Trab Artes

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Índice Introdução............................... ......................................... ........ 02 Modernismo - contexto histórico................................ ............ 03 Modernismo - contexto artístico................................ ............. 04 Modernismo - Filosofia ................................ ............................ 05 Cubismo – Contexto histórico ................................ .................. 06 Cubismo – Contexto artístico ................................ .................. 07 Cubismo – filosofia ................................ ................................... 08 Expressionismo – Contexto histórico ................................ ....... 09 Expressionismo – Contexto artístico ................................ ........ 10 Expressionismo filosofia ................................ ....................... 11 Futurismo – Contexto histórico ................................ ............... 12 Futurismo – Contexto artístico ................................ ................ 13 Página 1 de 33

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Trabalho, fauvismo, modernismo etc

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Índice

Introdução................................................................................ 02Modernismo - contexto histórico............................................ 03Modernismo - contexto artístico............................................. 04Modernismo - Filosofia............................................................ 05Cubismo – Contexto histórico.................................................. 06Cubismo – Contexto artístico.................................................. 07Cubismo – filosofia................................................................... 08Expressionismo – Contexto histórico....................................... 09Expressionismo – Contexto artístico........................................ 10Expressionismo – filosofia....................................................... 11Futurismo – Contexto histórico............................................... 12Futurismo – Contexto artístico................................................ 13Futurismo – filosofia................................................................ 14Abstracionismo – Contexto histórico....................................... 15Abstracionismo – Contexto artístico........................................ 16Abstracionismo – Filosofia....................................................... 17Dadaísmo – Contexto histórico....................................... 18Dadaísmo – Contexto artístico........................................ 19Dadaísmo – Filosofia....................................................... 20Fauvismo – Contexto histórico....................................... 21Fauvismo – Contexto artístico........................................ 22Fauvismo – Filosofia....................................................... 23Bibliografia 24

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Introdução

O presente trabalho irá apresentar o contexto histórico, artístico, e filosófico dos principais movimentos do século XX, que são: Modernismo, Cubismo, Expressionismo, Futurismo, Abstracionismo, Dadaísmo e Fauvismo.

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ModernismoContexto histórico.

O modernismo foi um movimento literário  e artístico do início do séc. XX, cujo objetivo era o rompimento com o tradicionalismo (parnasianismo, simbolismo  e a arte acadêmica), a libertação estética, a experimentação constante e, principalmente, a independência cultural do país. Apesar da força do movimento literário modernista  a base deste movimento se encontra nas artes plásticas, com destaque para a pintura.

No Brasil, este movimento possui como marco simbólico a Semana de Arte Moderna, realizada em 1922, na cidade de São Paulo, devido ao Centenário da Independência. No entanto, devemos lembrar que o modernismo já se mostrava presente muito antes do movimento de 1922. As primeiras mudanças na cultura brasileira que tenderam para o modernismo datam de 1913 com as obras do pintor Lasar Segall; e no ano de 1917, a pintora Anita Malfatti , recém-chegada da Europa, provoca uma renovação artística com a exposição de seus quadros. A este período chamamos de Pré-Modernismo (1902-1922), no qual se destacam literariamente, Lima Barreto, Euclides da Cunha, Monteiro Lobato e Augusto dos Anjos; nesse período ainda podemos notar certa influência de movimentos anteriores como realismo/naturalismo, parnasianismo e simbolismo.

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Contexto artístico.

Em A Estudante, Anita Malfatti faz uso de certa deformação moderada, procurando fugir de modelos clássicos. A técnica, que contava com tintas diluidas aplicadas à tela, causou grande alvoroço na elite provinciana de São Paulo, incluindo até mesmo monteiro lobato.

 

O quadro foi pintado logo que Anita conheceu o escritor Mário de Andrade, que a incentivou a "pintar com a alma". Por esse motivo, A Estudante apresenta uma deformação mais terna, já que o escritor havia, de certa maneira, despertado paixão no coração da artista.

Abaporu é um quadro em pincel sobre tela da pintora brasileira Tarsila do Amaral.

Hoje, é a tela brasileira mais valorizada no mundo, tendo alcançado o valor de US$ 1,5 milhão, pago pelo colecionador argentino Eduardo Costantini em 1995. Encontra-se exposta noMuseu de arte latino-americana de Buenos Aires (MALBA). Abaporu vem dos termos em tupi aba (homem), pora (gente) e ú (comer), significando "homem que come gente. O nome é uma referência à antropofagia modernista, que se propunha a deglutir a cultura estrangeira e adaptá-la ao Brasil.

