UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA...
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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE ENTRE AS TIPOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
DO ALUNO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA PELO MÉTODO DE FELDER-SILVERMAN
ANDRÉ PIRES FERNANDES GABRIEL AUGUSTO FERREIRA RIBEIRO
ORIENTADOR: PASTOR WILLY GONZALES TACO
MONOGRAFIA DE PROJETO FINAL EM ENGENHARIA CIVIL
BRASÍLIA / DF: JULHO / 2014
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UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA FACULDADE DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL
ANÁLISE DE COMPATIBILIDADE ENTRE AS
TIPOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
DO ALUNO DE ENGENHARIA CIVIL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
PELO MÉTODO FELDER-SILVERMAN
ANDRÉ PIRES FERNANDES GABRIEL AUGUSTO FERRERA RIBEIRO
MONOGRAFIA DE PROJETO FINAL SUBMETIDA AO DEPARTAMENTO DE
ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA COMO PARTE
DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM
ENGENHARIA CIVIL.
APROVADA POR: _________________________________________ PASTOR WILLY GONZALES TACO, Dr (ENC) (ORIENTADOR) _________________________________________ JOSÉ MATSUO SHIMOISHI, Dr (ENC) (EXAMINADOR) _________________________________________ FABIANA SERRA DE ARRUDA, Dr (ENC) (EXAMINADORA) DATA: BRASÍLIA/DF, 08 de JULHO de 2014.
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FICHA CATALOGRÁFICA FERNANDES, ANDRÉ PIRES RIBEIRO, GABRIEL AUGUSTO FERREIRA Análise de compatibilidade entre as tipologias de ensino e aprendizagem do aluno de Engenharia Civil da Universidade de Brasília pelo método de Felder-Silverman [Distrito Federal] 2014. xii, 58 p., 297 mm (ENC/FT/UnB, Bacharel, Engenharia Civil, 2014) Monografia de Projeto Final - Universidade de Brasília. Faculdade de Tecnologia. Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. 1. Felder-Silverman 2. Engenharia Civil 3. Aprendizagem 4. Tipologias de Ensino I. ENC/FT/UnB II. Título (série) REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA FERNANDES, A.P. e RIBEIRO, G.A.F. (2014). Análise de compatibilidade entre as tipologias de ensino e aprendizagem do aluno de Engenharia Civil da Universidade de Brasília pelo método de Felder-Silverman. Monografia de Projeto Final, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade de Brasília, Brasília, DF. CESSÃO DE DIREITOS NOME DO AUTOR: André Pires Fernandes e Gabriel Augusto Ferreira Ribeiro TÍTULO DA MONOGRAFIA DE PROJETO FINAL: Análise de compatibilidade entre as tipologias de ensino e aprendizagem do aluno de Engenharia Civil da Universidade de Brasília pelo método de Felder-Silverman. GRAU / ANO: Bacharel em Engenharia Civil / 2014 É concedida à Universidade de Brasília a permissão para reproduzir cópias desta monografia de Projeto Final e para emprestar ou vender tais cópias somente para propósitos acadêmicos e científicos. O autor reserva outros direitos de publicação e nenhuma parte desta monografia de Projeto Final pode ser reproduzida sem a autorização por escrito do autor. _____________________________ _____________________________ André Pires Fernandes Gabriel Augusto Ferreira Ribeiro [email protected] [email protected] Brasília/DF – Brasil Brasília/DF - Brasil
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RESUMO
Todo aprendizado é produto de diversos fatores direta e indiretamente
relacionados com o conteúdo e o indivíduo. Mensurar o fenômeno da aquisição de
conhecimento a fim de torná-lo mais eficiente é tarefa complexa se levados em conta
todas as variáveis envolvidas. Entretanto, isoladas as variáveis que possam ser
quantificadas, é possível através de análises de dados estatísticos, traçar padrões e perfis
que tornem viável o estudo da aprendizagem.
O objetivo deste projeto é levantar dados sobre três principais áreas
significativas e mensuráveis (perfil do aluno, perfil do professor, compatibilidade entre
ensino e aprendizagem) para então avaliar um panorama racional e direto que possa
levar a conclusões empíricas. Para tal, será usado o método de tipologias de ensino de
Felder-Silverman, que consiste na análise de binários com os quais será possível
determinar qual tipo de perfil de aprendizado cada aluno apresenta bem como qual tipo
de perfil de ensino cada professor se utiliza. Cruzando tais dados com os resultados dos
alunos, verificar-se-á a compatibilidade entre ambos e as implicâncias geradas por suas
discrepâncias, bem como as vantagens observadas quando houver harmonia.
Devido ao fato de os autores deste projeto cursarem Engenharia Civil na
Universidade de Brasília, a aplicação do trabalho será restringida a esse campo
amostral, onde há maior interesse de resultados e a análise pode ser imersiva e mais
precisa. Serão levantados dados estatísticos provindos da Universidade de Brasília,
Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, bem como
de questionários aplicados em alunos e professores; visando uma análise concreta e
precisa. Ao final, concluir-se-á sobre as consequências da compatibilidade de tipologias
de ensino e aprendizado sobre a aquisição de conhecimento dos alunos, bem como sua
formação profissional.
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ABSTRACT
Every learning process is a product of many factors which are directly and
indirectly related with the content and the individual. To measure the phenomenon of
knowledge acquisition in order to make it more efficient is a complex task if taken in
consideration all variables involved in the process. However, isolating the variables that
can be quantified and analyzing statistical data, it is possible to define patterns and
profiles that can sponsor the study of learning itself.
The goal of this project is to process data on three main areas which can be
measured (student’s profile, teacher’s profile, compatibility between teaching and
learning styles) so that it may become possible to evaluate a direct and rational
panorama that may lead to empirical conclusions on the subject. To achieve that, the
Felder-Silverman method of leaning typologies will be applied. The method consists in
analyzing binaries with will make it possible to determine not only each student’s
learning profile, but also each teacher’s teaching profile. Crossing these data with
students’ progress throughout the course, the compatibility between both will be made
possible of quantification. Furthermore, the consequences generated from their
discrepancies as well as the profits from a harmony between them will be naturally
observed.
Due to the fact that the authors of this research are both Civil Engineering
students form University of Brasilia, the application of this work will be restricted to
people that share that same reality. In that way, there is more interest for investment in
the research and the analysis becomes immersive and more precise. For the
development of this paper, it will be used data from the University of Brasilia, the
Faculty of Technology, the Department of Civil and Environmental Engineering, as
well as surveys applied on students and teachers to ultimately achieve a concrete and
precise analysis. Finally, the conclusion of this research will bring results on the
consequences of the compatibility between learning and teaching typologies on the
student’s knowledge acquisition and their future professional curriculum.
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SUMÁRIO Capítulo Página 1 INTRODUÇÃO 1 1.1 APRESENTAÇÃO 1 1.2 PROBLEMA E HIPÓTESE 3 1.2.1 PROBLEMA 3 1.2.2 HIPÓTESE 3 1.3 OBJETIVOS 3 1.3.1 OBJETIVO GERAL 3 1.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 3 1.4 JUSTIFICATIVA 4 1.5 METODOLOGIA 4 2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA 7 2.1 TEORIAS DE APRENDIZAGEM 7 2.2 TÉCNICAS DE ENSINO 11 3 FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL 13 3.1 FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL 13 3.2 CARACTERIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO ENC-UNB 15 4 METODOLOGIA 19 4.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO 19 4.2 CARACTERIZAÇÃO DS TIPOLOGIAS DE ENSINO 19 4.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS 20 5 RESULTADOS 21 5.1 CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS 21 5.2 CARACTERIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS E PROFESSORES 26 6 ANÁLISE DE RESULTADOS 38 6.1 ANÁLISE DO PERFIL GERAL DE TIPOLOGIAS DOS ALUNOS 38 6.2 ANÁLISE DO I.R. FRENTE À INCOMPAT. DE TIPOLOGIAS 38 6.3 ANÁLISE ENTRE O IRA E A TIPOLOGIA DE APRENDIZADO 41 6.4 ANÁLISE ENTRE O ÍNDICE DE REPROVAÇÃO E O FLUXO 41
7 CONSIDERAÇÕES FINAIS 44 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 45 A1 QUESTIONÁRIO ILS 46 A2 TABELAS DE CÁLCULO DE ESTILOS DE APRENDIZAGEM 52 A3 QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO 54 A4 DADOS DO DEPARTAMENTO ENC-UNB 56 A5 PLANO PEDAGÓGICO ENC-UNB 66 A6 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENGENHEIRO – MEC 97 A7 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ENGENHARIA CIVIL 103 A8 QUESTIONÁRIO MODELO DE DIMENSÕES DE ENSINO 104 A9 GRÁFICOS DE MENÇÕES 2008.1 A 2013.2 105
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LISTA DE QUADROS 2.1 Binário de classificação Sensorial/Intuitivo de Felder-Silverman 9 2.2 Binário de classificação Visual/Auditivo de Felder-Silverman 9 2.3 Binário de classificação Indutivo/Dedutivo de Felder-Silverman 10 2.4 Binário de classificação Ativo/Reflexivo de Felder-Silverman 10 2.5 Binário de classificação Sequencial/Global de Felder-Silverman 10
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LISTA DE TABELAS 2.1 Dimensões de Estilos de Ensino e Aprendizagem 12 5.1 Tipologias de alunos e seus respectivos IRAs 25 5.2 Classificação das disciplinas obrigatórias do curso de Engenharia Civil segundo as tipologias percebidas pelos alunos 26 5.3 Taxa média percentual de reprovação 28 6.1 Comparação entre as tipologias e as taxas de reprovação 39 6.2 Comparação entre os índices de reprovação e o fluxograma 42
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LISTA DE GRÁFICOS 3.1 Alunos registrados na ENC 15 3.2 Alunos registrados na FT 15 3.3 Percentual de alunos formados por ano (ENC e FT) 16 3.4 Abandono e jubilamento por SR (sem rendimento) (ENC e FT) 16 3.5 Área de atuação dos professores do Departamento de ENC 17 3.6 Tempo de dedicação dos professores ao Departamento de ENC 18 5.1 Meios de transporte utilizados no trajeto para a UnB 21 5.2 Renda familiar 22 5.3 Tempo médio de trajeto até a UnB 22 5.4 Rede de ensino anterior 23 5.5 Distribuição de alunos quanto a dimensão ativo/reflexivo 23 5.6 Distribuição de alunos quanto a dimensão intuitivo/sensorial 24 5.7 Distribuição de alunos quanto a dimensão visual/verbal 24 5.8 Distribuição de alunos quanto a dimensão sequencial/global 25 5.9 Menções de Cálculo 2 30 5.10 Menções de Geotecnia 2 31 5.11 Menções de Regrec 1 32 5.12 Menções de Hidrologia 33 5.13 Menções de Hidráulica teoria 34 5.14 Menções de Isostática 35 5.15 Menções de Teoria das Estruturas 36 5.16 Índices de reprovação por módulo de formação ponderado 2008-2013 37 5.17 Índices de reprovação por área de formação ponderado 2008-2013 37
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1 - INTRODUÇÃO
1.1 - APRESENTAÇÃO
O Engenheiro Civil é um profissional de formação generalista, que atua na concepção,
planejamento, projeto, construção, operação e manutenção de edificações e de infraestruturas.
É um profissional habilitado para trabalhar em empresas de construção civil e em obras de
infraestrutura de barragens, de transporte e de saneamento; em obras ambientais e
hidráulicas; em serviço público e privado, em instituições de ensino e de pesquisa; em
serviços autônomos (MEC, 2002).
Dentro desta gama de conhecimentos a serem adquiridos para a formação profissional
do futuro engenheiro, surgem fatores indiretos a serem analisados. O conteúdo em si já está
solidamente estabelecido, entretanto, os alunos são bastante diferentes entre si, assim como
os professores. Estas individualidades geram discrepâncias entre a forma como cada aluno é
capaz de aprender melhor e como cada professor ensina sua disciplina e se utiliza do material
didático auxiliar disponível. Estes fatores são determinantes para o sucesso ou dificuldade
dos estudantes ao longo do curso, de acordo com seu perfil, o perfil do professor, o tipo da
disciplina, as técnicas de ensino utilizadas e o material disponível para auxiliar na
aprendizagem.
O aprendizado do aluno é o tema primário desta pesquisa, permeando os demais. Este
é um produto que depende de fatores diversos e de difícil interpretação direta e intuitiva. Para
tal análise, é necessário discutir e avaliar premissas que são influenciadas por parcelas
variadas como: o perfil do aluno assim como seu histórico, o perfil dos professores, o
conteúdo em si, a metodologia utilizada para a transmissão do conhecimento, as ferramentas
disponíveis para a prática e sedimentação da teoria, a capacidade de aplicação do conteúdo, a
motivação do graduando, além de outros fatores, que, interligados, são responsáveis pela
complexa análise do acompanhamento de um aluno universitário de engenharia civil. Esta
análise não é unicamente direta, isto é, possui suas considerações abstratas e imprevisíveis
provenientes de fatores que não podem ser medidos. Alguns desses fatores podem ser melhor
compreendidos se analisado o ambiente universitário, que possibilita ao estudante vislumbrar
a vastidão de conteúdos, disciplinas e departamentos existentes, isto é, áreas do conhecimento
sólidas e que jamais serão totalmente compreendidas por ele. O processo de aprendizagem
torna-se então muito mais complexo, abstrato e orgânico e cabe ao estudante universitário se
adaptar a essa nova realidade, absorvendo todo o conhecimento que lhe é ministrado e que
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será posteriormente cobrado. De acordo com os objetivos desta pesquisa, tais fatores
subjetivos não serão aprofundados, o foco estará associado a dados que possam traçar os
perfis de aprendizagem dos alunos, para que assim seja possível compreender e quantificar as
discrepâncias de estilos de aprendizagem/ensino e o quão relevantes estas são para o
aprendizado do aluno do curso de Engenharia Civil da UnB.
Serão levantados dados que possibilitem analisar a individualidade do aluno, assim
como as dos professores. Uma vez que cada aluno apresenta uma afinidade diferente para a
aquisição do conhecimento, cada professor apresenta seu tema de maneira única e muito
distinta da dos demais. Cria-se então uma relação dinânica entre ensino e aprendizagem que
envolve fatores de entrada e de saída. Tais fatores podem ser medidos para que se possa então
traçar padrões que indiquem tendências para facilidade ou dificuldade dos alunos perante a
cada matéria lecionada e cada professor. A análise das técnicas de ensino torna-se também
fator determinante para esta pesquisa, assim como os perfis de alunos e professores. A partir
dela é possível determinar a efetividade do ensino entre alunos e professores. Em uma
primeira etapa deve-se analisar o conhecimento delimitado pelo fluxograma como obrigatório
para a formação do engenheiro, em seguida, é preciso determinar o perfil de aprendizagem do
aluno, para então definir as técnicas de ensino do departamento, assim como de cada
professor. Estes três levantamentos em conjunto podem ser finalmente analisados para que se
chegue a uma conclusão quanto à compatibilidade de ensino/aprendizagem e sua influência
sobre o índice de evasão do curso.
Por mais longa ou curta que seja a permanência do aluno no curso, há sempre apenas
um de dois desfechos: formatura ou desistência. O que se espera do estudante que inicia o
curso de Engenharia Civil é que o mesmo se forme, este seria o cenário mais positivo em
todos os ângulos. Entretanto, verifica-se que muitas vezes um aluno que ingressa na
universidade não a deixa com seu diploma em mãos. No caso da Engenharia Civil essa
realidade não é diferente, há um índice de evasão, isto é, estudantes que não completam o
curso. Cada aluno que faz parte desse índice teve um motivo para a desistência do curso, seja
ele: porque não era sua vocação afinal; porque o curso se mostrou muito difícil; porque foi
jubilado; porque não conseguiu se adaptar à vida universitária; porque não se adaptou à
universidade; porque o curso se mostrou diferente daquilo que esperava; entre outros. Esses
motivos devem ser analisados de forma concluir se, de fato, o índice de evasão do curso é
resultado de uma possível discrepância entre ensino/aprendizado. Se tal premissa se tornar
verdadeira, após estudados os levantamentos, será possível sugerir ações visando evitar os
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motivos pelos quais os alunos desistem do curso, fazendo com que assim haja maior índice
de formatura.
Considerando-se os fatores supracitados é possível traçar padrões e perfis de alunos
de Engenharia Civil da UnB, assim como dos professores. A partir disso, determinar-se-á
dentre os fatores mais influentes, aqueles mais significantes para a aprendizagem do
estudante. Em seguida, após a determinação e quantificação desses parâmetros, será possível
entender as causas dos casos mais recorrentes de desistência, assim como sugerir mudanças
que a evitem. Finalmente, será possível tornar mais eficiente a relação de ensino entre
professor e aluno na busca pela aquisição de conhecimento e formação profissional.
1.2 – PROBLEMA E HIPÓTESE
1.2.1 - PROBLEMA
Como as tipologias de ensino e aprendizado podem contribuir na aquisição de
conhecimento e formação do estudante de Engenharia Civil da UnB?
1.2.2 - HIPÓTESE
A não compatibilização entre as metodologias de ensino e aprendizado, é um dos
principais influenciadores na grande taxa de evasão e não rendimento do curso.
1.3 - OBJETIVOS
1.3.1 - OBJETIVO GERAL
- Identificar os tipos de aprendizagem dos alunos de Engenharia Civil da
Universidade de Brasília, utilizando a classificação de Felder-Silverman.
1.3.2 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Identificar o perfil de aprendizagem dos alunos.
- Identificar as técnicas de ensino dos professores.
- Avaliar compatibilidade das técnicas ensino e aprendizado mediante perfil de alunos
e professores
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1.4 - JUSTIFICATIVA
Para a análise deste projeto devem-se definir os objetos de estudo a fim de, a partir
dos resultados provenientes, poder traçar hipóteses que possam ser avaliadas qualitativa e
quantitativamente. Visto que muitos dos fatores envolvidos na aquisição de conhecimento
são subjetivos, o foco será mantido, como supracitado nos objetivos, nesses três pontos: perfil
dos alunos, perfil dos professores e compatibilidade de técnicas de ensino/aprendizagem.
Para atingir tal objetivo deve-se avaliar dados estatísticos da UnB para que se tenha um
levantamento geral assim como um embasamento para uma análise quantitativa direta.
Dentre os métodos apresentados, o escolhido foi o modelo de Felder-Silverman,
devido a sua maior categorização tornando assim a analise qualitativa mais clara e precisa. O
método ainda possui a facilidade de classificar os alunos através do questionário ILS (Index
Learning Styles), além disto, seu tipo de classificação por categorias já deixa mais evidente
os tipos de ferramentas e abordagens mais efetivas para cada estudante. Não será possível
neste momento, analisar a dimensão dedutivo/indutivo, então os estudos se concentrarão nas
outras dimensões de aprendizagem. Vale ressaltar também que para outros propósitos, outros
modelos podem se adequar melhor às análises desejadas, sendo a escolha deste (Felder-
Silverman) a mais adequada para este estudo.
O objeto de pesquisa foi também limitado aos alunos de Engenharia Civil da
Universidade de Brasília. Essa escolha foi feita devido ao fato de que nós, autores desse
projeto, fazemos parte desse universo amostral. Daí surge o interesse inicial e motivação
deste trabalho, além disso, torna-se mais direta e precisa a análise, uma vez que o contato é
direto com os alunos em questão, sem contudo perder a objetividade deste estudo. Todos
estes são fatores que tornam este estudo o produto de uma experiência imersiva e com fins de
aplicação prática.
1.5 - METODOLOGIA
Etapa 1: Revisão bibliográfica.
A revisão bibliográfica consiste de levantamento de informação e dados relacionados
com o estudo. Primeiramente será feita uma caracterização do departamento de Engenharia
Civil, onde será observada a grade curricular, o projeto político pedagógico do departamento
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de engenharia civil, os métodos e técnicas de aprendizagem tais como os propostos por Jung,
Felder-Silverman e Kolb, assim como um levantamento estatístico sobre a evasão na
Universidade de Brasília e mais especificamente no curso de Engenharia Civil, serão também
inseridos alguns dados sobre o quadro geral do Brasil neste mesmo aspecto para uma
comparação com os dados obtidos sobre o Departamento de Engenharia Civil.
Etapa 2: Método para identificar os tipos de aprendizagem
i) Caracterização dos alunos do curso de engenharia civil sob os seguintes aspectos:
-Quantidade;
-Caracterização socioeconômica;
-Tipo de ingresso na universidade;
-Procedência do aluno, isto é, se veio da rede pública de ensino ou privada;
-Acadêmica, sob o aspecto da tipologia de aprendizado e desempenho.
ii) Caracterização dos professores do departamento de engenharia civil sob os
seguintes aspectos:
- Áreas de atuação;
- Formação;
- Mestrado e Doutorado;
- Tempo de atuação na UnB.
iii) Elaboração do instrumento de coleta de dados do tipo de aprendizagem do aluno
- Adaptado do instrumento que está sendo desenvolvido por Barbara A. Soloman e
Richard M. Felder na North Carolina State University.
a) Questionário socioeconômico.
b) Tipologia de aprendizado com base em perguntas e respostas
c) Classificação das tipologias através das escalas de estilo de
aprendizagem.
Etapa 3: Identificação das técnicas de ensino dos professores do Departamento de
Engenharia Civil.
i) Para esta etapa foi reunido um grupo de 12 alunos formandos onde avaliou-se
a percepção dos alunos quanto as matérias do ponto de vista das dimensões de
Felder-Silverman para avaliar a compatibilidade dos alunos e professores.
