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uma cidade também para caminhar e pedalar:projeto para a segunda perimetral de porto alegreTrabalho de Conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo - 2016/1 - Primeira EtapaAutor: Guilherme Kruger Dalcin - Orientador: João Rovati
Trabalho de Conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo - 2016/1 - Primeira EtapaAutor: Guilherme Kruger Dalcin - Orientador: João Rovati
arquitetura do espaço público // uma cidade também para caminhar e pedalar
O objetivo inicial deste trabalho é repensar o espaço público de nossas cidades, questionando se o planejamento urbano que construiu o ambiente que hoje habitamos realmente contribui para nossa qualidade de vida e viabiliza um desenvolvimento eficiente do espaço construído. Parte-se de um pensa-mento de que a construção de nossas cidades segue a ideia de priorizar excessivamente a mobilidade do automóvel, dando menos consideração aos espa-ços destinados a pedestres e outros meios de transporte. Para resolver tal situação, seria necessária a democratização do espaço urbano de forma que as pessoas possam vivenciá-lo de forma segura e confortável independente do meio como se locomovem. E, para realizar tal requalificação, propõe-se redimen-sionar os espaços das vias para cada modal e requalificar o desenho do ambiente coletivo, tornando-o mais eficiente e seguro. A área de trabalho deste estudo será o conjunto de vias que compõe a segunda perimetral de Porto Alegre, escolhida por representar um importante corredor de transporte da cidade, onde o predomínio do espaço destinado para o automóvel cria situações de desconforto e insegurança para pedestres e pessoas em outros meios de transporte. Tal fato vêm do seu próprio surgimento, pois, apesar de prevista desde o plano Gladosch de 1930, a segunda peri-metral só veio a se tornar o que é hoje ao fim da década de 1970 através de um processo de alargamento de vias já existentes. Resumindo, não houve um planejamento urbanístico que pretendesse tornar o espaço melhor para todos os seus usuário, houve apenas obras de aumento do espaço para o fluxo de automóveis. Apesar de tal panorama desfavorável, entende-se que, devido a suas características, as vias da segunda perimetral e seus espaços adjacentes têm potencial para se tornarem espaços urbanos de qualidade para o uso coletivo. Mas, para se conseguir a requalificação deste espaço, é necessária a realiza-ção de modificações visando principalmente a procura por dois ideias. O primeiro ideal é a busca de uma cidade também para caminhar e pedalar: redimensionar e requalificar o espaço urbano de forma a fornecer espaço suficiente para que motoristas, passageiros do transporte público, pedestres e ciclistas desempenhem suas funções através da cidade de forma con-fortável e segura, evitando conflitos entre os usuários dos diferentes modais. O segundo ideal é a procura da arquitetura do espaço público: requalificar o desenho do espaço urbano de forma que ele não satisfaça apenas ques-tões funcionais de fluxo, mas também criar espaços e oportunidades que contribuam para o aumento da vitalidade do espaço público e da qualidade da vida urbana. Através de tais objetivos, espera-se ter como resultado final um plano de diretrizes urbanas para a segunda perimetral que contemple as soluções necessárias para requalificar o espaço em diferentes escalas, desde a municipal até o plano local das vias, criando um espaço onde seus usuários não sejam mais identificados como ciclistas, motoristas ou pedestres, mas, sim, como pessoas utilizando diferentes meios de transportes e que têm o direito de usufruir com segurança do espaço público.
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escalas de trabalho e níveis de desenvolvimento
O projeto para a segunda perimetral pretende elaborar resultados em diferentes planos de intervenção, os quais exigem níveis distintos de deta-lhamento das propostas conforme a escala considerada:
Parte-se da escala municipal para propor um plano de diretrizes urbanas para a área de trabalho que contenha propostas para os percursos preferenciais dos diferentes modais e como estes se conectam ao sistema de mobilidade da cidade de Porto Alegre. Devido à extensão da escala, o nível de detalhamento é pequeno, se resumindo à escolha de percursos e à inserção urbana do projeto. Alguns modelos para este plano de trabalho são o Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre e o Plano de Mobilidade de São Paulo.
Aproximando-se para a escala dos trechos que compõe a segunda perimetral, pretende-se criar um modelo geral de inserção das ciclovias e da melhoria do passeio público, prevendo as diferentes soluções a serem adotadas para as distintas situações existentes. Além disso, através de uma análise na escala dos bairros, serão definidos espaços ociosos com poten-cial de oferecerem atividades e equipamentos que contribuam para o aumento qualidade de vida da comunidade local. Nesta escala, apesar da maior proximidade, o nível de detalhamento ainda é próximo ao anteprojeto, buscando definições de soluções projetuais, mas ainda deixando de lado os aspectos construtivos. Modelos semelhantes ao que se deseja alcançar aqui são o Plano da Primeira e Última Milha da prefeitura de Los Angeles e o Manual de Projetos Cicloviários do ministério das cidades brasileiro.
Por fim, na escala da rua, pretende-se realizar o projeto de trechos da ciclovia e o anteprojeto das intervenções pontuais em espaços ocio-sos. O nível de detalhamento nesta escala é o de definição dos elementos construtivos e seu correto dimensionamento. Como referência para esta escala de trabalho, pode-se utilizar diferentes projetos de ciclovias, passeios e espaços públicos em ambiente urbanao para cidades ao redor do mundo.
Plano de corredores exclusivos para ônibus a serem inseridos até 2018. Plano de Mobilidade de São Paulo.
Soluções gerais de acesso ao transporte público. First and Last Mile Plan, Los Angeles.
Projeto de vias com ciclovias e passeio público. Manuais cicloviários de Chicago e Columbus, Estados Unidos.
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programa de atividades
Este trabalho parte da proposição de espaços e atividades destinados a pedestres e ciclistas como base de um plano de requalificação do espaço público da cidade de Porto Alegre.
