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finno XIU RIO DE JANEIRO, 24 l^E MAIO DE 1911 * Num, 1.340

Periódico humorísticoülustrado bi-semanal

^¦aBBBBIfct J3BEBBBBBT WWfr>, fiSSW dBEBBSSK ÜES ^HBT

BIO^ áT"\k 7%/W W"ff Xarope contra a coqueluche e bronchites. Cura quakmer tosse em 24 horas.

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Do pharmaceutico e ohlmioo JOÃO DA SILVA SILVEIRA(PELOTAS —KIO GRANDE DO SUL)

Grande Depurativo il.> Sangue - Unieo que cum a "SyphlHs"

Casa Matriz—Pelotas. Rio Gra.l.le ,!o Sul. Caixa, 6f.—Casa Filial e Deposito Geral: RUA CONSELHEIRO SARAIVA 14 E 16.—Caixa, 148—Rio de JaneiroVende-se em todas .ia Pharmacias e Droyariaa, —

Elixir de Nogueira

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O RIO NU—24 DE MAIO DE 1911

EXPEDIENTEASSIGtiA TUHAS

1CSOO0 | Semosfcro...Exterior, anno 208000

Numero .avulso, 100 réisNos Estados e uo Interior, 200 ráis

Os Agentes do Correio ou qualquer pessoa ejue nosenviar 3 assignaturas com pagamento adeantado, I]fluemdescontar 15 „/° de commissão.

Toda a correspondência, seja do que espécie Fôr,deve ser dirigida ao gerente desta folha,

Nua e crua(CHRONÍCA SEMANAL)

Cá estou de novo, meus caros,Após um... «somno» terrível!Desses que em mim são bem rarosMas que me tiram do nivel...Ou, antes, tiram do aprumo». ..Quando, acaso, um bocadinhoDemais eu entro no sumoDa uva... do bello vinho,Ou, então, quando aos g«%lopesSalvo seja ! entro nos -tchopps»Ou elles «entram» por mim.. .Como foi uo anniversario«D'0 Rio Nu». Isso, emfimFoi um caso extraordinário. ..Foi coisa que aconteceuPela qual ninguém fé deu,Porquanto, naquelle diaSem o mínimo banzeTodos viram que eu podiaMuito bem me ter em pé !

Quanto a factos da semanaNão houve assumpto notávelQue possa per agradávelAos leitores d'«0 Rio Nu».Por emquanto, a traquitanaDo governo está a verSi percebe o grando nngiiQue os homens do ParlamenteiJá começam a fazer.Como estamos no momentoDe governo que começaNão pode ir tudo depressa...No principio, ó natural,Que a coisa não entre logoNo logar... eom muito fogo...Porque pode fazer mal!..,Noa casos de «estréa»... a genteVae sempre devagarinhoP'ra ficpr tudo direito,Pouco a pouco, docemente,Bem de leve, de mansinhoPois, si houver falta de geito,Adeus !... é coisa sabida :Pode bom um mar vermelhoVir a estragar o apparelhoP'ra sempre, p'ra toda a vida !...Em todo o caso, não faltamPromessas de coisas mil,Num phraseado «gentil».. .Quo os congressistas exaltam.Portanto, que não nns deixemDe bons serviços á minguaE as promessas não se enfeixemApenas em dar á lingua !...

Uma nota singularDe policia : —¦ um cidadãoTendo acabado de entrarNum bom maço de dinheiroEntrou também num pifão( E' pilo d'agua o cervejeiro )Tfto solemne, que um soldadoAo vel-o naquelle estado. . .Possuindo em seu poderTão elevada quantia,Teve o tino de o metterNo X da delegacia,Onde o cabra bem dormiu(Tal qual dorme um gordo abbade.. .)E onde por certo curtiuSòcegadinho, á vontade,Toda a noite a bebedeira.Ma«, de manhã, acordandoE ao se ver dessa maneiraGuardadinho no xadrez,

Desata a chorar, pensandoQuo perdera do uma vezO seu rico dinheirinho !Porem quando o delegadoLhe entregou o «paootiuho»Quo ali fora bom guardadoPara- que elle o não perdesse,Qual não foi sua alegria !E o coitado não sabiaComo a coisa «agradecesse !

O caso ú que esse sujeitoBem merece parabénsPois o «arame» achou direito.Teve sorte ! Eu conheciCerta moça, coitadinha,(E' certo o que eu digo aqui)Que, dormindo descuidadaFoi uma noite roubadaNos seus pouquíssimos bens,Numas, moedas quo tinha...Ella, coitada, era pobreTudo o que tinha era cm cobre :Alguns míseros vinténs...Mas o typo, sem piedadeQue, na sua ingenuidadeA moça a dormir achou,Os taes avinténs» lhe roubou !..

Antolhos

DKIRC) JuNIOR.

Scenas <Ic alcova —Já se acha ávenda em nosso escriptorio este empolgante eesquentadiço, romance de D. Vir, LA FLOR, com 3gravuras suggestivas e.,. ao natural.

Pre;o 1SÍ00; pelo Correio 2S0OO.

enitiME usoítita^rcs.,:Hontem, faltando um quarto para ás cinco

horas da tarde, ou. segundo outras mais entendi-dosem negócios de relojoaria, ás quatro e qua-renta e cinco minutos, appareceu boiando no co-curuto do Pão d'Assucar o cadáver morto de umhomem nu, vestido de mulher.

Recolhido ao Necrotério, ali declarou serfilho de seu pae e de sua mãe, ser empregado naCompanhia do Desvio, ser italiano porque nasceuna província de Trás os Montes, na Grécia, fre-guezia de Jacarépaguá.

Depois do interrogatório procedeu-se á au-lopsía e verificou-se que o cadáver queria illudíra boa fé da autoridade, porquanto, ficou provadoque o camarada é inglez porque falia muito bem oallemão.

Levou tres bofetües pelas fuças e foi enter-rado na valia cominum.

Porque ?...Meiga Jjauriana, és bella.. . e mais pudicaQue os cherubins do paraíso eterno. ,.Nesses dois versos pallídos, externoGrande verdade, que brilhando fica. t

Quando o rigor satânico do invernoSeu frio manto nos vergeis estica,Tu, minha fada, que és bondosa e rica,Dos mendigos destróes o amargo inferno,

E tens vinte annos só, gentil creaturaDe neyros olhos e de coma escuraE da fala que tem divinos threnoa !

E és caridosa, muito caridosa !...Mas... porque me não deixas, meiga rosa,«Ser feliz», uma noite pelo menos í. ..

Hekcumís Bravo.

<C1iiI> dos Btel.rmipn^oíi-, Carna-valescòs. — Para o baile do arromba realizadosabbado ultimo e cum que foi comniomorada a reorga-nização e posse da nova Directoria deste valento club,recebemos gentil convite firmado pelo digno secreta-rio, dr. Formiguinha.

que regorgi-Lá fomos ao «Palácio das Nuvens»tava de adoráveis huris, e onde estivemos «até rompera manhã, sempre cumulados de gentilezas que muitonos penhoraram.

Salve, os «Relâmpagos» !

Provérbio

Que os braços meus ao teu amor se fechem,Eu sei que um outro em tuas «águas» anda;A panella em que doia, querida, mexem,A sopinha do amor talha e desanda !. ..

