TREBLINKA - Portugal Film...Treblinka é um filme de vozes e de corpos nus, a maior parte das vezes...

9
UM FILME DE SÉRGIO TRÉFAUT BASEADO NO LIVRO TREBLINKA: A SURVIVOR’S MEMORY COM ISABEL RUTH, KIRILL KASHLIKOV, NINA GUERRA IMAGEM JOÃO RIBEIRO SOM MIGUEL MORAES CABRAL MONTAGEM PEDRO MARQUES MISTURAS BRANKO NESKOV DISTRIBUIÇÃO E VENDAS PORTUGAL FILM - AGÊNCIA INTERNACIONAL DE CINEMA PORTUGUÊS PRODUZIDO POR SÉRGIO TRÉFAUT E CATARINA ALMEIDA FAUX APOIO FINANCEIRO TREBLINKA EVERYTHING IS HAPPENING AGAIN PRESS KIT

Transcript of TREBLINKA - Portugal Film...Treblinka é um filme de vozes e de corpos nus, a maior parte das vezes...

  • UM FILME DE SÉRGIO TRÉFAUT BASEADO NO LIVRO TREBLINKA: A SURVIVOR’S MEMORY COM ISABEL RUTH, KIRILL KASHLIKOV, NINA GUERRA IMAGEM JOÃO RIBEIRO SOM MIGUEL MORAES CABRAL MONTAGEM PEDRO MARQUES MISTURAS BRANKO NESKOV DISTRIBUIÇÃO E VENDAS PORTUGAL FILM - AGÊNCIA INTERNACIONAL DE CINEMA PORTUGUÊS PRODUZIDO POR SÉRGIO TRÉFAUT E CATARINA ALMEIDA – FAUX APOIO FINANCEIRO

    TREBLINKAEVERYTHING IS HAPPENING AGAIN

    PRESS KIT

  • SINOPSE

    Presente, passado e futuro confundem-se nas carruagens de um comboio que atravessa a Europa de Leste no século XXI: Polónia, Rússia, Ucrânia.O velho postulado do pós-guerra «nunca mais » soa agora como um conto de fadas. Tudo está a acontecer novamente. Por toda a parte.

    TREBLINKA é um filme baseado nas memórias de Chil Rajchman, Treblinka: a survivor’s memory”, (© Je suis le dernier juif, Editions des Arènes)

    Chil Rajchman, um judeu polaco, foi detido com a sua irmã mais nova em 1942 e enviado para Treblinka, um campo da morte onde mais de 750.000 pessoas foram exterminadas antes de ser abandonado pelos soldados alemães. A sua irmã morreu nas câmaras de gás, mas Chil Rajchman escapou à execução, tra-balhando sob ameaças e espancamentos contínuos durante dez meses como barbeiro, separador de roupas, carregador de cadáveres, arrancador de dentes desses mesmos corpos. Em Agosto de 1943, houve uma revolta no campo e Rajchman estava entre os poucos homens que conseguiram fugir. Em 1945, passou a escrito este testemunho único, que permaneceu na posse exclusiva da sua família desde então.

    TREBLINKA

  • NOTA DO REALIZADOR

    Treblinka é um filme que se foi construindo lentamente, num processo que não tinha um plano pré-estabelecido.

    Há cerca de cinco anos escrevi um projecto de documentário sobre uma so-brevivente do Holocausto, Marceline Loridan-Ivens – a viúva de Joris Ivens – enviada aos 13 anos para os campos de Auschwitz-Birkenau. Perdeu o pai em Auschwitz e trabalhou como prisioneira em Birkenau. A experiência marcou-a para toda a vida.

    Quando encontrei Marceline pela primeira vez, reconheci e admirei nela a so-brevivente. Muitas das testemunhas do horror absoluto puseram fim à vida en-quanto estavam nos campos; muitas outras suicidaram-se depois de regressa-rem à vida normal.

    Inicialmente, eu tinha a intenção de construir um documentário baseado em conversas e focando essencialmente as memórias de pessoas desaparecidas, mortas, que acompanham os sobreviventes ao longo da vida. Como fantasmas.

