TRANSLATION AS A TOOL FOR ENGLISH LANGUAGE … · compreensão dos tempos verbais em conteúdos...
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TRANSLATION AS A TOOL FOR ENGLISH LANGUAGE TEACHING AND LEARNING: EXPLORING VERBAL TENSES
Edna Gomes Leal1 RESUMO
No contexto do Ensino de Língua Inglesa (ELI) a tradução tem sido um tema amplamente questionado e discutido em sala de aula. O objetivo desse trabalho é mostrar como a tradução pode ser usada como uma poderosa ferramenta de auxílio no ELI. Acredita-se que através da tradução os estudantes podem obter maior compreensão dos tempos verbais em conteúdos específicos. Esta pesquisa está baseada em conceitos propostos por Jakobson (1952), onde ele sugere três momentos de tradução: intralingual, intersemiótica e interlingual. Apesar das dificuldades que os professores têm de trabalhar a língua estrangeira, foi observado que as atividades de tradução explorando tempos verbais neste estudo contribuíram efetivamente com o processo de ensino-aprendizagem da Língua Inglesa. Palavras-chave: Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa, Tradução, Tempos Verbais. ABSTRACT In the context of English Language Teaching (ELT), translation has been a topic widely questioned and discussed in the classroom. The objective of this paper is show how translation can be used as a powerful supporting tool for ELT. It is believed that through translation the student can obtain major comprehension of verbal tenses of specific contents. This research is based on the concept of essays from Jakobson (1952), in which he suggests three moments in translation: intralingual, intersemiotic and interlingual. Despite of the difficulties that teachers has to deal with in Teaching English as a foreign language it could be observed that this study contributes effectively to the English Learning and Teaching process.
Keywords: English Language Teaching and Learning, Translation, Verbal Tenses.
1 Professora de Inglês da Rede Estadual de Ensino – Formada em Letras - Anglo
INTRODUÇÃO
A tradução é uma estratégia de trabalho que tem sido vista como um
grande problema no ensino de Língua Inglesa (Duff, 1988). Já não consta nos
planos e trabalhos escolares dos professores esse tipo de atividade, pois não
é considerada
parte das habilidades básicas como ouvir, falar, ler e escrever. Alguns
professores a consideram cansativa e os alunos a encaram como punitiva,
longa e sem sentido de ser.
Trabalhar a tradução, na realidade, é possibilitar ao aluno pensar na
existência de correspondências ou equivalências entre as palavras e estruturas
de duas línguas (Jakobson, 1952). É, também, mostrar para o aluno as várias
possibilidades de exercícios que a tradução pode trazer. A tradução faz com
que os alunos reflitam sobre o significado das palavras de um contexto, fugindo
de exercícios de uma forma mecânica de estruturas gramaticais, como, por
exemplo, o caso dos tempos verbais que é o foco deste trabalho.
Essa proposta de trabalho teve como base norteadora os estudos de
Jakobson (1952) que possibilitam a percepção de que tradução não é apenas
uma mera decodificação de palavras, mas sim, a possibilidade de estabelecer
uma comparação de mundo entre dois signos lingüísticos, e também, o
potencial de duas línguas em questão.
O objetivo deste trabalho, então, é mostrar como a tradução pode ter
seu importante valor como estratégia de ensino-aprendizagem no que se refere
à tempos verbais no ensino de Língua Inglesa. Este estudo, também, pode
auxiliar a entender um pouco mais acerca da estratégia de traduzir.
Pretende-se, aqui, ressaltar e desmistificar essa atividade que vem
carregando esse estigma de ineficaz ficando à margem de outras, que na
verdade passam por ela num processo natural de aquisição de conhecimentos.
Para tanto foram desenvolvidas atividades de tradução, com o objetivo de
ensinar e revisar tempos verbais em Língua Inglesa.
FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A tradução como prática de sala de aula no ensino de Língua Inglesa é
muito pouco explorada nos dias atuais, segundo muitos estudiosos desse
tema. Existe uma estreita relação entre essa habilidade com as outras quatro
que seguem lado a lado (Malmkjær, 1998).
Por conta de vários fatores existe uma visão muito negativa para se
propor atividades tradutórias em sala de aula. Esses fatores atuam em conjunto
como, por exemplo: (1) atividade punitiva e longa, em que os alunos se cansam
de buscar os vocábulos no dicionário; (2) perda de tempo, alunos não sabem
qual palavra utilizar do dicionário quando a encontram. Esses dois fatores
operam simultaneamente e distanciam a utilização dessa ferramenta de
ensino-aprendizagem, por parte dos professores.
