Tudo Sobre Multimetros
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8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
1/113
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8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
2/113
Copyright y
EDITORA
ABER
TDA.
-
1987
É vedadaa reprodução
otal ou
parcial
os artigos
deste ivro,
sob
pena
de sanções
egais,
salvo
mediante
utorização
or
escrito
da
Editora.
APRESENTAÇÃO
De
todos
os aparelhos
destinados
realizaçãode medidaselétricas,
Mul'
tímetro, VOM,
Volt-Ohm-Míliamperímetro
ou Multitester
é o
que
apresenta a
maior
quantídade
de aplicações
pníticas.
E claro que muitos (dos leitores),ao ouvirem falar em multímetro pelapri'
meira
vez, Iogo
pensam
naquele aparelhinho
que
a
técníco de
nídio ou TV car'
rega
por
toda
parte,
se bem
que
ele não tenha
seu uso restrito ao
mundo
da
ele'
trônica.
Na verdade, nem
todos
os
técnicos sabem
explorar
todas
as
posibilidades
desse nstrumento, e muito
rnenos
os
não-técnicos
sabem
como
ele
poderia
ser
útil em
outros setores de ativìdade.
Se ercrever
um
livro
que
ensine o técnico,
o estudante
e
o
hobista como
escolher,
usar e
montar um
multímetro é
muito importante,
muito mais
é,
tam'
bém,
fazer
o
mesmo
em
relação âspessoas
gue
não
tenham
ligação co'in
a eletrô-
nica.
Podemos,
então,
fazer
uma separafio entre
os
posíveis
usuários
dos
mul'
tímetros
mas
que,
em
última análise,
podem
se
fundir num
grupo
só: o dos
leito'
resdeste ivro:
a) os técnicos, estudantes
e
habistas
igados à
eletrônica
que
terão
infor'
mações
mportantes de como comprar
o
multímetro
certo
para
seu
tipo de ativi-
dade; como usií-lo com todos
os seus ecursos
na
detecção de falhas,
prova
de
componentes e ajustese, finalmente, como montar um multímetro simplesde
baixo custo e outros equipamentos
que
aiudem
a
melhorar
ainda
mais o
desem'
penho
de
um
multímetro.
b)
O
eletricista ou
mecânico
de
automóvel
que
encontra
no veículo,hoje
mais do
gue
nunca, muitas
partes
elétricas
e
eletrônicas
cuia
detecção
de
falhas
pode
ser feita com
muito
mais
facilidade com
a
ajuda
de um multínretro.
c)
O
instalador doméstico
ou hobista,
aquele
que gosta,
no fínt
de
semana,
de
mexer
na instalação
elétrica
do
lar,
consertar
eletrodomésticos
ou mesmo
'"fu-
çar"
na
parte
elétríca
do seu
carro.
Com a ajuda
do multímetro
tudo ficará mais
fácil e
principalmente
mais seguro.
d) 0
prafissional
de áreas
distantes
da
eletrônica,
maE
que
dela dependem
em
muitos aspectos, como
os
médícos,
que
podem
se
ver
diante de
problemas
de
funcionamento de seus
quipamentos,
os
porteiros
e zeladores
de
prédios,
que
podem
se
ver
díante
de
problemas
repentinos
com
a
parte
elétrica
dos
imóveis
em
que
trabalham etc.
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
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Enfim, a
utilidde
do
multímetro
pode
ser comparada àquela
de uma cha'
w
do
fendas,
sem exagero.
Ouantas
vezes
problemas
dif heis só
podem
iser
esh
vldos com
a ajuda desta simples
ferramenta?
Ouantas
vezes
uma
pane
da nature-
za
elétrica
não será
descobefta
com
a ajuda
de
um
multímetro?
Se
você
ainda não
acredita
em
tudo
que
um
simples instrurnento como
o
multímetrc
pode
fazer,
então
leve
em conta
gue pudemos
escrever
um livro
snbrco
assunto
nfu abordamos
udo
o
que,
sem
dúvida, ele
é capz
Damos,
a
seguir, urn
peguena
amostra
de algumas "coisinha"
de
que
ele
é
capaz
e
o restante
ficará
por
sua
própria
conta. . .
Mas,
lembre.se: o multímetro
é o npis
completo
de
todos
os nstrumentos
eletrànicos. Se com ele não
podemos
afirmar
que podernos
rçolver
100%
dos
problemas
elétricos,
com certezà
podemos
afirmar
gue
sem
ele,
menos de
lO%
dos
problemas podem
ser
encontndos.
Newton C. Braga
APLTCAçÕES
OSStVEtS
ARA
O MULTTMETRO:
(Levando
m
conta os
tipos
mais
comuns e
baixo
custo,
om apenas
grandezas
edidas
tensões,
orrentes
resistências)
*
Na
Oficina de
Eletrônica
Prova
de:
condutores,
usíveis,
esistores,
haves,
apacitores,
âmpadas,
trim-pots
e
potencíômetros,
ndutores,
ransformadores,
ilhas,
baterias, iodos,
leds,
zeners,
ransistoÍes,FETs,
UJTs, PUTs,
SCRs,Triacs, Diacs,
Circuitos
n-
tegrados,
lto-falantes,
ones,microfones,
LDRs, Fototransistores,
nstrumentos,
válvulas,
elês,
solenóides, ariáveis,
rimmers,
padders
etc. Provãde
circuitos,
aiustes
e rádios,
elevisores,
rova
de
amplificadores,
ransmissores
tc.
*Na
Oficina de
Eletrodoméstícos
ou
no
Lar
Prova
de
motores,
usíúeis,
nstalações
létricas,
ampainhas,
orteiros
ele-
trônicos,
transformadores,
uradeiras
e outras ferramentas,
erros
de
engomar,
aquecedores
e
ambiente,
condicionadores
e
ar, cabosde
antena, eatores e
lâmpadas
luorescentes,
âmpadas,
uscade
curtos, motores
de
brinquedos,
pi-
fhas,
verificação
de
instalações, erificação
e terra,
pára-raios,
nterfones,
ele-
fones
etc.
*No
Automóvel
Prova
de fusíveis,
baterias,
ámpadas, elês,
lternadores,
iodos, egulado-
res de
tensão
de instrumentos
de
painel,
antena,bobina
de
ignição,
platinado,
capacitores,
istribuidor,
sistema
de
som,
rádio,
toca-fitas,alarmes,
istema e
abertura
de
vidros,
ajustes
iversos,
erificaçâo
e
ponto
de funcionament o
tc.
*
Ap I
caçõesPro
issi na s
Prova
de'máquinas
ndustriais,
parelhos
médicos,
parelhos
e
rádioama-
dor,
análise e circuitos
letrônicos, edidas e RF, Medidas e
áudio, omputa-
ção,
circuitos
lógicos,
medidas
de tensõesmuito
altas,
aparelhos e
pesquisa
científica
etc.
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
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INDICE
Apresentaçáo
Aplicaçoes
ossiveis
ara
o Multímetro
OOUE
E UMMULTIMETRO
.. . . . :
Como
funciona
o
Multímetro
O
Multímetro
por
dentro
COMO
ESCOLHER
M MULTíMETRO
Escolhendo
multímetro
COMO
USAR
O
MULTíMETRO
1.
As
unidades
létricas
2.
Leitura e escalas
3. Usando
Multímetro
Medidaderesistências
. . . . .
Resistênciairetae resistêncianversa
Medidade
tensóes
Medida
de corrente
4.
As
utilidadês
o
Multímetro
O
MULTíMETRO
NO
TESTE
DE COMPONENTES
Provade
usíveis
1)
. .
Prova
de
fusíveis
2)
Provade
interruptores
Provade
lâmpadas
ncandescen
es
(1 )
Prova de chaves
Provade
lâmpadas
ncandescentes
2)
Prova
de condutores
imples
Prova
de condutores
múltiplos
Provade condutores
fugasà
terra
Prova de alto-falantes
Prova de
LDR
Prova
de
resistores
1)
iiililiffi$:*':t*l' ',,,,,,,,,,,,,,,,,
rovade
trimers
Provade ransformadores
ldentif icaçáo
e enrolamentos
e
ransformadores
Provade capacitores
ariáveis
ldentificação
e
tomadas
de
transformadores
Provade capacitores
letrolíticos
5
11
14
26
30
35
43
M
49
53
53
57
ol
69
72
74
74
76
78
80
82
84
86
90
93
95
97
Provade capacitores
e
10 nF a
1
uF
Provade bobinas
de
grande ndutânci
Provade capacitores
e
1
PF
a
10 nF
10 0
102
10 6
10 9
11 1
11 4
11 6
120
121
124
126
128
13 0
132
't34
13 6
13 8
Provade
pilhas
1)
. .
. .
