Uma das tecnologias de uso sustentável da água

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Uma das tecnologias de uso sustentável da água mais difundidas na atualidade é a de captação da água da chuva. No Brasil a legislação referente ao uso das águas da chuva ainda está sendo formulada. Podemos citar a lei municipal de Curitiba (BRASIL, 2003), lei 10.785, de setembro de 2003; São Paulo, um decreto publicado no Diário Oficial no dia 5 de janeiro de 2002 (BRASIL, 2002). Segundo Cavalcanti (2001),"na região semi-árida do nordeste brasileiro, a quantidade de chuva é de aproximadamente 700 bilhões de metros cúbicos por ano, o que torna o semi-árido nordestino diferente das demais regiões semi-áridas do mundo. A maior parte dessa chuva não é aproveitada em todo o seu potencial pois, mesmo existindo grande quantidade de barreiros e açudes, 36 bilhões de metros cúbicos se perdem pelo escoamento superficial".E importante salientar que a constante pesquisa agrícola e disseminação de informações aos agricultores é extremamente urgente e necessária para aumentar fonte de renda dos pequenos produtores, unindo com o uso racional de recursos, conservação e recuperação de habitats. O mesmo autor relata que são poucos os pequenos agricultores que têm conhecimento de tecnicas de baixo custo de uso da água, como as cisternas rurais e barreiros. Em sua pesquisa sobre implantação de barreiros em comunidades nordestinas, de 17 famílias, 8 possuem barreiros. Caso a comunidade aprenda as técnicas de construção do barreiro, seus custos não ficam elevados. Quanto a introdução das cisternas rurais nas comunidades, o programa "um milhão de cisternas rurais", iniciativa do governo e sociedade civil do nordeste e norte de Minas Gerais, destaca-se por ter proposto a construção de cisternas de placa para a coleta de água da chuva em comunidades rurais do semi-árido brasileiro (GALIZONI, 2004). O autor ressalta que este programa teve como meta a construção de 1 milhão de cisternas de placa em 5 anos a partir de 2001 nos estados de Sergipe, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo. As cisternas de placa construídas snão suficientes para fornecer 60 litro de água diários, suficiente para consumo de água familiar durante o período de 8

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Uso e reuso da água de forma sustentável

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Uma das tecnologias de uso sustentável da água mais difundidas na

atualidade é a de captação da água da chuva. No Brasil a legislação referente

ao uso das águas da chuva ainda está sendo formulada. Podemos citar a lei

municipal de Curitiba (BRASIL, 2003), lei 10.785, de setembro de 2003; São

Paulo, um decreto publicado no Diário Oficial no dia 5 de janeiro de 2002

(BRASIL, 2002).

Segundo Cavalcanti (2001),"na região semi-árida do nordeste brasileiro,

a quantidade de chuva é de aproximadamente 700 bilhões de metros cúbicos

por ano, o que torna o semi-árido nordestino diferente das demais regiões

semi-áridas do mundo. A maior parte dessa chuva não é aproveitada em todo o

seu potencial pois, mesmo existindo grande quantidade de barreiros e açudes,

36 bilhões de metros cúbicos se perdem pelo escoamento superficial".E

importante salientar que a constante pesquisa agrícola e disseminação de

informações aos agricultores é extremamente urgente e necessária para

aumentar fonte de renda dos pequenos produtores, unindo com o uso racional

de recursos, conservação e recuperação de habitats. O mesmo autor relata

que são poucos os pequenos agricultores que têm conhecimento de tecnicas

de baixo custo de uso da água, como as cisternas rurais e barreiros. Em sua

pesquisa sobre implantação de barreiros em comunidades nordestinas, de 17

famílias, 8 possuem barreiros. Caso a comunidade aprenda as técnicas de

construção do barreiro, seus custos não ficam elevados.

