THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · cipal fator para a fotogeologia. Liu et al. (1979)...
Transcript of THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM … · cipal fator para a fotogeologia. Liu et al. (1979)...
N O T I C E
THIS DOCUMENT HAS BEEN REPRODUCED FROM MICROFICHE. ALTHOUGH IT IS RECOGNIZED THAT
CERTAIN PORTIONS ARE ILLEGIBLE, IT IS BEING RELEASED IN THE INTEREST OF MAKING AVAILABLE AS MUCH
INFORMATION AS POSSIBLE
https://ntrs.nasa.gov/search.jsp?R=19800015245 2018-07-06T06:29:20+00:00Z
860 - I OL4"Olbb ruder IOU sponsorship"I t.'rest of svly arkl w".jq
t lit on of Earth Res0h,Iras Survey
?4*ut 010A4,m6da
WNW
S h y eq era 4c, ci u r l-F^ {ram lr cps
;x ^ ►,
A r c. /V as. +1 o xi a r-n 1- (76 padr^
L a r`t c,:' ^^: 't ^ r^^ c^^ ^^ to
r.
(E80- 10109) INTEGRATED SURVEYS OF THE N80-23736NATURAL RESOURCES IN THE AMAZONIA NATIONALPARK (TOPAJOS) BASED ON LANDSAT IMAGES(Ins tituto de PesqtLisas Espaciais, Sao Jose) Unclas59 p HC A04/MF A01 CSCL 08F G3/43 00109
1. Y---IP EL BY
^$[ SA S I Fri ` I_I` Y
ESA . S [-
t k.. , i k.1 { iw, yr ? M a ,tr
cnwsELNO NACIONAL DE DESENVOLVIMEN TO CIENTOCO E TECNOWGICO
INSTITUTO DE PESQUISAS ESPACIAISORIGII AL PAGE ISOr POOR QUALWY 4
ANitude(Metros)
300
200 21 2 i 2I 1 I 2
100
0 0 5 I r luruO 5 20 Burbure' 23 30 35 40 45Iporope` Trocod
4AG^ 15 Fiqura V .3 - Perfil Topog
0F^4113A^ T,1^
Opg EscalaVertical : I cm = I
PL OM FRAMs.
Horizontal': I cm =r
IF
I
1 1 5 1 2 4n
45 50 55 60 65 70 75 80 85
Topogrofico harape' 1'racod - (ga►'ape' do Montanha ORIGINAL PAGE IS
POOR QUALITY
cm = loomI i o 5 I Seg5es dos unidades morfoiogicas
cm = 2,5 Km
E0 FRAME
90 95 100
Disl6ncio( Kiiometros )
250gorope' do Monfonho
I s..
i
1. Classi 7icagao INPE-cOjj.4jRPL' 2. p Qriodo 4, .Distribui,aoCD, U.: 621.38SR. 330. 75 (811.3)
F-I3. Palavras Chaves (selecionadas polo autos) i nterna U
SENSORIAMENTO RL`MOTO
IMAGENS MSS/LANDSAT
RF.CURSOS NATURAIS externaX
PARQUES NAC.TONAIS
5. Relatorio nQ 6. Data 7, f levisado por
INPE-1577-RPE1074 Setembro, 1.079 Paulo Roberto Alartinti
B. TTtulo a Sub-TTtulo 9. Autorizado por
LEVANTAMENTO INTEGRADO DOS RECURSOS NATURAIS DA
AREA DO PARQUE NACIONAL DA AMAZONIA (TAPAJOS),el'
ucuC^'wNelson Jesus Par daBASEADO NAS IMAGENS MSS DO LANDSAT.
eDire for
10. Setor DSR Co"digo 11. N9 de copias 20
12. Autoria Joaquim Nenrique Duran Pinto*Joao Roberto dos Santos 14. N9 de piginas 63Liu Chan ChiangMadaZena NieroSergio dos Anjos Ferreira Pinto
15. PreSoVitor CeZso de CarvaZho
13. Assinatura Responsavel
16. Suma"rio/Notas
Sao apresentados e discutidos os resultados do Levantamento geoZogico, geomorfoZogico e 'cobertura vegetaZ da area do ParqueNational da Amazonia (Tapa^jos), obtidos atraves da interpretrzca"o visuaZ das imagens MSS do satelite LANDSAT, na escala 1:250.000, e como apoio do reconhecimento de campo.
ORIGINAL COl ff MIS
GKON ILLOSTUTIONS
17. Observagbes - Relatorio Pinal do Subprojcto "l'arquc;; Nacionais" - Cono6nio IBDF/CNPq--INI'E.
* EngQ FZorestaZ do IBDF.
j
I
INDICE
ABSTRACT ......................................................... v
LISTA DE FIGURAS ..:............................................. vi
CAPITULO I - INTRODU A0 ......... . ................6.............. 1
CAPITULO II - REVISAO BIBLIOGRAFICA 3
2 .1 - Geologia ................... 3
2.2 - Geomorfologia ...................... 5
2 .3 - Vegetagao ..................................................
6
CAPITULO III - ASPECTOS GERAIS DA AREA DE ESTUDO ................ 9
3 .1 Localizagao ...... ........................ ...... . 9
3 .2 - Clima ........................................... ........... 9
3 .3 - Geologia ....................................................................... 11
3 .4 - Geomorfologia ............................................... 11
3.5 - Vegetagao ................................................. 11
CAPITULO IV - MATERIAL E METODO ............. I................... 13
4 .1 - Material .................................,...:........... 13
4 .2 - Metodo .................................................... 13
4 .2.1 - Geologia ............................ ........... 134.2.2 - Geomorfologia ........................................... ' 15
4 .2.3 - Vegetagao ....................... .18
CAPITULO V - RESULTADOS E DISCUSSAO ............................. 21
.5.1 - Geologia .................. 21
5.1.1 - Distingao das unidades de mapeamento ............ ...... 21
PRECEDING PAGE, BLANK NOT FILMI',D
5.1.2 Lineamentos estruturais ................................. 26
8
5.2 - Geomorfologia ............................................. 27
5.3 - Vegetagao .........................................».»....» 41
CAPITULO VI - CONCLUSOES ........................................ 51
6.1 - Geologia ................................................... 51
6.2 Geon;;: ........ .. ....
6.3 Vegetagao ............... ,.,....... . ......... 1. .......... 52
6.4 - Geral ................. 52
E
CAPITULO VII - AGRADECIMENTOS ................................... 55E
BIBLIOGRAFIA ........ ........................................... 57
— iv
i
€ a'F t
ABSTRACT
This report presento and disounuen the gcoZogicaZ,morphoZogiaaZ and vegetation cover oharacteriaticu of Ama oniaNational Park (Tapajoc) based on. manual interpretation of LAND40,ATimages (I:250.000) and field work.
- v-
vi
LISTA DE FIGURAS
III.1 - Mapa de localizagao do Parque Nacional da Amazonia
(Tapajos) .................. ............0... #........... 10
V.1 - Mapa geologico da regiao do Parque Nacional da Amazonia
(Tapajos) atrav"es da interpreta4So de imagens LANDSAT ..,. 22
V.2 - Mapa de unidade de relevo do Parque Nacional da Amazonia
(Tapajoos) atraves da interpretagao de imagens LANDSAT ... 28
V.3 - Perfil topografico Igarape Tracoa-Igarape da Montanha ... 29
V.4 - Aspecto de um trecho das superficies aplainadas correspon
dentesa unidade 1 ....................................... 30
V.5 - Superficies aplainadas a terragos junto ao rio Tapajos .. 31
V.6 - Area aplainada nas proximidades de ' um igarape ........... 32
V.7 - Perfil topografico - Rodovia Transamazonica - Marro da'Ter
raPreta .......................... ......... ......... 33
V.8 - Relevo sob a forma de crista ........................... 33
V.9 - Aspecto parcial da unidade 2. Superficies aplainadas e,ao
fundo, cristas .•esiduais ................................. 34
V.10 - Unidade 4, "areas dissecadas em cristas .................. 36
V.11 - Relevo de cristas caracteristicas da unidade 4 .......... 37
V.12 - Aspecto do relevo colinoso correspondente a unidade 5 38
V.13 - Aspecto parcial do relevo colinaso associado a unidade 5.. 39
V.14 - Aspecto caracteristico da unidade 6, formado por relevo de
baixascolinas ........................................... 39
.V.15 - Plano aluvial junto ao rio Amana ............... ... ... 40
I
b
V.16 - Mapa de vegetagao do Parcue Nacional da Amazo"nia (Tapaj"os)
atraves da interpretagao de imagens LANDSAT ............. 42
V.17 - Exemplo tipico da floresta secund"aria com dominancia de
' embaubas as margens da rodovia TransamazFnica ........... 43
r V.18 - Formaga"o pioneira de emba"ubas no tragado antigo da rodovia
Transamazonica (Ponto n9 36) ............................ 44
V.19 - Roteiro de sobrevao ........ ........ 45
V.20 - Aspecto tipico da unidade l - floresta densa (Ponto n917) 46
V.21 - Exemplo tipico de inclusao de floresta aberta (com palme
ras) na unidade 1 (Ponto n9 35) ........................ 47
V.224
- Aspecto tipico da unidade 2 - floresta aberta I (Ponto n9 8) .. 48
V.23 - Aspecto tipico da unidade 3 - floresta aberta II (Pon to n9 7). 49
V.24 - Aspecto tipico da unidade 4 - floresta aIuvial (Ponto n9 41)
aolongo do rio Amana ................................... 50
V.25 - Detalhe do mesmo tipo de vegetagao, sobre as ilhas do rio
Tapai5s (Ponto n9 30) ............................. .... 50
- vii
CAPITULO I
INTRODUEO,
De acordo com o Artigo 24 do Decreto-Lei n4 239 de 23 de
fevereiro de 1967, uma das at!ribuigoes do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Florestal - IBDF, -ee executar ou fazer executar a$ m edidasnecessa"rias a protegao a a conservagao dos recursos naturais re novaveis.
