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\ *V»iV\.». *.
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COPIE, um nnno
<^ 31 de Dezembro de 1880 fc-+ IXo Armo
12$000
"editores proprietários
lo.mbaurts & comp.LIVREIROS, EKCADERNADORLS E TYP0GRAPH0S
PROVÍNCIAS, um anno ¦14S000
RUA^r;emlVES 7~~ RIüDE rry^
CilItOiMCA l»A MODA
* Ü_r1
,.,,„,, os povos da antigüidade era p trajo considerado
Como parte das bellas artes, suainflúoncin sobro a moral appre-ciada e lima ..lliciaes pUblicOSencarregados tle liscalisar a e\e-nirão das leis relalivas ao COS-luihe.
0 trajo exprime a riqueza, a
prelençilo, a fac-irice, a auslerj-Jlade a modéstia da pessoa, istoe dizer (pie participa d.» caracter.
liem conhecer o traço canelo-,-istiro de sua própria pessoa, 6
possuir a sciencia df \estir-se eos segredos da elegância.
Dahi um principio luiidameil-tal que nunca deve ser ésque-cido.
A elegância na.» consiste nariqueza da tQilcUe, no corto mais^ nichos liovb .'•imprevisto dos
. ' .' . .... Iw< ttmAil I '1
Imi %
FM? Ioll' inciios novo imprevisto dos ¦ . W\.r):à .\ ¦> fiÊ'vestidos, mais sim na harmonia *fc ^ ,*^#gfik r. V#;'do trajo com os adeuiaiies e ^^^jyjVg^L^
f|'pbysiónoinia. ^3_^^^'4;^.\^í,wÊ_í__ítr
i»an \estir-se cm fazendas | I^'.Aí#íM1?ricas, snmpluosas è prec.s., pos- ,Um V( Xi^flfí^sii.ruui caracter pbysionomieq <m\^\wêm {RM,.„,, 0 ,„.,',.,Ille. Wuila» selll.o- .;.ffi«.Í_^jMB___|ias. porque sào ricas, iuraniiam- , ,!|2^P#Sf Sjfcse ter direito Ia usar brilhantes, I^Nlíljj1^-.mas, rendas; en.-anam-se.be- -- * •<-— •'¦•'
inelhaiite direito haoô dado pelapela fortuna, emana direclamenleda natureza.
Certas outras pensam remoçaraduptando o modo de \estirdasmoças.* Conseguem o resultadodiametralmente opposto.
Ha alguns annos, duas senho-ras, rivaes encarniçadas em lo-das as occasióes (ia vida e porihuitOS motivos, acabaram a li-nal a luta com uma dupla vin-
gança, que mostra quanto .» dille-rente a elegância do dia e fianoite.
A mais moça destas duassenhoras imaginou dar uma ma-time musical e dansante, -— es-
pecie de festa que nunca ap-provei, porque é raramente feliz :j=e agradável para as hellezas ~:g
femininas. A plena luz (lo dia,nos salões, tem indiscrições in-lindas. NiV» perdoa nada : a tez.a còr do cabello, as primeiras eimperceptíveis rugas, etc, ludose eJcagera para mal, nada ,S0realça para bem.
Porém, não era possível ii ri-vai menos moça, a nào quererse dar por vencida, gecusar oconvite. Koi a muitive.
O resülalilo deste passo heróico
6^«Unc&?di. » embkel, pita, W » « j^Xb-urib '^«°o,?in KÍX$presença. i(linii.al. ()'ro8los ens l()l|oU,s. A.
ver o calmo da dona da casa,todos coiiiprcliendeni que estaescuridão não é devida.... acaso.Cessam as dansas, principiai) asconversações. Nunca a senhorada casa tinha feito mostra detanto espirito; encantou, arreba-tou. Sua palavra, o som da suavoz, as vezes benevolentes, as\e/á's s;.tir'iros, scilltillav ai.l í es-inngou -ua rival muda e confim-d ida por esta superioridade ma-
gicíi Quando julgou a sua uc-tona bastante completa, disse-lhe :
__ A seiilmra quiz mostrar em
plena |uz do dia e aos seus atui-gos a minha cara mal provida lie|,e||eza, pM uniiilia \cz quiz liiOS-Irar o alcance dò seu espiritoornando estão as \cilas apagadas;
Pode se anplicar aos perfumes0 que ja disse da toilette, da
qUa| elles constituem um detalhoimportante. K' bom desenhardas pessoas que se revoltam doIU11 mo*,io absoluto contra o usodos perfumes: ou são doentes, ouo scnliniento da elegância nao ecompleto n'ellas. O contrario de(|m ,„;„, cheiro e um perfume.Quem não tem sympallua para osodores agradáveis, não lera. tal-vezsullicienle antipalliia para OSdesagradáveis.
"Não usar perfu-,„es 6 unia negação, esta negaçãopode as vezes lornar-se elegante;Isto dependi' do caracter e doshábitos da pessoa. Uma menina,um sábio, uni homem austero e"rave, um homem de listado, po-ciem nào usar perfumes; mas uniasenhora jovem, outra com ima-cinaçào alegre, amável, possuoeleiiienlos de grande affinidadepara com os perfu mes.
Entre os perfumes as varieda-des são sèm nu mero; há doces,aroiualicos, que cheiram a ain-bar. I.* preciso na escolha ter osmesmos cuidados que para osoutros detalhes dc toilette.:
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! Pm-i-ft ! _W_^_^_A ^r^^f%-ILT__é___*aI \ I M II 1 /fiw)i>vfe Bv' à ' mil l ¦ p*ímm
W%-Jm\ w\ ovfer r^flflflflfh ¦ ^^™l flV \I .wkW^^mé i • ifl_K___-^_^_k W4ÊW ^t-«<' l -' i-Hriflflfl_aà mim virtM' .'V.-ÍT .s^WA W\ ; _B H ~____>Su,'i, V
__»•• 9'^_fl_>v_*r i tm m t w ¦¦ -^&m- j
fMjÊyMilr Mm M- >t. ^fl3="™^^_BSR(_^jl'i!'5J_^;-2Í-",—nfll ^_JWJ(xtvrw»\m ÊiÊWm^ mtmS' f ^t J7 \ .±, B_'ttjfl_"-lí^^f-_iátl |H1'K: >*** v' r"v ^^^flk.ouíff
l ¦'jNilk^--'.v.-'- :' _HSBÍiS§_i ~-. Jaflflt^^flflflflflflBMflflflV-flfllJLfe - «r "J_5-''•'«, '¦¦¦ 'M* i ^ *&*ÈWfè¦_¦ / SlTrU, l__i_______i__i;:_f ^^llSifccS^' *^--í_F
r ''K^'_n//r»M1 y lii'if" ¦_! In Bm—IB^/Iaw7! (fl__( ____KI___/I!>_ÍQ&^' - k;-'c»"-r,Jr- —'•v \m> S_____K_Bff IXv^^HIflPP^fl^te^ife's iplira _ydi ¦¦¦^M ¦¦ v.J| \ v ^5w|_____H*S::.',r!'! • Sylte"-..- r' ¦ cjg^^íí*/¦ 7. ' _ »Vv __¦ ¦""'^ - - flfl_| _¦' _F ^_n_fl_i %-¦!* ^_ J_£_l__Z. -- _~_^__________D__flviJ *^~_. - - —-. r*^ í_= Ew s ' * x' \i***' W'V \\/MW -- Rflflflí W ___%. \^*ÈB^&=SMMMMMi~-Ê2ivt&i:W. ft-\ ^.ytàw- —ri H \__(fl«v\. "i\ _____ _Riiínl''i '5' €&¦¦'-¦¦.- -~ --a* ff*^1''irg^V.i-^ ___P__flr__jO SV MMmMMMMMMmViWSiil-=at..& ¦-«SaR V.|.t/.|?tí-
^#r#B___S_rl^ /^&n^ HIHSi:^g#;í^^ã^.-4.-4^____i_l/^^»H-í^''íí#' rírí'P'1 _aKÜ S ^lÍ____fctÉr-y^ar1r^ WI f^ ff; ; ¦_]í;,|__.^^_^ íí>-
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¦:¦»
4|:
A-S NOSSAS ASSIGNANTES
l. Tollciie om»d« ie bordado», C«»*" d0 ,Us- u**, c 2. Tolleitei par. • »«»e-Tülletlc com túnica apanhada dos dois ladon.
