UC9.Introdução Ao Computador(Apostilas)

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  • Curso Tcnico em Informtica

    Introduo ao Computador

  • Robson Braga de AndradePresidente da Confederao Nacional da Indstria

    Rafael LucchesiDiretor do Departamento Nacional do SENAI

    Regina Maria de Ftima TorresDiretora de Operaes do Departamento Nacional do SENAI

    Alcantaro CorraPresidente da Federao da Indstria do Estado de Santa Catarina

    Srgio Roberto ArrudaDiretor Regional do SENAI/SC

    Antnio Jos CarradoreDiretor de Educao e Tecnologia do SENAI/SC

    Marco Antnio DociattiDiretor de Desenvolvimento Organizacional do SENAI/SC

  • Confederao Nacional da Indstria

    Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

    Curso Tcnico em Informtica

    Introduo ao Computador

    Vicente DOnofrio

    Florianpolis/SC2011

  • proibida a reproduo total ou parcial deste material por qualquer meio ou sistema sem o prvio consentimento do editor.

    AutorVicente DOnofrio

    FotografiasBanco de Imagens SENAI/SChttp://www.sxc.hu/http://office.microsoft.com/en-us/ images/http://www.morguefile.com/http://www.bancodemidia.cni.org.br/

    Ficha catalogrfica elaborada por Luciana Effting CRB14/937 - Biblioteca do SENAI/SC Florianpolis D687i

    DOnofrio, Vicente Introduo ao computador / Vicente DOnofrio. Florianpolis :

    SENAI/SC, 2011. 43 p. : il. color ; 28 cm.

    Inclui bibliografias.

    1. Informtica. 2. Computadores. 3. Software. 4. Direito e informtica. I. SENAI. Departamento Regional de Santa Catarina. II. Ttulo.

    CDU 004

    SENAI/SC Servio Nacional de Aprendizagem IndustrialRodovia Admar Gonzaga, 2.765 Itacorubi Florianpolis/SCCEP: 88034-001Fone: (48) 0800 48 12 12www.sc.senai.br

  • Prefcio

    Voc faz parte da maior instituio de educao profissional do estado. Uma rede de Educao e Tecnologia, formada por 35 unidades conecta-das e estrategicamente instaladas em todas as regies de Santa Catarina.

    No SENAI, o conhecimento a mais realidade. A proximidade com as necessidades da indstria, a infraestrutura de primeira linha e as aulas tericas, e realmente prticas, so a essncia de um modelo de Educao por Competncias que possibilita ao aluno adquirir conhecimentos, de-senvolver habilidade e garantir seu espao no mercado de trabalho.

    Com acesso livre a uma eficiente estrutura laboratorial, com o que existe de mais moderno no mundo da tecnologia, voc est construindo o seu futuro profissional em uma instituio que, desde 1954, se preocupa em oferecer um modelo de educao atual e de qualidade.

    Estruturado com o objetivo de atualizar constantemente os mtodos de ensino-aprendizagem da instituio, o Programa Educao em Movi-mento promove a discusso, a reviso e o aprimoramento dos processos de educao do SENAI. Buscando manter o alinhamento com as neces-sidades do mercado, ampliar as possibilidades do processo educacional, oferecer recursos didticos de excelncia e consolidar o modelo de Edu-cao por Competncias, em todos os seus cursos.

    nesse contexto que este livro foi produzido e chega s suas mos. Todos os materiais didticos do SENAI Santa Catarina so produes colaborativas dos professores mais qualificados e experientes, e contam com ambiente virtual, mini-aulas e apresentaes, muitas com anima-es, tornando a aula mais interativa e atraente.

    Mais de 1,6 milhes de alunos j escolheram o SENAI. Voc faz parte deste universo. Seja bem-vindo e aproveite por completo a Indstria do Conhecimento.

  • Sumrio

    Contedo Formativo 9

    Apresentao 11

    12 Unidade de estudo 1

    O Computador

    Seo 1 - A histria

    Seo 2 - Mquina de Von Neumann

    Seo 3 - Processador (UCP)

    Seo 4 - Arquitetura atual

    Seo 5 - Sistemas de nume-rao

    Seo 6 - A informtica e o meio ambiente

    13

    15

    15

    16

    16

    18

    20 Unidade de estudo 2

    Informao

    Seo 1 - Dados e informa-o

    Seo 2 - Tarefas

    Seo 3 - Bits e bytes

    Seo 4 - Sistemas opera-cionais

    24 Unidade de estudo 3

    Software

    Seo 1 - Os softwares apli-cativos

    Seo 2 - Editores de texto

    Seo 3 - Planilhas eletr-nicas

    Seo 4 - Apresentaes multimdia

    21

    21

    22

    22

    25

    26

    27

    28

    30 Unidade de estudo 4

    Conexes de Rede

    Seo 1 - A rede

    Seo 3 - A internet

    Seo 4 - Intranet e extranet

    34 Unidade de estudo 5

    Legislao e Segurana

    Seo 1 - Legislao

    Seo 2 - Software livre e licenas

    Seo 3 - Segurana

    Finalizando 39

    Referncias 41

    31

    32

    33

    35

    35

    36

  • 8 CURSOS TCNICOS SENAI

  • Contedo Formativo

    9INTRODUO AO COMPUTADOR

    Carga horria da dedicao

    Carga horria: 30 horas

    Competncias

    Identificar e operar os sistemas de numerao utilizados pelos microcomputa-dores.

    Identificar a arquitetura interna de microcomputadores e a relao existente entre os seus componentes, definindo o objetivo e o funcionamento bsico do microprocessador nessa arquitetura.

    Utilizar aplicativos bsicos e de escritrio para auxlio na realizao de suas ativi-dades profissionais e de seus licenciamentos.

    Respeitar a legislao de direitos autorais.

    Conhecimentos

    Editores de texto.

    Planilha eletrnica.

    Programas de apresentao multimdia.

    Internet/intranet.

    Legislao de direitos autorais, licenciamento de software para usurio (GNU, shareware, freeware).

    Habilidades

    Elaborar textos, planilhas de clculo e apresentaes de slides.

    Utilizar ferramentas especficas de informtica.

    Navegar em sites de busca.

    Identificar os tipos de licenciamento de softwares.

    Utilizar a legislao de direitos autorais.

  • 10 CURSOS TCNICOS SENAI

    Atitudes

    Zelo no manuseio dos equipamentos de informtica.

    Uso responsvel dos recursos de internet.

    Responsabilidade ambiental: desperdcio de energia.

    Trabalho em equipe.

    Organizao e conservao do laboratrio e equipamentos.

    Preservar e reconhecer a propriedade intelectual dos desenvolvedores de software.

  • Apresentao

    INTRODUO AO COMPUTADOR

    Seja bem vindo unidade curricular Introduo ao Computador!

    Em sua formao tcnica em informtica, as informaes que voc en-contrar aqui e as que podero ser geradas a partir delas sero importan-tes para mostrar o histrico e a complexidade dos equipamentos, meios e servios que estaro a sua disposio como ferramenta de trabalho.

    No incio do estudo voc ter uma viso sobre a estrutura do computa-dor, o funcionamento e seu histrico de desenvolvimento. Em seguida, conhecer os programas que servem de base para seu funcionamento, ver os aplicativos mais utilizados e a importncia da conectividade e dos equipamentos que permitem s redes funcionarem. Por fim, aprender noes de segurana e legislao sobre os softwares.

    Ao final de cada unidade, voc encontrar atividades para complementar os conhecimentos sobre esse universo amplo e fascinante dos compu-tadores. Realize as atividades tendo sempre a curiosidade por descobrir novos ramos de um assunto que no se esgota por aqui. Esteja sempre instigado a pesquisar e conhecer mais sobre esse tema to importante nos dias de hoje.

    Bons estudos!

