bibliomania€¦ · Todos Juntos Podemos Ler . No âmbito do projeto “Todos Juntos Podemos...
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bibliomania
b o l e t i m n º 2 d a s b i b l i o t e c a s d o a g r u p a m e n t o d e e s c o l a s l i m a d e f r e i t a s , e m s e t ú b a l
nOtícias da BE
A Bibliomania n.º 2 chegou!
Traz consigo as novidades do novo ano letivo e
muita informação sobre as atividades realizadas
na nossa Biblioteca ou com a sua colaboração.
Este ano, vamos tentar dar mais vida ao nosso
Agrupamento, sempre com a participação de to-
dos.
Para acompanhar todas as ações das nossas bibli-
otecas, além da Bibliomania, poderão visitar be-
limafreitas no Instagram, Biblioteca Lima de
Freitas, no Facebook e Três em Um – o blogue
das nossas bibliotecas.
Acompanhamos a evolução e estamos convosco
nas Redes Sociais!
Visualizem, comentem, façam likes, mas não dei-
xem de nos visitar!
Halloween – Scary Readings e Feitiço da Leitura
No dia 31 de outubro, a Biblioteca Escolar comemorou o Halloween com a colaboração
da professora Alexandra Machado e da turma do 9.º E que nos ensinaram que “Ler é…
To Read” e nos presentearam com “Scary Readings”.
Além deste momento, os alunos puderam assistir ao “Feitiço da Leitura” e alguns tor-
nar-se-ão, certamente, vítimas desse feitiço e passarão a ler cada vez mais.
DOCUMENTÁRIO “A Cidade dos Rapazes Pobres”
Durante o mês de novembro, algumas tur-
mas do ensino profissional e do ensino no-
turno da nossa escola puderam assistir ao
documentário “A Cidade dos Rapazes Po-
bres” sobre o antigo orfanato de Setúbal.
O evento decorreu na sala de cinema da
biblioteca e contou com a presença de
um dos realizadores, o nosso estimado
professor João Paulo Amaral. Também
esteve presente na sessão o professor
Paulo Bico, enquanto dinamizador do Clu-
be de Cinema do Agrupamento.
A passagem do documentário foi um momento de grande valor
cultural pela mensagem que encerra, valorizadora da memória, da solida-
riedade e da empatia entre os seres humanos.
A seguir à visualização do filme, houve espaço para refletir sobre a importância da arte
na preservação da memória.
A Biblioteca Escolar está a envidar esforços no sentido de exibir o filme noutro espaço
da cidade, aberto ao público em geral, como justifica a sua qualidade cinematográfica
e o valioso conteúdo histórico que regista.
Muito obrigada ao realizador e ao professor Paulo Bico por partilharem este momento
connosco!
Diário de Notícias “Media Lab DN” - Jornalistas por um dia
No dia 27 de novembro de 2019, as turmas de 10.º ano B, C e F participaram no projeto do
Diário de Notícias intitulado Media Lab DN.
A tarde iniciou-se com a participação numa conferência sobre a Europa e, em seguida, di-
vididos em grupo, os alunos foram direcionados para as áreas da imprensa escrita ou da te-
levisão e desenvolveram trabalho de jornalismo, sobre as temáticas abordadas na confe-
rência, sempre orientados por membros da equipa DN.
Foi uma experiência fantástica para mais tarde recordar que pode ser acompanhada na
página do Facebook do Media Lab DN.
https://www.facebook.com/medialab.dn/photos/a.3336724889702960/333672651970279
7/?type=3&theater
Todos Juntos Podemos Ler
No âmbito do projeto “Todos Juntos Podemos Ler”, os alunos da turma 9.º F assistiram a
duas palestras nos dias 13 de novembro e 5 de dezembro, pela Cooperativa SEIES (com a
colaboração do Projeto para a Igualdade do nosso Agrupamento) e pela Prevenção Rodovi-
ária Portuguesa, respetivamente. Os temas das palestras foram a igualdade de género e o
respeito pela diferença e a prevenção rodoviária.
Os alunos participaram ativamente nas sessões e, da formação recebida, irão preparar ma-
teriais de formação para o 1.º ciclo a quem irão replicar as ações recebidas.
