Trabalho Decada de 70

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Música e a década de 1970 Foi a última década do período classic rock. É também conhecida como a "década da discoteca", devido ao surgimento da dance music. Surge também o movimento punk. A incorporação de instrumentos de música erudita no rock já havia se iniciado dos anos 60, mas só ganhou ares de movimento (também derivado da psicodelia sessentista) no início dos anos 70, no que é conhecido como rock progressivo. Artistas tão diversos se reuniram na proposta, sendo os de grande destaque Pink Floyd, Genesis, Yes, Jethro Tull, Emerson, Lake & Palmer, King Crimson, Mike Oldfield, Van Der Graaf Generator, Gentle Giant, no terreno britânico. Também caíram no gosto bandas germânicas (Can, Faust, Neu!, Tangerine Dream, Amon Düül e Kraftwerk) e italianas (Le Orme, Formula Tre e Premiata Forneria Marconi). Canadá (Rush), Bélgica (Univers Zéro) e Holanda (Focus) também dão sua contribuição. Surge o glam rock, onde o chique e o glamour faziam parte do visual. David Bowie, com o seminal disco The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars é o maior expoente. Outros ícones do estilo são Marc Bolan e seu grupo T.Rex, Mott the Hoople e até Elton John aderiu. A aceleração e distorção do blues, dando origem ao hard rock, também havia se iniciado ainda nos anos 60, mas foi na década de 70 que ela surgiu com toda a força. Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple eram as bandas que lideravam o estilo. Outros destaques são Kiss e Aerosmith. No sul dos EUA, o hard rock ganha uma sonoridade característica, conhecida como southern rock, onde os grupos Allman Brothers Band e Lynyrd Skynyrd são os mais bem lembrados. Na relação rock e blues, os Rolling Stones têm a sua fase mais criativa no início da década. A música voltava a ser popular e tudo acabava nas pistas de dança. A disco music Os Embalos de Sábado à Noite, estrelado por ninguém menos que o (então) iniciante John Travolta. Quando o

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Música e a década de 1970

Foi a última década do período classic rock. É também conhecida como a "década da discoteca", devido ao surgimento da dance music. Surge também o movimento punk.

A incorporação de instrumentos de música erudita no rock já havia se iniciado dos anos 60, mas só ganhou ares de movimento (também derivado da psicodelia sessentista) no início dos anos 70, no que é conhecido como rock progressivo. Artistas tão diversos se reuniram na proposta, sendo os de grande destaque Pink Floyd, Genesis, Yes, Jethro Tull, Emerson, Lake & Palmer, King Crimson, Mike Oldfield, Van Der Graaf Generator, Gentle Giant, no terreno britânico. Também caíram no gosto bandas germânicas (Can, Faust, Neu!, Tangerine Dream, Amon Düül e Kraftwerk) e italianas (Le Orme, Formula Tre e Premiata Forneria Marconi). Canadá (Rush), Bélgica (Univers Zéro) e Holanda (Focus) também dão sua contribuição.

Surge o glam rock, onde o chique e o glamour faziam parte do visual. David Bowie, com o seminal disco The Rise and Fall of Ziggy Stardust and the Spiders From Mars é o maior expoente. Outros ícones do estilo são Marc Bolan e seu grupo T.Rex, Mott the Hoople e até Elton John aderiu.

A aceleração e distorção do blues, dando origem ao hard rock, também havia se iniciado ainda nos anos 60, mas foi na década de 70 que ela surgiu com toda a força. Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple eram as bandas que lideravam o estilo. Outros destaques são Kiss e Aerosmith. No sul dos EUA, o hard rock ganha uma sonoridade característica, conhecida como southern rock, onde os grupos Allman Brothers Band e Lynyrd Skynyrd são os mais bem lembrados. Na relação rock e blues, os Rolling Stones têm a sua fase mais criativa no início da década.

A música voltava a ser popular e tudo acabava nas pistas de dança. A disco music Os Embalos de Sábado à Noite, estrelado por ninguém menos que o (então) iniciante John Travolta. Quando o ator vestiu seu famoso terno branco e jogou o braço para o alto, a discothéque estava vivendo um período de iminente decadência, mas voltou a ser moda com todo o pique e reavivou o espírito de festa que faz parte do gênero dance music. Símbolo incontestável da disco music, o ator se tornou o deus das discotecas e das mulheres da época, além de exemplo para os homens, e o filme lançou um novo verbo conjugado internacionalmente: travoltear. Travolta ganhou imitadores nos quatro cantos do mundo. Era a febre das discotecas (a famosa disco fever que deu nome a uma infinidade de canções) que assolava o mundo. Este fenômeno trouxe um novo balanço para a música pop, assim como gênios da música eletrônica, cujo maior expoente da época foi Giorgio MoroderDonna Summer). E a discoteca virou um dos símbolos supremos do período, o templo onde se cultivou o narcisimo mais delirante, onde o corpo ganhou suas maiores homenagens. Ainda que não tenham especificamente determinado, foram as discotecas que estimularam a onda esportiva que assolou o

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planeta nos últimos três anos de década. As discotecas e, naturalmente, a permissividade sexual quase absoluta dos grandes centros. Todos, e não mais apenas as mulheres, se sentiram no direito e na obrigação de serem mais eróticos, mas satisfatórios visual e tatilmente. Daí a febre do jogging, expressão americana que começou a tomar o lugar do cooper a partir do final da década. (ou dance music) resgatou o desejo pela dança através do "clássico" (responsável pela descoberta da 'rainha das discotecas',

Mais engajado que a disco music, o punk rock, derivado da cena de Nova Yorkblank generation (que reúne artistas tão diversos como Patti Smith, Television, New York Dolls e vários outros) investia contra o sistema. A Inglaterra enfrentava uma de suas maiores crises. A recessão corria solta e o punk pregava a anarquia através dos grupos Sex Pistols e The Clash, que dividiam o trono do movimento com os nova-iorquinos dos The Ramones. O rock voltava à sua forma primitiva, emergente das garagens e dos porões dos submundos inglês e americano.

Como se fosse um hiato entre a dance e o punk rock, surgiu a new wave. Contrária ao punk, a nova onda celebrava o brilho do início da década. Algumas vezes a new wave chegou até a flertar com a dance music através do Blondie, com Deborah Harry em seu hit 'disco' Heart Of Glass. A new wave foi perdendo seu ímpeto rapidamente; os famosos Sex Pistols se dissolveram, entre outros. Mesmo assim o punk sobreviveu até o final da década.

Na música pop, a importância das palavras foi substituída pelo ritmo. Importava o balanço e a quantidade de decibéis, coisa que propiciou a aparição de dezenas de grupos e estrelas de sucesso fulminante e rápido desaparecimento. O efêmero e o descartável foram campeões em todas as paradas de sucesso. Modas e manias foram atiradas em ondas sucessivas a todos os cantos do planeta. Pela televisão, naturalmente. Porque outro rótulo perfeitamente aplicável a este período é o de "Década da TV". Foi através do vídeo que o mundo se tornou infinitamente menos secreto. Richard Nixon, o presidente americano deposto pelo caso Watergate, foi uma "personalidade" típica das telas de TV dos anos 70. Sua saída do governo foi festejada pela população dos EUA e o resto do mundo acompanhou todo o escândalo "de perto", através da tela da tevê. Do último passo de dança no Studio 54 às crianças cambojanas morrendo de fome, todas as emoções foram adaptadas ao mesmo nível da tela pequena.

Outros esportes, sem falar da dança, viveram sua explosão. E entre todas as novidades, a mais surpreendente e emocionante foi a asa delta, de fulminante êxito.

A discoteca, o esporte: atalhos para a celebridade efêmera prevista pelo artista pop Andy Warhol ("No futuro, todos serão famosos durante 15 minutos", ele disse).

E falando em fama, o automóvel ampliou as fronteiras do homem e transformou-se em sonho. Nos anos 70, regido pelas exigências de mercado, pela legislação de vários países, chegou a pesar mais de duas toneladas. No fim da década, para

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enfrentar a carência de petróleo, voltou a diminuir de tamanho e de peso. Mas ainda hoje é possível ver um daqueles "banheirões" andando perdido pelas ruas.

