Twenty Love Poems & a Song of Despair (Penguin, 2004)

7/21/2019 Twenty Love Poems & a Song of Despair (Penguin, 2004)

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P E N G U I N C L S S I C S @ D E L U X E E D IT I O N

T W E N T Y L O V E P O E M S N D S O N G O F D E S P I R

PABLO NERUDA 1 9 0 4 - 1 9 7 2 ) w a s b o r n in P a r ra l , C h i l e . H e g r e w u in th e p i o n e e r t o w n o f T e m u c o w h e r e h e m e t G a b r i e la M is t r a l . In 1 9 2 0 h e w e n t t o S a n t i a g o t o s t u d y a n d

b e g a n t o p u b l i s h h is p o e try . In 1 9 2 4 t h e h u g e l y su c c e ss fu l Veinte poemas de m o r y una canci n desesperada a p p e a r e d . F ro m 1 9 2 7 t o 1 9 4 3 N e r u d a l iv e d a b r o a d , s e r v in g as a d i p l o m a t in R a n g o o n , C o l o m b o , B atav ia , S in g a p o r e , B u e n o s A ire s , B a rc e lo n a , M a d r i d , P a ris , a n d M e x i c o C i ty . H e j o i n e d t h e C o m m u n i s t P a r t y o f h i l e a f te r W o r l d W a r II a n d a f te r b e i n g p r o s e c u t e d fo r s u b v e r s io n , h e b e g a n a life in e x ile . A l r e a d y t h e m o s t r e n o w n e d L a tin A m e r ic a n p o e t o f h is t im e , h e re -t u r n e d t o C h i l e in 1 9 5 2 . In a c c e p t i n g t h e N o b e l P r iz e in 1 9 7 1 h e s a id t h a t t h e p o e t m u s t a c h ie v e a b a l a n c e b e tw e e n s o l i tu d e a n d s o lid a r i ty , b e t w e e n f e e l in g a n d a c t io n , b e t w e e n i n t i m a c y o f o n e 's se lf, t h e i n t im a c y o f m a n k in d , a n d t h e r e v e la t io n o f n a tu re .



~ a b l o e r u d a

P N G U I N o o K s



P E N G U I N B O O K S

P u b lis h e d b y the P e n g u in G r o u p

P e n g u in G ro u p (U S A ) In c ., 37 5 H u d s o n S tr e e t, Ne w York N ew Y ork 10014 , U .S .A .

Pe n g u in B oo ks L td , 8 0 S tr a n d , L o n d o n W C 2R ORL E n g la n d

P e n g u in B oo ks A ust ral ia L td , 2 50 C a m be rw el l R oad , C a m b er w e ll , V icto r ia 3 12 4, A ust ral ia

Pe n g u in B oo ks C a n a da L td, 10 A lc o rn A venue, T o ron to , O n ta r io , C a n a d a M 4V 3B2

P en gu in B ook s Ind ia (P) L td, 11 C o m m un it y C en tr e , P a n ch sh e e l P ark , N ew D e lh i -I t O 01 7, ln d ta

P en gu in B oo ks (N .Z .) L td , C n r R os ed a le a n d A irb o rn e R oads, A lb any, A uck lan d, N e w Z e a lan d

P eng ui n B ooks (S ou th A fri ca) (P ty ) L td , 24 S tu rde e A venue,

R ose ba nk , J o h a n n es b u r g 21 96 , S o u th A fri ca

P en gu in Bo ok s L td , R eg is te red O ffic es:

80 S tr a n d , L o n d o n W C2 R oR L, E n g lan d

efnte poemas e

m o ry una cannon desesperada firs t p ubl is h e d m C h ile 19 24

T h ts tra n s la tw n firs t p u b h s h e d in G r ea t B ri ta in by J o n a th an C ap e L td 1 9 69

Ft rst pu b lish e d in th e U ni ted S ta tes o f A m e n c a b y G ros s m an P ub lis her s 1 96 9

P ub li s h e d in P en gu in B ook s 1976

T h is e d it io n w it h an in tr o d u c t io n a n d n o te s b y C r is t in a G ar c ia p u b lis h e d in P en g u in B ooks 2 00 4

7 9 10 8 6

E ng li sh lan gu ag e tra n s la t io n c o p y r i g h t © W S. M e rw in , 1 969

In tr o d u c t io n a nd n o te s c o p y r ig h t © C ri st ina G ard a 2 0 0 4

A rtw ork b y P ab lo Pi ca sso © 2003 E st a te o f P a b lo P icasso/A rtis ts R ig ht s S o c iet y (A R S), N e w Y ork

All n g h t s re se rv e d

ISBN o 14 2 4 .37 70 o

C IP d a ta av aila b le

P r in te d i n th e U ni t e d S ta te s o f A m eric a

S e t in W eiss w i th P a st o n c h i S w a sh C a ps a n d S ack ers H e a v y

D e s i g n e d b y S a br in a B ow er s

Ex ce p t m t he U n i te d S ta tes o f A m eric a , th is b oo kis so l d s u b jec t to t h e co nd tt io n th a t It shall n o t, b y w ay

o f t ra d e o r o th e rw ise , b e len t , res o ld , h ir e d o u t , o r o th er w is e c ir cu la te d w i th o u t t h e p u b lis h e r s p r io r c o n -

s e n t m a n y fo rm o f b ind in g o r c ov er o th e r t h a n t h a t in w hi c h t is p u b li s h e d a n d w it h o u t a s im tla r c o n d i-

t io n inc lu d in g thi s c o n d it io n b e in g i m p o s e d o n the s u b s eq ue n t p u rch as e r .

T h e sca n ni n g , u p lo ad in g a n d d ts tr ib u ti o n o f th is b oo k vi a t h e I n te r n e t o r v ia any o t h e r m ea ns w tt h o u t the

p e rm iss w n o f t h e p u bl ish er is Ill egal a n d p u n ish ab le by law . P lea se pu rc h a s e o n ly a u tho ri z e d e lec tr o n ic

e di t io n s , an d do n o t p a r ti c ip a te in or e n c o u ra g e e le ct ron ic p t r a c y o f c o p y n g h t e d m a te ria ls. Y our su pp or t

o f th e a ut h o r s n g h t s is ap p r e c ia t e d



C o n te n ts

Introduction vii

I Body of a Woman I I The Light Wraps You I I I Ah Vastness of Pines 9

I V The Morning Is Full 1

V So that You Will Hear Me 5

V I I Remember You As You Were 2 1

V I I Leaning into the Afternoons 3

V I I I White Bee 2 7

I X Drunk with Pines 3 3

X We Have Lost Even 3 5

X I Almost out of the Sky 3 9

X I I Your Breast Is Enough 4 3

X I I I I Have Gone Marking 4 7

X I V Every D a y You P la y 5 3

X V I Like for You t Be Still 5 7

X V I In y Sky at Twilight 6 1

X V II Thinking Tangling Shadows 6 5

X V I I I Here I Love You 7 1

X I X Girl Lithe and Tawny 7

X X Tonight I Can Write 7 7

The Song of Despair 8 3

Selected Bibliography 9 1

Suggestions for Further Reading 9 3



n t r o d u c t i o n

Body of woman, white hills, white thighs You look like world, lying in surrender.

y rough peasant s body digs in you and makes the son leap from the depth of the earth.

(From B ody o f a W o m an )

F r o m t h e o p e n in g li n e s o f th i s s tu n n in g c o l l e c t io n b y t h e t w e n t y - y e a r -o l d P a b lo N e r u d a , i t s i m m e d i a t e l y o b v io u s t h a t w e 'r e in th e h a n d s o f a n a s c e n t m a s te r , o f s o m e o n e w h o c a n l e a d us, c o n f id e n t ly , ly r ic a l ly , f ro m d a r k n e s s i n t o th e s w e e t re a lm o f t h e se n se s . T h a t th is p o e m , B o d y o f a W o m a n , a l o n g w i t h t w e n t y o th e r s , w a s p u li s h e d in 1 9 2 4 w h e n t h e w o r l d w a s s ti ll r e c o v e r i n g fro m t h e r a v a g e s of th e first t r u ly g lo b a l w a r i s all t h e m o r e r e m a r k a b le . T h a t th i s c o l l e c t io n w a s i n s ta n t ly , r a p t u r o u s ly r e c e iv e d s i g n a le d th a t t h e p u b l i c , a f te r b e i n g

1

'a l o n e in t h e lo n e l in e s s o f t h i s h o u r o f t h e d e a d , w a s h u n g r y fo r a m o r e p e r s o n a l , m o r e i n t i m a t e a r t , t h a t th e y y e a r n e d fo r a n e n d o r s em e n t o f t h e in d iv id u a l a n d h is s t r u gg le s , lo v es , a n d lo sses. In P a b lo N e r u d a , t h e y f o u n d t h e i r p o e t .

N e r u d a a r r i v e d a t t h e a g e o f s ix te e n t o t h e c a p i t a l c i t y o f S a n ti a g o to st u d y F r e n c h l i t e r a tu r e a f t e r a c h il d h o o d s p e n t la r g e ly in T e m u c o , a d e n s e l y f o r e s t e d r e g io n in t h e s o u t h o f C h il e , w it h h is r a il ro a d w o r k e r f a th e r a n d h i s l o v i n g s te p -

~ V ~



m o th er (N e rud a 's m ot he r di ed o f tu b erc u los i s w h en h e w as

a n infa n t). H e d re a d w id e ly an d ind i sc r im in a te l y as a b o y :

the ad v en t u ro u s ta le s o f Ju l e s V e rne , t he sen tim e n ta l nov els

of V ic t o r H u g o , t he p ir a te s t o r i e s of Em ilio S alg a ri, t h e ex-

p e r im e n t a t i o n s o f the F r e n c h sy m b o l is t p o e ts . s a tee n age r ,

h e d tr ied hi s han d a t t ra n s la t i n g B aud e lai re an d ta c k le d Don

Quixote.N e ruda 's fa m ily , esp ecia l ly h is f a the r, w a s o pp o se d t o his

w r i t i n g p oem s, p r e fe r r ing tha t he c o nce n tra t e o n m or e p rac -

t ic a l p urs u its. In fact, he c h an g ed his g iv e n n a m e , R ic a rdo

E lie c er N eft a lf R e yes , to P ab l o N e ru da (a ft e r th e C z ech hi s -

to ric a l n o veli s t a n N e ru d a ) in p a r t to a v o id h is fa th er' s dis -

app rova l . Bu t t h e yo u ng Ne ruda co u ld n ot b e d is su ad e d

from , as h e p u t it , J/h u ntin g po e m s . In a l a te r po e m in Isla Ne

gra he d esc r ib e d t he m a g ica l na t u ral w or ld o f his c h i l d h o o d :

Rapture o the rivers

banks o thicket and fragrance sudden boulders burnt-out tree s

and land ample and lonely . . .