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Filosofia

Na filosofia, os movimentos positivista e racionalista estabeleceram uma valorização da razão e do sistema.

Contra estas correntes estavam uma série de ideias. Algumas delas eram continuações diretas das escolas de pensamento românticas. Notáveis eram os movimentos bucólicos e revivalistasnas artes plásticas e na poesia (por exemplo, a Irmandade pré-rafaelita e a filosofia de John Ruskin). O Racionalismo também manifestou respostas do anti-racionalismo na filosofia. Em particular, a visão dialética de Hegel da civilização e da história gerou respostas de Friedrich Nietzsche e Soren Kierkegaard, principal precursor do Existencialismo. Adicionalmente, Sigmund Freud ofereceu uma visão dos estados subjetivos que envolviam uma mente subconsciente repleta de impulsos primários e restrições contrabalançantes, e Carl Jung combinaria a doutrina de Freud com uma crença na essência natural para estipular um inconsciente coletivo que era repleto de tipologias básicas que a mente consciente enfrentou ou assumiu. Todas estas reações individuais juntas, porém, ofereceram um desafio a quaisquer ideias confortáveis de certeza derivada da civilização, da história ou da razão pura.

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CubismoContexto histórico.

O cubismo começou no ano de 1907, quando Pablo Picasso  terminou seu conhecidíssimo quadro As Senhoritas de Avignon, considerado o ponto de partida deste movimento. Pablo Picasso e George Braque inspiraram o cubismo e dentre os principais mestres podemos citar Fernand Leger, Juan Gris, Albert Gleizes e Jean Metzinger.

O cubismo é um tipo de arte considerada mental, ou seja, desliga-se completamente da interpretação ou semelhança com a natureza, a obra tem valor em si mesma, como maneira de expressão das ideias. A desvinculação com a natureza é obtida através da decomposição da figura em seus pequenos detalhes, em planos que serão estudados em si mesmos não na visão total do volume. Desta forma, um objeto pode ser observado de diferentes pontos de vista, rompendo com a perspectiva convencional e com a linha de contorno. As formas geométricas invadem as composições, as formas observadas na natureza são retratadas de forma simplificada, em cilindros, cubos ou esferas. O cubismo nunca atravessou o limite da abstração, as formas foram respeitadas sempre. As naturezas mortas urbanas e os retratos são temas recorrentes neste movimento artístico.

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Contexto artístico.

A obra “As Senhoritas de Avignon” foi pintada por Pablo Picasso em 1907. Representa um bordel na cidade de Avignon, onde cinco prostitutas se exibem ao observador.

Medindo 350 por 782 cm, esta tela pintada a óleo é normalmente tratada como representativa do bombardeio sofrido pela cidade espanhola de Guernica em 26 de abril de 1937 por aviões alemães, apoiando o ditador Francisco Franco. Atualmente está no Centro Nacional de Arte Rainha Sofia, em Madrid.

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O filósofo americano William James (1842-1910), na carta que escreveu a Henri Bergson em 14 de dezembro de 1902, comenta a leitura que fizera de Matière et Memoire, uma das mais importantes obras do filósofo francês:

Meu caro senhor, li a cópia de seu Matière et Memoire, que tão gentilmente me foi enviada pelo senhor, imediatamente ao recebê-la, quatro anos atrás ou mais. Vi sua grande originalidade, mas achei suas idéias tão novas e vastas que não pude ter certeza se as havia compreendido inteiramente, ainda que o estilo [...] fosse lúcido o suficiente. Então deixei o livro de lado para uma segunda leitura, que acabo de concluir, lenta e cuidadosamente, junto com a de Données Immediates; etc. Acho que agora compreendo bem as principais linhas de seu sistema ainda que, evidentemente, não consiga traçar as relações apropriadas com os aspectos da experiência dos quais o senhor não trata. [...]. Este livro ocasiona uma espécie de revolução copernicana assim como os Princípios de Berkeley ou a Crítica de Kant; e irá, provavelmente, à medida que seja mais e mais conhecido, abrir uma nova era na discussão filosófica.

