Trabalho de Roteiros Internacionais - Portugal

Click here to load reader

description

Trabalho de Roteiros Internacionais, Curso de Turismo, Universidade Estácio de Sá, Campus Terra Encantada, 3º Período, Prof. Gianne Montedonio

Transcript of Trabalho de Roteiros Internacionais - Portugal

PORTUGAL: DESCUBRA-O A FUNDO

RIO DE JANEIRO RJ 2009

ALEXANDER NINOMIYA (2008.01.103.218), AMRICO FERNANDES (2008.01.195.023), GEISA SANTANA (2008.01.246.523), LUIZ BRUNO (2008.01.099.921), MARIANA PAZZA (2008.01.115.178), POLIANA HIROMI(2005.05.008.443)

PORTUGAL: DESCUBRA-O A FUNDO

Trabalho referente disciplina Roteiros Tursticos Internacionais do 3 perodo do Curso de Turismo da Universidade Estcio de S, sob orientao da Professora Gianne M. Montedonio Chagastelles.

RIO DE JANEIRO RJ 2009

SUMRIO

1. Apresentao 2. A Histria da pr histria contemporaneidade .............................. 2 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 2.6. 2.7. 2.8. Portugal pr-histrico e romano ............................................... 2 O domnio dos mouros e a reconquista crist .......................... 4 O novo reino ............................................................................. 7 A casa de Avis e a era dos descobrimentos ............................ 10 O domnio espanhol ................................................................. 11 A era do absolutismo ............................................................... 15 Reforma e revoluo ............................................................... 16 Portugal moderno .................................................................... 22

3. Retratos de Portugal ........................................................................... 33 3.1. 3.2. Clima ........................................................................................ 33 Calendrio de eventos ............................................................. 34

4. Roteiro ................................................................................................ 41 5. 10 Destaques ..................................................................................... 61 6. Concluso .......................................................................................... 76 7. Referncias Bibliogrficas ................................................................. 77 8. Anexos ............................................................................................... 78

APRESENTAO

O presente trabalho acadmico tem como objetivo desenvolver um roteiro turstico com destino a Portugal, levando em considerao um limite mximo de vinte dias de permanncia. Ser considerado como objetivo da viagem um roteiro cultural, e desta forma preciso ressaltar que entende-se como cultura o modo singular de um povo exercer sua Humanidade: audvel, na lngua que fala ou na forma que canta; visvel, nas coisas tpicas que faz; observvel, nos seus modos peculiares de conduta1. Dentro desta definio caber ao grupo selecionar quais os patrimnios (materiais e imateriais) sero visitados e/ou levados ao conhecimento dos nossos viajantes. Tendo em vista a estreita relao de Portugal com o Brasil, tambm ser objetivo do roteiro encontrar elementos que possam relacionar os dois pases, porm, desde j, no ser tido como uma regra na escolha dos pontos tursticos. Caber tambm ao grupo, selecionar os dez atrativos que merecem destaque em todo o roteiro, dedicando uma maior ateno na apresentao dos mesmos.

1

Darcy Ribeiro Revista do Brasil, 1986

2. A HISTRIA DA PR-HISTRIA A CONTEMPORANEIDADE 2.1- Portugal Pr-Histrico e Romano

A regio que corresponde atualmente a Portugal comeou a ser habitada h cerca de quinhentos mil anos, primeiro pelos Neandertais e, mais tarde, pelo Homem moderno. Entre 20000 a.C. e 10000 a.C, a Pennsula Ibrica comeou a ser colonizada por grupos humanos Cro-Magnon e somente a partir de 2000 a.C passou a abrigar outros povos.

No sculo VII a.C., a regio passou a ser habitada por povos indoeuropeus, sendo estas tribos proto-clticas e celtas. As tribos iberas e algumas vagas celtas misturaram-se, dando origem aos celtiberos, em partes da Espanha. Outras populaes proto-clticas e celtas acomodaram-se em territrio portugus, como os lusitanos, os vetes (ou Vettones) e os galaicos (ou Gallaeci), entre outras menos significativas. Influncias menores foram dos gregos e os fencios-cartagineses (com pequenas feitorias comerciais costeiras semi-permanentes).

No sculo III a.C. os Romanos penetraram na Pennsula Ibrica no contexto da Segunda Guerra Pnica que mantiveram contra Cartago. Foram anexadas duas regies da Pennsula Ibrica por Roma como provncias das Hispnias.

Viriato, o lder lusitano, conseguiu conter a expanso romana durante alguns anos, fazendo com que fosse dos ltimos territrios a resistir ocupao romana da Pennsula Ibrica. Os Romanos deixaram um importante legado cultural, onde hoje Portugal, nos costumes, na arte, na arquitetura, na

rede viria e nas pontes, algumas das quais servem at os dias atuais, como a de Trajano sobre o rio Tmega em Chaves ou a de Vila Formosa, mas pouco contriburam para a composio tnica portuguesa atual.

No fim do sculo I a.C. o imperador Augusto criou a provncia da Lusitnia, que correspondia a grande parte do atual territrio portugus, embora no sua totalidade, j que as terras a norte do rio Douro integravam a Tarraconense. Em 74 d.C o imperador Vespasiano concedeu o "direito latino" (equiparao aos municpios da Itlia) a grande parte dos municpios da Lusitnia, datando dessa poca um importante surto urbano. Difundiu-se tambm a cidadania romana, que viria a ser atribuda a todos os livres do imprio pela chamada Constituio Antoniniana, ou dito de Caracala. Em finais do sculo III d.C. o imperador Diocleciano subdividiu a Tarraconense em outras provncias, entre as quais se achava a Callaecia, que integrava o norte do atual Portugal, a Galiza e as Astrias. Durante o Imprio Romano o Cristianismo difundiu-se em toda a Hispnia, pelo menos a partir do sculo III.

Em 409 d.C, os chamados povos brbaros, compostos principalmente por Suevos e Visigodos, todos de origem germnica, alm dos Alanos, de origem persa, fixam-se na Hispnia. Em 411 estes povos dividem entre si o territrio: os Vndalos Asdingos ocuparam a Galcia, os Suevos, a regio a norte do Douro, enquanto os Alanos ocuparam as provncias da Lusitnia e a Cartaginense, e os Vndalos Silingos, a Btica. Algum tempo depois, ocorre a entrada dos Visigodos na pennsula a servio do Imprio Romano e com o objetivo de subjugar os invasores.

De todos estes povos, os Suevos e os Visigodos foram os que tiveram uma presena mais duradoura no territrio portugus. Estabelecendo a capital do seu reino em Braga, os Suevos dominaram um territrio que tambm incluia a Galiza e chegam a dominar a parte ocidental da Lusitnia. Estabelecidos na condio de federados do Imprio Romano, os Suevos eram pagos, tendo sido evangelizados por S. Martinho de Dume e convertidos ao catolicismo. A partir de 470 crescem os problemas do reino suevo com o vizinho reino visigodo. Em 585 o rei visigodo Leovigildo toma Braga e anexa o reino suevo. A partir daqui toda a Pennsula Ibrica fica unificada sob o reino visigodo (com exceo de algumas zonas do litoral sul e levantino, controladas pelo Imprio Bizantino) at queda deste reino em 711. A estabilidade interna foi sempre difcil, pois os visigodos eram arianos, enquanto a maioria da populao era catlica.

Os povos brbaros eram numericamente inferiores populao hispano - romana, pelo que foram obrigados miscigenao tnica e cultural com esta. Muitas cidades foram destrudas durante este perodo e verificou-se uma ruralizao da vida econmica.

2.2.

O domnio dos mouros e a reconquista crist

Em 711 a Pennsula Ibrica foi invadida pelos muulmanos do Norte da frica (basicamente Berberes com algum componente de rabes). Estes dominaram partes da pennsula por mais de cinco sculos: inicialmente sobre o controle do Califado de Damasco, como uma provncia do imprio omada, o Al-Andalus, mais tarde sob a forma de um emirado e califado e em pequenos reinos com autonomias caractersticas. Durante estes sculos, nas Astrias, a

nica regio que resistiu invaso rabe, onde se refugiou um grupo de visigodos sob o comando de Pelgio, e em uma caverna nas montanhas se fez simultaneamente de pao ao rei e de templo de Cristo. A partir do pequeno territrio, que Pelgio designou como Reino das Astrias, os cristos (hispanogodos e lusitano-suevos), foram gradativamente formando novos reinos, que se estenderam para o Sul. Surgiram os reinos de Castela, Leo (de onde derivou mais tarde o Condado Portucalense e, subsequentemente, Portugal), Navarra e Arago. O reino das Astrias durou de 718 a 925, quando Fruella II ascendeu ao trono do Reino de Leo.

A Batalha de Covadonga, em 722 marcou o incio do longo processo de retomada dos territrios ocupados, ao qual se deu o nome de Reconquista. A Reconquista durou por toda a Idade Mdia e s terminou no incio da Idade Moderna, em 1492, quando os invasores foram definitivamente expulsos pelos reis Fernando e Isabel, conhecidos como "os reis catlicos". Os muulmanos que no foram expulsos ou mortos durante o processo de reconquista, tiveram de aderir aos costumes locais (incluindo o Cristianismo). A influncia deixada pelos muulmanos ainda pode ser percebida nas palavras do portugus e do espanhol que vieram do rabe, como "acar", "alcaide", "almirante".

Afonso VI de Leo e Castela, entregou, por mrito, ao seu genro D. Henrique de Borgonha em 1097, o governo dos territrios meridionais, o Condado Portucalense, grosso modo entre os rios Minho e Douro e o Condado de Coimbra, entre os rios Douro e Mondego. Destes condados, que faziam ainda parte do reino de Leo, mas que dele tinha grande independncia, nasceria o reino de Portugal.

D. Henrique governou no sentido de conseguir uma completa autonomia para o seu condado e deixou uma terra portucalense muito mais livre do que aquela que recebera. Quando D. Henrique morreu em 1112, sucede-lhe D. Teresa, no governo do condado durante a menoridade do seu filho Afonso Henriques. O pensamento de D. Teresa foi idntico ao do seu marido: fortalecer a vida portucalense, conseguir a independncia para o condado. D. Teresa comeou a intitular-se Rainha, mas os muitos conflitos diplomticos e a influncia que concedeu a alguns nobres galegos (principalmente a Ferno Peres) na gerncia dos negcios pblicos prejudicou o seu esforo. Aos catorze anos de idade, o jovem Afonso Henriques arma-se a si prprio cavaleiro segundo o costume dos reis tornando-se assim guerreiro independente, e passando a viver em Coimbra a partir de 1130. A posio de favoritismo em relao aos nobres galegos e a indiferena para com os fidalgos e eclesisticos portucalenses originou a revolta destes, sob chefia do seu filho, D. Afonso Henriques.

A luta entre Afonso Henriques e sua me, D. Teresa, desenrola-se, at que em 1128 se trava a Batalha de So Mamede e D. Teresa expulsa da terra que governou durante 15 anos. Uma vez vencida, D. Afonso Henriques toma conta do condado, declarando-o principado independente, no entanto, continuoua lutar contra as foras de Afonso VII de Leo e Castela, enquanto paralelamente travava lutas contra os muulmanos. Em 1139, Afonso Henriques conseguiu uma importante vitria contra os Mouros na Batalha de Ourique, declarando a independncia com o apoio dos chefes portugueses, que o aclamaram como soberano. Nascia em 1139, o Reino de Portugal e sua primeira dinastia, com o Rei Afonso I de Portugal, e a cidade de Coimbra como

a primeira capital. Somente 1143 foi reconhecida independncia de Portugal pelo rei de Castela, no Tratado de Zamora.

2.3.

