Título ou conteúdo da tarefa: Estudos de Morfologia

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Tarefa de estudos dirigidos a distância Título ou conteúdo da tarefa: Estudos de Morfologia 1. Orientações para a realização da tarefa: Para a realização da tarefa, é necessário material para escrever. 2. Tarefa: Caras Estudantes e Caros Estudantes, tudo bem com vocês? Que bom retomarmos nossas atividades, ainda que seja por esta via. A ideia central deste estudo é revermos alguns pontos relacionados ao nível Morfológico de estudo da língua. Há também o nível Fonológico, o nível Sintático e o nível Discursivo: cada nível tem um objeto para o qual olhamos de um ponto de vista bem específico. Na Morfologia, olhamos para as unidades mínimas de significado da língua. Por exemplo: na palavra Democracia (que sabemos ser um substantivo), o seu sentido se constitui pela junção de dois radicais, unidades mínimas, com significados específicos (DEMOS = POVO; KRATOS = PODER – do grego). Na palavra Figurante, por sua vez, sabemos que há um único radical e há, ainda, um afixo (FIGURA = radical que significa pessoa, ser, etc.; -NTE = sufixo que designa agente). No link a seguir, há um documento em pdf, que você deve ler e estudar, fazendo anotações em seu caderno. https://1drv.ms/b/s!Au28Z2b53VpJgfwNEd8BJpli0WSaag?e=PQVj4I OBS: Se não conseguir acessar o link, solicite o envio do arquivo por e-mail. Há, ao final do arquivo que está no link, cinco exercícios, cujas respostas devem ser enviadas para o meu e-mail, no seguinte formato: Questão Resposta: 1 2 3 4 Questão 5: a) Resposta b) Resposta c) Resposta Aluno(a): Professora: Daniela Favero Netto Componente curricular: Literatura e Língua Portuguesa Turmas: 201 e 202 Data: /08/2020 E-mail da professora: [email protected] Caso você disponha de meios para discutir este estudo virtualmente com algum/alguma colega, é possível entregar a tarefa em dupla. Nesse caso, não se esqueça de informar ambos os nomes.

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

1.

Título ou conteúdo da tarefa: Estudos de Morfologia

1. Orientações para a realização da tarefa: Para a realização da tarefa, é necessário material para escrever. 2. Tarefa:

Caras Estudantes e Caros Estudantes, tudo bem com vocês? Que bom retomarmos nossas atividades, ainda que seja por esta via. A ideia central deste estudo é revermos alguns pontos relacionados ao nível

Morfológico de estudo da língua. Há também o nível Fonológico, o nível Sintático e o nível Discursivo: cada nível tem um objeto para o qual olhamos de um ponto de vista bem específico.

Na Morfologia, olhamos para as unidades mínimas de significado da língua. Por exemplo: na palavra Democracia (que sabemos ser um substantivo), o seu sentido se constitui pela junção de dois radicais, unidades mínimas, com significados específicos (DEMOS = POVO; KRATOS = PODER – do grego). Na palavra Figurante, por sua vez, sabemos que há um único radical e há, ainda, um afixo (FIGURA = radical que significa pessoa, ser, etc.; -NTE = sufixo que designa agente).

No link a seguir, há um documento em pdf, que você deve ler e estudar, fazendo anotações em seu caderno.

https://1drv.ms/b/s!Au28Z2b53VpJgfwNEd8BJpli0WSaag?e=PQVj4I OBS: Se não conseguir acessar o link, solicite o envio do arquivo por e-mail. Há, ao final do arquivo que está no link, cinco exercícios, cujas respostas devem

ser enviadas para o meu e-mail, no seguinte formato:

Questão Resposta: 1 2 3 4

Questão 5:

a) Resposta b) Resposta c) Resposta

Aluno(a): Professora: Daniela Favero Netto Componente curricular: Literatura e Língua Portuguesa Turmas: 201 e 202 Data: /08/2020 E-mail da professora: [email protected]

Caso você disponha de meios para discutir este estudo virtualmente com algum/alguma colega, é possível entregar a tarefa em dupla. Nesse caso, não se esqueça de informar ambos os nomes.

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Colocando em dia as tarefas

Prezados(as) alunos(as):

Esperamos que vocês estejam bem e com energia para superar esses momentos de distanciamento.