Quanto a introdução das cisternas rurais nas comunidades, o programa

"um milhão de cisternas rurais", iniciativa do governo e sociedade civil do

nordeste e norte de Minas Gerais, destaca-se por ter proposto a construção de

cisternas de placa para a coleta de água da chuva em comunidades rurais do

semi-árido brasileiro (GALIZONI, 2004). O autor ressalta que este programa

teve como meta a construção de 1 milhão de cisternas de placa em 5 anos a

partir de 2001 nos estados de Sergipe, Bahia, Alagoas, Pernambuco, Paraíba,

Rio Grande do Norte, Piauí, Ceará, Maranhão, Minas Gerais e Espírito Santo.

As cisternas de placa construídas snão suficientes para fornecer 60 litro de

água diários, suficiente para consumo de água familiar durante o período de 8

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meses, período aproximado de estiagem no semi-árido brasileiro. Deve ser

lembrado que, como os demais problemas ambientais, o problema da água

atinge desigualmente os segmentos da população, a renda influencia

fortemente a percepção dos problemas relacionados a água. Segundo

Galizoni (2004), o fenômeno da "indústria da seca" favorece as elites regionais

pois transforma a seca em possibilidade de concentração de água, recursos e

poder. O problema da seca no Brasil, portanto, não é apenas um problema

climático mas social e político.

Além da cisterna rural, existem outras técnicas de captação como

barreiro para irrigação suplementar, barragem subterrânea e cisternas de

captação “in situ”. Brito (1999) ressalta a importância da barragem subterrânea

como aquífero artificial para a reutilização de água no meio rural. Brito (1999, p.

112) cita que estas barragens subterrâneas são definidas como “barreiras

formadas por paredes que partem da camada impermeável ou rocha até uma

altura acima da superfície do aluvião, de forma que na época das chuvas

forma-se um pequeno lago”. O autor ressalta que esta técnica é interessante

por ser de baixo custo (estas barragens podem ser feitas com argila, pedra,

alvenaria ou lona plástica). Porém, na construção da barragem, alguns fatores

devem ser observados como precipitação média de região, vazões dos

rios/riachos, granulometria dos solos, dentre outros, sendo necessário auxilio

técnico. De acordo com Laschefski (2005), a barragem subterrânea, assim

como poços rasos, são importantes principalmente para o reuso da água na

agricultura. A mesma autora ressalta que, além da implementação da barragem

subterrânea em comunidades rurais de baixa renda, seria interessante

implementar juntamente um sistema de irrigaçao de baixo custo, baseado no

conceito Mandala, e métodos de agroecologia para combater à erosão do solo.

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Figura 2: Exemplo de barragem subterrânea Fonte: BRITO (1999) e site UNIAGUA

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Figura 2.2: Exemplo de de captaçao "in situ" fonte: PORTO(1995)

Figura 2.3:Etapas da construção dos reservatórios "Jalkunds" na India, Fonte: Saha et al (2007)

Porto et al (1995) relata sua

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experiência com tecnologias de captação e reuso de água da chuva no semi-árido, dando enfoque principalmente às tecnologias tais como barreiro para "irrigação de salvação", cisternas rurais, captação "in situ" e exploração de vazante. Os mesmos autores citam que a tecnologia de captação "in situ" consiste na "modificação da superfície do solo, de maneira que o terreno entre as fileiras de cultivo sirva de área de captação da água da chuva". Este sistema é de fácil construção e baixo custo. Saha et al (2007) discorre sobre sua experiência na India com reuso de água da chuva, particularmente com a criação de pequenos reservatórios de água chamados "Jalkund". A construção dos "Jalkunds" além de ser de baixo custo, pode também ser considerada de fácil implementação. Este reservatório pode ser aproveitado não somente para o cultivo, como também para a produção de peixes e consumo nos períodos de estresse hídrico.

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De acordo com Bortoli (2004), o reuso não potável das águas pode

servir para diversas atividades, tais como: agrícolas (recarga do lençol

subterrâneo e irrigação de plantas alimentíceas), industriais (refrigeração,

águas de processos, utilização em caldeiras), recreacionais (irrigação de

plantas ornamentais, campos de esportes, parques, enchimento de lagoas

ornamentais), domésticos (rega de jardins residenciais e descargas sanitárias)

e aqüicultura (produção de peixes e plantas aquáticas) e recarga de aqüíferos

subterrâneos. De acordo com Philippi et al (2005), a substituição da água

potável por águas de chuva pode ser feita sem prejuízo a saúde caso sejam

tomadas as devidas precauções (ex: utilização de filtro de areia seguido de

desinfecção).