-percurso cicloviário e equipamentos de apoio para ciclistas: ciclovias e ciclofaixas espaços de aluguel de bicicletas bicicletários locais de conserto e manutenção de bicicletas lugares para aprendizado e treinamento de novos ciclistas
-requalificação do passeio público: arborização pavimentação iluminação mobiliário de permanência e passagem
-intervenções pontuais ao longo da segunda perimetral instalações culturais ou esportivas equipamentos de apoio a pedestres e ciclistas praças intervenções em interiores de quadra outros espaços de permanência no ambiente coletivo
-soluções para pontos de conflito entre diferentes modais cruzamentos de vias travessias de pedestres no meio das quadras entradas de garagem
Aluguel de bicicletas. Haarlem, Holanda.Bicicletário da empresa Metalco.
Bicicletário coberto, empresa DIMCAR.Oficina comunitária Cidade da Bicicleta, Porto Alegre.
Intervenção sob viaduto, Glasgow.Proposta de travessia de pedestres, plano da NACTO. Parklet, San Francisco, EUA.
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população alvo e demanda
O público alvo deste projeto são os habitantes de Porto Alegre que moram ou passam pelas vias da segunda perimetral, pois os seus benefícios alcan-çam todos os tipos de usuário por propiciar o aumento da qualidade de vida nos espaços públicos da cidade. Porém, uma grande parcela das intervenções deste projeto estão relacionadas à implantação de faixas cicloviárias em espaços previamente destinados a automóveis. Portanto, é preciso entender que tal proposição surge porque há uma demanda por áreas e equipamentos para usuários de bicicletas em Porto Alegre que ainda não é totalmente atendida. No plano diretor cicloviário de Porto Alegre (PDCI), são apresentados dados de uma pesquisa de mobilidade urbana de 2003 que estimava um total de 15 mil pessoas utilizando a bicicleta para ir ao trabalho, número que cresce para 30 mil usuários em pesquisas realizadas em 2008, demonstrando uma tendência de crescimento já então existente. O mesmo documento também elabora um perfil dos usuários de bicicleta na cidade, atestando que os “usuários são predominantemente pessoas de baixa renda e baixo nível de instrução que não possuem automóvel. Entre os estudantes, os usuários de bicicleta se con-centram entre os alunos de escolas públicas localizadas nas zonas norte e sul provenientes de famílias de baixa renda. Entre os universitários, os usuários de bicicleta são poucos, principalmente entusiastas da modalidade, para quem o uso da bicicleta faz parte de um estilo de vida, muitos deles vindos de famí-lias com um padrão de renda mais alto.” Tal perfil já descreve um grande número de habitantes da cidade, mas tal público se expandiu desde então devido ao surgimento de ONGs ligadas ao público ciclista, que contribuiram para a criação de uma infraestrutura de apoio para a atividade. Artigos informais nas páginas da internet dessas organiza-ções defendem que, enquanto a bicicleta continuou sendo a única opção para a população de baixa renda que não pode financiar um automóvel ou motocicle-ta, houve também um crescimento de uso das classes média e alta renda - seja orientados pela difusão de informações sobre saúde pessoal, sustentabilidade do planeta ou pelo surgimento de opções mais baratas de equipamentos - e foi tal crescimento que difundiu ainda mais o ciclismo em Porto Alegre. Dessa forma, se em 2008 já era aceita a necessidade de construção de espaços para este público ciclista, agora tal demanda passa a ser ainda maior, com tendência de haver um novo aumento, uma vez que o PDCI também fornece dados de que mais da metade das pessoas a existência de ciclovias como um motivo encorajador para começar a andar de bicicleta pela cidade. Assim, tendo em vista tal aumento do número de usuários, a demanda por espaços cicloviários começa a se tornar uma necessidade para que o uso da bicicleta como meio de transporte seja realizado com segurança.
Tabelas apresentados no Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre contendo o resultado de pesquisas sobre a situação do uso de bicicleta na cidade.
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agentes envolvidos na realização do projeto e viabilidade econômica
Entende-se que a execução deste projeto é responsabilidade do poder público, uma vez que tratamos aqui da refor-mulação do espaço coletivo e das estratégias de mobilidade urbana de nossas cidades. O modelo de planejamento urbano que prioriza o automóvel individual está levando as cidades brasileiras próximas ao nível de saturação espacial e econômica; portanto, torna-se importante o incentivo ao uso do transporte público e meios alternativos de locomoção. Tal necessidade de mudança já foi prevista por diferentes orgãos públicos responsáveis pelo desenvolvimento urbano, de forma que seus fundamentos estão previstos em diferentes instrumentos legislativos. O PDDUA de Porto Alegre, por exemplo, prevê em seu artigo sexto que a estratégia de mobilidade urbana tem como objetivo “qualificar a circulação e o transporte urbano atendendo às distintas necessidades da população, através de: prioridade ao transporte coletivo, aos pedestres e às bicicletas; redução das distâncias a percorrer, dos custos operacio-nais, do consumo energético e do impacto ambiental“. Ações obedecendo tais critérios foram executadas na cidade, criando trechos de ciclovias e o sistema BikePoa de aluguel de bicicletas. O Ministério das Cidades do governo federal, através da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana, já foi responsável por três programas que direcionam recursos para projetos e obras de desenvolvimento cicloviário, como o Bicicleta Brasil, que visa à criação de ações educativas e conscientizadoras que encorajem o uso da bicicleta. Além disso, os custos de construção das ciclovias tendem a ser menores que o de obras visando automóveis. É válido utilizar como referência as informações das ciclovias construídas em São Paulo desde 2014. Segundo dados da prefeitura de São Paulo, as ciclovias da avenida Paulista, Faria Lima e Amaral Gurgel custaram R$ 180 mil por quilômetro levando-se em conta apenas a verba usada na construção do espaço cicloviário. Porém, como tais obras foram realizadas em conjunto com outras intervenções do espaço urbano, considera-se o custo total de R$ 650 mil por quilômetro de ciclovia, valores estes semelhantes aos custos padrões apresentados por meios de comunicação e ONGs ligadas ao ciclis-mo. Visto que, em geral, segundo dados do DNIT, uma via de automóveis custa entre R$ 760 e R$ 990 mil por metro para ser construída, conclui-se que o custo das ciclovias está dentro do orçamento do poder público das cidades brasileiras. Dessa forma, entende-se que há o interesse do poder público em elaborar projetos que incentivem o uso da bicicle-ta como transporte e a consequente reformulação das vias públicas de nossa cidade. Portanto, acredita-se este projeto deveria ser realizado pela prefeitura de Porto Alegre, a partir da criação de um grupo de trabalho interdisciplinar formado com representantes dos diferentes orgãos e secretarias municipais envolvidos nas questões de projeto e construção do espaço público. A príncipio, os orgãos presentes seriam as secretarias de obras e viação, de urbanismo e de meio ambien-te, o departamento de esgotos pluviais (DEP) e empresa pública de transporte e circulação (EPTC), havendo ainda a super-visão das secretarias de gestão e de planejamento estratégico e orçamento. Tal grupo de trabalho seria responsável por conduzir e fiscalizar os processos licitatórios que contratariam empresas para elaborar o projeto executivo da intervenção e a sua construção, além de fiscalizar as ações e os resultados produzidos pelas empresas contratadas.