W ha t e m e rg e d in Twenty Love Poems and Song o Despair

N e r uda 's se c on d co l lec t i o n , is th e vo ice o f a p oe t w ho tru s ts

h is s ens e s, h is c u rio si ty, a nd his d ire c t a n d op en e x p e r ien c e

of life . Th e se a re n ot ab s tr ac t p o e m s a im e d at id e aliz in g

be a uty or lov e , bu t the m essy, s cen ted p e r c e p t i o n s o f l i ved

l o ve s -an d lu sts. N eru d a n e ed ed t olo o k

n o fu r the r tha n his

~ V ~



own world fo r inspi ra t ion. H is poems a re popu l ated n o t by

d i s t a n t reek goddes se s b ut b y the lo v ely, ear t hy h ile an

w om en who enr aptur ed him a nd the so l i tude th a t f req u en t ly

eng u lfed him . Hi s w o rk is more in tui t i ve t han i n t e l lectu a l and h i s i m a g e s

ar e firmly ro ote d in t h e sev er e be auty o f his n a t ive s oi l. He co nn ects the eroti c with te l lur ic fo rces an d the o r g a n i c c y

c le s of na tu re . A l o v e r becom es n e ar th-sh e l l , in who m the

earth s ing s. The morn ing s ta r bu rn s, kis sin g our ey es. Ev en

lo ss is a p r o t a g o n is t , goa din g life to its full es t expre ss ion . Fo r

a ll thei r for mal be au ty, t here is an i m provis ed , impu lsi ve feel

to these p o e m s , a s i they w e r e w ri tten in th e da nk a f t e r m a th

o f passi on . Tran sf o r m e d by m em or y, regr e t s , and a b ove a l l,

b y his ex qu isi te s en sibility , N eruda w rites f ro m th e n uanced

po i nts of v i ew of his to ngue an d h is fingert ip s, his no strils/

his e yes, hi s e ars.

y words rained over yo u stroking you .

A long time I have loved the sunned mother-of-pearl of

your body. I go s far as to think that yo u own the universe.I will bring you ha ppy flowers from the mountains

bluebells

dark hazels and rustic baskets of kisses.

I wantto do with yo u what spring does with the cherry trees.

(from E very D a y o u P la y )

~ X ~



N er uda tr usts and ce l eb ra t e his se nses and inex t r ic ab ly

li nks hi s e xperie nc es , qu ite specif ica lly, to th e natu ra l world

he loves: to t he d am p fore sts o f s outh ern C h il e i to th e th ick,

g n a r l ed r o o ts of the pines de eply pen et rating th e ea rth i tot h e lon e l y rain s t ha t occl ude d the sun and cas t the world

thro ug h its fine veil si to the r oi l ing ri vers and seas th at

brou gh t renew al and h op e and , s omet im es , des t ruc t ion. F o r

N e ru da , th is tightly w o v e n w eb of na tu r e sym bo l ism b e ca m e

a g r id t hrough which h e c ould beg in to make s ense o f h is

life, t o explo re both the spirit ua l and ph ysical w o rlds. F o rh i m , it w as al l o ne c o n t inuo u s geog r aph y .

ut you, cloudless girl, question of smoke, corn tassel.

You were what the wind was making with illuminated/ eaves.

Behind the nocturnal mountains, white lily o f conflagration,

ah, I can sa y nothing You were made of everything.

(f r om Alm ost ou t of t h e Sky )

It s th i s c o m b i n a ti o n of the senso ry and the natura l, the

su bject i ve a n d the eternal , t he ins t in ctual and th e com m onlytra nscen den t ( cou p l ed with a fierce an ti- inte lle ctualis m ) that

di s ti nguish es Neru da' s poe try from th at o f his co ntem po-

rari es. e find s t he l o ~i ou s in t he ord in ary, t r an s f o r m i ng it,

s im ply and forcef ull y, with h is lyri c g enius. is pre oc c u p a

ti on with rec urr ing p ersona l s y m b o l s s alrea dy in ev ide nce



in Twenty Love Songs and Song of Despair cherries and stars,rivers and roots and trains. They will forever suffuse his po

etic landscape. n the house of poetry, Neruda once de

clared, nothing remains except that which was written withblood to be listened to by blood.

In Neruda's native Chile, the post-war period was marked

by growing political ferment as the old, laissez-faire policy

of the Parliamentary Republic ( 1891-1925 slowly gaveway to a new constitution that not only helped erode the

power of the Catholic Church but also spurred a wave of

social reforms that guaranteed civil rights and social justiceand established democratic-like precedents. Chileans were

ready for change. They wanted their voices to be heard

directly, not interpreted by others distant to their experiences. Neruda's poems spoke to this public desperate foracknowledgment.

Traditionally, many Chileans of the elite and uppermiddle classes viewed themselves as European in outlook and

turned to Europe, particularly France, as a guide to culturalinnovation. A homegrown talent such as Neruda stirred their

national pride. He spoke to them of their mountains and

trees, of their rivers and nocturnal flowers, of their dreamsand the hard cold hour which the night fastens to all timetables. Neruda held up a mirror in which Chileans could

view themselves and be pleased. Reading Neruda, they could



feel a common identity beyond their separate lives, land-marks, and scents they could call their own. After the publi-cation of Twenty Love Poems and Song of Despair Neruda grew

famous well beyond his circle of bohemian friends in Santi-ago and the Chilean government rewarded him with the firstof his many diplomatic postings.

Two literary figures preceded Neruda in Chile: Gabriela

Mistral and Vicente Huidobro. Mistral, who knew Neruda asa schoolboy, wrote her first book of love poems in 1914, a

collection that apparently had its origins in a romance with arailway employee who committed suicide. Her other early

collections, which emphasized the intensity of human emo

tion, included Deso1aci6n ( 1922) and Ternura ( 1924) and areconsidered to be more hermetically personal than Neruda spoetry. Huidobro, on the other hand, was much more con

cerned with matters of the literary avant-garde and sought touse modern French techniques in his poetry. While admired,

Huidobro s work didn t inspire in Chileans the love and closeidentification that Neruda s poems did.

In the world beyond Chile, post-war disillusionment and

cynicism colored the collective outlook of a generation of

young Europeans and Americans, one in which moral expec-tations were dramatically changed and the allegiances to ex-isting social structures (government, church, moral leaders)were compromised, if not discarded. This tendency toward

alienation and social dislocation was amplified by artists who

pronounced the death of a discredited culture and sought

~ X ~



fresh directions in various movements and philosophies.No more the sleek self-satisfaction: solid, comfortable, yet

decked with a faintly ironic, knowing mock-tudoring, s

one critic described the Edwardian architecture of the pre-World War I years.

Though Victorian England and Europe had been characterized by optimism, security, and self-assuredness, within afew years Freud (who argued for the unconscious), Einstein(who in 1904 argued for relativity), and Heisenberg who

argued for uncertainty in 1927) unseated the categoricalassumptions of the nineteenth century s delivered by Darwin's theory of evolution, Pasteur's discovery of germs, the

worldwide elimination of slavery, the absence of major

global conflicts for several decades, and the stranglehold ofreligious authority. Adding further to the sense of a general

breaking down of formal structures was the advent of massculture during the 1920s through the talkies and the introduction of radio and records.

Several artistic and literary movements emerged that reflected the social and philosophical crises of the times: cubism,futurism, Dadaism, ultraism, creationism, modernism, and, inthe same year that Neruda published Twenty Love Poems andSong of Despair the explosion of surrealism. In one way or another, these movements were all assaults on the status quo, on

realism and the constructions of national literatures, on the

contention that art could be ideal and universal, that it could

speak to all peoples in a unified, necessarily Western, voice.

~ X ~



Of these various movements, the most influential and

long-standing was modernism (although in the Spanish language, modernismo is generally acknowledged to have begun

with the publication of Ruben Darfo's Azul in 1888 and endedwith the Nicaraguan poet's death in 1916). Modernism flourished as it hailed the fragmentation of daily life and the

emphasis on the individual's (usually disaffected) experience.s once-coherent social institutions crumbled into insignifi

cance, what was left to relay but individual experience?

Neruda aligned himself most closely with other LatinAmerican writers of his t ime- to the Mexican poet RamonLopez Velarde La sangre devota, 1916) and the Peruvian poet

Cesar Vallejo Los heraldos negros, 1918)-who were embracing a radical departure from their literary inheritances to anas-yet uncharted world borne distinctly in and of the Amer

icas. Years later, Neruda wrote of wanting to create a poetrycorroded as if by an acid, by the toil of the hand, impreg

nated with sweat and smoke, smelling of urine and lilies.He reminded readers that even if they'd been to hell and

back, they could still fall in love, experience beauty and rapture, nurse their indignities and personal tragedies, and still

appreciate that the best poetis

the man who delivers ourdaily bread. Neruda poignantly rendered the world of the

common man and connected him, through the redolent

details of his natural world, to forces larger than himself,forces untainted by human crassness and ambition. His poetry

~ X V ~



ch a lle ng e d re ad e rs to les s s ta t ic li ves , liv e s su sc ep tib le t o

t ra nsf o rm at io n lik e n atu r e i tsel f.

y life grows tired hungry to no purpose.love what do not have. You are s far.

y loathing wrestles with the slow twilights.But night comes and starts to sing to me.

The moon turns its clockwork dream.

The biggest stars look at me with yo u r eyes.And as love you the pines in the wind

want to sing yo u r name with their leaves of wire.

( fr om H e r e I L ove You )

N eru d a 's l i t e r a ry c onte mpo rarie s in E n g lish wer e tr y ing t o

m ak e s e nse of th e w orl d in t hei r o wn w a ys. T S E li o t pr o -

d u ced The Wasteland in 1 922 , and po e ts s u ch as H art C ran e

M aria n ne M o o re H ilda D oo l ittl e E zra P oun d W ill i a m C ar-

los W i ll iam s , a n d W alla c e S t ev e n s al l b eg a n th e ir ar t i s t ic as-

c e n ts . W rit e rs fro m o t her cu l tu ra l trad i tion s a n d l i t e r a ry

g e nr es w ere e xplo ring t he no t ions o f u n sta b le a nd inde f in i te

id e nt i t ie s , a nd t hat o f t he ind i v idu a l's a tte m p t t o g rapp le

wit h th e s u dde n c o m p l e x i t i e s of a n e w w orl d o r d er. A mo ng

th em w er e Lu igi P i ran d e ll o , J a m e s J o yce F e rn an do P es s oa ,

M ig u el de U nam uno F r an z K a fk a, M arc e l P ro u s t , V irgi n ia

W o ol f an d Jun i ch ir o T a n iz a ki .



In short , t he peri od fol low ing t he e nd o f W orld War I was

no t ju s t m a r k e d by the c onc lus i o n o f the w ar to e nd all wa rs ,

but a lso by a profou n d shift in th e lo g istics o f t he w o r ld,

f rom th e collap se o f the old syste m o f E u ro pean c i v ilizatio n( o ve r six h und red ye ars of t h e A u s t r o - H u n g a r i a n E m p ir e) to

the shak y alliance s that em erged af te r the w ar, from a Tsarist

Russia to a Bols h evik on e , f rom a n isola t i on is t Am er ica to a

r e l a t ively m ore in t e rna t iona l i s t one . In 1 9 24 , Gan dhi f as ted

f o r inde p e n d e n c e , S tal in su c c e e d e d L enin, a nd A n d r e Breton

wro te the fi rs t surrea li s t mani fe sto. W hen the g r ea t Spa n ishp oet Fede ri co ar da Lorca intro duc ed Neru da to his c on-

te m p o r a r ie s in M adrid a fe w year s later, h e desc r i be d the

h ile an as a p oet c lo s e r to d e ath than to phi lo so phy , a po et

c l o ser to p ai n than to intel le c t , c lose r to blo o d than to ink.

It w o u l d s e em inco m ple t e a nd s o m e w h a t d i sh ones t o f m e

to dis c uss Twenty Love Poems and Song o espair w i thout co m

men ting o n the v e r y p ersona l i m p a c t th i s work has had on

my life and t he li ves of s o m a n y o f my fri en ds. Th is v o l u m e

w as o n e of t h e first to op en m y eyes a nd sensi b ility to the

pos s ibi l i ty o f poetry. I first rea d it in m y late tw en t ies (a l o ngside Fe d erico ard a Lor ca and W a llace St ev ens) w hen I was

still a j o urnal is t and tryi ng to fig ur e ou t th e nature o f m y di s

c ont ent Not on ly d id t hese p o e m s d e e p l y r e son a t e w i th m e,

bu t the y ga lvan i z ed me, f in ally, in to s tar t in g to wri t e myself.