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Figura 3: Exemplos de sistemas de coleta de água da chuva residencial e comercial Fonte: site aquastock

Técnicas indígenas africanas de conservação da água

Segundo Reij (1991), na África, fatores como a erosão do solo,

degradação da terra, desertificação, falta de planejamento e gestão dos

recursos naturais e crescimento demográfico acelerado têm feito com que

este continente se tornasse dependente da importação de alimentos e de

colaboração de países externos para solucionar estas deficiências. A

constante pesquisa que tem sido feita na África para solucionar esses

problemas fez com que as técnicas indígenas de uso sustentável da água

ressurgissem como forma mais simplificada e de baixo custo para

conservação dos recursos hídricos.

Segundo Reij (1991), diversas soluções para os problemas de

abastecimento de água na África já foram pesquisadas, sendo que a

transferência e inserção de tecnologias externas a comunidade foram

totalmente fracassadas, pois tinham alto custo de implementação e

ignoravam o conhecimento indígena como parte da solução.

A importância dos saberes tradicionais como os conhecimentos

indígenas africanos tem sido muito enfatizada por Santos (1989). Este autor

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critica o etnocentrismo imposto pelas sociedades européias e norte-

americanas que acabam por desconsiderar os saberes africanos, asiáticos e

sul americanos como saberes científicos. Santos (2007) também ressalta

que “com a ecologia dos saberes, o pensamento pós-abissal tem por

premissa a idéia da inesgotável diversidade epistemológica do mundo, o

reconhecimento da existência de uma pluralidade de formas de

conhecimento além do conhecimento científico”. Boaventura propõe uma

globalização contra-hegemônica onde os conhecimentos não-científicos e

não-ocidentais possam ser valorizados. Prinz e Singh (2000) enfatizam que

as técnicas indigenas africanas de conservação da água têm ganhado

prestígio atualmente. Dentro da diversidade de técnicas, a escolha da prática

apropriada deve ser feita de acordo com a quantidade de chuva e sua

distribuição, topografia, tipo de solo além dos fatores socio-econômicos. Reij

(1991) cita a variedade de técnicas tradicionais e sustentáveis de uso da

terra e da água africanas, tais como: sistemas de rotação de cultivo,

proteção de árvores fixadoras de nitrogênio, terraceamento, sistema Teras,

construção de diques e barreiros. Essas práticas, além de terem a função de

conservar o solo e água, previnem contra a erosão. O autor conceitua as

técnicas indígenas africanas como “práticas de engenharia-étnica”. Reij

(1991) enfatiza que o emprego de técnicas de terraceamento nas montanhas

marroquinas continua a ser feito pelos agricultores locais. Dimas (2002)

conceitua terraceamento como sendo a "locação e construção de estruturas

no sentido transversal a declividade do terreno com objetivo de reduzir a

velocidade da enxurrada e seu potencial de destruição, como também

subdividir o escorrimento superficial possibilitando a infiltração da água no

solo, aumentando a retenção de água" .

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Outra técnica importante para as comunidades do continente africano,

principalmente nas comunidades rurais do Sudão, é o sistema Teras.

Segundo Engelmen e Leroy (1995), esta técnica consiste em “construir

barreiras de pedras ao redor da colheita para obstruir a descida e

escoamento da corrente de água das montanhas, além de favorecer na

recarga das águas subterrâneas, na umidade do solo e no controle da

erosão. Esta tem como principal objetivo aumentar a produção agrícola das

regiões áridas da Africa, não estando diretamente relacionada com o

aumento da recarga hídrica”. Reij (1991) enfatiza que o sistema Teras é

particularmente interessante por este ser um dos poucos exemplos de

práticas de engenharias-étnicas africanas que podem ser empregadas em

área bastante extensa. O mesmo autor ressalta que este sistema é bastante

difundido dentro dos grupos étnicos de Kassala e Hedendwua. Kassala se

encontra na região semi-desértica ao norte do Sudão, apresentando solo

aluvial com poucas árvores em sua extensão. O sistema Teras

essencialmente é feito para o plantio do sorgo no Sudão.