Assim, os alunos sem o uso dessa habilidade, que é tão importante
quanto às outras para se aprender uma língua estrangeira, alienam-se da
possibilidade de conhecer a tradução como uma possível tarefa perfeitamente
eficaz no ensino de Língua Inglesa, principalmente no que tange tempos
verbais. Por outro lado, temos alguns estudiosos desse tema que consideram
essa atividade importante e que deve ter plena presença nas salas de aula
junto ao processo de ensino-aprendizagem. Jakobson (1952), por exemplo,
afirma o significado de um signo lingüístico não é mais que sua tradução por
um outro signo que lhe pode ser substituída, especialmente um signo no qual
ele se ache desenvolvido de modo mais completo.
Para tanto, utilizaremos os ensaios deste estudioso onde distingue muito
bem as três maneiras de interpretação de um signo verbal: “ele pode ser
traduzido em outros signos da mesma língua, em outra língua, ou em outro
sistema de símbolos não-verbais” (p. 65). Assim, para a tradução existem três
momentos: intralingual, interlingual e intersemiótica:
a) A tradução intralingual consiste na interpretação dos signos verbais por
meio de outros signos da mesma língua;
b) A tradução interlingual consiste na interpretação dos signos verbais por
meio de alguma outra língua; e
c) a tradução intersemiótica consiste na interpretação dos signos verbais por
meio de sistemas de signos não-verbais.
É importante que quando o professor nesse processo de ensino-
aprendizagem forneça ao aluno todas as estratégias possíveis para o
enriquecimento de seu aprender, sem distinção de tipos baseados em crenças
que possivelmente possam ser falsas. É importante que o educador forneça ao
aluno ferramentas que façam com que esse aluno vivencie novas técnicas de
aprendizagem.
Trabalhar a tradução, na realidade, é possibilitar ao aluno pensar na
existência de correspondências ou equivalências entre as palavras e estruturas
de duas línguas (Jakobson, 1969). É, também, mostrar para o aluno as várias
possibilidades de exercícios que a tradução pode trazer. A tradução faz com
que os alunos reflitam sobre o significado das palavras seus contextos de
inserção. Isso, por sua vez, possibilita a execução de exercícios de uma forma
não mecânica de estruturas gramaticais.
Frente ao exposto, fundamentar-se-á este trabalho nas idéias
construtivistas segundo Vygotsky (1979), que demonstra uma preocupação
fundamental com a interação social no desenvolvimento humano. Essa
fundamentação teórica também é denominada de sócio-interacionista. Para
Vygotsky o desenvolvimento humano está relacionado ao papel da
aprendizagem e as relações sociais. É no convívio com as outras pessoas que
se torna possível elaborar cultura e fazer história. A relação sujeito e sociedade
não se dissociam para esse estudioso. Ele ainda completa que, o
conhecimento se constrói com, a participação e com a convivência com o outro
numa interação recíproca e constante.
Aprender é um fenômeno social, a aquisição do novo conhecimento
resulta da interação daquele que participa de um diálogo. Entende-se que as
idéias desse estudioso podem representar uma alternativa para os estudos
teórico-práticos em relação ao processo de ensino-aprendizagem em Língua
Inglesa.
MÉTODO
Nesse momento desenvolvemos uma pesquisa-ação proposta por
Nunan (1992) obedecendo aos seguintes passos para a realização deste
trabalho quanto à implementação na escola:
1º Iniciação: Uma vez observada que a tradução é vista como uma forma de
punição para os alunos, perda de tempo e ineficiente em relação à
aprendizagem de Língua Inglesa, ocorreu o questionário de como reverter
esse quadro.
2º Investigação preliminar: Foi aplicado um questionário diagnóstico para
visualização do conceito do aluno a respeito da tradução e como ele
desenvolve as atividades relacionadas com o tema.
3º Hipótese: Através da coleta de dados é possível visualizar que a maioria
das atividades são realizadas sem motivação, sem buscar explorar o texto,
vocabulário, ou seja, simplesmente uma mera equivalência de uma língua
para outra.