O próprio James contribuiu para a renovação no pensamento do século XX ao, pelo menos, a década de 1870, estudar a historicidade inerente à experiência humana, os efeitos da passagem do tempo na psicologia e na estruturação da consciência e a infinita singularidade e criatividade de cada indivíduo assim concebido (tipo de visão que se relaciona com sua notável tolerância a outros povos e culturas ainda na juventude). Em 1884 são publicados na revista Mind seus dois famosos artigos sobre a ideia de pensamento como fluxo e sobre a concepção de emoções como sensações orgânicas, conforme nos informa Stephen Kern.

Uma relevante introdução ao pensamento de Henri Bergson (1859-1941) é, pois, apresentada pelo próprio William James em seu Bergson e sua crítica do intelectualismo (1909), aqui reproduzida parcialmente, conferência que integra seu último livro, A Pluralistic Universe. Outra interessante introdução ao pensamento bergsoniano, que não apenas traça as linhas gerais da teoria do filósofo francês, mas também a associa às proposições da arte simbolista, é A filosofia do sr. Bergson e o lirismo contemporâneo (1910), de um ex-aluno do filósofo, o crítico Tancrède de Visan (1878-1945). O impacto da filosofia de Bergson sobre os movimentos artísticos do início do século XX, sobretudo o cubismo, não pode ser desconsiderado, e um relativamente completo mapeamento desse cenário está disponível nos textos Time and Bergson; Bergson, poetry and painting, Bergson and sculpture e Anti-Bergsonists, de Mark Antliff e Patricia Leighten, aqui indicados como leitura complementar.

Ainda outra dimensão do estudo do cubismo é sua repercussão na literatura, tão bem evidenciada no poema Se eu lhe dissesse (1923), de Gertrude Stein (1874-1946). A amizade e a cooperação intelectual e artística entre Stein e Picasso é recuperada em outra leitura aqui indicada, o catálogo Picasso and Gertrude Stein, de Vincent Giroud.

ExpressionismoContexto histórico

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O expressionismo foi um movimento artístico que surgiu no final do século XIX e início do século XX como uma reação à objetividade do impressionismo, apresentando características que ressaltavam a subjetividade.

Suas origens são os desdobramentos do pós-impressionismo, principalmente através de Vincent Van Gogh, Edvard Munch e Paul Klee. De fato, a noção do expressionismo foi empregada pela primeira vez em 1911, na revista Der Sturm ('A Tempestade'), marcando uma oposição clara ao impressionismo francês.

A visão expressionista encontra suas fontes na defesa à expressão do irracional, dos impulsos e das paixões individuais. No expressionismo não há uma preocupação em relação à objetividade da expressão, mas sim com a exteriorização da reflexão individual e subjetiva dos artistas. Em outras palavras, não se pretende, simplesmente, absorver o mundo e reproduzi-lo, mas sim, recriá-lo. Entre suas características, podemos citar: o distanciamento da figuratividade, o uso de traços e cores fortes, a imitação das artes primitivas, etc.

Tal movimento desenvolveu-se grandemente na Alemanha, especificamente no período após a Primeira Guerra Mundial, sendo um importante instrumento para a realização de denúncias sociais, especialmente em um momento que, politicamente, os valores humanos eram o que menos importava. Na América Latina, o movimento manifestou-se como uma via de protesto político.

Contexto artístico.

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O Grito (no original Skrik) é uma série de quatro pinturas do norueguês Edvard Munch, a mais célebre das quais datada de 1893. A obra representa uma figura andrógina num momento de profunda angústia e desespero existencial. O plano de fundo é a doca de Oslofjord (em Oslo) ao pôr-do-Sol. O Grito é considerado como uma das obras mais importantes do movimentoexpressionista e adquiriu um estatuto de ícone cultural, a par da Mona Lisa de Leonardo da Vinci.

Portinari quer mostrar em sua tela uma realidade social ,que a maioria parece não querer ver, com uma intenção clara de denúncia social, problemas de miséria, ignorância, opressão nas relações de trabalho e apresentando a força da natureza sobre um homem completamente desprotegido.

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O expressionismo, nascido na Alemanha no final do século XIX, é maior que a idéia de um movimento de arte, e antes de tudo, uma negação ao mundo burguês. Seu surgimento contribuiu para refletir posições contrárias ao racionalismo moderno e ao trabalho mecânico, através de obras que combatiam a razão com a fantasia. Influenciados pela filosofia de Nietzsche e pela teoria do inconsciente de Freud, os artistas alemães do início do século fizeram a arte ultrapassar os limites da realidade, tornando-se expressão pura da subjetividade psicológica e emocional.

