Trovadorismo impacto

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TROVADORISMO TROVADORISMO Panorama Histórico Panorama Histórico Cronologia Cronologia Poesia Trovadoresca Poesia Trovadoresca Prosa Trovadoresca Prosa Trovadoresca Principais Autores Principais Autores Arte Medieval Arte Medieval

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Aula de 05/02/2012 Cursinho SPX professor de literatura.

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TROVADORISMOTROVADORISMO Panorama HistóricoPanorama Histórico CronologiaCronologia Poesia TrovadorescaPoesia Trovadoresca Prosa TrovadorescaProsa Trovadoresca Principais AutoresPrincipais Autores Arte MedievalArte Medieval

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PANORAMA HISTÓRICOPANORAMA HISTÓRICO FeudalismoFeudalismo

Suserano e Suserano e vassalosvassalos

TeocentrismoTeocentrismo Deus como Deus como

centro do centro do universouniverso

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CRONOLOGIACRONOLOGIA Período: séculos XII Período: séculos XII

a XIVa XIV Início: 1189 (ou Início: 1189 (ou

1198?) 1198?) Cantiga da Ribeirinha, Paio Soares de TaveirósCantiga da Ribeirinha, Paio Soares de Taveirós

Término: 1418Término: 1418 Nomeação de Fernão Nomeação de Fernão

Lopes como guarda-Lopes como guarda-mor da Torre do mor da Torre do TomboTombo

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POESIA TROVADORESCAPOESIA TROVADORESCA Características das Características das

cantigascantigas Língua: galego-Língua: galego-

portuguêsportuguês Tradição oral e Tradição oral e

coletivacoletiva Poesia cantada e Poesia cantada e

acompanhada por acompanhada por instrumentos instrumentos musicaismusicais

Autores: trovadoresAutores: trovadores Gêneros: lírico-Gêneros: lírico-

amorosas e satirícasamorosas e satirícas

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POESIA TROVADORESCAPOESIA TROVADORESCA

Cantigas Lírico-Cantigas Lírico-amorosasamorosas Cantiga de amorCantiga de amor Cantiga de amigoCantiga de amigo

Cantigas SatíricasCantigas Satíricas Cantiga de escárnioCantiga de escárnio Cantiga de MaldizerCantiga de Maldizer

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POESIA TROVADORESCAPOESIA TROVADORESCA Cantiga de amorCantiga de amor

Origem provençalOrigem provençal Eu lírico masculinoEu lírico masculino Tratamento dado à Tratamento dado à

mulher: mulher: mia senhormia senhor Expressão da vida da Expressão da vida da

cortecorte Convenções do amor Convenções do amor

cortês:cortês: Idealização da Idealização da

mulher;mulher; Vassalagem Vassalagem

amorosa;amorosa; Expressão da coitaExpressão da coita

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POESIA TROVADORESCAPOESIA TROVADORESCA Cantiga de amigoCantiga de amigo

Origem popularOrigem popular Eu lírico femininoEu lírico feminino Tratamento dado ao Tratamento dado ao

namorado: namorado: amigoamigo Expressão da vida Expressão da vida

campesina e urbanacampesina e urbana Realismo: fatos Realismo: fatos

comuns à vida comuns à vida cotidianacotidiana

Amor realizado ou Amor realizado ou possível – sofrimento possível – sofrimento amorosoamoroso

Paralelismo e refrãoParalelismo e refrão

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POESIA TROVADORESCAPOESIA TROVADORESCA Cantiga de escárnioCantiga de escárnio

Crítica indiretaCrítica indireta Uso da ironiaUso da ironia

Cantiga de MaldizerCantiga de Maldizer Crítica diretaCrítica direta Intenção difamatóriaIntenção difamatória Palavrões e Palavrões e

xingamentosxingamentos

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POESIA TROVADORESCAPOESIA TROVADORESCA

Cancioneiro da AjudaCancioneiro da Ajuda

Cancioneiro da Biblioteca NacionalCancioneiro da Biblioteca Nacional

Cancioneiro da VaticanaCancioneiro da Vaticana

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Tipos de Cantiga de Amigo

Marinha ou BarcarolaMarinha ou Barcarola

Bailada ou BailiaBailada ou Bailia

Alba ou AlvoradaAlba ou Alvorada

RomariaRomaria

SerranilhaSerranilha

PastorelaPastorela

Alba ou AlvoradaAlba ou Alvorada

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Romaria

Pois nossas madres van a San Simonde Val de Prados candeas queimar,nós, as meninas, punhemos de andarcon nossas madres, e eles entonqueimen candeas por nós e por sie nós, meninas, bailaremos i.

Nossos amigos todos iranpor nos veer, e andaremos nósbailand' ant' eles, fremosas em cós

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e nossas madres pois que alá vanqueimen candeas por nós e por sie nós, meninas, bailaremos i.Nossos amigos iran por cousircomo bailamos, e podem veerbailar moças de bon parecere nossas madres, pois lá queren ir,queimen candeas por nós e por sie nós, meninas, bailaremos i.

"Pois nossas madres vam a San Simion" Pero Viviaez (CV 336/CBN 735)

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Serranilha

En Arouca a casa faria; atant’ ei gran sabor de a fazer, que já mais custa non recearia nen ar daria ren por meu aver, ca ei pedreiros e pedra e cal; e desta casa non mi míngua al se non madeira nova, que queria.