Sendo este o ultimo nu-mero da assignatura paranumero avultado das nossasleitoras, rogamo-lhea enea-
reformal-HS quando o nao
eu,,, i cous,, e além dUto as reuniões n esta casa eram ^ gerviço; tinunndo
^ssim MJJJg"
A joven ri»al tr.u-.ipli.m. sempre brilhantes e escolhidas. j tom dignado dispensar a .
Com o desespero n'«lina, a vichma u.ao qnii «Um^se ^ f |el(). a fesla em todo o seu Mimo
*em procurar Uraruim desforra. Dissimulando 0 seu dts
nào podia ser duvidoso paraella : mostrou-se faligada, seu. frescuca, murcha einlim....
A joven rival iriuuiiiliou.
*MwHNmÊWÊKKBKMMMmÊtBsÊM/KS^M
i »¦> mumií' I,' tm <&'** '*y- '("''" *¦' .-¦'"¦
-.-s:-„;;—m.jit -*"¦'-lé ¦^'tLüiJBliJiil£l*Êií}''''¦¦'
'¦"'",", ¦¦mi n» 11 i1 *
fi. t' -i .'- <¦¦¦...-¦'. :
"S.VÍ 31 DK DÈZpiBRC DE 1880 A ESTAÇÃOIX ANNO, N. 24'
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^^yd//f/)^//////llMf//'lfil arai ,„ ^\^TK(Ir?ffir$lgr^^ ^^Ê^^^^^mS^itOrrl m^^m/^^^^^^^m^I^^^mmw
^C^y^tyyímlM/riwJIniK/y/J! ^ífíXr^^^^M^vmB^mmVmvSSrSBT^ESsB^BSS' ^f^^afÊSoyjKiS&iK^^mW^^SsSBtScS^b 3tS&lBB3!l£SÍmr (/ .JÍwOA^SÍbV ——*"'">\»*"'»^*0*^'"»V**^i\\B"B"if*yyÊm*T'j'*/lIi/r/Á'Jlntyárj/ Js-Vll u /rs- \ \^: \^?<^(1vftr*TTOnS^m "*W*^w|Bffli*ffi3]fiai.ffl Ijrrfm'
*f™*TB^T**wriaar*'*^m^ /a ^^ÍaÍ^.l*^*?^^***í'C!*QaS!'^*D-IV j"fr^
i*^/'&rr'/ssflrlniêll'>?/ygl MKàs»JJIL-- ttt ^""aBJ^WJByBgEW^gJSÉ^^ifl^t: '\*^^\\»\.^^\v\fc*S*\**?*y"!»ay
^ÊmmSmmmySSafffír ///jJw/díl II \\\v^»M\\ ra^^^-Jr^mmvf/jyflJii! ffmtfíttiin I M\\\\\i»v»y\ \ ai v»AW$**Mr
^WmtljtfA> Lã ij W/ffjJ//tlftji gílmmWv iYiiIMlY*X\ \\ \\wi. ¦àflr
////ilvli AfJgllUW ]l,l(\*i\V\<l*\
if¦ - W\.--'fli
1,2,67 e68.Toi-lettes de
saráos.1, 67 e 68.
Toilette combordado.-(Videpmolde, tamanho re-dumlo, des. 08.) Nossosdes. 1 e 1)7 mostram ascoslas e o dianteiro destaloilette bordada sobre cache-¦mini verde claro com retro;/- c,.de rosa c verde musgo de *-<,,10s
nt./es a passe plano 0 ponlo de
coíe.' A beira iuferiov do corp.i.bo
Sa revejo o deve, oór ™»seS";;:;:i;o,..
rever-sos, por
t r a /. acauda apa-
nha-se porlargas pregas.
lista loi.lctle pó-,.!¦ ser ainda mais
elegante, enifircgandopara a liiiiicá veludo ou
íiclncia do còr sombria, efixando os fraldados com la-
çosoticórdücsdetraiicòtim comagiilbetas.
3 o 31. Cere.ulura do còr o franjatle borias puni tapeto ou lunibrcu,uim.
o des.
dada dolado avesso;por Ira? ;IS,luas fraldas do-bradas formamuma espécie de laço ;uma lira de setim còrdé rosa formando fofos edobrada, güàriiece o alio dagÓía Odes. OHdíi emtamanlioredu/ido, o molde da tumeaformando ;>paiihado In-iilice, como mostram osdes. 1 e 67. As partesa e b corlão-se du-pias; a parle cfingindo túnicaaberta, corta-setambém dupla ea lio direito, apa-nha-se eu. cinda,como eslá indica-do pelo des. 1,dobrando-se emreverso de ambosos lados, devendopor isso ser bordada do ladoavesso. Plisse duplo e foiosem baixo da saia, corpinbodecolado em coração, man-gas meio compridas guariie-cidas de plisses e fofos.
*2. Toilette com túnica
fraldada de ambos os la-
dos.
3, Bordado do t^rrTouãTffí.orlii.s, parutapctC nu lalillif-.iuilll.
:! dá emtamanho
natural umínodelo qiiç
pode -v'-i'v"' P;l1"'1ornar um tapete
ou formar lamhre-(juim de dentes agudos.
A «-nn ilda de ainòr-iicr-feito bortla-se sobre veludo
estampado; o meio dós quadra-dos do angulo, como se \è pe 0
des. 21, é ornadocom applicaçào de
í^^^^^&Bt^W^^^^^^^ lrai.cii.ha. -->S_õ__)__K____i-ú h m.* > •<»•»
^y^M: -%ffi$rd' \iSpyJ~ ^^^' ^%^ ,1,uil"cxaül0','"1"4. Kcntln. Crochet.
5. Franja, rrfacramé.
hron/e tem dois folhos de pregas ; o cor-
nfnhocòm mangas de veludo irmanado
Fi e muito justo e atacado por det. .