Custo por quilômetro de ciclovias construídas em diferentes cidades do mundo (fonte: ONG Vá de Bike)
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inserção urbana
A segunda perimetral tem a funçao de servir como um caminho direto entre as zonas norte e sul de Porto Alegre e como uma ligação entre importantes eixos radiais da cidade - como a av. Ipiranga e a av. Protásio Alves - sem que os automóveis necessitem atravessar as saturadas vias do centro histórico. As vias que compõe a segunda perimetral atravessam diversos bairros populosos e con-centradores de atividades comerciais, como o Menino Deus e o Moinhos de Vento, além de estar a curta distância de outros bairros também importantes como a Cidade Baixa e a Indepen-dência. Neste percurso, encontram pontos de referência da cidade de Porto Alegre, tais como os parques Moinhos de Ventos e Marinha, os hospitais Mãe de Deus e Clínicas, além do antigo estádio Olímpico. O PDDUA de Porto Alegre define uma macrozona de planejamento denominada “Cidade Radiocêntrica”, que consiste no centro de Porto Alegre expandido, área que engloba os principais setores residenciais e comerciais que se desenvolveram ao redor das atividades do Centro desde o surgimento da cidade até a sua época mais recente. Por localizar-se aproximada-mente na metade da distância entre a área central e os centros financeiros de desenvolvimento recente da avenida Carlos Gomes, a segunda perimetral apresenta características de ambas as situações, tornando-se uma área com bastante diversidade tipólogica e morfológica.
600m
r. José de Alencar
av. da Azenha
av. princesa Isabel
r. Silva Sór. Mariante
av. Goethe
rua dr. Timóteo (projeta-da, mas não executada)
Source: Esri, DigitalGlobe, GeoEye, Earthstar Geographics, CNES/Airbus DS,USDA, USGS, AEX, Getmapping, Aerogrid, IGN, IGP, swisstopo, and the GISUser Community
Mapa de Porto Alegre destacando as vias da segunda perimetral (fonte: Google Earth)
Bairros de Porto Alegre (fonte: Open Street Maps)sta. teresa
praia de
belasmenino deus
azenha
santana
sta. cecília
rio branco
moinhos de vento
floresta
medianeira
sto. antônio
partenon
petro-polis
bela vista
mont‘ serrat
auxili-adora
são joão
farroupilha
bom fimindependência
cidade baixa
Zoneamento do PDDUA de Porto Alegre
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aspectos geográficos da área de trabalho
As variações de relevo apenas interferem significativamente em intervenções urbanos na área próxima ao bairro Floresta, no restante do percurso da segunda perimetral a variação é pequena demais para influenciar no projeto. As situações com grande variação de relevo influenciam principalmente o projeto de ciclovias, onde grandes declividades tornam insegura a experiência do usuário, de forma que percursos alternativos de maior extensão acabam sendo mais atrativos do que caminhos curtos muito íngrimes. Quanto à influência da hidrografia, a segunda perimetral cruza alguns afluentes do arroio dilúvio, o que pode afetar o projeto caso haja situações de aumento do nível de tais corpos d’água que levem a alagamentos das vias públicas. Analisando as áreas verdes de Porto Alegre, nota-se que a segunda perimetral passa por dois dos maiores parques da cidade - o Moinhos de Vento e o Marinha - além de passar próxima a diversas pequenas praças. Tais espaços podem se tornar importantes conexões com as atividades a serem sugeridas para a segunda perimetral.