They s t i r red m e body a nd soul.

~ X V ~



W i t h t he i r g o r g e o u s s w e e p a nd in tim ac y, t h e ir se nsu al

i t y a n d rh ap sod y , an d t he ir Jlse cre t r ev e la t io n s o f na tu r e ,

N er u da 's p o e m s a lso m de m e w an t to r e cl a im S p an is h , t h e

la n g u ag e o f m y c hi l dh o o d af t e r a lo ng , s ad sil e nc e. t is n o tan e x ag g e ra t i o n t o sa y t h at th ey he lpe d m e to d is co v er wh o

I w as an d w ha t I w a s m ea nt t o do . H o w I sa ng th e s e po em s

al o ud , a ga in an d a ga in , in S p an i sh an d in E n g lis h , fo r th e

p u r e j oy o f h ea rin g t he m o n m y to n g u e , fo r th e i m a g e r y t h e y

c o n ju r ed u p a nd t he lo n g in g s t hey ro us ed .

The morning s full o storm

in the heart o summer.

The clouds travel like white handkerchiefs of good-bye

the wind traveling waving them in its hands.

The numberless heart o the wind beating above our loving silence.

Orchestral and divine resounding among the trees

like language full o wars and songs.(f rom JIThe M o r n in g Is Full )

T h e se p o em s h a v e be e n m y c o m p a n io n s w h e n I'v e f a lle n

m a dl y , a do les cen tly , i n lo ve -h o w o ft e n h av e I r ea d t h e m t o

lov ers , w ho to o fe ll u nd er th e ir s p e ll ? -a nd in th e b it te r

sw ee t th r oe s o f b re a k - u p an gu ish . L ike so m u ch of N eru da 's

~ X V ~



other work, these poems are meant to be spoken, shared

with others. Each time I return to them, they give me something new, revitalize my perspective, and refresh and restore

my senses and my sometimes-weary heart.Whether whispering or shouting them exultantly, the po

ems in Twenty Love Poems and Song of Despair encourage me to

look closely at my own world for its small miracles and the

persistence of love. They speak to me from the heart, as if forthe very first time. They remind me that renewal and change

are possible, cycling through life like so many seasons, inevitable and surprising at once. They do something that only

great art or faith or children, if we're lucky, do with any consistency: they offer hope.

Oh t follow the road that leads w y from everything

without anguish death winter waiting along itwith their eyes open through the dew.

(from Almost out of the Sky )

Crist ina Garda

c r X V



uerpo e mujer

Cuerpo e mujer, blancas colinas, muslos blancos,te pareces al mundo en tu actitud e entrega.Mi cuerpo e labriego salvaje te socavay hace sal tar el hijo del fondo e la tierra.

Fui solo como un tunel. De m( bulan los pajaros,

y en m( la noche entraba su invasion poderosa.Para sobrevivirme te forje como un arma,como una flecha en mi arco, como una piedra en mi honda.

Pero cae la bora e la venganza, y te amo.Cuerpo e piel, e musgo, e leche dvida y firme.

hlos

vasos del pecho h los ojose

ausenciaAh las rosas el pubis h tu voz lenta y triste

Cuerpo e mujer m(a, persistire en tu gracia.Mi sed, mi ansia, sin limite, mi camino indeciso

Oscuros cauces donde la sed eterna sigue,y la fatiga sigue, y el dolor infinito.



Body of o m a n

B od y o f a w o m a n , wh it e h ills, w h i te th ig hs ,yo u l o o k li ke a w or ld , l y in g in s urr en de r.

y r o u g h p ea sa nt 's bo d y d ig s in yo u

a n d m ak es th e so n le ap fr om th e d e pth of th e e a r th .

I w a s alo n e l ik e a t un n el. T he b ird s fle d fr om m e ,

and nig h t s w am p ed m e w ith i ts c r u s h i n g in va s ion .T o su rv iv e m y se lf I f o rge d y ou li ke a w e a p o n ,

li ke an arr o w in my b ow , a s t one in m y s ling .

B ut th e ho u r o f v en g e an c e fall s, an d I l ov e yo u .

B od y o f s kin , of m os s, o f e ag e r an d fir m m il k.

O h th e g o b l e t s o f th e bre as t O h th e ey es o f a bs en ce

O h t h e ros es o f t he p ub is O h y our vo ic e, s l o w a n d sad

B od y o f m y w om a n , I wil l per s i s t in you r g ra ce .

y th irs t, m y bo un d l es s d e sir e, m y sh if t in g roa d

a rk ri v er- be ds w h e r e the e te rn a l th ir s t f lo ws

a nd w ea r ine ss fo ll ow s, and th e in fi nit e ac he .



~ ~

n su l l m m o r t l

En su llama mortalla luz te envuelve.Absorta, pdlida doliente, as situadacontra las viejas heiices el crepusculo

que en torno ti da vueltas.

Muda, mi amiga,

sola en lo solitario de esta bora de muertes llena de las vidas del fuego,

pura heredera el dla destruido.

Del sol cae un racimo en tu vestido oscuro.

De la noche las grandes ra ces

crecen de subito desde tu alma, lo exterior regresan las casas en ti ocultas,

de modo que un pueblo pdlido az ul

de ti reciin nacido se alimenta.

h grandiosa fecunda magnitica esclava

el c rculo que en negro dorado sucede:erguida, trata logra una creaci6n tan viva que sucumben sus flo res llena es de tristeza.



r r = 1 1~

h e [j_ght Wraps You

Th e l i g h t w ra p s y o u in its m or ta l f la me .A b s tr ac te d pa le m ou rn er s t nd in g th at w y

a gai n s t t h e o ld p ro pe ll e rs o f t he tw i l ig h t

th a t re vo lv es roun d y o u.

S pee c h le s s m y f ri end

a lo n e i n the lon el in es s o f th i s h our o f t he d ea d a n d fille d wit h the li ve s o f fir e

p u r e he i r o f t he ru i n e d da y.

A bou g h of fr u it f al ls f ro m t he su n o n y u~ d a rk g a r m en t.T h e g re a t ro o ts of nig ht

g r o w su d d e n ly fr om yo ur soul

a nd t he t h in g s t ha t h i de in y ou co m e o ut a gai n

so tha t a b lu e a nd pa ll id pe op le

yo ur n ew ly b o rn tak es n o u ris h m e n t.

h m a gn ifi ce nt a n d f ecu n d a n d m ag n e tic s lav e

o f the c irc le t h at m o ve s i n tu rn th ro u gh b la c k a nd g old :

ris e le a d a n d p os se ss a c r ea tio n

s o r ic h in lif e tha t its f low ers pe ri sh

a n d it is u ll o f sa d nes s.



~ ~

J lh va s te d a d de p in o s

Ah vastedad de pinos, rumor de alas quebrandose,lento juego de luces, campana solitaria,

crepusculo cayendo en tus ojos, muneca,

caracola terrestre, en ti la tierra canta

En ti los r(os can tan y mi alma en ellos huye

como tu lo desees y bacia donde tu quieras. Marcame mi camino en tu a reo de esperanza

y sol tare en deliria mi bandada de flee has.

En torno a m( estoy viendo tu cintura de niebla

y tu silencio acosa mis horas perseguidas,

y er es tu con tus brazos de piedra transparente donde mis besos anclan y mi humeda ansia an ida.

Ah tu voz misteriosa que el amor tine y dobla

en el atardecer resonante y muriendo

As en horas profundas sabre los campos he vista

doblarse las espigas en a boca del viento.



~ ~

c A h V as t ne ss o J P in e s

h vas tnes s of p ine s , m u rm u r of w av e s b r ea k i n g , s lo w p lay o f l ig h ts , so l i tary bel l,

t w i l ig h t falli n g in y our ey e s, t o y d o ll,

e a r th - sh e l l , in wh o m th e ea rt h sing s

n yo u t h e ri v ers s in g and m y soul flee s in th em

as y ou d esir e , an d y o u se nd i t w h e re y ou w ill. A im my roa d on y ou r bow of hop e

an d in a f re n z y I wi ll fre e m y flo c k of arr o w s.

n al l side s I s e e y o ur w ais t of fo g,

a n d y our si le n ce h unt s dow n m y a f flic ted h ou r s ;

m y k isses an c h o r , an d my m o i s t de s ire n est s in yo u w it h y our arm s of t ran s par e nt s to n e .

A h yo ur m ys te rio u s v o ic e t h at love tol ls an d d a r k e n s

in th e re s ona n t a n d d yin g ev e ning

T hu s in d ee p ho u r s I h av e see n , ov e r th e fie lds ,

th e e a rs o f wh eat t o l l in g i n the mou th o f the w in d .



~ V ~

s a m n n l e n a

s la manana llena de tempestad en el coraz6n del verano.

Como paiiuelos blancos de adios viajan las nubes,

l viento las sacude con sus viajeras manos.

Innumerable coraz6n del viento latiendo sabre nuestro silencio enamorado.

Zumbando entre las arboles, orquestal divino,

como una lengua llena de guerras de cantos.

Viento que lleva en

rdpido robo la hojarasca desv a las flechas latientes de los pdjaros.

Viento que la derriba en ala sin espuma

sustancia sin peso, fuegos inclinados.

Se rompe se

sumerge su volumen de besos

combatido en la puerta del viento del verano.

~ 1 ~



h e J l o r n in g s u l l

T h e m o r n i n g s full o f s to rm in th e h ea r t o f s u m m e r .

T h e c lo u d s t ra v e l l ik e w h i te h a n d k e r c h i e f s o f g o o d - b y e t h e w in d , tr a v e l in g , w a v in g t h e m in it s h a n d s .

T h e n u m b e r le s s h e a rt o f t h e w in d be a ti ng a b o v e o u r lo v in g s i le n c e .

O r c h e s t r a l a n d d iv in e , r e s o u n d i n g a m o n g th e t r e e s lik e a l a n g u a g e full o f w a rs n d s o n g s .

W in d t h a t b e a r s o ff t h e d e a d le a v e s w it h a q u ic k r a id a n d d e f le c ts t h e p u ls in g a r ro w s o f t h e b ird s .

W i n d t h a t t o p p l e s h e r in a w a v e w i t h o u t s p r a y a n d s u b s ta n c e w it h o u t w e ig h t , n d le a n in g fire s.

H e r m ass o f k isses b re a k s a n d s in k s , a s sa i le d in th e d o o r o f th e su m m e r s w in d .

r r



a r a q u e u m oiga s

Para que tu me oigas mis palabras se adelgazan a veces

como las huellas de las gaviotas en las playas.

Collar, cascabel ebrio

pa r a tus manos suaves como las uvas.

las mira lejanas mis palabras.

Mas que m as son tuyas.

Van trepando en mi viejo dolor como las yedras.

Elias trepan as por las paredes humedas.

Eres tu Ia culpable de este juego sangriento.

Elias estan huyendo de mi guarida oscura.

Todo o llenas tu, todo o 11enas

Antes que tu poblaron Ia soledad que ocupas,

y estan acostumbradas mas que tu a mi tristeza.

Ahara quiero que digan o que quiero decirte

para que tu me oigas como quiero que me oigas.



5o th at Yo u i l l -fe ar c.7k fe

S o th at y ou w ill h e ar m em y w o r d s

so m et im e s g r ow t hin

as the t rac k s of t he gul ls on the b ea c h es .

