Todos os direitos reservados - programaaprender.com.br · Técnica 02 - Ligações e ... Conhecendo...
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Este material será
transformador para sua vida.
O que você vai aprender a seguir vai mudar
completamente sua visão sobre como seu cérebro absorve
informações e como você poderá ampliar sua capacidade de
aprendizagem obtendo vantagens reais com esse processo.
Este material foi desenvolvido com base em estudos
científicos da neurociência, as fontes estão no final do e-book,
tudo o que você aprender aqui é real, aplicável e pode ser
aprendido por todas as pessoas, basta uma leitura com
concentração, o restante o seu cérebro fará sozinho.
O Programa Aprender é um projeto da Iniciativa privada
que visa apoiar jovens e adultos na busca pelo crescimento
pessoal e profissional através da aprendizagem e de cursos
profissionalizantes práticos e rápidos.
Desejo que você faça uma excelente leitura e que este
conhecimento seja um divisor de águas em sua vida.
Elias Fernando de Oliveira.
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Sumário:
Parte 01 de 05 – Técnicas de Aprendizagem ............................ 05
Apresentação do Programa Aprender ................................................... 06
O autor do treinamento ......................................................................... 09
Introdução .............................................................................................. 10
A quem se destina este treinamento? ................................................... 11
Testando uma técnica na prática ........................................................... 12
Libertando-se de mitos da aprendizagem .............................................. 16
Como acontece a aprendizagem no cérebro .......................................... 25
Entenda os 4 passos da aprendizagem ................................................... 27
Conhecendo as técnicas de aprendizagem ............................................ 30
Técnica 01 – Colocando seu cérebro em ondas Alpha ........................... 31
Técnica 02 - Ligações e Associações Mnemônicas ................................. 39
Técnica 03 - Mapas Mentais na prática .................................................. 50
Técnica 04 - Anotações inteligentes ....................................................... 59
Técnica 05 - Repetição inteligente ......................................................... 63
Técnica 06 - Aprendizagem Espaçada..................................................... 68
Técnica 07 - Prática deliberada............................................................... 72
Técnica 08 - Método SQ3R ..................................................................... 83
Técnica 09 – Repetição espaçada ........................................................... 89
Técnica 10 – Exercícios para melhorar a concentração ......................... 98
Técnica extra – Aprenda 2x mais rápido com vídeo aulas ..................... 102
Resumo prático das Técnicas de Estudo................................................. 103
Parte 02 de 05 – Exercitando seu cérebro ................................ 106
Exercícios e jogos para treinar o cérebro ............................................... 107
Passo a passo para montar um cubo mágico ......................................... 117
Parte 03 de 05 – PNL e Hipnose na Aprendizagem ................... 126
O que é PNL ............................................................................................ 128
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Dicas de PNL para professores ............................................................... 136
Pressupostos da PNL ............................................................................... 143
Meta esperta .......................................................................................... 144
Hipnose e Auto Hipnose na Aprendizagem ............................................ 146
Conhecendo a Hipnose ........................................................................... 136
Passo a passo para realizar a Auto Hipnose ........................................... 157
Parte 04 de 05 – Conteúdos e dicas extras de alto valor ........... 168
As Múltiplas Inteligências ....................................................................... 170
Segredos da comunicação eficiente ....................................................... 172
Resumo e 39 estratégias de memorização ............................................. 174
Curiosidades importantes sobre o cérebro humano .............................. 186
Pensamentos para reflexão .................................................................... 193
Parte 05 de 05 – Leitura Dinâmica ........................................... 194
Entendendo a leitura dinâmica .............................................................. 195
Referências bibliográficas ....................................................................... 198
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E-book parte 1 de 5
Técnicas de Aprendizagem
Nesta parte inicial do nosso treinamento, você aprenderá em detalhes teóricos e práticos, como utilizar 10 técnicas de aprendizagem acelerada.
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Apresentação do Programa Aprender
Ao longo dos últimos anos (desde 1999),
trabalhando com ensino, formação profissional e
transformando a vida de milhares de pessoas, percebi
que um dos maiores bloqueios para o crescimento
pessoal e profissional de muitos jovens e adultos, não é
a falta de dinheiro, falta de oportunidades, o governo, o
local que nasceu, na verdade, o maior bloqueio é: a falta de motivação
para aprender e ir mais longe ao longo da vida.
Muitas pessoas ainda não entenderam o real valor da
aprendizagem, por isso, é importante lembrar que desde que nascemos
somos cobrados a aprender, cada vez mais e mais, e quanto melhor
aprendemos, melhor seremos em todos os campos de nossa vida.
Aprendemos falar, andar, ler, escrever, andar de bicicleta, dirigir,
depois temos que passar no vestibular, ENEM, concursos, depois
aprendemos uma profissão, temos que nos aperfeiçoar e melhorar a cada
dia se quisermos ser realmente bons em algo, ou abrimos um negócio
próprio que é cheio de desafios e novamente precisamos aprender, aí vem
o mundo e muda tudo, novas tecnologias... enfim...
Você percebeu?
Não estou falando em somente aprender a matéria da escola,
estou falando em aprendizagem como um todo, tudo na vida gira em
torno do que aprendemos e tudo o que aprendemos, representa o que
somos e tudo isso está arquivado em nosso cérebro.
É aí que entram as técnicas de aprendizagem, baseadas em
estudos de neurociência e que facilitam a entrada e o armazenamento de
informações em nosso cérebro.
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Falando em escola, alguns vão mal, outros até vão bem, mas,
consideram um esforço muito grande aquela busca constante pelas
melhores notas, com isso, se desmotivam e deixam de avançar rumo ao
sucesso, seja ele pessoal ou profissional.
Isso acaba tendo grandes consequências, afinal, mesmo que
inconscientemente, a pessoa deixa de acreditar que pode conquistar
todos os seus objetivos e acaba se acomodando, vendo sua vida e seus
sonhos ficando no passado.
Foi justamente pensando nisso, que idealizei o Programa
Aprender, este programa é realizado pela iniciativa privada, formada pela
parceria de empresários socialmente responsáveis, donos de escolas
profissionalizantes de todo o Brasil.
Através do Programa, oferecemos um treinamento exclusivo que
ensina técnicas reais, práticas e comprovadas pela neurociência, para
melhorar o desempenho do aprendizado de pessoas de todas as idades,
de todos os níveis de conhecimento.
Nas cidades onde já há uma escola parceria do Programa, o
treinamento é oferecido com condições especiais e diferenciadas,
podendo inclusive ser oferecido gratuitamente para todos os alunos que
se inscrevem em um dos cursos da escola.
Nas cidades que ainda não há um parceiro, o programa é
oferecido por um valor abaixo do normal do mercado, no entanto, parte
deste valor é reembolsado ao aluno em forma de desconto em cursos de
futuros parceiros que sejam instalados nesta cidade.
Ou seja, de uma forma ou de outra, o aluno tem acesso com
condições especiais ao curso que pode mudar a sua vida.
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O estudante que aprende estudar usando técnicas de estudo,
consegue literalmente estudar menos e aprender mais e com isso, se
motiva e acredita que pode chegar cada vez mais longe.
Todos nós teremos desafios para aprender durante toda a vida,
porém, usando as técnicas certas, estes desafios serão superados bem
mais facilmente.
A missão deste programa é causar um grande impacto positivo na
educação brasileira e não temos dúvida, com o apoio das empresas e o
seu apoio, vamos causar.
Aprender melhor e mais rápido é o segredo para as principais
conquistas da nossa vida, sejam elas pessoais ou profissionais, quem quer
chegar mais longe, precisará sempre aprender, portanto, este material
não irá apenas ensinar como você pode aprender mais rápido, mas como
você poderá chegar mais rápido no seu objetivo.
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Você recebeu o E-Book, em breve receberá o treinamento em vídeo.
Fique sempre atento ao seu e-mail, enviaremos conteúdos preciosos.
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O autor:
Elias Fernando de Oliveira, é
empreendedor e professor desde 1999, possui
uma rede de escolas profissionalizantes, além
de outros negócios online e off-line.
Por ter vindo de família muito humilde,
encontrou nos estudos, a saída para sua
mudança de vida, estudante dedicado, acabou
se especializando em autodidatismo após
conhecer algumas técnicas de estudos e memorização, usando estas
técnicas, aprendeu como aprender melhor e em menor tempo.
Apaixonado pela aprendizagem e empreendedorismo, teve a
oportunidade de transformar, através do conhecimento, a vida de
milhares de pessoas ao longo dos últimos anos.
Em seu período como militar no Exército, recebeu a honraria de
Destaque Intelectual por ter sido o único a atingir notas máximas em
avaliações e por se manter em primeiro colocado durante a maior parte
daquele curso de formação de Oficiais (NPOR).
Ao longo dos últimos anos, foi aperfeiçoando estas técnicas de
estudo e com isso, as compilou neste manual prático que oferece para
todos aqueles que querem absorver mais conhecimento, usando o menor
tempo possível.
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Introdução
Este treinamento foi desenvolvido para ser um divisor de águas na
sua vida como "aprendiz", seja como estudante, empreendedor ou
profissional em determinada área, seja para obter os conhecimentos
importantes e úteis para melhorar a sua vida pessoal, enfim, este curso
será transformador, independe da sua idade ou da sua atual ocupação.
O nosso cérebro oferece todas as ferramentas necessárias para a
aprendizagem, seja ela uma habilidade cognitiva como aprender mais
rápido, ler mais rápido, memorizar melhor ou habilidades físicas como
correr melhor, dirigir melhor, jogar futebol melhor, enfim, conforme a sua
necessidade e "paixão" por aquilo que deseja aprender.
A questão agora é: como acessar e usar corretamente os recursos
oferecidos pelo cérebro para otimizar ao máximo esses benefícios?
É exatamente isso que veremos neste material, que reúne técnicas
de aprendizagem, comprovadas por diversos estudos, experimentos e pela
neurociência, apresentadas de forma prática e teórica, para que você
aprenda e aplique-as imediatamente na sua vida.
Quando uma pessoa aprende melhor:
- Conquista melhores oportunidades em sua vida pessoal e profissional
- Se prepara melhor para os desafios (ENEM, vestibular, concursos)
- Tem tempo de sobra para se dedicar a outras atividades importantes
- Tira melhores notas em suas provas
- Vive com menor pressão e stress sobre seus estudos
- Tem maior motivação para estudar (isso reduz desistência e repetência)
- Absorve mais conhecimento em menos tempo
Enfim, são muitos os bons motivos para aprender melhor, por isso,
aproveite ao máximo o conteúdo que vem a seguir. Boa leitura. :-)
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A quem se destina este treinamento?
Este curso foi desenvolvido para
atender todas as pessoas que precisam
melhorar o desempenho em aprendizagem,
tais como:
- A criança que está no ensino fundamental e
os pais querem que ela desenvolva técnicas de
estudos para melhorar o desempenho
- O jovem que está concluindo seus estudos e
quer aprender técnicas de aprendizagem para
obter melhores notas em vestibulares ou ENEM
- Para o adulto que já concluiu todos os estudos e que agora precisa
aprender uma nova profissão ou se preparar para um concurso público,
vestibular, ENEM e outros desafios que a vida oferece.
- Para o profissional que tem "mil coisas" para aprender e memorizar no
seu agitado dia a dia.
- Para os pais que querem ensinar melhor seus filhos.
- Para os professores que buscam incentivar seus alunos a estudar com
mais empenho dentro e fora da sala de aula.
Enfim, este é um treinamento importante na vida de praticamente
todas as pessoas que respiram, se você respira, ele será muito útil! :-)
Importante: Nas próximas páginas, você passará por um intenso processo de
reeducação da sua forma de aprender, por isso, é importante salientar
que você passará por treinamentos práticos e teóricos , que irão exigir
concentração, pausas e revisões, para que o processo de aprendizagem
torne-se consistente.
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Testando uma técnica na prática
Técnicas de estudo ainda são pouco utilizadas pelos brasileiros, mesmo sendo comprovadas pela neurociência e amplamente divulgadas em artigos científicos pelo mundo.
Por isso, para que você sinta-se ainda mais motivado a estudar com dedicação este material, vamos fazer uma rápida "brincadeira".
Ela vai PROVAR a você que as técnicas deste treinamento são reais e FUNCIONAM de verdade.
Sente aí porque você vai ficar espantado. :-)
Ainda lembro bem da primeira vez que fiz este teste, fiquei de queixo caído com a eficiência e a importância de saber usar melhor todos os recursos que nosso cérebro oferece.
Primeiro, vamos tentar memorizar 12 palavras em sequência, da forma normal, sem usar uma técnica de memorização, quando fazemos isso, usamos apenas a nossa memória lógica (lado esquerdo do cérebro), essa informação acaba sendo gravada apenas na memória de curto prazo e simplesmente some em pouco tempo.
Depois, vamos fazer a mesma coisa, porém, usando uma técnica de memorização chamada Associação Mnemônica, uma das técnicas que aprenderemos mais a frente.
Vamos à brincadeira:
Leia a lista de palavras abaixo, uma ou duas vezes, depois, sem olhar, tente escrevê-las em um papel, na mesma ordem, após tentar, volte e leia o texto abaixo das linhas.
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CAIXA - TECLADO - POTE - PÁSSARO - ARVORE - TELHADO - PANELA - MELANCIA - CELULAR - PAPEL - COMPUTADOR - CADEIRA
-------------------------------------------------------------------------------------------------- Conseguiu?
Se não conseguiu, fique tranquilo (a), a maioria das pessoas não consegue gravar uma sequência de 12 ou mais palavras e isso não quer dizer que a pessoa não é inteligente ou não tem uma boa memória, isso significa apenas que ela ainda não treinou bem a sua memorização.
Agora, vamos usar uma das técnicas deste treinamento para memorizar as mesmas 12 palavras em sequência.
Vamos ativar outras áreas do nosso cérebro, relacionadas à criatividade, isso vai criar novas conexões neurais em nossa memória e com isso, gravar rapidamente a lista completa em nossa memória de longo prazo (MLP).
Você ficará surpreso com o resultado. :-)
Leia a lista abaixo, prestando atenção nas descrições esquisitas que estão sendo citadas.
Tente criar a imagem na sua memória, tente ver a imagem, se possível, tente tocar no objeto que sua memória criou, sentir sua tonalidade (mesmo que você não queira, seu cérebro vai criar essa imagem)
Leia com muita atenção, depois, repita-as em outro papel.
Depois teste com outras palavras e mostre a brincadeira para seus amigos. :-)
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CAIXA: Imagine uma caixa de sapato feita de madeira, pintada de verde, toda áspera TECLADO: Sobre essa caixa, há um teclado azul, com teclas gigantes coloridas POTE: Sobre o teclado há um pote, cheio minhocas cor de rosa, elas se mexem PÁSSARO: Veio um pássaro voando com uma asa só e levou o pote embora ARVORE: O pássaro voou até uma arvore sem folhas, seca, seus galhos são verdes TELHADO: O telhado da casa do vizinho está cobrindo essa arvore, o telhado é preto PANELA: O telhado é preto, porque sobre ele, tem muitas panelas pretas e sujas MELANCIA: Ao abrir as panelas, você percebeu que estavam sujas de melancia podre CELULAR: Você pega o celular que está cheirando melancia e sementes grudadas na tela PAPEL: Com nojo, você resolve guardar o celular e pegar um papel que gruda nas mãos COMPUTADOR: Também desiste do papel, grita e chama seu computador voador CADEIRA: Você senta na sua cadeira de 6 pernas meio tortas, na cor azul com laranja
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Se você leu com atenção as palavras e as descrições esquisitas, agora você conseguirá repeti-las uma a uma em um papel, sem muitas dificuldades, quando der o branco, basta lembrar da descrição esquisita que envolvia a palavra e irá lembrar novamente.
Essa técnica usa a associação a algo estranho, exagerado e obriga nosso cérebro criar a imagem na mente, como é algo novo, ele vai acionar outras áreas do cérebro, ligadas à criatividade (lado direito), com isso, a informação é considerada mais importante e será mais facilmente transferida para a memória de longo prazo e nós não a esquecemos mais.
Basta lembrar da primeira palavra e lembrará de todas as outras.
Essa técnica é chamada de associação ou ligação mnemônica. Com a prática, você conseguirá criar
associações para lembrar de qualquer coisa, seja uma lista de palavras, números de muitos dígitos, textos e respostas para uma questão da prova.
Legal né? Seguindo o nosso treinamento, veremos técnicas que dão resultado imediato como as ligações mnemônicas e outras técnicas que dão resultado a médio e longo prazo, conforme seu tempo e dedicação.
Existem muitas formas de usar a Associação Mnemônica, seja para
memorizar uma lista de palavras, um conteúdo da prova, números longos, enfim,
com o tempo e treino, você fará associações automaticamente e em segundos,
conseguindo memorizar qualquer coisa que precisar. Veja mais um exemplo de
associação mnemônica, para memorizar quais meses tem 31 dias.
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Libertando-se de mitos da aprendizagem.
Para iniciarmos nosso treinamento,
vamos nos livrar dos "mitos da aprendizagem",
criados ao longo dos anos através de algumas
teorias infundadas e que hoje os grandes
estudiosos, com apoio da ciência e de inúmeros
experimentos, conseguiram provar que não passam de mitos, que apenas
atrapalham nosso desempenho.
Vamos ver agora, quatro mitos descobertos pelo Pesquisador de
Psicologia Cognitiva e Professor Stephen Chew, da Universidade de
Samford, no Alabama, Estados Unidos:
Mito 01 - "Estudar é rápido"
Este é o mito culpado por aquele
sofrimento de estudar desesperadamente nas
últimas horas antes da prova.
Para que o cérebro absorva um novo
conhecimento, ele precisa de tempo, para que
possa realizar o processo químico que
permitirá que essa nova informação seja
arquivada, ou seja, transferida da memória de curto, para a memória de
longo prazo, não há outro jeito.
Por isso, quando você estuda desesperadamente antes da prova,
seu cérebro esquece muita coisa pouco tempo depois, o famoso "branco",
no entanto, mais tarde, você começa lembrar do que havia estudado, mas
a hora da prova já foi.
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Isso acontece porque a informação estava na sua memória de
curto prazo e essa memória é comprovadamente curta, além disso, tudo o
que acontece com você também fica primeiro nessa memória, para só
então, se necessário, ser transferido para a memória de longo prazo, ou
seja, essa memória é uma bagunça total.
Exemplos:
Você acabou de estudar um conteúdo que precisará usar na prova
daqui uma hora, porém, você também baixou um aplicativo legal no
celular e está aprendendo como usá-lo, depois você comeu um lanche
novo e achou o sabor delicioso e diferente, minutos depois, sua mãe ligou
e disse que para você não esquecer de pegar seu irmão mais novo na
escola depois da prova, nisso, aquela sua paquera acabou de passar por
você com um perfume delicioso...
Ufa, viu só, em poucos minutos, todas as informações que seu
cérebro precisou processar? Tudo isso é guardado na sua memória de
curto prazo: a matéria que você estudou, o processo para usar o
aplicativo, o sabor do lanche, o recado da sua mãe, o cheiro do perfume
da sua paquera, enfim, tudo isso está disputando espaço na sua pequena
memória de curto prazo, imagine a bagunça, será difícil encontrar o
conteúdo exato da prova no meio de tudo isso não é mesmo?
É justamente por isso que você precisa de tempo para aprender, pois é
necessário fazer repetição espaçada do conteúdo estudado, ou seja,
estudar um pouco, aguardar o processo químico do seu cérebro
armazenar aquela parte, depois fazer outro estudo, aguardar novamente e
assim por diante.
Fique tranquilo, veremos tudo isso com maiores detalhes a frente.
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Mito 02 - "Conhecimento = fatos isolados"
Este mito nos faz entender o porquê a
"decoreba" não funciona muito bem quando o assunto
é aprendizagem, quando apenas decoramos algo, isso
não recebe o foco e a concentração necessária para
que a memória de longo prazo armazene o
conhecimento de forma concreta e com isso, não cria
ligações do fato novo com fatos antigos já existentes.
Desde que nascemos, vamos somando conhecimentos e
experiências, não há conhecimento isolado, há conhecimento somado a
outro, dia apos dia, até chegarmos no que somos agora.
Ai entra a importância da técnica de relação com fatos antigos,
isso transfere mais facilmente a informação da sua memória de curto
prazo para a sua memória de longo prazo.
Em resumo: quando você lê um conteúdo de história por exemplo
e mesmo inconscientemente, faz a ligação com algum conhecimento que
já tinha na sua mente, que ouviu falar há anos atrás, seu cérebro criará
automaticamente uma ligação entre os dois fatos e quando você precisar
dessa informação (na hora da prova por exemplo), seu cérebro terá mais
opções para encontrá-la mais rapidamente.
Por isso, quanto mais relações com outros fatos antigos você fizer,
maior e mais rápido será o novo aprendizado. (veremos detalhes à frente)
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3 - "Talento é inato"
Nato: vem de nativo ou natural, características imutáveis que nasceram com o indivíduo, Exemplos: brasileiro nato, significa que “nasceu brasileiro” - Tipo sanguíneo nato AB, significa que nasceu com o sangue tipo AB.
Inato: significa dizer que nasceu com o indivíduo mas não são características nativas ou naturais, exemplo: quando dizemos , artista nato, deveríamos dizer artista inato, ou seja, "nasceu com talento para ser artista".
O melhor jeito de compreender é associar nato a nascer, e inato a nascer com.
Esse mito é um sério problema para o desenvolvimento do ser
humano, em todos os sentidos, porque se a pessoa coloca na cabeça que
não tem talento para estudar ou aprender algo, pra que vai estudar? Pra
que perderá tempo se esforçando? Se tudo depende do talento e ela acha
que não tem, pra que o esforço?
Isso é um mito grave, porque pode desmotivar as pessoas na
busca pelos objetivos e sonhos, ainda bem que a ciência já comprovou que
o talento não é inato, ou seja, mesmo que você não tenha nascido um
gênio, você conseguirá se tornar um gênio, desde que se esforce
corretamente para isso.
O fator mais importante não é o talento, mas sim, o tempo de
prática, ou seja, é possível aquele aluno que tira a pior nota da turma, tirar
as melhores notas, desde que ele queira e estude corretamente.
O teste de QI é uma prova disso, apesar de pouco usado hoje em
dia, já foram feitos estudos e com isso, comprovado que é possível
aumentar o QI, ele aumenta a medida que a pessoa se torna mais focada e
concentrada. É importante dizer que todas estas habilidades, podem ser
adquiridas com a técnica certa. (veremos adiante)
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4 - "Eu sou bom em multitarefa"
Aqui acontece um problema,
porque muitas pessoas vão insistir que
são multitarefas, que conseguem fazer mil
coisas ao mesmo tempo, como: estudar
ouvindo música ou vendo TV, prestar
atenção na explicação do professor
enquanto olha o Facebook, mas, a
verdade nua e crua, por mais que você ache o contrário, é que seu cérebro
precisa de concentração para aprender melhor, senão, estará
desperdiçando boa parte do seu tempo.
Claro que isso parece papo de professor, mas, a verdade é que isso
são verdades científicas e se você não se concentrar e usar boas técnicas
de aprendizagem, não conseguirá ter bons resultados.
Seu cérebro precisa de tempo e de repetições para aprender,
quando você faz isso da forma correta, você precisa de menos tempo e
menos repetições para atingir um alto nível de aprendizagem.
Fonte: www.maisaprendizagem.com.br
Além destes 4 mitos da aprendizagem do Psicólogo Cognitivo dos
EUA, o professor Pierluigi Piazzi (especialista em educação), especialista
italiano e que vive no Brasil, adiciona mais dois mitos que podem
prejudicar seus estudos. São eles.
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Mito 05: Estudar em grupo é melhor.
Talvez você já tenha usado esse
argumento para dar aquela fugida: "vou estudar na casa dos meus amigos, vamos estudar em grupo...", mas, desculpe, a verdade (chata) é que estudar em grupo, simplesmente não funciona. Calma, ainda há
a opção de fazer trabalhos em grupo, pronto, pode continuar usando esse argumento. :-)
Pode soar desmotivador no início, mas, aqui estamos tratando de realmente aprender melhor e mais rápido e portanto, estudar em grupo é uma grande furada, não aprendemos em grupo, só aprendemos sozinhos e quanto mais concentrados estivermos, melhor e mais rápido iremos aprender.
Então, a partir de agora, quando você realmente estiver interessado em aprender determinado assunto, se feche no quarto, sozinho, desligue-se de qualquer distração (celular por exemplo) e concentre-se no estudo com as técnicas aprendidas aqui.
Mito 06: Tecnologia na sala de aula é melhor.
Mais uma informação que talvez você
pense: "ihh, isso também é chato...", mas, nosso objetivo é aumentar a qualidade e a velocidade da sua aprendizagem, então, temos que ser realistas. :-)
Se a tecnologia NÃO for usada da forma correta na sala de aula, ela simplesmente vai tirar o foco do que é mais importante, a atenção para o cérebro absorver a informação que está sendo passada.
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Computadores, tablets, smartphones, etc, são maravilhosos, nos ajudam muito, inclusive na aprendizagem, porém, se usados incorretamente, simplesmente nosso foco será levado para outros temas e a aprendizagem que deveria ser o objetivo, ficará em segundo plano. É bem provável que seu cérebro guarde a velocidade que abriu o aplicativo, a cor dos botões, as figuras, exceto o conteúdo que precisava ser memorizado.
Estudos já comprovaram que a qualidade da aprendizagem (e as notas), caem a medida que mais tecnologia vai sendo adicionada na sala de aula, inclusive nos EUA já foi percebido isso, é por isso que países como a Finlândia, um dos melhores sistemas de ensino do mundo, usam apenas o bom e velho papel e lápis.
Você deve estar pensando: "mas, usar tecnologia é legal...", sim, é legal, é inclusive muito importante em muitos casos, mas, não naquela hora que você precisa se concentrar para aprender, nessa hora ela só vai atrapalhar.
Para não ficar dúvidas, vamos repetir: a tecnologia pode sim, ser um fator importante na aprendizagem, desde que usada da forma e na hora certa, por exemplo:
Em nossa escola, nós oferecemos um preparatório online para ENEM, ele é desenvolvido pelo IESDE e considerado um dos melhores em conteúdo e didática, ele é 100% online e você usará seu computador durante todo o processo de estudos, porém, observe que você só estará assistindo as aulas, de preferência sozinho, não está vendo distrações, nem conversando com amigos, nem compartilhando nada, você estará
focado na vídeo aula e principalmente: fazendo anotações importantes ou criando mapas mentais do conteúdo. (veremos adiante)
Falando em vídeo aula, já foi comprovado que uma vídeo aula de 1 hora, equivale a até 3 horas de aula convencional, porque seu foco e seu desejo de aprender estão mais ativos enquanto vê uma vídeo aula, do que, quando está em uma sala de aula com 30 amigos.
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Mito 07: Nosso cérebro tem um limite
Este é um mito que aterroriza muita gente, as pessoas imaginam que se estudar muito, ler muito, assistir muita vídeo aula, causará algum "bug" no cérebro, ou, acabará o espaço, ou, que terá que tirar conteúdos antigos, para adicionar conteúdos novos, enfim, são mitos ou mesmo lendas urbanas
que simplesmente não existem, é preciso entender que nosso cérebro é ilimitado, ele não é como uma caixa ou um HD de computador que tem um determinado tamanho e limite, não é assim que o cérebro guarda informações, ele organiza as informações através de processos químicos e as agrupa ligando um conhecimento antigo a um novo e assim sucessivamente. (veremos uma pouco dessa ciência a frente)
Geralmente quando você aprende algo novo, para o seu cérebro isso foi apenas uma informação nova, que foi conectada a uma informação antiga que você já tinha gravada, agora você apenas fez uma pequena atualização.
Segundo alguns estudos, para que o cérebro humano atingisse um determinado limite, precisaríamos estudar intensamente por 10 horas ao dia, durante 300 anos, enfim, não há o que se preocupar, a não ser que você tenha 299 anos e tenha estudando 10 horas por dia nos últimos anos. :-)
De acordo com Paul Reber, professor de psicologia da Universidade Northwestern, nos Estados Unidos, em uma entrevista para a revista Scientific American, o cérebro humano consiste em cerca de 1 bilhão de neurônios. Cada uma dessas células forma cerca de mil conexões com outros neurônios, o que soma mais de 1 trilhão de conexões. Se cada neurônio pudesse carregar apenas uma memória, o espaço seria realmente um problema - nós teríamos um espaço parecido com o de um iPod ou um pen drive.
