Tratamento de superfícies - VALE.pdf
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SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE
TITULO
ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO
Nº VALE
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REVISÕES
TE: TIPO
EMISSÃO
A - PRELIMINAR
B - PARA APROVAÇÃO
C - PARA CONHECIMENTO
D - PARA COTAÇÃO
E - PARA CONSTRUÇÃO
F - CONFORME COMPRADO
G - CONFORME CONSTRUÍDO
H - CANCELADO
Rev. TE Descrição Por Ver. Apr. Aut. Data
0 C PARA CONHECIMENTO EPA JM EMV MD 31/08/05
1 C PARA CONHECIMENTO EPA JM EMV MD 02/01/06
2 C REVISÃO ITEM 11 MFO GH EMV MD 29/06/07
3 C REVISÃO GERAL WCJ JB EMV MP 01/02/08
4 C ADEQUAÇÃO COMO DOCUMENTO PADRÃO PARA PROJETOS
ETO WCJ EMV MP 29/02/08
5 C REVISADO ITENS 5.9, 11.2.1 (F02), 12.2.5, 12.2.8,14.0 (J1) e PAG. 46 OBS. (4)
ETO GC MO JBM 23/12/08
6 C REVISADOS ITENS 1 E 14, INCLUÍDO ITEM 19
PAJ JSF CFD JMS 08/12/09
7 C REVISADOS OS ITENS 13.1; 15.2 e 18 (TABELAS F02, F03, F07, A02, A04 – ALTERADA UNIDADE DO ITEM
“DESCAIMENTO” DE mm P/ m)
PAJ JSF CFD MB 28/06/10
8 C REVISADOS ITENS 2.0 e 10.3.1 PAJ JSF CFD MB 15/10/10
9 C REVISADO ITEM 12.2.11 RMC JSF MB PP 05/01/11
10 C REVISADO ITENS 12.2.1, 12.2.6, 20.0 e SISTEMA H2
IAM FCC MB PP 31/08/11
11 C REVISÃO GERAL IAM FCC MB PP 21/12/11
12 C
REVISÃO GERAL PARA INCLUSÃO DE REQUISITOS NOS PROJETOS DE FERROSOS, FERTILIZANTES, COBRE E ENERGIA
IAM FCC MB PP 28/11/12
Este documento somente poderá ser alterado/revisado pela equipe de gestão do SPE.
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ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO
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ÍNDICE ITEM DESCRIÇÃO PÁGINA
1.0 OBJETIVO 5
2.0 APLICAÇÃO 5
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 5
4.0 CÓDIGOS E NORMAS 5
5.0 DEFINIÇÕES 10
6.0 DISPOSIÇÕES GERAIS 10
7.0 CLASSIFICAÇÃO DAS SUPERFÍCIES A SEREM PINTADAS 12
7.1 SUPERFÍCIES GRUPO 01 12
7.2 SUPERFÍCIES GRUPO 02 12
7.3 SUPERFÍCIES GRUPO 03 12
7.4 SUPERFÍCIES GRUPO 04 12
7.5 SUPERFÍCIES GRUPO 05 12
7.6 SUPERFÍCIES GRUPO 06 12
7.7 SUPERFÍCIES GRUPO 07 13
7.8 SUPERFÍCIES GRUPO 08 13
7.9 SUPERFÍCIES GRUPO 09 13
7.10 SUPERFÍCIES GRUPO 10 13
7.11 SUPERFÍCIES GRUPO 11 13
7.12 SUPERFÍCIES GRUPO 12 13
7.13 SUPERFÍCIES GRUPO 13 13
7.14 SUPERFÍCIES GRUPO 14 13
8.0 FORNECIMENTO E ESTOCAGEM DE TINTAS E SOLVENTES 17
9.0 MÃO DE OBRA 18
10.0 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE 18
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11.0 PROTEÇÃO DAS PARTES QUE NÃO DEVERÃO SER PINTADAS 20
12.0 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES 21
12.1 GERAL 21
12.2 ABRASIVOS 22
12.3 MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE 23
13.0 TINTAS E DEMAIS MATERIAIS 25
13.1 GERAL 25
13.2 ESPECIFICAÇÕES DAS TINTAS 25
14.0 CORES 26
14.1 ÍNDICE DE CORES 26
14.2 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS E EQUIPAMENTOS 27
14.3 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÃO 34
14.4 DIMENSÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E TANQUES 36
15.0 APLICAÇÃO DA PINTURA 36
15.1 GERAL 36
15.2 MATERIAIS 40
15.3 APLICAÇÃO COM TRINCHA OU PINCEL 40
15.4 APLICAÇÃO COM PISTOLA 40
15.5 APLICAÇÃO COM ROLO 41
15.6 OUTROS PROCESSOS 41
15.7 APLICAÇÃO DE DEMÃOS MÚLTIPLAS 41
15.8 ESPESSURA DE PELÍCULAS 41
16.0 SISTEMAS DE PINTURA 42
17.0 INSPEÇÃO DO PREPARO DA SUPERFÍCIE E TESTES 43
17.1 GERAL 43
17.2 ESPESSURA DOS FILMES ÚMIDOS E SECOS 44
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17.3 ASPECTOS MECÂNICOS DA PINTURA 44
17.4 ASPECTOS ESTÉTICOS 45
18.0 GARANTIA 47
19.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS 47
19.1 PINTURA DE TUBULAÇÃO 47
19.2 PINTURA DE EQUIPAMENTOS 48
19.3 PINTURA DE TANQUES 48
19.4 PINTURA DE ESTRUTURA METÁLICA 48
20.0 TABELAS DE ESPECIFICAÇÃO DE TINTAS 49
21.0 QUADRO RESUMO DOS SISTEMAS 65
22.0 REVESTIMENTO METÁLICO POR GALVANIZAÇÃO 74
22.1 GALVANIZAÇÃO A FOGO 74
22.2 GALVANIZAÇÃO ELETROLÍTICA 75
22.3 OBSERVAÇÕES TÉCNICAS 75
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1.0 OBJETIVO
Estabelecer os procedimentos, métodos e sistemas a serem seguidos na execução de pinturas em geral (pintura de fábrica e de campo). Esta especificação, além de estabelecer requisitos técnicos, apresenta informações gerais e instruções mínimas necessárias para o fornecimento de pinturas em geral, a serem aplicadas nas instalações das plantas industriais e terminais portuários da Vale. 2.0 APLICAÇÃO
Este documento se aplica a todo empreendimento de capital da Vale. 3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
Os documentos relacionados foram utilizados na elaboração deste documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais recente. ES-G-401 Especificação de Serviços - Diligenciamento
ES-G-402 Especificação de Serviços Inspeção
PR-E-271 Requisitos Mínimos para o Planejamento da Qualidade na Fabricação de Equipamentos
4.0 CÓDIGOS E NORMAS
A fabricação e rendimento das pinturas a serem aplicadas sob esta especificação deverão estar de acordo com a última edição das normas aplicáveis da ABNT. Pinturas e critérios de aplicação não cobertos por essas normas, deverão ser projetados de acordo com as últimas edições publicadas dos códigos e normas, regulamentos e padrões técnicos de organizações nacionais/estrangeiras reconhecidas internacionalmente e aprovadas pela Vale, e estabelecidos neste documento e demais especificações exigidas. As seguintes organizações estão aprovadas pela Vale, e suas normas podem ser aplicadas projetos de engenharia: ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas
ABRACO Associação Brasileira de Corrosão
ANSI American National Standards Institute
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API American Petroleum Institute
ASTM American Society for Testing and Materials
AWWA American Water Works Association
BS British Standards
DIN Deustches Institut für Normung
ISO International Organization for Standardization
MCN Munsell Color Notation
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NACE National Association of Corrosion Engineers
NFPA National Fire Protection Association
OSHA Occupational Safety and Health Administration
PETROBRÁS Normas Técnicas para Pintura Industrial
SIS Swedish Institut Standardization
SSK Sueriges Standardiserings Komission
SSPC Steel Structure Painting Council
Os Códigos e/ou Normas relacionados foram utilizados na elaboração deste documento ou contêm instruções e procedimentos aplicáveis a ele. Devem ser utilizados na sua revisão mais recente.
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
NBR 5426 Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por
Atributos
NBR 5829 Tintas, Vernizes e Derivados – Determinação da Massa Específica
NBR 5849 Tintas – Determinação de Viscosidade pelo copo Ford
NBR 6323 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido - Especificação
NBR 6493 Emprego de Cores para Identificação de Tubulação
NBR 7195 Cores para Segurança
NBR 7340 Tintas e Vernizes – Determinação do Teor das Substâncias Voláteis e Não Voláteis
NBR 7397 Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por Imersão a Quente – Determinação da Massa do Revestimento por
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Unidade de Área – Método de Ensaio
NBR 7398 Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por Imersão a Quente – Verificação da Aderência do Revestimento – Método de Ensaio
NBR 7399 Produto de Aço ou Ferro Fundido Revestido de Zinco por Imersão a Quente – Verificação da Espessura do Revestimento por Processo Não Destrutivo – Método de Ensaio
NBR 7400 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido por Imersão a Quente – Verificação da Uniformidade do Revestimento – Método de Ensaio
NBR 7414 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido por Imersão a Quente – Terminologia
NBR 8094 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por Exposição à Névoa Salina – Método de Ensaio
NBR 8095 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por Exposição à Atmosfera Úmida Saturada – Método de Ensaio
NBR 8096 Material Metálico Revestido e Não Revestido – Corrosão por Exposição ao Dióxido de Enxofre – Método de Ensaio
NBR 10443 Tintas e Vernizes – Determinação da Espessura da Película Seca sobre Superfícies Rugosas – Método de Ensaio
NBR 10476 Revestimentos de Zinco Eletrodepositado sobre Ferro ou Aço – Especificação
NBR 11003 Tintas – Determinação da Aderência
NBR 12103 Tintas – Determinação do Descaimento – Método de Ensaio
NBR14847 Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas – Procedimento
NBR 14951 Sistemas de Pintura em Superfícies Metálicas – Defeitos e Correções
NBR 15156 Pintura Industrial – Terminologia
NBR15158 Limpeza de Superfícies de Aço por Compostos Químicos
NBR15185 Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial
NBR15239 Tratamento de Superfícies de Aço com Ferramentas Manuais e Mecânicas
NBR 15742 Tintas e Vernizes – Determinação da Vida Útil da Mistura (Pot Life)
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ASTM – American Society for Testing and Materials
ASTM-B-117 Standard Practice for Operating Salt Spray (Fog) Apparatus
ASTM-D-522 Standard Test Methods for Mandrel Bend Test of Attached Organic Coatings
ASTM-D-523 Standard Test Method for Specular Gloss
ASTM-D-562 Standard Test Method for Consistency of Paints Measuring Krebs Unit (KU) Viscosity Using a Stormer-Type Viscometer
ASTM-D-714 Standard Test Method for Evaluating Degree of Blistering of Paints
ASTM-D-870 Standard Practice for Testing Water Resistance of Coatings Using Water Immersion
ASTM-D-1141 Standard Practice for the Preparation of Substitute Ocean Water
ASTM-D-1210 Standard Test Method for Fineness of Dispersion of Pigment-Vehicle Systems by Hegman-Type Gage
ASTM-D-1308 Standard Test Method for Effect of Household Chemicals on Clear and Pigmented Organic Finishes
ASTM-D-1475 Standard Test Method For Density of Liquid Coatings, Inks, and Related Products
ASTM-D-1535 Standard Practice for Specifying Color by the Munsell System
ASTM-D-1640 Standard Test Methods for Drying, Curing, or Film Formation of Organic Coatings at Room Temperature
ASTM-D-2371 Standard Test Method for Pigment Content of Solvent-Reducible Paints
ASTM-D-2697 Standard Test Method for Volume Nonvolatile Matter in Clear or Pigmented Coatings
ASTM-D-4287 Standard Test Method for High-Shear Viscosity Using a Cone/Plate Viscometer
ASTM-D-4400 Standard Test Method for Sag Resistance of Paints Using a Multinotch Applicator
ASTM-D-4541 Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable Adhesion Testers
ASTM-D-5894 Standard Practice for Cyclic Salt Fog/UV Exposure of Painted Metal, (Alternating Exposures in a Fog/Dry Cabinet and a UV/Condensation Cabinet)
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ISO – International Organization for Standardization
2812-2 Paints and Varnishes – Determination of Resistance to Liquids –
Part 2: Water Immersion Method
8501-1 Preparation of steel Substrates Before Application of Paints and Related Products
8202-6 Preparation of Steel Substrates Before Application of Paints and Related Products –Tests for the Assessment of Surface Cleanliness – Part 6: Extraction of Soluble Contaminants for Analysis - The Bresle Method
STG - Standard Treatment Guidelines
STG 2222 Definition of Preparation Grades for High-Pressure Water-Jetting-
Without Addition of Solid Abrasives
MTE – Ministério do Trabalho e do Emprego
NR 13 Caldeiras e Vasos de Pressão
NR 26 Sinalização de Segurança
NR 33 Segurança e Saúde no Trabalho em Espaços Confinados
SIS – Swedish Institut Standardization
SIS 05 5900 Pictorial Surface Preparation Standard for Painting Steel Surfaces
SSPC – Steel Structure Painting Council
SSPC - SP - 1 Solvent Cleaning
SSPC - SP - 2 Hand Tool for Cleaning
SSPC - SP - 3 Power Tool for Cleaning
SSPC - SP - 5 White Metal Blasting
SSPC - SP - 6 Commercial Blast
SSPC - SP - 7 Brush Off Blast (Sa 1)
SSPC - SP - 10 Brush Off Blast (Sa 2½)
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5.0 DEFINIÇÕES
As definições de caráter geral, comuns ao universo de documentos do SPE podem ser encontradas no GU-E-400 - Glossário de Termos e Siglas Utilizados na Implantação de Empreendimentos. 6.0 DISPOSIÇÕES GERAIS
A seu critério, e em conformidade com o tipo de contrato (EPC ou outros), a Vale comprará os materiais diretamente do fabricante e/ou fornecedor, ou delegará o fornecimento ao aplicador(Empresa contratada pela Vale para execução dos serviços de pintura). Os serviços de pintura executados pelo fornecedor/aplicador serão de sua inteira responsabilidade. Os fabricantes devem constar no Vendor List da Vale, sendo que casos excepcionais poderão ser analisados e aprovados previamente pela Vale. Qualquer marca de tinta mencionada na documentação relativa aos serviços de pintura representa somente uma indicação da qualidade padrão do produto. O aplicador deverá certificar-se quanto à compatibilidade entre o primer(tinta de fundo) e a tinta de acabamento. Superfícies niqueladas, cromadas, de aço inoxidável, galvanizadas, de alumínio, ferro fundido, cobre, latão, bronze e outros materiais resistentes à corrosão não deverão ser pintadas, a não ser para identificação, ou se claramente especificado em contrário. As superfícies que forem isoladas termicamente receberão somente limpeza e primer. Deve ser considerada superfície galvanizada; sem corrosão, com corrosão abaixo de 3% e com corrosão acima de 3%. Quando não especificado em contrário na Requisição Técnica, os equipamentos/materiais fornecidos (exceto os abaixo indicados) poderão ter pintura conforme padrão do fabricante, devendo-se obedecer somente às cores de acabamento aqui indicadas. Os itens abaixo, como são fabricados sob pedido, deverão seguir rigorosamente esta Especificação:
Equipamentos industriais;
Tanques de estocagem;
Chutes, calhas, desviadores e demais peças e equipamentos eletromecânicos especiais;
Silos;
Tubulações;
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Equipamentos submersos;
Monoboias;
Dutos de processo;
Estruturas metálicas de prédios e estruturas suportes de equipamentos;
Painéis elétricos e transformadores;
Instrumentos;
Sondas terrestres.
