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TÍTULO: AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE MICRORGANISMOS EM CASCAS DE OVOS EXPOSTOS EM COMÉRCIO POPULAR NA REGIÃO DE GUARULHOS – SP TÍTULO: CATEGORIA: EM ANDAMENTO CATEGORIA: ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE ÁREA: SUBÁREA: BIOMEDICINA SUBÁREA: INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE GUARULHOS INSTITUIÇÃO: AUTOR(ES): MELISSA COLPANI DE VITOR AUTOR(ES): ORIENTADOR(ES): DENISE BARCELOS ORIENTADOR(ES): COLABORADOR(ES): AUREA REGINA MALDONADO MUNHOZ COLABORADOR(ES):

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TÍTULO: AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE MICRORGANISMOS EM CASCAS DE OVOS EXPOSTOSEM COMÉRCIO POPULAR NA REGIÃO DE GUARULHOS – SPTÍTULO:

CATEGORIA: EM ANDAMENTOCATEGORIA:

ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDEÁREA:

SUBÁREA: BIOMEDICINASUBÁREA:

INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE GUARULHOSINSTITUIÇÃO:

AUTOR(ES): MELISSA COLPANI DE VITORAUTOR(ES):

ORIENTADOR(ES): DENISE BARCELOSORIENTADOR(ES):

COLABORADOR(ES): AUREA REGINA MALDONADO MUNHOZCOLABORADOR(ES):

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UNIVERSIDADE GUARULHOS Projeto apresentado para solicitação de bolsa de Iniciação Científica PIBIC-UnG

Rodada I-14

AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE MICRORGANISMOS EM

CASCAS DE OVOS EXPOSTOS EM COMÉRCIO POPULAR NA

REGIÃO DE GUARULHOS – SP

Aluno: Melissa Colpani de Vitor

RA: – 2012045370

Curso: Biomedicina (5º semestre)

Orientadora: Profª. Ms. Denise Barcelos

Duração do Projeto: 12 meses

Data prevista para início: 01/08/14

2014

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Orientadora do Projeto:

Nome: Denise Barcelos

Endereço: Alameda Tutoia, 389, Gopouva, Guarulhos

Titulação: Mestre em Patologia pela Universidade Federal de São Paulo.

Vínculo empregatício: UNIVERSIDADE GUARULHOS (Contrato CLT)

Co-orientadora do Projeto:

Nome: Aurea Regina Maldonado Munhoz

Endereço: Rua da Cavalgada, 340, AP. 22B – Jardim Julieta – São Paulo - SP

Titulação: Biomédica

Vínculo com a UNIVERSIDADE GUARULHOS: Contrato CLT

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 5

2 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 8

4 MATERIAL E MÉTODOS ....................................................................................... 10

4.1 COLETAS DO MATERIAL .................................................................................. 10

4.2 ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS ....................................................................... 11

4.3 ESTUDOS DAS COLÔNIAS ............................................................................... 11

5 PLANO DE TRABALHO ........................................................................................ 13

6 RECURSOS NECESSÁRIOS ................................................................................ 14

7 CRONOGRAMA .................................................................................................... 14

8 RESULTADOS ESPERADOS ................................................................................ 15

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................... 16

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RESUMO

O ovo de galinha é um alimento rico em proteínas e de fácil acesso à

população, está presente na alimentação por se tratar de um alimento de baixo

custo e de fácil preparo. Vários microrganismos podem ser encontrados do lado de

fora do ovo sobre a casca, que expostos a condições favoráveis, podem penetrar a

casca contaminando assim o produto e causando sua deterioração. Portanto, o

presente projeto tem como objetivo avaliar a ocorrência de microrganismos como

Escherichia coli, Samonella sp e Staphylococcus aureus na casca de ovos expostos

em comércio na região de Guarulhos. Serão coletadas amostras no estabelecimento

escolhido em três momentos diferentes, pré e pós-exposição. As coletas serão feitas

em três meses diferentes Setembro, Novembro e Janeiro visando comparar épocas

diferentes. As amostras serão divididas em dois grupos distintos sendo estes grupos

(A) e grupo (B). O grupo (A) é o grupo de ovos que estará em contato com os

funcionários do estabelecimento e grupo (B): é o grupo que ficará em contato com o

público. Será estudada a incidência dos microrganismos citados em duas situações,

tendo em vista a manipulação da população e a manipulação dos funcionários do

estabelecimento comercial.