0 sensoriamento remoto foi apresentado pela FAO,de acordo com Nimer (1975), como uma ferramenta capaz de monitorar os recur
k
i sos florestais do mundo, permitindo, assim, o planejamento,adequado pa
ra a sua utilizagao.
Reconhecendo a necessidade de se levantar os .recursos
naturais de areas de dificil acesso, Para a criagao de parques nacio
nais ou reservas equivalentes, o IBDF resolveu avaliar a aplicabilida
de do sensoriamento remoto a n vel orbital, Para efetuar esta tar of aem curto espago de tempo e a custos reduzidos.
Assim, estabeleceu-se em 20 de julho de 1977, um conve
nio com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico a Tecnol6gi
co - CNPq, por intermedio do Instituto de Pesquisas Espaciais - INP E,
Para o desenvolvimento de um programa de pesquisas, dentre as quais se
inclui o subprojeto Parques Nacionais, que tem como objetivo a utiliza
gao de imagens LANDSAT, na caracterizagao das condigoes naturais deparques nacionais.•
Escolheu-se como "area teste Para este estudo, o Parqu e
Nacional da AmazGnia (Tapajos), cria'do em 19 de fevereiro de 1974 pt
to Decreto n9 73-683, que, alem de ser uma regia"o de dificil acesso,
apresenta, ainda, uma grande area, compativel com a escala de trabalho),
o que dificul .taria a utilizagao de outras tecnicas.
r 2 r
f
Este trabaIho apresenta, numa forma final, os resultados
obtidos no levantamento dos aspectos geologicos, geomorfologicos a c o
bertura vegetal desta "area, a partir do interpretagaa visualdas imagens
MSS do sat-elite LANDSAT, no a s c a l a 1:250, 000,
• A
` A I
W
w '
i
f :^
w ___
a
S
CAPITULO I I
REVISAO BIBLIOGRAFICA
2.1 - GEOLOGIA
r
Uma analise sucinta sobre a bibliografia referente aaplicagao de sensores remotos no mapeamento geol'ogico regional no Bra
sil, demonstra a impori;a"ncia desta v,^liosa ferramenta no levantamento
bisico de grandes "areas no pals.
Devido as sensiveis diferentas de produtos do sensoria
mento remoto disponiveis - imagens de sat-elite, de radar, fotos multi
espectrais, etc... - em relagao is fotos a"ereas convencionais, a nvol
vendo principalmente o acesso as informagnes de alvos em faixas do es
pectro anteriormente desconhecidas, a do supor clue novos metodos,
bastante particulares, venham a ser desenvolvidos para a anp lise des
tes materiais.
As imagens LANDSAT e as fotografias a'eereas sao produtos
bastante diferentes, pois advem de diferentes sensores, com diferentes
caracteristicas. Mas a extragao visual da informagao geol"ogica obedece
a esquemas comuns, no sentido de discriminar as maiores unidades lito
logicas de mapeamento e de identificar as feigoes geologicas estru to
rais. Estas feigoes geologicas nas imagens sao discriminadas em escala
regional, dado o aspecto sinoptico (s produtos LANDSAT.
As unidades litol"ogicas de mapeamento, bem Como as es
truturas geologicas se apresentam na superficie da terra por mudangas,
entre outras, no(a):a. tonalidade;
b. padrao de drenagem;
1
A
1
Ow
i
-4-
c, textura topogr"afica;
d. cobertura vegetal.
A an"alise, identificaga"o a integragao destes fatores,
numa "area de estudo, induzem a discriminaga"o das feig3es geologicas.
Na verdade, dependendo das caracteristicas geologicasinerente a.cada regiao, os fatores interpretativos citados anteriormen
te, podem ser mais ou menos im portantes na fotointerpretagao.
Liu (1973 a.b)concluiu o mapeamento geol6gico de parte
dos Lstados do Piaui, Pernambuco a Bahia, atravFs de imagens ' de radar
(SLAR), utilizando-se, principalmente, de an"alises de padr6es de drena
gem.
Garraro et al.(1975) ut iixaram, priori tariamente, os pa
dr6e% de drenagern e, secundariamente, as caracteristicas tonais a topo
graficas, para mapear grande parte da regiao da Bacia do Rio Sao Fran
Cisco, atra4s de imagens LANDSAT.
Liu et al. (1976) a Meneses a Paradella (1978), conclu%
ram, respectivamente, o mapeamento da faixa pre-cambria,na policiclica
dos Estados do Rio de Janeiro a Sul do Espirito Santo, com imag ens
L'ANDSAT a radar, onde as caracteristicas de relevo, constituem o prin
cipal fator para a fotogeologia.
Liu et al. (1979) prop6em uma metodologia para a inte r
pretagao geologica de areas policiclicas pre-cambrianas, com imag ens
SLAR, com a foto analise atendo-se, principalmente, a observagao de c a
racteristicas m6rfol6gicas a texturais (reflexo de diferentes padroes
estruturais superimpostos) aliadas a dados de.campo.
^r
,
t'
i
a'r
i
6_1.
1
-5-
1'.
S
2.2 - GEOMORFOLOGIA
0 inventario classificatbrio das formas de relevo, a
anaalise dos parametros do meio fisico e a interpretagio dos processes
morfogeneticos fornecem as bases para planejamentos regionais ou glo
wbais, bem como para levantamentos de infra-estrutura ambiental , que
s"ao os el ementos de suporte na abordagem dos Ecoss i s temas ( P e n t e a d o ,
1978). Os mapas geomorfologicos, portanto, sao de grande importa"ncia
t' para estudos ambientais, fornecendo uma visao sint6tica da distribuicaao
das diferentes formas de relevo de uma regiao
*
Segundo Morais a Leite
M (1975), as imagens • multiespectrais do LANDSAT-1 constituem-se em impor
tante fonte de informag5a, permitindo o mapeamento geomorfol6gico ripi,
do de grandes areas,
Para o levantameKto de unidades Imorfol6gicas, a partir
de imagens de satelites, sio utilizados indicadores tais como textura
fotogr"afica; padrao de drenagem e forma.
Segundo Ray (1963), a expressao textura tem lido utili
zada em relagao a rede de drenagem. 0 espagamento amplo a estreito en
tre os cursos d'agua produzem texturas grosseiras a finas, respectiva
mente.
Segundo Smith apud Ray (1963), a textura topografica
tem sido utilizada para descrever o grau de dissecagaao de regio`es da
superficie terrestre. Analogamente a textura de drenagem, pode-se des
crever a textura topografica como fina ou grosseira. Um estudo quanti
tativo da textura topografica, baseado em dados cartogrificos, mostrou
que a razao de textura, uma expressao matematica da dissecagao da su
perficie do terreno, se relaciona com a densidade de drenagem, segundo
uma fungao logaritmica.
Segundo Franga apud Valerio et al. (1976), o padrao de
drenagem e a designagao que se da a distribuigao, ou arranjo dos
rio<; a seas tributirios na rede de drenagem de uma regiao, que sugere
i
1
6
um modelo ou a configuragao de objetos familiares, a que emprestam o
seu none para a classificagao deste arranio. Conforme Ricci a Petri
(1965), seis tipos de modelos de drenagem podem ser considerados coma
bisicos: dentritico, treliga, retangular, radial, anular a pa ralelo.
Estes autores demonstraram que drenagem superficial a um precioso indi
cador da es'trutura do terreno.
Ricci a Petri (1965) enfatizam a importancia da forma
Como elemento de fotointerpretagio. Segundo Miller a Miller apud Ricci
e Petri (1965), numerosas feigoes do terreno s'o podem ser identificadas
primariamente pela forma.
A forma de determinados alvos pode ser melhor delineada,
atrav"es do efeito da sombra projetada por aqueles alvos. Ray (1963),
afirma que a sombra como elemento de reconhecimento e, antes de tudo,
um emprego da forma a do tom fotogr"afico.
Muitos investigadores tem analisado imagem LANDSAT Para
fins de mapeamento geomorfologico. Moraes a Leite (1975), ao realizarem
o mapeamento geomorfol.agico da a"re•a compreendida pela Folha de Belo Ho
rizonte do Atlas do Brasil; ao Milionesimo, atraves da interpretagao vi
sual de imagens LANDSAT, conseguiram identificar as seguintes classes:
Chapadas a Serras do Espinhago.
Dominio de Cristas Apalacheanas.
Dominio de Mares de Morro.
Dominio de Colinas a Chapadas Sedimentares.
Dominio de Planiceis a Terragos fluviais.
2.3 - VEGETAX
De acordo com Schrumpt (1979), a class ificagao da vegeta
gio a seu -posterior inv.entario, e o ponto inicial na resolugao de mui
tos problemas, quando se trata da manipulaga"o de recursos naturais.
t
PIN
61
(1
.l
r
11
Jll
r -7-
Edwards (1972), cita que as tecnicas de sensoriamentoremoto, alk de permitirem a obtengao de informagoes da distribuigao
da vegetagao, tambem registram as transformag6es ecol"ogicas na vegeta
gao, resultantes de pr"aticas de use da ' terra, efeitos climaticos a sazo
nais.
kyerF t: Allen (1968), mencionam que o espectro de luz
refletida, de intat•e^se b ulbgico, ocorre nu faixa de 0.7 a 1.3 um, on
i de a reflectancia a alta e a absortancia a minima. Isto permite a f i r
mar que o sensoriamento remoto, a nivel orbital, obtendo informagoes
na faixa de 0.5 a 1.1 pm, pode ser usado no levantamento dos tipos de
vegetagao em termos de comportamento e'extensao.
rPara Williams a Coiner (1975), a classificagao da vege
tagao, atraves das imagens orbitais, tem como base as diferengas fito
fisionomicas.