SSboffS«|de modo a formar
PfiHt*' I 79
S.áft. 11
pregando-so variascores de seda harmonisa-das com o fundo de velu-do. As hastes e folhas sàoencarnado escuro, ama-rello claro, o còr de azei-tona, misturadas com liode ouro ; o cesto do bor-dado é feito com dois uutrês lios de seda de Al-gerencarnado escuro, azulceleste, três matizes de
azei-ma
icoinnis-uradelio
*' ;y^^^-tiáKv iflaÈk .v-¦; - - *Wd' Vv5í^S^-»_
r*ijLÍx BHwBBfww™
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MÊIilfMlvm mYmuWmTfWfrVÍmnalmm KiS*-
#^B mmrmmm-im m wli Km AlVrASI BB^Av^'« iSH|MfiHBn ^7. 'Jcrcuilnru sobre tai*g-ri;ii-J«*'
Ü. Toalha. Bordado a ponlo da marca
*-*: "^
^ ¦ .
¦ ¦ ¦¦ .
• ¦ ¦
9. Futido liorilml"h.bre renda.
SBBS^^^^H
e ouro. A palma que forma a figura do
n-Miloe azul celeste e encarnado escuro,ereada por folhas igualmente azues o en-
«amados c uu hastes verde azeitona, ü U«-
S mostra que as applicações sao ixaü»sobre o fundo por um duplo fio dc a
preso de distancia em distancia com ui«
I
ponlo aperta-iio de retrozie inatiz mais
claro, os pon-los Iraii.-iiihasgao da mesma•òr queo fim-dq, mas delivs matizesitaís claros;
i franja com•il.era de fileipreiM-se naleirn dovelu-In ; as iiorias1,. seda sãotresas nas m.
! apertadas poi
4 Rendn. Crncitel atravessado emignardise.^Esta encantadora remia e mo trabalho novo que ouerecemos as
inssas leitoras; Par.*se a crochet. Innisiano, principiado sobren,n Iraurinha de in. no ar, voltando nVHaoiiioesta indicado pelo desenho melhor doniepela mais exlensa explicação. Cada c.irr.Irihciina por ires .01 quatro in. no ar for-liando cercadura, a I' barreta finca-se na'» da ultima carr. e loma-se uma m. lan-ada Sidire o rmrled entre as barrétas CS-
vicejadas, os quadradrinhos se compõemílc 9 bandas -.unidas e lincadas umas nasatras, ü nosso des. indica como se liga>m uma barreta; Ü pontinhos de mignar-se c a carr. da volta se fazem absolutamente ei
.¦oçliei tiiuisiano. Odes. '1 executado com cuidado'^MJannte o numero de m, e a disposição d is poi
6, o 8 o 23. Toftlha.rdadoa pontoile marc t e IV mj 1 alada. Macramc.0 modelo reproduzido ode puni', de linliõ en-
citado nas duas extremidades com uma estreitaislra a/.ul, nil qual se assenta a cercadura do nosso
II. Semeado pira o tapete. Bordado á renascença.
15. Guoriilção d» iiçufnte. Crochet.
mnmntmnm â&Êè&ÉMÊM^%mm tmMm\—~
''0'^'"''' •'- ;1 !'• 'r^ Gravatas
'S. 23, e que se faz COMI - mallZP.S de azul a,.»nt" de marca, com ajuda de utn transparentea- Ialagarisa grossa, <> tios. I» dá. .mo Iam ttil.iò na-ural, o modelo da franja desfiada no pune. o au-,111'iii ul 1 ro<i, Uns irmanados aos do bordado.
.) tral.iiho é feilo com lios alados,.sendo 1 brancos, H de cad 1 uma das cores.
i -ivjfrM • iiam i\mmT Li\: AN/T: / £t£r' • rVÍ^** * F * ^B^lM
.fy I ^m\Mw Ê^^j-^mM ^mriK^^^^mMM ^f SS* ' "
*^*5 r. Wo^ry'i^^fSf^mmmmmarm^àw^t^t^ a^V.sj m*m. vj-.+^&tTf f^Â^H/1 y\nf^arÊÁj3^BS\rtín.('i.\ UM
'• r$l)t"KC*T' ¦'.17MmWM<L*r\^: t^*V, ('SSfttt «-^'ASÍriLÍíl^553^- i^-ía7'- a^T>' SOr 1
WÊmWÊÊÊÊi^¦21. Tu;ietc li .riliul" d" côr '" TniiiJ i
ile UitIiis.
dia, e, conforme o ohjecto,•ii de Alger.
8 0 0.Doisfim-dos
1)01'- '"• Scmomlp puradadoseih
talagársaPodem ser feitos a
ponto cruzado, pontofie Irevo, ponto cerca-do, ponto de estrella, <jetc., e conforme lo-lios os vários e novosmodelos que temosensinado ás nossasleitoras. Tira-se a la-lágarsa, lio [eu- fio,depois de til lo-brado sobre paiiiiò,veludo, setim ou pelu-
lúrdã-SC com lá, seda de China
C*
r.sie pe pie.ti's tapeie pode ser-
\ ir como res
• faMÈÊimv\
ÀMkhWwL- JPííPi '^íufVéWW' rxZê4Mt ^^—.<*-—X*V ' LtW f-j"' >"*^ i J'
15 a 2C, IO e11. Acafate.
Bordado ecrochet.1'ode-se en-'citar de um
modo extre?mainenle lin-do o arafal
mais com-'muni; o nossomodelo é desmísso, forra-do com seda.rança ligei-
ramenlo acoi-choada e per-
fumada, fechado em forma de sacco de 22 cts. de altura sohreyO de comprido, ornado confirme os des. Iii c I". tamanho na-ural, de semeados bordados com seda de rm-, a püllto lançado,jpnio de haste e ponLo de pespontai*. Os di^. 10 e II sào tam-
liem convenientes o mais ricos: são appli-cações de selim lixadas por pontos lançados.presos com pontos apertados e cercadas de
S um lio duplo, lixado por [mulos regular-mente, espacejados; dão-se 2 voltas delio a/.ul e encarnado e os lios de ouro eprata sào lixados por meio de retroz irmã-nado. Prende-se o sacco na beira do açafale,coberto de seda e guarnecido de uma franjadupla de lã de Hamburgo còr de azeitona,dada metade do tamanho natural peja lig.15, e executada a crochel de foripiiiiha,
como mostram os ilesi lü o 20. (• des. Ill mostra o prin-cinio do trabalho e o des. 50 o mesmo trabalho em viade execução, uma ponta de Ih-cha indica a direcçâo
da ui. apertada anil'- de passar a là, como já in-dicainós para o crOcliH de forquiuha oudeada ; asduas extremidades são presas por grupos a cro-chet coinmuiii, formando bicos ligeiros com lita/.ul celeste; enfeita-se depois com bolinhas de lãcòr de rosa e borlas da n esma còr (Vide o nossonumero de 31 de Julho . Uni cordão com holi-nhas de, là enrosca-^e ua aza do açafale o igual cor-dão ilissimiila ajunceào do sacco, (pie se fecha
ii corredica.22 e 7. Tapete de pelúcia cercado cie bordado
etn talairarsa-jnva.'isle
pequeno
I^. A;ufaIC. fftfrdadú o crneliot.
