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UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS ANTONIO SILVA FERREIRA GEOLOGIA DA ILHA DO MARANHÃO

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ANTONIO SILVA FERREIRA

GEOLOGIA DA ILHA DO MARANHÃO

São Luís

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2011

ANTONIO SILVA FERREIRA – GB11215-64

GEOLOGIA DA ILHA DO MARANHÃO

Trabalho entregue a disciplina de Geologia na Universidade Federal Do Maranhão, para obtenção da terceira nota referente ao curso de geografia bacharelado.Professora: Dra. Ediléa Dutra

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São Luís - MA2011

1. Geologia da Ilha do Maranhão

A Ilha de São Luís, capital do Estado do Maranhão, situa-se na região nordeste do

Brasil e é delimitada pelos meridianos 44°' a 44° de longitude oeste de Greenwich e pelos

paralelos 2° a 2° de latitude sul. Ocupa 905 km² , possui cerca de 855.442 habitantes

(IBGE/2000) e se liga ao continente pela ponte sobre o Estreito dos Mosquitos. Situa-se na

Bacia Cratônica de São Luís formada ao longo dos períodos Cretáceo e Quaternário - entre 1

e 135 milhões de anos - constituída, principalmente, pelas formações geológicas Itapecuru e

Barreiras.

Formada por um graben alongado de 15.000 km², a posição intracratônica do

Meio-Norte (Maranhão – Piauí) favoreceu a formação de uma estrutura geológica sedimentar,

constituindo vasta bacia cuja gênese está ligada as transgressões e regressões marinhas,

combinadas com movimentos subsidentes e arqueamentos ocorridos desde o início do

Paleozóico ao final do Mesozóico. Durante os movimentos negativos eram depositados

sedimentos marinhos, acumulando-se arenitos, folhelhos e calcário, enquanto que durante os

movimentos epirogênicos positivos depositaram-se sedimentos basálticos de origem

continental.

A Geologia e a Geomorfologia da Ilha têm seu início com a configuração da faixa

(ou zona) costeira brasileira, dados os esforços tectônicos na então Gondwana, que a

fragmentaram em diversas porções continentais, dentre as quais a América do Sul e a África.

Este evento data de aproximadamente 140 milhões de anos, ou seja, no período Cretáceo. A

Bacia Costeira de São Luís se individualiza da Bacia do Parnaíba ou Maranhão e da Bacia

Costeira de Barreirinhas por altos estruturais, sendo eles o Arco Férrer-Urbano Santos e o

Horst de Rosário. A Ilha do Maranhão se localiza numa feição geológico-geomorfológica

denominada de Golfão Maranhense, sendo esta uma articulação regional da costa brasileira

caracterizada por ser um grande e complexo sistema estuarino, destacando-se as baías de São

Marcos e São José (a Oeste e Leste da Ilha, respectivamente).Temos como principais

unidades estratigráficas as Formações Itapecuru (de idade Cretácea), Barreiras (datada do

Terciário) e Açuí (configurando terrenos recentes), dando inicio então a sedimentação da

Bacia de São Luís.

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1.1. Formação Itapecuru

Estende-se praticamente por toda a metade norte do Estado, ocupando uma área

de cerca de 50% do território estadual Estado e suas possibilidades econômicas estão na

gipsita.

Possui características de mares rasos e de ambientes estuarinos , haja vista a

grande concentração de sedimentos finos a muito finos, em justaposição aos sedimentos mais

grosseiros (como areias que culminaram na origem dos arenitos desta feição estratigráfica). É

constituída por arenitos finos, avermelhados, róseos, cinza – argilosos,geralmente com

estratificação horizontal e ocasionalmente cruzada, com abundante silicificação na parte

superior. Intercalam-se leitos de siltitos e folhelhos cinza – esverdeados e avermelhados. Em

certas áreas aparece um conglomerados basal contendo seixos de basalto alterado. Esta

unidade é bastante espessa, sendo nitidamente visíveis em sopés das falésias do litoral da Ilha

do Maranhão, como naquelas presentes nas praias da Guia, São Marcos, Olho d’Água, Meio e

Araçagi (na Baía de São Marcos); e Panaquatira, Ponta Vermelha, Caúra e Juçatuba (na Baía

de São José).