N e c k la c e dru n ken bel l

fo r yo u r ha n ds smo oth as g r ape s .

n d I wa tc h m y w o rd s fro m a lo ng w y off.

Th ey a re m ore yo u r s th an m ine .

T he y c l im b o n m y old suf f erin g lik e ivy

It c l i m b s t he sam e wa y o n d am p w alls . Yo u ar e to b l m e fo r th i s c ru e l s p o r t .

T he y a re fl e ein g fro m my d a r k la ir.

You fill e v e r y th i n g yo u fill e v e ry th in g .

Be fore y ou they pe o pl ed th e so l i tu d e tha t y ou oc c upy

a nd th ey ar e mo r e us e d t o my sa d nes s tha n y o u a re .

Now I w an t them to say w ha t I w ant t o s a y to yo u

to m ake yo u h ear as I w an t yo u to hea r m e .



El viento e l angustia aun las suele arrastrar.

Huracanes e suefios aun a veces las tumban.

Escuchas otras voces en mi voz dolorida.

Llanto e vieJas bocas sangre de vieJas suplicas.

Amame compafiera. No me abandones. Slgueme.

Slgueme compafiera en esa ola e angustia.

Pero se van tifiendo con tu amor mis palabras.

Todo lo ocupas tu todo lo

ocupas.

oy hacienda e todas un collar infinito

para tus blancas manos suaves como las uvas.



The w in d of an g uish sti ll hauls o n t hem s usual.

S o m et i m e s h u r r icane s o f d rea m s still k n ock them over.

Y ou l isten to o ther v oices in m y pai nf u l vo ic e .

L a m e n t of o ld m o u ths , b loo d o f o ld suppl ic a t ions .

Love m e , compan ion D o n t fors ak e me. Fo l low m e .

F ol low m e , comp a nion on th is w av e of an g uish.

But my w o r d s be co me s ta ined w it h your lo ve.

Y o u o ccu py e v e ry th in g , you oc cup y e v e ry th in g .

I am ma king th em into an endle ss neck la c e

for you r w h ite h a n ds , sm o oth s gr apes .



r r = = V I ~

e r e c u e r d o c o m o e r s

e recuerdo como eras en el ultimo otofio. Eras la boina gris y el coraz6n en calma.

En tus ojos peleaban las llamas del crepusculo.

las hojas ca(an en el agua de tu alma.

Apegada mis brazos como una enredadera,

las hojas recog(an tu voz lenta y e n calma. Hoguera de estupor en que mi sed ard(a.

Dulce jacinto azul torcido sobre mi alma.

Siento viajar tus ojos y e s distante el otofio:

boina gris, voz de pdjaro y coraz6n de casa

bacia donde emigraban mis profundos anhelos y ca(an mis besos eg res como brasas.

Cielo desde un nav(o. Campo desde los cerros.

Tu recuerdo es de luz, de humo, de estanque en calma

Mas alld de tus ojos ard(an los crepusculos.

Hojas secas de otofio giraban en tu alma.



~ V ~

I me m ber Y ou Is You W ere

I rem ember y ou as you w er e in the last au tum n. Yo u w er e th e g ra y b eret an d the s till hear t .

In y our e yes t he flam es of the twi l i g h t foug h t o n .

nd th e le aves fell in the w ater o f y our soul.

C l a s p in g my a rm s like a c l imbi n g p lan t

th e lea ves g rne re d your vo ice, tha t was slo w and at peace .Bon fire o f aw e i n w hich my th irs t was b u r n ing .

S w e e t b lu e hyaci nth tw is t ed ove r my so ul.

I fee l y our ey es trave ling , and the au tu m n s far of f:

g ra y b e r e t , v o ice o f a bird , h e art l i ke a ho u se

to w a r d s w hich my d e e p lo ng ing s m igr t edan d my kis ses fe ll, happy as embe rs.

ky fr om a shi p . F ield f rom the hill s.

Yo ur mem ory s m a d e o f l ig ht, o f sm oke, o f a still po nd

B ey o n d you r eye s, f ar the r on , the eve ning s w ere b l az i ng .

D r y a u tu mn le ave s rev o lv ed in you r sou l.



r r V ~

l n c l i n d o n l s t r d e s

Inclinado n las tardes tiro mis tristes redes a tus ojos oceanicos.

llr se estira y arde n la mas alta hoguera

mi soledad que da vueltas los brazos como un naufrago.

Hago rajas sefiales sabre tus ojos ausentes que olean como el mar a la orilla e un faro.

Solo guardas tinieblas, hembra distante y m a,

e tu mirada emerge a veces la costa del espanto.

Inclinado n las tardes echo mis tristes redesa ese mar que sacude tus ojos oceanicos.

Los pajaros nocturnos picotean las primeras estrellas

que centellean como mi alma cuando t amo.

Galopa la noche n

su yegua sombr a desparramando espigas azules sabre el campo.



~ V ~

~ n i n ginto the Jjternoons

Leaning into the afternoons I cast my sad netstowards your oceanic eyes.

here in the highest blaze my solitude lengthens

and flames,its arms turning like a drowning man s.

I send out red signals across your absent eyesthat move like the sea near a lighthouse.

ou keep only darkness, my distant female,from your regard sometimes the coast of dread emerges.

Leaning into the afternoons I fling my sad netsto that sea that beats on your marine eyes.

he birds of night peck at the first starsthat flash like my soul when I love you.

he night gallops on its shadowy mareshedding blue tassels over the land.



r-r===- V ~

Abeja blanca

Abeja blanca zumbas, ebria e miel, en mi alma y te tuerces en lentas espirales e humo.

Soy l desesperado, la palabra sin ecos,

el que lo perdi6 todo, y l que todo lo tuvo.

Ultima amarra, cruje en ti mi ansiedad ultima. En mi tierra desierta eres la ultima rosa.

h silenciosa

Cierra tus o os profundos. llr aletea la noche.

h desnuda tu cuerpo e estatua temerosa.

Tienes o os profundos donde la noche alea.

Frescos brazos e flor y regazo e rosa.

Se parecen tus senos a los caracoles blancos.

Ha venido a dormirse en

tu vientre una mariposa e sombra.

h silenciosa



~ V ~

h i t e e e

W h i t e b e e , y o u b u z z in m y so u l, d ru n k w i th h o n e y , a n d y o u r flig h t w in d s in s lo w sp ira ls o f sm o k e .

I am t h e o n w i t h o u t h o p e , t h e w o r d w i t h o u t e c h o e s , h e w h o lo s t e v e r y th in g a n d h e w h o h a d e v e ry th in g .

L ast h a w ser, in y o u c re a k s m y la s t lo n g in g . In m y b a r r e n l a n d y o u a re t h e final ro se .

A h y o u w o a re silen t

L e t y o u r d e e p e y e s c lo se . T h e r e t h e n i g h t f lu tte rs . A h y o u r b o d y , a f r ig h te n e d s ta tu e , n a k e d .

o u h a v e d e e p e y e s in w h ic h t h e n ig h t flails. o o l a rm s o f flow ers a n d a lap o f ro se .

Y our b re a s ts s e e m lik e w h i t e sna ils . A b u t te r f ly o f s h a d o w h a s c o m e to s le e p o n y o u r b e lly .

A h y o u w o a re silen t



H e aqur a soledad de donde estds ausente.

Llueve. l viento del mar caza errantes gaviotas.

l agua anda descalza par l s calles mojadas.De aquel arbol se quejan, como enfermos, la s hojas.

Abeja blanca, ausente, aun zumbas en mi alma.

Revives en el tiempo, delgada silenciosa.

Ah silenciosa



H e r e is th e s o li t u d e f ro m w h i c h y o u a re a b se n t. t is r a in in g . T h e s e a w i n d is h u n t i n g s t ra y g u lls .

T h e w a te r w a lk s b a re fo o t in t he w e t s tr e e ts .F r o m th a t t r e e t h e le av e s c o m p la in a s t h o u g h t h e y w e r e sick .

W h i t e b ee , e v e n w h e n y o u a re g o n e y o u b u zz in m y so u l. Y ou l iv e a g a in in ti m e , s le n e r a n d s il en t .

h y ou w h o a re s ilen t



~ X ~

e h r i o e t r e m e n t i n

Ebrio e trementina y largos besos, estival, el velero e las rosas dirijo,

torcido bacia la muerte del delgado dla,

cimentado en el solido frenes marino.

Palido y amarrado mi agua devorante

cruzo en el agrio olor del clima descubierto, aun vestido e gris y sonidos amargos,

y una cimera triste e abandonada espuma.

Voy, duro e pasiones, montado en mi ola unica,

lunar, solar, ardiente y frio, repentino,

dormido en la garganta e

las afortunadas

isl s blancas y dulces como caderas frescas.

Tiembla en la noche humeda mi vestido e besos

locamente cargado e electricas gestiones,

e modo her oico dividido en suefios

y embriagadoras rosas practicandose en mi.

Aguas arriba, en medio e las olas externas,

tu paralelo cuerpo se sujeta en mis brazos

como un pez infinitamente peg ado mi alma

rapido y lento en la energ a subceleste.



r r = I X ~

D r u n k w i th P i n e s

ru nk w it h p in e s a n d l o n g ki sses like s u m m e r I s t e e r t h e fast sa il o f th e ro se sb e n t t o w a r d s t h e d e a th o f t he th in d ay s tu c k in to m y s o li d m a ri n e m a d n e s s .

P a le a n d l a s h e d to m y r a v e n o u s w a te r

I cr u i s e in th e s o u r s m e ll of t h e n a k e d c li m a te s ti ll d r e s s e d in g r a y a n d bi tte r so u n d s a n d a s a d cr es t o f ab an d on ed spr ay .

H a r d e n e d b y p a s s io n s I g o m o u nt ed o n m y o n e w a v e lu na r so la r b u r n i n g a n d c o ld all at o n c e

b e c a l m e d in t h e th ro at o f t h e f o r tu n a te is le s th at a re w h i te a n d s w e e t as c o o l h ip s.

In t h e m o is t n i g h t m y g a rm e n t o f k is se s t r e m b le sc h a rg ed to in s an it y w i t h e lec tr i c c u rr e n t s h e r o ic a l ly d i v i d e d in t o d r e a m sa nd i n t o x ic t i n g r o s e s p r a c t i c i n g on m e .

U p s tr e a m in t h e m id st o f t h e o ut e r w av es y o u r p ar al lel bo d y y i e ld s to m y a rm s l ik e a fish inf in i te ly fa s_ ten ed to m y so u lq u ic k a n d slo w in t he en e r g y u n d e r th e sky.



1 fem os p e r d id o a u n

He nos perdido aun este crepusculo. Nadie nos vi6 esta tarde con las manos unidas

mientras la nocbe azul ca a sobre l mundo.

He vis to desde mi ventana

la fiesta del poniente en los cerros lejanos.

veces como una moneda

se encendla un pedazo de sol entre mis manos.

Yo te recordaba con el alma apretada

e esa tristeza que tu me conoces.

Entonces, d6nde estabas7

Entre qu i gentes7

Diciendo quepalabras7

Por q u i se me vendra to do el amor de golpe

cuando me siento triste, y te siento lejana7

Cay6 ellibro que siempre se toma en el crepusculo

y como un perro berido rod6 a mis pies mi capa.

Siempre, siempre te alejas en las tardes

bacia donde l crepusculo corre borrando estatuas.



e a v e . qst e v e n

W e h a v e lo s t e v e n th i s t w i l ig h t . o o n e s a w us t h i s e v e n in g h a n d in h a n d

w h i le th e b lu e n i g h t d r o p p e d o n t h e w o r ld .

I h a v e s e e n fro m m y w i n d o w t h e fiesta o f s u n s e t in t he d i s t a n t m o u n t a i n to p s .

S o m e t im e s a p ie c e o f su n b u r n e d l ik e a c o in e t w e e n m y h a n d s .

I r e m e m b e r e d y o u w i t h m y so u l c l e n c h e d in t h a t s a d n e s s o f m in e t h a t y o u k n o w .

W h e re w e r e y o u th e n ? W h o e lse w as th e re ? S a y in g w h a t?

W h y w ill t h e w h o l e o f lo v e c o m e o n m e s u e n l y w h e n I a m s a d a n d feel y o u a re fa r aw ay ?

T h e b o o k fell t h a t s a lw a y s tu r n e d t o a t t w i l i g h t a n d m y c a p e r o l l e d lik e a h u r t d o g a t m y fe e t.

A lw ay s a lw a y s y o u r e c e d e t h r o u g h t h e e v e n in g s t o w a r d s w h e r e th e t w i l i g h t g o e s e r a s in g s ta tu e s .



r r = = X I ~

a s i u e r a d e l c ie lo

Casi fuera del cielo ancla entre dos montanas l mitad de la luna.

Girante, errante noche, la cavadora de ojos.

ver cucintas estrellas trizadas en la charca.

Hace una cruz de luto entre mis cejas, huye.

Fragua de metales azules, naches de las calladas luchas,mi coraz6n da vueltas como un volante loco.

Nina venida de tan lejos, trarda de tan lejos,

a veces fulgurece su mirada debajo del cielo.

Ouejumbre, tempestad, r molino de furia,

cruza encima de mi coraz6n, sin detenerte.

Viento de los sepulcros acarrea, destroza, dispersa tu ra z sonolienta.

Desarraiga los grandes arboles al otro lado de ella.

Pero tu, clara nina, pregunta de humo, espiga.

Era la que iba formando el viento con hojas iluminadas.

Detrds de las montanas nocturnas, blanco lirio de incendio,

ah nada puedo decir Era hecha de todas las casas.



~ X ~

J fm o s t o u t o th ky

A lm o s t o u t o f th e sky, h a l f o f t h e m o o n a n c h o r s b e t w e e n tw o m o u n ta in s . T u rn in g , w a n d e r i n g n ig h t , t h e d ig g e r o f e y e s . L et's s e e h o w m a n y s ta rs a r e s m a s h e d in t h e p o o l .

I t m a k e s a c ro s s o f m o u r n i n g b e t w e e n m y e y e s ,

a n d ru n s aw ay . F o r g e o f b lu e m e ta ls , n ig h t s o f s till c o m b a t s ,m y h e a rt re v o lv e s lik e a c r z y w h e e l . G ir l w h o h a v e c o m e fro m so far b e e n b r o u g h t f ro m so far s o m e t im e s y o u r g la n c e f la sh es o u t u n d e r t h e sky . R u m b lin g , s to rm , c y c l o n e o f fury, y o u c ro s s a b o v e m y h e r t w i th o u t s to p p in g . W i n d f ro m t h e t o m b s c a r r ie s o ff, w re c k s , s c a t t e r s y o u r

s l e e p y r o o t .

T h e b ig t r e e s o n t h e o t h e r s id e o f h e r , u p r o o t e d B u t y o u , c lo u d le s s g ir l, q u e s t i o n o f s m o k e , co r n ta sse l.You w e r e w h a t t h e w i n d w as m a k in g w i t h i l lu m in a te d leav es .B e h in d t h e n o c tu r n a l m o u n ta in s , w h i t e li ly o f c o n f l a g ra t io n , a h , I c a n sa y n o th in g Y ou w e r e m a d e o f e v e r y t h in g .



Ansiedad que partiste mi pecho cuchillazos,

es hora de seguir otro camino, donde ella no sonr a.

Tempestad que enter r las campanas, turbio r evuelo de tormentas

para que tocarla ahora, para que entristecerla.

y seguir el camino que se aleja de todo,

donde no este atajando la angustia, a muerte el invierno,

con sus ojos abiertos entre el rodo.



L o n g in g t h a t s li c e d m y b re a s t in t o p ie c e s i t s ti m e t o t a k e a n ot h e r ro a d o n w h i c h s h e d o e s n o t sm ile .

S t o r m t h a t b u r ie d t h e b e lls m u dd y sw irl o f t o r m e n t s

w h y t o u ch h e r now w hy m a k e h e r sa d .

h to fo l lo w th e ro d t h a t le a d s a w a y f ro m e v e r y th in g w i t h o u t a n g u ish d e a th w i nt er w a i t i n g a lo n g i t w i t h th ei r e y e s o p e n t h r o u g h t he dew .



r r = : = X I I ~

P a r a m c o r a z n

Para mi coraz6n basta tu pecho,para tu libertad bastan mis alas.

Des de mi boca llegara basta el cielo

lo que estaba dormido sobre tu alma.

Es en ti la ilusi6n de cada dra

Llegas como el roc o l s corolas. Socavas l horizonte con tu ausencia.

Eternamente en fuga como a ola.

He dicho que cantabas en el viento

como los pinos y como los mas tiles.

Como ellos eres alta y taciturna. entristeces de pronto, como un viaje.

Acogedora como un viejo camino.

Te pueblan ecos y voces nostalgicas.

Yo desperte y veces emigran y huyen

pajaros que dorm an en

tu alma.



~ X ~

You r B r ea st I s e n o u g h

Y our b r e a s t is e no u g h fo r m y h e a r t a n d m y w in g s fo r y o u r f r e e d o m .

h a t w as s le e p in g a b o v e y o u r so u l w ill r ise o u t o f m y m o u th t o h e a v e n .

In yo u is th e i l lu s io n o f e a c h day .

o u a rr iv e lik e t h e d e w t o th e c u p p e d f lo w ers .o u u n d e r m i n e th e h o r iz o n w i t h y ou r a b s e n c e .

E te r n a l ly in f l ig h t l ik e t h e w a v e .

I h a v e s a id t h a t yo u s a n g in t h e w i n d lik e t he p in e s a n d li k e t h e m asts .

L ike t h e m y o u a re ta ll a n d t a c i tu r n a n d y o u a re sad all a t o n c e lik e a v o y a g e .

Y ou g a t h e r t h in g s t o y o u k ~ a n o l d ro a d . ou a re p e o p l e d w it h e c h o e s a n d n o s ta lg ic v o ic e s .

I a w o k e a n d a t t im e s b i r d s f led a n d m i g r a t e d t h a t h a d b e e n s le e p in g in y o ur so u l.



r r = = X I I I ~

l fe id o m r c n d o

He ido marcando con cruces de fuego el atlas blanco de tu cuerpo.

Mi boca era una araiia que cruzaba escondiendose.

En ti, detras de ti, temerosa, sedienta.

Historias que contarte a la orilla del crepusculo,

muiieca triste y dulce, para que no estuvieras triste. Un cisne, un arbol, algo lejano y alegre.

El tiempo de las uvas, el tiempo maduro y frutal.

Yo que viv en un puerto desde donde t amaba.

a soledad cruzada de sueiio y de silencio.

Acorralado entre el m a r y la tristeza.Callado, delirante, entre dos gondoleros inm6viles.

Entre los labios y la voz, algo se va muriendo.

Algo con alas de pajaro, algo de angustia y de olvido.

As como las redes no retienen el agua.

Muneca m a, apenas quedan gotas te111bla ndo

Sin embargo algo canta entre estas palabras jug aces.

Algo canta, algo sube basta mi avida boca.

Oh poder celebrarte con todas las palabras de alegr a.



r r = X I I I ~

I fa ve y o n J lr fa r kin g

I ha v e g on e m a r k in g t he a tl as o f y ou r b od yw i th cr o sse s o f fire .

y m o uth w en t acr o ss : a s pi d er tr y in g t o h id e .n y o u b e hi nd y o u ti m id d r iv e n b y th ir s t.

S to r ie s t o te l l y o u o n th e s h o r e o f e v e n i n g

sa d a n d g e n t l e d o ll so th a t y ou sh oul d n o t be sa d. A sw an a t r ee so me thi ng fa r a w a y a n d h a p py . Th e s ea s o n o f g ra p e s t he r ip e a n d frui tf ul se a so n .

I w h o li v ed in a h a rb or fro m wh ich I l o v e d y o u . T h e s o li tu d e c r o s s e d w i th d r e a m a n d w it h s il e nc e .P e nn ed u p b e tw ee n t h e se a an d s a d ne s s.

S o u n dl e ss d e li ri o u s b e t w e en tw o m o t io n le s s g o n do l ie r s .

B et w e e n t he li p s a n d the v o ic e s om et h in g g o e s d y in g . So m e th ing w ith t h e w in gs o f a b ird so me th ing o f a n g u is h

a n d o b li v io n .

T h e w a y n e ts c an n o t h o l d w a te r.

y to y d o ll o n ly a fe w d r o p s a re l e ft t re m b l in g . E v en so s om et hin g s in g s in t he s e fu g iti v e w o r d s . S om eth in g s in g s s o m e t hi n g c li m b s to m y r av e n o us m o u th O h t o b e ab le to c e l e b r a te yo u w ith all t h e w o r d s o f jo y .



Cantar arder buir como un campanario en las manos e un loco.

Triste ternura mia que te haces e repento

Cuando he llegado al vertice mas atrevido frio

mi coraz6n se cierra como una jlor nocturna.



S ing b u rn fle e lik e a b e lfr y a t t h e h a n d s o f a m a d m a n .y sa d t e n de r n e ss w h a t co m e s o v r yo u all a t o n c e?

W he n I h a v e r e a c h e d t h e m o s t a w e s o m e a nd th e c o l d e s t

s um m itm y h ea rt c lo se s li k e a n o c tu r n al f lo w er.



r r = X I V ~

u e g a s to o lo s d ia s

Iuegas todos os d as con la luz del universo.Sutil visitadora, llegas en la jlor y en el agua.

Eres mas que esta blanca cabecita que aprieto

como un racimo entre mis manos cada dra

A nadie te pareces desde que yo te amo.

Dijame tenderte entre guirnaldas amarillas. Quien escribe tu nombre con letras de humo entre las estrellas del su o

Ah dijame recordarte c6mo eras entonces, cuando aun no exist as.

De pronto el viento aulla y golpea mi ventana cerrada.

El cielo es una red cuajada de peces sombr os.Aq u vienen a dar todos los vientos, todos.

Se desviste la lluvia.

Pasan huyendo los pajaros.

El viento. El viento.

Yo solo puedo luchar contra la fuerza e los hombres.El temporal arremolina hojas oscuras

y suelta toda las barcas que anoche amarraron al cielo.



~ X V ~

v r y Vay You Play

E v e ry d y y o u p la y w i th t h e l i g h t o f t h e u n iv e r s e . S u b t l e v is ito r y o u a rr iv e in t h e f lo w e r a n d t h e w a te r . Y ou a re m o r e t h a n th is w h i t e h e a d th a t I h o l d t i g h t l y

s a c lu s t e r o f fru it e v e r y d ay b e t w e e n m y h a n d s .

Y ou a re lik e n o b o d y s in c e I lo v e y o u .

L e t m e s p r e a d y o u o u t a m o n g y e l lo w g a r la n d s . W h o w r i te s y o u r n a m e in l e t t e r s o f s m o k e a m o n g t h e s ta rs

o f t h e s o u th ?

O h l e t m e r e m e m b e r y o u s y o u w e re b e f o r e y o u e x is te d .

S u d d e n l y t h e w i n d h o w ls a n d b a n g s a t m y s h u t w in d o w . T h e s k y is a n e t c r a m m e d w i t h s h a d o w y fish.

er e all t h e w in d s le t g o s o o n e r o r la te r all o f t h e m . T h e r a in ta k e s o f f h e r c lo th e s .