Os fabricantes e as montadoras de equipamentos eletromecânicos somente poderão adotar a sua pintura padronizada quando previamente aprovadas, por escrito, pela Vale. Nenhuma modificação poderá ser introduzida nas especificações sem o consentimento prévio, por escrito, da Vale. A empresa encarregada da pintura deverá ser previamente aprovada pela Vale, como também para o caso de instalação de cabine de pintura e de jateamento. Os fornecedores dos equipamentos/estruturas/tubulações deverão facilitar, por todos os meios ao seu alcance, a ação da fiscalização da Vale, e atender imediatamente às observações e exigências por ela apresentada, sem qualquer ônus adicional para a Vale. Para permitir a atuação e consequente aprovação dos serviços de pintura pela fiscalização da Vale, o fornecedor/aplicador deverá elaborar o PIT – Plano de Inspeção e Testes, como também observar respectivamente documentos ES-G-401 e ES-G-402, no que se refere aos serviços de Diligenciamento e Inspeção. O fornecedor deve observar e atender aos requisitos mínimos definidos no PR-E-271. A empresa encarregada da pintura deverá manter, no local de aplicação do sistema de pintura, inspetor de pintura qualificado, bem como os instrumentos, devidamente calibrados, necessários para controlar a qualidade dos serviços especificados, como: medida de espessura de película, porosidade, aderência etc. A empresa encarregada da pintura deverá providenciar todas as precauções de segurança necessárias ao manuseio de materiais e à aplicação dos sistemas de pintura especificados. Qualquer acidente ou dano à saúde do pessoal envolvido nos trabalhos de pintura, causados por medidas de segurança inadequadas, serão de sua única e exclusiva responsabilidade. A ação ou omissão, total ou parcial, da fiscalização da Vale, não exime o fornecedor de total responsabilidade pela execução dos serviços contratados.
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A Vale indicará um profissional qualificado (inspetor/engenheiro) ou empresa especializada para acompanhar e fiscalizar o desenvolvimento dos trabalhos de pintura dos equipamentos /estruturas /tubulações. Os fabricantes das tintas e demais materiais deverão fornecer suas especificações completas e instruções de uso, para que não haja aplicações incorretas de suas tintas. No caso de projetos específicos que demandarem de revestimentos e aplicações diferentes dos sistemas apresentados nesta especificação, considerando a diversidade de ambientes e locais de implantação de equipamentos, deverão ser feitas consultas aos fabricantes e às normas aplicáveis para obtenção de maior confiabilidade do sistema de pintura a ser adotado. 7.0 CLASSIFICAÇÃO DAS SUPERFÍCIES A SEREM PINTADAS
Segue abaixo a classificação dos equipamentos e instalações, de acordo com os meios corrosivos, importância operacional, materiais usados na fabricação e outros condicionantes: 7.1 SUPERFÍCIES GRUPO 01
Substratos em aço carbono, em áreas distantes do litoral, que trabalharão à temperatura ambiente. 7.2 SUPERFÍCIES GRUPO 02
Substratos em aço carbono, em contato direto com sais, umidade e água, não sujeitos à abrasão, e que trabalharão em temperaturas até 60ºC. 7.3 SUPERFÍCIES GRUPO 03
Substratos em aço carbono, em áreas próximas do litoral, que trabalharão em temperaturas até 90ºC. 7.4 SUPERFÍCIES GRUPO 04
Substratos em aço carbono, que trabalharão em temperaturas até 90ºC, e que ficarão enterrados ou em contato permanente com água doce. 7.5 SUPERFÍCIES GRUPO 05
Substratos em aço galvanizado ou alumínio, que trabalharão em temperaturas até 90ºC. 7.6 SUPERFÍCIES GRUPO 06
Substratos em aço carbono, que trabalharão em temperaturas acima de 90ºC e até 400ºC.
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7.7 SUPERFÍCIES GRUPO 07
Substratos em madeira. 7.8 SUPERFÍCIES GRUPO 08
Substratos em aço carbono, sujeitos à abrasão, que trabalharão em temperaturas até 90ºC, tais como pisos e escadas. 7.9 SUPERFÍCIES GRUPO 09
Componentes de equipamentos em aço carbono, que serão recuperados com frequência e estocados até uma nova aplicação, tais como redutores, acoplamentos, tambores, rolos e mancais. 7.10 SUPERFÍCIES GRUPO 10
Substratos em aço carbono, permanentemente submersos em salmoura, que trabalharão em temperaturas até 60ºC. 7.11 SUPERFÍCIES GRUPO 11
Elementos estruturais de união, em aço carbono, tais como talas aparafusadas e bases metálicas chumbadas em concreto. 7.12 SUPERFÍCIES GRUPO 12
Substratos em aço carbono, em situações tais que não permitirão o uso de jato de granalha. 7.13 SUPERFÍCIES GRUPO 13
Substratos em aço carbono, imersos em água e polpas, sujeitos à abrasão, que trabalharão em temperaturas até 50ºC e, particularmente, com o revestimento interno de tanques. 7.14 SUPERFÍCIES GRUPO 14
Os equipamentos portuários e transportadores de correias são montados em ambiente industrial próximo ao mar, sendo quase sempre expostos ao ar que contém certa quantidade de umidade. São expostos ainda às chuvas e a pelo menos um acelerador do processo corrosivo, que é a névoa salina. Além desses agentes, ainda há a presença da poeira contendo pequenas partículas de minério de ferro, carvão mineral (antracito), calcário e gases industriais, inclusive SO(X), e fertilizantes que contribuem para acelerar o processo corrosivo dos metais. Os sistemas de pintura são apresentados de acordo com os microclimas existentes nos terminais portuários. Os microclimas são definidos por um conjunto de características ambientais identificadas em uma região específica, tais como umidade, névoa salina,
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agentes químicos, entre outros. Foram criados grupos com os respectivos sistemas de pintura para equipamentos/estruturas pertencentes a cada uma dessas regiões, diferentes substratos e características estruturais. Nota: Aplicação em instalações, transportadores e equipamentos portuários. 7.14.1 Superfícies Grupo 14.1
Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha Minério de Ferro e Pelota:
Transportadores;
Carregadores de Navios;
Empilhadeiras/ Recuperadoras;
Viradores de Vagões;
Casas de transferência;
Amostradores;
Estrutura das balanças;
Extratores de sucata;
Elevador de Caçamba;
Monovias;
Peneiras;
Pontes Rolantes;
Passarelas;
Tubulações de aspersão de água;
Tubulação de Água Potável;
Cabines de Operação.
7.14.2 Superfícies Grupo 14.2
Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha de Fertilizantes:
Transportadores;
Alimentadores de fertilizantes;
Guindastes móveis;
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Casas de transferência;
Tripper;
Passarelas;
Tubulação de água potável.
7.14.3 Superfícies Grupo 14.3
Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha de Carvão:
Transportadores;
Descarregadores de Navios;
Empilhadeiras/recuperadoras;
Estação de carregamento de vagões (Silo);
Casas de transferência;
Tubulação de aspersão de água.
Estrutura das balanças;
Pontes rolantes;
Passarelas;
Tubulações de aspersão de água;
Tubulação de água potável;
Cabines de operação.
7.14.4 Superfícies Grupo 14.4
Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina e umidade – Linha de Grãos:
Estruturas dos armazéns;
Carregadores de navios;
Estrutura das balanças;
Tripper;
Transportadores;
Filtro de manga;
Casas de transferência.
Passarelas;
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Tubulação de água potável.
7.14.5 Superfícies Grupo 14.5
Substratos em aço carbono sujeitos a névoa salina, umidade e localizados em ambientes confinados:
Vigas caixões das recuperadoras, empilhadeiras, CN-Carregador de Navios e DN-Descarregador de Navios.
7.14.6 Superfícies Grupo 14.6
Substratos em aço carbono em contato com água salgada.
Estacas de apoio;
Boias de sinalização e flutuantes;
Dolfins;
Defensas;
Pés de colunas de estruturas metálicas.
7.14.6.1 Superfícies Grupo 14.6.1
Substratos em aço carbono sujeitos a variação da linha d’água e/ou imersos em água salgada. 7.14.6.2 Superfícies Grupo 14.6.2
Substratos em aço carbono sujeitos a respingos de água salgada. 7.14.7 Superfícies Grupo 14.7
Substratos em aço inox, aço galvanizado, alumínio e zinco, sujeitos a névoa salina e umidade. 7.14.8 Superfícies Grupo 14.8
Talas de junções sujeitas à névoa salina e umidade.
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8.0 FORNECIMENTO E ESTOCAGEM DE TINTAS E SOLVENTES
Todos os materiais de pintura serão de responsabilidade da empresa fornecedora dos equipamentos/estruturas/tubulações, contratada da Vale. Os fabricantes das tintas e solventes deverão ser aprovados previamente pela Vale. As tintas a serem fornecidas deverão vir acompanhadas de laudo de análise, emitido por laboratório com Certificado de Qualidade ISO 9000, aprovado pelo INMETRO. Os recipientes contendo as tintas ou solventes deverão trazer em seu corpo, e não na tampa, as seguintes informações:
Tipo de tinta e solventes (nome genérico, nome técnico e codificação conforme norma);
Nome técnico;
Nome do fabricante;
Normas aplicáveis;
Composição aproximada;
Código do produto do fabricante;
Percentual de sólidos /volume;
Solventes indicados para possíveis diluições;
Quantidade, no recipiente, em litros e quilos;
Instrução para aplicação;
Número ou sinal identificador do lote de fabricação;
Condições de estocagem;
Data da validade de utilização.
Todos os materiais de pintura, como tintas, solventes e catalisadores deverão ser recebidos, no local da pintura, em condições que permitam fácil verificação das epecificações e recomendações do fabricante e inspeção pela fiscalização. Todos os materiais deverão ser armazenados em locais específicos para acondicionamento de tintas, solventes e acessórios, devendo estar limpos, secos, bem ventilados, protegidos de centelha e de chama, bem como de radiação solar direta ou calor excessivo. O prazo de armazenagem não deverá ultrapassar ao recomendado pelo fabricante das tintas.
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9.0 MÃO DE OBRA
Todos os trabalhos de limpeza, tratamento e pintura devem ser executados por profissionais capacitados, treinados e com experiência, e conforme procedimento executivo elaborado pela contratada e aprovado pela Vale. O trabalho de pintura deverá ser inspecionado por inspetor qualificado (ABRACO), em todas as suas fases, a fim de assegurar a observação dos padrões desta especificação. Ao término da operação de pintura, todos os equipamentos, sobras de materiais, e recipientes deverão ser retirados do local e toda a área de trabalho, limpa de qualquer detrito ou lixo, de acordo com as exigências da Vale. 10.0 PRECAUÇÕES DE SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE
Nenhum trabalho deverá ser executado em áreas da Vale antes de estabelecidas as condições necessárias de segurança, a fim de evitar riscos de acidentes. Devem ser providenciados todos os documentos de segurança, APR – Análise Preliminar de Risco, PT – Permissão de Trabalho, PTE – Permissão para Trabalhos Especiais. O DDS – Diálogo Diário de Segurança deve ser realizado de 5 a 10 minutos antes do início de qualquer atividade. Andaimes, escadas de mão e todos os demais equipamentos necessários deverão estar em condições seguras e adequadas à execução do serviço, e de acordo com o código e regulamentações aplicáveis e normas recomendáveis. Essas estruturas também devem passar por vistoria e liberação formais pela equipe de segurança do trabalho da contratada, as quais devem ser evidenciadas por meio de sinalização e assinaturas de liberação de andaimes a serem afixadas diretamente nas estruturas liberadas. Qualquer atividade somente poderá ser realizada após análise adequada e específica dos riscos aos quais os trabalhadores ficarão expostos durante sua execução, bem como o estabelecimento de medidas de mitigação dos riscos identificados. Os trabalhadores deverão possuir a capacitação necessária prevista em legislação e/ou nos documentos normativos internos, bem como aptidão comprovada através de avaliação médica específica, levando-se em consideração os riscos das atividades que serão desenvolvidas por eles. Para uso de ferramentas (como furadeira, esmerilhadeira, lixadeira, compressor etc.), operação com equipamentos de guindar, e trabalhos com eletricidade, os empregados deverão ter treinamento específico ministrado por instituição de ensino reconhecida. Os reservatórios de ar dos compressores devem possuir relatórios de inspeção devidamente assinados por responsável técnico, garantindo a integridade do equipamento a ser pressurizado, conforme NR-13. Deverão ser cumpridas as exigências previstas para realização das atividades enquadradas nos critérios da INS-0021.
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Para permitir o início de uma atividade enquadrada na INS-0021, deverão ser realizadas checagens redundantes em campo, por meio de lista de verificação das Permissões de Trabalho – PT por pessoa capacitada e formalmente indicada para este fim. Para atividades em espaços confinados, o Supervisor de Entrada (segundo definição da NR-33) deverá fazer parte do quadro de empregados da contratada. Todos os colaboradores que forem adentrar espaços confinados devem ser treinados e capacitados conforme rege a NR-33. A equipe deve contar com, no mínimo, um supervisor de entrada, e deve ser prevista a acessibilidade a todos os equipamentos de salva guarda e primeiros socorros, para atendimento dos trabalhadores em caso de sinistro em espaço confinado (oxímetro, explosímetro; ambulância, etc.). Não poderão ser utilizados ferramentas, motores ou aparelhos que produzam faíscas em ambientes com concentração de vapores explosivos. Em ambientes fechados, todos os materiais, ferramentas e equipamentos a serem utilizados deverão ser à prova de explosão, quando esses ambientes forem considerados como Área Classificada com Risco de Explosão. Os certificados dos equipamentos à prova de explosão devem ser apresentados previamente a Vale. Nas atividades que envolvem Bloqueio e Sinalização, a empresa deverá possuir caixas de bloqueio invioláveis e cadeados em quantidade suficiente para travamento em grupo. Não será permitida a acumulação de recipientes vazios, trapos sujos de tintas ou solventes, entulhos, etc., no local de trabalho. Todas as tintas e os diluidores deverão ser estocados, de preferência, em armazém exclusivo ou sala separada (o ambiente deverá ser bem ventilado, não sujeito a calor excessivo, chamas ou insolação direta). Para definição das recomendações sobre transporte, manuseio e armazenamento dos produtos químicos utilizados, deverá ser consultada a FISPQ - Ficha de Informações de Segurança de Produto Químico. A FISPQ de cada produto químico deverá estar presente nas frentes de serviço onde eles serão utilizados, assim como nos locais onde serão armazenados. Tintas, solventes e estopas impregnados desses produtos, quando não estiverem em uso, deverão estar acondicionados em recipientes metálicos fechados, os quais não devem ser abertos até o momento de uso. Aqueles que o forem deverão ser usados em primeiro lugar. As tintas, os solventes e as estopas impregnados e sem uso devem ser destinadas, conforme plano diretor de resíduo a ser elaborado pela contratada.
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Em área operacional, é obrigatório o uso de todos os EPI básicos (capacete com jugular, óculos de segurança, protetor auricular tipo concha e botina com biqueira de composite) e específicos para a atividade de aplicação do sistema de pintura (Ex.: capuz, luvas, máscara, óculos, etc.). Será permitida apenas a utilização de EPI homologados pela VALE. Os EPI homologados estão relacionados em catálogo emitido pela equipe de Segurança do Trabalho da Vale. Óculos de segurança com lentes escuras somente poderão ser utilizados em ambientes abertos, durante o dia. É expressamente proibido usá-los em ambientes como galpões, oficinas (salvo em atividades que requeiram seu uso), fundo de viradores de vagões, túneis, interior de casas de transferência, etc. Em área operacional, não será permitido o uso de adornos pessoais como pulseiras, relógios de pulso, anéis, cordões, correntes, brincos etc. Deverá ser seguida a Política de Meio Ambiente da Vale, especialmente no que diz respeito ao manuseio e aplicação de tintas e solventes, assim como o descarte de resíduos contaminados com esses produtos. 11.0 PROTEÇÃO DAS PARTES QUE NÃO DEVERÃO SER PINTADAS
Números de série de equipamentos, placas de identificação, hastes de válvulas e superfícies usinadas, peças de plástico, partes de peças de aço a serem embutidas em concreto, ou quaisquer outras que não são normalmente pintadas, deverão ser adequadamente protegidas, pelo aplicador, com uma fita adesiva, para que as extremidades fiquem limpas e perfeitas. Todo cuidado deverá ser tomado para que outras partes não sejam atingidas por respingos, borrifos etc. Ficará também a cargo do aplicador providenciar a instalação de lonas de proteção, telas ou outras precauções necessárias à proteção do equipamento ou estruturas que não estão sendo pintadas, contra pingos, borrifos ou névoa. O aplicador é responsável por quaisquer danos, às pessoas ou materiais, resultantes das suas operações de pintura. As avarias causadas à pintura de fábrica de equipamentos e materiais deverão ser reparadas usando-se o mesmo sistema que a pintura original. Os contornos da pintura avariada serão nivelados com lixa e os remendos da nova pintura levarão uma demão extra de, no mínimo, 50 mícron sobre a pintura não danificada. A limpeza de respingos, de manchas de tinta nas superfícies, e de outros deverá ser efetuada simultaneamente com a execução do serviço de pintura. A pintura de áreas já pintadas será aceita a critério da Vale.