O novo reino

A poltica de expanso territorial de D. Afonso Henriques levou-o a conquistar Santarm e Lisboa dos mouros. O seu filho, D. Sancho I, continuaria a progresso para sul, chegando a Algarve, mas sendo obrigado a recuar logo em seguida. Foi preciso esperar at o reinado de D. Afonso III para a demarcao dos limites do reino, que incluiriam o Algarve. Os primeiros monarcas tiveram de entender-se com as prerrogativas dos grupos sociais privilegiados da nobreza e do clero, donatrios de grandes segmentos do reino. O reinado de D. Afonso II foi marcado pelas primeiras tentativas da coroa para controlar a proliferao das terras e imunidades senhoriais. Nenhum dos reinados seguintes estaria isento de conflitos entre o poder da coroa e o poder senhorial, os quais conheceriam uma das suas manifestaes mais intensas na guerra civil que levou deposio de D. Sancho II e sua substituio por D. Afonso III.

As fronteiras de Portugal ficaram definidas no sc. XIII, em 1297, no Tratado de Alcanizes. Este tratado veio resolver questes de passe, entre D. Dinis e o rei de Castela, sobre algumas terras conquistadas. Portugal tem a forma aproximada de um retngulo; banhado a sul e a oeste pelo Oceano Atlntico e a norte e a leste faz fronteira com a Espanha.

Os reinados de D. Afonso III e, sobretudo, de D. Dinis, conheceram um crescimento contnuo da produo agrcola e das trocas comerciais. Lisboa

afirmava-se como principal centro mercantil do reino, a se fixando um nmero crescente de mercadores estrangeiros com ligaes s feitorias do centro e norte da Europa. Portugal no ficou imune recesso econmica e demogrfica do sculo XIV europeu.

D. Dinis foi o sexto rei de Portugal. Filho de D. Afonso III a de D. Beatriz de Castela. A doena de seu pai preparou-o bem cedo para governar. Foi aclamado Rei em Lisboa em 1279, para iniciar um longo reinado de 46 anos. Lutou contra os privilgios que limitavam a sua autoridade. Em 1282 estabeleceu que s junto do rei a das Cortes se podiam fazer as apelaes de quaisquer juzes, um ano depois revogou doaes feitas antes da maioridade. Em 1284 recorreu s inquiries, a que outras se seguiram. Em 1290 foram condenadas todas as usurpaes.

Quando subiu ao trono, estava a coroa em litgio com a Santa S motivado por abusos do clero em relao propriedade real. D. Dinis por acordo diplomtico obteve a concordata aps a qual os litgios passaram a ser resolvidos pelo rei a os seus prelados. Apoiou os cavaleiros portugueses da Ordem de Santiago, que pretendiam separar-se do seu mestre castelhano. Salvou a Ordem dos Templrios em Portugal, passando a cham-la Ordem de Cristo.

D. Dinis travou guerra com Castela, mas dela desistiu depois de obter as vilas de Moura a Serpa, territrios alm do Guadiana e a reforma das fronteiras de Ribacoa. Percorreu cidades a vilas, em que fortificou os seus direitos, zelou pela justia a organizou a defesa em todas as comarcas. Fomentou todos os meios de uma riqueza nacional, na extrao de prata, estanho, ferro, exigindo

em troca um quinto do minrio e um dcimo de ferro puro. Desenvolveu as feiras, protegeu a exportao de produtos agrcolas para a Holanda, Inglaterra e Frana, em troca vinham minrios e tecidos. Foi o grande impulsionador da marinha, embora fosse agricultura que dedicou maior ateno. A explorao das terras estava na posse das ordens religiosas. D. Dinis procurou interessar nelas todo o povo, pelo que facilitou distribuies de terras. Fundou aldeias, estabeleceu toda uma srie de preciosas medidas tendentes a fomentarem a agricultura, adotando vrios sistemas diferentes nas regies e nas provncias. Deve-se ainda a D. Dinis um grande impulso na cultura nacional. Entre vrias medidas tomadas, deve citar-se a Magna Charta Priveligiorum, primeiro estatuto da Universidade, a traduo de muitas obras, etc.

O reavivar dos conflitos militares com Castela, que se arrastariam at ao sculo XV, e a chegada da peste negra ao reino, em 1348, condicionaram o reinado de D. Afonso IV e de D. Pedro I e deram razo a uma instabilidade poltica e social que se prolongaria durante dcadas.

Aps a morte do rei D. Fernando seguiu-se uma crise sucessria. Depois de trs guerras fernandinas com Castela, saram reforadas as pretenses do rei castelhano, D. Joo I, sobre o trono portugus. No entanto, o Mestre de Avis, D. Joo, filho bastardo de D. Pedro, liderou em 1383 uma revolta palaciana contra a regncia do reino, entregue viva D. Leonor Teles, e, com o apoio dos estratos inferiores da nobreza, da burguesia urbana e da gente de baixa condio, encabeou a resistncia invaso castelhana. O Mestre de Avis, entretanto aclamado em cortes rei D. Joo I, viu a sua vitria desenhar-se na

batalha de Aljubarrota, onde o condestvel Nuno lvares Pereira teve um papel destacado.

2.4.

A casa de Avis e a era dos descobrimentos

Na poca das grandes navegaes e descobrimentos, reinava em Portugal a Casa de Avis, dinastia fundada por D. Joo I. Ele conquistou a Coroa pelas armas, apoiado pela pequena nobreza, camponeses, comerciantes, armadores e ricos representantes dos ofcios urbanos. Todos tm um interesse em comum: a expanso comercial e martima.

Dom Henrique, o navegador, funda a Escola de Sagres, origem dos descobrimentos e conquistas que formariam o imprio colonial portugus. A busca de uma nova rota para o Oriente exige o aperfeioamento das tcnicas de navegao at ento conhecidas. Portugal faz isso sob a direo de dom Henrique, filho do rei dom Joo I. Dom Henrique, era membro da Ordem de Cristo e administrador de seus recursos, usou essa riqueza para financiar o projeto ultramarino. O infante reuniu em Sagres, no Algarve, os maiores especialistas em navegao, cartografia, astronomia, geografia e construo naval. Formando, assim, o mais completo e inovador centro de estudos nuticos da poca.

A chamada Era dos Descobrimentos, marca o perodo da histria do ocidente em que os europeus tiveram de se interessar por avanar por novas terras, uma vez que a passagem para o oriente fora interrompida com a tomada de Constantinopla (antiga capital do Imprio Bizantino) pelos otomanos, em 1453.

Portugal foi o pioneiro nas navegaes dos sculos XV e XVI devido a uma srie de condies. A grande experincia em navegaes, principalmente da pesca de bacalhau, ajudou muito Portugal. As caravelas, principal meio de transporte martimo e comercial do perodo, eram desenvolvidas com qualidade superior de outras naes. Portugal contou com uma quantidade significativa de investimentos de capital vindos da burguesia e tambm da nobreza, interessadas nos lucros que este negcio poderia gerar. Tambm houve a preocupao com os estudos nuticos, para tal os portugueses criaram A Escola de Sagres. No ano de 1498, Portugal realiza uma das mais importantes navegaes: a chegada das caravelas, comandadas por Vasco da Gama s ndias. Navegando ao redor do continente africano, Vasco da Gama chegou Calicute e pde desfrutar de todos os benefcios do comrcio direto com o oriente. Ao retornar para Portugal, as caravelas portuguesas, carregadas de especiarias, renderam lucros fabulosos aos lusitanos. Outro importante feito foi a chegada das caravelas de Cabral ao litoral brasileiro, em abril de 1500. Aps fazer um reconhecimento da terra "descoberta", Cabral continuou o percurso em direo s ndias. Em funo destes acontecimentos, Portugal tornou-se a principal potncia econmica da poca. 2.5. O domnio espanhol

De Agosto de 1580 a 1 de Dezembro de 1640, Portugal esteve sob o dominio da Espanha. E o Brasil, nestes 60 anos, foi colnia espanhola. Tudo comeou no reinado de D. Sebastio. Quando em 1568 atingiu os 14 anos, D. Sebastio assumiu o governo de Portugal, destemido e aventureiro,

crente fantico e patriota, este rei imaginou formar um grande Imprio no Marrocos. E o desejo surgiu quando Mulei-Hamede foi desapossado do trono de Marrocos, por seu tio Molei-Moluco, tendo aquele pedido auxlio ao rei portugus, prometendo em recompensa as fortalezas de Arzila e Corache, perdidas no reinado de D. Joo III. D. Sebastio atendeu ao pedido e o exrcito portugus depois de uns breves exerccios no Campo Grande (Lisboa) embarcou para frica. Entretanto, no Marrocos tio e sobrinho tinham feito as pazes. No dia 4 de Agosto de 1578, deu-se a Batalha de Alccer-Quibir, em que as tropas portuguesas foram completamente derrotadas. S uns escassos 50 guerreiros conseguiram fugir para Arzila e Tnger, mas caram prisioneiros. Por este motivo e por D. Sebastio no ter deixado descendncia, subiu ao trono o Cardeal D. Henrique, que era o seu parente mais prximo e j com 66 anos e, pior do que a idade, era o seu dbil estado de sade. Por tal motivo, era imperativo nomear novo rei, e os principais pretendentes eram todos netos de D. Manuel I. - D. Antnio, Prior do Crato, filho natural do Infante D. Lus; - D. Catarina, Duquesa de Bragana, filha do Infante D. Duarte; - Filipe 2 de Espanha, filho da Infanta D. Isabel; - D. Manuel Felisberto, Duque de Sabia, filho de Infanta D. Beatriz. Dos quatro pretendentes o que tinha mais direitos era a Duquesa de Bragana, D. Catarina, por ser a sucessora na linha masculina. O rei de Castela encarregou ento o traidor portugus Cristvo de Moura , que vivia na

corte espanhola de tentar a sua sorte ao trono. Este, custa de muitas ameaas, conseguiu do rei portugus que fossem reunidas cortes em Almeirim, no dia 11 de Janeiro de 1580, mas nada ficou ento decidido, devido grande interveno de Febo Moniz. Quando em 31 de Janeiro desse ano, D. Henrique morreu, foi nomeada uma Junta de cinco governadores para governarem o reino: D. Joo Telo de Meneses, D. Joo de Mascarenhas, Francisco de S de Meneses, D. Jorge de Almeida (Arcebispo de Lisboa) e Diogo Lopes de Sousa. Durante este perodo, D. Antnio, Prior do Crato, foi aclamado rei em Santarm, mas Filipe 2 de Espanha (mais tarde 1 de Portugal), j tinha preparado um exrcito sob o comando do Duque de Alba, que perto da ponte de Alcntara derrotou o pequeno exrcito de D. Antnio. O Prior do Crato teve de fugir para Frana e Portugal perdeu a sua Independncia, em Agosto de 1580. Os portugueses estavam fartos de pagar impostos para os cofres da Espanha e de serem tratados como povo de 2. O povo comeava a manifestar-se na rua, como em 1637 em vora, alastrando-se pelo Alentejo e Algarve. O conde-duque de Olivares, ministro do rei espanhol, alegando desejar constituir uma junta de pessoas notveis, chama a Madrid os fidalgos de mais alta categoria. Ao mesmo tempo, a pretexto da guerra com a Frana, manda recrutar tropas por todo o Pas e ordena ao Duque de Bragana o envio de mil soldados armados. Em Agosto de 1640, renova as tentativas de enfraquecimento de Portugal, a coberto da sua guerra com a Frana, a Holanda e a Catalunha. Convoca toda a nobreza, para acompanhar Filipe III s cortes aragonesas. Fazem-se grandes levantamentos de soldados que deviam

marchar para a Catalunha, custa do tesouro portugus. Era o aniquilamento da resistncia, o comeo da anexao definitiva Em Lisboa, renem-se vrios soldados na casa de D. Anto de Almada. Ponderam os males de que sofria Portugal e, verificaram a necessidade de uma revoluo. Resolveram mandar a Vila Viosa um emissrio, encarregado de consultar o Duque de Bragana sobre a possibilidade de ele aceitar o trono. Na manh do dia 1 de Dezembro de 1640, viam-se no Terreiro do Pao, numerosos coches de Cortinas corridas. Ao darem as nove horas nos sinos de Lisboa, abrem-se, de repente, as portas das carruagens, saindo delas muitos soldados armados. Caminham em direo ao pao habitado pela duquesa de Mntua, regente de Portugal, em nome do rei de Espanha. Desarmam a guarda, vencem os tudescos e penetram no palcio. Procuram Miguel de Vasconcelos, secretrio de Estado, que se escondera dentro de um armrio, tiram-lhe a vida e lanam praa o corpo de traidor portugus, smbolo odiado do domnio estrangeiro. O Duque de Bragana era aclamado por todos como Joo lV, rei de Portugal. Os conspiradores tiveram alguma dificuldade em convencer a regente do reino, a Duquesa de Mntua, a retirar-se, pois ela tentava ainda dissuadir o povo, falando-lhes de uma janela. Foi ento que Joo Pinto Ribeiro e seus pares, tiveram uma atitude firme perante a Duquesa de Mntua, ao perguntar-lhe: "Vossa Excelncia deseja sair por aquela porta, ou por essa janela ?". A Duquesa viu ento a gravidade da situao e por fim resolveu ceder, enquanto do lado de fora o povo gritava sem parar: Viva Portugal !!! O Duque de Bragana, futuro D. Joo lV, ouvia missa quando lhe deram a notcia que fora proclamado rei de Portugal.