Maxwell (1975), relata que o aumento da biomassa da' ve
getagao pode reduzir a reflectancia na banda 5 do MSS (0,6 a 0.7 um),
mas por outgo lado, o aumento da biomassa verde acresce a reflectancia
no canal 7 (0.8 a 1.1 um), devido a reflectancia da vegetagao verde na
regiao do infravei-melho. Este autor afirma que es.tes-canais sao os mais
significativbs para classificar os tipos de vegetagao. Siegal a Goetz
(1977) comentam que a resposta espectral da cobertura vegetal depende
da quantidade a tipo de vegetagao, alem da reflectancia' do terreno.
Santos a Novo (1977), Hernandez Filho e Shimabukuro(1977) tem demonstrado que o sistema LANDSAT permite o acompanhamento
e controle de recursos florestais.
{
t
i.
1
i
l'c
d
i
s
g
CAPITULO III
ASPECTOS GERAIS DA AREA DE ESTUDO
3.1 - LOCALIZACAO
0 Parque Nacional da Amaz6nia esta" situado no m"edio cur
so.do rio Tapaj6s, no municipio de Itaituba, Estado do Para, abrangen
do, ainda, pequena parte do Estado do Amazonas, conforme apresentado na
Figura III.1. De acordo com IBDF (1978), ele compreende uma "area de cer
ca de um milhao de hectares, situados entre as coordenadas de 3050' a
5000' de latitude sul a de 56 016' a • 57032' de longitude oeste. E1e e
atravessado, na sua porgao sudeste, pela rodovia Transamaz6ni-ca, no tre
cho compreendido entre os quil6metros 53 (Igarape Tracoa) a 163 (Igara
pi da Montanha).
3.2 CLIMA
De acordo com o IBDF (1978), a area em estudo, segundo a
classificaga"o de Uppen, "e caracterizada por um clima tropical chuvoso
(AMI), quente, sem-verao ou inverno estacional.
A epoca das chuvas ocorre nos meses de fevereiroa abriI,
com media de 242 mm mensais, enquanto que o periodo seco ocorre entfins
de julho ate outubro, quando o Tndice'de precipitagao varia em torno de
50 M.
A tempyeratura nos meses mais frios nunca a inferior a
180C e a media anual gira em torno de 260C.
Devido a elevada umidade relativa (media de 87,0) e a in
tensa nebulosidade na regiao, na,o se registraram maximas diarias excel
sivas, mesmo nos meses mais quentes:
I
9
I
w
i
wiO
r4
i
' !i
j
i
s
i
I
400
r
0BELEM
I MAPAIQE LOCAL
Fig. III.1 - Mapa de localizagao do Parque Nacional da Amazonia
(Tapajos)
otudINAL PAGr ,6Tt QUA I
BRASILIA
%., SAO .P ULO 0
i
500
' I
l^.FIB
3.3 - GEOLOGIA
A "area de estudo esta situada na borda sul da sin"eclise
amazonica, abrangendo, em sua quase totalidade, rochas sedimentares ce
noz'icas a paleoz"oicas, com graus semelhantes de resiste"ncia erosional,
caracterizadas por feigoes topograficas monotonas a pobres em aflo ra
mentos, devido a cobertura vegetal a de solo.
0 mapa geol6gico da regiao, elaborado por Santos et al.
(1975), mostra que, na "area de estudo, ha" uma predominancia de cobert u
ra sedimentar terciaria da Formagao Barreiras a uma segtlencia sedime n
tar paleozoica do Grupo Ta'pajos, da formagao Carua a do GrupoUrupadi.
As unidades metassedimentares da Formagao Prosperanga a do Grupo Uat u
ma, e o embasamento cristalino do Complexo Xingu,, de idade pre-cambri a
na, distribuem-se numa estreita faixa ao longo da margem sul da area de
estudo.
3.4 - GEOMORFOLOGIA
Geomorfologicamente, a "area encontra-se, basicamente,
dentro da unidade de ' relevo do Planalto Rebaixado da Amazonica (Verty
ra, 1975). De um modo geral, o relevo da "area "e constituldo de formas
suavizadas, produto da atuagao de climas diferentes dos atuais, que pro
vocaram processor de desnudagao diferenciados daqueles observados no
presente, (Meis, 1968).
De acordo com Ventura (1975), a area de estudo apresen
to evidencias de duas Eases de arrasamento, sugerindo a idade plioceni
ca, Para os nzveis residuais topograficamente mais elevados, a id a de
pleistocinica Para os niveis mail baixos.
3.5 - VEGETA^AO
De acordo com o IBDF (1978), a vegetagao do Parque Naci o
nal da Amazonia e- classificada como floresta tropical Gmida. Den tro
^rn
nn
n
r
n
it0
U
!1
!1
H1J
r ^r
' 1
desta classifica;ao geral, esta regiao apresenta, Como forma;ao predo
minante, a floresta tropical densa de terra firme. Segue-se em, repre
sentatividade, a floresta aluvial, que ocorre ao longo dos ri gs a sobre
as ilhas do Tapajos, apresentando-se, quanto ao aspecto, de forma some
lhante 'a floresta de terra firme, todavia, com "arvores mais baixas. Ou
tra forma;ao menos significativa, pela area que ocupa, "e a florestatropical aberta, subdividida em florestas de cipoal a de cocal. Na de
cipoal surgem arvores de pequeno porte, cobertas por trepadeiras, en
quanto que na de cocal, as arvores, tamb"em de porte baixo, se enon
tram espy;adas com ocorre"ncia de palmeiras.
1y
.
at
i
S
1^.
t
S
r
CAPITULO IV
MATERIAL E METODO
4.1 - MATERIAL
Foram utilizadas as imagens preto a branco dos quatro ca
nail do MSS (4, 5, 6 e 7) dosat6lite LANDSAT-2,nas escaIas de 1:500.000
e 1:250.000, correspondentes ao ponto 15 da 6rbita 304, obtidas nas da
tas de 11 de agosto a 16 de setembro de 1976.
Como material de apoio a interpretagao geol6gica, usou-
se a imagem de radar, Folha SB-21 Tapaj6s, publicada pelo RADAM BRASIL,
na escala de 1:250.000. Servi ram, Como auxilio na identificagao dos aci
dentes*geograficos da regiao, as • cartas do Brasil ao milion6simo, pu
blicadas peio-IBGE no ano de 1971, referentes as Folhas SB-21 . Tapaj6s
e Sa-21 Santarem.
4.2 - METODO
4.2.1 - GEOLOGIA
Nao. sao muitos os trabalhos geol6gicos que foram execu
tados na area em estudo c, muito menos ainda, aqueles que podem ser'
considerados como de integragao. Ale"m disso, os poucos trabalhos exis
tentes, abrangem, de uma maneira geral, apenas pequenas porg6es delta
"area.
A coletania bibliografica sobre levantamentos geol6gicos
jS realizados na area, reunidos por Santos et al. (1975), serviu para
extrair subsidios para a preparagao deste trabalho.'
0 mapa geol6gico desta folha, na escala de 1:1.000.000,
mostra que, na' "area em estudo, ha uma predomin5ncia de cobertura sedi
mentar de idade terciaria a de uma sequ6ncia sedimentar de idade paleo
' zoica. As unidades metas sedimentares e o embasamento granito-mignati
to gnaissico de idades pre-cambriana, distribuem-se numa estreita fai. ►
xa ao Longo da mardem sul da area analisada,
t
As imagens MSS do satelite LANDSAT mostram que a referi
da area incluiampla planicie com drenagens pouco profundas a areas com
morros formando uma superficie suavemente ondulada. Assim, torna-semui ,
to dificil identificar a diferenciar as unidades litoestratigrificas,
faltando a cada uma, formas de relevo que as caracterizem, ou padroes
de tonal idade especifiCos. Por isso, o primeiro passU para a elaboragao
Tde trabalho foi comparar, cuidadosamente, as imagens do satelite com o
mapa geologico da folha Tapajos-SB-21, acima-mencionado, a fim de orde
Tnar osadroes foto eo ".icos caracteristicos de cada unidade de ma eaP 0 1 og i map ea
Mento. Os metodos utilizados pela Projeto RADAM BRASIL,.para elaborar ^*
o mapa geologico, consiStiu na fotointerpretagao de imagens de radar,
• fotografias multiespectrais a trabalho de Campo.
Muito provavelmente, o controle do mapeamento das v"arias
unidades geologicas apresentadas neste mapa, foi realizado a partir de E
perfis geologicos de Campo ao longo do rio Tapajos, onde as unidadesr
afloram. Considerando tal fato, utilizou-se o mapa geol"ogico da folha
SB-25 Tapajos, nos limites do rio Tapajos, Como modelo de um perfil ba"
sico para apoio a fotointerpretagao das "areas adjacentes.i
A segunda etapa do estudo, foi'a interpretagao geologi
ca das imagens de sat"elite. Os parametros nas imagens, para interpreta^
gao geologica sao classificados conforme eles representem ou nao umama
nifestagao direta ou indireta das condigoes I i toes truturais do terreno.-
Os parametros diretos sao as feigoes topograficas a os padroes de dre
nagem. Os parametros indiretos saaao a tonalidade e a distribuigao,e den
sidade da cobertura vegetal.
Nesta area de estudo nao ha tonal idades bent contrastadas,
Como tambem, n ao ha coberturas superficiais bem definidas. Por isso, a
interpretagao geologica, para as regioes de ocorrencia de sequencias
1
' 4
sedimentares, foi baseada, principalmente, no analise a diferenciag o
dos padro"es de drenagem.
4
Para as areas onde ocorrem rochas pre-cambrianas, os fa
tores de analise utilizados foram as suas caracteristicas morfol"ogicas
e padr"oes de drenagem. As sequencias sedimentares a as rochas pre'-cam
brianas, sujeitas a atuacoes de varios processos erosionais, estabele
Ceram di ferentes padroes de drenagem. Des to forma, uma s u c e s s a o dede "areas, coin padroo"es de drenagem homologas, foram individualizadas,
no sentido de subentenderem unidades de mapeamento. Os alinlramentos to
pogr"aficos a segmentos ret-os de drenagem foram interpretados Como pro
vaaveis lineamentos estruturais.