2 a 14. Trea gravatas.Ka/.ein-se muito actuai-
lenlc destas gravatas delistras c desenhos escosse-kcs, em tecidos de escoiniflha ou pelúcia. Usam-se nopescoço, mas empregam-selambem e principalmentetomo guamiçao de chapéostle feltro, e, n'este caso,(líspõB-se n'uin largo laçona frente do chapéo as ex-Iremidades de duas grava-Ias, sen: corlal-as, as ou-Iras extremidades servempara atal-o. Prende-se estenó por um alfuiete-hrocliede fantasia, insecto, bor-boleta, ele. A gravata, des.11., de siirah còr de rosa,
canil-dada
na hei-
*xx&
1 Iffi 1 li), ema-
! d,
Ir
1 «ip!«3aa xxxx
a To
xxxx
M
te a§|||^^^ryy^>
ildo it' cadei-ra ; uo eelllroha um quadra-iio d.' pelúcia
encarnado escuro de-l'.\ cts. d.' lado. cer-cado de bordado em
ilagarsa-java, lixadocom lit i de fundo còr
!* dc ouro velho, horda-di: a poiltO lançadocom seda de Alger decores \ ivas. 0 de>. 7
^ilá, em tamanho nalti-" ral, uma auióstra dnjordiido a ponlo dos
gobelinos, de cores en-carnado escuro, azulceleste, vertle musgoclaro, com là de Hamburgo, dévendò-se accompanhar as in-
dicaçòes do desenho para dis-, .., nòr os matizes. Ás carr. de'Jponlos sà . ornadas de um lio
yjfli ápfidliplo, lançado, de seda dex S •¦¦'EAIg(,r amarello còr de ouro f
xx S çcatla motivo do desenho è se-""""s» xxxxí ks \ ajinrado do s.^iinte por meio""xxx xx *nnn ' x Sh'''1 "iii;i dupla Iita hordada,
xxxxxxxxxxxx xx Maaa whh§r '.-,|;|' ;1 'l11'1 f°rma cercadura aor x*** xxxxx a4a «gg^ipiadndo de peluci t. l-inIre as
ss . yx xx »a "S[cercaduras que podem ornar
xx aSuSaa S::r:X Jij
TapÒtO l'l III funiln (Ir poIlICO-li, icrfllll.ldc bordado cm liiliigarsit-ji,v.i.
X
?m umaSaa a a aaiãgaSaBSS8
a500* axH5í^ a
L Éa
xxxx J<xx xx ax^xxxxxxxx x x8
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este tapete, lembramos o des.§ jjj±'t do nosso numero de ló de
Fevereiro e os des. flá e 93 delo de Maio. Os pontos lança-
2 dos e a espiga do meio fazem-ajso com seda de .Alger, azul
aSSa" Sarelesle c encarnado ; as borlas1A aTOsào irmanadas; a talagarsa po-de ser recortada conforme oscontornos do desenho ou dei-x.ida co-mo cer-cadura
w
ir«¦ mi H4âaa^auw^ "SS aa «>7* . L»
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>>7.a-s a? soíxjpfeMt sjwSk íeSíCi u-T.úüiaaaa. a >a?a
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3aaxaa aaajaia ããay>
-3aaa ¦•¦-:::-.--aJjM™
jScadura,^neste ca-
so taz-i 5? I JL £K& se-|he
jaa"33^ .,㧠««debri
Jãaf3s(aaaaH aaük24. Cer-cadura.Bordado
^^í^i»:;Í|:aHiche-i^tó^^lâ«'mpara
ll ui tu nulo11i de su-
^-^'^ -^^::y^.y y'.y'y-iy.-::;:^ y,: ir- :g-:-;>' :.••¦:. ;>^
^fij.;^:--. •*^' ¦:,*&*&***&¦*' •
¦* ¦ .>eu.,r»i>''jT
ii^^fciKiiiSiiíii,;::.>a>-:
'^- Execução do cru-«ket l.tru o «ÇHÍntc. PS 5"?n2¦ i i» S«aí» Sw»
> roup iiranca,
etc.v»-:;:-;-;-:-:- •.: ryiT"i+_ \"y.x . • ¦¦x-i-h.-^xxxy.x^ ¦ - -•¦' ¦-•¦: '¦~~á?x ¦'. y'- : • ; • '¦-'¦¦ '"' mca.
psSWPí^isiMps 3-5 niWfrí p st? r5 itspf.! -pira £«.
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vjÍiÍI ílf f20. Kxecwção di» cr«-
rliot |l«r.i ,i iiyuralc
3
23. n.irdiKlo « puato dc «u»rftt para * toalha.
"'. " V .
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31 DE DEZEMBRO DE 1«WF9TACÃ0
-írANNU^TÍ72S-
31 DE DEZEMBRO DE 1880
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\-'*Z rAm ^BÜSíTÊAmmyJi ^13ISg»fc
^il Ks,;i:ás3w*^ 7ifoífeJK,&K 7.7
. ÍCÍ^^H En nAU Brnntl¥<í''-¦f7-v'fJb^ ';? ''-mfc*-MíV • «Py,v\ ****.'.V ¦ :|fa a^M HP'<: - v '¦']*««! laiíX
£« é,.i Toilette* «1c passeio P«a 'g^'c01tt palcU,.
7Ji::.::;::k'-í^-- yr "
A ESTAÇÃO
25. Entre-meio ^Bordado a veúezVaiia» "li-ansiurmar-se cm
Pode facilmente este |- Jenle pelo maiocercadura ;d.niMv.slet.
< j,rLrte, roíorcad..sr;om
pLaceianVenlo entre o* P,,n ' \. se(_á, ouro ou prata, o
in tiarà mocinhas.
lãzinba,cercado <> »nm da
pregas,cbm corpinho:l usa (1(1> ,.,.. fa-m°m oSí',..T7 for».!,. J«ze,rlai 5 V/sc com dianteiro deseda leve, ia* Sb ,. lras_
M 0 capuz pequenino,8acaba em ponta 5 pW;
se debaixo da gola^i-rada e 6 ornado decdrdao de trance-lim. Alta franjadeescomilhoen-feita a beira dasaia.
•27. Co^l"-in e com pa-letó dc lã-•/i n li a decór sem
avesso,guarnecidodc buli .es ecordões deIrancelini;0 capuz éforrado desedácorin-
tba compontinhosbrancos, e
a vesti-
IX ANNO, N- 2Í
-::r:;"""-:Y"":r":-v'- '""—¦-"-:|—'-- ~'...»:.
