Trovadorismo classicismo

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Profª.: Lidiane Rodrigues

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Profª.: Lidiane Rodrigues

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Feudalismo

Momento Histórico – Idade MédiaIgreja $

Momento Literário

Acompanhamento musical

Poesias – Cantigas Trovador: homem, músico, nobre

Jogral / Menestrel

Segrel

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LÍRICO-AMOROSACantigas de Amor

1. Origem: provençal

2. Eu-lírico: masculino

3. Ambiente: palácio

4. Tema: amor cortês

Coita: sofrimento amoroso

Mia dama

Mia senhor

Cantigas de Amigo

1. Origem: ibérica

2. Eu-lírico: feminino

3. Ambiente: popular

4. Tema: saudades do amigo (Namorado)

Refrão

Paralelismo

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ParalelismoNon chegou, madre, o meu

amigo,e oje est o prazo saido!Ai, madre, moiro d’amor!

Non chegou, madre, o meu amado,

e oje est o prazo passado!Ai, madre, moiro d’amor!

E oje est o prazo saido!Por que mentiu o desmentido?Ai, madre, moiro d’amor!

E oje est o prazo passado!Por que mentiu o perjurado?Ai, madre, moiro d’amor!

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LINGUAGEM DAS CANTIGASFORMA CONTEÚDO

•Estrutura simples, de fácil memorização;

•Repetição de palavras e versos inteiros;

•Presença constante do refrão;

•Textos escritos em galego-português.

•Na produção lírica, temas como amor e saudade;

•Na produção satírica, crítica de costumes.

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SATÍRICAS

Cantigas de Escárnio Cantigas de Maldizer

1. Crítica direta2. Pessoa satirizada –

geralmente – identificada3. Linguagem chula, vulgar4. Zombaria

1. Crítica indireta2. Pessoa satirizada não é

identificada3. Ambiguidades, trocadilhos4. Ironia

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Ai dona fea! Foste-vos queixar

porque vos nunca louv’en meu trobar

mais ora quero fazer um cantar

em que vos loarei toda via;

e vedes como vos quero loar:

dona fea, velha e sandia!

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NOVELAS DE CAVALARIA

cavaleiro – honra/ lealdade

Herói

Ideais cristãos

Ciclos: Carolíngeo, Bretão ou Arturiano.

-A demanda do Santo Graal

-Tristão e Isolda

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PROSA MEDIEVALSÉCULO XIV

Autores desconhecidos

Novelas de cavalaria

Aventuras heroicas

Cavaleiros andantes

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Temas

Aventuras fantásticas; Cavaleiros lendários e

destemidos; Batalhas sangrentas

travadas em nome de Deus ,

Ou pelo amor de uma donzela.

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OS HERÓIS MODERNOS

O filme Indiana Jones e a última Cruzada, de Spielberg, e as revistas em quadrinhos são exemplos do interesse do homem contemporâneo pela cultura medieval.

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DICAS DE FILMESTRISTÃO E ISOLDAAS BRUMAS DE AVALONO REI ARTURCORAÇÃO DE CAVALEIROO NOME DA ROSA LANCELOT – O PRIMEIRO CAVALEIROFEITIÇO DE ÁQUILA CORAÇÃO VALENTE

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HUMANISMO: A SEGUNDA ÉPOCA MEDIEVALSÉCULO XV

Desaparecimento dos trovadores;

Reflorescimento cultural nas cortes portuguesas;

Transição entre o Trovadorismo e o Renascimento do século XVI;

Grandes navegações.

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PRODUÇÃO LITERÁRIA

• Prosa: crônicas históricas de Fernão Lopes

• Poesia: poesia palaciana, recolhida no Cancioneiro Geral

• Teatro: dramaturgia de Gil Vicente

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Cantiga, partindo-se

Senhora, partem tão tristesMeus olhos, por vós, meu bem,Que nunca tão tristes vistesOutros nenhuns por ninguém. Tão tristes, tão saudosos,Tão doentes da partida,Tão cansados, tão chorosos,Da morte mais desejososCem mil vezes que da vida.Partem tão tristes os tristes,Tão fora de esperar bem,Que nunca tão tristes vistesOutros nenhuns por ninguém.

João Roiz de Castelo Branco (século XV)

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GIL VICENTE: RETRATO E CRÍTICA

MODALIDADES TEATRAIS:• Os mistérios: encenações de

episódios bíblicos.

• Os milagres: episódios da vida de santos.

• As sotties: peças cujas personagens, por serem loucas, tinham a liberdade de dizer verdades desagradáveis ao público.

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CARACTERÍSTICAS

Retratar o homem em sociedade;

Criticar os costumes e reformá-los;

Obra moralizante;Nenhuma classe social escapa

à sátira de Gil Vicente: o rei, o papa, o clérigo, a mulher adúltera, etc.

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CLASSICISMOSÉCULO XVI

No final do século XV, a ciência questionava dogmas religiosos, comprovara-se que a Terra era redonda, o comércio expandia-se.

Esse processo de mudanças, que se estendeu até o final do século XVI, é chamado de Renascimento que marca o fim da Idade Média e a transição para a Idade Moderna.

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A LINGUAGEM DA POESIA CLÁSSICO-RENASCENTISTA

• Expressão das ideias e dos sentimentos do homem do século XVI;

• Busca pelos modelos greco-latinos e pelo espírito aventureiro reinante à época das navegações;

• Medida nova;• Soneto;• Oitava-rima;• Culto ao paganismo;• Idealização amorosa;• Racionalismo;• Universalismo;• Nacionalismo;• Formas de inspiração clássica: écloga, elegia, ode, epístola,

epitalâmio.

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LUÍS DE CAMÕES

Traduziu os anseios do homem português renascentista;

Conciliou seus estudos de cultura clássica com as ricas experiências de suas viagens pelo Oriente;

Os lusíadas.

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POESIA ÉPICAAs aventuras e os

feitos heróicos dos portugueses foram narrados na epopéia Os lusíadas.

Liderados por Vasco da Gama, os lusos lançaram-se ao mar numa época em que ainda se acreditava em monstros marinhos e abismos.

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POESIA LÍRICA: A POÉTICA DO CONFLITO

Influenciado pela lírica medieval portuguesa e pela italiana dos séculos XIV a XVI, Camões produz uma obra identificada como medida velha (tradição medieval), e como medida nova (inspiração no Humanismo e Renascimento).

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POESIA LÍRICAO amor e a mulher –

neoplatonismo (idealização do amor / emoção-razão)Amor sensual

A natureza confidente (jogo de cor, luz, relevo, som / locus amoenus)

A degradação dos costumes (hipocrisia, poder, contradições)

O ideal de aurea mediocritas (vida simples – imitação do poeta grego Horácio)

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Camões morre em 1580,em total miséria.

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Amor é um fogo que arde sem se ver, É ferida que dói, e não se sente; É um contentamento descontente, É dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; É um andar solitário entre a gente; É nunca contentar-se de contente; É um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; É servir a quem vence, o vencedor; É ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor?