos ao longo do curso.

Anexo VI (Plano Pedagógico – ENC-UnB)

3.2 - CARACTERIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO ENC-UNB

O departamento de Engenharia Civil foi criado em 1964, incluindo, em 2010,

o curso de Engenharia Ambiental. A situação do corpo docente e dos alunos é rusumida nos

gráficos a seguir, as tabelas com informações mais detalhadas estão no anexo V.

Gráfico 3.1 Alunos registrados na ENC Gráfico 3.2 Alunos registrados na FT

Acima podemos visualizar a quantidade de alunos que ingressam na ENC e na FT por ano, de

2007 a 2013. Há um crescimento em ambos os casos. A partir destes dados, torna-se possível

traçar o percentual de alunos que, a cada ano do intervalo, se formam ou deixam a

853!

880!

908!

935!

963!

990!

1018!

2007!2008!2009!2010!2011!2012!2013!

ENC!

0!

1750!

3500!

5250!

7000!

2007!2008!2009!2010!2011!2012!2013!

FT!

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universidade. Os gráficos a seguir ilustram tanto para a FT quanto para a ENC o destino do

aluno após ingressar na UnB, isto é, se o mesmo se formará, se desistirá, ou se será jubilado,

estatisticamente.

Gráfico 3.3 Percentual de alunos formados por ano (ENC e FT)

Com este gráfico percebemos que, em geral, a média de formatura da ENC seria

superior a 60% neste intervalo de tempo, enquanto que a a da FT seria por volta de 50%. É

necessário levar em consideração tambéma abertura de novos cursos e Departamentos na FT,

contabilizados como alunos ingressantes, porém, que ainda não dispõem de alunos formados

em vazão suficiente para equilibrar o gráfico acima.

0%  

10%  

20%  

30%  

40%  

50%  

60%  

70%  

80%  

90%  

2007   2008   2009   2010   2011   2012   2013  

ENC  -­‐  formandos  

FT  -­‐  formandos  

0%  

5%  

10%  

15%  

20%  

25%  

30%  

2007   2008   2009   2010   2011   2012   2013  

ENC  -­‐  abandono  

ENC  -­‐  SR  

FT  -­‐  abandono  

FT  -­‐  SR  

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Gráfico 3.4 Abandono e jubilamento por SR (sem rendimento) (ENC e FT)

Ao colocarmos em um mesmo gráfico todos os percentis de alunos que não continuam

o curso a ponto de se formar podemos traçar diversas análises comparativas. No gráfico

acima podemos visualizar que a tendência maior para um aluno que não finaliza o curso, é a

de ser jubilado, e não de desistir de sua formatura por vontade própria, tanto para a ENC

quanto para a FT em geral. Entretanto, vemos que os índices de abandono da FT tendem a ser

mais baixos que os da ENC.

Acima podem ser observados dados estatísticos de grande importância para as

análises do perfil dos alunos de ENC. A seguir, dando continuidade ao levantamento de

dados quantitativos, o foco será transferido para o perfil dos professores, onde serão

apresentados dados referentes à area de atuação, formação profissional e tempo de serviço na

Universidade de Brasília. Demais dados referentes aos professores do Departamento de ENC

podem ser encontrados no anexo V deste projeto.

Gráfico 3.5 Área de atuação dos professores do Departamento de ENC

A partir dos quantitativos de áreas de atuação dos professores do Departamento de

ENC é possível visualizar melhor o curso de Engenharia Civil da UnB, isto é, o corpo

docente é bom indicativo dos objetivos do curso. Nota-se que a maioria dos professores se

dedicam à área de Estruturas, seguida pelas especialidades de Geotecnia e Recursos Hídricos

logo atrás. Este é um levantamento que pode quantificar não só a quantidade de profissionais

na área que atuam na UnB, como também indicar a quantidade de disciplinas por área que o

curso deve oferecer, gerando assim a demanda de mais ou menos professores para cada uma

dessas especialidades.

0! 4! 8! 12! 16! 20!

Transportes!

Sistemas Construtivos!

Regrec!

Recursos Hídricos!

Geotecnia!

Estruturas!

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Abaixo está discriminada a classificação por tempo de serviço à UnB. É possível

notar que a maioria dos professores são novos na Universidade de Brasília, isto é, possuem

menos de 5 anos de serviço na instituição. Há também muitos na faixa de 25 a 30 anos

lecionando na ENC, indicador este que vale ser ressaltado.

Gráfico 3.6 Tempo de dedicação dos professores ao Departamento de ENC

Avaliando o Deparatamento de ENC quanto à formação de seus professores sobre o

foco da graduação, é possível ver qual área inicialmente foi a mais escolhida pelo corpo

docente da Engenharia Civil da UnB. De um total de 66 professores, 49 são engenheiros

civis, o que equivale a 74,3% do total, sendo assim maioria absoluta. Há também aqueles que

se graduaram em outras áreas, como: Arquitetura e Urbanismo, 3 professores (4,5%);

Engenharia Química, 3 professores (4,5%); Engenharia Mecânica, 3 professores (4,5%). Os

demais, que possuem formatura em outros cursos somam 12,2% num total de 5 professores.

Além disso, avaliando também o corpo docente quanto a sua pós-graduação, chegamos a um

perfil ainda mais preciso. Dos 66, 57 são mestres e 61 doutores, isto é, 86% dos professores

do Departamento de ENC possuem Mestrado, enquanto que 92% possuem Doutorado.

Após o levantamento destes dados estatísticos, fica caracterizado ambos o corpo

discente e o docente da ENC-UnB. Desta forma, é possível traçar paralelos para definir os

perfis dos alunos e professores da Engenharia Civil, este um dos focos da análise do projeto.

0   5   10   15   20   25  

até  5  anos  

5  a  10  anos  

10  a  15  anos  

15  a  20  anos  

20  a  25  anos  

25  a  30  anos    

30  a  35  anos  

35  a  40  anos  

Mais  de  40  anos  

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4 – METODOLOGIA

4.1- CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL

A caracterização dos alunos foi feita através de 3 ferramentas: A primeira resulta da

análise dos dados levantados na DCPO como explicado nos parágrafos seguintes. A segunda

consiste nas respostas do questionário que está no anexo A1 e que consiste em 2 partes, sendo

a primeira utilizada para caracterização dos alunos segundo a metodologia Felder-Silverman

(44 questões objetivas que classificam o aluno dentro das escalas de tipologias de

aprendizado), e a segunda um questionário socioeconômico e de satisfação do aluno quanto

ao curso. A terceira ferramenta foram os dados de índice de rendimento acadêmico (IRA) de

alguns alunos que se identificaram no questionário, dados estes requisitados no Departamento

de Engenharia Civil da UnB.

A aplicação dos questionários foi feita de duas formas. Inicialmente, foi criado um

site onde os alunos puderam respondê-lo online que ficou ativo de Agosto a Outubro, porém

como a amostra não foi grande o suficiente aplicou-se em uma segunda etapa o questionário

impresso durante a última semana de Outubro e a primeira semana de Novembro para

aumentar a amostra, totalizou-se então 167 respostas, porém 29 questionários foram

descartados devido a não terem sido preenchidos de forma integral, ficando assim com 138

questionários que foram efetivamente utilizados para as análises.

Para levantar os quantitativos de alunos e os dados de suas movimentações foram

utilizados dados fornecidos pela DCPO retirados do sistema SIGRA, são os mesmos dados

utilizados para a criação dos anuários estatísticos da Universidade de Brasília, estes dados

estão apresentados no anexo A4.

A caracterização socioeconômica foi feita de acordo com as respostas obtidas da parte

dois do questionário aplicado.

4.2 - CARACTERIZAÇÃO DAS TIPOLOGIAS DE ENSINO

Para esta etapa foi reunido um grupo de 12 alunos formandos, onde foi explicado para

os mesmos as classificações das dimensões de aprendizado de Felder-Silverman, após isto

cada um recebeu uma planilha com todas as disciplinas obrigatórias onde eles então

classificaram as disciplinas de acordo com suas impressões sobre estas. Para esta

classificação foram escolhidos alunos que cursaram as matérias com professores diferentes,

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seja em semestres diferentes ou simultaneamente (para casos de mais de uma turma

semestral) tentando assim conseguir uma caracterização geral mais precisa das disciplinas.

4.3- ANÁLISE DOS RESULTADOS

Foram computados todos os dados das etapas anteriores e gerados os gráficos

referentes às análises necessárias.

Para o levantamento das taxas de reprovação foram ponderados os dados de todas as

matérias obrigatórias de 2008/1 a 2013/2 obtendo-se assim as taxas médias de reprovação das

disciplinas ao longo destes 6 anos.

Após esta etapa as disciplinas foram classificadas quanto à taxa de reprovação como

muito baixo, baixo, médio, alto e muito alto de acordo com o critério discriminado na Tabela

5.2.

Com os dados dos questionários traçou-se um perfil geral dos estudantes, foi então

possível comparar as taxas de reprovação das disciplinas com as tipologias de aprendizado

dos estudantes e a classificação das tipologias de ensino feita pelo grupo de alunos formandos

supracitado.

Por último foi comparado o índice de rendimento acadêmico de alguns alunos com

suas respectivas tipologias de aprendizado para ver se é possível estabelecer alguma conexão

que determinasse rendimento singular no curso por algum tipo específico de tipologia.

Relação similar já foi feita no item anterior, porém devido à amostra de estudantes que se

identificaram ser muito pequena em comparação com o contingente total, caso haja

divergência dos resultados, é suposto que a análise feita com base na amostra total seja mais

confiável e menos propensa a distorções que a por índice de rendimento acadêmico

individual dos alunos.

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5 - RESULTADOS

5.1 – CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS

No segundo semestre de 2013 (semestre base da pesquisa) haviam 525 alunos

registrados no curso de Engenharia Civil na UnB, sendo que neste semestre pode ser

observado que houve 46 ingressantes e apenas 17 formandos como o apresentado nos

gráficos 2.1 e 2.3, as informações completas dos dados de movimentação dos alunos, isto é,

quantidade de ingressantes, quantidade de formandos, quantidade de desligados, dados de

transferências, trancamentos e jubilamentos do 1º semestre de 2007 ao 2º semestre de 2013

podem ser observados nas tabelas do anexo A4.

Os resultados da caracterização socioeconômica são apresentados nos gráficos a

seguir:

Gráfico 5.1 Meios de transporte utilizados no trajeto para a UnB

59.4  

14.5  

3.6  

22.5   0  10  20  30  40  50  60  70  

Veiculo  Proprio  

Outros    

Onibus  

Metro  

Meio  de  Transporte  U/lizado  

%  Alunos  

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Gráfico 5.2 Renda familiar

Gráfico 5.3 Tempo médio de trajeto até a UnB

8  60.1  

20.3  

11.6   0  10  20  30  40  50  60  70  até  3  SM  

mais  de  10  SM  

 6  a  10  SM  

4  a  6  SM  

Renda  Familiar  (salários  mínimos)  

%  Alunos  

28.3  

18.8  

19.6  

33.3   0  10  20  30  40  50  60  70  até  15min  

mais  de  50min  

de  30min  a  50min  

de  15min  a  30min  

Tempo  até  a  faculdade  

%  Alunos  

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Os resultados sobre a procedência do aluno, isto é, se estudava em rede pública ou

privada são mostrados a seguir.

Gráfico 5.4 Rede de ensino anterior

Os resultados gerais obtidos da aplicação dos questionários são apresentados nos 4

gráficos a seguir, onde cada dimensão está representada em um gráfico.

Gráfico 5.5 Distribuição de alunos quanto a dimensão ativo/reflexivo

20,3  

79,7  

0  

10  

20  

30  

40  

50  

60  

70  

80  

90  

1  

Rede  de  ensino  anterior    

Publica    

Privada  

3.6  12.3  

69.6  

12.3  2.2  0  

10  

20  

30  

40  

50  

60  

70  

80  

(+)  fortemente  aQvo  

(-­‐)  moderado  aQvo  

equilibrado   (-­‐)  moderado  reflexivo  

(+)  fortemente  reflexivo  

Alun

os  (%

)  

Tendência  no  binário  

ATIVO  /  REFLEXIVO  

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Gráfico 5.6 Distribuição de alunos quanto a dimensão intuitivo-sensorial

Gráfico 5.7 Distribuição de alunos quanto a dimensão visual/verbal

0.7   5.8  

50.7  

27.5  15.2  

0  

10  

20  

30  

40  

50  

60  

70  

80  

(+)  fortemente  intuiQvo  

(-­‐)  moderado  intuiQvo  

equilibrado   (-­‐)  moderado  sensorial  

(+)  fortemente  sensorial  

Alun

os  (%

)  

Tendência  no  binário  

INTUITIVO  /  SENSORIAL  

17.4  36.2   42.8  

3.6   0  0  

10  

20  

30  

40  

50  

60  

70  

80  

(+)  fortemente  visual  

(-­‐)  moderado  visual  

equilibrado   (-­‐)  moderado  verbal  

(+)  fortemente  verbal  

Alun

os  (%

)  

Tendência  no  binário  

VISUAL  /  VERBAL  

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25

Gráfico 5.8 Distribuição de alunos quanto a dimensão sequencial-global

Os resultado das tipologias de alguns dos alunos que se identificaram na pesquisa,

assim como seus respectivos IRAs são apresentados na tabela a seguir:

Tabela 5.1 – Tipologias de alunos e seus respectivos IRAs

 ATIVO    /    REFLEXIVO   SENSORIAL  /  INTUITIVO   VISUAL    /    VERBAL   SEQUENCIAL  /  GLOBAL   IRA  

1   EQ   MODERADA    

MODERADA    

EQ   3,11  2   EQ   EQ   MODERADA  

 EQ   3,13  

3   EQ   EQ   FORTE    

MODERADA   3,20  4   MODERADA   FORTE  

 MODERADA  

 EQ   3,25  

5   EQ   EQ   EQ   EQ   3,33  

6   EQ   MODERADA    

FORTE    

MODERADA    

3,36  7   EQ   MODERADA  

 FORTE  

 MODERADA  

 3,36  

8   EQ   MODERADA    

EQ   EQ   3,41  9   EQ   MODERADA  

 FORTE  

 EQ   3,67  

10   EQ   EQ   MODERADA    

MODERADA   3,74  

11   FORTE   MODERADA   MODERADA      

FORTE   3,79  12   MODERADA  

 MODERADA  

 EQ   EQ   3,89  

13   EQ   EQ   EQ   EQ   4,16  14   EQ   EQ   EQ   EQ   4,24  

15   MODERADA   MODERADA    

FORTE    

MODERADA    

4,54  16   EQ   EQ   MODERADA  

 EQ   4,78  

8  21  

59.4  

10.1  1.4  0  

10  

20  

30  

40  

50  

60  

70  

80  

(+)  fortemente  sequencial  

(-­‐)  moderado  sequencial  

equilibrado   (-­‐)  moderado  global  

(+)  fortemente  global  

Alun

os  (%

)  

Tendência  no  binário  

SEQUENCIAL  /  GLOBAL  

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5.2 – CARACTERIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS E PROFESSORES

Os resultados do levantamento feito para a caracterização dos professores foi

apresentado no tópico 3.2, a caracterização completa destes pode ser observada no anexo A4,

onde se têm a área de formação de todos os professores do departamento, assim como sua

área de atuação e seu ano de ingresso na universidade.

Os resultados das análises da tipologia dos professores apresentados a seguir por não

terem sido constituídos através de ferramenta direta de análise dos professores, e sim através

da percepção de um grupo de alunos quanto aos mesmos, devem ser considerados como uma

referência da tendência esperada para resultados diretos, mas não como resultados definitivos

em si. Na tabela a seguir são apresentadas as classificações de todas as disciplinas

obrigatórias segundo o método indireto descrito.

Tabela 5.2 Classificação das disciplinas obrigatórias do curso segundo as tipologias

percebidas pelos alunos

NOME   SEQUENC  /  GLOB   REFLEX  /  ATIVO   VISUAL  /  AUDIT   INTUIT  /  SENSORIAL  

CALCULO  1        

         

       

CALCULO  2                          

CALCULO  3        

             

     

CALCULO  NUMERICO                            

CIENCIAS  DO  AMBIENTE        

     

             

EQUACOES  DIFERENCIAIS  1                            ESTR  DE  CONCRETO  ARMADO  2    

     

                 

ESTR  METALICAS  E  DE  MADEIRA                            ESTRUTURA  DE  CONCRETO  ARMADO  1                            FENOMENOS  DE  TRANSPORTE                            

FISICA  1                            

FISICA  1  EXPERIMENTAL            

             

 FISICA  2                            

FISICA  2  EXPERIMENTAL                            FISICA  3    

     

             

   

FISICA  3  EXPERIMENTAL                            GEOLOGIA  BÁSICA          

     

         

 GEOTECNIA  1                            HIDROLOGIA  APLICADA                              HIGIENE  SEGURANCA  DO  TRABALHO                            

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NOME   SEQUENC  /  GLOB   REFLEX  /  ATIVO   VISUAL  /  AUDIT   INTUIT  /  SENSORIAL  

INTRODUCAO  A  ALGEBRA  LINEAR    

     

             

   

INTRODUCAO  A  CIEN  COMPUTACAO                            

INTRODUÇÃO  A  ECONOMIA          

             

   INTRODUÇÃO  A  SOCIOLOGIA  

     

     

         

   

ISOSTATICA        

         

       

LABORATÓRIO  DE  GEOTECNIA  1                            MAT  CONST  CIVIL  1-­‐EXPERIMENTAL  

     

     

             

MAT  CONSTRUCAO  CIVIL  1-­‐TEORIA  

         

                 

MECANICA  DOS  SOLIDOS  1                            

MECANICA  DOS  SOLIDOS  2        

             

     

MECANICA  DOS  SOLIDOS  3                            

NOCOES  DE  DIREITO          

         

     

ORGANIZACAO  INDUSTRIAL                          PLAN  E  CONTROLE  DE  CONSTRUCOES                            PLANEJAMENTO  DE  TRANSPORTES                              

PROBABILIDADE  E  ESTATISTICA                            

PROJETO  DE  ESTRADAS                            REPRES  GRAF  PARA  ENG  CIVIL  2                              

SANEAMENTO  AMBIENTAL            

                 

SIS  HIDRAULICOS  DE  SANEAMENTO      

       

         

SISTEMAS  HIDRAULICOS  PREDIAIS  

     

     

             

TECNOL  CONS  CIV  INST  PRED  ELET                          TECNOLOGIA  DAS  CONSTRUCOES  1                            

TEORIA  DAS  ESTRUTURAS  1                            

TOPOGRAFIA                          QUIMICA  GERAL  TEORICA    

     

     

     

   QUIMICA  GERAL  EXPERIMENTAL    

         

             

HIDRAULICA  TEORIA                            HIDRAULICA  EXPERIMENTAL    

         

             

GEOTECNIA  2                            

GEOTECNIA  3        

                 

 

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28

Abaixo serão apresentados os resultados do levantamento das taxas de reprovação das

disciplinas.