Provade
fi lamentos
e
válvulas
Provade
pilhas
2)
. . .
.
Lâmpadas
ncandescentes
1
Prova
de reed-switches . . .
Prova
de
leds
Prova
de
motores
de
CC
.
Prova
de relês .
Verificação a sensibilidade e
um
relê
14 0
142
144
146
15 0
74
76
19 8
15 3
78
80
Prova
de instrumentos e bobinamóvel
.
. . . 153
Provadediodos
...156
Provadezeners
...160
Provadetransistoresunijunção
....162
ProvadetransformadoresdeFl
.. . . . . . . .165
Prova
de triacs
Medidas
de sensibilidade manutenção
m
SCRs
. . .
169
fdentificação
e
terminais
e SCRs . . 173
ProvadeSCRs
...175
ldentificação e erminais m transistores nijunção . . 179
ProvadeNTCs
...181
Prova
de fly-back
Prova
de
cabeças
ravadoras
leitoras
ldentif icação eterminajsdeFETs
..... . .187
ProvadeFETs(dejunção)
.... . . .189
Provadetransistoresbipolares
....191
Prova
de
ransistores ipolares o circuito . . .
196
Comparaçãodeganhodetransistores
. .
:..198
ldentificação
e
terminaisde transistores . . . 200
Provadepontesretif icadoras
..... .203
Provadefototransistores
...205
Prova
de
fotocélulas
. . 208
Provadefonocaptoresemicrofonesmagnéticos
....211
COMPONENTES
UE NÃO
PODEM
SER
PROVADOS
OM
O
MULTíMETRO
.. ,. 2 '14
INDICEDE
PROVAS
POR
ORDEM
ALFABETICA
Alto-falantes
95
Bobinas ....109
Bobinas
de
grande
ndutância 130
Cabeçasgravadoras
..185
Chaves .... . . 82
Capacitoresvariáveis ..121
Capacitores
eletrolíticos . . . . .
126
Capacitores
e 10nFa 1
uF
. . . 128
Capacitoresde
pFa
10nF . . . 132
Condutores
simples
86
Condutoresmúltiplos 90
Diodos .... . .156
FETs
de
junção
Fly-back ...: . : : : : :
Fones
de ouvido
Fonocaptores
. . .
Fotocélulas
Fototransistores
Fusíveis
11
Fusíveis
21
Ganhode transistores
Instrumentose bobinamóvel
Interruptores
189
183
11 1
211
208
205
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
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Lâmpadasincand€scentes(2)
84
Resistores
1)
. . . ' . .
10 0
LDR
97
Resistores(2)
..." '1O2
Lcda
..... .142
SCRs
.". ' . .175
MotoreBCC
..
.... . .1M
Trim-pots
." '
10 6
NTCg
..... . .181
Trimers
' . ' .114
Pontsg etif icadoras
. . .
203
Transformadores
1)
. . . . . . .
11 6
Pllhae
1)
. . .
. . . . . .
134
Transformadores(2)
' ' . '
1201124
Pilhas(2)
...138
Transistores
....191/196
i
Potonciômetros
.....106
Triacs.
" ...167 l
Reed-switches
. . .
. .
140
Unijunçóes
. . . . .
1621179' Í
Relês
..... .146
Válvulas
....136
TUDCSOBRE
MULTiVETR
VOLUME
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
6/113
O
QUE
Ë
UM MULTIMETRO
"Os
técnicos
chamamambém
de multiteste,
u simplesmente
ester,
el a
sua capacidade
e testar componentes
e
circuitos,
mas o
multímetro
é muito
mais
ue
sso".
O
multímetro,
ambémconhecido
omo
VOM
(Volt-Ohm'Miliamperíme
trol, Ohmiter, Multiteste u Testeré um instrumento estinado medidade
grandezas
létricas.
Em eletricidade
xistem
rês
grandezas
ásicas
ue
o multiteste
ou
multí'
metro
mede
com
precisão
, baSeadOs
elas,
odemos
mpregar
ste
nstrumento
numa
nfinidade
e
aplicações.
As
três
grandezas
ásicas
ue
o multímetro
mede
são:
-
Tenúo
elétrica,
que
é medida em
volts
-
Corrente
elétrica,
que
é
medida
em ampères
-
Resistência
elétrica,
que
é
medida em ohms
O
tipo
mais
comum
de multímetro
o
que
az uso
de um indicador
e
bo -
bina
móvele
que
em seu
aspecto
maiscomum
mostrado
na igura 1.
Confoime
podemosver, sobressai
instrumento
ndicador,
onde existem
diversas scalas
ara
as
grandezas
ue
são
medidas.
A seleçâo
as
grandezàs
ue
são
medidas,
ou
das escalas,
feita ou
por
meio
de uma chave
seletora
ou, então,
por
meio
da troca
de
posições
os
pinos
das
pontas
e
provas.
Um
tipo
mais
moderno
e
multímetro
é o
digital,mostra-
o"
"u i':ï:t
'hrtímetro,
os vatores asgrandezas'medidasãomostrados ireta-
mente
por
meio
de dígitos
(que
podem
variar entre 3
e 8) e a
seleção asesca'
las
é feita
por
meio de botões
no
painel.
Os multímetros
digitaissão
muito
mais caros
que
os comuns,
de
modo
que,
para
aplicaçóes
mais
modestas,
s
multímetros
de bobina
móvel
são os
mais
ecomendados.
Mesmo
para
os
multímetros
comuns,
existe
uma extensa
aixa
de tipos e
modelos
que
serão bordados
ais
adiante),
ue
permitem
maescolha egund
a
disponibilidade
inanceira
também
de
acordo
com
o
tipo de trabalho
a ser
realizado.
'
O
importante
para
o
praticante
da eletrônica,
para
o eletricista
amador,
para
o eletricista
de
automóveis
mesmo
para
o
mecânico
saber
que, qualqqer
que
sejao
multímetro,
as
grandezas
ue
ele
pode
medir,
de algum
modo serão
importantes
na
constatação
e
estado
de.diversos
ispositivos
de
sua
área
de
atuação.
11
-
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MULTíMETRO
DE
BoBIÀIAMoVEL
FÍgura
í
12
13
-
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Como
a finalidade este
ivroé ensinar usar multímetro e
bobinamóvel,
é
baseado
ele
que
fazemos descrição o
princípio
de
funcionamento
de
todasasaplicações
esse til
instrumento.
Gomo
Funciona Multímetro
A base
do funcionamento o multímetro
é o instrumento
ndicador
de
bobina móvel
cujo
aspecto
nterno é mostrado
na
igura
3.
um
par
de
molas
espirais,
ue
também
servem
ara
azer ontato
elétrico
a bo-
bina
com
o circuito
externo.
Ouando
uma
corrente circula
pela
bobina, aparece
m campo
magnético
que
interage
om
o
campo
do imã,
de modo a
haveruma
orça
que
ende a
girar
o conjunto.O
movimento
da
bobina
é, então,
imitado
pela
açâo
da mola.
O
giro
desta
bobina será
proporcipnal
ao campo
magnético riado
que, por
suavez
é
proporcional
corrente
ue
passa ela
bobina.
Fixando
um
ponteiro
neste conjunto,
podemos
azê'lo
correr
sobre uma
escala
que poderá
ser
diretamente
graduada
m
termos
da corrente
que
circula
pela
bobina. Esteconjunto
básico
,
portanto,
um sensível
medidorde correntes
elétricas.
A
unidadede corrente
elétrica
é o Ampère,
abreviado
or
A,
mas as cor-
rentesda ordem
de ampères
ão ortes
demais
para
poderem
er medidas
ireta-
mente
por
este
delicado
nstrumento.
Asim, as
escalas
os
nstrumentos
ormal-
mente
sãoespecificadas
m
termos
de milésimos
e ampère u
milionésimose
ampère.
Os
milésimos
e ampère
ãodenominados
iliampères
u mA, enquanto
que
os
milionésimos
e ampère
ão
denominados icroampèresabreviados
or
uA .
Os
nstrumentos
ue
encontramos
os
multímetros ão
miliamperímetros
ou
microamperímetros,
ois
são ensíveis
bastante
arapoderem
ar uma ndi'
cação
da corrente
desta
ordem.
A
especificação
e
um instrumento
é dada
pela
corrente
que
causa
movi-
mentação
a agulha
até o final
da escala.Dizemos
ue
estaé
a corrente
de
fundo
de escala o instrumento.
Correntede
fundo de escala corrente
que
cauia
a movimentação
a
agulha
até
o
final
da
escala
u a corrente
máxima
ue
o instrumento
ode
medir.