T h e b i rd s g o by flee in g . T h e w in d . T h e w in d . I c a n c o n te n d o n l y a g a in s t t h e p o w e r o f m e n . T h e s to r m w h ir ls d a rk le a v e s a n d tu rn s lo o s e all t h e b o a t s t h a t w e r e m o o r e d la s t n ig h t t o

t h e sky.



u estds aqul. Ah tu no huyes.

a m e responderds basta el ultimo grito.

Ovz1late a mi lado como si tuvieras miedo.

Sin embargo alguna vez corri6 una sombra extrana por tus ojos.

Ahora ahora tambien pequena me traes madreselvas

y tienes basta los senos petfumados.

Mientras el vi en to triste galopa matando mariposas

yo te amo y mi alegrla muerde tu boca de ciruela.

Cudnto te habra do lido acostumbrarte a m{

a mi alma sola y salvaje a mi nombre que todos ahuyentan.

Hemos visto arder tantas veces ellucero besdndonos los ojos

y sobre nuestras cabezas destorcerse los crepusculos en abanicos

girantes.

Mis palabras llovieron sobre ti acaricidndote.

Ame desde hace tiempo tu cuerpo de ndcar soleado.

Hasta te creo duena del universo.

Te traer{ de las montanas jlores alegres copihues

avellanas oscuras y cestas silvestres de besos.

Ouiero hacer contigo lo que la primavera hace con los cerezos.



Y ou a re h e r e . O h , y o u d o n o t ru n aw ay . Y ou w ill a n s w e r m e t o th e la s t c ry . C l i n g to m e as t h o u g h y o u w e r e f r ig h te n e d . E ven so a t o n e t im e a s t r a n g e s h a d o w ran t h r o u g h y o u r e y e s .

N o w n o w t o o l i t t l e o n e y o u b r i n g m e h o n e y s u c k l e a n d e v e n y o u r b r e a s t s sm e ll o f it. W h i l e t h e s a d w i n d g o e s s l a u g h t e r i n g b u t te r f l ie s I lo v e y o u a n d m y h a p p i n e s s b i t e s t h e p lu m o f y o u r m o u t h .

H o w y o u m u s t h a v e s u f f e r e d g e t t i n g a c c u s t o m e d t o m e m y sa v a g e s o l i t a r y so u l m y n a m e t h a t s e n d s th e m all

r u n n in g .

S o m n y t im e s w e h a v e s e e n th e m o r n i n g s t a r b u r n k i s s in g o u r e y e s

a n d o v e r o u r h e a d s th e g r e y l i g h t u n w i n d in t u r n i n g fans.

M y w o r d s r a i n e d o v e r y o u s t r o k i n g y o u . A l o n g t im e I h a v e l o v e d t h e s u n n e d m o t h e r - o f - p e a r l o f y o u r

b o d y .

I g o so far as t o t h i n k t h a t y o u o w n t h e u n iv e rs e . I w ill b r i n g y o u h a p p y flo w ers f ro m th e m o u n ta in s b lu e b e l l s d a r k h a z e l s a n d ru s t ic b a s k e t s o f k isses . I w a n t

t o d o w i t h y o u w h a t s p r i n g d o e s w i t h t h e c h e r r y t r e e s .



~ X ~

c: Vfe g u s t s c u n d o c l l s

Me gustas cuando callas porque estas como ausente

y me ayes desde lejos, y mi voz no te toea.

Parece que los ojos se te hubieran volado

y parece que un beso te cerrara la boca.

Como todas las casas estdn llenas e mi alma

emerges e las casas llena del alma m a.

Mariposa e suefio te pareces a mi alma

y te pareces a la palabra melancolra.

Me gustas cuando callas y estds como distante.

estds como quejdndote mariposa en arrullo. me ayes desde lejos, y mi voz no te alcanza:

Dejame que me calle con el silencio tuyo.

Dejame que te hable tambien con tu silencio clara como una ldmpara simple como un anillo.

Eres como la noche callada y constelada.

Tu silencio es e estrella tan lejano y sencillo.



~ x ~

l i ke fo r Yo u to J e t i l l

I l ik e fo r y o u t o b e s till: i t is as t h o u g h y o u w e r e a b s e n t a n d y o u h e a r m e fro m far a w a y a n d m y v o ic e d o e s n o t

t o u c h y o u .

I t s e e m s as t h o u g h y o u r e y e s h a d flo w n a w a y a n d i t s e e m s t h a t a k iss h a d s e a le d y o u r m o u t h

A s all t h i n g s a re filled w i t h m y so u l y o u e m e r g e f ro m t h e t h in g s f illed w i t h m y so u l.

o u a re lik e m y so u l a b u t te r f ly o f d r e a m a n d y o u a re lik e t h e w o r d M e la n c h o ly .

I lik e fo r y o u t o b e s till a n d y o u s e e m far aw ay.It s o u n d s as t h o u g h y o u w e r e l a m e n t in g a b u t t e r f ly c o o i n g

l ik e a d o v e .

A n d y o u h e a r m e fro m far aw ay a n d m y v o i c e d o e s n o t r e a c h y o u :

L e t m e c o m e t o b e s till in y o u r s i le n c e .

A n d l e t m e ta lk t o y o u w i t h y o u r s i le n c e t h a t is b r i g h t as a la m p s im p le as a r in g .

o u a re lik e t h e n ig h t w i th its s t i l ln e s s a n d c o n s te l l a t i o n s . Y our s i le n c e is t h a t o f a s ta r as r e m o t e a n d c a n d id .



Me gustas cuando callas porque estas como ausente

Distante y dolorosa como si hubieras muerto.

Una palabra entonces una sonrisa bastan.

estoy alegre alegre de que no sea cierto.



I like fo r y o u t o b e still: i t is s t h o u g h y o u w e re a b s e n t , d i s t a n t a n d full o f s o r ro w s t h o u g h y o u h a d d ie d .O n e w o r d t h e n , o n e sm ile , is e n o u g h .

n d I am h a p p y , h a p p y t h a t it s n o t tru e .



~ X V ~

n m i ielo l r epu s u lo

E ste p o e ma s u n a p a ra fras is d e l p o e m a 3 0 de

El jardinero d e R a b in d ra n a th T a g o re

En mi cielo al crepusculo eres como una nube

y tu color y forma son como yo los quiero.

Eres m(a, eres m(a, mujer e labios dulces

y viven en tu vida mis infinitos suenos.

La lampara de m( alma te sonrosa los pies,

el agrio vino m(o es mas dulce en tus labios,

oh segadora e mi canci6n e atardecer,

c6mo te sienten m(a mis suefios solitarios

Eres m(a, eres m(a, vo y gritando en la brisa

e la tarde, y el viento arrastra mi voz viuda.

Cazadora del fondo e mis ojos, tu robo

estanca como el agua tu mirada nocturna.

En la re e mi musica estas presa, am or m(o,

y mis re es e musica son anchas como el cielo.

i alma nace a la orilla e tus ojos e luto.

En tus ojos e luto comienza el pals del sueno.



~ X V ~

In kfy Sky at wilightThis poem s a paraphrase of the 30th poem

in Rabindranath Tagore s The Gardener.

In my sky at twilight you are like a cloud

and your form and color are the way I love them

You are mine, mine, woman with sweet lips

and in your life my infinite dreams live.

The lamp of my soul dyes your feet,My sour wine is sweeter on your lips,oh reaper of my evening song,how solitary dreams believe you to be mine

You are mine, mine, I go shouting it to the afternoon'swind, and the wind hauls on my widowed voice.Huntress of the depths of my eyes, your plunder

stills your nocturnal regard s though it were water.

You are taken in the net of my music, my love,and my nets of music are wide as the sky.My soul is born on the shore of your eyes of mourning.In your eyes of mourning the land of dreams begins.



~ X V ~

P en sa n do_ e n r e d a n d o s o m b r a s

Pensando, enredando sombras en la profunda soledad.

T am bien estds lejos, ah mds lejos que nadie.

Pensando, soltando pdjaros, desvaneciendo imdgenes,

enterrando ldmparas.

Campana rio de brumas, que lejos, alld arriba

Abogando lamentos, moliendo esperanzas sombr{as,

molinero taciturno, s te viene de bruces a noche, lejos de la ciudad.

Tu presencia es ajena, extrana a m como una cosa.

Pienso, camino largamente, mi vida antes de ti.

Mi vida antes de nadie, mi dspera vida.

El grito frente al mar, entre las piedras,

corriendo libre, loco, en el vabo del mar.

La jur i a triste, el grito, a soledad del mar.

Desbocado, violento, estirado bacia el cielo.

T u mujer, que eras all(, que r a y a, que varilla

de ese abanico inmenso7 Estabas lejos como ahara.

Incendio en el bosque Arde en cruces azules.

Arde, arde, llamea, cbispea en arboles de luz.



~ X V ~

Thinking Ta ngling h a d o w s

T h i n k in g , t a n g l in g s h a d o w s in t h e d e e p s o l i tu d e . You a re far a w a y t o o , o h f a r th e r th a n a n y o n e . T h i n k in g , f r e e in g b i rd s , d is s o lv in g im a g e s , b u r y i n g la m p s .

B elfry o f fo g s , h o w fa r aw ay, u p th e re

S ti f l in g la m e n ts , m i l l in g s h a d o w y h o p e s , t a c i t u r n m ille r ,

n ig h t falls o n y o u face d o w n w a r d , fa r f ro m t h e c ity .

Y our p r e s e n c e is fo re ig n , as s t r a n g e t o m e as a t h in g . I t h in k , I e x p lo r e g r e a t t r a c t s o f m y life b e f o r e y o u .

M y life b e f o r e a n y o n e , m y h a r s h life . T h e s h o u t fa c in g t h e se a , a m o n g t h e ro c k s , r u n n i n g free , m a d , in t h e se a -sp ra y . T h e s a d r a g e , t h e s h o u t , t h e s o l i tu d e o f t h e sea . H e a d l o n g v io le n t , s t r e t c h e d t o w a r d s t h e sky.

You w o m a n , w h a t w e r e y o u t h e r e , w h a t ray , w h a t v a n e o f t h a t im m e n s e fan? You w e r e as far as y o u a re n o w . F ire in th e fo res t B urn in b lu e c ro s se s . B u rn , b u r n , flam e u p , sp a rk le in t r e e s o f l i g h t

6 ~



Se derrumba, crepita. Incendio. Incendio.

Y mi alma baila berida de virutas de fuego.

Ouien llama? u e silencio poblado de ecos?

Hora de Ia nostalgia, bora de Ia alegrla, bora de Ia soledad,

bora m{a entre todas

Bocina en que l viento pasa cantando.

Tanta pasi6n de llanto anudada a mi cuerpo.

Sacudida de todas las ra{ces asalto de todas las olas

Rodaba, alegre, triste interminable, mi alma.

Pensando, enterrando lamparas en la profunda soledad.

Ouien eres tu, quien ere s



t c o lla p ses , c rac k lin g . F ire. F ire. n d m y so u l d a n c e s , s e a re d w i th cu rls o f fire.

W h o calls? W h a t s i le n c e p e o p l e d w i t h e c h o e s ?

o u r o f n o s ta lg ia , h o u r o f h a p p in e s s , h o u r o f s o l i tu d e , h o u r t h a t s m in e fro m a m o n g t h e m allt

u n t i n g h o r n t h r o u g h w h ic h t h e w in d p asse s s in g in g . S u c h a p a ss io n o f w e e p in g t i e d t o m y b o d y .