Na tabela a seguir são apresentadas as taxas médias de reprovação das disciplinas

obrigatórias considerando o período de 1º semestre de 2008 ao 2º semestre de 2013, assim

como uma classificação onde uma taxa de reprovação até 5% foi considerada muito baixa,

uma taxa reprovação entre 5% e 10% foi considerada baixa, uma taxa entre 10% e 15% foi

considerada média, uma taxa entre 15% e 20% foi considerada alta e as taxas acima de 20%

foram consideradas muito altas.

Tabela 5.3 Taxa média percentual de reprovação

Disciplina  

Índice  de  reprovação  

percentual  médio   Classificação  113034  -­‐  CALCULO  1   10,75   MÉDIO  113042  -­‐  CALCULO  2   21,88   MUITO  ALTO  113051  -­‐  CALCULO  3   17,21   ALTO  113093  -­‐  INTRODUCAO  A  ALGEBRA  LINEAR   17,54   ALTO  113301  -­‐  EQUACOES  DIFERENCIAIS  1   20,26   MUITO  ALTO  113417  -­‐  CALCULO  NUMERICO   17,24   ALTO  113913  -­‐  INTRODUCAO  A  CIENCIA  DA  COMPUTACAO   6,93   BAIXO  114626  -­‐  QUIMICA  GERAL  TEORICA   9,80   BAIXO  114634  -­‐  QUIMICA  GERAL  EXPERIMENTAL   5,56   BAIXO  115045  -­‐  PROBABILIDADE  E  ESTATISTICA   16,44   ALTO  118001  -­‐  FISICA  1   9,61   BAIXO  118010  -­‐  FISICA  1  EXPERIMENTAL   7,16   BAIXO  118028  -­‐  FISICA  2   15,12   ALTO  118036  -­‐  FISICA  2  EXPERIMENTAL   10,33   MÉDIO  118044  -­‐  FISICA  3   18,06   ALTO  118052  -­‐  FISICA  3  EXPERIMENTAL   4,94   MUITO  BAIXO  122408  -­‐  CIENCIAS  DO  AMBIENTE   5,13   BAIXO  132012  -­‐  INTRODUCAO  A  ECONOMIA   2,38   MUITO  BAIXO  134465  -­‐  INTRODUCAO  A  SOCIOLOGIA   8,23   BAIXO  184802  -­‐  NOÇOES  DE  DIREITO   4,81   MUITO  BAIXO  112989  -­‐  GEOLOGIA  BÁSICA   2,51   MUITO  BAIXO  112984  -­‐  TOPOGRAFIA   4,14   MUITO  BAIXO  162990  -­‐  GEOTECNIA  3   6,62   BAIXO  167614  -­‐  GEOTECNIA  2   21,34   MUITO  ALTO  167703  -­‐  LABORATORIO  DE  GEOTECNIA  1   4,07   MUITO  BAIXO  167711  -­‐  GEOTECNIA  1   11,21   MÉDIO  163881  -­‐  REPRESENTACAO  GRAFICA  PARA  ENGENHARIA  CIVIL  1   22,33   MUITO  ALTO  163899  -­‐  REPRESENTACAO  GRAFICA  PARA  ENGENHARIA  CIVIL  2   12,27   MÉDIO  166405  -­‐  HIDROLOGIA  APLICADA   26,55   MUITO  ALTO  

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Disciplina  

Índice  de  reprovação  

percentual  médio   Classificação  166421  -­‐  SANEAMENTO  AMBIENTAL   2,27   MUITO  BAIXO  169561  -­‐  HIDRAULICA  TEORIA   25,81   MUITO  ALTO  169579  -­‐  HIDRAULICA  EXPERIMENTAL   2,45   MUITO  BAIXO  168203  -­‐  FENOMENOS  DE  TRANSPORTE   19,50   ALTO  168718  -­‐  PROJETO  FINAL  EM  ENGENHARIA  CIVIL  1   7,27   BAIXO  168726  -­‐  PROJETO  FINAL  EM  ENGENHARIA  CIVIL  2   4,36   MUITO  BAIXO  166014  -­‐  MECANICA  DOS  SOLIDOS  1   16,81   ALTO  166022  -­‐  MECANICA  DOS  SOLIDOS  2   16,03   ALTO  166031  -­‐  MECANICA  DOS  SOLIDOS  3   6,36   BAIXO  166073  -­‐  ISOSTATICA   25,21   MUITO  ALTO  166049  -­‐  TEORIA  DAS  ESTRUTURAS   23,41   MUITO  ALTO  166171  -­‐  ESTRUTURAS  DE  CONCRETO  ARMADO  1   18,54   ALTO  166189  -­‐  ESTRUTURAS  DE  CONCRETO  ARMADO  2   10,18   MÉDIO  166197  -­‐  ESTRUTURAS  METALICAS  E  DE  MADEIRA   10,72   MÉDIO  166723  -­‐  PROJETO  DE  ESTRADAS   10,23   MÉDIO  166758  -­‐  PLANEJAMENTO  DO  TRANSPORTES   1,49   MUITO  BAIXO  168921  -­‐  HIGIENE  E  SEGURANÇA  DO  TRABALHO   5,01   BAIXO  169889  -­‐  MATERIAIS  DE  CONSTRUCAO  CIVIL  1  TEORIA   17,36   ALTO  169897  -­‐  MATERIAIS  DE  CONSTRUCAO  CIVIL  1  EXPERIMENTAL   9,53   BAIXO  181315  -­‐  ORGANIZAÇAO  INDUSTRIAL   4,61   MUITO  BAIXO  166111  -­‐  TECNOLOGIA  DAS  CONSTRUCOES  1   9,08   BAIXO  166162  -­‐  PLANEJAMENTO  E  CONTROLE  DE  CONSTRUCOES   3,49   MUITO  BAIXO  166430  -­‐  SISTEMAS  HIDRAULICOS  DE  SANEAMENTO   0,73   MUITO  BAIXO  166448  -­‐  SISTEMAS  HIDRAULICOS  PREDIAIS   0,85   MUITO  BAIXO  166821  -­‐  TECNOLOGIA  DA  CONSTRUCAO  CIVIL  -­‐  INSTALACOES  PREDIAIS  ELETRICAS   0,00   MUITO  BAIXO  

A seguir serão apresentados os gráficos para os 12 semestres analisados das

disciplinas que tiveram índices de reprovação considerados muito altos. Para fins de

exemplificação e dada a importância de maior atenção para tais disciplinas, seus gráficos

foram colocados neste capítulo. Os demais gráficos de todas as disciplinas podem ser

encontrados no anexo A9.

As 8 disciplinas com os mais altos índices de reprovação são: Cálculo 2, Equações

Diferenciais 1, Geotecnia 2, Regrec 1, Hidrologia Aplicada, Hidráulica Teoria, Isostática, e

Teoria das Estruturas. No entanto, como Equações Diferenciais 1 não faz mais parte do

currículo atual do Departamento de Engenharia Civil da UnB, seu gráfico não foi colocado

para análise neste capítulo do projeto. Seguem abaixo os gráficos das 7 disciplinas restantes:

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30

Gráfico 5.9 – Menções de Cáculo 2

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

Alun

os    

Semestre  

Menções  de  Cálculo  2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

15  15  

22  15  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

Alun

os  

Semestre  

8    

7   6   6  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

Alun

os  

Semestre  

10   11   6   11  

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31

Gráfico 5.10 – Menções de Geotecnia 2

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

Alun

os  

Semestre  

Menções  de  Geotecnia  2    

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

30  

17  

23  

9  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

Alun

os  

Semestre  

4    

4   5   10  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

Alun

os  

Semestre  

7   6   6   8  

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32

Gráfico 5.11 – Menções de Regrec 1

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

Alun

os  

Semestre  

Menções  de  Regrec  1  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

29  

11  

1  

8  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

Alun

os  

Semestre  

9    

3   9   8  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

Alun

os  

Semestre  

5   7   1   0  

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33

Gráfico 5.12 – Menções de Hidrologia

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

Alun

os  

Semestre  

Menções  de  Hidrologia  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

15  

6  

6  

17  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

Alun

os  

Semestre  

6    

17   28   12  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

Alun

os  

Semestre  

16   17   9   11  

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34

Gráfico 5.13 – Menções de Hidráulica teoria

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

Alun

os  

Semestre  

Menções  de  Hidráulica  teoria  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

13  

31   22  

14  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

Alun

os  

Semestre  

7    

13   27   7  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

Alun

os  

Semestre  

4   15   9   3  

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35

Gráfico 5.14 – Menções de Isostática

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

Alun

os  

Semestre  

Menções  de  Isostá/ca  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

9   5  

21  

30  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

Alun

os  

Semestre  

6  

6  

17  

8  

6  

6  

17  

8  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

Alun

os  

Semestre  

7  

25  15  

5  

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36

Gráfico 5.15 – Menções de Teoria das estruturas

0  5  10  15  20  25  30  35  40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

Alun

os  

Semestre  

Menções  de  Teoria  das  Estruturas  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

10  

6  

14   6  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

Alun

os  

Semestre  

9  

18  

12  11  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

Alun

os  

Semestre  

6  11  

14  

11  

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A seguir serão apresentados os gráficos que mostram os índices de reprovação por

módulo de formação e por área, com a ressalva de que esses valores são referências globais.

É necessário ver que dentro de cada área ou módulo há disciplinas que são mais críticas por

possuírem índices de reprovação muito acima da média representada abaixo.

Gráfico 5.16 – Índices de reprovação por módulo de formação ponderado de 2008 a 2013

Gráfico 5.17 – Índices de reprovação por área de formação ponderado de 2008 a 2013

0  2  4  6  8  10  12  14  16  

Formação  Cienjfica  Básica  

Formação  Profissional  

Básica  

Formação  Profissional  Aplicada  

Índice  de  reprovação

 (%)  

Módulo  de  formação  

Índice  de  reprovação  por  módulo  de  formação  

0.00   5.00   10.00   15.00   20.00  Índice  de  reprovação  (%)  

Área  de  form

ação

 

Reprovação  por  área  de  formação  

construção  civil  

transportes  

estruturas  

Recursos  hidricos  

Regrec  1  e  2  

geotecnia  

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6 - ANÁLISE DE RESULTADOS

6.1 – ANÁLISE DO PERFIL GERAL DE TIPOLOGIAS DOS ALUNOS

Como visto nos gráficos 5.5, 5.6, 5.7 e 5.8 a dimensão ativo/reflexivo se manteve bem

distribuída, pois os alunos que não foram classificados como equilibrados ficaram

distribuídos quase que meio a meio entre as categorias, assim será considerado que para

efeito desta pesquisa a dimensão ativo/reflexivo não teve influência significativa quanto aos

índices de reprovação.

Ainda analisando os gráficos já mencionados foi visto que 15,22% têm forte

preferência pela categoria sensorial e ainda que 27,54% apresentam preferência moderada

pela mesma categoria, totalizando assim 42,76% dos alunos, enquanto que apenas 6,52%

demostraram preferência pela categoria intuitivo. Fica evidente desta forma que o perfil geral

do aluno de Engenharia Civil da UnB é SENSORIAL.

Quanto à dimensão visual/verbal, é observado que nenhum aluno apresentou forte

preferência pela categoria verbal, assim como apenas 3,62% dos alunos têm preferência

moderada. Por outro lado, 17,39% têm forte preferência pela categoria visual e ainda 32,23%

tem preferência moderada, totalizando assim 49,62% com maior afinidade com a categoria

VISUAL, indicando forte tendência dos alunos por esta categoria.

O binário sequencial/global apresentou índices um pouco mais equilibrados, apesar de

ainda assim díspares, pois um total de 28,98% mostrou preferência pela categoria sequencial,

enquanto que apenas 11,50% se mostrou ser global. O perfil dos alunos se mostrou ser

SEQUENCIAL, embora seja uma preferência não tão acentuada como a das outras duas

categorias anteriores.

Assim, pode-se concluir que excetuando-se o binário ativo-reflexivo onde as

categorias estão praticamente niveladas, que a maioria dos estudantes de Engenharia Civil

como sendo Sensorial-Visual-Sequencial.

6.2 – ANÁLISE DO ÍNDICE DE REPROVAÇÃO FRENTE À INCOMPATIBILIDADE DE

TIPOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

Neste tópico, após o levantamento e análise das tipologias de ensino e aprendizagem

de cada disciplina, bem como seu índice de reprovação correspondente foi possível traçar

paralelos e tirar conclusões sobre suas influências no aprendizado dos alunos.

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Na tabela abaixo foram analisadas as informações referentes às tipologias de

aprendizado dos estudantes com as tipologias de ensino das matérias, assim, foram atribuídas

4 classificações, de 0 a 3, estas classificações indicam quantas categorias a disciplina tem em

comum com o aluno. Como ficou definido no item 6.1 o aluno da engenharia civil é em geral

Sensorial-Visual-Sequencial, assim, se a disciplina não coincidiu com nenhuma destas

categorias foi atribuída a classificação 0, se coincidiu com uma das categorias foi atribuído a

1, se duas das categorias coincidiam a numeração será 2 e caso todas as categorias coincidam,

3. Além disto a última coluna indica o quão grande foi a taxa de reprovação da disciplina de

acordo com o critério especificado na tabela 5.2.

Tabela 6.1 Comparação entre as tipologias de ensino e aprendizado e as taxas de reprovação

NOME   Categoria   Reprovação  112909  -­‐  GEOLOGIA  BÁSICA   3   MUITO  BAIXO  112984  -­‐  TOPOGRAFIA   3   MUITO  BAIXO  113034  -­‐  CALCULO  1   1   MÉDIO  113042  -­‐  CALCULO  2   1   MUITO  ALTO  113051  -­‐  CALCULO  3   1   ALTO  113093  -­‐  INTRODUCAO  A  ALGEBRA  LINEAR   1   ALTO  113301  -­‐  EQUACOES  DIFERENCIAIS  1   1   MUITO  ALTO  113417  -­‐  CALCULO  NUMERICO   1   ALTO  113913  -­‐  INTRODUCAO  A  CIEN  COMPUTACAO   1   BAIXO  114626  -­‐  QUIMICA  GERAL  TEORICA   1   BAIXO  114634  -­‐  QUIMICA  GERAL  EXPERIMENTAL   3   BAIXO  115045  -­‐  PROBABILIDADE  E  ESTATISTICA   1   ALTO  118001  -­‐  FISICA  1   1   BAIXO  118010  -­‐  FISICA  1  EXPERIMENTAL   3   BAIXO  118028  -­‐  FISICA  2   1   ALTO  118036  -­‐  FISICA  2  EXPERIMENTAL   3   MÉDIO  118044  -­‐  FISICA  3   1   ALTO  118052  -­‐  FISICA  3  EXPERIMENTAL   3   MUITO  BAIXO  122408  -­‐  CIENCIAS  DO  AMBIENTE   2  ;  3   BAIXO  132012  -­‐  INTRODUÇÃO  A  ECONOMIA   0  ;  1   MUITO  BAIXO  134465  -­‐  INTRODUÇÃO  A  SOCIOLOGIA   0  ;  1   BAIXO  162990  -­‐  GEOTECNIA  3   3   BAIXO  163881  -­‐  REPRES  GRAF  PARA  ENG  CIVIL  1   3   MUITO  ALTO  163899  -­‐  REPRES  GRAF  PARA  ENG  CIVIL  2   3   MÉDIO  166014  -­‐  MECANICA  DOS  SOLIDOS  1   1   ALTO  166022  -­‐  MECANICA  DOS  SOLIDOS  2   1   ALTO  166031  -­‐  MECANICA  DOS  SOLIDOS  3   1   BAIXO  166049  -­‐  TEORIA  DAS  ESTRUTURAS  1   1   MUITO  ALTO  166073  -­‐  ISOSTATICA   1   MUITO  ALTO  

