Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

download Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

of 25

Transcript of Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    1/25

    UNIME – FACULDADE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS E DA SAÚDE

    MEDICINA VETERINÁRIAPRODUÇÃO ANIMAL I

    Luma Barret

    M! Lu"#a Na$arr %e A& %e C& L"ma

    Mar'u( C(ta

    MEL)ORAMENTO GEN*TICO EM SU+NOS 

    Laur %e Fre"ta(

    Ma" %e ,-./

    Luma Barret.

    M! Lu"#a Na$arr %e A& %e C& L"ma,

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    2/25

    Mar'u( C(ta 0

    1,2, 3: Discentes do 5º semestre do curso de Medicina veterinária da Unime.

    MEL)ORAMENTO GEN*TICO EM SU+NOS

    Apresentação de resumo das pesquisas reai!adas

    so"re o tema Me#oramento $en%tico em &u'nos no

    (rasi da mat%ria )rodução Anima *, do curso de

    Medicina +eterinária, U*M-. Avaiação parcia do

    2º "imestre da discipina so" orientação do Docente

    aud%io /onseca.

    SUMÁRIO

    2

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    3/25

    INTRODUÇÃO &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&/

    OB1ETIVO DO MEL)ORAMENTO GENETICO NA SUINOCULTURA &&&&&&&&&&&/

    SUINOS – )ISTORICO E RAÇAS &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&2

    O MEL)ORAMENTO GENETICO NA SUINOCULTURA &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.0

    SUINOCULTURA – CARACTERISTICAS ECONOMICAS &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.3

    4De(em5e67&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.8

    4Su"6'u9tura 6 Bra("9 &&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&.:

    4E;5rta

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    4/25

    A carne su'na % a mais consumida no mundo e o (rasi, em 2005, oi cassiicado como

    quarto coocado no ranin de produção, perdendo apenas para a 4#ina, União -urop%ia

    e -stados Unidos $irotto 6 Miei, 20057. 4om o aumento na produtividade, em torno

    de 158 ao ano, em um ritmo de produção superior ao da carne "ovina &A de"ate,

    20097, % um mercado promissor que está em"asado na competitividade, quaidade de

    carcaça e parmetros #ii;nicoi;ncias do

    do mercado consumidor.

     a Am%rica o su'no oi introdu!ido por 4rist?vão 4oom"o em 19@2, em 1532 oram

    tra!idos ao (rasi Martim Aonso de &ousa, quando undou a via de &ão +icente no

    itora pauista.

    A suinocutura, como con#ecem #oe no (rasi, teve o seu inicio nos anos B0, com a

    ormação de rupos e associaçCes que "uscavam, atrav%s do me#oramento en%tico,

    uma orma de me#orar a produtividade dos seus re"an#os.

     o cenário atua, a carne su'na no (rasi % produ!ida com ato rau de tecniicação e

    maneo, possuindo, incusive, certiicação sanitária. A produção ocorre em propriedades

     pequenas, m%dias e interadas a randes processadores. A produção interada

    compreende o ornecimento por parte da indstria processadora, o ornecimento deinsumos, tecnooia e procedimentos de maneo. E sistema interado tem o o"etivo de

     produ!ir mais, com maior rendimento, menor custo e maior quaidade, de acordo com as

    novas e>i;ncias do mercado consumidor, que "usca sempre produtos de maior 

    quaidade que satisaça suas necessidades.

    OB1ETIVOS DO MEL)ORAMENTO NA SUINOCULRURA

    Um prorama de me#oramento en%tico tem como o"etivo primordia "uscar animais

    com maior potencia en%tico para determinadas caracter'sticas, compat'veis com o

    interesse do mercado consumidor, na esco#a das caracter'sticas que serão utii!adas nos

     proramas de me#oramento en%tico, deverão ser evados em conta os o"etivos do

     prorama, os vaores econFmicos e os parmetros en%ticos das caracter'sticas, assim

    como a possi"iidade e aciidade de o"tenção dos seus vaores enot'picos.