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12.0 PREPARAÇÃO E LIMPEZA DAS SUPERFÍCIES
12.1 GERAL
Qualquer superfície a ser pintada deverá ser completamente limpa de toda sujeira, pó, graxa, óleo, oxidação ou qualquer outra substância prejudicial, antes da aplicação da tinta. Deverão ser utilizados produtos e sistemas de limpeza não prejudiciais à superfície, ao sistema de pintura e ao meio ambiente. Deverão ser tomadas todas as precauções de segurança, quanto ao manuseio dos produtos ou equipamentos para limpeza. As superfícies deverão estar secas, a não ser quando a umidade for necessária a um tipo particular de pintura. Qualquer superfície que sofra algum processo de contaminação no decorrer do trabalho deverá ser limpa novamente, antes de se dar continuidade ao processo de pintura. Pinturas anteriores deverão ser completamente removidas, salvo se forem do mesmo esquema de pintura que será executado e estiverem em perfeitas condições de aderência. Deverão ser tomadas precauções especiais na limpeza dos cordões de solda, devido à elevada porosidade. Todos os resíduos e escória fundente deverão ser cuidadosamente removidos, e deverá ser realizada uma limpeza cautelosa. A oxidação superficial formada durante o resfriamento da solda deverá ser removida por esmerilhamento ou jateamento. As superfícies deverão apresentar-se secas, conforme a necessidade, para aplicação da tinta de base ou demais demãos. A preparação das superfícies deverá ser feita de acordo com as normas SSPC, quando aplicáveis. A superfície final limpa será inspecionada e verificada de acordo com os padrões visuais, conforme SIS 05 5900/ISO 8501-1. A superfície final deverá apresentar o mesmo grau de limpeza dos padrões visuais. Na escolha do solvente, devem ser levados em consideração seu caráter tóxico e sua inflamabilidade. Dessa forma, não será permitido o uso de benzeno (benzol), tetracloreto de carbono e gasolina. Poderão ser usados solventes emulsificáveis e, nesse caso, após a limpeza da superfície, esta deverá ser bem lavada com água, preferencialmente quente. O solvente deverá ser aplicado por meio de estopas ou escovas, sendo que a aplicação final deverá ser feita com solvente e estopa limpos. A superfície metálica, após a limpeza, deverá apresentar coloração cinza claro, de aspecto metálico, uniforme e com ligeira aspereza, para facilitar a aderência da tinta de fundo. A remoção de poeira, das superfícies limpas, deverá ser feita com escovas de fibra ou crina devidamente limpas, ou então por meio de ar comprimido (principalmente nas regiões onde não se puder atingir com escovas), isento de óleo e água.
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Pontos críticos, como cantos, arestas, fendas, parafusos, porcas, e cordões de solda, deverão ser cuidadosamente limpos. Os respingos de solda deverão ser totalmente retirados. As arestas vivas e defeitos superficiais deverão ser removidos por esmerilhamento (lixadeira). Frestas, cantos e depressões, onde a aplicação de pintura é difícil, deverão ser hermeticamente vedados por meio de solda ou aplicação cuidadosa de massa epóxi. A vedação por meio de solda deverá ser executada antes da aplicação da tinta de fundo. A vedação por meio de massas epóxi poderá ser executada após o jateamento ou após a aplicação da tinta de fundo. Sobre esta deverá ser aplicada a pintura de acabamento. A superfície limpa deverá, antes que ocorra qualquer início de oxidação, ser revestida com a primeira demão de tinta de fundo. Deverão ser observados cuidados especiais necessários à proteção de motores, bombas, condutores elétricos, luminárias, refletores, fotocélulas etc. As superfícies de peças já preparadas para pintura, ou recém-pintadas, deverão ser protegidas contra a projeção ou deposição de poeira ou outros contaminantes. Deverão ser protegidas do jateamento as demarcações feitas pelos fabricantes nas estruturas, tubulações e equipamentos que visem facilitar a montagem. Devem ser protegidos, também, as ranhuras de flanges, os bocais de equipamentos, as roscas, as placas de identificação, e os materiais com possibilidade de contaminação, entre outros. As áreas próximas de partes a serem soldadas na montagem de campo, até cerca de 100 mm, não deverão ser pintadas na fábrica. Após a soldagem, deverão ser preparadas e pintadas no campo, conforme esquema original do fabricante. As superfícies das peças que serão chumbadas ou montadas diretamente no concreto não precisam ser jateadas, exceto quando indicado o contrário. Se houver formação de oxidação após o jateamento, a superfície deverá ser novamente jateada antes da aplicação da tinta de fundo. 12.2 ABRASIVOS
O processo de jateamento inclui o recebimento da granalha, o acondicionamento, a aplicação, tipo de aplicação na superfície imediatamente antes da execução da pintura de fundo.
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Poderão ser utilizadas granalhas de aço do tipo Shot, Grit, ou a mistura delas. A escolha da granalha de aço, bem como sua granulometria, deverá ser definida pelo aplicador de acordo com o perfil de rugosidade requerido para cada aplicação. A granalha de aço deverá ser seca e limpa, isenta de oxidação ou outros contaminantes. O processo de jateamento por sinterball e sinterblast deve ser utilizado como padrão, mas o hidrojateamento pode ser utilizado como alternativa, conforme especificado nos sistemas de pintura de cada grupo de equipamento. Conforme Portaria No 99, de 19 de outubro de 2004, da Secretaria de Inspeção do Ministério do Trabalho e Emprego, fica proibido o uso de jateamento de areia a seco ou úmido. 12.3 MÉTODOS DE PREPARAÇÃO DE SUPERFÍCIE
Os seguintes métodos de preparação de superfície deverão ser aplicados antes das demãos de primer e pintura: 12.3.1 Limpeza por Solventes (Código S01)
SSPC-SP-1 - Método de Limpeza N 5 – Padrão Petrobrás Esse processo é usado para remover graxas, óleos e impurezas, mas não para a remoção de oxidação e carepas de laminação. É aplicável em superfícies de alumínio, galvanizadas e também em aço carbono. 12.3.2 Limpeza Manual (Código S02)
SSPC-SP-2 - Método de Limpeza St 2 - Padrão Visual Sueco A limpeza é feita por meio de escovas de fios metálicos de aço, ou cerdas não ferrosas (metálicas), raspadeiras ou martelos. Esse processo só poderá ser usado em peças pequenas, nas quais não possa ser usado outro processo. 12.3.3 Limpeza Mecânica (Código S03)
SSPC-SP-3 - Método de Limpeza St 3 - Padrão Visual Sueco É feita por meio de lixadeiras, escovas mecânicas, marteletes pneumáticos ou esmerilhadeiras, usadas com o devido cuidado, a fim de se evitar danos às superfícies. Esse sistema não poderá ser usado quando a superfície apresentar carepas de laminação e grande quantidade de oxidação.
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12.3.4 Limpeza por Jateamento Abrasivo Ligeiro (Código S04)
SSPC-SP-7 - Método de Limpeza Sa 1 - Padrão Visual Sueco Remove a oxidação, pintura velha e outras substâncias não fortemente aderidas ao aço, porém não remove carepas de laminação, oxidação ou tintas aderentes ao metal. Este processo é considerado equivalente aos processos de limpeza mecânica e limpeza manual. 12.3.5 Limpeza por Jateamento Abrasivo Comercial ou Cinza (Código S05)
SSPC-SP-6 - Método de Limpeza Sa 2 - Padrão Visual Sueco Remove as impurezas, oxidação e carepas de laminação, deixando o óxido cinza da laminação, base das carepas. 12.3.6 Limpeza por Jateamento Abrasivo ao Metal Quase Branco (Código S06)
SSPC-SP-10 - Método de Limpeza Sa 2 ½ - Padrão Visual Sueco Remove toda carepa de laminação, oxidação, incrustações e demais impurezas de modo a restarem somente ligeiras manchas ou raias em não mais de 5% da área jateada. 12.3.7 Limpeza por Jateamento Abrasivo ao Metal Branco (Código S07)
SSPC-SP-5 - Método de Limpeza Sa 3 - Padrão Visual Sueco Remove todos os traços de impurezas, oxidação e carepas de laminação, produzindo acabamento uniforme de cor cinza claro ao metal puro. 12.3.8 Lavagem com Água Doce em Alta Pressão (Código S08)
Esse processo é realizado por meio de jato de água doce à pressão de 3500psi, de modo a remover grandes quantidades de sujeira agregada à superfície. 12.3.9 Lixamento (Código S09)
O lixamento entre demãos somente poderá ser feito quando, após ter sido pintada uma superfície e antes da aplicação de outra demão, a superfície não se encontre em condições de permitir perfeita aderência de nova camada de tinta. Normalmente, essa falta de aderência se deve à presença de sujeira ou excesso de dureza da demão anterior, por ter sido ultrapassado o prazo máximo recomendado para repintura. Esse preparo de superfície
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somente será especificado quando o esquema de pintura tiver que ser interrompido por razões justificadas. Superfícies de madeira deverão ser inicialmente lixadas no sentido dos veios da madeira com lixas (tipo glasspaper) números 1,0 e 00 sucessivamente. 13.0 TINTAS E DEMAIS MATERIAIS
13.1 GERAL
Os materiais para pintura deverão ser fornecidos em recipientes originais e intactos com o nome do fabricante e da cor. As tintas deverão ser inspecionadas no recebimento, por inspetor qualificado. Nesse momento, deverão ser avaliadas as condições de embalagem (hermeticamente fechadas), e as condições do produto (tinta). No caso de tintas, o fornecedor /aplicador deverá, se solicitado, fornecer laudo de análise de Instituição oficialmente reconhecida ou previamente aceita pela Vale. A qualquer época, a Vale poderá retirar amostras das tintas para testes em laboratórios de sua escolha. As tintas deverão ser diluídas de acordo com os padrões de seus fabricantes. As que se apresentarem geleificadas, coaguladas ou com aparente deterioração não serão aceitas. Para as tintas cujos ingredientes serão fornecidos em embalagens separadas, deverão ser rigorosamente seguidas as proporções de mistura indicadas pelo fabricante. Não deverão ser adicionados outros produtos às tintas que não os especificados pelo fabricante, inclusive secantes. Quando indicado, serão utilizadas massas apropriadas para cada tinta, não sendo permitido o uso de massas diferentes das especificadas pelo fabricante da tinta utilizada. 13.2 ESPECIFICAÇÕES DAS TINTAS
O fabricante deverá atender às especificações das tintas conforme tabelas do item 20.0.
Tabela 13.1 – Tintas de Fundo e Intermediárias
Código ESPECIFICAÇÃO
F01 Epóxi-isocianato – Espessura de 25 m por demão
F02 Epóxi pigmentado com fosfato de zinco, alta espessura, curado com poliamida – Espessura de 120 a 160 µm por demão
F03 Epóxi de alta resistência química e à abrasão – Espessura de 200 m por demão
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F04 Epóxi pigmentado com óxido de ferro, curado com poliamida – Espessura de
40 µm por demão
F05 Epóxi poliamida rico em zinco – Espessura de 60 µm por demão
F06 Etil silicato de zinco – Espessura de 60 µm por demão
F07 Epoximastic curado com poliamida – Espessura de 100 a 200 µm por demão
F08 Verniz acrílico alifático – Espessura de 20 µm por demão
F09 Epóxi sem solventes, tolerante a superfícies úmidas - N2680 Petrobrás
F10 Epóxi modificada, isenta de alcatrão de hulha – N2851 Petrobrás
F11 Massa epóxi – Espessura 6000 µm
F12 Epóxi-isocianato óxido de ferro – Espessura 15 m por demão - N2198 Petrobrás
F13 Epoximastic poliamida de alta espessura – Espessura 100 m por demão - N2628 Petrobrás
Tabela 13.2 – Tintas de Acabamento
Código ESPECIFICAÇÃO
A01 Esmalte alquídico semibrilhante – Espessura de 30 por demão
A02 Etil silicato pigmentado com zinco e alumínio – Espessura de 75 µm por demão
A03 Esmalte poliuretano acrílico alifático – Espessura de 60 µm por demão
A04 Epóxi de alta espessura curado com poliamida – Espessura de 100 µm por demão
M01 Massa epóxi sem solventes – Espessura de 3 mm
A05 Poliuretano acrílico - N2677 Petrobrás
14.0 CORES
14.1 ÍNDICE DE CORES
As cores a serem usadas são a seguir indicadas, e serão observadas as seguintes normas:
NBR 7195;
NBR 6493;
ASTM D 1535;
NR-26.
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Tabela 14.1 – Índice de Cores
COR PADRÃO MUNSELL COR PARA LETRAS E NÚMEROS
Alaranjado Segurança 2,5 YR 6/14 Preta
Alumínio Natural Preta
Amarelo 10 YR 7/12 Preta
Amarelo Ouro 10 YR 8/14 Preta
Amarelo Segurança 5 Y 8/12 Preta
Azul Vale 10 B 4/10 Branca
Azul 2,5 PB 5/8 Branca
Azul Segurança 2,5 PB 4/10 Branca
Bege Pêssego 7,5 YR 7/4 Preta
Branco N 9,5 Preta
Cinza Claro N 6,5 Preta
Cinza Escuro N 5 Branca
Cinza Médio 5 B 5/1 Branca
Lilás 2,5 P 5/6 Branca
Marrom 2,5 YR 2/4 Branca
Preto N 1 Branca
Púrpura Segurança 10 P 4/10 Branca
Verde Emblema 2,5 G 3/4 Branca
Verde Pastel 5 G 8/4 Preta
Verde Segurança 10 GY 6/6 Preta
Vermelho 5 R 3,5/16 Branca
Vermelho Segurança 5 R 4/14 Branca
O fornecedor deverá executar amostras apropriadas de todas as cores propostas, em tiras medindo 50 x 50 mm, no mínimo, as quais deverão ser submetidas à aprovação da Vale. O trabalho acabado deverá estar em conformidade com a amostra aprovada. 14.2 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE ESTRUTURAS METÁLICAS E
EQUIPAMENTOS
14.2.1 Alaranjado Segurança - Munsell 2,5 YR 6/14
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Partes móveis e perigosas de equipamentos e máquinas;
Partes internas das guardas de máquinas, que possam ser removidas ou abertas;
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Face externa de polias e engrenagens;
Faces internas de caixas protetoras de dispositivos elétricos;
Faixas em tanques e equipamentos indicando ácidos;
Cobertura metálica de correia transportadora (face interna);
Rolos de carga, de retorno plano metálico, de retorno com anéis, de impacto e guia.
14.2.2 Alumínio Natural
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Tanques de combustíveis de baixa viscosidade (óleo diesel, querosene etc.);
Superfícies com temperaturas constantes iguais ou superiores a 150ºC;
Forno, dutos de processo, windbox, slide track, válvula duplo pêndulo, ventiladores de processo, silencioso dos ventiladores de processo.
14.2.3 Amarelo - Munsell 10 YR 7/12
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Motores elétricos;
Painéis elétricos instalados em área industrial fora das salas elétricas;
Extrator de sucatas;
Detector de metais;
Balança para transportador.
14.2.4 Amarelo Ouro - Munsell 10 YR 8/14
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Carregadores de navios;
Recuperadoras de caçambas;
Pontes rolantes;
Socadoras de lastro;
Reguladoras de lastro;
Autos de linha;
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Veículos rodo-ferroviários;
Talhas;
Guindastes, empilhadeiras móveis e recuperadoras móveis;
Cabines e caçambas;
Escavadeiras;
Tratores;
Cilindros pneumáticos e hidráulicos;
Dispositivos para troca de revestimentos de moinhos.
14.2.5 Amarelo Segurança - Munsell 5 Y 8/12
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Pilastras, vigas, postes, colunas e partes salientes de estrutura ou equipamentos, nos quais se possa esbarrar;
Gaiolas das escadas, guarda-corpos, corrimãos, rodapés e parapeitos;
Para-choques;
Rolos de balanças;
Comandos de equipamentos suspensos que ofereçam perigo;
Espelhos de degraus de escadas que apresentem perigo;
Bordas de plataformas que não possuam corrimãos;
Bordas horizontais de portas de elevadores que se fechem verticalmente;
Faixas em piso de portas de elevadores e plataforma de carregamento;
Lanças de cancelas;
Partes salientes de estrutura ou equipamento em que se possa esbarrar;
Barras simuladas de quadros sinóticos de 13,8 kV;
Tambores nas laterais;
Rolos e cavaletes para balanças;
Rodas de locomoção de máquinas;
Cortadores;
Roldanas para cabos de aço;
Caçambas;
Proteções fixas e móveis de máquinas e equipamentos.