Paraos multímetroscomuns,
são ípicos
valores
e
instrumentos
sados
s
segu
ntes:
0 - 50uA
0
-
100uA
0
-
200u4
0
-
1m A
Veja,
então,
que,
quanto
menor
for
o valor do fundo de escala
o instru'
mento usado
no seumultímetro,
mais
sensível le
é,
pois
menoré a corrente
que
ele
pode
medir.
Na
realidade,
sensibilidade
ão será
propriamente
specificada
m função
desta corrente
de fundo
de
escala
o instrumento,
mas sim e m
funçãode outra
que
decorredestae
que
veremosmaisadiante.
A especificação
e
fundo
de
escala
e um
instrumento
vai
ser mportante
no momento em
que
você
resolver
montar seu
próprio
multímetro
e
precisar
escolher instrumento
maissensível.
I - lmâ
2
-
Tambor
3 -
PeçaPolar
4
-
Bobina
6
-
Eixo
7
-
Ponteiro
8
- Mola
9 - Contra-peso
l0
-
Ajuste
Figura
3
Conforme
podemos
er, uma
bobinade
fio
esmaltado
muito fino, na
or ^
ma de retângulo,
apoiada
m
dois
eixose ixada
entre
os
pólos
de um
forte
mã
permanente
m
Íorma
de ferradura.
s
movimentos
a bobina
ão imitados
or
14
t5
-
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9/113
.
Um
princípio
importante
da
física
nos
nenhuma
uantiiJe
sem
afetá-la
or
isso.
mostra
que
não
podemos
medir
Para
medir
a
temDeratura
e
um
*rq9,
,T
termômetro,
na
realidade,
,ex-
trai"
um pouco
de
caloi
deste
corpo,
modiiicanclo
ua
emperatura.
220c
TEMPERAÌURA
REAL
renuôverRo
o renuôueráo
ExÌRAr"
caLoRElueotoaÊ
ALÌERAOA
Fígura
4
Quando
usamos
um
instrumento
de
bobina
móver
para
medir
a
corrente
um
circuito,
esta
corrente
tem
sua
nt"nrio.de
afetada
porque
o
instrumento
epresenta
ma
resístência
ue
a
reOuz.
--"''--
vocé
deve
er
percebido
q'"
ur
instrumento
será
anto
merhor
quanto
i?
ïriï
;
i:'':ïï:iïrï
n
**:l:';áì'
*''',;
i
"
l;
;
n,''"1ï,,
,"
.
0,",
#ïJin"ra
b,
mostiam";;;Ë;;i"
para
epresentar
m
nstrumento
e
bo_
Figura 6
Na figura 6,
mostramos
e
que
modo
podemos
sar
este
nitrumento
para
medir a corrente
que
uma ámpada
bsorve
e uma
pilha.
Veja
que
tanto
faz
ligar o instrumento
antes
ou
depoisda lámpada,
pois
um circuito elétrico, como
o
nome diz,
é um
percurso
echadoe em
todos os
seus
ontos
a
intensidade
ue
vamos
medir é a mesma.
Como
mostraa
figura 7,
que
em todos
os
pontos,
não mporta se
mais on'
ç
ou mais
perto
da âmpada u
pilha,
a
@rrente
medidaserá
empre
mesma.
LAMPAOA
Figura
7
Circuito
fechado A @rrente
em a
mesma ntensidade
m
òdos
osseus
ontos.
MaS, Se
a corrente
ue
quisermos
medir iver
uma
ntensidade
aior
do
que
a
de fundo
de
escala
o
instrumento?
Suponhamos
ue
queremos
medir
a
oorrente
de uma lámpada,
m torno
de 50
mA, usando
um
instrumento
que
ape-
nas
alcance
mA. Como
proceder?
Neste
ponto
começa
a amadurecer
idéia
de um
multi-instrumento,
ou
seja,
de um instrumento
capaz
de medír
mais correntes
do
que
a alcançada
im'
plesmdnte
om
seu
uso sozinho.
-'í
x)
sÍrrieoLo
ASPÊCTO
Figura
5
É
comum
representar
ua
esistência
nterna- r esistência
da
bobina)
ao
tado
o
símboro'
Junto
ao
símbo-ro
;;;;;;;;;ïs
rimítes
de
sua
escara,
u
seja,
o
alor
mínimo (normatment,
Ot
o r.fãr-raïiio
(fundo
de
escala).
ero
gue
vocé
deve.ter
percebido,
,ro'0"
um
instrumento
nesta
orma
é
uito
simples:
para
medir
uma
;*"1";
;Jão
o-r"
temos
de
fazer
,forçá-la
a
írcular
por
e$e
instrumento,
ou
seja,
"uárã,
ìigá-lo
em
série.
r6
i
I
I
CORRENTE UE
PASSA PARA
A
LÂnPADA
17
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
10/113
Paramedir
ntensiclades
e
correntes
maiores
o
que
a
alcançada
elo
sim'
ples
nstrumento
o
que
azemos
desviar
excesso
e
maneira onhecida,
tra'
vés e
um
elemento
xterno
enominado
shunt"'
Conforme
mostraa
figura
8,
o shunt consiste
uma
resistência
e valor
calculado,
ue
desvia
roporçâo
onhecida
a corrente
para
que
o
fundo
da es-
cala
do
instrumento
eja
mpliado.
SHUNT
Figura I
SHUNT
(ResrsrÊHcta
oe rtol
Se
ligarmos
m
shunt
que
desvie90%
de uma corrente,
e modo
que
só
10%
passe
elo
nstrumento,
ara
ada
10
mA
total,
externamente
assam
mA
e
pelo
instrumento
1 mA.
Assim,
quando
o instrumento
ndicar
1,
a corrente
será
10,
quando
o instrumento
ndicar
2,
a
corrente
será
20
mA, e assim
or
diante.
Podemos
mpliar
m 0vezesa
escala
om
o uso
de al
recurso.
Com
um
shunt
que
desvie 9%
da
corrente,
podemos
mpliar
em 100
vezes escala,
u seia,
odemos
sar
um
instrumento
ue
alcance
penas
mA
para
medir correntes
e até 100
mA.
A figura 9
mostra
como
podemosmedir os
100mA
da
lâmpada
usando
um mil iamperímetro
e apenas
-1
mA,
uti l izando
m shunt.
lmA
CORRESPONDE
Figura
I
18
o
caílculo
o valor
do
shunt
não
é dif cil.
Ele
será bordado
portunamenre.
Shunt
-
Resistência.
e
pequeno
valor
que
é ligada
em
paralelo
com os nstrumentosara
ampliar
escala e
correntes.
se
quisermos
er um
instrumento
apazde
medir
correntes
m diversas
faixas,
podemos
tilizardiversos
hunts, e
valores
propriados,
ue
serão
olo-
cados
em ação
no momento
o'portuno.
Na
figura
10, temos
duas
maneiras
e
fazer
sso
com
facilidade,
bten-
do dessa
orma
um
"multi-amperímetro".
cHAvE
SELEToRA'
{- }
(Aì
(B )
Figura l0
No
primeiro
caso
a),
os
shunts
ão
comutados
or
meio
de
uma
chave.
cada
posição
a
chave,
multiplicamos or
l0
o
alcance o
instrumento.
e
iver-
mos um microamperímetro
e
0-100
uA,
por
exemplo,
poderemos
er
asnovas
escalase:
0
-
lmA
0
-
10mA
0
-
100mA
No segundo
caso,
a
escolha
de
escala
é feita
pela
posição
em
que
são
ligados
os elementos
e
prova.
Veja
que
esta
configuração
bl
é
mais
complexa
por
causa
os
percursos
ue
a
corrente az
nosdiversos
asos
que
eva
a
um
cál-
culo
mais
elaborado
e
valores.
Pois
bem,
á
sabemos
omo medir
correntes m
várias
scalas,
aso
verda-
deiro
multímetro
az muito
mais,
ois
mede utra
grandezas,
omo a
tensão
lé -
trica
e
também
a
resistência.
Para
medir
a tensão,
odemos
artir
diretamente
o
nosso
nstrumento
á-
sico,
em
qualquer
omponente
dicional.
r9
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
11/113
De
ato, seconsiderarmos
corrente
e
undo
de
escala
l),
a resistência
a
bobina
(R),
vemos
que
existe
um
valor
de tensão
que,
aplicadoao
conjunto,
causa
deÍlexão
otal. Este
valor é dado
pela
ei
do Ohm:
V
=
Rx l
Se
ivermos um
instrumento
de 0'1
mA,
por
exemplo,
de
resistência
nter-
na 100 ohms,
vemos
ue
a
tensão
ue
movimenta agulha
té
ofinal
da escala
será:
V=0,001
x10O
V
=
0,1
Volt
Esse nstrumento
pode
ser
usado ambém
como
um
voltímetro
de 0'0,1
V
(100 mV), com a únicadiferençaque paraa medidade tensão, ledeveser iga-
do em
paralelo
om
o
circuito,
como
mostraa
figura 11,
e nãoemsérie,como
no casoda
medidade correntes.