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Nas comunidades dos Camarões, Reij (1991) discorre que 20

diferentes grupos etnicos praticam técnicas indígenas de uso sustentável da

terra e água. Na região de Mafa se encontram agricultores mais bem

capacitados da região, estes desenvolveram um sistema intricado de

terraceamento. Para que haja um controle da fertilidade do solo, os

agricultores usam adubo animal e resíduos descartados do cultivo ao longo

da área de terraceamento. Além da adubação feita no terreno, há rotação de

cultivares. Na região da Somália, Reij (1991) caracteriza a conservação da

água local como sendo tradicional e de pequena escala. A maioria das

comunidades que utilizam práticas de conservação da água na Somália

estão envolvidas em sistemas agropastoris que utilizam a água para cultivo

e suplemento animal. A técnica de construção de “caag” ou “gawan” tem

sido empregada ao longo de diversas gerações na região. Esta consiste em

construir barreiros próximos aos cultivares para formação de pequenos lagos

que se abastecem com a água excedente da plantação e com a água da

chuva. Este sistema é totalmente tradicional, sendo implementado pelos

próprios agricultores locais que possuem poucos recursos e usam a

criatividade para formulação de técnicas modestas.

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Reuso das "águas cinzas"

Philippi et al (2005) e Mota (2006) conceituam as "águas cinzas"

residenciais como aquelas provindas dos lavatórios, banheiro (pia e

chuveiro) e máquina de lavar que podem ser reaproveitadas para fins não

potáveis. Conforme o esquema abaixo, as "água cinzas" podem ser

reaproveitadas após simples tratamento com filtro de areia para regar o

jardim, reuso na descarga do vaso sanitário e na máquina de lavar. Email us for a catalog

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Figura 4: Sistema de reuso de "águas cinzas" integrado com reuso de água da chuva

Fonte: site landcom

Figura 5: Reuso da água do chuveiro na descarga. Fonte: Site da USP.

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Dessalinização da água do mar

As técnicas de dessalinização da água do mar, segundo Souza

(2006), amplamente difundidas a partir do ano de 1991 pelos países do

Oriente Médio, foram vastamente utilizadas ao redor do mundo. No Brasil, o

emprego da dessalinização da água ainda é pouco divulgado, sendo

difundido apenas no semi-árido brasileiro. O autor ressalta que as principais

técnicas de dessalinização da água são: processos térmicos (destilação

Flash de Múltiplo estágio; Destilação de Múltiplo Efeito; Destilação por

Compressão de Vapor; Destilação através da Energia Solar e

Congelamento) e os processos através de membranas (Osmose Reversa e

Eletrodiálise). De acordo com Souza (2006), nas últimas décadas, vários

estudos têm sido realizados no sentido de melhorar o desempenho,

segurança, viabilidade econômica das diversas técnicas de dessalinização

existentes.

A técnica de dessalinização da água através da osmose inversa tem

sido difundida no semi-árido brasileiro, por esta ser uma alternativa

inovadora, eficaz e relativamente barata de conversão da água salgada em

água potável. Porém, esta técnica tem como consequências alguns impactos

ambientais resultantes do despejo de rejeitos salinos no solo e nos

açudes(AMORIM,2007). Diversos autores citam formas de aproveitar estes

açudes de rejeitos salinos. Amorim (2007) cita que estes açudes devem

passar por um processo de evaporação solar, com finalidade de minimizar

possíveis impactos ambientais. Após este processo de evaporação, são

produzidos sais cristalizados que podem ser reaproveitados no setor

humano, animal e industrial.

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Figura 8: Dessalinização da água do mar Fonte: Ambiente Online

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