Sabemos que muitos(as) de vocês, por diversas razões, não estão conseguindo dar conta das tarefas enviadas pelos professores. Pensando nisso, resolvemos dar mais um tempo para que vocês consigam colocar em dia o envio das tarefas de Educação Física. Lembrem que a devolução destas tarefas contará para o processo de avaliação deste ano letivo!

As tarefas a serem enviadas são apenas três. Confira:

1) Tarefa da Semana 9 (Questionário)

2) Tarefa da Semana 11 (Treino de Hiit)

3) Tarefa da Semana 13 (YOGA)

Além disso, lembramos da importância de responderem, JUNTAMENTE COM SEUS FAMILIARES, do Questionário sobre condições do retorno presencial e para aulas à distância, que está na página do CAp como tarefa única da Semana 18. Estejam atentos, pois alguns alunos de Ensino Médio responderam o questionário errado (o da EJA). Segue o link do questionário correto para vocês responderem: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScPWTq-oIs4PXvREBYaQORkKuO7yck7Nq_qhreKwA6RVuXgkg/viewform

Procure enviar ao seu(sua) professor(a) a(s) tarefa(s) que você ainda não fez, de preferência até 21/08. Mesmo que você não consiga enviar até esta data, tente mesmo assim enviar depois.

Para quem já enviou todas as tarefas, sugerimos que pratique (sem precisar enviar novamente a tarefa) uma ou mais das atividades propostas nas semanas 2 (Alongamentos), 3 (Exercícios para iniciantes), 4 (Prática de Yoga), 7 (Vamos Brincar!), 11 (Treino de Hiit) ou 13 (Yoga).

Um grande abraço e fiquem bem!!

Endereços para envio das atividades pendentes (lembre de identificar seu nome e turma).

Se possível, solicitamos que o envio seja preferencialmente por e-mail. Se não for possível, envie pelo WhatsApp.

Turma 101- Prof. Ivan: [email protected] Whats 993248562

Turma 102- Profa. Cristina: [email protected] Whats 999643375

Turma 201- Profa. Camila: [email protected] Whats 981459673

Turma 202- Profa. Beth: [email protected] Whats 999003101

Turmas 301 e 302- Prof. João: [email protected] Whats 996838068

Aluno(a): Professor(a): Beth, Camila, Cristina, João e Ivan Componente curricular: Educação Física Turma: Todas do Ensino Médio Data sugerida para entrega: até 21/08/2020

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Tarefa: Análise do cotidiano social “Você Sabe Com Quem Está Falando?” (*) Outras variantes: “Quem você pensa que é?”, “Onde você pensa que está?”, “Recolha-se à sua significância!”, “Vê se te enxerga!”, “Você não conhece o seu lugar?”, “Veja se me respeita!”, “Será que você não tem vergonha na cara?”

No dia 04/07/2020 um casal, um homem e uma mulher, foi abordado em um bairro do Rio de Janeiro, pelo superintendente de Educação e Projetos da Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, na ocasião atuando como fiscal (ou agente sanitário), porque não cumpria as regras de distanciamento físico e o uso de máscaras na rua, em um ambiente com bares e aglomeração de pessoas. O superintendente/fiscal usou a palavra “cidadão”, ao que a mulher lhe respondeu com uma frase que logo ficou famosa na TV e na internet: “cidadão não, engenheiro civil, formado, melhor do que você”. Existem informações divergentes sobre o local do fato, se no bairro da Barra da Tijuca ou no Leblon. O que importa para esta tarefa é o fato e seus desdobramentos, e não exatamente a certeza do bairro. O que é comum a ambos é a localização geográfica em zonas da cidade onde o metro quadrado é dos mais caros do país, e o perfil socioeconômico da população, de classe média-alta e alta.

No dia 18/07/2020 um desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo destratou um guarda municipal após ser abordado e multado por não usar máscara enquanto caminhava na praia, o que é regra da prefeitura da cidade de Santos, litoral de São Paulo.

Ambos os episódios foram fartamente noticiados na televisão e na internet. Se você não acompanhou ou não lembra, no item 3 - Material de Consulta, há sugestão de fonte.