O-ì mA
(o-o,ìv)
Figura
| |
Para
medir
tensões, igamos
entre
os
pólos
do circuito
o instrumento,
de
modo
que
ele
ique submetido
à tensão
que
deveser
medida.
Neste
ponto,
também
podemos
pensar
m ampliações
e escala.
E se
qui'
sermos
medir ensões
aiores
ue
0,1
V,
por
exemplo?
Conforme
percebemos,
problema
ambém
consiste
em
mudar
a
resis-
tência
do
circuito,
de
modo
que
tenhamos
a corrente
de fundo
de
escala
om
uma ensão
maior.
Supondo
que
desejamos
medir a tensão
de 1 V
no fundo
de escala om
o
mesmo
nstrumento.
emos
ue
a
resistência
presentada
eveser:
R
=
1/0,001
R
=
1000ohms
Como
a bobina
do instrumento
á
tem
100 ohms.
udo
que
fazemos
é
li '
gar
em
série
um
resistor
e 900 ohms,conforme
mostraa
figura 12.
20
MILIAMPERIMETRO SAOO
COMO
MILIVOLÌIMETRO
NOVA
ESCALA
EM VOLTS
votrÍuerno
-w
Figura
12
Fazemos,'então,
om
gue
90%
da tensão que
sobreo resistor
10%
sobre
o
instrumento,multiplícando
por
10 seu undo de
escala.
O
resistor,
que
é
ligado
em série
com
o
instrumento
para
multiplicar
seu
alcance a aixade tensões, denominado multiplicador".
O
instrumento
que
obtemos
para
a
medida
de tensão
serádenominado
ol-
tímetro,
pois
a unidadede
tensãoé o
volt
(V).
Resistência
ultiplicadora
Resistência
igada
m
série
om o ins-
trumento indicadornum voltímetro.
Se o resi stor epresentar
9% do va lor
da resistênciaotal e o instrumento
1%,
a
escala erá
multiplicada
or
100.Poderemos
ediraté10
V com
o instru-
mento
que
tomamoscomo exemplo.
Do mesmomodo
que
fizemos
no
caso
do
multiamperímetro,
ambém
po-
demos
er um multivoltímetro,
e
pudermos
igara
qualquer
momento, m
série
com
o
instrumento, esistências ultiplicadoras
e valores
propriados.
Na
figura
13,
temos as duas maneiras
ormaisde
tazer sso.No
primeiro
caso,usamos ma
chaveseletorae no
segundo
aso
a escolha e resistênci a
ela
ligação
m terminais
apropriados
as
pontas
de
prova.
Figura
l3
Prontol
Já
temos um amperímetro
e
um
voltímetro múltiplos,
mas
ainda
temos
umaunidade
mportante
ser
medida:a
esistência.
Para
medir uma
resistência létrica,
partimos
de
sua
própria
definição:
a
oposição
passagem
a
corrente
oferecida
or
um
circuito.
21
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
12/113
Se
quisermos
medir
a resistência
asta,
ntão,
plicarmos
ma
ensão
esta
resistência,
e
modo
que
uma corrente
eja
orçada
circular.
Pela ntensidade
desta
corrente,
podemos
er
uma idéia
da resistência:
e
a corrente
or
intensa
porque
a
resistência
pequena,
se a corrente
or
fracaé
porque
a
resistência
maior.
Para
medir
a
resistência,
recisamos,
ntão,
lém
do
instrumento
ue
mede
a corrente,
ue
á
temos,
de
uma
onte de
energia,
ma
pilha
ou
mais
para
esta-
belecer
ma
ensão
no circuito
ou componente
ue
deveser
medido'
o
circuito
básico
e um
ohmímetro
é,
então.
mostrado
afigura
14, em-
brando
ue
o nome
em
questão
em de Ohm
(Q),
que
é a unidade
e resistência'
Figura
14
O
elemento
adicional,
m trim-pot
de ajúste,
em
uma
inalidade
mpor-
tante,gueseráestudada seguir.
Vejamos,
então,
como
funciona
este
nteressante
ircuito
de
medida
de
resistências:
Ouando uma
ponta
de
prova
é
encostada
iretamente
na
outra
- o
que
corresponde
uma resistência
ula
(0
ohm)
- ajustamos trim-pot
para
que
a
corrente irculante
,
portanto,
ndícada
elo
nstrumento,
eia
máxima,
u
seja,
a corrente
de
fundo de escala.
A separação
as
pontas
de
prova
resulta
numa
resistência
nfinita,
nâo
havendo,
ortanto,
orrente
o instrumento.
corrente
zero.
Temos,
ntão,
para
a
resistência,
ma escala ompleta
e 0a
infinito
(-),
mas
disposta
ao
contrário",com
o
zeroà
direitae
o infinito
à esquerda,
om o
mostra
figura
15 .
Para
os valoresntermediários,
odemos
aciocinar
a
seguinte
orma: su-
pondo
que
o instrumento
omado
como exemplo seja
de 0-1 mA.
Nestas
ondi-
ções,
se
a
tensão
de
alimentação
or
de
1,5
Volt
(uma
pilha),para
a corrente
onuíuerno
srMPLrFtcaoo
PoNTA
PRETA
22
o_
oHMS)
-N
INFINITO
Figura
l5
total
(fundo
de escala),
recisamos
ue
o
circuito
enha
uma
esistência
otal
de
1
500
ohms.
Se
Ormos
medir com
este nstrumento
uma resistência
e mesmo
alor,
ou
seja,
1 500
ohms, ela
serácolocada
em série
com
o circuito,
conforme
mostraa
figura
16 .
Fígura
l6
A
resistência
otal
passará
ser
a soma,
sto
é, 3 000
ohms,
e modo
que
a
corrente
ndicada
elo
nstrumento
erá
metade
e 1 mA,
ou
0,5 mA
(500
uA).
O
instrumento
erá sua
agulha
eslocada
té
o centro
da escala.
este
nstrumen-
to,
a escala
oderá
er
eita
como
mostraa
figura
17,
com
uma esistênciade
1
500
ohms
no
centro.
Parauma
resistência
otal
de 15
000 ohms,
por
exemplo,
o
que
correspon-
de à
uma
resistência
xterna
e
13 500 ohms
1
500 ohms
são
do instrumento),
terernos ma corrente
e 1/10
de
fundo
de
escala.
ponto
que
causa
l1O
da
deflexão
corresponde
13 500
ohms,
portanto.
V
'r500ÍL
(coM
o
ÍRIM-POT)
. , r fo^
PILHA
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
13/113
jv.5
"9o
a$-
-o_
ìKS
=
5OOJl
3K5
=
35OOíl
5K
=
6000íL
13KS
=
135OOíI
Figura 17
Veja que podemos er com facilidade eiturasna faixa centralda escala,
que
coriesponde
mais u menos
e
500
ohmsa 5
000
ohms.
E
ie
quisermos
er outras
aixasde resistências,omo
proceder?
Neste
caso ambém
devemos
proceder
egundo raciocínioempregado
o
casode correntes tensões.
Paramudar o
fundo de
escala,
que podemos
azeré alterara
corrente
do
instrumento,igando m shunt, onforme
mostra
figura 18.
XìOO-CENTRO
E ESCALAK5íI
XIO -CENÌRO
DE ESCALA
sOtL
X1 -CENTROOEESCALA
5J L
-
Figura 18
Se
or colocado
o circuito
um shunt
que
multiplique alcance
o
instru-
mento
por
10,
de modo
que,
no exemplo,
le
passe
e 0-1 mA
a 0-1
mA,
já
teremosoutrascondições
e medidade
resistências.
Veja
que,
para
uma
tensão
de
alimentação
e 1,5
V
(que
se
mantéml,
a
resistência
otal
do
instrumento
passará
ser:
R
=
1,5/0,01
R
=
150ohms
24
Unindo
as
pontas
de
prova,
a
corrente
de fundo
de
escala
eráobtida
com
uma resistência
otal
de
150
ohms.
o centro
da escala
gualmente
eráobtido
quando
ivermos
o dobro
desta
resistência
que
significa
agora
uma
resistência
e 150
ohms'
Na
nova
escala,
novo
centro
será
de 150
ohms
e
o
ponto
de 1/10da
deflexão
ambém
icará
dividido
por
10, equivalente,
ortanto,
a
1
350
ohms
com
mais
uma
multiplicação
de @rrente,
poderíamos
hegar
a
um
meio
de
escala
e
15 ohms,
mas
sso
não
é conveniente
este aso,
pois
correntes
le'
vadas
pelas
pontas
de
prova,
além
de
sobrecarregar
circuito
em
prova,
podem
gastar
apidamente
s
Pilhas.