O “Mês Internacional das BE” teve, em 2019, co-
mo temática central “Vamos imaginar…” e, neste
contexto, todos os alunos do Agrupamento foram
convidados a refletir e a
usar a imaginação em
torno de diferentes
temáticas. Na biblio-
teca da escola sede,
os alunos de 5.º e 7.º
ano participaram em
acções de formação de
utilizadores sobre a temática e
na actividade “Retalhos para LER+”. No 1.º ciclo,
todos foram convidados a imaginar “Um Mundo me-
lhor…”, refletindo sobre a saúde do nosso planeta. A
exploração da obra
“Vamos curar a Ter-
ra”, de Julian Len-
non, levou a que a
sustentabilidade, mais uma vez, estivesse no centro da
reflexão coletiva. A reciclagem foi abordada na forma de
jogo e as crianças aprenderam a fazê-la com a ajuda da
canção de Filipe Pinto – “Mundo a reciclar”. Todas as tur-
mas de 1º ciclo e do Pré-escolar foram recebidas na bibliote-
ca, no mês de outubro.
Visita de Estudo ao Museu Michael Giacometti
A 22 de outubro, os alunos do segundo ano de escolaridade da
Escola do Casal das Figueiras, realizaram uma Visita de Estudo ao
Museu Michael Giacometti e a professora bibliotecária acompa-
nhou-os. Cada uma das turmas envolvidas realizou, na Biblioteca
Escolar, um trabalho em PowerPoint sobre o que haviam vivenci-
ado e aprendido na Mercearia da Liberdade e no espaço de indús-
tria conserveira. Os trabalhos foram, posteriormente, partilha-
dos, entre as duas turmas envolvidas, a 18 de novembro.
Um diferente modo de aprender, no âmbito do projeto de flexibi-
lidade curricular!
O “Dia da Biblioteca Escolar”
A Comemoração do “Dia da Biblioteca Escolar” no 1.º ciclo e no
Pré-escolar fez-se em torno da temática das abelhas e da sua
preservação. O professor Fernando Cacela realizou diversos tra-
balhos plásticos com alunos de várias turmas, os quais integraram
exposições nas duas BE ao lado de cartazes informativos e alusi-
vos ao tema. Todas as turmas visitaram e exploraram a exposição
bem como a obra “Ciclo do Mel”, de Cristina Quental.
Neste âmbito surgiu uma importante parceria com a APPACDM –
CAO 5 que levou a que as turmas do 2º A e B, do Viso, se deslo-
cassem ao espaço da associação e participassem num ateliê de
jardinagem, semeando espécies amigas das abelhas.
Destacamos a parceria pelo contributo que ofereceu à aprendiza-
gem dos nossos alunos.
O “Dia Universal dos Direitos da Criança”
Em 20 de novembro, data em que se assinalou o “Dia Universal
dos Direitos da Criança”, a obra “A Admirável Aventura de Ma-
lala”, foi explorada pelos alunos do 3.º A da Escola do Casal das
Figueiras e os mesmos foram convidados a refletir sobre a impor-
tante temática. As crianças foram orientadas no sentido de pen-
sar sobre o que é uma necessidade básica e falaram sobre a Con-
venção dos direitos da Criança. A sessão culminou com uma bre-
ve partilha sobre a Big Hand, uma ONG da nossa cidade que se
dedica, há vários anos, a ajudar crianças em Moçambique.
“Concurso Nacional de Leitura”
A fase escolar do “Concurso Nacional da Leitura” realizou-se no
dia 11 de dezembro, na biblioteca da escola sede do Agrupa-
mento. Ynari A Menina das Cinco Tranças, de Ondjaki, A Viúva e
o Papagaio de Virginia Wolf, Saga de Sophia de Mello Breyner e
Contos de Clarice Lispector foram as obras selecionadas para lei-
tura nos vários ciclos de ensino do nosso Agrupamento.
Todos participaram com muito empenho e algum nervosismo à
mistura.
O resultado do concurso foi dado a conhecer no dia 16 de de-
zembro, tendo seguido para a fase concelhia, a realizar-se em
fevereiro, na Biblioteca Municipal de Setúbal, os alunos: Marga-
rida Marques, Beatriz Branco e Gabriel Mendes – 1.º ciclo; Sara
Porfírio, Heloá Oliveira e Maria Telhal, 2.º ciclo; Margarida Melo,
Soraia Pereira e Gonçalo Runa, 3.º ciclo; Ana Bárbara Cortes,
Inês Gorjão
e Marcos de Almeida, ensino secundário.