Barriguinha dr Macaco.

dlá STÀ agora muito om moda na alta sociodado dolir becco do Cofcovello o uso do «five ó clock bier»"*&**¦

(cerveja das cinco horas) em substituição do«five ó clck idem» (chá das mesmas horas).

A decoração da mesa porém ó outra :Forra-se a dita com jornaes do dia o arruma-se

uma penca do tijolas de cinco litros cada unia. Latasde azeitona, carne secca assada, mocotó do porco,feijoada completa e outros pratos delicados ao paladar,completam a sério dos comestíveis.

Mas o «chie», o necessário, o indispensável écollocar em baixo da musa, ao lado de cada conviva,um vaso nocturno, por causa da cerveja que não pedeficai* depositada no estômago toda a vida.

E1 um suecesso o «five ó clock bier» !

Pernão Frango esteve hontem todo o dia do camaatacado de «resaca» o em uso do chá do folhas delaranja da terra. O pobre homem do letras que «apenasbebe dez litros de bebidas nacionaes e estrangeiras,bebeu hontem mais dez/e por isso, indisposto, talvez,amarrou a gata.

• Assim mesmo o grande vato compoz esta quadraemquanto se dirigia para casa.

«Encontrei um lampeãoNa rua do São Diogo.E rospinguoi: — CidadãoFaz-me o favor de sou fogo.»

Nós quo somos os campeões de tudo quanto é«chie», moderno,xloruier traque, estamos procurando omelhor meio de fazer um «filet» da herva cidreira.

Figueiredo Pimenteira tem applicado todo o seutalento culinário e affirma quo o mais difficil é cortara herva em formato de bifo.

Estamos plenamente convencidos da dificuldade.Pimenteira é mestre em tal assumpto o para auxiliaro seu estudo astronômico, toma chás de herva cidreiratodos os mezes, durante as phases lunaes...

Pergunta-nos gentil senhorita que instrumentodeve preferir, uma vez quo deseja aprender musica.

Aconselhamos a tão gentil dama quo aprenda atocar trombone do \-olta. E' um instrumento delicadis-simo e commodo, pois, quo a gente o enfia no corpo efica perfeitamente á vontade.

Além do tudo, o sopro é dolicado ; dependeentretanto, de um bocadinho de força o muitas vezeso principiante faz tanta presslo no sopro que açora-panhn a nota dada com uma espécie do rufo dotambor...

E' um instrumento e tanto !

Choros luzo-brazileirosPlantando um xuxú greladoA Maricofca AssumpçãoMetteu o xuxii na terra,Ficou com o grelo na mão.

O cabo Zé SalafrárioNamora como o diabo !E a mulata do vigárioLambe-se toda com o cabo !

L. Gantií.

/^r^^ài,_-^?^\

Um viajante ao deitar-se/ no quarto de umhotel, encontra cm cima do travesseiro... um per-ce vejo,

Chama o criado o pergunta-lhe, irado :^

— Você assegurou-me que neste hotel haviamulta limpeza, que não se encontrava immundi-cie !... E isto o que é ? — concluiu, mostrando opercevejo.Isto ?... &... é uma excepção, posso ju-rar !

O viajante desconfiado, volta o travesseiro edepara logo com outro percevejo.33 isto ? — pergunta, apontando-o.

Isto :... gagueja o criado atrapalhadissimo,isto é... 6 a mulher... da excepção 1

Que grande pandeço !

Scenas «le .nlcovs» —Já se acha ávenda em nosso escriptorio este empolgante eesquentadiço romance de D. Vh.laki.or, com Hgravuras stiggestivas e... ao natural.

Preço 18500 pelo Correio 2Í000.

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O RIO NU—24 DE MAIO DE 1911

(aüFFibiapPiiS%£ uccesso incondicional acaba de íiloauçar no Re-\\\z$ creio a interessante mágica do Eduardo Gavri-^ do, «O Chapim de Crystal», que ó antes uma

verdadeira fabrica do gargalhadas sob a diveeção doquerido actor Mattos, motfcido nas pelles do impaga-vel «Hilarião VI».

E a prova dessa asserção está nus enchentes eon-secutivas o á cunha, que o popular theatro da rua* doEspirito Santo tem apanhado,

Vendo que não resistia ;í luta, tal era o «blo-queio» (como ello diz) resolveu o agineral» d'AquinoGalhardo »rendcr-so», pm-a fugir á «indomnisação»que teria fatalmente do pagar.

O «vencedor» que se acantele, porque... cesteiroque faz um cesto...

Dissie-nos o Sequeira quo a sua collega Nari-guotta Nariz está muito desgostosa por não ter arran-jado, com o seu beneficio, nem ao menos o sullicientepara p<agar o automóvel em que andou a passar osbilhetes.

Ao ler a piada em que o «aconselhávamos a pôras barbas de molho.. . exclamou o Olympio :—«Essen.pândegos talvez tenham razão ; voupôl-as mesmo...»

Ora inda bem.Parabéns, Honorina ! Va:-se-te a Virginia em-

bora mas o «nmrchante» do Sta. Cruz manda-te um«béde».. . hein 1

Parabéns...O Candídínho, dizem, quer ver se «mica» no

argolão e... vae dahi, deu uma argola, á Mico.Ai, quo pândego !—Vá Iii, seu Galhardo, que você tom passado uns

máos quartos d'hora desta vez, pois não tem 1...São os ossos do officio, «gineral» !

A cont-elho do Macaquinho Cheiroso, a Virgi-nia, quando se fôr embora leva na mala uns frascos da«A Saude da Mulher».

Porque lhe daria elle esse conselho?...A Piedade Gomes diz qne admira muito o

Maestro Rabeca, não só na qualidade de musico, comotambém por ser, como é, um exímio professor dolínguas...

A Assumpção abunda nas mesmas idéias.Cahiu o bigode á Bigodeira l

Tem que entrar no Porto de «passapiolho».. .Foi pedida em casamento ao Galhardo, para o

tenor Antônio Vivas, a dansarina descalça.. . perdão,a dansarina Margarida Rita, do «renombrado» corpode baile.

Já se Babe"ar<*izão porque o Marechal não com-pareceu á festa do Martins Veiga.

Teve receio que o nariz do rapaz se desprendesseda photographia monstro que elle lá poz e lhe cahissesobre a cabeça !

A Piedade Santos apanhou novo «lagarto» logoque sahiu dos «mattos»..,

E «elle» a julgar que ella lhe guardava fideli-dade!...

O Sequeira disse-noa que ns coristas da com-panhia são tão famintas por dinheiro que até marcam«rendez-vous» a qualquer, só para passar bilhetes dobeneficio.

Mas isso é verdade, seu Sequeira 7O agrado geral com que se estrearam sabbado

ultimo as festejadas dansarinas hespanholas «Las Ara-gon», ó a melhor prova de que o Paschoal não poupaesforços para tornar o «Concerto Avenida» (PavilhãoInternacional) o melhor ponto de diversões,

E pode gabar-se do o ter conseguido.Muito mais magra está a Nariguetta depois

que come nos «campos» !...Então como se entende isso ?...

O' Adelia, lembras-te de quando eras «sopei-ra» do Claudino dos banhoB, na Foz, e que na areiatanto rolaste até que... por fim choraste ?