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Contudo, a combinação entre os neurônios faz com que eles ajudem uns aos outros, aumentando exponencialmente a capacidade da nossa memória. De acordo com o professor, se fossemos comparar com um computador, nossa capacidade seria de algo em torno de 2,5 petabytes (ou 1 milhão de gigabytes).
De acordo com o cientista, se gravássemos ininterruptamente um sinal de TV em uma câmera digital, o aparelho teria que gravar continuamente por mais de 300 anos para preencher 2,5 petabytes.
Contudo, Reber diz que é difícil determinar a capacidade exata do cérebro humano, principalmente por dois motivos: não se sabe como medir o tamanho dessa memória e algumas memórias ocupam mais espaço por envolver mais detalhes, enquanto outras são esquecidas e liberam espaço.
Em resumo, não há um limite exatamente definido, o que se sabe é que você pode estudar e aprender o máximo possível e ainda estará longe de superlotar seu cérebro.
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Como acontece a aprendizagem no cérebro? Ao longo da nossa vida, o cérebro armazena milhões de informações, mas, como acontece esse arquivamento e como nós encontramos a resposta para uma questão de prova no meio de tanta informação? Para resolver isso, vamos ver este passo a passo do processo físico cerebral durante a aprendizagem e localização da informação:
1. Dentro do cérebro humano, a primeira estrutura a receber novas informações é o tálamo. Ele atua como um filtro da atenção: se você estiver conversando com alguém em um ambiente barulhento, o tálamo bloqueia os ruídos que não interessam para que sua atenção se mantenha apenas nas informações da conversa
2. Por meio de impulsos nervosos, a informação recebida é transmitida à região onde ela será processada, o córtex, que é uma espécie de casca do cérebro, com partes específicas para identificar estímulos de todos os sentidos. Se a pessoa com quem você está conversando aponta para um gato estranho, por exemplo, a área do córtex responsável pela visão é que vai informar que se trata de um
bichano de cor verde, digamos.
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Depois de reconhecer o estímulo, o córtex envia a informação para o hipocampo.
3. O hipocampo é o manda chuva da memória, que seleciona o que vai ser armazenado. Se for novidade, ele guarda. Se não, joga fora e descarta a informação. O que ele julgar que deva ser armazenado é enviado de volta para o córtex. Lá, cada pedaço da informação filtrada fica guardada em uma região aleatória. Se você acaba de disputar uma partida de basquete com alguns amigos, o horário em que foi o jogo vai para um lugar, as pessoas com quem você estava para outro e o local onde tudo ocorreu para uma terceira área
4. Enquanto o hipocampo trabalha, outra estrutura, a amígdala, dá o brilho emocional às informações, ajudando a destacar o que é mais marcante para nós. Se você estacionar o carro na rua e tomar uma multa, a amígdala dará mais valor a essa cena e a informação de que você não pode parar ali ficará bem viva na sua memória. Já aquela fórmula de raiz quadrada dos tempos de escola também fica guardada, mas, se você já se formou, ela fica meio "empoeirada" e é difícil de ser lembrada porque você não precisa mais dela no dia-a-dia
5. Tanto as informações com brilho emocional e sempre à mão, como as empoeiradas e mais escondidas, ficam armazenadas no córtex. Para recordá-las, outra região-chave do cérebro entra em cena, o lobo frontal. Toda vez que é preciso lembrar algo, os impulsos nervosos do lobo frontal transmitem perguntas ao hipocampo: Qual era a letra daquela música? Com quem você a ouviu? Tudo, enfim, que ajude a recriar o quebra-cabeças do fato ocorrido
6. Como o hipocampo guardou tudo, só ele sabe onde estão os fragmentos que compõem a cena completa. É ele quem cruza as informações, reconstruindo a cena, como, por exemplo, a música que você estava ouvindo quando conheceu alguém especial. Mas pode não ser uma reconstituição fiel, pois o estado emocional e a percepção de cada um influi no modo como armazenamos e como lembramos das coisas.
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Entenda os 4 passos da sua aprendizagem
O processo natural do aprendizado, seja para aprender andar de bicicleta, montar um cubo mágico ou aprender a matéria do ENEM, é formado por 4 passos, são eles:
Incompetência inconsciente: Não sei que não sei Ex: a criança que nunca andou de bicicleta, não sabe que não sabe. Incompetência consciente: Sei que não sei Ex: ao tentar a primeira vez, a criança saberá que não sabe andar Competência consciente: Sei que sei Ex: nas primeiras voltas de bicicleta, é preciso se concentrar bem Competência inconsciente: Sei e faço naturalmente Ex: com a prática, andará de bicicleta "sem pensar" no equilíbrio.
Vamos entender cada etapa com maiores detalhes.
1) Incompetência inconsciente:
Este é o momento que você ainda "não sabe que não sabe", ou seja, não há nenhuma informação arquivada no seu cérebro, nem na sua memória de trabalho (temporária), nem na sua memória de longo prazo (definitiva).
Por exemplo: antes de você aprender andar de bicicleta, você simplesmente não imagina como é andar de bicicleta, não sabe como conseguirá ter equilíbrio, enfim, parece algo impossível.
Mais um exemplo com um pequeno desafio: Montar o cubo mágico, você sabe?
Se não sabe, você está nesta fase, ainda não faz ideia como é montar um cubo mágico, parece impossível... que tal achar um cubo e
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tentar montá-lo? A frente, você verá um manual passo a passo para montá-lo.
2) Incompetência consciente:
Este é o momento que você tenta andar de bicicleta e não consegue, agora você já sabe que não consegue andar e sabe que não tem o equilíbrio necessário para andar, a partir de agora, seu cérebro vai começar a se preparar para aprender a solução e resolver o seu problema, é a tal "inteligência" entrando em ação.
Se você nunca montou um cubo mágico, ao começar tentar, vai sentir um "desespero" e achar que é impossível, fique tranquilo, quando você memorizar as sequências matemáticas para resolver o problema, seu cérebro vai dizer: "Pô, era só isso?"...
... Mas, cuidado, é importante ficar muito atento aos seus pensamentos nesta fase, é nela que você se dará conta do que terá que fazer para conseguir aquele aprendizado, o que terá que treinar, quantas vezes, o que terá que estudar, enfim, é aqui que alguns "pensamentos auto sabotadores" vão tentar dizer ao seu cérebro que isso é "muito difícil ou mesmo impossível"...
Por isso, é justamente nesta fase que muitas pessoas desistem de suas metas e seus objetivos, na maioria das vezes, procurando uma desculpa qualquer por vergonha ou medo de simplesmente assumir que desistiu por falta de esforço ou objetividade... fique atento, breve falaremos sobre pensamentos sabotadores e como evitá-los, eles são seus inimigos e te impedem de realizar seus objetivos e sonhos.
3) Competência consciente:
Quando você até sabe andar de bicicleta, mas, precisa ficar pensando e se concentrando para andar sem cair, você mal consegue olhar para o lado sem desequilibrar.
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Ao montar um cubo mágico nesse estágio, você tem que ter total concentração, se olhar para o lado, perderá a ordem dos movimentos e terá que recomeçar do zero. Acontecerá isso até que você chegue na...
4) Competência inconsciente:
Pronto, aqui todo o conhecimento já foi transferido da sua memória de trabalho para sua memória de longo prazo (MLP), agora você já consegue andar de bicicleta "sem pensar" em como se equilibrar, esta habilidade estará no "piloto automático".
Nesta fase, montar o cubo mágico perde um pouco a graça, você monta ele enquanto assiste a TV e conversa com seus amigos, aí é a hora de aprender novas técnicas para aumentar a velocidade da montagem.
É por isso que quando você atinge este ponto, você pode continuar treinando para se aperfeiçoar cada vez mais, é nesse nível que os recordistas, grandes atletas, grandes profissionais se diferenciam da maioria, eles passam a usar a prática deliberada (veremos a frente).
Todo o processo de aprendizagem funciona da mesma forma, seja para aprender andar de bicicleta ou para aprender a matéria do ENEM, do vestibular, do concurso, etc.
Você percebeu que o "segredo" para chegar do ponto 1 ao 4 é a repetição e a concentração?
Quanto mais repetição fizermos e mais concentrados estivermos, mais rápido passamos por esses passos, ou seja, mais rápido aprendemos andar de bicicleta, montar o cubo ou memorizar a matéria do ENEM.
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Conhecendo as técnicas de aprendizagem.
Agora que conhecemos os mitos da aprendizagem, podemos iniciar nossas técnicas práticas de estudos, elas vão acelerar seu processo de aprendizagem em até 80%, permitindo que você aprenda muito mais em muito menos tempo.
Este é um sonho para muitas pessoas, porém, poucas tem acesso, tempo ou a vontade de se dedicar para estudar estas técnicas, por isso, parabéns, você está dando um grande passo em direção do seu sucesso pessoal e profissional.
Uma coisa é certa, se você pretende fazer concursos, ENEM, vestibulares, provas ou obter conhecimento pessoal ou profissional mais rápido, estas técnicas vão mudar a sua forma de ver o mundo.
As técnicas que vamos aprender passo a passo, são:
Preparando seu cérebro para aprender
Mapas mentais
Repetição espaçada
Ligações mnemônicas
Anotações inteligentes
Repetição inteligente
Método SQ3R
Aprendizagem espaçada
Prática deliberada
Auto hipnose e PNL na aprendizagem
Exercícios para o cérebro
Sem mais teorias, vamos conhecer estas técnicas.
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Técnica 01 Colocando seu cérebro em ondas Alpha
Para aprender melhor, acalme seu cérebro
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Para iniciarmos nossas técnicas de estudo, vamos aprender como preparar nosso cérebro para receber e processar melhor as informações que precisamos que ele guarde, esta será nossa primeira técnica, ela irá ajudá-lo com as demais técnicas que veremos adiante.
Para aprender mais e melhor, nós precisamos acalmar nosso cérebro, isso é cientificamente comprovado, vamos entender melhor nesta rápida explicação.
Há algum tempo, estudos científicos já comprovaram que nosso cérebro trabalha através de ondas cerebrais, que são pequenos impulsos elétricos que comandam todo o "processamento" cerebral, isso inclui:
Aprendizagem, lembranças novas e antigas, execução de atividades (físicas e mentais), tomadas de decisões, etc..
Cada ação gera uma atividade elétrica no cérebro, que pode ser medida em ondas, essas ondas foram classificadas assim:
Através de exames de eletro encefalograma, é possível detectar e visualizar essas ondas através de gráficos, com essa tecnologia e
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conhecimento dessas informações, foi possível detectar que essas ondas se agitam ou se acalmam conforme a atividade que executamos.
Simplificando:
Quanto mais ativo, agitado ou estressado seu cérebro estiver, mais agitadas estarão essas ondas.
Aí entra uma questão importantíssima sobre o nosso tema APRENDIZAGEM, para aprender melhor, seu cérebro precisa estar com suas ondas próximas ao estado ALPHA OU ALFA, foi comprovado que estas são as ondas que melhoram a comunicação entre o consciente e o inconsciente, ou seja, são elas que GRAVAM melhor informação na sua memória.
Em outras palavras: uma mente relaxada aprende melhor:
Durante um dia, é normal que nosso cérebro sofra picos de agitação (ondas BETA) ou calmaria (ondas ALFA), no entanto, no momento que decidimos estudar, devemos relaxar e prepará-lo para aprender.
Mas como fazer isso?
Vamos ver um passo a passo bem prático:
1) Antes de iniciar seus estudos certifique-se que não está com fome ou sede, essas necessidades fisiológicas tiram parte da concentração.
2) Certifique-se que não há um compromissos a ser resolvidos nesse tempo de estudos, se houver, resolva antes, senão, você perderá o foco.
3) Acabe com as distrações (celular, computador, etc) e avise as pessoas da sua casa que você vai estudar
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4) Prepare-se suas ondas cerebrais acalmando-as, ouvindo músicas binaurais**, 3 a 5 minutos bastam, se possível de olhos fechados, bem relaxado, sinta a música, respire fundo enquanto escuta.
5) Agora defina uma meta de tempo (ex: 30 minutos) e inicie seus estudos até finalizar.
6) Cumprindo sua primeira meta, faça algo que lhe dê prazer (um alimento que você gosta por exemplo)
7) Se for estudar mais, tente ouvir mais uns dois ou três minutos de músicas binaurais e retome seus estudos.
No link abaixo temos 40 minutos de músicas binaurais:
Link do vídeo com as músicas: https://youtu.be/gQ1ewOHea2Q
Aprenda Meditar
Meditação é uma ferramenta milenar com
comprovados e poderosos efeitos sobre nosso
corpo, em especial ao nosso cérebro.
Ao meditar, seu corpo relaxa, sua
respiração melhora, suas ondas cerebrais se
acalmam e uma onda de bem estar é ativada, com
isso, reações físicas são sentidas imediatamente,
melhorando a circulação sanguínea, a frequência
cardíaca, aumento da serotonina (neurotransmissor que confere bem-
estar) e da melanina (hormônio que ajuda no sono), com esse melhor
funcionamento, seu corpo reage e seu sistema imunológico fica mais ativo
e melhor.
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No Ocidente, poucas pessoas tem o hábito de Meditar, muitas
acham que existe algum segredo ou "mágica" e no fundo, todos nós
podemos realizar uma excelente meditação, que trará benefícios para
nosso corpo e mente.
Meditação é o simples ato de entrar em profundo contato com
você mesmo, com seu interior, bloqueando os impactos que o mundo
exterior nos causa todos os dia.
Em nossa corrida diária pela vida, com trabalho, estudos, casa,
família, contas para pagar, compromissos, problemas, enfim, esquecemos
de cuidar de nós mesmos, de simplesmente tirar 5, 10 minutos por dia
para nos livrarmos daquela pressão que nos deixa estressados, ansiosos e
nervosos no dia a dia, muitas vezes apenas sentamos a frente da TV e
assistimos algum problema qualquer, achando que isso vai nos dar aquele
alívio que tanto queremos.
É justamente aí que a meditação pode ser extremamente útil,
principalmente se falando do nosso tema principal, a aprendizagem.
Quando você medita, você tira o foco dos problemas e acalma seu
cérebro, deixando todo o seu foco e concentração disponíveis para A
APRENDIZAGEM.
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Aprendendo fazer Meditação na prática
“A ansiedade não é empecilho para a prática da meditação assim
como o sedentarismo não o é para a prática de esportes”, diz o
psicofisiologista e pesquisador da Unifesp Marcello Árias Dias Danucalov.
No passo a passo adiante, juntei dicas dele, da professora Márcia
De Luca, fundadora do Centro Integrado de Yoga, Meditação e Ayurveda,
e dos britânicos Howard Kent e Claire Hayler, autores de Para Começar a
Praticar Ioga, para bolar as lições a seguir.
1 – Estabeleça o foco
Antes de começar, escolha um tema para você visualizar quando estiver
praticando a meditação. Pode ser a imagem de uma praia, de um campo,
qualquer coisa que o tranquilize. Ou então a repetição de um mantra, que
é uma palavra ou frase. Vale desde o famoso “ommmm” até algo como
“paz”.
2 – Procure um lugar calmo
Pode ser seu quarto, uma sala ou o quintal. Ele só precisa ser limpo,
agradável e silencioso. Se puder, aromatize o ambiente com óleo essencial
de lavanda e coloque uma música baixa e suave.
3 – Crie uma rotina
Para ter efeito, a meditação deve se tornar uma prática rotineira.
Comprometa-se a realizá-la diariamente, sempre na mesma hora.
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4 – Sente-se corretamente
“A meditação requer uma tensão física
perfeitamente equilibrada, o que é mais fácil
conseguir com o tronco ereto”, dizem os
especialistas Howard e Claire. Embora qualquer
posição confortável sirva, a melhor é você sentar-
se e manter as costas eretas. Se estiver numa
cadeira, coloque os pés no chão. Se estiver no
chão, cruze as pernas na frente, naquela posição
clássica, ou sobre os calcanhares. “Essas posturas restringem o fluxo
sanguíneo nas pernas e nos pés, estimulando a irrigação na parte superior
do corpo”, dizem os britânicos.
5 – Una as mãos
Coloque-as no colo, uma aninhada sobre a palma
da outra ou apoie-as nos joelhos, com os
indicadores unidos aos polegares.
6 – Respire pelo nariz
Mantenha a boca e os olhos fechados e a respiração tranquila durante
alguns minutos. Concentre- se nela: você deve respirar pelo diafragma, de
modo que o peito não infle. A respiração deve ser sentida bem no centro
do seu tronco. Quando inspirar, diga “subindo” para si mesmo. Ao expirar,
diga “caindo”. Observe o som, o movimento e sua postura.
7 – Preste atenção no agora
Você vai perceber que outros pensamentos vão se intrometer em sua
mente. O trabalho, aquela conta, aquela paquera.... Deixe eles virem, mas
tente não se envolver em nenhum. “Meditar não é tentar não pensar em
nada. É esforçar-se para não ser envolvido pelos pensamentos”, diz
Marcello. “Tente observar as imagens que se formam naturalmente, mas
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abstenha-se de classificá-las.” Não se emocione com elas. Se isso ocorrer,
volte a prestar atenção na respiração.
8 – Visualize
Forme em sua mente a imagem daquele tema inicial ou repita o mantra e
deixe fluir os sentimentos associados a isso. Fique assim por alguns
minutos, mantendo a respiração sempre.
9 – Desencane do tempo
A princípio, cinco minutos diários são suficientes. Mas não fique olhando
no relógio. Pare de meditar quando achar que está bom. Aos poucos,
adquire-se melhor controle do tempo. E também percebe-se mais os
benefícios da prática – por isso, não estranhe se não sentir nada de
diferente nas primeiras vezes que meditar.
Observe o que
acontece com seu
cérebro enquanto
você pratica a
meditação >>>
Então, que tal
começar a partir
de hoje, tirar 5
minutos do seu dia
para meditar, relaxar
e entrar em contato
com o seu eu interior?
Os resultados serão
percebidos rapidamente.
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Técnica 02
Ligações Mnemônicas
Transforme seu cérebro em um Super Cérebro!
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Esta é uma "Super Técnica", ela pode mudar sua visão sobre aprender e memorizar daqui em diante.
Você terá uma noção do verdadeiro poder que seu cérebro tem e isso será muito legal.
Em resumo, vamos aprender na prática, como usar os dois lados do seu cérebro para aprender melhor.
A Ligação Mnemônica é usada há milhares de anos, as antigas civilizações já utilizavam essas técnicas, tanto é, que é comprovado que há centenas de anos atrás, as pessoas tinham uma memória muito melhor que a nossa.
Já que elas não tinham acesso a tecnologias ou mesmo uma caneta eficiente, elas usavam estas técnicas para gravar tudo na própria memória.
Na antiga civilização Greco Romana, Cicero era famoso por memorizar os nomes das mulheres e dos soldados daquela sociedade.
Esta também é a técnica usada pelo americano Harry Lorayne, considerado o dono da memória mais fenomenal do mundo, ligações mnemônicas incluem o uso das associações e substituições para memorizar e aprender.
Agora observe que falei uma "técnica", ou seja, é algo que se pode aprender, é algo que pessoas normais, como eu e você, podemos entender e praticar, até nos tornarmos "gênios". :-)
Exemplos práticos de ligações Mnemônicas:
Se eu pedisse para você me falar com o que se parece o mapa da Rússia ou da Austrália, você lembraria?
OK, difícil né?
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Mas e seu eu pedisse o formato do mapa da Itália ou do Japão?
Pensou em uma bota ou em um dragão? Parabéns, você acabou de fazer uma ligação mnemônica inconscientemente.
Você pode ter ouvido falar isso uma única vez na vida, mas seu cérebro na hora criou a ligação do mapa, que é algo irregular e abstrato, a algo que ele conhece, mesmo que seja estranho, mas isso ficou gravado.
(se você ainda não sabia disso, dá uma olhada nos formatos dos mapas da Itália e do Japão aí abaixo) :-)
Legal né? Você nunca mais irá esquecer isso, pois, seu cérebro criou a ligação e arquivou.
Agora imagine você fazer a mesma coisa com os conteúdos que você precisa aprender para passar no ENEM ou em outros concursos, isso é possível e até muito simples de fazer, só precisará de um pouco de prática.
Fazendo ligações Mnemônicas na prática:
Uma das características principais dessa técnica é a de ligar algo que precisamos memorizar (uma palavra, um número, uma lista, uma frase, um conteúdo, etc) a algo estranho, anormal, até mesmo ridículo, o segredo é:
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Quanto mais estranha a ligação, melhor seu cérebro irá arquivar.
Lembre-se:
Precisamos ativar as áreas criativas do cérebro, juntamente com as áreas lógicas, portanto, quanto mais estranha for a ligação, mais forte será a memória criativa e lógica utilizada.
4 dicas para criar suas ligações (auxiliares de memória):
Desproporção: forma a imagem dos objetos sempre fora de suas proporções normais
Movimento / ação: sempre visualize os objetos em movimento, em ação, "violentos".
Exagero: exagere sempre na quantidade dos objetivos
Substituição ilógica: substitua cenas normais por cenas sem nenhuma lógica ou impossíveis
Exemplos práticos para lembrarmos de uma sequência de 11 palavras:
Antes de continuar, escreva 11 palavras em um papel, depois esconda o papel e tente escrever a mesma sequência em outro, talvez você consiga, mas normalmente as pessoas ficam em dúvida e não conseguem.
Agora, leia com atenção ao menos 2x a tabela abaixo e depois tente memorizar a sequência de palavras, você ficará surpreso com a capacidade do seu cérebro. Observe que estamos ligando sempre o segundo item com o primeiro e assim sucessivamente, quando você precisar localizar essa informação na sua memória, bastará procurar pelo auxiliar de memória (associação estranha) e vai lembrar das palavras.
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Entendendo as ligações Mnemônicas:
O primeiro passo é entendermos que cérebro humano é dividido em duas partes principais, o esquerdo que é o lado da "lógica", ou seja, é o que calcula em segundos que 2 x 2 = 4, ou que te ajuda a calcular a força que deve usar para jogar a bolinha de papel na lixeira.
Já o lado direito, é o lado da "criatividade", da imaginação, é o lado direito que te auxilia a criar o "filme" na sua memória enquanto lê um livro, que ajuda você a criar um lindo desenho ou pintura, a escrever uma redação, imaginar a cena enquanto ouve uma música, etc.
Nessa hora é importante também, sabermos que nosso cérebro é muito mais "visual" do que lógico, ou seja, o lado visual é mais eficiente que o lógico, é por isso que é mais fácil lembrar a fisionomia de uma pessoa, do que lembrar o nome dela.
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Você nunca ouviu ninguém dizendo: conheço seu nome, mas não consigo lembrar do seu rosto, já o contrário sempre acontece, você lembra que já viu a pessoa, mas não lembra seu nome.
É por isso que ao fazermos ligações ou associações Mnemônicas, estamos na verdade ativando as duas partes do nosso cérebro, associando o que já sabemos e já está arquivado com novas informações.
Essas associações facilitam o aprendizado, pois, facilitam a localização da informação no cérebro (na hora da prova, por exemplo).
A neurociência já comprovou em vários estudos que o aprendizado nunca é "isolado", ou seja, tudo o que aprendemos, está associado a algo que já sabemos, ou seja, vamos complementando informações em nosso cérebro, dia após dia.
Em 1730 o Dr Richard Gray modificou esta técnica e a definiu como Equivalente de números e letras, vamos entender como funciona e fazer alguns testes para você se surpreender:
01) Memorizando alfabeto fonético e palavras de fixação
Memorize o alfabeto fonético e as palavras de fixação da tabela abaixo, até torná-lo automático na sua mente:
Esse alfabeto fonético e palavras de fixação irão te ajudar a memorizar números, sequências e fórmulas, de forma surpreendente.
Para palavras de fixação, só usaremos as consoantes, vamos ignorar as vogais, vejamos exemplos do 1 ao 10:
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Exercícios de fixação na memória: após ler uma ou duas vezes, tente lembrar, por exemplo:
Qual a letra que representa o número 6?
Qual a palavra de fixação do número 8?
Qual a palavra de fixação do número 5?
A palavra cão, representa que número?
A letra F representa qual número?
Se você leu uma ou duas vezes, com atenção e foco a tabela acima, com certeza acertou todos os exercícios, legal não é mesmo? Seu cérebro faz a associação mnemônica em fração de segundos e te oferece a resposta.
Aqui fizemos um rápido exemplo do 0 ao 10, você pode criar suas próprias palavras de fixação até o 100 e memorizá-las, com isso, irá treinar cada vez mais as associações mnemônicas em seu cérebro.
02) Memorizando palavras, listas e sequências (em ordem ou não):
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O exercício está começando ficar mais interessante, agora você entenderá como é fácil gravar uma sequência de palavras, usando a técnica das palavras de fixação.
Neste caso, vamos usar o auxiliar de memória o mais estranho ou ridículo possível, pois são esses auxiliares de memória que farão a ligação entre as palavras ou a sequência que precisamos memorizar.
Exercícios de fixação na memória:
Dica para resolução:
Anote os números na ordem normal (de 1 a 10), depois vá lembrando da palavra de fixação, faça a ligação estranha e lembrará da palavra relacionada ao número.
Exemplo: Número 9, lembra a palavra de fixação "PIÃO", que te faz lembrar do pião girando sobre a bolsa, ou seja, a resposta é 9 = bolsa.
Agora continue, lembre das palavras na seguinte ordem:
3-1-8-7-6-10-2-4-5
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Treine e depois tente brincar com os amigos, você irá conseguir memorizar facilmente uma sequência de 20 palavras, coisa que poucas pessoas conseguem. Vai lá, faz o teste. :-)
Se você leu uma ou duas vezes, com atenção e foco a tabela acima, com certeza acertou a ordem, exercícios, legal não é mesmo? Seu cérebro faz a associação mnemônica em fração de segundos e te oferece a resposta.
Com o tempo e treinamento, você conseguirá lembrar facilmente uma sequência de 100 palavras o números.
Quanto mais treinado seu cérebro tiver para fazer as ligações mnemônicas, mais fácil você vai memorizar.
03) Memorizando tarefas, textos, discursos, etc:
Agora, vamos aprender a memorizar uma sequência de tarefas do dia a dia, usando ligações mnemônicas com auxiliares de .
Como já fizemos anteriormente, tente escrever uma sequencia de tarefas em um papel e depois tente repeti-la em outro, você sentirá dificuldades, depois, tente usar as ligações e ficará surpreso novamente
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Exercícios de fixação na memória: após ler uma ou duas vezes, tente lembrar, por exemplo:
Qual a primeira e a segunda tarefa?
Depois de ir ao dentista, o que você deveria fazer mesmo?
Após procurar o técnico de TV, o que você deveria comprar?
Depois de depositar o dinheiro no banco, onde você deveria ir?
Resumo final:
Aqui vimos a aplicação da técnica da ligação Mnemônica, que procura a máxima utilização cerebral durante o aprendizado, claro que aqui vimos a técnica de uma forma resumida, para que você possa dar os primeiros passos.
Para que você conquiste uma super memória, precisará pesquisar e treinar mais, mas se você leu aqui atentamente, já pode ter a prova de que é possível melhorar e acelerar cada vez mais o aprendizado utilizando esta super técnica.
Em breve falaremos mais sobre este tema, onde vou explicar como melhorar o aprendizado de idiomas, grandes sequências de números, cartas de um baralho e outros...
Dicas finais :
Por enquanto, vá "brincando" com sua memória, tire alguns minutos por dia para fazer os seguintes exercícios:
- Testar sua memorização do alfabeto fonético, dos números, letras e palavras de fixação.
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- Escreva uma sequência de 10 ou 20 palavras e crie associações até conseguir memorizá-las na ordem. - Escreva uma sequência de 10 ou 20 números e crie associações até conseguir memorizá-los na ordem. - Escreva uma sequência de tarefas e crie associações até conseguir memorizá-los na ordem. - Pegue determinado conteúdo de uma matéria e crie associações até conseguir memorizá-los na ordem. Benedict Spinola no século 18 afirmou: quanto mais inteligível for uma coisa, mais facilmente ela será retida na memória e quanto menos inteligível, mais difícil memorizar.
