Magistério: Vocação ou Profissão Palestrante: Carlos Abdalla Auditório da FUNED – 08/10/09.
Trabalho social escolápio - profissão e vocação
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Trabalho social...
Muito mais que simples assistencialismo
O trabalho social
Segundo o Comitê Executivo da IFSW(2000) o trabalho social promove a mudança social, a resolução de problemas no âmbito das relações humanas e a promoção das capacidades e aptidões das pessoas de forma a favorecer o seu bem-estar.
...escolápio...
O trabalho social escolápio tem nome próprio: Educação Não-Formal.
A Educação Não-Formal
Refere-se a toda atividade educativa organizada e sistemática que se realiza fora da estrutura do sistema formal dirigida a determinados grupos da população, com o fim de estimular ou facilitar diferentes processos de aprendizagem para destinatários específicos.
Características da educação não-formal
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Se enfoca com grande força no educando e não se limita a lugares ou tempos de programação específicos, como na Educação Formal, ajustando com mais precisão a intervenção educativa, psicológica e pastoral;
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Está aberta a todos e se constitui muito mais facilmente como uma opção educativa para os mais pobres da sociedade;
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Flexível e continuamente aberta a mudanças de estratégias. Permite trabalhar com prazos mais curtos e com uma metodologia eficaz e mais simples;
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Permite responder com rapidez à realidade de quem está, de alguma maneira, fora do sistema formal ou que por problemas de rigidez curricular e horária não podem usufruir de todas as suas vantagens;
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Toma como base a realidade dos destinatários mais do que o marco especulativo do sistema educativo formal, obrigando a conhecer essa realidade, a interagir com ela e procurar sua transformação.
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Favorece a cooperação da comunidade local, envolvendo a todos no processo educativo. O método preventivo na educação não-formal significa a criação de lugares seguros e alternativos no interior da comunidade;
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Se entende como um meio privilegiado para a promoção social dos menos favorecidos, visando suas urgências sócio-laborais;
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
É implantada com a colaboração de diversos educadores (profissionais e não-profissionais), contratados e voluntários;
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Não é “oficial” e permite incorporar de maneira muito mais livre os eixos transversais de uma educação escolápia;
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Avalia qualitativamente (as capacidades), buscando a coerência em todo o processo pedagógico (pesquisa, planejamento, execução e avaliação);
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Tem um leque amplo de atividades educativas fora do marco institucional formal, favorecendo os processos comunitários de formação cidadã, social, ambiental e na saúde;
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL
Não busca concorrer com a Educação Formal ou outras estruturas formativas, mas as complementa e enriquece.
Mais comprometida
Mais inclusiva
Mais flexível
Mais eficaz
Mais realista
Mais participativa e preventiva
Mais útil
Mais compartilhada
Mais livre
Mais sistêmica
Mais pluridimensional
Complementária
Finalidades da educação não-formal
Oferecer uma formação semelhante com a que oferece o sistema escolar, especialmente para crianças, adolescentes e jovens que não tiveram acesso a ele.
Compensar os grupos menos favorecidos no seu desenvolvimento sócio-econômico, capacidades intelectuais ou dificuldades de adaptação, capacitando-os para o trabalho economicamente produtivo.
Finalidades da educação não-formal
Preparar os grupos marginalizados para que possam participar ativamente nos processos de tomada de decisões que afetem sua vida pessoal e comunitária.
Acompanhar o crescimento humano e espiritual, desde o anúncio do Evangelho e o estímulo para a criação de comunidades cristãs, de pessoas que, de outra forma, seriam excluídas.
...profissão...
Exigência de qualidade
Dimensão profissional
A educação não-formal visa responder com eficiência e praticidade, a uma situação de exclusão social, de marginalização e de necessidade.
Essa resposta não pode ser um simples “fazer alguma coisa”.
Dimensão profissional
O contexto dos/as destinatários/as do nosso trabalho não é fácil, nem os problemas superficiais. As consequências de uma intervenção “pouco profissional” ou ineficaz podem ser muito graves para a vida dessas pessoas.
Dimensão profissional
Ser profissional numa obra social escolápia significa:
Estar preparado/a para a responsabilidade que se tem (ou preparar-se para isso).
Ser consciente das consequências do trabalho que se realiza, as positivas e as possíveis negativas.
Dimensão profissional
Ser profissional numa obra social escolápia significa:
Ter claro que o centro é a missão escolápia e a vida dos/as destinatários/as.
Reconhecer que todos/as os/as funcionários/as da obra social são ou devem ser educadores/as, e exigir isso de todos/as.
Dimensão profissional
Ser profissional numa obra social escolápia significa:
Assumir que o profissionalismo não é uma exigência somente de quem é funcionário/a, mas de toda pessoa que colabore com esta missão.
...e vocação.
Exigência de dedicação
Dimensão vocacional
Ser educador/a é muito mais do que trabalhar com educação.
Quem colabora numa obra educativa (formal ou não-formal) participa de uma missão educativa, tem portanto uma responsabilidade educativa.
Dimensão vocacional
Educar tem a ver diretamente com a vida de quem educa e com os relacionamentos que vive, porque educamos fundamentalmente com o que somos.
Dimensão vocacional
Vocação tem a ver com “evocar”, chamar, invocar, convocar...
Quais as chamadas que me levam a realizar o meu trabalho?
O que evoca meu trabalho, qual a experiência que faz presente?
Dimensão vocacional
Quem se reconhece educador/a por vocação, descobre que é necessário amar o que faz, para poder fazer o que ama...
O que realmente amo?
Dimensão vocacional
A vida, o futuro, a felicidade de muitas crianças, adolescentes, jovens e adultos/as estão nas minhas mãos...
Sinto a responsabilidade disso como um peso, um problema ou uma oportunidade?
Ou ainda nem tomei consciência da responsabilidade que tenho?
Profissão e vocação
Por respeito a quem somente encontrou desvantagens na vida.