Mapas de relevo, hidrografia e áreas verdes de Porto Alegre (fonte: Open Street Maps)
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área de trabalho:rua josé de alencar
Ao longo da rua José de Alencar há uma diversidade de usos: residências, diversos comércios de pequeno e médio porte - principalmente restauran-tes e lancherias - e também algu-mas instituições especiais, como o hospital Mãe de Deus e a unida-de militar do CPOR. Seu fluxo recebe grande influência de outros grandes equi-pamentos localizados a sua volta, como o parque Marinha, o está-dio Beira-rio e o Centro Estadual de Treinamento Esportivo. E, por ser parte do percurso das linhas de ônibus T2 e T5, ela se torna um importante eixo de ligação para passageiros do transporte público com destino à zona norte da cidade. A análise do perfil viário da via permite concluir que ela foi projetada para possuir uma faixa de estacionamento e duas de rolagem em cada sentido. Mas o espaço limitado dado a cada via faz com que na prática, não seja possível que dois carros em movimento andem lado a lado, reduzindo o fluxo potencial da via. 200m
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Mapa de Usos
Rua José de Alencar (fonte: Google Maps) Perfil viário mais recorrente
Hospital Mãe de Deus
Centro de Preparação de
Oficiais da Reserva (CPOR)
Unidade DMAE
TRE
Centro Estadual de Treinamento
Esportivo (CETE)
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descrição de usos do solo, atividades e anição urbanos, organizados em grupamentos e unidades espaciais
tabulação dos requerimentos morfológicos, funcionais e dimensionais básicos do espaço construído (referido às atividades e usos), dos espaços abertos (sistema viário e outros espaços abertos) e dos sistemas setoriais como transporte público e infraestrutura
área de trabalho: avenida da azenha
A avenida da Azenha apresenta predominantemente edificações comerciais de pequeno porte, sendo reconhecida como um centro comercial de rua. Por não existir espaços de estacionamento ao longo da via, o público desta área é composto em sua maioria por pedestres e usuários do transporte público. Tal fato, cria uma contradição ao observarmos o perfil viário da avenida, pois apesar dessa caráter de comércio de rua, há mais espaço destinado para os automóveis do que para os pedestres. A influência da avenida pode ser observada nas ruas adjacentes, onde outras áreas de pequenos comércios e estacionamentos sobrevivem do público da avenida principal. A avenida da Azenha também funciona como importante terminal de passagei-ros dos ônibus que se deslocam para a zona sul da cidade. Havendo mais de 20 linhas de transporte que têm seu percurso passando pela via. Em um futuro próximo, seu público e sua configuração podem ser significante-mente alterados com o projeto a ser construído no lugar do antigo estádio Olímpico, caso se confirme a criação de torres comerciais e residenciais no local.
200mN
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Mapa de Usos
Avenida da Azenha (fonte: Google Maps) Via adjacente à Azenha (fonte: Google Maps)
Perfil viário
Estádio Olímpico
Cemitério
Praça P. Isabel
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área de trabalho: avenida princesa isabel
A avenida Princesa Isabel apresenta três faixas de rolagem e uma de estacionamento para cada sentido, pos-sibilitando um alto fluxo de automóveis. Devido a essa grande largura e às velocidades desempenhadas pelos carros e ônibus, há pouca integração entre as calçadas dos dois lados da via, uma vez que as conexões visuais e sono-ras são prejudicadas, além do que as oportunidades de travessias da via são poucas e exigem que o pedestre vença uma distância de 25 metros no tempo de um semá-foro. Tal caráter de priorização do automóvel influencia a ocupação do local, que apresenta diversos blocos residen-ciais e institucionais - secretarias, departamentos públicos e associações - porém, o pouco comércio presente é com-posto por prestadoras de serviços que em geral atendem seus cliente em domicílio ou que intrisicamente necessitam de menor movimento de clientes passando em frente à loja - como oficinas autorizadas, lavagem de roupas e estacio-namentos pagos. Há uma grande diversidade na relação das edifica-ções com o espaço público. Alguns prédios não possuem recuo de jardim, voltando suas abertura diretamente para a via coletiva, contribuindo para a criação de uma conexão entre os ambientes público e privado. Outras edificações, por outro lado, estão bastante recuadas e escondidas por grades e muros, ignorando qualquer conexão com a rua. É interessante observar que, por se tratar de uma área com diversas edificações antigas, algumas delas não possuem garagem própria, fazendo com que as áreas de estacionamento em via pública sejam bastante utilizadas.
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Mapa de Usos
Perfil viário Avenida Princesa Isabel (fonte: Google Maps)
Hospital Ernesto Dornelles
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área de trabalho: rua silva só
A rua Silva Só apresenta dois trechos bastante distintos. O primeiro parece ser uma continuação da avenida princesa Isabel, onde se observa o predomínio do espaço para automóveis e a pouca relação das edificações com o espaço público. Já o segundo trecho é bastante residencial, com edificações sem recuo de jardim e diversas aberturas criando uma conexão com o ambiente coletivo. A rua sofre grande influência do hospital de Clínicas e dos prédios da UFRGS localizados em suas proximidades. Entretanto, apesar da presença de tais equipamentos, há poucas linhas do transporte público que passam pela via. Seu cruzamento com a avenida Protásio Alves, no viaduto Tiradentes, cria uma situação desfavorável para o pedestre e pouco confortável para as edificações próximas devido ao caráter estritamente funcional do viaduto, que possibilita o tráfego de carros, porém, não oferece oportunidades para pedes-tres e outros usuários.
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Mapa de Usos
Diferentes trechos da rua Silva Só (fonte: Google Maps).
Hospital de Clínicas
Colégios Leonar-do da Vinci e Americano
Centro de Treinamento da Brigada Militar
Prédios da UFRGS
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área de trabalho: rua mariante e avenida goethe
As vias Mariante e Goethe apresentam um espaço onde estão mescladas edificações comerciais e residenciais de diferentes portes. Tal diversidade é estimulada devido à presença do parque Moinhos de Vento, o qual cria um fluxo de pessoas ao seu redor que permite o desenvolvimento de diversos tipos de ativida-des e serviços, tanto nas vias da segunda perimetral, como em suas redondezas, onde são vistas diversas lojas, prédios de escritórios ou edifícios residenciais. De acordo com esse caráter mais humano, a avenida Goethe apresenta bons espaços no passeio público para caminhar, indicando que esta já é uma zona da cidade onde sao aceitas alternativas à priorização do automóvel. Tanto que, no início da década dos anos 2000, houve uma tentativa de criar nessa área a ciclovia Cami-nho dos Parques, que funcionaria apenas nos fins de semana e ligaria o parque Moi-nhos de Vento ao parque da Redenção. Porém, devido ao mau planejamento, tal ciclovia acabou não funcionando corretamente. Além disso, nas proximidades da rua Mariante há uma concentração de escolas públicas e privadas, cujos estudantes podem se tornar parte do público ciclista usual da cidade, visto que o PDCI traçava os estudantes como grande parte dos usuários de bicicleta em Porto Alegre.