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Etapa 4: Análise de resultados
i) Relação entre tipologia de aprendizado e IRA (índice de rendimento
acadêmico)
ii) Relações entre as tipologias de aprendizados, as técnicas de ensino, o
desempenho do aluno por disciplina e área de conhecimento.
(tipologia x ensino x desempenho x área x disciplina)
iii) A relevância dos fatores externos ao curso em comparação com os internos.
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2 - REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
2.1 - TEORIAS DE APRENDIZAGEM
Há varias teorias sobre a construção do conhecimento e aprendizagem; sobre como as
pessoas podem apresentar diferentes formas de receber, interpretar e processar a informação
recebida.
Uma das teorias mais conhecidas é a de Carl Jung sobre tipos psicológicos, publicada
em 1921, na qual ele subdivide e classifica oito tipos bem definidos de perfis psicológicos.
Primeiramente há dois grandes grupos que seriam os Extrovertidos e os Introvertidos.
Os extrovertidos se adaptam melhor ao ambiente, um indivíduo mais voltado ao mundo
externo. O introvertido é mais introspectivo, prefere ficar sozinho refletindo, se sente melhor
em grupos menores do que em grupos grandes e está voltado ao seu mundo interno. Cada
uma destas duas macro-categorias apresenta quatro perfis correspondentes, que seriam:
Pensadores; Empáticos; Sensoriais e Intuitivos. Desta forma, Jung criou 8 grupos:
1- Tipo Extrovertido Pensador (Extraverted Thinking Type)
2- Tipo Extrovertido Empático (Extraverted Feeling Type)
3- Tipo Extrovertido Sensorial (Extraverted Sensation Type)
4- Tipo Extrovertido Intuitivo (Extraverted Intuition Type)
5- Tipo Introvertido Pensador (Introverted Thinking Type)
6- Tipo Introvertido Empático (Introverted Feeling Type)
7- Tipo Introvertido Sensorial (Introverted Sensation Type)
8- Tipo Introvertido Intuitivo (Introverted Intuition Type)
A descrição mais detalhada de cada grupo pode ser vista na obra “Psychological
Types” de Jung, para fins deste estudo, tal aprofundamento será omitido. Serão utilizadas
teorias mais modernas neste trabalho que se basearam na de Jung, desta forma, sua sub-
caracterização será vista mais a fundo.
Outro pesquisador na área do ensino foi Kolb, que por sua vez criou quatro
classificações de tipos de alunos, contrastantes entre si duas a duas: concreto ou abstrato;
ativo ou reflexivo. Combinando-se duas a duas, temos então a categorização estabelecida em
seu trabalho. As categorias são:
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i) Tipo 1 (concreto reflexivo) – este tipo está sempre preocupado com o “por
quê” das coisas, e reage bem a explicações que demostram como determinado
conhecimento tem aplicação prática em sua vida profissional.
ii) Tipo 2 (abstrato reflexivo)- este tipo se preocupa com o entendimento lógico e
sistemático. Por ser do tipo reflexivo, este pode necessitar de algum tempo
para fazê-lo se beneficiando assim quando há tempo disponível na aula para
reflexões.
iii) Tipo 3 (abstrato ativo)- Gostam de aprender através de atividades bem
definidas em ambientes onde seja seguro o erro, pois estes aprendem muito
pelo método de tentativa e erro.
iv) Tipo 4 (concreto ativo)- projetam situações onde possam aplicar o
conhecimento para resolver situações reais.
Kolb menciona ainda como seria a atitude ideal do professor em relação a cada aluno,
para o tipo 1 o ideal seria professores motivadores, para o tipo 2 professores do tipo mais
especialistas, para o tipo 3 um professor tipo treinador e para o tipo 4 o ideal seria o professor
não aplicar muitas interferências e os alunos descobrirem o máximo de coisas possíveis.
Isto já traz um conceito muito importante que seria a compatibilização do tipo de
ensino com o tipo de aprendizado dos alunos, porém como é de se esperar que em uma turma
não haja apenas um tipo de aluno, surgiram conceitos como o de ensino ao redor do ciclo que
tem por objetivo atingir o máximo possível cada tipo de aluno, este conceito será mostrado
mais a fundo adiante.
O próximo modelo apresentado é o Modelo de Estilos de Aprendizado de Felder-
Silverman, análogo aos modelos de Jung e Kolb ele subdivide os estudantes em 32 tipos a
partir dos seguintes binários de dimensões de aprendizado:
- Como percebe a informação: Sensorial ou Intuitiva
- Como prefere receber a informação: Visual ou auditiva
- Como organiza a informação, ou seja, constrói o conhecimento: de forma Indutiva
ou Dedutiva.
- Como Processa a informação: de forma Ativa ou Reflexiva.
- Como compreende a informação: de forma Global ou de forma Sequencial.
Este modelo tem por vantagem uma maior categorização dos tipos de alunos, sendo
assim possível uma caracterização mais clara dos estudantes, vale lembrar que para qualquer
um dos modelos apresentados a classificação não é absoluta, isto é, os modelos mostram uma
tendência ou preferência dos estudantes, o que quer dizer que não é absoluto, os estudantes
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podem se comportar de diferentes formas em ocasiões diferentes, o modelo retrata apenas a
sua preferência na maioria dos casos.
As principais características de cada binário do modelo de Felder-Silverman serão
apresentadas nas tabelas a seguir.
Quadro 2.1 Binário de classificação Sensorial/Intuitivo de Felder-Silverman
Sensorial Intuitivo
Percebe o mundo através de observação de
coleta de dados através dos sentidos.
Preferem aprender fatos, e utilizar métodos
bem estabelecidos quando for resolver
problemas, não gostam que seja cobrado
algo que não tenham visto explicitamente.
Tem uma percepção indireta ou
inconsciente do ambiente, através de
especulações e palpites. Aborrecem-se com
a repetição gostam de ser testados com
coisas novas, tendem a ser mais inovadores
no trabalho, não gostam de materiais tipo
receita.
“Como palavras são símbolos traduzí-las naquilo que representam é um ato natural para os
intuitivos e uma luta para os sensoriais.”(Learning and Teaching Styles in Engeneering
Education - Richard M. Felder, Linda K. Silverman).
Quadro 2.2 Binário de classificação Visual/Auditivo de Felder-Silverman
Visuais Auditivos
Aprendem melhor com o que visualizam
como figuras, gráficos ou mesmo vídeos, se
a informação for passada de forma verbal
provavelmente será perdida.
Aprendem muito ao ouvir algo e ainda mais
se ouvem e falam, aprendem bastante com
discussões e preferem explicações verbais.
Há ainda o tipo cinestésico que será omitido devido a sua baixa relevância neste estudo em
particular.
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Quadro 2.3 Binário de classificação Indutivo/Dedutivo de Felder-Silverman
Indutivo Dedutivo
O pensamento indutivo parte do particular
para explicar o todo.
O pensamento dedutivo parte do todo para
explicar o particular.
No trabalho de Felder-Silverman é apontado que esta é uma das principais
incompatibilidades existentes no ensino, pois o estilo natural do ser humano de aprendizagem
é a indução, porém o estilo natural de ensino é dedutivo, isso pode levar o estudante a se
desestimular, pois ao ver uma corrente organizada de pensamento de uma explanação
dedutiva pensa que nunca poderia chegar a resultado semelhante, pois não costuma ser
mostrado ao mesmo a corrente turbulenta de indução que levou a criação de determinado
conceito ou teoria.
Quadro 2.4 Binário de classificação Ativo/Reflexivo de Felder-Silverman
Ativos Reflexivos
Preferem a experimentação ativa, discutir ou
explicar a matéria, isto é, fazer algo com a
informação no mundo exterior.
Processam a informação de forma
introspectiva, através da chamada
observação reflexiva.
Este binário descreve a discrepância entre estudantes que preferem agir a pensar (ativos), ou
pensar a agir (reflexivos).
Quadro 2.5 Binário de classificação Sequencial/Global de Felder-Silverman
Sequenciais Globais
Primeiramente entendem as partes do
processo, para então poder compreender o
todo.
Necessitam de compreender o todo antes de
conseguir entender as partes. As vezes
caracterizados pela compreensão súbita do
todo.
A forma de compreensão da informação difere entre sequencial ou global. Há aqueles que
montam partes o conhecimento até dominá-lo como um todo (sequenciais) e aqueles que
vislumbram o todo para então poder analisar cada pedaço separadamente (globais).
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2.2 - TÉCNICAS DE ENSINO
Tendo em vista o objetivo do trabalho, o que será analizado sobre as técnicas de
ensino é qual categoria das dimensões de aprendizado de Felder-Silverman estão sendo
favorecidas ou desfavorecidas pelo metódo utilizado pelo professor, assim de maneira
análoga ao visto nas tipologias de aprendizado, os professores serão classificados nas mesmas
dimensões de Felder-Silverman, porém, desta vez, sob a ótica do ensino. O trabalho não
entrará no mérito de avaliar critérios mais específicos sobre a vertente das teorias de
educação que cada professor pode vir a adotar, será visto apenas os apectos relevantes às
teorias de Felder-Silverman. Citaremos, porém, um conceito que consideramos de extrema
relevância para o objetivo final do trabalho que é o “ensino ao redor do ciclo”.
O ensino ao redor do ciclo seria o objetivo final da compatibilização entre as
tipologias de aprendizado e ensino, ele consiste na adoção de técnicas de ensino variadas para
que os alunos de diferentes categorias tenham seu estilo de preferência atendido em pelo
menos parte do tempo, assim o professor tentaria ao longo das aulas e do curso alternar entre
os estilos, por exemplo, se o professor está fazendo uma explanação muito longa e verbal,
que favorece esta categoria, tentar ao final apresentar alguma espécie de gráfico resumo ou
recursos similares que ajudem de alguma forma os estudantes visuais, de forma análoga isto
deveria ser feito para todas as dimensões. Claro que é de entendimento comum que pode ser
impráticavel ao longo de uma mesma aula atender a todas as dimensões, mas deve-se tentar
revesar o suficiente ao nenos entre aulas diferentes, favorecendo algumas dimensões em
determinada aula e outras na aula seguinte, para que nenhum aluno de dimensão específica se
sinta desestimulado. É apresentado a seguir um quadro resumo que mostra a analogia entre as
dimensões de ensino e aprendizado do modelo de Felder-Silverman, o quadro foi retirado da
versão traduzida por Marcius F. Giorgetti do trabalho “Learning and Teaching Styles in
Engineering Education” de Richard K. Felder e Linda K. Silverman.
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Tabela 2.1 Dimensões de Estilos de Ensino e Aprendizagem
Dimensões de Estilos de Ensino e Aprendizagem
Estilo de aprendizagem Estilo de ensino correspondente
Sensorial Percepção Concreto Conteúdo
Intuitiva Abstrato
Visual Alimentação Visual Apresentação
Auditiva Verbal
Indutiva Organização Intuitiva Organização
Dedutiva Dedutiva
Ativo Processamento Ativa Participação do
aluno Reflexivo Passiva
Sequencial Compreensão Sequencial Perspectiva
Global Global
A classificação destes professores será feita com questinário análogo ao ILS, e de forma
similar ao que foi feito no trabalho “Estilos de ensino versus estilos de aprendizagem no
processo de ensino-aprendizagem-uma aplicação em transportes” de Carlos Alberto Prado da
Silva Junior, Heliana Nélson Rodrigues da Silva e Antônio Nélson Rodrigues da Silva. Serão
feitas de uma a duas perguntas sobre cada dimensão aos professores de forma intercalada
para classificá-los. Um modelo deste questionário está no anexo A8, as perguntas e
quantidades de perguntas podem variar caso entenda-se que a classificação de determinado
professor não tenha ficado clara.
13
3 – FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL
3.1 - FORMAÇÃO DO ENGENHEIRO CIVIL
Segundo o MEC, o Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,
capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e
criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento
às demandas da sociedade. Ele deve se formar dotado dos conhecimentos necessários para o
exercício das seguintes atividades:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas fe rramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Anexo VII (MEC, 2002)
Para a UnB, e o Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, o Curso de
Graduação em Engenharia Civil visa oferecer ao mercado profissionais voltados para a
inovação tecnológica e o arrojo empresarial. Para tal, pautou-se em três linhas-mestre:
(1) A oferta multi-departamental de disciplinas, através da qual o futuro engenheiro é
exposto à pluralidade de abordagens e enfoques apresentados por profissionais dos
14
diversos campos de conhecimento que pautam a atividade profissional do
engenheiro;
(2) Um elenco de disciplinas obrigatórias de formação generalista, associado à oferta
de disciplinas optativas que busquem uma formação diferenciada e atualizada do
engenheiro civil; e
(3) Um Corpo Docente em permanente atualização.
O Currículo de um Engenheiro Civil formado pela UnB é composto por estrutura de
disciplinas e blocos discriminados como segue.
O Curso de Graduação em Engenharia Civil compreende 262 créditos, distribuídos ao
longo de 10 semestres, obedecendo ao regime de créditos e oferecido em caráter diurno. As
disciplinas são distribuídas, segundo sua obrigatoriedade, em três categorias: (1)
Obrigatórias: 221 créditos, (2) Optativas: mínimo de 17 e máximo de 41 créditos e (3)
Modulo Livre: máximo de 24 créditos. Os dez Períodos do Curso, por sua vez, podem ser
estruturados em três blocos: (1) Formação Científica Básica, (2) Formação Profissional
Básica e (3) Formação Profissional Aplicada.
i) Formação Científica Básica
Esse bloco compreende os três primeiros Períodos do Curso, sendo responsável pela
construção do ferramental científico necessário ao desenvolvimento do engenheiro civil.
Busca-se ainda, através da exposição do aluno aos profissionais dos diversos
Departamentos/Institutos responsáveis pelas disciplinas (Matemática, Física, Química,
Geociências, Estatística, Economia e Ciências da Computação) fornecer ao mesmo a
oportunidade de, por comparação e assimilação, adquirir uma capacidade de construção de
soluções, baseada na abstração do pensamento científico aliada a associação de
conhecimentos de diferentes áreas do conhecimento, característica do engenheiro civil.
Simultaneamente, os alunos começam a ter contato com temas importantes da
Engenharia Civil, que serão desenvolvidos no decorrer do curso.
ii) Formação Profissional Básica
Nesse Bloco, que engloba os Períodos 4, 5, 6 e 7, o aluno é apresentado às disciplinas
básicas de cada uma das cinco áreas do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. Ao
15
finalizar esse conjunto de disciplinas, o aluno estará de posse da fundamentação teórica
necessária à solução de problemas no âmbito da Engenharia Civil.
Ainda nesse bloco, é completada a formação humanista básica (Introdução à
Sociologia, Noções de Direito e Organização Industrial) do futuro engenheiro.
iii) Formação Profissional Aplicada
Nos três últimos períodos do Curso de Graduação, a abordagem é voltada para a
aplicação dos conhecimentos adquiridos à resolução de problemas no âmbito da Engenharia
Civil. Assim sendo, o aluno será apresentado às disciplinas que envolvem planejamento e
projeto e será exposto a situações reais de sua futura atividade profissional.
As disciplinas Projeto Final em Engenharia Civil 1 e 2, criadas em 2001, buscam
congregar e fazer a síntese dos conhecimentos profissionais adquiridos ao longo do curso.
Anexo VI (Plano Pedagógico – ENC-UnB)
3.2 - CARACTERIZAÇÃO DO DEPARTAMENTO ENC-UNB
O departamento de Engenharia Civil foi criado em 1964, incluindo, em 2010,
o curso de Engenharia Ambiental. A situação do corpo docente e dos alunos é rusumida nos
gráficos a seguir, as tabelas com informações mais detalhadas estão no anexo V.
Gráfico 3.1 Alunos registrados na ENC Gráfico 3.2 Alunos registrados na FT
Acima podemos visualizar a quantidade de alunos que ingressam na ENC e na FT por ano, de
2007 a 2013. Há um crescimento em ambos os casos. A partir destes dados, torna-se possível
traçar o percentual de alunos que, a cada ano do intervalo, se formam ou deixam a
853!
880!
908!
935!
963!
990!
1018!
2007!2008!2009!2010!2011!2012!2013!
ENC!
0!
1750!
3500!
5250!
7000!
2007!2008!2009!2010!2011!2012!2013!
FT!
16
universidade. Os gráficos a seguir ilustram tanto para a FT quanto para a ENC o destino do
aluno após ingressar na UnB, isto é, se o mesmo se formará, se desistirá, ou se será jubilado,
estatisticamente.
Gráfico 3.3 Percentual de alunos formados por ano (ENC e FT)
Com este gráfico percebemos que, em geral, a média de formatura da ENC seria
superior a 60% neste intervalo de tempo, enquanto que a a da FT seria por volta de 50%. É
necessário levar em consideração tambéma abertura de novos cursos e Departamentos na FT,
contabilizados como alunos ingressantes, porém, que ainda não dispõem de alunos formados
em vazão suficiente para equilibrar o gráfico acima.
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
ENC -‐ formandos
FT -‐ formandos
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013
ENC -‐ abandono
ENC -‐ SR
FT -‐ abandono
FT -‐ SR
17
Gráfico 3.4 Abandono e jubilamento por SR (sem rendimento) (ENC e FT)
Ao colocarmos em um mesmo gráfico todos os percentis de alunos que não continuam
o curso a ponto de se formar podemos traçar diversas análises comparativas. No gráfico
acima podemos visualizar que a tendência maior para um aluno que não finaliza o curso, é a
de ser jubilado, e não de desistir de sua formatura por vontade própria, tanto para a ENC
quanto para a FT em geral. Entretanto, vemos que os índices de abandono da FT tendem a ser
mais baixos que os da ENC.
Acima podem ser observados dados estatísticos de grande importância para as
análises do perfil dos alunos de ENC. A seguir, dando continuidade ao levantamento de
dados quantitativos, o foco será transferido para o perfil dos professores, onde serão
apresentados dados referentes à area de atuação, formação profissional e tempo de serviço na
Universidade de Brasília. Demais dados referentes aos professores do Departamento de ENC
podem ser encontrados no anexo V deste projeto.
Gráfico 3.5 Área de atuação dos professores do Departamento de ENC
A partir dos quantitativos de áreas de atuação dos professores do Departamento de
ENC é possível visualizar melhor o curso de Engenharia Civil da UnB, isto é, o corpo
docente é bom indicativo dos objetivos do curso. Nota-se que a maioria dos professores se
dedicam à área de Estruturas, seguida pelas especialidades de Geotecnia e Recursos Hídricos
logo atrás. Este é um levantamento que pode quantificar não só a quantidade de profissionais
na área que atuam na UnB, como também indicar a quantidade de disciplinas por área que o
curso deve oferecer, gerando assim a demanda de mais ou menos professores para cada uma
dessas especialidades.
0! 4! 8! 12! 16! 20!
Transportes!
Sistemas Construtivos!
Regrec!
Recursos Hídricos!
Geotecnia!
Estruturas!
18
Abaixo está discriminada a classificação por tempo de serviço à UnB. É possível
notar que a maioria dos professores são novos na Universidade de Brasília, isto é, possuem
menos de 5 anos de serviço na instituição. Há também muitos na faixa de 25 a 30 anos
lecionando na ENC, indicador este que vale ser ressaltado.
Gráfico 3.6 Tempo de dedicação dos professores ao Departamento de ENC
Avaliando o Deparatamento de ENC quanto à formação de seus professores sobre o
foco da graduação, é possível ver qual área inicialmente foi a mais escolhida pelo corpo
docente da Engenharia Civil da UnB. De um total de 66 professores, 49 são engenheiros
civis, o que equivale a 74,3% do total, sendo assim maioria absoluta. Há também aqueles que
se graduaram em outras áreas, como: Arquitetura e Urbanismo, 3 professores (4,5%);
Engenharia Química, 3 professores (4,5%); Engenharia Mecânica, 3 professores (4,5%). Os
demais, que possuem formatura em outros cursos somam 12,2% num total de 5 professores.
Além disso, avaliando também o corpo docente quanto a sua pós-graduação, chegamos a um
perfil ainda mais preciso. Dos 66, 57 são mestres e 61 doutores, isto é, 86% dos professores
do Departamento de ENC possuem Mestrado, enquanto que 92% possuem Doutorado.
Após o levantamento destes dados estatísticos, fica caracterizado ambos o corpo
discente e o docente da ENC-UnB. Desta forma, é possível traçar paralelos para definir os
perfis dos alunos e professores da Engenharia Civil, este um dos focos da análise do projeto.
0 5 10 15 20 25
até 5 anos
5 a 10 anos
10 a 15 anos
15 a 20 anos
20 a 25 anos
25 a 30 anos
30 a 35 anos
35 a 40 anos
Mais de 40 anos
19
4 – METODOLOGIA
4.1- CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
A caracterização dos alunos foi feita através de 3 ferramentas: A primeira resulta da
análise dos dados levantados na DCPO como explicado nos parágrafos seguintes. A segunda
consiste nas respostas do questionário que está no anexo A1 e que consiste em 2 partes, sendo
a primeira utilizada para caracterização dos alunos segundo a metodologia Felder-Silverman
(44 questões objetivas que classificam o aluno dentro das escalas de tipologias de
aprendizado), e a segunda um questionário socioeconômico e de satisfação do aluno quanto
ao curso. A terceira ferramenta foram os dados de índice de rendimento acadêmico (IRA) de
alguns alunos que se identificaram no questionário, dados estes requisitados no Departamento
de Engenharia Civil da UnB.