Essa formação é sedimentar, sento que sua gênese ocorre no período cretáceo,

logo após a deriva continental.

As litologias que compõem a Formação Itapecuru foram afetadas por processos de

laterização, tendo se desenvolvido um perfil pouco evoluído, com espessura de 3 a 4 m,

caracterizando uma cobertura detrítico/laterítica ou pode ser capeada por sedimentos flúvio-

lacustres holocênicos das amplas planícies de inundação. Podemos encontra exemplo dessa

formação em paredões de falésias de Alcântara, com espessura de 20 m, onde se encontra sua

seção-tipo. Em São Luís ocorre na falésia da Praia do Boqueirão, ao lado do Porto de Itaqui,

Praia da Guia e na praia de São Francisco. E na área de Bacabeira ao longo da MA-110 em

direção a Rosário e na BR-135 em direção a Santa Rita onde esta litologia se faz

predominante.

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1.2. Formação Barreiras

No fim do Cretáceo e início do Terciário ocorreu nova manifestação tectônica

ocasionando movimentação do relevo. Tal movimentação associada com a mudança para um

clima semi-árido com chuvas concentradas propiciou o estresse hídrico na cobertura vegetal e

o desmatamento dessa vegetação sobre as crostas lateríticas favoreceu a erosão destas e das

unidades cobertas por elas. O produto dessa erosão generalizada depositou-se na forma de

sedimentos da Formação Barreiras.

A Formação Barreiras é constituída de três unidades de fácies: Conglomerática,

arenosa e pelítica. A conglomerática e formada por uma única litofácie: Conglomerado de

canga laterítica ou petroplinititos. Arenosa constituída de duas litofácies: arenitos argilosos e

arenitos de preenchimento de canais. E por fim a pelítica formada por três litofácies: silitos

argilosos, argilas avermelhadas e argilas esbraquiçadas.

Esta formação é de fundamental importância para toda a compreensão analítica

dos intervalos lito-estratigráficos a se configurarem a partir deste período de sedimentação, já

que é responsável margens dos rios costeiros.pela configuração geológico-geomorfológica

que “forma falésias na costa e bancos nas

Aflora a nordeste do Estado, no triângulo formado pelas localidades de Buriti,

Urbano Santos e Araioses. No oeste do Estado, forma tabuleiros isolados nas bacias do

Gurupi e Pindaré, nas proximidades do limite com o Pará. Os sedimentos da Formação

Barreiras são areno-argilosos de coloração róseo-avermelhada, siltitos maciços de cores

amarela a ocre, ferruginizados e, ocasionalmente, conglomeráticos, desorganizados.

Apresenta um perfil imaturo, com sedimentos inconsolidados, argiloso, com areias

disseminadas, amarelados a avermelhados, com nódulos e blocos de concreções ferruginosas

sua espessura não excede 30 metros. Os estudos de reconstrução dos paleoambientes

indicaram um sistema transicional marinho com significantes entradas de água doce, típico de

ambiente estuarino (ROSSETTI, 2005 apud Refinaria Premium I, vol II, pg 5, 2009).

Sua datação não é precisa pela ausência de fósseis; mas admite-se no enquanto,

que a idade da Formação Barreiras tem sido Mioceno até o Plioceno, por englobar o calcário

fossilífero Pirabas que é pertencente ao Mioceno Inferior.

Fundamentado em DIAS (2009),

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convém, ainda, mencionar que os sedimentos Barreiras são aqueles mais propensos

aos diversos tipos de intemperismo e erosão em toda a Ilha, dadas suas

características litológicas de rochas mal selecionadas e mal consolidadas, sendo

factualmente perceptíveis pela presença das voçorocas existentes nos sopés das

falésias do Farol de São Marcos, na praia do Araçagi, em Panaquatira (em processo

de desenvolvimento), no Povoado de Santana e no Parque do Bacanga, apenas para

serem citados alguns exemplos.

1.3. Formação Açui

Teve inicio no período Quaternário, da Era Cenozóica, tendo início há mais ou

menos 1,5 milhões de anos. Tal fase histórico-geológica está subdivida em duas épocas: o

Pleistoceno, e Holoceno, que se desenvolve até os dias atuais.