Pensando nisso, não deixe de brincar com sua memória e fazer várias ligações Mnemônicas, com o tempo, você perceberá que essa técnica estará enraizada no seu cérebro, tornando-se um processo automático.
Quando conseguir automatizar todo o processo em seu cérebro, conseguirá usá-lo para aprender qualquer conteúdo em pouquíssimo tempo, já que estudará usando uma técnica, não apenas estudando como a grande maioria.
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Técnica 03
Mapas Mentais
Organize o conteúdo e aprenda melhor, lendo até 80% menos!
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Nesta técnica, quero que você aprenda
estudar usando Mapas Mentais, já ouviu
falar?
Mapas Mentais são espécies de diagramas que organizam as informações de uma forma sistematizada, ampliando e melhorando a compreensão do tema que você precisa aprender.
Foram criados pelo psicólogo inglês Tony Buzan e hoje são muito usados na criação de livros, palestras, cursos e principalmente, na organização de informações para o estudo.
O que o Mapa Mental diferencia de outras técnicas estudos, é que nos permite representar nossas ideias utilizando de maneira harmônica as funções cognitivas dos hemisférios cerebrais.
Mapas mentais são úteis não apenas para "decorar matéria", mas para registrar de forma inteligente e que permita revisões ultra rápidas os assuntos compreendidos em forma de resumos, que sintetizam o entendimento das matérias.
As variadas técnicas empregadas no estudo (listas, palavras, números, orações), tiveram suas indiscutíveis utilidades durante anos, sabe-se hoje que, graças às pesquisas mais recentes, elas ativam somente uma parte do córtex cerebral, impedindo que o cérebro estabeleça associações de estímulo à criatividade e a memória.
Com isso, o Mapa Mental complementa de forma extremamente eficiente essa ligação, pois ativa outras áreas do cérebro, como as relacionadas a criatividade (já que usa desenhos e cores na sua apresentação)
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Observe um exemplo de Mapa Mental
Ao utilizar o Mapa Mental se produz um enlaçamento eletroquímico entre os hemisférios cerebrais, de tal forma que todas as nossas capacidades cognitivas se concentram sobre um mesmo objeto e trabalham harmonicamente com um mesmo propósito.
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Por meio desta rede sinápticas o cérebro associa os novos conhecimentos mentais a “bagagem de conhecimento” já existente obtendo a assimilação de dados novos aos nossos esquemas já estabelecidos.
É por isso que uma criança não poderá entender que Gasparzinho é um fantasma camarada em antes saber o que é um fantasma e amizade.
Todo conhecimento novo envolve os conhecimentos anteriores.
Isto também acontece quando estudamos um tema ou quando planejamos uma atividade, toda informação que se incorpora ou produz deve estar associada a uma ideia central pois dela depende que as partes envolvidas no processo sejam úteis.
Um saber isolado representa um conhecimento parcial, enquanto um saber reflexivo, associado a outros saberes, representa um conhecimento integral, muito mais rico, fácil de recordar e isso é o que importa para quem está tentando passar no ENEM ou em outro concurso.
Buzan sugere as seguintes dicas para a criação de mapas mentais:
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- Iniciar no centro com uma imagem do assunto, usando pelo menos três cores. - Use imagens, símbolos, códigos e dimensões em todo o seu mapa mental. - Selecione as palavras-chave e as escreva usando letras minúsculas ou maiúsculas. - Coloque cada palavra/imagem sozinha e em sua própria linha. - As linhas devem estar conectadas a partir da imagem central. - As linhas centrais são mais grossas, orgânicas e afinam-se à medida que irradiam para fora do centro. - Faça as linhas do mesmo comprimento que a palavra/imagem que suportam. - Use várias cores em todo o mapa mental, para a estimulação visual e também para codificar ou agrupar. - Desenvolva seu próprio estilo pessoal de mapeamento da mente. - Use ênfases e mostre associações no seu mapa mental. - Mantenha o mapa mental claro, usando hierarquia radial, ordem numérica ou contornos para agrupar ramos. Para ter novas ideias, observe mais exemplos de Mapas Mentais
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Para criar mapas mentais digitais gratuitamente, acesse:
https://www.examtime.com/pt-BR/mapas-mentais
Claro, você também pode (e deve) criar seus mapas mentais usando apenas papel e caneta. :-)
Um exercício para você praticar:
Baseando-se no texto abaixo, tente criar um mapa mental dos períodos da história, tente usar pelo menos 3 cores de canetas diferentes, depois, verifique se o seu mapa ficou parecido com a sugestão abaixo.
Seu mapa não precisa ficar idêntico, o que ele precisa fazer, é permitir que em uma rápida passada, você consiga revisar e relembrar os períodos da história, sem precisar ler todo o texto novamente.
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Você vai perceber que precisará ler em média, 80% de palavras a menos, se usar a técnica dos mapas mentais com eficiência.
Períodos da História
A Pré-História
A chamada Pré-história inicia-se com o surgimento do Homem na Terra e dura até cerca de 4000 a.C., com o surgimento da escrita no Crescente Fértil, mais precisamente na Mesopotâmia. Caracteriza-se, grosso modo, pelo nomadismo e atividades de caça e de re-coleção. Surge a agricultura e a pecuária, os quais levaram os homens pré-históricos ao sedentarismo e a criação das primeiras cidades.
Foram feitas grandes descobertas sem as quais hoje seria muito difícil viver:
No Período Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada: tivemos a descoberta do fogo;
No Período Neolítico ou Idade da Pedra Polida, ocorreu a revolução agrícola: domesticaram-se animais, e começou-se a praticar a domesticação de espécies vegetais;
Na Idade dos Metais: fundição dos metais e utilização deste no fabrico de instrumentos, o último período da Pré-Historia demarca o conjunto de transformações que dão início ao aparecimento das primeiras civilizações da Antiguidade, Egito e Mesopotâmia.
Após o homem pré-histórico descobria a existência de outros povos (civilizações) eles começam a disputar entre si para saber quem eram os mais fortes onde o grupo perdedor serviria como escravo, nasce então, o primeiro método de escravidão.
Idade Antiga
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A Antiguidade compreende-se de cerca de 4000 a.C. até 479 d.C., quando ocorre a queda do Império Romano do Ocidente. É estudada com estreita relação ao Próximo Oriente, onde surgiram as primeiras civilizações, sobretudo no chamado Crescente Fértil, que atraiu, pelas possibilidades agrícolas, os primeiros habitantes do Egito, Palestina, Mesopotâmia, Irão e Fenícia. Abrange, também, as chamadas civilizações clássicas: Grécia e Roma.
Idade Média
A Idade Média é entre o ano de 479 d.C. até 1453, quando ocorre a conquista de Constantinopla pelos turcos otomanos e consequentemente a queda do Império Romano do Oriente. É estudada com relação às três culturas em confronto em torno da bacia do mar Mediterrâneo. Caracterizou-se pelo modo de produção feudal em algumas regiões da Europa.
Idade Moderna
A chamada Idade Moderna é considerada de 1453 até 1789, quando da eclosão da Revolução Francesa. Compreende o período da invenção da Imprensa, os descobrimentos marítimos e o Renascimento. Caracteriza-se pelo nascimento do modo de produção capitalista.
Idade Contemporânea
A chamada Idade Contemporânea compreende-se de 1789 até aos dias atuais. Envolve conceitos tão diferentes quanto o grande avanço da técnica, os conflitos armados de grandes proporções e a Nova Ordem Mundial.
O texto acima, tem 382 palavras, uma pessoa consegue lê-lo em aproximadamente um minuto e 30 segundos a dois minutos.
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Uma pessoa bem treinada em leitura dinâmica, consegue ler em um minuto ou talvez menos, agora, observe como fica o mesmo texto em um Mapa Mental.
Ele deve ficar mais ou menos assim:
Aqui foi apenas um pequeno exemplo, baseado no texto escrito acima, os períodos da história tem muitos outros detalhes que não foram citados aqui, mas, observe:
O mapa mental organizou todo o texto em tópicos, separados por cores, com apenas 70 palavras aproximadamente, em poucos segundos você consegue revisar e estudar todo o conteúdo, além disso, durante o tempo que você produz o mapa, você está memorizando ainda mais.
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Técnica 04
Anotações Inteligentes
Técnica simples, usada pelo melhor sistema educacional do planeta.
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Esta é uma das melhores e mais simples formas (comprovadas) de se aprender mais rápido.
Como citei anteriormente, na Finlândia, um dos melhores sistemas de ensino do mundo, eles usam basicamente esta técnica para ensinar seus alunos e diga-se, tem a melhor nota média no "ENEM MUNDIAL"** (um exame que é feito com alunos de 15 anos aproximadamente e reúne dezenas de países, inclusive o Brasil, só para você ter uma ideia, no ranking de 36 países, o Brasil está em penúltimo lugar e a Finlândia em primeiro).
** O Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) é uma aprova aplicada pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para medir o nível de habilidades de estudantes de diferentes países em três áreas do conhecimento: matemática, leitura e ciência.
O exame ocorre a cada três anos para alunos na faixa etária dos 15 anos. Apesar de não ser um país-membro da OCDE, o Brasil participa do Pisa desde 2000. O desempenho do país evoluiu nas últimas edições, mas os alunos brasileiros ainda ocupam as últimas posições do ranking do Pisa.
Não se assuste muito, em 2003, quando começou essa avaliação, o Brasil nem aparecia entre os 36, enfim, aos poucos, estamos evoluindo e com projetos como o Programa Aprender, tenho certeza que vamos evoluir ainda mais. :-)
Abaixo você pode ver o resultado divulgado em 2014.
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Fonte (2014): http://veja.abril.com.br/blog/impavido-colosso/em-ranking-da-educacao-com-36-paises-brasil-fica-em-penultimo/
A técnica das anotações inteligentes resume-se em simplesmente escrever aquilo que você está estudando, principalmente os pontos (frases ou palavras) chaves do que você estudou e precisa memorizar.
Um detalhe EXTREMAMENTE IMPORTANTE: quando falamos em fazer anotações, estamos falando em anotar liberalmente, com papel e caneta, nada de digitar em qualquer apetrecho moderno que você tenha em mãos. :-)
A técnica das anotações inteligentes consiste em escrever os pontos importantes ou todo o conteúdo que você precisa aprender, se você simplesmente digitar, não terá feito o processo como precisa corretamente, afinal, mesmo que inconscientemente, seu cérebro não dará a atenção necessária, afinal, ficará guardado na memória do computador, não preciso guardar tudo isso na memória.
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Mas por que as anotações funcionam tão bem?
Simples, por assim você utiliza mais canais de absorção de informações do seu cérebro e fazendo a ligação entre o que você viu, leu e escreveu, o conteúdo será transferido muito mais rápido para sua memória de longo prazo. (MLP)
Quer um exemplo bem prático e rápido?
Esta área do treinamento tem muitas palavras, pois, precisei detalhar bem para que você pudesse entender este conteúdo, no entanto, depois de ler, se você pegar um caderno e uma caneta e anotar os pontos chaves, em poucas palavras você terá lido, entendido, escrito, aprendido e revisado todo o conteúdo.
Se daqui duas semanas você tivesse uma prova e precisasse desse conteúdo, bastaria dar uma rápida revisadas nas suas anotações e pimba, todo o conhecimento estaria lá, gravado na sua memória de longo prazo e pronto para ser utilizado na prova.
Ou seja, você fará repetição inteligente do conteúdo, que é outra técnica importantíssima da aprendizagem acelerada, que veremos adiante.
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Técnica 05
Repetição Inteligente
Uma das chaves para aprender melhor.
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Segundo o neurocientista Americano Daniel T. Willingham - do Livro "Porque os Estudantes Não Gostam da Escola", você memoriza muito melhor o cenário de um jogo que viu no final de semana, do que a aula que viu há algumas horas atrás...
... Isso acontece por que quanto melhor o estímulo, melhor a memorização pelo nosso cérebro.
O processo de memorização ocorre da seguinte forma:
Quando seu cérebro recebe estímulos do ambiente externo (quando você lê, vê um vídeo, joga, brinca, etc) você arquiva informações na sua memória de trabalho (MT), que por sua vez, ativam e guardam partes dessas informações na sua memória de longo prazo (MLP) (informações já contidas no seu cérebro).
É aí que entra o "x" da questão, quanto melhor o estímulo externo, melhor será a transmissão de informações entre essas duas áreas, a memória de trabalho (MT) e memória de longo prazo (MLP)
Por exemplo: você faz uma leitura, nessa hora sua memória de trabalho irá processar as informações e armazená-las, no entanto, fazendo essa leitura uma única vez, é provável que logo você esqueça, pois, nem todas as informações foram transmitidas da memória de trabalho para a memória de longo prazo.
A memória de trabalho é curta, ainda não se sabe como aumentá-la, por isso, para aprender melhor e fixar definitivamente o aprendizado, é preciso transferir as informações da memória de trabalho para a memória de longo prazo (onde você arquivará e não esquecerá mais), fazendo isso, você libera espaço na sua memória de trabalho para novas informações.
OK, mas, como transferir melhor as informações da MT para a MLT?
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Quando você faz uma única leitura, ou assiste uma vez uma vídeo aula (por exemplo), as chances de aprendizagem são menores, porém, quando você repete de formas diferentes, divertidas, passando novas experiências para seu cérebro, essas informações vão sendo passadas da MT para a MLT e você aprende mais, isso é comprovado pela neurociência: repetição leva a proficiência.
Quanto mais repetição, melhor sua aprendizagem e sua memorização, ou seja, quanto mais repete, mais forte ficara a informação na MLP.
É importante saber: Durante a repetição ocorrem 2 processos:
O de agrupamento: onde informações vão se agrupando e tornando cada vez mais fácil e rápida a lembrança (Exemplo quando você vê a sigla BBC, seu cérebro processa automaticamente e agrupa essas letras, fazendo com que você não veja as letras em si, mas lembre da rede de televisão americana chamada de BBC)
Quanto mais relações você cria no seu cérebro, melhor você memoriza.
E o de automatização: Quando você repete tantas vezes que torna aquela habilidade automática, fazendo-a praticamente sem pensar, como andar de bicicleta ou dirigir depois de certa experiência, você faz isso no automático, você não fica pensando no "passo a passo" para executar a tarefa.
Em ambos os casos, você processou as informações na sua MT e transferiu para a MLP, liberando espaço na sua MT, limpando-a para novos aprendizados.
Mas, não gostamos de rotina, não gostamos de ficar repetindo, é chato e desmotivante, certo?
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Aí é que entra nossa dica, se você ficar lendo um livro repetidamente, ou vendo um vídeo repetidamente, é claro, seu cérebro vai perder o foco e não aprenderá nada, isso é um fato, é real e comum em todos nós, simplesmente "não aprendemos coisas chatas".
Então, como tornar a repetição divertida?
Simples e até divertido, use formas diferentes de repetição, por exemplo:
Ao estudar um determinado conteúdo para o ENEM ou vestibular, ao invés de ler ou assistir o vídeo duas vezes seguidas, intercale outros canais de absorção de informação, porém, com o mesmo conteúdo visto anteriormente, assim:
1º) Ler uma parte do livro 2º) Ver um vídeo sobre o tema 3º) Conversar com um colega 4º) Escrever o que aprendeu 5º) Fazer um mapa mental 6º) Gravar e ouvir no celular Claro, aqui são alguns exemplos, não há necessidade de fazer todos os métodos de uma única vez, senão você terá que estudar horas e horas cada conteúdo e isso também se tornará cansativo, mas, é para elucidar que quanto mais contextos assim você usar, melhor aprenderá.
Este é um dos pontos chaves citados no livro acima, quanto mais formas diferentes (divertidas, envolventes, emocionantes) você usa para estudar e repetir o que estudou, mais e melhor você irá aprender.
Outra dica é: repita em espaços maiores de tempo (Ex: se você vê um filme agora, mesmo sendo ótimo, pode ser chato você vê-lo novamente na sequência, no entanto, você pode vê-lo de novo, mas, daqui alguns dias)
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Estudos já comprovaram que quanto mais espaço de tempo entre os estudos, menos tempo será necessário para aprender, em outras palavras, vale mais estudar 1 hora por dia, do que 5 horas em um dia só.
Fazendo a repetição correta, você vai gastar menos tempo para aprender, a repetição reduz esquecimento.
A repetição também aperfeiçoa suas habilidades, um ótimo exemplo são os atletas que treinam para se tornar cada vez melhores naquilo que fazem.
Aqui temos um excelente artigo com mais detalhes sobre este tema e o livro citado aqui:
http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/04/19/especialista-explica-por-que-os-alunos-nao-gostam-da-escola.htm
Veja mais nesta super aula da Ana Lopes, especialista em aprendizagem acelerada e criadora do portal Mais Aprendizagem:
Vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=crxnLAxp7DQ
Resumo sobre as memórias:
Memória de trabalho MT (raciocínio): memória que recebe as informações e experiências do ambiente externo e disparam estímulos na MLP, você aprende quando faz essa associação entre informações novas e antigas (se faz isso só uma vez, você entende, mas poderá esquecer em breve, se repete, isso fica gravado e se torna automático)
Memória de longo prazo (MLP): Informações e experiências que já estão armazenadas no seu cérebro.
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Técnica 06
Aprendizagem Espaçada
Dê o tempo necessário para que o cérebro processe, organize e armazene o conteúdo.
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A Aprendizagem Espaçada* é uma técnica de estudos absolutamente fantástica e pouquíssimo conhecida pelos estudantes brasileiros. Ela tem sua base em estudos e testes comprovados da neurociência, usando neurônios de ratos e depois ratos vivos em laboratório.
* Não confunda com "repetição espaçada", falaremos sobre esta técnica futuramente. Agora, vamos conhecer um pouco da história e da base científica dessa técnica:
Em 2005, a revista Scientific American publicou um estudo sobre a formação da memória de longo prazo, que estava realizando com neurônios de ratos, onde havia chegado a conclusão que essa memória se formava melhor e mais rápido, quando uma informação era repassada ao cérebro repetidas vezes, porém, com espaços de tempos entre um ciclo e outro.
Os cientistas perceberam que neste espaço de tempo, o cérebro deveria ser totalmente "desligado" da atividade que deveria armazenar, pois, era justamente nesse intervalo onde ocorria o processo químico que armazenava melhor aquela informação, ou seja, era durante esse pequeno intervalo que essa informação era transferida da memória de curto prazo para a memória de longo prazo.
Foi então, que Paul Kelley, diretor de uma pequena escola secundária de Monkseaton na Inglaterra e um apaixonado pela ciência, viu essa revista e resolveu fazer um teste com seus alunos.
O resultado desse teste foi surpreendente.
Basicamente, ele pegou alunos do final do ensino fundamental (alunos de 14 a 15 anos) e deu uma parte do conteúdo do chamado GSCE, equivalente ao nosso ENEM, ou seja, eles ensinaram alunos do final do ensino fundamental, um conteúdo que deveria ser ensinado no ensino médio.
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Após uma semana aula usando a aprendizagem espaçada, esses alunos foram submetidos a uma avaliação e simplesmente eles tiveram um resultado similar aos alunos do ensino médio, ou seja, em uma semana, eles aprenderam o que normalmente os alunos aprenderiam em 3 anos.
Foi então que, o assunto começou chamar a atenção e não demorou muito para que a grande mídia tomasse conhecimento, um jornalista do famoso The Guardian, foi conhecer essa técnica de estudos, para não ficar em dúvidas, ele fez a mesma coisa que os alunos, ou seja, assistiu as aulas e depois fez a prova...
Bom, como o resultado novamente foi surpreendente, o jornalista reportou isso no The Guardian e aí, claro, a coisa tomou uma dimensão nacional.
Inicialmente houve uma determinada preocupação, afinal, caiu aquela ficha: Como isso é possível? Se isso for real, o que estamos fazendo em tantos anos na escola, se podemos ensinar o mesmo conteúdo em poucos meses ou dias?
Enfim, isso acabou gerando um grande "reboliço" no sistema educacional inglês, foram criadas associações para estudar e aperfeiçoar a técnica, inclusive em outros países, como uma universidade japonesa, que refez o estudo e chegou ao mesmo resultado, confirmando que realmente é necessário esse intervalo para reação química que gera a memória de longo prazo, a diferença é que na universidade japonesa, o estudo foi feito em ratos vivos.
Nesse estudo, com ratos vivos, a universidade japonesa chegou a conclusão que o espaçamento deveria ser maior, em torno de duas horas.
Enfim, ainda não se sabe exatamente o tempo de espaço entre um estudo e outro, porém, a técnica já teve sua comprovação, tanto em estudos científicos, quando em estudos e testes práticos, com pessoas reais. Por isso, a técnica criada e usada pelo Paul Kelley ainda é uma das
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mais simples e fáceis de utilizarmos, por este motivo, em nossa dica prática de hoje, vamos usar exatamente como ele recomendou.
A partir de hoje, basta você começar adaptar sua rotina de estudos usando esta técnica e sentirá rapidamente os resultados.
Veja abaixo um passo a passo prático e resumido de como ajustar sua rotina de estudos. baseada exatamente na técnica de Paul Kelley:
1º) Estudar um conteúdo com bastante atenção por uma média de 20 minutos, por exemplo: fazendo uma leitura intensa da apostila, o segredo está em manter foco, aprendo o máximo possível nesse período.
2º) Após os 20 minutos de estudo intenso, fazer um intervalo de 10 minutos, fazendo qualquer atividade que não tenha nenhuma relação com o conteúdo estudado anteriormente. (brincar com massinha por exemplo) :-)
3º) Fazer mais uma aula intensa de 20 minutos, com o mesmo conteúdo da primeira etapa, porém, usando uma nova forma de absorção de conhecimento, por exemplo, assistindo uma vídeo aula daquele conteúdo.
4º) Fazer outro intervalo de 10 minutos, mais uma vez, fazendo qualquer atividade que não tenha nenhuma relação com o conteúdo estudado, o objetivo é realmente "desligar" o cérebro desse conteúdo.
5º) Fazer uma nova atividade de 20 minutos sobre o conteúdo estudado, por exemplo: anotações, mapas mentais, questionários, etc.
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Técnica 07
Prática Deliberada
A ciência comprovou: o segredo da excelência está na prática certa!
Ontem Hoje
Amanhã
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Segundo a opinião de vários especialistas e comprovadas por
diversos experimentos, esta é uma das técnicas mais eficientes para se
aperfeiçoar uma habilidade, seja ela cognitiva ou física.
Esta técnica consiste em aperfeiçoar uma habilidade através da
prática, no entanto, o que a diferencia, é a forma de executar essa
prática, usando as técnicas certas, com os recursos certos, com o tempo
certo e sempre buscando atingir um novo objetivo específico a cada etapa,
fazendo isso, você aperfeiçoa e se torna expert nessa habilidade, o nome
dessa prática feita corretamente é a Prática Deliberada.
Agora vamos aprender como executar essa técnica da forma
correta, com ela você poderá aperfeiçoar qualquer habilidade, seja ela
cognitiva, para você aprender melhor, ler melhor e mais rápido, ou física,
para você melhorar no futebol, na corrida, na direção do seu carro, até
mesmo em suas relações pessoais e profissionais.
Uma das características principais da prática deliberada, é a ideia
de que o talento, ou seja, aquela qualidade que nasce com a pessoa, é
uma parte muito pequena para quem busca a excelência em uma
determinada habilidade.
Claro, o talento existe, porém, é possível uma pessoa normal
como eu e você, atingir níveis altíssimos em habilidades específicas,
imagine nós dois chegando em um nível próximo ao do Neymar no
futebol, legal né? Pois é, segundo os estudos da prática deliberada, isso é
possível, no entanto, não quer dizer que seja fácil.
Essa é uma parte "chata" e óbvia da prática deliberada, para que
possamos atingir altos níveis de expertise em uma habilidade, precisamos
sair da zona de conforto, precisamos praticar além do esperado e praticar
corretamente, é justamente nesse ponto que os experts se diferenciam
dos demais, eles simplesmente não desistem, eles praticam da forma
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correta e praticam mais do que os demais, some isso ao talento e pimba,
temos o Neymar.
Um dos mais famosos temas sobre Prática Deliberada, é o caso do
livro Fora de Serie de Malcolm Gladwell, onde ele desmistifica o "talento
inato" e afirma que o talento é uma parte pequena da habilidade, o
fundamento principal é a prática correta, unida a quantidade de tempo
destinada a essa prática.
Segundo o estudo de Gladwell, é possível atingir a excelência em
uma habilidade se dedicarmos 10 mil horas de prática com esse objetivo,
porém, não basta apenas praticar, tem que praticar da forma correta,
por exemplo:
Se você quer se tornar um piloto de fórmula 1, não basta apenas
dirigir seu carro por 10 mil horas, isso não vai torná-lo um piloto, talvez vá
lhe dar uma boa experiência, mas continuará sendo apenas um bom
motorista.
Exemplo prático 01: Melhorar a velocidade da leitura.
Vamos imaginar que você quer aprender a ler mais rápido (leitura
dinâmica, veremos em breve), não basta apenas você ler todos os dias,
você vai continuar com a velocidade a qual seu cérebro está treinado e
acostumado, agora, se você praticar forçando-o a ler cada vez mais rápido,
fazendo exercícios corretos para treinar seus olhos, dando o tempo certo
para que seu cérebro processe e absorva a nova habilidade, aí sim, você
estará fazendo uma prática deliberada e sua velocidade de leitura
começará aumentar.
Exemplo prático 02: Aumentar a distância na sua corrida.
Imagine que você quer bater sua meta de correr 3 quilômetros em
12 minutos, se todos os dias você correr os mesmos 3 quilômetros, na
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mesma pista, no mesmo horário, fazendo o mesmo esforço, talvez você
até melhore seu tempo, mas, isso irá demorar bastante, porém, se você
tiver a orientação de um bom técnico, que lhe ofereça exercícios (forçados
e chatos) para que você treine seu fôlego e seu ritmo de corrida, tentando
cada dia chegar alguns metros adiante, em pouquíssimo tempo, você fará
3 quilômetros em 12 minutos sem muito esforço, aí deverá mudar sua
meta para 3,5 quilômetros e assim por diante.
O grande pioneiro no entanto, é o psicólogo Anders Erickson, da
Florida State University, através de um artigo chamado “O Papel da Prática
Deliberada na Aquisição do Desempenho Notável”, ele observou o
desempenho dos especialistas e percebeu que não era apenas o talento
em si, mas a quantidade de horas que a pessoa coloca na pratica
deliberada.
A principal diferença entre o especialista e o normal, foi entre o
tempo de manter a pratica, de insistir em melhorar aquela habilidade.
Segundo Erickson e outros estudiosos, tornar-se um Tiger Woods
ou um Mozart, depende menos de uma genética favorável ao golfe e à
música do que da dedicação intensa nessas tarefas.
Em outras palavras: os experts insistem mais dos que se mantém
no nível médio (geralmente porque eles amam e se dedicam naquilo)
O jornalista americano Geoff Colvin, editor da revista Fortune,
debateu longamente o assunto no livro Desafiando o Talento – Mitos e
Verdades Sobre o Sucesso, em que definiu o que é a prática deliberada.
“A prática deliberada se caracteriza por vários elementos. É a
atividade projetada especificamente para melhorar o desempenho, muitas
vezes com a ajuda de um professor; pode ser muito repetida; o feedback
está continuamente disponível; exige muito intelectualmente, seja em um
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atividade puramente intelectual, como xadrez ou exercícios relacionados
aos negócios, ou fisicamente, como nos esportes; e não é muito divertida."
Fazendo prática deliberada na prática
Bom, já sabemos que prática deliberada pode melhorar qualquer
habilidade do ser humano, também já sabemos que ela é um pouco chata
de ser feita, justamente por isso, poucas pessoas chegam ao nível de
especialistas em determinada habilidade.
Também já sabemos que para atingir a excelência, o talento tem
menor influência do que a prática (se feita corretamente).
Agora, veremos passo a passo como fazer a
prática deliberada, para aumentar qualquer
habilidade, no nosso caso, melhorar o desempenho
na aprendizagem.
A pratica deliberada é uma atividade altamente planejada, você
terá que estar sempre fora da zona de conforto, focando sempre no seu
ponto fraco.