    Marceline costumava dizer: “Odeio comboios, não importa para onde vão”. Ela sentia que todos os comboios se dirigiam para Auschwitz. Numa tentativa de evocar esse lugar impossível entre a vida e a morte, decidi rodar o filme a bordo de comboios de longa distância na Europa do Leste. O conjunto das filmagens realizou-se em três países: Polónia, Rússia e Ucrânia.

    Tratando-se do Holocausto, era expectável que todas as filmagens decorres-sem em comboios polacos ou nos diversos campos que visitei durante a minha pesquisa - Treblinka, Auschwitz, Birkenau, entre outros. Mas o turismo de mas-sas que se apoderou dos centros de memória do Holocausto perturbou-me e levou-me a pensar sobre a banalização do horror absoluto, que poderia ser um equivalente perverso da banalidade do mal, estudada por Hanna Arendt.

    Totalmente em contraste com o turismo organizado do Holocausto, estão duas experiências muito fortes que tive ao ler textos importantes sobre os campos da morte: Treblinka : a survivor’s memory , de Chil Rajchman (mal conseguia respirar enquanto lia) e a investigação de Gitte Sereny Into That Darkness, com centenas de horas de entrevistas cruzadas centradas em Frank Stangl, o comandante-chefe de Treblinka.

    A leitura desses livros fortaleceu em mim o sentimento de que as palavras po-dem ser mais fortes que as imagens. Sobretudo hoje, quando as imagens do horror se tornaram tão banais.

    TREBLINKA

  • Ao mesmo tempo, nestes últimos anos, com a actualidade da guerra na Síria, o lado mais negro da humanidade – em todo o seu horror e indiferença – este-ve sempre presente enquanto eu trabalhava neste filme. Creio que viver entre fantasmas é uma experiência partilhada por homens e mulheres de muito di-ferentes. Todos os que sobreviveram a um massacre: as vítimas dos campos Nazis, mas também os sobreviventes de genocídios no Cambodja, no Ruanda, na Bósnia ou, mais recentemente, na Síria e no Iraque.

    Treblinka é um filme de vozes e de corpos nus, a maior parte das vezes reflecti-dos nas janelas de um comboio. O público pode sentir-se desconfortável com a estética das imagens. Pode parecer contraditório falar do horror utilizando imagens belas. Mas, ao longo da história da arte, a beleza tem sido sempre utilizada para retratar as mais horrendas situações. E é através desta forma de expressão que é possível evocar e reflectir.

    Quase todos os textos deste filme são traduções russas das memórias de Chil Rajchman; algumas outras são conversas de que me recordo ter tido com so-breviventes.

    «Quem sou eu?» e «Por que continuarei a viver?» são questões repetidas sem fim pelos que resistem.

    Sérgio Tréfaut

    TREBLINKA

  • TREBLINKA é um filme baseado nas memórias de Chil Rajchman, “Treblinka: a survivor’s memory” (© “Je suis le dernier juif”, Editions des Arènes)

    comKirill KashlikovIsabel Ruth

    voz femininaNina Guerra

    acordeonistaVitaly Koindratenko

    imagemJoão Ribeiro

    somMiguel Moraes Cabral

    som adicionalOlivier Blanc

    montagemPedro Marques

    realizaçãoSérgio Tréfaut

    produçãoCatarina AlmeidaSérgio Tréfaut

    produção executivaUcrânia Toy PicturesElena Lysenko

    correção de corPaulo AméricoBikini

    montagem de áudio e misturasBranko NeskovLoudness Films

    músicasHino da União SoviéticaAleksandr Alexandrov

    Oração El Malei Rachamimpor Chief Cantor Shai Abramson

    Prelúdio em mi menorDimitriy Shostakovichinterpretado porVitaly Koindratenko

    música originalAlfredo Costa Monteiro

    uma produçãoFAUX

    formatoDCP (color)

    duração61 min.

    apoio financeiro

    TREBLINKA

    promoção e vendasPortugal Film - Agência Internacional de Cinema Portuguê[email protected]. +351 213 466 172

  • SÉRGIO TRÉFAUT

    Sérgio Tréfaut nasceu no Brasil em 1965. Após um mestrado em Filosofia na Sorbonne (Paris), começou a trabalhar em Lisboa como produtor e realizador. Os seus documentários foram premiados internacionalmente e exibidos em mais de 40 países. Quase todos, como Outro País (1999), Fleurette (2002), Lisboetas (2005), A Cidade dos Mortos (2009), Alentejo, Alentejo (2014) tiveram distribuição em salas de cinema. A sua primeira ficção, Viagem a Portugal (2011), com Maria de Medeiros e Isabel Ruth, recebeu vários prémios internacionais.