2.6.

A era do absolutismo

No existia um poder central mandando sobre todos. Nos sculos XV e XVI formaram-se os Estados Nacionais Europeus. No Estado Nacional daquela poca o rei tinha um poder absoluto. O monarca estava acima de todas as leis. Este tipo de regime chamado Monarquia Absolutista. No havia constituies. a constituio que determina como um pas deve ser governado. O prprio governo est sujeito lei da constituio. Mas o rei no tomava decises sozinho. Ele ouvia seus assessores, que pertenciam nobreza. O poder do rei absolutista no era to ilimitado assim: ele tinha que atender aos interesses da nobreza e apoiar os negcios da burguesia. O Estado Absolutista foi criado pela unio dos nobres, como uma super-arma nas mos dos senhores feudais. Se os servos ousassem se revoltar, teriam de enfrentar as leis do rei, o exrcito do rei. O Estado Absolutista no era neutro em relao s classes sociais, mas o rei procurava sempre atender aos interesses da nobreza feudal. Os primeiros reis absolutistas tiveram de domar as famlias nobres que no os aceitavam.

A unificao nacional favorecia a burguesia, mas, o Estado Absolutista era um estado feudal. A principal finalidade de sua existncia era salvar a pele do feudalismo das revoltas servis e dos avanos econmicos da burguesia. Apenas membros das tradicionais famlias nobres que podiam se tornar ministros, governadores, diplomatas, almirantes e generais. No estado absolutista a lei no era a mesma para todos, as famlias de sangue azul``, da nobreza, tinham privilgios especiais garantidos pela lei. Os reis no eram escolhidos pelo povo, afina, o Estado Absolutismo nada tinha de democrtico. A nobreza se encarregava de escolher o rei que, uma vez coroado tornava-se

poder absoluto. Portugal foi o primeiro Estado Absolutismo a se consolidar na Europa. Quanto mais rico o pas, mais poderoso seria o monarca absolutista.

Com apenas 17 anos D. Joo V (o magnnimo) sobe ao trono de Portugal em 1706. No perodo em que governou correspondeu a um tempo de paz e riqueza para os cofres do estado (principalmente de ouro e diamantes vindos do Brasil). Baseado na imagem de Lus XIV que percorria a Europa como modelo a seguir, retratou o tanto na autoridade como na grandiosidade que o rodeou e tornou a corte portuguesa numa das mais ricas da Europa. Adotou a moda francesa no traje e cerimnias, optando por grandes espetculos como fogos de artifcio e peras. Na corte tudo estava hierarquizado todos ocupavam um lugar definido de acordo como ttulo ou cargo. A esta encenao juntava-se o gosto pelas artes e letras. O rei patrocina importantes bibliotecas, paga a aprendizagem de pintores portugueses no estrangeiro, surgem igrejas, cobrem se os interiores com talha dourada (caracterstica do Barroco). A imagem que D. Joo queria exibir de Portugal com as numerosas embaixadas que enviou era de riqueza e exuberncia: trajes deslumbrantes, coches muito trabalhados e distribuio de moedas pela populao deram muita magnificncia a Portugal.

2.7.

Reforma e revoluo

Compreende o perodo de 1809, aproximadamente at 1910, quando a monarquia tem fim, o Rei Manuel II deposto e instaura-se a Repblica. Os anos que se seguiram aps a fuga da famlia real para o Brasil foram de muita instabilidade. Um dos conflitos marcantes foi a Batalha do Buaco, travada durante a Guerra Peninsular, prxima do Luso, no dia 27 de Setembro de 1810.

De um lado estavam as foras coligadas portuguesas e britnicas, sob o comando de Arthur Wellesley, primeiro Duque de Wellington, e por outro as foras francesas lideradas pelo marechal Andr Massena.

Wellesley comeou a ocupar a montanha do Buaco com as suas foras (cerca de 25 mil portugueses e milhares de ingleses), esperando pelos franceses que tinham tomado Almeida e Coimbra. Foi atacado cinco vezes sucessivas pelos 65 mil homens de Massena, mas no cedeu. Massena no foi bem sucedido em seu objectivo uma vez que desconhecia a distribuio do inimigo no terreno, bem como o nmero de soldados Wellington havia disposto as suas foras na outra vertente da serra do Buaco, onde no podiam nem ser vistos e nem ser facilmente atingidos com artilharia.

A ltima etapa da batalha foi comandada pelas foras do Marechal Ney e do general Reynier, que foram incapazes de desalojar as foras anglo-lusas de sua posio, pois haviam perdido cerca de 4.500 homens, mortos ou gravemente feridos, e as perdas dos luso-britnicos eram de apenas 1.250 homens.

Aps a batalha, Wellesley retirou o seu exrcito em direo s Linhas de Torres no dia 10 de Outubro de 1810. Massena almejava conquistar Lisboa, mas foi impedido nas Linhas, tendo travado vrias batalhas no centro, retirado e sado de Portugal em Outubro de 1811, por falta de abastecimentos, homens desertores e constantemente perseguido por alguns esquadres ingleses, bem como por grupos de guerrilha portugueses, que utilizando a ttica da terra queimada, inviabilizaram sua sobrevivncia. Massena perdeu pelo menos mais 25 mil homens, capturados ou mortos pela fome, antes de chegar a Espanha

no incio de 1811. A essa altura, todo o territrio portugus estava livre das foras francesas, exceto a praa de Almeida, na Ribaca, prxima da fronteira.

D. Pedro IV (I no Brasil), a quem a Constituio Brasileira impedia, tal como a portuguesa, de juntar duas coroas, ordenou ao seu secretrio que redigisse uma Carta Constitucional, que este o fez no breve espao de uma noite, enquanto o Imperador compunha um Hino para Portugal, o chamado Hino da Carta.

Colocado entre a escolha de uma coroa e outra, escolheu a brasileira, e sem consulta a Portugal, nem respeitando as Leis Fundamentais do Reino, "abdicou" condicionalmente dos seus direitos em favor de sua filha Maria, quando no o podia fazer tendo um filho, e optou definitivamente pela nacionalidade estrangeira, contra todas as leis de seu pas e foros, que alis nunca chegou a jurar, tendo sido por esse, um rei "de fato" e no "de jure"; e, acalmando os brasileiros, por um lado, com esta cesso de seus direitos, continuaria reinando em Portugal at que se cumprissem as condies estipuladas na abdicao condicionada.

D. Miguel voltou a Portugal para assumir a regncia e casar-se com a sobrinha, mas vem a ser aclamado rei de Portugal nas Cortes de 1828. De incio, o partido tradicionalista levou a melhor e a causa constitucional parecia perdida. Ele procurou obter reconhecimento internacional, e embora aceito pela Santa S, pela Espanha, e pelos Estados Unidos, e tendo at 1830 a simpatia da Frana e da Inglaterra, a deposio de Carlos X da Frana, e a saida do poder da Inglaterra, do Duque de Wellington, por outro lado, impediram que estes dois paises, os mais importantes do Ocidente europeu, o

reconhecessem. Para isso contribuiu tambm a ao diplomtica de Metternich, cujo soberano era sogro de D. Pedro, e pugnava por sentar a sua neta, no trono de Lisboa.

A Guerra Civil Portuguesa (1828-1834) ocorreu em meio Crise de Sucesso ao Trono Portugus (1826-1834) que ops o partido cartista, constitucionalista, ou liberal, liderado pelo ex-imperador D. Pedro I do Brasil, e ex-rei D. Pedro IV de Portugal, auto-proclamado regente do Reino em nome de sua filha a princesa do Gro-Par, D. Maria da Glria de Bragana, depois D. Maria II, rainha de Portugal e o partido tradicionalista, legitimista, ou absolutista, encabeado por D. Miguel I, rei de Portugal. Em pauta estavam a determinao do princpe com legitimidade para assumir o trono de Portugal, mas havia tambm um conflito ideolgico entre, os que defendiam que a legitimidade dinstica de decises pessoais do rei, com poder inclusive para outorgar ao povo uma Carta Constitucional (pedristas), e do outro, a ideia de que os reis so investidos segundo as Leis fundamentais do Reino e atravs da representao nacional reunida em Cortes (miguelistas).

Teatro Nacional D. Maria II um teatro de Portugal localizado na Praa de D. Pedro IV em Lisboa. O Teatro Nacional abriu suas portas no dia 13 de Abril de 1846, durante as comemoraes do 27 aniversrio de D. Maria II (1819-1853), passando a exibir seu nome na designao oficial. Na inaugurao, foi apresentado o drama histrico em cinco atos O Magrio e os Doze de Inglaterra, de Jacinto Aguiar de Loureiro.

Mas a histria do Teatro Nacional de Dona Maria II, comeou dez anos antes de sua inaugurao. Na sequncia da revoluo de 9 de Setembro de

1836, Passos Manuel assume a direo do Governo e uma de suas medidas foi encarregar, por portaria rgia, o escritor e poltico Almeida Garrett de apresentar "sem perda de tempo, um plano para a fundao e organizao de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilizao e aperfeioamento moral da nao portuguesa". Por esse mesmo decreto, Almeida Garrett ficou encumbido de criar a Inspeo-Geral dos Teatros e Espetculos Nacionais e o Conservatrio Geral de Arte Dramtica, instituir prmios de dramaturgia, regular direitos autorais e edificar um Teatro Nacional "em que decentemente se pudessem representar os dramas nacionais".

A linha frrea Lisboa-Carregado (Vala do Carregado), foi a primeira linha ferroviria a entrar em atividade em Portugal. Foi inaugurada no dia 28 de Outubro de 1856. Entrou em funcionamento dois dias depois. Passados pouco mais de cem anos, em 28 de Abril de 1957, deu-se a inaugurao da trao eltrica neste trilho (25 kV, 50 Hz) e tambm na Linha de Sintra. Esta linha estaria mais tarde integrada na Linha do Leste.

Desde 1847 j tinham sido elaborados vrios projetos para a construo de linhas frreas em Portugal. S alguns anos mais tarde eles se concretizaram, dando incio a construo do trilho Lisboa-Carregado, em 1853. As obras estiveram a cargo da Companhia Central e Peninsular dos Caminhos de Ferro em Portugal e demoraram trs anos.

No dia da inaugurao, s 10 horas da manh, o comboio real, tracionado pelas locomotivas Portugal (Buddicom, 1844) e Coimbra (Egerstorff,

1855), fez o percurso de Lisboa ao Carregado, com 36,5 km, em cerca de 40 minutos. O rei D. Pedro V ia bordo.