Parabéns a todos os apurados para a fase seguinte.
“Leituras com a Miss Piggy”
As “Leituras com a Miss Piggy” (atividade de continuidade no
âmbito do Plano Nacional de Leitura) voltaram a acontecer no
decurso do 1.º período. As crianças contempladas foram as per-
tencentes ao 4.º C, em pequenos grupos. Deu-se, uma vez mais,
prioridade às alunas que revelam maiores dificuldades ao nível
da competência leitora.
No final da última sessão/visita da Miss Piggy, formulou-se a
questão: “quem vai treinar muito a leitura para, em janeiro,
mostrar à Miss que está a ler melhor?”
As crianças envolvidas aceitaram o desafio e prometeram ler
muito até lá.
Animação “A Rena Preguiçosa” na Biblioteca Pública
Este Natal, a Biblioteca Municipal de Setúbal e as suas animado-
ras Ana Sofia, Mónica Sebastião e Gina Santos “ofereceram” às
crianças do 1.º ciclo e Pré-escolar divertidos momentos de Ani-
mação do Livro e da Leitura em torno da obra “A Rena Preguiço-
sa”. No Viso, as turmas A e B do 3.º ano, de manhã, e as turmas
A e B do 4.º ano, à tarde, beneficiaram das referidas sessões.
É sempre com grande disponibilidade e simpatia que as animado-
ras da Biblioteca Municipal acedem às nossas solicitações e nos
oferecem bons momentos de animação.
“CineNatal – O Rei Leão”
A última versão de “O Rei Leão” foi a escolhida para as sessões
de CineNatal (cinema de Natal na Biblioteca Escolar). Oito tur-
mas da Escola do Casal das Figueiras estiveram envolvidas nesta
atividade, no último dia de aulas, deste 1.º período. No Viso, be-
neficiaram da mencionada atividade as turmas do 1º A, 2º A e B e
o Pré-escolar, tendo assistido ao filme “Cantar”, no dia 16 de
dezembro.
Deixamos o nosso agradecimento a todos os colegas que colabo-
raram nesta actividade.
Kid’s Guernica
O nosso Agrupamento irá participar no Kid’s Guernica, “um projeto adotado desde 2005
pela AMRS, que pretende difundir os valores da liberdade, igualdade e paz, dirigido aos
alunos do 2º e 3º ciclos do Ensino Básico e aos alunos do Ensino Secundário, que frequen-
tem as escolas da rede pública dos municípios associados da AMRS.”
A turma 8.º D irá participar neste projeto com a coordenação da professora Carla Belchior
em articulação com a Biblioteca Escolar. https://www.amrs.pt/pages/138
e s t á s aqui,
e s tás a ler!
Quatro mulheres. Três
cidades. Um século. E
uma poderosa história
de amor e de perda a
uni-las.
Vale a pena ler! Ouça o
autor a falar sobre a
obra.
https://www.youtube.co
m/watch?v=UNT4rXf14bc
acabadinhos de chegar...
L I V R O S … … … … … … … … … … … … … …
termó m e t r o
da BE
Quente
Ler é… To Read
As atividades de promo-
ção da língua inglesa es-
tão a ser um sucesso.
No Halloween “Scary
readings” e no Natal “A
Christmas Carol”…
Ao longo do ano, vamos
continuar a ler e ouvir ler
em Inglês!
E vêm aí surpresas!
Morno
O piquenique dos livros
do dia 31 aconteceu den-
tro das salas porque
choveu…
Vamos repetir no 3.º
período com sol e bom
clima!
Frio
Continua a chover den-
tro da biblioteca da esco-
la sede. Até quando?
Leitoras do mês… página aberta...
As Bibliomaníacas desta edição são as
nossas assistentes operacionais, senhoras
D. Ana Vieira e D. Raquel Sanina. Esco-
lheram ambas John Green por considera-
rem que o autor escreve histórias basea-
das na realidade, emotivas, em que, mui-
tas vezes, os jovens são os protagonistas.