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Mapa de Usos
Colégio Leonardo da Vinci
IPA
IPA
Colégio Americano
Parque Moinhos de Vento
Trechos da rua Mariante e da avenida Goethe (fonte: Google Maps).
Situações de perfis viários das vias Mariante e Goethe
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área de trabalho: rua dr. timóteo e rua felix da cunha
As ruas doutor Timóteo e Felix da Cunha representam o trecho não alargado da segunda perimetral, a qual deveria criar uma conexão com a avenida Farrapos. Estas vias são menores em largura, possuindo fluxo em apenas um sentido. A avenida Cristovão Colombo divide ambas as vias em metades distintas. A metade mais próxima do parque Moinhos de Vento guarda semelhanças com a avenida Goethe, apresentando zonas comerciais de diferentes padrões e portes, ao mesmo tempo que tem diversos edifícios resi-denciais de médio e alto padrão. Porém, a metade mais próxima à avenida Farrapos apresenta um predomínio de edificações de pequeno porte, com usos residenciais e comerciais mesclados, porém, de padrão de desenvol-vimento inferior ao da outro metade.
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Mapa de Usos
Perfis viários padrão das ruas doutor Timóteo e Felix da Cunha.
Diferentes situações da rua Dr. Timóteo (fonte: Google Maps)
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referências técnicas e legais:plano diretor de desenvolvimento urbano e ambiental
O PDDUA de Porto Alegre cita o modal cicloviário apenas de maneira geral, atestando que ele faz parte do plano de mobilidade da cidade em busca de um desenvolvimento coletivo sustentável. Da mesma forma, há artigos no plano que prevêem a requalificação de espaços urbanos buscando o aumento da qualidade de vida da população. Dentre tais artigos, estão os seguintes:
“Art. 5º Constituem a Estratégia de Estruturação Urbana: I – Programa de Espaços Abertos, que propõe a implementação de um sistema de espaços referenciais articu-lados, edificados ou não, de abrangência local, urbana ou regional, caracterizados pelo uso coletivo e pela promoção da interação social...a) Integram o Sistema de Espaços Abertos todas as formas de conexão urbana que permitem viabilizar fluxos entre as diversas partes do sistema;b) complementam o Sistema de Espaços Abertos todos os elementos que equipam o espaço público, tais como os de infraestrutura aparente na paisagem urbana, os de mobiliário urbano...“
“Art. 6º A Estratégia de Mobilidade Urbana tem como objetivo geral qualificar a circulação e o transporte urbano, proporcionando os deslocamentos na cidade e atendendo às distintas necessidades da população, através de: I – prioridade ao transporte coletivo, aos pedestres e às bicicletas; II – redução das distâncias a percorrer, dos tempos de viagem, dos custos operacionais, das necessidades de deslocamento, do consumo energético e do impacto ambiental;...VII – racionalização do transporte coletivo de passageiros, buscando evitar a sobre-posição de sistemas, privilegiando sempre o mais econômico e menos poluente;“
Além disso, na definição da Estratégia de Estruturação Urbana municipal, o PDDUA define todas as vias pertencentes à segunda perimetral como percursos paisagísticos - vias nas quais a infraestrutura e o mobiliário urbano complementam as questões de mobilidade de forma a valorizar a experiência de estar no ambiente público - com exceção da rua José de Alecar que é definida como uma avenida-parque, via com função de corredor arborizado de ligação entre as grandes áreas verdes da cidade. Tais definições permitem concluir que já foi previsto que os espaços da segunda perimetral possuam uma função urbanística de valorização do espaço público que não seja o estritamente funcional.
Por fim, o anexo 9 do PDDUA prevê padrões de perfis viários para os diferentes tipos de vias da cidade. Dentre elas é previsto um perfil viário para uma via com ciclovia, parecido com o que é proposto no PDCI.
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Mapa de Estruturação Urbana e Perfis Viários Propostos pelo PDDUA de Porto Alegre
referências técnicas e legais:plano diretor cicloviário de porto alegre (PDCI)
O plano diretor cicloviário de Porto Alegre faz a designação das vias da cidade onde serão implantados trechos cicloviários, formando uma malha municipal integrada aos demais modais exis-tentes. Para tal atribuição o estudo apresenta dados sobre as vias e as regiões da cidade, demandas atuais e futuras do usuários, dados socioeconômicos e conexões com o transporte público da cidade. Dessa forma, o estudo que gerou o plano cicloviário possui uma boa base de dados, considerando diversos fatores que influen-ciam na utilização de ciclovias. Porém, algumas decisões tomadas para a elaboração da malha cicloviária final não são suficientemente explicadas, de forma a criar algumas ressalvas em relação ao plano. Dentre tais aspectos duvidosos, se questiona o porquê da não criação de caminhos diretos ligando a zona sul e a zona norte da cidade, levando em consideração que vias espaçosas e de alta hierarquia, como a terceira perimetral, não recebem trechos de ciclovia. Também se estranha que algumas vias íngrimes recebem ciclovias, como é o caso da avenida Mostardeiro e da rua Felix da Cunha, as quais possuem inclinação e comprimento que vão contra as principais normas técnicas obras cicloviárias. Sendo assim, a partir de tal análise crítica do plano diretor cicloviário, decidiu-se utilizar este documento como referência dos planos para o modal cicloviário neste projeto. Porém, caso situa-ções estranha sejam encontradas no PDCI durante o desenvolvi-mento do projeto, será considerado aceitável possíveis modifica-ções a ele, se for encontrada uma argumentação lógica para tanto. Tais possíveis modificações não significam que o PDCI foi mal elaborado. Como ele possui o objetivo de ser um plano e encon-trar soluções na escala municipal, é aceitável que, ao aumentarmos o nível de detalhamento - como pretendemos fazer nesta interven-ção - sejam encontrados pontos de conflito entre as proposições do plano e a realidade.