«*^ír? "jf* 4\ Cg «_££_. __}
X ^y-^^^-X^^^X^- Sfcp5^
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^vi>.., >l*. *}£''' // ''••v-v^^__ *!^^.'' ¦
"^^rnT^rr,*:-'"' 21. Cercadura, m
-—Í
Lpinl.oa.lusaapbrtá-seco ^^^fliíífí^^--^r^rr^nrp^^ aberto em quadrado e co le -;
s^s^^-j] 1 v/ lcamnoiieXav de pontas passadas no corpinno ii\ gaaSsaossssía^^ _Jum bouquelde row.3r, hl d6 pregas)
, Jk* ^r':^-,/ 32. Costiimc do veludo, calç eu »se detâ&P*TF*^ '"".uno.-,
calça •;;ll,(i: ;'„!,,„ franzido. As
t I 1 r^V^^^iado; ó guíírnCCl'J «ns i • Soà com laço no peitoI \.J~"^l J$\% 4 'y^-y^\ meias sito compridas e os sapalos êbUarinhò à ina
I > ^Mnpl ,: 1 ^do pó, A blusa de pregas fi*» wn , a
Lf // \\ X- -; -- rinbeiro, ile fava guarnecida de bordado,
ü—JJ
"%
':,"->r--
iÍ0lliCl"!"eU-
,,.. ,„;. A Id.is:, de pn-as ia/, se - " ,",.,„„„ ,
rinbeiro, ile faya guarnecida de boruaüo,
^ mesma íazenda, forrada ,i . rçduzil-aa^
^^;,j;::;.7::.;:^;:.:^',:!:^q:''V7«7'iv,,ít:1' i ., n Mirii-lin in das COSlaS lama stum ptastrào de corrediça. 0 qua «ni. ,;ipiu ,. si-
111.11S enuipndo e dobra-sejiolHC iljaxa. u ja
, ^
,nta de trespasse na ire>«^- .
t -¦ 98 e-aeTrSfette caseira W^Sh^ençòs, oucóiô l.tog
ba escura, enfeitado de ga ao ui de lisll,is ou g ,, mci ís.
ü ^tfif SÍ;r£,^rs!!o^r^i^«. ^29. Coslumc guamceido cm a^enxa
!
WÈSÊÊÊsÊlíf __||;' /«//__________MK:__]R_____<^jMHHHR^ /«Tri^W^v^H^Bmi rVIl^HVV
4 BS^S^-f^-V ¦3^38^,7 vwB _____.! V91u]M^JM^^^3^WW_KÍgg^ ' ^BK - ¦¦ ^SISÇjN
^mmm^sL^^L^ESmE^l^^ft', 7-i.vv, TBf / ¦ --,^HKÍÈ^^'7-::---
^ÍF^ ^^^ mm WmY^vs^^sz¦'¦'•¦->7.a| ^S m3'- ax^l^iu M IfÈc^s^i^
'•"'.'>>'r';-§g3___[ ItS »hjw WtWf^^mÊ ^flPl7 jn^ig fr'jjife
7^M^___________^g »1 P:^<á?WSy
•^#< ^i IHB&L^riL^_ v^Lá^h virXn7\1 iü^ IK1 11' il
\ -t-< '¦ •^•'A^fev^Ml W^-^^B BPfBHHWyi.'lBB,v^M B^^^B ¦¦{_____¦ /..¦¦pi,•-^v-'l II lünB UE<^^Hi^^M lllnl í WÊ l^'v;^« KSIHHH1 I ..'^ # 3 ü II B^
__¦ Rton k JswnHik^ ^4 ":fl § M ftÂm & W\l(tomW%wl IHBH klf/' 1 isflfM Viy« írwi P? li IIbvüIB it'V/HtÉ'« J ¦ PjI HiBMiflf''.'f____y_BPr JP IIMtÍMÍW^ WJiJ^: Jl jJFm ^1 Pffiw"'j Imép niik^tfi f i -n f5ii i nu "¦^W r uw IrTPÍiw ^all TO'¦ '
¦-- ^_ mul.iilu por .•ntn-me.u, ".nu
_^——""" ^^ eus; i. callannho e .,s canhoo d
^— »yTX 1 ¦") m Kl ^""'^^s^ são de selim.
§1 ò?>s^ :m. Toilette com poloneza
| 7>>w lmiliideiru, de lá branca.^ .,5 ! ^v de seda d\ óicsma c
/^ . IV ; :,'*'"-.'"^ *:M- Jt \ n.m folhos d.» prent/ 1 ¦•!*_•'¦ /;". ¦'">:¦
>S^^ X lunica p..l..mv.:i ai»/ | W ; ' '¦'¦ / ifíLWm \ pnlV, e;i faxa «'
S íiVw-, '
, JiJ¦ \ extremidades
\ mÊzWl! iv 1 í^iB^RS-B IRr %v^r P^^7vWir. :;k7 /\ WÊÊÈÊ -'yA^lWmmmmmmlm^ WI /
^_____| i^^f*^ itCv^.i >^> ^^K»JL v V—ts*j(ãtV 1 ^ V*- {* i \!t^*Efi^m ^mi&mm *• "i^H 1 .J \'. ti^_______________________j__^i:',.*í7*' ^sy( «\ ' .-^ :.-'¦¦...' l " ilwí Iv^n isr~"**™' '^^mh^^J ' Kl--" ""~"J'** ~'~~L1~:—s^^X
ia mangas
c fax a ásobre-saia•)t-, ornadolinhas, -Ainlia-se em
' crepe tiaa nas duas
e listradausa desmaia--se sohre ande se pren-
uma com-grinalda de
-canina. I.s-toilette as-da perfeita-nenle nas
mocinhaspara l.ailes
de meninase saràos.bendacon-rlieada liagola, 1",'",. (16res uopenteado eiu. corpi-nlio.
:}ó. Ves-tido á
princeza
«rs g W. müttt ^^S^jÍ5i*íSílSS cm «ventul.¦¦:¦¦¦¦¦ 23. Costume Traidado em cUnle. .-;. .,,o,oiiiira branca, acaba
SssSu -«SÃ=-Sinei0 altura da saia.—tinto u.i uu
deste vestidoi\ princeza co\'-cado de galõesde trespasse no peilov
q iãrgo collarinbo yirado.fa^í;T,;y.,"dia«^i';;;:,'^jf7;:; 80. Vegild«. 1.^»^..^ "
(,,sl;;;c de" ao. ^. -^
da mesm/i la/.enda e fec i. J^ )lo.carinho. ,j .. 83. ^tldojjfrente detai»! ' '•«-»,«, ,,
', «.^ítS.Si.»"SK '»"• ».. «J«<_:'.Jbem ilu mesmo tc< nl- '¦'"" tlBlVe.»po.^^l^^««*«w>^ffg^gS S
80, Toilette enfeitado .le rcu.U. 40." Toilette com éorpete de veludo.
30 a 38. Toilettes do dansa
para meninas.80 Vestido á iirncczardc
SSáiW-ailonairen^r -
T ,11 d» viezes sobreposlop.f;;,;! »>•.• ',.tnn frenle, é cbanfrado nov meio
superior acabando por ponta.11 Vestido á princeza coin
cinto a Medicis c fichú ilcam-„,,..A primo,,-;, «iu
reíasde-allo abaixo, e a iumea" nrinceza forma donaire pora Pi Wòrrcdica presa debaixompio tle col 1 tmyi i"
g';,;, la,0 de longas abas. O
^•5-^,í' ' "
abre-se emíjüadradocgtiar-
nece-so de uma--/renda ciiclieada ; aS
' miingl,s sã,, franzidas
em ires fòfos por meto decorrediças; atàb-seossapa-
¦"jf-rá. «<>¦« ¦*»»**;cuaniccida do bordtulp. - r>i-" 1 a , ,. de nanzouck,,. , •-ante moueio 1 " ;
;.,;. vcítldo aprlnceZH k b .j ^ ,,„,,„. „„.,„. I- H">mamenluM. au. t.oiou^'"» .„„, «»,.«'• . P , ,
' «nrresnados na gola e
14. Yctld., » oorpluUo-bliu*. To|leUe com sobretudo bordados, m l' ,,„- deirlacei- com ¦ . , n enfeitado tle lila q lwSu^iuw^a^^ rosa ilestnaiaüa.