Cantores e Bandas Internacionais

ABBA The Carpenters Olivia Newton-John The Rolling Stones Bee Gees Sex Pistols The Beatles Janis Joplin The Clash Black Sabbath Chicago Billy Paul Barry White The Jackson 5 Led Zeppelin KISS Queen The Police Elton John David Bowie Marvin Gaye Elvis Presley Rod Stewart Village People Stevie Wonder John Lennon Paul McCartney Pink Floyd Ray Charles George Harrison Paul Simon The Doors Ringo Starr Ramones Bob Dylan Eric Clapton Bob Marley The Manhattans Lionel Richie Kim Carnes The Four Tops

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AC/DC The Eagles Yes KC and the Sunshine Band Supertramp The Band Genesis Joy Division Rush America (banda) Iggy Pop The Who Alice Cooper Aerosmith Rainbow Thin Lizzy Earth, Wind & Fire

Acontecimentos marcante no mundo da música:

•Março de 1970 - Depois de muito sucesso, acaba a banda de rock Beatles.

•16 de agosto de 1977 - Morre o rei do rock, Elvis Presley.

O mundo da moda é cíclico. Os estilistas, na busca por inspirações, resgatam elementos de décadas passadas para criar o desejo pelo novo. Se na última temporada a modelagem balonê e o jeans colorido dos anos 1980 voltaram com tudo, neste inverno o estilo dos hippies setentistas é que está em alta. "Rebatizado de boêmio, essa tendência tem o conforto como fundamento", diz a consultora de moda Manu Carvalho. Esse revival vai ao encontro dos ideais de liberdade dessa tribo, refletidos em peças soltas, como os vestidos e saias amplas e as pantalonas. Amantes da natureza, os hippies valorizavam tecidos como algodão, lã e seda. Medicinas e terapias orientais chegaram ao Ocidente e elementos étnicos entraram pela porta da frente do mundo fashion pelas mãos de Yves Saint Laurent.

Os jovens setentistas romperam a barreira entre o masculino e feminino. O jeans se tornou uma peça unissex por essência e o modelo 501 da Levis, ao lado da

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jaqueta perfecto e do Converse, virou um clássico. Em meados da década, a estética hippie já perdia sua força. "Era a vez das discotecas", recorda Maria Claudia. As pistas de dança, assim, se tornaram grandes passarelas. Camisas de cetim, meia-calça de lurex e roupas à base de lycra eram o uniforme dos baladeiros. O fim da década foi marcado pela ascensão do movimento punk em Londres. A estilista Vivienne Westwood foi quem concebeu o look fetichistas dessa tribo, que abusava de elementos como couro, tachas e correntes.

Romantismo Vestidos com babados e estampas de flores davam delicadeza à juventude paz e amor

Multicultural Estampas étnicas chegam às passarelas de Paris pelas mãos de ninguém menos que Yves Saint Laurent

Pacifismo Jane Fonda participou de movimentos que pediam o fim da Guerra do Vietnã. Caiu nas graças dos hippies e foi alçada à musa de uma geração

Glam-Rock A androgenia de artistas como David Bowie agregou calças justas, botas de salto e, sobretudo, a maquiagem ao visual dos homens

Na Pista O filme Os Embalos de Sábado à Noite traz a febre das discotecas às telas do cinema com John Travolta

Além da aparência Entre uma tacha e outra, o movimento punk pedia conscientização política aos jovens

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Influencias da musica na moda:

Em busca de confrontar os controladores e em busca de conforto para sua dor nasceram os dois maiores grupos influentes na moda: o Punk e o Hippie.

Sex Pistols – foi ninguém menos que Vivienne Westwood quem vestiu eles. Basicamente a origem do punk. Será que podemos considerar esta a banda mais icônica e estilosa de todos os tempos?

David Bowie – passou do glamour 70´s da época de Ziggy Stardust para o restrito (mas nem por isso menos bonito) look yuppie de Thin White Duke. Um dos artistas que mais influenciou a moda, sem a menor dúvida

Roxy Music – super cool e exótico ao mesmo tempo. Um certo glamour cavalheiresco que fascinou os estudantes de artes da época.

Talking Heads – se vestiam como se estivesse indo trabalhar numa livraria, uma coisa meio art rocker.

The Clash – os pioneiros dos slognas em Londres. Mistrou o punk com o rockabilly, com o rap e com reaggae.

Iggy and the Stooges – calças metalizadas, look meio sujo e fetichista. Ah, e com make bem marcante de vez em quando.

Marc Bolan – ele podia ser pequeno, mas foi tão grande quanto os Beatles nos seus dias e mais bonito também.

Kraftwerk – super influenciado pelos new romantics e por uma dose bem grande de futurismo.

The Ramones – só vou dizer duas coisas: os cortes de cabelos e os jeans ultra justos.

Black Sabbath – heavy metal, gótico com todo aquelas imagens meio ocultas, cruzes, medalhões e tudo mais.

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Introdução dance dance... Disco music

Eles começaram quando os Beatles acabaram, no rescaldo do fim do sonho hippie. E terminaram logo após o punk anunciar o fim do mundo como o conhecíamos. Nesse intervalo, os anos 70 trouxeram a efervescência da era da discoteca, os filmes de catástrofe, o início da hegemonia do cinema hollywoodiano para adolescentes, os primeiros passos do hip-hop e da música eletrônica, o auge

e a morte do rock progressivo, além de um vestuário que deu uma identidade toda particular

para a época. Foram fatos, movimentos e estéticas que ajudaram a enterrar definitivamente as ilusões da década de 60 e a lançar as bases do que seria a vida a partir dos anos 80.

Foi uma década em que o mundo vivenciou a derrocada norte-americana no Vietnã, o escândalo político de Watergate, o surgimento do movimento punk, a crise do petróleo e a ascensão de um pensamento econômico ultraliberal.

A moda jovem e os ícones dos anos 70

O visual e a atitude jovem, ao longo da década, migrou do riponga e do black power da virada dos anos 60 para os 70 para uma diversidade que ia da agressividade do punk ao chique e colorido da disco music e da new wave no final daqueles anos. Herança da contracultura hippie, as batas, pantalonas, saias e vestidos com estampas floridas ou étnicas, com influências ciganas e indianas, e

O filme "Os Embalos de Sábado à Noite"mostra a cultura da era da discoteca,um dos ícones dos anos 70

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os cabelos compridos deram o tom da moda jovem na primeira metade da década.

Com o surgimento do movimento punk, que se opunha ao estilo de vida e às idéias hippies, uma parte da juventude aderiu à filosofia niilista e agressiva dele e adotou um visual sadomasoquista inspirado nas criações da estilista Vivienne Westwood, com suas roupas de couro, camisetas rasgadas, cintos e pulseiras de tachinhas, cabelos coloridos e o corpo cheio de piercings.

Parte da elegância que existia na música negra dos anos 60 inspirou o visual dos freqüentadores das discotecas na segunda metade dos anos 70. Até porque muito da disco music derivava do funk e de outros ritmos da black music. Mas era uma versão mais extravagante e exótica com camisas de cetim e de seda, calças a base de lycra, meia-calças combinando com saias, tudo cheio de lantejoulas

A música jovem nos anos 70

A música popular foi o que melhor retratou a diversidade e as transformações da cultura jovem nos anos 70. A década que começou com o fim dos Beatles teve uma fase megalomaníaca do rock. O heavy metal e o progressivo eram as vertentes em alta e suas canções estavam cada vez mais sofisticadas, com virtuosismos que flertavam com a música erudita. Bandas, como Led Zeppelin, Pink Floyd e Genesis, faziam concertos grandiosos, em mega turnês.

O sucesso do seriado televisivo"As Panteras" fez com que o visuale o cabelo das personagensfossem imitados pelas mulheres

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O álbum "The Dark Side of the Moon", do Pink Floyd, foi um dos grandes sucessos de vendagem e execução da primeira metade dos anos 70

Enquanto isso, um novo estilo de rock, andrógino, teatral e cheio de glamour surgia nas canções e performances de David Bowie, T-Rex e Roxy Music. Separados, os ex-Beatles começavam novas bem-sucedidas carreiras. Recuperados da morte de Brian Jones e dos incidentes de Altamont, os Rolling Stones lançavam alguns de seus melhores álbuns com sua mistura de rock e rhythm’n’blues.

Fora do rock, a black music que emergiu nos anos 60 dava o tom da música pop, com sucessos românticos, dançantes, mas também carregados de protestos sociais, de Marvin Gaye, Sly & the Family Stone e James Brown. Outros artistas pop começaram a se destacar, misturando rocks e baladas, como Elton John, Peter Frampton e Rod Stewart.