    9

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    5/25

     o me#oramento en%tico de su'nos, o mercado pode ser cassiicado em produtor,

     processador e consumidor. )ara o produtor, as caracter'sticas deseáveis são ta>a de

    crescimento, eici;ncia na conversão aimentar e nmero de su'nos comerciai!ados por 

     porcaGanoH á para o mercado processador rior'icos ou empresas de aimentos7,

    quantidade de carne na carcaça e quaidade da carne no caso de em"utidos, deumados,

    etc.7H e para o mercado consumidor, quaidade da carne in natura,  processada,

    deumada, etc.7.

    O@et"$( era"(

    • Me#orar a quaidade da carne de su'nos oerecida ao mercadoH 

    • Aumentar o mi> de mercado naciona e para e>portação7 dos produtos

    derivados da carne su'na, atrav%s utii!ação raciona dos recursos en%ticos e

    am"ientaisH

    • Diundir ao ono de toda a cadeia produtiva os con#ecimentos e souçCes

    tecno?icasH

    • 4ontri"uir para a perman;ncia de pequenos e m%dios re"an#os no mercado de

    carne de su'nos de quaidadeH

    •  4onsoidar a inserção do pa's no mercado internacionaH

    O@et"$( e(5e'"'(

    • Desenvover me#ores t%cnicas que permitam o me#or aproveitamento dos

    recursos en%ticos de su'nos, diversiicando dessa orma a oerta de cortes de

    carne in natura e de produtos semiprontosH

    •   Etimi!ação de estrat%ias de aimentação e maneo de su'nos, deineando

    estrat%ias de prevenção e controe das principais doenças que acometem os

    su'nosH

    •  -evar a quaidade da carne produ!ida, visando maior seurança aimentar da

     popuação, maior renta"iidade da cadeia produtiva em era, e do produtor em

     particuarH

    5

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    6/25

    •   Desenvover modeos de sistemas de produção, aumentando da eici;ncia

     "ioeconFmica, respeitando as "oas práticas de produção e de "em

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    7/25

    &us ce"eensis Mer 1L902 su'no7

    &us savanis Oodanson 1L9B2 su'no pequeno7

     Fontes: BOSMAL et al. (1991); OKUMURA et al. (200).

    Es su'nos (Sus domesticus) apareceram na terra #á mais de 90 mi#Ces de anos. A sua

    domesticação,remonta #á mais de L.000 anos atrás. A esp%cie evouiu a partir do avai

    sevaem, #á quem acredite que descendem do Sus s!ro"a Linnaeus 1#$%, esp%cie

    comum na -urásia conunto de terras dos continentes europeu e asiático7 /-II-*IA,

    20097 e presente no noroeste da Prica A+*M et a., 200N7, e tam"%m #á quem

    acredite que sua oriem % o Sus &ittatus, que vivia na Psia.

    &eundo 4avacanti 20007, os primeiros su'nos do (rasi vieram da )en'nsua *"%rica

    na %poca do desco"rimento. Da' por diante oram sorendo inu;ncias de diversos

    atores, aruparamporadas por muito tempo pea popuação, mas no in'cio do

    s%cuo RR , a necessidade de aumentar a produção no (rasi, como aconteceu na

    -uropa, e! com que se desse in'cio ao Sme#oramento en%ticoT dessas raças

     primitivas por meio da importação de raças e>?ticas, do tipo carne, que oram utii!adas

    em cru!amentos a"sorventes so"re as raças naturai!adas.

    Su"6 T"5 Ba67a

    Morooicamente, o su'no tipo "an#a tem uma distri"uição #armFnica entre as partes

    anterior e posterior. Qem Senruamento de peeT, caracter'stica que permite a e>pansão

    su"cutnea para arta deposição de tecido adiposo. A caracter'stica de capacidade para

    deposição de ordura oi "uscada prioritariamente at% o s%cuo R+***, momento em que oi

    su"stitu'da pea quaidade da carcaça, no que se reere o mscuo. Qem "ai>o $an#o M%dio

    Diário de )eso, uma p%ssima 4onversão Aimentar e "ai>a quaidade de carcaça.

    Su"6 T"5 Car6e

    B

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    8/25

    Qeve seu me#oramento votado = quaidade da carcaça. A morooia desse anima está

    centrada no rande voume corpora nas reiCes de cortes no"res perni e om"o7. Qem

    e>ceentes perormances produtiva e reprodutiva. Ap?s a * $uerra Mundia, a indstria

     "%ica orte Americana e -urop%ia entrou em crise e "uscou aternativas de so"reviv;ncia.