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FUTURISMOContexto histórico.

O movimento futurista  eclodiu historicamente no dia 20 de fevereiro de 1909, sendo caracterizado como uma escola de cunho artístico e literário. Ele nasceu dos princípios expostos no Manifesto Futurista, publicado no periódico francês Le Figaro por Filippo Marinetti, renomado poeta italiano.

Esta corrente desprezava explicitamente todo padrão moral, bem como os valores que permaneceram no passado. Ela primava por um novo paradigma estético, o qual deveria seguir parâmetros fundados na celeridade temporal, no engrandecimento dos combates e, consequentemente, na recorrência à força.

Seus seguidores se fiavam excessivamente no progresso tecnológico vigente em fins do século XIX. Eles cultivavam especialmente a publicidade como principal meio de comunicação, exaltando a tipografia à qual se recorria neste período. O lema do primeiro manifesto era “Liberdade para as palavras”. Qualquer fronteira ainda existente entre a arte e o design é então eliminada.

O Futurismo  se insinua no âmbito de todas as expressões artísticas e inspira muitos artífices a instituir suas próprias escolas modernistas. Ele cultua de tal forma a novidade, que até mesmo se vê tentado a demolir instituições museológicas e cidades ancestrais. Para os futuristas as conflagrações bélicas visavam sanar o Planeta.

Os futuristas navegavam pelas vertentes dos jogos, do idioma puro, do rompimento das regras tipográficas convencionais, optando pelo recurso às onomatopéias, figuras de linguagem com as quais é possível simular sonoridades através de um fonema ou de uma palavra. Esses meios explorados pelo futurismo reverberaram, posteriormente, em movimentos como o dadaísta, o concretista, bem como na tipografia dos tempos modernos e nodesign gráfico típico da pós-modernidade.

A França e a Itália foram os núcleos por excelência do Futurismo. Infelizmente, muitos dos artistas que se alistaram em suas fileiras se aliaram também ao ideal fascista. No pós-guerra, porém, esta escola perdeu seu vigor inicial, embora sua alma desassossegada tenha continuado a pairar sobre futuras manifestações artístico-culturais. Nas artes plásticas o futurismo foi inspirado pelo cubismo e pelo abstracionismo. Na literatura, a principal repercussão se dá na poética italiana, veículo de defesa das ideologias políticas

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Contexto artístico.

Forças de Uma Rua, (1911) - Óleo s/ tela. 1,00 x 1,80 m. Coleção do Dr. Hanggi, Basiléia. A pintura e escultura de Boccioni, durante o seu breve período de atividade futurista, varia consideravelmente, à medida que tenta conseguir a síntese dos elementos físicos e metafísicos exigida pelo programa do movimento. Aqui, Boccioni funde aspectos do Cubismo e do Impressionismo para transmitir a experiência óptica e emocional oferecida por uma artéria citadina à noite. Esta tela foi incluída na Exposição Futurista inaugurada em Paris a 5 de fevereiro de 1912 e que depois excursionou pela Europa.

Giacomo Balla procura, na pintura, o efeito do ritmo dinâmico, decompondo o movimento nas suas diferentes fases:- Árvores mutiladas - (1918; coleção Gianni Mattiolo, Milão).

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Filosofia.

O futurismo é um fenômeno europeu e desperta interesse porque, entre outras razões, não se fechou, ao contrário do que afirma a escola formal russa, nos limites da arte, mas, desde o inicio, se ligou aos acontecimentos políticos e sociais, sobretudo na Itália. O futurismo reflete, na arte, o período histórico, que começou em meados dos anos 1890 e acabou na Guerra Mundial. A sociedade capitalista conheceu dois decênios de ascensão econômica sem precedente, que derrubou velhos conceitos de riqueza e de poder, elaborou novos padrões, novos critérios do possível e do impossível, e impulsionou o povo a novos actos ousados.

Observa-se um fenômeno que se repetiu mais de uma vez na história: os países atrasados, que não possuem um grau especial de cultura, espelhavam na sua ideologia as conquistas dos países avançados, com maior brilho e maior força. Assim o pensamento alemão dos séculos XVIII e XIX refletiu as realizações econômicas da Inglaterra e os avanços políticos da França. O futurismo, da mesma forma, adquiriu mais brilhante expressão não na América ou na Alemanha, mas na Itália e na Rússia.

