Turma do Mauricio
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Ficha Técnica
EDITORIALGerente de Publicações: Alexandre Salomon
Editor Sênior:Rebeca da Silva, Leandro MaiaDesigners:Rebeca da Silva, Leandro MaiaDiagramador:Rebeca da Silva, Leandro Maia
COMERCIAL E MARKETINGCoordenador de Marketing:Alexandre Salomon
Publicidade: Rebeca da Silva, Leandro MaiaTel.: (21)0000-0000/[email protected]
Assessoriade comunicação:Alexandre [email protected]
IMPRESSÃOGerente Industrial:Rebeca da Silva, Leandro Maia
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04 HISTORIA
10 PERSONAGENS
12 PASSATEMPO
16 7 ERROS
18 VAMOS COLORIR
22 QUADRINHOS
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HISTORIA DO MAURICIO I
Mauricio de Sousa nasceu no Brasil, numa pequena cidade do estado de São Paulo, chamada Santa Isabel. Foi em outubro de 1935.
Seu pai era o poeta e barbeiro Antô-nio Mauricio de Sousa. A mãe, Petroni-lha Araújo de Sousa, poetisa. Além de Mauricio, o casal teve mais três filhos: Mariza (já falecida), Maura e Marcio.
Com poucos meses, Mauricio foi leva-do pela família para a vizinha cidade de Mogi das Cruzes, onde passou par-te da infância. Outra parte foi vivida em São Paulo, onde seu pai trabalhou em estações de rádio algumas vezes.
Suas primeiras aulas foram no ex-ternato São Franciso, ao lado da Faculdade, no centro de São Paulo. Mas depois continuou estudos no primário e no ginásio, dividindo-se entre as duas cidades.
Enquanto estudava, trabalhou em rá-dio, no interior, onde também ensaiou números de canto e dança.
E, para ajudar no orçamento domés-tico, desenhava cartazes e pôsteres.
Mas seu sonho era se dedicar ao de-senho profissionalmente
Chegou a fazer ilus-trações para os jor-nais de Mogi. Mas queria desenvolver técnica e arte. Para isso, precisava procu-rar os grandes centros, onde editoras e jornais pudessem se interessar pelo seu trabalho.
Pegou amostras do que já tinha fei-to e publicado e dirigiu-se para São Paulo em busca de emprego. Não con-seguiu. Mas havia uma vaga de repór-ter policial no jornal Folha da Manhã. E Mauricio fez um teste para ocupar a vaga. E passou.
Ficou 5 anos escrevendo repor-tagens policiais. Mas chegou um tempo em que tinha que decidir entre a polícia e a arte. Ficou com a velha paixão.
Criou uma série de tiras em quadri-nhos com um cãozinho e seu dono Bidu e Franjinha e ofereceu o ma-terial para os redatores da Fo-lha. As historietas foram acei-tas, o jornalismo perdeu um repórter policial e ganhou um desenhista.
Essa passagem deu-se em 1959.
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Seus trabalhos começaram a ser conhecidos no exterior e em di-versos países surgiram revistas com a Turma da Mônica.
Mas chegou a década de 80 e a invasão dos desenhos ani-mados japoneses. Mauricio ainda não tinha desenhos para televisão. E perdeu mercados.
Resolveu enfrentar o desafio e abriu um estúdio de animação a Black & White com mais de 70 ar-tistas realizando 8 longas-metra-gens. Estava se preparando para a volta aos mercados perdidos, mas não contava com as dificul-dades políticas e econômicas do país. A inflação impedia projetos a longo prazo (como têm que ser as produções de filmes sofistica-dos como as animações), a bilhe-teria sem controle dos cinemas que fazia evaporar quase 100% da receita, e o pior: a lei de reser-va de mercado da informática, que nos impedia o acesso à tec-nologia de ponta necessária para a animação moderna.
Nos anos seguintes, Mauricio de Sousa começou a criar outras tiras de jornal de sucesso, Ce-bolinha, Piteco, Chico Bento, Pe-nadinho e páginas tipo tablóide para publicação semanal (Horá-cio, Raposão, Astronauta) que in-vadiram dezenas de publicações durante 10 anos.
Para a distribuição desse ma-terial, Mauricio criou um servi-ço de redistribuição que atingiu mais de 200 jornais ao fim de uma década.