;-i_H,:»Mri i...m1m.,s. :'.ii. Tollott*»
Mh ft#d J^A 3
>.^^ir^
^ç/
.Fji&^i
\y- ^
«in.
30j 40> 42, 57 o 58. Três
toilettes para suniüb
39. Toiletle enfe.ta.hi de -
da,eu,u.t'.el.^nte:e , >
1-1/ S('l I iu '"'P .,
em a dupla en. volta «Ia gola e do
u largodesliatloctn baixo (loco»•,v nuda ananhada cm liai-
J!ll°0'ení - í'»'"" l,,,,v- ;"'i,l,a
de seda preta, encrespatlojbn,e„, ei ração e é gnarne. ida d.
Plisses de liló.c de renda.?40; Toilette coiji corpete de
V saía e «e reps de sedaVCllldO. rt sua . ,
««-^ ,r^r ^^^^ o a túnica, aberta na freuj • ' ¦
S^Sf^ H _S«^Í^2^ da-se por baixo ue rever Ia fa*m*mm~«&~«> «^^S^SS^^
0 TtnczUno.
*^0
:
41. Toilette Te eanda 0 f«X»« 42. Toiletle com fuxa-liiluu
3i üe nr.zi-.Mimo w. im,'• '. -.
HpffTTT .'1TT"1I'| t''l-!l-'1'_~-'t''T.'Í'1. S IFfin^tbPSIIP'*1 ;:'. íi"%>rv" H** f* r^^=rí^r'n
"dt "a íT"' 1*" \ c l! R t « 1 _ ¦ _.__.< -Jv--1«
ÍKsmS^' V "; iW»"1v—¦:°" r* aTr."? uT l_r"f ÍT~t__ T. \ I, í. i^HE. >tÍi| . ' üXCTÍX/ -^^^^i^HT"finn;1wtMl_M 1pi ii r w i ir fr. • £3_ik^_|___»_í_,__íWí-J -J>—V)_wí. *-fl_»-\iL___i-UJL;, wBW-fiáíí^íalW^Gw^-MrillV l \í 1 _L >i*_. C C
('""ipr Hí*i" lui-i teT^l__lK I_»3rlL LJ^uJet l L*_£Si»^^_ fltJiLJL - =44$P ffl r^B!l__ÍpThm_rr iiT*fls_t_ir___r!;VrtTj^W__1y_(A^â*-^. yTffltyj*Sy,?^V?^JVJT' 1 H? F [ JBgfeSS *£-?->-*___ L
CO X^^^-S^^^-^TO^ff-_^m-'^["^^-^^l"i
H_!^ra^^__^M^_^_m4S:HJtlTtY_5___t__' L«SM*^Si«flS-_^__H.4- HWSsl*_h 7sif^nTrií TrUÍh 1 _A$-__í_5rfV J_-_frla-lrr-Íii._. .. Jft-__-_--H-^m-P5---Bfc-ai'**¦ j^^-^F°yT_f?"y*ftwÍHr^SH T'-—PHKrr _ sMãRr y [ _V^_yj_ í El iM_______-SE_-\ rJifiHru-ilTufc<> flP_HB_g7*S_l_-l--B_-5
Hr^^HHPÍ THH_3_Hr_5«iB!5-t^^(3_Jt-.lt .JLJL _ j. ujUJj sr «S_fc!BM_|___ifi&_^t^ i ii__i^^_!^_^^^^^jrjr£i
i i[t__r*t__í_x_tjsSí^Jj_^»«is_^__^i?v^^^'¦1 ro1J_£_J§_S_.^^> 5 TKí^?ffiBii__SR^ KMfe
i.B ¦ a . -~l—i t fl__r HiffW TI "I tiDCMlc i 1l ti ¦Il fl li fl 'I _w>_í{_ «3R^l*____ 'mmWfft-rm ____ #1 r
Sai(^B-4__Sf_ferií_«» j41». Ccreiiiluru para n ulmof.itln. Bordado j
sobre filot. i.\.|
Enreloppc paru
::í'^':'-
prelo, com seda não torcida c contas ncelegante sabida dc thealro ou de concc.sobre u penteado ou formar em capuz.
zeiula dasaia. 0 cor-
pete semmangas
abre-se qna-tirado ua
fivnte e égiiariíc-cido de
plisso deliló bran-
ro; asílilllgasmeiocom-
pridíis,de fofos,
aporiam se com três brà-çel.lés de veludo, e sào
enfeitadas com alto folho de rendarauzida e laço de veludo. O colla-
I rinho a Mediei s e a cava da mangasào ornadas de galão de ouro ; ocarpete fecha por botões de ouro.
42, õ" c 58. Toilottç com faxa-l.lijft.—Bordado em liló.—Horda-
se a faxa, des. 'i_ eò'8 sobre liló deseda branca a ponte ser/ido. comretro/., conformo o des. o7, taina-,,no nalural : talha-se esta faxa
;.*; cents. de comprido e 90de largo; executa-se do lado op-posto o bordado superior, que de-\i> ser \ irado no pescoço ; o fundo. semeado deIloi7.inhas,ilbo-_es e ponlinhos;a beira ò cerca-da de pontinhasirègadas con-drníe o des.
e mesíriomociclo ein lilózeviche; formao. nara dispor
A ESTAÇÃO
MM___ » \ .¦'" _TT^-—¦' ¦;.:.""-'~TJ&r ^_____LSI I \ -^ - -""" \ m ¦g____M_B_l
IX ANNO, N'! 2.
r.iiiictins. _J
r^ToMHJg__h___y ____^^____T _______¦_ t__pi_M
ifá_iiis^^__ii___r___P_i_3
49, 50, 55,56 e 75.
Phoapherei-ra e salva
para tentos.Pintura em
madeira.Devem
8_r oitosobjccuis
esco.hliloado in.'i'.*'i-
. rn llsn,gornlmun-tu de còrciar» ; »*(|iit! rejini-
dii.lmossão dc
pnu-liürilo(érablc).
des. .a, eu-di
laivclnppo puniFechado.
Itctins
A pliospliorelrn,fciln-sB cora olado da dosprilio inteiro ; ns
folluts são piiundns com sepliile pão cl.iro. com linslej vervários matizes ; as llorinlias 85</c Stentià o irigueiras du vnrtí.ps sobre fundo trigueiro ccercníliira escura: 1'lnin-so cmesmo modo. — A salva, des1. renis. de diâmetro ó dcclaro no meio c representa urcopas onçnrnndo ou de pàocercado pelo iles. .Vi. que «parte tios arabescos exeeuliidiis cores acima, sobre fundo tescuro ; o des ,',c. representa iorla, c fn.-SC^m vários macòr do pão sobre fundo trlgcercadura escura.