As variações climáticas e morfológicas nesse período têm origem, nos fenômenos

glaciares globais ocorridos durante este tempo geológico. Nessa época, as condições

climáticas regionais passaram por grandes variações e as florestas perenifólias amazônicas

passaram a se expandir, tomando o lugar dos enclaves de cerrados e caatingas , migrando,

inclusive para a porção continental que seria futuramente insulada, formando a Ilha do

Maranhão.

Ademais, há que se aportar, ainda, ao contexto de que todas as paisagens

litorâneas e costeiras observadas na Ilha do Maranhão datam do Quaternário Superior

(Formação Açui), sendo de idade holocênica, na qual se processaram variações

consideravelmente abruptas de configuração geomorfológica, já que o nível dos mares no

último episódio transgressivo se eleva de –100 metros (com relação ao nível de base atual) a +

3,5 metros (isto entre 12.700 e 5.500 anos atrás), fato este que (re) configura as unidades

paisagísticas regionais e individualização do Golfão Maranhense, caracterizando-o como um

vasto e complexo sistema ambiental estuarino de notável hidrodinâmica regional, com

amplitudes chegando a alcançar, em média, 6,0 metros.

Há também o surgimento de faixas de restingas e campos de dunas (denotando em

processos de agradação da linha de costa pelo acúmulo sedimentar, fato responsável, por

exemplo, pela morfogênese da Ilha de Curupu, situada no município de Raposa (ao Norte da

Ilha do Maranhão), além do surgimento da faixa de praias e de zonas de domínios de mangues

(planícies litorâneas).

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Ocorreu, ainda, o afogamento de vales dos cursos inferiores de rios nas

proximidades de seus estuários e configuração da faixa litorânea da Ilha do Maranhão e do

Golfão Maranhense (entre 5.500 anos e 2.500 anos atrás), com suas principais feições

morfológicas: igarapés; estuários; pontais rochosos; depósitos de tálus; acúmulo de rochas em

declives abruptos e rochosos; falésias (pontos de grande altitude, em se tratando das médias

do Golfão); planícies de marés lamosa e arenosa; praias; dunas; ambientes dominados por

mangues, marismas e vegetação de restinga (em paleodunas); bancos e cordões arenosos;

restingas; enseadas; baías; tabuleiros sedimentares e colinas dissecadas. Pode-se então

observar que houve uma alteração generalizada dos caracteres paisagísticos no decorrer do

Holoceno.

Os sedimentos quaternários da Formação Açuí ocorrem em ambientes fluviais,

fluvio-marinhos e marinhos litorâneos e recobrem todas as demais unidades estratigráficas

aflorantes na Bacia de São Luís e bacia do Parnaíba.

2. Ocorrências Fossilíferas

A espessura total de sedimentos da bacia de São Luís é de cerca de 4.500 metros,

por rochas paleozóicas, mesozóicas e cenozóicas. A coluna sedimentar da bacia pode ser

classificada em três sequências de deposições: A B e C. A primeira engloba as rochas

sedimentares clásticas da Formação Bequimão, Grupo Serra grande e rochas ígneas da era

Paleozóica. Durante a separação da América do Sul e África, houve a deposição das rochas

carbonáticas e clásticas que compõem a formação Codó, Grajaú, Itapecuru e Grupo Canárias,

que já formam a sequência B. A última sequência é composta por rochas clásticas e

carbonáticas dos grupos Caju e Humberto de campos, Formação Pirabas e Grupo Barreiras.

São Rochas da fase final de separação dos continentes, transcorrida durante o Cretáceo

Superior e o Recente.

As rochas mais antigas encontradas na bacia são conglomerados e arenitos,

considerados como pertencentes ao Cambriano e que poderiam ter-se originado em ambientes

de leques aluviais e fluviais.

A partir dos primeiros movimentos no Jurássico, que conduziram à abertura da

margem atlântica equatorial, depositou-se um conjunto de conglomerados, arenitos e siltitos –

a chamada Formação Bragança. A partir do Cretáceo temos os depósitos da Formação Grajaú

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e no final do Cretáceo Inferior há deposição de folhelhos e calcáreos que compõem a

Formação Codó. No Cenozóico temos os depósitos fluviais representados por conglomerados,

arenitos e argilitos do Grupo Barreiras.