Investigaes recentes surgiram para provar que a locomotiva Portugal no passou de um mito, com origem hipottica num fervor nacionalista, que apareceu em 1906. Na verdade, somente neste ano que se fala numa locomotiva de nome "Portugal". Mas essa locomotiva nunca existiu. Consultando os jornais da poca, nenhum faz referncia a presena de tal locomotiva; pelo contrrio, h jornais ("Comrcio do Porto" de 31 de Outubro de 1856 e "Clamor Pblico" de 3 de Novembro de 1856) que escreveram que a inaugurao foi feita com as seguintes locomotivas: - O Comboio Real, com 14 a 17 carruagens foi tracionado pelas locomotivas Santarm (Hawthorn, 1854) e Coimbra (Egestorf, 1855). - O Comboio dos convidados, com cerca de 9 carruagens, foi tracionado pela locomotiva Lisboa (Societe Expansion, 1844).

A Ponte D. Lus I liga as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia, atravessando o rio Douro. Pela proposta de Lei de 11 de Fevereiro de 1879, o Governo determinou a abertura do concurso para a construo de uma ponte metlica sobre o rio Douro, no local em que se julgasse mais conveniente, em frente a cidade do Porto, para a substituir a atual ponte suspensa. A proposta vencedora foi a da empresa belga Socit de Willebroeck, com projecto do Engenheiro Tefilo Seyrig.

Tefilo Seyrig que havia sido o autor da concepo e chefe da equipe do projeto da Ponte Maria Pia, enquanto scio de Eiffel, assina como nico responsvel a nova e grandiosa Ponte Lus I. A construo iniciou-se em 1881 e foi inaugurada em 31 de Outubro de 1886.

No dia 4 de Outubro de 1910, comeou uma revoluo e no dia seguinte, deu-se a Implantao da Repblica em Portugal. O Palcio das Necessidades, sua residncia oficial, foi bombardeado, e o monarca foi aconselhado a dirigir-se ao Palcio Nacional de Mafra, juntamente com a me, a Rainha D. Amlia de Orleans, e a av, a Rainha-me D. Maria Pia de Sabia.

No dia seguinte, consumada a vitria republicana em Lisboa e a adeso do resto do pas ao novo regime, D. Manuel II decidiu-se pelo exlio, embarcando no iate real Amlia. Ele ainda tentou seguir para o porto, mas os oficiais fizeram-no desistir dessa inteno.

Desembarcou em Gibraltar, de onde seguiu para o Reino Unido, onde foi recebido pelo rei Jorge V. Fixou residncia em Fulwell Park, Twickenham, nos arredores de Londres, local para onde seguiram os seus bens particulares. Procurou recriar um ambiente portugus, medida que fracassavam as tentativas de restaurao monrquica (em 1911,1912 e 1919).

2.8.

Portugal Moderno

Portugal participou do primeiro conflito mundial ao lado de Aliados, de acordo com as orientaes da Repblica ainda recentemente instaurada. Na primeira etapa do conflito, o pas contribuiu militarmente na guerra, com o envio de tropas para a defesa das colnias africanas ameaadas pela Alemanha. Frente a este perigo e sem declarao de guerra, o Governo portugus enviou contingentes militares para Angola e Moambique.

Em Maro de 1916, apesar das tentativas da Inglaterra para que Portugal no se envolvesse no conflito, o antigo aliado decidiu pedir ao estado portugus, a apreenso de todos os navios germnicos na costa lusitana. Esta atitude justificou a declarao oficial de guerra de Portugal em relao Alemanha e aos seus aliados, no dia 9 de Maro de 1916 (apesar dos combates em frica desde 1914). Em 1917, as primeiras tropas portuguesas, do Corpo Expedicionrio, seguiram para a guerra na Europa, em direo Flandres. Portugal se envolveu, depois, em combates na Frana.

Num esforo de guerra, chegaram a ser mobilizados quase 200 mil homens. As perdas foram de quase 10 mil mortos e milhares de feridos, alm de custos econmicos e sociais gravemente superiores capacidade nacional. Os objetivos que levaram os responsveis polticos portugueses a entrarem na guerra saram frustrados em sua totalidade. A unidade nacional no seria conseguida por este meio e a instabilidade poltica acentuar-se-ia at queda do regime democrtico em 1926.

Na primavera de 1916, Lcia dos Santos de 9 anos com seus priminhos Jacinta e Francisco Marto de 6 e 8 anos, estavam no pasto com suas ovelhas na gruta do outeiro do Cabeo, perto de Aljustrel, freguesia de Ftima, regio de pedras, entre plantinhas, oliveiras e grutas. Enquanto brincavam, uma luz branca os envolveu e um vento forte sacudiu as rvores. No meio daquela luz a figura de um jovem apareceu que se apresentou dizendo: "No temais. Sou o Anjo da Paz. Orai comigo". Ajoelhando-se na terra, abaixou a cabea at tocar o solo e fez as crianas repetirem com ele trs vezes: Meu Deus! Eu creio, adoro, espero e amo-Vos. Peo-Vos perdo para os que no crem, no

adoram e Vos no amam". Depois se ergueu dizendo: "Orai assim. Os Coraes de Jesus e Maria esto atentos voz das vossas splicas". Depois deste fato, o lugar se tornou importante ponto de peregrinao.

A Revoluo de 28 de Maio de 1926, Golpe de 28 de Maio de 1926 ou Movimento do 28 de Maio, tambm conhecido pelos herdeiros do Estado Novo como Revoluo Nacional, foi um pronunciamento militar de cunho nacionalista e antiparlamentar que pois fim Primeira Repblica Portuguesa, levando implantao da auto-denominada Ditadura Nacional, posteriormente

transformada, aps a aprovao da Constituio de 1933, em Estado Novo, regime que se manteve no poder em Portugal at Revoluo dos Cravos de 25 de Abril de 1974. A revoluo comeou em Braga, comandada pelo general Gomes da Costa, sendo seguida de imediato em outras cidades como Porto, Lisboa, vora, Coimbra e Santarm. Consumado o triunfo do movimento, no dia 6 de Junho de 1926, na Avenida da Liberdade, em Lisboa, Gomes da Costa desfila frente de 15 mil homens, sendo aclamado pelo povo da capital.

Estado Novo o nome do regime poltico autoritrio e corporativista de Estado que vigorou em Portugal durante 41 anos sem interrupo, desde 1933, com a aprovao de uma nova Constituio, at 1974, quando foi derrubado pela Revoluo de 25 de Abril (Revoluo dos Cravos). Ao Estado Novo alguns historiadores tambm chamam "II Repblica", embora tal designao jamais tenha sido assumida pelo prprio regime.

A designao oficiosa "Estado Novo", criada sobretudo por razes ideolgicas e propagandsticas, quis assinalar a entrada numa nova era, aberta pela Revoluo Nacional de 28 de Maio de 1926, marcada por uma concepo

antiparlamentar e antiliberal do Estado. Neste sentido, o Estado Novo encerrou o perodo do liberalismo em Portugal, abrangendo nele no s a Primeira Repblica, como tambm o Constitucionalismo monrquico.

Como regime poltico, o Estado Novo foi tambm chamado de Salazarismo, em referncia a Antnio de Oliveira Salazar, o seu fundador e lder. Salazar assumiu o cargo de Ministro das Finanas em 1928, tornou-se uma figura preponderante no governo da Ditadura Militar j em 1930 (o que lhe valeu o epteto de "Ditador das Finanas") e ascendeu a Presidente do Conselho de Ministros (primeiro-ministro) em Julho de 1932, posto que manteve at seu afastamento por doena em 1968. A designao salazarismo reflete a circunstncia de o Estado Novo ter se centrado na figura do "Chefe" Salazar e ter sido muito marcado pelo seu estilo pessoal de governao. O Estado Novo, todavia, abrange igualmente o perodo em que o sucessor de Salazar, Marcello Caetano, chefiou o governo (1968-1974). Caetano assumiuse como "continuador" de Salazar, mas vrios autores preferem denominar este perodo do Estado Novo de Marcelismo. Marcello Caetano ainda pretendeu renomear publicamente o regime ao design-lo de Estado Social, "mobilizando uma retrica poltica adequada aos parmetros

desenvolvimentistas e simulando o resultado de um pacto social que, nos seus termos liberais, nunca existiu", mas a designao no se enraizou.

A Organizao do Tratado do Atlntico Norte (OTAN ou NATO), por vezes chamada Aliana Atlntica, uma organizao internacional de colaborao militar estabelecida em 1949 em suporte do Tratado do Atlntico Norte assinado em Washington no dia 4 de Abril de 1949. A organizao foi

criada em 1949, no contexto da Guerra Fria, com o objetivo de constituir uma frente oposta ao bloco socialista, que alis, poucos anos depois lhe haveria de contrapor o Pacto de Varsvia, aliana militar do leste europeu.

Desta forma, a OTAN tinha em sua origem, um significado e um objetivo paralelos, no domnio poltico-militar, aos do Plano Marshall no domnio poltico-econmico. Os estados signatrios do tratado de 1949 estabeleceram um compromisso de cooperao estratgica em tempo de paz e contraram uma obrigao de auxlio mtuo em caso de ataque a qualquer dos pasesmembros.

Calouste Gulbenkian deixou importantes legados aos seus filhos, estabeleceu penses vitalcias em favor de outros familiares e colaboradores de longa data. Em seu testamento, estabeleceu a constituio de uma fundao internacional, com o seu nome, que foi a herdeira do remanescente de sua fortuna, com sede em Lisboa, presidida pelo seu advogado de confiana, Lord Radcliffe. A este confiou misso de agir em benefcio de toda a humanidade. Esta fundao deveria refletir o que considerava as suas maiores proezas: a sua coleo de obras de arte e o seu papel como arquiteto de empreendimentos, concebendo estruturas para englobar e reunir diferentes naes, grupos e interesses. A coleo de obras de arte ficou exposta num museu especialmente construdo para esse efeito, na sede da Fundao, o Museu Calouste Gulbenkian. Mas divergncias quanto ao peso da atividade internacional da Fundao e composio do seu Conselho de Administrao, designadamente a maioria dos membros de nacionalidade portuguesa e o

receio da interferncia do Governo, conduzem Lord Radcliffe a renunciar, sendo a presidncia da Fundao assumida por Jos de Azeredo Perdigo.

Presentemente, a Fundao esfora-se para que a sua atividade seja mais orientada para aes de ndole internacional, em parte para fazer em face de problemas mais prementes da sociedade, mas, igualmente, para honrar os desejos do Fundador. A Fundao encontra-se, neste momento, ativa e colabora com outras fundaes em questes internacionais. Instituiu no seu cinqentenrio, o Prmio Internacional Calouste Gulbenkian, em memria do fundador. O prmio atribudo anualmente por um jri internacional distinto a uma entidade que trabalhe em prol da compreenso, defesa e promoo dos valores universais da condio humana.

Morreu em Lisboa, a 20 de Julho de 1955, com 86 anos. Durante muitos anos, a Fundao Calouste Gulbenkian foi conhecida como o Ministrio da Cultura Portugus.

A Ponte 25 de Abril uma ponte suspensa, rodo-ferroviria que liga a cidade de Lisboa cidade de Almada, em Portugal. A ponte atravessa o esturio do rio Tejo na parte final e mais estreita o designado gargalo do Tejo. No dia 6 de Agosto de 1966, a ponte inaugurada do lado de Almada, na presena de autoridades portuguesas, das quais se destacam o Presidente da Repblica, Almirante Amrico de Deus Rodrigues Toms, o Presidente do Governo, Antnio de Oliveira Salazar e o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonalves Cerejeira, passando a ser chamada Ponte Salazar.

Desde o incio do seu funcionamento, que a circulao rodoviria intensa, e resultam em situaes de congestionamento de automveis dirias. Esclarecedores so os nmeros referentes ao incio do ano de 2006: passam na Ponte 25 de Abril sete mil carros, nos dois sentidos, no horrio de pico e cento e cinquenta mil, em mdia, por dia, o que corresponde a mais de 300 mil veculos dirios. A circulao ferroviria tambm intensa, correspondendo passagem de 157 comboios, diariamente, nos dois sentidos, transportando cerca de oitenta mil passageiros por dia.