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14.2.6 Azul Vale - Munsell 10 B 4/10
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Redutores e bombas;
Transportadores de correia e chutes e calhas;
Ciclones/hidrociclones, lavadores de gás, prensas, agitadores, defletores;
Misturadores, disco de pelotamento, fluffer;
Estruturas suportes de equipamentos;
Cobertura metálica de correia transportadora (face externa);
Unidades hidráulicas.
14.2.7 Azul - Munsell 2,5 PB 5/8
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Alimentadores de correia e sapata;
Alimentadores vibratórios;
14.2.8 Azul Segurança - Munsell 2,5 PB 4/10
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Barras simuladas de quadros sinóticos de 230 kV;
Compressores, exaustores, ventiladores e sopradores;
Tanques de ar.
14.2.9 Bege Pêssego - Munsell 7,5 YR 7/4
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Viradores de vagões;
Moinhos;
Aglomeradores;
Peneiras;
Grelhas vibratórias;
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Classificadores espirais;
Britadores;
Filtros;
Mecanismos agitadores;
Amostradores;
Torres de processo;
Tanques de produtos químicos (exceto soda e salmoura).
14.2.10 Branco - Munsell N 9,5
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Exteriores das casas de máquinas;
Paredes internas de sala elétrica e sala de servidor;
Exterior de cabine de operação e de cabine de lança;
14.2.11 Cinza Claro - Munsell N 6,5
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Tanques de estocagem em geral;
Transformadores;
Invólucros de painéis elétricos instalados dentro de salas de painéis;
Acoplamentos;
Contra recuos;
Freios;
Mancais.
14.2.12 Cinza Escuro - Munsell N5
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Casas de transferência e galerias;
Espessadores (ponte e passadiço);
Silos.
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14.2.13 Cinza Médio - Munsell 5B 5/1
Essa cor deverá ser usada para pintura de:
Estruturas Metálicas.
14.2.14 Lilás - Munsell 2,5 PB 5/6
Essa cor deverá ser usada para pintura de:
Faixas em tanques indicando álcalis.
14.2.15 Marrom - Munsell 2,5 YR 2/4
Essa cor deverá ser usada para pintura de:
Barras simuladas de quadros sinóticos de 4,16 kV.
14.2.16 Preto - Munsell N 1
Essa cor deverá ser usada para pintura de:
Barras simuladas de quadros sinóticos de 480 V.
14.2.17 Púrpura - Munsell 10 P 4/10
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Barras simuladas de quadros sinóticos de 380/220 V;
Barras simuladas de quadros sinóticos de 220/127 V.
14.2.18 Verde Emblema - Munsell 2,5 G ¾
Essa cor deverá ser usada para pintura de:
Painéis gráficos.
14.2.19 Verde Pastel - Munsell 5G 8/4
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
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Roletes para balanças;
Painéis de instrumentos;
Válvulas em geral e instrumentos de campo.
14.2.20 Verde Segurança - Munsell 10 GY 6/6
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Caixas de equipamentos de socorro de urgência;
Caixas contendo máscaras contra gases;
Quadros de avisos de segurança.
Barras simuladas de quadros sinóticos de 34,5 kV;
Válvulas em geral e instrumentos de campo.
14.2.21 Vermelho Segurança - Munsell 5R 4/14
Essa cor deverá ser usada para pintura dos seguintes itens:
Componentes de sistemas de combate a incêndio:
- Bombas;
- Caixas de incêndio;
- Hidrantes;
- Sirenes de alarme;
- Extintores;
- Transporte de combate a incêndio;
- Portas de saída de emergência.
14.2.22 Cor do Fabricante
Essa cor deverá ser usada para pintura de:
Máquinas operatrizes.
Todos os elementos em movimento, tais como ganchos das pontes rolantes, talhas, suportes ou partes salientes fáceis de serem batidos, deverão ser pintados com faixas a 45º, com 10 cm de largura cada, alternadas nas cores amarelo ouro e preto.
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14.3 PINTURA PARA IDENTIFICAÇÃO DE TUBULAÇÃO
As tubulações deverão ter pintura de cor de acabamento, conforme definido abaixo:
Tubulação em aço carbono com diâmetro nominal < 8”:
- Pintura integral na cor de acabamento correspondente.
Tubulação em aço carbono com diâmetro nominal ≥ 8”:
- Pintura de acabamento na cor branca (N 9,5), com faixas de 400 mm de comprimento, espaçadas a cada 6m, na cor de acabamento correspondente ao fluido.
Tubulação em aço galvanizado, aço inoxidável ou qualquer liga metálica que dispense pintura, em qualquer diâmetro:
- Pintura de acabamento em faixas de 400 mm de comprimento, espaçadas a cada 6m, na cor do fluido correspondente, conforme figura 14.1 abaixo.
Figura 14.1 – Ilustração de pintura em tubulação de aço galvanizado
As marcações nas tubulações deverão indicar o sentido do fluxo com setas, bem como o seu respectivo número de linha, e devem ser posicionadas em local visível em relação ao ponto de passagem mais próximo. As setas e as letras/números deverão ser na cor preta (N 1) ou Branca (N 9,5), pintadas sobre a cor de acabamento. O espaçamento da identificação das linhas será definido pela fiscalização de campo. As faixas e textos devem ser dispostos de tal modo que permita uma perfeita visualização, sem nenhuma alteração da posição natural em que se encontre o observador. O tamanho dos textos e setas dependerá da informação nele contido. As letras devem ser proporcionais à necessidade de visualização, em função da distância. Salvo indicado em contrário, o tamanho das letras deve ter a correlação aproximada “h” = D/200, sendo “h” a altura das letras, em metros, e “D” a distância do observador, em metros.
400 mm
6 m
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Assim, como a média das distâncias entre o observador e os pontos onde é necessário identificar o fluido e o sentido do fluxo gira em torno de 5 metros, a altura das letras seria da ordem de 0,025m, ou 2,5 centímetros (5/200).
Tabela 14.2 – Pintura para Identificação de Tubulação
FLUIDO TUBULAÇÃO FAIXA
COR MUNSELL COR MUNSELL
Ácidos em geral Alaranjado Segurança
2,5 YR 6/14 - -
Ácido Sulfúrico Alaranjado Segurança
2,5 YR 6/14 Azul
Segurança 2,5 PB 4/10
Ácido Clorídrico Alaranjado Segurança
2,5 YR 6/14 Verde
Segurança 10 GY 6/6
Combustíveis e Inflamáveis de Baixa Viscosidade
Alumínio Natural
- - -
Gases em Geral Amarelo Segurança
5 Y 8/12 - -
Gasogênio Amarelo Segurança
5 Y 8/12 Marrom 2,5 YR 2/4
Acetileno Amarelo Segurança
5 Y 8/12 Branco N 9,5
Oxigênio Amarelo Segurança
5 Y 8/12 Azul
Segurança 2,5 PB 4/10
Nitrogênio Amarelo Segurança
5 Y 8/12 Verde
Segurança 10 GY 6/6
GLP Amarelo Segurança
5 Y 8/12 Cinza Escuro N 5
Ar Comprimido Azul Segurança
2,5 PB 4/10 - -
Vapor Branco N 9,5 - -
Vácuo em Geral Cinza Claro N 6,5 - -
Álcalis em Geral Lilás 2,5 P 5/6 - -
Cianeto de Sódio Lilás 2,5 P 5/6 Alaranjado Segurança
2,5 YR 6/14
Polpa de Minério Marrom 2,5 YR 2/4 - -
Óleo em Geral Preto N1 - -
Óleo Lubrificante Preto N1 Amarelo
Segurança 5 Y 8/12
Floculantes Púrpura segurança
10 P 4/10 - -
Água em Geral Verde Segurança
10 GY 6/6 - -
Água Bruta Verde Segurança
10 GY 6/6 Marrom 2,5 YR 2/4
Água Recuperada Verde Segurança
10 GY 6/6 Alaranjado Segurança
2,5 YR 6/14
Água de Selagem Verde Segurança
10 GY 6/6 Amarelo
segurança 5 Y 8/12
Água de Combate à Incêndio Vermelho Segurança
5 R 4/14 - -
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FLUIDO TUBULAÇÃO FAIXA
COR MUNSELL COR MUNSELL
Solução Pobre de Lixiviação Cinza Claro N 6,5 Alaranjado Segurança
2,5 YR 6/14
Solução Rica de Lixiviação Cinza Claro N 6,5 Amarelo
Segurança 5 Y 8/12
14.4 DIMENSÕES PARA IDENTIFICAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E TANQUES
Salvo especificação em contrário, as recomendações abaixo devem ser seguidas: Tabela 14.3 – Dimensões de Letras e Números para Identificação de Equipamentos
EQUIPAMENTOS PORTE GRANDE
EQUIPAMENTOS PORTE MÉDIO
EQUIPAMENTOS PORTE PEQUENO
TANQUES
Altura (cm) 70 28 7 H/9
Largura (cm) 40 16 4 H/15,7
NOTA: Altura “H” em m. Tabela 14.4 – Dimensões das Faixas em Esferas, Tanques Verticais e Horizontais
DIÂMETRO E/OU ALTURA
LARGURA FAIXA (mm)
Até 2 m 200
De > 2 a 5 m 300
De >5 a 10 m 400
Acima de 10 m 5% do Diâmetro ou da Altura
NOTA: A localização da faixa deverá ser na linha de centro horizontal da esfera/tanque. Para os casos acima de 10 m, deverá ser adotado o maior valor. 15.0 APLICAÇÃO DA PINTURA
15.1 GERAL
Para cada uso específico, os materiais deverão seguir rigorosamente os sistemas indicados nesta Especificação. Quando a tinta não for fornecida pela Vale, o fornecedor deverá fazer uma relação com a especificação das tintas a serem adquiridas, para submeter à aprovação da Vale.
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A tinta só será considerada seca para repintura quando a nova puder ser aplicada sem que se desenvolvam quaisquer irregularidades na película, tais como destacamento ou perda de adesão das camadas subjacentes. O tempo entre o jateamento e a primeira demão de tinta depende das condições do ambiente onde a superfície ficará exposta, e também da umidade relativa do ar. Assim temos:
Para umidade relativa do ar entre 30 e 70% - Máximo de 8 horas;
Para umidade relativa do ar entre 70 e 85% - Máximo de 4 horas;
Ambiente industrial agressivo ou à beira mar - Máximo de 2 horas;
Para umidade relativa do ar acima de 85% - Não devem ser realizados os serviços de jateamento e pintura, exceto para tintas especiais, que podem ser utilizadas em umidade mais elevada, com prévia concordância da fiscalização da Vale.
Se houver poeira no ar, ou chuviscos de torres de resfriamento, deverá ser providenciada cobertura do local e o tempo deverá ser o mínimo possível. As tintas de fundo, intermediárias e de acabamento, usadas em um mesmo equipamento, deverão ser provenientes do mesmo fabricante. Deve-se aguardar que todas as demãos sequem completamente, ou pelo tempo especificado, antes de se aplicar a demão subsequente. O tempo máximo para repintura deverá ser estritamente obedecido, e estar de acordo com a recomendação do Fabricante da tinta. Os equipamentos/transportadores de correia/estruturas/tubulações ou conjuntos pintados não deverão ser transportados antes de 7 (sete) dias após o término da pintura. Após a pintura, e enquanto aguardam o transporte, as peças deverão ser protegidas do contato direto com o solo, bem como contra estagnação de água sobre as superfícies pintadas. A primeira demão de primer, aplicada sobre a superfície metálica jateada, deverá ser contrastante com a cor da superfície metálica. As camadas subsequentes deverão apresentar cores que permitam a distinção das diferentes demãos. As camadas inferiores de tintas que possuam superfícies lisas, a ponto de diminuir a aderência da camada subsequente, deverão ser submetidas a leve lixamento superficial e posterior limpeza com escova para remoção do pó, antes da aplicação da demão subsequente.
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Enquanto não estiver seca, a tinta aplicada deverá ser protegida de danos causados pela poeira ou qualquer matéria estranha, por todos os meios práticos. As peças pintadas não deverão ser manuseadas antes da secagem da tinta, a não ser o indispensável para a operação da pintura ou posicionamento para a secagem. As superfícies usinadas deverão ser protegidas para armazenagem e transporte, pela aplicação de um composto antioxidante solúvel em aguarrás. As superfícies de ligações por atrito não deverão ser pintadas, porém serão revestidas com uma película resistente ao manuseio, não oleosa, e contendo inibidor de corrosão de fácil remoção na fase de montagem. A tinta deverá ser impelida para dentro de todas as fendas e cantos em que isso for possível e, as juntas em que houver separações devem ser preenchidas com massa de vedação de secagem rápida da mesma natureza da tinta de fundo, antes da aplicação da pintura de acabamento. Áreas críticas como cantos, arestas, fendas, rebites e cordões de solda deverão ser pintadas previamente a pincel (Strip Coating) com a tinta de fundo, até a uma margem de cerca de 3 (três) centímetros em torno de cada uma dessas áreas. Após secagem da tinta aplicada nos pontos citados acima, deverá ser aplicada a demão de tinta de fundo, cobrindo toda a superfície, incluindo os pontos críticos, mais uma vez. Em casos excepcionais, para tintas especiais, poderá ser permitida a realização da pintura em umidade mais elevada, com prévia concordância da fiscalização da Vale. Deverão ser tomadas precauções para reduzir ao mínimo os danos causados às películas de tinta pelos meios auxiliares de carregamento, transporte e armazenamento, tais como alças, cordas, calços etc. Os componentes das tintas a serem utilizadas deverão apresentar-se de forma homogênea, sem pele e sem espessamento anormal, em lata recentemente aberta. As tintas devem ser cuidadosamente homogeneizadas por meio de agitação mecânica, antes e durante a aplicação. Toda a região que venha a ser danificada deverá ser reparada, de acordo com o sistema originalmente especificado, permitindo-se para pequenas áreas, a limpeza mecânica seguindo padrão St3 da norma ISO 8501-1 ou SSPC-SP-3. Se a superfície pintada não estiver totalmente danificada, restando apenas a tinta de fundo intacta, poderá ser feita a aplicação da demão ou demãos subsequentes, permitindo-se ligeiro lixamento para melhorar a aderência e eliminar películas pouco aderidas. Se o número de retoques for de tal ordem que prejudique a aparência, deverá ser aplicada uma demão extra de tinta de acabamento.
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Após a montagem, as soldas e as regiões vizinhas deverão ser limpas e revestidas, conforme o sistema de pintura originalmente indicado para a fabricação. Os materiais de pintura em uso que sobram no final do dia não serão reaproveitados. Deverão ser eliminados, a menos que a Vale autorize em contrário. Se, no intervalo entre a limpeza e a primeira demão, a superfície se oxidar ou apresentar qualquer sinal de contaminação, uma nova limpeza deverá ser realizada. As pinturas exteriores deverão ser evitadas sempre que a velocidade do vento provoque acúmulo de sujeira ou pó na pintura. Não deve ser feita nenhuma aplicação de tinta quando a temperatura ambiente for inferior a 10 °C. Nenhuma tinta deve ser aplicada se houver a expectativa de que a temperatura ambiente possa cair até 0 °C antes de a tinta ter secado. Não deve ser aplicada tinta em superfícies metálicas cuja temperatura seja inferior à temperatura de ponto de orvalho + 3°C, ou em superfícies com temperatura superior a 52°C. No caso de tintas à base de silicatos inorgânicos ricos em zinco, a temperatura da superfície metálica não deve exceder 40°C. As tintas deverão ser aplicadas por meio de pistola, trincha, brocha, pincel ou rolo, conforme especificado, e de tal forma a obter uma película regular de espessura e tonalidade uniformes sobre toda a superfície, livre de poros, escorrimentos, gotas ou marcas excessivas de pincel. Todas as áreas a serem pintadas deverão ser totalmente cobertas depois que as superfícies forem preparadas. Não é possível a aplicação em tempo chuvoso, nebuloso ou quando a umidade relativa do ar estiver acima de 85%. As tintas deverão ser adequadamente aplicadas em todas as junções, cantos, depressões, ao redor de rebites, parafusos e outras saliências. Esses locais deverão receber uma demão extra, conforme indicado nesta especificação, na espessura adequada. As áreas que devem permanecer em contato com concreto, pavimentação ou fundações não devem ser pintadas. As espessuras das películas secas devem ser medidas com um medidor magnético, tipo “Elcometer”, ou “Microtester”, calibrado em superfície metálica com as mesmas características das superfícies dos equipamentos. Deve-se tirar um valor médio de algumas determinações: 20 (vinte) medições em uma superfície pintada de 2 (dois) metros
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quadrados. As áreas cujas aplicações não estiverem corretas devem receber os adequados reparos, por repintura simples, ou por raspagem e posterior repintura. O processo de repintura de estruturas e equipamentos deve ser executado de acordo com o respectivo grupo e sistema de pintura apresentados nesta especificação. 15.2 MATERIAIS
15.2.1 Massas
Deverão ser utilizadas massas apropriadas para cada tinta, não sendo permitido o uso de massas diferentes das especificadas pelo fabricante da tinta utilizada. 15.2.2 Tintas
As tintas deverão estar em conformidade com as especificações do fabricante no tocante ao preparo, diluição e homogeneização. Nenhuma tinta deverá ser submetida à adição de outros produtos ou secagem forçada sob condições que venham a causar fendilhamento, enrugamento, poros, formação de bolhas, ou outros defeitos, que não os especificamente indicados pelos fabricantes. Durante a aplicação, a tinta deverá ser constantemente homogeneizada, de preferência mecanicamente e, se necessário, diluída com uma quantidade mínima de solvente, de acordo com os padrões de seus fabricantes. 15.2.3 Compatibilidade entre tintas
Tintas, solventes e diluentes de fabricantes diferentes não poderão ser utilizados em um mesmo sistema de pintura, tampouco suas misturas. Os solventes e diluentes deverão ser os recomendados pelo fabricante da tinta. 15.3 APLICAÇÃO COM TRINCHA OU PINCEL
Marcas de pincel deverão ser evitadas. Deverão ser usados pincéis adequados, de forma a se obter uma superfície uniforme e lisa. Os pincéis e trinchas deverão ser mantidos em bom estado de conservação. 15.4 APLICAÇÃO COM PISTOLA
O equipamento de aplicação deverá ser adequado, com reguladores de pressão e manômetros apropriados. O mecanismo atomizador, as pistolas e as agulhas deverão ser os recomendados pelo fabricante do equipamento, conforme tinta a ser aplicada, para não ser necessária uma excessiva diluição por solventes. O equipamento deverá ser mantido em condições satisfatórias de operação para permitir a aplicação correta da tinta.