Palavras-chave: comércio, ovos, microbiologia, contaminação, microrganismos.

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1 INTRODUÇÃO

Independente da cultura do indivíduo e da época vivida, o alimento é um fator

essencial e indispensável à manutenção e à ordem da saúde. Sua importância está

associada ao fornecimento de nutrientes necessários ao corpo humano mantendo

assim a integridade do organismo (Moura et al., 2002).

Segundo Pascoal et al (2008) o ovo apresenta em sua composição proteínas,

vitaminas, minerais e ácidos graxos, desse modo é um dos alimentos mais

completos para alimentação do ser humano, colabora para a dieta de famílias de

baixa renda, por ser de baixo custo e também está presente nas mesas de toda a

população sem distinção de classe social.

Contudo, o ovo pode estar associado à contaminação alimentar sendo, o

tempo, a temperatura de armazenagem e a manipulação incorreta alguns dos

fatores de contaminação onde microrganismos passam da superfície da casa para

as estruturas internas (Oliveira e Silva, 2000).

A intoxicação alimentar é uma infecção que ocorre devido ao fato de

alimentos contaminados com microrganismos, toxinas ou vírus, terem sido ingeridos.

Essa contaminação pode ser causada pelo contato de alimentos com ratos, moscas,

baratas, fungos ou até mesmo por pesticidas e agrotóxicos aplicados sobre o

alimento. Com isso há o aumento dos casos de Doenças Transmitidas por Alimentos

(DTAs) como, por exemplo, as toxinfecções alimentares de origem microbiana que

surgem com sintomas como dores abdominais, febre, náuseas, diarréia e vômitos

(Sonemann, 2012). Outra forma de contaminação é através da estocagem,

preparação ou manuseamento errado do alimento. Devido ao clima úmido do Brasil,

o aparecimento desses microrganismos é propício, principalmente no verão, quando

aumentam os casos de intoxicações alimentares.

Os sintomas surgem, após algumas horas ou até dias depois da ingestão do

alimento contaminado dependendo do tipo de microrganismo consumido. Esse

tempo é o chamado de tempo de incubação, estes microrganismos passam pelo

estômago, vão até o intestino e começam a se multiplicar. Muitos produzem toxinas

que são absorvidos pela circulação sanguínea e podem invadir diretamente tecidos

mais profundos do corpo (ddsonline.com. br, 2014).

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Rodrigues et al (2003) cita que esses microrganismos podem ser

patogênicos ou não, dentre eles: Escherichia coli, Salmonella sp e Staphyloccoccus

aureus que são as principais bactérias envolvidas em contaminações alimentares e

maus hábitos de higiene podendo causar diversas conseqüências.

A E coli é o gênero mais comum das cinco espécies de Escherichia e

clinicamente importante por se tratar de um microrganismo associado a uma

variedade de distúrbios incluindo sepse, Infecções do Trato Urinário (UTI), meningite

e gastrenterite possuindo amplos fatores de virulência, além dos fatores gerais

presentes em todos os membros da família Enterobacteriaceae, fazendo parte da

microbiota normal do ser humano sendo capaz de estabelecer infecção do trato

gastrointestinal (Murray, et al., 2004).

A Salmonella sp pode estar praticamente em todos os animais, porém está

altamente adaptada aos seres humanos, contudo ela causa doenças graves em

ambos. A maioria das infecções resulta da ingestão de alimentos contaminados, a

incidência maior é em crianças com menos de 5 anos de idade e em adultos com

mais de 60 anos, as fontes mais comuns de infecção são as aves domésticas, os

ovos, os laticínios e os alimentos preparados em superfícies contaminadas (por

exemplo, tábuas de cortar onde são preparadas aves não cozidas), ou quando são

ingeridos alimentos ou água contaminados por manipuladores (Kottwitz et al., 2008).