    E principa camin#o encontrado oi e>pandir as ronteiras ar'coas com o uso de recursos

    mecnicos e qu'micos. *sso determinou uma rande oerta de cereais que, atrav%s de dietas

    espec'icas, ma>imi!aram o potencia en%tico de su'nos que vin#am sendo me#orados

    desde o ina do s%cuo R*R. -ssa seq;ncia de produção e transormação possi"iitou a

    consoidação de eica!es sistemas aroindustriais.

    RAÇAS NACIONAIS

    P"au

    Cara'ter(t"'a( %a raatidão a oriem do porco io, sua seme#ança

    com o Aenteano de )ortua e com o i"%rico da -span#a, eva a crer que ten#a se

    L

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    9/25

    oriinado dessas duas raças.

    Cara'ter(t"'a( 5ara me97rame6t  ata conversão aimentar, carne de ?tima

    quaidade, idea para sistemas simpes de produção.

    P"ra5et"6a

    Cara'ter(t"'a( %a ra

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    10/25

    Cara'ter(t"'a( 5ara me97rame6t: ata rusticidade, ata precocidade, ?tima

    #a"iidade materna, id%ias para sistemas de criação a campo.

    Ca(' %e Mu9a

    Cara'ter(t"'a( %a ra

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    11/25

     proiicidade eevada, precocidade reprodutiva. Usaaquaidade da carne em aumas in#aens, ao an#o de peso m%dio dia, "ai>a

    11

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    12/25

    #a"iidade materna, utii!a

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    13/25

    O MEL)ORAMENTO GEN*TICO NA SUINOCULTURA

    -ntre 1@30 e 1@N0 oram importadas raças como: (ers#ire, QamVort#, are (ac,are W#ite, Wesse> e Oamps#ire 4avacanti, 20007, e inamente na d%cada de B0

    teve inicio o prorama de me#oramento en%tico dos su'nos no (rasi. /oram

    constru'das, = %poca, -staçCes de Qestes de Ieprodutores &u'nos -QI&7 pea

    Associação (rasieira de 4riadores de &u'nos A(4&7. E o"etivo das -QI& era a!er 

    testes de desempen#o nos su'nos, avaiavam os mac#os, oriundos das ranas de

    criadores de raça pura, quanto =s caracter'sticas an#o de peso diário e conversão

    aimentar individua, dos 30 aos 100 , e espessura de toucin#o, aos 100 de pesovivo. Ap?s o encerramento dos testes, os me#ores animais retornavam =s ranas de

    oriem ou eram comerciai!ados peos criadores ou destinavamo an#o

    en%tico. Um outro pro"ema perce"ido era a questão sanitária, visto que se reuniam em

    uma mesma -QI& animais oriundos de diversas ranas, com dierentes maneos, o que

    coocava em dvida a quaidade sanitária dos animais ao ina do teste 4AQAA,

    1@LN, e E)-& et a.,1@@L7.

    A partir da d%cada de L0 passou

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    14/25

    e>'veis, para -QI& comessou a ser dos 20 aos 25 ou dos 25 aos 30 e o ina, dos L5

    aos @0 ou dos @0 aos 100 H e para o Q$ passou a ser dos 19B aos 159 ou dos 190 aos

    150 dias de idade.

    4om os avanços en%ticos o"tidos nas caracter'sticas supra citadas outras passaram a

    ser consideradas nos proramas de me#oramento. -m auns proramas, passouistiu um rande impuso nos proramas de

    me#oramento su'no sendo utii!ados marcadores moecuares. )odea de ovuação, quaidade da carne e

    composição de carcaça.

    A estrutura de um prorama de me#oramento en%tico de su'nos % "aseada numa

     pirmide orani!aciona composta peos re"an#os ceo, Mutipicador e 4omercia.