S h a k in g o f all t h e ro o ts , a t t a c k o f all t h e w aves M y soul w a n d e r e d , h a p p y , sad , u n e n d in g .

T h in k in g , b u r y in g la m p s in t h e d e e p so l i tu d e .

W h o a re y o u , w h o a re yo u ?



r r X V ~

I q u i t e m o

Aq u te amo.

En los oscuros pinos se desenreda el viento.

Fosforece la luna sabre las aguas errantes.

Andan dlas iguales persiguiendose.

Se descine la niebla en danzantes figuras.

Una gaviota e plata se descuelga del ocaso.

A veces una vela. Altas, altas, estrellas.

la cruz negra e un barco.

Solo.

A veces amanezco, y basta mi alma estd bumeda.

Suena, resuena el mar lejano.

Este es un puerto.

Aq u te amo.

Aqur te amo y en vano te oculta el borizonte.

Te estoy amanda aun entre estas jr as casas.

A veces van mis besos en esos barcos graves,

que corren par el mar bacia donde no llegan.

Ya me veo olvidado como estas viejas anclas.

Son mas triste los muelles cuando atraca la tarde.

Se fatiga mi vida inutilmente bambrienta.

Amo lo que no tengo. Estds tu tan distante.

Mi bast o forcejea con los lentos crepusculos.

Pero la nocbe llega y comienza a cantarme.

~ 7 ~



~ X V ~

H e r e _qve Yo u

H e re I l o v e y o u . In t he d a r k p i n e s t h e w i n d d i se n tan g les it se lf.

T h e m o o n g lo w s lik e p h os ph o r u s o n t h e v a g r an t w a te rs . D a y s al l o n e k in d g o c h s i n g e a c h o the r.

T he s n o w u n fu r ls in da nc in g fi gu res .A s il v e r g u ll s lip s d o w n f ro m th e w e s t .

S o m e ti m e s a sai l. H i gh h ig h s tar s.

O h t h e b la c k c ros s o f a s h ip .

A lo n e .

S o m e ti m e s I g e t u p e a r ly an d e v e n m y so u l is w e t. F a r aw a y t h e s ea s o u n d s a n d r e s o u n d s .

T h is is a p o r t .H e re I l o v e y o u .

H er e I lov e y o u an d th e h o r iz o n h i d e s y ou in va in . I lo ve y ou s til l a m o n g th es e c o l d th in g s .S o m e tim e s m y k is ses g o o n th o se h e a v y v es se ls t h a t c ro ss th e se a t o w a rd s n o a rriv a l.I s e e m y s e l f f o r g o tt e n li k e t h o s e ol d a n ch o r s . T h e p ie rs sa d d e n w h e n t h e ft e r n o on m o o r s t h e re .M y lif e g ro w s t ir e d h un g r y to n o pu rp o s e . I lo v e w ha t I d o n o t h a v e . Y ou a re s o far

M y lo at h i n g w re s t le s w i t h th e s lo w t w i l ig h t s . B ut n i g h t c o m e s a n d s ta r t s t o s in g to m e .

r r 7 1



La luna hace girar su rodaje e sueno.

Me miran con tus ojos las estrellas mas grandes.

como yo te amo los pinos en el viento

quieren cantar tu nombre con sus hojas e alambre.



T h e m o o n tu rn s its c l o c k w o r k d re a m . T h e b i g g e s t s ta rs lo o a t m e w it h y ou r e y e s .

n d s I lo v e y o u th e p in e s in th e w i nd

w a nt t o s in g y o u r n a m e w ith t he ir le a v es o f w ire .



~ X X ~

'Nina m o r e n y gil

Nina morena dgil, el sol que hace las frutas, el que cuaja los trigos, el que tuerce las algas,

hizo tu cuerpo alegre, tus luminosos ojos

tu boca que tiene la sonrisa del agua.

Un sol negro ansioso se te arrolla en las hebras

de la negra melena, cuando estiras los brazos. u uegas con el sol como con un estero

el te deja en los ojos dos oscuros remansos.

Nina morena dgil, nada hacia ti me acerca.

Todo de time aleja, como del mediodra.

res la delirante juventud de

la abeja,la embriaguez de la ala, la fuerza de la espiga.

Mi coraz6n sombr o te busca, sin embargo,

amo tu cuerpo alegre, tu voz suelta delgada.

Mariposa morena dulce definitiva

como el

trigal el

sol, la amapola el

agua.



~ X X ~

jir l {i th e n d awny

G irl li th e a n d taw n y th e su n th a t fo rm st he fru its t ha t p lu m ps t he g rai ns t ha t c u rls s e a w e e d s fill ed y o u r b o dy w it h joy a n d y o u r lu m in ou s e y es an d y o ur m o u t h th at h as t h sm ile o f t h w a ter .

A b l ac k y e a r n in g s u n is b r a id e d in to th e st r a n d s

of y o u r b la ck m a n e w h n y o u s tr e t c h y o u r a rm s. o u p la y w i th t h su n as w ith a li t tl e b ro o k

an d i t le av es tw o d a rk p o o ls in y o u r ey e s .

G ir l l i th e an d taw n y n o t h i n g d raw s m e to w a r d s yo u . E v e ry th ing b ea rs m e fa r th er aw ay as t h o u g h y u w er e n o o n .

o u ar e t h f re n z ie d yo u t h o f th b e eth e dr un k e n n e s s o f t he w av e th p o w er o f t h e w h e a t-e ar .

y s o m b e r h e a rt s e a rc h e s fo r y o u ne v e rt he le s s a n d I lo v e y o ur jo y fu l bo d y y o u r s l e n d er a n d fl o w in g vo ic e. D a r k b u tte r f ly s w ee t a n d d e f in iti ve lik e t h w h ea t- f ie ld a n d th e su n th p op p y a n d t he w at e r .



r r = = X X ~

u e d o e s c r i b i r

Puedo escribir los versos mds tristes esta noche.

Escribir, por ejemplo: «La noche estd estrellada,

y tiritan, azules, los astros, a lo lejos.

El viento de la noche gira en l cielo y canta.


Yo la quise, y a veces ella tambien me quiso.

En las naches como {sta la tuve entre mis brazos.

e bes{ tantas veces bajo l cielo in.finito.

Ella me quiso, a veces yo tambien la quer a.

Como no haber amado sus grandes ojos .fijos.


Pensar que no la tengo. Sentir que la he perdido.

ir la noche inmensa, mds inmensa sin ella.

Y l verso cae al alma como al pasta l rodo.



r r = = X X ~

T o n ig h t C a n Wr ite

T o ni gh t I c an w r it e th e s a d d e s t lin es .

W r i t e , fo r e x a m p le , T h e ni gh t s s ta r r y a n d th e st a rs a re b lu e a nd s h iv e r in t h e d is ta n c e .

T he n ig ht w i n d re v o lv e s in th e s k y an d s in g s.

T o n ig h t I c a n w r i te t h e s a d d e s t l in es. I l o v e d h e r, a nd s o m e t im e s sh e lo v e d m e to o .

T h r o u g h n ig h ts l ik e th i s o n e I he ld h er in m y a rm s. I k iss e d h e r a g a in a n d a g ai n u nd e r t h e e n d le ss sky.

S h e lo v e d m e , s o m e ti m e s I l o v e d h er t o o . H o w c ou ld o ne n o t h av e l o v e d h e r g r e a t s til l e y e s .

T on ig h t I c a n w ri te the s a d d e s t li n es .T o t h i n k th at I d o n o t h a v e h e r. T o feel t ha t I h a v e lo s t h e r.

T o h e a r th e im m e n s e n ig h t , st ill m o re im m e n s e w it h o u t h e r .An d t h e v e rs e fa lls to th e so u l l ik e d e w t o t h e p a s tu re .



O ue importa que mi amor no pudiera guardarla.

La noche esta estrellada y ella no esta conmigo.

Eso es todo. lo lejos alguien canta. lo lejos. i alma no se contenta con haberla perdido.

Como para acercarla mi mirada la busca.i coraz6n la busca y ella no esta conmigo.

a misma noche que hace blanquear los mismos arboles.Nosotros los de entonces ya no somos los mismos.

Ya no la quiero es cierto pero cuanto la quise.i voz buscaba el viento para tocar su o{do.

De otro. Sera de otro. Como antes de mis besos.Su voz su cuerpo claro. Sus ojos infinitos.

Ya no la quiero es cierto pero tal vez la quiero.

Es tan corto el amor y s tan largo el olvido.

Porque en noches como esta la tuve entre mis brazos mi alma nose contenta con haberla perdido.

Aunque este sea el ultimo dolor que ella me causa

y estos sean los ultimos versos que yo le escribo.



Wh a t d o e s it ma t ter t h at m y love co ul d n o t ke ep h er.

Th e nig h t is s t a r ry a nd s h e is no t wit h m e.

T h is is all. In th e d is tan c e s o m e o n e is sin g ing . In th e d ista n ce.

My so u l is n ot s atis f ied t h at it h a s lo s t he r.

M y sig ht tr ies t o fin d he r a s th ou g h t o br i ng h er clos e r.

M y hea rt l o o k s for h er, and sh e is n o t wi t h m e.

Th e s a m e n ig h t wh it en in g t h e s am e tre es .

W e, o f th a t t im e , are n o lo nger th e sam e.

I no lo ng e r l o ve h er, tha t s ce rt a in , b ut how I lo v ed her .

My v o ice tr ied to find th e w ind t o to uch h er h ea r in g .

A n oth e r s . he wil l be a not h er s . s s h e w as b e fo r e my ki ss es.

e r v o ice , her br ig ht b o dy . e r inf in ite e ye s.

I n o lo n ge r lo v e h e r, th a t s c er t a in , b u t m ayb e I lo ve h er.

L o ve is so s h o r t , fo r g e t t in g is so lon g .

B e cau se th roug h n i g h t s lik e th i s one I he l d h er in my arm s

m y s o ul is n ot sati s fied t hat i t h a s l o s t h e r.

T ho u gh th is b e t h e la s t p a in th a t s h e m ake s m e suf fe r

an d th e se t h e la st v erse s . tha t I w rite for h er.



Lf c a n c i n d esesp er a d a

Emerge tu recuerdo de la nocbe en que estoy. El r o anuda al mar su lamento obstinado.

Abandonado como los muelles en el alba.

Es la bora de partir, ob abandonado

Sabre mi coraz6n llueven frlas corolas.Ob sen tina de escombros, feroz cueva de naufragos.

En ti se acumularon las guerras los vuelos.

De ti alzaron las alas los pajaros del canto.

Todo te lo tragaste, como la lejan(a.Como l mar, como el tiempo. Todo en ti fue naufragio

Era la alegre bora del asalto el beso.

La bora del estupor que ardla como un faro.

Ansiedad de piloto, furia de buzo ciego,

turbia embriaguez de amor, todo en ti fue naufragio

En la infancia de niebla mi alma alada berida.

Descubridor perdido, todo en ti fue naufragio



h e ong o Vesp a ir

T h e m e m o r y o f y o u e m e rg e s fro m t h e n ig h t a r o u n d m e. T h e r iv e r m in g le s its s t u b b o r n l a m e n t w i t h t h e sea .

D es e r t e d lik e t h e w h a rv e s a t d a w n . I t is t h e h o u r o f d e p a r tu r e , o h d e s e r t e d o n e

o l d f lo w e r h e a d s a re r a in in g o v e r m y h e a r t . O h p i t o f d e b r is , fie rce c a v e o f th e s h ip w r e c k e d .

n y o u th e w a rs a n d t h e f lig h ts a c c u m u la te d . F ro m y o u t h e w in g s o f t h e so n g b ird s ro se .