A dose infectante de Salmonella sp é baixa, de modo que a disseminação

pessoa a pessoa é comum, porém, quando os microrganismos se multiplicam

atingem alta densidade. Desse modo, quando produtos contaminados são

estocados, em condições impróprias, ou seja, deixados à temperatura ambiente este

risco aumenta consideravelmente (Murray et al., 2004).

O Staphylococcus aureus é uma bactéria do grupo dos cocos Gram-positivos

que faz parte da microbiota humana, mas, que pode provocar doenças que vão

desde uma infecção simples, como espinhas e furúnculos, até as mais graves, como

pneumonia, meningite, endocardite, síndrome do choque tóxico e sepse. Esta

bactéria foi uma das primeiras a serem controladas com a descoberta dos

antibióticos, mas, devido a sua enorme capacidade de adaptação e resistência,

tornou-se uma das espécies de maior importância no quadro das infecções

hospitalares e comunitárias. Os sintomas são cefaléias e doenças do trato

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respiratório como as rinites; alterações gastrointestinais como diarréias e do trato

urinário como a infecção renal (Koneman, 2008).

A identificação bacteriana é feita por etapas, elas consistem em inicialmente

cultivar em meios não seletivos as bactérias que se quer identificar e após isso

selecionar métodos mais específicos até que se chegue ao grupo ou espécie

suspeita.

Desse modo este trabalho usará os métodos de crescimento em Caldo

Triptona de Soja (TSB) em seguida semeadura em placas de ágares seletivos. Após

crescimento será realizado o esfregaço em lâmina para coloração de Gram.

Serão realizados também testes bioquímicos para confirmação dos gêneros

bacterianos.

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2 JUSTIFICATIVA

A exposição de alimentos é culturalmente aceita e incentivada em nossa

sociedade desde comércios populares até em estabelecimentos com circulação de

pessoas com maior poder aquisitivo. Esta exposição dos ovos facilita a

disseminação de alguns tipos de microrganismos presentes no ambiente e nas

mãos.

Desse modo, no intuito de esclarecer os possíveis riscos aos quais os

consumidores estão expostos, este projeto propõe a avaliação da ocorrência de

microrganismo frequentemente associadas à contaminação alimentar devido ao

mau acondicionamento dos ovos e a exposição direta dos mesmos, visando

melhorar as condições de higiene e manipulação dos ovos no local.

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3 OBJETIVO

Objetivo Geral:

Avaliar a ocorrência de microrganismos presentes em cascas de ovos

expostos em um comércio popular na região de Guarulhos.

Objetivo Específico:

Detectar microrganismos como Salmonella sp, Escherichia coli, e

Staphyloccoccus aureus, nas cascas de ovos expostos em um

estabelecimento no município de Guarulhos

Comparar a contaminação pré e pós-exposição

Comparar as coletas em três épocas diferentes do ano: inverno, primavera e

verão

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4 MATERIAL E MÉTODOS

4.1 Coletas do material

O estabelecimento escolhido para esta pesquisa acondiciona seus ovos em

bandejas retangulares com capacidade para 30 unidades cada, como demonstra a

figura 1.

As bandejas são dispostas em um balcão contendo 2 fileiras com 3 bandejas

num total de 180 ovos, conforme ilustrado na figura 2.

Figura 2: Disposição das bandejas expostas no balcão

Este balcão separa duas áreas de circulação distintas, sendo uma área de

circulação interna (onde circulam somente funcionários do local) e outra área de

circulação externa (onde circulam os clientes do local). A área interna será

denominada Área A e a área externa será denominada Área B (figura 3).