    E re"an#o nceo % composto de raças puras ou então in#aem sint%tica, nessa

    modaidade e>iste uma ata intensidade de seeção, tendo como o"etivo a ma>imi!ação

    do proresso en%tico. Es me#ores indiv'duos são seecionados para reposição do

     pr?prio re"an#o, a outra parte dos indiv'duos % utii!ada na reposição do re"an#o

    mutipicador ou na comerciai!ação, e o resto dos indiv'duos são destinados ao a"ate.

    E re"an#o mutipicador rece"e raças puras ou in#aens sint%ticas do re"an#o nceo, e

    % eito o cru!amento entre essas raças ou in#aens para produção de animais /1 ou

    #'"ridos. A%m de aproveitar a compementação de raças ou in#aens pea prática do

    cru!amento, esse re"an#o tem a inaidade de produ!ir ;meas e mac#os #'"ridos, e os

    me#ores animais são utii!ados na reposição do re"an#o comercia. E re"an#ocomercia utii!a o materia proveniente do re"an#o nceo e, ou, do re"an#o

    19

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    15/25

    mutipicador, dependendo do sistema de cru!amento adotado, para produção de su'nos

    #'"ridos que são destinados ao a"ate.

    Q*)E& D- 4IUAM-QE&

     a suinocutura atua, aumento da produtividade de eitCes, me#oria da conversão

    aimentar e do rendimento de carne, são atores determinantes do sucesso da criação.

    )ara me#orar os 'ndices de produtividade, os criadores de su'nos devem aproveitar as

    vantaens do uso de reprodutores #'"ridos ou cru!ados. +*$EI OK(I*DE ou

    O-Q-IE&-, e eeito 4EM)-M-QAI -QI- IAXA&.

    Es cru!amentos podem ser cassiicados da seuinte orma:

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    16/25

    su'nos de a"ate "aseia. )rincipamente a )ietran vem sendo

    utii!ada em auns proramas de cru!amentos para e>porar mais intensamente sua

    contri"uição en%tica para aumento no rendimento de carne e carcaça de animais de

    a"ate.

    As raças are W#ite e andrace são utii!adas, como in#as ;meas, para produção da

    /;mea /1, que % a principa matri! dos re"an#os comerciais. -ssas duas raças se

    destacam nas caracter'sticas reprodutivas.

     as caracter'sticas de carcaça, destaca

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    17/25

     a esco#a das caracter'sticas que serão utii!adas nos proramas de me#oramento

    en%tico de su'nos, devem ser evados em conta os o"etivos do prorama, vaores

    econFmicos e parmetros en%ticos das caracter'sticas, assim como a possi"iidade e a

    aciidade de o"tenção dos seus vaores enot'picos.

    ZUA*DAD- D- 4AI-

    A quaidade da carne pode ser considerada uma com"inação de medidas o"etivas e

    su"etivas. Es aspectos o"etivos incuem pO, capacidade de retenção de áua e ordura

    intramuscuar, e os su"etivos cor, macie!, sucu;ncia, apar;ncia da carne, resist;ncia =

    mastiação, sa"or e aroma.

    Zuando se trata da quaidade da carne, % importante sa"er se a carne será para o

    consumo in natura, onde os aspectos visuais e a ordura intramuscuar são mais

    importantes para aceitação do consumidor  ou se para ser processa da industriamente,

    que eva em conta aspectos iados ao rendimento industria, como capacidade de

    retenção de áua.

    Ao se comparar animais comerciais andrace > are W#ite > )ietrain7 com animais

    da raça nativa )iau, veriicou

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    18/25

     as caracter'sticas de desempen#o e>istem dois esquemas de testes que são utii!ados,

    denominados testes de rana e -QI& -staçCes de Qeste de Ieprodutores &u'nos7. o

    teste de rana, são avaiados o an#o de peso diário, do nascimento at% as 20a de crescimento % resutado do aumento no

    consumo de aimento, enquanto na aimentação restrita o aumento na ta>a de

    crescimento % devido ao aumento na conversão aimentar. Assim, na aimentação =

    vontade, maiores an#os de peso são ocasionados por maiores consumos e, na restrita,

     por maior eici;ncia no uso de cada unidade de aimento consumido. a aimentação

    restrita, as correaçCes en%ticas entre an#o de peso diário, conversão aimentar e

    contedo de carne na carcaça são avoráveis, animais com maior eici;ncia aimentar 

    t;m maior ta>a de crescimento e mais ato contedo de carne na carcaça.