4º Intervenção: O professor elabora uma Unidade Didática para que esse
material possa ser aplicado com alunos da 8ª série do Ensino Fundamental
contendo textos com atividades a serem desenvolvidas que contemplem os
três tipos de tradução: intralingual, interlingual e intersemiótica (Jakobson,
1952).
5º Avaliação: Após algumas semanas de trabalho, foi aplicado um outro
questionário objetivando verificar mudanças na visão dos alunos em relação
a tradução.
6º Disseminação: O professor apresentou aos colegas de trabalho os
resultados obtidos com sua pesquisa ação.
Coleta de Dados
Para a etapa da coleta de dados foi utilizado o método de triangulação
que possibilita uma maior verificação dos dados aplicados em questão. De
posse dessas informações analisamos esses dados que foram obtidos através
de um eixo de triangulação: os estudantes, as atividades e o professor como
co-responsável pelo processo de aprendizagem.
O objetivo principal deste método de triangulação é reunir evidências
sobre como os alunos estão se aproximando, processando e completando
tarefas da vida real em um domínio específico (Garcia e Pearson, 1994). Além
disso, este método propõe alternativas diferenciadas aos métodos tradicionais,
pois o mesmo:
a) não interfere nas atividades regulares de sala de aula;
b) reflete o currículo que está efetivamente implementado em sala de aula;
c) fornece informações sobre pontos fortes e fracos sobre cada aluno;
d) fornece índices múltiplos que podem ser utilizados para medir o progresso
do aluno;
e) e mais culturalmente sensível e livre de normas preconceitos culturais e
lingüísticos achados nos testes tradicionais.
Toda essa tarefa será posteriormente norteada de um arcabouço teórico
que possibilitará um melhor entendimento de todo o resultado deste trabalho.
Procedimentos de Análise
Nessa análise, o professor, mediante toda sua realidade escolar:
• buscou preparar atividades que estimulassem o conhecimento maior
em estruturas gramaticais de tempos verbais,
• mostrou a possibilidade de trabalho com o dicionário para extensão de
novas estruturas de trabalho,
• tentou romper com a idéia de que tradução não é apenas uma atividade
mecânica ou de punição,
• mostrou o outro lado metodológico com atividades que teriam que ser
desenvolvidas através da semiótica, Jakobson (1952) e
• tentou, principalmente, desenvolver a consciência dos alunos de que
Língua Inglesa está muito presente em sua situação de vida, bem
como, procurou, também, auxiliar o corpo docente sobre o possível
sucesso dessa atividade de uma forma diferenciada das quais estamos
trabalhando em nosso dia a dia.
Portanto, neste momento daremos enfoque à verificação, análise e
comparação de dados, considerando as várias abordagens educacionais no
processo de ensino-aprendizagem.
Análise das atividades
As atividades foram analisadas através das abordagens educacionais
tendo como principal perspectiva a abordagem sócio-interacional.
Análise dos estudantes
Foi aplicado um questionário de avaliação das atividades propostas.
Neste questionário havia 25 perguntas e as respostas dos alunos seguiram
uma estrutura gradativa onde havia uma numeração disposta a seguir:
1 – concordo plenamente
2 – concordo parcialmente
3 – não concordo nem discordo
4 – discordo moderadamente
5 – discordo fortemente
Este questionário foi desenvolvido adotando-se o método supracitado
para facilitar a posterior tabulação dos dados.
Avaliação do professor
Foi analisada a reação dos alunos em relação às atividades propostas
bem como o papel do professor como mediador do processo de ensino-
aprendizagem. Nesse sentido foi realizada, então, uma análise contrastiva das
respostas dos alunos através de um questionário de Avaliação das Atividades
de tradução com as observações feitas pelo professor durante esse processo.
Busca-se aqui, mediante os resultados obtidos com essa triangulação de
dados, provindos de uma situação real e concreta de sala de aula, avaliar se as
atividades propostas do projeto são satisfatórias para auxiliar o processo de
ensino-aprendizagem em Língua Inglesa explorando tempos verbais e
colaborar para reverter o quadro negativo que a tradução tem nesse contexto
da ação educativa.
ANÁLISE
Nesse item apresentamos a análise de todos os dados coletados nesse
estudo. Primeiramente será apresentada a análise das atividades, que por sua
vez, havia toda uma preocupação em aliá-las a um referencial teórico para ter
certeza de que todo esse processo seria completo. A seguir temos a análise
das atividades e por fim a dos estudantes completando esse eixo de
triangulação proposto nesse estudo.