A grandeza e a imponncia da Ponte 25 de Abril marcaram, pois at a data de sua inaugurao, era a quinta maior ponte suspensa do mundo e a maior fora dos Estados Unidos da Amrica. Passados quarenta anos, ocupa agora, o 66 lugar, a nvel mundial. Anualmente, em meados de Maro, a ponte fechada por umas horas, para a realizao da Meia-Maratona de Lisboa

A Copa do Mundo FIFA de 1966, oitava edio da competio, foi sediada na Inglaterra do dia 11 ao dia 30 de julho, que foi escolhida como anfitri pela FIFA em agosto de 1960 para celebrar o centenrio da codificao do futebol. Foi um ano de triunfo para os donos da casa, uma vez que o English Team venceu a final batendo a Alemanha Ocidental por 4 a 2, conquistando assim o primeiro (e at agora nico) ttulo mundial dos ingleses, e se tornando a primeira sede a vencer o torneio desde que a Itlia venceu em 1934. Nas quartas-de-final a Alemanha Ocidental bateu o Uruguai por 4 a 0 numa partida em que o rbitro ingls Jim Finney expulsou dois uruguaios: Horacio Troche e Hector Silva. A Coria do Norte esboava goleada semelhante contra Portugal, pois em 22 minutos de jogo o placar tinha 3 a 0

para os norte-coreanos. Coube a Eusbio mudar esse panorama. O Pantera Negra marcou quatro gols e Jos Augusto marcaria o quinto, numa grande virada da equipe portuguesa.

Revoluo dos Cravos o nome dado ao golpe de estado militar que derrubou, num s dia, sem grande resistncia, o governo de Marcelo Caetano que cedeu perante a revolta das foras armadas - o regime poltico que vigorava em Portugal desde 1926. O levantamento, tambm conhecido pelos portugueses como 25 de Abril, foi conduzido em 1974 pelos oficiais intermdios da hierarquia militar (o MFA), na sua maior parte capites que tinham participado da Guerra Colonial. Considera-se, em termos gerais, que esta revoluo trouxe a liberdade ao povo portugus (denominando-se "Dia da Liberdade" o feriado institudo em Portugal para comemorar a revoluo).

O cravo vermelho tornou-se o smbolo da Revoluo de Abril de 1974; Com o amanhecer as pessoas comearam a juntar-se nas ruas, solidrios com os soldados revoltosos; algum (existem vrias verses, sobre quem ter sido, mas uma delas que uma florista contratada para levar cravos para a abertura de um hotel, foi vista por um soldado que ps um cravo na espingarda, e em seguida todos o fizeram), comeou a distribuir cravos vermelhos para os soldados, que depressa os colocaram nos canos das espingardas.

Em 1975, as colnias proclamaram em massa a sua independncia e/ou viram a sua independncia reconhecida por Portugal, ou ainda quando TimorLeste, que proclamou unilateralmente nesse mesmo ano a sua independncia, foi imediatamente invadido e ocupado pela Indonsia. Macau foi o nico que no proclamou a sua independncia em 1975, mas esta colnia, encravada em

terras chinesas, possui uma situao peculiar e nica no Imprio Portugus e por isso, o seu caso deve ser analisado de uma maneira diferente e especial. No dia 20 de Dezembro de 1999, Macau, o ltimo territrio sob a administrao portuguesa, foi finalmente devolvido e passou para a soberania da Repblica Popular da China, que sempre defendeu que Macau era, desde os tempos mais remotos, um territrio inalienvel da China, mas ocupado gradualmente por Portugal desde o sculo XVI.

A Constituio da Repblica Portuguesa de 1976 (CRP) a atual constituio portuguesa. Foi redigida pela Assembleia Constituinte eleita na sequncia das primeiras eleies gerais livres no pas no dia 25 de Abril de 1975, 1. aniversrio da Revoluo dos Cravos. Os seus deputados deram os trabalhos por concludos no dia 2 de Abril de 1976, tendo a Constituio entrado em vigor a 25 de Abril de 1976. Ela sofreu sucessivas revises constitucionais em 1982, 1989, 1992, 1997, 2001, 2004 e 2005.

A EXPO 98, ou Exposio Mundial de 1998, cujo tema foi "Os oceanos: um patrimnio para o futuro", realizou-se em Lisboa, Portugal do dia 22 de Maio ao dia 30 de Setembro de 1998. A zona escolhida para abrigar o recinto foi o limite oriental da cidade junto ao rio Tejo. Foram construdos diversos pavilhes que permanecem ao servio dos habitantes e visitantes integrados no agora designado Parque das Naes, destacando-se o Oceanrio (o maior aqurio do Mundo com a reproduo de 5 oceanos distintos e numerosas espcies de mamferos e peixes, do arquiteto Peter Chermayeff), um pavilho de mltiplas utilizaes (Pavilho Atlntico, arquiteto Regino Cruz) e um

complexo de transportes metropolitanos e ligaes ferrovirias (Estao do Oriente, do arquiteto Santiago Calatrava).

A EXPO 98 atraiu cerca de 11 milhes de visitantes, apesar de previses iniciais apontarem para cerca de 15 milhes, o que veio justificar algumas opes de gesto de carter duvidoso, e, acima de tudo, prejudiciais para a empresa e seus acionistas. Parte do seu sucesso deve-se vitalidade cultural que demonstrou - por exemplo, os cerca de 5000 eventos musicais constituram um dos maiores festivais musicais da histria da humanidade. Arquitetonicamente, a Expo revolucionou esta parte da cidade e influenciou os hbitos de conservao urbana dos portugueses pode- se dizer que o Parque das Naes um exemplo de conservao bem sucedida de um espao urbano.

Foi considerado pelo BIE (o organismo internacional que elege as cidades a receberem as exposies)como a melhor Exposio Mundial at os dias de hoje.

O Campeonato Europeu de Futebol de 2004 (UEFA Euro 2004) aconteceu em Portugal, entre 12 de Junho e 4 de Julho de 2004. A prova correu sem grandes incidentes, num clima de total euforia, sendo considerado pela UEFA como o melhor e mais bem organizado Campeonato Europeu de Futebol da histria. Para organizar o terceiro maior evento desportivo do mundo, Portugal construiu e renovou 10 estdios. Cerca de um milho de turistas visitaram Portugal neste perodo, aos quais se juntaram mais de 2000 voluntrios e 10.000 jornalistas de todo o mundo. A UEFA Euro 2004 viu tambm serem introduzidas novas medidas de segurana dos ingressos para

os jogos, assim como uma nova forma de organizao. Esta passou a ser conjunta, entre a Federao de Futebol de cada pas e a UEFA.

3. Retratos de Portugal

Portugal est dividido em 5 regies: Lisboa, Alentejo, Algarve, Beiras (Centro) e Porto e Norte. So cerca de 10 milhes de habitantes, predominantemente catlicos, e os dois centros urbanos mais importantes so Lisboa (a capital) e Porto. A moeda corrente o Euro.

Cada regio do pas possui caractersticas prprias, que fazem o viajante descobrir como a influncia de diversas culturas, ao longo da histria, formou o povo portugus.

A economia ainda est apoiada em sua maior parte na agropecuria, a minerao e a indstria tambm contribuem para a economia do pas. O turismo tambm tem se destacado na economia, e atravs da Turismo de Portugal, tem investido na divulgao do pas, mas mais precisamente no receptivo.

3.1. Clima

O clima em Portugal varia significativamente de regio para regio, e influenciado pelo relevo, latitude e proximidade do mar, que proporciona Invernos suaves, especialmente no Algarve.

Nas reas do Porto e Norte de Portugal e Beiras, especialmente nas zonas mais prximas da Espanha, os Invernos so mais frios, apesar das temperaturas serem moderadas quando comparadas com o restante da Europa. Registra-se alguma queda de neve, que mais frequente na Serra da

Estrela, onde se situa o ponto mais alto de Portugal continental (1991m) e se podem encontrar condies para a prtica de ski.

Os veres so quentes e secos, sobretudo nas regies do interior (Nordeste transmontano e Alentejo), e no litoral o calor moderado pela influncia martima.

Durante o Outono registram-se com frequencia dias ensolarados com temperaturas amenas, que ao ocorrerem no incio de Novembro costumam ser popularmente designados por "Vero de So Martinho", devido proximidade da data em que se festeja este Santo.

3.2. Calendrio de Eventos

Destacamos aqui, ms a ms, os principais eventos que acontecem em Portugal. Alguns destes eventos acontecem a cada dois anos, ou so festas mveis.

JANEIRO:

A Festa de So Gonalinho ocorre na segunda semana de janeiro em Aveiro. Nesta festa as mulheres atiram pes para a multido do alto de uma capela, em agradecimento pela volta dos pescadores ou por ter encontrado um marido

FEVEREIRO:

Prepare-se para a fantasia com o Fantasporto, Festival Internacional de Cinema do Porto, nos meses de Fevereiro e Maro. O imaginrio, o

fantstico e a fico cientfica inundam a cidade durante o Fantasporto, considerado um dos melhores do mundo desta temtica.

MARO:

Acontece no final de maro, em Santarm, no Ribaltejo, o festival de gastronomia Sabores & Saberes. So mais de dez estabelecimentos que oferecem o melhor da comida tpica.

ABRIL:

Em Abril, no perca os Dias da Msica no Centro Cultural de Belm, e deleite-se com uma grande diversidade de concertos. Difcil mesmo ser escolher! Durante trs dias os vrios espaos do Centro Cultural de Belm enchem-se de msica. Interpretados por artistas consagrados internacionalmente ou por novos nomes, so muitos e variados os concertos que poder apreciar ao vivo. So Brs de Alportel palco da Festa das Tochas Floridas. Durante a parte da tarde na Igreja Matriz, acontece uma tarde cultural e um espao de venda de doces regionais. Um dos principais destinos na Semana Santa a cidade de Braga, onde as celebraes so tradicionais e solenes. Religiosos lideram procisses iluminadas por tochas.

MAIO:

As Aparies de Ftima transformaram a localidade num dos maiores centros do culto mariano no mundo. As maiores manifestaes dos

devotos ocorrem a 13 de Maio (destaca-se a Procisso das Velas, no dia 12 noite e a Procisso do Adeus, no dia 13, que encerra as celebraes) Em Maio, Lisboa palco do CSIO - Concurso de Saltos Internacional Oficial de Lisboa, um dos dez melhores eventos equestres do mundo. O Rock in Rio-Lisboa estar de volta para fazer a maior festa de 2010. O Parque da Bela Vista vai receber a quarta edio em Lisboa do maior festival de msica e entretenimento do mundo. Durante cinco dias cheios de emoes o Parque da Bela Vista transforma-se na cidade do Rock. So mais de doze horas de festa nos vrios palcos desta cidade, com sons para todos os gostos e idades. Em Maio, renda-se s emoes da velocidade e assista a uma etapa do Campeonato Mundial de Motonutica Frmula 2 em Vila Real de Santo Antnio. So 24 as embarcaes vindas dos mais diversos pases, que vo disputar provas de Match-Race, Speed-Record e uma corrida de velocidade com cerca de 35 minutos de durao.

JUNHO:

Com um cheiro a Vero no ar, as Festas de Lisboa enchem de animao os recantos mais tpicos da cidade e trazem rua milhares de pessoas. Santo Antnio, padroeiro de Lisboa, d o mote para as festas que atingem o seu ponto alto na noite de 12 de Junho, com o desfile das marchas populares na Avenida da Liberdade. Assista a um programa musical ou de dana num Palcio Real, durante o Festival de Sintra, durante os meses de Junho e Julho.

Celebre o So Joo, o santo mais venerado do Porto, que pe toda a cidade em festa na noite de 23 de Junho. Msica, dana, petiscos e fogo de artifcio marcam as festas de So Joo, com origem pag, ligadas celebrao do solstcio de Vero.