Al mofasofá
Bordairòr si
51 a 53 o 45.
_Ew__-T^^fr_S_^ 4*> -. %74oM_r_L _J_* AM t m .\ 1[ * '\ l '_L__E__k _, ,\ ' \ _ ¦'_.i___'v_T ^A li -«
_^_M__ãg^^^^l^___g#^__psp^^^^Ttl____ÍF^A_.^^_ ¦^T^r^T ^PBBr»vr_9_^p«i8íM
mm- %w^^^_M___SȒ^fflili ^^%^SSs__^H3__i_^
f^roSlt^^P__Í^P__^EffiíS^_l_l|«y_á.M_ i_ajS_____C_^ __ÍtWit_^i e còr 'Hü OúríQPJ_S_te___n_0l_l_KJâs^_fee^^_»4'i'- "" CEIlf ^S1^1Pl4^_n_4#í<;'
ios ma- ^!>_^V7^^ 'e>-uR'fJ_a-r:iS_NlS-(k', *<tf_li Í-Stl'111 ro " ^im^-^nii^^iP^i pe do I iSlIV ;L'_.:;í jSfiWH_S_______aai^.lW^-W_Nj
rondo ^^^PW^B^P^^Brlcl-íSümas de ->»S W A_y Vi--__v ___^----^Lj___'T'wV'?
'igiieirn If-aj 'í^^^i^__y_r_fc^,f^^-'i_3k^^_ET^'i r1iiirte ila ^ 'ík/^r^^jF3*^'^ ' J^^3v_^_Sí__3ií/.m d.. íHw^tF.-im^ui-irn e *ViW_fffl I _^ M __Effiffl3i_í BH_t^S«y
mSi ^ií|^;^í^Ma€lâ:il^'da do íP^"7-|_,'F f]l^¥'í^__Sw M-ÉJJ-O'
X^^^_^r-«__^^^<^rn_fiÍrJ_^^íí"
;"'¦" ft il^Mtei^ _£? íi hü.Stííü#.>KÍ^_tí4t__t'__^í_^..oi in- ^SR___^o^c?__x^rn___2^ ^_S44-w«
Kntrcincl
^vVf^!:"'"'.1.mVí.-í'."-' ¦
_B_B_il^^l_____t__IS___l
K
43. 44 e 54. Enveloppe para folhetins. Couro recortado."O enveloppe que u des. |1 mostra reebado, sendo o seu emprego
ln'd'cado pelo des. |.'í, o extremamente pratico e pcrinlttc lér comfacillilide os folhetins que as nossas leitoras, em geral, gostão con-servar. 0 que serve de modelo tem ..7 cenls. de largura o 23de altura ; é de pellicn lustrada qlnzeííta, reforçada com ilapeloes de W cents. de largo c 21 de alio e forrado de seda
flxiiilii na volta com ponlo de recorto. Os papelões sãopostos de modo a deixar não somente do-brar o enveloppe, mas lambem poupar uns7 cents. de pellica do lado direito, quese dobra sobre a extremidade dos f...lielins.Laços atados em cima 0 em baixo e en-liados pelas folhas, síio a irmnados com apellica ; 0 enveloppe é fechado por meiode elástico de seda da mesma côr, pr>-socm ciniii e em baixo e que se volta do
íioiln opposlo. 0 des. .'. 1 dá a 4a parte domotivo de enfeite que se recorte sobre ^pellicn Iniiiiedecida, do modo a tirar sò-mente a parte lustrnsa, como já temosexplicado por variaf vezes e principal-mente Ç >m o des. 43 do nossoulti'»o numero. Pode-se stibs-ti in ir este trabalho por dupl.iordem de pcspoiilos de retro/.confornie. os eimloins do de-buxo. .\i iiossn ollicina de en-cad.•inação, as leitoras encon-triirani sempre Iodos os avifiinenlos e praparos relativos aeste gênero de trabalho.
Podtmusgoduras
r,. V^__B__^^V^_______E'__P____^ ^___^^i__'^É__i__'
^^Ü___._
______MrJ^____r^^^___A \A/j ^aVi\lj_r____rv=-ff^" \tí áPis
___¦__! -^__FJ «v: -S4»_*_á\!^_Í___#-^l_\__l ___^___p__h ___ __É^^-'i-L^^Kk'-!___________ -'-^_i____ I v ."_F ^_t_- ^^___ >*WM ^Prv*"'"" ¦ ____¦§___________¦
™'"% Jm^Qm ______?'"; '^...P.r' ____P_JH -_P!-" -í'-"l_t -flfl.
wjPl^B ______^^____If _-___-^^T ____¦________!
jfimW ^^^\_____l R__/
liH_^w_lH.- C:~tr^^^__|____ ¦'___P__fll __S^^Í^"X"'' '**¦ Uiii"l'idirliuliic^Pw^^Hl '"'í&ssmm&m JJmSmk ¦1^--'^ uiiinetcs de
^*^*^"^^^^^^^ M5<BiBga!v__^^A.--:___^^_§yg5_J_____a Ml. Salva paru tentos. Pintura em m;
l<). IMiosplioreiru. pintura em ^llWÍPn___lm_Í__^madeira. ^^ »ÍÇlj|ÍljH_ijíÍ^ W*"
___H__*-^i^^Ptf'^ffl»_r^_^^^St^_^^_____0.LIa_wi_n___- *W__K-^ •IH'I*_L J-Vli f~^a &________________________HI___HBilB-§^W-tfí_-Cr'^TrS
^S_t_tP xXX «IW Jílã^C^P^7'^' _____-^^_B?-^'ivl^» *~ "^" UpuÍIic tio ornamento do cci.tro da ulinof.nln.^?G_ra B-o:^^______|_F__i By^-:?^-.;'^^! ¦'.---í ___-?y?H _____!:¦:"imnf.idi- Bt;^ W./Bk m"-.-v- ..v_rf^___i ¦'ü |_IP f;.-----K-W-W-L^-^f.».;i^-.'-*-*«iTv_WI____l ____v . >__¦ ___rV_H iWmmmmmmx<%'<I^Y-*X£Mmm7x*'¦¦'*^nm w-^-g. -h.
___^^___W____L^lffSI_____ /¦-,¦_¦ ¦.£______<» ___PrV__k'^_i __¦__'.^___B' '¦ ^i_____^i*'*:3?^___^'/>s^___K^_!_i.>v^s_______K-U_____________________í - *
_H^^__t-^5B __%__K* _MH>; */____RnSwaM^-___ra«S_a--_S__l^i__ ¦P'
Kfl___^ _wM l__Pll^_aill_^____ll __Ri^__B____K¥_________?_____E?—~^ ___*>¦-. .^H____<_»iR?>^___8w__________t^______K!nK.-i.'-'v J _K^i_____r w';^4_M p--_ -F'9i_ÍI»^a___f«li ri iim____\- ''--_rv__ÉB_-kl____^^r'-_________________í':)^;'JPPv'.- 'm m:-''M-.'Á
Mw£'y:mW''~-'MOl B>.,.a|Bfc^]W|'-im IPl|fiS___r_^^^J___wfi__S_____j __y^* -___r^_B¦Mg-:.'-.__B-'a_r ___a___à__B_«S ¦ l___^i?ra__(4_t_^a^__z§W__i _____r^__f»-.v___li»'-,!w»» __^ - ^ _»•''¦¦ I_______»lf ¦ WmwvM'
_-ük ^^PP^B_-F-_^-^__-_ãa_----l?^Pi^--. ai -"^H^-_-W_g -_______I________S_í_Í__kI^^^'9*'B_Ê ^^_M^BBBB__^;í^_B_rr _S_
47- Entre -meio.-Filet-Guipure de còr
servir <le cercadura para alfaias; o fundo é de retroz verdeo desenho da mesma còr a ponto do osplgul.hn o as cercu-
m lio de ouro e seda de còr escura.