Rima o é verdade, pois não é ?Não é exacto quo a mama Carmen se tenha

suicidado tal, Apen«asmente abusou da lingüiça e teveum dos seus costumados ataques... de estupidez.

Que pena !A imigin.ir que também podia .ser «traiçoeira-

mente» burlado, o Sequeira lá se foi desfazendo danua parto do beneficio.

O bom julgador...¦— Muito pensabunda o meditativa... perdão,muito pensativa e mcdit«abunda anda agora a «primei-ra actriz portugueza do mundo» 1

E' que já vae percebendo que o seu brilho de«estrella» (?) usmaóce assustadoramente.

Para unia coía no Engenho do Dentro, umadestas noites, foram convidados varios artistas do Re-creio o entre elles o «casal frieira».

Pois não é que esto ultimo teve a pachorra dotrazer embrulhado numas folhas de couve a cabeça denm leitão !

Irra !

As manas Virgolinas passam os seus bilhetesde beneficio no Quartel dos Earbonos,.,

Ora até quo o «capitão de força», toca a deitar ce-dulas,..

Mas ó mesmo verdade, ó Julin, que o Albu-querque esteja a precisar de entrar também nas inje-cções do especifico «S» ?

Então elle também arranjou alguma pinga-deira ?...

Afinal, quem arranjou .iquellc «par do calças»para o Ferri, foi mesmo o Pinto Ramos, a quem ocompadre «gineral» tudo faz.

O Grijó seria incapaz de nos dizer uma inverd<ado.O' Assumpção, então como so entente isso ?

Agora também fazes «sociedade» com a Piedade no«instrumento» do maostro Rabeca Gomes ?

Que susto raspou o Filho com o quasi-suicidioda Mama Carmen !

Lá se iam ns prestações das jóias por águaabaixo !

A Marianna diz qne a sua collega Adelia Fral*diqueira vae ser obrigada pela junta de saude a irtodos os oito dias á Misericórdia, visto que tem hor-ror á água...

Ai, Marianna, prepara-te para a «tourada» !Disseram-nos que a Dina Ferreira «casou» com

o tenor Luiz Paschoal apesar de estar precisando fazeruso do «Elixir de Nogueira»,..

Então elle.. . precisa tomar cuidado !O «periquito» da corista Irene tom estado fu-

rioso a valer, pelo facto de ser também obrigado afornecer pensão gratuita á «papagaiai» velha.

Vão ser chamadas á delegacia as coristas Ca-cild a e Adelia Fraldiqueira, por terem roubado...tres «filhos-familias» e andarem com elles d'automo-vel por ahi.

Pobres desinfelizes!E agora tem a palavra o «Zé da Gaita» :

«As coristas do Recreio,Por causa do beneficio,Ao ver o negocio feioAté perderam o vicio. ¦.

Fica a empreza satisfeitaPor não ter já eáes á portaE «ellas» dizem:» -- «Dosta feitaGramamos a coisa torta !...»

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0 PAQUETE

iinguEm iguora, por certo, o que soja um pa-quete; entretanto, soffri ha dias uma não pe-quena decepção, ouvindo falar num desses

monstros que sulcam as ondas, e isso devido única-mente á ingenuidade de uma bella mocinha, filha deum casal com que, de ha muito, perrauto sincera ami-zade.

Magdalena, assím se chama a graciosa ingênua,todas as voaeH quo eu ia visitar seus pães, pedía-mepara lhe comprar um navíazinho, um pequeno paque-te, pois muito gostava do folgar com eefco inoffensivobrinquedo em um pequeno lago que oxiate no jardimda casa em quo residem.

Domingo ultimo, aproveitei a minha folga parafazer a costumada visita aos pães de Magdalena e aomesmo tempo para filar-lhes o jantar, poís eu estava anenhum.

Findo o jantar, fomos para o jardim, onde já seachavam algumas amigai de Magdalena, que ali se di-vertiam a brincar de «aucl».

Instantes depois, um «ai!» foi por todos ouvidoe é fácil avaliar a confusão do momento; mas, mesmoassim, pude divulgar Magdalena que, destacando-se dogrupo das suas amigas, corria para o interior da casa,procurando oceultar qualquer coisa com as suas inimo-sas mãosinhas, quo levara á frente do seu alvo vestidode linho...

¦ Dentro em pouco voltava Magdalena ao jardim,trazendo agora um vestido escuro, de casemira e, diri-gindo-so a mim, disse :

— Olhe, seu Araújo, retiro o pedido que tantasvezes lhe tenho feito: não preciso mais do naviozinho,o «paquete» quo lhe pedi. Mamão disse que eu já otenho _

Imaginem lá a cara com quo fiquei I

OjtJAKA.

VagabündagerisíLndando desde muito tempo em um apito cln'o-TT% nico e nao tendo, por conseqüência, um pu.. .roIP vintém no bolso, resolvi fazer um concertoinstrumental nos clegraos da estatua do Gonerai Ozorioe para isso convidei os meus grandes músicos e cama-radas de arte : Canna Rachada o Tropa Nattia", tocn-dores de todos os instrumentos até bojo inventados epor inventar.

Marquei a hora do concerto e com o consentimentodo compadre Prefeito armei um barracão de lona emtorno cia estatua, puz a Filopancia a porta paravender bilhetes e receber os nicheis e, depois de soltaralguns foguetões do dynamite, dei começo ao grandeacontecimento lyríco, talvez o mais notável que setem feito de ha duzentos annos para cá.

Escusado é dize: que o amigo Marechal Foncacompareceu em pessoa, arrastando comsigo o minis-terio e todo o mundo oíUciavel.

Quando eu apparecí nos degráos da escada domonumento, os espectadores levantaram as abas dospaletots e salvaram-me com vinte e um tiros. .. depistola.

Em seguida, levei aos queixos- a minha flauta feitade canudo de mamoeiro com papel do seda na ponta :

Meus sonhoros. Vou tocar a «Retirada dasChatas», musica marítima, quo os catraeiros da Saudecantam em coro quando os rebocadores levam aechatas carregadas de saecos de furello. E' um aconte-cimento mundial. A composição é minha e se não estáainda impressa é porque nenhum editor quia im-primü-a c eu ainda não tive dinheiro.

Soltei umas notas deliciosas e os espectadoresvibraram de goste.

Quando terminei, o Sr. Dr. Toledo, Ministro daAgricultura, seguido do Leone, do Mercado de flores,oflereceu-me uma bonita coroa de verduras, tendo nocentro, a fingir rosas verdes, quatro immensos re-polhos.

Agradeci commovido a offerta e mandei que seexecutasse o segundo numero do programma.

Canna Rachada, envorgando um fraque de metimamarello, surgiu trazendo debaixo do braço dois pratosdo metal branco, seu instrumento predilecto.Vou executar a «Marcha Quebra Louças», uo-vidade da Oporá, de Paris e do Theatro Scala, deMilão, Aprendi osta opopeia no tempo em que euandei, em sonhos, pela Europa.

Então, com todo o rompaute o nosso grandemusico começou a tocai- os pratos com toda a forçapor espaço de meia hora, sem um segundo de folga.