0 trabalho de Campo realizade ao longo de perfis no ro
dovia BR-230 Transamazo-nica e'no rio Tapajos, comprovou a orientaca"o
dos lineamentos estruturais, atraves da realizagao de medicoo"es nosaflu
ramentos existentes. Ele permitiu, tambem,. a coieta de amostras de ro
Chas, que foram analisadas macroscopicamente no local, permitindo defi
nir os limites dos unidades litologicas a suas caracter stica^ princi
pais.
4.2.2 - GEOMORFOLOGIA
A metodologia utilizada na definicao dos diferentes uni
dades morfologicas obedeceu os seguintes passos:
1) l.evantamento da Rede de Drenagem: nesta etapa do trabalho, fo
ram mapeados os principais cursos d'5qua existentes no area de
estudo, utilizando, principalmente, as imagens do Canal 7 do
MSS, na escala de 1:250.000. Este levantamento serviu de base
cartografica para a montagem dos mapas finais.
2) Analise da textura: ini. cialmente, elaborou-se uma escala de
textura, variando de lisa a fortemente rugosa, a partir dos
imagens do canal 7 do MSS. A textura lisa, correspondeaquelas
"areas em que os canais de drenagem se apresentam com grande
afastamento, implicando em amplos interfluvios. A textura for
temente rugosa corresponde a s areas em que os canais de deen a f
gem estaa"o bastante proximos, resultando em interfluvios es
treitos. As classes texturais intermedi'arias, como a fraca a ,}
a moderadamente rugosa, foram estabelecidas pela comparagaocam as duas classes texturais extremas, Os diferentes grau s
de textura foram de grande utilidade na separagao das unidades
morfologicas, pois correspondem a variagoes de dissecagao doterreno.
31 Padrao de drenagem os padroes de drenagem serviram de apoio i
para a delimitagao das unidades morfologicas. Entretanto, pa
ra determinadas unidades, eles nao foram considerados devido
ao fato dessas uhidades apresentaram canais de drenagem con)
pequena dimensa`o a pouco espagamento, o que dificulta a ind iJ
vidualizaga"o dos mcros, nas imag pns; Osdiferentes tipos de
padroes foram associados as diferentes unidades morfologicas. 1
Por exemplo, as areas cam superficies altamente dissecadas •^yapresentaram um padrao de drenagem dendritico.
4) Forma: este aspecto foi de grande utilidade na separagao do d e
terminadas unidades de relevo. Como por exemplo, os alinhamen
tos de cristas foram melhor caracterizados a partir da forma,
que a delineada, em parte, pelo efeito de sombreamento.
5) Tonalidade: este elemento foi observado nas imagens do canal 7
do MSS a serviu, apenas, para complementara diferenciagao das
unidades morfologicas, feita com os outros elementos. Este fa
to pode ser explicado pela presenga de uma cobertura vegetal
densa a homogenea para quase toda a area ern escudo, a que re
sulta numa pequena variagao de tons de cinza. t
A analise conjunta dos elementos definidos anteriorme n
te, permitiu a separagao a delimitaga"o de unidades morfolcgicas disti n
tos na 145rea em estudo. Determinadas unidades morfolo"gicas, entretanto,
foram melhor definidas pela analise de apenas um dos indicadores men
cionados.
,^i
L
s^w
0 mapa resultants foi levado pars o Campo, coin o objeti
vo de se verificar a precisa"o dos interpretag5es. Somente algumas uni
dales puderam ser observadas, atraves do percurso ao longo do rodovia
Transamazenica. As demais so o foram por intermedio do levantamento ae
reo.
Foram percorridos dois roteiros de Campo, um no rodovia
Transamaz'onica e o outgo no picada do Terra meta, que vai do altura do
quilometro 60, desta rodovia, at"e o morro do Terra Areta. No primeira,
percorreu-se um total de 110quil6metros, cor,jreendidos entre o igara
pi Tracoa (km 53) e o igarape do Montanha (km 163), No segundo trajeto,
foram percorridos cerca de 2 quilo""metros, coin inicio nesta rodovia.
Nestes percursor, foram alocados pontos de amostragem,
numa frequencia variando entre 100 a 1.000 metros, conforme as mudangas
topogrificas locais.
Nestes pontos, localizaram-se medidas altim -eetricas, por
intermedio de um altmetro de bolso. Essas medidas foram utilizadas pa
ra a confecgao de dois perfis topograficos, com escala horizontal1:250.000 a vertical de 1:10.000.
A extensao desses perfis, no Campo, nao coincidi4 com
os respectivos percursos, medidos'atrav"es dos imaq ens LANDSAT. Esta d i
ferenga pode ser atribuida ao sistema de projeg o destas, imagens, onde
nao sago consideradas as variag3es altimetricas para efeitos de distan
cias, a/ou a precisao do hod6metro do veiculo.
A sequtr, foram superpostos, nos perfis, atraves de sec
gUes, as unidades morfolbgicas obtidas a partir do interpretagao vi
sual da y imagens LANDSAT. A extensao dos unidades obtidas a partir da
imagem, nao coincidiu com o comprimento total dos perfis topograficos.
A diferenga resultante foi distribuida entre as unidades morfol6gicas
langadas naquele perfil.
0
i
i
.
0 sobrevoo da "area em estudo foi realizado a uma altit u
de de-500 metros aproximadamente, com duragao aproxmada de 5 horas. 0
roteiro foi estabelvcido de modo a cobrir o maior n'umero possiv el de
unidades morfologicas, obtidos a partir da interpretagao visual da ima
gem LANDSAT. Neste sobrevoo as unidades foram reconhecidas a caracteri
zadas a partir da descrigao a tomNda de fotografias,
M
4.2.3 VEGE_ _ TA^AO
Para a identificagao das diferentes unidades fisionomi
cas da vegetagao da "area do Parque Nacional de Amazonia, atraves da ana
lise visual das imagens MSS'do LANDSAT, apresenVA as na escala de
1:250.000, foi utilizado o padra"o de tonalidade.
De acordo com Hoffer et al. (1966), a tonalidade e o
principal fator a ser considerado para a inter-pretagoo do imagens mul
tiespectrais, com vistas ao mapeamento da vegetagao. Segundo ainda aque
les autores, este elemento interpretativo varia de acordo com os compri
mettos de ondas do sensor empregado para a geragao da imagem a da ref 1ec
taancia do alvo observado..
Assim, as areas que apresentavam homogeneidade, quanto
a' tonalidade, foram agrupados e o delineamento dos Timites entre as di
ferentes formas foi realizado conforme Simonetti (1974).
Apos a conclusao da interpretagao visual preliminar,efe
tuou-se uma missao de Campo com percursos terrestres a a"ereos, com o
objetivo de testar a acuracidade da an"alise dos d'ados obtidos atraves
de sensoriamento remoto e a corregao da interpretagao conforme recomen
dado por Curtes (1974), Kalensky a Wilson (1975) a Dena (1977).
0 percurso terrestre foi efetuado tendo Como base o tre
cho da estrada Transamazonica, dentro do Parque a pequenas entradas em
trilhas(picadas), situados nas margens desta mesma estrada. Em comple
mentagao a essas ' informagoes, realizou-se um sobrevoo na regiao, procu
J
t
t
E
.r
r
.r►
„r
J
J
• rando-se atingir os locais inacessiveis por terra (a maior parte da re
gia"o), conforme recomendado por Tueller et al. (1973) a Tardin et al.
• (1976).
0s locais mais representativos das unidades de vegetaga"o
mapeadas, foram fotografadas no campo, proporcionando, assim, um regis
tro visual das condigoes fenol'ogicas das mesmas. De acordo com Draeger
e Carneggie (1974), estas fotografias, acompanhadas por uma descrigao
das caracteristicas de alvos, sao de grande valia para o mapeamento de
vegetagao.
0 t.rabalho de campo permitiu o estabelecimento de uma
legenda, que represents as unidades de cobertura vegetal, iden tifica
das nas imagens, atraves do padrao de tonalidade.
If
• ,CAPITULO V
RESULTADOS E DISCUSSAO
5.1 - GEOLOGIA
5.1.1 - DISTINCAO DAS UNIDADES DE MAPEAMENTO
A interpretagio das feigoes das imagens "e observada,
usualmente, sobre areas especificas, possibilitando diferenciar as uni
dades de mapeamento com caracteristicas comuns. Desta forma, foram iden
tificadas 7 unidades de mapeamento,.cuja distribuiga"o a apresentada na
Figura V.I.
I
k
k
As rochas pre-cambrianas, distribuidas, nesta area, fo
ram divididas em tres unidades, denominadas Unidades A, 6 e C,. assim
definidas:
Unidade A
Distribui-se em ambos os lados do rio Tapajos e, nas.ima
gens, exibe-se desnudada, semelhante a uma planicie suavemente inclina
da para o rio. A drenagem desenvolvida nesta unidade, exibe um padrao
subdendritico com canais curtos a largos a com tributarios sub-parale
los alongados. No Campo, alguns afloramentos sao encontrados ao longo
da rodovia Transamazonica. As rochas, identificadas macroscopicamente,
tem as seguintes caracteristicas:
1 - Cor: rosa com pontos negros.
2 - Estrutura:
a) macigo a sem estruturas orientadas; t,
b) alguns sistemas de juntas sao bem desenvolvidas e o prin
cipal tem atitude N 400 - 60°W.
^p
3-Txtur:a) compoe-se de fenocristais de feldspato em matriz fina com
posta, tambem, de feldspatos.
b) os fenocristais de minerais escuros tem diametro de 2 a
4 mm a estao espalhados na rocha. Sua quantidade e" de cer
ca de 20%.
4 - Mineralogia: n"ao se observou quartzo.