No final dos anos 1970 o antropólogo Roberto DaMatta publicou um ensaio/texto, originado de um estudo, cujo título é “Você Sabe Com Quem Está Falando? Um Ensaio sobre a Distinção entre Indivíduo e Pessoa no Brasil”. O ensaio inteiro é muito interessante e esclarecedor sobre nossos comportamentos sociais, mas para os propósitos desta tarefa, seria muito longo e, talvez, de difícil compreensão a distância, sem podermos conversar, exemplificar, dirimir dúvidas. Por isso, a seguir reproduzo alguns trechos que servirão para o seu exercício reflexivo e analítico. Ainda que você não compreenda tudo completamente o que está na sequência, veja se é possível captar um pouco do pensamento do autor.

“Você sabe com quem está falando?” é a expressão de um rito de autoridade “que sempre implica uma separação radical e autoritária de duas posições sociais (o indivíduo e a pessoa). Talvez por isso, essa maneira de dirigir-se a um outro, tão popular entre os brasileiros, seja sistematicamente excluída dos roteiros – sérios ou superficiais – que visam definir os traços essenciais de nosso caráter enquanto povo e nação” (p. 140). É uma marca do jeito de ser do brasileiro que não é agradável e, por isso, é escondida. “Assim, o Carnaval é gritado e o ‘Você sabe com quem está falando?’, escondido. Um é assunto de livros e de filmes; o outro, de artigos antropológicos, não sendo colocado no rol das coisas sérias e agradáveis, como o futebol, o jogo do bicho e a cachaça” (p. 143). Não gostamos de assumir esse nosso traço autoritário.

“(...) havia muitos casos em que o ‘Você sabe com quem está falando?’ tinha sido usado por um inferior (ou subalterno) contra outra pessoa qualquer, com uma identificação social vertical, isto é, com o subordinado tomando a projeção social do seu chefe, patrão ou empregador, como uma capa de sua própria posição” (p. 146).

“Também as empregadas domésticas se utilizam da fórmula, identificando-se com suas patroas, colocando-se num ponto acima das pessoas de quem estão se diferenciando, e estabelecendo uma relação hierarquizada. Mas em se tratando de mulheres (que, no nosso sistema ocupam uma posição social de inferioridade social, mas não moral), o ‘Você sabe com quem está falando?’ aparece também em contextos onde existe uma interação entre um homem e uma mulher, como uma defesa em primeira instância da honra feminina. Assim, é comum ter situações onde uma mulher,

Aluno(a): Professora: Kelly Correa da Silva Componente curricular: Sociologia Turma: 200 Data de entrega: 21/08 E-mail da professora: [email protected] Observação: Se você tiver dificuldade para acessar os links, avise ou solicite auxílio por email ou whatsapp.

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‘desrespeitada’ pelo conquistador ousado, lança mão do ‘Você sabe com quem está falando?’ para inibir intenções agressivas do seu interlocutor” (p. 147)

“O ‘Você sabe com quem está falando?’ não é exclusivo de uma categoria, grupo, classe ou segmento social. Muito ao contrário, a expressão parece permitir a identificação por meio da projeção social, quando o inferior dela se utiliza para assumir a posição de seu patrão ou comandante, agindo em certas circunstâncias como se fosse o próprio superior e assim usando os laços de subordinação para inferiorizar um outro indivíduo que, normalmente (por critérios econômicos), seria igual” (p. 148).

“O ‘Você sabe com quem está falando?’, então, pode chamar a atenção para o domínio básico da pessoa (das relações pessoais), em contraste com o domínio das relações impessoais dadas pelas leis e regulamentos gerais (das relações entre indivíduos), acaba por ser uma fórmula de uso pessoal, desvinculada de camadas e posições economicamente demarcadas. Todos têm o direito de se utilizar do ‘Você sabe com quem está falando?’, e mais, sempre haverá alguém no sistema pronto a recebê-lo (porque é inferior) e pronto a usá-lo (porque é superior).