Rede cicloviária proposta pelo PDCI.
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referências técnicas e legais: a segunda perimetral no PDCI
O PDCI contempla a maior parte da área de trabalho, porém, é definido que as vias da segunda perimetral receberão ciclovias implantadas nas calça-das. Porém, este projeto já parte da ideia de que em alguns casos são mais seguras e eficientes ciclovias centrais ou laterais junto à via de tráfego, ocupan-do espaços previamente destinados ao automóvel. Além disso, o PCDI prevê uma ciclovia ao longo da rua dr. Timóteo, não levando em conta a forte declivi-dade desta via que excede limites normas técnicas. Por causa disso, acredita-se que um percurso alternativa com desníveis mais suaves possa ser encontrado.
Percurso e perfis viários previstos para a segunda perimetral no PDCI
plano de mobilidade por bicicleta nas cidades
Este caderno de referência elaborado pelo Ministério das Cidades fornece as informações básicas para o projeto e a implantação de ciclovias em cida-des brasileiras. Por ser o documento mais extenso e aprofundado sobre o tema no Brasil, pode ser visto como bibliografia básica para projetos cicloviários. Ele dá ênfase às questões da realidade brasileira e, portanto, imagina o transporte cicloviário integrado à rede pública de transporte das cidades brasileiras. A intervenção aqui proposta pretende utilizar tal documento como base, usando as definições e padrões propostas.
outros planos e referências técnicas
Devido ao pouco tempo de experiência das cidades brasileiras com o planos e projetos cicloviários de grande extensão, é normal que sua legislação e suas normas técnicas não contemplem todos os diferentes problemas e situações que surgem durante as etapas de projeto e construção das ciclovias. Assim, também utiliza-se como referência para esta intervenção manuais técnicos aceitos internacionalmente. Entre eles estão o “Urban Bikeway Design Guide”, formulado pela NACTO (orgão público de transporte norte-americano) e manuais cicloviários de cidades como Chicago, Nova Iorque e Columbus. Além disso, é utilizado como referência viagens de estudo realizadas anteriormente pelo autor do presente trabalho. Dentre elas, estão viagens para São Paulo em Março de 2016, para o Japão em Janeiro de 2016 e para a Europa entre 2012 e 2013.
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ponto de partidaproposta: percurso cicloviário
A partir do estudo das características das vias e do sistema de mobilidade da cidade, foi definido o seguinte trajeto como possível percurso ideal para a ciclovia da segunda perimetral. Devido às distinções presentes em cada trecho, diferentes soluções foram adotadas de forma a tornar possível a inclusão de um espaço cicloviário. Nas situações em que se considerou que tal implantação significaria a excessiva redução do espaço para automóveis, criou-se percur-sos alternativos rápidos através de outras vias da cidade. Dentre as principais diferenças em relação à malha proposta pelo PDCI estão a inclusão dos trechos das avenidas da Azenha e princesa Isabel, a criação de um percurso menos íngrime nas imediação da rua doutor Timóteo e a sugestão das referidas vias rápidas alternativas para carros.
trecho josé de alencar
trecho azenha
trecho princesa isabel
trecho goethe
linhas contínuas = vias com ciclovia ou ciclofaixalinhas tracejadas = rotas rápidas alternativas para automóveis
Propostas inicias de mudanças nos perfis viários de algumas das vias integrantes da segunda perimetral
trecho silva só + mariante
trecho bairros floresta e s. geraldo
restante da malha cicloviária conforme PDCI
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Mapa do percurso cicloviário proposto (mapa base: Google Earth)
proposta: soluções para locais de conflito
Para que exista a coexistência saudável entre as pessoas que utilizam diferentes meios de transporte, é necessário que os pontos de encontro entre elas sejam projetados de forma que todos possam se movimentar de forma segura e confortável. Os mais recorrentes espaços deste tipo são os cruzamentos de vias, as travessias no meio das quadras e entradas de garagens. E parte do projeto aqui proposto é criar um padrão de projeto para tais situações, de forma a transformar o espaço público de nossas vias em um local seguro para seus diferentes tipos de usuário.
Diferentes soluções para espaços de conflito entre os diferentes meios de transporte e os pedestres.Fonte: Urban Street Design Guide e Urban Bikeway Design Guide, elaborados pela NACTO (Nation Association of City Transportation Officials, EUA).