    I-)IEDUQ*+A&

     as caracter'sticas reprodutivas ainda e>iste dvida a respeito da incusão das mesmas

    no me#oramento de su'nos, por causa da sua "ai>a #erda"iidade e de sua e>pressão ser 

    imitada a animais adutos.

    Uma opção para as caracter'sticas de eiteada seria o desenvovimento de in#aens

    #iperpro'icas onde mac#os e ;meas com ata proiicidade seriam seecionados e

    encamin#ados para o acasaamento com outras ;meas e mac#os tam"%m de ata

     proiicidade, não apenas em um parto ou eiteada, mas em uma sucessão dees, usar 

    inormação so"re tr;s ou mais eiteadas de um rande universo de ;meas dispon'veis

     para seeção, incuindo ranas nceo e mutipicador.

    1L

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    19/25

    Q%cnicas moecuares, associadas aos m%todos cássicos de seeção, são aternativas para

    o me#oramento en%tico de caracter'sticas reprodutivas. A partir da identiicação de

    enes ou ZQs ocos de caracter'sticas quantitativas7 para ta>a de ovuação ou

    taman#o de eiteada, podera de 3,38

    ao ano, a produção naciona cresceu 2,N8. &omente a partir da tima d%cada do s%cuo

    RR, depois da a"ertura comercia que possi"iitou o crescimento das e>portaçCes

    nacionais atrav%s do incremento de tecnooias no setor, % que a suinocutura naciona

    reverteu esta situação, tendo crescido a uma ta>a anua de 5,B.

    Dois atores são undamentais para o comportamento neativo na produção de su'nos no(rasi at% os anos 1@@0. E primeiro está reacionado a nossa "ai>a inserção no com%rcio

    internaciona e o seundo ao nosso "ai>o consumo per capita.

     o caso das e>portaçCes nacionais, os pro"emas sanitários como a peste su'na cássica,

    impediu a participação mais eetiva do (rasi no mercado internaciona at% o ano de

    1@@@.

    Eutro pro"ema % o pequeno taman#o do com%rcio internaciona de carne su'nadecorrente do ato protecionismo = produção oca eitos pea União -uropeia e peos

    -stados Unidos e tam"%m do não consumo de carne su'na por motivos reiiosos como

    % o caso dos udeus e muçumanos.

     o (rasi são a"atidas 39,@ mi#Ces de ca"eças anuamente, representando uma ta>a de

    desrute do re"an#o de apro>imadamente @08. a reião su está concentrado NN8 dos

    a"ates de su'nos, Minas $erais representa 11,L8 e o restante 22,28 nos demais estados

     "rasieiros. Ainda que sea o 9º maior produtor mundia de carne su'na, o consumo

    1@

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    20/25

     "rasieiro ica a"ai>o da m%dia mundia 1N,5 em 200B7, enquanto o consumo per 

    capita, em 200B, na União -uropeia era de 99,3 , na 4#ina de 33,3 , nos -stados

    Unidos de 2@,L e no \apão de 1@,9 , no (rasi oi de apenas 12,3 .

    /*$UIA 01 [ Demanda de 4arne &uina 2002G2012

    /*$UIA 02 [ A"ate de &uino no (rasi 200LG2012

    /*$UIA 03 [ Matri!es *ndustriais 2009G2012

    /*$UIA 09 [ )rodução "rasieira

    20

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    21/25

    -R)EIQAX^E

     o inicio do ano de 2019, nos meses de \aneiro e evereiro, o (rasi e>portou B1,L0L

    mi toneadas de carne su'na o que representou um avanço de apro>imadamente 138 no

    voume comparativamente ao tota e>portado no ano de 2011. 4ontri"u'ram para o

    aumento das e>portaçCes "rasieiras o voume e>pressivo importado pea Issia que

    tornou

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    22/25

    SUINOCULTURA NO MUNDO

    A carne su'na % a onte de prote'na anima mais consumida no mundo, sendo

     praticamente o do"ro da carne "ovina. 4ontudo, no (rasi, a carne "ovina % a mais

    consumida. &eundo o U&DA1 [ Departamento de Aricutura dos -stados Unidos

    iura 017, no ano de 2012 oram produ!idas 109,3N3 mi#Ces de toneadas de carne

    su'na, sendo apro>imadamente 508 deste tota produ!ido na 4#ina. E "oco da União

    -uropeia, considerando 2B pa'ses, % o seundo maior produtor, tendo uma produção de