Compadre Marechal Fonca, cada vez mais eathu-siaemado, batia palmas e mais palmas exclamando :

Parece até que estou ouvindo o arrastar dasespadas do exercito allemâo nas grandes manobras aque venho de assistir.

Terminada a musica, o Dr. J. Jota, ministro daViação, offereceu ao Canna Rachada uma grande cor-rente de ferro fundido, pesando 15 toneladas e umalocomotiva velha, para serem adoptadas ao antigorelógio do gaz, hoje propriedade exclusiva do decan-tado musico.

Trepa Nattia, quo ó zarolho e capenga, de umpulo_ galgou o «estrado» musical e munido de um«berimbíío» dou começo aos «Funeraes do Carvalho»,elegia fúnebre de sua autoria, escripta expressamentepara ser executada no onterro da mãe do lgnacio.

A commoção foi tão grande que todos os assis-tentes choraram como cabritos desmammados. Duaavelhas desmaiaram, as lagrimas correram do tal fôrmaquo inundaram o largo do Paço a ponto de impediremo transito dos bondes. O «berimbáo» gemia, gemia,gemia.. .

Ao terminar o concerto o Dr. Riv.adavia, ministroda Justiça, com autorisação de seu collega da pasta daFazenda, offereceu ao Trepa Nattia uma esplendida«pauta» da Alfândega e varias «notas» recolhidas daCaixa de Conversão.

E assim, cheio do dinheiro, cahimoB no inundo,onde fomos tomar um chocolate de pelle de cachorropegado na colloira.

A Filopancia, que também é artista até dobaixod'agua, acomp.auhou os instrumentos, tocando numpente fino, revelando-so uma artista do cordões pu-xados.

— Oh ! arte ! Nem o meu collega Charley Licha-o-mundo ! 1

Vagabundo.

><><Io;is ii« roupa.—Como sabem, hamanchas que não saem .absolutamente com a applica-ção do ácidos. Ha, porém, um processo quo é infalli-vel na sua extineção.

Pega-se uma thesourJuha bom fina c afiada, corta-se o pedaço e a mancha desapparece por completo.

Também so pôde fazer de outro modo ; põe-í^cfora a roupa manchada c compra-se outra.

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O RIO NU — 24 DE MAIO DE 1911

Trrnr..Ti;^i»w>iiW>,,,i.»,,j„ii rm ii.nriTT"Tmnmi a Tumn." ¦ ^¦wanaá—irnrmi*-

— Fui contratar-me para actriz. dc uma companhia, e o em-prezado pergutou-me, em primeiro logar, si cu tinha boas pernase em segundo si eu tinha boa voz. Pareceu-me exquisito que ellecomecas-se por baixo... Bmfiiii, terá as suas razões. ..

Foi recolhido ao hospital uni menor ferido por uni raio.O estado dn criança não é grave, felizmente, nem o do raio,

que foi mandado concertar, bem como a carroça a que pertencia.

— Está a sra. falar contra o Erasmo c, no emtanto, elle todoo santo dia me enche de presentes.¦—Também, elle com aquella idade não te pode encher deoutra coisa que nâo sejam presentes !

Sabemos que oa directores (Ia grande «Companhia iluDesvio», vio propor uma acção contra a «Companhia Horrorao Trabalho», que Iho tem feito uma concorrência desleal.

A petição já foi feita e entregue ao cartório da Casa deDetenção.

Felicio da Felicidade, citando ha dias a tomai- um banhodc igreja, afogou-se num mar de rosas. As autoridades toma-ram conhecimento do facto e mandaram que o suicida sefomentasse.

Pomada Seccativa de São LázaroA única que cura toda o qualquer • ferida sem prejudicar o

sangue ; allivin qualquer dor, como a erysipcla o o rhouüiatismo.Conhecida cm todo o universo. Rua dos Andradas 1)3.

Um indivíduo que se ínetteu ha dias num joguinho hino-cente. perdeu tudo» inclusive o modo de andar.

Si alguém encontrai-ahi o ..andar», do homem, queira re-mettel-o á nossa redacção. que se incumbe rie o entregar aodono, que, por esse motivo, quasi deu um tiro na barriga,com um agudissimo punhal.

0 sr. Fulano dos Anzóes Carapuça pede-nos para decla-rarmos que por haver encontrado outro typo de igual nome.passa a assignaj;-se Fulano dos Anzóes Chapeleta.

Alü tem feita a vontade e vá passar o pescoço nas ostras.

No anuo passado, nesta data. nasceram todas as criançasque completam hoje um anno de idade.

Por esse motivo damos os parabéns ás respectivasque os nutrira. 11.

mito

-Scenas <l<> alcova — Ja se acha a vennaem nosso

escriptorio este empolgante e esquentadiço romance de D.Vir,T.Ai"r..OK, -com 3 gravuras seggestivas e,,. ao natural.

Preço ;55 0 ; pelo Correio 2S0GC

' iyA 'y'

{ ' íip^Á ¦

Mm x''\$má''^\Bêsb ..\A A'wvni JS»1: \r\ ) i \ ! 1

— Modelo de eertas mulheres que com uma das mãosacceitam as coisas que lhes damos pela frente e por traz dãooutra ao nosso rival. ..

Loterias da Capital FederalSabbado 27 do corrente

50.O0O$000 — por 3$750Sabbado 3 dc Junho

50*000$000 — por 3.Ç750Bilhetes á venda em todas as casas lotericas

O delegado 59* circumscripção suburbana prendeu hontemna rua do Ouvidor, canto da rua das Marrecas, um cachorro euma cadella, na oceasião em que ambos, com exagerado desca-raniento brincavam de nbonde electrico».

Ao que consta, serão processados, julgados, condemnados,fuzilados e depois enterrados.

THEA'Ds que só se occttpain com o rpiesenas-ia |na platéa... | nos

Tíllliffl lannilD.7 Para PM*-™**1 » «Ul e destraiUliíUl JlipílIlKt as enfermidades dutitMi, não ha

ditado 1 15' um accesso de tosse! 8- da noitVamos em casa buscar depressa n ^

o «Peitoral de Ang-ico Pelotense». que 1mamãe está tomando e damos-llieuffl> ¦.«,. r.:.

1 —Então, seu Fulustreco, está tf ?pa d= .ver

Eu já sabia que a sra. era pe"" *«a coisa ¦

|

._._ ¦liíiínÉiH i

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—-¦¦¦ ¦a ¦ ¦¦- i—to J —•"--"•"diaJ -

9. THEATRO

. „-- •¦' <.m-f ¦ .."..;¦.;.,

O KIO NU —24 DE MAIO DE 1911

sa As que só se occupam com o que se passa| nos camarotes fronteiros...

n"ir n ci**ffl e destruir as parasitas, evitando eom seu uso diário todaspules dacíil^p*,, uão ha como o Tônico Japonez — Rua dos Andradas 95.

Hontem á noite,ir volta das 3 horas

ii tarde, estando o sr.and Pinto deitadotu sua esposa, sue-deu desprender-se

i tecto o docel dama, que, cahíndòlire o infeliz, homemmachucou bastante

as costas, ficando oPinto com um

rande gallo na es-itilia.Os nossos parabéns.