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NOME   Categoria   Reprovação  166111  -­‐  TECNOLOGIA  DAS  CONSTRUCOES  1   2  ;  3   BAIXO  166162  -­‐  PLAN  E  CONTROLE  DE  CONSTRUCOES   3   MUITO  BAIXO  166171  -­‐  ESTRUTURA  DE  CONCRETO  ARMADO  1   2   ALTO  166189  -­‐  ESTR  DE  CONCRETO  ARMADO  2   3   MÉDIO  166197  -­‐  ESTR  METALICAS  E  DE  MADEIRA   2   MÉDIO  166405  -­‐  HIDROLOGIA  APLICADA   2   MUITO  ALTO  166421  -­‐  SANEAMENTO  AMBIENTAL   3   MUITO  BAIXO  166430  -­‐  SIS  HIDRAULICOS  DE  SANEAMENTO   2  ;  3   MUITO  BAIXO  166448  -­‐  SISTEMAS  HIDRAULICOS  PREDIAIS   2  ;  3   MUITO  BAIXO  166723  -­‐  PROJETO  DE  ESTRADAS   3   MÉDIO  166758  -­‐  PLANEJAMENTO  DE  TRANSPORTES   2  ;  3   MUITO  BAIXO  166821  -­‐  TECNOL  CONS  CIV  INST  PRED  ELET   2  ;  3   MUITO  BAIXO  167614  -­‐  GEOTECNIA  2   1   MUITO  ALTO  167703  -­‐  LABORATÓRIO  DE  GEOTECNIA  1   3   MUITO  BAIXO  167711  -­‐  GEOTECNIA  1   2   MÉDIO  168203  -­‐  FENOMENOS  DE  TRANSPORTE   1   ALTO  168921  -­‐  HIGIENE  SEGURANCA  DO  TRABALHO   2  ;  3   BAIXO  169561  -­‐  HIDRAULICA  TEORIA   2   MUITO  ALTO  169579  -­‐  HIDRAULICA  EXPERIMENTAL   3   MUITO  BAIXO  169889  -­‐  MAT  CONSTRUCAO  CIVIL  1-­‐TEORIA   2  ;  3   ALTO  169897  -­‐  MAT  CONST  CIVIL  1-­‐EXPERIMENTAL   2  ;  3   BAIXO  181315  -­‐  ORGANIZACAO  INDUSTRIAL   2  ;  3   MUITO  BAIXO  184802  -­‐  NOCOES  DE  DIREITO   1  ;  2   MUITO  BAIXO  

Pelo quadro pode-se observar que das 52 matérias apresentadas, o resultado da

comparação de 40 delas (coloridas em azul) mostraram forte relação entre a taxa de

reprovação e a coincidência ou não entre as tipologias de ensino e aprendizado, isto é, se a

categoria for baixa, o índice de reprovação tenderá a ser alto e vice-versa. Das 12 disciplinas

restantes, 6 não apresentaram relação tão forte, mas ainda apresentaram resultados

condizentes com o esperado, estas disciplinas aparecem em amarelo no quadro, e por fim as 6

disciplinas que aparecem em vermelho são aquelas que apresentaram completa inversão ao

resultado esperado, podendo indicar que a alta taxa de reprovação destas pode estar sendo

mais influenciadas por fatores externos aos considerados nesta pesquisa, sendo assim

necessária uma análise individual mais detalhada para poder chegar a conclusões sobre suas

taxas de reprovação. Pode-se reparar também que várias das disciplinas em amarelo a

categoria que pode ter causado o pequeno desvio do resultado esperado é a categoria

visual/verbal, podendo indicar que esta dimensão teve uma influência maior sobre os

resultados do que as demais dimensões analisadas.

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Pode-se observar também que das disciplinas apresentadas na tabela 5.2, as que

apresentaram índice de reprovação muito alto, quase todas têm grande incompatibilidade com

o perfil geral do aluno que foi determinado. Destas disciplinas, apenas duas apresentaram

pequeno desvio do resultado esperado, sendo estas Hidráulica teoria e Hidrologia aplicada.

6.3 – ANÁLISE ENTRE O IRA E A TIPOLOGIA DE APRENDIZADO

Devido à pequena amostra identificada, não foi possível estabelecer relação

definitiva entre o índice de rendimento acadêmico e as tipologias dos alunos, além da amostra

identificada ser baixa, boa parte desta está como equilibrada em relação a várias das

dimensões apresentadas, o que torna difícil analisar as relações entre o IRA e a tipologia,

visto que os equilibrados não tem uma preferência clara por nenhum dos lados do binário de

cada dimensão, não sendo possível assim determinar se a compatibilidade ou não com

determinada dimensão foi significante para seu desempenho nesta análise individual, assim

este resultado não será tão relevante quanto os resultados obtidos da amostra geral que foi

bem mais significativa em relação à compatibilidade dos alunos com os índices de

reprovação das disciplinas.

6.4 – ANÁLISE ENTRE O ÍNDICE DE REPROVAÇÃO E O FLUXOGRAMA

Como visto no gráfico 5.16, o módulo do curso que apresenta maior índice de

reprovação é o Módulo de Formação Profissional Básica, isto é, referente a matérias do meio

do curso. Este resultado é um pouco inesperado se contemplado através da ótica de que o

aluno já está acostumado com o curso, e deveria estar mais motivado por já estar estudando

conteúdos relacionados a Engenharia Civil em si. Desta forma, seria esperado que o maior

índice de reprovação fosse o das matérias do início do curso, isto é, as do Módulo de

Formação Científica Básica, o que não foi verificado.

No entanto, na tabela 6.2 abaixo, pode-se verificar os motivos pelos quais isso ocorre.

É justamente nesta etapa do curso em que o aluno cursa as mais difíceis disciplinas do curso,

de acordo com os índices de reprovação previamente levantados. Além disso, muitas vezes

tais matérias são cursadas simultaneamente, o que aumenta o índice de reprovação nos

semestres do meio do curso.

Tomemos como exemplo o 6o semestre, dito por quase todos os alunos de Engenharia

Civil da UnB como o “mais difícil do curso”. Nele podemos verificar que não só seu índice

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de reprovação médio semestral é o menor, como também a quantidade de matérias cujo

índice de reprovação é considerado “muito alto” é muito grande. Há 8 matérias com índice de

reprovação considerado muito alto, são elas, em ordem decrescente: Hidrologia (26,55%),

Hidráulica teoria (25,81%), Isostática (25,21%), Teoria das Estruturas 1 (23,41%), Regrec 1

(22,33%), Cálculo 2 (21,88%), Geotecnia 2 (21,34%) e Equações Diferenciais 1 (20,26%).

Destas oito, quatro são cursadas simultaneamente no 6o semestre, entre elas as duas de mais

difícil aprovação do curso (Hidrologia e Hidráulica), como se pode ver na Tabela 6.2 abaixo.

Fica justificado assim o alto índice de reprovação no meio do curso, principalmente

devido a má distribuição das matérias de maior dificuldade, que são cursadas

simultaneamente, aumentando o número de reprovações. Estas causas aqui expostas

juntamente com as incompatibilidades entre as tipologias de ensino e aprendizado além dos

efeitos negativos diretos (reprovação), geram efeitos negativos indiretos, como o desestimulo

dos alunos ao perceberem que ao atingir o 6o semestre pouquíssimos de seus colegas obterão

êxito em todas as disciplinas.

Através deste levantamento fica a sugestão de que como o período mais crítico do

curso é acentuadamente o 6o semestre, seria positivo para o ensino e a aprendizagem

pulverizar as matérias de mais difícil aprovação em outros semestres, aliviando um pouco a

carga de dificuldade no semestre crítico e distribuindo melhor as disciplinas ao longo do

fluxo.

Tabela 6.2 Comparação entre os índices de reprovação e o fluxograma

1  SEMESTRE  (24  créditos)   Reprovação  (%)   Classificação   Média  (%)  Cálculo  1   10.75   MÉDIO   7.57  Física  1   9.61   BAIXO  

 Física  1  Experimental   7.16   BAIXO    Química  Geral  Teórica   9.80   BAIXO    Química  Geral  Experimental   5.56   BAIXO    Geologia  Básica   2.51   MUITO  BAIXO    2  SEMESTRE  (28  créditos)   Reprovação  (%)   Classificação   Média  (%)  

Cálculo  2   21.88   MUITO  ALTO   14.24  Física  2   15.12   ALTO  

 Física  2  Experimental   10.33   MÉDIO    Introdução  à  Algebra  Linear   17.54   ALTO    Probabilidade  e  Estatística   16.44   ALTO    Topografia   4.14   MUITO  BAIXO    3  SEMESTRE  (26  créditos)   Reprovação  (%)   Classificação   Média  (%)  

Cálculo  3   17.21   ALTO   11.98  Física  3   18.06   ALTO  

 Física  3  Experimental   4.94   MUITO  BAIXO    

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Introdução  à  Ciência  da  Computação   6.93   BAIXO    Regrec  1   22.33   MUITO  ALTO    Introdução  à  Economia   2.38   MUITO  BAIXO    4  SEMESTRE  (24  créditos)   Reprovação  (%)   Classificação   Média  (%)  

Regrec  2   12.27   MÉDIO   10.19  Mecânica  dos  Sólidos  1   16.81   ALTO  

 Laboratório  de  Geotecnia  1   4.07   MUITO  BAIXO    Geotecnia  1   11.21   MÉDIO    Cálculo  Numérico   17.24   ALTO    Organização  Industrial   4.61   MUITO  BAIXO    Ciências  do  Ambiente   5.13   BAIXO    5  SEMESTRE  (27  créditos)   Reprovação  (%)   Classificação   Média  (%)  

Mecânica  dos  Sólidos  2   16.03   ALTO   14.38  Fenômenos  de  Transporte   19.50   ALTO  

 Materiais  de  Construção  Civil  1  -­‐  Teoria   17.36   ALTO    Materiais  de  Construção  Civil  1  -­‐  Exp   9.53   BAIXO    Isostática   25.21   MUITO  ALTO    Introdução  à  Sociologia   8.23   BAIXO    Noções  de  Direito   4.81   MUITO  BAIXO    6  SEMESTRE  (26  créditos)   Reprovação  (%)   Classificação   Média  (%)  

Mecânica  dos  Sólidos  3   6.36   BAIXO   15.34  Geotecnia  2   21.34   MUITO  ALTO  

 Hidráulica  Experimental   2.45   MUITO  BAIXO    Hidráulica  Teoria   25.81   MUITO  ALTO    Planejamento  de  Transportes   1.49   MUITO  BAIXO    Teoria  das  Estruturas  1   23.41   MUITO  ALTO    Hidrologia  Aplicada   26.55   MUITO  ALTO    7  SEMESTRE  (24  créditos)   Reprovação  (%)   Classificação   Média  (%)  

Geotecnia  3   6.62   BAIXO   9.04  Projeto  de  Estradas   10.23   MÉDIO  

 Tecnologia  das  Construções  1   9.08   BAIXO    Estruturas  de  Concreto  Armado  1   18.54   ALTO    Sistemas  Hidráulicos  e  de  Saneamento   0.73   MUITO  BAIXO    8  SEMESTRE  (22  créditos)   Reprovação  (%)   Classificação   Média  (%)  

Plaejamento  e  Controle  de  Construções   3.49   MUITO  BAIXO   5.49  Estruturas  Metálicas  e  de  Madeira   10.72   MÉDIO  

 Saneamento  Ambiental   2.27   MUITO  BAIXO    9  SEMESTRE  (16  créditos)   Reprovação  (%)   Classificação   Média  (%)  

Estruturas  de  Concreto  Armado  2   10.18   MÉDIO   4.66  Higiene  e  Segurança  do  Trabalho   5.01   BAIXO  

 Tecnologia  da  Const  Civil  em  Inst  Pred  Elét   0.00   MUITO  BAIXO  

 Sistemas  Hidráulicos  Prediais   0.85   MUITO  BAIXO    Projeto  Final  em  Engenharia  Civil  1   7.27   BAIXO    10  SEMESTRE  (6  créditos)   Reprovação  (%)   Classificação   Média  (%)  

Projeto  Final  em  Engenharia  Civil  2   4.36   MUITO  BAIXO   4.36  

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7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como autores do projeto, é extremamente gratificante poder participar desta pesquisa,

sabendo que ela ajudará futuros colegas engenheiros. Além disso, a pesquisa e o

levantamento de dados necessários para tal projeto trazem uma visão mais ampla e

aprofundada do curso em que estamos nos graduando, nos dando uma perspectiva

diferenciada, pelos bastidores do curso de Engenharia Civil.

Ao analisar os dados do projeto percebe-se que na grande maioria das disciplinas a

hipótese proposta, de que as tipologias de ensino e aprendizado tinham influência sobre os

desempenhos dos alunos, mostrou fortes indícios de ser verdadeira. Foi possível determinar

que o perfil predominante entre alunos do curso é o aluno Sensorial-Visual-Sequencial, além

disso foi possível identificar que não houve predominância clara na dimensão Ativo-

Reflexivo, e ainda que ao intercruzar as informações entre as tipologias das disciplinas e a

tipologia dos alunos fica evidenciada a intima relação que apresentam em relação a taxa de

reprovação das disciplinas. Estas conclusões auxiliarão no aprendizado de futuros alunos

bem como o desenvolvimento pedagógico do curso como um todo. Assim, é de extrema importância que se continue com projetos semelhantes para que

se continue identificando as deficiências estruturais do curso para que seja possível pensar em

ferramentas que possam combatê-las e assim formar cada vez mais profissionais melhores,

assim como ajudar a diminuir o desistímulo que essas incompatibilidades possam gerar em

alguns alunos. O objetivo é diminuir duas das problemáticas do curso que são: a alta taxa de

evasão e as altas taxas de reprovação.

Além deste projeto é sugerido que se façam estudos mais detalhados para que se

possa identificar as causas das taxas de reprovação nas disciplinas que não puderam ser

explicas com as análises realizadas. Sugere-se também que posteriormente se desenvolva um

estudo para tentar identificar a influência que os fatores socioeconômicos podem ter sobre o

desempenho dos alunos, pois devido à pequena amostra identificada do projeto não foi

possível desenvolver uma análise mais profunda destes fatores, mas eles podem ajudar a

explicar resultados que tenham desviado do resultado esperado neste trabalho.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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publicado na North Carolina State University.

Felder, R. M.; Silverman, L. K. (1988). Learning and teaching styles in engineering

education- Artigo publicado na North Carolina State University.

Kolb, D. A.( 1984). Experimental learning: Experience as the Source of Learning and

Development

Jung, C. G. (1971, primeira publicação em 1921 ). Psychological types.

Godleski, E. S. (1984). Learning styles compatibility of engineering students and faculty.

Junior, C. A. P. da S.; Fontenele, H. B. Estilos de ensino x estilos de aprendizagem no

processo de ensino-aprendizagem-uma aplicação em transportes.

Felder, R. M. (1996). Matters of Style

Kuri, N. P.(2004). Tipos de personalidade e estilos de aprendizagem: proposições para o

ensino de engenharia.

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A1 QUESTIONÁRIO ILS

1) Eu compreendo melhor alguma coisa depois de

a) experimentar

b) refletir sobre ela

2) Eu prefiro ser considerado

a) Realista

b) Inovador(a)

3) Quando eu penso sobre o que fiz ontem, é mais provável que aflorem

a) Figuras

b) Palavras

4) Eu tendo a

a) Compreender os detalhes de um assunto, mas a estrutura geral pode ficar imprecisa

ou confusa.

b) Compreender a estrutura geral de um assunto, mas os detalhes podem ficar

imprecisos ou confusos.

5) Quando estou aprendendo algum assunto novo, me ajuda

a) Falar sobre ele

b) Refletir sobre ele

6) Se eu fosse um professor, eu preferiria ensinar uma disciplina

a) Que trate com fatos e situações reais

b) Que trate com ideias e teorias

7) Eu prefiro obter novas informações através de

a) Figuras, diagramas, gráficos ou mapas

b) Instruções escritas ou informações verbais

8) Quando eu compreendo

a) Todas as partes, consigo entender o todo

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b) O todo, consigo entender como as partes se “encaixam

9) Em um grupo de estudo, trabalhando um material difícil, eu provavelmente

a) Tomo a iniciativa e contribuo com ideias

b) Assumo uma posição discreta e escuto

10) Acho mais fácil

a) Aprender fatos

b) Aprender conceitos

11) Em um livro com uma porção de figuras e desenhos, eu provavelmente

a) Observo as figuras e desenhos cuidadosamente

b) Foco no texto escrito

12) Quando resolvo problemas de matemática, eu

a) Usualmente trabalho de maneira a resolver uma etapa de cada vez

b) Frequentemente antevejo as soluções, mas tenho que me esforçar muito para

conceber as etapas para chegar a elas

13) Nas disciplinas que cursei eu

a) Em geral fiz amizade com muitos dos colegas

b) Raramente fiz amizade com muitos dos colegas

14) Em literatura de não-ficção, eu prefiro

a) Algo que me ensine fatos novos ou me indique como fazer alguma coisa

b) Algo que me apresente novas ideias para pensar

15) Eu gosto de professores

a) Que colocam uma porção de diagramas no quadro

b) Que gastam bastante tempo explicando

16) Quando estou analisando uma história ou romance

a) Penso nos incidentes e tento colocá-los juntos para identificar os temas

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b) Tenho consciência dos temas quando termino a leitura e então tenho que voltar

atrás para encontrar os incidentes que os confirmem

17) Quando inicio a resolução de um problema para casa, normalmente eu

a) Começo a trabalhar imediatamente na solução

b) Primeiro tento compreender completamente o problema

18) Prefiro a ideia do

a) Certo

b) Teórico

19) Relembro melhor

a) O que vejo

b) O que ouço

20) É mais importante para mim que o professor

a) Apresente a matérias em sequencias claras

b) Apresente um quadro geral e relacione a matéria com outros assuntos

21) Eu prefiro estudar

a) Em grupo

b) Sozinho

22) Eu costumo ser considerado(a)

a) Cuidadoso(a) com os detalhes do meu trabalho

b) Criativo(a) na maneira de realizar meu trabalho

23) Quando busco orientação para chegar a um lugar desconhecido, eu prefiro

a) Um mapa

b) Instruções por escrito

24) Eu aprendo

a) Num ritmo bastante regular. Se estudar pesado eu “chego lá”

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49

b) Em saltos. Fico totalmente confuso(a) por algum tempo, e então, repentinamente

eu tenho um “estalo”.