(...) O ‘Você sabe com quem está falando?’ é um instrumento de uma sociedade onde as relações pessoais formam o núcleo daquilo que nós chamamos de ‘moralidade’ (ou ‘esfera moral’), e tem um enorme peso no jogo vivo do sistema, sempre ocupando os espaços que as leis do Estado e da economia não penetram. A fórmula ‘Você sabe com quem está falando? é, assim, uma função da dimensão hierarquizadora e da patronagem que permeia nossas relações diferenciais e permite, em consequência, o estabelecimento de elos personalizados em atividades basicamente impessoais” (p. 151). Em síntese, é uma expressão que, quando usada, pretende o estabelecimento da ordem e da hierarquia.

“Noto, incialmente, que a maioria dessas expressões assume uma forma interrogativa, o que, no Brasil, surge como um modo evidentemente não cordial – porque muito positivo – de interação social. Em nossa sociedade, a indagação está ligada ao inquérito, forma de processamento jurídico acionado quando há suspeita de crime ou pecado, de modo que a pergunta deve ser evitada. Sem a interrogação, a vida social parece correr dentro do seu fluxo normal, de modo que é possível postular uma provável ligação entre o temor das formas interrogativas e as sociedades preocupadas com a hierarquia, onde normalmente tudo deve estar no seu lugar. A pergunta em tais sistemas pode configurar uma tentativa de tudo revolucionar, detendo (ou suspendendo) a rotina santificada do sistema.

(...) Dentro da mesma lógica, somos socializados (na família e na escola) aprendendo a não fazer perguntas. Seja porque isso é indelicado, seja porque é considerado um traço agressivo que somente deve ser utilizado quando queremos ‘derrubar’ alguém” (p. 152).

“Pois de um lado temos a ênfase numa lei universal (cujo sujeito é o indivíduo), sendo colocada como igual para todos; e, de outro, temos a resposta indignada de alguém que é uma pessoa e exige uma curvatura especial da lei” (p. 178).

“No Brasil, assim, o indivíduo entra em cena todas as vezes em que estamos diante da autoridade impessoal que representa a lei universalizante, a ser aplicada a todos. É, já vimos, quando usamos o “Você sabe com quem está falando?” ou formas mais sutis e brandas de revelar a nossa “verdadeira” identidade social. Não mais como cidadãos da República, iguais perante a lei, mas como pessoas da sociedade, relacionadas essencialmente com certas personalidades e, assim, situados acima da lei. Desenvolvendo ao longo dos anos essa maneira de hierarquizar e manter as hierarquias do mundo social, criamos os despachantes ou padrinhos para baixo, esses mediadores que fazem as intermediações entre a pessoa e o aparelho do Estado quando se deseja obter um documento como o passaporte ou a nova placa do automóvel. Se todos são iguais para tirar o passaporte ou emplacar o carro, as pessoas – contratando um despachante – podem dispensar filas e um tratamento impessoalizado, quando se está sujeito aos vexames de um tratamento igualitário que é sempre sinônimo de tratamento inferior. O despachante, então, esse padrinho de baixo, garante um tratamento diferenciado em locais onde operam as regras impessoais, sua lógica de funcionamento sendo a mesma do padrinho que nos relaciona ao mundo social em geral como pessoas” (p.183-184). Em síntese, usando algumas expressões do próprio DaMatta, o sistema de relações sociais brasileiro tem uma moldura igualitária e um esqueleto aristocrático e hierarquizante, “guiando durante séculos as relações de senhores e escravos” (p. 191).

(*)Referência completa: DAMATTA, Roberto. Carnavais, Malandros e Heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. Capítulo IV, p. 139-193.

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1. Orientações para a realização da tarefa:

2. Tarefa:

a) Retomar as notícias, se necessário, para relembrar os fatos. Há indicação abaixo. Ou você pode buscar outra livremente.

b) Assistir aos vídeos indicados (05 + 14 minutos).

c) Relacionar as ideias de DaMatta (texto no quadro acima + vídeos) e escrever um texto/análise sobre como que você pensa as duas situações que ocorreram, como você analisa e explica o comportamento das pessoas envolvidas nos episódios a partir da noção do “Você sabe com quem está falando?”. O que fazer para resolver os conflitos que decorreram dos episódios? O que fazer para mudar esse padrão de relações sociais? Você pode discordar do que diz DaMatta desde que explique, com argumentos e/ou outros exemplos.

d) Enviar seu texto/resposta por email.

e) Se ainda estiver em dúvida de como fazer a tarefa, escreva solicitando auxílio por email ou whatsapp.