A aplicação dos questionários foi feita de duas formas. Inicialmente, foi criado um
site onde os alunos puderam respondê-lo online que ficou ativo de Agosto a Outubro, porém
como a amostra não foi grande o suficiente aplicou-se em uma segunda etapa o questionário
impresso durante a última semana de Outubro e a primeira semana de Novembro para
aumentar a amostra, totalizou-se então 167 respostas, porém 29 questionários foram
descartados devido a não terem sido preenchidos de forma integral, ficando assim com 138
questionários que foram efetivamente utilizados para as análises.
Para levantar os quantitativos de alunos e os dados de suas movimentações foram
utilizados dados fornecidos pela DCPO retirados do sistema SIGRA, são os mesmos dados
utilizados para a criação dos anuários estatísticos da Universidade de Brasília, estes dados
estão apresentados no anexo A4.
A caracterização socioeconômica foi feita de acordo com as respostas obtidas da parte
dois do questionário aplicado.
4.2 - CARACTERIZAÇÃO DAS TIPOLOGIAS DE ENSINO
Para esta etapa foi reunido um grupo de 12 alunos formandos, onde foi explicado para
os mesmos as classificações das dimensões de aprendizado de Felder-Silverman, após isto
cada um recebeu uma planilha com todas as disciplinas obrigatórias onde eles então
classificaram as disciplinas de acordo com suas impressões sobre estas. Para esta
classificação foram escolhidos alunos que cursaram as matérias com professores diferentes,
20
seja em semestres diferentes ou simultaneamente (para casos de mais de uma turma
semestral) tentando assim conseguir uma caracterização geral mais precisa das disciplinas.
4.3- ANÁLISE DOS RESULTADOS
Foram computados todos os dados das etapas anteriores e gerados os gráficos
referentes às análises necessárias.
Para o levantamento das taxas de reprovação foram ponderados os dados de todas as
matérias obrigatórias de 2008/1 a 2013/2 obtendo-se assim as taxas médias de reprovação das
disciplinas ao longo destes 6 anos.
Após esta etapa as disciplinas foram classificadas quanto à taxa de reprovação como
muito baixo, baixo, médio, alto e muito alto de acordo com o critério discriminado na Tabela
5.2.
Com os dados dos questionários traçou-se um perfil geral dos estudantes, foi então
possível comparar as taxas de reprovação das disciplinas com as tipologias de aprendizado
dos estudantes e a classificação das tipologias de ensino feita pelo grupo de alunos formandos
supracitado.
Por último foi comparado o índice de rendimento acadêmico de alguns alunos com
suas respectivas tipologias de aprendizado para ver se é possível estabelecer alguma conexão
que determinasse rendimento singular no curso por algum tipo específico de tipologia.
Relação similar já foi feita no item anterior, porém devido à amostra de estudantes que se
identificaram ser muito pequena em comparação com o contingente total, caso haja
divergência dos resultados, é suposto que a análise feita com base na amostra total seja mais
confiável e menos propensa a distorções que a por índice de rendimento acadêmico
individual dos alunos.
21
5 - RESULTADOS
5.1 – CARACTERIZAÇÃO DOS ALUNOS
No segundo semestre de 2013 (semestre base da pesquisa) haviam 525 alunos
registrados no curso de Engenharia Civil na UnB, sendo que neste semestre pode ser
observado que houve 46 ingressantes e apenas 17 formandos como o apresentado nos
gráficos 2.1 e 2.3, as informações completas dos dados de movimentação dos alunos, isto é,
quantidade de ingressantes, quantidade de formandos, quantidade de desligados, dados de
transferências, trancamentos e jubilamentos do 1º semestre de 2007 ao 2º semestre de 2013
podem ser observados nas tabelas do anexo A4.
Os resultados da caracterização socioeconômica são apresentados nos gráficos a
seguir:
Gráfico 5.1 Meios de transporte utilizados no trajeto para a UnB
59.4
14.5
3.6
22.5 0 10 20 30 40 50 60 70
Veiculo Proprio
Outros
Onibus
Metro
Meio de Transporte U/lizado
% Alunos
22
Gráfico 5.2 Renda familiar
Gráfico 5.3 Tempo médio de trajeto até a UnB
8 60.1
20.3
11.6 0 10 20 30 40 50 60 70 até 3 SM
mais de 10 SM
6 a 10 SM
4 a 6 SM
Renda Familiar (salários mínimos)
% Alunos
28.3
18.8
19.6
33.3 0 10 20 30 40 50 60 70 até 15min
mais de 50min
de 30min a 50min
de 15min a 30min
Tempo até a faculdade
% Alunos
23
Os resultados sobre a procedência do aluno, isto é, se estudava em rede pública ou
privada são mostrados a seguir.
Gráfico 5.4 Rede de ensino anterior
Os resultados gerais obtidos da aplicação dos questionários são apresentados nos 4
gráficos a seguir, onde cada dimensão está representada em um gráfico.
Gráfico 5.5 Distribuição de alunos quanto a dimensão ativo/reflexivo
20,3
79,7
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1
Rede de ensino anterior
Publica
Privada
3.6 12.3
69.6
12.3 2.2 0
10
20
30
40
50
60
70
80
(+) fortemente aQvo
(-‐) moderado aQvo
equilibrado (-‐) moderado reflexivo
(+) fortemente reflexivo
Alun
os (%
)
Tendência no binário
ATIVO / REFLEXIVO
24
Gráfico 5.6 Distribuição de alunos quanto a dimensão intuitivo-sensorial
Gráfico 5.7 Distribuição de alunos quanto a dimensão visual/verbal
0.7 5.8
50.7
27.5 15.2
0
10
20
30
40
50
60
70
80
(+) fortemente intuiQvo
(-‐) moderado intuiQvo
equilibrado (-‐) moderado sensorial
(+) fortemente sensorial
Alun
os (%
)
Tendência no binário
INTUITIVO / SENSORIAL
17.4 36.2 42.8
3.6 0 0
10
20
30
40
50
60
70
80
(+) fortemente visual
(-‐) moderado visual
equilibrado (-‐) moderado verbal
(+) fortemente verbal
Alun
os (%
)
Tendência no binário
VISUAL / VERBAL
25
Gráfico 5.8 Distribuição de alunos quanto a dimensão sequencial-global
Os resultado das tipologias de alguns dos alunos que se identificaram na pesquisa,
assim como seus respectivos IRAs são apresentados na tabela a seguir:
Tabela 5.1 – Tipologias de alunos e seus respectivos IRAs
ATIVO / REFLEXIVO SENSORIAL / INTUITIVO VISUAL / VERBAL SEQUENCIAL / GLOBAL IRA
1 EQ MODERADA
MODERADA
EQ 3,11 2 EQ EQ MODERADA
EQ 3,13
3 EQ EQ FORTE
MODERADA 3,20 4 MODERADA FORTE
MODERADA
EQ 3,25
5 EQ EQ EQ EQ 3,33
6 EQ MODERADA
FORTE
MODERADA
3,36 7 EQ MODERADA
FORTE
MODERADA
3,36
8 EQ MODERADA
EQ EQ 3,41 9 EQ MODERADA
FORTE
EQ 3,67
10 EQ EQ MODERADA
MODERADA 3,74
11 FORTE MODERADA MODERADA
FORTE 3,79 12 MODERADA
MODERADA
EQ EQ 3,89
13 EQ EQ EQ EQ 4,16 14 EQ EQ EQ EQ 4,24
15 MODERADA MODERADA
FORTE
MODERADA
4,54 16 EQ EQ MODERADA
EQ 4,78
8 21
59.4
10.1 1.4 0
10
20
30
40
50
60
70
80
(+) fortemente sequencial
(-‐) moderado sequencial
equilibrado (-‐) moderado global
(+) fortemente global
Alun
os (%
)
Tendência no binário
SEQUENCIAL / GLOBAL
26
5.2 – CARACTERIZAÇÃO DAS DISCIPLINAS E PROFESSORES
Os resultados do levantamento feito para a caracterização dos professores foi
apresentado no tópico 3.2, a caracterização completa destes pode ser observada no anexo A4,
onde se têm a área de formação de todos os professores do departamento, assim como sua
área de atuação e seu ano de ingresso na universidade.
Os resultados das análises da tipologia dos professores apresentados a seguir por não
terem sido constituídos através de ferramenta direta de análise dos professores, e sim através
da percepção de um grupo de alunos quanto aos mesmos, devem ser considerados como uma
referência da tendência esperada para resultados diretos, mas não como resultados definitivos
em si. Na tabela a seguir são apresentadas as classificações de todas as disciplinas
obrigatórias segundo o método indireto descrito.
Tabela 5.2 Classificação das disciplinas obrigatórias do curso segundo as tipologias
percebidas pelos alunos
NOME SEQUENC / GLOB REFLEX / ATIVO VISUAL / AUDIT INTUIT / SENSORIAL
CALCULO 1
CALCULO 2
CALCULO 3
CALCULO NUMERICO
CIENCIAS DO AMBIENTE
EQUACOES DIFERENCIAIS 1 ESTR DE CONCRETO ARMADO 2
ESTR METALICAS E DE MADEIRA ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 1 FENOMENOS DE TRANSPORTE
FISICA 1
FISICA 1 EXPERIMENTAL
FISICA 2
FISICA 2 EXPERIMENTAL FISICA 3
FISICA 3 EXPERIMENTAL GEOLOGIA BÁSICA
GEOTECNIA 1 HIDROLOGIA APLICADA HIGIENE SEGURANCA DO TRABALHO
27
NOME SEQUENC / GLOB REFLEX / ATIVO VISUAL / AUDIT INTUIT / SENSORIAL
INTRODUCAO A ALGEBRA LINEAR
INTRODUCAO A CIEN COMPUTACAO
INTRODUÇÃO A ECONOMIA
INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA
ISOSTATICA
LABORATÓRIO DE GEOTECNIA 1 MAT CONST CIVIL 1-‐EXPERIMENTAL
MAT CONSTRUCAO CIVIL 1-‐TEORIA
MECANICA DOS SOLIDOS 1
MECANICA DOS SOLIDOS 2
MECANICA DOS SOLIDOS 3
NOCOES DE DIREITO
ORGANIZACAO INDUSTRIAL PLAN E CONTROLE DE CONSTRUCOES PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES
PROBABILIDADE E ESTATISTICA
PROJETO DE ESTRADAS REPRES GRAF PARA ENG CIVIL 2
SANEAMENTO AMBIENTAL
SIS HIDRAULICOS DE SANEAMENTO
SISTEMAS HIDRAULICOS PREDIAIS
TECNOL CONS CIV INST PRED ELET TECNOLOGIA DAS CONSTRUCOES 1
TEORIA DAS ESTRUTURAS 1
TOPOGRAFIA QUIMICA GERAL TEORICA
QUIMICA GERAL EXPERIMENTAL
HIDRAULICA TEORIA HIDRAULICA EXPERIMENTAL
GEOTECNIA 2
GEOTECNIA 3
28
Abaixo serão apresentados os resultados do levantamento das taxas de reprovação das
disciplinas.
Na tabela a seguir são apresentadas as taxas médias de reprovação das disciplinas
obrigatórias considerando o período de 1º semestre de 2008 ao 2º semestre de 2013, assim
como uma classificação onde uma taxa de reprovação até 5% foi considerada muito baixa,
uma taxa reprovação entre 5% e 10% foi considerada baixa, uma taxa entre 10% e 15% foi
considerada média, uma taxa entre 15% e 20% foi considerada alta e as taxas acima de 20%
foram consideradas muito altas.
Tabela 5.3 Taxa média percentual de reprovação
Disciplina
Índice de reprovação
percentual médio Classificação 113034 -‐ CALCULO 1 10,75 MÉDIO 113042 -‐ CALCULO 2 21,88 MUITO ALTO 113051 -‐ CALCULO 3 17,21 ALTO 113093 -‐ INTRODUCAO A ALGEBRA LINEAR 17,54 ALTO 113301 -‐ EQUACOES DIFERENCIAIS 1 20,26 MUITO ALTO 113417 -‐ CALCULO NUMERICO 17,24 ALTO 113913 -‐ INTRODUCAO A CIENCIA DA COMPUTACAO 6,93 BAIXO 114626 -‐ QUIMICA GERAL TEORICA 9,80 BAIXO 114634 -‐ QUIMICA GERAL EXPERIMENTAL 5,56 BAIXO 115045 -‐ PROBABILIDADE E ESTATISTICA 16,44 ALTO 118001 -‐ FISICA 1 9,61 BAIXO 118010 -‐ FISICA 1 EXPERIMENTAL 7,16 BAIXO 118028 -‐ FISICA 2 15,12 ALTO 118036 -‐ FISICA 2 EXPERIMENTAL 10,33 MÉDIO 118044 -‐ FISICA 3 18,06 ALTO 118052 -‐ FISICA 3 EXPERIMENTAL 4,94 MUITO BAIXO 122408 -‐ CIENCIAS DO AMBIENTE 5,13 BAIXO 132012 -‐ INTRODUCAO A ECONOMIA 2,38 MUITO BAIXO 134465 -‐ INTRODUCAO A SOCIOLOGIA 8,23 BAIXO 184802 -‐ NOÇOES DE DIREITO 4,81 MUITO BAIXO 112989 -‐ GEOLOGIA BÁSICA 2,51 MUITO BAIXO 112984 -‐ TOPOGRAFIA 4,14 MUITO BAIXO 162990 -‐ GEOTECNIA 3 6,62 BAIXO 167614 -‐ GEOTECNIA 2 21,34 MUITO ALTO 167703 -‐ LABORATORIO DE GEOTECNIA 1 4,07 MUITO BAIXO 167711 -‐ GEOTECNIA 1 11,21 MÉDIO 163881 -‐ REPRESENTACAO GRAFICA PARA ENGENHARIA CIVIL 1 22,33 MUITO ALTO 163899 -‐ REPRESENTACAO GRAFICA PARA ENGENHARIA CIVIL 2 12,27 MÉDIO 166405 -‐ HIDROLOGIA APLICADA 26,55 MUITO ALTO
29
Disciplina
Índice de reprovação
percentual médio Classificação 166421 -‐ SANEAMENTO AMBIENTAL 2,27 MUITO BAIXO 169561 -‐ HIDRAULICA TEORIA 25,81 MUITO ALTO 169579 -‐ HIDRAULICA EXPERIMENTAL 2,45 MUITO BAIXO 168203 -‐ FENOMENOS DE TRANSPORTE 19,50 ALTO 168718 -‐ PROJETO FINAL EM ENGENHARIA CIVIL 1 7,27 BAIXO 168726 -‐ PROJETO FINAL EM ENGENHARIA CIVIL 2 4,36 MUITO BAIXO 166014 -‐ MECANICA DOS SOLIDOS 1 16,81 ALTO 166022 -‐ MECANICA DOS SOLIDOS 2 16,03 ALTO 166031 -‐ MECANICA DOS SOLIDOS 3 6,36 BAIXO 166073 -‐ ISOSTATICA 25,21 MUITO ALTO 166049 -‐ TEORIA DAS ESTRUTURAS 23,41 MUITO ALTO 166171 -‐ ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 1 18,54 ALTO 166189 -‐ ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 2 10,18 MÉDIO 166197 -‐ ESTRUTURAS METALICAS E DE MADEIRA 10,72 MÉDIO 166723 -‐ PROJETO DE ESTRADAS 10,23 MÉDIO 166758 -‐ PLANEJAMENTO DO TRANSPORTES 1,49 MUITO BAIXO 168921 -‐ HIGIENE E SEGURANÇA DO TRABALHO 5,01 BAIXO 169889 -‐ MATERIAIS DE CONSTRUCAO CIVIL 1 TEORIA 17,36 ALTO 169897 -‐ MATERIAIS DE CONSTRUCAO CIVIL 1 EXPERIMENTAL 9,53 BAIXO 181315 -‐ ORGANIZAÇAO INDUSTRIAL 4,61 MUITO BAIXO 166111 -‐ TECNOLOGIA DAS CONSTRUCOES 1 9,08 BAIXO 166162 -‐ PLANEJAMENTO E CONTROLE DE CONSTRUCOES 3,49 MUITO BAIXO 166430 -‐ SISTEMAS HIDRAULICOS DE SANEAMENTO 0,73 MUITO BAIXO 166448 -‐ SISTEMAS HIDRAULICOS PREDIAIS 0,85 MUITO BAIXO 166821 -‐ TECNOLOGIA DA CONSTRUCAO CIVIL -‐ INSTALACOES PREDIAIS ELETRICAS 0,00 MUITO BAIXO
A seguir serão apresentados os gráficos para os 12 semestres analisados das
disciplinas que tiveram índices de reprovação considerados muito altos. Para fins de
exemplificação e dada a importância de maior atenção para tais disciplinas, seus gráficos
foram colocados neste capítulo. Os demais gráficos de todas as disciplinas podem ser
encontrados no anexo A9.
As 8 disciplinas com os mais altos índices de reprovação são: Cálculo 2, Equações
Diferenciais 1, Geotecnia 2, Regrec 1, Hidrologia Aplicada, Hidráulica Teoria, Isostática, e
Teoria das Estruturas. No entanto, como Equações Diferenciais 1 não faz mais parte do
currículo atual do Departamento de Engenharia Civil da UnB, seu gráfico não foi colocado
para análise neste capítulo do projeto. Seguem abaixo os gráficos das 7 disciplinas restantes:
30
Gráfico 5.9 – Menções de Cáculo 2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
Alun
os
Semestre
Menções de Cálculo 2
SR
II
MI
MM
MS
SS
15 15
22 15
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
Alun
os
Semestre
8
7 6 6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
Alun
os
Semestre
10 11 6 11
31
Gráfico 5.10 – Menções de Geotecnia 2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
Alun
os
Semestre
Menções de Geotecnia 2
SR
II
MI
MM
MS
SS
30
17
23
9
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
Alun
os
Semestre
4
4 5 10
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
Alun
os
Semestre
7 6 6 8
32
Gráfico 5.11 – Menções de Regrec 1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
Alun
os
Semestre
Menções de Regrec 1
SR
II
MI
MM
MS
SS
29
11
1
8
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
Alun
os
Semestre
9
3 9 8
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
Alun
os
Semestre
5 7 1 0
33
Gráfico 5.12 – Menções de Hidrologia
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
Alun
os
Semestre
Menções de Hidrologia
SR
II
MI
MM
MS
SS
15
6
6
17
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
Alun
os
Semestre
6
17 28 12
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
Alun
os
Semestre
16 17 9 11
34
Gráfico 5.13 – Menções de Hidráulica teoria
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
Alun
os
Semestre
Menções de Hidráulica teoria
SR
II
MI
MM
MS
SS
13
31 22
14
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
Alun
os
Semestre
7
13 27 7
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
Alun
os
Semestre
4 15 9 3
35
Gráfico 5.14 – Menções de Isostática
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
Alun
os
Semestre
Menções de Isostá/ca
SR
II
MI
MM
MS
SS
9 5
21
30
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
Alun
os
Semestre
6
6
17
8
6
6
17
8
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
Alun
os
Semestre
7
25 15
5
36
Gráfico 5.15 – Menções de Teoria das estruturas
0 5 10 15 20 25 30 35 40
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
Alun
os
Semestre
Menções de Teoria das Estruturas
SR
II
MI
MM
MS
SS
10
6
14 6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
Alun
os
Semestre
9
18
12 11
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
Alun
os
Semestre
6 11
14
11
37
A seguir serão apresentados os gráficos que mostram os índices de reprovação por
módulo de formação e por área, com a ressalva de que esses valores são referências globais.
É necessário ver que dentro de cada área ou módulo há disciplinas que são mais críticas por
possuírem índices de reprovação muito acima da média representada abaixo.
Gráfico 5.16 – Índices de reprovação por módulo de formação ponderado de 2008 a 2013
Gráfico 5.17 – Índices de reprovação por área de formação ponderado de 2008 a 2013
0 2 4 6 8 10 12 14 16
Formação Cienjfica Básica
Formação Profissional
Básica
Formação Profissional Aplicada
Índice de reprovação
(%)
Módulo de formação
Índice de reprovação por módulo de formação
0.00 5.00 10.00 15.00 20.00 Índice de reprovação (%)
Área de form
ação
Reprovação por área de formação
construção civil
transportes
estruturas
Recursos hidricos
Regrec 1 e 2
geotecnia
38
6 - ANÁLISE DE RESULTADOS
6.1 – ANÁLISE DO PERFIL GERAL DE TIPOLOGIAS DOS ALUNOS
Como visto nos gráficos 5.5, 5.6, 5.7 e 5.8 a dimensão ativo/reflexivo se manteve bem
distribuída, pois os alunos que não foram classificados como equilibrados ficaram
distribuídos quase que meio a meio entre as categorias, assim será considerado que para
efeito desta pesquisa a dimensão ativo/reflexivo não teve influência significativa quanto aos
índices de reprovação.
Ainda analisando os gráficos já mencionados foi visto que 15,22% têm forte
preferência pela categoria sensorial e ainda que 27,54% apresentam preferência moderada
pela mesma categoria, totalizando assim 42,76% dos alunos, enquanto que apenas 6,52%
demostraram preferência pela categoria intuitivo. Fica evidente desta forma que o perfil geral
do aluno de Engenharia Civil da UnB é SENSORIAL.