A partir dessas caracteristicas, esta rocha pode ser de
finida Como um monzonito. Entretanto, essa unidade nao seapresenta uni
forme, pois muda gradualmente, de monzonito pars quartzo-monzonito, no
qual as caracteristicas sao:
1 - cor: rosa, mais Clara que o monzonito.
2 - Estrutura: macigo, sem estruturas orientadas.
3 - Mi neralogia:
a) al6m de feldspato, exibe consideravel quantidade de quart
zo;
b) a porcentagem de minerais escuros se conserva em tornc de
20%.
Ent alguns locais, o monzonito e quartzo-monzonito estao
cortados por diques basaltico-diabasicos de diregao geral N 50 0 - 60 0 We com 3 a 5 metros de espessura.
unidade B
Distribui-se na porgao sul da area e, nas imagens, apre
senta uma superficie rugosa com • textura fina a drenagem rami f i cadsNo Campo, as rochas desta unidade tem as seguintes caracteristicas:
L-
1 - Cor: cinza acastanhado.
2 - Estrutura:
a) macip , sem estruturas orientadas;
b) alguns sistemas de juntas sao bem desnevolvidos e o prin
cipal deles tem atitude N 400 - 600 W.
3 - Textura a Mineralogia:
a) constituiu-se, essencialinente, por fenocristais de felds
pato, quartzo a minerais escuros;
b) alguns fenocristais de feldspatos a de minerais escu ros
te'm diametro de 10 mm.
A partir dessas caracteristicas, estas rochas podem ser
definidas Como quartzo . - dioritos.
a
Unidade C
Espalha-se ao longo de ambos os, lados do rio Tapajo.s,
formando areas colinosas nas imagens LANDSAT. No Campo, alguns aflora
mentos sao encontrados a as rochas, descritas macroscopicamente, tem as
seguintes caracteristicas:
1 - Cor: cinza-escura a cinza-esverdeada escura'.
2 - Textura: vari"avel entre afanitica e microfaneritica, sem li
mites definidos.
De acordo com esta descricao macroscopica, esta•unidade
litologica pode ser definida Como basalto a diabasico.
As unidades fitogeologicas A, B e C podem ser, tentati
vamente, correlacionadas com o "Comple'xo Xingu", mapeado por Santos
et al. (1975).
Na ys imagens LANDSAT, as rochas sedimdntares Paleozoicas,
tambem foram diferencadas em tres unidades de mapeamento, denominadas
b, E e F, caracter•izadas da seguinte forma:
Unidade D
Apresenta uma tonalidade escura na imagem MSS, sendo for
mada por uma planicie extensamente desnuda, na qual nao se pode exami
nar o seu padrao de drenagem, na porgao oeste de Sao Luis do Tapajos.
Entretanto, a leste, o padrao de drenagem a subdendritico a amplamente
espagado.
aUnidade E
Distribui-se de leste a oeste, atraves da parte centro-
sul da 'area em estudo a exibe uma area rebaixada esculpida, em sua maior
parte, por um padrao de drenagem sub-dendr tico de textw a media. Algu
mas porgoes dessa planicie aparecem preservadas na fori,.a de baixas co
linas de topo plano. Esta unidade separa os sistemas de drenagem da
area de estudo, em duas diregoes de fluxo: uma para sudeste e o outro
para norte.
Unidade F
Distribui-se de leste para oeste, atraves da parte cen
tral da area de estudo a tambem exibe uma planicie da qual algumas par
tes sao preservadas Como plato a as demais sao esculpidas por um padrao
de drenagem subdendritica, mas de textura bem Tina.
Estas tres unidades sedimentares paleoz'oicas podem ser,
tentativamente, correlacionadas com as unidades geologicas da Folha-.SB
-25 Tapajos (Santos et al., 1975), nas seguintes formal:
a) Unidade D = Grupo Urupadi;
b) Unidade E = Formagao Carua;
c) Unidade F = Grupo Tapajos.
t
L—Ak,
A densa cobertura da floresta' impossibilitou o encontro
de quaisquer afloramentos, ao longo de alguns dos principais ^rios que
cortam estas unidades, tanto atraves de aviao, como de barco. Ass im,
nao h"a descrigo"es litologicas dessas tres unidades. Entretanto, a base
da Unidade D foi encontrada nas proximidades da Serra Preta. Consiste
numa alternancia de arenitos a folhelhos finos, em camadas ora delga
das, ora mais possantes a intercaladas com leitos de arenito grosseiro.
Como cobertura sedimentar Tercia"ria, identificou- se,nas
imagens, somente uma unidade de mapearnento, denominada por Unidade G.
Unidade G
Distribui-se por uma grande extensao de area, ocupandoquase a metade da area em estudo. Apresenta, nas imagens, um padrao de
drenagem dentritico de textura bem fina a ramificada. Pode ser, tenta
tivamente, correl&cionada com a Formagao Barreiras, mapeada por
Santos et al. (1975).
Do lado norte do rio Tapajos, a leste do meridiano de
W 560 SO', hi relevos retilineos, positivos proeminentes, na diregao
N 600 W, concordante com 'a tendencia dos lineamentos estruturais regio
nais. Como se sabe; estruturas em diques, por sua res, istencia relativa
is rochas adjacentes, podem exibir relevos retilineos negativos a posi
tivos. Desta forma, os relevos presentes, no lado norte do rio Tapajos,
Rodem ser inferidos como diques de diabasio.
3.1.2.- LIN EAMENTOS ESTRUTURAIS
0 tragado dos lineamentos estruturais 6 fundamental a
fotoanalise. 0 termo "lineamento" foi definido por Hobbs (1912) como
"these significant lines of landscapes which reveal the hidden archi
tecture of the rock basement, they are , character lines of the earth's
physiognomy"; a por Billings (1954) como "a topographic line that is
structurally controlled"; a por Allum (1966) como "any line on an aeria l
ttt
j
111111
11
' 4
photograph that is structurally controlled". Por estas definig6es,o termo lineamento estrutural inclui qualquer alinhamento de feigoes topogr"aficas a/ou litol6gicas, e, portanto, condicionado a geologic da
subsuperficie, sendo, geralmente, identificado nas imagens, com o f ei
Sacs lineares.
A estrutura geologica, nesta regiao, A pri nci pa l mente
revelada pelas feigoes lineares de relevos a segmentos de d re na g emmais ou menos retos, que se orientam, principalmente, na diregao N 40 0
-600W. Uma segunda diregao, N 30 0 - 500 ,e menos evidence a na.maior par
to da 5rea 6 dificil de ser examinada. Talvez se possa inferir que e s
to diregao N 300 - 500 E •correspon'da a tend5ncia estrutural mais velha
e, de certa forma, obliterada pelos lineamentos mais novos de . dire gao
N 400 - 600W.
5.2 - GEOMORFOLOGIA
0 mapa das unidades morfol6gicas na escala 1:250.000 da
area de estudo pode ser visto na Figura V.2.
As unidades levantadas foram obtidas a partir da inter
pretagao visual de imagens e trabalho de campo. 0 coniportamento destas
unidades, no'campo, pode ser observado atraves de um perfil topogr"afico
(Figura V.3). Pela analise do perfil, pode se observar que ocorre pe
quena diferenga altimetrica entre as unidades. Isto pode ser explicado
pelo fato do relevo da regiao, de um modo geral, apresentar-se pouco mo
vimentado. Outro aspecto a ser considerado 6 o tragado da rodovia que
contorna areas com relevo mais movimentado a suaviza as diferengas al
tim6tricas atraves de aterros e cortes.
As unidades morfol6gicas , obtidas no mapa, relativos a
"area de estudo, estao relacionadas adiante e a cada uma delas estao des
critos aspectos importantes para'sua caracterizagao.
t• "i
Fig. V.4 - Aspecto de um trecho das superficies apiainadascorrespondentes a unidade 1.
ORIGINAL PAGE 15OF POUR QUALITY
,7 S^
Unidade 1 - Superficie Aplainada
Na imagem LANOSA7, esta unidade apresenta-se com textu
ra lisa a fracamente rugosa, pouco dissecada, com amplos interfluvios
aplainados. E caracterizada por baixa frequencia de cursosd'i qua a dre
nagem do tipo suboaralela a dendritica.
No campo, esta unidade apresenta-se con relevo pouco on
dulado, com tende-ncia a nlano a cursos d'agua distanciados entre si,co
mo pode ser observado atraves da Fiqura V.1. Pela a ► ialise desta figura,
pode-se notar que as diferengas altimetricas entre o topo dos interflu
vios e o fundo dos vales raramente atingem 50 metros de desnivel. Apre
senta uma altitude maxima de 125 metros. Estes aspectos a caracterizam
como uma area de relevo suavizado, fato este g lje pode ser parcialmente
observado atraves da Fi qura V.4.
r-
(1R1(',1'•^ Al ' , % .
1
LocaIiza-se preferencial men te nas proximidadesda margem
do rio Tapajos (Figura V.2). Junto ao rio, esta unidade apresenta al
guns niveis de terrago, tornando-se plana em dire^ao oeste daquele rio
(Figura V.5).
Fig. V.5 - Superficies aplainadas e terra^os junto ao rioTapajos.
Esta unidade, ocorre em areas menos extensas nas proxi
midades dos rios Urupadi, Maues e respectivos afluentes. A ocorre-ncia
desta unidade, nestas areas, pode ser exemplificada pela Figura V.6.
Verifica-se, ao analisar a Figura V.6, a presenGa de
areas aplainadas constituidas de valores abertos.
Unidade 2 - Superficies Aplain adas com Cris tas Resi dua is
Esta unidade apresenta textura Lisa em algumas areas e
moderadamente rugosa, nas por^oes em que ocorrem as Colinas e cristas
residuais. Os interfluvios sao moderadamente amplos, com baixa frequen
cia de canais de drenagem.
i I z^
Fig. V.6 - Area aplainada rids oroxinidades de um Inarape.
Nesta area, o padrao de drenagem se apresenta pouco de
finido na imagem, na p entrando, oortando, como criterio diferenciador
para esta unidade.