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Filtros ou separadores deverão ser previstos para remover óleo ou água condensada do ar. Esses filtros ou separadores deverão ser de tamanhos apropriados e drenados periodicamente durante as operações de pintura. O jato de ar da pistola que incide sobre a superfície deverá ser isento de água ou óleo. Os ingredientes da tinta deverão ser mantidos adequadamente misturados, tanto nos tanques, como nos recipientes, durante a aplicação da pintura, ou por agitação mecânica, contínua ou intermitente com a necessária frequência. Os equipamentos de pintura deverão ser suficientemente limpos após o uso, de maneira que a poeira, a tinta seca, e outros materiais estranhos não venham a impregnar posteriormente a tinta. Quaisquer solventes deixados nos equipamentos deverão ser completamente removidos antes da pintura. 15.5 APLICAÇÃO COM ROLO
A pintura com rolo deverá ser aplicada somente em superfícies planas de grande extensão, quando especificado. A primeira demão deverá ser iniciada na parte superior da superfície, procurando cobrir o maior comprimento possível, unindo as faixas paralelas ligeiramente sobrepostas entre si, para se evitar solução de continuidade. A segunda demão de tinta deverá ser aplicada em sentido perpendicular à primeira. Os rolos e as bandejas de tinta deverão ser apropriados para o fim a que se destinam, e deverão ser mantidos em bom estado de conservação. Após o uso, deverão ser limpos por meios apropriados. Aplicações em superfícies não planas poderão ser feitas, mediante autorização expressa da Vale. 15.6 OUTROS PROCESSOS
Outros processos poderão ser usados, desde que sejam aprovados pela Vale. 15.7 APLICAÇÃO DE DEMÃOS MÚLTIPLAS
Quando mais de uma demão for indicada, as diversas demãos, inclusive a tinta de fundo, deverão ter tonalidades diferentes da demão final, de tal forma a tornar facilmente visível qualquer região não pintada. As superfícies inacessíveis após a montagem, total ou parcial, deverão ser pintadas antes da montagem da parte interferente. A demão final deverá ser protegida até a cura final ser completada. 15.8 ESPESSURA DE PELÍCULAS
A espessura de cada demão deverá estar de acordo com o sistema de pintura aplicável especificado, e com as instruções do fabricante, com relação à área a ser coberta por litro, não se podendo fazer adição de solventes, salvo quando autorizado pela Vale.
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16.0 SISTEMAS DE PINTURA
A tabela abaixo apresenta os sistemas de pintura utilizados, os grupos a que eles se aplicam (conforme especificados no item 7.0), as normas indicativas do preparo da superfície (conforme item 12.3), os números de demãos necessárias (conforme item 13.2) e a espessura total da pintura. Tabela 16.1 – Sistemas de Pintura
SISTEMAS UTILIZADOS
SUPERFÍCIE GRUPO
(Item 7.0)
PREPARO DE SUPERFÍCIE (Item 12.3)
TINTAS NÚMERO DE DEMÃOS
(Item 13.2)
ESPESSURA TOTAL
( m)
A1
A2 01
S01-S06 S01-S06
F07 F07-A03
130 160
B1
B2
B3
02
S01-S06 S01-S06 S01-S06
F05-F02-A04 F05-F02-A03 F02-A04-A03
280 240 280
C1 03 S01-S06 F07-A03 240
D1 04 S01-S06 F07-F07 400
E1
E2 05
S01-S02 S01-S02
F01-A04 F01 -A03
125 85
F1 06 S01-S07 A02 75
G1 07 S09 F08-F08-F08 60
H1
H2 08
S01-S06 S01-S06
F06-F04-A04-A04 F06-F04-A04
300 200
I1
I2 09
S01-S06 S01-S06
F07-A01-A01 F07
160 150
J1 10 S01-S06 F02-F07 360
K1 (1)
11 S01-S06 Sistema + M01 Sistema + 3000
L1 (2)
L2 (2)
12
S08-S01-S03 S08-S01-S03
F07 F07-F07
150 300
M1 (3)
13 S06 F03-F03 400
N1 14.1 S08-S01-S06 F09-A05 320
N2 14.2 S08-S01-S06 F10-A05 520
N3 14.3 S08-S01-S06 F09-A05 320
N4 14.4 S08-S01-S06 F09-A05 320
N5 14.5 S08-S06 F09 150
N6.1 14.6.1 S08 F11 6000
N6.2 14.6.2 S08-S01 F10 450
N7 14.7 S08-S01-S09 F12-F13-AO5 185
N8 14.8 S08-S01-S06 F10-A05 370
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SISTEMAS UTILIZADOS
SUPERFÍCIE GRUPO
(Item 7.0)
PREPARO DE SUPERFÍCIE (Item 12.3)
TINTAS NÚMERO DE DEMÃOS
(Item 13.2)
ESPESSURA TOTAL
( m)
NOTAS:
(1): Deverá ser utilizado sempre em conjunto com um sistema de pintura adequado à superfície grupo.
(2): F07 deverá ser pigmentada na cor requerida para o acabamento.
(3): Utilizar até temperaturas de 50ºC. Acima desse valor, analisar caso a caso junto a um fabricante.
17.0 INSPEÇÃO DO PREPARO DA SUPERFÍCIE E TESTES
17.1 GERAL
O adequado acompanhamento e a inspeção da execução da pintura são de fundamental importância para a identificação de desvios e imediata correção pelo aplicador. A inspeção deve ser realizada criteriosamente, incluindo-se medições, análises dos aspectos mecânicos e estéticos da pintura. O aplicador deverá comunicar à Vale quando e onde a pintura será executada, para efeito de fiscalização. A Vale poderá solicitar a paralisação do serviço se julgar que ele não está de acordo com o especificado, ou se as ferramentas utilizadas forem inadequadas. As correções que se fizerem necessárias deverão ser providenciadas imediatamente, a fim de que o trabalho seja desenvolvido dentro dos critérios estipulados por esta especificação, sem nenhum ônus para a Vale. Quando houver necessidade, as ferramentas e equipamentos deverão ser imediatamente reparados ou substituídos. As condições ambientais como a umidade relativa e a temperatura devem ser verificadas antes do início e durante a execução dos serviços de pintura. Após a limpeza da superfície, seu estado deve ser verificado, comparando-a com os padrões visuais fotográficos, conforme SIS 055900/ISO 8501-1, a fim de classificá-la. Deve ser determinada a espessura de filmes úmidos e secos, em conformidade com as normas N-13 e NBR 10443(Padrões Petrobras) e fazer o teste de aderência das tintas conforme NBR 11003. A continuidade e a porosidade da película devem ser verificadas com emprego de aparelho adequado, como Holiday Detector, conforme as normas N-13 e N-2137(Padrões Petrobras) . Deve ser verificado, conforme normas NBR 15156 e NBR 14951, se as superfícies pintadas se apresentam com aspecto uniforme e livres de defeitos, tais como poros, bolhas, escorrimentos e outros.
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Áreas críticas como cantos, arestas, fendas, rebites, parafusos, porcas e cordões de solda deverão ser rigorosamente inspecionados. Deve ser verificado se juntas ou fendas foram devidamente preenchidas com a massa de vedação compatível (Massa Epóxi ou Silicone Neutro) com as tintas aplicadas. Todo o equipamento necessário aos testes deverá ser fornecido pelo aplicador, sendo os testes desenvolvidos em conjunto com a Vale. 17.2 ESPESSURA DOS FILMES ÚMIDOS E SECOS
O controle da espessura do filme úmido deverá ser efetuado para que a espessura da película esteja de acordo com esta especificação. A espessura do filme seco poderá ser medida tanto na demão do primer como na espessura total acabada. Deverão ser mensuradas com um medidor magnético, tipo Elcometer, ou Microtester, recém calibrado em superfície com as mesmas características das superfícies metálicas. As medições de espessura não poderão apresentar valores inferiores à espessura mínima de película seca especificada no esquema de pintura. Deve-se obter um valor médio de 20 (vinte) medições em uma superfície pintada de 2 (dois) metros quadrados. Se a espessura média da película para uma área de 10m² for inferior a 80% da espessura especificada, o aplicador deverá efetuar as demãos necessárias até se obter a espessura desejada. Em nenhum ponto a espessura da película poderá ser inferior a 75% do especificado. Onde houver constatação de espessura mínima inferior à especificada, a área deve ser mapeada por meio de novas medições, e, em seguida, deve ser aplicada uma demão adicional, exceto para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila, que devem ser totalmente removidas para nova aplicação. São aceitas áreas com aumento de até 40 % da espessura prevista por demão no esquema de pintura. Para as tintas ricas em zinco a base de silicato de etila, é aceito um aumento de até 20 % da espessura mínima por demão prevista no esquema de pintura. As áreas cujas aplicações não estiverem corretas deverão sofrer os adequados reparos, por repintura simples, ou por raspagem e posterior repintura. 17.3 ASPECTOS MECÂNICOS DA PINTURA
A película final deverá ter as seguintes características:
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17.3.1 Aderência
A aderência deverá ser testada conforme NBR 11003. Há dois métodos usuais para esse ensaio: o ensaio de corte em grade, e o ensaio de corte em X. O método do corte em grade é utilizado para espessuras de até 125 µm, e o método do corte em X é utilizado para espessuras maiores que 125 µm, de película seca. A norma NBR 11003 apresenta tabelas com a classificação da interpretação dos testes de aderência. 17.3.2 Porosidade
A película de tinta deverá ser homogênea para prover uma proteção por barreira (impermeabilização) ao substrato, em relação ao eletrólito. O Holiday Detector, ou similar, deve ser utilizado para medir a porosidade da película, conforme normas N-13 e N-2137. 17.4 ASPECTOS ESTÉTICOS
A seguir são apresentados alguns aspectos estéticos de desvios. As normas NBR 15156 e NBR 14951 demonstram como identificar a presença de defeitos na pintura. 17.4.1 Escorrimento
A espessura do escorrimento, não superior a 20% da espessura da película adjacente, será aceitável.
Figura 17.1 – Exemplo de Escorrimento
17.4.2 Impregnação por Substâncias Estranhas
Não deverá haver impregnação por substâncias estranhas. 17.4.3 Sobreaplicação (Overspray)
Não serão aceitos defeitos de sobreaplicação.
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Figura 17.2 – Exemplo de Overspray
17.4.4 Outros defeitos
Irregularidades de aplicação, tais como, fraturas, empolamentos, impurezas, “cascas de laranja” e outras, não serão aceitas, principalmente se esses defeitos forem propícios à formação de corrosão.
Figura 17.3 – Exemplo de Enrugamento e Empolamento
Figura 17.4 – Exemplo de Craqueamento e Casca de Laranja
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18.0 GARANTIA
Independentemente da aceitação por parte da Vale, o aplicador deverá garantir todos os serviços de pintura contra falhas e outros defeitos que possam advir da má preparação da superfície e/ou má aplicação e má qualidade da tinta utilizada. O fornecedor deverá, obrigatoriamente, fazer todos os testes necessários para uma boa performance do sistema de pintura aplicado, conforme normas ISO 8501-1:2007, ISO 8502-6:2006 e NBR 11003:
Rugosidade do jateamento;
Teste de presença de cloretos na superfície;
Teste de aderência.
O fornecedor deverá atender a todos os dados técnicos do controle de qualidade, conforme indicado neste procedimento e nos boletins técnicos dos fabricantes:
Preparo de superfície;
Relação de misturas das tintas;
Intervalo de repintura;
Vida útil da mistura;
Estocagem das tintas;
Espessura úmida/seca;
Umidade relativa do ar;
Determinação de cloretos na areia para jateamento.
19.0 CRITÉRIOS DE MEDIÇÃO DE SERVIÇOS
Os serviços de pintura, quando pagos separadamente, serão medidos conforme informado a seguir. 19.1 PINTURA DE TUBULAÇÃO
A pintura de tubulação será medida conforme a tabela 19.1 a seguir, em que estão incluídos flanges, válvulas e demais acessórios usuais em tubulação:
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Tabela 19.1 – Pintura de Tubulação
DIÂMETRO NOMINAL ÁREA DE PINTURA
m²/m linear
1/2” 0,08
3/4” 0,10
1” 0,13
1 1/2” 0,16
2” 0,21
2 1/2” 0,25
3” 0,31
4” 0,39
5” 0,45
6” 0,55
8” 0,71
10” 0,90
12” 1,07
14” 1,18
16” 1,35
18” 1,52
20” 1,68
24” 2,00
Para tubulação com diâmetro superior a 24”, será considerada sua área real e externa. 19.2 PINTURA DE EQUIPAMENTOS
Será adotada a medição da superfície lateral do paralelepípedo envolvente do equipamento, excluída a base, tomando-se como referência as dimensões de projeto do equipamento. 19.3 PINTURA DE TANQUES
Será considerada a área real medida. 19.4 PINTURA DE ESTRUTURA METÁLICA
19.4.1 Treliça plana
Será medida pela área do painel contido no plano da treliça, multiplicada por dois. 19.4.2 Treliça espacial
Será medida pela soma das áreas das treliças que a compõem.
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19.4.3 Perfis metálicos de alma cheia
Serão medidos pela área real, em caso de medição isolada. 19.4.4 Plataforma e passadiços e chapas de piso
Serão medidas pela área de sua projeção no plano horizontal, multiplicada por dois. 19.4.5 Grade de piso
Serão medidas pela área de sua projeção no plano horizontal, multiplicada por três. 19.4.6 Escadas
As escadas serão medidas conforme especificado abaixo:
Escadas verticais com guarda-corpo: serão medidas pela área de sua projeção no plano vertical, multiplicada por dois;
Escadas verticais sem guarda-corpo: serão medidas pela área de sua projeção no plano vertical, multiplicada por 1,5.
Escadas inclinadas: serão medidas pela área de sua projeção no plano horizontal, multiplicada por dois.
19.4.7 Corrimãos
Serão medidos 1,3 m² por metro linear. 20.0 TABELAS DE ESPECIFICAÇÃO DE TINTAS
Tabela 20.1 – Epóxi-Isocianato
EPÓXI-ISOCIANATO F01
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a tinta de fundo epóxi-isocianato pigmentada com óxido de ferro, fornecida em dois componentes: Componente A, contendo a resina epóxi e os pigmentos, e o Componente B contendo o agente de cura, isocianato alifático.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp. Seca
( m)
Requisitos Norma / Método
Mín. Máx.