Daí chegou o tempo das revistas de banca. Foi em 1970, quando Mônica foi lançada já com tira-gem de 200 mil exemplares. Foi seguida, dois anos depois, pela revista Cebolinha e nos anos seguintes pelas publicações do Chico Bento, Cascão, Magali, Pe-lezinho e outras.
Durante esses anos todos, Mau-ricio desenvolveu um sistema de trabalho em equipe que possibi-litou, também, sua entrada no licenciamento de produtos.
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auricio, então, parou com o desenho animado e concentrou-se somente nas histórias em quadrinhos e seu merchandising, até que a
situação se normalizasse. O que está ocorrendo agora.Consequentemente, voltam os planos de animação e outros projetos.
E dentre esses projetos, após a criação do seu primeiro parque temático (o Parque da Mônica, situado no Shopping Eldora-do, em São Paulo, seguido do Parque da Mônica do Rio de Janeiro) Mauricio prevê a construção de outros, in-clusive no exterior.
As revistas vendem-se aos milhões, o licencia-mento é o mais poderoso do país e os estúdios se preparam para traba-lhar com a televisão. A par de um projeto edu-cacional ambicioso, onde pretende-se levar a alfa-betização para mais de 10 milhões de crianças.
A Turma da Mônica e todos os demais personagens criados por Mauricio de Sousa estão aí, mais fortes do que nunca, com um tipo de mensagem carinhosa, alegre, descontraída, dirigida às crianças e aos adultos de todo o mundo que tenham alguns minutos para sorrir, felizes.
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PERSONAGENS
É a personagem mais conhecido de Mauricio de Sousa. Repre-senta uma menina forte, decidi-
da, que não leva desaforo pra casa, mas, ao mesmo tempo,
tem momentos de feminilidade e poesia. Mora com os pais, tem um
cãozinho chamado Monicão e vive pra baixo e pra cima agarrada a um coelho
de pelúcia. Foi cr iada em 1963, baseada na f i lh inha do Mauric io , com o mesmo nome. No in íc io , sa ía nas t iras do Ce-
bol inha, nos jornais . De-pois começou a “roubar a cena” e ganhou sua revista própria em 1970.
Magali é outro personagem baseado em pessoa real. A Magali real é filha do Mauricio (como a Mônica e a Maria Cebolinha) e a Maga-li personagem é uma das criações mais simpáticas e conhecidas da turma. A de ver-dade comia uma melancia inteira em criança. Daí o personagem seguir seus hábitos. Mas apesar desse apetite todo, Maga-li continua elegante e feminina. É a úni-ca que não vive brigando com a Mônica. Tem um gato, o Mingau, e vive com os pais. A de verdade comia uma melancia inteira em criança. Daí o personagem seguir seus hábitos. Mas apesar desse apetite todo, Magali continua elegante e feminina. é a única que não vive brigando com a Mônica.
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PERSONAGENS
um garoto de cabelos espetados que, quan-do falava, trocava o “R” pelo “L”, existiu mesmo, fazia parte de uma turma de garotos, lá de Mogi das Cruzes, e aca-bou emprestando suas características para o Cebolinha, personagem criado em 1960 por Mauricio de Sousa. Sem-pre com o jeito “englaçado” de falar. Parceiro de aventuras ou seria mel-hor dizer “vítima”? Da Mônica, a quem vive tentando derrotar com seus “pla-nos infalíveis”, e nas horas vagas ele também é astro de tevê, cinema e teatro.
C a s c ã o n a s c e u e m 1 9 6 1 , b a s e a d o n a s r e c o r d a ç õ e s d e i n f â n c i a d o
p r ó p r i o M a u r i c i o d e S o u s a . E l e c o n t a q u e , n o i n í c i o , t e v e r e c e i o d a r e a ç ã o d o p ú b l i c o p a r a c o m e s t e p e r s o n a g e m p o r s u a c e r t a
“ m a n i a d e s u j e i r a ” . A a c e i t a -ç ã o , e n t r e t a n t o , f o i i m e d i a t a
e a p o p u l a r i d a d e c r e s c e u t a n t o q u e d e s d e a g o s t o d e 1 9 8 2 , C a s -
c ã o t e m s u a p r ó p r i a r e v i s t a . D e v i d o a o s e u m e d o i r r a c i o n a l
d a á g u a , a t é o n d e s e s a b e , o C a s c ã o n u n c a t o m o u
b a n h o n a v i d a . É o m e l h o r a m i g o d o C e b o l i n h a .
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