25) Eu prefiro primeiro

a) Experimentar as coisas

b) Pensar sobre como é que eu vou fazer.

26) Quando estou lendo como lazer, eu prefiro escritores que

a) Explicitem claramente o que querem dizer

b) Dizem as coisas de maneira criativa, interessante

27) Quando vejo um diagrama ou esquema em uma aula, relembro mais facilmente

a) Da figura

b) O que o professor disse a respeito dela

28) Quando considero um conjunto de informações, provavelmente eu

a) Presto mais atenção nos detalhes e não percebo o quadro geral

b) Procuro compreender o quadro geral antes de atentar para os detalhes

29) Relembro mais facilmente

a) Algo que fiz

b) Algo sobre o que pensei bastante

30) Quando tenho uma tarefa para executar, eu prefiro

a) Dominar uma maneira para a execução da tarefa.

b) Encontrar novas maneiras para a execução da tarefa

31) Quando alguém está me mostrando dados, eu prefiro

a) Diagramas ou gráficos

b) Texto sumarizando os resultados

32) Quando escrevo um texto, eu prefiro trabalhar (pensar a respeito ou escrever)

a) A parte inicial do texto e avançar ordenadamente

b) Diferentes partes do texto e ordená-las depois

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33) Quando tenho que trabalhar em um projeto em grupo, eu prefiro que se faça primeiro

a) Um debate (brainstorming) em grupo, onde todos contribuam com ideias

b) Um brainstorming individual, seguindo de reunião do grupo para comparar ideias

34) Considero um elogio chamar alguém de

a) Sensível

b) Imaginativo

35) Das pessoas que conheço em uma festa, provavelmente eu me recordo melhor

a) De sua aparência

b) Do que eles disseram sobre si mesmas

36) Quando estou aprendendo um assunto novo, eu prefiro

a) Concentrar-me no assunto, aprendendo o máximo possível

b) Tentar estabelecer conexões entre o assunto e outros com ele relacionados

37) Mais provavelmente sou considerado(a)

a) Expansivo (a)

b) Reservado (a)

38) Prefiro disciplinas que enfatizam

a) Material concreto (fatos, dados)

b) Material abstrato (conceitos, teorias)

39) Para entretenimento eu prefiro

a) Assistir televisão

b) Ler um livro

40) Alguns professores iniciam suas preleções com um resumo do que irão cobrir. Tais

resumos são

a) De alguma utilidade para mim

b) Muito úteis para mim

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41) A ideia de fazer o trabalho de casa em grupo, com a mesma nota para todos do grupo,

a) Me agrada

b) Não me agrada

42) Quando estou fazendo cálculos longos

a) Tendo a repetir todos os passos e conferir meu trabalho cuidadosamente

b) Acho cansativo conferir o meu trabalho e tenho que me esforçar para fazê-lo.

43) Tendo a descrever os lugares onde estive

a) Com facilidade e bom detalhamento

b) Com dificuldade e sem detalhamento

44) Quando estou resolvendo problemas em grupo, mais provavelmente eu

a) Penso nas etapas do processo de solução

b) Penso nas possíveis consequências, ou sobre aa aplicações da solução para uma

ampla faixa de áreas.

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A2 TABELAS DE CÁLCULO E ESCALAS DE ESTILOS DE APRENDIZAGEM

ATI/REF SEN/INT VIS/VER SEQ/GLO

Q A B Q A B Q A B Q A B

1 2 3 4

5 6 7 8

9 10 11 12

13 14 15 16

17 18 19 20

21 22 23 24

25 26 27 28

29 30 31 32

33 34 35 36

37 38 39 40

41 42 43 44

Total (soma X’s em cada coluna)

ATI/REF SEN/INT VIS/VER SEQ/GLO

A b a b a b a b

(maior-menor)+letra do maior

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Escalas do índice de aprendizado:

ATI REF

11ª 9a 7a 5a 3a 1a 1b 3b 5b 7b 9b 11b

SEN INT

11ª 9a 7a 5a 3a 1a 1b 3b 5b 7b 9b 11b

VIS VER

11ª 9a 7a 5a 3a 1a 1b 3b 5b 7b 9b 11b

SEQ GL

O

11ª 9a 7a 5a 3a 1a 1b 3b 5b 7b 9b 11b

Se a pontuação estiver entre 1 e 3, a pessoa está equilibrada em relação a dimensão analisada

e não tem uma predileção clara.

Se a pontuação esta entre 5 e 7, a pessoa tem uma preferencia moderada para uma das

dimensões da escala.

Se a pontuação for de 9 ou superior a pessoa tem uma forte preferência por uma das

dimensões da escala.

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A3 QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO

1) Qual tipo de transporte utiliza para chegar a faculdade?

a. Ônibus

b. Metrô

c. Veiculo Próprio

d. Outros(qual?) _______________________________

2) Qual sua renda familiar?

a. Até 3 salários mínimos

b. De 4 a 6 salários mínimos

c. De 6 a 10 salários mínimos

d. Mais de 10 salários mínimos

3) Quanto tempo leva no trajeto de casa para a faculdade?

a. Até 15 min

b. Entre 15 e 30 min

c. Entre 30 e 50 min

d. Mais de 50 min

4) Antes da faculdade frequentava qual tipo de instituição de ensino

a. Pública

b. Privada

5) Exerce alguma outra atividade além da faculdade?

a. Não

b. Estágio

c. Trabalho

d. Outros (qualquer atividade que demande grande quantidade de

tempo)_____________________________________________

6) Pelo que viu até agora como se sente em relação ao curso

a. Era exatamente o que esperava e pretende conclui-lo

b. Era exatamente o que esperava, porém tem uma leve tendência de abandonar

ou trocar de curso

c. Era exatamente o que esperava, porém tem forte inclinação a abandonar ou

trocar de curso.

d. Não era o que esperava, mas pretende conclui-lo.

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e. Não era o que esperava e tem uma leve tendência de abandonar ou trocar de

curso

f. Não era o que esperava e tem forte inclinação a abandonar ou trocar de curso.

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A4 DADOS DO DEPARTAMENTO ENC-UNB

Classificação dos professores quanto a tempo de ensino e área de atuação

Nome   Admissão   Tempo  na  UnB   Área  de  Atuação  

Adelaida Pallavicini Fonseca 08/12/1997 16 Transportes

Alexandre Domingues Campos 21/08/1981 32 Sistemas Construtivos

André Luis Brasil Cavalcante 06/08/2010 3 Geotecnia

André Luiz Aquere de C. e Souza 01/08/1986 27 Estruturas

André Pacheco de Assis 13/11/1989 24 Geotecnia

Antonio Alberto Nepomuceno 19/08/1985 28 Estruturas

Antonio Carlos Oliveira Miranda 15/01/2010 4 Estruturas

Ariuska Karla Barbosa Amorim 08/11/2005 8 Recursos Hídricos

Carlos Henrique Ribeiro Lima 17/08/2010 3 Recursos Hídricos

Cláudia Márcia Coutinho Gurjão 22/01/2010 4 Sistemas Construtivos

Cláudio Henrique de A Feitosa Pereira 16/08/2010 3 Sistemas Construtivos

Conceição de Maria Albuquerque A. Alves 06/09/2010 3 Recursos Hídricos

Cristina Célia Silveira Brandão 05/03/1993 20 Recursos Hídricos

Demetrios Christofidis 12/08/1980 33 Recursos Hídricos

Dickran Berberian 01/03/1969 45 Geotecnia

Dirceu Silveira Reis Junior 26/08/2010 3 Recursos Hídricos

Edison Ferreira Pratini 14/11/1989 24 Regrec

Eleudo Esteves de Araujo Silva Junior 06/08/2010 3 Regrec

Elton Bauer 18/05/1987 27 Sistemas Construtivos

Ennio Marques Palmeira 01/10/1987 26 Geotecnia

Eugênia Fonseca da Silva 16/01/1998 16 Sistemas Construtivos

Evangelos Dimitrios Chistakou 08/01/2010 4 Regrec

Fabiana Serra de Arruda 20/08/2012 1 Transportes

Francisco Evangelista Júnior 2013 1 Estruturas

Gilberto Gomes 02/05/2011 3 Estruturas

Graciela Nora Doz de Carvalho 09/06/1997 17 Estruturas

Gregório Luis Silva Araujo 01/10/2010 3 Geotecnia

Guilherme Sales Soares de A. Melo 17/02/1993 21 Estruturas

Hernàn Eduardo Martínez Carvajal 19/10/2009 4 Geotecnia

João Henrique da Silva Rêgo 27/10/2009 4 Sistemas Construtivos

Joaquim José Guilherme de Aragão 28/01/1988 26 Transportes

José Augusto Abreu Sá Fortes 09/03/1990 24 Transportes

José Camapum de Carvalho 01/03/1986 28 Geotecnia

José Luis Vital de Brito 01/08/1979 34 Estruturas

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José Matsuo Shimoishi 01/08/1986 27 Transportes

Lenildo Santos da Silva 28/09/2009 4 Regrec

Lenora Nunes Ludolf Gomes 02/09/2010 3 Recursos Hídricos

Lineu José Pedroso 18/08/1989 24 Estruturas

Luciano Mendes Bezerra 14/09/1995 18 Estruturas

Luis Fernando Martins Ribeiro 17/08/2004 9 Geotecnia

Luiz Gonzaga Rodrigues Lopes 13/03/1978 36 Geotecnia

Luiz Mário Marques Couto 01/03/1968 46 Recursos Hídricos

Manoel Porfírio Cordão Neto 11/09/2006 7 Geotecnia

Márcio Muniz de Farias 01/10/1987 26 Geotecnia

Maria Alice Prudêncio Jacques 21/12/1994 19 Transportes

Michele Tereza Marques Carvalho 09/03/2010 4 Sistemas Construtivos

Michelle Andrade 2013 1 Transportes

Nestor Aldo Campana 31/08/1995 18 Recursos Hídricos

Newton Moreira de Souza 15/01/1980 34 Geotecnia

Oscar de Moraes Cordeiro Netto 04/12/1996 17 Recursos Hídricos

Pastor Willy Gonzáles Taco 02/10/2006 7 Transportes

Paul William Partridge 01/04/1985 29 Estruturas

Paulo César Marques da Silva 19/07/1993 20 Transportes

Paulo Chaves de Rezende Martins 11/02/1982 32 Estruturas

Pedro Murrieta Santos Neto 09/08/1978 35 Geotecnia

Raul Dario Durand Farfan 29/10/2010 3 Estruturas

Renato Pinto da Cunha 12/12/1994 19 Geotecnia

Ricardo Silveira Bernardes 28/01/1988 26 Recursos Hídricos

Rosa Maria Sposto 25/11/1994 19 Sistemas Construtivos

Sérgio Koide 01/08/1981 32 Recursos Hídricos

Valdirene Maria Silva Capuzzo 01/12/2013 1 Estruturas

Wagner Santos de Almeida 02/08/2010 3 Regrec

William Taylor Matias Silva 28/01/1988 26 Estruturas

Yaeko Yamashita 20/12/1985 28 Transportes

Yosiaki Nagato 09/06/1997 17 Estruturas

Yovanka Perez Ginoris 04/08/2008 5 Recursos Hídricos

Classificação dos professores quanto a graduação, mestrado e doutorado

Nome   Graduação   Mestrado   Doutorado  

Adelaida Pallavicini Fonseca Eng  Civil  -­‐  Universidad  

Nacional  Nicarágua  

Transportes  -­‐  UFRJ  

(1991)  

Transportes  -­‐  UFRJ  

(1997)  

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(1976)  

Alexandre Domingues Campos Eng  Civil  -­‐  UnB  (1979)  

Eng  Civil  -­‐  UFRJ  

(1980)      

André Luis Brasil Cavalcante Eng  Civil  -­‐  UnB  (1997)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2000)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2004)  

André Luiz Aquere de C. e Souza

Eng  Civil  -­‐  UnB  (1984)  

Eng  Civil  -­‐  PUC-­‐RJ  

(1989)  

Eng  Industrial  e  

Sistemas  -­‐  

Universidade  do  

Minho  (2010)  

André Pacheco de Assis Eng  Civil  -­‐  UnB  (1980)      

Eng  Civil  -­‐  University  

of  Alberta  (1990)  

Antonio Alberto Nepomuceno

Eng  Civil  -­‐  UFG  (1971)      

Eng  Civil  -­‐  Universidad  

Politécnica  de  Madrid  

(1992)  

Antonio Carlos Oliveira Miranda

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Pará  (1996)  

Eng  Civil  -­‐  PUC-­‐RJ  

(1999)  

Eng  Civil  -­‐  PUC-­‐RJ  

(2003)  

Ariuska Karla Barbosa Amorim

Eng  Química  -­‐  

Universidade  Federal  

Paraíba  (1992)  

Eng  Civil  -­‐  EESC-­‐USP  

(1995)  

Eng  Civil  -­‐  EESC-­‐USP  

(2000)  

Carlos Henrique Ribeiro Lima Eng  Mecânica  -­‐  

UnB/Munchen  (2002)  

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Ceará  (2004)  

Engenharia  Ambiental    

-­‐  Columbia  University  

(2009)  

Cláudia Márcia Coutinho Gurjão

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Campina  Grande  

(1991)  

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Campina  Grande  

(1994)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2005)  

Cláudio Henrique de A Feitosa Pereira

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Potiguar  

(1999)   Eng  Civil  -­‐  UFG  (2002)  

Estruturas  -­‐  UnB  

(2007)  

Conceição de Maria Albuquerque A. Alves

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Ceará  (1994)  

Eng  Hidráulica  e  

Saneamento  -­‐  EESC-­‐

USP  (1997)  

Sistemas  Ambientais  e  

Hídricos  -­‐  Cornell  

(2005)  

Cristina Célia Silveira Brandão

Eng  Química  -­‐  

Universidade  Federal  

Bahia  (1978)  

Eng  Química  -­‐  UFRJ  

(1984)  

Eng  Ambiental  -­‐  

Imperial  College  of  

Science  Technology  

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and  Medicine  (1990)  

Demetrios Christofidis

Eng  Civil  -­‐  UnB  (1974)  

Eng  Irrigação  -­‐  

University  of  

Southampton  (1987)  

Desenvolvimento  

Sustentável  -­‐  UnB  

(2001)  

Dickran Berberian Eng  Civil  -­‐  UFG  (1967)  

Eng  Civil  -­‐  UFRJ  

(1972)      

Dirceu Silveira Reis Junior

Eng  Civil  -­‐  UFRJ  (1993)  

Eng  Civil  -­‐  UFRJ  

(1998)  

Sistemas  Ambientais  e  

Hídricos  -­‐  Cornell  

(2005)  

Edison Ferreira Pratini

Arquitetura  -­‐  

Universidade  Federal  

Rio  Grande  do  Sul  

(1980)  

Desenho  e  

Planejamento  

Urbano  -­‐  UnB  (1988)  

Arquitetura  e  

Urbanismo  -­‐  USP  

(2000)  

Eleudo Esteves de Araujo Silva Junior

Arquitetura  e  

Urbanismo  -­‐  UnB  

(1996)  

Arquitetura  e  

Urbanismo  -­‐  UnB  

(2006)      

Elton Bauer Eng  Civil  -­‐  PUC-­‐Rio  

Grande  do  Sul  (1985)  

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Rio  Grande  do  Sul  

(1987)   Eng  Civil  -­‐  USP  (1995)  

Ennio Marques Palmeira Eng  Civil  -­‐  UFRJ       Eng  Civil  -­‐  UFRJ  

Eng  Civil  -­‐  University  

of  Oxford  (1987)  

Eugênia Fonseca da Silva Eng  Civil  -­‐  UnB  (1985)  

Estruturas  -­‐  UnB  

(1997)  

Estruturas  -­‐  UFRJ  

(2007)  

Evangelos Dimitrios Chistakou

Arquitetura  e  

Urbanismo  -­‐  UnB  

(1978)      

Arquitetura  e  

Urbanismo  -­‐  UnB  

Fabiana Serra de Arruda

Eng  Civil  -­‐  Escola  de  

Engenharia  de  Lins  

(1996)  

Engenharia  Urbana  e  

Transportes  -­‐  UFSC  

(2000)  

Eng  Civil  e  Transportes  

-­‐  EESC-­‐USP  (2005)  

Francisco Evangelista Júnior Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Ceará  (2003)  

Infraestrutura  e  

Transportes  -­‐  

Universidade  Federal  

Ceará  (2006)  

Eng  Civil  -­‐  University  

of  Illinois  (2011)  

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60

Gilberto Gomes

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Rio  Grande  do  Norte  

(1997)  

Estruturas  -­‐  UnB  

(2000)  

Estruturas  -­‐  UnB  

(2005)  

Graciela Nora Doz de Carvalho

       

Eng  Civil  -­‐  Universidad  

Nacional  de  Tucumán  

(1995)  

Gregório Luis Silva Araujo

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Rio  Grande  do  Norte  

(2002)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2004)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2009)  

Guilherme Sales Soares de A. Melo

Eng  Civil  -­‐  UnB  (1979)  

Estruturas  -­‐  PUC-­‐RJ  

(1984)  

Estruturas  de  

Concreto  -­‐  Polytechnic  

of  Central  London  

(1990)  

Hernàn Eduardo Martínez Carvajal

Eng  de  Geologia  -­‐  

Universidad  Nacional  

de  Colombia  (1995)  

Mecânica  dos  Solos  -­‐  

Universidad  Nacional  

Mexico  (1998)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2006)  

João Henrique da Silva Rêgo Eng  Civil  -­‐  UFG  (1996)   Eng  Civil  -­‐  UFG  (2001)  

Estruturas  -­‐  UnB  

(2004)  

Joaquim José Guilherme de Aragão Eng  Transportes  -­‐  

PUC-­‐RJ  (1977)  