E se
quisermos
er escalas
aisaltas
de resistências?
Uma
maneira
consiste
m
se
rabalhar
com
tensões
mais
altas.
Se em
lugar
de 1,5
V, tivermos,
por
exemplo,
15
V, a escala
eráalterada'
Para
uma corrente
de 1
mA,
por
exemplo,
a
resistência
otal
do circuito
para undo de escala erá:
R
=
15/0,001
R
=
15000ohms
Para
meia escala,
valor será
30
000
ohms
total -
o
que
corresponde
uma resistência
xterna
de
15
000 ohms.
Alguns
instrumentos
mais sensíveis,
ue possuem
escalas
e resistências
*.
""niror
de até
500
000 ohms
ou mais,
utilizam
duas
baterias,
ma
de 1,5
V
para
as
escalas
maisbaixas
e outra
de 15
V
para
escalas
ais
altas'
Figura 19
A
combinação
as escalas
um único
instrumento
pode
também ser
eita
por
meiodechaves
u
pela
roca
dos
pinos
em
que
as
pontas
de
prova
são
igadas.
Chegamos
o
multiohmímetro,
um
medidor
de resistências
e
diversas s-
calas.
Combinando
udo,
ou
seja,
o
multivoltímetro,
multiamperímetro
o
multiohmímetro,
inalmentechegamos
o
nosso nstrumento,
o
multímetro.
com
um
único instrumento
índicador,
podemos
utilizar
uma
chave
sele-
tora de
muitas
posições
u
então
um conjunto
maior
de
pontos
de
ligação
e
oonstruir
um mult metro.
Um
multímetro
comum
terá:
25
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
14/113
Divercasescalas
e correntes
Diverss
escalasde tensão
Diverss e*alas
de resistêncías.
Os
multímetros comerciais
êm ainda
outros
recursos,
omo,
por
exemplo,
a
medidade tensões lternant es.
Neste caso,
o
que
se
faz
é
acrescentar o circuito
um sistema
etificador
formado
por
diodos
de
germânio
porque
êm
uma ensão
de início
de
condução
menorl.
Outras
escalas ão
de
dB
(decibéis)
em alguns asos
até um sistema
ara
determinar
ganho
de ransistores.
Na
f
ígura
20, emos o
d
agrama
e um multímetro completo,
com todos
os
componentes
ara
a
medida
de
todas as
grandezas
rincipais:
orrente, ensão
e
resistêncías.
O MuttímetroPorDentro
Visto o
princípio
de
funcionamento,
odemos
nalisar construção
e
um
multímetro ípico.
Na gura
21,
emos aspecto
xterno
e um
multímetro omum,em
que
a
seleção e
escalas
feita
por
meio de
chave,
O
preço
de
um
multímetro
vai
depender
de
diversos atores,como,
por
exemplo,
a
qualidade
do
instrumento
ndicador
e a
quantidade
de
escalas
ue
o
aparelho
ossui.
A
precisão
do
multímetro
também
é
muito importante,
variando ipica-
mente
entre
1 e
2%, o
que
é bom, se levarmos
em
conta
que
a
maioria dos
componentesem
tolerâncias
e 10% até
2O%.
O
botão
'zero
adj"
serve
para
compensar
desgaste at ural da
pilha que
tem sua
ensão aindo
com o tempo.
Com este
ajuste,
eramos instrumento
nas
escalas
e resistências,
e modo
que
variações
e
tensão
da
pilha
não
afetem
mui-
to a
precisão
asmedidas.
Um
fato
importante
ue
os
eitores nteressados
a montagem
e
um multí'
metrodevem evarem contaé a necessidadee componentes recisos ara sso.
Se
querernos
er
uma
precisão
de 1"/"
ou
2ïo
para
um multímetro,
os
componentes
evem
er
precisâo
estaordem.
. Paraos resistores sados
omo
shuntse
multiplicadores
muito difícil
obter
comercialmente s
valoresnecessáriosom
estas olerâncias
o
que
nvia'
biliza, na maioria
dos
casos,
projeto
de um
multírìretro.É
muito mais ácil
(e
barato)
comprar
um
multímetro
comercial
pronto,
com
a
precisão
arantida
pelo
abricante,
o
que
tentar
comprar
odas
as
peças ara
sua
montagem.
A
única opção
para
o caso
de montagem,
que
daremosno
fínal
da
série,
é seos recursos
o
montador orem realmente
equenos
ele secontentar
com
a
utilização
de
componentes e 10%
-
o
que
leva o
multímetro a uma
precisão
final
da mesma
rdem.
É claro
que
tal instrumento
não
poderá
ser considerado
rofissional,
mas
será
de
grande
aluda
em
qualquer
bancada
de
estudanteou
hobistade menos
recursos.
26
+
1
o,5^
qoa?pr
630\r
sníol
R]
'16X
?
axt
Figura20
tl
u
OtA
ï
U
R2
3$6
R3
1n a
R4
t60x
ìaoK
Rô
54K
300
o
20
C
30
C
'tz
o
o
op
d
fl
30
lt
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
15/113
MULTÍMETRO OM
SELEÇÃO
OR
CHAVE
Figura
2l
28 29
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
16/113
COMO
ESCOLHER
M
MULTIMETRO
Conforme
á
tivemos
oportunidade
e
dizer,
existeuma
variedade
uito
grande
de tipos
de
multímetros
a
disposiçâo
os
interessadbs'
Temos
desdeoS
menores,Com
nstrumento
menos
sensível
menor
número
de eScalas,
até
os maiores,Com nStrumentos ltra-sensíveiSgrandenúmerO e eScalas,l-
guns
dispondo
de
recursos
para
a medida
de
outras
unidades
létricas
lém
da
corrente, ensãoe
resistência.
Como
escolher
um multÍmetro?
Oue
atores
evar em consideração?
ara
cada ipo
de
atividade,
ual
é
o
melhor nstrumento?
É claro
que
o
multímetro de
maior
sensibilidade
maior
númerode
es -
calasseriao recomendado
araqualquer
aplicaçâo,
mas,evidentemente,
ão
são
todos
que
êm condições
e
adquirí-lo.
Por este motivo,
vamos
analisar,
seguir,os
principais
ipos,
ensinando'o
como
fazer
suaescolha,
m função
da disponibilidade aplicação.
Sâoos
seguintes s
pontos
que
vooêdeveobservar o
fazer
a escolha
e um
multímetro:
a)
Sensibilidde
Conforme
vimos, melhor será
o multímetro
quanto
menor or a
corrente
de fundo de escala o instrumentode bobinamóvelusado.Multímetroscom es-
calas
menores e
corrente
de 50 uA são excelentes,
mas de
preço
bem elevado.
Entretanto,a especificação
e
sensibilidade
ão é dadanormalmente
m
termos
de corrente de fundo de
escala
ara
o
instrumento.
As
especificações
e sensibi-
lidade âo
dadas
m ermo s e Ohms
por
volt ou Q/V.
O
que
significa
sso?
Conforme
vimos,nâo
podemos
ealizar enhum ipo de medidasem
nfluir
no
que
está
sendo
medido.No
caso
de um multímetro, o instrumento
precisa
e
corrente
que
é desviada o
circuito
que
está
sendo estado
para
movimentara
sua gulha.
lsso
quer
dizer
que
a
introdução o instrumento o
circuitosignifica
ma
alteração
que
afeta a
quantidadeque
está
sendo
medida,
qualquer
que
sejaela.
O
instrumento
erá anto
melhor
quanto
menos
alteração le introduzir
na
medida
ue
estásendo
eita.Em
especial, o caso
os multímetros, salterações
que
se azem sentir
de forma mais acentuada ão as-
eferentes
tensão.
Assim,
quando
medimos
tensão
num
circuito,conforme
mostraa figura 23, o mu ltí-
30
metro
representa
uma
resistência
dicional
que
está
sendo
igadaem
paralelo
com o circuito
sobre
o
qual
se ira
a medida.
Supondo
o circuito
da figura 23.
Veja
que
se
o instrumento
representa
uma resistência
e 1000
ohms,
sua
igaçâo
em
paralelo
com
o
resistor
de 1000
ohms,
no
qual
medimos
a
tensão,
pode
alterar
sensivelmente
valor ido.
Ouan-
do a tensão
eal era
de 5
Volts, com
a introdução
do
instrumento,
por
sua
nflu-
ência, la
cai
para
3,33
Volts,
que
é
a ensâo
ssinalada.
sso epresenta
m enor-
me erro
Figura
23
se
o
multímetro
na escala
de
tensão
epresentasse
ma
resistência
e
lOOOO
ohms,
em lugar
de
1000
ohms
apenas,
o
valor lido
seria
outro.