Por exemplo, se você acha que lê muito devagar e com isso
demora para concluir a leitura de uma apostila ou livro que precisa
estudar, então, é justamente aí que devemos começar, com o aumento da
velocidade da leitura.
Para treinar sua velocidade, você primeiro terá que testar, ver
quantas palavras você consegue ler por minuto e a partir daí, começar ler
repetidamente pequenos parágrafos e ir medindo diariamente a sua
evolução, sempre buscando ler mais e mais rápido, lembrando que leitura
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sem atenção e foco, não serve para muita coisa, portanto, é preciso ler e
entender o que está lendo.
Use o contador de palavras do Word para facilitar sua vida.
Em breve teremos o treinamento prático sobre leitura dinâmica.
Relembrando, não é apenas a repetição que vai fazer você
melhorar a velocidade, é a repetição forçada, saindo do seu conforto,
tentando superar a cada nova tentativa. (no começo poderá ser
frustrante)
Para fazer a prática deliberada, você precisa ter esforço intelectual
junto com a física, tentando fazer sempre mais, é isso que fará a diferença.
Se você está lendo no piloto automático, você não esta
melhorando, só mantendo a habilidade atual.
Por que a pratica deliberada funciona?
Quando você começa puxar mais do que o normal, você começa
construir um modelo mental mais complexo em seu cérebro, a pratica vai
criando pequenas sutilezas que vão fazer a diferença, com o tempo, isso
vai se tornando inconsciente e se torna um talento.
Exemplo do cubo mágico:
Se você nunca montou um cubo mágico, vai parecer impossível
nas primeiras tentativas, algumas pessoas desistem nessa fase, se você
insistir, vai começar entender os primeiros movimentos, com isso,
algumas ligações vão sendo criadas em seu cérebro, com mais um pouco
de prática, esses primeiros movimentos passam a ser normais, quase
automáticos.
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Se você continuar treinando, conseguirá montar o cubo vendo e
"colando" a sequência passo a passo, seja por um manual escrito ou em
um vídeo.
Se continuar tentando e insistindo, conseguirá montar o cubo sem
precisar olhar o "manual", aí bastará continuar treinando, até que
conseguirá montar ele em poucos minutos ou até segundos.
Se o seu objetivo era apenas montar o cubo mágico, pronto, você
atingiu seu objetivo, mas, se o seu objetivo é montar o cubo mágico em 40
segundos, com os olhos vendados, para participar de um desses
campeonatos, aí meu amigo, continue firme no seu treinamento, pois,
segundo os estudos do psicólogo Erickson, para você atingir determinada
excelência, você terá que praticar forçadamente por até 10 mil horas. (os
especialistas fazem isso)
É justamente por isso, que uma das primeiras qualidades que os
especialistas precisam adquirir é a concentração e foco, além do objetivo
claro de onde se espera chegar.
Mais adiante aprenderemos como montar o cubo mágico, será
bem divertido e é um excelente exercício para o cérebro.
Então vamos ao passo a passo para fazer a Prática
Deliberada:
1º) Focar na deficiência, este é o primeiro passo, você descobrir
exatamente qual é a deficiência que você busca melhorar (Memorizar
melhor? Ler mais rápido? Ter mais foco?)
2º) Estar ciente que não será divertido, que terá que sair da zona de
conforto e abrir mãos de recompensas imediatas, mas, que precisará ser
feito, com isso, definir exatamente os horários que fará essa prática.
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3º) Estar ciente que se estiver divertido ou normal, você não estará
fazendo prática deliberada, estará apenas mantendo sua atual habilidade,
ou seja, seu cérebro não estará criando novas conexões que irão
armazenar a nova habilidade e torná-la automática (e genial)
4º) É preciso medir o feedback com retorno imediato, isso é o que motiva
a continuar a pratica deliberada, ou seja, é preciso ir medindo o resultado
a cada etapa e perceber o resultado ao desenvolver a habilidade.
Se não tem como medir, você precisará de um treinador para
avaliar seu desempenho, o problema disso é que você se torna
dependente de outra pessoa, nos estudos isso nem sempre será bom.
5º) Você precisa definir exatamente a sua meta, se quer aumentar sua
velocidade de leitura, então, qual será sua meta? Ler 200, 250 palavras
por minuto? Defina uma meta audaciosa mas real e trabalhe duro para
atingi-la.
6º) Registre em um diário o seu avanço, isso vai motivar e ajudá-lo a
corrigir e continuar.
Lembre-se:
Todas as tarefas cognitivas são habilidades conquistadas com a prática e
por isso podem ser melhoradas dia após dia, isso inclui:
- Capacidade de raciocínio
- Capacidade de memorização
- Velocidade na leitura
- Capacidade de manter o foco e a concentração por mais tempo, etc.
No caso da aprendizagem, é importante você começar a treinar a
prática deliberada com leitura e foco, procure aumentar sua velocidade de
leitura e manter-se focado por um pouco mais de tempo do que o de
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costume, faça isso a partir de hoje e perceberá os resultados em
pouquíssimo tempo.
Importantíssimo:
A vantagem principal de usar a prática deliberada corretamente é
que você vai gastar menos tempo para atingir um objetivo do que se
usasse outros métodos.
Mas como treinar aprendizagem usando prática deliberada?
Vamos ao ponto X do nosso treinamento, para aprender melhor
usando prática deliberada, você pode usar muitos recursos, mas, os
principais são?
Faça resumos de livros e para cada resumo crie um mapa mental,
faça isso para todos os livros que você precisa aprender, depois de criar o
mapa mental, leia ele por pelo menos 3 vezes e depois converse com um
amigo ou professor sobre o tema.
Você ficará absolutamente espantando com a quantidade de
conhecimento que irá adquirir em muito menos tempo do que se
estivesse estudando normalmente, lendo o texto várias vezes.
Faça um ou dois resumos e depois crie mapas mentais, durante
esse processo, observe exatamente quantas páginas você conseguiu
resumir e em quanto tempo você fez isso.
A partir de agora, você tem exatamente a base para iniciar sua
prática deliberada, se na primeira vez você conseguiu resumir 30 páginas e
fazer um mapa mental dessas páginas em 50 minutos, agora sua próxima
meta poderá ser fazer 30 páginas em 40 minutos.
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Depois em 30 minutos, devendo atingir esse objetivo em 30 dias.
(por exemplo)
Para conseguir manter seu foco e concentração nesse processo,
uma ótima dica é: Pratique meditação, conforme vimos anteriormente.
Já imaginou se daqui um ano você conseguir resumir uma apostila
de 200 páginas e criar um mapa mental de todo o conteúdo em apenas 40
minutos?
Isso seria fantástico, você conseguiria se preparar para todo o
ENEM em uma ou duas semanas.
Perguntas que deve fazer ao planejar sua prática
deliberada (exemplo ler mais rápido)
Qual sua motivação?
Seja específico, exemplo: ler 250 palavras em um minuto.
Essa motivação é concreta e especifica?
Somos motivados por benefícios concretos, não genéricos.
Por exemplo: não basta você dizer que quer ler mais rápido, diga que quer
ler no mínimo 250 palavras por minuto e quer conquistar isso em 2
semanas.
Particione a habilidade e foque exatamente na qual você quer
melhorar, por exemplo aqui, usaremos a velocidade de leitura.
Qual o seu ponto fraco em relação o que deseja melhorar?
Então, esse ponto será trabalhado primeiro. (ex: ler lentamente)
Saiba exatamente o que você vai conseguir com a pratica.
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O que você exatamente vai melhorar com a prática deliberada?
Vou ler pelo menos 250 palavras por minuto em 2 semanas.
Como você vai fazer sua atividade?
Exemplo: treinando a velocidade dos olhos com exercícios específicos
Quanto tempo vou praticar?
Exemplo: 15 minutos por dia
Faça pouco todo dia pra não desmotivar
Qual a sua meta exata?
Exemplo: ler 250 palavras em um minuto, atingir meta em 2 semanas.
Então, este é o resumo para que você inicie a sua prática
deliberada, seja na aprendizagem ou em um esporte, por exemplo.
Defina exatamente o que dese ja melhorar, em quanto tempo
deseja melhorar, como fará sua prática e quanto tempo irá praticar.
Depois disso, é começar, praticando deliberadamente. :-)
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Técnica 08
Método SQ3R
O melhor método para memorizar o conteúdo através da leitura
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O SQ3R (ou SQR3) é uma técnica de leitura e estudos que foi
desenvolvida pelo psicólogo Francis Pleasant Robinson, em 1946 em seu
livro Effective Study (Estudo Eficaz).
A forma como os passos devem ser seguidos atiçam a nossa
curiosidade sobre o assunto, nos trazendo mais interesse para o que vai
ser estudado.
Nesse método, você não vai fazer apenas uma única leitura sobre
o assunto, como os estudantes fazem habitualmente.
Com o SQ3R o aprendizado será composto por 5 etapas e você
fará mais de uma leitura do conteúdo. A repetição é uma ferramenta
fundamental para a memorização.
O método possui 5 sessões, é uma técnica muito bem estruturada
que vale muito à pena ser colocada em prática. Apesar de serem 5 fases,
elas não são e não devem ser demoradas.
A fase de “pesquisa” não deve passar de 1,5 minuto.
A fase “Questionar”, não leva mais que 3 minutos.
A etapa “ler”, juntamente com a etapa “recitar”, costuma
consumir um pouco mais de tempo.
No entanto, o tempo despedido não é maior do que o que você já
gastaria em um estudo normal.
Por último, a revisão não deve demorar mais do que 5 minutos.
Enfim, o custo benefício é enorme. Com o SQ3R (ou SQR3) os seus estudos terão uma melhor eficiência. Teste a técnica e treine-a por pelo
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menos 15 dias – não deixe-a de usar na primeira dificuldade – você verá que ela se tornará um hábito virtuoso para os seus estudos.
O método de leitura SQ3R na prática
Examine! Questione! Leia! Recite! Revise! Survey! Question! Read! Recite! Review!
Antes de ler, Examine (Survey) o capítulo:
o título, cabeçalhos, e subtítulos textos explicativos sob as fotos, diagramas, gráficos ou mapas reveja questões ou direcionamentos feitos pelo professor parágrafo de abertura e conclusão do texto sumário
Formule perguntas (Question) enquanto você está examinando:
Transforme o título, cabeçalhos e subtítulos em perguntas; Leia as questões ao final dos capítulos ou depois de cada sub-tópico; Pergunte a si mesmo, "O que o professor falou a respeito deste capítulo ou assunto quanto ele foi passado?" Pergunte-se, "O que eu já conheço sobre este assunto?" Nota: Se lhe for útil, escreva em separado estas perguntas para que sejam levadas em conta.. Esta variação é chamada SQW3R
Quando você começar a ler (Read):
Procure por respostas para as questões que você levantou anteriormente;
Responda as perguntas do começo ou do final de capítulos ou estudos dirigidos
Releia as informações sob as figuras, gráficos, etc. Atente para todas as palavras ou frases
sublinhadas, em itálico e impressas em negrito
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Estude os gráficos de apoio Reduza a velocidade da leitura em passagens
difíceis Pare e leia de novo partes que não estejam muito
claras Leia apenas uma seção de cada vez e recite após a
leitura
Recite depois que você tenha lido uma seção:
Verbalize para si mesmo perguntas sobre o que você tiver lido e/ou sumarize, com suas próprias palavras, o que acabou de ler
Faça um apontamento do texto mas escreva as informações em suas próprias palavras
Sublinhe/destaque pontos importantes que você tenha lido
Use o método de recitação que melhor se adéque ao seu estilo particular de aprendizado mas lembre-se, quantos mais sentidos você empregar, tanto mais você se lembrará do que tenha lido – por ex.,
APRENDIZADO COM TRIPLA FORÇA: ver, dizer, ouvir- APRENDIZADO COM QUÁDRUPLA FORÇA: ver, dizer, ouvir, escrever!!!
Revisão: um processo contínuo.
Primeiro dia Assim que você tenha lido e recitado o capítulo inteiro, escreva nas margens perguntas para aqueles pontos que você tenha destacado/sublinhado. Se o seu método de recitação inclui tomar notas na margem esquerda do seu bloco de notas escreva perguntas para as notas que tenha tomado.
Segundo Dia Folheie as páginas de seu texto e/ou caderno a fim de familiarizar-se com os pontos importantes.
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Cubra a parte escrita de seu texto/caderno e dirija a si mesmo as perguntas da margem esquerda. Responda em voz alta ou escreva as respostas de memória. Faça fichas para aquelas questões que lhe causam dificuldade. Desenvolva dispositivos mnemônicos para materiais que necessitam ser memorizados.
Terceiro, quarto e quinto dias Alterne entre suas fichas e apontamentos e teste a si próprio (oralmente e por escrito) em questões que tenha formulado. Elabore fichas adicionais se necessário.
Fim-de-Semana Usando o texto ou caderno, faça um índice – liste todos os tópicos e sub-tópicos que você precisa conhecer do capítulo. Do índice, construa uma Folha de Estudos/Mapa Conceitual. Recite a informação em voz alta com suas próprias palavras enquanto põe Folha de Estudo e Mapa juntos.
Agora que você consolidou toda a informação de que necessita para aquele capítulo, periodicamente revise a sua Folha/Mapa e então na hora da prova você não vai ter do que reclamar.
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Exemplo de Mapa Mental do Método SQ3R (Fonte: www.mapamental.org)
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Técnica 09
Repetição Espaçada
Revise no momento certo, use flashcards e impeça que seu cérebro esqueça o conteúdo.
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Chegamos na nona técnica para acelerar e melhorar seu processo
de aprendizagem, a Repetição Espaçada, uma das mais interessantes e
divertidas técnicas.
Antes de conhecermos a técnica propriamente, vamos conhecer a
sua história e sua base científica.
As primeiras pesquisas sobre a repetição espaçada remontam ao
século XIX. O alemão Hermann Ebbinghaus elaborou uma longa lista de
sílabas aleatórias (ex.: daus, dor, gim, ke4k, etc.), memorizando esta lista
durante um ano, bem como prestando atenção em seus progressos e
variando os métodos de aprendizagem.
Para certificar-se dos resultados, ele repetiu a mesma experiência
3 anos mais tarde. Desses testes, nasceu as primeiras noções das curvas
de aprendizagem, esquecimento e repetição espaçada.
(veremos a explicação da curva mais adiante)
Foi preciso quase um século de pesquisas (feitas por cientistas
como Wozniac) para modelar, matematicamente, a curva do
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esquecimento, bem como para criar um algoritmo para apresentar, no
momento certo, as informações que devem ser revisadas, adaptando o
sistema tanto aos indivíduos quanto à dificuldade da informação que
precisa ser memorizada.
A repetição espaçada é um método de estudo e memorização
baseado na curva do esquecimento e no fato de que existe um momento
ideal para revisar o que aprendemos.
Um dos principais objetivos de um estudante é o de memorizar o
máximo possível o conteúdo das disciplinas estudadas.
Porém, com o passar do tempo, o esquecimento é inevitável e o
estudante acaba tendo que estudar todo o conteúdo novamente caso seja
necessário a utilização deste conteúdo.
O esquecimento sempre acontece de forma progressiva, este
processo é conhecido como “Curva do Esquecimento” (Ebbinghaus, 1962).
Para que haja a retenção do conhecimento, a técnica da
Repetição Espaçada sugere que:
Nas 24 horas após o estudante ter adquirido o conhecimento,
sejam feitas revisões iniciais de 10 minutos para cada hora/aula, seguindo
então para um fluxo reduzido até que no final da sequência o conteúdo
esteja totalmente gravado na memória de longo prazo.
As primeiras 24 horas após a aquisição do conhecimento é o período em que ocorre maior parte do esquecimento.
A técnica de Repetição Espaçada afirma que neste período a revisão inicial, que compreende 10 minutos para cada hora/aula, é suficiente para reter na memória toda a informação aprendida.
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Uma semana depois (dia 7), para cada hora de aula expositiva serão necessárias apenas 5 minutos para “reativar” o mesmo conteúdo, elevando a curva de aprendizagem para 100% mais uma vez.
Ao final de 30 dias, precisará de apenas 2-4 minutos para obter novamente os 100% da curva de aprendizagem.
Estudos que datam desde o século XIX e que foram aprimorados no século XX, promovidos por filósofos, psicólogos e matemáticos como Ebbinghaus e Wozniak (Wozniak, 1992) foram amplamente aplicados ao poder computacional para promover a capacidade humana de memorização.
Hoje, temos poderosas ferramentas computacionais de apoio para este desenvolvimento, não apenas nos computadores pessoais, mas também em smartphones como, por exemplo, aplicativos e métodos de utilização de flashcards, os quais são descritos a seguir.
Flashcards
Flashcards são pedaços de papel utilizados como ferramenta para o aprendizado. Em cada cartão escreve-se alguma informação que deseja-se aprender. Geralmente, de um lado do cartão escreve-se o conteúdo e no verso do cartão a resposta.
Flashcards de papel são utilizados desde o século XIX. Creditado como o primeiro da história temos um conjunto de cartões fonéticos chamados Reading Disentangled em 1834, criado pelo inglês educador Favell Lee (Pruzan, 2006).
Na década de 1970, o jornalista científico alemão Sebastian Leitner produziu o sistema Leitner para agendamento de flashcards, mais
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especificamente em 1972 com a sua obra “So lernt man lernen. Der Weg zum Erfolg” (Então você começa a aprender. A estrada para o sucesso).
O sistema Leitner funciona da seguinte maneira: cada cartão contém uma pergunta de um lado e no verso a resposta.
Ao ler a pergunta, o estudante verifica se sabe a resposta.
Caso afirmativo, o cartão é movido para o bloco de cartões já estudados e memorizados.
Caso o estudante desconheça a resposta, o cartão é movido para o bloco de cartões a serem revistos posteriormente.
Em 1987 o pesquisador polonês Piotr Wozniak introduziu o algoritmo SuperMemo, descrito em sua obra “The SuperMemo method - optimization of learning” (Wozniak, 1992).
A partir de seus estudos, Wozniak resolveu criar uma empresa para comercializar o programa SuperMemo, que obteve muito sucesso, sobretudo com relação à aprendizagem de informações consideradas difíceis (japonês, medicina, etc.).
Os flashcards promovem o fenômeno da reminiscência.
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Este fenômeno foi descrito pela primeira vez na literatura
científica pelo psicólogo inglês Ballard (PERGHER; STEIN, 2003), o qual
descobriu, através de experimentos, que a fixação do conteúdo é maior
algum tempo depois do estudante adquirir o conhecimento do que
imediatamente após a sua aquisição.
Segundo Eisenkraemer
(Eisenkraemer, 2013) a
reminiscência consiste em
lembrar-se de informações que
anteriormente não eram
recordadas e considera a
reminiscência como um
subproduto natural da
repetição dos estudos realizada
pelo estudante.
Entendendo a curva do esquecimento
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A primeira curva (em vermelho) indica um estudante que estudou
a matéria apenas uma vez e não fez revisão.
O ponto “A” é o momento logo após a aula, quando você está com
toda a informação da matéria “fresca” na cabeça.
Agora, perceba que, com o passar do tempo, aquela informação
que você reteve vai se perdendo rapidamente.
O ponto “B” representa a quantidade da matéria retida após dois
dias – sobrou apenas 30% do que foi aprendido na aula.
Ao final do sexto dia, restam menos de 5% da informação original.
A curva do esquecimento nos alerta para algo que, por vezes,
negligenciamos: O poder da revisão!
Vejamos o que acontece quando você faz a
revisão:
Quando você faz a revisão da matéria um dia após a aula, você
“pula” da curva de esquecimento vermelha para a curva verde
imediatamente superior, você vai para o ponto “C”.
Observe agora que a informação fica retida por um tempo bem
maior. O ponto “D” representa uma segunda revisão e o “E” a nova curva
do esquecimento após a terceira revisão (perceba que neste estágio, o
tempo quase não influencia na perda da informação!).
As primeiras revisões devem ser feitas em um intervalo mais curto
de tempo. Caso você demore muito para fazer a primeira e a segunda
revisão da matéria, terá esquecido boa parte do assunto. Isso fará você
gastar muito tempo tendo que reaprender a matéria.
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Dica prática para fazer suas revisões:
Se você ainda não tem um método de revisão, faça um teste
conforme o cronograma:
D : Dia da Aula.
D + 1 (dia seguinte à aula): Primeira revisão.
D+ 4 (4 dias após a aula): Segunda revisão.
D+15 (15 dias após a aula):Terceira revisão.
Use a curva do esquecimento ao seu favor.
Faça a primeira e a segunda revisão em um espaço de tempo mais
curto e daí passe a aumentar o intervalo progressivamente.
Dessa forma você conseguirá reter uma maior quantidade de
informações gastando menos tempo.
Dica importante: além de uma poderosa técnica para memorização e
aprendizagem do conteúdo a ser estudado para uma prova, a Repetição
Espaçada também é muito eficiente na aprendizagem de novos idiomas
(parte escrita e leitura). Veja exemplos de flash cards:
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Dicas legais:
O ideal é que você use papel e caneta para criar seus flash cards,
mas, para facilitar e tê-los sempre a mão (em qualquer lugar com acesso a
Internet), você pode usar a ferramenta do site Examtime para criar seus
flashcards online, muito simples e eficiente.
Acesse: https://www.examtime.com/pt-BR/flashcards/
Eles ficam mais ou menos com esta aparência:
Você consegue estudar online com alguns poucos cliques, se você
vira o cartão e sabe a resposta, marca um "joinha", o flashcard para o lado
do "já sei", senão, marca o "negativo" e o flashcard vai para o lado "não
sei", depois basta ir revisando e avançando.
Para facilitar sua vida, já há vários flashcards prontos para você
estudar e testar seus conhecimentos, vale a conferida, é grátis. :-)
Para usar no seu celular, baixe o aplicativo ANKI, é o mais
conhecido (também há a versão para computadores).
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Técnica 10
Exercícios para Melhorar a Concentração
Lembre-se: estudo sem concentração é perda de tempo e de energia.
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Um conselho errado muito comum é dizer que se a pessoa não estudar X horas ela não irá aprender ou não passará na prova, isso é apenas um mito.
O tempo maior de estudo não quer dizer maior aprendizagem, precisamos entender que a aprendizagem ocorre por dois fatores principais:
A concentração durante o estudo e o processo químico no cérebro para a fixação da memória, que ocorre durante o sono profundo.
Ou seja, precisamos estudar concentrados e dar tempo para o cérebro armazenar e organizar a informação corretamente, como já vimos anteriormente.
Nesta técnica, vamos aprender dois exercícios simples que aumentam a concentração durante os estudos.
O cérebro é como qualquer outra parte do nosso corpo, quanto mais o treinamos, mais eficiente ele fará as tarefas a que forem exigidas, se você exercita seu braço, seu braço ficará mais forte, se você corre com frequência, a cada dia chegará mais longe, cansando menos e assim por diante, com o cérebro não é diferente, quanto mais você o exercita, melhor, mais rápido e fácil ele executa as suas tarefas, ou seja: memorização, aprendizagem, cálculos, lógica e assim por diante.
Isso não é mais novidade, há muitos a neurociência já estuda os efeitos e evolução de pacientes com doenças cerebrais como mal de alzheimer e outras. Por isso, exercícios simples, que podem ser feitos em minutos, melhoram e aumenta a capacidade cerebral.
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Nesta rápida dica, vamos aprender dois simples exercícios para treinar seu cérebro, elas são muito recomendadas pelo Dr. Vasco Catarino Soares, Psicólogo Clínico e Neuro psicólogo em Portugal.
1) Contar de 0 a 100 rapidamente (mantendo uma boa dicção):
Esse simples exercício ativa várias áreas do cérebro, já que estará trabalhando a fala, a velocidade na fala tentando manter a dicção correta das palavras, músculos faciais, raciocínio, audição, etc.
Faça isso uma ou duas vezes ao dia, simplesmente conte rapidamente até 100, sem perder a dicção.
2) Nomear as cores das palavras:
É provável que você já tenha visto esta brincadeira, porém, sem saber que no fundo, ela é um excelente exercício para seu cérebro, ajudando-o a aumentar a atenção e a concentração, duas qualidades essenciais para quem deseja aprender mais e mais rápido.
Abaixo temos uma figura simples, com palavras e cores diferentes, o que você tem que fazer é ler o nome da cor, não ler a palavra que está escrita.
Por exemplo: a primeira palavra é Amarelo, porém, ela está pintada na cor Vermelha, você deverá ler "Vermelha" e não "Amarelo"...
Ok? Leia a cor, não a palavra. :-)
No começo será uma "guerra", porque seu cérebro vai tentar ler a palavra, afinal, é para isso que ele é treinado, simplesmente ler o que está escrito, porém, a medida que for treinando, seu cérebro vai se acostumando e com isso, ficando mais atento e concentrado, em outras palavras, mais "obediente" a você.
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Faça esse exercício uma ou duas vezes por dia, durante uns 3 a 5 minutos.
Teremos mais exercícios nas próximas páginas, fique atento. :-) Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=uEeG1gwdWjk
Recomendação:
Um excelente livro sobre o tema de treinamento cerebral com foco no aumento da velocidade do raciocínio, concentração e memorização, é o livro “Deixe seu cérebro em forma”, custa em torno de vinte reais em livrarias online e possui excelente exercícios para você fazer por 10 a 15 minutos, umas duas ou 3 vezes por semana.
Você fará exercícios para a memória de longo e curto prazo, para lembrar-se de nomes, tarefas a realizar, números, compromissos, ocasiões especiais e endereços e, ainda, para aumentar a agilidade do seu raciocínio verbal, visual e espacial. Estão previstas avaliações no início e no para estimar as melhorias proporcionadas pelas atividades mentais.
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Técnica Extra:
Aprenda duas vezes mais rápido com vídeo aulas
Esta dica é bem simples e rápida, porém, vai poupar muito tempo
nos seus estudos através de vídeo aulas, inclusive nas vídeo aulas do
Programa Aprender quando você receber seu acesso.
Nossa capacidade de aprendizagem e absorção de informações é
bem mais rápida do que imaginamos, quando assistimos uma vídeo aula
por exemplo, podemos acelerar o vídeo em até 2x e com um pouco de
treino e costume, conseguiremos entender perfeitamente.
Em resumo, você conseguirá assistir uma vídeo aula de 10 minutos
em apenas 5, para isso, basta instalar no seu navegador Google Chrome, o
aplicativo Video Speed Controller.
Quando você faz isso, todas as vezes que
for assistir um vídeo, o aplicativo mostrará um
sinal de + e – em um canto do vídeo, clicando
sobre o +, a velocidade vai aumentando, bem
simples, não?
Recomendo treinar seu ouvido e cérebro para estudar no máximo
em 2x a velocidade normal do vídeo, fazendo isso, poupará muito tempo,
que sobrará para dar aquela relaxada ou bater papo com os amigos.
Link do Aplicativo:
https://chrome.google.com/webstore/detail/video-speed-
controller/nffaoalbilbmmfgbnbgppjihopabppdk
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Resumo prático para utilização das técnicas.
Existe um estudo que afirma que quando temos muitas opções,
acabamos ficando em dúvida sobre qual escolher (mulheres em lojas de
sapato que o digam... rs)...
Esse estudo foi conduzido pela Dra. Sheena S. Iyengar para a universidade de Columbia e analisou duas situações:
1. Uma mesa com 24 sabores de doces. 2. Uma mesa com apenas 6 sabores de doces.
Ela reuniu 100 voluntários para essa pesquisa e pediu que eles
escolhessem em qual das mesas eles gostariam de provar os doces, claro,
a maioria escolhia a mesa com maior variedade, 60% para ser exato, até aí
nenhuma surpresa.
Porém, na hora que os voluntários deveriam escolher e qual mesa
eles gostariam de comprar os doces, ou seja, na hora de tomar uma
decisão mais importante, nessa hora, 30% compraram na mesa com 6
sabores e apenas 3% da mesa com 24.
Isso comprova que variedade não significa necessariamente
qualidade, entendendo a pesquisa em números exatos:
Mesa com 24 sabores: 60 pessoas pararam, mas apenas 2 compraram.
Mesa com apenas 6 sabores: 40 pessoas pararam e 12 compraram.
Isso acontece porque quando temos muitas opções de escolha,
temos que abrir mão de mais opções para poder escolher apenas uma,
com isso, sentimos uma espécie de "dor pela perda" das opções deixadas
de lado, é um gatilho mental do nosso cérebro.