Eng  Transportes  -­‐  

PUC-­‐RJ  (1980)  

Eng  Transportes  -­‐  

Universidade  de  

Dortmund  (1987)  

José Augusto Abreu Sá Fortes Economia  -­‐  UFSC  

(1979)      

Urbanismo  -­‐  

Universite  de  Paris  XII  

(Paris-­‐Val-­‐de-­‐Marne)  

(1989)  

José Camapum de Carvalho

Eng  Civil  -­‐  UnB  (1978)  

Geotecnia  -­‐  

Universidade  Federal  

Paraíba  (1981)  

Geotecnia  -­‐    Institut  

National  des  Sciences  

Appliquées  de  

Toulouse  (1985)  

José Luis Vital de Brito Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Estadual  

Paulista  (1974)  

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Rio  Grande  do  Sul  

(1979)  

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Rio  Grande  do  Sul  

(1995)  

José Matsuo Shimoishi Eng  Civil  -­‐  Instituto  

Mauá  de  Tecnologia  

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  de  

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  de  

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(1974)   Tóquio  (1980)   Tóquio  (1986)  

Lenildo Santos da Silva

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Mato  Grosso  (1994)  

Estruturas  -­‐  UnB  

(1997)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2003)  

Lenora Nunes Ludolf Gomes Ciências  Biológicas  -­‐  

UFMG  (1991)  

Microbiologia  -­‐  

UFMG  (1999)  

Saneamento,  Meio  

Ambiente  e  Recursos  

Hídricos  -­‐  UFMG  

(2008)  

Lineu José Pedroso Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Santa  Maria  (1976)  

Eng  Civil  -­‐  UFRJ  

(1982)  e  Filosofia  de  

Ciências  -­‐  Sorbonne  

(1987)  

Mecânica  das  

Construções  -­‐  Institut  

National  des  Sciences  

et  Techniques  

Nucleaires-­‐  CEA/CEN-­‐

Saclay    

Luciano Mendes Bezerra Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Ceará  (1977)  

Estruturas  -­‐  PUC-­‐RJ  

(1980)  

Mecânica  

Computacional  -­‐  

Carnegie  Mellon  

University  (1993)  

Luis Fernando Martins Ribeiro

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Juiz  de  Fora  (1988)  

Eng  Civil  -­‐  PUC-­‐RJ  

(1992)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2000)  

Luiz Gonzaga Rodrigues Lopes            

Luiz Mário Marques Couto            

Manoel Porfírio Cordão Neto

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Piauí  (1998)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2001)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2005)  

Márcio Muniz de Farias

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Ceará  (1983)  

Eng  Civil  -­‐  PUC-­‐RJ  

(1986)  

Eng  Civil  -­‐  University  

of  Wales  (1993)  

Maria Alice Prudêncio Jacques Eng  Civil  -­‐  UFSC  (1979)  

Eng  de  Produção  -­‐  

UFSC  (1989)  

Eng  Civil  -­‐  University  

of  Waterloo  (1993)  

Michele Tereza Marques Carvalho

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Católica  

Goiás  (2000)   Eng  Civil  -­‐  UFG  (2005)   Eng  Civil  -­‐  UnB  (2009)  

Michelle Andrade Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Transportes  -­‐  UnB  

(2004)  

Transportes  -­‐  UnB  

(2009)  

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62

de  Uberlândia  (2000)  

Nestor Aldo Campana

Eng  Recursos  Hídricos  

-­‐  Universidade  

Nacional  del  Litoral  

(1988)  

Recursos  Hídricos  e  

Saneamento  -­‐  

Universidade  Federal  

Rio  Grande  do  Sul  

(1992)  

Recursos  Hídricos  e  

Saneamento  -­‐  

Universidade  Federal  

Rio  Grande  do  Sul  

(1995)  

Newton Moreira de Souza Eng  Civil  -­‐  USP  (1976)      

Geotecnia  -­‐  USP  

(1984)  

Oscar de Moraes Cordeiro Netto

Eng  Civil  -­‐  UnB  (1978)  

 Técnicas  e  Gestão  

Meio  Ambiente  -­‐  

École  Nationale  des  

Ponts  et  Chaussées  

(1989)  

Ciências  e  Técnicas  

Ambientais  -­‐  École  

Nationale  des  Ponts  et  

Chaussées  (1995)  

Pastor Willy Gonzáles Taco

Eng  Civil  -­‐  Universidad  

Nacional  San  Agustin  

de  Arequipa  (1991)  

Transportes  Urbanos  

-­‐  UnB  (1997)  

Engenharia  de  

Transportes  -­‐  EESC-­‐

USP  (2003)  

Paul William Partridge

Eng  Civil  -­‐  University  

of  Southampton  

(1972)      

Eng  Civil  -­‐  University  

of  Southampton  

(1976)  

Paulo César Marques da Silva

Eng  Mecânica  -­‐  

Universidade  Federal  

Bahia  (1983)  

Engenharia  

Transportes  -­‐  UFRJ  

(1992)  

Transport  Studies  -­‐  

University  of  London  

(2001)  

Paulo Chaves de Rezende Martins Eng  Civil  -­‐  PUC-­‐RJ  

(1973)  

Eng  Civil  -­‐  UFRJ  

(1979)  

Mecânica  dos  Solos  e  

Estruturas  -­‐  Ecole  

Centrale  Paris  (1989)  

Pedro Murrieta Santos Neto

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  do  Pará  

(1972)  

Eng  Civil  -­‐  UFRJ  

(1981)   Eng  Civil  -­‐  UFRJ  (1990)  

Raul Dario Durand Farfan

Eng  Civil  -­‐  Universidad  

San  Antonio  Abad  del  

Cusco  (2001)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2003)  

Geotecnia  -­‐  UnB  

(2008)  

Renato Pinto da Cunha

Eng  Civil  -­‐  UFRJ  (1985)  

Geotecnia  -­‐  UFRJ  

(1988)  

Geotecnia  -­‐  University  

of  British  Columbia  

(1994)  

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63

Ricardo Silveira Bernardes Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Estadual  

Campinas  (1977)  

Eng  Hidráulica  e  

Saneamento  -­‐  USP  

(1986)  

Agricultural  And  

Environmental  

Sciences  -­‐  

Wageningen  

Agricultural  University  

(1994)  

Rosa Maria Sposto

Eng  Civil  -­‐  EESC-­‐USP  

Arquitetura  e  

Estruturas  

Ambientais  Urbanas  -­‐  

USP  

Arquitetura  e  

Estruturas  Ambientais  

Urbanas  -­‐  USP  

Sérgio Koide

Eng  Civil  -­‐  UnB  (1975)  

Eng  Civil  e  Recursos  

Hídricos  -­‐  UFRJ  

(1984)  

Recursos  Hídricos  -­‐  

Imperial  College  

University  of  London  

(1990)  

Valdirene Maria Silva Capuzzo

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Estadual  

Paulista  (1999)  

Eng  dos  Materiais  -­‐  

USP  (2002)  

Eng  Civil  Estruturas  -­‐  

USP  (2007)  

Wagner Santos de Almeida Eng  Operacional  

Mecânica  -­‐  Escola  

Naval  (1977)  

Sensoriamento  

Remoto  -­‐  Instituto  

Nacional  de  

Pesquisas  Espaciais  

(1989)  

Desenvolvimento  

Sustentável  -­‐  UnB  

(2005)  

William Taylor Matias Silva

Eng  Civil  -­‐  UnB  (1982)  

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Federal  

Rio  Grande  do  Sul  

(1987)  

Análise  Estrutural  -­‐  

Universidad  

Politécnica  de  

Catalunya  (1996)  

Yaeko Yamashita

Eng  Civil  -­‐  

Universidade  Estadual  

de  Londrina  (1980)  

Eng  Civil  -­‐  Tottori  

University  (1984)  

Eng  Transportes    -­‐  

University  of  Wales  

(1993)  

Yosiaki Nagato Eng  Civil  -­‐  UFG  (1966)  

Eng  Civil  -­‐  UFRJ  

(1968)   Eng  Civil  -­‐  UFRJ  (1987)  

Yovanka Perez Ginoris Eng  Química  -­‐  

Instituto  Superior  

Politécnico  Cuba  

(1995)  

Biotecnologia

Industrial -

Faculdade de

Engenharia

Química de Lorena

(2001)

Tecnologia  de  

Processos  Químicos  e  

Bioquímicos  -­‐  UFRJ  

(2006)  

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64

ENC  

                   Ano  

Ingressantes   Formados   Registrados   Transferência   Abandono  

1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem  

2007   48   48   25   22   430   478   1   0   1   3  

2008   46   42   36   25   441   483   1   0   2   7  

2009   53   42   39   29   445   487   0   0   1   10  

2010   45   45   35   39   434   479   0   1   2   4  

2011   53   44   25   37   443   487   0   0   2   1  

2012   50   44   32   29   464   508   0   0   0   3  

2013   50   46   33   24   479   525   1   0   3   2  

                     

Ano   Sem  Rendimento   Jubilamento   Desl.  Outros   Total  Moviment  

Total  Saída  

(F+TM)  

1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem  

2007   12   8   0   0   6   5   20   16   45   38  

2008   7   3   0   0   8   2   18   12   54   37  

2009   7   6   0   0   4   2   12   18   51   47  

2010   5   1   0   0   2   0   9   6   44   45  

2011   1   3   0   0   3   1   6   5   31   42  

2012   5   5   0   0   4   1   9   9   41   38  

2013   2   13   0   0   8   2   14   17   47   41  

Dados estatísticos dos alunos do Departamento de ENC

FT  

                   Ano  

Ingressantes   Formados   Registrados   Transferência   Abandono  

1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem  

2007   238   230   177   150   2216   2446   2   1   13   22  

2008   242   234   154   157   2166   2400   1   0   18   20  

2009   266   333   167   163   2181   2514   2   0   11   21  

2010   371   367   162   156   2401   2768   1   2   15   36  

2011   384   370   144   158   2636   3006   3   3   9   7  

2012   384   349   158   154   2925   3274   0   2   10   19  

2013   375   364   109   98   3064   3428   5   0   20   19  

                     Ano   Sem  Rendimento   Jubilamento   Desl.  Outros   Total  Moviment   Total  Saída  

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(F+TM)  

1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem   1º  Sem   2º  Sem  

2007   49   44   0   1   37   26   101   94   278   244  

2008   36   30   0   0   46   23   101   73   255   230  

2009   28   28   0   0   42   22   83   71   250   234  

2010   34   35   1   0   48   26   99   99   261   255  

2011   25   39   0   0   53   24   90   73   234   231  

2012   64   74   0   0   72   32   146   127   304   281  

2013   55   134   0   0   71   22   151   175   260   273  

Dados estatísticos dos alunos da Faculdade de Tecnologia-UnB

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66

A5 PLANO PEDAGÓGICO ENC-UNB

1.2- Projeto de Curso: Engenharia Civil ENC/UnB

O curso de Graduação em Engenharia Civil da Universidade de Brasília foi criado em 1964,

tendo sua primeira turma graduada em 1969. O reconhecimento pelo MEC veio em 27 de

março de 1973 conforme Decreto-Lei número 72.010.

Desde sua criação, em harmonia com o espirito pioneiro da Universidade de Brasília, o Curso

de Graduação em Engenharia Civil visou oferecer ao mercado profissionais voltados para a

inovação tecnológica e o arrojo empresarial. Para tal, pautou-se em três linhas-mestre:

(4) A oferta multi-departamental de disciplinas, através da qual o futuro engenheiro é

exposto à pluralidade de abordagens e enfoques apresentados por profissionais dos

diversos campos de conhecimento que pautam a atividade profissional do

engenheiro;

(5) Um elenco de disciplinas obrigatórias de formação generalista, associado à oferta

de disciplinas optativas que busquem uma formação diferenciada e atualizada do

engenheiro civil; e

(6) Um Corpo Docente em permanente atualização.

A manutenção de tais diretrizes exige que o curso esteja sob permanente reavaliação, o que

tem levado a reformulações curriculares em períodos de aproximadamente 10 anos (1979,

1988 e uma em andamento) entremeadas por ajustes pontuais, sempre que detectada sua

necessidade, tais como os ocorridos recentemente em Materiais de Construção (1996),

Representação Gráfica (1999), Projeto de Conclusão de Curso – Projeto Final (2001) e

Estágio Orientado(2002).

A responsabilidade pelo funcionamento coeso do Curso fica a cargo de uma estrutura de

coordenação que conta com um Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Civil

(lotado no Departamento de Engenharia Civil e Ambiental e subordinado ao Decano de

Ensino de Graduação) assessorado pelos Coordenadores das cinco Áreas que compõem o

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67

referido Departamento: Estruturas, Geotecnia, Recursos Hídricos e Saneamento, Sistemas

Construtivos e Materiais e Transportes.

Ao Coordenador de Graduação compete, semestralmente, a apresentação da Lista de Oferta

do Curso de Graduação em Engenharia Civil para aprovação junto ao Colegiado do

Departamento de Engenharia Civil e Ambiental e, posteriormente, ao Conselho de

Graduação da Faculdade de Tecnologia e à Câmara de Ensino de Graduação da

Universidade de Brasília.

Cabe ressaltar que, desde 1988, as disciplinas obrigatórias do Curso de Graduação em

Engenharia Civil possuem horários fixos, o que permite o planejamento a longo prazo por

parte do aluno e da Coordenação do Curso. As disciplinas optativas, com a necessária

maleabilidade inerente ao seu caráter, são ofertadas segundo um calendário aprovado pela

Área responsável pelas mesmas.

1.2.1-Concepção do Curso

Na universidade brasileira, historicamente, a formação profissional do Engenheiro Civil foi

orientada para uma especialização precoce do mesmo, dificultando a busca de soluções para

problemas complexos que requerem, necessariamente, enfoques mais gerais para que possam

ser equacionados e enfrentados.

A tendência a essa formação de profissionais que verticalizam seu conhecimento em áreas

intensamente especializadas da engenharia civil, necessita ser contrabalançada pela ênfase

aos princípios teóricos e fundamentos metodológicos que forneçam embasamento que

permita uma melhor abordagem para a solução de problemas complexos.

Somado a isto, a Universidade não pode ignorar as demandas sociais de um País como o

nosso - marcado por alta taxa de crescimento demográfico, grande migração interna e

explosiva expansão de redes físicas de urbanização – por profissionais com uma formação

mais abrangente.

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Desse modo, o Curso de Graduação em Engenharia Civil da Universidade de Brasília

privilegia a formação de profissionais com forte embasamento científico, aliado a uma

formação generalista no âmbito da Engenharia Civil, em sua estrutura de disciplinas

obrigatórias.

Embasado nessa formação generalista, é facultado ao aluno um aprofundamento em uma ou

mais áreas de seu interesse, através do amplo rol de disciplinas optativas ofertadas e da

variedade de temas de pesquisa desenvolvidos sob orientação do corpo docente.

Recentemente implantadas, as disciplinas Projeto Orientado 1 e Projeto Orientado 2

complementam a formação acadêmica do futuro engenheiro, a expô-lo ao mercado de

trabalho de forma monitorada por um professor orientador. A experiência profissional

propiciada pelo estágio junto a empresas privadas e órgãos públicos, importante na

complementação da formação do futuro engenheiro, sempre foi facilitada no DF pelo grande

número de órgãos públicos e o acelerado crescimento das cidades, bem como pela

inexistência, até recentemente, de outros cursos de engenharia civil no Distrito Federal.

Entretanto, a falta de orientação das atividades realizadas pelos estagiários, muitas vezes

levou a um baixo aproveitamento do estágio por parte dos alunos. As disciplinas Estágio

Orientado 1 e 2 visam corrigir tal distorção.

O coroamento do Curso é atingido no desenvolvimento e apresentação do trabalho de

conclusão do curso, realizados nas disciplinas Projeto Final em Engenharia Civil 1 e Projeto

Final em Engenharia Civil 2 (antiga Estágio Supervisionado). Esse trabalho pode ser

desenvolvido no campo da pesquisa ou de projetos nas diversas áreas da Engenharia Civil

1.2.2-Currículo

O Curso de Graduação em Engenharia Civil compreende 262 créditos, distribuídos ao longo

de 10 semestres, obedecendo ao regime de créditos e oferecido em caráter diurno.

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As disciplinas são distribuídas, segundo sua obrigatoriedade, em três categorias: (1)

Obrigatórias: 221 créditos, (2) Optativas: mínimo de 17 e máximo de 41 créditos e (3)

Modulo Livre: máximo de 24 créditos.

Os dez Períodos do Curso, por sua vez, podem ser estruturados em três blocos: (1) Formação

Científica Básica, (2) Formação Profissional Básica e (3) Formação Profissional Aplicada.

1.2.2.1- Formação Científica Básica

Esse bloco compreende os três primeiros Períodos do Curso, sendo responsável pela

construção do ferramental científico necessário ao desenvolvimento do engenheiro civil.

Busca-se ainda, através da exposição do aluno aos profissionais dos diversos

Departamentos/Institutos responsáveis pelas disciplinas (Matemática, Física, Química,

Geociências, Estatística, Economia e Ciências da Computação) fornecer ao mesmo a

oportunidade de, por comparação e assimilação, adquirir uma capacidade de construção de

soluções, baseada na abstração do pensamento científico aliada a associação de

conhecimentos de diferentes áreas do conhecimento, característica do engenheiro civil.

Ao mesmo tempo, os alunos iniciam seu contato com os grandes temas de engenharia civil

com a disciplina de Introdução à Engenharia Civil e com os fundamentos da representação

gráfica na engenharia, com ênfase na utilização de recursos computacionais.