JULHO:

Se o caf e a msica podem ser apreciados sob muitas formas, muitos gneros e muitos aromas, nestes trs dias do Festival Delta Tejo encontrar decerto as variedades que melhor se adaptam ao seu gosto. Experimente! Em Julho, a msica jazz invade o centro histrico de Loul. No perca os espetculos integrados no Festival Internacional de Jazz de Loul que trazem ao Algarve nomes conceituados a nvel mundial. O mais antigo festival de Teatro de Portugal realiza-se anualmente entre Julho e Agosto, trazendo a Montemor-o-Velho companhias de vrios pases. Com espetculos em vrios pontos da localidade, o Citemor neste momento muito mais do que um Festival de Teatro, integrando outras artes como cinema, dana, msica, vdeo... Os entusiastas do hipismo no podem perder o Concurso Internacional de Saltos de Obstculos, que em Julho traz a Cascais os melhores cavaleiros do mundo. Fazendo parte do Global Champions Tour, que integra oito qualificativas nos continentes europeu e americano, o Concurso internacional de Saltos do Estoril tem a classificao CSI/cinco estrelas, a mais alta da modalidade.

A Festa dos Tabuleiros realiza-se de 4 em 4 anos. Agende, desde j, para Julho de 2011 a sua viagem a Tomar para assistir a este evento nico. A beno dos tabuleiros, as ruas ornamentadas, as colchas colocadas nas janelas, o lanar de flores sobre o cortejo dos tabuleiros, constitudo por centenas de moas que transportam cabea os tabuleiros, um espetculo inesquecvel.

AGOSTO:

No final de Agosto, Castro Marim regressa Idade Mdia numa recriao histrica de grande rigor. Durante quatro dias e noites, o castelo de Castro Marim volta receber reis e rainhas, cavaleiros de armaduras reluzentes, bobos, jograis, nobres e damas. Toda a corte vai desfilar perante os olhares admirados dos muitos visitantes que ali se deslocam todos os anos. Em Agosto venha a Lisboa festejar os oceanos e mergulhe num mar de animao. Durante 15 dias, a zona ribeirinha da cidade, no eixo Parque das Naes, centro histrico e Belm, recebe o Festival dos Oceanos e celebra os sete mares com um vasto programa de eventos de cultura e entretenimento. Em Viana do Castelo, participe nas Festas da Senhora da Agonia e no perca os vrios cortejos que animam, em Agosto, os trs dias de festas na cidade. A cidade enche-se de milhares de pessoas que assistem venerao de Viana do Castelo Virgem da Agonia, invocada pelos pescadores para que o mar lhes seja mais favorvel.

Assista a concertos de jazz ao ar livre, no "Jazz em Agosto" que se realiza na Fundao Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Jazz em Agosto apresenta as mltiplas identidades do jazz, uma programao menos comum daquilo que se oferece nos principais festivais mundiais. As Festas Gualterianas, ocorrem no primeiro final de semana de Agosto, em Guimares, dura trs dias que remontam a 1452.

SETEMBRO:

Em Campo Maior, assista Festa das Flores e veja uma vila decorada de papel e de cor. As ruas so enfeitadas de flores e de papel em composies alegres e coloridas (normalmente realiza-se na primeira semana de Setembro)

OUTUBRO:

Deleite-se com a gastronomia portuguesa, na principal mostra gastronmica do pas - o Festival Nacional de Gastronomia, que se realiza em Santarm, nos meses de Outubro e Novembro. Ano aps ano, em Outubro, o Festival Internacional de Jazz de Angra do Herosmo tem vindo a afirmar-se como um dos principais eventos do gnero em Portugal.

NOVEMBRO:

Assista Feira Nacional do Cavalo, em Novembro, na Goleg, uma regio onde o cavalo est profundamente enraizado. A feira uma das

mais tpicas do pas, qual assistem milhares de pessoas, s diversas demonstraes com o magnfico cavalo puro sangue Lusitano.

4. ROTEIRO

O presente roteiro foi desenvolvido, tendo como pblico alvo, estudantes universitrios, de classe mdia alta. Com durao de 20 dias, nossos clientes iro conhecer mais da cultura deste pas, visitando o maior nmero possvel de lugares onde se fez e ainda se faz a histria de Portugal, privilegiando queles onde poderemos unir a histria de nosso pas com Portugal. Para torn-lo mais objetivo, primeiro apresentamos as atividades que sero realizadas durante cada dia, e logo em seguida, um breve descritivo de cada ponto visitado.

PRIMEIRO DIA Apresentao no Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro Maestro Antnio Carlos Jobim/Galeo, para embarque com destino a Lisboa.

SEGUNDO DIA Manh: Chegada do vo na cidade de Lisboa, prevista para as 06:25 (hora local). Recepo e traslado para o hotel. Hospedagem. Tempo Livre. Tarde: Visita a pontos tursticos em Lisboa. Torre de Belm, Padro dos Descobrimentos, Praa do Comrcio, Av. da Liberdade e Praa Marques de Pombal. Retorno ao hotel.

Noite: Jantar de recepo no Amo-te Lisboa, localizado no Teatro Nacional D. Maria II. DESCRITIVO: Torre de Belm: localizada na margem direito do rio Tejo, considerada Patrimnio Mundial pela UNESCO 2, em estilo manuelino (com influncia islmicas e orientais). Sua construo teve incio em 1514 e sua concluso se deu em 1520. Padro dos Descobrimentos: rplica do monumento original de 1940, inaugurado em 1960, para as comemoraes dos quinhentos anos da morte do Infante D. Henrique, o Navegador. O monumento homenageia 33 grandes nomes da histria de Portugal. Praa do Comrcio: mais conhecida como Terreiro do Pao, uma das maiores praas de toda Europa. No lado norte localiza-se o Arco Triunfal, cuja construo data de 1875. Av. da Liberdade: uma das principais vias de Lisboa, construda seguindo planos do Marques de Pombal, na reconstruo de Lisboa aps o terremoto de 1755. No estilo do Champs-lyses de Paris, concentra grandes hotis, atelis de moda, etc. Praa Marques de Pombal: localizada em uma das extremidades da Av. da Liberdade, foi importante ponto da cidade nos acontecimentos da Proclamao da Repblica, e hoje tem sua importncia por ser ponto de distribuio do metro de Lisboa.

2

Desde 1983.

Amo-te Lisboa: restaurante localizado no Teatro Nacional D. Maria II. Preo mdio 20.00. Teatro Nacional D. Maria II: localizado da Praa D. Pedro IV, foi inaugurado em 1846, em homenagem ao 27 aniversrio de D. Maria II. Destrudo por um incndio em 1964, foi totalmente reconstrudo e re-inaugurado em 1978.

TERCEIRO DIA Manh: Sada com destino a Queluz (08:00). Visita aos Jardins e Palcio Real de Queluz. Seguiremos para Sintra. Visita ao Parque da Pena e ao Palcio Nacional de Sintra. Tarde: Almoo no Sintra Monserrate, localizado no hotel Tvoli Sintra. Visita ao Castelo dos Mouros e ao Cabo da Roca. Retorno para Lisboa. Noite: Jantar no Armazem F/Armazm Grill. Opcional: Casa de Fado e restaurante Bacalhau de Molho. DESCRITIVO: Jardins e Palcio Real de Queluz: serviu de residncia oficial do ento prncipe regente, futuro D. Joo VI, at a fuga da famlia real para o Brasil em 1807. chamado de o Versalhes portugues. Foi um dos ltimos grandes edifcios em estilo rococ erguidos na Europa. Parque da Pena e Palcio Nacional de Sintra: tambm conhecido como Palcio Nacional da Pena, construdo entre 1847 e 1852, um dos grandes

marcos da arquitetura em estilo romntico, foi residncia da Rainha D. Amlia, at a queda da monarquia em 1910. Sintra Monserrate: integrado ao Hotel Tvoli Sintra, organiza os almoos queirosianos, recriando o ambiente descrito por Ea de Queiroz em seus livros. Preo mdio: 26.00. Tivoli Sintra: situado no centro da vila de Sintra, faz parte da rede Tivoli de Hotis. Castelo dos Mouros: integra o conjunto de Sintra classificado como Patrimnio Cultural da Humanidade, desde 1995. A construo data do sculo XVIII IX, apresenta planta orgnica (adaptada ao terreno) em 12.000 m 2 . Cabo da Roca: ponto mais ocidental do continente europeu. Armazm F/ Armazm Grill: restaurante de comida brasileira, com msica ao vivo. Preo mdio: 25.00. Bacalhau de Molho: especializado em pratos de bacalhau, uma das mais animadas casas de fado de Lisboa. Preo mdio: 50.00.

QUARTO DIA Manh: sada com destino a Ftima. Visita ao Santurio de Ftima, seguiremos para Aljustrel, com visita a Casa Museu de Aljustrel. Tarde: Horrio livre para o almoo. Segue para Batalha. Visita ao Mosteiro da Batalha. Segue para Alcobaa. Visita ao Mosteiro de Alcobaa. Retorno para Lisboa.

Noite: Livre Opcionais: Cervejaria Sol Dourado; Oh Cod! DESCRITIVO: Santurio de Ftima: um dos mais importantes santurios marianos do mundo. O santurio composto principalmente pela Capela das Aparies (local exato onde ocorreram as aparies para as crianas) e a Baslica de Nossa Senhora do Rosrio, em estilo neo-barroco, sua construo iniciou-se em 1928. Abriga os restos mortais dos trs pastorinhos (Jacinta e Francisco Marto e Lcia de Jesus). Casa Museu de Aljustrel: pertenceu a madrinha de batismo da vidente Lcia, e mostra como era a vida na poca das aparies. Mosteiro da Batalha: em estilo gtico, o templo possui 3 naves, e difere de outros construdos mesma poca por ser completamente abobadado. Ali encontra-se o tmulo do Rei Joo I. Considerado patrimnio Mundial da Humanidade pela UNESCO. Mosteiro de Alcobaa: o incio de sua construo data de 1178, considerado Patrimnio da Humanidade pela UNESCO. Foi a primeira obra completamente gtica erguida em solo portugus. Guarda em seu interior os tmulos de D. Pedro I e de sua amante D. Ins de Castro. Cervejaria Sol Dourado: especialidade em frutos do mar. Preo mdio: 10.00.

Oh Cod!: rodzio de bacalhau, so sete sabores diferentes em apenas uma refeio.

QUINTO DIA Manh: Visita ao Mosteiro dos Jernimos. Visita ao Museu Nacional dos Coches. Visita a Catedral da S e ao Castelo de So Jorge. Tarde: Sada com destino a Mafra. Visita ao Palcio de Mafra. Seguiremos com destino a Cascais, parada na Boca do Inferno. Segue para Estoril. Visita ao Casino Estoril. Retorno para Lisboa. Noite: Passeio pelos bares na regio do Bairro Alto. Opes: Belm Bar Caf, Cais Sodr, Music Box. Terminaremos a noite na LUX-Frgil. DESCRITIVO: Mosteiro dos Jernimos: testemunho monumental da riqueza dos

descobrimentos portugueses, o Mosteiro em estilo manuelino teve sua obra finalizada em 1544, Patrimnio Mundial da Humanidade pela UNESCO. L encontra-se o tmulo de Vasco da Gama. Museu Nacional dos Coches: idealizado pela Rainha D. Amlia, foi inaugurado em 1905, como o Museu dos Coches Reais, teve seu nome alterado aps o fim da monarquia. o museu mais visitado de Portugal. Catedral da S: mandada construir por D. Afonso Henriques em 1150, a S de Lisboa sobreviveu a trs terremotos no sculo XV, e ao grande terremoto de

1755, ao longo dos sculos foi sendo reformada. Ali encontra-se a bia batismal onde foi batizado Santo Antnio, e o restos mortais de So Vicente. Castelo de So Jorge: os vestgios mais antigos encontrados na rea do castelo datam do sculo VI a.C , foi residncia de reis, e sofreu diversas modificaes ao longo dos sculos Palcio de Mafra: Construdo em estilo barroco, foi residncia de caa da Dinastia Bragana. Como maior tesouro o palcio guarda uma biblioteca com mais de 40.000 livros. Boca do Inferno: na costa oeste de Cascais, esta formao natural proporciona um belo espetculo aos visitantes. O nome foi atribudo ao som emitido do encontro das ondas com a falsia. Casino Estoril: o maior e mais diversificado complexo de animao de Portugal. Belm Bar Caf: O Bar Lounge do BBC, possui um ambiente requintado e descontrado onde poder apreciar uma bela vista para o Tejo. Preo mdio: 30.00 Cais Sodr: regio com diversos bares, cafs e restaurantes, dos mais diversificados cardpios. Music Box: um bar e simultaneamente uma discoteca. Msica e imagem andam de mos dadas num ambiente de discoteca, onde a seleco musical fica a cargo de DJs convidados.