A arte, com exceção da Arquitetura, só se baseia na técnica, em última instância, isto é, na medida em que a técnica serve de fundamento para todas as superestruturas. A dependência prática da arte, principalmente a das palavras, diante da técnica, não conta. Pode-se escrever um poema que cante os arranha-céus, os dirigíveis e os submarinos, num recanto afastado de qualquer província russa, sobre um papel amarelo e com um pedaço de lápis. Basta que os arranha-céus, os dirigíveis e os submarinos existam na América para inflamar a imaginação ardente dessa província. Nenhum material se transporta com maior facilidade do que a linguagem.

O futurismo nasceu nos meandros da arte burguesa. E não podia nascer de outra forma. Seu caráter de oposição violenta não contradiz esse fato. A intelectualidade é extremamente heterogênea. Toda escola de arte reconhecida recebe, ao mesmo tempo, uma boa remuneração. É dirigida por mandarins com os seus pequenos botões. Esses mandarins da arte, geralmente, expõem os métodos de suas escolas com a maior sutileza, esgotando, no mesmo golpe, sua provisão de pólvora. Então sobrevem alguma alteração objetiva, uma sublevação política ou uma tempestade social, e excitam-se a boêmia literária, a juventude, os gênios em idade de prestar o serviço militar, que, amaldiçoando a cultura burguesa, farta e vulgar, sonham, secretamente, com alguns botões para si, se possível dourados.

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ABSTRACIONISMOContexto histórico.

O abstracionismo  nasceu através de experiências de artistas vanguardistas europeus que fugiam das normasacadêmicas, no início do século 20. O russo Wassili Kandinsky, falecido em 1944, é considerado pioneiro das obras não-figurativas.

A arte abstrata divide-se em fases:

Sensível ou informal : Cores e formas são de forte expressão nesta fase. Além de Kandinsky, Franz Marc é o artista mais citdo nesta fase.;

Tachismo : Manchas e borros expressados dentro de um espaço determinado na obra;

Grafismo : Linhas, curvas, traços, pinceladas e todo signo gráfico no contexto abstrato;

Orfismo : Expressão ligada à música;

Raionismo : Riscos e raios com luminosidade;

Abstracionismo geométrico ou formal : Formas e cores dadas a expressão geométrica.

Pintura gestual : Pintura que expressa emoções, e execução espontânea diretamente na parede, locais e telas gigantes.

Manabu Mabe e Tomie Ohtake são representantes do abstracionismo sensível em nosso país. Na abstração geométrica temos movimentos ligados ao concretismo paulista e carioca.

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Contexto artístico.

Composição VIII,1923 Óleo sobre tela 140x201cmThe Solomon R. Guggenheim, Nova Iorque

As cores do fundo – o azul claro em baixo, o amarelo claro no topo e o branco no meio – definem a profundidade e realçam o dinamismo da composição.As formas tendem a recuar e avançar dentro da profundidade, criando a dinâmica da tela. Estas agudizam ou retraem o carácter de cada cor e assinalam direcções e pontos de tenção na superfície do quadro.Na época em que o quadro é pintado, o círculo aparece como símbolo de perfeição e pelas suas conotações cósmicas. As cores vibrantes dos anos de O Cavaleiro Azul tornam-se agora mais planas e lisas. A economia e o rigor do reportório formal apuram-se ao máximo.Pintada em 1923, a Composição VIII reflecte a influência do Suprematismo (pintura com base nas formas geométricas planas – os rectângulos, os círculos e a cruz – sem qualquer preocupação de representação) e do Construtivismo.

Uma arte abstrata, que coloca na cor e forma a sua expressividade maior. Estes artistas se aprofundam em pesquisas cromáticas, conseguindo variações espaciais e formais na pintura, através das tonalidades e matizes obtidos. Eles querem um expressionismo abstrato, sensível e emotivo.

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Filosofia

A arte abstrata suprimi toda a relação entre a realidade e a obra, entre as linhas e os planos, as cores e a significação que os elementos podem sugerir.

 No abstracionismo informal predominam os sentimentos e emoções, as cores e as formas são criadas livremente.

 A expressividade maior situa-se nas cores e formas sendo o artista livre para expressar seus sentimentos através da cor e da linha.