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PastorelaAi flores, ai flores do verde pino,e sabedes novas do meu amigo!i Deus, e u é?

Ai flores, ai flores do verde ramo,Se sabedes novas do meu amado!Ai Deus, e u é?

Se sabedes novas do meu amigo,Aquel que mentiu do que pôs comigo!Ai Deus, e u é?

"Ai flores, ai flores do verde pino," D. Dinis (CV 171/CBN 568)

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E eu ben vos digo que é san' e vivoE seerá vosc' ant' o prazo saído.Ai Deus, e u é?

E eu ben vos digo que é viv' e sanoE seerá voac' ant' o prazo passado.Ai Deus, e u é?

"Ai flores, ai flores do verde pino," D. Dinis (CV 171/CBN 568)

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Marinha ou BarcarolaOndas do mar de vigo,se vistes meu amigo!E ai Deus, se verrá cedo!

Ondas do mar levado,se vistes meu amado!E ai Deus, se verrá cedo!Se vistes meu amigo!Se vistes meu amigo!e por que eu sospiro!e por que eu sospiro!E ai Deus, se verrá cedo!E ai Deus, se verrá cedo!

Se vistes meu amado!Se vistes meu amado!e por que el gran cuidado!e por que el gran cuidado!e ai Deus, se verrá cedo!e ai Deus, se verrá cedo!

"Ondas do mar de vigo" "Ondas do mar de vigo" Martin Codax (CV 884/CBN 1278) Martin Codax (CV 884/CBN 1278)

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Bailia ou Bailada

Bailemos nós já todas tres, ai amigas,so aquestas avelaneiras frolidase quem for velida como nós, velidas,se amigo amar,so aquestas avelaneiras frolidasverrá bailar.

Bailemos nós já todas tres, ai irmanas,so aqueste rarno destas avelanas,e quem for louçana como nós, louçanas,

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Alba ou AlvoradaLevad’, amigo, que dormides as manhãas frias;todalas aves do mundo d’amor dizian:leda m’and’eu!

Levad’, amigo, que dormide’-las frias manhãas;todalas aves do mundo d’amor cantavan:leda m’and’eu!

Levad’, amigo, que dormides as manhãas friasNuno Fernandes Torneol (CBN 641 — CV 242)

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PROSA TROVADORESCAPROSA TROVADORESCA Novelas de Novelas de

cavalariacavalaria Canções de gesta Canções de gesta

Ciclos de novelasCiclos de novelas Ciclo ClássicoCiclo Clássico Ciclo arturiano Ciclo arturiano

ou bretãoou bretão Ciclo carolíngeoCiclo carolíngeo

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PRINCIPAIS AUTORESPRINCIPAIS AUTORES

Paio Soares de TaveirósPaio Soares de Taveirós Dom DinisDom Dinis Duarte da GamaDuarte da Gama Martim Garcia de GuilhadeMartim Garcia de Guilhade Martim CodaxMartim Codax João ZorroJoão Zorro Afonso Sanches (filho de D. Dinis)Afonso Sanches (filho de D. Dinis) Rui QueimadoRui Queimado Bernardo BonavalBernardo Bonaval

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Vestimenta do homem medievalVestimenta do homem medieval europeueuropeu

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O CLEROO CLERO

• vestiam túnicas e mantos vestiam túnicas e mantos enfeitados;enfeitados;

• alguns tecidos eram alguns tecidos eram feitos com fios de ouro; feitos com fios de ouro;

• certas roupas eram certas roupas eram enfeitadas com pedras enfeitadas com pedras preciosas e pérolas.preciosas e pérolas.

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A NOBREZAA NOBREZA

Homem Nobre: Pelote com longas cavas, Touca de pano ou seda, Manto ou Capa, Saia justo ao corpo.

.

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A NOBREZAA NOBREZA

Mulher Nobre: Touca sobre o lenço passado ou véu passado sobre o queixo. Vestido justo de manga larga

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O povoO povo

• vestia túnicas simples e blusas.

Camponês: Túnica curta, camisa comprida até aos joelhos, cordão à cintura, botas de couro e chapéu grande na cabeça.

Camponesa: Vestido comprido, túnica comprida sobre o vestido, cordão à cintura e chapéu grande na cabeça.

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Os Cavaleiros

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Os TrovadoresOs Trovadores

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Costumes do homem medieval europeu

Faziam banquetes ao som de música.

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Costumes do homem medieval europeu

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Costumes do homem Costumes do homem medievalmedieval europeueuropeu

A caçada era o esporte preferido da nobreza.

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Costumes do homem medieval europeu

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TROVADORISMOTROVADORISMO Panorama HistóricoPanorama Histórico CronologiaCronologia Poesia TrovadorescaPoesia Trovadoresca Prosa TrovadorescaProsa Trovadoresca Principais AutoresPrincipais Autores Arte MedievalArte Medieval

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Cantiga Cantiga da da RibeirinhaRibeirinha

No mundo non me sei parelha,mentre me for como me vai,ca já moiro por vós – e ai!mia senhor branca e vermelha,queredes que vos retráiaquando eu vos vi em saia!Mau dia me levantei,que vos enton non vi fea!

E, mia senhor, dês aquel di’, ai!me foi a mi mui mal,e vós, filha de don PaaiMoniz, e bem vos semelhad’haver eu por vós guarvaia,pois eu, minha senhor, d’alfaianunca de vós houve nen heivalia d’ua correa.

(MOISÉS, 1993, p. 16-17)