    Vicente DOnofrio

    tecnlogo em processos ge-renciais, graduado pelo Centro Universitrio Leonardo da Vinci. Foi professor em arquitetura de computadores no curso tcnico de manuteno e montagem de computadores do SENAC Joinvil-le. consultor em configurao e manuteno de microcompu-tadores desktop e notebooks, instrutor de redes de pequenos portes e orientador do curso de Aprendizagem Industrial Manu-teno de Computadores e Re-des no SENAI/SC. Alm disso, coordenador dos Cursos Tcni-cos de Informtica, Automao industrial e de Eletrotcnica no SENAI/SC.

    11

  • Unidade de estudo 1

    Sees de estudo

    Seo 1 A histria Seo 2 Mquina de Von NeumannSeo 3 Processador (UCP)Seo 4 Arquitetura atualSeo 5 Sistemas de numeraoSeo 6 A informtica e o meio ambiente

  • 13INTRODUO AO COMPUTADOR

    O Computador

    SeO 1A histria

    Imagine a sociedade sem a pre-sena de computadores, pro-gramas, navegadores para in-ternet, redes corporativas, redes sociais, a informao ao alcance de um teclado. Seria quase im-possvel, voc concorda?

    Mas h cerca de 20 ou 30 anos era esse o cenrio em que se encontrava a sociedade e que viviam muitos dos que utilizam dessa tecnologia hoje de for-ma to natural. Vvale lembrar que os mais jovens j nasceram inseridos em um mundo globa-lizado e informatizado. Nesse sentido, foi possvel perceber que a sociedade atual passou por mudanas significativas. De acordo com Marula e Be-nini (2004), a importncia de

    1801: Joseph Marie Jacquard, um mecnico francs, construiu um tear automatizado por meio de cartes perfurados.

    1820: Charles Babbage, matemtico ingls, desenvolveu a primeira mquina analtica. O invento considerado por muitos como o pioneiro da computao.

    1854: George Boole introdu-ziu o conceito da lgebra boolea-na, que a base de operaes de processamento lgico atuais.

    1889: Herman Hollerith, esta-tstico americano e fundador da IBM, desenvolveu uma mquina para tabulao dos dados de cen-so dos Estados unidos, em 1900. O censo anterior havia demorado sete anos para sua tabulao e Hollerith diminuiu esse tempo para trs anos e meio.

    A partir da, o avano se deu em diversas reas. Houve o desenvol-vimento de teorias matemticas, fsicas, alm da eletrnica e seus componentes.

    O computador como conhe-cemos hoje nasceu como um equipamento enorme, que ocupava diversos ambientes, com um consumo absurdo de recursos fsicos e humanos. Os avanos da eletrnica fo-ram permitindo a diminuio do tamanho e dispndio de recursos.

    certos eventos s percebida com o passar dos anos, com um certo distanciamento dos fatos. Por isso, os reflexos do uso dos computadores talvez tenham sido notados depois de alguns anos de sua inveno.

    Voc sabe quando surgiram os computadores? H vrios autores que datam o incio dos computa-dores em eras pr-crists, quando citam o baco como primeiro ins-trumento de clculo. O avano da matemtica tambm associada s ideias vinculadas a trabalhar a informao de forma sistematiza-da.

    Para entender melhor o processo histrico da criao do compu-tador, conhea algumas datas e eventos relacionados. Acompa-nhe!

    2000 a.C.: o baco, um sistema de varetas e contas que permitia contas complexas a partir da noo do sistema decimal e das operaes bsicas de soma e subtrao.

    1614: um matemtico escocs de nome John Napier desenvol-veu a ideia dos logaritmos.

    1642: Blaise Pascal, matem-tico Francs, criou a pascaline, uma mquina de calcular mecni-ca, utilizando rodas dentadas.

    1673: Leibnitz, cientista ale-mo, construiu mquina superior a de Pascal, que permitia inclusi-ve extrao de raiz quadrada.

  • 14 CURSOS TCNICOS SENAI

    Hoje, os computadores fazem parte do cotidiano das pessoas, podendo ser levados em bolsas ou at mesmo em bolsos. Integram uma diversi-dade de atividades que atingem todas as pessoas e todos os pontos do planeta e fora dele. Essa a revoluo representada pelas redes de com-putadores, que compreendem a chamada era digital.

  • 15INTRODUO AO COMPUTADOR

    SeO 2Mquina de Von Neumann

    Voc sabe o que a mquina de Von Neumann? Essa mquina foi in-ventada pelo matemtico hngaro, naturalizado americano, que lanou, entre as dcadas de 40 e 50 do sculo passado, a ideia de uma unidade de processamento, memria e dispositivos de entrada e sada de dados, com o conceito de programa armazenado. Vamos entender melhor por meio da figura seguinte. Observe!

    Figura 1: Conceito de Von Neumann para o processamento de dados

    A ideia aqui presente substitua o armazenamento feito em cartes per-furados, para uma memria prxima ao processador lgico. Isso permi-tia maior desempenho no trato das instrues.

    Apesar de essa ideia permitir apenas que uma instruo seja processa-da por vez, ela a base das mquinas atuais. O desenvolvimento das tecnologias de barramento, processadores, memrias e outros compo-nentes eletrnicos tratou esse problema, trazendo maior velocidade aos equipamentos atuais. Ah! Assim foi possvel aumentar a velocidade das mquinas, certo? Vamos em frente!

    SeO 3Processador (UCP)

    Por muitos, a UCP, ou unidade de processamento central, que de forma mais popular tambm chamado de processador, o principal elemento de um computador. Mas importante destacar que esse elemento, na ar-quitetura de um computador moderno (os chamados PCs, computado-res pessoais), o processador importante na medida de seu desempenho e de sua tecnologia de construo. No entanto, dependente dos outros elementos, mostrados na chamada mquina de Von Neumann.

    Mas qual a sua funo do processador para ter esse status de importn-cia? Basicamente, ele aplica as instrues dos programas sobre os dados recebidos. Isso acontece em funo de o prprio processador ter instru-es internas gravadas na sua fabricao. Sua fabricao hoje representa tecnologias altamente complexas e de desenvolvimento muito veloz.

  • 16 CURSOS TCNICOS SENAI

    SeO 4Arquitetura atual

    A arquitetura de um PC atual, seja um desktop ou um notebook, tem o mesmo princpio. Os computadores tm sobre uma estrutura chama-da placa-me diversos barramentos, que so as vias por onde trafegam os dados. Nessa estrutura h a insero das memrias, do processador, dos dispositivos de entrada e sada, dos perifricos de armazenamento de massa e interfaces externas destinadas aos mais diversos perifricos. Observe a seguir um exemplo de placa-me.

    Figura 2: Placa-me de um desktop

    Em uma placa-me, desenvolve-se grande parte dos processos de trans-porte de dados, seguindo a ideia de uma arquitetura que permita que os dados estejam armazenados em uma memria prxima ao processador. Mas para que isso acontea so necessrios vrios outros sistemas que deem suporte aos dispositivos de entrada e sada, aos dispositivos de armazenamento.

    Voc j ouviu falar em chip set? Atualmente, esse circuito muito impor-tante, sendo um microchip encapsulado que contm vias e instrues para a organizao do que acontece em uma placa-me. Normalmente, o chip set dividido em ponte norte e ponte sul, em que a primeira faz a ligao do processador com as memrias da mquina.

    Quando os programas passaram a ter um alto componente grfico e exigir maior desempenho, os barramentos destinados a vdeo, que antes ficavam sob responsabilidade da ponte sul, passaram tambm a ficar na ponte norte e prximos a UCP. Por meio de um barramento dedi-cado, faz-se a ligao das duas pontes. Na ponte sul, rene-se a maior parte dos barramentos destinados aos dispositivos de entrada e sada. Nele esto ligados todos os circuitos controladores para os dispositivos de armazenamento, o integrado que faz a comunicao do controlador de discos SATA, que tambm permite sistemas de redundncia de dis-cos, os barramentos USB, controladora de conexes de rede em 100 e 1000Mb, controladora de som, teclado e mouse, os barramentos de ex-panso para dispositivos off board.