Mas, na metade da década tudo mudou. No momento em que o Queen despontava como uma das maiores bandas do rock, os rumos da música jovem estavam mudando radicalmente. Cansados da filosofia hippie herdada dos anos 60, das canções “viajandonas” que não falavam de sua realidade e das posturas super pop stars das grandes bandas, parte da juventude nos EUA e no Reino Unido adotou o “faça você mesmo” como lema artístico e comportamental. Nascia

ReproduçãoMarvin Gaye e outros expoentes da blackmusic influenciaram o pop dos anos 70

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o punk, com seu rock básico, acelerado e visceral e um visual soturno e agressivo, tendo como expoentes os Sex Pistols e os Ramones.

O surgimento do punk, retratado na publicação "Punk Magazine",enterra um rock grandioso e faz o gênero renascer revigorado,criativo e diversificado na segunda metade dos anos 70

Enquanto o punk chocava e causava uma ruptura, a música pop desaguava na disco music ou música de discoteca, baseada nos suingues da música negra e nos primeiros recursos da música eletrônica. A era da discoteca foi repleta de canções alto astral, feitas para dançar e descompromissadas, como mostram os sucessos de Donna Summer, Abba e KC & The Sunshine Band.

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Moda dos anos 70

Estilo hippie Jeans e calças militares usadas com enormes bocas de sino, tachinhas,

bordados e muitos brilhos Camurças com franjas; Estilo safári; Colares de contas miçangas, bijuterias étnicas; Saias e calças de cintura baixa com cintos largos ou de penduricalhos; Estampas florais, Roupas artesanais, materiais naturais e tinturas caseiras; Botas de camurça e sandálias de plataforma. Saias longas, estampadas, estilo cigana e muita interferência de brilhos e

plumas nas roupas.

Hippie

Músico trajado com vestuário hippie.

Os "hippies" (no singular, hippie) eram parte do movimento de contracultura dos anos 1960 tendo relativa queda de popularidade nos anos 1970 nos EUA, embora tenha tido muita força em países como o Brasil somente na década de 1970.

Uma das frases idiomáticas associada a este movimento foi a célebre máxima "Paz e Amor" (em inglês "Peace and Love") que precedeu a expressão "Ban the Bomb", a qual criticava o uso de armas nucleares.

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As questões ambientais, a prática de nudismo, e a emancipação sexual eram ideias respeitadas recorrentemente por estas comunidades.

Adotavam um modo de vida comunitário, tendendo a uma espécie de socialismo-libertário ou estilo de vida nômade e à vida em comunhão com a natureza, negavam o nacionalismo e a Guerra do Vietnã, bem como todas as guerras, abraçavam aspectos de religiões como o budismo, hinduísmo, e/ou as religiões das culturas nativas norte-americanas e estavam em desacordo com valores tradicionais da classe média americana e das economias capitalistas extremistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma "instituição" única, e que não tinha legitimidade.

O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos EUA que se envolviam com a cultura negra, e.x.: Harry The Hipster Gibson. Em 6 de setembro de 1965, o termo hippie foi utilizado pela primeira vez, em um jornal de São Francisco, um artigo do jornalista Michael Smith. * A eclosão do movimento se deu em consequencia do surgimento da chamada Geração Beat, os beatniks, uma leva de escritores e artistas que, primeiramente, assumiram os comportamentos copiados pelos hippies.

Com a palavra "beat", John Lennon, transformado em um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, criou o nome da sua banda - The Beatles. Tanto o termo beatnik como o termo hippie assumiam sentido pejorativo para a grande massa norte-americana.

Estilo e comportamento

O símbolo da paz ☮ foi desenvolvido na Inglaterra como logo para uma campanha pelo desarmamento nuclear, e foi adotado pelos hippies americanos que eram contra a guerra nos anos 60.

Nos anos 60, muitos jovens passaram a contestar a sociedade e a pôr em causa os valores tradicionais e o poder militar e econômico. Esses movimentos

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de contestação iniciaram-se nos EUA, impulsionados por músicos e artistas em geral.

Os hippies defendem o amor livre e a não-violência.

O lema "Paz e Amor" sintetiza bem a postura política dos hippies, que constituíram um movimento por direitos civis, igualdade e anti-militarismo nos moldes da luta de Gandhi e Martin Luther King, embora não tão organizadamente, mantendo uma postura mais anárquica do que anarquista propriamente, neste sentido.

Como grupo, os hippies tendem a viver em comunidades coletivistas ou de forma nômade, vivendo e produzindo independentemente dos mercados formais, usam cabelos e barbas mais compridos do que era considerado "elegante" na época do seu surgimento. Muita gente não associada à contracultura considerava os cabelos compridos uma ofensa, em parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher".

Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em 1968, que a contracultura hippie já estava se diversificando e saindo dos centros urbanos tradicionais.

A kombi se tornou um dos simbolos principais da contracultura do movimento hippie, desde 1960 até hoje.

Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã, cujo propósito era acabar com a guerra. A massa dos hippies eram soldados que voltaram depois de ter contato com os Indianos e a cultura oriental que, a partir desse contato, se inspiraram na religião e no jeito de viver para protestarem.

Seu principal símbolo era a Figura circular com 3 intervalos iguais.

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Outras características associadas aos hippies

Roupas velhas e naturalmente rasgadas, para ir em oposição ao consumismo, ou então roupas com cores berrantes para fazer apologia a psicodelia, além de diversos outros estilos incomuns (tais como calças boca-de-sino, camisas tingidas, roupas de inspiração indiana).

Predileção por certos estilos de música, como rock psicodélico The Beatles, Grateful Dead, Jefferson Airplane, Janis Joplin, Jimi Hendrix, Led Zeppelin,Quicksilver Messenger Service, The Doors, Pink Floyd, The Kinks, Bob Dylan, Raul Seixas, Neil Young, Mutantes, Zé Ramalho, Secos e Molhados, os tropicalistas (Caetano, Gil, etc), Novos Baianos, A Barca do Sol , soft rock como Sonny & Cher ,Hard Rock como The Who. Também apreciavam o Goa Trance, isto, quando hippies viajantes, buscadores espirituais e um sem-número de pessoas ligadas a manifestações de contracultura, munidos de conhecimento técnico de produção de música electrónica e de um puro desejo de curtir e experimentar, desenvolveram, de forma intuitiva, um novo estilo sonoro. Um dos principais fundadores deste movimento foi Goa Gil.

Às vezes tocar músicas nas casas de amigos ou em festas ao ar livre como na famosa "Human Be-In" de San Francisco, ou no Festival de Woodstock em 1969. Atualmente, há o chamado Burning Man Festival.

Amor livre e sem distinções. Ideais anarquistas de comunidades igualitárias e total liberdade não

violenta. Rejeição à produtos de beleza, giletes de barbear, champoos ou outros

instrumentos artificiais. Vida em comunidades onde todos os ditames do capitalismo são deixados

de lado. Por exemplo, todos os moradores exercem uma função dentro da comunidade, as decisões são tomadas em conjunto, normalmente é praticada a agricultura de subsistência e o comércio entre os moradores é realizado através da troca. Existem comunidades hippies espalhadas no mundo inteiro; vivem para a subsistência.

O incenso e meditação são parte integrante da cultura hippie pelo seu caráter simbólico e quase religiosos;

Uso de drogas como marijuana (maconha), haxixe, e alucinógenos como o LSD e psilocibina (alcalóide extraído de um cogumelo), visando a "liberação da mente", seguindo as ideias dos beats e de Timothy Leary, um psicólogo proponente dos benefícios terapêuticos e espirituais do LSD.

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Porém muitos consideravam o cigarro feito de tabaco como prejudicial à saúde. O uso da maconha era exaltado também por sua natureza iconoclasta e ilícita, mais do que por seus efeitos psico-farmacêuticos;

Culto pelo prazer livre, seja ele físico, sexual ou intelectual. Repúdio à ganância e à falsidade. Quanto à participação política, mostravam algum interesse, mas nunca de

maneira tradicional. Eram adeptos do pacifismo e, contrários à guerra do Vietnã, participaram de algumas manifestações anti-guerra dos anos 60, não todas, como se acredita. Nos EUA, pregaram o "poder para o povo". Muitos não se envolvem em qualquer tipo de manifestação política por privilegiarem muito mais o bem estar da alma e do indivíduo, mas assumem uma postura tendente à esquerda, geralmente elevando ideais anarquistas ou socialistas. São contra qualquer tipo de autoritarismo e preocupados com as questões sociais como a discriminação racial, sexual, etc.