3. Material de consulta: Observação: especialmente no segundo vídeo fala-se termos, conceitos, refere-se livros, autores, que não estudamos e não são o foco agora. Preste mais atenção no debate sobre a noção “você sabe com quem está falando?”

# Se precisar relembrar os fatos referidos, acesse:

- Notícia e trecho de vídeo: Fiscal é intimidado em bar do Rio: 'Engenheiro civil, melhor que você', Correio Braziliense, Brasília, 06/07/2020, https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/brasil/2020/07/06/interna-brasil,869788/fiscal-e-intimidado-em-bar-do-rio-engenheiro-civil-melhor-que-voce.shtml

- Notícia e vídeo: Desembargador que rasgou multa e humilhou guarda municipal em Santos já ameaçou colega no estacionamento do TJ-SP, G1 São Paulo, 20/07/2020, https://g1.globo.com/sp/sao-paulo/noticia/2020/07/20/desembargador-que-rasgou-multa-e-humilhou-guarda-municipal-em-santos-ja-ameacou-colega-no-estacionamento-do-tj-sp.ghtml

# Material de consulta para análise:

- Texto de apresentação no quadro, páginas 01 e 02.

- Vídeo (05min10s): Ninguém está acima da cidadania, Canal da Lilia Schwarcz (profª de Antropologia na Universidade de São Paulo), 16/07/2020, https://www.youtube.com/watch?v=0_6yxeWbmS0

- Vídeo (14min25s): Bovarismo ou a mania de não ser – Roberto DaMatta (antropólogo), Programa Entrevista - Canal Futura, 15/04/2016, https://www.youtube.com/watch?v=gJQyjtEqRXA

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

1.

RETOMANDO AS ATIVIDADES – QUESTÕES DE REVISÃO

Queridas alunas, queridos alunos

Antes de iniciar, desejo um bom retorno aos estudos dirigidos remotos e às atividades escolares um tanto esquisitas e diferentes para todos nós. Que possamos crescer e aprender juntos – apesar de distantes. Beijos da Sora

1- A atividade: resolver questões de vestibular sobre conteúdos trabalhados no primeiro semestre de 2020. Somente as dúvidas devem ser enviadas para o e-mail da professora, disponibilizado no cabeçalho. O gabarito será disponibilizado na atividade de Geografia da semana 21.

2- A tarefa: consultar as atividades realizadas ao longo de nosso ano letivo e resolver as questões.

3- Questões:

a) PUCRS – 2014

Aluno(a): Professor(a): Ana Clara Componente curricular: Geografia Turma: 201 e 202 Data: semana de 10 a 14 de agosto E-mail do/da professora: [email protected]

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b) PUCRS – 2018

c) UFRGS - 2017

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

d) UFRGS – 2014

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1.

Título ou conteúdo da tarefa: Transformações gasosas – Semana de Revisão

1. Bom dia pessoas. Vamos dedicar essa semana para revisar os conceitos de transformações gasosas e praticar um pouco mais a solução de problemas nesse tema. Em resumo, de modo geral as transformações gasosas consistem em mudanças nas variáveis de estado que são a pressão P, o volume V e a temperatura T de uma quantidade n (mols) de um gás (quase sempre um gás ideal). Nesse aspecto é válido usarmos dois conceitos para trabalhar com essas transformações, o primeiro conceito diz respeito a relação entre as variáveis de estado do gás:

𝑃 . 𝑉

𝑇= 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑛 . 𝑅

Ou ainda,

𝑃 . 𝑉 = 𝑛 . 𝑅 . 𝑇

Equação de Clapeyron Essa equação nos permite determinar as variáveis importantes de um gás em cada momento de uma transformação, independentemente do tipo. Em uma transformação podemos escrever a relação entre as variáveis no momento inicial 1 e as variáveis no momento final 2:

𝑃 . 𝑉𝑇

=𝑃 . 𝑉

𝑇= 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒

O segundo conceito é uma visão energética das transformações gasosas, através da primeira lei da Termodinâmica:

𝑄 = 𝜏 + 𝛥𝑈 Da mesma forma que a equação de Clapeyron, a primeira lei tem uso geral nas transformações, não importa o tipo. Podemos simplificar nossos problemas em situações em que alguma das variáveis permaneça constante durante toda a transformação. Os casos especiais são: Pressão constante – Conhecida como transformação Isobárica. A primeira lei da Termodinâmica fica:

𝑄 = 𝑃 . 𝛥𝑉 + 32

. 𝑛 . 𝑅 . 𝛥𝑇

E ainda podemos simplificar a relação entre as variáveis de estado:

𝑉𝑇

=𝑉𝑇

= 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒

Lei de Gay-Lussac

Aluno(a): Professor: Willian T. Prants Componente curricular: Física Turma: 20__ Data: E-mail do professor: [email protected]

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Tarefa de estudos dirigidos à distância

Volume constante – Conhecida como transformação Isovolumétrica. A primeira lei da Termodinâmica fica:

𝑄 = 0 + 32

. 𝑛 . 𝑅 . 𝛥𝑇

E ainda podemos simplificar a relação entre as variáveis de estado:

𝑃𝑇

=𝑃𝑇

= 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒

Lei de Charles

Temperatura constante – Conhecida como transformação Isotérmica. A primeira lei da Termodinâmica fica:

𝑄 = 𝑃 . 𝛥𝑉 + 0 E ainda podemos simplificar a relação entre as variáveis de estado:

𝑃 . 𝑉 = 𝑃 . 𝑉 = 𝑐𝑜𝑛𝑠𝑡𝑎𝑛𝑡𝑒 Lei de Boyle

Perceba que os casos especiais não estão aqui para dificultar os problemas, na verdade eles facilitam demais a solução. Ainda existe um último tipo de transformação, o caso especial chamado de transformação Adiabática, em que não há troca de calor entre o gás e o meio externo Q = 0. Nesse caso a primeira lei fica:

0 = 𝜏 + 𝛥𝑈 Unindo essa revisão com as regras de sinal da semana 13 e com alguns conceitos básicos de geometria plana (cálculo de volume), podemos solucionar todos os problemas de transformações gasosas de vestibulares ou concursos.

2. Tarefa: Façam a lista de exercícios em anexo.

3. Devido a recomendações da Comissão de Ensino (COMEN), não haverá mais links de videoaulas.

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Tarefa de estudos dirigidos à distância

Anexo I – Lista de exercícios.

I – Um gás ideal recebe 40000J de calor do ambiente enquanto sobre uma transformação Isovolumétrica. Determine a variação da energia interna desse gás. II – Um gás ideal sofre uma transformação, mantendo sua pressão constante e igual a 10Pa, enquanto seu volume diminui de 10m3 para 5m3. Determine a temperatura inicial e o trabalho realizado sobre o gás, sendo a temperatura final igual a 50°C. III – Um gás ideal, inicialmente ocupando um volume de 2L, sofre uma transformação isotérmica enquanto ganha 20000J de calor do ambiente. Determine o trabalho realizado pelo gás e a pressão inicial desse gás se após a transformação o volume vale 10L e a pressão vale 1atm. IV – 4 mols de uma amostra de gás ideal, inicialmente na temperatura ambiente (27°C), sofre uma expansão Isobárica. Sabendo que o volume foi acrescido de 2m3 para 6m3 e que a pressão durante toda a transformação vale 20Pa, determine a quantidade total de calor perdido/recebido para o ambiente. É importante ficar atento as unidades dos problemas em Física e Química, infelizmente ainda é uma prática dos vestibulares o uso de unidades fora do padrão internacional (Kg, m, s, K) então precisamos “treinar” vocês com esse tipo de questão.

𝑅 = 0,082𝑎𝑡𝑚. 𝐿𝑚𝑜𝑙. 𝐾

𝑅 = 8,31𝐽

𝑚𝑜𝑙. 𝐾

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Título ou conteúdo da tarefa: Circunferência Trigonométrica

Orientações para a realização da tarefa;

Oi queridos, como estão? Esta semana, vocês resolvem os exercícios 1 e 2 do final da página 3 e me enviam por e-mail, ok? Qualquer dúvida me chame, estou aqui te esperando!! 🙂 Material adaptado de IEZZI, Gelson; DOLCE, Osvaldo. Matemática, ciência e aplicações. 9ª ed. São Paulo, 2016. Arcos e ângulos Seja uma circunferência de centro O, sobre a qual tomamos dois pontos distintos, A e B. A circunferência fica dividida em duas partes, cada uma das quais é um arco de circunferência. Observe, na figura ao lado, que existem dois arcos determinados por A e B:

x O arco de extremidades A e B que contém o ponto X representado por AXB.

x O arco de extremidades A e B que contém o ponto Y representado por AYB.