    As placas atuais tm alto nvel de desenvolvimento tecnol-gico, com taxas de transfern-cia interna que ultrapassam os gigabytes por segundo. Os barramentos paralelos esto sendo substitudos por bar-ramentos seriais, pois as altas taxas de transferncia causam efeitos eletromagnticos que afetam os barramentos mais antigos.

    Os discos de armazenamento que esto disponveis tm sua capaci-dade da ordem de terabytes. Para desktop comuns, sem serem servi-dores, j esto disponveis tecno-logias de redundncia de discos, garantindo a integridade da infor-mao.

    Voc sabia que as memrias atu-ais tiveram incremento em suas frequncias de operao e capaci-dade armazenamento? verdade! Isso representa mquinas com maiores taxas de transferncia e, por consequncia, maior desem-penho do equipamento.

    SeO 5Sistemas de numerao

    Os dados inseridos em um PC, que so depois levados mem-ria, processados e armazenados, por mais complexas as instrues, sejam imagens, msicas, vdeos, funes complexas, tm apenas dois valores possveis de serem compreendidos pelos circuitos eletrnicos. Voc sabe quais so? O zero e o um. Segundo Capron (2004), estamos acostumados a pensar nos computadores como mecanismos complexos, mas o fato que essas mquinas basi-camente conhecem apenas duas coisas: ligado/desligado.

    Os sistemas digitais dos componen-

    tes eletrnicos, utilizando um siste-

    ma binrio de numerao, podem

    criar formas sofisticadas de repre-

    sentaes.

    Os prprios caracteres utilizados na linguagem formal, por meio de uma codificao, passam a ser uma sequncia de zero e um, ou os chamados nmeros binrios. Como exemplo, a letra A no c-digo ASCII (American Standard Code for Information Interchange, ou padro americano para troca de informaes) representado em nmero binrio por:

    0100 0001

    Alm do sistema binrio, so utili-zados tambm o sistema Hexade-cimal, que utiliza 16 dgitos, indo de 0 (zero) a 9, e depois as letras A, B, C, D, E, F. Esse sistema necessrio para uma melhor inte-grao entre homem e mquina. Para Norton (1996), esse sistema de numerao muito utilizado na informtica por ser uma con-ciliao razovel entre o que est mais prximo do equipamento e o que prtico para pessoas uti-lizarem.

    Outro sistema o Octal, que utili-za oito dgitos para representao, de zero a sete.

    Para melhor compreender a ideia de sistemas de nume-rao, deve-se entender ini-cialmente como funciona o sistema decimal a que se est acostumado.

  • 17INTRODUO AO COMPUTADOR

    Os sistemas digitais dos componen-

    tes eletrnicos, utilizando um siste-

    ma binrio de numerao, podem

    criar formas sofisticadas de repre-

    sentaes.

    Os prprios caracteres utilizados na linguagem formal, por meio de uma codificao, passam a ser uma sequncia de zero e um, ou os chamados nmeros binrios. Como exemplo, a letra A no c-digo ASCII (American Standard Code for Information Interchange, ou padro americano para troca de informaes) representado em nmero binrio por:

    0100 0001

    Alm do sistema binrio, so utili-zados tambm o sistema Hexade-cimal, que utiliza 16 dgitos, indo de 0 (zero) a 9, e depois as letras A, B, C, D, E, F. Esse sistema necessrio para uma melhor inte-grao entre homem e mquina. Para Norton (1996), esse sistema de numerao muito utilizado na informtica por ser uma con-ciliao razovel entre o que est mais prximo do equipamento e o que prtico para pessoas uti-lizarem.

    Outro sistema o Octal, que utili-za oito dgitos para representao, de zero a sete.

    Para melhor compreender a ideia de sistemas de nume-rao, deve-se entender ini-cialmente como funciona o sistema decimal a que se est acostumado.

    Partindo de um nmero simples, por exemplo, o 1963, a primeira coisa a se observar que a posio de cada nmero lhe d um significado. Cada nmero dar um significado? Isso mesmo! O valor 3 na ltima casa da direita coloca-o como unidade. O 6 na segunda casa da direita para a esquerda indica ser uma dezena. O 9 na sequncia a centena e o 1 o milhar. Ficou claro para voc? Entenda melhor!

    Se somarmos dessa forma: 3 + 60 + 900 + 1000, vamos obter o valor 1963. Na verdade, o que temos cada nmero multiplicado por um va-lor de base 10. Ento temos:

    3 x 100 + 6 x 101+ 9 x 102 + 1 x 102 =3 x 1 + 6 x 10 + 9 x 100 + 1 x 1000 =3 +60 + 900 + 1000 = 1963

    Com esse exemplo, ficou mais fcil entender, no mesmo? Voc pode ver que no sistema binrio o que ocorre a mudana da base, sendo que no sistema decimal tem-se a base 10 e no binrio a base 2. E lembre-se! Tambm de forma posicional, deve-se partir da direita para a esquerda para fazer sua leitura.

    Veja mais um exemplo. No valor binrio 11001, qual a correspondncia com o sistema decimal? Siga a ideia anterior para obter:

    110011 x 20 + 0 x 21 + 0 x 22 + 1 x 23 + 1 x 24 =1 x 1 + 0 x 2 + 0 x 4 + 1 x 8 + 1 x 16 =1 + 0 + 0 + 8 + 16 = 25

    Os nmeros binrios so tratados pelos componentes eletrnicos exis-tentes no PC, em chips integrados com milhares de transistores, que ape-nas entendem o estado zero ou um, ligado ou desligado. Esses circuitos integrados so desenhados segundo uma lgebra booleana em que for-mas lgicas permitem a criao das instrues tratadas no processamen-to das informaes.

  • 18 CURSOS TCNICOS SENAI

    SeO 6A informtica e o meio ambiente

    No incio desta unidade, voc viu que a sociedade atual est ligada in-formtica e seus elementos. Existe at mesmo uma dependncia ao uso de computadores.

    Pois bem. Os equipamentos de informtica presentes hoje nas empresas, nas casas, no comrcio e em todas as ocupaes em que se visualiza sua utilidade, por si s, representam um desafio. E sabe por qu? Porque sua vida til pequena em relao aos outros equipamentos existentes, seja em funo de as tecnologias ficarem ultrapassadas ou desgastadas.

  • 19INTRODUO AO COMPUTADOR

    Mas saiba que j existe uma preocupao das entidades civis e governa-mentais para encontrar lugar e uma maneira de tratar o descarte desses equipamentos.

    Nesse sentido, preciso pensar na questo ambiental. A ateno tam-bm deve estar na anlise do consumo de energia por parte desses equi-pamentos e seus perifricos. E isso muito importante!

    O aprendizado desta unidade foi muito interessante, no mesmo? Voc conheceu um pouco da histria do computador, verificou o que a m-quina de Von Neumann, o processador (UCP), alm de ver a arquitetura atual, os sistemas de numerao e as questes ligadas informtica e ao meio ambiente. Agora chegou a hora de passar para mais uma etapa, na qual voc estudar questes ligadas informao. Lembre-se de que fazer do estudo uma maneira de reunir teoria e prtica pode ser muito enriquecedor. Ento, siga com motivao e comprometimento!

  • Unidade de estudo 2

    Sees de estudo

    Seo 1 Dados e informaoSeo 2 TarefasSeo 3 Bits e BytesSeo 4 Sistemas operacionais

  • 21INTRODUO AO COMPUTADOR

    Informao

    SeO 1Dados e informao

    Para Norton (1996), apesar de as palavras dado e informao serem muito usadas como sinnimos, h uma diferena importante entre elas. Voc sabe qual ? Os dados so elementos que, lidos de forma no contextualizada, so apenas valores ou itens dispersos. Mas quando se d um tratamento a eles, fazem-se associaes, eles se transformam em informao.

    SeO 2Tarefas

    Para Marula e Benini (2009), os equipamentos so criados para facilitar e agilizar as tarefas realizadas pelos seres humanos. Isso inclui os equi-pamentos de informtica.

    A informtica agilizou os processos em todos os setores, isso permite ao(s) usurio(s) agilizar suas rotinas dirias e melhorar suas decises.