Teríamos
ma
eitura
de
4,76
Volts.
A
diferença
ntre
o
valor
eal
e
o lido seria
de apenas
O,24
V.
'
É
claro
que
o
ideal
seria
que
o multímetro
tivesse
ma
resistência
nfinita
na escala
e tensões,
ois
assim
ua
nfluência
eria
nula,
mas sso
é impossível'
+rov
INSÍRUMENTO
IDEAL
Figura 24
Do
mesmo
modo,
vemos
que
a
própria
esistência
ue
o
instrumento
epre'
senta
na medida
de tensão
depende
da escala
sada,
pois
rocamos
a
resistência
multiplicadoras.
.
_
Veja, então,
que:
se omarmos
como exemplo
um instrumento
de
'l
mA,
conformecalculamos,
ua
esistência
ara
cada
escala
e
tensão
erá:
31
vaLoR
REAL
Ol
relsÃo
Êtr'l
A' 5V
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
17/113
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
18/113
34 35
domésticas
em nstalaçõeslétricas.
ultímetros
omuns
êm
de
2
a
5 faixas
e
tensões
lternantes,
arrendo alores
ue
vãode
6 a 1
200 Volts,
como
o multí-
metro
que
mostramos
a igura
26.
Para
s
correntes,
odemos
er de 1
a
5
faixas
om
valores
ipicamente
ão
alcançado
ampère,
á
que
correntes
maiores evem
er
medidas
om
procedi-
mentos
speciais.
As
resistências
ão dadasem
faixas
ujos
atoresde mutiplicação
odem
ser
1, x10,
até
x10
k
(i0
000).
quando,
ntão, ipicamente,eremos entros
e
ebcalas
om
resistênciase
60, 6000,
60 000 e 600 000
ohms.
Com
um multímetro
que
enhaumdescala$eesistências
10 k,
podemos,
com facilidade.e
recisão,
er
uma
resistência
e mais
de
10 000 000
ohmsou
10 M.
Escolhendo
Multímetro
Para acilitar
aos
nteressados
a aquisição
e
.um
multímetro,
podemos
dar
uma tabelade opções
om
os tipos existentes
ividiilos
por
faixas.São 5
faixas
com custos
que
variamna
proporçâo
de
1
para
20
e até
mais.
Ao elaborar
esta abela, evamos m conta
tanto o
custo
do instrumento
comoutilidade
ara
ocê,
egundo uaatividaf,e.
Usuário
tipo de multírnetro
D
+
*
*
*
+
*
*
*
*
*
*
*
t
Estudante
niciante
Hobista
niciante
Técnico
niciante
Eletricista e
automóvel
Instalador
létr ico
Reparadore
eletrodomésticos
Estudante
e
curso écnico
avançado
Técnicoestabelecido
Hobistaavançado
Projetistas vançados
Estudantes
e
Engenharia
Engenheiros
Prof ssionais
e i
nformática
â
*
*
*
*
*
*
*
*
i
B
*
*
*
*
*
*
*
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
19/113
Escalas
e
resistências
Fontede alimentação
A
nossadivisão
por
categorias
erá as
seguintes aracterísticas
ípicas:
Multímetro
Tipo A
Caracter
sticas:
Sensibilidade
1 000 a 5000
ohms
por
Volt
Escalasdetensõescontínuas
..
2
a
4
com
valores ntre
1,5 e
1500v
Escalas
e e nsões lternantes
.
2
a
4
com
valores ntre
6 e
000
Volts
ou2(x lex l0)
ou
2
pi lhas
Observações:
ste
é
o
maisbarato
dos
multímetros, endo ecomendado
ar a
iniciantes m
geral,
studantes
ue
estejam omeçando
uas tividades
aeletrô-
nica,hobistas e dreas ão
igadas eletrônica,
omo
os
que
mexem
m nstala-
ções
elétricas
omiciliares,
ue
fazem eparação
e eletrodoméstico s
também
para
letricistase automóveis
pequenas
f
cinas.
Na figura
27,
temos
algunsexernplos
e instrumentos
esta categoria
disponíveis o
nossomercado,
e fabricação
acional,
Multímetro
Tipo B
Caractersticas:
Sensibilidade
5 000 a 10
000 ohms
por
volt
DC
Escalasdetensõescontínuas . ' 3a 5entre 1,5e 1 500V
Escalasdetensõesalternantes
3a 5de 6
Va
1 500
V
Ëscalasderesistências
...
. . .
2ou3(x1x10ex100)
Fonte
de
alimentação
Pilhas
omuns
Observações:
ste nstrumento
á
pode
equipar as
oficinasmais modestas
e
reparadorese rádi o e
mesmoTV,
deve azer
parte
da
bancada os estudantes
de cursos écnicos
hobistas
edicados.
o
lar,
este nstrumento
erá
de
ajuda
na localização
e
problemas
e instalações eletrodomésticos.
s eletricistas
de
automóveis
ambém
pode
ter
grande
ajuda
de
um instrumento
este
ipo.
Profissionaisa informática
poderão
azer análises
mediatas
e
circuitos
om
este ipo de instrumento,
ue
pode
ser
carregado
acilmente nr
qualquer
maleta
de
serviço.
Na
figura
28, emos
alguns xemplos
e multímetros
esta
ategoria,
ue
estão
isponíveis m nosso
mercado.
36
37
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
20/113
MULTÍMETRO IPO
B
Figura
28
3B
?a
MultímetroTipo
C
Caracter
sticas
Sensibi l idade
10
000a
50 O00ohmsporvo lt
DC
Escalasdetensõescontínuas
. . 5a7
entre1,5e3000vol ts
Escaf
s
de
ensões lternanÌes
. 5 a7
entre
6
e
3 000 Volts
Escalasderesistências
...
. .4(x1,x100,xl
kex lOk)
Fonte
e
al imentaçâo
Pilhas ais
ateria
15
V)
Observações:stemultímetro
á
pode
ser onsideradoe
ipo
profissional,
endo
o indicado
ara
o
técnico
eparador e rádio.
TV,
aparelhose
som,
para
o
insta-
ladorde som
em
carro,
para
o técnico
projetista, ara
estudante
e
eletrônica
de nível
superior.
Nos
laboratórios e
pesquisa,
e eletrônica. eve-seer nomínimo um instrumento
omo
este.
Na
informática,
multímetro
com
estas
características
erá e
grande
tilidade.
Na f igura
29, damos
alguns xemplo s e multímetros
esta
ategoria,
ue
podem
erencontrados
m nosso
mercado.
Multímetro
Tipo
D
Caracter
sticas
Sensíbi l idade
Escalas
e ensões
ontínuas
Escalase ensões
lternantes
Escalase resistências
Fontede alimentação
50
000
a
100
000 ohms oor
Volt
5a7entre1.5e3000V
5a7entre6e3000Ve
MAT
(15
000 V ou
mais)
4
ou
5
(x l ,
x10.x100,
x1 k e
x1Ok)
Pilhas
u bater ía
15
V)
Observações: os instrumentos
comuns, ou
seja, de
bobina móvel
sem circuitos
ativos,
este
é
o multÍmetro maís
avancadocom
que podenros
contar
em
ncisso
trabalho,
sendo,
por
isso,
ecomendado
para
os
proÍissionais
e eletrônica.
Na
figura
30, temos
alguns
exemplos
de mul t ímetros
desta a ixa
dispon
veis
em nossomercado.
Multímetro
Tipo E
Este
é
um multímetro
especial,
"eletrônico",
porque
usa
ransistores
de
eÍeito
de
campo e outros
elementosativos
nas
etapasde
entrada,
capazes
e for-
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
21/113
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
22/113
necer
uma
sensibilidade
xtÍemamente
rande.
A
resistência
e
entrada
e
um
muftímetro
deste
ipo
pode
alcançar alores
ão
altos
como 22 000
000
(22M\
ohms
em
todas
as escalas e
tensões.Veja
que,
neste
caso,
não
ndicamos
hms
por
volt,
pois
o
valor
é
o
mesmo
para
odas as
escalas.
e levarmos
m
conta a
escalamais
baixa,
basta
ividir
a resistência
m
questâo
elo
valor
de
fundo de
escala
,
assim, bter
a sensibilidade.
Caracter
sticas:
Sensibilidade
na
ealidade,resistência
e
entrada)
22 M
ohms
Escafas
e ensões
ontínuas
. . 4
a 8
com
valores
ntre 1,5
e
5 000
Volts
ou mais
e
ponta
MA T
Escafasdetensõesalternantes
. . . . .
. 4
aïde
6a
b000V
Escalasderesistências... .
. .SdexlaxlOkFontede
alimentação
Rede
pilhas
observações:
ste,
sem
dúvida,
á
é um
aparelhode
uso
profissional
bastante
sofisticado
e também
caro.