 Principais artistas: 

 _ Kandisky : pintor russo, que antes do abstracionismo participou de vários movimentos artísticos como impressionismo e expressionismo.

 Escreveu sobre o espiritual na arte procurando apontar correspondências simbólicas entre os impulsos interiores e a linguagem das formas e cores.

 Muitas de suas obras foram confiscadas pelos nazistas e várias delas expostas na mostra de ´´Arte Degenerada.``

 _ Paul Klee :  pintor suiço, capaz de aliar o rigor artesanal a liberdade de invenção, surpreendendo sempre pela multiplicidade de formas.

 são constantes as oposições entre ângulos retos na maior parte de suas obras construtivistas.

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DADAÍSMOContexto histórico.

Foi num café em Zurique, em 1916, onde cantores se apresentavam e era permitido recitar poemas, que o movimentodadá  surgiu. Depois do início da I Guerra Mundial, esta cidade  havia se convertido em refúgio para gente de toda a Europa. Ali se reuniram pessoas de várias escolas como o cubismo francês, o expressionismo alemão e o futurismo italiano. Isto confere ao dadaísmo  a particularidade de não ser um movimento de rebeldia contra uma escola anterior, mas de questionar o conceito de arte antes da I grande guerra.

Não se sabe ao certo a origem do termo dadaísmo, mas a versão mais aceita diz que ao abrir aleatoriamente um dicionário apareceu a palavra dada, que significa cavalinho de brinquedo e foi adotada pelo grupo de artistas.O movimento artístico conhecido como Dadaísmo surge com a clara intenção de destruir todos os sistemas e códigos estabelecidos no mundo da arte. Trata-se, portanto, de um movimento antipoético, antiartístico, antiliterário, visto que questiona até a existência da arte, da poesia e da literatura. O dadaísmo é uma ideologia total, usada na forma de viver e como a absoluta rejeição de todo e qualquer tipo de tradição ou esquema anterior. É contra a beleza eterna, contra as leis da lógica, contra a eternidade dos princípios, contra a imobilidade do pensamento e contra o universal. Os adeptos deste movimento promovem uma mudança, a espontaneidade, a liberdade da pessoa, o imediato, o aleatório, a contradição, defendem o caos perante a ordem e a imperfeição frente à perfeição.

Os dadaístas proclamam a antiarte de protesto, do escândalo, do choque, da provocação, com o auxílio dos meios de expressão oníricos e satíricos. Baseiam-se no absurdo, nas coisas carentes de valor e introduzem o caos e a desordem em suas cenas, rompendo com as antigas formas tradicionais de arte.

Um diretor de teatro, chamado Hugo Ball, e sua esposa criaram um café literário, cujo objetivo era acolher artistas exilados (Cabaret Voltaire), que foi inaugurado no dia 1º de fevereiro de 1916. Ali se juntaram Tristan Tzara (poeta, líder e fundador do dadaísmo) Jean Arp, Marcel Janko, Hans Richter e Richard Huelsenbeck, entre outros. O dadaísmo foi difundido graças à revista Dada e, através dela, as ideias deste movimento chegaram a New York, Berlin, Colônia e Paris.

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Contexto artístico.

A Fonte, obra que fez repercutir o nome de Duchamp ao redor do mundo - especialmente depois de sua morte -, está baseada no conceito de ready made: pensada inicialmente por Duchamp (que enviou-a com a assinatura "R. Mutt" -fábrica que produziu o urinol-, lida ao lado da peça) para figurar entre as obras a serem julgadas para um concurso de arte promovido nos Estados Unidos, a escultura foi rejeitada pelo júri, uma vez que, na avaliação deste, não havia nela nenhum sinal de labor artístico.

 A pergunta do Grande vidro era: como fazer de algo que é arte – a pintura – algo que quase não é mais arte? A pergunta doready-made é outra: como transformar algo que não é arte em arte? O resultado não está em desfazer um procedimento tradicional ou inventar um novo procedimento. Com Duchamp, o artista deixa de ter uma essência, uma substância (1986, p. 62).

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Filosofia

Segundo seus defensores, o Dadaísmo não era arte, era a anti-arte. Onde a arte se preocupava com a estética tradicional, o Dadaísmo ignorava a estética. Se a arte era apelar para a sensibilidade, o Dadaísmo tinha a intenção de ofender. Através da sua rejeição da cultura tradicional e da estética, os Dadaístas esperavam destruir a cultura tradicional e a estética.