Quando não houver dúvidas em relação ao arco ao qual nos referimos, podemos escrever simplesmente AB para representar o arco com extremidades A e B. Vejamos agora dois casos particulares:

x Se A e B são simétricos em relação ao centro O, o segmento AB é um diâmetro e cada um dos arcos determina uma semicircunferência e é chamado arco de meia-volta. Veja a figura ao lado.

x No caso de A coincidir com B, dois arcos são determinados. Um deles é o arco de uma volta e o outro, o arco nulo. Observe-os nas figuras abaixo.

Observe que a todo arco AB corresponde um ângulo central, isto é, um ângulo cujo vértice é o centro da circunferência.

Aluno(a): Professor(a): Fabiana F Serres Componente curricular: Matemática Turma: Data: E-mail do/da professor(a): [email protected]

Page 13: Título ou conteúdo da tarefa: Estudos de Morfologia

Tarefa de estudos dirigidos a distância

Medida e comprimento de arco A medida angular de um arco ou, simplesmente, medida de um arco é igual à medida do ângulo central correspondente. Observe estes exemplos:

A medida linear de um arco refere-se ao seu comprimento. Quando retificamos um arco de circunferência, obtemos um segmento de reta cuja medida é igual ao comprimento do arco, que é medido em centímetros, metros, milímetros, quilômetros etc.

Unidades de medida de arcos e ângulos Ao tratarmos da medida de um arco, adotamos o grau (°) ou radiano (rad). 1 grau é a medida de um arco igual a da circunferência correspondente. Como sabemos, o grau possui submúltiplos importantes, como o minuto e o segundo. O arco de 1 minuto (indica-se 1’) corresponde a do arco de medida 1°; o arco

de 1 segundo (indica-se 1’’) corresponde a do arco de medida 1’.

1 radiano é a medida de um arco cujo comprimento é igual ao raio da circunferência correspondente. O arco AB, ao lado, bem como seu ângulo correspondente AÔB, mede 1 rad. Já o arco CD abaixo, bem como seu ângulo correspondente CÔD, mede 2 rad, pois seu comprimento é igual ao dobro da medida do raio.

Como sabemos, o comprimento C de uma circunferência de raio r é igual a 2pr. Isso significa que o raio “cabe” 2p vezes nesse comprimento (aproximadamente 6,28 vezes). Assim, um arco de comprimento igual a r mede 1 rad; um arco de comprimento igual a 2r mede 2 rad etc. Da mesma maneira, um arco de comprimento 2pr (volta completa) mede 2p rad. Concluímos, desse modo, que o arco de uma volta mede 2p rad ou 360°.

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Tarefa de estudos dirigidos a distância

Observe as correspondências ao lado: A relação “um arco de meia-volta mede 180° ou p rad” servirá de base para efetuarmos as conversões de unidades de medidas de arcos, como mostram os exercícios resolvidos a seguir.

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1.

Construindo um Triângulo Equilátero 1. Orientações para a realização da tarefa;

A tarefa desta semana deve ser enviada para o e-mail [email protected]. A tarefa pode ser feita a mão em papel e fotografada ou scaneada e anexada ao e-mail. Qualquer dúvida, perguntar no e-mail ou no grupo de WhatsApp criado pelos colegas.

2. Tarefa:

A partir do que já aprendemos em tópicos este ano, dá uma olhadinha nas atividades já feitas, construa um triângulo equilátero, utilizando régua e compasso. Escreva um passo a passo de como você fez, de modo que alguém que siga este passo a passo consiga desenhar este triângulo também. Qualquer dúvida me chama, estou te esperando!! 😊

Aluno(a): Professora: Fabiana F Serres Componente curricular: Tópicos Especiais II Turma: Data: E-mail da professora: [email protected]