Fome intelectual insaciável. Raramente são adeptos à muitas inovações tecnológicas, preferindo uma vida distante de prazeres materiais.

Misticismo.Legado

Hippies relaxando no festival de Woodstock, um marco do movimento hippie.

Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal, disseminando a sua essência por todas as áreas das sociedades atuais. A liberdade sexual, a não-discriminação das minorias, o ambientalismo e o misticismo atual são, em larga medida, produto da contestação hippie.

No entanto, a grande imprensa perdeu seu interesse na subcultura hippie como tal, apesar de muitos hippies terem continuado a manter uma profunda ligação com a mesma. Como os hippies tenderam a evitar publicidade após a era do Verão do Amor e de Woodstock, surgiu um mito popular de que o movimento

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hippie não mais existia. De fato, ele continuou a existir em comunidades mundo afora, como andarilhos que acompanhavam suas bandas preferidas, ou às vezes nos interstícios da economia global. Ainda hoje, muitos se encontram em festivais e encontros para celebrar a vida e o amor, como no Peace Fest e nas reuniões da família arco-íris.

Jeans.

Uma calça jeans

Jeans é o nome de um tipo de calça. O jeans começou a ser fabricado em 1872 em Nimes, na França. O nome "tecido de Nimes" acabou sendo abreviado por apenas "denim". Em princípio, quem importava esse tecido era a Itália, para confeccionar os uniformes dos marinheiros que trabalhavam no porto de Gênova. Esses genoveses, chamados de "genes" pelos franceses, acabaram também ganhando créditos dos norte-americanos, que o apelidaram de "jeans". Levi Strauss foi quem criou o jeans nos Estados Unidos no ano de 1853 para atender garimpeiros da Califórnia.[1] Os rebites de reforço foram patenteados em 1873 por Levi Strauss e Jacob David. Tachinhas de cobre foram utilizadas para dar uma maior resistência aos bolsos que não estavam resistindo ao peso colocados neles. Os pontos críticos das calças foram reforçados, tornando-as mais duráveis.

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História

Peças de jeans são artigos de confecção têxtil destinado ao vestuário que usam como matéria-prima tecidos Denim. O que podemos chamar de verdadeiro jeans é o de coloroção azul, que veio só depois, quando Levi Strauss decidiu tingir as peças com o corante de uma planta chamada Indigus, dando a cor pela qual o jeans é hoje conhecido. Muito populares na atualidade, as calças jeans evoluíram com o tempo e hoje são indispensáveis no mundo da moda.

No início foi tudo uma experiência. Levi Strauss confeccionou duas ou três peças reforçadas com a lona que possuía, deu-as aos mineradores e o sucesso foi imediato. Altamente resistente, as peças não estragaram com facilidade. Estava criado o jeanswear, o estilo reforçado de confecção, o qual foi originalmente destinado a roupas de trabalho.

A partir de então, cada vez mais os trabalhadores utilizavam o jeans para exercer suas tarefas mais árduas e de exigência física. Entretanto, o jeans só passou a ser utilizado no dia-a-dia, já no século XX.

O primeiro estilista a colocar os jeans na passarela foi Calvin Klein já na década de 1970. Podemos considerar que o grande feito do jeans foi a inclusão social do produto, tanto um simples operário quanto pessoas ricas usufruem do tecido azul. O jeans ganhou outra conotação quando dentro de sua composição foi adicionado o elastano, assim dando o caimento perfeito tão desejado pelas mulheres. E depois a inclusão do algodão com o poliéster e o elastano adicionando à praticidade do jeans o brilho do poliester e o caimento perfeito do elastano.

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O jeans só chegou a conquistar o restante da população após a proliferação social do seu conceito como roupa despojada e do cotidiano, sem perder seu charme e elegância. O estilo de calças rasgadas também é conhecido como "Bear Wear Band". É um estilo que visa unir o novo ao velho. A parte frontal da calça passa por um teste de desgaste e depois é unida a parte traseira intacta.

Lavagens e Rasuras

Há vários tipos de lavagem na fabricação do jeans. Uma delas e a mais clássica é a utilização de pedras vulcânicas para dar o ar de gasto. Essas pedras são especiais e porosas e são colocadas junto com o jeans dentro da máquina de lavar industrial.

Outros tipos de lavagens visam sempre dar algum tipo de aspecto ao jeans. Seja um aspecto de muito uso, mal passado e etc.

Algumas rasuras em jeans são feitas com ferramentas de construção antes de sair da fábrica como por exemplo uma esmerilhadeira.

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Estilistas internacionais famosos dos anos 70Nos anos 70, a valorização da moda e a criação de peças de vestuário inovadoras, foi uma tendência que proliferou muito rapidamente em todo o mundo.Esta foi uma época marcada pelo crescimento do movimento hippie, e do surgimento da revolução feminista.As pessoas começaram a lutar muito pelos seus direitos, e a defender as suas ideias.A moda foi uma forma que as pessoas começaram a encontrar para expressar as suas ideologias.Nesta década ocorreram grandes progressos na área da alta-costura.Muitos dos grandes estilistas famosos internacionais, que ainda hoje nos vestem, como Kenzo, Issey Miyake, Thierry Mugler, Calvin Klein, Vivienne Westwood, e Ralph Lauren, iniciaram a carreira nesta década, ou tornaram-se famosos internacionalmente nesta época.Estes anos foram muito ricos culturalmente, e foram marcados também por movimentos revolucionários jovens, como o movimento “disco” e os “punks”, que tiveram o seu reflexo nas tendências de moda na época.A estilista Vivienne Westwood começou a dar nas vistas nesta época, por ter criado o look fetichista dos punks, cujo vestuário era rico em componentes como couro, correntes, e tachas.Outro estilista famoso que começou a dar nas vistas na época de 70, foi Roberto Cavalli.Nos anos 70 ele abriu, a sua primeira casa de moda na cidade chique francesa de Saint-Tropez, e apresentou a sua primeira coleção em Itália no ano de 1972.O estilista rapidamente conquistou o mundo, pois apostou na celebridade Brigitte Bardot para sua manequim principal, em seus desfiles de alta-costura.O artista convenceu e venceu no mundo da moda, e continua fazendo sucesso na moda internacional até aos dias de hoje.O estilista Calvin Klein, que se iniciou no mundo da moda em meados da década de 60, ficando conhecido pelos seus ternos masculinos impecáveis, na década de 70 expandiu a sua griffe à confeção de camisas, calças e jeans para homem e mulher.

Aos 70 anos Vivienne Westwood continua sendo uma das mais criativas estilistas da atualidade

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Aos 70 anos, a estilista Vivienne Westwood continua com a mente criativa fresca e produtivaDificilmente os punks do início da década de 1970 poderiam imaginar que um dia viraria moda sua maneira de protestar por respeito e pela inclusão dos jovens em uma sociedade moralista e preconceituosa. A responsável por transformar as roupas rasgadas, as peças feitas de saco de lixo e a atitude agressiva do estilo punk em algo usável e desejável acaba de completar 70 anos no último dia 8 de abril. Vivienne Westwood entra em mais uma década de vida mostrando vigor de opinião e uma visão muito clara para sua moda na atualidade: a de combate ao consumismo desenfreado.

Filha de um sapateiro e de uma tecelã de algodão, a menina Vivienne Swire já apontara suas preferências ao ingressar na escola de Artes de Harrow, aos 16 anos, quando a família se mudou para a Londres dos anos 50. Em 1962 ganhou o sobrenome com o qual fez história na moda, ao conhecer Dereck Westwood, seu primeiro marido, enquanto ainda dava aulas de inglês. Três anos depois Vivienne conheceu Malcom McLaren, que se tornou seu verdadeiro parceiro na moda e na vida.

Em 1971, a dupla abriu uma loja chamada "Let it Rock" no bairro de Kings Road, em Londres. Jovem e apaixonada por roupas (e pelo novo marido), ela passava noites a fio costurando peças para os punks que frequentavam os mesmos clubes e bares que o casal. Em 1974, depois de diversas mudanças de nome, a loja passou a chamar "Sex", tornando-se, finalmente, a mais badalada butique de punk rock de Londres na década de 70. As camisetas e vestidos serigrafados com slogans ousados, políticos e pornográficos ficaram famosos entre os jovens

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ingleses.