LUX-Frgil: a discoteca mais conhecida de Lisboa, e provavelmente do pas, e da Europa.

SEXTO DIA Manh: visita ao Museu Calouste Gulbenkian, ao Aqueduto das guas Livres, realizaremos a travessia da Ponte 25 de Abril, e visita ao Cristo Rei. Retorno ao hotel. Tarde: sada do hotel e traslado a Estao do Oriente. Embarque no trem com destino a vora. Chegada a vora, traslado para o hotel. Hospedagem. Noite: Livre Sugesto: caminhada pelo centro de vora. DESCRITIVO: Museu Calouste Gulbenkian: inaugurado em 1969, o museu rene aproximadamente 6000 peas de arte antiga e moderna. Os circuitos abertos a visitao so os dedicados Arte Oriental e Clssica e a Arte Europia. Aqueduto das gua Livres: construdo durante o reinado de D. Joo V, teve importante papel na reconstruo de Lisboa aps o terremoto de 1755. A visita se d pelo Vale de Alcntara. Ponte 25 de Abril: inaugurada em 1966, a ponte liga Lisboa cidade de Almada, como ponte pnsil utiliza cerca de 11200 metros de cabos de ao.

Cristo Rei: o monumento mais visitado na regio de Almada, inspirado no Cristo Redentor do Rio de Janeiro, foi inaugurado em maio de 1959.

STIMO DIA Manh: Visita ao Centro Histrico de vora. Templo Romano, a S, Convento de Lios e a Universidade de vora. Tarde: Rota dos Megalticos nas cidades de Almendres, So Brissos, Zambujeiro e Santiago do Escoural. Retorno para o Hotel. Noite: Jantar no restaurante Cozinha de Santo Humberto DESCRITIVO: Templo Romano: O templo de vora ainda est com sua base completa (o pdio), feito de blocos de granito de formato tanto regular como irregular. S: um monumento marcado pela transio do estilo romnico para o gtico, teve suas obras concludas em 1250; toda em granito. Convento de Lios: construdo no sculo XV, sobre as runas de um castelo medieval, foi parcialmente destrudo no terremoto de 1755. Aps o restauro e recuperao, transformou-se na Pousada dos Lios. Universidade de vora:inaugurada em 1559, pertenceu a Companhia das Indias, tendo sido fechada aps a expulso dos jesutas em 1759. Oferece o curso de Turismo e Desenvolvimento.

Rota dos Megalticos: percurso visitando os principais monumentos magelticos da regio. (Menir de Almendres, Dlmen de Zambujeiro, Capela Dlmen de So Brissos) Cozinha de Santo Humberto: serve cardpio tradicional alentejano, a especialidade o cordeiro assado.

OITAVO DIA Manh: sada com destino a Campo Maior. Visita a Capela dos Ossos. Segue para Vila Viosa. Visita ao Pao Ducal. Visita ao Santurio Nacional da Padroeira de Portugal. Tarde: Iremos para Arraiolos. Visita a Vincola Monte da Ravasqueira (Sociedade Vincula D. Diniz S.A), com prova de trs vinhos. Retorno para vora. Noite: Livre DESCRITIVO: Capela dos Ossos: Aps uma catstrofe no ano de 1732, quando um raio incendiou uma loja de plvora, matando 1.500 pessoas, as ossadas foram recolhidas e provavelmente so as mesmas que revestem as paredesdesta capela. Pao Ducal: situado no Terreiro do Pao, foi sede da Casa de Bragana. Possui uma grande coleo de obras de arte.

Santurio Nacional da Padroeira de Portugal: construdo no mesmo local do templo gtico pelo ano de 1569, as paredes so revestidas pelos tradicionais azulejos portugueses. Vincola Monte da Ravasqueira: possui uma das mais modernas adegas do pas, a visita inclui visita as vinhas, adega, linha de engarrafamento, caves, prova de trs vinhos e visita a coleo de atrelagens.

NONO DIA Manh: Tempo livre. Traslado para Estao de Trem. Embarque com destino a Faro. Tarde: Chegada em Faro. Traslado para o hotel. Hospedagem. Noite: 6 Sentido, em Albufeira. DESCRITIVO: 6 Sentido: bar com msica ao vivo e karaok.

DCIMO DIA Manh: Visita a Igreja do Carmo. Visita ao Museu Martimo. Tempo Livre. Tarde: Almoo de Paella no Restaurante Dois Irmos. Sada para Albufeira. City Tour pela cidade (Igreja de So Sebastio, Praia dos Barcos, Praia de So Rafael e Praia da Oura). Retorno para Faro Noite: Livre

Opcional: Sada com destino a Loul. Jantar na Casa dos Arcos.

DESCRITIVO: Igreja do Carmo: fundada em 1713, sofreu diversas reformulaes, a fachada foi totalmente re-construda em 1878. Museu Martimo: encontra-se no seu acervo maquetes de embarcaes a partir da era dos descobrimentos. Dois Irmos: tradicional restaurante com especialidade em comida

portuguesa. Igreja de So Sebastio: data do sculo XVIII, decorada com cenas azulejadas da vida de So Francisco. Casa dos Arcos: serve pratos de peixe e frutos do mar.

DCIMO PRIMEIRO DIA Manh: Sada e chegada em Tavira. Visita ao Castelo Mourisco, a Igreja de Santa Maria do Castelo. Segue estao de ferryboat de Quatro guas com destino a Ilha de Tavira. Tarde:Tarde livre. Retorno para Faro. Noite: Livre. Opcional: Restaurante A Taska.

DESCRITIVO: Castelo Mourisco: situado no alto da colina, no antigo bairro rabe, pode-se apreciar a melhor vista da cidade Igreja de Santa Maria do Castelo: ocupa o lugar do que antes foi a maior mesquita do Algarve, conserva um porto e janelas no estilo gtico. A Taska: serve comida tradicional da regio.

DCIMO SEGUNDO DIA Manh: Sada com destino a Sagres. Visita a Fortaleza de Sagres e a Rosa dos Ventos. Seguimos para o Cabo de So Vicente. Tarde: Visita a Fortaleza e Farol de So Vicente. Retorno a Faro.Tempo Livre. Noite:Livre. DESCRITIVO: Fortaleza de Sagres: construo data do sculo XIV foi reconstruda por ordem de D. Maria, aps a parcial destruio pelo terremoto de 1755. Rosa dos Ventos: possui 43m de dimetro, e posterior a Era dos Descobrimentos. Fortaleza e Farol de So Vicente: suas origens remontam ao sculo XV, o Farol mandado construir por D. Maria, entrou em funcionamento em 1846.

DCIMO TERCEIRO DIA Manh: Traslado para a estao de trem. Embarque com destino a Cidade do Porto. Tarde: Chegada na cidade do Porto. Traslado para o hotel. Hospedagem. City tour visitando o Palcio da Bolsa e seu magnfico salo rabe, a Igreja de So Francisco, a Torre dos Clrigos, a Catedral da S, a Ponte D. Lus I e o centro histrico da cidade. Retorno ao hotel. Noite: Livre DESCRITIVO: Palcio da Bolsa e Salo rabe : comeou a ser construdo em 1842, tendo seu maior destaque no salo rabe, com relevos em ouro, caracteres rabes que preenchem as paredes e o teto da sala. Igreja de So Francisco: nica em estilo gtico na cidade do Porto, data de 1410, em seu interior possui mais de 600kg de ouro. Torre dos Clrigos: a torre possui 75m de altura, distribudos em 6 andares, foi iniciada em 1754 e faz parte do conjunto dos Clrigos. Catedral da S: o incio de sua construo data da primeira metade do sculo XII, em estilo romntico, possui elementos gticos no claustro e na capela funerria de Joo Gordo Ponte D. Luis I: inaugurada em 1886, a ponte liga as cidades do Porto e Vila Nova de Gaia.

DCIMO QUARTO DIA Manh: passeio pelo Douro avistando as vinhas ao longo do Rio, que foram tambm reconhecidas pela UNESCO como patrimnio da humanidade. Visita a uma Cave de Vinho do Porto Porto Clem -com degustao, em Vila Nova de Gaia. Retorno ao hotel. Tarde: Sada com destino a Braga. Visita aos Santurios do Sameiro e do Bom Jesus, nesta cidade que possui a mais antiga Catedral de Portugal. Continuao para Guimares, cidade bero da nacionalidade portuguesa. Visita ao centro histrico da cidade para admirar as suas velhas muralhas, ruas estreitas, casas apalaadas e o Castelo. Retorno para Cidade do Porto. Noite: Livre DESCRITIVO: Douro: a nascente do Douro localiza-se na Espanha, o segundo maior rio da pennsula ibrica, a foz est na cidade do Porto. Cave de Vinho do Porto Porto Clem: produzem vinho desde 1859, a visita inicia no museu, conheceremos as caves de vinho do porto e terminamos com a degustao de um vinho tinto e um branco. Santurio do Sameiro: a construo iniciou em 1863 e s foi concludo no sculo XX. Santurio do Bom Jesus: data de 1811, um dos primeiros edifcios neoclssicos de Portugal, ao longo da escadaria encontram-se capelas que contam a via sacra do Bom Jesus.

Castelo de Guimares: esta construo est diretamente ligada ao surgimento do Condado Portucalense e a Independncia de Portugal; de acordo com a tradio foi neste local onde nasceu o primeiro rei de Portugal, D. Afonso Henriques.

DCIMO QUINTO DIA Manh: Traslado para a estao de trem. Embarque com destino a Coimbra. Chegada em Coimbra. Traslado para o hotel. Hospedagem. Tempo livre. Tarde: visita a Universidade de Coimbra, conhecendo tambm a reitoria e a biblioteca. City tour pela cidade e visita ao Mirante de Santa Clara-a-Nova. Retorno ao hotel. Noite: Livre. DESCRITIVO: Universidade de Coimbra: a mais antiga universidade de Portugal, foi transferida para Coimbra em 1308. Mirante de Santa Clara-a-Nova: o convento, construdo para abrigar as Clarissas, aps a inundao do Convento de Santa Clara-a-Velha, ficou totalmente construda em 1679.

DCIMO SEXTO DIA Manh: Sada com destino a Aveiro. Chegada em Aveiro. Passeio pelos canais, e parada em doceria local para a degustao dos ovos-moles, um apreciado doce regional. Tarde: Seguimos para Buaco. Visita a Floresta Nacional de Buaco, a Fonte Fria, Convento das carmelitas. Retorno para Coimbra. Noite: Jantar no O Trovador. DESCRITIVO: Floresta Nacional de Buaco: formada por bosques antigos e jardins, foi refgio das carmelitas. Fonte Fria: a cascata alimentada pela maior das seis fontes e desgua em uma piscina natural. Convento das carmelitas: Foi construdo no sculo XVII, entre os anos de 1628 e 1630, se conservam a capela, o claustro e algumas celas. O Trovador: tradicional restaurante localizado de frente para a S Velha de Coimbra, serve comida tpica.

DCIMO STIMO DIA Manh: Sada para cidade de Conimbriga. Visita s runas romanas. Tarde: Retorno a Coimbra. Noite: Livre

DESCRITIVO: Conimbriga: o maior stio arqueolgico romano em Portugal. A visita inclui 32 pontos institudos pelo Museu Monogrfico de Conimbriga.