Um revisor da Art American News afirmou que “a filosofia Dadaísta é o mais doente, mais paralisante e mais destrutiva coisa que já se originou a partir do cérebro do homem”. Os historiadores de arte têm descrito o Dadaísmo como uma reação ao que muitos desses artistas viam como nada mais do que um espectáculo louco de homicídio coletivo.

Anos mais tarde, os artistas dadaístas descreveram o movimento como um fenômeno irrompendo no meio da crise econômica e moral do pós-guerra, um salvador, um monstro, que devasta tudo em seu caminho. No final, tornou-se nada mais que um ato de sacrilégio.

Apesar de amplo, o movimento era instável. Em 1924, em Paris, os artistas dadaístas tinham ido para outras idéias e movimentos, incluindo o surrealismo, o realismo social e outras formas de modernismo.

Até o início da II Guerra Mundial, muitos dos dadaístas europeus haviam fugido ou emigraram para os Estados Unidos. Alguns morreram nos campos de extermínio de Hitler, que perseguiu o tipo de arte degenerada que o Dadaísmo representava.

O movimento tornou-se menos ativo no pós II Guerra Mundial e levou otimismo aos novos movimentos na arte e na literatura.

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FAUVISMOContexto histórico

O fauvismo é uma corrente artística do início do século XX aliada à pintura, tendo como uma das características a máxima expressão pictórica, onde as cores são utilizadas com intensidade, além de outras, como a simplificação das formas, o estudo das cores. Os seus temas eram leves, e não tinham intenção crítica, revelando apenas emoções e alegria de viver.

 As cores eram utilizadas puras, para delimitar planos, criar a perspectiva e modelar o volume. O nome da corrente deve-se a Louis Vauxcelles. Esse chamou alguns artistas de “Les Fauves” (que significa “feras” em português) em uma exposição em 1905, pois havia ali a estátua convencional de um menino rodeada de pinturas nesse novo estilo.

 Os princípios desse movimento foram:

Criar, em arte, não possui relação com o intelecto ou sentimentos;

Criar é considerar os impulsos do instinto e das sensações primárias;

Exaltação da cor pura.

 Participaram do movimento fauvista os pintores: Henri Matisse, Maurice de Vlaminck, André Derain e Othon Friesz; principais responsáveis pelo gosto do uso de cores puras, presentes no cotidiano atual, em objetos e peças de vestuário.

 O principal representante do movimento Fauvista foi Henri Matisse, que tinha por característica a despreocupação com o realismo, onde as coisas representadas eram menos importantes do que a forma de representá-las.  Por exemplo, “Natureza morta com peixes vermelhos”, pintado em 1911, quando se observa que o importante são as cores puras e estendidas em grandes campos, essenciais para a organização da composição.

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Contexto artístico.

Mulher com chapéu (A senhora) é um óleo sobre tela do francês Henri Matisse, datado

de 1905. Actualmente encontra-se na posse de um coleccionador particular.

A famosa obra, que hoje é vista como um harmonioso arco-íris, um bravíssimo ramalhete de

cores, ficou famosa aquando da sua exibição no Salon d'Automne, em 1905, ano em que

também foi concebida por Matisse. Este seguiu estritamente a técnica de aplicação de

camadas de tinta que Paul Gauguin lhe ensinara.

Pintura de Vlamink através da observação de um lugarEmbaixo, como é o lugar na realidade. Perceba como ele exagerou no uso das cores em relação à foto real,e esse era o objetivo dos fauvistas. 

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Filosofia

A inspiração para essa forma de pintar vem de Van Gogh, Gauguin e Cézanne. O líder dos fauvistasé o francês Henri Matisse. Influenciado pelas artes oriental e africana, pinta naturezas-mortas, interiores e nus femininos. Uma de suas obras-primas é A Alegria de Viver. Outros nomes importantes são André Derain (1880-1954) e Georges Braque (1882-1963). A partir de 1908, o grupo se dispersa. Somente Matisse se mantém fiel às bases do fauvismo. No Brasil não existiram fauvistas no sentido exato do termo, e sim pintores, como Anita Malfatti, influenciados por obras de Matisse e de Braque.

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Bibliografia.

http://www.grupoescolar.com

www.infoescola.com

www.itaucultural.org.br

www. brasilescola .com

www.pt. wikipedia .org

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