CRIANDO PARA O SEX PISTOLS

Mas o sucesso mundial para Vivienne só aconteceu quando McLaren se tornou empresário da lendária banda de Punk “Sex Pistols”, e os garotos mais irreverentes da Grã-Bretanha passaram a aparecer com as criações da estilista. Desde então, a loja se transformou em parada obrigatória de lendas do rock -- como New York Dolls e David Bowie -- e jovens visitantes da capital inglesa.

À esquerda o casal Vivienne e McLaren. À direita a fachada da loja Sex, na Londres dos anos 70Dentre as propostas de moda assinadas pela promissora designer estavam roupas feitas de saco de lixo, camisetas e vestidos rasgados e adornados por alfinetes de segurança e a clássica estampa xadrez. Com o passar dos anos, a estilista foi aprimorando suas referências fetichistas, lançando coleções com um ar de escravidão sexual, criando as famosas plataformas altíssimas -- que derrubaram a modelo Naomi Campbell na sua passarela --, usando o couro como material principal.

Com os anos, o movimento punk foi perdendo sua força e seu poder sobre a moda. Mas a estilista não deixou de se reinventar, continuando sempre com criações irreverentes. Um exemplo aconteceu em 1982, quando apresentou a primeira linha assinada por seu próprio nome, intitulada “Buffalo, Savage e Punkature”, e logo caiu no gosto popular. Um ano depois Vivienne se apresentava em Paris com uma coleção impactante chamada “Punkature”, ganhando prestígio e admiração dos parisienses pelo design inglês ousado, algo que não acontecia desde os anos 60 quando Mary Quant surgiu na capital da moda com suas minissaias.

A CHEGADA DO NEW WAVE

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O sapato altíssimo responsável pela queda da supermodel Naomi CampbellDepois de Paris, sua parceria com o complicado empresário faliu, bem como o casamento dos dois. A essa altura, no entanto, a estilista já havia conquistado certo prestígio e fama fashion, e suas apostas em cores cítricas e tons fluor deram início ao movimento New Wave, fortemente vivido na moda daquela época. Sem perder a identidade, a dama inglesa da irreverência sempre se mostrou atenta aos acontecimentos do mundo. Em 2005, após os ataques ocorridos em Londres, lançou uma camiseta com a frase “Não sou terrorista, por favor, não me prenda”, feita em edição limitada, para protestar contra as duvidosas leis antiterrorismo adotadas pelo governo inglês.

Aos 70 anos de idade, Vivienne Westwood segue como grande referência da moda inglesa, influenciando gostos, pessoas e atitudes. Uma estilista que imprimiu a ousadia criativa do estilo londrino e inspirou grandes estilistas, como Alexander McQueen– que carregou fortes características de ousadia e ludicidade, típicas do trabalho de Vivienne, ao longo de sua breve e importante carreira, assim como signos, como xadrez, que permeiam o trabalho de ambos os estilistas.

A primeira-dama da França, Carla Bruni, desfilando as polêmicas peles de Vivienne, em 1994, na semana de moda de Paris

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Na mais alta atividade, a estilista continua desfilando coleções polêmicas a cada temporada das semanas de moda de Paris e de Londres, onde exibe a sua marca alternativa, a "Red Label", e ainda empreende em negócios de moda, como a sua parceria com a marca brasileira de calçados Melissa. Cores vibrantes, recortes nada óbvios, saltos altos, correntes, rebites, peles e couros, o estilo escocês (xadrez e saia kilt) é recorrente nas criações da estilista, ainda hoje celebrada no mundo da moda como uma das mais inventivas designers das atualidade.

Sua importância já foi reconhecida através de uma retrospectiva no Museu Victoria & Albert de Londres, em 2004, a qual exibiu 150 peças e passagens significativas de sua vida e carreira, muitas das quais se misturam com parte da história da moda do século 20. Aos 64 anos a estilista foi oficialmente reconhecida pela corte de seu país, recebendo o titulo de Lady da Rainha Elizabeth. Enquanto puderem, seus súditos continuarão dizendo: vida longa à Lady Vivienne.

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Ralph Lauren

Ralph Lauren (nascido Ralph Lifschitz, 14 de Outubro de 1939) é um desenhista de roupas norte-americano judeu cujo estilo abrange desde roupa clássica até motivos nativos norte-americanos.

Quando terminou o curso de segundo grau, em 1957, Ralph Lifshitz escreveu no anuário de sua turma, no De Witt Clinton High School, de Nova York, o que ele gostaria de ser na vida: milionário. Ele conseguiu realizar seu desejo, e em pouco mais de duas décadas juntou seu primeiro milhão de dólares.

E foi como Ralph Lauren que ele se tornou um dos mais importantes estilistas do século 20.

A sofisticação, na verdade, sempre fora a sua meta. Desde adolescente, ele admirava a elegância natural do duque de Windsor, dos atores Cary Grant eFred Astaire e da atriz Greta Garbo, gente que não precisava exibir etiquetas para se destacar. E quando viu que as portas do mundo da moda se abriam para ele, decidiu que suas roupas seriam, antes de tudo, sofisticadas.

Os anos 70, de fato, deram início a uma avalanche da grife Ralph Lauren, que passou a existir ao lado da Polo, com o lançamento de roupas infantis, perfumes, acessórios e, principalmente, sua home collection, linha de artigos para casa, de móveis antigos a lençóis, de delicados objetos de porcelana a preciosos tapetes orientais, tudo arrumado, nas lojas, de maneira tão elegante e ao mesmo tempo tão casual, que se tem a impressão de se estar numa casa cujo dono está bem ali, na sala ou no quarto ao lado.

Das roupas à decoração de interiores, na verdade, a assinatura de Ralph Lauren sempre garante, mais do que moda, um estilo de vida.

Além da alta costura, a grife Ralph Lauren também se notabiliza pelos sofisticados perfumes Polo apresentados em três versões: green, blue e black

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Calvin Klein

Nome completo Calvin Richard Klein

Nascimento 19 de novembro de1942 (69 anos)

Nacionalidade americana

Ocupação Estilista

Calvin Richard Klein, nascido a 19 de novembro de 1942, é um estilista estadunidense de origem judaica húngara. Calvin Klein é também o nome da marca de roupa comercializada pela sua empresa, inaugurada em 1978.

Calvin Klein é uma das grifes mais famosas do mundo. Com sua loja matriz em Nova York, nos Estados Unidos.

Nasceu no Bronx, em Nova Iorque. Na sua adolescência, aprendeu sozinho a costurar e a fazer esboços de roupa, tendo sido muito influenciado pela mãe e pela avó, grandes clientes de lojas de vestuário. Assim, começou por vestir as bonecas da irmã, para depois se aventurar a fazer vestidos para a mãe, usando uma máquina de costura que a avó o ensinou a utilizar.

Fez parte do primeiro time de estilistas que desenharam a moda dos Estados Unidos no século 20. Formou-se no Fashion Institute of Technology, em 1962.

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Durante os cinco anos seguintes, trabalhou para diversos confeccionistas especializados em costumes masculinos e casacos, até que em 1978 resolveu abrir seu próprio negócio.

Klein vendia suas roupas em pequenas quantidades para grandes lojas de departamentos, e foi em uma delas, a Bonwit Teller, que recebeu sua primeira grande encomenda: um alto executivo da casa o viu empurrando pelo corredor uma arara de roupas, gostou do que viu e fechou um negócio de US$ 50 mil. A partir daí, ele foi se aperfeiçoando na arte de confeccionar roupas masculinas, especialmente paletós, casacos e blazers. Logo, fazia também roupas para as mulheres.

Suas linhas clássicas e suaves começaram então a aparecer em coleções sportswear. Cada novo lançamento seu transformava-se em sucesso. Com a sobriedade como sua marca registrada, ele foi caminhando para uma criação cada vez mais sofisticada, sempre respeitando os conceitos de harmonia de proporções. Com os jeans, Calvin Klein tornou-se um verdadeiro mito - ter um ‘Calvin’ passou a ser um sonho mundial de consumo.

Hoje a marca bilionária vende roupas, perfumes e acessórios para o mundo inteiro, produtos que são sonho de consumo para muitas pessoas. Suas campanhas publicitárias sempre recebem atenção especial de agências que têm como missão deixar explicita sua imponência no mercado mundial. Com preços elevados, as roupas têm um público seleto e exigente, por isso que o designer tem sempre a inovar a cada nova coleção. A grife tem lojas em mais de 100 países, incluindo diversas unidades no Brasil, geralmente instaladas em luxuosos shoppings centers.