    O que importante destacar tambm, que muitas vezes acaba sendo esquecido, que existe a separao formal das tarefas do usurio e do computador. Ao computador cabe o processamento de dados, onde os dados so: apresentados, manipulados, recuperados, capturados, trans-mitidos e armazenados. Ao ser humano, usurio, cabe a criao, as aes, tomadas de decises e comunicaes.

    Algumas das caractersticas definidas para o usurio em vrias instncias so estudadas para serem tambm tarefas informatizadas. No entanto, esse assunto no ser abordado agora. Vamos em frente!

    Os sistemas informatizados so alimentados apenas com dados, mas o processamento desses dados permite que se-jam interpretados por quem usurio desses sistemas.

    De forma simplificada, pode-se dizer que um conjunto de nme-ros binrios so dados tratados em um processador. Mas quando esses dados so visualizados de forma final como um texto, um som, uma imagem e tantas ou-tras formas de sada a informao acontece.

  • 22 CURSOS TCNICOS SENAI

    SeO 3Bits e bytes

    Os dados tratados em um com-putador, transformados em infor-mao, no so formas aleatrias. Eles contm normas e valores que permitem a organizao das informaes. Entenda melhor!

    Como os computadores traba-lham com nmeros binrios, foi dado a suas unidades bsicas o nome de BIT, ou BInary digiT. Em lngua inglesa, um bit a menor unidade de informao em siste-mas informatizados. Para a repre-sentao de todas as informaes tratadas em um computador, foi necessrio criar grupos para sim-plificar a representao desses bits, da mesma forma em que utilizam os sistemas de medida.

    O byte a representao de um conjunto de 8 bits, o que permite

    facilitar as operaes e representa-

    es dos valores tratados.

    Como exemplo de facilidade, tem--se a capacidade de uma memria RAM de 1 gigabyte, que na verdade tem capacidade de armazenar 8 bilhes de bits.

    Alm disso, so utilizados os mltiplos Kilo, Mega, Giga e Tera, nos mlti-plos de bytes. Mas, aqui, deve-se tomar o cuidado de perceber que est se falando de numerao binria, com base dois. Que tal agora verificar as nomenclaturas dos bytes? Ento observe a seguinte tabela.

    Tabela 1: Nomenclatura dos bytes

    Quantidade de bytes Nome

    210 = 1024 bytes Kilobyte

    220 =1048 576 bytes Megabyte

    230 = 1073 741 824 bytes Gigabyte

    240 = 1099 511 627 776 bytes Terabyte

    SeO 4Sistemas operacionais

    Os sistemas operacionais so hoje to comuns para os usurios que seu sentido, sua importncia e sua utilidade acabam passando despercebidos por grande parte dos usurios. Eles so encontrados at mesmo em dis-positivos portteis como smartphones. Segundo Capron (2009, p. 64) [...] sistema operacional um conjunto de programas que se encontra entre o software aplicativo e o Hardware; o software fundamental que controla o acesso a todos os recursos de hardware e software.

    Nos primrdios dos computadores, as grandes mquinas tinham pro-gramas escritos de forma especfica e atendiam quele hardware especfi-co. Com o advento da microinformtica em que o hardware formado por partes normalizadas de diversos fabricantes foi necessrio criar programas que pudessem trabalhar em plataformas diversas.

  • 23INTRODUO AO COMPUTADOR

    Os primeiros sistemas operacionais eram apenas em modo texto, isto , no

    tinham a chamada interface grfica a que estamos acostumados hoje. Sua

    operao se dava por meio das chamadas linhas de comando.

    Para o usurio, isso constitua uma barreira em funo de ter de memori-zar os comandos e de certa forma restringia a utilizao dos equipamen-tos para usurios no muito confortveis com essa ideia.

    importante destacar ainda que em meados da dcada 1990 comearam a surgir as primeiras interfaces grficas. Com elas, surgiu o dispositivo apontador conhecido por todos hoje como mouse.

    Com o mouse, houve a possibilidade de os usurios mais inexperientes entrarem na nova era e experimentar os recursos que se colocavam disposio a partir da. Portanto, no importa qual o tipo de utilizao que se d ao equipamento, sendo que um executivo pode utilizar o mes-mo sistema operacional que um operador de mquinas. Os aplicativos existentes que fazem a diferena e permitem atingir as expectativas de cada perfil de usurio.

    Voc sabia que existem dois tipos de sistemas operacionais? ver-dade! Basicamente, hoje temos sistemas operacionais que neces-sitam da aquisio de licena e os sistemas ditos livres. Sabe as dife-renas entre eles? As diferenas so em relao s suas funciona-lidades.

    importante ressaltar que os fa-bricantes fazem um esforo muito grande para trazer facilidades na integrao dos diversos recursos multimdia, conexes de rede com e sem fio, organizao de arquivos e segurana dos dados armazena-dos.

    Certamente os assuntos trazidos nesta unidade sero muito teis para suas atividades com o com-putador, no mesmo? Afinal, hoje quase impossvel viver sem o auxlio das mquinas. Na prxi-ma unidade voc saber o que so softwares. Est preparado? Ento, sinta-se confortvel e embarque nessa viagem rumo ao conheci-mento!

  • Unidade de estudo 3

    Sees de estudo

    Seo 1 Os softwares aplicativosSeo 2 Editores de texto Seo 3 Planilhas eletrnicasSeo 4 Apresentaes multimdia

  • 25INTRODUO AO COMPUTADOR

    Software

    SeO 1Os softwares aplicativos

    Voc sabe o que so softwares? Veja a definio de Norton (1996).

    [...] Software o ingrediente que executar uma tarefa es-pecfica, instrues eletrnicas que em geral residem em um meio de armazenamento.

    Observe que ao falar de sistemas operacionais fala-se de um software bsico, e sobre ele normalmente instalam-se os softwares aplicativos. Mas possvel instalar um aplica-tivo sem o sistema operacional? Sim, isso possvel e era muito comum anteriormente. Mas, por exemplo, se esse aplicativo preci-sar utilizar um dispositivo de sa-da, como uma impressora, esta dever ser configurada especial-mente para esse aplicativo. Se na sequncia for instalado um apli-cativo diferente, mas que utilize a mesma impressora, esta ter de ser novamente configurada. Por-tanto, percebe-se a vantagem do sistema bsico.

    E veja bem! O software aplicati-vo tem uma destinao exclusiva para ser til ao perfil de cada usu-rio. Hoje, existem milhares de aplicativos para uso corporativo, pessoal, comercial e em entre-tenimento. comum que fabri-cantes diversos desenvolvam para um mesmo perfil de utilizao. Quer conhecer alguns exemplos? Entre eles esto o tratamento de imagens, navegadores para inter-net, tocadores de msicas e v-deos, desenho para elementos de engenharia, clculos complexos, gerenciadores de e-mail, proteo aos dados, segurana para internet etc.

    Para os usurios de computado-res, no difcil associar as ativi-dades cotidianas forma em que os softwares so projetados. Isso evidente por ser essa a ideia que se tem ao desenvolver o progra-ma. Isto , buscam agilizar e au-tomatizar processos ou rotinas j existentes ou que venham a ser criados com o advento de novas tecnologias.

    Quando as mquinas e ferramen-tas comearam a se integrar aos computadores, foi necessrio criar softwares que permitissem o dese-nho de peas que foram transferi-das para as mquinas. O conceito de CAD CAM, em ingls Computer Aided Design Computer Aided Manu-facturing, ou computador auxilian-do o desenho e computador auxi-liando a manufatura, exemplifica como nasce a necessidade de um aplicativo. Agora ficou mais fcil entender, voc concorda?

    H uma famlia de softwares aplica-tivos que tambm nasceram das necessidades cotidianas. J sabe quais so eles? So os chamados pacotes Office, ou de escritrio. Eles so bastante comuns e for-mados por editores de texto, pla-nilhas eletrnicas, apresentaes multimdia e um conjunto auxiliar de ferramentas complementares.