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proposta: intervenções pontuais
Parte do projeto aqui proposto é propor intervenções pontuais em espaços ociosos ao longo da segunda perimetral que ofereçam oportunidades de implantação de novos usos que contribuam para o aumento da vitalidade do espaço urbano. A figura abaixo representa os espaços escolhidos para receber tais intervenções. Tais locais se dividem em espaços residuais entre as vias de tráfego, espaços sob viadutos, passagens elevadas sobre vias públicas e criação de um ambiente coletivo em um interior de quadra.
viaduto da avenida padre cacique
canteiros da rótula da avenida da azenha
viaduto av. silva só e protásio alves
canteiros da rua mariante
passagem elevada da avenida goethe
projeto em interior de quadra
arroio dilúvio
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Mapa de espaços residuais ociosos com potencial de intervenção (fonte mapa base: Google Earth / fonte imagens: Google Maps)
anexo 1: histórico escolaruma cidade também para caminhar e pedalar: projeto para a segunda perimetral de porto alegre - guilherme kruger dalcin - orientador: joão rovati - 2016/1 - página 21
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anexo 2: portfóliouma cidade também para caminhar e pedalar: projeto para a segunda perimetral de porto alegre - guilherme kruger dalcin - orientador: joão rovati - 2016/1 - página 26
REVITALIZAÇÃO DA PRAÇA JOAQUIM DE QUEIROZIntrodução ao Projeto Arquitetônico I (2010/1) Projeto IndividualProfessores: Eliane Constantinou e Silvana Jung de Stumpfs
O objeto de estudo deste projeto foi a praça Joaquim de Queiroz, em Porto Alegre. Foi proposto para o local um plano de revitalização baseado na melhoria dos equipamen-tos esportivos existentes e criação de novos, imple-mentando também um novo paisagismo e uma nova infraestrutura. Além disso, foi proposta a construção de uma pequena edi�cação que servisse como admi-nistração da praça, além de ser criado um estacio-namento subterrâneo que atendesse a alta demanda de espaços para carros da região.
CASA RUA PORTUGALIntrodução ao Projeto Arquitetônico II (2010/2)Projeto IndividualProfessor: Antônio Tarcísio da Luz Reis
O projeto desta disciplina se propunha a criar um residência unifami-liar em local escolhido pelo aluno. O processo foi inciado com o estudo de uma casa existente visitada pelo estudante e com a análise de exemplos de excelência da arquitetura brasileira e internacional. Como resultado �nal foi projetada a Casa Rua Portugal com intenção de servir de moradia para uma família de quatro pessoas. O conceito do proje-to era a criação de uma estética minimalista que respeitasse seu entorno e de uma divisão de espaços em que o andar superior da residência fosse destina-da aos ambientes mais reservados, enquanto que o andar térreo abrigasse os espaços de uso coletivo.
Corte Longi-tudinal
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CENTRO CULTURAL DO BAIRRO FLORESTAProjeto Arquitetônico I (2011/1)Projeto IndividualProfessores: Edson da Cunha Mahfuz e Sílvia Lopes Carneiro Leão Centro cultural projetado para o bairro Floresta, contendo uma biblioteca, um café e uma sala multiuso. Projetado a partir de uma lógica modular, a edi�cação possui estrutura de concreto armado e vedação em alvenaria e vidro.
Planta Pavimento Térreo
Planta Segundo Pavimento
Planta Terceiro Pavimento
Corte Longitudinaluma cidade também para caminhar e pedalar: projeto para a segunda perimetral de porto alegre - guilherme kruger dalcin - orientador: joão rovati - 2016/1 - página 28
O PAVILHÃO DO SÉCULO XXI NO PARQUE FARROUPILHAProjeto Arquitetônico II (2011/2)Projeto IndividualProfessor: Ru�no Becker
A di�culdade de construir algo em um ambiente já consolidado traz à arquitetura o desa�o de criar o novo através da mínima destruição da parcela pré-existente que funciona corretamente. Tal pensamento teve sua in�uência no projeto do Pavilhão Parque Farroupilha no sentido em que não se buscou criar algo que impossi-bilitasse os usuários de realizar suas atividades costumeiras, mas procu-rou-se construir o novo de forma a acrescentar mais opções à grande gama de lazer oferecida pelo parques. Assim, é explicada a posição do pavi-lhão: perto o su�ciente do eixo princi-pal do parque para criar uma relação mútua; porém longe o bastante para não modi�car substancialmente a lógica desse elemento do parque. Entende-se aqui como “pavi-lhão século XXI” aquela construção que leva em conta o comportamento e as tendências da sociedade atual. Portanto, a edi�cação não deve satis-fazer o ser humano apenas visual-mente e espacialmente, mas deve trazer a ele outras vantagens deseja-das pelo homem da atualidade: economia e �exibilidade por exemplo.
Planta Térreo
Corte
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HABITAÇÃO + COMÉRCIO NA CIDADE BAIXAProjeto Arquitetônico III (2012/1)Projeto IndividualProfessor: Cláudia Piantá Costa Cabral
A proposta do semestre consistia na concepção de um conjunto de residências provido de um equipamento auxiliar em um grande terreno no bairro Cidade Baixa subdivi-dido em lotes de 5 metros de largura. Respeitando tal malha existente, o projeto aqui proposto gera duas faixas de habitações junto à calçada, criando um espaço aberto dentro do quarteirão, o qual pode ser acessado tanto pelas residências quanto pela passagem pública que liga as ruas Lopo Gonçalves e Joaquim Nabuco, presente no equipamento comercial criado.
Planta Térreo
Planta Segundo Pav.