Pelo
seu
custo, somente
aboratórios
e oficinas
de
porte
podem
nvestirna
sua
compra.
conclusão:
a
escolha
de
um multímetro
depende
muito
da disponibilidade e
capital.
você
deve
comprar
o
mais
avançado
ue
puder
dentro
de
seu
ramo de
atividade'
multímetro
realmente
, um
aparelho e
grande
utilidade, endo
plenamente
ecompensadoualquer
nvestímento
ue
or feito
para
sua
aquisi-
ção.
COMOUSAR
O MULTIMETRO
Supondo
ue
você
á
tenha eito
suaopçãode
compra e
um
multímetro,
e que até á o tenhaem suasmãos, omousiíJo? que azerem primeiro ugar?
Analisaremos
lguns
ontos
mportantes obreo uso
do multímetro,
pois
devemos
embrá-lo
e
que
se ratade um
instrumento astante
elicado
que,
se
houver
ualquer
ipo de
erro
na
suautilização, dano
será rreversível
o
prejuí-
zo
grande
Normalmente,
reparação e
um multímetro
danificado
problemática
(pela
olerância
os
componentessados
pela
delicadeza
o mecanismo
o ins-
trumento
de
bobinamóvel) o
que
quer
dizer
que
mesmo
ue
voc€
onsiga on-
sertar um multímetro,
em caso de
acidente,
ificilmente
ele voltará
a
ser o
mesmolMuito
cuidado,
ortanto.
Ao
comprar seumultímetro,
ntes e retirá-lo a
embalagem,
xiste
ma
primeira
ecomendaçâo
ue
azemos:
Leia
Com
Atengão
Todo o Seu Manualde
Uso
Alguns multímetros
possuem
uma
posição
da
chave
para
transporte.O
multímetio
deve ter
sua chaveseletora
deixada
nesta
posição,
quando
forem
transportadosm maletas e serviço u em ongos rajetos.
Outros
possuem
omo equivalente m dispositivo,
ue
deve
er
encaixado
nos
pinos
apropriados o
painel,
e
modo a levá-lo uma
condição
e imobili-
dade o
ponteiro.
O
que
ocorreé
que
o
ponteiro
estandoivrê no transporte, movimento
pode
danificar
o me canismo o
instrumento,
ue
é muito
delicado. e
curto-cir-
cuitarmos
a bobina móvel
extremamente o
transporte,
s
movimentos erão
amortecidos
ela
corrente,
ue
é
gerada
a
própria
bobina,
uando
ouver ma
oscilação.O
próprio
cdmpo
magnético
gerado
nestas
ondições,
o
agir com
o
iampo
do
imã. unciona
omo
uma
mola
de
proteção.
Outro
ponto
mportante,
ue
vocêdeveverificar o
seu
manual.
a
posi-
ção
de
uncionamento o
instrumento.
A
maioria
pode
uncionar
anto na
posição
ertical
omo
horizontal,
u
seja.
m
pé
ou deitado,
mas
existem s
casos
m
que
uma
mudança
e
posição
pode
alterar
precisão
a eitura.
Verif
que.
42
AQ
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
23/113
Com
seu instrumonto
á
fora de
embalagem,
ão tento
medir
coiral
que
nâo sabe,enfiando
as
pontas
de
prova
ern
quaisquer
plugues
ou colocando
a
chave
m
qualquer
posição.
Um erro
de
medida
ode
ser atal
para
eu nstrumentol
Sabemos
e
usuários e multímetros
ue
a
primeira
oisa
ue
entam.fazer,
quando
adquirem al
instrumento,
medir
a
"corrente
da rede", enfiandoas
pontas
de
prova
na escala
e
correntes
na omadal O
resultado um belo curto-
circuito
e erauma
vezum multímetronovinho
Figura
Jl
A
falta de
conhecimento
as
unidades
létricas,
de
seu
verdadeiro
igni-
ficado,
pode
levar
a
absurdos
omo este,
que põe
em risco a integridade
ãosó
do
instrumento, em
como
de
seu
possuidor.
Na
tomada
de uma
residência u uma nstalação
létrica,
que
temos
é
"tensão"
alternante
AC),
e
não
corrente. corrente ircula
pelos
parelhos
ue
conectamos
s omadas
quando
os
ligamos,
o multímetro
não medeeste ipode grandeza.
Parausar,
orretamente multímetro,
antesde sabermanejar
eus ontro-
les
e
pontas
de
prova,
devemos ar
algumas oções
obre significado as
gran-
dezas
ue
elevai medir.
1
-
As
Unidades létricas
O
multímetro
serve
ara
medirbasicamente
rêsunidades
létricas:
Tenúo
elétrica
Corrente
elétria
Resistência
elétrica
Cada
uma destas
randezas
em
um
significado
sua
própria
unidade'
A
interpretação
o
resultado
e uma
medida
está ntimamente
igadaao
conhe-
cimento
do
seu
significado.
m erro
de
interpretaçâo,
de nada erve
medida
tiradacom
a
ajuda
o multímetro.
a)
TensãoElétrica
Podemos
ef
nir
ensão létric a omo
umaespécie
e
"pressão"
ue
empur-
ra a eletricidade
través
os
ios
condutores
e energía.
Numa
omãda
de
energia,
nde
você iga os aparelhos
letrodomésticos
por
exemplo,
xiste
ermanentemente
ma
pressão" e
1
10
Voltsou
220 Volts,
que pode
"empurrar"
a eletricidade
través
os divérsos parelhos limentados
quando
ooêos
aciona.
Mesmo
quando
não há nada
igadoà
tomada,esta
pressão"
está
presente
e
pode
ser
medida.
As fontesde energia létrica,odaselas, stabelecem,osdispositivosue
alimentam,
pressões"
létricas
ujos
ipose
valores
ariam.
Uma
pilha,por
exemplÒ,
em
uma
"pressão"
a
ordem
de
1,5
Volt e elaé
do tipo contínua,
sto é,
fornece orrente
ontínua
quando
a ligamos
m algum
aparelho.
A corrente
ontínua,
ou DirectCurrent,
normalmente breviada
or
DC .
Encontraremos
sta
abreviação
os
multímetroscom
bastante
reqüência.
Outra
abreviação
Eualmente
omum
é CC.
Uma
bateria
de
carro
tem uma
"pressão" da
ordem
de
12
Volts e em
alguns
modelos ntigos
V,
também
do
tipo contínuo
ou DC.
Já,
numa omada
e energia,
que
emos
é ensão lternante,
ois
os
pólos
mudam constantemente
e
posição
(60
vezes
por
segundo).
Este tipo
de cor-
rente
é
abreviado
or
AC
ou
CA.
Em
aparelhos
limentados
ela
rede,
encontraremos
m
diversos
ontos
tanto
tensões
do tipo
DC como
AC.
E
preciso
saber
dentificar
cada
uma
para
usar orretamente multímetro.
,-|u, +
SV?
/zz:7"
*,
44
Figura
32
45
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
24/113
Veja
que
as
ontes
de
energiaDC
têm
pólo,
sto
é,
possuem
m
pólo
posi_
tivo
e um
pólo
negativo,
ue
devem
estar
perfeitamente
dentificados.
ara
a ten.-.
são
alternante, sso
nâo
existe.
:" '
ouando
usamos
o
multímetro para
medir
uma
tensão,
o
que
estarnosa-
zendo,
na realidade,
nredir
a
pressão
létrica.Nos
aparelhos
letrônicos,
ode-
mos
encontrar
ensões
ão baixas
omo 0,1
0u
o,2 Volts,
em
alguns
oritos,
u
tão altas
onro
15 000
Volts
ou mais.
A unidade
e
ensão o
Volt
(tanto
para
AC
como
DC)
e,
com
reqüência,
podemos
sar
eus
ubmúltiplos:
t ipos
que
vimos:
A
corrente
contínua é
provocada
or
uma tensão
contínua:
nela
ascargas
fluem
sempre o
mesmo entido.É o
caso
a
corrente
ue
uma
pilha
ornece
uma
âmpada.
Fígura
34
A corrente
alternada
é
provada
por
uma
ensão
alternante,
nela
ascargas
(elétrons)
ão
se
movimentam e forma
constante,
mas
oscilam"
para.frente
e
para
rás,
à razãode 60
vezes
por
segundo.
Dizemos,
ntão,
que
a correnteal-
ternada
da
redede
alir-nentação
de
60
Hertz
(Hz).
Nos
circuitos eletrônicos,
podemos
encontrar
correntesalternantes e fre-
qüências
muito mais
altas,ou seja,
que
mudamde
sentidomuito mais apida-
mente,mas
o multímetro não em
escalas
em
recursos
ara
sua
medição
precisa.