    Se imaginarmos que os editores de textos utilizados atualmente vieram para substituir as mqui-nas de datilografia, fica muito cla-ro o quanto a ideia inicial foi im-plementada por meio de recursos.

  • 26 CURSOS TCNICOS SENAI

    Em residncias, indstrias, co-mrcio, reparties e rgos pblicos, escolas dos mais diversos nveis e especificida-des, o uso do editor de texto, na sua forma mais simples isto , produzir um texto indispensvel nos dias de hoje.

    Como voc j deve ter conheci-mento, os editores de texto no se resumem a caracteres sobre um fundo branco. possvel mudar o fundo, incluindo marcas dgua, criando modelos padronizados e personalizados de papis para uma empresa ou pessoa, alterar os caracteres por seu tamanho, for-ma, cor, padres e smbolos, alm de inserir imagens, tabelas estti-cas ou dinmicas. Puxa! Quantas opes possuem os editores de texto!

    Alm das funes do editor de texto para a criao de documen-tos e posterior armazenamento ou impresso, importante saber que os recursos atuais permitem que o texto ou contedo criado seja vin-culado a um banco de dados, pla-nilhas, apresentaes, editores de e-mail, publicao direta em meio eletrnico via internet etc.

    Esses aplicativos trazem consigo um conjunto de ferramentas que, de forma geral, um usurio dificil-mente utiliza todos, pois depen-der do seu objetivo. Mas algumas ferramentas so praticamente de uso comum, como os corretores ortogrficos, a criao de tabelas, os modelos de correspondncia, a utilizao de smbolos especiais, a insero de imagens e figuras.

    Os corretores de texto so auxiliares importantes no tra-balho dirio e na construo de textos. Possuem funciona-lidades interessantes como a autocorreo, que acontece na medida em que o texto vai sendo digitado, assim como a indicao de erros ou cons-trues de frases que no estejam em acordo as regras gramaticais.

    Mas fique atento! Isso no signifi-ca que se deva deixar o software de-cidir o que est correto ou no. necessrio analisar se as sugestes de correo esto de acordo com o sentido que se quer dar ao texto.

    Um cuidado que deve ser tomado na utilizao dos editores de tex-to est no fato de que os diversos fabricantes no padronizaram en-tre si os formatos ou as chamadas extenses.

    Dessa forma comum haver problemas quando se transpor-ta arquivos ou envia-se por meio eletrnico. Para que a mquina que receber documento consiga abri-lo sem problemas, neces-srio que haja compatibilidade entre os programas presentes e o formato que se quer abrir. Por exemplo, um documento com ex-tenso .pdf apenas ser aberto ou lido se no computador em ques-to houver um programa que faa sua leitura.

    necessrio tambm esclarecer uma rotina que passa despercebi-da por grande parte dos usurios. Ao abrir um arquivo, o sistema operacional primeiro busca e abre o programa que faz sua leitura para na sequncia abrir o arquivo. Se esse no encontrado ou no compatvel, no h como fazer sua leitura.

    Um aplicativo hoje deve atender as especificidades do perfil do usurio a que se destina. Deve ter algumas ca-ractersticas recomendveis, como integrao aos meios de web service, interface ami-gvel, facilidade de instalao e compatibilidade com sis-temas operacionais de fabri-cantes diferentes. Alm disso, no deve pesar a ponto de afetar o desempenho do equipamento.

    Uma categoria que se destaca e tem feito os fabricantes de hardwa-re buscarem maior desempenho so os jogos para PC. Por sua vo-racidade grfica, esses aplicativos demandam mquinas mais dedi-cadas e de alto desempenho.

    E os editores de texto, voc sabe o que so? Esse ser o assunto da seo seguinte. Continue atento!

    SeO 2Editores de texto

    Dentro dos chamados pacotes Office, o editor de texto sem d-vida o aplicativo de maior uso e importncia.

  • 27INTRODUO AO COMPUTADOR

    Mas essas situaes podem ser evitadas com a ateno no mo-mento de salvar os documentos, pois os fabricantes de softwares disponibilizam as solues de compatibilidade entre programas de verses distintas ou mesmo de fabricantes diferentes.

    Alm disso, existem disponveis na internet verses de editores de textos com compatibilidade para a abertura desses arquivos, alm da possibilidade de edio completa de textos, com quase as mesmas funes de editores tradicionais.

    SeO 3Planilhas eletrnicas

    Se os editores de textos esto em primeiro lugar nos aplicativos mais utilizados, com certeza os aplicativos que trabalham plani-lhas eletrnicas esto em segundo. Mas para falar de planilhas pri-meiro preciso falar em tabelas. Voc sabia que as tabelas j eram usadas h vrios sculos? ver-dade! Elas foram encontradas em manuscritos antigos.

    At os dias de hoje, ainda so as melhores formas de relacionar e visualizar valores entre si ou valo-res e elementos que se relacionam de alguma forma. Por exemplo, uma tabela de temperaturas medi-das de hora em hora, uma tabela de mercadorias e seus valores res-pectivos, com pagamento vista, parcelado etc.

    Uma tabela simples j permite tratar dados de forma mais dinmica do que tirar as informaes de um texto, por exemplo.

    Se houver necessidade de indexar algo, realizar clculos, a tabela agiliza essas aes. Mas o que uma tabela? Essa uma boa pergunta!

    Uma tabela a unio de colunas e linhas, com as colunas identificadas por

    letras e as linhas por nmeros.

    A interseco de colunas e linhas cria a clula e seu endereo formado justamente pela letra da coluna e o nmero da linha. Por exemplo, a c-lula A5 encontra-se na coluna A, na quinta linha. Como a quantidade de letras pequena, nas planilhas modernas ao fim do alfabeto se inicia a denominao com o acrscimo de outra letra, ento ao chegar na letra Z, a prxima coluna ser chamada de AA, a seguinte AB e assim por diante.

    O desenvolvimento das planilhas eletrnicas tem como base que, ao assumir um endereo ou clula, cada valor pode ser manipulado pelo software sendo sujeito a funes matemticas, a funes de condio de formatao e funes lgicas. Isto , a tabela passa a ser dinmica e au-tomatizada em tratar os dados inseridos nela.

  • 28 CURSOS TCNICOS SENAI

    Alm disso, as planilhas so muito utilizadas como tabelas, mesmo que os editores de texto tenham recursos eficientes na montagem de tabelas.

    O que acontece que algumas ferramentas mais simples das pla-nilhas so muito atrativas e fceis de utilizar. O recurso de filtro uma delas. Basta inserir os dados e aplicar o chamado filtro. Sabe o que o filtro faz? Ele seleciona ape-nas os valores ou elementos que se deseja analisar pontualmente.

    Assim como nos editores, tam-bm nas planilhas eletrnicas raro algum que faa uso de todos os recursos disponveis. Mas nas planilhas a integrao com outros recursos permite ir a nveis de utilizao altamente complexos, chegando prximo elaborao de programas de gerenciamento, com integrao a sistemas de ban-co de dados.

    Alm das aes sobre as tabe-las em si, possvel a gerao de grficos elaborados e de recursos tambm extensos, incluindo figu-ras em 3D ou a insero de ima-gens para a formao de itens de destaque.

    Lembre-se! Assim como nos editores de texto, preciso ter cuidado com as compatibilidades entre verses e fabricantes. Fique atento tambm na hora de salvar os arquivos para evitar perdas. Voc j utilizou alguma planilha eletrnica? Certamente agora po-der criar as suas! A seguir, voc aprender sobre apresentaes multimdia. Vamos l!

    SeO 4Apresentaes multim-dia

    Os recursos dos aplicativos de apresentaes multimdia tam-bm nasceram de uma prtica anterior, em que o recurso era o projetor de slides ou um projetor de filmes. Principalmente no caso dos projetores, em que se forma-va um conjunto de imagens que eram projetadas em equipamento prprio, o trabalho era complexo por envolver a necessidade de se revelar em filme prprio. Alm disso, no era possvel alterar o produto depois de processado. Com as apresentaes de grficos, utilizava-se o retroprojetor, com a preparao de acetatos que depois de prontos tambm no podiam ser alterados.