A estação radio-to-phonica da torre daithedral, avisa-nosié amanhã o solverá oceultar-se an-

tosse: ts da noite.epressase» quêbe unu

pas

-f' i

Ws

SONETOQuisera em tua boca perfumadaDepor um beijo de paixão carnal..,Beijar-te a espadua nua, contornada,Beijar-te a linda nuca esculptural!

Beijar-te os olhos, esses olhos bellosQue seduzem em doce rutillàr,E os seios lubricos dos meus anhelos,Onde delicias mil góso a sonhar.

Acariciando docemente os pomos— Esses teus seios de nevada cór —Tudo olvidar, os míseros que somos !

E assim beijando o corpo tou, de neve,Fruir delicias de lascivo amor,Deixar que a vida vá passando breve !

CampinasHrrmantino Cohltio.

AGENCIA DE REVISTAS E JORNAES'Figurínosi Romances a Cartões Postapi

Leituka. só para homiíns — Curar tristezas,2S; Prazeres da Carne, (1" cdiçílo) 2S, (2." edi-ção) 1$ ; Contos sensuaes {3 vols.) ÍS5 ; Mísera-veis da Luxuna. 400- rs ; Travessurns do Amor600 rs. Amores de Rosinha, IS; O abortador, 3$:Historia de uma rapariga elegante, 33; Ro-manco d-uma alcova, 5S ; Escândalos conju-gaes, 63.

Todos'esses romances suo illtistrados.Pelo correio mais 500 réis para o porte.

Novidades semanaes Mi-:»* CauriaRua do Ouvidor, 181 — Rio nii Janiíiro

7te'í. ¦ ^RÇ^' íí '^.j^íMSSÊí— Para o «defluxo» do mou

Simplicio não houve nada ! Sómesmo o «Mucusan». . . ¦

A' venda n'0 KIO NU. Carioca, 53.Preço õ00 reis; pelo Correio, SOO róis.

{0êãã^-

¦¦ V '^YrfJYYÊ&YÊÈ$\

1 "ilw'^à W.sssssnuf °r\l, ^MgjBS&ã-

Gsg. ':3Ê

-Mas porque motivo fugiste da companhiadc teu marido ?

—Porque elle me mettiu o páo a todo instante.Pois eu deixei o meu por motivo inteira-

mente contrario. Era um palerma: não me mettlao páo nem nada,. .

LÍCOB TIBAINAO melhor i>iii-iIi«!»<lor «Io Bangttc

GEANADO & C. Rua Io dc Março 14

E'CI.ARO...

Quando e casada a mulher,O facto 6 mais que sabido :Tenha os filhos que tiver . .O pae e* sempre o marido !

do de ver como cu sei guiar o automóvel ?íssa coisa de pegar na mani vela...

Não ha outra quo torne a pelle maumacia. Dá ao cabello n côr que sodeseja. E' tônico, faz crescer o ca-

bello e extirpa a caspa. —Rua dos Andradas, n. 95.Agua Japonoza

ísJÈʧ$*s%s>~~ " '"""~""'"' "V:""'- "

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fl líSUs*"

^ '**_V - ""-'T"-^-./-'-'7.v^-- -'",'"- 'í *| -J?"-*^--,-'—**"* '' -^"- —

A moça:—Então, meu rapaz, dir.es que gostas muito de

mini. o que é que sentes quando te encontras a meu lado .O rapaz ; — Quando é aqui, no banho, nao sinto coisa alguma

porque... a agua é muito fria e baixa-me todo o «enthusiasmo»...

O criado traz unia salva com tres copos: dois cheios e uni vasto.Para que trouxeste um copo vazio ? pergunta-lhe o amo.Para algum senhor que não queira beber.

Num consultório :Sr. doutor, estou altiictissimo !Então, o quo tem o senhor?Enguli uma libra sterlina IEra falsa 1Não, -senhor ; era boa, de lei...Nesse caso não se altlija porque «passa».

Numa aula de historia natural :—¦ Vamos, diga : o quo são os herbívoros 1

São os animaes quo comem hervas.E os ruminantes?São os animaes que bebem rhum.

¦'Il":'j ,1 ^''^Y^s-^YÊ^,

O' seu Seixas ! Pôde encher o copo sem medo I Quem pagasa"o aquelles rapazes do «Rio Nu», que me mandaram aqui, por-que não cheguei a tempo de beber com elles nos annos do jornal.

Eu gosto muito do ssRio Nu» porque í elle que ainda «alegra»um pouco meu marido,..

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*-».•

O RIO NU—24 DE MAIO DE 1911

!| ji h ! o amor ! o amor !Ifhjl Quando esse bichinho toma conta de uma^^ pessoa, faz mais estragos do que o capim !...

Assim pensava D. Carlota Chouriço, sentada emfrente ao sou «psyché» que, por meio dos seus espe-lhos combinados, lhe enviava com toda a nitidez aosolhos vaidosos os seus mais recônditos encantos..,

Bonita, ella o era sem duvida; e nesse ponto oespelho, ainda quo quizesse, não podia mentir. Passa-va já dos trinta, andava mesmo pelos trinta c seis,mas o tempo ainda lhe não fizera estragos apreciáveisno rosto, cuja pelle se conservava, sem artifícios, lisae fresca, como fresca era a sua boca, linda romã bi-partida a offerecer-se aos gulosos... Tinha o olharvivo o o peito firme.

Por que motivo D. Carlota pensava* defronte do«psyôhéu, nos estragos do amor ?

E1 fácil responder sabendo-se que, por conveníon-cia de seus pães, amarrara a sua existência ao Sr. Ma-theus Chouriço, um bom cavalheiro, com alguns bensdo fortuna, mas dotado de uni temperamento po-lar...

Para avaliar o soffrimento da pobre senhora, ac-crescente-se que, além de contar cincoenta annos deidade, o Sr. Matheus era professor de mathematicas,estudo & que se dedicava de corpo e alma, absorvendo-lhe o tempo todo e fazendo-o esquecer-se de que pes-suia a seu lado aquella linda planta, que se estiolavadia a dia, a falta de irrigação...

Em vão a esposa do Chouriço procurou chamal-oao cumprimento dos devores conjugaes, empregandoos meíos de seducção. Mas qual!... O homem conti-nuava impassível o indificrente.

Desesperada, D. Carlota, na véspera do dia emque a encontramos a gosar os seus encantos ao espo-Ihu, fora a uma cartomante pedir um remédio para oseu infortúnio, pois nem de longe lhe passava pelaidéa ir procurar fora de casa aquillo que o marido lhonegava.

Mediante vinte mil réis, a «grande vidente» lheforneceu tres conselhos infalliveis :

1.° — Predispor o paciente por uma alimentaçãoestimulante;

2.° — Dnr-lhe a ler certos livros, de que lhe for-neceu uma lista;

3.° — Saber tomar as attitudes mais agradáveis ávista, de forma a despertar attençâo para os seus en-cantos.

Munida desse viatico, a esposa do professor pre-parou-se para entrar em lueta contra a indifferençacriminosa do Matheus.

Poz em pratica o primeiro conselho, mas a gaa-tralgia, a dyspepsin chronica do velho professor, obri-gou-o a recusar as ostras, os camarões, os molhos pi-cantos que a esposa gentilmente lhe preparava.