    22,B50 mi#Ces de toneadas. E terceiro maior produtor são os -stados Unidos com

    10,5B5 mi#Ces de toneadas. 4#ina e -stados Unidos representam 5@,98 da produção

    mundia de carne su'na. Acrescentando o "oco da União -uropeia este percentua so"e

    22

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    23/25

     para apro>imadamente L28 da produção mundia tota. \á o (rasi representa apenas

    3,18 da produção mundia.

    &eundo dados do U&DA o re"an#o mundia de su'nos estimado em 2012 oi de B@B,N

    mi#Ces de ca"eças, representando uma redução de 0,98 em reação ao re"an#o de

    2011. As maiores reduçCes aconteceram na União -uropeia, seundo maior re"an#o

    mundia, que teve uma retração de 1,58. A 4#ina apresentou uma queda de 0,L8. Es

    destaques positivos oram o (rasi, que tem o quarto maior re"an#o su'no do mundo,

    que avançou 9,N8 e -stados Unidos com um incremento de 2,28.

    4E&UME )-I 4A)*QA

    -m reação ao consumo de carne su'na, as timas inormaçCes mundiais consoidadas

    da /AE2, que são de 200@, demonstram que o maior consumidor per capita % a Pustria

    com N5,N de carne su'na por #a"itante ano, seuido da Aeman#a com 59,N.

    CONSIDERAÇ>ES FINAIS

     *4OEA& 1@LB7 a`rma que o o"etivo da seeção arti`cia % o de aumentar a

    req;ncia dos enes avoráveis, at% que a popuação sea #omo!iota ou `>a para cada

    ene avoráve. &e este estáio `namente or acançado, então todos os mem"ros da

     popuação serão #omo!iotos para o mesmo conunto de enes avoráveis, não #averá

    variação nos vaores en%ticos, nem resposta = seeção, e a popuação terá acançado o

    seu imite de seeção.

    23

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    24/25

    E me#oramento en%tico de su'nos para taman#o de eiteada passou a rece"er maior 

    atenção, especiamente porque as caracter'sticas de desempen#o e de carcaça atiniram

    n'veis pr?>imos aos deseadosGesperados, visto que, mesmo com "ai>as #erda"iidades,

    o an#o esperado por seeção pode ser compensador.

    E me#oramento en%tico de su'nos deve dar enoque no desenvovimento de in#as

    especiai!adas para atender a demanda mundia por prote'na de oriem anima, por 

    e>empo, a produção de animais será para atender o consumo in natura ou o

     processamento industria, isso vai estar atreado aos deseos de determinado nin>o de

    mercado.

    E uso de m%todos cássicos 'ndice de seeção e (U)7, associados aos marcadores

    moecuares, deverá aumentar os an#os por seeção nos proramas de me#oramento

    en%tico de su'nos.

     as pr?>imas d%cadas, "iotecnooias como inseminação artiicia, transer;ncia de

    em"riCes, conaem e uso de marcadores moecuares deverão, contri"uir 

    siniicativamente, para o me#oramento dos su'nos +*&&O-I et a., 20007.

    29

  • 8/19/2019 Trabalho Escrito Suino LUIZA MARCUS LUMA FINAL (2)

    25/25

    REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

    &o"estiansJ.\uri, Went!.*vo, &iveira. )auo I.&, &esti. ui! A.4H Su"6'u9tura

    I6te6("$aH N ediçãoH -m"rapaH 200L

    $uivent. \uia &, Miranda. 4audio IH De(a"( 5ara %e(e6$9$"me6t (u(te6t$e9

    %a (u"6'u9turaH UniversitáriaH 2009

    &ou!a. )ro.&erito, 4avacanteH Su"6'u9tura %"6m"'aH 2ediçãoH 2000

    Upnmoor.*aH Pr%u