    Os aplicativos multimdia in-tegram imagens, vdeos, tex-tos com as mais diversas for-mataes, uma infinidade de efeitos para a troca de slides, planos de fundo, navegao durante a apresentao e en-tre apresentaes diferentes.

    Quantas possibilidades para apre-sentaes multimdia, no mes-mo? Alm de vrios recursos, existe a possibilidade de alterao em qualquer momento e de qual-quer parte do arquivo ou vncu-lo deste com arquivos externos. Ainda permite ao usurio que a apresentao seja adequada prati-camente em tempo real.

    A praticidade desse tipo de apli-cativo permite a um variado n-mero de perfis de usurios. Como exemplos mais simples, podemos citar a apresentao de trabalhos escolares ou a apresentao de resultados em um ambiente em-presarial, treinamento e capacita-o de funcionrios, portflio de vendas etc.

    Como so vrios perfis e vrios recursos, necessrio ter um cui-dado para adequar de forma cor-reta a apresentao ocasio ou ao pblico que se quer atingir.

    Dessa forma, se voc for apresen-tar um tema, deve ficar claro que o foco no o recurso, que serve como apoio ideia proposta no tema. Portanto, fique atento a sua apresentao e no tela do com-putador. E como organizar uma apresentao? Veja a seguir uma maneira de montar uma apresen-tao de forma simples, mas que atinge a maior parte dos usurios. Acompanhe com ateno!

  • 29INTRODUO AO COMPUTADOR

    Sugesto do 10 20 30, que significa 10 slides, 20 minutos de apresen-tao e fonte de tamanho 30.

    O slide deve ser um apoio para as ideias que sero apresentadas, que podem estar em 10 slides, para no cansar quem est assistindo.

    Um tempo de apresentao em torno de 20 minutos no ser cansa-tivo tampouco curto.

    Fontes de tamanho igual ou superior a 30, no padro de fonte Arial ou Times New Roman, tm dois objetivos: fazer com que o texto pos-sa ser lido sem esforo e tambm que o slide, salvo excees, contenha tpicos ou textos curtos. O uso de recursos de transio e efeitos deve ser evitado ou minimi-

    zado por ser cansativo a quem est assistindo.

    Quando se faz uso de grficos ou imagens, preciso evitar a colo-cao de textos sobre a imagem.

    Para empresas, treinamentos corporativos, instituies de ensino e mesmo um usurio que faa uso constante do software, interessante a confeco de um modelo de apresentao, para padronizar e valorizar a marca ou assinatura do usurio.

    Teste a apresentao com antecedncia no equipamento em que ser exibida. A maior parte dos problemas que ocorrem esto ligados incompatibilidade de software ou recursos existentes na mquina que serviu para montar o arquivo e que estavam ausentes no computador em que ser feita a apresentao.

    Evite imagens ou vdeos pesados, que possam travar o computa-dor no momento de apresentao.

    Sempre que possvel, utilize grficos e imagens. A quantidade de texto deve ser minimizada.

    Tenha cuidado com a utilizao de fontes fora do padro e que no estejam presentes no equipamento da apresentao.

    Mas veja bem! Essas no so regras a serem seguidas. So orientaes em que o bom senso deve prevalecer. Uma boa apresentao aquela em que quem apresenta o alvo da ateno. Alm disso, importante usar sua criatividade para criar apresentaes. Sempre, claro, observando o pblico-alvo e o tema a ser explanado.

    Parabns! Voc finalizou mais uma unidade de estudos, na qual apren-deu o que so softwares aplicativos, editores de textos, planilhas eletrni-cas e como fazer apresentaes multimdia. Na prxima seo, o foco do estudo sero as conexes de rede. Lembre-se de que em caso de dvidas voc poder conversar com o professor em sala de aula. Ento, dedique-se ao estudo fazendo dele um momento de reflexo e novas descobertas!

  • Unidade de estudo 4

    Sees de estudo

    Seo 1 A redeSeo 2 A internetSeo 3 Intranet e extranet

  • 31INTRODUO AO COMPUTADOR

    Conexes de Rede

    SeO 1A rede

    Nas organizaes atuais, muito comum ouvir falar em rede. Voc sabe o que possvel fazer com vrios computadores interliga-dos? Segundo Norton (1996), a possibilidade de conectar vrios computadores resulta em tantos benefcios que se tornou uma das reas de maior crescimento no mercado de microcomputadores.

    A ideia de interligar equipamentos antiga, tendo incio nos grandes computadores que eram acessa-dos por terminais de uso. Mas foi realmente com a microinformti-ca que as redes expandiram acima de qualquer prognstico. Um fato curioso que na literatura de fic-o cientfica, que foi sempre to prdiga em prever o futuro, no h meno de algo parecido com o que se tem hoje, de forma to comum na maioria dos lares.

    Como conceito de rede, possvel pensar na ligao de dois compu-tadores estabelecendo uma rede. Esse conceito seria vlido h dez anos. Agora, porm, em vez de computadores deve-se ler disposi-tivos, dois smartphones, por exem-plo, ligados por tecnologia sem fio, tambm constituem uma rede de transmisso de dados.

    Para Meyer apud Norton (1996, p. 241), [...] uma rede de compu-tadores liga dois ou mais compu-tadores de forma a possibilitar a troca de dados e os compartilha-mentos de recursos incluindo pe-rifricos como impressoras.

    Saiba que o meio de comunicao mais difundido ainda via cabea-mento fsico. Os dispositivos que permitem essa interligao por si j fariam um captulo a parte, mas os mais comuns so os roteado-res, switches, modems etc. Alm dis-so, a comunicao via meio sem fio tem tido uma expanso muito grande e chegou s residncias com a diminuio de custo dos dispositivos.

    O uso de redes entre computado-res possui suas vantagens, sabia? Veja quais so.

    Espao em disco: compar-tilhar um sistema de discos de armazenamento em que vrios usurios tenham acesso a seus dados e a dados comuns. Permite maior segurana e centralizao da informao.

    Aplicativos: por meio de terminais de uso ou servidores de licena, h o compartilhamento de softwares, reduzindo custos e garantindo o uso de mesmas verses.

    Impressoras e perifricos: centralizar impressoras ou pe-rifricos e permitir o acesso via rede. Representa a diminuio de custos e a otimizao do uso de equipamentos de um custo alto.

    Internet e intranet: a rede o meio de comunicao interna e externa para aquisio, troca e pesquisa de dados.

    Uma forma de entender as redes por sua abrangncia geogrfica, isto , pela forma que distribu-da. Observe a seguir.

    LAN, Local Area Network, ou rede de rea local: uma rede entre equipamentos restrita a uma sala, edifcio ou edifcios prximos.

  • 32 CURSOS TCNICOS SENAI

    MAN, Metropolitan Area Ne-twork, ou rede metropolitana: uma rede de abrangncia dentro de um raio de aproximadamente 10 km, que utiliza meios ticos ou sem fio.

    WAN, Wide Area Network, ou rede de longa distncia: no deve ser confundida com a internet, sendo uma rede que pode ultrapassar fronteiras geogrficas entre continentes, mas continua a ser uma nica rede.

    SeO 2A internet

    Certamente voc sabe o que e j utilizou a internet, certo? Mas o que ela representa? A internet um conjunto de redes, interli-gadas mundialmente, que nasceu interligando dados entre institui-es militares e entre instituies de ensino. Seu desenvolvimento teve incio nos anos 1960 e sua expanso para o que conhecemos hoje foi a partir de 1990, com o surgimento da Word Wide Web (WWW).

    importante que voc saiba que a internet no a WWW. A inter-net a rede fsica que interliga os dispositivos. O WWW , segundo a definio de Marula e Benini (2004, p. 324), [...] um sistema de servidores de internet que uti-lizam como protocolo principal o Hipertext Tranfer protocol, HTTP. Esse sistema pode trabalhar com outros protocolos para realizar os servios diversos. O WWW de-pende da internet, mas o contr-rio no verdadeiro.