Em seguida, comprou no «Rio Nu» uma collecçãodaquelles livros supimpas que o bello jornal dá quaside graça, illustrados com «gravuras euggestivas», e

espalhou-os polo quarto do dormir, ao alcance dosolhos do marmóreo Matheus.

Ainda desta vez, nada conseguiu. O velho, preoc-cupado com os seus problemas e theoremas, quandose recolhia pura dormir não prestava a mínima atten-eílo a nada; era capaz de se deitar por cima do umacobra, si Ih'n puzossem sobre a cama.

Restava pôr em execução o terceiro e ultimo con-selho.

Naquolla noite, o Sr. Matheus saiu após o jantar,para fazer o chylò num jardim próximo.

Carlota resolveu aproveitar aquella ausência parapreparar o grande golpe, o golpe decisivo.

E poz-se a pousar nas pilavras da cartomante :a — Saber tomar as attitudes mais agradáveis á

vista...» Eu sei lá quaes são as attitudes que maisagradam a esse pamonha ? Creio mesmo que não hanenhuma que lhe Sra a vista...

Vejamos a segunda parte do conselho : «... deforma a despertar attençâo para os seus encantos».Ora, esta ! Só si me apresentar mia diante deile...

E suspirou :Este é muito mais difficil do que os outros

dois !De repente, lembrou-se dos livros que comprara

o poz-se a folheal-os, procurando uma gravura quelhe indicasse a attitude om que deveria esperar o ma-rido.

Depois de muito reflectir e comparar as estampas,decidiu-se pela primeira das que iIlustram o romancedo D. Villatíor, «Scenas de Alcova», recentementesaído do prelo.Vou tomar esta'attitude... E' exquisita, forado commum, e ó impossível que o Matheus, vendo-menessa posição, não so transforme de sorvete einbraza...

De volta do seu passeio pelo jardim o professorencontrara, já perto de casa, um offi;ial do exercitoque fora seu discípulo e do quem muito gostava pelotalento, pela dedicação ao estudo e, principalmente,pela «queda» que o rapaz tinha para as mathema-ticas.

Meu caro professor ! — exclamou o militar.O Sr. Matheus abriu uns grandes olhos admira-

dos e ao mesmo tempo os braços para recobor o disci-pulo amado com esta phrase :

Meu caro Jorge ?Trocados os abraços, o velho mathematíco segu-

rou no punho do dolman do official e perguntou :Que ? ! Pois ainda tenente 1!Ainda não tenho tempo para outro galão. Sou

1.° tenente desde o anno passado.Quo injustiça! Pois tu, meu r.apaz, já de viasser, pelo menos, major por merecimento !

—- Bondado sua, professor...Eü moro aqui adeante. Vamos até nossa casaconversar um pouco c tomar uma chavena de chá.

E' muita amábilidade. ..Quero apresentar-te a minha mulher.Ali! O professor está casado ?

¦— Ha doze annos, já, E tu 1Eu não penso nisso.. .Mas... accoitas ou não o convite? Estamos

defronto do nossa casa.O tenente hesitou por alguns sogundos. rocei ando

uma «injecçflo» do velhoto, sempre cacete com os seusproblemas.

Emfim, para lhe fazer a vontade, aeeedeu :Acceilo — disso ello.

O Sr. Matheus Chouriço abriu o portão e fezentrar a sua visita.

Jorge gostou da apparencia da casa, situada aofundo de um grande jardim e elogiou-a:

Devo ser unia bella vivência 1 E' de sua pro-priedade ?

E'. Herdei-a do meus pães.O vestibulo da casa, contra o costumo, refloctia

uma claridade forte, vinda da sala do visitas.O professor estranhou aquella illuminação e sup-

pose que houvesse em casa gente de fora.Subiu com o tenente os poucos degráos que da-

¦ vam necesso á sala, abriu a porta para traz e fez pus-sar á frente o antigo discípulo, dizendo-lhe :

Entre.Nesse momento ouviu-se um grande grito.Quando os dois homens penetraram na sala, D.

Carlota, reelinada num dívan, inteiramente mia, tendoapenas calçadas as meias de seda preta, estava na po-sição da D. Marianna nas «Scenas do Alcova»..,

O official, encabulado; quiz retírar-sé, mas o Sr.Matheus du teve-o :

Fique... E faça do conta que não viu na-da...

O tonoute Jorge ficou e, á mesa do chá, a donada casa, emquanto o velho mathematíco, de lápis empunho, procurava resolver um problema complicado,explicou-lhe a razão de ser daquollo quadro vivo queelle apreciara. ..

Desde aquella memorável noite, o tenente tornou-se freqüentador assíduo da casa do professor, cujas-«injecções* já não receiava.

D. Carlota, a linda e delicada planta, ameaçadade morto pela iüdifftírença do Sr. Matheus, reanimou-se em pouco tempo e floresceu espantosamente, poisjá lho não faltava a necessária irrigação.. . E flores-ceu tanto, ganhou tanto viço, quo ao fim de novo me-zes a flor se tornou em frueto...

E ainda hoje o professor Matheus Chouriço, eme-rito mathematico, ainda não conseguiu doscobrir o X.daquollo problema, proposto pola ospoaa e posto omequação pelo valente official, sou antigo e amado dis-cipulo...

Danilo.

Amor... e desabafo...Amo teus seios, volumosos, quentes,Onde se açoita esse perfume brando.Nelles, as noites de calor, ferventes,Passar quizera, adormecer sonhando !

Amo as «cadeiras» que se vão quebrandoAos passos firmes de teus péa mimosos;Amo teus olhos quando estão me olhandoNa chamma viva que traduz mil gósos !

A's vezes, calmo, a reflectir me ponhoE vejo então, no perpassar do sonho,Teu rosto lindo ! E, por sentir-mo fraco...

Fico tão cego a me virar no leitoE faço aquillo que faz mal ao peito.. .Como si fosse um lubrico macaco !.. .

Nilo .

HISTORIA PE UM "RETRATO"(Imitação)

|IA dc chuva e de « tri voada ! «Foi com esta phrase, leitores, que o nosso

querido e apreciado «iL. Gante» deu principioaos «Antolhos» publicados uo numero 1.330 d'«0 RioNu», e, como achamos que ella contem muito espirito(pois soltamos, ao lcl-a, uma gostosa gargalhada) cn-tendemos do lha roubar c, com ella dar também prin-cipio a esto pequeno conto.

Dia do chuva e de «trivoada !» A'quella hora,quatro da tarde, desencadeara-se sobre a cidade um

horroroso temporal e, assim, para menos enfadonho senos tornar o tompo, que eu e alguns amigos leva-riamos, por certo, ali sentados á roda de uma mesa doCafé de «Tava, a esperar que a chuva amainasse, enten-deu o Alberto, o irresistível Alberto, contar-nos umahistoria.

Abordámol-o incontinente o o nosso alegro cama-rada, ao vor-nos com tão boa disposição, principiouentão deab» forma :

— «Uma graciosa mocinha, a quem todos nósmuito bem conhecemos e cujo nome não cito cá porcoisas, croou ha tempos uma paixonite pelo Carlos,aquelle nosso antigo o bom camarada que, Hem maisnem menos o som mesmo despedír-so dos seus maisÍntimos amigos se abalou um dia para Buenos Ayrcs.