Eternity for Men

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CK One

Euphoria for Men

Casado com uma ex-funcionária, Kelly Rector, eventualmente acusado de consumir drogas e considerado bissexual, em biografias não autorizadas, Calvin Klein define-se como um estilista moderno. Diz ele: "Ser moderno é ter escolha, porque homens e mulheres têm necessidade de opção. É preciso criar alternativas e oportunidades para isso".

Kenzo Takada.

Nome completo Kenzo Takada

Nascimento 27 de fevereiro de 1939 (73 anos)Himeji, Japão

Nacionalidade Japonês

Ocupação Estilista de Moda

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Kenzo Takada (Himeji, Japão, 27 de fevereiro de 1939) é um estilista japonês, fundador da marca de perfumes, cosméticos e roupasKenzo.

O amor de Kenzo para a moda foi desenvolvida em uma idade precoce, sobretudo através da leitura de revistas de suas irmãs. Em breve ele freqüentou a Universidade de Kobe, onde se sentia entediado e finalmente retirou-se, contra a vontade da sua família. Em 1958, entrou para uma escola de moda, Bunka Fashion College de Tóquio, que tinha então apenas abertas suas portas para estudantes do sexo masculino.

Depois de ganhar o seu diploma, ele se estabeleceu em Paris em 1964. Ele estava tentando ganhar um lugar no meio da moda, assistir a espectáculos, fazendo contatos com a mídia e esboços de venda. Nos primeiros projetos Kenzo começou porque ele só podia dar ao luxo de comprar seus tecidos a partir de vendas de pulgas. Como resultado, Kenzo tinha que misturar muitos tecidos em negrito juntos para fazer uma peça de vestuário.

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O sucesso de Kenzo começou em 1970: neste ano ele apresentou sua primeira exposição na Galeria Vivienne, sua primeira loja, Jungle Jap foi aberto, e uma de suas modelos apareceram na capa da ELLE.]Sua coleção foi apresentada em Nova Iorque e Tóquio em 1971. No ano seguinte, ganhou o Editor Fashion Club de prêmio do Japão. Kenzo mostrou seu senso de aparência dramática quando, em 1978 e 1979, ele realizou a sua mostra em uma tenda de circo, finalizando com atores vestidos com uniformes de amazonas transparentes e ele mesmo montando um elefante.

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Sua coleção primeiros homens foi lançada em 1983. Em 1988, sua linha de perfumes da mulher começou com Kenzo de Kenzo (agora conhecido como Ça Sent Beau), Parfum d'été, Le monde est beau e L'eau par Kenzo. Kenzo pour Homme foi o seu primeiro perfume para homens (1991). Flower by Kenzo, lançado em2000, desde então se tornou uma fragrância emblemática para a marca Kenzo Parfums. Em 2001, uma linha de cuidados, KenzoKI também foi lançado.

Desde 1993, a marca Kenzo é de propriedade da empresa francesa de artigos de luxo LVMH. Kenzo Takada anunciou sua aposentadoria em 1999, deixando seus auxiliares no comando de sua grife Em 2005, ele reapareceu como um designer apresenta decoração "Gokan Kobo" ("oficina dos cinco sentidos"), uma marca de talheres, objetos de casa e mobiliário. Em 2011, Kenzo assinou uma coleção com mais de 40 peças de mesa exclusivas para Revista Caras.

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Thierry Mügler reinventou o conceito da sedução.

Thierry Mugler nasceu em Estrasburgo, na França, e desde adolescente criava seus modelos.

Até definir-se como um criador de moda, ele integrou um grupo de balé, foi vitrinista de uma loja em Paris e viajou muito pela Inglaterra e pela Holanda.

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Ao voltar à França, em 1971, desenhou sua primeira coleção, mas só dois anos mais tarde é que assinou suas criações, que sempre se destacaram pela ousadia, pela sensualidade e pelas propostas divertidas.

Nos anos 80, ele teve como sua consumidora mais famosa, e até mesmo sua inspiradora, ninguém menos do que Ivanna Trump, então casada com o empreendedor imobiliário e multimilionário Donald Trump. Nos anos 90, criou um perfume que logo ficou célebre, Angel. Mas os negócios não continuaram a ir bem: sua grife de prêt-à-porter está prestes a fechar, e mesmo Angel talvez não continua sua carreira de sucesso - a empresa Clarins, hoje detentora da marca, ainda não se decidiu a respeito.

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Quando criança, o estilista Thierry Mugler era apaixonado por dança. Aos 14 anos já fazia parte do corpo de balé da Opéra National du Rhin, na França – e ao mesmo tempo em que trabalhava sua disciplina e expressão física, Thierry tinha aulas de design de interiores na Escola de Artes Decorativas de Estrasburgo, sua cidade natal.

A mistura entre os ensinamentos do balé e do design é a grande responsável pelo sucesso de Thierry Mugler como estilista – foi dançando e estudando que Thierry se apaixonou por projetos incomuns, característica presente em suas criações (tanto de moda quanto em perfumes). Em 1969, aos 24 anos, ele decidiu se mudar para Paris e foi na capital francesa que começou a desenhar roupas para uma pequena boutique local. Alguns anos depois lançou sua primeira coleção, denominada Café de Paris.

Quando criança, o estilista Thierry Mugler era apaixonado por dança. Aos 14 anos já fazia parte do corpo de balé da Opéra National du Rhin, na França – e ao mesmo tempo em que trabalhava sua disciplina e expressão física, Thierry tinha

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aulas de design de interiores na Escola de Artes Decorativas de Estrasburgo, sua cidade natal.

A mistura entre os ensinamentos do balé e do design é a grande responsável pelo sucesso de Thierry Mugler como estilista – foi dançando e estudando que Thierry se apaixonou por projetos incomuns, característica presente em suas criações (tanto de moda quanto em perfumes). Em 1969, aos 24 anos, ele decidiu se mudar para Paris e foi na capital francesa que começou a desenhar roupas para uma pequena boutique local. Alguns anos depois lançou sua primeira coleção, denominada Café de Paris.

Já no princípio de sua carreira Mugler mostrava que não fazia moda comum – fugindo dos padrões da época, suas peças marcavam os corpos femininos ao mesmo tempo em que eram sóbrias e elegantes. Reinventou o conceito da sedução, e foi rotulado como um estilista provocador.

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Grandes ícones da música têm seus nomes aliados ao estilista – como Beyoncé, que em 2009 teve seu figurino da turnê “I Am… Tour” assinado por Thierry, bem como sua visão artística na cenografia, iluminação e decoração dos shows. Lady Gaga é a nova queridinha da Mugler (nome atual da marca, sob a tutela do novo estilista Nicola Formichetti) – na Semana de Moda de Paris em março de 2011 a cantora desfilou a coleção de Outono-Inverno 2011 da marca.

Os perfumes Thierry Mugler

O primeiro – e talvez mais famoso – perfume assinado por Thierry Mugler é Angel, de 1992, inspirado nas memórias de infância do estilista. A fragrância tão famosa e marcante contém notas de mel, chocolate, baunilha, caramelo, patchouli e sândalo.

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Quatro anos depois, A Men – um amadeirado com notas de pimenta e hortelã – é o sucesso by Thierry Mugler para o público masculino.

O Womanity é a primeira fragrância no mundo que combina notas doces e salgadas. A mistura de caviar e figo não é para qualquer uma – bem como suas coleções de moda. Thierry Mugler é assim: ou você ama, ou você despreza. Não existe um meio-termo.

O último lançamento da Thierry Mugler é o Angel Sunessence, uma edição limitada do clássico Angel. O perfume é inspirado na luz do sol.

O treinamento adiantado de Mugler era como a dancer de ballet, mas também estudou o projeto e criou garments para amigos ao mesmo tempo. Moveu-se para Paris em 1970 e trabalhado como um janela-aparelhador, projetando a roupa como um trabalho lateral. Lançou sua primeira linha Café de Paris em 1973, e fundado sua própria etiqueta para mulheres dois anos mais tarde, para ser seguido por projetos para homens em 1978.