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Por isso, para simplificar a utilização das técnicas de estudo
ensinadas neste treinamento, faremos um breve resumo de tudo, com
uma orientação rápida para acelerar de vez todo o seu processo de
aprendizagem.
Vamos ao resumo:
1) Treine as formas de acalmar seu cérebro para que colocá-lo em ondas
alpha (ou alfa), antes de começar seus estudos, faça isso por cerca de 5
minutos, use musicas binaurais, meditação e auto hipnose, o processo
químico que acontece durante a gravação de novas memórias, será
altamente impactado, acelerando sua memorização em até 80%.
2) Estude o conteúdo que explica a PNL e Hipnose, acima de tudo, esse
conteúdo ajuda você se auto conhecer melhor, com isso, ficará livre de
velhos dogmas e crendices que podem limitar o seu verdadeiro potencial.
3) Pratique as técnicas de resumo de conteúdo como Mapas Mentais,
Flash Card (Repetição Espaçada), anotações inteligentes, SQ3R, elas são
responsáveis pela maior parte da redução de tempo e aumento da
eficiência dos seus estudos. Talvez você gaste 20 minutos para construir
um Mapa Mental, por exemplo, porém, vai economizar 2 ou 3 horas na
hora de revisar o conteúdo aprendido.
4) Treine e aperfeiçoe a utilização das ligações mnemônicas, elas são
realmente poderosas quando bem utilizadas, podem transformar sua
memória em uma super memória em pouquíssimo tempo, quando ficar
bem prático, conseguirá criar associações para qualquer assunto em
fração de segundos.
5) Quer se tornar expert em alguma atividade, seja ela física ou cognitiva?
Estude e entenda bem o processo da Prática Deliberada, é ela que o levará
ao nível de excelência em qualquer área.
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6) Não esqueça que para aprender melhor é preciso revisar e repetir o
conteúdo estudado, fazendo isso de forma inteligente e com as técnicas
aprendidas aqui, você revisa e aprenderá muito mais rápido.
7) Dedique alguns minutos do seu dia para realizar atividades cognitivas
que exercitam e melhoram o desempenho do seu cérebro, faça os
exercícios e pratique os jogos mentais que recomendamos neste curso.
8) Para melhor aproveitamento deste material, recomendamos estuda-lo
mais de uma vez, se possível usando as técnicas ensinadass aqui, ou seja,
se já leu ele uma vez, releia, agora fazendo as anotações, mapas,
flashcards, revisões, etc, usando as técnicas você vai aprender melhor,
perceberá aqueles pequenos detalhes que podem fazer toda a diferença
no seu aprendizado e evitar que este rico aprendizado seja esquecido.
9) Além da importância de manter o foco no estudo, não podemos deixar
de repetir a enorme importância de você praticar exercícios regulares,
lembre-se: seu cérebro é um órgão que depende de um corpo saudável
para que possa exercer seu trabalho com perfeição.
10)Lembre-se também: tudo o que aprendemos aqui, só terá uma boa
validade se você colocar em prática e estuda-lo com o máximo possível de
concentração.
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E-book parte 2 de 5
Exercitando seu cérebro
A partir de agora, você aprenderá em detalhes teóricos e práticos, como exercitar seu cérebro para
melhorar o desempenho na aprendizagem.
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Exercícios e jogos para treinar o cérebro (brincadeiras com uso da neurociência)
Tão importante quanto aprender técnicas de estudo, é exercitar
nosso cérebro, para fazer isso de forma descontraída, usamos algumas
brincadeiras e jogos baseadas em estudos da neurociência.
O cérebro também vai perdendo sua capacidade produtiva ao
longo dos anos e, se não for treinado com exercícios, pode falhar.
Segundo o médico norte americano Gary Small, o fortalecimento
do cérebro deve ser a primeira ação a ser tomada para se garantir uma
vida longa e saudável.
Small afirma que atividades recreativas e estimulantes da menta
como leitura, palavras cruzadas, jogos de tabuleiro, diminuem em cerca de
30% o risco de mal de Alzheimer.
A conhecida pesquisa chamada Estudo MacArthur, confirmou que
pessoas que continuam mentalmente ativas, tem uma qualidade e
expectativa mais longa de vida do que as que viviam sem esses estímulos.
Small também é autor do livro "A Ciência da Longevidade", que
dentre outro conselhos comprovados pela ciência, ele propõe a
diminuição do stress, a alimentação saudável e a prática de exercícios
físicos para a manutenção da flexibilidade e do condicionamento
cardiovascular, porém, ressalta constantemente a importância da mente
para a saúde do corpo.
Inclusive ele reforça que manter uma atitude positiva em relação
aos problemas cotidianos é altamente relevante, segundo ele, os
pessimistas chegam a viver 20 anos menos que os otimistas.
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Em resumo, quer viver melhor e viver mais? Bote seu cérebro para
trabalhar todos os dias! :)
O neurocientista norte-americano, Larry Katz, autor do livro
Mantenha seu Cérebro Vivo, criou o que é chamado de neuróbica, ou seja,
uma ginástica específica para o cérebro, no nosso caso, vamos voltar
nosso foco para alguns jogos mentais que exercitam diferentes áreas do
nosso cérebro.
Esses jogos mentais tem comprovada eficácia e melhoram o
raciocínio lógico, a velocidade de memorização, além de prevenir doenças
que afetam o sistema físico e cognitivo.
Precisamos entender que o cérebro também é uma "peça" do
nosso corpo, que realiza várias tarefas como controlar a temperatura
corpórea, a pressão arterial, a frequência cardíaca, a respiração, nos deixa
pensar, sonhar, raciocinar, sentir emoções, recebe milhares de
informações vindas dos nossos sentidos (audição, visão, olfato, tato e
paladar), controla os nossos movimentos físicos, etc.
Independentemente de qual atividade você esteja fazendo, para
que o cérebro mantenha as nossas atividades funcionais, ele consome por
dia cerca de 450 Kcal, por isso é importante tomar cuidado com
alimentação também, além disso, 20% do nosso sangue e oxigênio.
Devemos ter alguns cuidados para que o nosso cérebro possa
funcionar perfeitamente:
Alimentação Saudável/Balanceada
Dormir Bem
Atividade Física
Evitar o consumo Álcool/Fumo
Relaxamento
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Ginástica para o Cérebro
O nosso cérebro precisa ser constantemente desafiado e
estimulado, para que ele não trabalhe no “automático”.
Exercitando o cérebro podemos melhorar, entre outras coisas, a
Memória, a Concentração, a Velocidade de Raciocínio, o Foco, a
Criatividade, a Disciplina, o Raciocínio Lógico e o Pensamento Lateral.
Vamos ver algumas formas de exercitar seu cérebro de forma
eficiente e divertida:
Para exercitar seu cérebro na Internet
http://www.lumosity.com/
O Lumosity é um dos serviços online mais famosos no que diz
respeito à exercitar o cérebro usando recursos da neurociência, vale a
pena conhecer, inclusive você pode testar sua memória gratuitamente ao
fazer seu cadastro.
http://www.cerebronosso.bio.br/exercite-seu-crebro
Este site reúne uma série de jogos específicos para cada tipo de
memória (fotográfica, lógica, etc) com diferentes exercícios, quando tiver
um tempo, dá uma brincada lá, vale a pena e ajuda no seu raciocínio.
https://www.cognifit.com/pt/public/games
Este é um conhecido site português que reúne muito conteúdo
importante para o desenvolvimento cognitivo, além de vários jogos para
treinar nosso cérebro.
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http://www.tecmundo.com.br/apps/53310-15-aplicativos-para-
treinar-o-seu-cerebro.htm
Aqui você tem ótimas dicas de aplicativos para o seu celular, com
jogos educativos para ajudar passar o tempo na fila do banco. :-)
http://coquetel.uol.com.br
No site da Revista Coquetel você pode praticar com vários jogos
online, das mesmas versões dos jogos das revistas impressas.
Para exercitar seu cérebro no papel e caneta
Não é por falta de tecnologia, Internet, computadores, tablets,
etc... que você precisa deixar de exercitar seu cérebro, muito antes dessas
maravilhas invadirem nossa vida, jogos no papel e caneta já divertiam e
treinavam nossa memória ao longo dos anos.
Vamos conhecer alguns destes jogos e exercícios cerebrais:
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1) Caça palavras e sete erros (exercício fácil)
Estes dois joguinhos bem simples e divertidos, forçam ao máximo
o nosso poder de concentração, é como se estivéssemos auto
hipnotizados durante a busca pelas respostas, aqui é bom relembrar que
concentração é um dos pontos chaves para melhorar a aprendizagem.
Exemplos para você praticar:
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2) Palavras cruzadas (exercício médio)
Quando você brinca com palavras cruzadas, você ativa e promove
milhões de conexões entre seus neurônios, justamente porque seu
cérebro precisa fazer uma varredura lá no fundo do baú na busca pela
informação, com isso, além de melhorar sua memória e seu
conhecimento, melhora também a velocidade do seu raciocínio lógico.
As primeiras cruzadas modernas foram elaboradas por Arthur
Wynne e publicadas no jornal New York World, em 1913.
Exemplos:
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3) Sudoku (exercício difícil)
O Sudoku é considerado um quebra-cabeça que utiliza em sua
resolução vários princípios de lógica, estratégia e da matemática, foi
projetado por Howard Garns, um arquiteto aposentado de 74 anos de
idade, As primeiras publicações do sudoku ocorreram nos Estados
Unidos no final dos anos 1970.
O jogo consiste em uma tabela de 81 quadrados divididos em 9
seções de ordem 3 x 3. Os números de 1 a 9 devem ser distribuídos de
forma aleatória em cada uma das seções, sem que haja repetições.
Ao final do preenchimento de todos os quadrados, não deve
ocorrer a presença de números iguais na horizontal e na vertical, como
também a repetição de números em cada seção - 3 x 3.
Geralmente a inicialização do Sudoku é realizada através de uma
grade com alguns números pré-fixados, no intuito de aprimorar as
jogadas.
Os jogos com nível de dificuldade elevado apresentam poucos
números pré−fixados. Dessa forma, o preenchimento dos espaços de
forma correta torna-se mais complexo. Observe:
Exemplo correto: Exemplo errado:
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Exemplo para você praticar:
Dica para professores:
Baixe e instale este aplicativo em um computador, com ele é
possível criar suas próprias palavras cruzadas.
Com isso, pode-se desenvolver atividades recreativas e que
ajudam no desenvolvimento cognitivo dos alunos.
Por exemplo: crie jogos de palavras cruzadas dos assuntos que
estão sendo abordados durante as aulas, ao invés do aluno simplesmente
responder as perguntas, pode praticar usando as palavras cruzadas, com
certeza o interesse e a concentração serão bem maiores. :-)
http://pt.kioskea.net/download/baixaki-3450-palavras-cruzadas
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Jogo da memória (pratique sem moderação):
O jogo da
memória foi criado na
China, no século 15, era
formado por um baralho
de cartas ilustradas e
duplicadas.
Este é um jogo
que dispensa maiores
explicações, o próprio
nome já sugere que ele é bom para a memória, ele força o cérebro a
gravar a posição do objeto que foi visto por alguns segundos, isso exercita
várias áreas cerebrais, inclusive as que são ligadas ao foco e a atenção.
Recomendamos o jogo da memória para todas as idades, desde
crianças, até idosos, inclusive para ser usado na sala de aula, além de
divertida e um ótimo passatempo, proporcionada um excepcional
exercício mental.
Dica simples:
Você mesmo pode montar seus jogos de memória de forma bem
simples, pesquisando no Google você encontra vários modelos prontos,
basta imprimir em duas folhas, de preferência em gramatura 180 e
recortar, aí é só se divertir.
Há também os apps para smartphone, mas a recomendação é
jogar no papel mesmo, a experiência é considerada mais intensa.
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Montando o Cubo Mágico (exercício avançado)
Se você já sabe montar um cubo mágico, pode deixar de lado esta
parte do nosso treinamento, caso ainda não saiba, vai gostar de aprender
com este passo a passo ilustrado que montamos para você.
O primeiro protótipo do cubo mágico foi fabricado em 1974 por
Ernő Rubik, professor em Budapeste, Hungria, por isso, o cubo também é
conhecido como cubo de Rubik.
O cubo mágico é um quebra cabeça tridimensional que possui
bilhões de combinações possíveis.
O cubo mágico é um excelente exercício para o cérebro,
principalmente por forçar várias áreas cerebrais enquanto tentamos
solucionar o problema, afinal, precisamos calcular quantos e na qual
direção faremos cada movimento, prestar atenção nas cores, nos lados,
enfim, várias áreas do nosso cérebro são colocadas a prova nesta simples
e divertida brincadeira.
Só por curiosidade, o recorde mundial de menor tempo para
solucionar o enigma do cubo mágico é de 5.55 segundos conseguido
pelo holandês Mats Valk em Março de 2013.
No Brasil, o recorde é do Mineiro Gabriel Dechichi Barbar, com o
tempo de 7.78 segundos, Gabriel também foi o ganhador do programa
Super Humanos do Canal Discovery Channel.
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Acredite, parece muito complicado no começo (tudo o que é novo,
tende a parecer muito complicado, lembra lá dos 3 passos da
aprendizagem?) mas, se você ler com atenção o manual, fazendo os
movimentos um a um, montará o cubo em pouquíssimo tempo.
Nosso objetivo é aprender a montar o cubo e praticar até
memorizar todos os movimentos, usaremos a técnica de montagem em
camadas, ela é considerada uma das mais simples para quem está
iniciando, não é usada em campeonatos de velocidade, após um bom
treino, você conseguirá montar em uns 2 minutos.
Depois, você poderá treinar e pesquisar outras técnicas para
acelerar todo o processo. :-)
Vamos para a prática, vamos usar o cubo padrão de 3x3 que é
formado por 26 peças!
Você encontra cubos profissionais por cerca de R$ 30,00 a 50,00
em lojas e na Internet, aqueles baratinhos, que custam entre 5,00 e 10,00,
geralmente são difíceis de girar.
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Conhecendo o cubo mágico
O primeiro passo é você conhecer e saber que cubo é formado por
apenas 3 peças distintas, são elas:
Cantos (possuem sempre 3 cores)
Meios (possuem sempre 2 cores)
Centro (é fixo e possuem sempre 1 cor)
Observação importante:
O centro é fixo, portanto, na configuração padrão, o vermelho
sempre será oposto ao laranja, o azul sempre será oposto ao verde e o
branco sempre será oposto ao amarelo, independente do movimento.
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Entendendo os movimentos do cubo mágico:
Quando iniciar a montagem, vamos indicar uma cor que será a
parte de cima e depois, para cada movimento, temos uma abreviatura
para indicar o lado a ser girado e a direção do movimento. Vejamos:
DH: direita horário
EH: Esquerda horário
CH: cima horário
BH: baixo horário
DA - Direita anti horário
EA - Esquerda anti horário
CA - Cima anti horário
BA - Baixo anti horário
Por exemplo:
Se o manual tiver escrito: DA - BA
Significa que você deve girar uma vez o lado Direito Anti Horário e uma
vez o lado de Baixo Anti Horário.
Exemplos de movimentos:
BA
H
DA
H
BH
H
DH
H
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PARTE 01
Objetivo: Montar a cruz laranja (depois você pode usar qualquer cor nesta fase)
Esta é a parte "mais difícil", afinal, é a única que não tem uma
fórmula padrão, pois varia conforme a posição atual do cubo.
Depois da primeira parte, todas as demais serão "fórmula de
bolo", basta seguir o manual, até concluir a montagem.
1) Deixe o centro laranja para cima
2) Encontre uma peça do meio que também tenha laranja
3) Gire a peça até o seu centro correto (ex: meio azul com centro azul)
4) Agora gire esse lado inteiro, levando o lado laranja de encontro com o
centro laranja.
Fazer isso até formar a cruz laranja (centro laranja para cima e
laterais na mesma cor do centro, conforme a imagem abaixo.
(nesta fase você pode ignorar os cantos)
Dica: se sentir dificuldades em seguir o manual escrito, confira este vídeo
do Gustavo Paulo, no Youtube, é exatamente o processo que vimos acima:
https://www.youtube.com/watch?v=pAeUoGcpIaQ (encontrei estes vídeos e achei muito bem explicado, por isso, estou recomendando) :-)
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PARTE 02 (siga a fórmula)
Objetivo: Montar os cantos do lado laranja.
1) Deixe o centro laranja para cima
2) Procure um canto que tenha laranja e esteja na parte de baixo
3) Gire a parte de baixo até deixar esse canto do seu lado certo**
4) Deixe esse canto posicionado do lado direito e de baixo do cubo
5) Faça o movimento DA, BA, DH, BH até o canto ficar correto
6) Repita até montar todos os cantos e concluir a 1ª camada
** Observe que o canto da imagem abaixo tem laranja, verde e branco, e
está embaixo, no lado direito, que também tem verde e branco.
Link do vídeo desta parte:
https://www.youtube.com/watch?v=RXWjVzR8jJM
(vídeo recomendado, autor Gustavo Paulo, no Youtube)
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PARTE 03 (siga a fórmula)
Objetivo: Montar a segunda camada (do meio).
1) Agora o centro laranja vai para baixo (vermelha ficará para cima)
2) Na parte de cima, encontre peças do meio que não tem vermelha
3) Gire a parte de cima até a cor lateral achar seu centro da mesma cor
4) Na mesma peça do meio, veja qual a cor de cima dessa peça
5) Veja em que lado do cubo está o centro dessa cor
6) Agora deixe o cubo com essa peça sempre voltada para você
7) Se o centro da cor de cima da peça do meio estiver...
Na esquerda faça: CA EA CH EH CH FH CA FA
Na direita faça: CH DH CA DA CA FA CH FH
** Sempre mantendo o cubo com o mesmo lado voltado para você, ou
seja, se a frente do seu cubo é o lado com centro azul, deixe sempre ele.
** Faça esse movimento até concluir a montagem da camada do meio,
ficará mais ou menos como a imagem abaixo
Link do vídeo desta parte:
https://www.youtube.com/watch?v=NOe7TnD0LeI
(vídeo recomendado, autor Gustavo Paulo, no Youtube)
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PARTE 03 (siga a fórmula)
Objetivo: Montar a cruz vermelha (parte superior) (ignore as peças dos cantos)
Neste passo, montaremos a cruz vermelha, porém, normalmente,
ela ainda ficará com as cores laterais erradas (diferente dos centros)
1ª) FH DH CH DA CA FA
- Se formar "L" com 3 peças (centro + meio), deixá-lo em pé e repete
- Se formar linha (centro + meio), deixar a linha na horizontal e repete
Link do vídeo desta parte (continuação):
https://www.youtube.com/watch?v=NOe7TnD0LeI
(vídeo recomendado, autor Gustavo Paulo, no Youtube)
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PARTE 04 (siga a fórmula)
Objetivo: Concluir a cruz vermelha
Neste passo, já temos a cruz vermelha montada, mas ainda falta acertar
suas laterais, faremos esse ajuste agora.
1) Se a cruz ficar cores laterais certas de 2 lados opostos:
Segurar o cubo com cores certas na frente e atrás e fazer a fórmula
DH CH DA CH DH CH CH DA CH (ficara duas cores certas de cada lado)
2) Após a cruz ficar com duas cores certas, uma ao lado da outra, segurar
o cubo deixando uma cor certa na direita e outra no fundo e repetir:
DH CH DA CH DH CH CH DA CH (ficará certo em cima, faltará laterais)
O cubo ficará mais ou menos assim:
Link do vídeo desta parte:
https://www.youtube.com/watch?v=U5vXES8EEQQ
(vídeo recomendado, autor Gustavo Paulo, no Youtube)
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PARTE 05 Objetivo: Finalizar o cubo
1) Se a cruz vermelha ficou certa e batendo com as laterais, e as quinas
também já ficaram na posição correta (colunas certas), pule este passo.
2) Se estiver uma quina certa, deixa ela no canto superior direito e faz a
fórmula: CH DH CA EA CH DA CA EH
Novamente, deixe a peça certa no canto superior direito e repete:
CH DH CA EA CH DA CA EH (até ficar todas as quinas nos lados certos)
Ultima parte: Faltando apenas dois cantos, segura os cantos que faltam
no canto superior direito e faz DA BA DH BH até concluir a montagem.
Observações importantes nesta fase: 1) Sempre concluir os 4 passos da fórmula
2) Após montar uma quina, gira a parte superior, trazendo a quina errada
para o canto superior direito e repete a formula DA BA DH BH
Link do vídeo desta parte:
https://www.youtube.com/watch?v=MsN6Ai3_pCk
(vídeo recomendado, autor Gustavo Paulo, no Youtube)
Resumo em vídeos (Gustavo Paulo):
PARTE #1: http://youtu.be/pAeUoGcpIaQ
PARTE #2: http://youtu.be/RXWjVzR8jJM
PARTE #3: http://youtu.be/NOe7TnD0LeI
PARTE #4: http://youtu.be/U5vXES8EEQQ
PARTE #5: http://youtu.be/MsN6Ai3_pCk
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E-book parte 3 de 5
PNL e Hipnose na Aprendizagem
Conheça melhor a sua mente, os segredos que ela guarda e veja como é possível programá-la para
aprender melhor.
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“Para mudar seu pensamento, pense”
Com esta pequena frase, muito conhecida no meio da PNL, começamos esta área do treinamento que é extremamente importante, nela, vamos lá no fundo da nossa mente em busca de auto conhecimento, entender como funciona nosso cérebro, nosso pensamento e como aprimorar tudo isso em nosso favor.
Procure fazer a leitura com o máximo de atenção, para perceber os mínimos detalhes do que está sendo explicado, se precisar, leia duas vezes, é a concentração aumenta sua capacidade de compreensão. :-)
É um fato já comprovado pela neurociência que nosso cérebro tem uma capacidade de processamento e armazenagem de conhecimento muito superior aquela que nós estamos acostumados.
Em outras palavras, temos em nosso próprio cérebro, todas as ferramentas necessárias para aprender muito mais do que estamos acostumados, isso é um pressuposto da PNL.
Essa capacidade é indiferente se você era aquele aluno que só tirava nota 10 em todas as provas, ou aquele do fundão que só passava no susto e com a nota mínima. :-)
O que é PNL?
A PNL (Programação Neurolinguística) pode parecer um tanto complexa, mas, na verdade, compreende três ideias bem simples.
A parte "Neuro" da PNL reconhece a ideia fundamental de que todos os comportamentos nascem dos processos neurológicos da visão, audição, olfato, paladar, tato e sensação.
Percebemos o mundo através dos cinco sentidos.
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"Compreendemos" a informação e depois agimos. Nossa neurologia inclui não apenas os processos mentais invisíveis, mas também as reações fisiológicas, as ideias e os acontecimentos.
Corpo e mente formam uma unidade inseparável, um ser humano.
Exemplos práticos:
- Imagine a dor de uma agulha furando a ponta do seu dedo ou aquele corte fininho no lábio, quando você foi lamber uma folha de papel.
Sentiu um pequeno arrepio?
Esse arrepio é uma reação gerada pelo seu cérebro, provavelmente isso já aconteceu com você alguma vez e a sensação não foi boa, com isso, essa informação ficou aí, gravada no seu cérebro através do sentido do "tato".
Não atire o pau no gato to to...
Veio a musiquinha na sua mente? Pois é, mesmo que você não queira, essa informação está aí, guardada no seu cérebro e foi acessada agora, essa informação veio primeiro pelo sentido da "audição"
Calcule rápido: 2+2 = ???
Mesmo que você não queira, seu cérebro já fez o cálculo e ofereceu a resposta, justamente porque lá atrás, quando você era criança,
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você alimentou seu cérebro com essa informação, provavelmente de forma visual, quando seu professor o ensinou.
Não pense em um macaco azul subindo uma árvore. Não pense!
Ok, não consegue parar de pensar em um macaco azul subindo em uma arvore? Pois é, seu cérebro pode até nunca ter visto essa imagem, mas o lado visual e criativo dele faz esse favor para você. Ok, agora pode parar de pensar. :-)
Agora pense no quadro da Monalisa. Percebeu? Em uma fração de segundos seu cérebro localiza a imagem, também uma informação que um dia você gravou no cérebro através do sentido da visão.
A parte "Linguística" do título indica que usamos a linguagem para ordenar nossos pensamentos e comportamentos e nos comunicarmos com os outros.
Exemplo prático:
Como você se julga em matéria de comunicação? Você fala muito? É tímido? Tem costume de falar errado? Fala tudo certinho?
O teu "jeito" de ser é fruto da forma que o seu cérebro foi alimentado até o momento, as suas experiências de vida, estudos, família, exemplos, alegrias, tristezas, amizades, tudo isso vai somando à sua personalidade e tornou você, exatamente o que é neste momento.
A "Programação" refere-se à maneira como organizamos nossas ideias e ações à fim de produzir resultados.
É justamente aqui que chegamos no ponto mais importante, na "programação", ou seja, como é possível reprogramar o que você é hoje, como é possível melhorar o que você é, como você pensa, como você age, como você aprende.
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A programação neurolinguística (PNL) de acordo com seus criadores, Richard Bandler e John Grinder, é uma metodologia que estuda a estrutura subjetiva da experiência humana e sua aplicação na geração de novos ou melhorados comportamentos, trata-se, portanto, de uma ferramenta educacional e não uma terapia.
Programar a mente das pessoas através do uso da linguagem, baseia-se num conjunto de modelos, estratégias e mudanças de crenças que seus praticantes utilizam visando uma comunicação positiva e eficiente entre as pessoas e consigo mesmas com o objetivo de conquistar a excelência e o desenvolvimento pessoal e profissional.
No nosso caso, aprender melhor.
É baseada na ideia de que a mente, o corpo e a linguagem interagem para criar a percepção que cada indivíduo tem do mundo, e tal percepção pode ser alterada pela aplicação de uma variedade de técnicas.
A fonte que embasa tais técnicas, chamada de "modelagem", envolve a reprodução cuidadosa dos comportamentos e crenças daqueles que atingiram o "sucesso".
No nosso caso, vamos modelar a forma que os "gênios" pensam, estudam e aprendem e buscar repassar esse modelo para que você possa usufruir desse padrão pronto e funcional.
As práticas de PNL, com os exercícios de mudança, visam alinhar o pensamento lógico e o intuitivo, a dedução e a indução, conectando toda a motivação e emoção que podem estar dispersas no indivíduo, para ficarem à serviço de suas decisões.
A PNL utiliza técnicas que poderíamos chamar de meditativas e hipnóticas para estabelecer o que chama de "estados focalizados" e assim tentar fazer com que a pessoa utilize o seu pensamento da melhor maneira possível. Por isso, muitos dos exercícios recorrem a "estados alterados de consciência", ou estados de transe.
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Agora chegamos ao ponto crucial do nosso tema, a aprendizagem, como vimos no parágrafo anterior, a PNL procura estabelecer estados focalizados e esse é o estado crucial para que a aprendizagem e a memorização eficiente aconteçam.
Vamos entender melhor e conhecer exemplos práticos para que você comece agora mesmo a reprogramar sua mente.
A programação neurolinguística encara o aprendizado de duas formas:
O aprendizado pela cópia - a chamada modelagem
O aprendizado pela inovação - a chamada ressignificação e reestruturação
No primeiro tipo de aprendizado, o indivíduo faz uma conexão com uma pessoa (que é chamada de "modelo") ou uma descrição de pessoa, dotada de uma habilidade, comportamento ou estratégia de sucesso (seu melhor professor ou aquele melhor aluno da sua turma, por exemplo, enfim, aquela pessoa que você tem como referência).
Esta conexão é chamada de "link neurológico" e, em essência, é um estado de focalização mental pela atenção, interesse, motivação, envolvimento total.
Neste estado é descrito que o indivíduo está "neurologicamente aberto ao aprendizado". É um estado chamado "pleno de recursos".
Exemplo prático:
Quando você está aprendendo algo que gosta ou que sabe que realmente precisa aprender, seu foco será maior do que quando está aprendendo algo "chato" ou que considera sem necessidade.
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Isso acontece muito em aulas de história, geografia, biologia, física ou química, quando o professor consegue driblar a teoria chata de cada matéria, usando recursos práticos, que fazem o aluno literalmente viajar na sua imaginação e ver a matéria de forma prática.