De acordo com Santos e Carvalho (2004), as primeiras ocorrências fossilíferas

referentes aos vertebrados foram estudadas por Price em 1947 em sua obra Paleontologia das

Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís e por Oliveira em Sobre a idade do Calcáreo de

ponta grossa, estado do Maranhão descrevendo Nerinea (Gênero extinto de

moluscos gastrópodes marinhos).

Este gastrópodo, nas bacias marginais do Nordeste ocorre a partir do Cretáceo

Superior e sua presença é indicativa de idade mais nova do que a dos sedimentos de Albiano.

Os fósseis encontrados na bacia de São Luís restringem-se à formação Itapecuru,

os quais datam do Cretáceo Superior. Há uma variedade de fósseis, incluindo polimorfos,

plantas, moluscos, peixes e répteis, além de icnofósseis (registos da atividade) de

invertebrados e vertebrados.

Os peixes são representados por escamas, dentes e fragmenros ósseos de Dipnoi,

Elasmobranchia e Actinopterygii.

Os répteis incluem Dinossauria, Crocodylia, Chelonia, Mosasauriae Plesiosauria.

Também são encontradas com freqüência pegadas de dinossauros terópodes.

Os registros existentes para os biótopos terrestres são de ecossistemas com uma

cadeia alimentar preservada, representada por cobertura florestal, dinossauros herbívoros e

carnívoros. Neste ambiente de litoral, houve trânsito intenso de manadas de dinossauros

herbívoros e carnívoros, que ali deixaram suas pistas.

As faunas bentônicas de invertebrados marinhos indicam correlações com as

faunas das bacias da margem leste do Brasil e da costa ocidental da África. São gêneros que

ocorriam na Província de Tétis, mas que já se diferenciavam em associações características do

Atlântico sul. No decorrer do Cretáceo Superior, com o afastamento dos continentes, e novos

padrões de circulação oceânica passaram a constituir os precursores da futura Província do

Caribe. As faunas de dinossauros mostram que pertencem a paleoprovíncia identificada no

norte da África, ocorrendo no mesmo intervalo de tempo (Albiano-Cenomaniano). Como

estes animais tinham grande autonomia, e poderiam percorrer longas distâncias transcendendo

os limites das bacias, sugere-se uma possível existência de uma ponte de terra entre esta

região e o norte da África, permitindo um fluxo.

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REFERÊNCIAS

CARVALHO, Ismar de Sousa. A bacia de São Luís. In: BRITO, Ignacio Machado. Geologia histórica. Edufu. Pg. 142-149.

MENDONÇA, Luiz Alberto Ribeiro et al. Caracterização Isotópica Das Águas Subterrâneas da Ilha de São Luís/Ma-Brasil. Trabalho apresentado no XII Congresso Brasileiro de Águas Subterrâneas.

SOUSA, Sérgio Barreto de. Sistema Aqüífero Da Ilha Do Maranhão (Ma). Joint World Congress on Groundwater.

VEIGA JÚNIOR, José Pessoa. Programa Levantamentos Geológicos Básicos Do Brasil: São Luís NE/SE. Brasília: CPRM, 2000.

PEREIRA, Ediléa Dutra e ZAINE, José Eduardo. Mapa Geológico Geotécnico Da Bacia Do Rio Bacanga – São Luís – Ma.

DIAS, Luiz Jorge B. Síntese da Evolução Geoambiental da Ilha do Maranhão. 2009Disponível em <www. luizjorgedias.blogspot.com> Acessado em <26.12.11>

SANTOS, Maria Eugênia de Carvalho Marchesini; CARVALHO, Marise Sandenberg Salgado de. Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís: Cretáceo (Cenomaniano). Programa Levantamentos Geológicos Básicos do Brasil (PLGB). CPRM – Serviço Geológico do Brasil/DIEDIG/DEPAT. Rio de Janeiro, 2004.

Refinaria Premium I. Estudo De Impacto Ambiental - Relatório De Impacto Ambiental. Volume II. São Luís, Agosto de 2009.