Não escondem que ao lerem os seus livros
é difícil conter uma ou outra lágrima e
que este é um dos seus autores preferi-
dos, porque nas suas narrativas acaba por
transportá-las para o universo da juven-
tude com quem trabalham diariamente.
Acabei de ler…
Por vezes é necessário voltar atrás para reapren-
der a caminhar.
«O caminho faz-se…», dizia o poeta.
Torna-se necessário porque não existe.
Mesmo que lá esteja não existe.
A sua presença é irreal. Difusa.
Apenas toma contorno de realidade quando so-
bre ele se caminha.
É este o seu propósito, é essa a sua função.
Deixar caminhar. Permitir que se caminhe.
Facultar a caminhada. Deixar seguir em frente.
Indicar rumo.
O conceito de Flexibilização Curricular
não é novo. Faz parte do nosso léxico docen-
te. É recurso de discurso permanente.
Porém quando confrontado com a urgência da
mudança educativa, com a necessidade de al-
teração das práticas docentes, o conceito per-
de significância. Torna-se discurso. É sempre
«feito»… «tod@s fazemos»… mas difícil de
percecionar.
Nascem as perguntas circunstanciais.
Fazemos?
Quando? Onde? Como? Com quem?
Recentemente a tónica da política educativa
em Portugal voltou a colocar a Flexibilização
Curricular na ordem do dia e na agenda de ca-
da Escola e de cada Agrupamento de Escolas.
Segue, passo-a-passo, as orientações que têm
sido emanadas através dos documentos orien-
tadores da UNESCO e adotadas um pouco por
todo o mundo.
Procura-se renovar a Escola naquilo que ela
tem de mais precioso. O seu recurso principal
e a razão da sua existência: os alun@s. Não
esquecendo, porém, tod@s aqueles que são pi-
lares de uma comunidade educativa e sem @s
quais a caminhada perde sentido: @s educado-
res e os docentes, @s técnicos, @s assistentes
operacionais, as famílias e os pais,…
A Comunidade Educativa. A Educação comun-
gada. Partilhada.
Num processo dinâmico de assunção da Escola
enquanto espaço de conforto e segurança, lo-
cal de crescimento e de desenvolvimento indi-
vidual e coletivo, ponto de encontro de valo-
res comuns, zona de colaboração e de parti-
lha, a tónica na prática da Flexibilização Cur-
ricular é responsabilizadora. Implica cada Es-
cola, cada Agrupamento de Escolas e cada
membro da Comunidade Educativa num Pro-
jeto de Planeamento, Organização e Gestão
comum do(s) Currículo(s). Tudo isto inserido
no quadro da Autonomia Educativa pedida ao
longo de décadas pelos professores/as.
Autonomia é possibilidade.
Tem de ser Liberdade.
Tem de ser, forçosamente, contributo para a
felicidade… é Democracia…
E, por isso, participação ativa de Tod@s.
Sem exclusão.
Sem necessidades especiais que não sejam
mais do que aquelas que respeitam a tod@s e
a cada um de nós na sua diferença.
Ter acesso à Educação.
Ser mais.
Na Escola de Tod@s e para Tod@s Flexibilizar
o Currículo através da construção de projetos
comuns (inter, multi e transdisciplinares), da
fusão de disciplinas, da criação de novas dis-
ciplinas, … gera um imenso espaço aberto à
criatividade e de criação.
25%!
É o tempo que temos da nossa carga letiva pa-
ra sermos comunidade. Para alterarmos. Para
construirmos. Para nos implicarmos. Para ser-
mos um pouco mais com @s outr@s.
É tempo de trabalho. É tempo de vida.
É muito tempo. É muita responsabilidade.
Cabe-nos a nós, a cada um de nós encontrar
em cada um d@s outr@s, a vontade e a forma
de alterar o presente… para que o futuro pos-
sa ser um pouco melhor.
Como disse outro poeta:
«Há escolas que são gaiolas e há escolas que
são asas…»
Pergunta-te:
Como é a tua/nossa Escola?
E responde.
Com a convicção que, «… Escolas que são gaio-
las existem para que os pássaros desaprendam
a arte do voo…»
João Paulo Amaral, professor de Educação Especial
https://podcastnbw.com/archives/1156
j á f o s t e a o...?
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