0 comportamento delta unidade, no cam eo, node ser visua
lizado atraves da Fiqura V.3. Fica evidenciado, vela analise da Figura
V.3, a presen^a de extensas superficies planas, nests area, a oequena
ocorrencia de cristas. Isto pode ser explicado pelo fato do tra4ado da
estrada contornar as areas de relevo mais movimentado que ocorrem nes
to unidade. Ao analisar o perfil, verifica-se aue os desniveis altime
tricos na o ultrapassam 60 metros e a altitude maxima para esta unidade
e de 110 metros a proximadamente. Analisando-se entretanto, uma feigao
mais especifica (crista), que ocorre nas croximidades da rodovia,pode-
se observar que esta unidade apresenta, em sua extensao, amplitudes al
timetricas maieres. Isto pode ser exemplificado Bela Fi gura V.7.
Esta unidade a cortada pela rodovia Amazonica apenas em
pequenos trechos exemplificadcs pela Figura V.8.
I ,.1
v^
IJ
,I
i
J
J
I
J
ORIGINAL t-
^Y: v)WIt QUALM
Maros
300
200
100
0 ---q M orr o do Terri PrefoRodovio 2,5 KmTronsornol5niCO
Escala :
Vertical : I cm = 100mHorizontal : 1 cm = 2,5 Km
Fig. V.1 - Perfil Topogrefico Rodovia Transamazonica Morroda Ter-ra Preta.
Fig. V.II - Relevo sob a forma de cr•ista.
.^ 1
1Ao se analisar a Figura V.8, pode-:,c observar a oresen
Sa de um t,recho aplainadu, seguido de uma area mail movimentada, com de
clividade acentuada, correspondendo a encosta de uma crista. Extensoes
maiores desta unidade, entretanto, se localizam em diresao ao interior
do Parque, a oeste do rio Tapajos 'Figura V.3). Nestas areas, sao mais
evidentes a presen4a de cristas residuais que se sobressaem topografi
camente das areas adjacentes mats baixas a aplainadas, Como pode ser
visto na Figura V.9, obtida do sobrevoo, na area de estudo.1
Analisando-se a Figura V.9, pode-se verificar que os va
les, desta unidade, se apresentam mais abertos nas areas aplainadas e
encaixados nas areas de cristas residuais.
De maneira geral, as cristas, desta unidade, sao susten
tadas por rochas mais resistentes aos processos erosivos dominantes na
regiau.
Unidade 3 - Superficie Residual Elevada
caracterixada, basicamente, pela forma, pois se a p re
senta com rebordos erosivos bastante pronunciados a festonados (princi
palmente em suas vertentes voltadas para SE). Apresenta-se como super
facie moderadamente dissecada. Pelo efeito do sombreamento, esta unida
de pode ser definida como sendo topograficamente mais elevada, com va
les encaixados a profundos.
Esta unidade se apresenta com tom de cinza mais cla ro
que as "areas adjacentes. Este aspecto, portanto, foi de grande im po r
tancia para sua delimitaga"o.
No campo, esta unidade se apresenta como a 'area de rele
vo mais movimentado da regiao, como pcde ser observado durante o sobre
voo na "area de estudo. Apresenta-se sob a forma de ralevo montanhoso,
com sinais de dissecacao atraves de vales encaixados e profundos.
Localiza-se junto a margem esquerda e direita do rio Ta
pajos, na porga"o sul do Parque, nas proximidades do igarap6 da M on t a
nha. Outra porgio desta unidade aparece a oeste do rio Tapajos, nas pro
ximidades de Urua (Figura V.2). Esta unidade esta fora do trajeto ' da
rodovia Tranzamaiorrica
Unidade 4 - Superficie Dissecada em Cristas
Apresenta textura rugosa por ser uma area forternen'Ze dis
secada, com vales encaixados a amplitude lateral dos interfluvios me
dia para pequena. E caracterizada pelo padrao de drenagem do tipo den
dritico.
Das unidades cortadas pela Tranzamazonica 6 a clue se
apresenta com o relevo main movimentado, como pode ser visto atra ves
da analise da Figura V.3. Apresenta amplitude altimetrica em torno de
70 metros a altitude maxima de 160 metros, aproximadamente.
7
1i11
►1
1
n
,id6 •
Esta area se apresenta, no cameo. com urna sucessbo de
cristas que pode ser exemplificada na Figura V.10.
M
e r
Fig. V.10 - Unidade 4, areas dissecadas em cristas.
Pela analise da Figura V.10, pode-se verificar a presen
Sa de interfluvios estreitos que se associam a vales fortemente encai
xados.
Nesta unidade, nao se verifica a presen^a de areas aplai
nadas, o que a diferencia, cons ideravelmente, do unidade 2(Figura V.11).
Esta unidade encontra- se num estagio mais ad^antado de
dissecag5o, quando comparada com a unidade 3, que ainda apresenta ex
tensas superficies elevadas de topo aplainado. Ao se analisarestas duas
areas, entretanto, pode-se sugerir que tenham pertencido a urna mesma
unidade morfologica em tempos preteritos. Constituem parte do Planalto
Residual do Tapajos, segundo Ventura et al. (1915).
O MUNAL PACE: ISUF' P('OR
QUA1,17,y
1
^I
^1
,^ Y 1
^PI^
jy
Fig. V.11 - Relevo de cristas caracteristicas da unidade 4.
Unidade 5 - SuDerficie Dissecada em Colinas
E caracterizada por textura fortemente rugosa e interflu
vios com pequena amplitude lateral. A sua drenagem e do tipo dendriti
co multidirecional com alta frequencia de canais.
As amplitudes altimetricas, para esta unidade, sao pe
quenas, nao ultrapassando 20 metros, Como pode ser visto na Figura V.3.
As altitudes, para esta unidade, estao em torno de 100 metros, aprOAi
madamente.
A unidade 5 e caracterizada em toda a sua extensao pela
presenra de co1inas aIongadas ou em forma de mein 1aranja (Figura V.12).
Nela analise da Figura V.12, pode-se verificar a presen
qa de vales pouco profundos e drenagem bastante ramificada.
17
F-1
1
7
Fig. V.12 - !1specto de relevo coline_o currespondente a uni
dade 5.
1
A maior extensao, delta unidade, localiza-se na por^ao
norte a sudoeste do Parque (Figura V.2), formando extensas areas soli
nosas. A rodovia Transamazonica corta apenas um pequeno trecho d e s t a
unidade. Pode-se no tar, nesta area, a preset) ga de coIinas de topos a
redondados, exemplificadas pela Figura V.13.
Un;dade 6 - Superficie Fracamente Dissecada em Qaixas Colinas
iApresenta textura mode radamente rugosa e i nterf 1 uv i os
de amplitude lateral intermediaria entre aquelas apresentadas ppeas
unidades 2 e 5. E carac ter izada por uma drenagem do tipo dendrTtico,
com frequencia de canais inferior aquela apresentada pela unidade 5. l
A rodovia Tranzarnazonica nao atravessa esta unidade,por I
tanto, nao foi possTvel observa-la no trajeto de cameo. Esta unidade,
entretanto, foi visualizada a partir do sobr •evoo na area de estudo e se
encontr• a exemplificada na Figura V.14.
ORIGINAL PAGE IS IOF POOR QUALITY J
Ap
^U
r^
Fig. V.13 - Aspecto partial do relevo colinoso associado aunidade 5.
oItIGINAI• PAGE ISor Pwil (ZUALITY
Fig. V.14 - Aspecto caracteristico da unidade 6, formadapor relevo de baixas colinas.
11
1
1
7
it
Pela analise da Figura V.14, pode-se verificar a presen
Sa de colinas em forma de meia laranja a vales pouco profundos. Verifi
ca-se que a drenagem, nesta area, a menos densa do que a encontrada na
unidade 5, resultando uma menor dissecaSdo da area.
Unidade 7 - Planicies Aluviais e Terracos
Esta unidade foi diferenciada pela sua textura lisa e pe
la posig5o junto aos principais cursos d'agua da irea.
E constituida por terrenos planos que se apresentam em
faixas ao longo de cursos d'agua (Figura V.3). CaracterSza-se pela pre
senga de aluvioes recentes que sao alagados periodicamente quando da
ucorrencia das cheias, Como pode ser observado na Figura V.15.
Confrontando-se o mapa das unidades morfologicas (Fig u
ra V.2), com o mapa geologico (Figura V.l), da area de estudo, veri
fica-se que a maior parte das unidades morfologicas mapeadas associam-
-se, em linhas gerais, a diferentes unidades geologicas. Entretanto•,
it
.*
q
i
i
I
Fig. V.15 - Plano aluvial junto ao Rio Aniana.
algumas medidas apresentam-se coincidentes. A unidade 3 (superficie re
sidual elevada) coincide, em linhas gerais, com a unidade geol6gica C.
Esta unidade C foi definida como sendo constituida por basalto a diab"a
sio, que se apresentam, na "area de estudo, como formas de relevo topo
graficamente mais elevadas a com rebordos erosivos pronunciados em al
guns setores. A unidade morfologica 5 (superficie dissecada em colii
nas),apresenta-se, em sua maior extensao, coincidente coma unidade geo
15gica G (Formagao 5arreiras).
As demais unidades morfol"ogicas da Figura V.2,se exten
dem em diferentes,unidades geologicas, contidas no mapa geologico da
area de estudo (Figura V.1). Por exemplo, a unidade morfologica 4 (dis
secada em cristas) se extende em te'rrenos de rochas do Pre - cambriano
(unidades B e C da Figura V.1), como tambem em "areas de ocorrencia de
rochas sedimentares paleoz6icas•referentes as Formag6es Urupadi e Curuaa
(unidades D e E, respectivamente),
Da analise deste confronto, sugere-se que a agao dos pro
cessos erosivos subatuais a mesmo atuais desenvolveram, na area, for
mas de relevos semelhantes, em rochas diferentes. Excessao pode ser fei
to is areas de ocorrencia de relevo topograficamente mais elevado, em
fungao da presenga'de rochas mail resistentes a acao.daqueles proces
sos.
