TRANSTORNO ALIMENTAR: ANOREXIA E BULIMIA
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TRANSTORNO ALIMENTAR: ANOREXIA E BULIMIA
LUANI MICHELLI ALVES BATISTA
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TRANSTORNOS ALIMENTARES São vistos como patologias que agridem os
planos psíquicos e somáticos. As alterações da forma de se alimentar podem ter forte consequência sobre a saúde geral dos indivíduos.
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TRANSTORNOS ALIMENTARES A etiologia dos transtornos alimentares é
multifatorial, formado de predisposições genéticas, socioculturais e vulnerabilidades biológicas e psicológicas.
- Histórico de Transtorno Alimentar e/ou de Humor na família;
- Relação familiar;- Traços de personalidade;- Valorização a determinada forma corporal.
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DADOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Acomete cerca de 1% a 2% da população feminina;
• Faixa etária: 13 a 20 anos;• Mortalidade: 5,6% por década;
HOMENS 5% MULHERES - 95%
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ANOREXIA
Distúrbio alimentar que provoca uma perda de peso acima do que é considerado saudável para a idade e altura.
- Incansável procura pela beleza;- Medo intenso de ganhar peso, mesmo abaixo
do peso;- Métodos bruscos para perda de peso.
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Sinais e Sintomas• Depressão;• Estresse;• Senti medo enorme de engordar ou ficar acima do
peso ideal;• Pele manchada ou amarelada, seca e coberta por
pelos finos;• Desgaste dos músculos e perda de gordura corporal; • Perturbação psicológica grave do adolescente que
necessita da aceitação por parte dos outros, devido aos ideais de beleza “magra” atualmente “em moda”.
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BULIMIA A bulimia é um distúrbio alimentar no qual
uma pessoa oscila entre a ingestão exagerada de alimentos, com um sentimento de perda de controle sobre a alimentação, e episódios de vômitos ou abusos de laxantes para impedir o ganho de peso.
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ETIOLOGIA
• Fatores genéticos, psicológicos, traumáticos, familiares, sociais ou culturais;
• O culto ao corpo magro e o desprezo às pessoas acima do peso pregado pela indústria da beleza e da moda;
• Maneiras bruscas de perder peso rapidamente, ao mesmo tempo em que busca conforto na comida.
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COMPLICAÇÕES
• Desnutrição e desidratação;• Hipotensão;• Anemia;• Redução da massa muscular;• Intolerância ao frio;• Amenorréia;• Osteoporose;• Lipotímia.
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Diagnóstico
• Albumina;• Densitometria óssea;• Hemograma completo;• Eletrocardiograma;• Teste de funcionamento dos rins;• Teste da função hepática;• Teste de funcionamento de tireóide;• Exames de fezes e urina.
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TRATAMENTO
O tratamento deve ser realizado por uma equipe multidisciplinar formada por psiquiatra, psicólogo, pediatra, clínico e nutricionista, em função da complexa interação de problemas emocionais e fisiológicos nos transtornos alimentares.
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TRATAMENTO
INTERNAMENTO:
• Condições psíquicas ou físicas grave;• Doença prolongada há vários anos;• Tratamento em ambulatorial mal sucedido;• Desejo por parte do doente, receber
tratamento longe da família.
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TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
O uso de antidepressivo, antipsicóticos e estabilizadores de humor deve ser considerado na fase de manutenção, quando os efeitos psicológicos recorrentes da desnutrição não estão mais presentes.
- Os Inibidores Seletivos da Recaptação de Serotonina (ISRS).
- Naltrexona, lítio,fenfluramina, difenilhidantoína e L-triptofano.
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ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM
• Realização de atividades educativas com adolescentes e familiares.
• Trabalhar com essas pessoas para que reavaliem suas próprias condutas e as tornem mais flexíveis;
• Aumentar as dimensões do cuidar, buscando estratégias que possam privilegiar o paciente, seu sofrimento, sua dor.
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PLANO DE CUIDADOSDIAGNÓSTICO INTERVENÇÕES RESULTADOS ESPERADOS
Déficit no Auto Cuidado relacionado a alimentação.
Fornecer informações e retirar dúvidas do cliente a cerca da patologia;Avaliar possíveis alterações de peso;Estimular o auto cuidado e a ingestão alimentar de forma apropriada.
O paciente demonstrará melhoras no autocuidado relacionado a alimentação.
Risco de baixa Auto Estima situacional relacionado com peso e forma do corpo.
Incentivar o cliente quanto a realização do tratamento da forma adequada, assim como o uso das medicações;
O paciente não apresentará complicações relacionadas a auto estima.
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CONCLUSÃO
A magnitude da problemática que envolve os distúrbios alimentares na atualidade aponta para a necessidade de novas dimensões do cuidar, exigindo dos enfermeiros compreensão mais profunda de suas ações enquanto educadores, para que novos caminhos possam ser trilhados na busca de uma assistência que privilegie o ser humano em sofrimento psíquico.
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REFERÊNCIAS• CORDÁS, T. A.; VALLIN, J. A. Fome de cão, quando o medo de ficar gordo:
anorexia, bulimia, obesidade. São Paulo: Maltase; 1993. p. 17-27.• COCHRANE, C. E. respostas de regulagem alimentar e transtornos
alimentares: Enfermagem psiquiátrica. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2001. p. 559 – 80.
• MANUAL DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS. 4ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas; 1995. p. 551 – 22.
• SOUZA, L. V. Produção e negociação de sentidos em um grupo de apoio à famimliares de pessoas diagnosticadas com anorexia nervosa e bulimia nervosa. São Paulo: 2006.
• JORGE, S. R. F.; VITALLE, J. M. S. Entendendo a anorexia nervosa: foco no cuidado à saúde do adolescente. Arquivo Sonny Pesquisa da Saúde, v. 1. p. 57 – 71, 2008.
• CLAUDINO, A. M.; ZANELLA, M. T. Guias de medicina ambulatorial e hospitalar: transtornos alimentares e obesidade. Barberi, São Paulo: Monole, 2005.