Quanto à dimensão visual/verbal, é observado que nenhum aluno apresentou forte
preferência pela categoria verbal, assim como apenas 3,62% dos alunos têm preferência
moderada. Por outro lado, 17,39% têm forte preferência pela categoria visual e ainda 32,23%
tem preferência moderada, totalizando assim 49,62% com maior afinidade com a categoria
VISUAL, indicando forte tendência dos alunos por esta categoria.
O binário sequencial/global apresentou índices um pouco mais equilibrados, apesar de
ainda assim díspares, pois um total de 28,98% mostrou preferência pela categoria sequencial,
enquanto que apenas 11,50% se mostrou ser global. O perfil dos alunos se mostrou ser
SEQUENCIAL, embora seja uma preferência não tão acentuada como a das outras duas
categorias anteriores.
Assim, pode-se concluir que excetuando-se o binário ativo-reflexivo onde as
categorias estão praticamente niveladas, que a maioria dos estudantes de Engenharia Civil
como sendo Sensorial-Visual-Sequencial.
6.2 – ANÁLISE DO ÍNDICE DE REPROVAÇÃO FRENTE À INCOMPATIBILIDADE DE
TIPOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM
Neste tópico, após o levantamento e análise das tipologias de ensino e aprendizagem
de cada disciplina, bem como seu índice de reprovação correspondente foi possível traçar
paralelos e tirar conclusões sobre suas influências no aprendizado dos alunos.
39
Na tabela abaixo foram analisadas as informações referentes às tipologias de
aprendizado dos estudantes com as tipologias de ensino das matérias, assim, foram atribuídas
4 classificações, de 0 a 3, estas classificações indicam quantas categorias a disciplina tem em
comum com o aluno. Como ficou definido no item 6.1 o aluno da engenharia civil é em geral
Sensorial-Visual-Sequencial, assim, se a disciplina não coincidiu com nenhuma destas
categorias foi atribuída a classificação 0, se coincidiu com uma das categorias foi atribuído a
1, se duas das categorias coincidiam a numeração será 2 e caso todas as categorias coincidam,
3. Além disto a última coluna indica o quão grande foi a taxa de reprovação da disciplina de
acordo com o critério especificado na tabela 5.2.
Tabela 6.1 Comparação entre as tipologias de ensino e aprendizado e as taxas de reprovação
NOME Categoria Reprovação 112909 -‐ GEOLOGIA BÁSICA 3 MUITO BAIXO 112984 -‐ TOPOGRAFIA 3 MUITO BAIXO 113034 -‐ CALCULO 1 1 MÉDIO 113042 -‐ CALCULO 2 1 MUITO ALTO 113051 -‐ CALCULO 3 1 ALTO 113093 -‐ INTRODUCAO A ALGEBRA LINEAR 1 ALTO 113301 -‐ EQUACOES DIFERENCIAIS 1 1 MUITO ALTO 113417 -‐ CALCULO NUMERICO 1 ALTO 113913 -‐ INTRODUCAO A CIEN COMPUTACAO 1 BAIXO 114626 -‐ QUIMICA GERAL TEORICA 1 BAIXO 114634 -‐ QUIMICA GERAL EXPERIMENTAL 3 BAIXO 115045 -‐ PROBABILIDADE E ESTATISTICA 1 ALTO 118001 -‐ FISICA 1 1 BAIXO 118010 -‐ FISICA 1 EXPERIMENTAL 3 BAIXO 118028 -‐ FISICA 2 1 ALTO 118036 -‐ FISICA 2 EXPERIMENTAL 3 MÉDIO 118044 -‐ FISICA 3 1 ALTO 118052 -‐ FISICA 3 EXPERIMENTAL 3 MUITO BAIXO 122408 -‐ CIENCIAS DO AMBIENTE 2 ; 3 BAIXO 132012 -‐ INTRODUÇÃO A ECONOMIA 0 ; 1 MUITO BAIXO 134465 -‐ INTRODUÇÃO A SOCIOLOGIA 0 ; 1 BAIXO 162990 -‐ GEOTECNIA 3 3 BAIXO 163881 -‐ REPRES GRAF PARA ENG CIVIL 1 3 MUITO ALTO 163899 -‐ REPRES GRAF PARA ENG CIVIL 2 3 MÉDIO 166014 -‐ MECANICA DOS SOLIDOS 1 1 ALTO 166022 -‐ MECANICA DOS SOLIDOS 2 1 ALTO 166031 -‐ MECANICA DOS SOLIDOS 3 1 BAIXO 166049 -‐ TEORIA DAS ESTRUTURAS 1 1 MUITO ALTO 166073 -‐ ISOSTATICA 1 MUITO ALTO
40
NOME Categoria Reprovação 166111 -‐ TECNOLOGIA DAS CONSTRUCOES 1 2 ; 3 BAIXO 166162 -‐ PLAN E CONTROLE DE CONSTRUCOES 3 MUITO BAIXO 166171 -‐ ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 1 2 ALTO 166189 -‐ ESTR DE CONCRETO ARMADO 2 3 MÉDIO 166197 -‐ ESTR METALICAS E DE MADEIRA 2 MÉDIO 166405 -‐ HIDROLOGIA APLICADA 2 MUITO ALTO 166421 -‐ SANEAMENTO AMBIENTAL 3 MUITO BAIXO 166430 -‐ SIS HIDRAULICOS DE SANEAMENTO 2 ; 3 MUITO BAIXO 166448 -‐ SISTEMAS HIDRAULICOS PREDIAIS 2 ; 3 MUITO BAIXO 166723 -‐ PROJETO DE ESTRADAS 3 MÉDIO 166758 -‐ PLANEJAMENTO DE TRANSPORTES 2 ; 3 MUITO BAIXO 166821 -‐ TECNOL CONS CIV INST PRED ELET 2 ; 3 MUITO BAIXO 167614 -‐ GEOTECNIA 2 1 MUITO ALTO 167703 -‐ LABORATÓRIO DE GEOTECNIA 1 3 MUITO BAIXO 167711 -‐ GEOTECNIA 1 2 MÉDIO 168203 -‐ FENOMENOS DE TRANSPORTE 1 ALTO 168921 -‐ HIGIENE SEGURANCA DO TRABALHO 2 ; 3 BAIXO 169561 -‐ HIDRAULICA TEORIA 2 MUITO ALTO 169579 -‐ HIDRAULICA EXPERIMENTAL 3 MUITO BAIXO 169889 -‐ MAT CONSTRUCAO CIVIL 1-‐TEORIA 2 ; 3 ALTO 169897 -‐ MAT CONST CIVIL 1-‐EXPERIMENTAL 2 ; 3 BAIXO 181315 -‐ ORGANIZACAO INDUSTRIAL 2 ; 3 MUITO BAIXO 184802 -‐ NOCOES DE DIREITO 1 ; 2 MUITO BAIXO
Pelo quadro pode-se observar que das 52 matérias apresentadas, o resultado da
comparação de 40 delas (coloridas em azul) mostraram forte relação entre a taxa de
reprovação e a coincidência ou não entre as tipologias de ensino e aprendizado, isto é, se a
categoria for baixa, o índice de reprovação tenderá a ser alto e vice-versa. Das 12 disciplinas
restantes, 6 não apresentaram relação tão forte, mas ainda apresentaram resultados
condizentes com o esperado, estas disciplinas aparecem em amarelo no quadro, e por fim as 6
disciplinas que aparecem em vermelho são aquelas que apresentaram completa inversão ao
resultado esperado, podendo indicar que a alta taxa de reprovação destas pode estar sendo
mais influenciadas por fatores externos aos considerados nesta pesquisa, sendo assim
necessária uma análise individual mais detalhada para poder chegar a conclusões sobre suas
taxas de reprovação. Pode-se reparar também que várias das disciplinas em amarelo a
categoria que pode ter causado o pequeno desvio do resultado esperado é a categoria
visual/verbal, podendo indicar que esta dimensão teve uma influência maior sobre os
resultados do que as demais dimensões analisadas.
41
Pode-se observar também que das disciplinas apresentadas na tabela 5.2, as que
apresentaram índice de reprovação muito alto, quase todas têm grande incompatibilidade com
o perfil geral do aluno que foi determinado. Destas disciplinas, apenas duas apresentaram
pequeno desvio do resultado esperado, sendo estas Hidráulica teoria e Hidrologia aplicada.
6.3 – ANÁLISE ENTRE O IRA E A TIPOLOGIA DE APRENDIZADO
Devido à pequena amostra identificada, não foi possível estabelecer relação
definitiva entre o índice de rendimento acadêmico e as tipologias dos alunos, além da amostra
identificada ser baixa, boa parte desta está como equilibrada em relação a várias das
dimensões apresentadas, o que torna difícil analisar as relações entre o IRA e a tipologia,
visto que os equilibrados não tem uma preferência clara por nenhum dos lados do binário de
cada dimensão, não sendo possível assim determinar se a compatibilidade ou não com
determinada dimensão foi significante para seu desempenho nesta análise individual, assim
este resultado não será tão relevante quanto os resultados obtidos da amostra geral que foi
bem mais significativa em relação à compatibilidade dos alunos com os índices de
reprovação das disciplinas.
6.4 – ANÁLISE ENTRE O ÍNDICE DE REPROVAÇÃO E O FLUXOGRAMA
Como visto no gráfico 5.16, o módulo do curso que apresenta maior índice de
reprovação é o Módulo de Formação Profissional Básica, isto é, referente a matérias do meio
do curso. Este resultado é um pouco inesperado se contemplado através da ótica de que o
aluno já está acostumado com o curso, e deveria estar mais motivado por já estar estudando
conteúdos relacionados a Engenharia Civil em si. Desta forma, seria esperado que o maior
índice de reprovação fosse o das matérias do início do curso, isto é, as do Módulo de
Formação Científica Básica, o que não foi verificado.
No entanto, na tabela 6.2 abaixo, pode-se verificar os motivos pelos quais isso ocorre.
É justamente nesta etapa do curso em que o aluno cursa as mais difíceis disciplinas do curso,
de acordo com os índices de reprovação previamente levantados. Além disso, muitas vezes
tais matérias são cursadas simultaneamente, o que aumenta o índice de reprovação nos
semestres do meio do curso.
Tomemos como exemplo o 6o semestre, dito por quase todos os alunos de Engenharia
Civil da UnB como o “mais difícil do curso”. Nele podemos verificar que não só seu índice
42
de reprovação médio semestral é o menor, como também a quantidade de matérias cujo
índice de reprovação é considerado “muito alto” é muito grande. Há 8 matérias com índice de
reprovação considerado muito alto, são elas, em ordem decrescente: Hidrologia (26,55%),
Hidráulica teoria (25,81%), Isostática (25,21%), Teoria das Estruturas 1 (23,41%), Regrec 1
(22,33%), Cálculo 2 (21,88%), Geotecnia 2 (21,34%) e Equações Diferenciais 1 (20,26%).
Destas oito, quatro são cursadas simultaneamente no 6o semestre, entre elas as duas de mais
difícil aprovação do curso (Hidrologia e Hidráulica), como se pode ver na Tabela 6.2 abaixo.
Fica justificado assim o alto índice de reprovação no meio do curso, principalmente
devido a má distribuição das matérias de maior dificuldade, que são cursadas
simultaneamente, aumentando o número de reprovações. Estas causas aqui expostas
juntamente com as incompatibilidades entre as tipologias de ensino e aprendizado além dos
efeitos negativos diretos (reprovação), geram efeitos negativos indiretos, como o desestimulo
dos alunos ao perceberem que ao atingir o 6o semestre pouquíssimos de seus colegas obterão
êxito em todas as disciplinas.
Através deste levantamento fica a sugestão de que como o período mais crítico do
curso é acentuadamente o 6o semestre, seria positivo para o ensino e a aprendizagem
pulverizar as matérias de mais difícil aprovação em outros semestres, aliviando um pouco a
carga de dificuldade no semestre crítico e distribuindo melhor as disciplinas ao longo do
fluxo.
Tabela 6.2 Comparação entre os índices de reprovação e o fluxograma
1 SEMESTRE (24 créditos) Reprovação (%) Classificação Média (%) Cálculo 1 10.75 MÉDIO 7.57 Física 1 9.61 BAIXO
Física 1 Experimental 7.16 BAIXO Química Geral Teórica 9.80 BAIXO Química Geral Experimental 5.56 BAIXO Geologia Básica 2.51 MUITO BAIXO 2 SEMESTRE (28 créditos) Reprovação (%) Classificação Média (%)
Cálculo 2 21.88 MUITO ALTO 14.24 Física 2 15.12 ALTO
Física 2 Experimental 10.33 MÉDIO Introdução à Algebra Linear 17.54 ALTO Probabilidade e Estatística 16.44 ALTO Topografia 4.14 MUITO BAIXO 3 SEMESTRE (26 créditos) Reprovação (%) Classificação Média (%)
Cálculo 3 17.21 ALTO 11.98 Física 3 18.06 ALTO
Física 3 Experimental 4.94 MUITO BAIXO
43
Introdução à Ciência da Computação 6.93 BAIXO Regrec 1 22.33 MUITO ALTO Introdução à Economia 2.38 MUITO BAIXO 4 SEMESTRE (24 créditos) Reprovação (%) Classificação Média (%)
Regrec 2 12.27 MÉDIO 10.19 Mecânica dos Sólidos 1 16.81 ALTO
Laboratório de Geotecnia 1 4.07 MUITO BAIXO Geotecnia 1 11.21 MÉDIO Cálculo Numérico 17.24 ALTO Organização Industrial 4.61 MUITO BAIXO Ciências do Ambiente 5.13 BAIXO 5 SEMESTRE (27 créditos) Reprovação (%) Classificação Média (%)
Mecânica dos Sólidos 2 16.03 ALTO 14.38 Fenômenos de Transporte 19.50 ALTO
Materiais de Construção Civil 1 -‐ Teoria 17.36 ALTO Materiais de Construção Civil 1 -‐ Exp 9.53 BAIXO Isostática 25.21 MUITO ALTO Introdução à Sociologia 8.23 BAIXO Noções de Direito 4.81 MUITO BAIXO 6 SEMESTRE (26 créditos) Reprovação (%) Classificação Média (%)
Mecânica dos Sólidos 3 6.36 BAIXO 15.34 Geotecnia 2 21.34 MUITO ALTO
Hidráulica Experimental 2.45 MUITO BAIXO Hidráulica Teoria 25.81 MUITO ALTO Planejamento de Transportes 1.49 MUITO BAIXO Teoria das Estruturas 1 23.41 MUITO ALTO Hidrologia Aplicada 26.55 MUITO ALTO 7 SEMESTRE (24 créditos) Reprovação (%) Classificação Média (%)
Geotecnia 3 6.62 BAIXO 9.04 Projeto de Estradas 10.23 MÉDIO
Tecnologia das Construções 1 9.08 BAIXO Estruturas de Concreto Armado 1 18.54 ALTO Sistemas Hidráulicos e de Saneamento 0.73 MUITO BAIXO 8 SEMESTRE (22 créditos) Reprovação (%) Classificação Média (%)
Plaejamento e Controle de Construções 3.49 MUITO BAIXO 5.49 Estruturas Metálicas e de Madeira 10.72 MÉDIO
Saneamento Ambiental 2.27 MUITO BAIXO 9 SEMESTRE (16 créditos) Reprovação (%) Classificação Média (%)
Estruturas de Concreto Armado 2 10.18 MÉDIO 4.66 Higiene e Segurança do Trabalho 5.01 BAIXO
Tecnologia da Const Civil em Inst Pred Elét 0.00 MUITO BAIXO
Sistemas Hidráulicos Prediais 0.85 MUITO BAIXO Projeto Final em Engenharia Civil 1 7.27 BAIXO 10 SEMESTRE (6 créditos) Reprovação (%) Classificação Média (%)
Projeto Final em Engenharia Civil 2 4.36 MUITO BAIXO 4.36
44
7 - CONSIDERAÇÕES FINAIS
Como autores do projeto, é extremamente gratificante poder participar desta pesquisa,
sabendo que ela ajudará futuros colegas engenheiros. Além disso, a pesquisa e o
levantamento de dados necessários para tal projeto trazem uma visão mais ampla e
aprofundada do curso em que estamos nos graduando, nos dando uma perspectiva
diferenciada, pelos bastidores do curso de Engenharia Civil.
Ao analisar os dados do projeto percebe-se que na grande maioria das disciplinas a
hipótese proposta, de que as tipologias de ensino e aprendizado tinham influência sobre os
desempenhos dos alunos, mostrou fortes indícios de ser verdadeira. Foi possível determinar
que o perfil predominante entre alunos do curso é o aluno Sensorial-Visual-Sequencial, além
disso foi possível identificar que não houve predominância clara na dimensão Ativo-
Reflexivo, e ainda que ao intercruzar as informações entre as tipologias das disciplinas e a
tipologia dos alunos fica evidenciada a intima relação que apresentam em relação a taxa de
reprovação das disciplinas. Estas conclusões auxiliarão no aprendizado de futuros alunos
bem como o desenvolvimento pedagógico do curso como um todo. Assim, é de extrema importância que se continue com projetos semelhantes para que
se continue identificando as deficiências estruturais do curso para que seja possível pensar em
ferramentas que possam combatê-las e assim formar cada vez mais profissionais melhores,
assim como ajudar a diminuir o desistímulo que essas incompatibilidades possam gerar em
alguns alunos. O objetivo é diminuir duas das problemáticas do curso que são: a alta taxa de
evasão e as altas taxas de reprovação.
Além deste projeto é sugerido que se façam estudos mais detalhados para que se
possa identificar as causas das taxas de reprovação nas disciplinas que não puderam ser
explicas com as análises realizadas. Sugere-se também que posteriormente se desenvolva um
estudo para tentar identificar a influência que os fatores socioeconômicos podem ter sobre o
desempenho dos alunos, pois devido à pequena amostra identificada do projeto não foi
possível desenvolver uma análise mais profunda destes fatores, mas eles podem ajudar a
explicar resultados que tenham desviado do resultado esperado neste trabalho.
45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Felder, Richard M.; Salomon, B. A. (2002). Learning styles and strategies- Artigo
publicado na North Carolina State University.
Felder, R. M.; Silverman, L. K. (1988). Learning and teaching styles in engineering
education- Artigo publicado na North Carolina State University.
Kolb, D. A.( 1984). Experimental learning: Experience as the Source of Learning and
Development
Jung, C. G. (1971, primeira publicação em 1921 ). Psychological types.
Godleski, E. S. (1984). Learning styles compatibility of engineering students and faculty.
Junior, C. A. P. da S.; Fontenele, H. B. Estilos de ensino x estilos de aprendizagem no
processo de ensino-aprendizagem-uma aplicação em transportes.
Felder, R. M. (1996). Matters of Style
Kuri, N. P.(2004). Tipos de personalidade e estilos de aprendizagem: proposições para o
ensino de engenharia.
46
A1 QUESTIONÁRIO ILS
1) Eu compreendo melhor alguma coisa depois de
a) experimentar
b) refletir sobre ela
2) Eu prefiro ser considerado
a) Realista
b) Inovador(a)
3) Quando eu penso sobre o que fiz ontem, é mais provável que aflorem
a) Figuras
b) Palavras
4) Eu tendo a
a) Compreender os detalhes de um assunto, mas a estrutura geral pode ficar imprecisa
ou confusa.
b) Compreender a estrutura geral de um assunto, mas os detalhes podem ficar
imprecisos ou confusos.
5) Quando estou aprendendo algum assunto novo, me ajuda
a) Falar sobre ele
b) Refletir sobre ele
6) Se eu fosse um professor, eu preferiria ensinar uma disciplina
a) Que trate com fatos e situações reais
b) Que trate com ideias e teorias
7) Eu prefiro obter novas informações através de
a) Figuras, diagramas, gráficos ou mapas
b) Instruções escritas ou informações verbais
8) Quando eu compreendo
a) Todas as partes, consigo entender o todo
47
b) O todo, consigo entender como as partes se “encaixam
9) Em um grupo de estudo, trabalhando um material difícil, eu provavelmente
a) Tomo a iniciativa e contribuo com ideias
b) Assumo uma posição discreta e escuto
10) Acho mais fácil
a) Aprender fatos
b) Aprender conceitos
11) Em um livro com uma porção de figuras e desenhos, eu provavelmente
a) Observo as figuras e desenhos cuidadosamente
b) Foco no texto escrito
12) Quando resolvo problemas de matemática, eu
a) Usualmente trabalho de maneira a resolver uma etapa de cada vez
b) Frequentemente antevejo as soluções, mas tenho que me esforçar muito para
conceber as etapas para chegar a elas
13) Nas disciplinas que cursei eu
a) Em geral fiz amizade com muitos dos colegas
b) Raramente fiz amizade com muitos dos colegas
14) Em literatura de não-ficção, eu prefiro
a) Algo que me ensine fatos novos ou me indique como fazer alguma coisa
b) Algo que me apresente novas ideias para pensar
15) Eu gosto de professores
a) Que colocam uma porção de diagramas no quadro
b) Que gastam bastante tempo explicando
16) Quando estou analisando uma história ou romance
a) Penso nos incidentes e tento colocá-los juntos para identificar os temas
48
b) Tenho consciência dos temas quando termino a leitura e então tenho que voltar
atrás para encontrar os incidentes que os confirmem
17) Quando inicio a resolução de um problema para casa, normalmente eu
a) Começo a trabalhar imediatamente na solução
b) Primeiro tento compreender completamente o problema
18) Prefiro a ideia do
a) Certo
b) Teórico
19) Relembro melhor
a) O que vejo
b) O que ouço
20) É mais importante para mim que o professor
a) Apresente a matérias em sequencias claras
b) Apresente um quadro geral e relacione a matéria com outros assuntos
21) Eu prefiro estudar
a) Em grupo
b) Sozinho
22) Eu costumo ser considerado(a)
a) Cuidadoso(a) com os detalhes do meu trabalho
b) Criativo(a) na maneira de realizar meu trabalho
23) Quando busco orientação para chegar a um lugar desconhecido, eu prefiro
a) Um mapa
b) Instruções por escrito
24) Eu aprendo
a) Num ritmo bastante regular. Se estudar pesado eu “chego lá”
49
b) Em saltos. Fico totalmente confuso(a) por algum tempo, e então, repentinamente
eu tenho um “estalo”.