A qualidade na aprendizagem acontece com foco e concentração.
Quando você está na sala de aula, você presta atenção com foco total na explicação do professor ou você:
Não gosta do professor?
Não gosta da forma que ele ensina?
Não gosta da matéria que ele está ensinando?
Se você respondeu sim a alguma destas perguntas, pronto, complicou, afinal, você programou a sua mente afirmando que não gosta do professor ou da forma que ele ensina ou da matéria e com isso seu cérebro não fará o esforço necessário para sua aprendizagem, ou seja, você precisará reprogramá-lo.
Seu cérebro vai obedecer as suas ordens, o cérebro obedece aquilo que nós o programamos, seja bom ou seja ruim.
Como reprogramar o cérebro neste caso?
Neste primeiro exemplo, o primeiro passo é ir lá no fundo da sua mente e perguntar a si mesmo:
"Por que não gosto disso?" (do professor, da matéria, etc)
"Eu criei esse motivo ou alguém me impôs isso?"
"Isso é real ou foi apenas um dogma que eu mesmo criei?"
"Isso vai me trazer algum benefício ou apenas me prejudicar?"
"Isso sempre aconteceu ou foi apenas uma vez?"
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Após fazer essa rápida reflexão, comece a agir somente POSITIVAMENTE, falando "sins", você irá programar o seu cérebro a gostar daquilo que você precisa para gerar uma melhor aprendizagem.
Exemplos de pensamentos para reprogramação:
- Sim, eu quero e preciso aprender isso, apesar do professor. - Sim, eu quero e preciso aprender isso, apesar da matéria - Sim, apenas eu decido o que é importante para eu aprender - Sim, aprender isso vai me trazer benefícios no futuro - Sim, aprender isso vai me trazer estes benefícios... Lembre-se: é você que está no controle do seu cérebro, porém, você é reflexo daquilo que ensinou ou o programou, portanto, se você alimentá-lo com negatividades, ele será negativo e vice e versa, se você acredita que pode, você vai programá-lo a conseguir o que você busca.
No segundo tipo de aprendizagem, a pessoa faz uma síntese criativa e, utilizando descrições inusitadas advindas de outras áreas do conhecimento, refaz a percepção, modificando os filtros de percepção, as crenças e valores provenientes desta percepção.
Um dos mecanismos que usa são as analogias e metáforas e o objetivo é que o significado da experiência seja modificado (ressignificação) ou a estrutura ambiental ou contextual da experiência seja refeita ou, pelo menos, percebida de forma diferente (reestruturação, reposicionamento ou reframing).
Simplificando: busca entender o motivo daquela crença ou forma de pensar que prejudica a sua vida ou o seu aprendizado.
Exemplo prático:
Um marido chegou em casa com um peixe enorme que havia comprado no mercado, pediu que sua esposa o prepare-se para o jantar.
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Quando ela foi servir o peixe, ele ficou frustrado ao ver que o peixe estava sem a cabeça e sem o rabo, quando perguntou para a esposa porque ela havia feito aquilo, ela respondeu:
A gente não pode assar o peixe com a cabeça e o rabo!
Ele perguntou novamente, por que não?
Ela parou, pensou um pouco e respondeu: sabe que eu não sei, eu sempre vi minha mãe fazendo isso, só fiz igual.
Por curiosidade, ela ligou para a mãe dela e perguntou por que ela sempre fez isso.
A mãe dela respondeu: sei lá, sempre vi sua avó fazendo assim.
Aí ligaram para a avó, que respondeu: olha, eu sempre usei uma forma pequena para assar os peixes, aí os maiores só cabiam sem o rabo e a cabeça, por isso eu cortava.
Resumindo a história: a esposa estava programada para fazer peixe cortando o rabo e a cabeça, mas sem saber o motivo, ela simplesmente acreditava que aquilo era o certo, só mudou quando parou e refletiu sobre aquilo e então, reprogramou sua crença e seu conhecimento.
Na sua vida, quantas crenças limitantes assim você tem?
Você pensa que não é capaz de tirar as melhores notas?
Você pensa que os mais inteligentes são "gênios" ou sortudos?
Você pensa que não é capaz de memorizar 15 palavras em sequência? (lembra lá das parte das ligações Mnemônicas?)
Vamos mais fundo, você pensa que é feio alguém ser rico?
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Pensa que "rico não vai para o céu"?
Pensa que comer manga com leite faz mal?
Percebeu? Aqui citei apenas alguns exemplos de crenças limitantes que nós carregamos inconscientemente e que mesmo sem querer, acabam nos impedindo de progredir, seja na aprendizagem, seja no campo profissional ou pessoal, etc.
Foram exemplos simples para que você entendesse que muitas crenças (negativas ou positivas), podem ser alteradas com um simples interesse em buscar a fundo a verdade.
Para aprender melhor, você precisa acreditar mais em você e para fazer isso, uma das melhores formas é refletir sobre cada limitação que imagina ter e procurar soluções e respostas diferentes.
O cérebro é alimentado com migalhas de conhecimento a cada atividade sensorial (visão, audição, olfato, tato), essas migalhas vão se espalhando desordenadamente em nossa mente, quando você faz essa pausa, reflete exatamente sobre o que acredita ou não, faz auto hipnose (veremos adiante), você vai organizando essas informações, com isso, vai aperfeiçoado suas ações na prática. (na hora da prova por exemplo)
É o que chamamos de Metacognição: A capacidade de se observar, tornando-se consciente do seus próprios processos de pensamento enquanto aprende ou participa de uma atividade ou tarefa.
"Todos os recursos para resolver nossos problemas estão dentro de nós.” Milton H. Erickson
Dicas de PNL para professores:
Como vimos no início do capítulo da PNL, aprendemos através dos nossos sentidos, no entanto, como diz o velho ditado "cada ser humano é
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único", ou seja, cada um de nós tem uma forma diferente de pensamento e na forma que vê o mundo e aprende com ele.
Muitas vezes aquele aluno tido como o pior aluno da sala, pode ser o melhor em outra atividade ou ainda, se a forma de ensino fosse diferente, talvez ele se tornasse o melhor aluno da noite para o dia.
Vou dar um exemplo prático que aconteceu comigo:
Era mês de abril de 1998, eu estava no exército em um curso para formação de oficiais da reserva, estávamos finalizando uma matéria que envolvia leitura e medição de mapas. Havíamos feito 3 semanas de aula daquela matéria, era uma quarta feira e a prova seria na sexta.
Eu estava bem preocupado porque até aquele dia não havia entendido uma das fórmulas de cálculo, no final da aula de revisão, o Tenente questionou se todos haviam entendido e se estavam prontos para a prova, eu levantei e falei que não havia entendido ainda.
O Tenente não gostou da minha atitude, pois para ele, pareceu que eu estava brincando ou o desafiando (nada recomendável se você está no Exército), apesar disso, com cara de poucos amigos, deu uma nova explicação, eu fiquei preocupado por tê-lo chateado e com isso, não consegui prestar atenção na nova explicação (homens não conseguem pensar em 2 coisas ao mesmo tempo, ali eu só estava procurando uma saída daquela situação chata).
Resumindo, não consegui entender novamente, falei a verdade ao Tenente, que me xingou bastante e me fez pagar 50 flexões de braço, além do deboche dos companheiros.
Foi então que o Tenente pediu que um dos meus amigos, que havia entendido bem, me ensinasse, já que "eu era incapaz de aprender" com a explicação dele.
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Após a aula, meu amigo sentou ao meu lado e mostrou como fazer a fórmula, porém, me mostrou outro caminho, fazendo uma pequena ligação mnemônica com algo "palpável" e não abstrato como o Tenente usava em suas explicações.
Precisamos de exatamente 3 minutos para que eu entendesse a fórmula completamente e gabaritasse a prova 2 dias depois, tirando a maior nota da turma. Como prêmio, o Tenente me fez pagar mais 50 flexões de braço e me proibiu de ir para casa naquele final de semana (o que era normal naquela fase do curso). :-)
Enfim, a matéria e a fórmula não eram tão difíceis como eu imaginava, além disso, eu não era tão "burro" em não entender a fórmula, na verdade, o enrosco todo estava simplesmente na forma que o Tenente estava usando para ensinar, se ele tivesse simplesmente usado um pequeno exemplo lúdico ou criativo como meu amigo fez, eu teria entendido lá no começo.
Esse é um exemplo prático de que as pessoas aprendem de formas diferentes, enquanto uns aprendem ouvindo, outros aprendem lendo, outros vendo uma figura, outros vendo um vídeo, outros usando a imaginação, por isso, é importante o professor usar diferentes meios de ensino para que possa atingir todos os tipos de alunos dentro da sua sala de aula, é isso que vai influenciar diretamente na qualidade do ensino.
Conhecendo os diferentes tipos de alunos
Sabemos dos desafios que os professores enfrentam no dia a dia para levar uma educação de qualidade para seus alunos, porém, com um pouco de criatividade e audácia, é possível impactar todos os alunos de uma sala de aula, usando diferentes métodos de aprendizagem.
Quando o professor percebe o estilo de aprendizagem dos seus alunos, ele pode apresentar a matéria de maneira intuitiva e mais fácil de ser compreendida.
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Usando a explicação falada, vídeos, escrita, debates, mapas mentais, jogos educativos, atividades práticas, etc.
Em uma sala de aula é mais eficaz utilizar todos os sistemas sensoriais para expor a matéria, pois, temos alunos com diferentes sistemas preferenciais.
Visual Auditivo Sinestésico Olfativo Gustativo
Entendendo cada tipo de aluno
Aluno Visual: usam mais predicativos (verbos, adjetivos e advérbios visuais) e , além disso, olham muito para cima ao pensar e raciocinar.
Aluno Visual: Olhar, imagem, foco, imaginação, cena, branco, visualizar, perspectiva, brilho, refletir, clarificar, ilusão, etc...
Frases visuais:
Estou vendo isso para você Mostre-me o seu ponto de vista No futuro você vai olhar para trás e rir. Isso vai lançar uma luz sobre o assunto. Sem sombra de duvida.
Aluno Auditivo: Além de usar mais predicativos auditivos, movimentam os olhos mais na linha horizontal quando estão pensado
Aluno Auditivo – Dizer, sotaque, ritmo, ruidoso, tom, ressoar, som, soar, surdo, tocar, reclamar, audível, discutir, proclamar, gritar, oral, etc...
Frases auditivas:
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Vivendo em harmonia
Conversa fiada
Musica pra meus ouvidos
Palavra por palavra
Segure a língua
Alto e claro
Aluno Cinestésico: Além de predicativos cinestésicos, falam mais devagar, num tom mais grave e olham mais para baixo e para direita.
Aluno Cinestésico: tocar, contato, empurrar, esfregar, sólido, frio, morno, áspero, agarrar, pressão, tangível, tensão, suave, firme, pesado leve, etc.
Frases Cinestésicas:
Entrarei em contato com você Você é uma pessoa fria Segura ai um segundo Controle-se Pega leve Senti na pele
Digital: Existe um grupo de pessoas que pensam em palavras, através do dialogo interno e ao falar usam muitos predicativos neutros e abstratos; além disso olham mais para baixo e para a esquerda e mantém os braços cruzados. Este sistema representacional é chamado de auditivo digital ou apenas digital.
É importante que o professor entre em rapport com seus alunos, ou seja, que faça-os sentir que entende as diferenças e formas de pensar e aprender de cada um.
Rapport é a capacidade de ir totalmente do seu mapa do mundo para o mapa do mundo dele. É a essência da comunicação bem-sucedida." (Anthony Robbins)
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Procure encontrar o que cada um faz de melhor e foque nessa qualidade, dando a ele o feedback positivo referente essa qualidade e principalmente, evite feedbacks e conselhos negativos.
Exemplo:
Um professor faz a seguinte declaração:
“Não cometa muitos erros ou você não passará.”
Podemos melhorar isso...
Ficaria melhor assim:
“Certifique-se de acertar o máximo que você puder, e você receberá uma nota excelente no teste!”
Dez Sugestões para Melhorar uma Aula
Aula teórica é um dos meios mais tradicionais e ineficazes de
ensinar. Por si mesmo, ela não levará à aprendizagem ativa. Para uma aula
teórica ser eficaz, o professor deve criar primeiro interesse, então,
maximizar o entendimento e a retenção, envolver os participantes
durante a aula e reforçar o que está sendo apresentado.
Existem algumas maneiras de se fazer isso.
Crie interesse 1. Uma história para começar ou uma imagem visual interessante
Conte uma pequena história relevante, uma história de ficção, uma
história em quadrinho, apresente uma imagem ou um gráfico que captem
a atenção da audiência.
2. Um problema para dar início
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Apresente um problema em torno do qual a aula será estruturada.
3. Uma pergunta prévia
Faça uma pergunta aos participantes (mesmo que eles tenham pouco
conhecimento prévio) de modo que fiquem motivados a assistir a sua aula
para obter a resposta.
Maximize o entendimento e a retenção 4. Títulos
Reduza os pontos principais da aula a palavras-chave que ajam como
subtítulos ou como ajuda para a memória.
5. Exemplos e analogias
Dê ideias ou explanações da vida real durante a aula e, se possível, crie
uma comparação entre o seu material e o conhecimento e a experiência
que os participantes já tenham.
6. Apoio visual
Use flip-charts, transparências, hangouts resumidos e demonstrações que
possibilitem aos participantes verem e não só ouvirem o que você está
dizendo.
Envolva os participantes durante a aula
7. Desafios momentâneos
Interrompa a aula periodicamente e desafie os participantes a dar
exemplos dos conceitos apresentados até então ou a responder perguntas
específicas.
8. Atividades ilustrativas
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Através da apresentação, entremeie atividades breves que ilustrem
pontos que estão sendo abordados.
Reforce a aula 9. Aplicações
Apresente um problema ou uma pergunta para os participantes
resolverem baseados nas informações apresentadas em aula.
10. Revisão
Peça aos participantes para reverem o conteúdo da aula um com o outro
ou dê a eles um teste de auto avaliação.
Pressupostos
As pressuposições da PNL são princípios sobre os quais se fundamenta sua aplicação. São eles:
As pessoas respondem a sua experiência, não à realidade em si. Ter uma escolha ou opção é melhor do que não ter As pessoas fazem a melhor escolha que podem no momento. As pessoas funcionam perfeitamente. Todas as ações têm um propósito. Todo comportamento possui intenção positiva. A mente inconsciente contrabalança a consciente; ela não é maliciosa. O significado da comunicação não é simplesmente aquilo que você
pretende, mas também a resposta que obtém. Temos todos os recursos de que necessitamos ou, podemos criá-los. Mente e corpo formam um sistema. São expressões diferentes da
mesma pessoa. Processamos todas as informações através de nossos sentidos. Modelar desempenho bem-sucedido leva à excelência.
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Meta Esperta
Para finalizarmos o tema da PNL, vamos revisar e resumir com a
chamada meta ESPERTA, muito citada em temas de PNL e Coaching, onde
o objetivo é sair de um estado (atual) e ir até o outro (meta), a meta
ESPERTA resume bem todo o processo que vimos até agora.
Específica
Sistêmica
Positiva
Evidência
Recurso
Tamanho
Alternativas
E de ESPECÍFICA: Você precisa especificar exatamente o que quer no
tempo presente, em uma linguagem que use imagens, sons e sensações,
para ativar padrões neurológicos que gerem novos resultados. A sua meta
precisa ser iniciada por você e depender de você.
-> O que você quer? Em que contextos? Onde? Quando? Com quem?
-> O que, especificamente, você vai ver? Sentir? Ouvir? Estar fazendo?
S de SISTÊMICA: Você deve considerar o efeito que a realização da sua
meta terá em nível sistêmico, isto é, como vai combinar com as suas
outras metas, como vai afetar outras áreas de sua vida, a sua família, o seu
ambiente de trabalho etc.
-> Como a realização da meta vai afetar a sua vida? O que você vai
ganhar? Perder? Ela é congruente com seus valores?
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P de POSITIVA: A sua meta precisa ser elaborada em termos positivos.
Uma meta negativa, do tipo "Eu não quero comer demais", cria um ensaio
mental desse comportamento. Também se inclui nesta categoria: "Eu
quero parar de...," "Eu quero viver sem...”
-> A minha meta gera imagens daquilo que eu quero ao invés daquilo que
não quero?
E de EVIDÊNCIA: Você precisa ter uma evidência de que conseguiu a sua
meta e precisa ter "feedback" durante o processo para se autocorrigir.
-> Como vou saber que estou conseguindo me aproximar da minha meta?
Que evidência vou usar?
R de RECURSOS: Você precisa identificar que recursos já tem e que
recursos precisa para levá-lo do estado atual para o estado desejado.
-> Que capacidades e recursos eu já tenho para me ajudar a conseguir a
minha meta? Que outros mais eu preciso?
T de TAMANHO: A sua meta precisa ser trabalhada com um enfoque de
tamanho adequado. A meta grande demais precisa ser dividida em áreas a
serem trabalhadas separadamente.
-> O que me impede de alcançar o objetivo?
-> Que efeito positivo a realização desta meta vai gerar na minha vida?
A de ALTERNATIVAS: A sua meta precisa ter opções no plano de ação.
Uma opção é limitada; duas cria um dilema e, três, permite a escolha.
-> Qual é o seu plano de ação? Como você vai lidar com dificuldades ou
desafios?
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Auto Hipnose na Aprendizagem
Descubra como esta técnica intrigante e cientificamente comprovada pode ajuda-lo a
aprender melhor.
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Auto Hipnose na Aprendizagem
Quando falamos em hipnose ou auto hipnose é instantâneo, vem
em nossa mente aqueles shows onde o hipnólogo faz a pessoa dormir,
esquecer o nome, grudar os dedos, enfim, essa é a chamada hipnose de
rua ou de palco, porém, a hipnose vai muito além disso, exemplos:
Ela já é utilizada em estudos forenses para resolução de crimes,
em tratamento de dores e doenças, tratamento de traumas, tabagismo,
bulimia, obesidade, além é claro, de melhorar o processo de
aprendizagem, que é o que nos importa nesta parte do treinamento.
Antes de prosseguirmos, deixa eu contar uma rápida história:
Eu sou do tipo cético, só acredito vendo e em alguns casos, só
acredito sentindo, com a hipnose foi exatamente assim, já havia
participado de algumas palestras sobre hipnose lá na infância e
adolescência, mas nenhum hipnólogo conseguia me causar qualquer
sensação diferente do esperado, com isso, sempre achei que eu era do
tipo que não se pode hipnotizar, até que...
Em uma palestra de hipnose que realizamos em nossa escola, o
hipnólogo Juliano de Souza tentou fazer a brincadeira de grudar os dedos,
novamente eu não senti nada, porém, com a maioria dos participantes
funcionou, como estávamos em poucas pessoas, eu comentei:
“Juliano, por que eu nunca consigo ser hipnotizado? Tem alguma
outra forma de você provar que funciona comigo?”
Foi aí que ele me chamou, juntamente com mais 3 participantes (2
mulheres e mais um rapaz), depois, chamou um rapaz que pesava quase
100 quilos, 94 para ser exato, pediu ao rapaz que sentasse em uma
cadeira, com as mãos nos joelhos.
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Pediu então que nós quatro, segurássemos o rapaz com apenas 2
dedos, cada um em uma extremidade, como o rapaz estava sentado, um
segurou por uma axila, outro pela outra, e as duas mulheres seguraram
por baixo dos joelhos.
O hipnólogo pediu então que fechássemos os olhos e nos
concentrássemos no que ele estava falando, ele falou algumas palavras e
reforçou que 94 quilos era muito para ser erguido, pediu para que
confirmássemos que era muito peso para erguer, depois, mandou que
erguêssemos o rapaz, o que não foi possível, até tentei, fiz força, mas não
o tiramos da cadeira.
Em seguida, ele pediu que fechássemos os olhos novamente e
repetiu as palavras, agora reforçando que era para memorizarmos apenas
40 quilos, para que sentíssemos os 40 quilos, que divididos dariam apenas
10 para cada um, foi então que a surpresa aconteceu, sem saber como
aquilo foi possível, simplesmente levantamos o rapaz da cadeira, sentindo
realmente o peso médio de 10 quilos sendo levantados.
Depois, fizemos mais uma vez, agora memorizando apenas 20
quilos, ou seja, seria apenas 5 quilos para cada um, incrível, quase
levantamos o rapaz para cima de nossas cabeças, parecia palha.
Pedi que nos explicasse a razão por aquilo ter acontecido ele
apenas falou: é simples, eu fiz o cérebro de vocês pensar que não
conseguiriam erguer na primeira tentativa, falei que era muito peso e
vocês acreditaram e não conseguiram erguer, afinal, quem está no
começando é sempre o cérebro.
Quando falei que seria possível erguer apenas 10 quilos e depois
5, o cérebro de vocês novamente acreditou e executou a tarefa.
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A partir desse dia eu passei a acreditar na realidade da hipnose e
estudar mais a fundo o assunto, sempre buscando focar na sua utilização
para melhorar o aprendizado, baseado nesses estudos e pesquisas, montei
este material para ser um grande incentivo para sua aprendizagem.
Segundo a Revista Super Interessante, de junho de 2009 (uma das
mais conceituadas revistas do Brasil), a hipnose realmente existe, não é
mágica nem truque e vai além do simples ato de sugestionar os outros.
É um fenômeno neurológico, que acontece bem no meio do
cérebro e é capaz de alterar o estado normal das pessoas.
Mas como ela funciona? E até que ponto pode ser usada para
dominar a cabeça dos outros - e controlar melhor a sua própria mente?
Conhecendo a Hipnose:
Antes de iniciar a explicação, quero sanar uma dúvida bem
recorrente quando o assunto é hipnose:
Posso ser hipnólogo ou é preciso algum dom especial?
É importante frisar que SIM, você pode se tornar um hipnólogo se
esse for o seu desejo, hipnose não é uma magia ou digamos, "algo
paranormal", é simplesmente a utilização correta dos próprios recursos
que o cérebro humano oferece, lendo abaixo você vai entender melhor.
A hipnose é uma ferramenta poderosa, que já vem embutida no
cérebro e pode ser usada de maneira positiva.
Hipnose, segundo a atual definição pela Associação Americana de
Psicologia, é um estado de consciência que envolve atenção focada e
consciência periférica reduzida.
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A hipnose começou a ser praticada no século 18 pelo médico
alemão Franz Anton Mesmer. (antes disso já existiam vários indícios do
uso, inclusive na antiguidade) .
Em 1778, depois que não conseguiu curar uma pianista acometida
de cegueira nervosa, Mesmer foi expulso de Viena e se instalou em Paris.
Sua clínica foi o maior sucesso, e em 1784 o rei Luis 16 formou
uma comissão de cientistas notáveis, que incluía Antoine Lavoisier e
Benjamin Franklin, para estudar os poderes de Mesmer.
Eles concluíram que se tratava de um charlatão, mas que tinha
alguns poderes: ele representava um perigo para a sociedade, porque
supostamente era capaz de "mesmerizar" - palavra que se tornou um
sinônimo de enfeitiçar - as pessoas contra a vontade delas.
As técnicas de Mesmer foram proibidas, e a hipnose começou a se
transformar em show circense.
Mas, alguns discípulos continuaram a acreditar na sua eficácia
como tratamento. Um deles era o médico escocês James Braid. Em 1843,
ele resolveu trocar o nome da mesmerização para torná-la mais aceitável.
E cunhou o termo "hipnose" - que vem de Hypnos, a deusa grega
do sono.
Braid adotou uma abordagem mais científica, e a partir daí a
hipnose passou a ser estudada por gente mais séria - como o francês Jean-
Martin Charcot (1825-1893), considerado o pai da neurologia, o psicólogo
russo Ivan Pavlov (1849-1936) e o próprio Freud, que chegou a hipnotizar
seus pacientes no começo da carreira.
Deve ficar claro que hipnose não é uma espécie ou forma de sono.
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Os dois estados de consciência são claramente distintos e
a tecnologia moderna pode comprová-lo de inúmeras formas, inclusive
pelos achados eletroencefalográficos de ambos, que
mostram ondas cerebrais de formas, frequências e padrões distintos para
cada caso.
O estado hipnótico é também chamado transe hipnótico.
O uso da hipnose com propósitos terapêuticos é conhecido como
"hipnoterapia".
Alguns especialistas afirmam que toda hipnose é, afinal, auto
hipnose, pelo fato de depender precisamente do consentimento daquele
que deseja ou, pelo menos, concorda com ser hipnotizado.
Na maioria dos indivíduos, é possível induzi-la com métodos e
técnicas diversos.
Quando um hipnotizador induz um transe hipnótico, estabelece
uma relação ou comunicação muito estreita com o hipnotizado. Isso, de
fato, é essencial para o sucesso da hipnose.
Hipnose muitas vezes é empregada em tratamentos psicológicos e
médicos (e/ou psiquiátricos). Quando em uso por psicólogos e médicos,
sendo o paciente submetido à hipnose, para o desejado fim terapêutico
fala-se apropriadamente em hipnose terapêutica (hipnoterapia).
Mesmo assim, a hipnose só começou a ser aceita pela ciência em
1997, quando o psiquiatra americano Henry Szechtman fez uma
experiência com 8 voluntários.
Eles foram vendados e ouviram uma gravação que repetia a
seguinte frase: "O homem não fala muito. Mas, quando ele fala, vale a
pena ouvir o que diz".
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Szechtman desligou o som e pediu aos voluntários que tentassem
imaginar a frase. Em seguida, hipnotizou todo mundo e disse que iria tocar
a fita novamente. Era mentira; não havia som nenhum. Mesmo assim, os
voluntários disseram ter ouvido a gravação - eles sofreram uma alucinação
auditiva por causa da hipnose.
Monitorando o cérebro dos voluntários, o cientista descobriu o
seguinte. Durante a alucinação e quando a gravação estava tocando de
verdade, a atividade do cérebro era idêntica. Já quando as pessoas apenas
imaginavam o som, a atividade era diferente.
Outros estudos comprovaram esse efeito, e permitiram chegar a
uma conclusão definitiva: a hipnose existe, não é fingimento e tem um
efeito característico sobre o cérebro - é uma simulação perfeita da
realidade, muito mais forte que a imaginação ou a auto sugestão.
Uma pessoa hipnotizada pode literalmente ver, ouvir e sentir o
que é sugerido pelo hipnotizador. Mas como isso acontece?
Homem x réptil
A resposta começou a aparecer num teste feito pelo
neurocientista Pierre Rainville, da Universidade de Montreal. Ele pediu
que voluntários mergulhassem a mão em tigelas com água muito quente
(a 47 oC). Como estavam hipnotizadas, as cobaias não sentiam dor.
Rainville observou o cérebro daquelas pessoas e descobriu algo estranho.
O sistema límbico, que é um pedaço primitivo do cérebro que nós
herdamos dos répteis e processa os sinais que vêm do corpo, como a dor,
estava operando normalmente. Mas o neocórtex, uma região cerebral que
só existe nos mamíferos avançados e é responsável pela nossa
consciência, ignorava os sinais do sistema límbico.
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É como se, durante a hipnose, o "cérebro humano" parasse de se
comunicar com o "cérebro reptiliano".
É por isso que a hipnose tem efeitos tão profundos. A pessoa não
fica dormindo. Fica acordada, consciente e sabendo que está sendo
hipnotizada.
A diferença é que, como o neocórtex é privado das informações
fornecidas pelo sistema límbico (que além de processar a dor também
controla a memória e reações como desconfiança, vergonha, medo, fome,
iniciativa, prazer e desejo sexual), a consciência fica sem reservas nem
referências - e, por isso, totalmente vulnerável às sugestões do
hipnotizador.
Esse poder pode servir para obrigar uma pessoa a imitar uma
galinha, mas também tem uso terapêutico.
O Conselho Federal de Odontologia acaba de regulamentar o uso
da hipnose - os dentistas que fizerem um curso especial, de 180 horas,
poderão utilizá-la como complemento da anestesia.
E o Conselho Federal de Medicina já reconhece a hipnose como
ferramenta no tratamento de dores crônicas (o Hospital das Clínicas, em
São Paulo, oferece a hipnoterapia como opção para tratar as dores de
pacientes de câncer) e em várias formas de psicoterapia.