    O que permitiu essa expanso fo-ram dois elementos: os protoco-los de comunicao e os softwares de navegao.

    Protocolos? O que so eles? De uma forma simplificada, os pro-tocolos so uma linguagem que permite que vrias mquinas de arquiteturas diferentes, com sis-temas operacionais diferentes possam se comunicar. As infor-maes dentro de uma rede so tratadas em pacotes, sendo que cabe aos protocolos de rede tratar esses pacotes, agregando a eles in-formaes como em um correio normal, isto , remetente e desti-natrio. A partir da, esses pacotes trafegaro pelos diversos equi-pamentos de rede at atingir seu destino.

    Os navegadores so softwares destinados explorao ou navegao pela internet, por meio de endereos virtu-ais que traduzem os endere-os fsicos de cada dispositivo de rede. Foram eles, a partir de interfaces grficas, que permitiram essa navegao pela rede de forma simples.

    Os navegadores atuais utilizam re-cursos grficos avanados e seus diversos desenvolvedores esto sempre implementando novida-des e requisitos de segurana para conquistar novos usurios.

    Quais so os recursos de comuni-cao que se tornaram populares e hoje so indispensveis para em-presas e profissionais de todos os nveis? So os e-mails, os correios eletrnicos entre usurios da rede mundial. Existem softwares espec-ficos para o envio e recebimento de e-mails, mas h vrios portais que tambm permite a criao e a utilizao desse servio.

    O interesse pelo uso do e-mail se d pelas vantagens em relao ao tempo e custo sobre outros meios utilizados, como telefone e cor-reio convencional. A partir de um custo fixo de um provedor de ser-vios de internet, possvel enviar e receber quantos e-mails for pos-svel ou necessrio.

    Outros meios de comunicao es-to presentes hoje. Por exemplo, voz sobre IP, isto , falar via rede como se fala via telefone com a possibilidade de ter imagem em tempo real.

    Como voc deve saber, os recur-sos disponveis hoje na internet so incontveis. Todos os tipos de dados e informaes podem ser compartilhadas e algumas das m-dias tradicionais esto sendo reci-cladas para se adequarem aos no-vos meios e no perderem espao. Um exemplo so os peridicos mensais ou os jornais que man-tm a mdia impressa em parale-lo com portais com informaes atualizadas e de acesso fcil.

  • 33INTRODUO AO COMPUTADOR

    SeO 3Intranet e extranet

    Em empresas e instituies, co-mum ouvir falar em intranet e ex-tranet. Mas voc sabe o que essas redes possibilitam? As empresas, em todos os nveis, sejam pbli-cas ou privadas, pela importncia e pelo alcance da internet, criam e alimentam sites ou portais em que seus servios ou produtos ficam disposio de seus funcionrios ou de seus clientes.

    Esse recurso facilita os processos internos, mas necessita de manuten-o e gerenciamento centralizado e especializado.

    A extranet um recurso que tambm pode estar presente em um portal ou site, para atender clientes ou fornecedores. Direcionados da mesma forma por nome e senhas, mas com requisitos diferenciados a acesso de reas de navegao, esses usurios tm as facilidades para seus negcios ou compras de produtos e servios.

    Da mesma forma, necessrio um gerenciamento, que nesse caso inclui normas mais rgidas de segurana.

    Percebeu como a intranet e a extranet podem ser importantes para uma empresa? Voc viu que a internet trouxe muitas facilidades que podero estreitar distncias e melhorar os servios, concorda? Depois de conhe-cer o funcionamento das redes, internet, intranet e extranet voc ver os aspectos jurdicos sobre o uso dessas tecnologias. Est pronto para se-guir? Na prxima unidade h muita coisa interessante para voc. At l!

    A intranet um meio que permite s organizaes te-rem, entre seus integrantes, uma rede que atenda e facili-te acesso a seus recursos, por meio do ambiente grfico do portal ou site dela. Com ela, os integrantes da empresa ou instituio tero, por meio de um nome e uma senha, informaes pessoais, e-mail corporativo, bancos de dados etc.

  • Unidade de estudo 5

    Sees de estudo

    Seo 1 LegislaoSeo 2 Software livre e licenasSeo 3 Segurana

  • 35INTRODUO AO COMPUTADOR

    Legislao e Segurana

    SeO 1Legislao

    impossvel negar que a sociedade moderna vive a era da microinformtica, em que a infor-mao est ao alcance de todos de forma rpida e fcil. No entanto, alguns aspectos legais surgiram como uma necessidade para situ-aes novas.

    So vrios os aspectos em que os legisladores devem atuar para ade-quar as tecnologias atuais ao que a sociedade espera. Vamos saber mais sobre o assunto!

    Os sites que permitem downloads de msicas e filmes, por si s, j res-pondem por um grande prejuzo aos que detm os direitos autorais das obras copiadas ilegalmente. Mas perceba que aqui no discuti-remos problemas sobre fiscaliza-o e observncia das leis autorais nesse sentido. Mas como infor-mao, a legislao sobre direi-tos autorais sobre som e imagem aplica-se aos meios eletrnicos de informao e comunicao.

    O que voc estudar aqui ser a legislao relativa utilizao de softwares, que se refere aos direitos de propriedade. uma legislao com mais de 10 anos, com data de 19 de fevereiro de 1998, Lei no 9.609. Veja o que institui o primei-ro artigo da lei, que define o que programa de computador.

    Art. 1 Programa de computa-dor a expresso de um conjun-to organizado de instrues em linguagem natural ou codificada, contida em suporte fsico de qual-quer natureza, de emprego neces-srio em mquinas automticas de tratamento da informao, dispo-sitivos, instrumentos ou equipa-mentos perifricos, baseados em tcnica digital ou anloga, para faz-los funcionar de modo e para fins determinados.

    O artigo 2 determina a equiva-lncia dos direitos de propriedade intelectual nas mesmas bases da lei das obras literrias. Veja o que traz o artigo 6 dessa lei.

    Art. 6 No constituem ofensa aos direitos do titular de progra-ma de computador:

    I a reproduo, em um s exemplar, de cpia legitimamente adquirida, desde que se destine cpia de salvaguarda ou armaze-namento eletrnico, hiptese em que o exemplar original servir de salvaguarda;

    II a citao parcial do progra-ma, para fins didticos, desde que identificados o programa e o titu-lar dos direitos respectivos;

    III a ocorrncia de semelhana de programa a outro, preexisten-te, quando se der por fora das caractersticas funcionais de sua aplicao, da observncia de pre-ceitos normativos e tcnicos, ou de limitao de forma alternativa para a sua expresso;

    IV a integrao de um progra-ma, mantendo-se suas caracte-rsticas essenciais, a um sistema aplicativo ou operacional, tecnica-mente indispensvel s necessida-des do usurio, desde que para o uso exclusivo de quem a promo-veu.

    Como voc pde ver no primeiro pargrafo do artigo, fazer cpia de um software legalmente adquirido j considerado ilegal. Dessa for-ma, comprar um programa com apenas uma licena e utiliz-lo em duas mquinas passvel de apli-cao de penas previstas nessa lei.

    Em relao aos softwares, como so as licenas? Esse ser o assunto da prxima seo. Adiante!

    SeO 2Software livre e licenas

    Para Marula e Benini (2004), os softwares apresentam algumas de-finies relacionadas forma de aquisio e uso. As definies no so padronizadas e muitos softwa-res podem ser enquadrados em mais de um tipo. Saiba mais!

  • 36 CURSOS TCNICOS SENAI

    Freeware um programa de uso sem necessidade de licena, com excees eventuais para uso co-mercial, por exemplo, o antivrus AVIRA, que de uso livre para usurios domsticos, mas no permitido seu uso comercial. Para isso, existe a necessidade de licena. Outro aspecto que, apesar de uso livre, o cdigo-fonte no revelado.

    Open source um programa de uso pblico, com o cdigo-fonte liberado para possibilitar altera-o do programa e que continua livre mesmo com alteraes. O Linux, sistema operacional de distribuio livre, segue esse preceito.