25) Eu prefiro primeiro
a) Experimentar as coisas
b) Pensar sobre como é que eu vou fazer.
26) Quando estou lendo como lazer, eu prefiro escritores que
a) Explicitem claramente o que querem dizer
b) Dizem as coisas de maneira criativa, interessante
27) Quando vejo um diagrama ou esquema em uma aula, relembro mais facilmente
a) Da figura
b) O que o professor disse a respeito dela
28) Quando considero um conjunto de informações, provavelmente eu
a) Presto mais atenção nos detalhes e não percebo o quadro geral
b) Procuro compreender o quadro geral antes de atentar para os detalhes
29) Relembro mais facilmente
a) Algo que fiz
b) Algo sobre o que pensei bastante
30) Quando tenho uma tarefa para executar, eu prefiro
a) Dominar uma maneira para a execução da tarefa.
b) Encontrar novas maneiras para a execução da tarefa
31) Quando alguém está me mostrando dados, eu prefiro
a) Diagramas ou gráficos
b) Texto sumarizando os resultados
32) Quando escrevo um texto, eu prefiro trabalhar (pensar a respeito ou escrever)
a) A parte inicial do texto e avançar ordenadamente
b) Diferentes partes do texto e ordená-las depois
50
33) Quando tenho que trabalhar em um projeto em grupo, eu prefiro que se faça primeiro
a) Um debate (brainstorming) em grupo, onde todos contribuam com ideias
b) Um brainstorming individual, seguindo de reunião do grupo para comparar ideias
34) Considero um elogio chamar alguém de
a) Sensível
b) Imaginativo
35) Das pessoas que conheço em uma festa, provavelmente eu me recordo melhor
a) De sua aparência
b) Do que eles disseram sobre si mesmas
36) Quando estou aprendendo um assunto novo, eu prefiro
a) Concentrar-me no assunto, aprendendo o máximo possível
b) Tentar estabelecer conexões entre o assunto e outros com ele relacionados
37) Mais provavelmente sou considerado(a)
a) Expansivo (a)
b) Reservado (a)
38) Prefiro disciplinas que enfatizam
a) Material concreto (fatos, dados)
b) Material abstrato (conceitos, teorias)
39) Para entretenimento eu prefiro
a) Assistir televisão
b) Ler um livro
40) Alguns professores iniciam suas preleções com um resumo do que irão cobrir. Tais
resumos são
a) De alguma utilidade para mim
b) Muito úteis para mim
51
41) A ideia de fazer o trabalho de casa em grupo, com a mesma nota para todos do grupo,
a) Me agrada
b) Não me agrada
42) Quando estou fazendo cálculos longos
a) Tendo a repetir todos os passos e conferir meu trabalho cuidadosamente
b) Acho cansativo conferir o meu trabalho e tenho que me esforçar para fazê-lo.
43) Tendo a descrever os lugares onde estive
a) Com facilidade e bom detalhamento
b) Com dificuldade e sem detalhamento
44) Quando estou resolvendo problemas em grupo, mais provavelmente eu
a) Penso nas etapas do processo de solução
b) Penso nas possíveis consequências, ou sobre aa aplicações da solução para uma
ampla faixa de áreas.
52
A2 TABELAS DE CÁLCULO E ESCALAS DE ESTILOS DE APRENDIZAGEM
ATI/REF SEN/INT VIS/VER SEQ/GLO
Q A B Q A B Q A B Q A B
1 2 3 4
5 6 7 8
9 10 11 12
13 14 15 16
17 18 19 20
21 22 23 24
25 26 27 28
29 30 31 32
33 34 35 36
37 38 39 40
41 42 43 44
Total (soma X’s em cada coluna)
ATI/REF SEN/INT VIS/VER SEQ/GLO
A b a b a b a b
(maior-menor)+letra do maior
53
Escalas do índice de aprendizado:
ATI REF
11ª 9a 7a 5a 3a 1a 1b 3b 5b 7b 9b 11b
SEN INT
11ª 9a 7a 5a 3a 1a 1b 3b 5b 7b 9b 11b
VIS VER
11ª 9a 7a 5a 3a 1a 1b 3b 5b 7b 9b 11b
SEQ GL
O
11ª 9a 7a 5a 3a 1a 1b 3b 5b 7b 9b 11b
Se a pontuação estiver entre 1 e 3, a pessoa está equilibrada em relação a dimensão analisada
e não tem uma predileção clara.
Se a pontuação esta entre 5 e 7, a pessoa tem uma preferencia moderada para uma das
dimensões da escala.
Se a pontuação for de 9 ou superior a pessoa tem uma forte preferência por uma das
dimensões da escala.
54
A3 QUESTIONÁRIO SOCIOECONÔMICO
1) Qual tipo de transporte utiliza para chegar a faculdade?
a. Ônibus
b. Metrô
c. Veiculo Próprio
d. Outros(qual?) _______________________________
2) Qual sua renda familiar?
a. Até 3 salários mínimos
b. De 4 a 6 salários mínimos
c. De 6 a 10 salários mínimos
d. Mais de 10 salários mínimos
3) Quanto tempo leva no trajeto de casa para a faculdade?
a. Até 15 min
b. Entre 15 e 30 min
c. Entre 30 e 50 min
d. Mais de 50 min
4) Antes da faculdade frequentava qual tipo de instituição de ensino
a. Pública
b. Privada
5) Exerce alguma outra atividade além da faculdade?
a. Não
b. Estágio
c. Trabalho
d. Outros (qualquer atividade que demande grande quantidade de
tempo)_____________________________________________
6) Pelo que viu até agora como se sente em relação ao curso
a. Era exatamente o que esperava e pretende conclui-lo
b. Era exatamente o que esperava, porém tem uma leve tendência de abandonar
ou trocar de curso
c. Era exatamente o que esperava, porém tem forte inclinação a abandonar ou
trocar de curso.
d. Não era o que esperava, mas pretende conclui-lo.
55
e. Não era o que esperava e tem uma leve tendência de abandonar ou trocar de
curso
f. Não era o que esperava e tem forte inclinação a abandonar ou trocar de curso.
56
A4 DADOS DO DEPARTAMENTO ENC-UNB
Classificação dos professores quanto a tempo de ensino e área de atuação
Nome Admissão Tempo na UnB Área de Atuação
Adelaida Pallavicini Fonseca 08/12/1997 16 Transportes
Alexandre Domingues Campos 21/08/1981 32 Sistemas Construtivos
André Luis Brasil Cavalcante 06/08/2010 3 Geotecnia
André Luiz Aquere de C. e Souza 01/08/1986 27 Estruturas
André Pacheco de Assis 13/11/1989 24 Geotecnia
Antonio Alberto Nepomuceno 19/08/1985 28 Estruturas
Antonio Carlos Oliveira Miranda 15/01/2010 4 Estruturas
Ariuska Karla Barbosa Amorim 08/11/2005 8 Recursos Hídricos
Carlos Henrique Ribeiro Lima 17/08/2010 3 Recursos Hídricos
Cláudia Márcia Coutinho Gurjão 22/01/2010 4 Sistemas Construtivos
Cláudio Henrique de A Feitosa Pereira 16/08/2010 3 Sistemas Construtivos
Conceição de Maria Albuquerque A. Alves 06/09/2010 3 Recursos Hídricos
Cristina Célia Silveira Brandão 05/03/1993 20 Recursos Hídricos
Demetrios Christofidis 12/08/1980 33 Recursos Hídricos
Dickran Berberian 01/03/1969 45 Geotecnia
Dirceu Silveira Reis Junior 26/08/2010 3 Recursos Hídricos
Edison Ferreira Pratini 14/11/1989 24 Regrec
Eleudo Esteves de Araujo Silva Junior 06/08/2010 3 Regrec
Elton Bauer 18/05/1987 27 Sistemas Construtivos
Ennio Marques Palmeira 01/10/1987 26 Geotecnia
Eugênia Fonseca da Silva 16/01/1998 16 Sistemas Construtivos
Evangelos Dimitrios Chistakou 08/01/2010 4 Regrec
Fabiana Serra de Arruda 20/08/2012 1 Transportes
Francisco Evangelista Júnior 2013 1 Estruturas
Gilberto Gomes 02/05/2011 3 Estruturas
Graciela Nora Doz de Carvalho 09/06/1997 17 Estruturas
Gregório Luis Silva Araujo 01/10/2010 3 Geotecnia
Guilherme Sales Soares de A. Melo 17/02/1993 21 Estruturas
Hernàn Eduardo Martínez Carvajal 19/10/2009 4 Geotecnia
João Henrique da Silva Rêgo 27/10/2009 4 Sistemas Construtivos
Joaquim José Guilherme de Aragão 28/01/1988 26 Transportes
José Augusto Abreu Sá Fortes 09/03/1990 24 Transportes
José Camapum de Carvalho 01/03/1986 28 Geotecnia
José Luis Vital de Brito 01/08/1979 34 Estruturas
57
José Matsuo Shimoishi 01/08/1986 27 Transportes
Lenildo Santos da Silva 28/09/2009 4 Regrec
Lenora Nunes Ludolf Gomes 02/09/2010 3 Recursos Hídricos
Lineu José Pedroso 18/08/1989 24 Estruturas
Luciano Mendes Bezerra 14/09/1995 18 Estruturas
Luis Fernando Martins Ribeiro 17/08/2004 9 Geotecnia
Luiz Gonzaga Rodrigues Lopes 13/03/1978 36 Geotecnia
Luiz Mário Marques Couto 01/03/1968 46 Recursos Hídricos
Manoel Porfírio Cordão Neto 11/09/2006 7 Geotecnia
Márcio Muniz de Farias 01/10/1987 26 Geotecnia
Maria Alice Prudêncio Jacques 21/12/1994 19 Transportes
Michele Tereza Marques Carvalho 09/03/2010 4 Sistemas Construtivos
Michelle Andrade 2013 1 Transportes
Nestor Aldo Campana 31/08/1995 18 Recursos Hídricos
Newton Moreira de Souza 15/01/1980 34 Geotecnia
Oscar de Moraes Cordeiro Netto 04/12/1996 17 Recursos Hídricos
Pastor Willy Gonzáles Taco 02/10/2006 7 Transportes
Paul William Partridge 01/04/1985 29 Estruturas
Paulo César Marques da Silva 19/07/1993 20 Transportes
Paulo Chaves de Rezende Martins 11/02/1982 32 Estruturas
Pedro Murrieta Santos Neto 09/08/1978 35 Geotecnia
Raul Dario Durand Farfan 29/10/2010 3 Estruturas
Renato Pinto da Cunha 12/12/1994 19 Geotecnia
Ricardo Silveira Bernardes 28/01/1988 26 Recursos Hídricos
Rosa Maria Sposto 25/11/1994 19 Sistemas Construtivos
Sérgio Koide 01/08/1981 32 Recursos Hídricos
Valdirene Maria Silva Capuzzo 01/12/2013 1 Estruturas
Wagner Santos de Almeida 02/08/2010 3 Regrec
William Taylor Matias Silva 28/01/1988 26 Estruturas
Yaeko Yamashita 20/12/1985 28 Transportes
Yosiaki Nagato 09/06/1997 17 Estruturas
Yovanka Perez Ginoris 04/08/2008 5 Recursos Hídricos
Classificação dos professores quanto a graduação, mestrado e doutorado
Nome Graduação Mestrado Doutorado
Adelaida Pallavicini Fonseca Eng Civil -‐ Universidad
Nacional Nicarágua
Transportes -‐ UFRJ
(1991)
Transportes -‐ UFRJ
(1997)
58
(1976)
Alexandre Domingues Campos Eng Civil -‐ UnB (1979)
Eng Civil -‐ UFRJ
(1980)
André Luis Brasil Cavalcante Eng Civil -‐ UnB (1997)
Geotecnia -‐ UnB
(2000)
Geotecnia -‐ UnB
(2004)
André Luiz Aquere de C. e Souza
Eng Civil -‐ UnB (1984)
Eng Civil -‐ PUC-‐RJ
(1989)
Eng Industrial e
Sistemas -‐
Universidade do
Minho (2010)
André Pacheco de Assis Eng Civil -‐ UnB (1980)
Eng Civil -‐ University
of Alberta (1990)
Antonio Alberto Nepomuceno
Eng Civil -‐ UFG (1971)
Eng Civil -‐ Universidad
Politécnica de Madrid
(1992)
Antonio Carlos Oliveira Miranda
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Pará (1996)
Eng Civil -‐ PUC-‐RJ
(1999)
Eng Civil -‐ PUC-‐RJ
(2003)
Ariuska Karla Barbosa Amorim
Eng Química -‐
Universidade Federal
Paraíba (1992)
Eng Civil -‐ EESC-‐USP
(1995)
Eng Civil -‐ EESC-‐USP
(2000)
Carlos Henrique Ribeiro Lima Eng Mecânica -‐
UnB/Munchen (2002)
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Ceará (2004)
Engenharia Ambiental
-‐ Columbia University
(2009)
Cláudia Márcia Coutinho Gurjão
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Campina Grande
(1991)
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Campina Grande
(1994)
Geotecnia -‐ UnB
(2005)
Cláudio Henrique de A Feitosa Pereira
Eng Civil -‐
Universidade Potiguar
(1999) Eng Civil -‐ UFG (2002)
Estruturas -‐ UnB
(2007)
Conceição de Maria Albuquerque A. Alves
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Ceará (1994)
Eng Hidráulica e
Saneamento -‐ EESC-‐
USP (1997)
Sistemas Ambientais e
Hídricos -‐ Cornell
(2005)
Cristina Célia Silveira Brandão
Eng Química -‐
Universidade Federal
Bahia (1978)
Eng Química -‐ UFRJ
(1984)
Eng Ambiental -‐
Imperial College of
Science Technology
59
and Medicine (1990)
Demetrios Christofidis
Eng Civil -‐ UnB (1974)
Eng Irrigação -‐
University of
Southampton (1987)
Desenvolvimento
Sustentável -‐ UnB
(2001)
Dickran Berberian Eng Civil -‐ UFG (1967)
Eng Civil -‐ UFRJ
(1972)
Dirceu Silveira Reis Junior
Eng Civil -‐ UFRJ (1993)
Eng Civil -‐ UFRJ
(1998)
Sistemas Ambientais e
Hídricos -‐ Cornell
(2005)
Edison Ferreira Pratini
Arquitetura -‐
Universidade Federal
Rio Grande do Sul
(1980)
Desenho e
Planejamento
Urbano -‐ UnB (1988)
Arquitetura e
Urbanismo -‐ USP
(2000)
Eleudo Esteves de Araujo Silva Junior
Arquitetura e
Urbanismo -‐ UnB
(1996)
Arquitetura e
Urbanismo -‐ UnB
(2006)
Elton Bauer Eng Civil -‐ PUC-‐Rio
Grande do Sul (1985)
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Rio Grande do Sul
(1987) Eng Civil -‐ USP (1995)
Ennio Marques Palmeira Eng Civil -‐ UFRJ Eng Civil -‐ UFRJ
Eng Civil -‐ University
of Oxford (1987)
Eugênia Fonseca da Silva Eng Civil -‐ UnB (1985)
Estruturas -‐ UnB
(1997)
Estruturas -‐ UFRJ
(2007)
Evangelos Dimitrios Chistakou
Arquitetura e
Urbanismo -‐ UnB
(1978)
Arquitetura e
Urbanismo -‐ UnB
Fabiana Serra de Arruda
Eng Civil -‐ Escola de
Engenharia de Lins
(1996)
Engenharia Urbana e
Transportes -‐ UFSC
(2000)
Eng Civil e Transportes
-‐ EESC-‐USP (2005)
Francisco Evangelista Júnior Eng Civil -‐
Universidade Federal
Ceará (2003)
Infraestrutura e
Transportes -‐
Universidade Federal
Ceará (2006)
Eng Civil -‐ University
of Illinois (2011)
60
Gilberto Gomes
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Rio Grande do Norte
(1997)
Estruturas -‐ UnB
(2000)
Estruturas -‐ UnB
(2005)
Graciela Nora Doz de Carvalho
Eng Civil -‐ Universidad
Nacional de Tucumán
(1995)
Gregório Luis Silva Araujo
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Rio Grande do Norte
(2002)
Geotecnia -‐ UnB
(2004)
Geotecnia -‐ UnB
(2009)
Guilherme Sales Soares de A. Melo
Eng Civil -‐ UnB (1979)
Estruturas -‐ PUC-‐RJ
(1984)
Estruturas de
Concreto -‐ Polytechnic
of Central London
(1990)
Hernàn Eduardo Martínez Carvajal
Eng de Geologia -‐
Universidad Nacional
de Colombia (1995)
Mecânica dos Solos -‐
Universidad Nacional
Mexico (1998)
Geotecnia -‐ UnB
(2006)
João Henrique da Silva Rêgo Eng Civil -‐ UFG (1996) Eng Civil -‐ UFG (2001)
Estruturas -‐ UnB
(2004)
Joaquim José Guilherme de Aragão Eng Transportes -‐
PUC-‐RJ (1977)
Eng Transportes -‐
PUC-‐RJ (1980)
Eng Transportes -‐
Universidade de
Dortmund (1987)
José Augusto Abreu Sá Fortes Economia -‐ UFSC
(1979)
Urbanismo -‐
Universite de Paris XII
(Paris-‐Val-‐de-‐Marne)
(1989)
José Camapum de Carvalho
Eng Civil -‐ UnB (1978)
Geotecnia -‐
Universidade Federal
Paraíba (1981)
Geotecnia -‐ Institut
National des Sciences
Appliquées de
Toulouse (1985)
José Luis Vital de Brito Eng Civil -‐
Universidade Estadual
Paulista (1974)
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Rio Grande do Sul
(1979)
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Rio Grande do Sul
(1995)
José Matsuo Shimoishi Eng Civil -‐ Instituto
Mauá de Tecnologia
Eng Civil -‐
Universidade de
Eng Civil -‐
Universidade de
61
(1974) Tóquio (1980) Tóquio (1986)
Lenildo Santos da Silva
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Mato Grosso (1994)
Estruturas -‐ UnB
(1997)
Geotecnia -‐ UnB
(2003)
Lenora Nunes Ludolf Gomes Ciências Biológicas -‐
UFMG (1991)
Microbiologia -‐
UFMG (1999)
Saneamento, Meio
Ambiente e Recursos
Hídricos -‐ UFMG
(2008)
Lineu José Pedroso Eng Civil -‐
Universidade Federal
Santa Maria (1976)
Eng Civil -‐ UFRJ
(1982) e Filosofia de
Ciências -‐ Sorbonne
(1987)
Mecânica das
Construções -‐ Institut
National des Sciences
et Techniques
Nucleaires-‐ CEA/CEN-‐
Saclay
Luciano Mendes Bezerra Eng Civil -‐
Universidade Federal
Ceará (1977)
Estruturas -‐ PUC-‐RJ
(1980)
Mecânica
Computacional -‐
Carnegie Mellon
University (1993)
Luis Fernando Martins Ribeiro
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Juiz de Fora (1988)
Eng Civil -‐ PUC-‐RJ
(1992)
Geotecnia -‐ UnB
(2000)
Luiz Gonzaga Rodrigues Lopes
Luiz Mário Marques Couto
Manoel Porfírio Cordão Neto
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Piauí (1998)
Geotecnia -‐ UnB
(2001)
Geotecnia -‐ UnB
(2005)
Márcio Muniz de Farias
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Ceará (1983)
Eng Civil -‐ PUC-‐RJ
(1986)
Eng Civil -‐ University
of Wales (1993)
Maria Alice Prudêncio Jacques Eng Civil -‐ UFSC (1979)
Eng de Produção -‐
UFSC (1989)
Eng Civil -‐ University
of Waterloo (1993)
Michele Tereza Marques Carvalho
Eng Civil -‐
Universidade Católica
Goiás (2000) Eng Civil -‐ UFG (2005) Eng Civil -‐ UnB (2009)
Michelle Andrade Eng Civil -‐
Universidade Federal
Transportes -‐ UnB
(2004)
Transportes -‐ UnB
(2009)
62
de Uberlândia (2000)
Nestor Aldo Campana
Eng Recursos Hídricos
-‐ Universidade
Nacional del Litoral
(1988)
Recursos Hídricos e
Saneamento -‐
Universidade Federal
Rio Grande do Sul
(1992)
Recursos Hídricos e
Saneamento -‐
Universidade Federal
Rio Grande do Sul
(1995)
Newton Moreira de Souza Eng Civil -‐ USP (1976)
Geotecnia -‐ USP
(1984)
Oscar de Moraes Cordeiro Netto
Eng Civil -‐ UnB (1978)
Técnicas e Gestão
Meio Ambiente -‐
École Nationale des
Ponts et Chaussées
(1989)
Ciências e Técnicas
Ambientais -‐ École
Nationale des Ponts et
Chaussées (1995)
Pastor Willy Gonzáles Taco
Eng Civil -‐ Universidad
Nacional San Agustin
de Arequipa (1991)
Transportes Urbanos
-‐ UnB (1997)
Engenharia de
Transportes -‐ EESC-‐
USP (2003)
Paul William Partridge
Eng Civil -‐ University
of Southampton
(1972)
Eng Civil -‐ University
of Southampton
(1976)
Paulo César Marques da Silva
Eng Mecânica -‐
Universidade Federal
Bahia (1983)
Engenharia
Transportes -‐ UFRJ
(1992)
Transport Studies -‐
University of London
(2001)
Paulo Chaves de Rezende Martins Eng Civil -‐ PUC-‐RJ
(1973)
Eng Civil -‐ UFRJ
(1979)
Mecânica dos Solos e
Estruturas -‐ Ecole
Centrale Paris (1989)
Pedro Murrieta Santos Neto
Eng Civil -‐