Podemosencorrtrar, m aparelhos e rádioe
TV,
correntes ujas
reqüên-
ciassão
de
dezenas u mesmo
entenas
e milhões e hertz
-
o
que
será
it o
"Megahertz".
Do
mesmomodo
que
no
caso
das
ensões,
ambém
costumamos til izar
seussubmúltiplos
uando
as
intensidades
ão
muito
pequenas.
á vimos sso
quando
explicamos
príncípio
de funcíonamento o
instrumento e
bobina
móvele falamos m miliampèresmA) e microampèresuA).
1 miliampère
1 mA
=
0,001A ou 1
milésimo
e
ampère.
1
microarnpère
1 uA
=
0,000001 A
ou
1 mílionésimo e
ampère.
Dizer
que
medimos
ma corrente e
200 mA é
o
mesmo
ue
dizer
que
me -
dimos
uma
corrente
e
0,2 Ampères.
Para
s correntes
ontínuas
também
preciso
bservar
sentido e circu-
lação
o azer
a
medida o
que quer
dizer
que
ela
em
polaridade.
A chamada
orrente onvencional,
ue
correspondeo
movimento
imági-
nário" de
cargas
ositivas,
ai do
pólo positivo
para
o
nÊgatívo,
nquanto
ue
a
corrente
real"
ou eletrônica
ai
do
pólo
negativo
ara
o
positivo.
Nos
circuitos,
ostumamosepresentar
empre
scorrentes
onvencionais,
ou
seja,
com setas
apontando
dos
pólos positivos
para
os negatívos
u,
então,no
sentido
as ensões ais
ltas
para
s
mais
aixas.
Também
xistem
s múltiplos
o
Volt:
vale
0,001
Volt
vale
0.000
001 Volt
vale
1 000
Volts
vale
1 000
000 Volts
Volt
mil ivolt
microvolt
quilovolt
megavolt
abreviação
V)
abreviação
mV )
abreviação
uV )
abreviação
kV )
abreviação
MV )
Dizer
que
medimos
ma
ensão e
500 mV
equivale
adizer
que
medimos
0,5 Volt.
b)
Corrente
Elétrica
A
pressão
létrica
a
tensão
ue
empurra
eletricidade
elos
ios
condu-
tores
e outrosdispositivos,
ormando,
assim, m
fluxo
de
diminutos
partÍculas
denominadas
létrons.
O fluxo
destas
argas, u
seja,o f luxo
de
eletriòidade,
a
corrente,
a
quantidade
e
elétrons
ue
passa
or
um fio
em cada
egundo
osdá
uma
unida-
de
denominada
mpère.
O
ampère
abreviado
or
A.
Quandomedimos
uma
correrrte,
que
estamos azendo
é verificando
"quantidade" e eletricidade ue passa or um fio em cadaunidade e
empo.
CORRENTE:
FLUxo
DÊ elÉrFons
1 AMPÊRE
:
ì COULOMB/SEGUNDo
Fígura
3 ì
dois
tipos de
correntes,
que
sâo
provadas
pelos
dois
ELETRONS
+o
Temos,
neste
caso,
47
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
25/113
Ì
TE
Figura 35
:
Ia
:
CORRENTES
-
coNvENcloNAls
Figura
36
c) Resistência
Elétrica
Definimos
esistência létricacomo a oposiçãoque um determinadomeio
oferece
passagem
e
uma corrente.
A
unidade
e
resistência
o
Ohm,
abreviado
ela
etra
grega
mega
O) .
Todos
os
fios condutores,
dispositivoselétricos
e componentes
ue
são
percorridos or
correntes
létricas presentam
ma
certa
esistência.
Em muitos
casos, essa
esistência
ue
determina
a intensidade
a corien-
te
que
vai
circular e,
portanto,
o
cúmportamento
do
aparelhos.
A
medida
da
resistência muito
importante,em
grande
quantidade
de casos,
ara
a avaliação
do
estado e
um fio,
componente
u
mesmoaparelho ompleto.
A
medidade resistência
eve ser sempre
eita com
o
aparelho,
ispositivo
ou
fio condutor
em
teste
desligado,
ois
quem
ornecea corrente
para
a
medida
é
o
próprio
multímetro.Se o ap arelho
stiver
igado,
multímetro
pode
se r
danif cado.
Usamos,
ambém
no
caso
das esistências,eus
múltiplos:
48
quilohm
=
1k
=
l000ohms
megohm
=
lM
=
1000000ohms
Se um
componente
um
resistor) em a
marcação 2
k,
entâoele
é
possui'
dor de uma
resistência e
12
0ü) ohms.Às
vezes, k
ou M
vêm
em
ugar
da
vír'
gula
decimal.
Dizer
que
um
resistor
de 2k7
é o
mesmo
que
2,7 k ou
2 700 ohms.
Dizer
que
um
resistor em 3M9
é
o mesmo
que
dizer 3,9
M ou 3 900
000 ohms.
2
-
Leiturade
escalas
Um
dos
pontos
mais
mportantes
no uso
do
multímetro,
e de
qualquer
ns '
trumento eletrônico
de bobina
móvel
ou
ferro
móvel),é saber
er a escala.
As
graduações ue
existem
nestaescala
ão
eitas de
modo
a
permitir
lei-
tura rápida e precisa,mas é também necessário ma certa
técnica
e conheci-
mento.
O
primeiro
ponto
importante
para
a
leitura
é
o
posicionamento
o usuário'
a) Posicionamento
Um
mau
posicionamënto a
eitura
do instrumento
ausa
chamado
erro
de
paralaxe".
Na
leitura, devemos
os
posicionar
em
rente da escala
não
de
lado,
con'
forme mostra a
figura 37,
para
que
a
pequena
iferença
de ángulo
não afete
o
número ido.
AGULHA
1
1
POS|çAO CERTA OE LETTURA
Muitos multímetros
este
problema.
POSIçAO OUE
INTROOUZ
ERRO
DE PARALAXE
Devemos
azer a leitura
de modo
que
o
ponteiro
sesobreponha
imagem,
reduzindo,
ssim, erro
de
paralaxe.
b) Valores
A'leitura
de
valores
asescalas
equer
mais uidados:
l'*."
r
igura
37
possuem
scalas
spelhadasdustamente
ara
se
evitar
49
-
8/18/2019 Tudo Sobre Multimetros
26/113
PONTEIRO
Figura 38
Além de termos
diversasescalas,
para
as
grandezas ue
são niedrdas,
tambérn
xistem s fatores e multiplicação
que
são ndicados
ela
have ele-
tora ou
pelaposiçâo
o
pino
de
encaixe
as
pontas
e
prova.
As escalas
ossuem
números
que
correspondem os
valores
e
entre
estes
números
xistem
divisões
ntermediárias,
ue
correspondem valores
nterme-
diários.
Não se
colocam úmeros
estas ivisões
orque
nãohaveria
spaço
,
além
disso,
escalaicariamuito
cheia.
Assim,
e
entreo
3 e
o
4
existirem
0 divisões,
adauma
delas
ale
0,01
-
o
que
significa
ue
emos
alores
omo 3,1 -
3,2
-
3,3
etc.
AL A
3,r 3,2 3,3 3í 3,s 3,6
3í 3,8 3,9
\\\t//z
l l l l r t l l l l
Se
entre
os números
ivermos
5 divisões.
ntão
cadauma delas
vale
O,2.
Temos,
omo
exemplo,2,2
2,4 -
2,6
-
etc.
+
Fígura
3g
2,2 2,4
2,6 2,e
\ \ / , /
2ì l l ls
50
Figura
40
Se a
divisão ntre
dois
números
or
única,
entãoela
corresponde
0,5
ou
à
metadedos
valores ntre
os
números.
Podemos,
ambém,
azer
divisões
ntre
números
não sucessivos,
om o
entre
100
e
150,
Neste aso,
eentre
100 e
150 ivermos
divisões, ada
macorresponde
l0unidades, usejaa11O,12O,130,
40e 150'
A
leiturado
valor,conforme
vimos,
dependeambém
da
posição
a
chave
seletora
u
dos
pinos
das
pontas
e
prova.
ssim
omo
da
grandeza.
Ao
lado
de cada scala,
la
em
gravada
grandeza
que
corresponde.
Desse
modo,
a escala
e ohmssó
serve
ara
a leitura
de
resistências,es -
calade
voltsDC
somente
ara
a ensão.
lguns
parelhos
ossuem
scalas
e
en -
sões
ontínuas alternantes
eparadas
ara
eterminadas
aixas.
Figura 4l
Se o
ponteiro
tiver a indicação a figura 42, a leilura seráda seguinte
maneira,
upondo
ue
a
grandeza
edida
eja ma
esistência:
-
O
valor ndicado
3,4.
-
A
chave stá
na
posição