A - Disciplinas Obrigatórias:

Período 01 (22 créditos obrigatórios + 02 créditos optativos)

Código Nome Créditos Pré-requisitos

169374

(OPT)

Introdução à Engenharia Civil 002-000

113034 Cálculo1 004-002

118001 Física 1 004-000

118010 Física1 – Experimental 000-002

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70

114014 Química Geral 004-002

163881 Representação Gráfica para Engenharia

Civil 1 (REGREC 1)

002-002

Período 2 (28 créditos obrigatórios)

Código Nome Créditos Pré-requisitos

113042 Cálculo 2 004-002 Cálculo 1

118028 Física 2 004-000 Cálculo1

Física 1

Fisica 1 Exp.

118036 Física 2 Experimental 000-004 Cálculo1

Física 1

Fisica 1 Exp.

113093 Introdução a Álgebra Linear 004-000

115045 Probabilidade e Estatística 004-02 Cálculo 1

163899 Representação Gráfica para Engenharia

Civil 2 (REGREC2)

002-002 REGREC 1

Período 3 (26 créditos obrigatórios)

Código Nome Créditos Pré-requisitos

113051 Cálculo 3 004-002 Cálculo 2

118044 Física 3 004-000 Cálculo 2

Física 2

Fisica 2 Exp.

118052 Física 3 Experimental 000-004 Cálculo2

Física 2

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71

Fisica 2 Exp.

113913 Introdução à Ciência da Computação 002-002

112909 Geologia Básica 002-002

132012 Introdução à Economia 004-000

B) Disciplinas Optativas passíveis de serem realizadas entre o 1o e 3o períodos

Código Nome Créditos Pré-requisitos

169374 Introdução à Engenharia Civil 002-000

169617 Tópicos em Engenharia 004-000

175013 Pratica Desportiva 1 000-002

175021 Pratica Desportiva 2 000-002 Pratica Desportiva

1

175307 Pratica Desportiva 3 000-002 Pratica Desportiva

2

113123 Álgebra Linear 006-000 Cálculo 1

113433 Introdução a Programação Linear 002-002 Cálculo 1

Álgebra Linear

1.2.2.2- Formação Profissional Básica

Nesse Bloco, que engloba os Períodos 4, 5, 6 e 7, o aluno é apresentado às disciplinas básicas

de cada uma das cinco áreas do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. Ao finalizar

esse conjunto de disciplinas, o aluno estará de posse da fundamentação teórica necessária à

solução de problemas no âmbito da Engenharia Civil.

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72

Ainda nesse bloco, é completada a formação humanista básica (Introdução à Sociologia,

Noções de Direito e Organização Industrial) do futuro engenheiro.

A) Disciplinas Obrigatórias

Período 4 (28 créditos obrigatórios)

Código Nome Créditos(*) Pré-requisitos

113417 Cálculo Numérico 004-000 Cálculo2

113301 Equações Diferenciais 1 004-000

112984 Topografia 001-003

112408 Ciências do Ambiente 002-000

181315 Organização Industrial 003-001

166014 Mecânica dos Sólidos 1 004-000 Física 1

Cálculo 2

IAL

167711 Geotecnia 1 004-000 Geologia Básica

167703 Laboratório de Geotecnia 1 000-002 Geologia Básica

(*) primeiro valor equivale aos créditos teóricos e o segundo valor aos créditos em práticas.

Exemplo: uma disciplina 002-002, significa que dois créditos são teóricos e dos créditos são

práticos,

Período 5 (27 créditos obrigatórios)

Código Nome Créditos Pré-requisitos

134465 Introdução à Sociologia 004-000

184802 Noções de Direito 004-000

166022 Mecânica dos Sólidos 2 004-000 Cálculo 3

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73

Mec. dos Sólidos 1

166073 Isostática 004-000 Mec. dos Sólidos 1

168203 Fenômenos de Transporte 004-001 Cálculo 3

Mec. dos Sólidos 1

169889 Materiais de Construção Civil 1 – Teoria 004-000 Química Geral

Geologia Básica

169897 Materiais de Construção Civil 1 –

Experimental

000-002 Química Geral

Geologia Básica

Período 6 (26 créditos obrigatórios)

Código Nome Créditos Pré-requisitos

166758 Planejamento de Transportes 004-000 ICC

Prob. e Estatística

166031 Mecânica dos Sólidos 3 004-000 Mec. dos Sólidos 2

Eq. Diferenciais 1

166049 Teoria das Estruturas 1 004-000 Cálculo Numérico

Mec. dos Sólidos 2

Isostática

166405 Hidrologia Aplicada 003-001 Fen. de Transporte

Prob. e Estatística

169561 Hidráulica – Teoria 004-000 Topografia

Fen. de Transporte

169579 Hidráulica – Experimental 002-000 Topografia

Fen. de Transporte

167614 Geotecnia 2 004-000 Cálculo 3

Geotecnia 1

Lab. de Geotecnia 1

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Período 7 (20 créditos obrigatórios)

Código Nome Créditos Pré-requisitos

166723 Projeto de Estradas 002-002 Topografia

Geotecnia 1

Lab. de Geotecnia 1

Plan. de

Transportes

166171 Estrutura de Concreto Armado 1 004-000 Mec. dos Sólidos 3

T. das Estruturas 1

Mat. Const. Civil 1

– Teoria

Mat. Const. Civil 1

– Experimental

166430 Sistemas Hidráulicos de Saneamento 000-004 Hidrologia

Aplicada

Hidráulica – Teoria

Hidráulica – Exper.

166111 Tecnologia das Construções 1 004-000 Topografia

REGREC 2

Mat. Const. Civil 1

– Teoria

Mat. Const. Civil 1

– Experimental

Geotecnia 3 004-000 Eq. Diferenciais 1

Geotecnia 2

B) Disciplinas Optativas passíveis de serem realizadas entre o 4o e 7o períodos

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75

Código Nome Créditos Pré-requisitos

113069 Variável Complexa 1 004-002 Cálculo 3

113522 Métodos Matemáticos da Física 004-000 Cálculo 3

Eq. Diferenciais 1

161985 Drenagem Agrícola 002-002 Hidráulica – Teoria

Hidráulica –Exp.

162132 Tópicos Especiais em Engenharia Civil

162167 Tópicos especiais em estruturas

165727 Painéis de Madeira 002-002 Materiais de

Construção Civil 1

166057 Teoria das Estruturas 2 004-000 T. das Estruturas 1

166081 Elasticidade e Plasticidade 004-000 Mec. dos Sólidos 3

166103 Cálculo Plástico das Estruturas 004-000 T. das Estruturas 1

166154 Materiais de Construção Civil 2 002-002 Materiais de

Construção Civil 1

Probabilidade e

Estatística

166359 Tópicos Especiais em Hidráulica 000-002 Hidráulica – Teoria

Hidráulica –Exp.

166391 Sistemas de Irrigação e Drenagem 004-000 Hidráulica – Teoria

Hidráulica –Exp.

166456 Qualidade da Água 002-002 Química Geral

Fen. de Transporte

166499 Aproveitamento Hidrelétrico 003-001 Hidráulica – Teoria

Hidráulica –Exp.

166472 Águas Subterrâneas 001-001 Hidráulica – teoria

Hidráulica –Exp.

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76

166537 Sistemas de Tratamento de Águas 002-002 Hidráulica – teoria

Hidráulica –Exp.

Qualidade da Água

166545 Sistemas de Tratamento de Esgotos 002-002 Hidráulica – Teoria

Hidráulica –Exp.

Qualidade da Água

166561 Sistemas de Drenagem Urbana 002-002 Hidráulica – Teoria

Hidráulica –Exp.

Hidrologia

Aplicada

166600 Análise de Sistemas Hídricos 004-000 Hidráulica – Teoria

Hidráulica –Exp.

Hidrologia

Aplicada

166642 Sistemas de Abastecimento de Água 002-002 Hidráulica – Teoria

Hidráulica –Exp.

Hidrologia

Aplicada

166626 Hidráulica de Canais 004-000 Hidráulica – Teoria

Hidráulica –Exp.

166651 Investigações Geotécnicas 003-001 Geotecnia 1

Lab. Geotecnia 1

167631 Laboratório de Geotecnia 2 000-002 Geotecnia 1

Lab. Geotecnia 1

166683 Introdução ao Método dos Elementos

Finitos

004-000 Mec. dos Sólidos 3

166693 Introdução à Dinâmica das Construções 004-000 T. das Estruturas 1

Eq. Diferenciais 1

166979 Análise Estrutural 004-000 T. das Estruturas 1

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77

166674 Projeto de Aeroportos 002-002 Planejamento de

Transportes

Geotecnia 1

166871 Estágio Orientado 1 000-002

166936 Tecnologia de Transporte 004-000 Planejamento de

Transportes

169633 Fundamentos da Gestão da Água 004-000 Ciências do

Ambiente

169358 Sensoriamento Remoto Aplicado a

Engenharia Civil

003-001 Topografia

169366 Métodos Numéricos em Hidrologia 003-001 Hidráulica – Teoria

Hidráulica –Exp.

1.2.2.3) Formação Profissional Aplicada

Nos três últimos períodos do Curso de Graduação, a abordagem é voltada para a aplicação

dos conhecimentos adquiridos à resolução de problemas no âmbito da Engenharia Civil.

Assim sendo, o aluno será apresentado às disciplinas que envolvem planejamento e projeto e

será exposto a situação reais de sua futura atividade profissional.

Complementarmente, as recém-implementadas disciplinas de Projeto Orientado 1 e 2 – ainda

em caráter optativo – visam introduzir, de forma monitorada, o aluno ao mercado de trabalho.

As disciplinas Projeto Final em Engenharia Civil 1 e 2, criadas em 2001 em substituição a

Estágio Supervisionado, buscam congregar e fazer a síntese dos conhecimentos profissionais

adquiridos ao longo do curso.

A) Disciplinas Obrigatórias

Período 8 (26 créditos obrigatórios)

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78

Código Nome Créditos Pré-requisitos

167720 Eletricidade 004-002 Física 3

166197 Estrutura Metálicas e de Madeira 004-000 Mec. dos Sólidos 3

T. das Estruturas 1

Mat. Const. Civil 1

– Teoria

Mat. Const. Civil 1

– Experimental

166189 Estruturas de Concreto Armado 2 003-001 Estr. de Concreto

Armado 1

T. das Estruturas 1

Mat. Const. Civil 1

– Teoria

Mat. Const. Civil 1

– Experimental

166421 Saneamento Ambiental 004-000 Hidráulica – Teoria

Hidráulica – Exper.

166791 Fundações 004-000 Geotecnia 3

166162 Planejamento e Controle das Construções 004-000 Tecnologia das

Construções 1

Período 9 (12 créditos obrigatórios)

Código Nome Créditos Pré-requisitos

166448 Sistemas Hidráulicos Prediais 002-002 Tecnologia das

Construções 1

Hidráulica – Teoria

Hidráulica – Exp.

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79

166821 Tecnologia das Construções Civis –

Instalações prediais Elétricas

002-002 Tecnologia das

Construções 1

Eletricidade

168921 Higiene e Segurança do Trabalho 002-000 Organização

Industrial

168718 Projeto Final em Engenharia Civil 1 002-000

Período 10 (06 créditos obrigatórios)

Código Nome Créditos Pré-requisitos

168726 Projeto Final em Engenharia Civil 2 000-006 Projeto Final em

Eng. Civil 1

B) Disciplinas Optativas passíveis de serem realizadas entre o 8o e 10o períodos

Código Nome Créditos Pré-requisitos

160059 Sistemas de esgoto Sanitário 004-000 Sistemas

Hidráulicos de

Saneamento

160067 Resíduos Sólidos Urbanos 004-000 Saneamento

Ambiental

163856 Engenharia de Segurança Viária 004-000 Projeto de Estradas

163864 Cartografia Geotécnica 004-000 Fundações

164381 Geotecnia Ambiental 004-000 Geotecnia 3

166120 Tecnologia das Construções 2 002-002 Tecnplogia das

Construções 1

166138 Tecnologia das Construções 3 002-002 Plan. e Controle das

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Construções

166219 Estrutura de Concreto Protendido 004-000 Estruturas de

Concreto Armado 2

166227 Estruturas de Fundações 002-002 Estruturas de

Concreto Armado 1

Fundações

166235 Projeto de Edifícios 000-004 Estruturas de

Concreto Armado 2

Estruturas

Metálicas e de

Madeira

166243 Projeto de Estruturas especiais 000-004 Estruturas de

Concreto Armado 2

166251 Projeto de Pontes 002-002 Estruturas de

Concreto Armado 2

Estruturas

Metálicas e de

Madeira

166260 Projeto de Estruturas de Aço 002-002 Estruturas

Metálicas e de

Madeira

166324 Planejamento regional Integrado 004-002 Saneamento

Ambiental

Sist. Hidraulicos de

Saneamneto

166367 Tópicos especiais em Saneamento 000-004 Saneamento

Ambiental

Sist. Hidraulicos de

Saneamneto

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166367 Tópicos especiais em Recursos Hídricos 002-000 Estruturas de

Concreto Armado 2

Hidraulica – teoria

Hidraulica – Exp.

Hidrologia

Aplicada

166553 Teoria dos Modelos 002-002 Sistemas

Hidraulicos de

Saneamento

Estruturas de

Concreto Armado 2

166570 Sistemas Hidroviários 002-002 Hidraulica – Teoria

Hidraulica – exp

Estruturas de

Concreto Armado 1

166634 Programas de Sistemas Habitacionais 004-000 Tecnologia das

Construções 1

Organização

Industrial

166669 Mecânica dos Solos Avançada 003-000 Geotecnia 3

Cálculo Numérico

Equações

Diferenciais 1

166731 Projeto de Estradas 2 000-004 Projeto de Estradas

166740 Planejamento e Controle de Tráfego

Urbano

004-000 Projeto de Estradas

166766 Projeto de Pavimentação 004-002 Geotecnia 1

Projeto de Estradas

166880 Estágio Orientado 2 000-002

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168513 Instalações Industriais 1 004-000 Organização

Industrial

168947 Instalações Industriais 2 004-000 Instalações

Industriais 1

169404 Gestão Ambiental 004-000 Ciencias do

Ambiente

Saneamento

Ambiental

169412 Mecânica das Rochas 004-000 Geotecnia 3

169862 Sistemas Energéticos 004-000 Eletricidade

170054 Introdução à Atividade Empresarial 002-002

As ementas das disciplinas obrigatórias são apresentadas no Apêndice A.

1.2.2.4 – Interface com a Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

A interface do curso de graduação com a pesquisa e a pós-graduação ocorre, principalmente,

por meio da inserção de alunos em projetos de pesquisa amplos como bolsistas de IC

(remunerados e voluntários), como bolsistas do Programa Especial de Treinamento – PET e

no desenvolvimento de projetos de conclusão de curso (Projeto Final). Nesses trabalhos, os

alunos de graduação, além da convivência com o Professor-Orientador, que atua na Pós-

graduação, geralmente têm uma estreita colaboração com alunos de mestrado e doutorado e

pesquisadores associados.

A extensão universitária, no âmbito do curso de graduação de engenharia civil da UnB, se dá

pela atuação dos alunos do PET e da inserção voluntária de alunos em projetos de extensão

desenvolvido por professores do Departamento.

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1.2.3-Avaliação e Auto-Avaliação

A avaliação do desempenho dos alunos nas disciplinas é estabelecido pelo professor da

disciplina em função das peculiaridades da mesma. O critério de avaliação adotado por cada

professor deve ser explicitado no programa da disciplina apresentado por cada docente ao

início de cada semestre letivo.

Os professores do Curso de Engenharia Civil da Universidade de Brasília têm utilizado uma

diversidade de instrumentos de avaliação. Destacam-se as provas e testes periódicos, projetos

individuais e em grupo, seminários com apresentação oral, relatórios de aulas experimentais e

de visitas técnicas, exercícios domiciliares. Na maioria das disciplinas mais de um dos

instrumentos citados é utilizado. Cabe destacar que a execução de etapas de projetos de

engenharia é muito comum nas disciplinas de final de curso.

A avaliação docente pelo corpo discente é feito de forma regular ao final de cada período

letivo, por meio de formulário único da Faculdade de Tecnologia. Nessa avaliação são

contemplados item relativo à própria disciplina e ao docente. Para cada docente os resultados

dos formulários são trabalhados estatisticamente e divulgados. Posteriormente o desempenho

dos professores nas disciplinas é discutido nas reuniões de áreas e são buscadas soluções para

os problemas identificados.

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Apêndice A – Ementas das disciplinas obrigatórias

Período 01 (22 créditos obrigatórios + 02 créditos optativos)

Código Nome Ementa

169374

(OPT)

Introdução à

Engenharia

Civil

Apresentação do curso de engenharia civil. Apresentação dos

principais campos de atuação abrangidos pela engenharia civil.

113034 Cálculo 1 Função de uma variável real. Limites. Continuidade. Derivada.

Integral.

118001 Física 1 Conceitos e operações básicas relativos a cinemática e a dinâmica.

Movimentos de translação e rotação. Leis de Newton. Energia e

potencia. Equilíbrio de corpos rígidos. Colisões.

118010 Física 1 –

Experimental

Medidas e erros. Análise gráfica. Atrito. Colisão. Conservação

momento linear. Estudo dos movimentos. rotação. Conservação de

energia. Equilíbrio de corpos rígidos

114014 Química

Geral

Noções básicas: Estequiometria; estados sólidos e gasoso;

equilíbrio físico e químico; termoquímica; eletroquímica e cinética

química;estrutura atômica; ligação química e lei periódica dos

elementos; Química orgânica e biológica; química ambiental.

Práticas sobre os itens acima.

163881 Representaçã

o Gráfica para

Eng.