Atividades
As atividades do projeto, de uma maneira geral, foram fundamentadas,
principalmente, nas idéias construtivistas de Vygotsky. Para cada uma delas
havia uma seqüência para apreensão de estruturas gramaticais, revisão de
tempos verbais, inserção de significados, exploração de conhecimento prévio.
Na medida em que elas iam sendo executadas pelos alunos, era visível o nível
de empolgação e ansiedade em querer resolvê-las. Muitos deles diziam “ah,
essa atividade é legal!” “nossa, quantos exercícios legais, hein professora!”
Seria interessante, então, listarmos aqui, os resultados da análise de 3
atividades propostas nesse estudo que exemplifica bem os princípios descritos
por este estudioso citado acima. Demonstraremos de início a atividade “Michel
´s Hero”, na seqüência “Translation” e “Heroes”.
1) Michel’s Hero
Look at Michel. He likes to draw super hyper heroes everyday.
Take a look at some of heroes he has created and try to guess
what they do putting the numbers in the parentheses.
1) 2) 3)
13) 14) 15)
01.( ) He always appears when you do the tests in the school.
02.( ) she always takes care of the animals.
03.( ) He seems like a batman and is very strong to fight for you.
04.( ) She is very beautiful fairy and she takes after you all the time.
05.( ) She runs very fast and wins car races.
06.( ) He has wings and protects you from bad friend’s advice.
07.( ) They are brothers and make you love your teachers.
08.( ) He has a moustache and beard. He protects you against fighter streets.
09.( ) He has a powerful sward. He protects you against thieves.
10.( ) She is a marvelous ant. He takes care of the flowers in the nature.
11.( ) It is an intelligent robot. It makes all your homework everyday.
12.( ) She is a fairy. She makes all your wish come true.
13.( ) She is a fairy. She takes care of your house through her wand
14.( ) She is a fairy. She makes your love near you all the time.
15.( ) She has wings and takes you at your friend’s house.
Esse exercício propõe uma atividade de leitura de imagens,
desenvolvendo no aluno a capacidade de raciocínio estabelecendo uma
situação de tradução de signos verbais por meio de um sistema de signos não
verbais (segundo Jakobson o 3° momento).
2) Translation
Read the text and translate it using the lines below.
Peter Parker loves Mary Jane. Every day he spends
some time with her wherever she is. He dreams of
marry her one day but he is not sure if she wants the
same. Sometimes she kisses other boys and tries to
forget him because she knows that to live with a super
hero and share him with people in danger is very
difficult. So, Mary Jane has to decide soon what she
wants to do about Peter.
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Essa atividade sugere ao aluno enriquecimento de vocabulário, fixação do
conteúdo pretendido, pois o texto está escrito em Presente Simples (Segundo
Jakobson o 2° momento).
3) Heroes
Observe the heroes below and create one with everything that a real hero must
have: clothes, mask, boot, caps, glasses, etc… and write about him. What he
does, who he is, how he is. If you want you can start the text of your hero like
this:
My hero is ……………. He catches thieves whatever they are. He…………
MY SUPER HERO
Story of my super hero
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Nesta atividade o professor observa, além da capacidade de criação,
toda a apreensão de conteúdos do aluno que deverá criar um texto para o seu
herói. Assim, o intuito do professor é, também, verificar se o aluno está de
forma simples, ampliando o seu vocabulário através do tempo verbal pedido no
exercício (Segundo Jakobson o 1º momento).
Foi muito compensador observar a recepção destes exercícios pelos
alunos. Muitos deles diziam: “olha, que legal esses exercícios, tão cheio de
figuras!”, “essa figura é dessa frase aqui”!, “tem palavras que eu conheço!”
Portanto, de acordo com os dados analisados, após observação, essas
atividades aliaram a prática à teoria, pois propiciaram troca de experiências
socializaram conhecimento prévio, possibilitaram a criação de um ambiente de
diálogo, possibilitaram um confronto de idéias, e, também, fixaram conteúdos
gramaticais.
Estudantes
Segundo observações, os estudantes conforme trabalhavam em duplas,
executavam as atividades e demonstravam mais segurança com esse tipo de
tarefa, pois buscavam executá-las interagindo entre eles mesmos. Com os
alunos trabalhando em dessa forma, foi possível perceber que eles
estabeleceram uma situação de socialização de conteúdos, interação e
construíram uma aprendizagem significativa.