    ALENTEJO, ALENTEJO, 2014MELHOR FILME PORTUGUÊS – INDIELISBOA 2014PRÉMIO TAP – INDIELISBOA 2014MELHOR FILME – DOCSBARCELONA + MEDELLIN, COLÔMBIA 2014 VIAGEM A PORTUGAL (JOURNEY TO PORTUGAL), 2011com Maria de Medeiros, Isabel RuthGOLDEN TAIGA AWARD – INTERNATIONAL DEBUT FILM FESTIVAL SPIRIT OF FIRE (RUSSIA)PRÉMIO RELLUMES – FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINE DE GIJÓN (ESPANHA)NOMEAÇÕES «GLOBOS DE OURO» EM PORTUGAL: MELHOR FILME, MELHOR ACTRIZPRÉMIO MELHOR LONGA-METRAGEM – CAMINHOS DO CINEMA PORTUGUÊS 2011 A CIDADE DOS MORTOS (THE CITY OF THE DEAD), 2009GRANDE PRÉMIO DOCUMENTA MADRID (ESPANHA)IDFA – INT. DOCUMENTARY FILM FESTIVAL OF AMSTERDAM (ESTREIA MUNDIAL - COMPETIÇÃO) LISBOETAS (LISBONERS), 2004MELHOR FILME PORTUGUÊS – INDIELISBOA 2004MELHOR DOCUMENTÁRIO – URUGUAY INTERNATIONAL FILM FESTIVAL 2007MELHOR DIRECÇÃO E MELHOR MONTAGEM – BRASIL, CINEPORT 2007 NOVOS LISBOETAS (NEW LISBONERS), 2003PARC DE LA VILLETTE, PARISFUNDAÇÃO CALOUSTE GULBENKIAN, LISBONVILA DO CONDE CURTAS FILM FESTIVAL

    TREBLINKA

  • TREBLINKA

    FLEURETTE, 2002ESTREIA INTERNACIONAL (EM COMPETIÇÃO): IDFA - AMSTERDAM 2002MELHOR MONTAGEM – DOCLISBOA 2002GRAND PRIX – LES ECRANS DOCUMENTAIRES (FRANÇA) 2003MELHOR FILME TRANSFRONTEIRA – EXTREMA’DOC CÁCERES (ESPANHA) 2006DIRECTOR’S FORTNIGHT MOMA MUSEUM OF MODERN ART – NEW YORKDISTRIBUÍDO EM 7 PAÍSES POR CINEMANET EUROPE (ÁUSTRIA, ALEMANHA, HOLANDA, ESPANHA, REPÚBLICA TCHECA, REINO UNIDO, BÉLGICA) OUTRO PAÍS (ANOTHER COUNTRY), 1999MELHOR DOCUMENTÁRIO PORTUGUÊS – FESTIVAL DA MALAPOSTA 1999GOLDEN GATE AWARD - SAN FRANCISCO FILM FESTIVAL ALCIBIADES, 1992with Maria de Medeiros, Pedro FradiqueFESTIVAL INTERNACIONAL DE LOCARNO – PARDI DI DOMANIMENÇÃO ESPECIAL C.N.C. - PARIS

  • TREBLINKA

  • TREBLINKAEVERYTHING IS HAPPENING AGAIN

    UM FILME DE SÉRGIO TRÉFAUT BASEADO NO LIVRO TREBLINKA: A SURVIVOR’S MEMORY COM ISABEL RUTH, KIRILL KASHLIKOV, NINA GUERRA IMAGEM JOÃO RIBEIRO SOM MIGUEL MORAES CABRAL MONTAGEM PEDRO MARQUES MISTURAS BRANKO NESKOV DISTRIBUIÇÃO E VENDAS PORTUGAL FILM - AGÊNCIA INTERNACIONAL DE CINEMA PORTUGUÊS PRODUZIDO POR SÉRGIO TRÉFAUT E CATARINA ALMEIDA – FAUX APOIO FINANCEIRO