Universidade do Pará
(1972)
Eng Civil -‐ UFRJ
(1981) Eng Civil -‐ UFRJ (1990)
Raul Dario Durand Farfan
Eng Civil -‐ Universidad
San Antonio Abad del
Cusco (2001)
Geotecnia -‐ UnB
(2003)
Geotecnia -‐ UnB
(2008)
Renato Pinto da Cunha
Eng Civil -‐ UFRJ (1985)
Geotecnia -‐ UFRJ
(1988)
Geotecnia -‐ University
of British Columbia
(1994)
63
Ricardo Silveira Bernardes Eng Civil -‐
Universidade Estadual
Campinas (1977)
Eng Hidráulica e
Saneamento -‐ USP
(1986)
Agricultural And
Environmental
Sciences -‐
Wageningen
Agricultural University
(1994)
Rosa Maria Sposto
Eng Civil -‐ EESC-‐USP
Arquitetura e
Estruturas
Ambientais Urbanas -‐
USP
Arquitetura e
Estruturas Ambientais
Urbanas -‐ USP
Sérgio Koide
Eng Civil -‐ UnB (1975)
Eng Civil e Recursos
Hídricos -‐ UFRJ
(1984)
Recursos Hídricos -‐
Imperial College
University of London
(1990)
Valdirene Maria Silva Capuzzo
Eng Civil -‐
Universidade Estadual
Paulista (1999)
Eng dos Materiais -‐
USP (2002)
Eng Civil Estruturas -‐
USP (2007)
Wagner Santos de Almeida Eng Operacional
Mecânica -‐ Escola
Naval (1977)
Sensoriamento
Remoto -‐ Instituto
Nacional de
Pesquisas Espaciais
(1989)
Desenvolvimento
Sustentável -‐ UnB
(2005)
William Taylor Matias Silva
Eng Civil -‐ UnB (1982)
Eng Civil -‐
Universidade Federal
Rio Grande do Sul
(1987)
Análise Estrutural -‐
Universidad
Politécnica de
Catalunya (1996)
Yaeko Yamashita
Eng Civil -‐
Universidade Estadual
de Londrina (1980)
Eng Civil -‐ Tottori
University (1984)
Eng Transportes -‐
University of Wales
(1993)
Yosiaki Nagato Eng Civil -‐ UFG (1966)
Eng Civil -‐ UFRJ
(1968) Eng Civil -‐ UFRJ (1987)
Yovanka Perez Ginoris Eng Química -‐
Instituto Superior
Politécnico Cuba
(1995)
Biotecnologia
Industrial -
Faculdade de
Engenharia
Química de Lorena
(2001)
Tecnologia de
Processos Químicos e
Bioquímicos -‐ UFRJ
(2006)
64
ENC
Ano
Ingressantes Formados Registrados Transferência Abandono
1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem
2007 48 48 25 22 430 478 1 0 1 3
2008 46 42 36 25 441 483 1 0 2 7
2009 53 42 39 29 445 487 0 0 1 10
2010 45 45 35 39 434 479 0 1 2 4
2011 53 44 25 37 443 487 0 0 2 1
2012 50 44 32 29 464 508 0 0 0 3
2013 50 46 33 24 479 525 1 0 3 2
Ano Sem Rendimento Jubilamento Desl. Outros Total Moviment
Total Saída
(F+TM)
1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem
2007 12 8 0 0 6 5 20 16 45 38
2008 7 3 0 0 8 2 18 12 54 37
2009 7 6 0 0 4 2 12 18 51 47
2010 5 1 0 0 2 0 9 6 44 45
2011 1 3 0 0 3 1 6 5 31 42
2012 5 5 0 0 4 1 9 9 41 38
2013 2 13 0 0 8 2 14 17 47 41
Dados estatísticos dos alunos do Departamento de ENC
FT
Ano
Ingressantes Formados Registrados Transferência Abandono
1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem
2007 238 230 177 150 2216 2446 2 1 13 22
2008 242 234 154 157 2166 2400 1 0 18 20
2009 266 333 167 163 2181 2514 2 0 11 21
2010 371 367 162 156 2401 2768 1 2 15 36
2011 384 370 144 158 2636 3006 3 3 9 7
2012 384 349 158 154 2925 3274 0 2 10 19
2013 375 364 109 98 3064 3428 5 0 20 19
Ano Sem Rendimento Jubilamento Desl. Outros Total Moviment Total Saída
65
(F+TM)
1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem 1º Sem 2º Sem
2007 49 44 0 1 37 26 101 94 278 244
2008 36 30 0 0 46 23 101 73 255 230
2009 28 28 0 0 42 22 83 71 250 234
2010 34 35 1 0 48 26 99 99 261 255
2011 25 39 0 0 53 24 90 73 234 231
2012 64 74 0 0 72 32 146 127 304 281
2013 55 134 0 0 71 22 151 175 260 273
Dados estatísticos dos alunos da Faculdade de Tecnologia-UnB
66
A5 PLANO PEDAGÓGICO ENC-UNB
1.2- Projeto de Curso: Engenharia Civil ENC/UnB
O curso de Graduação em Engenharia Civil da Universidade de Brasília foi criado em 1964,
tendo sua primeira turma graduada em 1969. O reconhecimento pelo MEC veio em 27 de
março de 1973 conforme Decreto-Lei número 72.010.
Desde sua criação, em harmonia com o espirito pioneiro da Universidade de Brasília, o Curso
de Graduação em Engenharia Civil visou oferecer ao mercado profissionais voltados para a
inovação tecnológica e o arrojo empresarial. Para tal, pautou-se em três linhas-mestre:
(4) A oferta multi-departamental de disciplinas, através da qual o futuro engenheiro é
exposto à pluralidade de abordagens e enfoques apresentados por profissionais dos
diversos campos de conhecimento que pautam a atividade profissional do
engenheiro;
(5) Um elenco de disciplinas obrigatórias de formação generalista, associado à oferta
de disciplinas optativas que busquem uma formação diferenciada e atualizada do
engenheiro civil; e
(6) Um Corpo Docente em permanente atualização.
A manutenção de tais diretrizes exige que o curso esteja sob permanente reavaliação, o que
tem levado a reformulações curriculares em períodos de aproximadamente 10 anos (1979,
1988 e uma em andamento) entremeadas por ajustes pontuais, sempre que detectada sua
necessidade, tais como os ocorridos recentemente em Materiais de Construção (1996),
Representação Gráfica (1999), Projeto de Conclusão de Curso – Projeto Final (2001) e
Estágio Orientado(2002).
A responsabilidade pelo funcionamento coeso do Curso fica a cargo de uma estrutura de
coordenação que conta com um Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Civil
(lotado no Departamento de Engenharia Civil e Ambiental e subordinado ao Decano de
Ensino de Graduação) assessorado pelos Coordenadores das cinco Áreas que compõem o
67
referido Departamento: Estruturas, Geotecnia, Recursos Hídricos e Saneamento, Sistemas
Construtivos e Materiais e Transportes.
Ao Coordenador de Graduação compete, semestralmente, a apresentação da Lista de Oferta
do Curso de Graduação em Engenharia Civil para aprovação junto ao Colegiado do
Departamento de Engenharia Civil e Ambiental e, posteriormente, ao Conselho de
Graduação da Faculdade de Tecnologia e à Câmara de Ensino de Graduação da
Universidade de Brasília.
Cabe ressaltar que, desde 1988, as disciplinas obrigatórias do Curso de Graduação em
Engenharia Civil possuem horários fixos, o que permite o planejamento a longo prazo por
parte do aluno e da Coordenação do Curso. As disciplinas optativas, com a necessária
maleabilidade inerente ao seu caráter, são ofertadas segundo um calendário aprovado pela
Área responsável pelas mesmas.
1.2.1-Concepção do Curso
Na universidade brasileira, historicamente, a formação profissional do Engenheiro Civil foi
orientada para uma especialização precoce do mesmo, dificultando a busca de soluções para
problemas complexos que requerem, necessariamente, enfoques mais gerais para que possam
ser equacionados e enfrentados.
A tendência a essa formação de profissionais que verticalizam seu conhecimento em áreas
intensamente especializadas da engenharia civil, necessita ser contrabalançada pela ênfase
aos princípios teóricos e fundamentos metodológicos que forneçam embasamento que
permita uma melhor abordagem para a solução de problemas complexos.
Somado a isto, a Universidade não pode ignorar as demandas sociais de um País como o
nosso - marcado por alta taxa de crescimento demográfico, grande migração interna e
explosiva expansão de redes físicas de urbanização – por profissionais com uma formação
mais abrangente.
68
Desse modo, o Curso de Graduação em Engenharia Civil da Universidade de Brasília
privilegia a formação de profissionais com forte embasamento científico, aliado a uma
formação generalista no âmbito da Engenharia Civil, em sua estrutura de disciplinas
obrigatórias.
Embasado nessa formação generalista, é facultado ao aluno um aprofundamento em uma ou
mais áreas de seu interesse, através do amplo rol de disciplinas optativas ofertadas e da
variedade de temas de pesquisa desenvolvidos sob orientação do corpo docente.
Recentemente implantadas, as disciplinas Projeto Orientado 1 e Projeto Orientado 2
complementam a formação acadêmica do futuro engenheiro, a expô-lo ao mercado de
trabalho de forma monitorada por um professor orientador. A experiência profissional
propiciada pelo estágio junto a empresas privadas e órgãos públicos, importante na
complementação da formação do futuro engenheiro, sempre foi facilitada no DF pelo grande
número de órgãos públicos e o acelerado crescimento das cidades, bem como pela
inexistência, até recentemente, de outros cursos de engenharia civil no Distrito Federal.
Entretanto, a falta de orientação das atividades realizadas pelos estagiários, muitas vezes
levou a um baixo aproveitamento do estágio por parte dos alunos. As disciplinas Estágio
Orientado 1 e 2 visam corrigir tal distorção.
O coroamento do Curso é atingido no desenvolvimento e apresentação do trabalho de
conclusão do curso, realizados nas disciplinas Projeto Final em Engenharia Civil 1 e Projeto
Final em Engenharia Civil 2 (antiga Estágio Supervisionado). Esse trabalho pode ser
desenvolvido no campo da pesquisa ou de projetos nas diversas áreas da Engenharia Civil
1.2.2-Currículo
O Curso de Graduação em Engenharia Civil compreende 262 créditos, distribuídos ao longo
de 10 semestres, obedecendo ao regime de créditos e oferecido em caráter diurno.
69
As disciplinas são distribuídas, segundo sua obrigatoriedade, em três categorias: (1)
Obrigatórias: 221 créditos, (2) Optativas: mínimo de 17 e máximo de 41 créditos e (3)
Modulo Livre: máximo de 24 créditos.
Os dez Períodos do Curso, por sua vez, podem ser estruturados em três blocos: (1) Formação
Científica Básica, (2) Formação Profissional Básica e (3) Formação Profissional Aplicada.
1.2.2.1- Formação Científica Básica
Esse bloco compreende os três primeiros Períodos do Curso, sendo responsável pela
construção do ferramental científico necessário ao desenvolvimento do engenheiro civil.
Busca-se ainda, através da exposição do aluno aos profissionais dos diversos
Departamentos/Institutos responsáveis pelas disciplinas (Matemática, Física, Química,
Geociências, Estatística, Economia e Ciências da Computação) fornecer ao mesmo a
oportunidade de, por comparação e assimilação, adquirir uma capacidade de construção de
soluções, baseada na abstração do pensamento científico aliada a associação de
conhecimentos de diferentes áreas do conhecimento, característica do engenheiro civil.
Ao mesmo tempo, os alunos iniciam seu contato com os grandes temas de engenharia civil
com a disciplina de Introdução à Engenharia Civil e com os fundamentos da representação
gráfica na engenharia, com ênfase na utilização de recursos computacionais.
A - Disciplinas Obrigatórias:
Período 01 (22 créditos obrigatórios + 02 créditos optativos)
Código Nome Créditos Pré-requisitos
169374
(OPT)
Introdução à Engenharia Civil 002-000
113034 Cálculo1 004-002
118001 Física 1 004-000
118010 Física1 – Experimental 000-002
70
114014 Química Geral 004-002
163881 Representação Gráfica para Engenharia
Civil 1 (REGREC 1)
002-002
Período 2 (28 créditos obrigatórios)
Código Nome Créditos Pré-requisitos
113042 Cálculo 2 004-002 Cálculo 1
118028 Física 2 004-000 Cálculo1
Física 1
Fisica 1 Exp.
118036 Física 2 Experimental 000-004 Cálculo1
Física 1
Fisica 1 Exp.
113093 Introdução a Álgebra Linear 004-000
115045 Probabilidade e Estatística 004-02 Cálculo 1
163899 Representação Gráfica para Engenharia
Civil 2 (REGREC2)
002-002 REGREC 1
Período 3 (26 créditos obrigatórios)
Código Nome Créditos Pré-requisitos
113051 Cálculo 3 004-002 Cálculo 2
118044 Física 3 004-000 Cálculo 2
Física 2
Fisica 2 Exp.
118052 Física 3 Experimental 000-004 Cálculo2
Física 2
71
Fisica 2 Exp.
113913 Introdução à Ciência da Computação 002-002
112909 Geologia Básica 002-002
132012 Introdução à Economia 004-000
B) Disciplinas Optativas passíveis de serem realizadas entre o 1o e 3o períodos
Código Nome Créditos Pré-requisitos
169374 Introdução à Engenharia Civil 002-000
169617 Tópicos em Engenharia 004-000
175013 Pratica Desportiva 1 000-002
175021 Pratica Desportiva 2 000-002 Pratica Desportiva
1
175307 Pratica Desportiva 3 000-002 Pratica Desportiva
2
113123 Álgebra Linear 006-000 Cálculo 1
113433 Introdução a Programação Linear 002-002 Cálculo 1
Álgebra Linear
1.2.2.2- Formação Profissional Básica
Nesse Bloco, que engloba os Períodos 4, 5, 6 e 7, o aluno é apresentado às disciplinas básicas
de cada uma das cinco áreas do Departamento de Engenharia Civil e Ambiental. Ao finalizar
esse conjunto de disciplinas, o aluno estará de posse da fundamentação teórica necessária à
solução de problemas no âmbito da Engenharia Civil.
72
Ainda nesse bloco, é completada a formação humanista básica (Introdução à Sociologia,
Noções de Direito e Organização Industrial) do futuro engenheiro.
A) Disciplinas Obrigatórias
Período 4 (28 créditos obrigatórios)
Código Nome Créditos(*) Pré-requisitos
113417 Cálculo Numérico 004-000 Cálculo2
113301 Equações Diferenciais 1 004-000
112984 Topografia 001-003
112408 Ciências do Ambiente 002-000
181315 Organização Industrial 003-001
166014 Mecânica dos Sólidos 1 004-000 Física 1
Cálculo 2
IAL
167711 Geotecnia 1 004-000 Geologia Básica
167703 Laboratório de Geotecnia 1 000-002 Geologia Básica
(*) primeiro valor equivale aos créditos teóricos e o segundo valor aos créditos em práticas.
Exemplo: uma disciplina 002-002, significa que dois créditos são teóricos e dos créditos são
práticos,
Período 5 (27 créditos obrigatórios)
Código Nome Créditos Pré-requisitos
134465 Introdução à Sociologia 004-000
184802 Noções de Direito 004-000
166022 Mecânica dos Sólidos 2 004-000 Cálculo 3
73
Mec. dos Sólidos 1
166073 Isostática 004-000 Mec. dos Sólidos 1
168203 Fenômenos de Transporte 004-001 Cálculo 3
Mec. dos Sólidos 1
169889 Materiais de Construção Civil 1 – Teoria 004-000 Química Geral
Geologia Básica
169897 Materiais de Construção Civil 1 –
Experimental
000-002 Química Geral
Geologia Básica
Período 6 (26 créditos obrigatórios)
Código Nome Créditos Pré-requisitos
166758 Planejamento de Transportes 004-000 ICC
Prob. e Estatística
166031 Mecânica dos Sólidos 3 004-000 Mec. dos Sólidos 2
Eq. Diferenciais 1
166049 Teoria das Estruturas 1 004-000 Cálculo Numérico
Mec. dos Sólidos 2
Isostática
166405 Hidrologia Aplicada 003-001 Fen. de Transporte
Prob. e Estatística
169561 Hidráulica – Teoria 004-000 Topografia
Fen. de Transporte
169579 Hidráulica – Experimental 002-000 Topografia
Fen. de Transporte
167614 Geotecnia 2 004-000 Cálculo 3
Geotecnia 1
Lab. de Geotecnia 1
74
Período 7 (20 créditos obrigatórios)
Código Nome Créditos Pré-requisitos
166723 Projeto de Estradas 002-002 Topografia
Geotecnia 1
Lab. de Geotecnia 1
Plan. de
Transportes
166171 Estrutura de Concreto Armado 1 004-000 Mec. dos Sólidos 3
T. das Estruturas 1
Mat. Const. Civil 1
– Teoria
Mat. Const. Civil 1
– Experimental
166430 Sistemas Hidráulicos de Saneamento 000-004 Hidrologia
Aplicada
Hidráulica – Teoria
Hidráulica – Exper.
166111 Tecnologia das Construções 1 004-000 Topografia
REGREC 2
Mat. Const. Civil 1
– Teoria
Mat. Const. Civil 1
– Experimental
Geotecnia 3 004-000 Eq. Diferenciais 1
Geotecnia 2
B) Disciplinas Optativas passíveis de serem realizadas entre o 4o e 7o períodos
75
Código Nome Créditos Pré-requisitos
113069 Variável Complexa 1 004-002 Cálculo 3
113522 Métodos Matemáticos da Física 004-000 Cálculo 3
Eq. Diferenciais 1
161985 Drenagem Agrícola 002-002 Hidráulica – Teoria
Hidráulica –Exp.
162132 Tópicos Especiais em Engenharia Civil
162167 Tópicos especiais em estruturas
165727 Painéis de Madeira 002-002 Materiais de
Construção Civil 1
166057 Teoria das Estruturas 2 004-000 T. das Estruturas 1
166081 Elasticidade e Plasticidade 004-000 Mec. dos Sólidos 3
166103 Cálculo Plástico das Estruturas 004-000 T. das Estruturas 1
166154 Materiais de Construção Civil 2 002-002 Materiais de
Construção Civil 1
Probabilidade e
Estatística
166359 Tópicos Especiais em Hidráulica 000-002 Hidráulica – Teoria
Hidráulica –Exp.
166391 Sistemas de Irrigação e Drenagem 004-000 Hidráulica – Teoria
Hidráulica –Exp.
166456 Qualidade da Água 002-002 Química Geral
Fen. de Transporte
166499 Aproveitamento Hidrelétrico 003-001 Hidráulica – Teoria
Hidráulica –Exp.
166472 Águas Subterrâneas 001-001 Hidráulica – teoria
Hidráulica –Exp.
76
166537 Sistemas de Tratamento de Águas 002-002 Hidráulica – teoria
Hidráulica –Exp.
Qualidade da Água
166545 Sistemas de Tratamento de Esgotos 002-002 Hidráulica – Teoria
Hidráulica –Exp.
Qualidade da Água
166561 Sistemas de Drenagem Urbana 002-002 Hidráulica – Teoria
Hidráulica –Exp.
Hidrologia
Aplicada
166600 Análise de Sistemas Hídricos 004-000 Hidráulica – Teoria
Hidráulica –Exp.
Hidrologia
Aplicada
166642 Sistemas de Abastecimento de Água 002-002 Hidráulica – Teoria
Hidráulica –Exp.
Hidrologia
Aplicada
166626 Hidráulica de Canais 004-000 Hidráulica – Teoria
Hidráulica –Exp.
166651 Investigações Geotécnicas 003-001 Geotecnia 1
Lab. Geotecnia 1
167631 Laboratório de Geotecnia 2 000-002 Geotecnia 1
Lab. Geotecnia 1
166683 Introdução ao Método dos Elementos
Finitos
004-000 Mec. dos Sólidos 3
166693 Introdução à Dinâmica das Construções 004-000 T. das Estruturas 1
Eq. Diferenciais 1
166979 Análise Estrutural 004-000 T. das Estruturas 1
77
166674 Projeto de Aeroportos 002-002 Planejamento de
Transportes
Geotecnia 1
166871 Estágio Orientado 1 000-002
166936 Tecnologia de Transporte 004-000 Planejamento de
Transportes
169633 Fundamentos da Gestão da Água 004-000 Ciências do
Ambiente
169358 Sensoriamento Remoto Aplicado a
Engenharia Civil
003-001 Topografia
169366 Métodos Numéricos em Hidrologia 003-001 Hidráulica – Teoria
Hidráulica –Exp.
1.2.2.3) Formação Profissional Aplicada
Nos três últimos períodos do Curso de Graduação, a abordagem é voltada para a aplicação
dos conhecimentos adquiridos à resolução de problemas no âmbito da Engenharia Civil.
Assim sendo, o aluno será apresentado às disciplinas que envolvem planejamento e projeto e
será exposto a situação reais de sua futura atividade profissional.
Complementarmente, as recém-implementadas disciplinas de Projeto Orientado 1 e 2 – ainda
em caráter optativo – visam introduzir, de forma monitorada, o aluno ao mercado de trabalho.
As disciplinas Projeto Final em Engenharia Civil 1 e 2, criadas em 2001 em substituição a
Estágio Supervisionado, buscam congregar e fazer a síntese dos conhecimentos profissionais
adquiridos ao longo do curso.
A) Disciplinas Obrigatórias
Período 8 (26 créditos obrigatórios)
78
Código Nome Créditos Pré-requisitos
167720 Eletricidade 004-002 Física 3
166197 Estrutura Metálicas e de Madeira 004-000 Mec. dos Sólidos 3
T. das Estruturas 1
Mat. Const. Civil 1
– Teoria
Mat. Const. Civil 1
– Experimental
166189 Estruturas de Concreto Armado 2 003-001 Estr. de Concreto
Armado 1
T. das Estruturas 1
Mat. Const. Civil 1
– Teoria
Mat. Const. Civil 1
– Experimental
166421 Saneamento Ambiental 004-000 Hidráulica – Teoria
Hidráulica – Exper.
166791 Fundações 004-000 Geotecnia 3
166162 Planejamento e Controle das Construções 004-000 Tecnologia das
Construções 1
Período 9 (12 créditos obrigatórios)
Código Nome Créditos Pré-requisitos
166448 Sistemas Hidráulicos Prediais 002-002 Tecnologia das
Construções 1
Hidráulica – Teoria
Hidráulica – Exp.
79
166821 Tecnologia das Construções Civis –
Instalações prediais Elétricas
002-002 Tecnologia das
Construções 1
Eletricidade
168921 Higiene e Segurança do Trabalho 002-000 Organização
Industrial
168718 Projeto Final em Engenharia Civil 1 002-000
Período 10 (06 créditos obrigatórios)
Código Nome Créditos Pré-requisitos
168726 Projeto Final em Engenharia Civil 2 000-006 Projeto Final em
Eng. Civil 1
B) Disciplinas Optativas passíveis de serem realizadas entre o 8o e 10o períodos
Código Nome Créditos Pré-requisitos
160059 Sistemas de esgoto Sanitário 004-000 Sistemas
Hidráulicos de
Saneamento
160067 Resíduos Sólidos Urbanos 004-000 Saneamento
Ambiental
163856 Engenharia de Segurança Viária 004-000 Projeto de Estradas
163864 Cartografia Geotécnica 004-000 Fundações
164381 Geotecnia Ambiental 004-000 Geotecnia 3
166120 Tecnologia das Construções 2 002-002 Tecnplogia das
Construções 1
166138 Tecnologia das Construções 3 002-002 Plan. e Controle das
80
Construções
166219 Estrutura de Concreto Protendido 004-000 Estruturas de
Concreto Armado 2
166227 Estruturas de Fundações 002-002 Estruturas de
Concreto Armado 1
Fundações
166235 Projeto de Edifícios 000-004 Estruturas de
Concreto Armado 2
Estruturas
Metálicas e de
Madeira
166243 Projeto de Estruturas especiais 000-004 Estruturas de
Concreto Armado 2
166251 Projeto de Pontes 002-002 Estruturas de
Concreto Armado 2
Estruturas
Metálicas e de
Madeira
166260 Projeto de Estruturas de Aço 002-002 Estruturas
Metálicas e de
Madeira
166324 Planejamento regional Integrado 004-002 Saneamento
Ambiental
Sist. Hidraulicos de
Saneamneto
166367 Tópicos especiais em Saneamento 000-004 Saneamento
Ambiental
Sist. Hidraulicos de
Saneamneto
81
166367 Tópicos especiais em Recursos Hídricos 002-000 Estruturas de
Concreto Armado 2
Hidraulica – teoria
Hidraulica – Exp.
Hidrologia
Aplicada
166553 Teoria dos Modelos 002-002 Sistemas
Hidraulicos de
Saneamento
Estruturas de
Concreto Armado 2
166570 Sistemas Hidroviários 002-002 Hidraulica – Teoria
Hidraulica – exp
Estruturas de
Concreto Armado 1
166634 Programas de Sistemas Habitacionais 004-000 Tecnologia das
Construções 1
Organização
Industrial
166669 Mecânica dos Solos Avançada 003-000 Geotecnia 3
Cálculo Numérico
Equações
Diferenciais 1
166731 Projeto de Estradas 2 000-004 Projeto de Estradas
166740 Planejamento e Controle de Tráfego
Urbano
004-000 Projeto de Estradas
166766 Projeto de Pavimentação 004-002 Geotecnia 1
Projeto de Estradas
166880 Estágio Orientado 2 000-002
82
168513 Instalações Industriais 1 004-000 Organização
Industrial
168947 Instalações Industriais 2 004-000 Instalações
Industriais 1
169404 Gestão Ambiental 004-000 Ciencias do
Ambiente
Saneamento
Ambiental
169412 Mecânica das Rochas 004-000 Geotecnia 3
169862 Sistemas Energéticos 004-000 Eletricidade
170054 Introdução à Atividade Empresarial 002-002
As ementas das disciplinas obrigatórias são apresentadas no Apêndice A.
1.2.2.4 – Interface com a Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
A interface do curso de graduação com a pesquisa e a pós-graduação ocorre, principalmente,
por meio da inserção de alunos em projetos de pesquisa amplos como bolsistas de IC
(remunerados e voluntários), como bolsistas do Programa Especial de Treinamento – PET e
no desenvolvimento de projetos de conclusão de curso (Projeto Final). Nesses trabalhos, os
alunos de graduação, além da convivência com o Professor-Orientador, que atua na Pós-
graduação, geralmente têm uma estreita colaboração com alunos de mestrado e doutorado e
pesquisadores associados.
A extensão universitária, no âmbito do curso de graduação de engenharia civil da UnB, se dá
pela atuação dos alunos do PET e da inserção voluntária de alunos em projetos de extensão
desenvolvido por professores do Departamento.
83
1.2.3-Avaliação e Auto-Avaliação
A avaliação do desempenho dos alunos nas disciplinas é estabelecido pelo professor da
disciplina em função das peculiaridades da mesma. O critério de avaliação adotado por cada
professor deve ser explicitado no programa da disciplina apresentado por cada docente ao
início de cada semestre letivo.
Os professores do Curso de Engenharia Civil da Universidade de Brasília têm utilizado uma
diversidade de instrumentos de avaliação. Destacam-se as provas e testes periódicos, projetos
individuais e em grupo, seminários com apresentação oral, relatórios de aulas experimentais e
de visitas técnicas, exercícios domiciliares. Na maioria das disciplinas mais de um dos
instrumentos citados é utilizado. Cabe destacar que a execução de etapas de projetos de
engenharia é muito comum nas disciplinas de final de curso.
A avaliação docente pelo corpo discente é feito de forma regular ao final de cada período
letivo, por meio de formulário único da Faculdade de Tecnologia. Nessa avaliação são
contemplados item relativo à própria disciplina e ao docente. Para cada docente os resultados
dos formulários são trabalhados estatisticamente e divulgados. Posteriormente o desempenho
dos professores nas disciplinas é discutido nas reuniões de áreas e são buscadas soluções para
os problemas identificados.
84
Apêndice A – Ementas das disciplinas obrigatórias
Período 01 (22 créditos obrigatórios + 02 créditos optativos)
Código Nome Ementa
169374
(OPT)
Introdução à
Engenharia
Civil
Apresentação do curso de engenharia civil. Apresentação dos
principais campos de atuação abrangidos pela engenharia civil.
113034 Cálculo 1 Função de uma variável real. Limites. Continuidade. Derivada.
Integral.
118001 Física 1 Conceitos e operações básicas relativos a cinemática e a dinâmica.
Movimentos de translação e rotação. Leis de Newton. Energia e
potencia. Equilíbrio de corpos rígidos. Colisões.
118010 Física 1 –
Experimental
Medidas e erros. Análise gráfica. Atrito. Colisão. Conservação
momento linear. Estudo dos movimentos. rotação. Conservação de
energia. Equilíbrio de corpos rígidos
114014 Química
Geral
Noções básicas: Estequiometria; estados sólidos e gasoso;
equilíbrio físico e químico; termoquímica; eletroquímica e cinética
química;estrutura atômica; ligação química e lei periódica dos
elementos; Química orgânica e biológica; química ambiental.
Práticas sobre os itens acima.
163881 Representaçã
o Gráfica para
Eng.
Civil 1
(REGREC 1)
Princípios de geometria descritiva, com ênfase nas projeções
oblíquas e projeções ortogonais: pontos, retas, traços de retas,
planos, rebatimentos de planos, mudança de planos e rotação de
eixos, interseção de planos e retas. Desenho a mão livre de objetos
em vistas ortogonais e em perspectivas. Desenho geométrico e
concordância. Conhecimento e utilização das Normas de Desenho
Técnico da ABNT.
85
Período 2 (28 créditos obrigatórios)
Código Nome Ementa
113042 Cálculo 2 Aproximação de funções por polinômios. Seqüências e séries
infinitas. Integrais impróprias. Vetores no plano e no espaço.
Seções canônicas e superfícies quadricas. Funções de várias.
Fórmula de Taylor. Máximos e Mínimos.
118028 Física 2 Dinâmica da rotação. Conservação do momentum angular.
Oscilações. Gravitação. Estática dos fluidos. Dinâmica dos fluidos.
Ondas em meios elásticos. Ondas sonoras. Temperatura. Calor e
1a. lei da termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Entropia e 2a.
lei da termodinâmica
118036 Física 2 -
Experimental
Giroscópio. movimento periódico. hidrostática. ondas sonoras.
dilatação linear. Calor especifico dos sólidos. Condução de calor.
Comportamento do gases.
113093 Introdução a
Álgebra
Linear
Sistemas lineares e matrizes. Espaços vetoriais. Transformações
lineares. Autovalores e autovetores. Diagonalização de operadores.
Produto interno. Aplicações.
115045 Probabilidade
e Estatística
Análise de observações. Modelo matemático. Exp. aleatória e
amostral. Axiomas e teoremas básicos. Variáveis aleatórias.
Distribuições e suas características. Covariância e correlação.
Distribuição conjunta. Principais modelos discretos e contínuos.
Estatística descritiva. Ajustamentos de funções reais. Correlação e
regressão. Noções de amostragem e testes de hipóteses.
Aplicações.
163899 Representaçã
o Gráfica para
Eng. Civil 2
(REGREC2)
Introdução à metodologia do projeto. Programa de necessidades.
Desenho de projetos gráficos de arquitetura e engenharia contendo
planta de situação, de locação, de cobertura, de edificações (baixa),
cortes e fachadas. Desenho de detalhes construtivos (fundação,
alvenaria, estrutura e cobertura). Circulação vertical (escadas,
rampas e elavdores). Noções de desenho de projetos
86
complementares (água, esgoto, luz e força, telefone). Detalhes de
desenho de esquadrias. Compartimentos (iluminação e ventilação).
Período 3 (26 créditos obrigatórios)
Código Nome Ementa
113051 Cálculo 3 formula de Taylor. Máximos e mínimos. Transformações
diferenciáveis. Transformação inversa e função implícita. Integrais
múltiplas. Integrais de linha e funções potenciais. Teorema de
Green, teorema de divergência e teorema de Stokes. Aplicações.
118044 Física 3 Lei de Coulomb. O campo elétrico - Lei de Gauss. Potencial,
capacitância, propriedade dos dielétricos. Corrente, resistência e
FEM. Circuitos e instrumentos de corrente continua. O campo
magnético. Forças magnéticas sobre condutores de correntes.
Campo magnético produzido por correntes. Força eletromotriz
induzida. Correntes alternadas. Equações de Maxwell.
118052 Física 3
Experimental
Uso de medidores. Deflexão elétrica. Potencial elétrico - campo
elétrico. Resistência ohmica e não ôhmica. Vdr-diodo. Capacitores
(carga e descarga). Forca eletromotriz (gerador real). Campo
magnético. Lei Faraday, Lei lenz. Circuito de ponte wheatstone.
Corrente alternada (circuitos alimentados por c.a).
87
113913 Introdução à
Ciência da
Computação
Historia do computador. Computadores e resolução de problemas.
Estruturas de decisão. Vetores e conjuntos. Cadeias de caracteres.
Subalgoritmos: funções e procedimentos.
Observação: Todos os conceitos deverão ser oportunamente
implementados através de programas na linguagem pascal.
112909 Geologia
Básica
O universo e o cetim solar. Origem, evolução, estrutura e
composição da terra. Origem e evolução da vida. minerais:
propriedades, rochas igneas, sedimentares e metamórficas:
processos e produtos. Terremotos. Dobras, falhas e fraturas.
Tectônica de placas. Intemperismo. Movimentos de massa. Ação
dos rios, ventos, mares e geleiras. Recursos naturais. Geologia e
meio ambiente. Geologia de engenharia, a hidrogeologia. Geologia
do Brasil e do Distrito Federal. Técnicas de trabalho de de campo.
Construção e interpretação de mapas e perfis geológicos. Trabalho
de campo.
132012 Introdução à
Economia
A disciplina tem como objetivo fornecer aos alunos alguns
conceitos teóricos básicos para compreender o funcionamento da
economia capitalista, com ênfase especial no caso brasileiro e seus
principais problemas. A limitação da carga horária do curso
impossibilita a apresentação de diferentes abordagens teóricas mas
os alunos serão alertados para a possibilidade de enforques
alternativos para estudar as questões tratadas durante o curso
Período 4 (28 créditos obrigatórios)
Código Nome Ementa
113417 Cálculo
Numérico
Zeros de funções. Zeros de polinômios. Sistemas de equações
lineares. Inversão de matrizes. Ajuste de curvas. Interpolação.
Integração numérica. Resolução numérica de equações diferenciais
ordinárias.
88
113301 Equações
Diferenciais 1
Equações diferenciais ordinárias de 1a. ordem. Equações
diferenciais ordinárias lineares. O método das series de potencias.
As transformadas de Laplace. Sistemas lineares de equações
diferenciais de 1a. ordem.
112984 Topografia Topografia: teoria e prática dos levantamentos topográficos,
planimetricos e altimetricos. Taqueometria: confecção,
interpretação e uso de plantas topográficas nas suas variadas
aplicações, noções de geodesia.
112408 Ciências do
Ambiente
A biosfera e seu equilíbrio. Efeitos da tecnologia sobre o equilíbrio
ecológico. Preservação dos recursos naturais.
181315 Organização
Industrial
Noções básicas de organização. Introdução a administração de
produção. Processo de tomada de decisões. Modelos de
planejamento e controle. Técnicas de previsão. Localização
industrial e "lay-out". Métodos quantitativos aplicados a
organização industrial. Investimentos e financiamentos.
166014 Mecânica dos
Sólidos 1
Resumo de cálculo vetorial. Geometria das massas. cinemática:
vínculos e graus de liberdade; necanismos simples. Estática:
método do equilíbrio: esforços seccionais: definição. Linhas de
estado de vigas e pórticos isostáticos simples. Treliças simples e
compostas: método de Ritter e Cremona. Método dos trabalhos
virtuais: aplicações a determinação de esforços e linhas de
influência de estruturas isostáticas. Dinâmica dos corpos rígidos:
2a. lei de Newton; teorema do movimento do centro de massa;
esforços de origem dinâmica em elementos de mecanismos em
movimento.
167711 Geotecnia 1 Minerais e rochas. Clima e relevo. Águas superficiais e
subterrâneas. Processos da dinâmica superficial. Investigação
geológica superficial. Investigação subterrânea direta.
Caracterização e classificação de maciços rochosos. Origem e
formação dos solos. Estrutura dos solos. Índices físicos.
Granulometria. Capilaridade. Consistência dos solos. Classificação
89
dos solos.
167703 Laboratório
de Geotecnia
1
Objetivos da experimentação laboratorial. Investigação e
amostragem de solo. Identificação e Classificação de solos.
Compactação e controle de obras de terra. Comportamento
mecânico e hidráulico dos solos.
Período 5 (27 créditos obrigatórios)
Código Nome Ementa
134465 Introdução à
Sociologia
Discussão das condições históricas e das grandes correntes do
pensamento social que tornaram possível o surgimento da
sociologia como ciência; debate das polemicas que constituem o
campo de reflexão desta disciplina (objeto e método); visão geral e
critica das grandes correntes sociológicas e de seus respectivos
conceitos.
184802 Noções de
Direito
Visão geral do direito. Conceitos básicos.
166022 Mecânica dos
Sólidos 2
Introdução. Conceitos fundamentais. Solicitações axiais. Estados
múltiplos de tensões e deformações. Tensões na flexão.
Deformações na flexão. Energia de deformação.
166073 Isostática Definições de estrutura, vínculos, carregamentos, esforços
seccionais, linha de estado. Classificação das estruturas quanto à
estaticidade, determinação do grau hiperestático das mesmas.
Estudo de vigas sobre dois apoios, vigas Gerber, pórticos, arcos e
treliças isostáticas submetidas a cargas fixas. Estudo das cargas
móveis e traçado de linhas de influência para vigas isostáticas via o
teorema dos Trabalhos Virtuais
90
168203 Fenômenos de
Transporte
Mecânica dos fluidos: Propriedades dos fluidos; Estática dos
fluidos - manometria, forças em superfícies planas e curvas,
empuxo, estabilidade de corpos submersos e flutuantes; Estudo dos
fluidos em movimento - tipos de escoamento, conceitos de sistema
e volume de controle, conservação de massa, equação de energia e
suas aplicações, equação de Bernoulli, linhas de gradiente de
energia, equação da quantidade de movimento e suas aplicações;
Análise dimensional e semelhança dinâmica; Escoamentos internos
- efeitos de viscosidade, escoamentos laminar e turbulento, perdas
distribuídas e localizadas, escoamento permanente à superfície
livre; Máquinas de fluxo - teoria, diagrama de velocidades,
equações teóricas das máquinas, aplicações simples de curvas de
bombas e curvas de sistema; Escoamentos externos; Escoamento
de fluidos compressíveis. Transferência de massa: Difusão
molecular e difusividade; Transferência de massa por convecção e
difusão turbulenta. Transmissão de calor.
169889 Materiais de
Construção
Civil 1 -
Teoria
Estudos dos materiais de construção, suas propriedades físicas,
mecânicas e normalização. Métodos de controle de qualidade do
concreto do aço, da madeira, dos materiais cerâmicos, vidros, tintas
e outros.
169897 Materiais de
Construção
Civil 1 –
Experimental
Ensaios dos materiais de construção: ensaios de resistências
mecânicas de concreto, aço para concreto armado e protendido,
blocos cerâmicos; ensaios de caracterização de agregados; ensaios
de resistências mecânicas para madeira.
Período 6 (26 créditos obrigatórios)
Código Nome Ementa
91
166758 Planejamento
de
Transportes
Conceitos de planejamento; planejamento de transporte urbano;
tecnologia de transporte; economia de transportes.
166031 Mecânica dos
Sólidos 3
Torção. Conceitos fundamentais. Torção de Saint-Venant. Torção
não uniforme. Distribuição de tensão e deformação nas seções
transversais e ao longo da peça devido ao momento torsor.
Teoremas fundamentais da análise limite. Campo de validade desta
teoria. Estabilidade do equilíbrio. Flambagem elástica, enelástica,
comportamento na pós-flamagem, critérios energéticos.
166049 Teoria das
Estruturas 1
Teoremas de Energia: Trabalhos Virtuais, Betti, Maxwell, Energia
Potencial Total, Castigliano e Engesser. Utilização destes teoremas
na determinação de deslocamentos em estruturas isostáticas.
Método das Forças: Formulação clássica do Método das Forças.
Determinação de deslocamentos em estruturas hiperestáticas.
Método dos Deslocamentos: Formulação clássica do Método dos
Deslocamentos.
166405 Hidrologia
Aplicada
Ciclo hidrológico. Bacia hidrográfica. Medidas climatológicas.
Precipitação. Infiltração. Evaporação e transpiração. Fluviometria.
Escoamento superficial. Águas subterrâneas. Estatística aplicada.
Regularização de vazões técnicas de previsão.
169561 Hidráulica –
Teoria
Orifícios, bocais e adufos. Vertedores. Escoamento à superfície
livre. Escoamento em condutos forçados. Bombas hidráulicas.
Transientes hidráulicos.