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REFORMA E AMPLIAÇÃO DA ACADEMIA FISICORProjeto Arquitetônico IV (2013/2)Projeto IndividualProfessor: Marta Peixoto
REFORMA DE APARTAMENTO NO ED. ARMÊNIAProjeto Arquitetônico IV (2013/2)Projeto IndividualProfessor: Marta Peixoto
Planta Baixa
uma cidade também para caminhar e pedalar: projeto para a segunda perimetral de porto alegre - guilherme kruger dalcin - orientador: joão rovati - 2016/1 - página 31
TERMINAL INTERMODAL TRIÂNGULOProjeto Arquitetônico V (2014/1)Projeto realizado em conjunto com Lucas Dorneles MagnusProfessores: Luis Carlos Macchi Silva, Sérgio Moacir Marques e José Luiz de Mello Canal
Uma cidade melhor para quem caminha também signi�ca uma vida melhor para quem dirige: quanto mais atrativo para o motorista deixar seu carro na garagem e ir a pé para trabalho, teremos menos automóveis nas ruas, menos trân-sito, menos barulho, menos poluição. Criar um terminal que cumpra todas suas obrigações com os ônibus, metrô e carros; porém, sem fazer com que a vida do pedestre piore por causa disso. A partir de tal ideia é que se funda-mentou o projeto. Se admitiu que melhor para o funcionamento geral seria que o nível térreo fosse quase totalmente ocupado pelo terminal de ônibus e pelas pistas de carros. Porém, o efeito disso não poderia ser o estreitamento de calçadas ou a criação de caminhos subterrâneos. A resposta foi a utilização da cobertura das plataformas de ônibus como uma grande praça elevada, simulta-neamente resolvendo o tráfego de pessoas nos diferentes sentidos e criando um grande espaço público aberto, algo escasso em Porto Alegre. Mas não se deve criar benefícios para quem caminha pela cidade e deixar os usuários do trans-porte público de lado. Por isso, tentou-se criar espaços atrativos, iluminados e ventilados e um ambiente físico que favorecesse a aplicação de um sistema de passagem única entre os diferentes modais de transporte. Assim, o primeiro subsolo do projeto funciona como um grande hall para onde todos os usuários se dirigem e escolhem se desejam pegar um ônibus, o metrô ou comprar algo na área de comércio ali localizada.
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BIBLIOTECA ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SULProjeto Arquitetônico VI (2014/2)Projeto realizado em conjunto com Lucas Dorneles MagnusProfessores: Cláudio Calovi Pereira, Glênio Vianna Bohrer e Sílvio Belmonte de Abreu Filho
O estudo propõe uma futura biblioteca do Estado do Rio Grande do Sul. O programa básico conta com cerca de 15.000 m². Houve a preocupação da preservação da urbanidade no entorno e de toda a vegetação arbórea, além da colocação de uma fachada compatível com a função de cada uma das ruas adjacentes. O parque existente teve seu caráter e suas funções deveriam, portanto, ser preservados. As fachadas imprimem um partido feito por duas barras moduladas a cada 12,5 metros, com o acervo concentrado nas porções centrais e área de leitura e lazer nas bordas.
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CASA TETRAEDROProjeto Arquitetônico VII (2015/2)Projeto realizado em conjunto com Mariana Martinez Torrez, da Universidade de Aguas CalientesProfessores: Benamy Turkienicz e Sílvia Morel Corrêa
A casa Tetraedro é uma habitação unifami-liar projetada conforme as regras do concurso de casassustentáveis Solar Decathlon. Gerada a partir do conceito volumétrico da união de módulos tetraé-dricos e piramidais, ela tem sua estrutura resolvida a partir de um sistema de planos treliçados de madeira com articulações metálicas. Tendo em vista que uma das regras do refe-rido concurso é que a casa possa ser montada no seusítio em um número limitado de dias, o projeto da Casa Tetraedro teve de levar em conta questões de modularidade entre os seus diversos componen-tes, além de sempre buscar a possibilidade de que alguns módulos volumétricos fossem levam para o canteiro de obras já pré-montados. Além disso a escolha dos materias levou em conta a questão da sustentabilidade, buscando sempre a utilização de materiais extraídos das proximidades do local onde a construção da casa ocorrerá.
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LOTEAMENTO NA ÁREA DO COUNTRY CLUBUrbanismo II (2014/2)Projeto realizado em conjunto com Matheus Selbach Milão, Paula Depper-mann Cirio, Karina Dulinski e Luísa MaderProfessores: Clarice Maraschin, Andrea Braga e Inês Martina Lersch
REQUALIFICAÇÃO DA ORLA DO GUAÍBAUrbanismo I (2013/2)Projeto realizado em conjunto com Paula Rita Sassi e Gabriella BadaracoProfessores: Lívia Teresinha Salomão Piccinini e Paulo Edison Belo Reyes
uma cidade também para caminhar e pedalar: projeto para a segunda perimetral de porto alegre - guilherme kruger dalcin - orientador: joão rovati - 2016/1 - página 35
INTERVENÇÃO NA BARRA DO RIBEIROUrbanismo III (2015/1)Projeto realizado em conjunto com Cristiano Pelisser, Gabriel Pozzobon e Bruno Ho�meisterProfessores: João Farias Rovati, Leandro Marino Vieira Andrade e Clarice Misoczky de Oliveira
REVITALIZAÇÃO DO ENTORNO DA RODOVIÁRIA DE PORTO ALEGREUrbanismo IV (2015/2)Projeto realizado em conjunto com Gabriel Leivas Waquil, Pedro Collares Gonçalves e Vanessa Geremias Leal.Professores: Gilberto Flores Cabral, Heleniza Ávila Campos e Lúcia Camargos MelchiorsPartindo da busca de solu-
ções para as demandas de cada região, chegou-se então a uma tentativa de criar zonas intermediárias que funcionem como cone-xão entre as atividades oferecidas em cada macroá-rea, fazendo a cidade funcio-nar como um sistema único, com diversos organismos funcionalmente diferentes. As sugestões levam em conta que a zona de orla tem vocação para o lazer, o entre-tenimento e a contempla-ção; a zona mais ao sul, por sua vez, oferece uma área para expansão da cidade; a fronteira oeste da cidade, constituída pelo arroio, tem necessidade de ser superada por conexões mais numero-sas entre as duas margens; e a área central da cidade oferece inúmeras edi�ca-ções e terrenos subutilizados que podem ser melhor apro-veitados para o próprio desenvolvimento da Barra.
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uma cidade também para caminhar e pedalar:projeto para a segunda perimetral de porto alegreTrabalho de Conclusão do Curso de Arquitetura e Urbanismo - 2016/1 - Primeira EtapaAutor: Guilherme Kruger Dalcin - Orientador: João Rovati
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