Teor de sólidos em massa, (%) - 32 - NBR 7340
Teor de sólidos em volume, (%) - 17 - ASTM D 2697
Viscosidade, copo FORD 4, (s) - 14 25 NBR 5849
Massa específica, (g/cm3) - 1,00 - NBR 5829
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Teor de pigmentos, (%) - 20 - ASTM D 2371
Teor de Fe2O3 sobre a mistura, (%) - 20 -
Tempo de secagem ao toque, 25 oC (min.) 15 a 25 - 10
ASTM D 1640 Tempo de secagem ao manuseio, 25 oC (min.) 15 a 25 - 30
Tempo de secagem para repintura, 25 oC (h) 15 a 25 6 72
Finura de moagem, ( m) - - 35 NBR 7135
REQUISITOS DA PELÍCULA SECA
Aderência 15 a 25 - Gr 1B NBR 11003
Resistência à névoa salina, (h) 50 + 10 48 - NBR 8094
Resistência a 100% de umidade relativa, (h) 50 + 10 48 - NBR 8095
Dobramento sobre mandril cônico, alongamento, (%)
15 a 25 25 - ASTM D 522
OBSERVAÇÕES
(1) Os ensaios devem ser realizados 24 horas após a aplicação da tinta em superfície de aço galvanizado novo obtido por imersão a quente.
(2) Para os ensaios de resistência à névoa salina e de resistência à umidade, a espessura da película seca
deve ser obtida através da aplicação de 2 demãos. (3) Ao se observar os painéis utilizados nos ensaios de resistência à névoa salina e de resistência à
umidade, não deve ser constatada a presença de bolhas ou de pontos de corrosão na superfície, nem penetração, a partir da incisão, no painel utilizado no ensaio de resistência à névoa salina. Pode ocorrer alteração de cor da película após o ensaio.
(4) Para o ensaio de dobramento sobre mandril cônico, a chapa deve ter 0,8 mm de espessura.
Tabela 20.2 – Epóxi pigmentado com Fosfato de Zinco, Alta Espessura, Curado com Poliamida
EPÓXI PIGMENTADO COM FOSFATO DE ZINCO, ALTA ESPESSURA, CURADO COM POLIAMIDA
F02
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o primer epóxi – pigmentado com fosfato de zinco, de alta espessura, curado com poliamida, fornecido em dois componentes: Componente A, contendo a resina epóxi, e Componente B, contendo o agente de cura à base de poliamida.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp. Seca
( m)
Requisitos Norma / Método
Mín. Máx.
Teor de sólidos em massa, (%) - 85 - NBR 7340
Teor de sólidos em volume, (%) - 80 - ASTM D 2697
Massa específica, (g/cm3) - 1,4 1,6 NBR 5829
Teor de pigmentos, (%) - - 50 ASTM D 2371
Teor de Fosfato de Zinco na Mistura, (% em massa) - 30 - -
Tempo de secagem ao toque, (h) 140 a 160 - 3 ASTM D 1640
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Tempo de secagem à pressão, (h) 140 a 160 - 16
Tempo de secagem para repintura, (h) 140 a 160 16 48
Finura de moagem, ( m) - - 50 NBR 7135
Consistência, (UK) - - 100 ASTM D 562
Descaimento, ( m) - 200 - -
Poder de cobertura - - - -
- Branco - - 20 -
- Cinza claro - - 15 -
- Óxido de ferro - - 10 -
REQUISITOS DA PELÍCULA SECA
Aderência, (MPa) 140 a 160 10 - ASTM D 4541
Resistência à Névoa Salina, (h) (2)
280 a 320 1500 - NBR 8094
Resistência a100% de Umidade Relativa, (h) 280 a 320 1500 - NBR 8095
Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 280 a 320 5 - -
Resistência à Imersão em Água Salgada (3,5% de NaCl), a 40ºC, h
280 a 320 1500 - -
Resistência à Imersão em Água Destilada, a 40ºC, h 280 a 320 1500 - -
Resistência à Imersão em Xileno 280 a 320 1000 - -
Resistência à Imersão em NaOH, a 40%, a 25ºC, h 280 a 320 1500 - -
OBSERVAÇÕES
(1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3), para
os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 40 e 70 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de
140 a 160 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias.
(2) Não deve haver pontos de corrosão, nem formação de bolhas na película, depois de decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de: resistência à névoa salina; resistência a umidade; resistência ao SO2; resistência à imersão em água salgada; resistência à imersão em água destilada, e resistência à imersão em NaOH.
(3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, o avanço da corrosão sob o
revestimento, a partir da incisão, não deve ser superior a 2 mm. (4) Não deve ser constatada formação de bolhas na película, depois de decorrido o tempo estabelecido
para o ensaio de imersão em xileno.
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Tabela 20.3 – Epóxi de alta resistência química e à abrasão
EPÓXI DE ALTA RESISTÊNCIA QUÍMICA E À ABRASÃO F03
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a tinta epóxi de alta resistência química e à abrasão, fornecida em dois componentes: Componente A, contendo a resina epóxi modificada, e Componente B, contendo o agente de cura a base de poliamina.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp. Seca
( m)
Requisitos Norma / Método
Mín. Máx.
Teor de sólidos em massa, (%) - 92 - NBR 7340
Teor de sólidos em volume, (%) - 85 - ASTM D 2697
Massa específica, (g/cm3) - 1,5 1,7 NBR 5829
Tempo de secagem ao toque, 25 oC (h) 350 a 500 - 4
ASTM D 1640 Tempo de secagem ao manuseio, 25
oC (h) 350 a 500 - 8
Viscosidade (Poises) - 4 7 ASTM D 4287
Descaimento, ( m) - 900 - -
REQUISITOS DA PELÍCULA SECA
Aderência, (MPa) 400 a 500 10 - ASTM D 4541
Resistência à abrasão úmida,
( m/1000 ciclos) 400 a 500 - 10 -
Resistência à névoa salina, (h) (3)
400 a 500 2000 - NBR 8094
Resistência a 100% de umidade relativa, (h) 400 a 500 2000 - NBR 8095
Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 400 a 500 5 - -
Resistência à imersão em água salgada (3,5% de NaCl), a 40ºC, h
400 a 500 5000 - -
Resistência à imersão em água destilada, a 40ºC, h
400 a 500 5000 - -
OBSERVAÇÕES
(1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3), para
os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 50 e 70 m. A espessura de película
seca deve ser obtida com a aplicação em uma única demão de 500 m, ou em duas demãos de 250
m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios, deve ser de no mínimo 7 dias.
(2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película, depois de decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina, resistência a umidade; resistência ao SO2; resistência à imersão em água destilada e água salgada.
(3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, o avanço da corrosão sob o
revestimento, a partir da incisão, não deve ser superior a 2 mm.
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Tabela 20.4 – Epóxi pigmentado com Óxido de Ferro Curado com Poliamida
EPÓXI PIGMENTADO COM ÓXIDO DE FERRO CURADO COM POLIAMIDA F04
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o Primer epóxi pigmentado com óxido de ferro, curado com poliamida, fornecido em dois componentes: Componente A, contendo a resina epóxi e os pigmentos, e Componente B, contendo o agente de cura poliamida.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp. Seca
( m)
Requisitos Norma / Método
Mín. Máx.
Teor de sólidos em massa, (%) - 50 - NBR 7340
Teor de sólidos em volume, (%) - 30 - ASTM D 2697
Massa específica, (g/cm3) - 1,20 1,40 NBR 5829
Consistência, (UK) - 55 - ASTM D 562
Teor de pigmentos, (%) - - 38 ASTM D 2371
Tempo de secagem ao toque, 25oC, (h) 35 a 45 - 2
ASTM D 1640 Tempo de secagem completa, 25oC, (h) 35 a 45 - 18
Tempo de secagem para repintura: 25oC, (h) 35 a 45 18 24
Tempo de vida útil da mistura: 25oC, (h) 35 a 45 6 - -
REQUISITOS DA PELÍCULA SECA
Aderência 35 a 45 - Gr 1B NBR 11003
Resistência à névoa salina, (h) 70 a 90 168 - NBR 8094
Resistência a 100% de umidade relativa, (h) 70 a 90 140 - NBR 8095
Resistência ao SO2, (ciclos de 2 litros) 70 a 90 140 - NBR 8096
Resistência à imersão em NaOH a 10%, 25
oC, (h)
70 a 90 72 - ASTM D 1308
Resistência à imersão em xileno, 25oC, (h) 70 a 90 240 - ASTM D 1308
Resistência à imersão em água destilada, 40
oC, (h)
70 a 90 480 - ASTM D 870
Resistência à imersão em água salgada (NaCl 3,5%), 40
oC, (h)
70 a 90 480 - ASTM D 1308
Dobramento sobre mandril cônico, alongamento, (%)
35 a 45 12 - ASTM D 522
OBSERVAÇÕES
(1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3), para
os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 50 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 35
a 45 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios, deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Para o ensaio de dobramento sobre mandril cônico, a chapa deve ter 0,8 mm de espessura. (3) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película, depois de decorridos os tempos
respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina; resistência a 100% de umidade
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relativa; resistência ao SO2; resistência à imersão em água salgada; resistência à imersão em água destilada, e resistência à imersão em NaOH.
(4) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, o avanço da corrosão sob o revestimento,
a partir da incisão, não deve ser superior a 2 mm.
(5) Não deve ser constatada formação de bolhas na película, depois de decorridos o tempo estabelecido para o ensaio de imersão em xileno.
Tabela 20.5 – Epóxi Poliamida Rico em Zinco
EPÓXI POLIAMIDA RICO EM ZINCO F05
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o primer epóxi rico em zinco curado com poliamida, fornecido em dois componentes: Componente A, contendo a resina epóxi e o pó de zinco, e Componente B, contendo o agente de cura poliamida.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp. Seca
( m)
Requisitos Norma / Método
Mín. Máx.
Teor de sólidos em massa, (%) - 80 - NBR 7340
Teor de sólidos em volume, (%) - 58 - ASTM D 2697
Massa específica, (g/cm3) - 2,40 2,60 NBR 5829
Consistência, (UK) - 100 - ASTM D 562
Tempo de secagem ao toque, (h) 65 a 75 - 1
ASTM D 1640 Tempo de secagem completa, (h) 65 a 75 - 4
Tempo de secagem para a repintura, (h) 65 a 75 3 -
Tempo de vida útil da mistura, 25oC, (h) - 4 - -
REQUISITOS DA PELÍCULA SECA
Aderência 65 a 75 - Gr 1C NBR 11003
Resistência à névoa salina, (h) 130 a 150 1000 - NBR 8094
Resistência à 100% de umidade relativa, (h) 130 a 150 1000 - NBR 8095
Teor de zinco metálico na película seca, (%) - 80 - NBR 6639
OBSERVAÇÕES
(1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 2 1/2)
para os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 50 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve
ser de 65 a 75 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios deve ser de no mínimo 7 dias.
(2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película, depois de decorridos os tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina; resistência a umidade, nem penetração a partir da incisão, no ensaio de resistência à névoa salina.
(3) Calcular o teor de zinco metálico na película seca pela fórmula a seguir: % Zn metálico na película seca = mA x (Zn) p x Pa _, onde: NVM x (mA + mB)
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mA: massa do componente A na relação de mistura; mB: massa do componente B na relação de mistura; Pa: teor de pigmento no componente A, (%); (Zn)p: teor de zinco metálico no pigmento do componente A (NBR 6639), (%); NVM: teor de não voláteis em massa da mistura, (%).
Tabela 20.6 – Etil Silicato de Zinco
ETIL SILICATO DE ZINCO F06
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o primer de etil silicato de zinco fornecido em dois componentes: Componente A, contendo o pó de zinco, e Componente B, contendo a solução de silicato de etila.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp. Seca
( m)
Requisitos Norma / Método
Mín. Máx.
Teor de sólidos em massa, (%) - 75 - NBR 7340
Massa específica, (g/cm3) - 2,00 - NBR 5829
Viscosidade, copo FORD 4, (s) - - 10 NBR 5849
Tempo de secagem ao toque, (min.) 65 a 75 - 10
ASTM D 1640 Tempo de secagem completa, (h) 65 a 75 - 2
Tempo de secagem para a repintura, (h) 65 a 75 16 48
Tempo de vida útil da mistura, 25oC, (h) - 6 - -
REQUISITOS DA PELÍCULA SECA
Resistência à névoa salina, (h) 65 a 75 1000 - NBR 8094
Resistência a 100% de umidade relativa, (h) 65 a 75 1000 - NBR 8095
Teor de zinco metálico na película seca, (%) - 75 - NBR 6639
OBSERVAÇÕES
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(1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3), para
os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 50 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 65
a 75 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios, deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película, depois de decorridos os tempos
respectivos estabelecidos para os ensaios de relativa à névoa salina e resistência à umidade, nem penetração a partir da incisão, no ensaio de resistência à névoa salina.
(3) Calcular o teor de zinco metálico na película seca pela fórmula a seguir: % Zn metálico na película seca = mA x (Zn) p x Pa , em que: NVM x (mA + mB) mA: massa do componente A na relação de mistura; mB: massa do componente B na relação de mistura; Pa: teor de pigmento no componente A, (%); (Zn)p: teor de zinco metálico no pigmento do componente A (NBR 6639), (%); NVM: teor de não voláteis em massa da mistura, (%).
Tabela 20.7 – Epoximastic Curado com Poliamida
EPOXIMASTIC CURADO COM POLIAMIDA F07
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a tinta epoximastic curada com poliamida, fornecida em dois componentes: Componente A, contendo a resina epóxi e os pigmentos, e Componente B, contendo o agente de cura poliamida.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp. Seca
( m)
Requisitos Norma / Método
Mín. Máx.
Teor de sólidos em massa, (%) - 84 - NBR 7340
Teor de sólidos em volume, (%) - 80 - ASTM D 2697
Massa específica, (g/cm3) - 1,4 - NBR 5829
Consistência, (UK) - 100 130 ASTM D 562
Descaimento, ( m) - 200 - -
Tempo de secagem ao toque, (h) 140 a 160 - 4
ASTM D 1640 Tempo de secagem ao manuseio, (h) 140 a 160 - 16
Tempo de secagem para repintura (h) 140 a 160 16 48
Finura de moagem, ( m) - - 50 NBR 7135
Tempo de vida útil da mistura, 25oC, (h) - 3 - -
REQUISITOS DA PELÍCULA SECA
Brilho a 60º, unidades de brilho 140 a 160 50 - ASTM D 523
Aderência, (MPa) 140 a 160 4 - ASTM D 4541
Resistência à Névoa Salina, (h) (2)
280 a 320 1500 - NBR 8094
Resistência à 100% de Umidade Relativa, (h) 280 a 320 1500 - NBR 8095
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TITULO
ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO
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Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 280 a 320 5 - NBR 8096
Resistência à Imersão em Água Salgada (3,5% de NaCl), a 40ºC, h
280 a 320 1500 - ASTM D 1308
Resistência à Imersão em Água Destilada, a 40ºC, h
280 a 320 1500 - ASTM D 870
OBSERVAÇÕES
(1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3), para
os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 40 e 70 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 140
a 160 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios, deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película, depois de decorridos os tempos
respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina, resistência à umidade, resistência ao SO2 e resistência à imersão em água destilada e água salgada.
(3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, na incisão, o avanço da corrosão sob o revestimento não deve ser superior a 2 mm.
Tabela 20.8 - Epóxi sem Solventes Tolerante a Superfícies Úmidas
N-2680 - EPÓXI SEM SOLVENTES TOLERANTE A SUPERFÍCIES ÚMIDAS F09
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a tinta epóxi, sem solventes, tolerante a superfícies molhadas, fornecida em 2 recipientes: 1 contendo a resina epóxi (componente A), e o outro contendo o agente de cura à base de poliamina (componente B).
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp.seca
(μm)
Requisitos Norma/Método
Min. Máx.
Massa Específica, (g/cm³) - 1,35 ASTM D 1475
Consistência, (UK) - 90 110 ASTM D 562
Tempo de Secagem ao Toque, h 100 a 150 - 6 ASTM D 1640
Tempo de Secagem a Pressão, h 100 a 150 - 16 ASTM D 1640
Tempo de Secagem para Repintura, (h) 100 a 150 12 120 ASTM D 1640
Tempo de Vida Útil da Mistura, 25oC (h) - 3 - PETROBRAS N-1363
Descaimento, (μm) - 150 - ASTM D 4400
REQUISITOS DE PELÍCULA SECA
Ensaio Cíclico de Corrosão I, Ciclo (168 h) 425 a 475 25 - N-2680
Ensaio Cíclico de Corrosão II, Ciclo (336 h) 425 a 475 12 - ASTM D 5894
Ensaio Cíclico de Corrosão III, Ciclo (168 h) 435 a 475 20 N-2680
Resistência à Imersão em água do mar a 40oC, h 425 a 475 2000 -
ASTM D 1141
Resistência à Imersão em Xileno, h 425 a 475 2000 - ASTM D 1308
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Aderência (pull off test), MPa 425 a 475 12 - ASTM D 4541 ANEXO A4
Tabela 20.9 - Epóxi Modificada Isenta de Alcatrão de Hulha
N-2851 - EPÓXI MODIFICADA ISENTA DE ALCATRÃO DE HULHA F10
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis no recebimento de tinta epóxi modificada, isenta de alcatrão-de-hulha, fornecida em 2 recipientes.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp.seca
[μm]
Requisitos Norma/Método
Min. Máx.