Aquella repentina partida causou ospecíe o fezcom que os quo o estimavam procurassem logo indagaros motivos quo o levaram a ausentar-se do Rio tãobrusca o inesperadamente ; mas, so conseguiram saberpara onde elle partiu, não puderam comtudo descobrira causa que o obrigou a assim proceder- Eu, no em-tanto, pude vir a sabel-o o aqui lhes participo som amais levo sombra de incutira que o motivo principalfoi o... amor.

Como lhes disse, uma graciosa mocinha, filha doum advogado, apaixonara se por clle. Carlos, modestoguarda-livros de uma casa commercial, apaixonára-sotambém por ella c, a tal extremo chegou essa paixãoque o rapaz resolveu pedil-a em casamento. Mas. . .orapobre, nada tinha, portanto (era de esperar) a mão dapequena foi-lho recusada.

Muito choroso, resolveu ello então ir procurar,cavar fortuna numa terra estranha.Marcou o dia da partida e na véspera, & noite, foi

despedir-se da sua muito amada ijue, também muito

lacrimosa lhe pediu quo nunca a esquecesse.E dando-lhe depois o sou retrato, pediu-lhe mais

que, se por acaso encontrasse na sua vida, antes devoltar, outra mulher de quem mais gostasse e porquem se apaixonasse, o lançasse ao mar.

Partiu o nosso homem.Os primeiros mezes trocaram ambos deliciosas

missivas do amor, e em todas as suas cartinlms a jo-ven lhe pedia quo nunca a esquecesse, terminandosempre por dizer-lhe quo também sempre o amaria.

Um dia, porém, as cartinhas deixaram de cruzar-so no alto mar, isto ó, a graciosa mocinha não maisescreveu ao rapaz, de forma que este, tratando du in-dagar, sonho por alguns amigos a quuin escrevera quea ingrata o esquecera, casando-so com um oQiciol demarinha.

Dezesporado, maldisso por algum tempo a suatriste sorte, mas depois, mais por desprezo do que poroutra coisa, pegou no retrato, dirigiu-se á praia o lan-çou-o íís ondas.

Um mez depois deste acontecimento, em casa doadvogado festejava-se com pompa os annos deste.

Ao jantar foi trazida para a mesa uma pescadaquo o advogado comprara logo do manha cedo e man-dura preparar inteirinha.

Como dono da casa cabia-lho trinehal-a j pegou,pois, do trinchanto o deu inicio 6. tarefa. Mas súbitoestacou espantado : a faca acabava de esbarrar numacoisa que estava dentro da pescada.Imaginem agora vocês o que ora essa coisa.

Ora, o que havia de ser í ! O retrato '.Pois enganaram-se, disso o Alberto, lerantan-

do-sa. Não era tal, o retrato, quo estava dentro dabarriga da pescada... Eram as tripas. A cozinheiraesquecera-se do as tirar». — San-tos.

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.««**!»»*•¦¦•

O RIO NU—24 DE MAIO DE 1911

com afunccionaria

Ias zonas...| | Lord Flora ó tão «âteii-o,. quo a todos as fune-HJ cionarias diz quo ó capitalista, miís a Fnhi quo^* nabo perfeitamente quo elle é caixeiro vassoura,disse-lhe não ir nessa «iifca»...

Desta vez, seu moço, você perdeu o pulo I __Depois que o Nhonhô chegou de uma «grandoviagem», tove a pouca sorte do encontrar-seAlice Gallinha do Bloco, declarando essadedicar-lhe amor eterno.

Cuidado, sou gajo, com a Mariquinhas Cruzeiro,pois você bem sabe que olla ó capaz de fazer-lhe vol-tar a «outra viagem» !

Esgotando-se a verba votada pola maioral Cio-tilde Beiço do Porco, o Eduardo Gallo de Briga querinscrever-se no «banco» da Amalia Soares, da zonaKuncio, dizendo o gajo a todos que aK é quo podearranjar-se, pois a funccionaria dá boas diárias.

Mas que «rufino» sem vergonha !Depois quo a Cilóca «casou-se». . . entrou em

uso dn A SAÚDE DA MULHER para satisfazer asexigências do sou «maridinho», mas apesar dessas pro-cauções a Cilóca ainda nâo se esqueceu dos meninosTiapinbas com que funecion^va na casa da MarocasSessenta e Nove, zona Senhor dos Passos, 59.

* Cuidado, olhe quo o «maridinho» dá o fora IVimos o Jayme High-Lifo it uma hora da ma-

drugada em companhia da Adelaide Chupeta, oncos-tados a um kiosque da zona Joaquim Silva. O High-Life dizia-lhe quo faria o sacrifício da-propría «vir-gindadeu.., de seus lábios... para poder possuil-a.

Si o Saboia sabe disso, temos grosso sarilhoO Silva Inglezinho, da E. Ferro anda de pai-

xonite aguda, pela Amélia Cabocla, do «Chopp».Se a China Chaveco sahe dessa paixonite, o In-

glozinho nesse dia não recebo os bilhetes da Central 1Si a Odette Portugueza da casa de.,. «modas»

da zona Hospicio 214 souber que o Leite Ourives da'zona Carioca foi procurado pela Cilóca, temos «tou-rada» entre essas funecionarias. '

Ora, seu Leite, você nos sahiu melhor do que a-encomnionda !

A Marietta Pinguinho desejando fazer as pazescom o seu antigo «filhinho», aproveitou o dia de seuanniversario o dou o fora no agaloado Macedo.

O interessante ó que a Marietta aproveitando aoceasião em quo o Macedo lhe dava uma lata de Bar-dinhas, que tinha trazido da casa da Amélia Chauftour,disso-lho :—«Hom que então levei a lata ?»—o pre-gando a lata no trazorro do vestido, retirou-se.

Mas que... «fiteira mór ! »Diariamente o Silva Bichinho é obrigado a

presentear com algumas flores as meninas que o pro-¦curam na barraca quando o Barrigudo Florista nãoestá presente.

Seu Bichinho, tomo um conselho : faça uso doELIXIR DE NOGUEIEA, do chimico Silveira e do-pois conquisto as pequenas !

—¦ O Octaviano, chefe de trem, quer á vivrforça convencer os seus collcgas quo a Marietta Tiô-.Sangue e a Pepa são castas e puras «donzellas».

Seu chefe, offereça o seu retrato a essas func-cionarias, mas não diga blasphemins !

O João das Gronhas recebe diariamente muitasvisitas em sua barraca do «nymphas» escuras como anoite.

Devido a isso os collegns appellidaram a sua bar-.raça de «Barraca das Crioulas.

Então gosta de «jaboticabas», seu Gronhas? !O Mario Estrada (le Forro convidou a Judith

de Paquetá para um lauto almoço no restaurant duCentral, mas na oceasião do pagamento vimos a func-cionaria passar o «arame» por baixo da mesa.

Assim á que você é «marchante», seu publicofunecionario?

De regresso das terras Paraenses, a OlympiaMinas Geraes, não podendo por mais tempo supportaras saudados quo nutria pelo Jucá Florista Condo doBrichanteaud, foí visitai-o, lembrando-lhe um certopasseio qu<? fizeram cm automovol, no qual o Condofazendo scenas, rasgou-lho o vestido rocei endo depoiscomo recompensa certos «carinhos modernos».