O trabalho de Mugler sobre as duas décadas seguintes teve um estilo que fosse muito muito de seu tempo: era forte, angular, às vezes quase cruel. Os ombros eram largos e acolchoados; as cinturas estavam vespa-como. As cópias banished: A roupa de Mugler veio em cores contínuas, dominando. Os colares exaggerated

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pontos, ou entalhes do flamelike. O reino do inseto era uma influência constante, como eram as senhoras e os gentlemen de noir da película. Em seus garments mais extremos da pista de decolagem, PVCera usado frequentemente, como eram os temas do espaço e do robô. A casa da forma de Mugler não sobreviveu os 1990s, embora as versões do vintage de sua roupa mais wearable são ainda populares em locais do auction como eBay.

Em 1997 o começo de uma parceria lucrativa com os cosméticos e a companhia franceses do skincare Clarins, o mais well-knownThierry Mugler fragrâncias que são anjo (o perfume o mais popular em France) e A-men fragrâncias. Thierry Mugler a companhia é conhecida agora melhor para o seu perfume divisão: couture a divisão foi fechada em 2003, e em tudo Thierry Mugler pronto-à-desgaste é produzido agora sob acordos de licença, como é uma linha de eyewear.

Entrementes, Mugler girou para outros interesses artísticos. Publicou dois livros que caracterizam seus projetos e fotografia da forma, inspirados controversa perto Stalinist propaganda: Thierry Mugler (1988) e Fantasy do Fetish da forma (1998). Em 1992, Mugler dirigiu o vídeo para George Michael's “Demasiado Funky, “caracterizando uma parada de formas de Mugler including o vestido famoso da motocicleta.

Mais recentemente, Mugler collaborated com Cirque du Soleil em sua mostra 2003 “Zumanity“no New York Hotel e Casino de New York dentro Las Vegas. Notàvelmente, este é Cirque du Soleil mostra primeiramente para uma audiência do adulto.

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O FUTURO

Alguns dizem que Mugler pode retornar à forma. Na mola 2007, Tempos de New York. notável que coleções novas da forma perto Balenciaga, Dolce e Gabbana e Alexander McQueen parecido influenciado altamente pelo estilo de Mugler. Artigo o Mugler citado aquele enquanto dizendo estava trabalhando da “em uma coleção do couture cápsula” a ser vendida em um boutique novo no jogo de Paris para abrir no outono 2007, e estava no trabalho em extravaganzas theatrical para MGM grande em Las Vegas e Cavalo louco em Paris.

Recentemente, o inaugural Barcelona semana da forma showcased sobre sessenta das criações as mais finas de Mugler em aretrospective prendido no crepúsculo pelo Olympic complexo do pool dentro Montjuïc. E um exhibition de Mugler está sendo planeado já no Musée de la Modalidade, Paris para 2008.

Para complementar a linha da fragrância, uma escala de cosméticos da cor de Thierry Mugler foi lançada em 2008 adiantado. Os cosméticos alinham, nomeado o “desafio o Metamorphosis”, são vendidos em um número muito limitado das lojas worldwide including selecionado Avenida de Saks quinta e Bloomingdale lojas nos Estados Unidos, Sephora loja da capitânia em France, e Harrods eAeroporto de Londres Heathrow Terminal 5 no Reino Unido. Em France e nos Estados Unidos, está também disponível para a compra em linha com o Web site de Thierry Mugler.

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Issey Miyake

Issey Miyake, nasceu em Hiroshima, no Japão. Depois de concluir sua formação acadêmica na Universidade Tama, em Tóquio, em 1964, ele foi para Paris, para estudar moda.

Sua primeira experiência com uma Maison de alta costura foi com a grife Guy Laroche, para a qual passou a desenhar em 1966. Dois anos depois, ia para a Maison Givenchy, onde ficou pouco tempo. Em 1968, tomava o rumo dos Estados Unidos, mais precisamente de Nova York.Ali, enquanto trabalhava para Geoffrey Beene, Miyake foi se deixando influenciar pela moda que via nas ruas, desde jeans e camisetas, e também pelo estilo criado através da combinação de roupas usadas. Em 1971, realizou seu primeiro desfile, mas não chegou a impressionar o mundo da moda norte-americana. Dois anos mais tarde, de volta a Paris, em um outro desfile, Miyake afinal começou sua escalada, mostrando um estilo baseado em roupas superpostas, com peças que envolviam o corpo feminino com leveza, prometendo uma dose extra de conforto. Em 1977, uma elite de vanguarda descobriu a beleza das formas que o estilista criava, assim como a textura de suas roupas, que tinham sem dúvida uma forte influência oriental, mas que propunham uma forma ocidental de uso.

Era exatamente o que Miyake desejava, como demonstrou no livro East Meets West (O Oriente Encontra o Ocidente): “Estou tentando criar um novo gênero de moda, que não é japonês nem ocidental”, ele escreveu. Atingiu seu objetivo, ganhando a cada nova coleção mais seguidores entusiasmados. Em 1986, a importante revista semanal de informação Time, dos EUA, colocou-o na capa de uma de suas edições do mês de janeiro, dando-lhe o título de Mestre de Estilo.

De lá para cá, o prestígio de Issey Miyake só foi se consolidando, e o estilista passou a fazer parte de uma das mais fortes escolas de tendências de moda do Japão do século 20, denominada new japan style, que é a moda japonesa internacionalmente conhecida. Como ele costuma afirmar, a forte tradição de seu

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Roberto Cavalli nasceu na cidade de Florença no dia 15 de novembro de 1940, foi criado em um lar modesto, e sempre esteve, de alguma forma, ligado à arte. Seja em caráter familiar ou acadêmico. Filho de uma costureira e de um pintor se formou em Artes Plásticas. Ainda estudante, já colocava sua criatividade em prática. Com a ajuda de um amigo, começou, em 1965, uma das suas primeiras bem-sucedidas empreitadas: a estamparia em couro, feita curiosamente sobre uma mesa de pingue-pongue.Outro sucesso foi o patchwork (a arte de costurar retalhos de tecidos diferentes para a confecção de uma peça), quando, por brincadeira, resolveu unir pedaços de couro ao acaso, técnica que também se tornou uma referência no seu trabalho. Ele vendeu esta técnica para marcas famosas como Hermès e Pierre Cardin.

Nos anos 70, abriu sua primeira loja na chique Saint–Tropez, localizada na Riviera Francesa; e apresentou a sua primeira coleção na histórica Sala Branca do Palazzo Pitti, em Florença, no ano de 1972, e Brigitte Bardot foi quem desfilou seus primeiros centímetros quadrados. Pouco depois, lançou uma pequena coleção masculina. Neste momento, o reconhecimento internacional já batia à porta de Roberto Cavalli, apesar da sua resistência de seguir tendências pré-determinadas. Quando sentiu que era hora de enfrentar as passarelas, escolheu Milão como cidade de lançamento. Desfilado por Brigitte Bardot no auge de suas

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curvas, o estilista italiano experimentou o esquecimento nos anos 80 e voltou com força nos anos 90.

O renascimento da marca começou em 1994, quando descobriu uma técnica com jato de areia para envelhecer o denim strech, uma proposta nova e inédita em um momento no qual as pessoas estavam cansadas da severidade que as reprimia, introduzindo no mercado a linha Cavalli Jeans. Logo depois abriu lojas em São Bartoloméu (exclusiva ilha do Caribe), Venice e novamente em Saint-Tropez. À medida que o preto-e-branco dos minimalistas perdeu força, o trabalho criativo do italiano voltou a chamar a atenção, principalmente dos estilistas pessoais de famosos que precisavam de roupas para atrair os holofotes. Andrea Lieberman, por exemplo, encontrou nele o figurino ideal para Jennifer Lopez. Patricia Field usou-o para a campanha promocional do seriado Sex and the City. O estilista ganhou ibope na mesma proporção do seriado. Hoje em dia, de Madonna a Lenny Kravitz, passando por Anthony Hopkins e David Beckham, todos vestem Cavalli.

Nos anos seguintes foram lançadas coleções de óculos, relógios, lingeries, perfumes, uma linha completa para casa e uma coleção voltada para o público infantil (6 meses a 14 anos), chamada Roberto Cavalli Angels. Desde 2002, tem sido aberta, praticamente, uma loja por mês. Sem falar que é o estilista de maior sucesso na Itália. No ano de 2004, São Paulo foi a cidade escolhida para receber a

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primeira butique do estilista italiano na América Latina, inaugurada em 5 de fevereiro, na Rua Bela Cintra, na nobre região dos Jardins. Com 280 metros quadrados, tinha projeto arquitetônico clean e sofisticado, assinado pelo arquiteto italiano Roberto Filleni, responsável pelas lojas exclusivas da grife em todo o mundo. Também foram abertas outras lojas em cidades como Hong Kong, Los Angeles, Dubai, Roma, Kuwait City, Jacarta, Beirute e Kiev.