Para cada atividade que eles iam desenvolvendo, observou-se um
resultado muito positivo em relação ao enriquecimento das estruturas
gramaticais, capacidade de armazenar informações novas e, principalmente,
houve mudança comportamental em relação à aprendizagem desse conteúdo
que é a tradução.
Segundo os dados da observação, percebeu-se que eles conseguiram
perceber que tradução não é só buscar palavras no dicionário para saber seus
significados, mas tradução é um conteúdo que pode ser estudado através de
metodologias diferenciadas. Assim, a cada tarefa que eles terminavam,
percebia-se que eles estavam mais independentes, adquirindo mais autonomia
em descobrir a arte de pensar por eles mesmos sem serem moldados pelo
pensar do professor.
Professor
Através das observações diretas do professor em sala de aula durante
toda implementação do projeto, percebeu-se que a reação dos alunos foi de
grande motivação quanto à receptividade e execução das atividades propostas
neste projeto. Eles diziam: “nossa, que legal!” , “eu conheço algumas palavras
daqui”, “olha, essas figuras, que legal”, “professora, essa atividade é bem
“massa”!” “é...gostei!”.
O professor tinha o objetivo de ser apenas o mediador na sala, sem
muita interferência direta para a resolução dos exercícios, justamente para
propiciar um ambiente diferente daqueles que os alunos estão acostumados a
ter em seu cotidiano escolar. Esse objetivo foi alcançado satisfatoriamente,
pois à medida que os alunos iam executando as tarefas propostas, menos era
necessária a intervenção do professor.
A partir das observações, o professor verificou que realmente propiciou
aos seus alunos, mediante a toda a fundamentação teórica envolvida nas
atividades, mais autonomia ao aluno em desenvolvê-la. Percebeu, também,
que seu trabalho à frente de uma sala de aula se tornou mais rico,
compensador e significativo para a vida do aluno que se tornará mais
independente com condições de se libertar das rédeas do professor.
CONCLUSÃO
Este estudo propôs desmistificar a visão negativa que a tradução vem
tendo no cenário educacional e mostrar como ela pode ser uma ferramenta
eficiente de trabalho em sala de aula. Ao longo desse processo, observamos
que o conjunto de atividades propostas, surtiu o efeito desejado.
Os alunos, uma maneira geral, ao participarem das atividades, segundo
observado, conseguiram atingir os objetivos satisfatoriamente. A metodologia
fundamentada em atividades sócio-interacionistas favoreceu o dinamismo dos
alunos oportunizando cooperação e a solução, em conjunto, dos exercícios
propostos.
Pode-se supor então, que somado a este fato o sucesso deste trabalho,
também, deve-se à visão positiva do professor que defende a idéia da
importância desta ferramenta auxiliadora em sala de aula.
Espera-se que, com esses resultados aqui obtidos, ter contribuído para
que os professores ampliem a reflexão acerca desse tema sob uma
perspectiva positiva. Por fim, acredita-se que exista uma maior receptividade
em se propor mais atividades pautadas nesse tema que pode surpreender e
revelar que tradução é fundamental para que o aluno estabeleça relação entre
dois signos lingüísticos no processo de ensino-aprendizagem em língua
inglesa.
REFERÊNCIAS
DUFF, Alan. Translation. (Resource Books for Teachers). 1989. Oxford
University Press.
FERREIRA, Aurelio B. de Holanda. Novo Dicionário da Língua Portuguesa.
Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1986, p. 1786.
GARCIA, G. E. & PEARSON, P. D. Assessment and Diversity. In L. Darling-
Hammond (Ed.), Review of research in education. Washington, DC,
1994American Education Research Association, p. 337 – 391.
JAKOBSON, Roman. On the linguistic Aspect of Translation. In: VENITI, L.
Translation Studies Reader. London/ NY: 1952 Ed. Routledge, p. 113– 117.
MALMKJÆR. (ed) (1998). Translation and Language Teaching.
Manchester: S. Jerome.
NUNAN, David. Research Methods in Language Learning. Cambridge: 1992.
Cambridge University Press.
Vygotsky LS. Formação social da mente. 6ª ed. São Paulo (SP):
Martins Fontes; 1998.