Teor de Sólidos em Massa, (%) - 80 - ASTM 2697D
Teor de Sólidos em Volume, (%) - 70 - PETROBRAS N-1358
Consistência, (UK) - - 120 ASTM D 562
Tempo de Secagem ao Toque, h 140 a 160 - 3 ASTM D 1640
Tempo de Secagem a Pressão, h 140 a 160 - 6 ASTM D 1640
Tempo de Secagem para Repintura, (h) 140 a 160 24 48 ASTM D 1640
Tempo de Vida Útil da Mistura, 25oC (h) - 4 - ABNT NBR 15742
Descaimento Película Seca, (μm) - 180 - ABNT NBR 12103
REQUISITOS DE PELÍCULA SECA
Ensaio Cíclico de Corrosão I, Ciclo (336 h) 270 a 330 12 - N-2851
Ensaio Cíclico de Corrosão II, Ciclo (336 h) 270 a 330 12 - N-2851
Resistência à Imersão em Solução de Ácido Sulfúrico 30%, h
270 a 330 2880 - ISO 2812-2
Resistência à Imersão em Solução de Hidróxido de Sódio 20%, h
270 a 330 2880 - ISO 2812-2
Resistência a Névoa Salina 270 a 330 4032 - ASTM B 117
Aderência (pull off test), MPa 270 a 330 12 - ASTM D 4541 ANEXO A4
Tabela 20.10 - Aderência Epóxi-isocianato Óxido de Ferro
N-2198 - ADERÊNCIA EPÓXI-ISOCIANATO ÓXIDO DE FERRO F12
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis no recebimento de tinta de aderência epóxi-isocianato-óxido de ferro, e fornecida em 2 recipientes: um contendo a resina epóxi e os pigmentos (componente A), e o outro contendo o agente de cura (componente B) à base de poli-isocianato alifático.
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REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp.seca
(μm)
Requisitos Norma/Método
Min. Máx.
Massa Específica, (g/cm³) 1 - ASTM D 1475
Teor de Sólidos em Massa, % 32 - PETROBRAS N-1367
Teor de Sólidos em Volume, % 17 - PETROBRAS N-1358
Tempo de Secagem Livre de Pegajosidade, h 15 a 25 17 10 ASTM D 1640
Tempo de Secagem Completa, h 15 a 25 - 20 ASTM D 1640
Tempo de Secagem para Repintura, (h) 15 a 25 12 72 ASTM D 1640
Tempo de Vida Útil da Mistura, 25oC (h) - 5 - PETROBRAS N-1363
REQUISITOS DE PELÍCULA SECA
Resistência à névoa salina, h 30 a 50 48 - ABNT NBR 8094
Aderência, MPa 15 a 25 - Gr.1 B ABNT NBR 11003
Tabela 20.11 - Epóxi Poliamida de Alta Espessura
N-2628 - EPÓXI POLIAMIDA DE ALTA ESPESSURA F13
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a Tinta Epóxi Poliamida de Alta espessura com baixo teor de voláteis orgânicos, fornecida em dois recipientes: um contendo a resina epóxi e os pigmentos (Componente A), e o outro contendo o agente de cura (Componente B), à base de amida.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp.seca
(μm)
Requisitos Norma/Método
Min. Máx.
Massa Específica, (g/cm³) 1,4 1,6 ASTM D 1475
Teor de Sólidos em Massa, % 85 PETROBRAS N-1367
Teor de Sólidos em Volume, % 80 PETROBRAS N-1358
Consistência, (UK) - - 110 ASTM D 562
Tempo de Secagem ao Toque, h 200 a 240 - 4 PETROBRAS N-1306
Tempo de Secagem a Pressão, h 200 a 240 - 16 PETROBRAS N-1306
Tempo de Secagem para Repintura, (h) 200 a 240 16 48 PETROBRAS N-1306
Tempo de Vida Útil da Mistura, 25oC (h) - 2 - PETROBRAS N-1363
Descaimento, (μm) - 240 - PETROBRAS N-1810
REQUISITOS DE PELÍCULA SECA
Resistência à Imersão em Água Salgada (3,5 % de NaCl), 40 ºC, h
400 a 450 2000 - PETROBRAS N-1338
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Resistência à Imersão em Solução de Hidróxido de Sódio 10%, h
400 a 450 2000 - PETROBRAS N-1338
Resistência a Névoa Salina 400 a 450 2000 - ASTM NBR 8094
Aderência, MPa 200 a 240 10 - ASTM D 4541 ANEXO A2
Tabela 20.12 – Esmalte Alquídico Semibrilhante
ESMALTE ALQUÍDICO SEMIBRILHANTE A01
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o esmalte alquídico semibrilhante, fornecido em um único componente.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO
ENSAIOS Esp. Seca
( m)
Requisitos Norma / Método
Mín. Máx.
Teor de sólidos em massa, (%) - 55 - NBR 7340
Teor de sólidos em volume, (%) - 40 - ASTM D 2697
Massa específica, (g/cm3) - 1,1 - NBR 5829
Consistência, (UK) - 70 85 ASTM D 562
Finura de moagem, (µm) - - 25 ASTM D 1210
Tempo de secagem ao toque, (h) 25 a 35 - 2
ASTM D 1640 Tempo de secagem ao manuseio, (h) 25 a 35 - 6
Tempo de secagem para repintura (h) 25 a 35 18 72
REQUISITOS DA PELÍCULA SECA
Brilho a 60º, unidades de brilho 25 a 35 45 65 ASTM D 523
Aderência 25 a 35 - Gr 1B NBR 11003
Dobramento sobre mandril cônico, alongamento, (%)
25 a 35 18 - ASTM D 522
Resistência à névoa salina, (h) 50 a 70 48 - NBR 8094
Resistência à 100% de umidade relativa, (h) 50 a 70 48 - NBR 8095
Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 50 a 70 3 - NBR 8096
OBSERVAÇÕES
(1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3), para
os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 40 m. A espessura de película seca deve ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de 25
a 35 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios, deve ser de no mínimo 7 dias. (1) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película, depois de decorridos os
tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina, resistência à umidade e resistência ao SO2.
(3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, não dever ser constatada corrosão a
partir da incisão.
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Tabela 20.13 – Etil Silicato Pigmentado com Zinco e Alumínio
ETIL SILICATO PIGMENTADO COM ZINCO E ALUMÍNIO A02
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a tinta de etil silicato de zinco-alumínio, fornecida em dois componentes: Componente A, contendo o pó de zinco e o alumínio, e Componente B, contendo a solução de silicato de etila. Essa tinta destina-se à proteção anticorrosiva de superfícies de aço sujeitas a temperaturas de até 500
oC.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp. Seca
( m)
Requisitos Norma / Método
Mín. Máx.
Teor de sólidos em massa, (%) - 65 - NBR 7340
Massa específica, (g/cm3) - 1,90 - NBR 5829
Consistência, (UK) - 60 80 ASTM D 562
Teor de pigmentos, (%) - 60 - NBR 5849
Tempo de secagem ao toque, (min) 65 a 75 - 20
ASTM D 1640 Tempo de secagem completa, (h) 65 a 75 - 2
Tempo de vida útil da mistura, 25oC, (h) - 6 -
REQUISITOS DA PELÍCULA SECA
Resistência à névoa salina, (h) 65 a 75 480 - NBR 8094
Resistência à 100% de umidade relativa, (h) 65 a 75 480 - NBR 8095
Resistência à temperatura, (ºC) 65 a 75 500 - NBR 8095
Teor de zinco metálico na película seca, (%) - 75 - NBR 6639
OBSERVAÇÕES
(1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3), para
os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 30 e 50 m. A espessura de película seca é para ser obtida com a aplicação de uma única demão. O tempo de cura, antes do início dos ensaios, deve ser de no mínimo 7 dias.
(2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película, depois de decorridos os
tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina e resistência à umidade, nem penetração a partir da incisão, no ensaio de resistência à névoa salina.
(3) Teste de resistência à temperatura. Dois painéis de ensaio, preparados de acordo com o item 1, devem
ser colocados em estufa cuja temperatura deve ser gradativamente aumentada até 500 °C, de acordo com o seguinte ciclo térmico:
a) 200°C por 8 h (mínimo); b) 300°C por 8 h (mínimo); c) 400°C por 8 h (mínimo); d) 500°C por 16 h (mínimo).
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Tabela 20.14 – Esmalte Poliuretano Acrílico Alifático
ESMALTE POLIURETANO ACRÍLICO ALIFÁTICO A03
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para o esmalte poliuretano acrílico alifático, brilhante, fornecido em dois componentes: Componente A contendo a resina acrílica poli-hidroxilada e os pigmentos e Componente B contendo o agente de cura poli-isocianato alifático.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp. Seca
( m)
Requisitos Norma / Método
Mín. Máx.
Teor de sólidos em massa, (%) - 63 - NBR 7340
Teor de sólidos em volume, (%) - 56 - ASTM D 2697
Massa específica, (g/cm3) - 1,05 - NBR 5829
Consistência, (UK) - 70 90 ASTM D 562
Finura de moagem, (µm) - - 25 ASTM D 1210
Descaimento, ( m) - 80 - -
Tempo de secagem ao toque, (h) 50 a 60 - 2
ASTM D 1640 Tempo de secagem ao manuseio, (h) 50 a 60 - 6
Tempo de secagem para repintura (h) 50 a 60 6 48
Tempo de vida útil da mistura, 25oC, (h) - 4 - -
REQUISITOS DA PELÍCULA SECA
Brilho a 60º, unidades de brilho 60 a 70 85 - ASTM D 523
Aderência 60 a 70 - Gr 1B NBR 11003
Dobramento sobre mandril cônico, alongamento, (%)
60 a 70 25 - ASTM D 522
Resistência à névoa salina, (h) 120 a 140 480 - NBR 8094
Resistência à 100% de umidade relativa, (h) 120 a 140 480 - NBR 8095
Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 120 a 140 5 - NBR 8096
Resistência à radiação UV-B e condensação de umidade, (h)
120 a 140 600 - ASTM G 53
Resistência à imersão em água salgada (3,5% de NaCl), a 40ºC, h
120 a 140 480 - ASTM D 1308
Resistência à imersão em água destilada, a 40ºC, h
120 a 140 480 - ASTM D 870
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OBSERVAÇÕES
(1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3), para
os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 20 e 40 m. A espessura de película seca é para ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de
60 a 70 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios, deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película, depois de decorridos os
tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina, resistência à umidade, resistência ao SO2, e resistência à imersão em água destilada e salgada.
(3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, na incisão, o avanço da corrosão sob o
revestimento não deve ser superior a 1 mm. (4) No ensaio de resistência à radiação UV-A, o ciclo a ser utilizado é o de 4 horas sob radiação UV-A e 4
horas sob condensação de umidade. Decorrido o tempo de exposição, a película não deve apresentar gizamento (chalking). A redução de brilho não deve ser superior a 5 % do valor inicial.
Tabela 20.15 – Epóxi de Alta Espessura, Curado com Poliamida
EPÓXI DE ALTA ESPESSURA, CURADO COM POLIAMIDA A04
Esta especificação fixa as características, verificáveis em laboratório, exigíveis para a tinta de acabamento epóxi de alta espessura curada com poliamida, fornecida em dois componentes: Componente A, contendo a resina epóxi e os pigmentos, e Componente B, contendo o agente de cura poliamida.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp. Seca
( m)
Requisitos Norma / Método
Mín. Máx.
Teor de sólidos em massa, (%) - 85 - NBR 7340
Teor de sólidos em volume, (%) - 80 - ASTM D 2697
Massa específica, (g/cm3) - 1,4 1,6 NBR 5829
Consistência, (UK) - - 110 ASTM D 562
Descaimento, ( m) - 200 - -
Tempo de secagem ao toque, (h) 140 a 160 - 4 ASTM D 1640
Tempo de secagem ao manuseio, (h) 140 a 160 - 16
Tempo de secagem para repintura (h) 140 a 160 16 48
Tempo de vida útil da mistura, 25oC, (h) - 2 - -
REQUISITOS DA PELÍCULA SECA
Brilho a 60º, unidades de brilho 140 a 160 60 - ASTM D 523
Aderência, (MPa) 140 a 160 10 - ASTM D 4541
Resistência à névoa salina, (h) 280 a 320 2000 - NBR 8094
Resistência à 100% de umidade relativa, (h) 280 a 320 2000 - NBR 8095
Resistência ao SO2, (2,0 L), Rondas 280 a 320 5 - NBR 8096
Resistência à imersão em água salgada (3,5% de NaCl), a 40ºC, h
280 a 320 2000 - ASTM D 1308
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Resistência à imersão em água destilada, a 40ºC, h
280 a 320 2000 - ASTM D 870
OBSERVAÇÕES
(1) Na preparação de superfície dos corpos-de-prova, por meio de jateamento abrasivo (Padrão Sa 3), para
os ensaios de resistência, o perfil de ancoragem deve estar entre 40 e 70 m. A espessura de película seca é para ser obtida com a aplicação de duas demãos. A espessura de tinta por demão deve ser de
140 a 160 m. O tempo de cura, antes do início dos ensaios, deve ser de no mínimo 7 dias. (2) Não deve haver pontos de corrosão nem formação de bolhas na película, depois de decorridos os
tempos respectivos estabelecidos para os ensaios de resistência à névoa salina, resistência à umidade, resistência ao SO2, e resistência à imersão em água destilada e água salgada.
(3) No painel utilizado para o ensaio de resistência à névoa salina, na incisão, o avanço da corrosão sob o revestimento não deve ser superior a 2 mm.
Tabela 20.16 - Poliuretano Acrílico Alifático
N-2677 - POLIURETANO ACRÍLICO ALIFÁTICO A05
Esta Norma fixa as características verificáveis em laboratório, exigíveis no recebimento de tinta de poliuretano acrílico alifático, fornecido em 2 componentes: componente A, contendo resina acrílica poli-hidroxilada, e componente B, contendo o agente de cura à base de poli-isocianato alifático.
REQUISITOS DO PRODUTO PRONTO PARA APLICAÇÃO (A+B)
ENSAIOS Esp.seca
(μm)
Requisitos Norma/Método
Min. Máx.