Civil 1

(REGREC 1)

Princípios de geometria descritiva, com ênfase nas projeções

oblíquas e projeções ortogonais: pontos, retas, traços de retas,

planos, rebatimentos de planos, mudança de planos e rotação de

eixos, interseção de planos e retas. Desenho a mão livre de objetos

em vistas ortogonais e em perspectivas. Desenho geométrico e

concordância. Conhecimento e utilização das Normas de Desenho

Técnico da ABNT.

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Período 2 (28 créditos obrigatórios)

Código Nome Ementa

113042 Cálculo 2 Aproximação de funções por polinômios. Seqüências e séries

infinitas. Integrais impróprias. Vetores no plano e no espaço.

Seções canônicas e superfícies quadricas. Funções de várias.

Fórmula de Taylor. Máximos e Mínimos.

118028 Física 2 Dinâmica da rotação. Conservação do momentum angular.

Oscilações. Gravitação. Estática dos fluidos. Dinâmica dos fluidos.

Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Temperatura. Calor e

1a. lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Entropia e 2a.

lei da termodinâmica

118036 Física 2 -

Experimental

Giroscópio. movimento periódico. hidrostática. ondas sonoras.

dilatação linear. Calor especifico dos sólidos. Condução de calor.

Comportamento do gases.

113093 Introdução a

Álgebra

Linear

Sistemas lineares e matrizes. Espaços vetoriais. Transformações

lineares. Autovalores e autovetores. Diagonalização de operadores.

Produto interno. Aplicações.

115045 Probabilidade

e Estatística

Análise de observações. Modelo matemático. Exp. aleatória e

amostral. Axiomas e teoremas básicos. Variáveis aleatórias.

Distribuições e suas características. Covariância e correlação.

Distribuição conjunta. Principais modelos discretos e contínuos.

Estatística descritiva. Ajustamentos de funções reais. Correlação e

regressão. Noções de amostragem e testes de hipóteses.

Aplicações.

163899 Representaçã

o Gráfica para

Eng. Civil 2

(REGREC2)

Introdução à metodologia do projeto. Programa de necessidades.

Desenho de projetos gráficos de arquitetura e engenharia contendo

planta de situação, de locação, de cobertura, de edificações (baixa),

cortes e fachadas. Desenho de detalhes construtivos (fundação,

alvenaria, estrutura e cobertura). Circulação vertical (escadas,

rampas e elavdores). Noções de desenho de projetos

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complementares (água, esgoto, luz e força, telefone). Detalhes de

desenho de esquadrias. Compartimentos (iluminação e ventilação).

Período 3 (26 créditos obrigatórios)

Código Nome Ementa

113051 Cálculo 3 formula de Taylor. Máximos e mínimos. Transformações

diferenciáveis. Transformação inversa e função implícita. Integrais

múltiplas. Integrais de linha e funções potenciais. Teorema de

Green, teorema de divergência e teorema de Stokes. Aplicações.

118044 Física 3 Lei de Coulomb. O campo elétrico - Lei de Gauss. Potencial,

capacitância, propriedade dos dielétricos. Corrente, resistência e

FEM. Circuitos e instrumentos de corrente continua. O campo

magnético. Forças magnéticas sobre condutores de correntes.

Campo magnético produzido por correntes. Força eletromotriz

induzida. Correntes alternadas. Equações de Maxwell.

118052 Física 3

Experimental

Uso de medidores. Deflexão elétrica. Potencial elétrico - campo

elétrico. Resistência ohmica e não ôhmica. Vdr-diodo. Capacitores

(carga e descarga). Forca eletromotriz (gerador real). Campo

magnético. Lei Faraday, Lei lenz. Circuito de ponte wheatstone.

Corrente alternada (circuitos alimentados por c.a).

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113913 Introdução à

Ciência da

Computação

Historia do computador. Computadores e resolução de problemas.

Estruturas de decisão. Vetores e conjuntos. Cadeias de caracteres.

Subalgoritmos: funções e procedimentos.

Observação: Todos os conceitos deverão ser oportunamente

implementados através de programas na linguagem pascal.

112909 Geologia

Básica

O universo e o cetim solar. Origem, evolução, estrutura e

composição da terra. Origem e evolução da vida. minerais:

propriedades, rochas igneas, sedimentares e metamórficas:

processos e produtos. Terremotos. Dobras, falhas e fraturas.

Tectônica de placas. Intemperismo. Movimentos de massa. Ação

dos rios, ventos, mares e geleiras. Recursos naturais. Geologia e

meio ambiente. Geologia de engenharia, a hidrogeologia. Geologia

do Brasil e do Distrito Federal. Técnicas de trabalho de de campo.

Construção e interpretação de mapas e perfis geológicos. Trabalho

de campo.

132012 Introdução à

Economia

A disciplina tem como objetivo fornecer aos alunos alguns

conceitos teóricos básicos para compreender o funcionamento da

economia capitalista, com ênfase especial no caso brasileiro e seus

principais problemas. A limitação da carga horária do curso

impossibilita a apresentação de diferentes abordagens teóricas mas

os alunos serão alertados para a possibilidade de enforques

alternativos para estudar as questões tratadas durante o curso

Período 4 (28 créditos obrigatórios)

Código Nome Ementa

113417 Cálculo

Numérico

Zeros de funções. Zeros de polinômios. Sistemas de equações

lineares. Inversão de matrizes. Ajuste de curvas. Interpolação.

Integração numérica. Resolução numérica de equações diferenciais

ordinárias.

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113301 Equações

Diferenciais 1

Equações diferenciais ordinárias de 1a. ordem. Equações

diferenciais ordinárias lineares. O método das series de potencias.

As transformadas de Laplace. Sistemas lineares de equações

diferenciais de 1a. ordem.

112984 Topografia Topografia: teoria e prática dos levantamentos topográficos,

planimetricos e altimetricos. Taqueometria: confecção,

interpretação e uso de plantas topográficas nas suas variadas

aplicações, noções de geodesia.

112408 Ciências do

Ambiente

A biosfera e seu equilíbrio. Efeitos da tecnologia sobre o equilíbrio

ecológico. Preservação dos recursos naturais.

181315 Organização

Industrial

Noções básicas de organização. Introdução a administração de

produção. Processo de tomada de decisões. Modelos de

planejamento e controle. Técnicas de previsão. Localização

industrial e "lay-out". Métodos quantitativos aplicados a

organização industrial. Investimentos e financiamentos.

166014 Mecânica dos

Sólidos 1

Resumo de cálculo vetorial. Geometria das massas. cinemática:

vínculos e graus de liberdade; necanismos simples. Estática:

método do equilíbrio: esforços seccionais: definição. Linhas de

estado de vigas e pórticos isostáticos simples. Treliças simples e

compostas: método de Ritter e Cremona. Método dos trabalhos

virtuais: aplicações a determinação de esforços e linhas de

influência de estruturas isostáticas. Dinâmica dos corpos rígidos:

2a. lei de Newton; teorema do movimento do centro de massa;

esforços de origem dinâmica em elementos de mecanismos em

movimento.

167711 Geotecnia 1 Minerais e rochas. Clima e relevo. Águas superficiais e

subterrâneas. Processos da dinâmica superficial. Investigação

geológica superficial. Investigação subterrânea direta.

Caracterização e classificação de maciços rochosos. Origem e

formação dos solos. Estrutura dos solos. Índices físicos.

Granulometria. Capilaridade. Consistência dos solos. Classificação

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dos solos.

167703 Laboratório

de Geotecnia

1

Objetivos da experimentação laboratorial. Investigação e

amostragem de solo. Identificação e Classificação de solos.

Compactação e controle de obras de terra. Comportamento

mecânico e hidráulico dos solos.

Período 5 (27 créditos obrigatórios)

Código Nome Ementa

134465 Introdução à

Sociologia

Discussão das condições históricas e das grandes correntes do

pensamento social que tornaram possível o surgimento da

sociologia como ciência; debate das polemicas que constituem o

campo de reflexão desta disciplina (objeto e método); visão geral e

critica das grandes correntes sociológicas e de seus respectivos

conceitos.

184802 Noções de

Direito

Visão geral do direito. Conceitos básicos.

166022 Mecânica dos

Sólidos 2

Introdução. Conceitos fundamentais. Solicitações axiais. Estados

múltiplos de tensões e deformações. Tensões na flexão.

Deformações na flexão. Energia de deformação.

166073 Isostática Definições de estrutura, vínculos, carregamentos, esforços

seccionais, linha de estado. Classificação das estruturas quanto à

estaticidade, determinação do grau hiperestático das mesmas.

Estudo de vigas sobre dois apoios, vigas Gerber, pórticos, arcos e

treliças isostáticas submetidas a cargas fixas. Estudo das cargas

móveis e traçado de linhas de influência para vigas isostáticas via o

teorema dos Trabalhos Virtuais

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168203 Fenômenos de

Transporte

Mecânica dos fluidos: Propriedades dos fluidos; Estática dos

fluidos - manometria, forças em superfícies planas e curvas,

empuxo, estabilidade de corpos submersos e flutuantes; Estudo dos

fluidos em movimento - tipos de escoamento, conceitos de sistema

e volume de controle, conservação de massa, equação de energia e

suas aplicações, equação de Bernoulli, linhas de gradiente de

energia, equação da quantidade de movimento e suas aplicações;

Análise dimensional e semelhança dinâmica; Escoamentos internos

- efeitos de viscosidade, escoamentos laminar e turbulento, perdas

distribuídas e localizadas, escoamento permanente à superfície

livre; Máquinas de fluxo - teoria, diagrama de velocidades,

equações teóricas das máquinas, aplicações simples de curvas de

bombas e curvas de sistema; Escoamentos externos; Escoamento

de fluidos compressíveis. Transferência de massa: Difusão

molecular e difusividade; Transferência de massa por convecção e

difusão turbulenta. Transmissão de calor.

169889 Materiais de

Construção

Civil 1 -

Teoria

Estudos dos materiais de construção, suas propriedades físicas,

mecânicas e normalização. Métodos de controle de qualidade do

concreto do aço, da madeira, dos materiais cerâmicos, vidros, tintas

e outros.

169897 Materiais de

Construção

Civil 1 –

Experimental

Ensaios dos materiais de construção: ensaios de resistências

mecânicas de concreto, aço para concreto armado e protendido,

blocos cerâmicos; ensaios de caracterização de agregados; ensaios

de resistências mecânicas para madeira.

Período 6 (26 créditos obrigatórios)

Código Nome Ementa

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91

166758 Planejamento

de

Transportes

Conceitos de planejamento; planejamento de transporte urbano;

tecnologia de transporte; economia de transportes.

166031 Mecânica dos

Sólidos 3

Torção. Conceitos fundamentais. Torção de Saint-Venant. Torção

não uniforme. Distribuição de tensão e deformação nas seções

transversais e ao longo da peça devido ao momento torsor.

Teoremas fundamentais da análise limite. Campo de validade desta

teoria. Estabilidade do equilíbrio. Flambagem elástica, enelástica,

comportamento na pós-flamagem, critérios energéticos.

166049 Teoria das

Estruturas 1

Teoremas de Energia: Trabalhos Virtuais, Betti, Maxwell, Energia

Potencial Total, Castigliano e Engesser. Utilização destes teoremas

na determinação de deslocamentos em estruturas isostáticas.

Método das Forças: Formulação clássica do Método das Forças.

Determinação de deslocamentos em estruturas hiperestáticas.

Método dos Deslocamentos: Formulação clássica do Método dos

Deslocamentos.

166405 Hidrologia

Aplicada

Ciclo hidrológico. Bacia hidrográfica. Medidas climatológicas.

Precipitação. Infiltração. Evaporação e transpiração. Fluviometria.

Escoamento superficial. Águas subterrâneas. Estatística aplicada.

Regularização de vazões técnicas de previsão.

169561 Hidráulica –

Teoria

Orifícios, bocais e adufos. Vertedores. Escoamento à superfície

livre. Escoamento em condutos forçados. Bombas hidráulicas.

Transientes hidráulicos.

169579 Hidráulica –

Experimental

Estudo em laboratório dos principais fenômenos hidráulicos de

importância para a Engenharia Civil, tais como: Jatos livres;

energia específica; escoamento em condutos livres; ressalto

hidráulico; escoamentos em condutos forçados; bombas

hidráulicas; transientes hidráulicos.

167614 Geotecnia 2 Compactação dos solos. Tensões geostáticas e induzidas.

Permeabilidade. Fluxo bi-demensional. Compressibilidade.

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92

Resistência ao cisalhamento.

Período 7 (20 créditos obrigatórios)

Código Nome Ementa

166723 Projeto de

Estradas

Introdução ao estudo de estradas. Leis do modelado terrestre.

Reconhecimento de um traçado. Exploração ou projeto básico.

Locação ou projeto definitivo. Estudos complementares:

comparação de traçados, terraplanagem, drenagem e estudos

geotécnicos. Impactos ambientais de rodovias.

166171 Estrutura de

Concreto

Armado 1

Introdução. Fundamentos do projeto estrutural em concreto

armado. Pilares a compressão centrada. Flexão normal simples de

peças de concreto armado. Lajes maciças retangulares de edifícios.

166430 Sistemas

Hidráulicos

de

Saneamento

Noções de demografia. Mananciais. Mananciais subterrâneos,

mananciais superficiais. Sistemas de abastecimento de água.

Parâmetros de projeto; Captação, adução, reservação, distribuição;

Sistemas de esgotos sanitários – rede coletora, interceptadores,

emissários, estações elevatórias; Sistema de águas pluviais – rede

coletora, órgãos acessórios; Desenvolvimento de projeto.

166111 Tecnologia

das

Construções 1

Técnicas usadas na construção de edifícios. estudo de controle de

qualidade dos materiais, enfatizando normas técnicas,

procedimentos de recebimento e armazenamento de materiais no

canteiro. Noções das instalações provisórias do canteiro, e de como

o processo a influencia. Estudo de materiais, componentes e

procedimentos de execução empregados nos subsistemas / etapas

construtivas referentes à: fundações, alvenarias, coberturas (lajes

maciças, lajes nervuradas com nervuras aparentes, lajes de

concreto do tipo caixão perdido, lajes mistas do tipo pré-

fabricadas), sistemas de formas para lajes, telhados (com diferentes

estruturas de armação, com telhas cerâmicas e fibro-cimento),

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93

sistemas de revestimentos, materiais isolante-térmicos, materiais

isolantes acústicos, etc. Subsídios preliminares sobre cálculo de

consumo de materiais, unidades dos principais serviços e noções de

orçamento. Subsídios preliminares para o estudo da racionalização

da construção, certificação para a qualidade e perdas na construção.

Geotecnia 3 Estabilidade de Taludes: Causas e consequências da instabilidade

de taludes. Sinais de instabildade de um talude. Métodos de análise

de estabilidade de taludes por superfícies de deslizamento

circulares (métodos das fatias, Fellenius e Bishop Modificado).

Métodos que utilizam superfícies de forma qualquer (Corp of

Engineers, Janbu, etc.). Método das cunhas, processos para

estabilização de taludes. Teorias de Empuxo de Terras e Estruturas

de Contenção: Estados de tensões ativo e passivo. Teorias de

Rankine e Coulomb. Cálculo de empuxos, Tipos de estruturas de

contenção. Condições de estabilidade de estruturas de contenção.

Cálculo de cortinas atirantadas. Estruturas em solo reforçado

(geossintéticos e solo grampeado) e Terra Armada. Cálculo de

escoramentos de escavações. Aterros Sobre Solos Moles:

Estabilidade de aterros sobre solos moles. Utilização de bermas de

equilíbrio. Aterros reforçados com geossintéticos. Utilização de

estacas e outras técnicas de estabilização. Recalques de aterros

sobre solos moles, dimensionamento de colchões drenantes e

sistemas de drenos verticais (areia e geossintéticos).

Instrumentação Geotécnica: Importância da instrumentação

geotécnica. Princípio de funcionamento de instrumentos

geotécnicos. Instrumentos para medição de deformações e

deslocamentos horizontais e verticais, inclinações, etc.

Instrumentos para medição de cargas e tensões. Exemplos de

aplicações.

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94

Período 8 (26 créditos obrigatórios)

Código Nome Ementa

167720 Eletricidade Análise de circuitos em regime permanente. Representação fatorial

de senoides: Valor médio e valor eficaz. Potência e sua correção.

medidas de tensões, correntes, resistência. medida de potencia.

Controle de motores elétricos. Circuitos com intervamento.

Circuitos com temporização. Dinâmica dos acionamentos com

motores elétricos. Aquecimento, ventilação e regimes de serviço de

motores elétricos. Escolha de motores elétricos.

166197 Estrutura

Metálicas e de

Madeira

Histórico. Materiais. Segurança e desempenho. Introdução ao

estudo dos perfis dobrados a frio. Dimensionamento de perfis

laminados: Dimensionamento de barras tracionadas.

Dimensionamento de barras comprimidas. Dimensionamento de

barras fletidas. Dimensionamento de barras submetidas a

solicitação composta. Ligações. Introdução ao estudo das estruturas

de madeira.

166189 Estruturas de

Concreto

Armado 2

Abordagem de tópicos selecionados que complementam o estudo

do concreto. Estados limites do concreto. Estados limites último e

de utilização. Fissuração. Flechas. Lajes à ruptura. Flexão

composta normal e obliqua. Pilar padrão. Torção. Lajes

nervuradas. Cortinas. Escadas. Marquises. Caixa d’água. Pilares

parede. Vigas parede. Lajes cogumelo. Punção. Normatização.

166421 Saneamento

Ambiental

A disciplina aborda os aspectos de dimensionamento, construção,

operação e manutenção dos sistemas de saneamento que são

considerados mais importantes, quais sejam: (1) os sistemas de

tratamento de águas para abastecimento público; (2) os sistemas de

tratamento de esgotos sanitários; e (3) os sistemas de limpeza

pública e de manejo de resíduos sólidos urbanos. Além disso, a

disciplina enfoca as técnicas para o controle da qualidade da água e

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95

do ar. Na execução dos itens do programa, é contemplada a maioria

das alternativas tecnológicas existentes, permitindo-se ao aluno a

compreensão dos conceitos de Tecnologia Apropriada, participação

popular, uso racional de recursos naturais, desenvolvimento

sustentável, e gestão ambiental.