169579 Hidráulica –
Experimental
Estudo em laboratório dos principais fenômenos hidráulicos de
importância para a Engenharia Civil, tais como: Jatos livres;
energia específica; escoamento em condutos livres; ressalto
hidráulico; escoamentos em condutos forçados; bombas
hidráulicas; transientes hidráulicos.
167614 Geotecnia 2 Compactação dos solos. Tensões geostáticas e induzidas.
Permeabilidade. Fluxo bi-demensional. Compressibilidade.
92
Resistência ao cisalhamento.
Período 7 (20 créditos obrigatórios)
Código Nome Ementa
166723 Projeto de
Estradas
Introdução ao estudo de estradas. Leis do modelado terrestre.
Reconhecimento de um traçado. Exploração ou projeto básico.
Locação ou projeto definitivo. Estudos complementares:
comparação de traçados, terraplanagem, drenagem e estudos
geotécnicos. Impactos ambientais de rodovias.
166171 Estrutura de
Concreto
Armado 1
Introdução. Fundamentos do projeto estrutural em concreto
armado. Pilares a compressão centrada. Flexão normal simples de
peças de concreto armado. Lajes maciças retangulares de edifícios.
166430 Sistemas
Hidráulicos
de
Saneamento
Noções de demografia. Mananciais. Mananciais subterrâneos,
mananciais superficiais. Sistemas de abastecimento de água.
Parâmetros de projeto; Captação, adução, reservação, distribuição;
Sistemas de esgotos sanitários – rede coletora, interceptadores,
emissários, estações elevatórias; Sistema de águas pluviais – rede
coletora, órgãos acessórios; Desenvolvimento de projeto.
166111 Tecnologia
das
Construções 1
Técnicas usadas na construção de edifícios. estudo de controle de
qualidade dos materiais, enfatizando normas técnicas,
procedimentos de recebimento e armazenamento de materiais no
canteiro. Noções das instalações provisórias do canteiro, e de como
o processo a influencia. Estudo de materiais, componentes e
procedimentos de execução empregados nos subsistemas / etapas
construtivas referentes à: fundações, alvenarias, coberturas (lajes
maciças, lajes nervuradas com nervuras aparentes, lajes de
concreto do tipo caixão perdido, lajes mistas do tipo pré-
fabricadas), sistemas de formas para lajes, telhados (com diferentes
estruturas de armação, com telhas cerâmicas e fibro-cimento),
93
sistemas de revestimentos, materiais isolante-térmicos, materiais
isolantes acústicos, etc. Subsídios preliminares sobre cálculo de
consumo de materiais, unidades dos principais serviços e noções de
orçamento. Subsídios preliminares para o estudo da racionalização
da construção, certificação para a qualidade e perdas na construção.
Geotecnia 3 Estabilidade de Taludes: Causas e consequências da instabilidade
de taludes. Sinais de instabildade de um talude. Métodos de análise
de estabilidade de taludes por superfícies de deslizamento
circulares (métodos das fatias, Fellenius e Bishop Modificado).
Métodos que utilizam superfícies de forma qualquer (Corp of
Engineers, Janbu, etc.). Método das cunhas, processos para
estabilização de taludes. Teorias de Empuxo de Terras e Estruturas
de Contenção: Estados de tensões ativo e passivo. Teorias de
Rankine e Coulomb. Cálculo de empuxos, Tipos de estruturas de
contenção. Condições de estabilidade de estruturas de contenção.
Cálculo de cortinas atirantadas. Estruturas em solo reforçado
(geossintéticos e solo grampeado) e Terra Armada. Cálculo de
escoramentos de escavações. Aterros Sobre Solos Moles:
Estabilidade de aterros sobre solos moles. Utilização de bermas de
equilíbrio. Aterros reforçados com geossintéticos. Utilização de
estacas e outras técnicas de estabilização. Recalques de aterros
sobre solos moles, dimensionamento de colchões drenantes e
sistemas de drenos verticais (areia e geossintéticos).
Instrumentação Geotécnica: Importância da instrumentação
geotécnica. Princípio de funcionamento de instrumentos
geotécnicos. Instrumentos para medição de deformações e
deslocamentos horizontais e verticais, inclinações, etc.
Instrumentos para medição de cargas e tensões. Exemplos de
aplicações.
94
Período 8 (26 créditos obrigatórios)
Código Nome Ementa
167720 Eletricidade Análise de circuitos em regime permanente. Representação fatorial
de senoides: Valor médio e valor eficaz. Potência e sua correção.
medidas de tensões, correntes, resistência. medida de potencia.
Controle de motores elétricos. Circuitos com intervamento.
Circuitos com temporização. Dinâmica dos acionamentos com
motores elétricos. Aquecimento, ventilação e regimes de serviço de
motores elétricos. Escolha de motores elétricos.
166197 Estrutura
Metálicas e de
Madeira
Histórico. Materiais. Segurança e desempenho. Introdução ao
estudo dos perfis dobrados a frio. Dimensionamento de perfis
laminados: Dimensionamento de barras tracionadas.
Dimensionamento de barras comprimidas. Dimensionamento de
barras fletidas. Dimensionamento de barras submetidas a
solicitação composta. Ligações. Introdução ao estudo das estruturas
de madeira.
166189 Estruturas de
Concreto
Armado 2
Abordagem de tópicos selecionados que complementam o estudo
do concreto. Estados limites do concreto. Estados limites último e
de utilização. Fissuração. Flechas. Lajes à ruptura. Flexão
composta normal e obliqua. Pilar padrão. Torção. Lajes
nervuradas. Cortinas. Escadas. Marquises. Caixa d’água. Pilares
parede. Vigas parede. Lajes cogumelo. Punção. Normatização.
166421 Saneamento
Ambiental
A disciplina aborda os aspectos de dimensionamento, construção,
operação e manutenção dos sistemas de saneamento que são
considerados mais importantes, quais sejam: (1) os sistemas de
tratamento de águas para abastecimento público; (2) os sistemas de
tratamento de esgotos sanitários; e (3) os sistemas de limpeza
pública e de manejo de resíduos sólidos urbanos. Além disso, a
disciplina enfoca as técnicas para o controle da qualidade da água e
95
do ar. Na execução dos itens do programa, é contemplada a maioria
das alternativas tecnológicas existentes, permitindo-se ao aluno a
compreensão dos conceitos de Tecnologia Apropriada, participação
popular, uso racional de recursos naturais, desenvolvimento
sustentável, e gestão ambiental.
166791 Fundações Fundações por sapatas. Tipos de fundações. Tecnologia de sapatas.
Fundações por estacas. Tecnologia de estacas. Tipos de fundações
profundas por tubulões. Tecnologia de tubulões. Fundações
especiais.
166162 Planejamento
e Controle das
Construções
Fases de um empreendimento: planejamento, programação,
execução e controle. Fases de uma construção. Projeto geral e
projetos específicos, especificações, caderno de encargos e
memoriais descritivos. Orçamento de uma construção:
discriminações orçamentárias considerando as normas da ABNT e
legislação específica, levantamento de quantitativos, composição
de custo unitário e de verbas, orçamento analítico e sintético.
Programação e dimensionamento de recursos: humanos, materiais,
de equipamentos e financeiros. Controles numa construção.
Período 9 (12 créditos obrigatórios)
Código Nome Ementa
166448 Sistemas
Hidráulicos
Prediais
Instalações prediais de água fria. Instalações prediais de água
gelada. Instalações prediais de água quente. Instalações prediais de
esgoto sanitários. Instalações prediais de esgoto pluvial. Normas
aplicadas às instalações. Materiais de construção das instalações.
Incêndio predial.
166821 Tecnologia
das Const.
Civis – Inst.
Instalações prediais elétricas de luz e força. Normas e prescrições
legais. Dimensionamento. Luminotécnica. Instalações para motriz;
para-raios; telefônica e antena coletiva para TV e FM.
96
Prediais
Elétricas
168921 Higiene e
Segurança do
Trabalho
Introdução: riscos profissionais, avaliação e controle, normalização
e legislação, organização, fisiologia do trabalho, ergonomia,
tóxicologia industrial, ventilação industrial, doenças do trabalho,
saneamento do meio, proteção contra incêndio, comunicação,
primeiros socorros, análise de projetos.
168718 Projeto Final
em
Engenharia
Civil 1
VARIÁVEL – Depende do tema escolhido pelo aluno
A disciplina Projeto Final em Engenharia Civil 1 deverá incluir
uma revisão bibliográfica relacionada ao tema escolhido, bem
como o plano de trabalho a ser desenvolvido na disciplina Projeto
Final em Engenharia Civil 2.
Período 10 (06 créditos obrigatórios)
Código Nome Ementa
168726 Projeto Final
em
Engenharia
Civil 2
VARIÁVEL – Depende do tema escolhido pelo aluno
Desenvolvimento do plano de trabalho proposto na disciplina
Projeto Final em Engenharia Civil 1. A disciplina Projeto Final em
Engenharia Civil 2 poderá assumir características de pesquisa,
projeto ou demais atividades da área de atuação do Engenheiro
Civil.
97
A6 DIRETRIZES CURRICULARES DO ENGENHEIRO - MEC
CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO
CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR
RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.(*)
Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Engenharia.
O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação,
tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de novembro de
1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de dezembro de 2001, peça
indispensável do conjunto das presentes Diretrizes Curriculares Nacionais, homologado pelo
Senhor Ministro da Educação, em 22 de fevereiro de 2002, resolve:
Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de
Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular das Instituições do
Sistema de Educação Superior do País.
Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em
Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da formação de
engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de
Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização, desenvolvimento e avaliação
dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em Engenharia das Instituições do
Sistema de Ensino Superior.
Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando
egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva,
capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e
criativa na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,
econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e humanística, em atendimento
às
demandas da sociedade.
Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos
98
conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - desenvolver e/ou utilizar novas fe rramentas e técnicas;
VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - atuar em equipes multidisciplinares;
X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que demonstre
claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil desejado de seu
egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas. Ênfase deve ser dada
(*) CNE. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002.
Seção 1, p. 32. 2
à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula, favorecendo o trabalho individual e em
grupo dos estudantes.
§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos adquiridos
ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir em atividade
obrigatória como requisito para a graduação.
§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como trabalhos
de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos em equipe,
desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas juniores e outras
atividades empreendedoras.
Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em
seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos profissionalizantes e
um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a modalidade.
99
§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará
sobre os tópicos que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
II - Comunicação e Expressão;
III - Informática;
IV - Expressão Gráfica;
V - Matemática;
VI - Física;
VII - Fenômenos de Transporte;
VIII - Mecânica dos Sólidos;
IX - Eletricidade Aplicada;
X - Química;
XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;
XII - Administração;
XIII - Economia;
XIV - Ciências do Ambiente;
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
§ 2ºNos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência de
atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas atividades
práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a modalidade
pleiteada.
§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária mínima,
versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a ser definido pela
IES:
I - Algoritmos e Estruturas de Dados;
II - Bioquímica;
III - Ciência dos Materiais;
IV - Circuitos Elétricos;
V - Circuitos Lógicos;
VI -Compiladores;
VII - Construção Civil;
VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;
IX - Conversão de Energia;
X - Eletromagnetismo;
100
XI - Eletrônica Analógica e Digital;
XII - Engenharia do Produto; 3
XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;
XIV - Estratégia e Organização;
XV - Físico-química;
XVI - Geoprocessamento;
XVII - Geotecnia;
XVIII - Gerência de Produção;
XIX - Gestão Ambiental;
XX - Gestão Econômica;
XXI - Gestão de Tecnologia;
XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
XXIII - Instrumentação;
XXIV - Máquinas de fluxo;
XXV - Matemática discreta;
XXVI - Materiais de Construção Civil;
XXVII - Materiais de Construção Mecânica;
XXVIII - Materiais Elétricos;
XXIX - Mecânica Aplicada;
XXX - Métodos Numéricos;
XXXI - Microbiologia;
XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;
XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
XXXIV - Operações Unitárias;
XXXV - Organização de computadores;
XXXVI - Paradigmas de Programação;
XXXVII - Pesquisa Operacional;
XXXVIII - Processos de Fabricação;
XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;
XL - Qualidade;
XLI - Química Analítica;
XLII - Química Orgânica;
XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;
XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
101
XLV - Sistemas de Informação;
XLVI - Sistemas Mecânicos;
XLVII - Sistemas operacionais;
XLVIII - Sistemas Térmicos;
XLIX - Tecnologia Mecânica;
L - Telecomunicações;
LI - Termodinâmica Aplicada;
LII - Topografia e Geodésia;
LIII - Transporte e Logística.
§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos
dos conteúdos do núc leo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos
destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga
horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em conhecimentos
científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição das modalidades de
engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas
nestas diretrizes.
Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,
estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino, através de 4
relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da
atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160 (cento e sessenta)
horas.
Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de síntese e
integração de conhecimento.
Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem orientar e
propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia que deverão ser
acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os ajustes que se fizerem
necessários ao seu aperfeiçoamento.
§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e
conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e critérios para
acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do próprio curso, em
consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular definidos pela IES à qual
pertence.
Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
102
disposições em contrário.
ARTHUR ROQUETE DE MACEDO
Presidente da Câmara de Educação Superior
103
A7 COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE ENGENHARIA CIVIL
1. Aplicar conhecimento das ciências básicas e ciências da engenharia civil.
2. Identificar, avaliar e implementar as tecnologias mais apropriadas a seu contexto.
3. Criar, inovar e empreender para contribuir com o desenvolvimento tecnológico.
4. Conceber, analisar, projetar e desenhar obras de engenharia civil.
5. Planejar e programar obras e serviços de engenharia civil.
6. Construir, supervisionar, inspecionar e avaliar obras de engenharia civil.
7. Operar, manter e reabilitar obras de engenharia civil.
8. Avaliar o impacto ambiental e social das obras civis.
9. Modelar e simular sistemas e processos de engenharia civil.
10. Dirigir e liderar recursos humanos.
11. Administrar os recursos materiais e equipamentos.
12. Compreender e associar os conceitos legais, econômicos e financeiros para a tomada de
decisões, gestão de projetos e obras de engenharia civil.
13. Abstração espacial e representação gráfica.
14. Propor soluções que contribuam para o desenvolvimento sustentável.
15. Prevenir e avaliar os riscos nas obras de engenharia civil.
16. Gerenciar e interpretar informação de campo.
17. Utilizar tecnologias da informação, software e ferramentas para a engenharia civil.
18. Interagir com grupos multidisciplinares e dar soluções integrais de engenharia civil.
19. Empregar técnicas de controle de qualidade dos materiais e serviços de engenharia
civil.
104
A8 QUESTIONÁRIO MODELO DE DIMENSÕES DE ENSINO DOS PROFESSORES
1) Ao explicar uma matéria prefiro:
a) Utilizar fatos na explicação de forma a deixá-la mais direta e concreta possível,
com métodos tipo “receita”.
b) Evitar repetições e explanações tipo receita, deixando que o aluno chegue a
conclusões próprias.
2) Ao explicar um assunto procuro:
a) Explicá-lo prioritariamente de forma verbal.
b) Explicá-lo prioritariamente através de ferramentas visuais como gráficos e afins.
3) Ao explicar um assunto costumo:
a) Partir da resolução de um problema específico, para através deste chegar as teorias
fundamentadoras mais gerais.
b) Partir de teorias fundamentadoras gerais, para então poder resolver algum
problema mais específico.
4) Ao explicar um conteúdo:
a) Parto para discuções e atividades sobre o conteúdo.
b) Reservo um tempo para que o aluno reflita sobre o conteúdo dado.
5) Ao explicar um conteúdo novo:
a) Procuro dar uma contextualização do todo para então aprofundar cada parte.
b) Explico cada parte para então chegar no todo.
105
A9 GRÁFICOS DE MENÇÕES DE 2008.1 A 2013.2 166014 - MECANICA DOS SOLIDOS 1
0
5
10
15
20
25
30
35
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
14
6
6
8
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
12
23
17 5
0
5
10
15
20
25
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
1 3 3
5
106
166022 - MECANICA DOS SOLIDOS 2
0
5
10
15
20
25
30
35
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
9
2
2
17
0
5
10
15
20
25
30
35
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
5
12
8
8
0
5
10
15
20
25
30
35
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
6
5
4
6
107
166031 - MECANICA DOS SOLIDOS 3
0
5
10
15
20
25
30
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
1
0
4
3
0
5
10
15
20
25
30
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
3
2
0
1
0
5
10
15
20
25
30
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
0
4 6
8
108
166073 - ISOSTATICA
0
5
10
15
20
25
30
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
9 5
21
30
0
5
10
15
20
25
30
35
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
6
6
17
8
6
6
17
8
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
7
25 15
5
109
166049 - TEORIA DAS ESTRUTURAS
0
5
10
15
20
25
30
35
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
10
6
14 6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
9
18
12 11
0
5
10
15
20
25
30
35
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
6 11
14
11
110
166171 - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 1
0
5
10
15
20
25
30
35
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
3
5
4
1
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
1
2 20
1
0
5
10
15
20
25
30
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
11
21
8 17
111
166189 - ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO 2
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
7
0
7
2
0
5
10
15
20
25
30
35
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
5
6
5 0
0
5
10
15
20
25
30
35
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
4
4
1 2
112
112989 - GEOLOGIA BÁSICA
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
1
1 5 0
0
5
10
15
20
25
30
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
3
0 2 0
0
5
10
15
20
25
30
35
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
0 1 1 1
113
112984 - TOPOGRAFIA
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
1
1 2 1
0
5
10
15
20
25
30
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
2
5 1 6
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
2 0 0 2
114
113034 - CALCULO 1
0
5
10
15
20
25
30
35
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
4 2 12 6
0
5
10
15
20
25
30
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
2
6 13 2
0
5
10
15
20
25
30
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
1 3 6 1
115
113042 - CALCULO 2
0
5
10
15
20
25
30
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
15 15 22 15
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
8
7 6 6
0
5
10
15
20
25
30
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
10 11 6 11
116
113051 - CALCULO 3
0
5
10
15
20
25
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
3 12 6 5
0
5
10
15
20
25
30
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
3
8 22 3
0
5
10
15
20
25
30
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
6 11 5 13
117
113093 - INTRODUCAO A ALGEBRA LINEAR
0
5
10
15
20
25
30
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
7 21 8 15
0
5
10
15
20
25
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
4
4 3 8
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
7 4 6 14
118
113301 - EQUACOES DIFERENCIAIS 1
0
5
10
15
20
25
30
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
6 13 5 10
0
5
10
15
20
25
30
35
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
15
14 19 6
0
5
10
15
20
25
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
6 9 0 1
119
113417 - CALCULO NUMERICO
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
4 14 11 5
0
5
10
15
20
25
30
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
8
8 10 4
0
5
10
15
20
25
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
4 3 6 5
120
113913 - INTRODUCAO A CIENCIA DA COMPUTACAO
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
4 4 4 6
0
5
10
15
20
25
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
1
1 3 3
0
5
10
15
20
25
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
3 3 2 1
121
114626 - QUIMICA GERAL TEORICA
0
5
10
15
20
25
30
35
40
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
5 3 8 3
0
5
10
15
20
25
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
5
3 8 4
0
5
10
15
20
25
30
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
1 3 6 3
122
114634 - QUIMICA GERAL EXPERIMENTAL
0
5
10
15
20
25
30
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
5 2 3 3
0
5
10
15
20
25
30
35
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
3
0 4 2
0
5
10
15
20
25
30
35
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
0 2 3 2
123
115045 - PROBABILIDADE E ESTATISTICA
0
5
10
15
20
25
30
35
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
27 24 17 8
0
5
10
15
20
25
30
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
4
6 11 3
0
5
10
15
20
25
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
4 6 1 2
124
118001 - FISICA 1
0
5
10
15
20
25
30
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
5 3 7 6
0
5
10
15
20
25
2010/1 2010/2 2011/1 2011/2
3
6 4 4
0
5
10
15
20
25
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
2 3 6 5
125
118010 - FISICA 1 EXPERIMENTAL
0
5
10
15
20
25
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
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5
10
15
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25
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35
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3
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20
25
30
35
40
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2 5 4 1
126
118028 - FISICA 2
0
5
10
15
20
25
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
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0
5
10
15
20
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30
35
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10
15
20
25
2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
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127
118036 - FISICA 2 EXPERIMENTAL
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10
15
20
25
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
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II
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MS
SS
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2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
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128
118044 - FISICA 3
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10
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16
18
20
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
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129
118052 - FISICA 3 EXPERIMENTAL
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15
20
25
30
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
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2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
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130
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25
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
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II
MI
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2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
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131
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20
25
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35
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
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2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
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132
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25
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
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133
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
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134
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135
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136
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137
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
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138
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139
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143
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SR
II
MI
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144
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10
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25
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
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145
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20
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
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II
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146
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
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II
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MM
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147
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148
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
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II
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149
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0
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
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MM
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150
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
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MI
MM
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
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MI
MM
MS
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153
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
MS
SS
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154
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155
169889 - MATERIAIS DE CONSTRUCAO CIVIL 1 TEORIA
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15
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35
2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
II
MI
MM
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2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
4 3 8 8
156
169897 - MATERIAIS DE CONSTRUCAO CIVIL 1 EXPERIMENTAL
0
5
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2008/1 2008/2 2009/1 2009/2
SR
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MS
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157
181315 - ORGANIZAÇAO INDUSTRIAL
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2012/1 2012/2 2013/1 2013/2
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158
184802 - NOÇOES DE DIREITO
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5
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SR
II
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