DCIMO OITAVO DIA Manh: Traslado para a estao de trem. Embarque com destino a Lisboa. Chegada a Lisboa. Traslado para o Hotel. Hospedagem. Tarde: Visita ao Museu do Fado. Segue para Alcochete para o Freeport Outlet. Retorno ao hotel. Noite: Txakoli Taberna Basca DESCRITIVO: Museu do Fado: inaugurado em 1998, onde funcionava uma estao elevatria de guas, o museu dedica-se a prestar um tributo ao fado e ao seu culto. Freeport Outlet: o maior outlet da Europa, inaugurado em 2004, ocupa uma rea de aproximadamente 75000m2. Txakoli Taberna Basca: sente-se prximo ao balco para poder ver os especialistas prepararem mais de 100 petiscos por dia.

DCIMO NONO DIA Manh: Visita ao Parque das Naes. Passeio de telefrico, visita ao Oceanrio de Lisboa e ao Pavilho do Conhecimento. Retorno ao Centro de Lisboa. Tempo livre. Tarde: Visita ao Elevador de Santa Justa. Tempo livre para compras no centro. Noite: Target Farewell Party LUX-Frgil. DESCRITIVO: Parque das Naes: construdo para abrigar a EXPO 98, o parque transformou-se em um novo bairro de Lisboa e principalmente um centro de atividades culturais. O Parque dispe de um Pavilho do Conhecimento, um moderno museu de cincia e tecnologia com vrias exposies interativas; um telefrico transporta os visitantes de uma ponta outra da rea da antiga exposio. De referir ainda o Pavilho Atlntico, a emblemtica Torre Vasco da Gama, o edifcio mais alto da cidade, e o Oceanrio de Lisboa, um dos maiores aqurios do mundo. Oceanrio de Lisboa: o maior Oceanrio da Europa, com uma impressionante coleo de espcies. Os habitat escolhidos, pela sua riqueza natural em termos de fauna e flora, foram os seguintes: oceano Antrctico, recife de coral do oceano ndico, costas rochosas do oceano Pacfico e costa dos Aores, no oceano Atlntico. Pavilho do Conhecimento: O Pavilho do Conhecimento um museu interativo de cincia e tecnologia que tem como objetivo tornar a cincia mais

acessvel para todos, estimulando a explorao do mundo fsico e a experimentao. Elevador de Santa Justa: As obras do Elevador de Santa Justa ter-se-o iniciado em 1898 e a sua inaugurao deu-se a 10 de Julho de 1902 tendo, na poca, sido apelidado de Ascensor Ouro-Carmo. Nos primeiros anos do seu funcionamento era movido a vapor, passando em 1907 a ser acionado por energia eltrica. LUX-Frgil: a discoteca mais conhecida de Lisboa, e provavelmente do pas, e da Europa.

VIGSIMO DIA Manh: Traslado para o Aeroporto Internacional da Portela. Embarque com destino ao Rio de Janeiro.

5. 10 DESTAQUES

Apresentamos aqui a seleo dos Dez pontos mais interessantes visitados durante os vinte dias de nosso roteiro em Portugal. Esta seleo no teve um critrio especfico, mas sim, foi feita pela soma de diversos critrios, tais como: importncia histrica, cultural, arquitetnica, popular, pela

modernidade, etc. As escolhas feitas no se limitaram a um museu, ou um monumento em especfico, pois afinal de contas, em Portugal algumas cidades j so destaque por si s, pois, nos contam um pouco de seus mais de oito sculos de histria.

1. Torre de Belm A Torre de Belm foi construda na Era das Descobertas em homenagem ao padroeiro da cidade, So Vicente. Para melhorar a defesa de Lisboa, o rei Joo II desenhou um plano que consistia na formao de uma defesa constituda por trs fortalezas junto do esturio do Tejo. Formava um tringulo, sendo que em cada ngulo se construiria uma fortaleza: o baluarte de Cascais no lado direito da costa, a de S. Sebastio da Caparica no lado esquerdo e a Torre de Belm na gua (j mandada construir por D. Manuel I).

Com o passar do tempo, e com a construo de novas fortalezas, mais modernas e mais eficazes, a Torre de Belm foi perdendo a sua funo de defesa.

Durante os sculos que se seguiram, desempenhou funes de controle aduaneiro, de telgrafo e at de farol. Foi tambm priso poltica, viu os seus armazns transformados em masmorras, a partir da ocupao filipina e em perodos de instabilidade poltica. Finalmente, em 1983 a UNESCO classificoua Patrimnio Cultural da Humanidade. Parte da sua beleza reside na decorao exterior, adornada com cordas e ns esculpidas em pedra, galerias

abertas, torres de vigia no estilo mourisco e ameias em forma de escudos, decoradas com esferas armilares, a cruz da Ordem de Cristo e elementos naturalistas, como um rinoceronte, alusivos s navegaes. O interior gtico, por baixo do terrao, muito austero. A sua estrutura compe-se de dois elementos principais: a torre e o baluarte. Nos ngulos do terrao da torre e do baluarte, sobressaem guaritas cilndricas coroadas por cpulas de gomos, ricamente decorada em cantaria de pedra. A torre quadrangular, de tradio medieval, eleva-se em cinco pavimentos acima do baluarte.

2. Santurio de Nossa Senhora de Ftima O Santurio composto principalmente pela Capelinha das Aparies, o Recinto/Esplanada do Rosrio, a Baslica de Nossa Senhora do Rosrio e colunatas, casa de retiros de Nossa Senhora do Carmo e Reitoria, casa de retiros de Nossa Senhora das Dores e albergue para doentes, praa Pio XII e Centro Pastoral Paulo VI, e tambm a vasta Igreja da Santssima Trindade. Inaugurada em 13 de Outubro de 2007. Destacam-se ainda a Capela do Lausperene (Louvor Permanente) e a Capela da Reconciliao, dedicada celebrao do Sacramento da Reconciliao.

A Baslica do Rosrio comeou a ser construda em 1928, em estilo neobarroco. Foi construda no local onde os pastorinhos brincavam quando viram o claro que os fez pensar ser uma trovoada, em 13 de Maio de 1917. A primeira pedra foi benzida pelo Arcebispo de vora. Em 1954 foi-lhe concedido o ttulo de Baslica Menor, pelo Papa Pio XII. A torre sineira tem 65 m de altura, sendo rematada por uma coroa de bronze de 7000 kg, encimada por uma cruz, iluminada durante a noite. Os tmulos dos irmos Francisco Marto e Jacinta Marto, encontram-se respectivamente no extremo direito e esquerdo do transepto.

A Capela das Aparies foi construda no local exato das aparies, de 28 de Abril a 15 de Junho de 1919. Ali foi celebrada a primeira Missa em 13 de Outubro de 1921. O pedestal, onde se encontra a Imagem de Nossa Senhora, marca o local exato onde estava a pequena azinheira sobre a qual Nossa Senhora apareceu aos pastorinhos em 13 de Maio, Junho, Julho, Setembro e Outubro de 1917.

A chamada Nova Igreja, dedicada Santssima Trindade com 8.633 lugares sentados e 40 mil metros quadrados, foi inaugurada em 12 de Outubro de 2007, por ocasio do 90. aniversrio das aparies. Trata-se do quarto maior templo catlico do mundo em capacidade, tendo sido integralmente pago com ddivas dos peregrinos ao longo dos anos. A decorao inspirada na arte bizantina e ortodoxa. A planta circular por fora e quadrangular por dentro, existindo 12 portas laterais (uma dedicada a cada um dos Apstolos e uma grande porta central, a Porta de Cristo).

3. Mosteiro dos Jernimos

O Mosteiro dos Jernimos um mosteiro manuelino, localizado no bairro de Belm entrada do Rio Tejo. Constitui o ponto mais alto da arquitetura manuelina e o mais notvel conjunto monstico do sculo XVI em Portugal e uma das principais igrejas-salo da Europa.

Destacam-se o seu claustro, completo em 1544, e a porta sul, de complexo desenho geomtrico, virada para o rio Tejo. Os elementos decorativos so repletos de smbolos da arte da navegao e de esculturas de plantas e animais exticos. O monumento considerado patrimnio mundial pela UNESCO.

Foram colocados na Igreja, as arcas tumulares de Vasco da Gama, Lus de Cames e Fernando Pessoa dentre outros. O Mosteiro dos Jernimos habitualmente apontado como a "jia" da arquitetura manuelina, que integra elementos arquitetnicos do gtico final e do renascimento, associando-lhe uma simbologia rgia, cristolgica e naturalista, que a torna nica e digna de admirao.

O Mosteiro dos Jernimos, veio substituir a igreja outrora existente no mesmo local, cuja invocao era Santa Maria de Belm e onde os monges da Ordem de Cristo prestavam assistncia aos viajantes em trnsito.

O edifcio exibe uma extensa fachada de mais de trezentos metros, obedecendo a um princpio de horizontalidade que lhe confere uma fisionomia calma e repousante. Foi construdo em calcrio de lioz que se tirava muito prximo do local de implantao, na Ajuda, no Vale de Alcntara, Laveiras, Rio Seco e Tercena.

4. Palcio da Bolsa e Salo rabe

O Palcio da Bolsa, ou Palcio da Associao Comercial do Porto, na cidade do Porto, comeou a ser construdo em Outubro de 1842, em virtude do encerramento da Casa da Bolsa do Comrcio, o que obrigou temporariamente os comerciantes portuenses a discutirem os seus negcios na Rua dos Ingleses, em pleno ar livre.

Com uma mistura de estilos arquitetnicos o edifcio apresenta em todo o seu esplendor, traos do neoclssico oitocentista, arquitetura toscana, assim como o neopaladiano ingls.

Sede da Associao Comercial do Porto, serve agora para os mais diversos eventos culturais, sociais e polticos da cidade. O Salo rabe detm o maior destaque de todas as salas do palcio devido, a entalhes do sculo XIX legendados a ouro com caracteres arbicos que preenchem as paredes e o teto da sala. neste salo que tem lugar as homenagens a chefes de Estado que visitam a cidade.

5. Capela dos Ossos Campo Maior A capela dos ossos de Campo Maior data do ano de 1766, sendo a segunda maior do pas, s a superando a existente na Igreja de So Francisco, em vora. A sua construo deve-se tragdia que se abateu sobre Campo Maior em meados de 1732, quando um raio caiu na torre do castelo que servia de paiol, dizimando grande parte da populao desta vila. Anos mais tarde procedeu-se a recolha das ossadas daqueles que pereceram na exploso e, em sua memria, foi construda a Capela.

6. Fortaleza de So Vicente Local com uma mstica especial, os romanos chamavam-lhe Lugum Cineticum, o lugar onde o sol era cem vezes maior fazendo ferver o mar. Outros acreditavam que ali era o local de repouso noturno dos deuses, e por isso apenas podia ser frequentado durante o dia. Separados por meia dzia de quilmetros, a ponta de Sagres e o cabo de So Vicente abrem-se como dois dedos de uma mo e marcam a separao entre duas costas completamente diferentes. Para norte, a costa atlntica, batida pelos ventos; para leste, a costa algarvia, de guas quentes e mar suave. Conta a lenda que So Vicente morreu martirizado em Valena e o seu corpo foi transportado para uma ermida construda neste lugar remoto no sculo IV. A igreja viria a ser destruda pelos almorvidas, no sculo XII. Um navio transportou as relquias do santo para Lisboa, sempre acompanhado pelos dois corvos que velavam o corpo na igreja. A fortaleza foi construda nos reinados de D. Joo III e D. Sebastio. Destruda pelo corsrio ingls Drake, foi refeita em 1606.

7. Templo Romano vora O templo romano de vora faz parte do centro histrico da cidade, e foi classificado como Patrimnio Mundial pela UNESCO. um dos mais famosos marcos da cidade, e um smbolo da presena romana em territrio portugus. O templo original provavelmente era similar Maison Carre de Nmes (Frana). O templo de vora ainda est com sua base completa (o pdio), feito de blocos de granito de formato tanto regular como irregular. O formato da base retangular, e mede 15m x 25m x 3.5m de altura. O lado sul da base costumava ter uma escadaria, agora em runas. As runas do templo foram incorporadas a uma torre do Castelo de vora durante a Idade Mdia. A sua base,