Y ou s w a l lo w e d e v e r y th in g , lik e d is ta n c e . L ike t h e sea , lik e t im e . In y o u e v e r y th i n g sank

It w as t h e h a p p y h o u r o f a s sa u lt a n d t h e k is s. T h e h o u r o f t h e sp e ll t h a t b l a z ed l ik e a l i g h th o u s e .

P ilo t's d r e a d , fu ry o f a l i n d d iv e r, t u r b u le n t d r u n k e n n e s s o f lo v e , in y o u e v e r y t h i n g sank

n t h e c h i l d h o o d o f m is t m y so u l, w i n g e d a n d w o u n d e d . L o s t d is c o v e re r , in y o u e v e r y t h i n g s ank



e cefiiste al dolor, te agarraste al deseo,

te tumb6 la tristeza, todo en ti fue naufragio

Hice retroceder la muralla de sombra,anduve mds alld del deseo y del acto.

Oh carne, carne m(a, mujer que am{ y perd(,

ti en esta bora humeda, evoco y hago canto.

Como un vaso albergaste la infinita ternura,y el infinito olvido te triz6 como un vaso.

Era la negra, negra soledad de las islas,

y all(, mujer de amor, me acogieron tus brazos.

Era la sed y el hambre, y tu fuiste la fruta.Era el duelo y las ruinas, y tu fuiste el milagro.

Ah mujer, no se como pudiste contenerme

en la tierra de tu alma, ye n la cruz de tus brazos

Mis deseo de ti fue el mds terrible y corto, el mds revuelto y ebrio, el mds tirante y dvido.

Cementerio de besos, aun h y fuego en tus tumbas,

aun los racimos arden picoteados de pdjaros.



Y ou g i r d l e d so rro w , y o u c l u n g t o d e s ire , s a d n e s s s t u n n e d y o u , in y o u v r y t h i n g sank

I m a d e t h e w a ll o f s h d o w d r a w b a c k , b e y o n d d e s i re a n d a c t , I w a lk e d o n .

O h flesh , m y o w n flesh , w o m a n w h o m I l o v e d a n d lo s t , I s u m m o n y o u in t h e m o i s t h o u r , I ra ise m y s o n g t o y o u .

L ik e a j a r y o u h o u s e d t h e in f in i te t e n d e r n e s s . a n d t h e in f in i te o b l iv io n s h a t t e r e d y o u lik e a ja r.

T h e r e w a s t h e b la c k s o l i tu d e o f t h e is la n d s , a n d t h e r e , w o m a n o f lo v e , y o u r a rm s to o k m e in .

T h e r e w e r e t h i r s t a n d h u n g e r , a n d y o u w e r e th e fru it. T h e r e w e r e g r i e f a n d th e ru in s , a n d y o u w e r e t h e m ira c le .

h w o m a n , I d o n o t k n o w h o w y o u c o u l d c o n t a in m e in t h e e a r t h o f y o u r so u l, in t h e c ro s s o f y o u r arm s

H o w t e r r ib le a n d b r ie f w a s m y d e s i re o f y o u H o w d iff ic u lt a n d d r u n k e n , h o w t e n s e d a n d av id .

C e m e t e r y o f k isses , th e r e is s till fi r in y o u r t o m b s , s til l t h e f ru i te d b o u g h s b u rn , p e c k e d a t b y b ird s .



Oh la boca mordida, oh los besados miembros,

oh los hambrientos, dientes, oh los cuerpos trenzados.

Oh la copula loca de esperanza y esfuerzo en que nos anudamos y nos desesperamos.

Y la ternura, leve como el agua y la harina.

Y la palabra apenas comenzada en los labios.

Ese fue mi destino y n e viaj6 mi anhelo,y n e ca y mi anhelo, todo en ti fue naufragio

Oh, sentina e escombros, en ti todo ca{a,

que dolor no exprimiste, que dolor no te a hoga

De tumbo en tumbo aun llamaste y can taste.

De pie como un marino en la proa de un barco.

Aun jloreciste en cantos, aun rompiste en corrientes.

O h sentina de escombros, pozo abierto y amargo.

Palido buzo ciego, desventurado hondero,

descubridor perdido, todo en ti fue naufragio



O h th e b it te n m o u t h o h t h e k is s e d li m b s ,o h t h e hu n g er in g t e e th o h t h e e n t w in e d b o d i es .

O h th e m a d c ou p li ng o f h op e a n d fo rc e in w h ic h w e m e rg e d a n d d e s p a ir e d .

A nd t h e t e n d e r n e s s , l i g h t a s w at er a n d as flo ur.A n d t h e w o r d sc a r c e l y be g u n on t h e li p s.

h i s w as m y d e s t in y a n d in it w as t h e v o y a g e o f m y lo n g in g , a n d in i t m y lo n g i n g fe l in y ou ev e ry th i n g sank

O h p i t o f d e b r is , e v e r y t h in g fell i n t o y o u , w h a t s o r r o w d i d y ou n o t e x p re ss , in w h a t s o r r o w a re y o u n o t

d r o w n e d

F ro m b i l lo w t o b il lo w y o u st il l c a l l e d a n d s a n g . S t a n d i n g lik e a s a i lo r in th e p ro w o f a v e sse l.

Y ou s till f lo w e r e d in s o n g s, y o u st ill b ro k e in c u r r e n t s . O h p i t o f d e b ri s, o p e n a n d b itt e r w ell.

P al e b l in d d iv e r , lu c k le s s sl in g e r , lo s t d is c o v e re r, in y o u e ve r y t h i n g sank



s la bora de partir, la dura y jrla bora

que la nocbe sujeta a todo borario.

El cintur6n ruidoso del mar cine la costa.Surgen jrlas estrellas, emigran negros pdjaros.

Abandonado como los muelles en el alba.

Solo la sombra tremula se retuerce en mis manos.

Ab mds alld de todo. Ab mds alla de todo.

s la bora de partir. b abandonado



It s t h e h o u r o f d e p a r tu r e , t h e h a r d c o ld h o u r w h i c h t h e n i g h t fa s te n s to all t h e t im e ta b le s .

T h e ru s t l in g b e l t o f t h e sea g ird le s t h e s h o re . o l d s ta rs h e a v e u p , b la c k b i rd s m ig ra te .

D e s e r t e d lik e t h e w h a rv e s a t d a w n . O n l y t h e t r e m u lo u s s h a d o w tw is ts in m y h a n d s .

O h f a r th e r t h a n e v e r y th in g . O h f a r th e r t h a n e v e r y th i n g .

It s t h e h o u r o f d e p a r tu r e . O h a b a n d o n e d o ne



Selected Bibliography

A l is t o f th e p r in c ip a l w o rk s o f P ab lo N e r u d a w it h t h e d a te s o f th e i r first a p p e a ra n c e

La canci6n e la fiesta E d icio n es J u v e n tu d , S a n ti a g o , 1 9 2 1 Crepusculario E d ito ri a l C la r id a d , S a n tia g o , 1 9 2 3 Viente poemas e m o r y una canci6n desesperada N a s c im e n to , S a n -

t ia g o , 1 9 2 4 Tentativa del hombre in.finito N a sc im e n to , S a n ti a g o , 1 9 2 5 - 2 6 El habitante y su esperanza N a sc im e n to , S a n tia g o , 1 9 2 5 - 2 6 Anillos N a sc im e n to , S a n tia g o , 1 9 2 6 El hondero entusiasta E m p resa L e tr as, S a n ti a g o , 1 9 3 3 Residencia n la tierra 1 9 2 5 1 9 3 1 N a sc im e n to , S a n t ia g o , 1 9 3 3

Residencia n la tierra 1 9 2 5 1 9 3 5 C ru z y R aya, M a d ri d , 1 9 3 5 Tercera residencia 1 9 3 5 1 9 4 5 L o sa da , B u en o s A ire s , 1 9 4 7 Canto general P riv a te E d iti o n a n d E d ito r ia l O c e a n o , M e x ic o ,

1 9 5 0

Los versos del capitan P riv a te E d it io n , N a p le s , 1 9 5 2 Las uvas y l viento N a s c im e n to , S a n t ia g o , 1 9 5 4

Odas elementales L o sad a , B u en os A ires, 1 9 5 4 Neuvas odas elementales L o sad a , B uenos A ire s, 1 9 5 6 Tercer libro e odas L o sad a , B u eno s A ire s , 1 9 5 7 Obras completas L o sa d a , B u en os A ire s, 1 9 5 7 ; r e v n d a u g m .,

1 9 6 2

Estravagario L o sad a , B uen os A ir es, 1 9 5 8



Navegaciones regresos (L o sa d a , B u e n o s A ire s , 1 9 5 9

ien sonetos e amor (P r iv a te E d it io n , S a n ti a g o a n d L o sa d a ,

B uen o s A ire s , 1 9 5 9

antos ceremoniales (L o sa d a , B u e n o s A ir e s, 1 9 6 1 Plenos poderes (L o sa d a , B u e n o s A ire s , 1 9 6 2

Memorial e Isla Negra (L o sa d a , B u e n o s A ir e s, 1 9 6 4

E D IT O R s N O T E : h e r e is u n c e r t a in ty , e v e n a m o n g e x p e r ts , as

t o so m e d e ta i l s o f N e ru d a s b ib l io g r a p h y .



Su g g estio n s o r F u r th e r ~ d i n g

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Residence on Earth. T ran s. o n a l d D . W a ls h . N e w Y ork: N e w

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Extravagaria. T ran s. A la s ta ir R eid . N e w York: F arrar S tra u s a n d G iro u x . 9 4

F ully Empowered. T ran s. A la s ta ir R eid . N e w York: F arrar S tra u s a n d G iro u x . 1 9 7 5 .

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Isla Negra: A Notebook. T ran s. A la s ta ir R eid . N e w Y ork: F arra r S tra u s a n d G iro u x . 1 9 8 1 .



r t of Birds T rans. J a c k S c h m it t . A u stin : U n iv e r s i ty o f T exas

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One Hundred Love Sonnets T rans. S t e p h e n T a p s c o t t . A ustin : U n i-

v e r s i ty o f T exas P ress. 1 9 8 6

The Stones of Chile T ran s. D e n n is M a lo n e y . F re d o n ia , N .Y .:

W h i t e P in e P ress. 1 9 8 6

Winter Garden T ran s. W il l ia m O D a ly . P o r t T o w n s e n d , W a sh .:

C o p p e r C a n y o n P ress. 1 9 8 6

Stones of the Sky TJ; ans. J a m e s N o la n . P o r t T o w n s e n d , W a sh .:

C o p p e r C a n y o n P ress. 1 9 8 7

The Sea and the Bells T rans. W il l ia m O D a ly . P o r t T o w n s e n d ,

W a sh .: C o p p e r C a n y o n P ress. 1 9 8 8

The Yellow Heart T ran s. W il l ia m O D a ly . P o r t T o w n s e n d ,

W a sh .: C o p p e r C a n y o n P ress . 1 9 9 0

Selected Odes of Pablo Neruda T ran s. M a r g a r e t S a y e rs P e d e n .

B erkeley : U n iv e r s i ty o f C a l i fo rn ia P ress. 1 9 9 1

The Book of Questions T rans. W il l ia m O D a ly . P o r t T o w n s e n d ,

W a s h . : C o p p e r C a n y o n P ress. 1 9 9 1

Canto General T ran s. J a c k S c h m it t . B erke ley : U n iv e r s i ty o f

Twenty Love Poems & a Song of Despair (Penguin, 2004)

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Transcript of Twenty Love Poems & a Song of Despair (Penguin, 2004)