5.3 - VEGETAgAO
Apresenta-se, na Figura V.16, o mapa de cobertura vege
tal do Parque Nacional da Amazonia (Tapaios), na escala de 1:250.0 00.
Este mapa foi obtido'a partir da interpretagao visual das imagens MSS do
LANDSAT, apresentados nesta mesma escala, a com as devidas verifica
goes de campo.
Observou-se, durante o percurso terrestre, a existencia
de mata secundaria as margens da rodovia Tranzamaz6nica (unica via de
acesso ao Parque), resultante do processo de desmatamento provocada pe
ORIGINAL PAGE SOF FOUR QUALI`l Y
37
la construg5o da mesma. Devido a difieuldade de se penetrar na flores
ta, dado a natureza deste trabalho, nao foi possivel obter-se fotogra
fias, no terreno, representatives das unidades mapeadas, nom informa
Soes muito pormenorizadas das mesma;. Nas Figuras V.17 e V.18 sao apre
sentados exemplos tipicos da mata secundaria, citada no inicio deste
paragrafo.
Na Figura V.19, quo representa o traieto percorrido du
rante o sobrevoo da regiao em estudo, estao assinaIados os 62 pontos em
quo foram realizadas as observagoes, mais detalhadas, dos aspectos da
vegetagao. No entanto, para efeitos de descri4ao, so serao apresenta
dos, neste trabalho, os pontos mais representativos de cada unidade ma
peada.
Observando-se o mapa da cobertura vegetal apresentadona
Figura V.16, nota-sc quo foram identificadas quatro unidades fisionorni
cas de vegeta^do, quo serao agora descritas, a partir das suas caracte
risticas observadas, no campo, a nas imagens t-1SS do LANDSAT.
Fig. V.17 - Exemnlo tipico da floresta secundaria, cool do
minancia de emhaubas as margens da rodoviaTranzamazonica.
I
J
I
J
3^
I
Fig. V.18 - Form3pao pioneira de embaubas no traGado antigo
da Transamazonica (Ponto n4 36).
Unidade 1 - Floresta Densa
Esta unidade ocupa a maior parre da area em estudo, sen
do caracterizada por possuir um estrato superior uniforrne, onde se in
tercaIam especies caducifolias a perenif6lias, Como pode ser observado
na Figura V.20
Fig. V.20 - Aspecto tipico da unidade 1 - floresta densa(Ponto no 17).
A cobertura do solo, no terreno, e esparsa devido a you
ca penetragao da luz no estrato inferior, em decorrencia da alta densi
dade de cobertura dos estratos superiores. Pode-se observar,dentro des
tas formagbes, a ocorrencia de pequenas manchas def1 ores to aberta, corn
ou sem palmeiras, condicionadas pelo relevo que ocupam, confornre apre
sentado no exernplo da Figura V.21.
Na imagem do canal 5 do MSS, a Floresta Densa apresenta
uma tonalidade de cinza escura homoge-nea, devido a densidade e homoge
neidade da cobertura vegetal e a grande massa verde, que absorve a ra
dia^ao nesta faixa espectral (0,6 a 0,7 um). No canal MSS .. 7, essa for
or^rcrn,AtOF P()()I? QUA ^ lISY
3f
maSao apresenta uma tonalidade de cinza elaro, que pole ser atribuTdo
a alta reflexao da vegeta4ao densa nesta faixa do infravermelho proxi
mo (0,8 a 1,1 Lim).
Fig. V.21 - Exemplo tTpico de inclusao de floresta aberta(com palmeiras) na unidade I.
Unidade 2 - F"loresta Aberta I
E caracterizada por possuir uma cobertura vegetal hete
rogenea, com especies emergentes de alto porte a esparsas apresen
tando manchas cobertas por t repo de i ras . iia predomi nanc i s de es p e c i es
perenifolias, como pode ser observado na Figura V.22.
Esta forma^k se apresenta, tanto na imagem do canal 5
do MSS eomo na do canal 7, com uma tonalidade cinza medio homogeneo.
ORIGNAT, PAGE ISOF PuuR tgLAi,.':'Y
40
19
I
92
VI
01
Fig. V.22 - Aspecto tl;ico da unidade 2 - floresta abertaI (Ponto n4 8).
Unidade 3 - Floresta Aberta II
Caracteriza-se por apresentar, no seu extrato superior,
especies emergentes de menor porte que a classe anterior, apresentando
uma maior concentragao de especies caducifolias, como pode ser vistow
na Figura V.23.
Na imagem do canal 5 do MSS, esta imidade se apresenta
com tonalidade de cinz. medio a cldro, devido a menor absorgao de r a
dia^ao, nesta faixa do espectro pela vegeta4ao, que em sua maioria se 1
encontra Seca nesta epoca do ano, permitindo uma maior penetragao da
luz. No canal 7, esta unidade apresenta uma tonalidade de Ginza escuro
heterogeneo, devido a menor reflectancia da radia a-o, dado ao aspecto
seco de grande parte das arvores.
a
T
Fig. V.23 - Aspecto tipico da unidade 3 -fi0resta aberta 11
(Ponto no 7).
Unidade 4 - Floresta Aluvial
Localiza-se ao longo dos rios a sobre as ilhas de ?apa
jos. Apresenta-se com predominancia de especies perenifolias, tendo 0seu extrato superior uniforme e, geralmente, de Porte mais baixo do que
afI ores tado terra firme. As Figuras V.24 e V.25 mostram o aspecto ge
ral desta vegeta4aao.
Apresenta-se, no canal 5, com uma tonalidade cinza escu
ro a medio, a na imagem do canal 7, com tonalidade cinza claro homoge
neo.
ORIGINAL PAGE IS
(),F POOR QUALITYI
Fig. V.24 - Aspecto tTpico da unidadt, floresta aluvial(Ponto n4 41), ao longo do rio Amana.
Fig. V.25 - Oetalhe do mesmo tipo de vegctaCao, sobre asilhas do Tapajos (Ponto nQ 30).
w
w
w
w
w
MIS
w
•
w
CAPITULO 4 VI
CONCLUDES
6.1 - GEOLOGIA
Atrav"es da ana"lise a interpretagao dos elementosde foto
interpretagao das imagens LANDSAT, foi levantado a identificada, no ca ►n
po, a distribuiga"o de 7 unidades de mapeamento geol"ogico do Parque Na
cional da Amazonia (Tapajos).
As unidz.e-?as de mapeamento, situadas a oeste do rio Tapa
j5s, apresentam um padra"o de distribuigao consideravelmente diferente
daquele apresentado no mapa geologico elaborado por Santos etas. (1975).
Em outras pal avras, as unidades presentes em awbos os mapas nao sao con
cordantes.
Alem deste fato, os falhamentos mostrados naquele mapa,
nao foram identi fi cados nem nas imagens LANDSAT, nem nos mo s a . i c o s do
radar, analisaaos pelos autores do presence trabalho.
Os dois componentes de lineamentos est.ruturais, re •p re
sentados no mapa interpretativo, obtido a partir das imagens LANDSAT,
foram, tamb"em, identificados nas imagens de radar correspondentes,e no
campo comprovou-se que estes lineamentos sao juntas.
6.2 - GEOMORFOLOGIA
0 mapeamento• morfol"ogico da area do Parque Nacional da
Amazonia (Tapaj6s) foi realizado, utilizando-se principalmente a imagem
do canal 7 do MSS, na escala de 1:250.000. Os demais canais, serviram,
apenas, como complementagao no trabalho de identificagao das unidades.
0 principal aspecto da imagem do canal 7 do MSS, utili
zado para a sepa.ragao das diferentes unidades morfologicas, foi a tex
tuna.
W
A partir da interpretagao visual dessas imagens a 05 tra
balhot de verificarao de campo, foi poss'avel a definig o de 7 unidades
de mapeamento, que podem ser reunidos em tres conjuntos de formas:
1) superficies residuais topograficamente mais elevadas a coin dis ,r
secarao em cristas;
2) superficies dissecadas em baixas colinas; tir
3) superficies aplainadas constituidas de amplosinterfl"uvios sua
vi zados .
_
++s
6.3 - VEGETA^AO ,w
A partir dos resultados obtidos atravEs da analise vi
sual dos dados multiespectrais, principalmente aqueles referentes aos
canais 5 e 7 do MSS_, apresentados na forma de imagens fotogra"fica pre
to a branco na escala de 1:250.000, a dos trabahos de verificagao de
campo, foram identificadas quatro unidades'fisiono"micas do vegetagao no
Parque Nacional da Amazonia (Tapajos).
0 principal aspecto das imagens; principalmente do canal
5 do MSS, utilizado para a separagao dessas unidades de•mapeamento,foi
a tonalidade. if
A dificuldade de acesso ^ maior paste das "areas do Par
que, durante os trabalhos de verificagao de campo, impediu um maior de
talhamento deste trabalho.
5.4 - GERAL iy
Este estudo serviu para mostrar a aplicabilidade da uti
liza;ao das imagens LANDSAT para estudos integrados de Parques Na cio J
nais. No entanto, dada a sua atual limitag5o de escala, os seus resu l
tados, serviram apenas como uma primeira aproximagao pars o levantamento
dos seus recursos naturais.
u^
J
I-
T^
Os trabalhos de verifica^ao de campo, imprescindiveis pa
ra a def ► niT.ao das unidades de mapeamento, foram muito limitados, dada
a difict)ldade de acesso a maioria das areas a a falta de urna infraestrutura adequada a realizagao dos mesmos. Con) relagao a este aspecto,
deve-se ressaltar a importancia da etapa de sobrevoo pars este levanta
memo de campo, principalmente com relag o ao aspecto de cobertura ve
i getal a morfologia.