166791 Fundações Fundações por sapatas. Tipos de fundações. Tecnologia de sapatas.

Fundações por estacas. Tecnologia de estacas. Tipos de fundações

profundas por tubulões. Tecnologia de tubulões. Fundações

especiais.

166162 Planejamento

e Controle das

Construções

Fases de um empreendimento: planejamento, programação,

execução e controle. Fases de uma construção. Projeto geral e

projetos específicos, especificações, caderno de encargos e

memoriais descritivos. Orçamento de uma construção:

discriminações orçamentárias considerando as normas da ABNT e

legislação específica, levantamento de quantitativos, composição

de custo unitário e de verbas, orçamento analítico e sintético.

Programação e dimensionamento de recursos: humanos, materiais,

de equipamentos e financeiros. Controles numa construção.

Período 9 (12 créditos obrigatórios)

Código Nome Ementa

166448 Sistemas

Hidráulicos

Prediais

Instalações prediais de água fria. Instalações prediais de água

gelada. Instalações prediais de água quente. Instalações prediais de

esgoto sanitários. Instalações prediais de esgoto pluvial. Normas

aplicadas às instalações. Materiais de construção das instalações.

Incêndio predial.

166821 Tecnologia

das Const.

Civis – Inst.

Instalações prediais elétricas de luz e força. Normas e prescrições

legais. Dimensionamento. Luminotécnica. Instalações para motriz;

para-raios; telefônica e antena coletiva para TV e FM.

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96

Prediais

Elétricas

168921 Higiene e

Segurança do

Trabalho

Introdução: riscos profissionais, avaliação e controle, normalização

e legislação, organização, fisiologia do trabalho, ergonomia,

tóxicologia industrial, ventilação industrial, doenças do trabalho,

saneamento do meio, proteção contra incêndio, comunicação,

primeiros socorros, análise de projetos.

168718 Projeto Final

em

Engenharia

Civil 1

VARIÁVEL – Depende do tema escolhido pelo aluno

A disciplina Projeto Final em Engenharia Civil 1 deverá incluir

uma revisão bibliográfica relacionada ao tema escolhido, bem

como o plano de trabalho a ser desenvolvido na disciplina Projeto

Final em Engenharia Civil 2.

Período 10 (06 créditos obrigatórios)

Código Nome Ementa

168726 Projeto Final

em

Engenharia

Civil 2

VARIÁVEL – Depende do tema escolhido pelo aluno

Desenvolvimento do plano de trabalho proposto na disciplina

Projeto Final em Engenharia Civil 1. A disciplina Projeto Final em

Engenharia Civil 2 poderá assumir características de pesquisa,

projeto ou demais atividades da área de atuação do Engenheiro

Civil.

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97

A6 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENGENHEIRO - MEC

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.(*)

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do

Curso de Graduação em Engenharia.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação,

tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de

1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça

indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo

Senhor Ministro da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve:

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do

Sistema de Educação Superior do País.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em

Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de

engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de

Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação

dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do

Sistema de Ensino Superior.

Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,

capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e

criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,

econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento

às

demandas da sociedade.

Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos

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98

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à

engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI - desenvolver e/ou utilizar novas fe rramentas e técnicas;

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

IX - atuar em equipes multidisciplinares;

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre

claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu

egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada

(*) CNE. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002.

Seção 1, p. 32. 2

à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em

grupo dos estudantes.

§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos

ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade

obrigatória como requisito para a graduação.

§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos

de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe,

desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras

atividades empreendedoras.

Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em

seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e

um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.

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99

§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará

sobre os tópicos que seguem:

I - Metodologia Científica e Tecnológica;

II - Comunicação e Expressão;

III - Informática;

IV - Expressão Gráfica;

V - Matemática;

VI - Física;

VII - Fenômenos de Transporte;

VIII - Mecânica dos Sólidos;

IX - Eletricidade Aplicada;

X - Química;

XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;

XII - Administração;

XIII - Economia;

XIV - Ciências do Ambiente;

XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

§ 2ºNos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de

atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades

práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade

pleiteada.

§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima,

versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela

IES:

I - Algoritmos e Estruturas de Dados;

II - Bioquímica;

III - Ciência dos Materiais;

IV - Circuitos Elétricos;

V - Circuitos Lógicos;

VI -Compiladores;

VII - Construção Civil;

VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;

IX - Conversão de Energia;

X - Eletromagnetismo;

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100

XI - Eletrônica Analógica e Digital;

XII - Engenharia do Produto; 3

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;

XIV - Estratégia e Organização;

XV - Físico-química;

XVI - Geoprocessamento;

XVII - Geotecnia;

XVIII - Gerência de Produção;

XIX - Gestão Ambiental;

XX - Gestão Econômica;

XXI - Gestão de Tecnologia;

XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;

XXIII - Instrumentação;

XXIV - Máquinas de fluxo;

XXV - Matemática discreta;

XXVI - Materiais de Construção Civil;

XXVII - Materiais de Construção Mecânica;

XXVIII - Materiais Elétricos;

XXIX - Mecânica Aplicada;

XXX - Métodos Numéricos;

XXXI - Microbiologia;

XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;

XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;

XXXIV - Operações Unitárias;

XXXV - Organização de computadores;

XXXVI - Paradigmas de Programação;

XXXVII - Pesquisa Operacional;

XXXVIII - Processos de Fabricação;

XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;

XL - Qualidade;

XLI - Química Analítica;

XLII - Química Orgânica;

XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;

XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;

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101

XLV - Sistemas de Informação;

XLVI - Sistemas Mecânicos;

XLVII - Sistemas operacionais;

XLVIII - Sistemas Térmicos;

XLIX - Tecnologia Mecânica;

L - Telecomunicações;

LI - Termodinâmica Aplicada;

LII - Topografia e Geodésia;

LIII - Transporte e Logística.

§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos

dos conteúdos do núc leo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos

destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga

horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos

científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de

engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas

nestas diretrizes.

Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,

estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de 4

relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da

atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta)

horas.

Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e

integração de conhecimento.

Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e

propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser

acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem

necessários ao seu aperfeiçoamento.

§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e

conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.

§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para

acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em

consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual

pertence.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

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102

disposições em contrário.

ARTHUR ROQUETE DE MACEDO

Presidente da Câmara de Educação Superior

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103

A7 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ENGENHARIA CIVIL

1. Aplicar conhecimento das ciências básicas e ciências da engenharia civil.

2. Identificar, avaliar e implementar as tecnologias mais apropriadas a seu contexto.

3. Criar, inovar e empreender para contribuir com o desenvolvimento tecnológico.

4. Conceber, analisar, projetar e desenhar obras de engenharia civil.

5. Planejar e programar obras e serviços de engenharia civil.

6. Construir, supervisionar, inspecionar e avaliar obras de engenharia civil.

7. Operar, manter e reabilitar obras de engenharia civil.

8. Avaliar o impacto ambiental e social das obras civis.

9. Modelar e simular sistemas e processos de engenharia civil.

10. Dirigir e liderar recursos humanos.

11. Administrar os recursos materiais e equipamentos.

12. Compreender e associar os conceitos legais, econômicos e financeiros para a tomada de

decisões, gestão de projetos e obras de engenharia civil.

13. Abstração espacial e representação gráfica.

14. Propor soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável.

15. Prevenir e avaliar os riscos nas obras de engenharia civil.

16. Gerenciar e interpretar informação de campo.

17. Utilizar tecnologias da informação, software e ferramentas para a engenharia civil.

18. Interagir com grupos multidisciplinares e dar soluções integrais de engenharia civil.

19. Empregar técnicas de controle de qualidade dos materiais e serviços de engenharia

civil.

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104

A8 QUESTIONÁRIO MODELO DE DIMENSÕES DE ENSINO DOS PROFESSORES

1) Ao explicar uma matéria prefiro:

a) Utilizar fatos na explicação de forma a deixá-la mais direta e concreta possível,

com métodos tipo “receita”.

b) Evitar repetições e explanações tipo receita, deixando que o aluno chegue a

conclusões próprias.

2) Ao explicar um assunto procuro:

a) Explicá-lo prioritariamente de forma verbal.

b) Explicá-lo prioritariamente através de ferramentas visuais como gráficos e afins.

3) Ao explicar um assunto costumo:

a) Partir da resolução de um problema específico, para através deste chegar as teorias

fundamentadoras mais gerais.

b) Partir de teorias fundamentadoras gerais, para então poder resolver algum

problema mais específico.

4) Ao explicar um conteúdo:

a) Parto para discuções e atividades sobre o conteúdo.

b) Reservo um tempo para que o aluno reflita sobre o conteúdo dado.

5) Ao explicar um conteúdo novo:

a) Procuro dar uma contextualização do todo para então aprofundar cada parte.

b) Explico cada parte para então chegar no todo.

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105

A9 GRÁFICOS DE MENÇÕES DE 2008.1 A 2013.2 166014 - MECANICA DOS SOLIDOS 1

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

14  

6  

6  

8  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

12  

23  

17   5  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

1  3   3  

5  

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106

166022 - MECANICA DOS SOLIDOS 2

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

9  

2  

2  

17  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

5  

12  

8  

8  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

6  

5  

4  

6  

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107

166031 - MECANICA DOS SOLIDOS 3

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

1  

0  

4  

3  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

3  

2  

0  

1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0  

4  6  

8  

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108

166073 - ISOSTATICA

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

9  5  

21  

30  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

6  

6  

17  

8  

6  

6  

17  

8  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

7  

25  15  

5  

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109

166049 - TEORIA DAS ESTRUTURAS

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

10  

6  

14  6  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

45  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

9  

18  

12  11  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

6  11  

14  

11  

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110

166171 - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 1

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

3    

5  

4  

1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

1  

2  20  

1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

11  

21  

8  17  

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111

166189 - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 2

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

45  

50  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

7    

0  

7  

2  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

5  

6  

5  0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

4  

4  

1   2  

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112

112989 - GEOLOGIA BÁSICA

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

45  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

1    

1   5   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

3    

0   2   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   1   1   1  

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113

112984 - TOPOGRAFIA

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

1    

1   2   1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

2    

5   1   6  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

2   0   0   2  

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114

113034 - CALCULO 1

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

4   2   12   6  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

2    

6   13   2  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

1   3   6   1  

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115

113042 - CALCULO 2

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

15   15   22   15  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

8    

7   6   6  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

10   11   6   11  

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116

113051 - CALCULO 3

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

3   12   6   5  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

3    

8   22   3  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

6   11   5   13  

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117

113093 - INTRODUCAO A ALGEBRA LINEAR

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

7   21   8   15  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

4    

4   3   8  

0  

2  

4  

6  

8  

10  

12  

14  

16  

18  

20  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

7   4   6   14  

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118

113301 - EQUACOES DIFERENCIAIS 1

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

6   13   5   10  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

15    

14   19   6  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

6   9   0   1  

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119

113417 - CALCULO NUMERICO

0  

2  

4  

6  

8  

10  

12  

14  

16  

18  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

4   14   11   5  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

8    

8   10   4  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

4   3   6   5  

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120

113913 - INTRODUCAO A CIENCIA DA COMPUTACAO

0  

2  

4  

6  

8  

10  

12  

14  

16  

18  

20  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

4   4   4   6  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

1    

1   3   3  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

3   3   2   1  

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121

114626 - QUIMICA GERAL TEORICA

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

5   3   8   3  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

5    

3   8   4  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

1   3   6   3  

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122

114634 - QUIMICA GERAL EXPERIMENTAL

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

5   2   3   3  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

3    

0   4   2  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   2   3   2  

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123

115045 - PROBABILIDADE E ESTATISTICA

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

27   24   17   8  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

4    

6   11   3  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

4   6   1   2  

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124

118001 - FISICA 1

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

5   3   7   6  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

3    

6   4   4  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

2   3   6   5  

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125

118010 - FISICA 1 EXPERIMENTAL

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

3   1   8   4  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

3    

2   5   1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

2   5   4   1  

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126

118028 - FISICA 2

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

6   13   8   5  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

10    

12   4   4  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

5   4   1   9  

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127

118036 - FISICA 2 EXPERIMENTAL

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

9   14   8   5  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

2    

1   1   4  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

3   3   2   4  

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128

118044 - FISICA 3

0  

2  

4  

6  

8  

10  

12  

14  

16  

18  

20  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

11   5   6   13  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

12    

13   14   4  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

2   7   3   6  

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129

118052 - FISICA 3 EXPERIMENTAL

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

4   4   2   3  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

3    

3   4   1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   1   0   0  

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130

122408 - CIENCIAS DO AMBIENTE

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

2   2   1   2  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

1    

2   2   1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

2   1   0   2  

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131

132012 - INTRODUCAO A ECONOMIA

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

3   9   10   5  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

2    

1   5   7  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

3   5   0   1  

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132

134465 - INTRODUCAO A SOCIOLOGIA

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

2   5   5   5  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

2    

5   3   3  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   1   1   4  

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133

162990 - GEOTECNIA 3

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

3   1   2   1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

1    

4   2   14  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   1   1   0  

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134

163881 - REPRESENTACAO GRAFICA PARA ENGENHARIA CIVIL 1

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

29   11   1   8  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

9    

3   9   8  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

5   7   1   0  

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135

163899 - REPRESENTACAO GRAFICA PARA ENGENHARIA CIVIL 2

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

0   0   0   1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

2    

9   9   4  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

4   11   5   4  

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136

166111 - TECNOLOGIA DAS CONSTRUCOES 1

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

4   8   8   11  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

3    

2   1   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

1   1   3   4  

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137

166162 - PLANEJAMENTO E CONTROLE DE CONSTRUCOES

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

2   0   2   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

1    

4   2   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   1   1   0  

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138

166197 - ESTRUTURAS METALICAS E DE MADEIRA

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

2   4   4   2  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

3    

4   4   3  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

7   4   3   9  

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139

166405 - HIDROLOGIA APLICADA

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

15   6   6   17  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

6    

17   28   12  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

16   17   9   11  

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140

166421 - SANEAMENTO AMBIENTAL

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

1   0   3   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

0    

1   0   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   0   2   1  

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141

166430 - SISTEMAS HIDRAULICOS DE SANEAMENTO

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

0   0   1   0  

0  

2  

4  

6  

8  

10  

12  

14  

16  

18  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

0    

0   0   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   0   1   1  

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142

166448 - SISTEMAS HIDRAULICOS PREDIAIS

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

0   0   0   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

0    

2   0   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   0   0   1  

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143

166723 - PROJETO DE ESTRADAS

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

6   6   4   2  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

5    

0   2   2  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

3   1   6   10  

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144

166758 - PLANEJAMENTO DO TRANSPORTES

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

2   1   2   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

0    

0   1   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   0   0   1  

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145

166821 - TECNOLOGIA DA CONSTRUCAO CIVIL - INSTALACOES PREDIAIS ELETRICAS

0  

2  

4  

6  

8  

10  

12  

14  

16  

18  

20  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

0   0   0   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

0    

0   0   0  

0  

2  

4  

6  

8  

10  

12  

14  

16  

18  

20  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   0   0   0  

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146

167614 - GEOTECNIA 2

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

30   17   23   9  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

4    

4   5   10  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

7   6   6   8  

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147

167703 - LABORATORIO DE GEOTECNIA 1

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

2   4   2   6  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

2    

2   1   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

45  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   0   0   1  

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148

167711 - GEOTECNIA 1

0  

2  

4  

6  

8  

10  

12  

14  

16  

18  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

2   2   3   9  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

3    

4   4   6  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

4   3   5   14  

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149

168203 - FENOMENOS DE TRANSPORTE

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

7   11   12   19  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

5    

3   5   10  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

10   11   1   10  

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150

168718 - PROJETO FINAL EM ENGENHARIA CIVIL 1

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

2   1   1   4  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

0    

2   2   2  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

1   3   3   8  

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151

168726 - PROJETO FINAL EM ENGENHARIA CIVIL 2

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

1   8   0   1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

1    

0   0   1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

2   0   0   3  

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152

168921 - HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

4   2   1   3  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

2    

0   0   4  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

1   1   0   2  

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153

169561 - HIDRAULICA TEORIA

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

13   31   22   14  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

7    

13   27   7  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

4   15   9   3  

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154

169579 - HIDRAULICA EXPERIMENTAL

0  

2  

4  

6  

8  

10  

12  

14  

16  

18  

20  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

0   0   1   1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

1    

4   1   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

0   5   0   0  

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155

169889 - MATERIAIS DE CONSTRUCAO CIVIL 1 TEORIA

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

11   6   11   3  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

8    

10   12   9  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

4   3   8   8  

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156

169897 - MATERIAIS DE CONSTRUCAO CIVIL 1 EXPERIMENTAL

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

7   6   3   0  

0  

2  

4  

6  

8  

10  

12  

14  

16  

18  

20  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

3    

6   7   5  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

1   4   0   5  

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157

181315 - ORGANIZAÇAO INDUSTRIAL

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

1   0   0   4  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

35  

40  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

1    

2   5   2  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

1   3   2   2  

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158

184802 - NOÇOES DE DIREITO

0  

5  

10  

15  

20  

25  

2008/1   2008/2   2009/1   2009/2  

SR  

II  

MI  

MM  

MS  

SS  

5   7   1   1  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2010/1   2010/2   2011/1   2011/2  

2    

1   0   0  

0  

5  

10  

15  

20  

25  

30  

2012/1   2012/2   2013/1   2013/2  

1   1   0   1