Área A

Área B

Figura 1: Caixas de ovos contendo 30 ovos cada. Fonte: http://www.biopolpa.com.br/images/polpa3.jpg

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Figura 3: área de circulação interna (A) e externa (B)

As coletas ocorrerão em três momentos da seguinte forma:

Coleta: antes da exposição serão coletados 18 ovos de maneira aleatória

para formarem o grupo Controle (grupo C)

Após 4 dias de exposição serão coletados novamente mas, considerando as

áreas A e B para comparação, sendo 9 ovos da área A e 9 da área B. Esta primeira

coleta ocorrerá no mês de setembro e as demais nos meses de novembro e janeiro

como mostra tabela abaixo:

MÊS SETEMBRO NOVEMBRO JANEIRO

COLETA 1 ÁREA A

ÁREA B

COLETA 2 ÁREA A

ÁREA B

COLETA 3 ÁREA A

ÁREA B

4.2 Análises microbiológicas

Os ovos serão levados ao Laboratório de Microbiologia de Alimentos da

Universidade Guarulhos, onde serão feitas as análises microbiológicas.

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A coleta da amostra será realizada com auxílio de um Swab embebido em

solução fisiológica estéril e colocada dentro de um tubo contendo Caldo Triptona de

Soja (TSB), que será levado à estufa durante 24 horas a 37ºC para haver

crescimento bacteriano. As amostras que apresentarem crescimento serão

semeadas em meios específicos e seletivos como Agar MacConkey para detecção

de bacilos Gram negativos como Escherichia coli, Agar Manitol para detecção de

Staphylococcus aureus e Agar Salmonella Shigella (SS) ou Agar Verde Brilhante

(VB) meio seletivo para Salmonella. Os meios serão levados à estufa pelo período

de 24 horas, na temperatura de 37ºC para posterior análise do crescimento. Em

seguida, será realizada a coloração de Gram para diferenciação das espécies Gram

positivas e Gram negativas.

4.3 Estudos das Colônias

Após o crescimento das colônias de bactérias nos meios de cultura utilizados

no experimento serão feitas as análises das colônias, observando aspecto e cor,

através de esfregaços de cada colônia para coloração de Gram para visualização

através do microscópico óptico, os tipos morfológicos das bactérias, classificando-

as como cocos ou bacilos, Gram positivos ou Gram negativos. Para realização do

Gram serão pingadas no esfregaço gotas de violeta de Gram e após um minuto será

feito a lavagem com H2O, em seguida será pingado gotas de lugol aguardados um

minuto, na seqüência será feita a lavagem com álcool acetona e serão colocadas

gotas de fuccina e aguardados 40 segundos por fim será feita a lavagem com H2O e

as laminas serão levadas à observação ao microscópio óptico para identificação de

bactérias.

a) Séries bioquímicas

Após a realização da coloração de Gram serão realizadas as provas

bioquímicas para bactérias Gram negativas. Serão utilizados os seguintes meios:

Citrato de Simmons (meio usado para diferenciação entre Enterobacteriaceae e

membros dão grupo aerogenes com base na utilização do citrato como fonte única

de carbono), Agar Tríplice Açúcar Ferro (TSI- é usado para a diferenciação de

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patogênicos entéricos pela capacidade para determinar a fermentação de

carboidrato e produção de sulfito de hidrogênio), Fenilalanina (meio usado para a

diferenciação dos organismos do grupo Proteus, Providencia dentre outros membros

de Enterobacteriaceae com base na sua capacidade de formar o ácido pirúvico. Esta

reação é muito utilizada na taxonomia de Enterobacteriaceae junto com a reação do

cloreto férrico a 10%), Agar Cistina Triptona (CTA - meio recomendado para

manutenção, subcultivo, detecção de motilidade, com adição de carboidratos pode,

também, ser utilizado para reações de fermentação em organismos exigentes),

Água Peptona Tamponada (Indol-meio usado para pré enriquecimento para

aumentar a recuperação de espécies de Salmonella danificadas de alimentos em

princípio para enriquecimento seletivo e isolamento), Caldo Urea ( Uréase), Agar

Triptona de Soja (TSA - meio de cultivo, para isolamento e manutenção de

microrganismo exigentes) onde, através da verificação da tabela de resultados serão

identificadas as bactérias provenientes das análises.