Finalmente, deve-se ressaltar que este estudo serviu pa
ra mostrar, principalmente, a grande potencialidade dessas ima genc, r
ra o controle dos Parques Naturais., dado a sua periodicidade.
4
t
1
t .
7
CAPITULO VII
AGRADECIMENTOS
Os autores expressam seus agradecimentosaos Engenheiros
Florestais Margo Guadalupe Antonio, a Paulo Alceu Grieger a ao Geologo
tduardo Lourenro Rocha Porto, Tecnicos do IBDF, por suas contribuiroes
na fase de planeiamento a execurao da verificarao de campo.
EC^a
t;.
k f7:
r
r
a"
a
BIBLIOGRAFIA
ALLUM, J.A.E. PhotogeoZogy and Regional Mapping. London, Pergamon
Press, 1966.
BILLINGS, M.P. Structural geology. 2. ed. Englewood Cliffs, N.J.,
"-entice-Hall, 1954.
BONN, F.J. Ground truth measurements.for thermal infrared remote
sensing. Photogrammetric Engineering and Remote Sensing, 43(8)
1001 - 1007, Aug., 1977.
CARRARO, C.C.; LIU, C.C.; YAMAGATA, S.K. Inborpretagi o geolagica da
regiao do Alto Medio Sao Francisco, baseada nas imagenG 14SS dry
ERTS-1. Sa0 Jose dos Campos, INPE, dez., 1975. (INPE-790-TPT/018).
CURTIS, L.F.;. HOOPER, A.J. Ground-truth measurements in relations of
aircraft and satellite studies of agricultural land. use and land
classification in Britain. In: European Earth-Resources Satellite
Experiments: Symposium held at Frascati, Italia, Jan. 28 Fev. 1,
1974. Proceedings. p. 405-415
DRAEGER, W.C.; CARNEGGIE, D.M. Test proceduret for remote-sensing
data. Photogra metric Engineering, 40(2) : 175-182, Feb., 1974.
EDWARDS, D. Remote sensing in the evaluation of the natural vegetation
resources of South Africa. In: Symposizon on Remote Sensing,
Pretoria, 1972. Proceedings. p. 99-102.
HERNANDEZ F9, P.; SHIMABUKURO, Y.E. EstaLelecimento de metodologia
para avaZiagao de povoamentoz fZore tas artificiais, utilir,,ando -ve
dados de LANDSAT. Tese de mestrado em Sensoriamento Remoto e
Aplicagoes. Sao Jose dos Campos, INPE, 1978, (INPE-1271-TPT/089).
HOBBS, W.H. Earth features and their meaning. New York, Mac Millan,
1912.
z
i
ii
y
HOFFER, R.M.; HOLMES, R.A.; SHAY, J.R. Vegetative, soil, and
photographic factors affecting tone in agricultural remote multi-
spectral sensing. In: Symposium on Remote Sensing of Environment,
4., Ann Arbor, 1966. Proceedings. p.,115-134
IBDF. An"alise da unidade de conservagao. In: P'Zano de Mane.jo.
Parque NacionaZ da Amazonia (Tapajos). Brasilia, 1978. Cap. 2,
p. 44-60.
KALENSKY, Z.; WILSON, D.A, Spectral signature of forest fress. Ins
Canadian Symposium on Remote Sensing, 3,, Edmonton, Alberto, 1975.•
Proceedings. P. 155-171
LIU, C.C. GeoZogy of the area "Senhor do Bonfim" based on SLAR mosaic
interpretation. Sao Jose dos Campos, INPE, jan., 1973 (INPE-278-
RI/67).
-,----, Radar geoZogieaZ observations of the Zow hiZZy terrainamidst Piaui, Pernambuco and Bahia State, Brazil. Sao Josh dos
Campos, INPE, abr., 1973. (INPE-336-RI/112).
.; MENEZES, P.R.; MACHADO F9, L.; RIBEIRO, M.W.; OLIVEIRA, J.A.D.
de. GeoZogia do Estado do Rio de Janeiro, baseada em imagens MSS
do LANDSAT-T. Sao.Jos"e dos Campos, INPE, out., 1976. (INPE-947-
PE/040).
.; .; PARADELLA, W.R. Sensoriamento Remoto na regiao
sudeste do Estado de Sao PauZo: Proposigao de uma metodoZogia para
interpretagao geoZogica com imagens SLAR. Sao Jose dos Campos,
INPE, abr., 1979. (INPE-1461-NTE/148).
MAXWELL, E.L. Application of ERTS to rangeland management. In:
SHAKROKHI, F., ed. Remote sensing of earth-resources. Tullahoma,
University of Tennessee, 1975. V. 4, p. 105-135
MEIS, M.R.M. Consideragoes geomorfol6gicas sobre o medio Amazonas.
Revista BrasiZeira de GeoZogia, 30(2) : 20-30, abr./jun., 1978.
T
TI
.JI
J
m
ij4.I
^J
JJ
i
C
j
MENEZES, P.R.; PARADELLA, W.R. Sintese geol6gica preliminar da parte
sul do Espirito Santo. In: Simposio Bravileiro de 17enaoricvnenboRemoto, Sao Jose dos Campos, 1978. Anais, (no prelo).
MORAIS, E.M.L.; LEITE, M.A.N.G.- 49apeamento fotogeomorfolvgiao atravcs
de imagens do LANDAST-1. Sao Jose dos Campos, INPE, jul., 1975.
(INPE-715-NTE/017).
MYERS, U.I.; ALLEN, W.A. Electrooptical remote sensing methods as
non destructive testing and measuring techniques in agriculture.
Applied Optics, 7(9) : 1819-1838, sept., 1968.
NIMER, E. A conservagao da natureza ante a exploragao econ6mica , da
Amazonia. Revista BrasiZeira de Geografia, 37(2) : 44-76, abr./jun.,
1975.
PENTEh.00, M.M. Fundamentos de geomorfologia. 2. 'ed. Rio de Janeiro,,
IBGE, 1978.
RAY, R.G. Fotografias aereas na interpratas±, o e mapoarionto ;ier^logi o;,
trad. de Jesuino Felicissimo Jr. Sao Paulo, IGG, 1963. (U.S.
Geological Survey Professional Paper, 373).
R ICC I , M. ; PETR I , S . Principios de aero fo to jrc'vn(: tria e in terpra i apYb
geoZogica. Sao Paulo, Editora Nacional., 1965.
SANTOS, A.P.; NOVO, E.M.L.M. Avaliasao do uti:o d^: dados do LAND"AJ.'- 1na implantagao, controte e acompanhcvnento de projetos agropec,u^rios
no sudoeste da Amazonia Legal. Tese de mestrado em Sensoriamento
Remoto a Aplicagaes. Sao Jose dos Campos, INPE, 1977. (INPE:-10 ,14-
TPT/056).
I
SANTOS, D.S. dos; FERNANDES, P.E.C.A.; DREHER, A.M.; CUNHA, F.M.B. da;
BASEI, M.A.S.; TEIXEIRA, I.B.G. Geologia de parte da folha SB-21
Tapaj6s. In: BP,ASIL-CNDM. Prujeto RADAM, FoZha. SB-21 Papajos;
geoZogia, geomorfoZogia, solos, vegetras-czn e ww potential ,la Terra.Rio de Janeiro, 1975. p. 117-160. (Levantamento de Recursos
Naturais, 7).
- ' f-
. %
SCHRUMPF, B.J. Natural vegetation inventory. In: Symposium or:
significant resuZts obtained from the earth resources technoZ6gy
satellite-2: Symposium held in New Carrellton, Goddard Space Flight
Center, mar. 5-9, 1973. Proceedings. v. 1, sec. A., p. 59-66.
SIEGAL, B.S.; GOETZ, A.F.H. Effect of vegetation on rock and soil
type discrimination. Photogramnetric Engineering and Remote
Sensing, 43(2) : 191-196, Feb., 1977.
SIMONETT, D.S. Quantitative data extraction and analysis of remote
sensor images. In: ESTES, J.E.; SENCER, L.W. n6ttiote Sensing:
techniques for environmental anaZysis. Santa Barbara, Hamilton,
1974. p. 51-81.
TARDIN, A.T.; SANTOS, A.P. dos; MORAES, E.M.L. de; TOLEDO, F.L.;
ARAUJO, P. Retatorio de TrabaZho de Campo de NE do Mato Grosso
com Agoio na Utiliaa¢ao de Imagens LANDSAT no tvonitoramento de Uso
da Terra. Sao Jose dos Campos, INPE, mar., 1976. (INPE =837-RVi-
1009).
TUELLER, P.T.; LORAIN, G. ERTS-1 evaluation of natural resources
management applications in the Great Basin. In: Symposium on
Significant Results obtained from the Earth Resources Technology
satellite-1: Symposium held in New Carrolton, Goddard Space Flight
Center, mar. 5-9, 1973. Proceedings. V.1, Sec. A, p. 77-78.
VALERIO F9, M.; RIGA, N.T.; CARVALHO, V.C. de.` AvaliaVz o das imagen;.
orbitais (LANDSAT-1) como base para o levantamento de solos. Tese
de Mestrado em Sensoriamento Remoto a Aplicagoes. Sao Jose dos
Campos, INPE, 1976. (INPE=912-TPT/030).
VENTURA, L.M.; D'AVILA, L.M.; BARBOSA, G.V. Geomorfologia da Folha
SB-21 Tapajos. In: BRASIL-DNPM. Projeto RADAM. Z%oZha 38-21
Tapajos; geologic, geomorfologia, solos, vegetagao e use potencialda terra. Rio de Janeiro, 1975. p. 1177160. (Levantamento de
Recursos Naturais, 7).
t
rtr
r.
JJJ.
,
WILLIAMS, D.L; COINER, 'J.C. Utilization of LANDSAT imagery for.mapping vegetation on the millionth scale. In: NASA—Earth Re ourawo
Survey Symposiwa, Houston, 1975. Proceedings. V. 1, sec. A, p. 53-
65.
--a