Há estudos comprovando que ela é eficaz contra o tabagismo, a
ansiedade, a depressão e outros transtornos psíquicos.
Pesquisas recentes também constataram, de maneira
surpreendente, efeitos fisiológicos da hipnose: há indícios de que possa
ajudar no tratamento de hipertensão e de problemas gastrointestinais e
no sistema imunológico.
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Por que algumas pessoas podem ser completamente tomadas pela
hipnose, enquanto outras são imunes a ela?
E como técnicas tão banais, como balançar um reloginho na frente
de uma pessoa, podem ter tanta força sobre a mente?
Você é hipnotizável?
A hipnose é muito mais comum do que se imagina. Você já deve
ter se auto hipnotizado milhares de vezes e nem percebeu.
Um exemplo: sabe quando você está indo para algum lugar, mas
acaba se distraindo com os próprios pensamentos e ao chegar nem se
lembra do caminho que fez?
É uma forma fraquinha de hipnose.
"O estado hipnótico é parecido com o que acontece quando você
fica absorto, lendo um livro ou vendo um filme", afirma o psiquiatra e
especialista em hipnose David Spiegel, da Universidade Stanford.
É um estado de grande atenção, em que o cérebro foca em uma
coisa e se desliga do resto. Mas não tem nada de extraordinário; é um
mecanismo que faz parte do funcionamento normal do cérebro.
Existem vários métodos de hipnotizar, mas todos seguem a
mesma lógica. Tanto faz se o hipnólogo balança um objeto ou diz palavras
suaves , o que conta é prender a atenção da pessoa e reduzir seu grau de
inibição.
Se essas duas condições forem atendidas, pronto: você conseguiu
calar o sistema límbico e cativar o neocórtex, e a pessoa está hipnotizada.
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"O que você diz para hipnotizar a pessoa não é tão importante. O
que importa é o seu jeito, o seu tom de voz", ensina Fabio Puentes.
O lado perigoso da hipnose
É possível hipnotizar as pessoas mais sensíveis contra a vontade
delas, usando truques para pegá-las de surpresa.
O psiquiatra americano Milton Erickson costumava dominar seus
pacientes com um simples aperto de mão. Ele massageava o pulso do
paciente, que ia ficando relaxado e sem reação.
Seja como for, não é preciso ter medo. Mesmo se você for
altamente sensível, basta ficar longe dos hipnotizadores ou não prestar
atenção neles.
Afinal, hipnose é um estado extremo de atenção. Se você não
presta atenção, não pode ser hipnotizado.
Também não há evidências de que a hipnose cause qualquer
dano. Ela só tem um risco: pode induzir falsas memórias.
Como desconecta o sistema límbico, que é o responsável pela
formação e manutenção das memórias, a hipnose realmente pode levar a
falsas lembranças.
Exemplo: Se um terapeuta estiver convencido de que um paciente
sofreu abuso na infância, por exemplo, pode hipnotizá-lo para que ele
tente se recordar do fato - e acabar implantando sem querer (ou de
propósito) a memória de uma coisa que nunca aconteceu.
Isso começou a ficar evidente nos anos 90, quando uma série de
casos foram parar na Justiça dos EUA.
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Depois da hipnose, elas passaram a se lembrar de acontecimentos
medonhos, como abuso sexual e rituais satânicos, que na verdade jamais
tinham ocorrido.
Isso causou um grande escândalo, e levou a Universidade de
Washington a fazer uma série de estudos impressionantes sobre o
assunto.
Os pesquisadores descobriram que, sob hipnose, 70% das pessoas
ficam receptivas a falsas memórias, portanto, esse é o único "risco", evitar
mexer com memórias (lembranças) antigas ou algo que pode lhe causar
algum tipo de desconforto ou até trauma.
Nosso foco aqui é usá-la a favor da aprendizagem, simples e
unicamente, se você quer saber mais a fundo sobre este assunto e até
aprender algumas técnicas para hipnotizar alguém, recomendo o vídeo do
meu amigo Marcelo Maia no link abaixo.
Link: https://www.youtube.com/watch?v=EZr1i52zgnw
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Passo a passo para realizar uma Auto Hipnose.
Primeiramente veremos uma técnica voltada a auto hipnose apenas para conhecimento e relaxamento, depois, veremos uma técnica de auto hipnose focada em melhorar sua aprendizagem.
Tente realizar os passos a seguir com calma e concentração.
1. Pare Vá para um lugar bem silencioso (ou coloque fones de ouvido tocando uma trilha sonora bem suave). Sente-se da forma mais confortável possível e mantenha as pernas e os braços separados. Descanse alguns minutos.
2. Imagine Agora imagine que você está dentro de um barquinho, num lago bem tranquilo. Sinta como o barquinho balança devagar e agradavelmente. Para a frente, para a direita, para trás, para a esquerda...
3. Sinta Uma enorme preguiça toma conta da sua perna esquerda. Pense: "Minha perna esquerda está ficando pesada, cada vez mais pesaada e cansada". Mentalize por alguns minutos - até sentir que a sua perna realmente ficou semi paralisada.
4. Renda-se Agora é a perna direita que está ficando pesada. Cada vez mais pesaada e cansada... Repita o processo com ela e com os braços, primeiro o direito e depois o esquerdo, até que todos os seus membros fiquem dormentes.
5. Induza A esta altura, você deve estar respirando bem devagar e sentindo um relaxamento profundo. Parabéns! É o estado de indução hipnótica. Agora mentalize um objetivo simples (como "vou comer menos" ou "não sentirei mais vontade de fumar").
6. Desperte Depois de repetir a mentalização por alguns minutos, pare e diga a si próprio que a hipnose acabou. Vá despertando sem pressa, até voltar ao normal. Você sentirá sonolência e leve desorientação, como quem acaba de acordar.
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As portas da percepção Os 5 métodos mais usados para hipnotizar Fixação de olhos É o clássico método do reloginho, e foi criado por James Braid - o inventor da palavra "hipnose". O hipnotizador pede ao paciente que se concentre fixamente em algum objeto. Narrativa Consiste em pedir ao paciente que relaxe membro a membro - após o que, num tom calmante, o hipnólogo o leva a imaginar uma história. Confusão Criado para lidar com pessoas resistentes, consiste em iludir a pessoa com atos incomuns - como um aperto de mão que se prolonga e vira uma espécie de massagem. Desequilíbrio O hipnotizador diz ao paciente que se coloque numa posição na qual seja difícil se manter de pé. E ao mesmo tempo, pede que ele se concentre em seus membros. Choque Consiste em simular uma hipnose comum, passando as mãos na cabeça da pessoa - mas de repente fazer um gesto brusco, jogando a cabeça para trás enquanto grita "durma"!
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O que é possível fazer com Hipnose?
Anestesiar uma pessoa Funciona. Em 1845, antes da popularização da anestesia, o médico escocês James Esdaile já usava a hipnose em cirurgias e amputações. Curar tabagismo, compulsões e vícios em geral Funciona. Mas o tratamento também deve ter terapia, e é preciso refazer periodicamente as sessões hipnóticas. Implantar memórias Funciona. Há casos de falsas memórias que acabaram na Justiça e começaram na atuação desastrada (ou maldosa) de hipnoterapeutas. Sugestões pós-hipnóticas Funciona. É possível condicionar uma pessoa para que ela reaja a certos sinais - como pular toda vez que ouvir determinado som, por exemplo. Hipnotizar alguém à força Funciona. Existem técnicas que permitem hipnotizar a vítima sem que ela perceba. Mas isso só dá certo se você dedicar atenção ao hipnotizador.
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O que Não é possível fazer com Hipnose?
Apagar memórias Não funciona. Pessoas altamente hipnotizáveis podem se esquecer de acontecimentos, mas acabam se lembrando deles após algum tempo. Acessar memórias reprimidas Não funciona. As supostas lembranças (que no Texas são aceitas como prova judicial) são contaminadas pela imaginação. Hipnotizar bichos O que acontece com animais é apenas catatonia (paralisia). Hipnose é um fenômeno da parte mais moderna do cérebro humano. Controle da mente Não funciona. Mesmo pessoas altamente hipnotizáveis não se tornam zumbis. E a hipnose cessa após alguns minutos (ou quando o hipnólogo vai embora). Regressão a vidas passadas Não funciona. Mesmo porque a ciência não acredita em reencarnação.
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Para fins de pesquisa, aqui estão alguns dos estudiosos mais famosos da
Hipnose e Hipnoterapia.
James Braid
James Braid (1795-1860), iniciou a hipnose científica. Cunhou, em
1842, o termo hipnotismo (do grego hipnos = sono), para significar o
procedimento de indução ao estado hipnótico. Hipnose, hipnotismo, ficou
logo claro, eram termos inadequados (não se dorme durante o processo).
O uso, porém, já os havia consagrado e não mais se conseguiu modificá-
los, remanescendo até a atualidade.
James Esdaile
James Esdaile (1808-1868), utilizou, como cirurgião, a anestesia
hipnótica (hipnoanalgesia) para realizar aproximadamente 3.000 (três mil)
cirurgias sem a necessidade de anestésicos químicos. Nestas estão
incluídas até mesmo extração de apêndice entre outros procedimentos de
grande vulto. Todas as cirurgias estão devidamente catalogadas. Talvez o
método de Esdaile não tenha tido maior projeção científica porque, à
mesma época, foram descobertos os anestésicos químicos
(éter, clorofórmio e óxido nitroso) que passaram a fazer parte dos
procedimentos médicos da nobreza europeia. Curioso é saber que os
anestésicos químicos mataram muito mais pessoas que se imagina, dada à
ignorância das reações ao procedimento. Tal nunca ocorreu com a
hipnose.
Ivan Pavlov
Ivan Pavlov (1849-1936), famoso neurofisiologista russo,
conhecido por suas pesquisas sobre o comportamento, que foram o ponto
de partida para o behaviorismo e o advento da psicologia científica do
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comportamento; estudou os efeitos da hipnose sobre o córtex cerebral e a
indicação terapêutica deste tipo de intervenção.
Jean Charcot
Jean Charcot (1825-1893), conhecido médico da escola
de Salpetriére (França), professor de Freud, estudou os efeitos da hipnose
em pacientes histéricos. Charcot afirmava que apenas histéricos eram
hipnotizáveis, mas outros médicos contemporâneos constataram que a
hipnose é parte do funcionamento normal do cérebro de qualquer
pessoa. Muitos dos erros cometidos por Charcot (e repetidos por Freud)
levaram a crer na ineficácia da hipnose, o que foi rebatido anos depois.
Sigmund Freud
Sigmund Freud (1856-1939), médico neurologista, nascido
na Morávia (atual República Tcheca), autor da maior literatura acerca
do inconsciente humano, fundador da psicanálise, aplicou a hipnose
profunda no começo de sua carreira e acabou por abandoná-la, pois, ele a
utilizava para a obtenção de memórias reprimidas (Freud não sabia que
nem todas as pessoas são suscetíveis à hipnose profunda facilmente).
Dave Elman
Apesar de Dave Elman (1900–1967) ser conhecido primeiramente
como um notório locutor de rádio, comediante e compositor musical, ele
também ficou famoso no campo da Hipnose. Ele lecionou vários cursos
para médicos e escreveu, em 1964, o livro: “Findings in
Hypnosis” (Descobertas na Hipnose)6 , que depois foi
denominado “Hypnotherapy” (Hipnoterapia)7 .
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Provavelmente, um dos aspectos mais importantes do legado de
Dave Elman foi o seu método de indução, que originalmente foi
construído para realizar a hipnose de um modo rápido e depois adaptada
para o uso de profissionais médicos; os seus discípulos rotineiramente
obtinham estados hipnóticos adequados para procedimentos médicos ou
cirúrgicos em menos de três minutos. Seu livro e suas gravações deixaram
muito mais que somente sua técnica de indução rápida. A primeira
cirurgia cardíaca de tórax aberto utilizando somente hipnose no lugar de
uma anestesia (por causa de vários problemas severos do paciente) foi
conduzida por seus estudantes, tendo Dave Elman como orientador na
sala de cirurgia.
Milton Erickson
Milton Erickson (1901-1980), psiquiatra norte-americano,
especializado em terapia familiar e hipnose. Fundou a American Society of
Clinical Hypnosis e foi um dos hipnoterapeutas mais influentes no pós-
guerra. Ele publicou vários livros e artigos científicos na área. Durante a
década de 1960, Erickson popularizou um novo tipo de hipnoterapia,
conhecida como hipnose ericksoniana, caracterizada principalmente por
sugestão indireta, "metáforas" (na realidade, analogias), técnicas de
confusão, e duplo vínculos no lugar de uma indução hipnótica clássica.
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Auto Hipnose na aprendizagem
Porque a auto hipnose pode ser importante para melhorar nosso
processo de aprendizagem?
Nos temos dois sentimentos que liberam químicas em nosso
corpo: stress e ansiedade.
Pesquisas comprovam que 80% das pessoas são atrapalhadas por
esses dois sentimentos e justamente por isso, são os que mais atrapalham
o aprendizado, pois minam o poder de concentração do cérebro.
Com a auto hipnose você conseguir facilmente eliminar esses dois
sentimentos no momento que precisa do seu cérebro totalmente focado
naquilo que precisa estudar e aprender.
A auto hipnose acalma o seu cérebro, faz a conexão com seu
inconsciente e com isso melhora sua memorização, organizar melhor as
informações e tornará mais fácil lembrá-las na hora da prova.
Além disso, conforme já vimos no capítulo da PNL, crenças
limitantes também podem atrapalhar, não só a sua aprendizagem, como
outras áreas da sua vida. (Ex: se você acredita que dinheiro torna as
pessoas malvadas, seu inconsciente vai "proteger" você do dinheiro)
Se você tem a crença que não é capaz de aprender melhor, de
memorizar melhor, acaba se conformando, não tentando evoluir e ficando
na famosa zona de conforto, você vai realmente perder a oportunidade de
ter uma mente brilhante.
IMPORTANTE: se você quer obter um resultado diferente,
precisará fazer algo diferente do habitual.
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Por isso é tão importante você ter a consciência que precisa
acessar seu sistema de crenças, entrando em contato com seu "eu
interior", usando técnicas de auto hipnose, meditação, EFT, você
conseguirá isso de forma prática e consciente.
Lembre-se, corpo e mente formam um sistema único, você precisa
prepará-los para aprender melhor ou para qualquer outra função que
busca evoluir, física ou cognitiva
Para evoluirmos em qualquer área, precisamos saber onde
queremos chegar, ou seja, ter uma meta, lembra?
Na prática: Como fazer auto hipnose para melhorar sua aprendizagem?
1º passo: conhecer a linguagem do nosso inconsciente, ou seja, como
nosso inconsciente pode entender e processar melhor o que queremos
que ele faça ou aprenda.
Essa linguagem é formada por:
Truísmos: verdade incontestável ou evidente por si mesma, algo tão óbvio que não precisa ser mencionado. Na auto hipnose usaremos algo que podemos afirmar agora: Ex: agora estou no quarto, sentindo a cadeira, respirando...
Yes that: mesma coisa que truísmos, mas é usado na auto hipnose como
um reforço, são verdades que você pode confirmar.
Ex: eu sei que estou respirando, eu sei que quero relaxar, eu sei que quero
fazer auto hipnose
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Injunção simbólica: imaginar cenas e momentos tranquilos e simbólicos,
para ativar a área criativa do cérebro e acalmá-lo.
Ex: agora que estou aqui, neste relaxamento, vou imaginar que está
entrando pela minha cabeça uma luz branca, estou descendo uma escada
com 10 degraus, lentamente, enquanto faço isso, estou organizando as
informações no meu cérebro.
O ideal é que você faça este procedimento antes de estudar, com
isso, você vai melhorar seu foco, faça um pouco a cada dia.
Passo a passo para a auto hipnose: Procure um lugar silencioso que possa se concentrar
Fique sentado, coluna ereta, pescoço ereto, encostando seus pés no chão
duas mãos no joelho ou pernas
Essa posição não deixara você dormir e não cansará...
Feche os olhos para não perder atenção
Se concentre e se volte para dentro de você
Respire somente pelo nariz, lentamente
Preste atenção no ar entrando e saindo
Faça 3 a 5 respirações assim, enchendo bem o pulmão...
Puxe o ar pelo diafragma, encha o pulmão
Essa respiração, antes de soltar, faz o "barrigão"
(chamam de respiração pela barriga, você procura encher a barriga de ar)
Agora fale bem baixo e suave com o seu inconsciente, como exemplos:
3 Truísmos que você está fazendo agora:
Agora estou no quarto
Agora estou sentindo a cadeira
Agora estou respirando calmamente
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Yes That: fale 3 sins, 3 verdades que você pode confirmar.
Sim, eu sei quero acalmar meu cérebro.
Sim, eu sei que quero relaxar
Sim, eu sei que quero fazer auto hipnose
3 Injunções simbólicas: (imagine)
Lentamente, estou descendo uma escada com 10 degraus
Tem uma luz branca e suave entrando na minha cabeça.
Essa luz está organizando as informações no meu cérebro
Depois de feito todo o processo, com muita calma, faça uma
contagem regressiva de 100 ou 50 até o 0.
Quando chegar de 0 a 10 e vai voltando, abrindo os olhos...
Pronto, finalizamos uma sessão de auto hipnose onde você entrou
em contato com o seu "eu interior", através da comunicação com seu
inconsciente e com diferentes áreas do seu cérebro.
Como é algo novo para você, que você não está habituado a fazer,
é normal que você sinta certa resistência no início, talvez ache estranho
(afinal, é novo), mas se mantenha firme e use esses 5 minutos diários de
paz e harmonia com você mesmo, para melhorar, tanto sua concentração,
quanto reduzir seu nível de stress e ansiedade.
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Parte 04 de 05 Conteúdos extras de
alto valor
Aqui você terá informações extras e importantes para o conhecimento e aplicação no seu processo
de aprendizagem.
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Dentre as inúmeras pesquisas utilizadas na montagem deste material, fruto de mais de 15 anos de estudos e testes, encontrei muito conteúdo importante e muito conteúdo “assustador”, principalmente na Internet, materiais que podem atrapalhar o processo correto de aceleração da aprendizagem de quem busca esse conhecimento.
Ao criar este material, procurei ser muito criterioso, durante essas inúmeras pesquisas, fui selecionando informações importantes, de confiança e credibilidade nesta área, juntei algumas nesta parte do treinamento, umas são complementares às técnicas de estudo e servem como um reforço, outras são dicas exclusivas, de uma forma ou de outra, todas vão ajudar e muito na sua aprendizagem daqui para frente.
Boa leitura.
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As múltiplas inteligências
Aproveitando que estamos falando de diferentes formas de aprender e diferentes formas de ensinar, vamos conhecer a teoria das múltiplas inteligências.
Segundo Howard Gardner todas as pessoas possuem 8 tipos de inteligências e é justamente aí que percebemos a importância de acessar e aproveitar o que cada pessoa tem de melhor.
É por isso que aquele aluno "nota zero", pode ser um aluno "nota 10" em outra atividade, desde que bem explorada por ele e por seus educadores.
Inteligência linguística: relacionada à capacidade de falar e escrever com facilidade e comunicar-se bem, oradores, escritores, atores, bons professores, em geral, têm a inteligência linguística bem desenvolvida.
Lógica e matemática: relacionada à capacidade de pensar e raciocinar de maneira lógica e abstrata. Também relacionada à facilidade com números e fazer contas e operações matemática. Em geral, ela é bem desenvolvida em engenheiros, economistas, contadores, investigadores e juízes.
Visual e espacial: relacionada à facilidade de criar imagens e visualizar, de desenhar e de ter boa orientação espacial. Desenhistas, arquitetos, fotógrafos, montanhistas, geralmente essa inteligência bem desenvolvida.
Musical: relacionada à capacidade de aprender música, tocar algum instrumento musical, cantar, compor. Músicos, compositores, cantores têm essa inteligência bem desenvolvida.
Corporal ou cinestésica: relacionada à habilidade de usar bem as mãos e o corpo. Atletas, massagistas, dançarinos, cirurgiões, artesãos têm essa inteligência bem desenvolvida.
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Interpessoal ou social: relacionada à capacidade de se relacionar bem e trabalhar bem com pessoas. Bons terapeutas, professores, vendedores e líderes têm essa inteligência bem desenvolvida.
Intrapessoal: relacionada à capacidade de se perceber, de entrar em contato com seus próprios sentimentos e fazer auto análise. Pessoas emocionalmente equilibradas, filósofos , bons terapeutas , pessoas que têm o habito de fazer mediação têm essa inteligência bem desenvolvida.
Naturalista: relacionada à capacidade de perceber e usar bem a natureza. Essa inteligência é bem desenvolvida nos agricultores, fazendeiros, botânicos e jardineiros.
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Segredos da comunicação eficiente
Para muitas atividades, tão
importante quanto aprender, é saber
comunicar aquilo que sabemos.
A linguagem dirige nossos
pensamentos para direções específicas,
por isso, a habilidade de usar a
linguagem com precisão é essencial para
nos comunicarmos melhor.
A seguir estão algumas palavras e expressões que devemos
observar quando falamos, porque podem dificultar nossa comunicação.
1 Cuidado com a palavra NÃO, a frase que contém "não”, para ser
compreendida, traz à mente o que está junto com ela. O “não” existe
apenas na linguagem e não na experiência. Por exemplo, pense em
“não”... (não vem nada à mente). Agora vou lhe pedir “não pense na cor
vermelha”, eu pedi para você não pensar no vermelho e você pensou.
Procure falar no positivo, o que você quer e não o que você não quer.
2 Cuidado com a palavra MAS que nega tudo que vem antes. Por exemplo:
“O Pedro é um rapaz inteligente, esforçado, mas...” Substitua MAS por E
quando indicado.
3 Cuidado com a palavra TENTAR que pressupõe a possibilidade de falha.
Por exemplo: “vou tentar encontrar com você amanhã às 8 horas”. Tenho
grande chance de não ir, pois, vou “tentar”. Evite “tentar”, FAÇA.
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4 Cuidado com as palavras DEVO, TENHO QUE ou PRECISO, que
pressupõem que algo externo controla sua vida. Em vez delas use QUERO,
DECIDO, VOU.
5 Cuidado com NÃO POSSO ou NÃO CONSIGO que dão a ideia de
incapacidade pessoal. Use NÃO QUERO, DECIDO NÃO, ou NÃO PODIA,
NÃO CONSEGUIA, que pressupõe que vai poder ou conseguir.
6 Fale dos problemas ou descrições negativas de si mesmo, utilizando o
tempo do verbo no passado ou diga ainda. Isto libera o presente. Por
exemplo: “eu tinha dificuldade de fazer isso”; “não consigo ainda.” O
ainda pressupõe que vai conseguir.
7 Fale das mudanças desejadas para o futuro utilizando o tempo do verbo
no presente. Por exemplo, em vez de dizer “vou conseguir”, diga “estou
conseguindo”.
8 Substitua SE por QUANDO. Por exemplo: em vez de falar “se eu
conseguir ganhar dinheiro eu vou viajar”, fale “quando eu conseguir
ganhar dinheiro eu vou viajar”. “Quando” pressupõe que você está
decidido.
9 Substitua ESPERO por SEI. Por exemplo, em vez de falar, “eu espero
aprender isso”, fale: "eu sei que eu vou aprender isso”. “ESPERAR” suscita
dúvidas e enfraquece a linguagem.
10 Substitua o CONDICIONAL pelo PRESENTE. Por exemplo, em vez de
dizer “eu gostaria de agradecer a presença de vocês”, diga “eu agradeço a
presença de vocês. O verbo no presente fica mais concreto e mais forte.
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Resumo e 39 Estratégias de Memorização Na primeira parte do nosso e-book, vimos as 10 técnicas para aceleração da aprendizagem, aqui, vamos revisá-las e ver 32 estratégias resumidas para melhorar a memorização.
Este conteúdo foi selecionado de um rico material que faz parte
de uma apostila de PNL do INAP, aplicada ao ensino e Aprendizagem.
1. Pratique regularmente técnicas de relaxamento
Uma das maneiras mais eficazes de melhorar a memória pode ser
relaxar conscientemente todos os músculos antes de aprender alguma
coisa nova. Parece que o relaxamento muscular reduz a quantidade de
ansiedade frequentemente sentida por um pessoa tentando aprender algo
novo.
Em uma pesquisa na Universidade de Stanford, um grupo
voluntário de 39 homens e mulheres (de 62 a 83 anos), foram divididos
em dois grupos para fazer um programa de melhoramento de memória
conduzido.
Antes de começarem um curso de 3 horas de treinamento da
memória, um dos grupos foi ensinado a relaxar seus grandes grupos
musculares, enquanto o outro grupo foi, simplesmente, exposto a uma
palestra sobre como melhorar sua atitude perante o envelhecimento.
Os resultados do experimento mostraram que o grupo que foi
instruído nas técnicas de relaxamento teve um desempenho 25% melhor
que o outro grupo para lembrar o que aprendeu (nomes e rostos).
2. Ouça música clássica
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Na Universidade da Califórnia, o Dr. Frances Rauscher e o Dr.
Gordon Shaw, demonstraram em experimentos conduzidos no início dos
anos 90, que pessoas expostas à música clássica, especialmente Mozart,
demonstravam um significante reforço nas habilidades de raciocínio
espaço-temporal.
Essa descoberta, rapidamente apelidada de “Efeito Mozart” tem
despertado um grande interesse. Alguns eruditos, incluindo Don
Campbell, autor do livro O Efeito Mozart, acredita que ouvir músicas
clássicas pode também ajudar a memória e o aprendizado; no entanto,
esta premissa ainda não foi comprovada empiricamente.
3. Valorize o poder das histórias
Nossa memória semântica vive num mundo de palavras. Ela é
ativada por associações, similaridades ou contrastes. Histórias provêm um
esquema ou script para ligar ou ancorar informações na nossa memória.
Imagens concretas engajam nossas emoções e senso de significado
fornecendo um contexto e pista para a nova informação. Contar histórias
tem sido uma tradição nas culturas antigas para passar as lembranças e
memórias de uma geração para a outra.
4. Apoie-se em estratégias mnemônicas
Adquira o hábito de usar ferramentas mnemônicas regularmente.
Codificar sua memória de uma maneira sistemática é a melhor maneira de
ter certeza que você vai lembrar.
Algumas pesquisas demonstraram que pessoas que usam
mnemônicos aprendem 2 ou 3 vezes mais do que aqueles que confiam nos
seus hábitos normais de aprendizagem.
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5. Escreva o que você quer se lembrar em detalhe
Há muito tempo, diários, catálogos, jornais e transcrições têm sido
reconhecidos de grande ajuda para assegurar uma memória acurada.
Escrever a descrição de uma experiência, imediatamente após ela ter
acontecido, é a melhor maneira de lembrá-la em detalhes.
Caixas de banco são treinados para fazer isto imediatamente após
um assalto. Mesmo antes de eles fazerem um relato para a polícia, já que
pode ocorrer uma distorção de memória, por exemplo, simplesmente pela
maneira como o policial faz uma pergunta ou por um comentário ouvido
ao acaso.
É exigido pela Marinha que os comandantes dos navios
mantenham um diário de bordo da viagem. Além de deixar uma gravação
sem contaminação, o ato de escrever, por si só, melhora a memória. Por
isso é aconselhável escrever ou reescrever anotações de estudos e resumir
um tópico com suas próprias palavras.
6. Organize seu pensamento
Impor uma ordem física na informação ou dar a ela uma estrutura
lógica faz com que ela fique mais fácil de lembrar. Se você deseja se
lembrar dos mamíferos da América do Sul, por exemplo, agrupe-os por
cor, habitat, tamanho, a letra com que eles começam ou a ordem na
cadeia alimentar.
Organizar as informações para o cérebro pode fornecer um ponto
de referência imediato para o seu resgate.
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7. Use movimento para engajar o sistema corpo/mente
O movimento reforça a memória por fornecer uma âncora ou
estímulo externo para conectar com o estímulo interno. Se você quer
lembrar que “hola” significa olá em espanhol, toque sua boca com a ponta
de seus dedos (como o gesto italiano para bom) e diga “hola”. Você
acabou de associar um gesto físico conhecido com uma nova palavra.