    Shareware um programa dis-tribudo livremente, mas se des-tina a mostrar suas funes total ou parcialmente, sendo que aps um perodo de tempo ou quan-tidade de usos, requer a compra da licena. Muito conhecido com verses DEMO, esse tipo de programa constantemente tem suas condies burladas e isso constitui violao nos direitos de uso de licena.

    Adware um software distribu-do gratuitamente, mas carrega material publicitrio.

    O governo federal mantm secre-tarias e portais com o objetivo de disponibilizar e facilitar o uso de software pblico. Vrios governos municipais, estaduais e rgos pblicos fazem uso de sistemas operacionais e aplicativos de licena livre. Como resultado, tem-se a significativa economia de recursos monetrios sem a perda de qualidade de servios.

    A aquisio de licenas significa ter

    a permisso de uso do software por

    tempo limitado ou indeterminado.

    A licena no referente mdia que contm o software, at porque em algumas situaes pode ser feito o download direto do site do fabricante. referente ao uso e quantidade de equipamentos em que ser instalado.

    Isso tambm se aplica a atualiza-es do software, se ela se d de forma gratuita ou remunerada. No caso de softwares gratuitos, no se sabe ao certo se, ao necessitar de suporte ou em caso de erros e danos, o fabricante deve se res-ponsabilizar.

    SeO 3Segurana

    Na primeira unidade de estudo, ficou clara a dependncia que a sociedade tem no uso do compu-tador e seus recursos em seu dia a dia. A partir dessa dependncia, necessrio refletir sobre os meios de evitar total ou parcialmente a falha ou perda dos dados armaze-nados.

    O que significa segurana para a informtica? Significa riscos fsi-cos, tcnicos, acidentais e inten-cionais. Para Marula e Benini (2004, p. 350), [...] infelizmente, a mxima de computador seguro aquele que est desligado e des-conectado. Mas desse modo o computador no tem utilidade, e importante estar preocupado com a segurana.

    Em relao aos riscos fsicos, os cuidados devem ser indicados por um tcnico habilitado e com experincia. Mas, de forma geral, significa que a mquina no deve estar em posio ou rea de risco de choque fsico, riscos eltricos. Alm disso, importante fazer manuteno de limpeza. Lembre--se tambm que o uso do equipa-mento deve ser realizado por uma pessoa qualificada.

    Os riscos tcnicos so os que so inerentes a qualquer equipamento eletrnico, de falhas ou procedi-mentos de uso errado, falha ou avaria de dispositivo de armaze-namento.

  • 37INTRODUO AO COMPUTADOR

    Os acidentes devem ser mi-nimizados com a instalao e o uso consciente dos equipa-mentos. Cuidados com a lo-calizao e o posicionamento tambm devem ser cuidados, assim como ambientes com excesso de calor, umidade e poeira.

    Disponibilidade: Os recursos devem estar dispon-veis, isto , quando o usurio ne-cessita de um arquivo presente em um servidor, via rede ou na m-quina local, no pode haver atra-so ou o no fornecimento desse arquivo. Hoje, grande parte das empresas tem seus negcios base-ados em sistemas informatizados e qualquer parada no prevista uma grande ameaa.

    Integridade de dados: Representa a manuteno dos da-dos na forma como foram adqui-ridos ou processados, sem perda ou alterao de seus valores quan-titativos ou qualitativos. Isso pode ocorrer de forma intencional ou por falha. Existem meios de man-ter a integridade dos dados pela proteo do equipamento ou da redundncia de dados.

    Verificao dos equipamen-tos e de usurios:Verificar os computadores e os usurios representa uma forma de garantir que os dados no foram manipulados de forma maliciosa, que no h um agente que possa roubar informaes e que os usu-rios esto seguros quanto as suas reas de acesso.

    Grande parte dos programas hoje tem ligao com a rede corpo-rativa e a internet. No ambiente de programao, nem sempre possvel prever que uma rotina de atualizao de banco de dados, por exemplo, possa vir a ser a por-ta de entrada ou sada de informa-es sigilosas.

    Os sistemas operacionais moder-nos, por sua complexidade e por seu alcance dentro da sociedade, esto constantemente sujeitos a situaes de brechas em seguran-a. Assim, observa-se que a maio-ria das atualizaes fornecidas pelo fabricante de softwares esto ligadas a essa situao.

    Os ataques por vrus e outras pragas presentes no universo informatizado representam grandes prejuzos anuais a empresas, instituies e pes-soas. Os vrus nada mais so que programas destinados a prejudicar o sistema em que ser inserido.

    Portanto, todo cuidado pouco quando se trata de segurana da informao. Fique atento! Che-gamos ao final do curso e quanto aprendizado novo! Certamente agora voc estar mais preparado para utilizar as ferramentas do seu computador, melhorando ainda mais as suas atividades. Mas o es-tudo no para por aqui. Busque outras fontes de pesquisa sobre os temas, informe-se e coloque em prtica os conhecimentos!

    J os riscos intencionais so ain-da os que mais trazem prejuzos. So causados por tentativas de ataque para capturar informaes ou simplesmente para danificar a operao do equipamento em si. Parar uma operao, em qualquer empresa ou mesmo para pessoas que dependem do computador, causa prejuzos imediatos e de mdio e longo prazo. Por isso, preciso haver uma poltica de se-gurana adequada. Sabe quais so as situaes de maior impacto para a segurana da informao? Ento acompanhe!

    Privacidade da informao:Os dados armazenados, por di-reito, s podem ser acessados por quem tem sua propriedade. E esse determina a quem permite acesso a essas informaes. Grande par-te dos ataques que ocorrem aos sistemas na tentativa de capturar login e senha para obter o acesso aos dados armazenados.

  • 39INTRODUO AO COMPUTADOR

    Finalizando

    Parabns, querido aluno!

    Voc concluiu mais uma etapa na construo de suas competncias profissionais. Este curso permitiu a voc relacionar o hardware, o software e os elementos que fazem parte dessa cincia que hoje indispensvel a todos os ramos da sociedade moderna.

    Mas esta uma obra para despertar o interesse em uma variedade de assuntos ligados a uma grande rede de caminhos que podem levar a tantos outros. Vai depender de voc seguir esses caminhos. Lembre-se de levar junto a sua curiosidade e o seu desejo de desenvolvimento profis-sional.

    Um grande abrao e muito sucesso em sua trajetria!

  • Referncias

    41INTRODUO AO COMPUTADOR

    BRASIL. Lei n 9.609, de 19 de fevereiro de 1998. Dispe sobre a proteo da propriedade intelectual de programa de computador, sua comercializao no Pas, e d outras providn-cias. Dirio Oficial [da] Repblica Federativa do Brasil, Poder Executivo, Braslia, 20 fev. 1998. Disponvel em: . Acesso em: 10 dez. 2010.

    CAPRON, H. L.; JOHNSON, J. A. Introduo informtica. So Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2004.

    MARULA, Marcelo; BENINI, Pio Armando Filho. Informtica: conceitos e aplicaes. 3. ed. So Paulo, SP: rica, 2004.

    NORTON, Peter. Introduo informtica. So Paulo, SP: Makron Books, 1996.

  • 43INTRODUO AO COMPUTADOR

    Equipe de Desenvolvimento de Recursos Didticos

    Coordenao de Educao a Distncia Beth Schirmer

    Coordenao Projetos EaD Maristela de Lourdes Alves

    Coordenao de Desenvolvimento de Recursos Didticos Gisele Umbelino Projeto Educacional Angela Maria MendesIsrael Braglia

    Projeto Grfico Daniela de Oliveira CostaJordana Paula SchulkaJuliana Vieira de Lima

    Design EducacionalDaiana Silva

    Capa, Ilustraes, Tratamento de ImagensDimitre Camargo Martins Diego FernandesLuiz Eduardo Meneghel

    Diagramao Daniela de Oliveira Costa

    Reviso e Fechamento de ArquivosJuliana Vieira de Lima

    Reviso Ortogrfica e Normatizao FabriCO

    CapaJoin02WEBintroducaocomputador.pdf