b) Prova da Catalase:

Prova para identificação dos gêneros Streptococcus ou Enterococcus e

Staphylococcus ou Micrococcus.

c) Prova da Furazolidona:

É utilizada para a diferenciação dos gêneros Staphylococcus ou Micrococcus.

d) Prova da DNase e Novobiocina:

Utilizada para diferenciação das espécies.

5 PLANO DE TRABALHO

Para que o experimento seja realizado serão coletadas as amostras no

comércio do bairro previamente determinado e serão encaminhadas ao laboratório

de Microbiologia da Universidade de Guarulhos, campus Centro.

Será aplicada aos grupos A e B dos dias 3 e 6 a análise de variância (Anova).

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6 RECURSOS NECESSÁRIOS

Para o projeto, manutenção, manipulação e análises dos ovos serão

utilizados os materiais do Laboratório de Microbiologia de Alimentos da Universidade

Guarulhos e a compra dos ovos será realizada com recursos próprios da acadêmica.

7 Cronograma

08 09 10 11 12 01 02 03 04 05 06 07

Revisão bibliográfica * *

Coleta * * *

Análises microbiológicas * * * * *

Análise dos resultados *

Relatório parcial * *

Análise estatística *

Preparo do material para publicação * *

Relatório final * *

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8 RESULTADOS ESPERADOS

Serão aguardados resultados que indiquem diferença no grau de contaminação

entre os ovos:

Pré-exposição x Pós-exposição

Exposição em área de circulação de funcionários (área A x área B)

Comparação entre 3 (três) diferentes épocas do ano

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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Hoffmann, FL Fatores limitantes à proliferação de microorganismos em alimentos. Brasil Alimentos, n. 9, jul/ago 2001. Unesp – São José do Rio Preto, SP. http://www.biopolpa.com.br/images/polpa3.jpg. Data de acessso: (14/04/2013)

http://www.ddsonline.com.br/ (acessado em 06/04/2014)

Jay JM. Microbiologia de alimentos. 6ª edição, ed. Artmed: Porto Alegre, 2005.

Koneman E W, Junior WCW, Allen S D, Janda W M, Procop GW, Screnberger P C, et al. Diagnóstico microbiológico: texto e atlas colorido. 6ª ed. Guanabara Koogan: Rio de Janeiro, 2008.

Moura,M.R.L.;Reys,F.G.Interações fármaco-nutriente:uma revisão. Revista de Nutrição.Vol.15, n.2, p.223-238, 2002Franco, B. D. G. M. & Landgraf, M. Microbiologia dos alimentos. São Paulo: Atheneu, 1996.

Pascoal, Leonardo Augusto Fonseca; BENTO JUNIOR, Francisco de Assis; SANTOS, Willian Silva dos, et al. Qualidade de ovos comercializados em diferentes estabelecimentos na cidade de Imperatriz-MA. Rev. Bras. Saúde Prod. An., v.9, n.1, p. 150-157, jan/mar, 2008. ISSN 1519 9940 Rodrigues KL, Gomes JP, Conceição RCS, Brod CS, Carvalhal JB, Aleixo JAG. Condições higiênico-sanitárias no comércio ambulante de alimentos em Pelotas. Ciênc Tecnol Aliment. 2003, 23 (3): 447-452.

Santos.L.A.et al. Staphylococcus aureus: visitando uma cepa de importância hospitalar. Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial,Rio de Janeiro, Dez 2007. vol.43 no.6

Sonemann.G,et al. Avaliação dos aspectos higiênico-sanitária de feiras livres em cruz alta – RS e posterior elaboração de cartilhas para boas práticas de manipulação de alimentos.In:XVII Seminário Interinstitucional de Ensino,Pesquisa e Extensão.