Quando você repetir o movimento lembrará da palavra. Pesquisas
recentes sugerem que os NÚCLEOS DA BASE e o CEREBELO, duas áreas
cerebrais que se pensava anteriormente estarem relacionadas apenas com
o controle do movimento muscular, são importantes também na
coordenação do pensamento. O movimento inicia o processo de memória
exatamente como o sabor, cheiro e a visão o fazem.
8. Mantenha padrões de boa saúde
Saúde comprometida, incluindo condições não graves como gripe
ou pressão alta, podem atrapalhar a memória. Um estudo demonstrou
que num período de mais de 25 anos, homens com pressão alta perderam
até duas vezes mais a habilidade cognitiva quando comparados com os de
pressão normal.
Por outro lado, um estudo da Universidade da Califórnia do Sul
demonstrou que pessoas na faixa dos 70 anos tinham menos
probabilidade de sofrer declínio mental durante um período de 3 anos se
eles se mantivessem fisicamente ativos. Sono e nutrição adequados e
enriquecimento mental desempenham um papel-chave num estilo de vida
com corpo/mente/memória saudáveis.
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9. Quando sua memória lhe escapa, investigue-a
Você pode investigar uma memória “perdida” retraçando seus
passos, passando pelo alfabeto para ver se uma letra sugere uma pista,
recapturando o humor em que você estava quando a memória foi
formada ou, simplesmente, pensando sobre o contexto da memória que
está tentando re-acessar.
10 - Use estratégias de ligação
Para relembrar itens de uma lista, ligue-os com uma ação
imaginária. Por exemplo, visualize-os chocando-se, ficando grudados ou
agindo como amigos. Coloque os itens abaixo, acima, dentro ou ao lado
um do outro. Coloque-os dançando, conversando ou jogando juntos.
Mesmo os antigos reconheciam a importância de ligar
informações de forma a usar a imaginação e a ordem, muito tempo antes
de nós termos evidências objetivas de que o lado esquerdo do cérebro se
lembra de uma forma sequencial, enquanto o lado direito se lembra de
cor, ritmo, dimensões e abstrações.
As ligações podem ser engraçadas, não reais ou ridículas; elas não
têm que ser realistas ou razoáveis. Seja como for, você se lembrará com
mais facilidade de uma associação concreta e orientada para a ação do
que de uma associação abstrata.
11. Desafie a si mesmo
O cérebro produz substâncias químicas chamadas
NEUROTRANSMISSORES que carreiam mensagens entre as células
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responsáveis pela memória. A disponibilidade de tais neurotransmissores,
incluindo a substância química construtora da memória, a ACETILCOLINA,
parece aumentar nos cérebros que estão frequentemente acostumados a
enfrentar problemas e a resolver desafios.
Estudos importantes conduzidos no final dos anos 60 pela Dra.
Marian Diamond na Universidade da Califórnia em Berkeley,
demonstraram que ratos colocados em ambientes enriquecidos
desenvolveram uma rede mais complexa de dendritos do que ratos não
desafiados.
Talvez, isso ocorra porque pessoas com QIs altos, frequentemente,
têm um desempenho melhor nos testes de memória: Eles tem mais
“ligações de memória” ou circuitos neurais disponíveis, demonstrando o
efeito bola de neve da memória e o papel de ambientes enriquecidos.
12 - Durma adequadamente
Falta de sono, especialmente durante a fase de sonho (REM), pode
reduzir a habilidade da pessoa de lembrar aprendizagens complexas. Uma
pesquisa na Universidade de Lilly mostrou que a mente realmente
depende do sono para reter na memória tarefas difíceis.
Sonhos podem, de fato, servir como um reforço para a
aprendizagem e lembrança; bem como um meio para processar as
emoções – separando o joio do trigo – e eliminando as informações
desnecessárias dos circuitos sobrecarregados de sua memória. Alguns
cientistas afirmam que uma redução de apenas 2 horas de sono pode
atrapalhar a habilidade para lembrar coisas no dia seguinte.
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13 - Coma alimentos leves, coma adequadamente e tome muita água
Prefira alimentos com baixo teor de calorias e gorduras. Os
cientistas demonstraram que pessoas que fizeram uma refeição pesada de
1000 calorias antes de fazer teste de habilidade mental, cometeram 40%
mais erros do que um grupo de pessoas que fizeram uma refeição leve de
300 calorias.
Alimentos com baixo teor de gordura e alto teor de proteína são:
galinha (sem pele), peixe, crustáceos e carne magra. Vegetais com baixo
teor de gordura e bom teor de proteína são ervilhas e feijões. Produtos
lácteos com baixo teor de gordura são queijo tipo Minas e cottage, leite
desnatado e alimentos à base de soja. Tomar boa quantidade de água
durante o dia ajuda a digestão, a respiração, aumenta a capacidade do
sangue de carrear oxigênio e mantém a saúde das células.
14 - Exponha-se a estímulos novos
Alguns estudos mostram que as pessoas lembram melhor de
coisas que são novas para os seus sentidos. Os estímulos não familiares
podem desencadear a liberação de neurotransmissores que reforçam e
ajudam na fixação da memória.
15 - Envolva as emoções
As emoções têm um tratamento privilegiado no nosso sistema de
memória cerebral. Os estudos sugerem um aumento da memória para os
acontecimentos associados com grandes emoções. As emoções negativas
parecem ser lembradas mais facilmente, mas todas as experiências
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carregadas emocionalmente são mais facilmente lembradas que as
neutras. “Eu não consigo memorizar as palavras sozinhas; tenho que
memorizar os sentimentos e emoções”. Marilyn Monroe
16 - Divida as informações, especialmente os números
As informações são mais fáceis de serem lembradas quando
quebradas ou divididas em padrões significativos; por essa razão, o
número de telefone, CPF, número da conta bancária etc são divididos em
subgrupos de 3 ou 4 dígitos.
17. Use rimas, acrônimos e acrósticos (muito importante)
Esta era uma das estratégias que usei muito na memorização de
conteúdos em um curso para Oficiais do Exército que fiz em 1998, ao criar
rimas, acrônimos e acrósticos do conteúdo a ser estudado, o cérebro cria
uma espécie de ligação mnemônica, ou seja, faz ligações do conteúdo com
a palavra e consegue localizar mais facilmente a informação durante a
busca na memória.
Para entender melhor:
Acrônimos são frases ou nomes abreviados em uma única palavra, por
exemplo: NASA (é mais fácil lembrar “NASA” do que National Aeronautics
and Space Administration)
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Acrósticos são frases ou sequências de palavras criadas a partir de uma
sílaba ou palavra na vertical, exemplo: usamos um acróstico na explicação
da Meta Esperta, onde cada letra da palavra “esperta” tem um significado.
Específica
Sistêmica
Positiva
Evidência
Recurso
Tamanho
Alternativas
18. Enfatize a memória dependente do estado
O que se aprende em um determinado estado mental ou
circunstância externa, será mais bem lembrado no mesmo estado ou
circunstância. Então, se você toma café enquanto estuda para o teste,
esteja preparado para tomar café durante o teste. Da mesma maneira,
eventos tristes são mais facilmente lembrados quando você está triste e
eventos alegres quando você está alegre.
19. Use sua modalidade preferencial de memória
Determine qual é a sua modalidade preferencial de memória e
apoie-se nela. Aprendizes visuais beneficiam-se de fazer listas e desenhos.
Aprendizes auditivos beneficiam-se em falar a respeito do que estão
aprendendo e criar rimas e gingles. Todos nós somos aprendizes
cinestésicos, o que significa que a nossa capacidade de aprender vai
aumentar à medida que tocamos e manuseamos as coisas. Portanto,
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experimentos e experiências reais, excursões, movimentos e artes são
extremamente benéficos para o processo da memória.
20. Interaja com o material para aumentar o significado
Dê significado à informação que você deseja lembrar encontrando
uma relação entre o aprendizado novo e o anterior. Faça julgamentos
pessoais a respeito dele e você dramaticamente aumentará suas chances
de lembrá-lo. Resuma, reafirme, faça perguntas, desenhe, marque,
dramatize, cante, faça uma piada sobre ele, manipule, discuta, faça um
mapa mental.
21. Desenvolva a sua acuidade sensorial
A maioria das pessoas com boa memória tem boa percepção
sensorial e sensibilidade. Quando você quer lembrar alguma coisa, faça
uma pausa por um momento, se ligue e note (internamente ou
externamente) o que quer lembrar a respeito da experiência.
22. Desenvolva uma atitude mental positiva
Troque a atitude de autocrítica como “Estou ficando muito velho
para lembrar coisas como essas” para afirmações como “Se eu aplicar uma
mnemônica para essa informação, aposto que posso lembrá-la”. Examine
as suas dúvidas e bloqueios mentais. A maioria deles foi estabelecida sem
uma base real ou produtiva quando você era muito jovem.
23. Pratique uma ação imediata
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Procure fazer as coisas quando você se lembra delas. Se você quer
dar um telefonema, faça-o agora. Se isso for impossível, faça um lembrete:
deixe uma mensagem na secretária eletrônica, escreva um bilhete ou
deixe o telefone celular num lugar visível.
24. Faça revisões intervaladas
Informações que são revisadas em 1 hora, 1 dia, 1 semana e 1 mês
após o aprendizado inicial serão lembradas. Quanto maior a exposição de
tempo a um conceito ou habilidade, mais firmemente ele será embutido
na sua memória.
O velho ditado a prática leva à perfeição, não valoriza muito a
necessidade do corpo por feedback e correção no processo de
aprendizagem. Faça revisões frequentes como parte da sua rotina de
aprendizagem.
25. Dê ao seu cérebro uma injeção de glicose
A glicose, um dos 3 açúcares simples (os outros 2 são frutose e
galactose) é a fonte primária de energia para o cérebro. Se a glicose não
estiver disponível na corrente sanguínea, o cérebro não pode operar com
a sua eficiência máxima. Alguns estudos concluíram que ingerir açúcar
durante ou logo antes de um novo aprendizado melhora a lembrança do
novo material.
Mais especificamente, a glicose é o componente do açúcar que
provê este benefício. O perigo, porém, é comer muito açúcar. Algumas
pesquisas relacionaram dietas muito ricas em açúcar com hiperatividade,
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dificuldade de aprendizagem, com obesidade e outros problemas. Bebidas
diet que contêm aspartame não devem ser consumidas. Alguns
problemas de saúde foram relacionadas com esse aditivo químico. A
stévia, no entanto, não tem efeitos colaterais e parece ajudar no
metabolismo do açúcar.
26. Faça exercícios regularmente
Além de melhorar a sua força física, os exercícios físicos ajudam a
manter a sua memória funcionando bem ao assegurar um suplemento
saudável de sangue e oxigênio no cérebro.
Eles também estimulam a liberação de endorfinas
(neurotransmissores do prazer), que aumentam a alegria, que é um ótimo
precursor para uma boa aprendizagem e boa retenção.
27. Evite sedativos e substâncias que induzem sonolência
Tudo que seda o cérebro incluindo álcool, benzodiazepínicos
(usados para tratar ansiedade) e muitas drogas “recreacionais” impedem
o cérebro e a memória de trabalharem com eficiência máxima. Se você
quer relaxar, coma alimentos ricos em carboidrato, que estimulam a
produção de triptofano e agem como um sedativo natural.
28. Lembre-se do princípio: início e fim
Preste atenção redobrada às informações apresentadas no meio
de uma sessão de aprendizagem, devido à tendência natural do cérebro
de lembrar, com mais facilidade, o que é apresentado no início e no final.
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29. Tome consciência dos seus ritmos ultradianos
Nossa mente e nosso corpo operam na base de um ciclo de
atividade-repouso de 90 a 120 minutos. Esse ciclo é conhecido como ritmo
ultradiano. Nosso desempenho mental, bem como outras funções como
sono, controle de estresse, dominância cerebral e atividade do sistema
imunológico, estão diretamente ligadas a esse ciclo básico.
Para aumentar o desempenho da memória nós precisamos prestar
atenção às variações nos nossos ritmos ultradianos. As tarefas que exigem
muita demanda, devem ser realizadas quando estamos na fase
ascendente do ciclo. As tarefas que exigem menos demanda física ou
mental podem ser realizadas quando estamos na fase descendente.
30. Use a imaginação ativa
Visualizar informações abstratas com imagens concretas é a base
para muitas ferramentas mnemônicas. Uma estratégia que incorpora o
uso da imaginação é tirar uma foto imaginária de algo que você queira
lembrar: focalize, dispare e diga “essa lembrança vale uma
comemoração”. Uma outra maneira é visualizar algo tranquilizante e
desejável que ajuda a relaxar.
Um estado de relaxamento alerta é o melhor para aprender. O uso
de imagens tem mostrado mudanças na química corporal e nos dá mais
controle corpo-mente. Dê à imaginação permissão para criar maneiras
divertidas, bem humoradas, absurdas e surreais. Essas imagens terão o
poder de permanecer. Faça-as coloridas, em 3 dimensões, em movimento,
orientadas para a ação, realistas ou ficcionais. A imaginação é só sua. O
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que chega a ela é organizado e, portanto, uma poderosa pista para
recuperá-la mais tarde.
31. Use locais como cabides
Associe o que você quer lembrar a partes de seu corpo ou
cômodos da sua casa. Faça isso: determine dez coisas que você queira
lembrar e associe a primeira da lista ao topo da sua cabeça. Desça para os
olhos, nariz, boca, garganta, peito, barriga, nádegas, quadris, coxas etc,
ligando pedaços da informação a cada local com uma associação
imaginativa. Quando você quiser lembrar de cada informação os locais
serão um gatilho para a memória.
32. Dê ao seu cérebro tempo para descansar
Para funcionar bem, o cérebro precisa de descanso para a
consolidação da memória. Se não der ao cérebro um descanso, com
intervalos regulares, você pode continuar a estudar, mas tem grande
chance de diminuir muito o rendimento da aprendizagem.
O tempo de descanso é imperativo e varia em número de vezes e
extensão, dependendo da complexidade e da novidade da informação,
bem como da experiência prévia da pessoa com a informação. Uma regra
boa é fazer de 3 a 10 minutos depois de cada 10 a 50 minutos de estudo
ou aprendizagem.
33. Preparação do local de estudos
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Antes de começar a estudar, encontre um local tranquilo, sem
distrações e se possível, em silêncio ou apenas ouvindo uma música calma
(lembre-se: músicas agitadas, costumam agitar nossas ondas cerebrais e
isso atrapalha a memorização). Boa luminosidade e temperatura também
ajudam, afinal, qualquer sensação de desconforto, tirará parte do seu foco
no estudo.
34. Gravar o que precisa memorizar
Fazer uma gravação de som daquilo que tem que memorizar pode
ser útil para reter mais facilmente as informações, sobretudo se estiver
em uma palestra, por exemplo, onde só poderá ouvir uma vez. Leia em
voz alta os textos que tem que memorizar para que os possa ouvir mais
tarde.
35. Dividir as suas notas
Se a sua aprendizagem é mais eficiente por associação visual,
divida as suas anotações por seções e separe os assuntos por cores (igual
Mapas Mentais). Experimente, e verá que esta pode ser a solução ideal
para você.
36. Ensine alguém
Sou professor há mais de 16 anos e não tenho dúvidas, aprendo e
fixo melhor qualquer conteúdo, quando estou ensinando meus alunos,
isso é um fato, afinal, conseguimos visualizar e perceber o conteúdo de
uma forma diferente e isso ajuda o cérebro a armazenar as informações.
Por isso, quando memorizar grande parte da matéria, teste e
reforce os seus conhecimentos tentando ensiná-los a alguém, ou a si
mesmo.
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37. Ouça as suas gravações em horários variados
Enquanto estiver fazendo outras tarefas que permitam corpo e
mente em "locais separados", como exercícios físicos, caminhadas,
andando de carro, bike, ouça as suas gravações. Isso vai ajudá-lo a manter
as informações na memória e não terá que dedicar tanto tempo
exclusivamente a memorização desse conteúdo.
38. Faça intervalos
Lembre-se: não aprendemos coisas chatas, não adianta você
estudar por estudar, se você não tiver concentrado, não irá aprender, não
engane a si mesmo, não perca seu precioso tempo. :-)
Faça intervalos para descansar a sua cabeça, caminhe um pouco,
ouça uma música, coma alguma coisa, tire um cochilo, enfim, faça algo
prazeroso, só assim conseguirá assimilar os assuntos com clareza.
39. Use vários canais de aprendizagem
Para fecharmos, lembre-se: quanto mais canais cerebrais você
ativar, melhor será a condução eletroquímica em seu cérebro e melhor
será sua memorização, por isso, as dicas acima recomendam que você use
anotações com cores, gravação de som, falar em voz alta, ouvir suas
gravações, variar os horários de estudo, tudo isso faz com seu cérebro
acione variados pontos de absorção de informações e isso vai melhorar
sua aprendizagem.
(parte deste conteúdo foi retirado da Apostila de PNL Aplicada ao
Ensino e Aprendizagem do INAP)
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10 curiosidades sobre o cérebro humano: 1 – O cérebro não sente dor Por não ter receptores para isso, o cérebro não sente dor. É por isso que neurocirurgias podem ser feitas enquanto o paciente está acordado. Aliás, isso ajuda os cirurgiões a manter o controle sobre o procedimento – e não bagunçar funções motoras ou de visão, por exemplo. O que não torna esse tipo de cirurgia algo menos perturbador de se ver… 2 – Há mais de 160 mil quilômetros de vasos sanguíneos no cérebro Curiosamente, essa estrutura relativamente pequena (que pesa menos de 2 kg) contém um número monstruoso de elementos: 100 bilhões de neurônios, conectados entre si por 100 trilhões de sinapses. Em termos de informação, o cérebro é capaz de armazenar 1.000 terabytes (1 terabyte = 1.024 gigabytes), o equivalente a cinco vezes o conteúdo da Enciclopédia Britânica. Em tempo: nós usamos 100% da capacidade do nosso cérebro, ao contrário do que dizia aquele famoso mito dos 10%. 3 – O cérebro de Einstein foi preservado Poucas horas depois de sua morte, em 1955, Einstein teve seu cérebro retirado pelo Dr. Thomas Harvey sem autorização da família. O legista simplesmente tomou chá de sumiço e só foi encontrado 23 anos depois por um jornalista persistente. O médico admitiu que ainda estava com o cérebro de Einstein, cortado em 240 partes e preservado em jarros com formaldeído. 4 – Há grandes diferenças entre os dois lados do cérebro Essa fantástica estrutura é formada por dois hemisférios, sendo um deles mais voltado a pensamentos racionais e analíticos (o esquerdo) e o outro voltado mais para pensamentos conceituais e visuais (o direito). Além disso, eles trabalham de forma “invertida”: se você machuca sua mão direita, a dor é processada pelo hemisfério esquerdo. Curiosamente, você
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sobreviveria mesmo que perdesse completamente um dos hemisférios (não sei se muito bem). 5 – O cérebro dos homens é 10% maior que o das mulheres “Ahá! Eu sabia!”, pensaram alguns leitores. Antes de acharem que estão por cima, vale destacar que, embora seja relativamente menor, o cérebro feminino possui mais células nervosas do que o masculino. Além disso, ele realmente tende a priorizar “emoções”, enquanto o dos homens tende a priorizar a “lógica”. Mas o cérebro de homens homossexuais tende a funcionar de maneira mais similar ao de mulheres. 6 – Seu cérebro é mais ativo enquanto você dorme Durante o sono, nosso cérebro processa intensamente as informações que coletou durante o dia – alguns cientistas acreditam que esse fenômeno é responsável pelos sonhos. Até hoje, ninguém sabe exatamente por que, de fato, sonhamos. Contudo, já foi comprovado que pessoas com QI mais elevado tendem a sonhar mais, e que tirar um cochilo durante o dia pode ajudá-lo a ter mais disposição e foco para trabalhar. 7 – É possível manipular sonhos Quem assistiu ao filme “A Origem” provavelmente ficou surpreso com a manipulação de sonhos. A ideia, porém, é verdadeira e não é nova: o termo Sonho Lúcido, que descreve o fenômeno, foi criado na década de 1880 pelo psiquiatra alemão Frederik Willem van Eeden – mas só ganhou força quase um século depois, na década de 1960. Hoje em dia, há inúmeros sites e artigos explicando como controlar os próprios sonhos. 8 – Ninguém sabe por que damos risada O riso é um fenômeno unicamente humano (não, hienas não riem porque acham graça de algo), que começa a partir dos 4 meses de idade. Também é algo “contagioso” e difícil de fingir. Ainda assim, até hoje ninguém descobriu exatamente por que certas situações provocam riso, nem por que nem todo mundo acha graça em uma mesma piada.
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9 – Tamanho não importa muito Seguindo o mesmo raciocínio do item 5, podemos dizer que um cérebro maior não garante, necessariamente, que a pessoa seja mais inteligente. O de Einstein, por exemplo, pesava 1,23 kg (a média para um adulto é de 1,4 kg). 10 – O QI mais alto do mundo é 210 O coreano Kim Ung-yong, nascido em 1962, possui o QI mais alto do mundo. Aos seis meses de idade, já começou a falar. Aos oito, conseguia entender álgebra. Começou a frequentar o curso de física na Universidade de Hanyang aos 4 anos e, quando se formou, foi convidado pela NASA para continuar seus estudos nos EUA. De volta à Coreia do Sul, em 1978, trocou a física pela engenharia civil e obteve um título de doutorado na área. [Oddee]
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Pensamentos para reflexão:
Para fecharmos esta parte com informações extras, quero deixar
alguns pensamentos de grandes nomes da educação mundial, vale a
reflexão profunda do que eles estão dizendo:
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender.
(Albino Teixeira)
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.
(Cora Coralina)
Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo
e nunca se arrepende.
(Leonardo da Vinci)
Educação nunca foi despesa. Sempre foi investimento com retorno
garantido.
(Arthur Lewis)
Você não pode ensinar nada a um homem; você pode apenas ajudá-lo a
encontrar a resposta dentro dele mesmo.
(Galileu Galilei)
O importante da educação não é apenas formar um mercado de trabalho,
mas formar uma nação, com gente capaz de pensar.
(José Arthur Giannotti)
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Parte 5 de 5 Leitura Dinâmica
A partir de agora, passamos ao treinamento prático para acelerar seu processo de leitura em
pelo menos 3x.
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Entendendo a leitura dinâmica
Quando falamos em
Aprendizagem Acelerada, falamos em
Leitura Dinâmica, são duas técnicas que
praticamente se fundem, para aprender
mais rápido, é preciso ler mais rápido.
Já vimos nas dicas anteriores, que
é possível assistir uma vídeo aula mais
rápida, usando um software que acelera
o vídeo, o Vídeo Speed Controller, que
funciona dentro do navegador Google Chrome, porém, para lermos mais
rápido, não tem como simplesmente apertar um botão, é preciso usar a
técnica certa, treinar os olhos e o cérebro para isso.
Se você é daqueles que pega um livro e olha quantas páginas ele
tem e se tiver mais de 50, já pensa duas vezes em começar a leitura, este
treinamento será um divisor de águas na sua vida.
Você começará olhar um livro de 100 páginas (um padrão
pequeno e comum em livrarias) como um rápido passatempo, que poderá
ser lido em alguns minutos de descanso após um café da tarde.
A Leitura Dinâmica nada mais é do que a reeducação da nossa
forma padrão de leitura, aquela que aprendemos lá na escola, desde que
fomos alfabetizados com 5 ou 6 anos.
Aprendemos a ler de uma forma e seguimos lendo do mesmo jeito
por toda a vida, por isso, a partir de agora, vamos aprender a técnica e os
exercícios práticos que vão mudar esse hábito padrão de leitura, tornando
sua velocidade até 3x mais rápida.
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É importante dizer que apenas ler rápido não resolve, precisamos
ler e absorver rápido o conteúdo estudado, é isso que fará a diferença real
no tempo que você levará para estudar uma apostila ou ler um livro.
A leitura dinâmica facilita o aprendizado e agiliza os estudos, sem
perda de conteúdo. De acordo com o professor Juarez Lopes, diretor do
Instituto de Otimização da Mente (IOM), é comum encontrar casos de
candidatos que, devido à morosidade na leitura, deixam de responder
perguntas que sabiam a resposta, entregando a prova incompleta sem
necessidade.
“A técnica soluciona esse problema. Com a leitura dinâmica, é
possível ler 1 mil palavras por minuto e obter melhor absorção das
informações”, garante Lopes. Segundo o especialista, o concurseiro
adepto consegue ler e responder integralmente todas as questões da
prova e ainda tem tempo para revisar as respostas. “É importante para
quem se dedica a muitas disciplinas”, diz.
A leitura ainda é nossa principal forma de aprender, nos dias
atuais, é quase impossível passarmos um dia sem ler alguma coisa. Lemos
o conteúdo dos livros da escola, relemos a explicação do professor, lemos
por prazer nas redes sociais e Internet em geral, lemos por curiosidade,
lemos necessidade, enfim, a leitura faz parte da nossa vida e do nosso dia
a dia, agora, tornaremos ela ainda mais divertida e eficaz.
Nosso primeiro passo será um teste para descobrirmos qual a
sua velocidade atual, você irá cronometrar sua velocidade de leitura no
início e com isso, terá uma base para medir sua evolução ao longo do
treinamento.
Bom estudo, aproveite ao máximo!
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Parabéns!
Considere-se premiado com esta bela medalha, você chegou na
última parte do treinamento em formato de e-book, nos próximos dias
você vai receber a parte dois, que é o e-book de leitura dinâmica e
também as vídeo aulas que compõem o Programa Aprender.
Fique atento ao seu e-mail para não perder nenhuma novidade,
por segurança, marque o [email protected] como
confiável na sua caixa de e-mail, assim, você evita que um de nossos
avisos caia na sua caixa de spam e você acabe não vendo.
Forte abraço e sucesso!
Elias Fernando de Oliveira
Idealizador e criador do Programa Aprender.
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Bibliografia (Partes 01, 02, 03 e 04):
Para construção deste material, além do conhecimento prático adquirido ao longo dos anos, foram necessárias muitas horas de pesquisas em conteúdos de livros e sites confiáveis, segue as principais fontes:
http://mundoestranho.abril.com.br/materia/quanta-informacao-o-cerebro-pode-armazenar
http://vip.abril.com.br/aprenda-a-meditar-em-9-licoes-simples/
https://www.youtube.com/watch?v=WRP-3J1OWow
http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/o-que-sao-mapas-mentais/28259/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Mapa_mental
http://noticias.terra.com.br/educacao/voce-sabia/existe-um-limite-para-a-
memoria-no-cerebro,5408859fd53ea310VgnCLD200000bbcceb0aRCRD.html
http://www.mapasmentais.idph.com.br/textos/o_primeiro_mapa_mental_a_gente_nunca_esquece.php#.VRcJg_nF_TA
http://www.maisaprendizagem.com.br/pratica-deliberada-na-pratica/
http://www.studygs.net/portuges/txtred2.htm
http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos-cientificos/flashcards-virtuais-
tecnica-de-repeticao-espacada-aplicada-ao-apoio-na-memorizacao-do-conteudo-
estudado--2
http://www.dicasdeestudo.com.br/2014/03/12/curva-do-esquecimento/
http://www.mosalingua.com/pt/o-sistema-de-repeticao-espacada-memorizar-
para-jamais-esquecer/
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http://www.cubovelocidade.com.br/tutoriais/cubo-magico-basico-pecas.html
http://www.homeangels.com.br/campinas-
gramado/Noticias.asp?IdFranqueado=889&Id=3861
http://www.minhavida.com.br/bem-estar/galerias/11342-21-exercicios-de-
neurobica-que-deixam-o-cerebro-afiado
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hipnose
http://super.abril.com.br/ciencia/hipnose-619447.shtml
The Oxford Handbook of Hypnosis
Michael Nash, Oxford University Press, 2008.
http://www.gazetadopovo.com.br/economia/pos-e-carreira/sucesso-depende-
mais-da-pratica-que-do-talento-dizem-estudos-2k0xhwlhxb9lih49ubztbhky6
http://site.suamente.com.br/
http://golfinho.com.br/artigo/exercicio-facilitador-de-aprendizagem.htm
http://www.sbneurociencia.com.br/carine/artigo1.htm
http://www.pnl.med.br
http://hypescience.com/10-fatos-surpreendentes-sobre-o-cerebro-humano/
http://www.consigamais.com.br/memorizacao/32-excelentes-estrategias-de-
memorizacao