Roberto Cavalli é a “bola da vez” em seu país: atualmente, suas vendas superam as dos mais badalados estilistas italianos. Roberto Cavalli revoluciona não só em seus desenhos sensuais, mas também em suas lojas. O Spazio Just Cavalli em Milão é mais que uma boutique, ali se pode beber, comer, se surpreender e se divertir. Nos 500 metros quadrados distribuídos em três andares há espaço para todo tipo de detalhes incluindo um elevador em forma de nuvem com assentos em visón branco e duas plataformas para Dj.

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A linha do tempo1974Lançamento de sua primeira coleção masculina.1994Lançamento da linha Cavalli Jeans.1999Re-lançamento da coleção masculina com o nome de RC Menswear.Inauguração de uma loja localizada na Madison Avenue em Nova York.2001Lançamento da JUST CAVALLI, uma marca de jeans e prêt-à-porter completa, voltada para um público jovem e moderno, com preços mais acessíveis. Atualmente a linha é responsável por 35% do faturamento geral da empresa.2002Inauguração do CAVALLI CAFÉ na cidade de Florença.2003Lançamento do primeiro perfume masculino da grife.Lançamento de uma linha de decoração para casa.2007Lançamento de uma coleção especial, com preços acessíveis, assinada pelo estilista para a rede de lojas sueca H&M. As vinte e cinco peças femininas e as vinte peças masculinas eram bastante sensuais e mais que adequadas para as festas do final do ano. Além das roupas, a coleção também era composta por uma mini linha de acessórios coordenados: sapatos, bijuterias, bolsas, cintos, óculos e lingerie.Lançamento de uma vodka com a assinatura ROBERTO CAVALLI. A festa de lançamento foi regada, além de vodka, claro, por beldades. A bebida, de selo ultrapremium, vem com água pura de Monte Rosa.Lançamento da linha ROBERTO CAVALLI CLASS, compostas por roupas, femininas e masculinas, mais clássicas.Inauguração de uma loja imensa na Avenida Montaigne em Paris.2008Inauguração da primeira loja Just Cavalli em Milão.

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Principais acontecimentos dos anos 70

•Ciência e Tecnologia

15 de novembro de 1971 - A Intel lança o primeiro microprocessador do mundo, o Intel 4004.

Em janeiro de 1972 é lançado o Odyssey 100, primeiro videogame do mundo.

A televisão em cores começa a se tornar popular no final dos anos 70.

•Guerras, Golpes Militares e Conflitos

11 de setembro de 1973 - golpe militar no Chile, liderado pelo general Augusto Pinochet, derruba o governo de Salvador Allende.

Com derrota dos Estados Unidos, termina a Guerra do Vietnã.

25 de abril de 1974 - Revolução dos Cravos em Portugal acaba com o regime militar no país.

Abril de 1975 - começa a Guerra Civil no Líbano.

Abril de 1979 - Revolução Iraniana.

•Política

9 de agosto de 1974 - Após o caso Watergate, Richard Nixon renuncia à presidência dos EUA.

•Economia

1973 - Crise mundial do petróleo - OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) aumenta o preço do barril em mais de 300%.

1973 - Início do projeto do Eurotúnel e lançamento do primeiro Airbus.

•Televisão

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Programas que fizeram sucesso: Internacionais ( Hulk, Cyborg, As Panteras, Havai 5.0)

Desenhos que fizeram sucesso: Speed Racer, Pica-Pau, Pernalonga, Piu-Piu, Tom e Jerry, Gaguinho, Os Herculóides, Homem Pássaro, Popeye.

Arte e a década de 1970

1970:

A exposição “Happenings and Fluxus” acontece no museu Kunstverein Kolnische, em Colônia- Alemanha.

A escritora Germaine Geer publica seu primeiro livro “ A mulher eunuco” ( The Female Eunich)

1972:

O fotorealismo se torna popular na Inglaterra e nos Estados Unidos.Essa arte, também conhecida como hiper-realismo, é um estilo de pintura e arquitetura que procura uma riqueza de detalhes, tornando a mais detalhada que uma fotografia ou mesmo que a própria realidade, gerando assim um paradoxo “ é tão perfeito que não pode ser real.”

O livro “The Joy of sex” é publicado.

1973:

Pablo Picasso morre aos 81 anos. A obra de Hilton Kramer, “ A era do Avant Garde” é lançado A “Casa de Opera de Sydney” é inaugurada.

1974:

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O Museu de Arte Moderna realiza uma conferência internacional sobre a “Video Art”

Beverly Johnson se torna a primeira modelo negra a estampar a capa da revista VOGUE (ou qualquer outra grande revista de moda)

1975:

A primeira exposição sobre o Grafite é apresentada no Artist’s Space, em Nova York.

A maior exposição sobre Holografia é apresentada também em Nova York.

1976:

A Apple Computers é fundada. Robert Wilson e Philip Glass apresentam uma inovadora ópera

chamada “ Einstein on the beach” em Avignon – França.

1977:

“Pictures”, com curadoria de Douglas Crimp, abre no Espaço dos Artistas, em Nova York, trazendo a atenção para o trabalho de artistas Robert Longo, JackGoldstein, Sherrie Levine e David Salle, todos dos quais haviam participado em exposições no Hallwalls em Buffalo, ou na verdade - no caso de Longo - que começou sua carreira artística em Buffalo. Grande parte do trabalho baseia-se na mídia de massa.

1978:

O Museu de Arte de Castellani é fundada 19 de novembro no campus DeVeaux da Universidadede Niagara como a Galeria de Arte Buscaglia-Castellani. Em 1990, o museuse move para um novo prédio no campus principal Niagara eo nome é alterado.

1979

O Museu de Arte Castelanni recebe seu primeiro presente da Companhia Carborundume sua primeira doação, do The Institute of Museum Services.

Acontecimentos políticos e década de 1970

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Guerras e política- Pela televisão, o mundo se tornou infinitamente menos secreto.A saída de Richard Nixon, o presidente americano deposto pelo caso Watergate, foi festejada pela população dos EUA e o resto do mundo acompanhou todo o escândalo "de perto", através da tela da televisão.

A economia mundial, e particularmente a dos Estados Unidos, entra em recessão após a crise do petróleo de 1973.

Em Angola e Moçambique estalaram guerras civis 25 de Abril de1974:

em Portugal a Revolução dos Cravos

. Em 1974-75, as últimas colônias africanas (Guiné, Angola e Moçambique) conquistavam a sua independência e implantavam governos de cunho socialista.

Termina a Guerra do Vietnã , a mais longa da história, com a derrota dos Estados Unidos da América e reunificação do país.Durante a década de 70, cresceu as manifestações contra os ditadores

O golpe de Pinochet no Chile, no dia 11 de setembro de 1973, derrubando o governo de Salvador Allende. As terríveis imagens são inesquecíveis: o estádio de futebol de Santiago repleto de presos políticos, os corpos boiando nos rios, a guerra instalada nas ruas e nas casas, 40 mil mortos, entre eles o presidente Allende, assassinado dentro do Palácio de La Moneda.

Na Grécia, também em 1974, caía a ditadura instalada em 1967Na Espanha, em 1975, a morte do generalíssimo Franco dava fim à ditadura franquista iniciada em 1939, assumindo o príncipe Juan Carlos de Bourbon. -Para a América Latina, esta década foi "uma história de exílios e exilados". Neste período, as corridas espacial e armamentista se encerraram, dando lugar a um progresso humanístico, que visava não o interesse individual das potências, mas sim da humanidade, o período da chamada humanidade progressista.

O Greenpeace é uma organização sem fins lucrativos que surgiu na década de 70 com o intuito de frear a destruição do planeta. A defesa do meio ambiente,a preocupação com a devastação dos recursos naturais do planeta icitou os governantes europeus a imporem medidas para orientar o comportamento social, punindo assim os que não cumpriam as medidas implantadas.

Embora muitos a consideram década de 70 "era do ‘’individualismo.’’, foi um período em que ,em todo mundo a população se uniu manifestando –se a favor dos direitos humanos, derrubando a ditadura .

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Trabalho de História da moda

Década de 1970

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Participantes:

Analu nº 3

Eunice nº 10

Ilda nº16

Sandra nº 31

Valéria nº 36