Que boa «fita» o com que prazer a Elizette Con-dessa de Brichanteaud assistiria o seu desenrolar I

—¦ A Maria Portugueza depois quo montou a suacasa de... «modas» na zona Ourives 137, -mudou denome : hoje ó conhocida por Adelaide... Dizem quealtos personagens são freqüentadores de sua casa e „hiabundam os «palradores» congressistas que só pedemque a Adelaide lhes forneça meninas.

Que patifaria -Quem quizer comer bem e encontrar todo o

pessoal da zona «chie», é freqüentar diariamente oSTADT COI3LENZ na Praça Tiradentes n. 11.

O Gallinho da Serra é um conversa, na ver-dade 1 O gajo diz-se contrariado com as constantes¦nffertas de passagem para a Orópa que lhe faz aSinhá.

Ora, sou Gallinho, não seja tolo o vá acceitando aspassagons da rapariga, so não é «fita» o que você diz !

—¦ A Julinha, da casa do... «modas» da zonaHospicio 214, fez grande sarilho com o Jucá Conde deBrichanteaud por lhe não ter ello mandado as plantaspromettidas.

Pudera ! so o Conde estava som vintom para ocarreto !

Quando ó que a Judith Apanha Moscas, dazona Lavradio 39, deixa de ser üteira e acaba com asfosquinhns quo costuma fazer aos preferidos do suascollcgas 1

Deixe disso sua.. . Apanha Moscas !A Maria Ferreira, da zona P. da Republica 76,

querendo fazer as panes com o «agaloado» Macedo,escreveu-lhe amável cartinha, mas com a prosonça do«agaloado» olla embatucou e não se realizaram aspazes.

Já ó andar de caiporismo !Tres mil novecentos e sessenta e nove são as

paixonites quo até o momento actual tom sentido aJulinha da casa de. ..«modas» da zona Senhor dosPassos 84 !

Por isso seu Duduca, não se ralo e o aconselha-mos a tirar o retrato que a Julhinha lhe deu e quevocê traz progado na carteira !

Diz o Mello que só vae ao «choppn A. B. C.porque não só é o melhor estabelecimento de diversoes, como tambem porque está atacado de paixonitepela Odette Bemgallinha.

Sentido com o «turuna» seu Mello !Depois que a Thereziuha Cabelludínha tocou

as intrigas entre o Palmeirinho e o Santos da Alfan-dega ficou tão arrependida que fez as pazes com oSantos, ficando o Palmeirinho a chuchar no dedo.

Quo pessoal escovado ! Livra !Pisou na... trouxa, com as nossas ultimas

notas, a maioral que o Albino da casa de... «modas»da zona Seuhor dos Passos 84 ahi collocou para testade ferro.

Ora o sacco de carvão !...Tão atacado de «defluxeira» anda o Rubens

que participou a seus íntimos amigos estar fazendouso de injecções de MUCUSAN, o maravilhoso reme-dio contra as «defluxeivas» ...

Não perca tompo seu Rubens !Vimos a Encarnação a Adelaide e a Cebolinba

assistindo o espectaculo no «Carlos Gomes», quinta-feira ultima.

Com corteza foram assistir á «E' fita» para pode-rom melhor desenrolarem as «ditas» com oh «paos da 'pátria» na casa de... «modas» da Maria Portugueza,hoje Adelaide, do zona Ourives 137.

Mala "Peruai

Leite Ourives.—Até a Cilóca seu Leito ?Jayme.—Não faça maís isso na rua e logo encos-

tado ao kiosque !

Língua de Prata, .

Peitoral de Angico Pelotense- Não ha"em todo o

mundo medicamento maia efficaz contra tosses, resfria-doB, inlluenza, coqueluches, bronchites, etc, do que oPeitoral de Angico Pelotense, ver-dadeiro especifico contra a tuberculose nos primeirosgráos, E' o melhor peitoral do mundo. Fabrica-seno Rio Grande do Sul.

O Peitoral de Angico Pcloten-«O não exige rosguardo.

Vende-se em todas as pharmacias e drogarias.Depósitos: Pelotas, Eduardo C. Se-

rpieira ; Rio, .Drogaria Pacheco;S. Paulo, Barucl «Sfc Comp.; Santos, Dro-garia Colombo, de A. Leal & Comp.

Doce de Coco.—Esto tio popular o esti-mado doce, deixa muitas vezes do sor feito porquo to-dos julgam que elle demanda do grande trabalho emuito cuidado; entretanto, nada ha mais fácil. Eis areceita :

Compra-se (sendo fiado é melhor) numa pharma-cia, Agua de Rubinat, óleo do Ricino, magnesia fluidaou granulada, jalapa, rosa, sonna o maná, mistura-setudo e distribue-se, pola manhã, em partes iguaes portodas as pessoas da casa.

Dahi á uma hora, com pequena modificação nonome, haverá doce de coco em fartura.

Er conveniente nesse dia comer gallinha e ter sem-pre agua fervendo.

Scenas de alcova — Ji se acha ívenda em nosso escriptorio este empolg-ante cesquentadiço romance de D. Viü,lafi.or, com 8gravuras suggestivas e.,. ao natural.

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Dia 18—Polo Antigo e Salteado deram Cabrae Veado, indicados com 24 nas Centenas Espo-ciaos; pelo Moderno deu ÜTÜorbolelsfi, indi-cada com 15 e clichê nos Palpites do Averno e pelo Rioe 2° Prêmio deram Porco o Tigre, indicadospor Madame Josephine.

Dia 19—Pelo Antigo e 2o Prêmio deram Ca-mcllo e Águia, indicados por Madame José-'phine ; pelo Moderno dou o Cato, indicados com56 o clichê nos Palpites do João Benguela e peloRio e Salteado dou a Borboleta, indicada com16 nas Dezenas Especiaes.

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feroz, no Leão que é lutador ou Cabra, ca-vamos nós.. .»

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Foi preso hontem um gatuno precoce : temapenas 8 annoa de idade.

Apanhou-o em flagrante uma praça, na oceasiãoem que elle sorrateiramente pretendia fugir com umcaminhão debaixo do braço.

Page 8: T^^'V!AM?~^>'^^,>-r2$000 BIO^memoria.bn.br/pdf/706736/per706736_1911_01340.pdf · Quando o rigor satânico do inverno Seu frio manto nos vergeis estica, Tu, minha fada, que és bondosa

Ti-l. ** - '

O RIO NU — 24 DE MAIO DE 1911

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Boa na pose...

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—Aqui tem, meu caro amigo,De sua esposa o retrato;Nfio sei ai pensa commigoMas creio estar bem exacto.

Com tudo, ai porventuraSemelhança nílo revela,Deixo á parte esta pinturaPara fazer outra tela.

—Qual, meu caro, que esperança 1Acho-a muito parecida;E ó tamanha a semelhançaQue ató pareço ter vida !

—Muito grato. Mas agora,A's suas phrases amáveisDirei quo sua senhoraTem posições adoráveis !...

*

siXKíí»Siíííííí

íí>síí

í.*)í33

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GO "O OU OO© DONZELAcha-se á venda este empolgante romance em que são relatadas

com as mais vivas cores as aventuras de um conquistador.Leitura BUggestiva e cheia «le peripécias nmoro.n..

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