Massa Específica, (g/cm³) 1,2 1,5 ASTM D 1475
Teor de Sólidos em Massa, % 78 - PETROBRAS N-1367
Teor de Sólidos em Volume, % 68 - PETROBRAS N-1358
Tempo de Secagem ao Toque, h 60 a 70 - 4 ASTM D 1640
Tempo de Secagem Livre de Pegajosidade, h 60 a 70 - 8 ASTM D 1640
Tempo de Secagem para Repintura, (h) 60 a 70 8 48 ASTM D 1640
Tempo de Vida Útil da Mistura, 25oC (h) - 4 - PETROBRAS N-1363
Descaimento Película Seca, (μm) - 60 - PETROBRAS N-1810
REQUISITOS DE PELÍCULA SECA
Resistência à névoa salina, h 120 a 140 720 -
ABNT NBR 8094
Resistência à imersão em água salgada (3,5 % de NaCl), 40 ºC, h
120 a 140 720 - ASTM D 1308
Resistência à radiação UV-A e condensação de umidade, h
120 a 140 500 - ASTM G 53
Aderência 60 a 70 Xo e Yo - ABNT NBR 11003
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21.0 QUADRO RESUMO DOS SISTEMAS
O quadro abaixo apresenta um resumo dos sistemas de pintura e acabamento:
Tabela 21.1 – Quadro resumo dos sistemas
SISTEMA A1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 1 – Substratos em aço carbono, áreas distantes do litoral, que trabalharão à temperatura ambiente.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 130
Espessura seca total 130
SISTEMA A2
SUPERFÍCIES DO GRUPO 1 – Substratos em aço carbono, áreas distantes do litoral, que trabalharão à temperatura ambiente.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 100
A03 - Esmalte poliuretano acrílico alifático 1 60
Espessura seca total 160
SISTEMA B1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 2 – Substratos em aço carbono, em contato direto com sais, umidade e água, não sujeitos a abrasão, e que trabalharão em temperaturas de até 60ºC.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F05 - Epóxi poliamida rico em zinco 1 60
F02 - Epóxi pigmentado com fosfato de zinco, alta espessura, curado com poliamida
1 120
A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 1 100
Espessura seca total 280
SISTEMA B2
SUPERFÍCIES DO GRUPO 2 – Substratos em aço carbono, em contato direto com sais, umidade e água, não sujeitos a abrasão, e que trabalharão em temperaturas de até 60ºC.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F05 - Epóxi poliamida rico em zinco 1 60
F02 - Epóxi pigmentado com fosfato de zinco, alta espessura, curado com poliamida
1 120
A03 - Esmalte poliuretano acrílico alifático 1 60
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Espessura seca total 240
SISTEMA B3
SUPERFÍCIES DO GRUPO 2 – Substratos em aço carbono, em contato direto com sais, umidade e água, não sujeitos a abrasão, e que trabalharão em temperaturas de até 60ºC.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F02 - Epóxi pigmentado com fosfato de zinco, alta espessura, curado com poliamida
1 120
A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 1 100
A03 - Esmalte poliuretano acrílico alifático 1 60
Espessura seca total 280
SISTEMA C1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 3 – Substratos em aço carbono, em áreas próximas do litoral, que trabalharão em temperaturas de até 90ºC.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 180
A03 - Esmalte poliuretano acrílico alifático 1 60
Espessura seca total 240
SISTEMA D1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 4 – Substratos em aço carbono, que trabalharão com temperaturas de até 90ºC, e que ficarão enterrados, ou em contato permanente com água doce.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 200
F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 200
Espessura seca total 400
SISTEMA E1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 5 – Substratos em aço galvanizado ou alumínio que trabalharão em temperaturas de até 90ºC.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e leve lixamento superficial, com lixa 180.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F01 - Epóxi-isocianato 1 25
A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 1 100
Espessura seca total 125
SISTEMA E2
SUPERFÍCIES DO GRUPO 5 – Substratos em aço galvanizado ou alumínio que trabalharão em temperaturas de até 90ºC.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e leve lixamento superficial, com lixa 180.
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Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F01 - Epóxi-isocianato 1 25
A03 - Esmalte poliuretano acrílico alifático 1 60
Espessura seca total 85
SISTEMA F1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 6 – Substratos em aço carbono que trabalharão com temperaturas de até 90ºC até 400ºC.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
A02 - Etil silicato pigmentado com zinco e alumínio 1 75
Espessura seca total 75
SISTEMA G1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 7 – Substratos em madeira.
Preparo Superfície: Lixamento no sentido dos veios da madeira, com lixas números 1,0 e 00, sucessivamente.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
A08 – Verniz acrílico alifático 3 20
Espessura seca total 60
SISTEMA H1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 8 – Substratos em aço carbono, sujeitos a abrasão, que trabalharão com temperaturas de até 90ºC, tais como pisos e escadas.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F06 - Etil silicato de zinco 1 60
F04 - Epóxi pigmentado com óxido de ferro curado com poliamida
1 40
A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 1 100
A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 1 100
Espessura seca total 300
SISTEMA H2
SUPERFÍCIES DO GRUPO 8 – Substratos em aço carbono, sujeitos a abrasão, que trabalharão com temperaturas de até 90ºC, tais como pisos e escadas.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F06 - Etil silicato de zinco 1 60
F04 - Epóxi pigmentado com óxido de ferro curado com poliamida
1 40
A04 - Epóxi de alta espessura, curado com poliamida 1 100
Espessura seca total 200
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SISTEMA I1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 9 – Componentes de equipamentos em aço carbono, que serão recuperados com frequência, e estocados até uma nova aplicação, tais como redutores, acoplamentos, tambores, rolos e mancais.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F07 – Epoximastic curado com poliamida 1 100
A01 - Esmalte alquídico semibrilhante 1 30
A01 - Esmalte alquídico semibrilhante 1 30
Espessura seca total 160
SISTEMA I2
SUPERFÍCIES DO GRUPO 9 – Componentes de equipamentos em aço carbono, que serão recuperados com frequência, e estocados até uma nova aplicação, tais como redutores, acoplamentos, tambores, rolos e mancais.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 150
Espessura seca total 150
SISTEMA J1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 10 – Substratos em aço carbono, permanentemente submersos em salmoura, que trabalharão em temperaturas de até 60 ºC.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, leve lixamento superficial, com lixa 180. Limpeza com solventes.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F02 - Epóxi pigmentado com fosfato de zinco, alta espessura, curado com poliamida
1 160
F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 200
Espessura seca total 360
SISTEMA K1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 11 – Elementos estruturais de união, em aço carbono, tais como talas aparafusadas e bases metálicas chumbadas em concreto.
Preparo Superfície: Limpeza com solventes, de acordo com o método SSPC-SP-1 e Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
Sistema de pintura Número de demãos do
sistema Número de demãos do
sistema
M-01 Massa epóxi sem solventes 1 3000
Espessura seca total Espessura do sistema +
3000
SISTEMA L1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 12 – Substratos em aço carbono, em situações que não permitirão o uso de jato de granalha.
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Preparo Superfície: Lavagem por meio de jato de água doce à pressão de 3500 psi, de modo a remover grandes quantidades de sujeira agregada à superfície. Limpeza mecânica Padrão St3 da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-3, por meio de lixadeiras, escovas mecânicas, marteletes pneumáticos ou esmerilhadeiras, usadas como o devido cuidado, a fim de se evitar danos às superfícies.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 150
Espessura seca total 150
SISTEMA L2
SUPERFÍCIES DO GRUPO 12 – Substratos em aço carbono, em situações que não permitirão o uso de jato de granalha.
Preparo Superfície: Lavagem por meio de jato de água doce à pressão de 3500 psi, de modo a remover grandes quantidades de sujeira agregada à superfície. Limpeza mecânica Padrão St3 da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-3, por meio de lixadeiras, escovas mecânicas, marteletes pneumáticos ou esmerilhadeiras, usadas como o devido cuidado, a fim de se evitar danos às superfícies.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 150
F07 - Epoximastic curado com poliamida 1 150
Espessura seca total 300
SISTEMA M1
SUPERFÍCIES DO GRUPO 13 – Substratos em aço carbono submersos em água e polpas, sujeitos a abrasão, que trabalharão em temperaturas de até 50 ºC e, particularmente, com revestimento interno de tanques. NOTA : Para temperaturas acima de 50 ºC, analisar caso a caso junto ao um fabricante.
Preparo Superfície: Jato Abrasivo Ao Metal Quase Branco Padrão Sa 2 ½ da Norma ISO 8501-1 ou SSPC SP-10.
Descrição Número de demãos Espessura seca (em µm)
F03 - Epóxi de alta resistência química e a abrasão 1 400
Espessura seca total 400
SISTEMA N1
Preparação da Superfície do Grupo 14.1
1- Lavagem de água doce com alta pressão
2- Limpeza com Solvente N-5 (*1)
3- Jateamento Abrasivo Sa 2 1/2 (*2)
Pintura da Superfície
Tintas № de
demãos Espessura / demão
[μm] Espessura seca
[μm]
1- Primer N-2680 - Epóxi para superfícies Úmidas Poliamina
(*3)
1 250 250
2- Acabamento N-2677 - Poliuretano Acrílico 1 70 70
Espessura seca total [μm] 320
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Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e
graxas no substrato.
(*2) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St 3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou Hb2.5l é aplicável. (*3)
Aplicação do primer N-2680 somente com pistola do tipo Airless (Trincha e rolo para pequenas áreas). - Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção da oleosidade.
SISTEMA N2
Preparação da Superfície do Grupo 14.2
1- Lavagem de água doce com alta pressão
2- Limpeza com Solvente N-5 (*1)
3- Jateamento Abrasivo Sa 2 1/2 (*2)
Pintura da Superfície
Tintas № de
demãos Espessura / demão
[μm] Espessura seca
[μm]
1- Primer N-2851 - Epóxi curado com Poliamina (Tar Free)
3 150 450
2- Acabamento N-2677 - Poliuretano Acrílico 1 70 70
Espessura seca total [μm] 520
Observações: (*1)
A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e graxas no substrato.
(*2) O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou Hb2.5l é aplicável.
- Realizar lavagem com água doce em alta pressão entre demãos. - Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção da oleosidade.
SISTEMA N3
Preparação da Superfície do Grupo 14.3
1- Lavagem de água doce com alta pressão
2- Limpeza com Solvente N-5 (*1)
3- Jateamento Abrasivo Sa 2 1/2 (*2)
Pintura da Superfície
Tintas № de
demãos Espessura / demão
[μm] Espessura seca
[μm]
1- Primer N-2680 - Epóxi para superfícies Úmidas Poliamina
(*3)
1 250 250
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2- Acabamento N-2677 - Poliuretano Acrílico 1 70 70
Espessura seca total [μm] 320
Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e
graxas no substrato.
(*2) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St 3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou Hb2.5l é aplicável. (*3)
Aplicação do primer N-2680 somente com pistola do tipo Airless (Trincha e rolo para pequenas áreas). - Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção da oleosidade.
SISTEMA N4
Preparação da Superfície do Grupo 14.4
1- Lavagem de água doce com alta pressão
2- Limpeza com Solvente N-5 (*1)
3- Jateamento Abrasivo Sa 2 1/2 (*2)
Pintura da Superfície
Tintas № de
demãos Espessura / demão
[μm] Espessura seca
[μm]
1- Primer N-2680 - Epóxi para superfícies úmidas Poliamina
(*3)
1 250 250
2- Acabamento N-2677 - Poliuretano Acrílico 1 70 70
Espessura seca total [μm] 320
Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e
graxas no substrato.
(*2) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St 3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou Hb2.5l é aplicável. (*3)
Aplicação do primer N-2680 somente com pistola do tipo Airless (Trincha e rolo para pequenas áreas). - Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção da oleosidade.
SISTEMA N5
Preparação da Superfície do Grupo 14.5
1- Lavagem de água doce com alta pressão
2- Jateamento Abrasivo Sa 2 1/2 (*1)
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Pintura da Superfície
Tintas № de
demãos Espessura / demão
[μm] Espessura seca
[μm]
1- Primer N-2680 - Epóxi para superfícies úmidas Poliamina
(*2)
1 150 150
Espessura seca total [μm] 150
Observações:
(*1) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St 3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou Hb2.5l é aplicável. (*2)
Aplicação do primer N-2680 somente com pistola do tipo Airless (Trincha e rolo para pequenas áreas). - Não é permitido o uso de solventes na viga caixão.
SISTEMA N6.1
Preparação da Superfície do Grupo 14.6.1
1- Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou Hb2.5l
Pintura da Superfície
Tintas № de
demãos Espessura / demão
[μm] Espessura seca
[μm]
1- Massa Epóxi (*1)
1 6000 6000
Espessura seca total [μm] 6000
Observações:
(*1) Aplicar massa epóxi até um valor de 1,40m sobre o nível máximo da maré.
SISTEMA N6.2
Preparação da Superfície do Grupo 14.6.2
1- Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou Hb2.5l
2- Limpeza com Solvente N-5 (*1)
Pintura da Superfície
Tintas № de
demãos Espessura / demão
[μm] Espessura seca
[μm]
1- Primer N-2851 - Epóxi curado com Poliamina (Tar Free)
3 150 450
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Espessura seca total [μm] 450
Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e
graxas no substrato. - Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção da oleosidade.
SISTEMA N7
Preparação da Superfície do Grupo 14.7
1- Lavagem de água doce com alta pressão
2- Limpeza com Solvente N-5 (*1)
3- Lixamento suave (*2)
Pintura da Superfície
Tintas № de
demãos Espessura / demão
[μm] Espessura seca
[μm]
1- Primer N-2198 - Epóxi Isocianato 1 15 15
2- Intermediária N-2628 - Epóxi Poliamida de Alta Espessura
(*3)
1 100 100
3- Acabamento N-2677 - Poliuretano Acrílico 1 70 70
Espessura seca total [μm] 185
Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e
graxas no substrato.
(*2) Caso haja oxidação no aço inox ou no aço galvanizado em que a camada de zinco esteja comprometida,
aplicar jateamento abrasivo ligeiro. (*3)
Para substratos não ferrosos localizados dentro do grupo B (Linha de fertilizantes), a demão da tinta
intermediária deverá ser de 200 m. - Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção da oleosidade.
SISTEMA N8
Preparação da Superfície do Grupo 14.8
1- Lavagem de água doce com alta pressão
2- Limpeza com Solvente N-5 (*1)
3- Jateamento Abrasivo Sa 2 1/2 (*2)
Pintura da Superfície
Tintas № de
demãos Espessura / demão
[μm] Espessura seca
[μm]
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1- Primer N-2851 - Epóxi curado com Poliamina (Tar Free)
2 150 300
2- Silicone Neutro ou Massa Epóxi (*3)
3- Acabamento N-2677 - Poliuretano Acrílico 1 70 70
Espessura seca total [μm] 370
Observações:
(*1) A aplicação do solvente deve ser realizada apenas quando constatada a presença de oleosidades e
graxas no substrato.
(*2) Caso haja restrição para uso de jateamento abrasivo, é possível utilizar a limpeza mecânica St 3 para
pequenas áreas e reparos. Em locais com pintura original em boas condições (sem corrosão), o tratamento St 3 também poderá ser utilizado. O tratamento de superfície por Hidrojateamento padrão mínimo Hb2.5m ou Hb2.5l é aplicável. (*3)
Aplicar silicone neutro para estruturas móveis e massa epóxi para estruturas fixas. - Caso o intervalo de repintura seja ultrapassado, proceder lixamento e limpeza com solvente N-5 para remoção da oleosidade.
22.0 REVESTIMENTO METÁLICO POR GALVANIZAÇÃO
22.1 GALVANIZAÇÃO A FOGO
22.1.1 Galvanização a Quente de Produtos de Aço ou Ferro Fundido
Deverá ser obedecida a norma ABNT NBR 6323, que especifica os requisitos exigíveis para a fabricação e o fornecimento de produtos de aço ou ferro fundido, revestidos de zinco, por imersão a quente. O atendimento às normas listadas abaixo é necessário para a aplicação da ABNT NBR 6323:
ABNT NBR7397;
ABNT NBR7398;
ABNT NBR7399;
ABNT NBR7400;
ABNT NBR7414.
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22.2 GALVANIZAÇÃO ELETROLÍTICA
22.2.1 Revestimento de Zinco Eletrodepositado sobre Ferro ou Aço Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido
Deverá ser obedecida a norma ABNT NBR 10476, que fixa as condições exigíveis para a fabricação e o fornecimento de produtos com revestimentos de zinco eletrodepositado sobre o metal base, ferro ou aço, com a finalidade de proteger contra corrosão. O atendimento às normas listadas abaixo é necessário para a aplicação da ABNT NBR 10476:1988
NBR 5426;
NBR 8094;
NBR 8095;
NBR 8096.
22.3 OBSERVAÇÕES TÉCNICAS
As seguintes observações técnicas devem ser levadas em consideração no que se refere à galvanização:
A galvanização é uma alternativa de revestimento, e a viabilidade de sua aplicação deve ser analisada para cada tipo de estrutura, quantitativo, volume, local e ambiente da implantação;
É recomendável a aplicação desse processo de galvanização, desde que seja observada a necessidade ou não da padronização de cores para identificação das áreas e/ou das edificações a serem adotadas no projeto, com relação às cores requeridas pela Segurança;
Para aplicação da galvanização, é necessária a preparação da estrutura, em termos de detalhes construtivos, previstos na fase de detalhamento do projeto, para possibilitar percolação do banho nas seções internas do material; vigas caixão e/ou tubulações;
A logística para execução da galvanização é agravada em termos de transporte, devido à necessidade da transferência do material da fábrica para a empresa que fará a galvanização, para posterior encaminhamento ao local de instalação;
Para peças grandes, a execução de touch-up (retoque) após transporte e montagem, ou necessidade de soldagem durante a montagem, pode causar vulnerabilidade ao processo de galvanização.
SISTEMA DE PADRONIZAÇÃO DE ENGENHARIA - SPE
TITULO
ESPECIFICAÇÃO GERAL PARA TRATAMENTO DE SUPERFÍCIE E PINTURA DE PROTEÇÃO E ACABAMENTO
Nº VALE
EG - M - 402
PÁGINA
76/76 REV.
12
PE-G-608_Rev_9
CONTRIBUIÇÕES E SUGESTÕES
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