Ue0 Irab.i
dlcndo |.elM é riquissiiuo;pode-se c.ecularconfòrme'o gostodu cada nu, em
matizes claros ou escuros, bordado a seda, fl" do praia, etc. 0 nossomodelo é sobre transparente ile setim còr de u.eUona, e consisto emum quadrado de filei direito dc 11j m. de rolroz pardo escuro, bor-dado, conforme os des. lõ e õl, tamanho natural, a ponlo de pannode linho e ponto ser/.ido. O des. ;|.'i mostra que n cercadura nas llj;.
lonto de ponnb tlu llnhn são de i m.it./.es de còr de páo e ns mo-livos a ponto serzido do .'! mnll.os còr de chá -, aliüins lios de ouro odc prata rormam as bastes. 0 des. õ't dá parle do om nnciilo do cen-tro. ciiplndn no modelo-typo, des. 5- que forma a Ia parte do delnuo.Cada trevo é de . matizes ile páo trigueiro, cercado de semeado de
matizes, e borda-se com as cores jà indicadas; trmíina-so o cordãode trancelim o as borlas são misturadas de flos àf orno e de prata.
A almofadá acabada devo ter 10 ents.de lado.
59 e 71. Miintilha de baile emrenda hespanhola.
Conscrvu-so esta manlillia conulgo nobaile para cobdr-se os hombros no Intcr-va.Io das
"dansas. ou oiinudo sç passeia
pelos salões. 0 nosso des, ', 1 da, em ta-nianlio reduzido, um molde exaclo cmindicações das medidiis; a mostra anianlllba cortada em renda liespaiihola,com prega em cada liombrn. prejtn-se
n'e.la o capiu se-(.(indo os pontosdn chamadas, for-mando as pregasndicadas por cru-
rv*; imii lita pren-dc a !"• ra uiiil.fls« prega plana umarenda sorUda, II r-dado com azevicheesle capuió riquls-flino.80 a 61, Dois
idcirn. laços de gra-vata.
110. Laço lio Miriili, cortado sobre 11,', cents. de comprido o H Amlargo, cercado de renda MnUncs. plisse nas duas extremidades edisiiisti. |» ii ir 110 meio com 1 abas de pieguiulias de ciinipiiineii.odesigual,
47. Chapelinho de veludo de fofos na beira
pirudu
mmB2
Assenta perfeitamente em senhora de Idade -. o veludo é
còr escura guarnecido e forrado de selim mais claro. A beira,é coberta dc velado em fofos, e aillfletes-lir.clieí de tonuai
fixam os conebeados do largo laço que encobre o fundo. Fitas de
atar de setim hellotrupo:multo compridas.
48. Almofadinha para alfinetes, de renda.0 nosso des. -I.S que se executa redondo, c muito próprio
„nra linear os alfinetes d* aço om c.becinlia de vidro em-
«reart-oã para fazer renda. Consiste em uma extensa lira de ,,.-,,l forte de ó cents. do largura enrolada muito apertada e o-
beta com uma tir. de ta.agarsa bordada, cercada derum coMao
Se trancelim, irmanado com 0 bordado e solldam.nlc pregado.
A cercadura estreita des. 8, ou qualquer outra do mesmo gêneroeonvèm para ornar este pequeno objecto. õl. ürn-ti entu (rjnarta parte) do CHtelopr para f»lhetlii«.
(11 Laço de rrépc dn China.—Oim a renda, este laço lem ificenls. de comprimento e faz-se com uma tira de crepe da China,cercada de renda franzida e cnncheada num fundo de liló grossode 11 cenls. de comprido. A tira esconde as extremidades darenda.
82 a 84. Três elegantes regalos.(Ii. Regalo de velud i cstinipud- «•oin «mero.—1'odc ser exe-
cutado de veludo, pelúcia, damasco : faz-se em geral íortldocom a toilette. U nosso modelo é guarnecido de renda bespa-nbola franzida nas duas extremidades, é tem ni frente longaponia de veludo prelo liso, enfeitado de passainanarla, e cer-cada por uma franja de escomilb» com missaniças.
(13 KcRtlo de pelles. — Enconlra-se promplo este modet",guarnecido de cordão de trancelim e borlas. e de uma altarenda fran.tda.
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3) I.!". DKZKÃiUllü DÈ 1880
msci i».'Vti'i y
TTvJmmmV/'V.-yAm^MmM^r AT
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(ll. ítciriii" íe se-Um. — K do '.'Ura
prelo e de oorrclíçascom 11, ceots. de larg.
o forma 2 cabeças,icndo a mais Interiorforrada de scttm càr
do ouro velho. Ilondade ouro franzida, laços
de sci.m còr de ouro ve-li,,, o preto.
85 o 88, Toilette debaile com fraldados.
Pode-sc fazer do qualquer fazenda;A do noísó dos. ti.i ê ilo tarlatana
còr db n>*,i desmaiada e sotini da mos-r- Ornamento ma còr |i.%lr,idu de branco; o des (',.',. vistoIr, , cclilr» pelas coita*, é de guie de soda a/oi do xa-¦linalT* de .iro/es laminada du prata e pelúcia surtida,
."•íil.-.. tu l'"M*' sao disposto* na saía, e, por de-' ,rlu, a faxa forma 1 iço C lua o fraídild,.,
co.ii ajuda de um ramo de llòre-». Alt-.-.Lio-folhól cerem a saia; iffti cortados com IH ceiits. e I ¦
rll de aliara, as pregai tem de b a i cenlí. de largar.,. O
corpinho de l»lcóc atacado porIrati »«4ndo «
pessoa cheia decorpo decolar-
¦«.-lia .'". rjú».,|rado. N'o des.IUÍ o nosso mo-
d ei o completa-secom uma ca mi-
• inha pllssèe 0ornada de liras
,.slr>'ila« através-jaln.. Gfífí»ldade libres o ma-clieados ua gola.
89. Polniunsdo panno
Mraliiin.to de pfltl-ao de còr póuço
ò
le lado.
^O^g0^^^^
IX ANNO, N. 24 2.-» 9
***** _,--¦. ^mm] ÃflE-BL' »JV''*LH
llortltido para o flelifi-fuxu. ito scrziilo
di. Rejrulo de veludo cstumptiilu.
a 70. Meias bottas contra a humidade. <'•>•Consiste n'uma l.ottina de couro solido, de sola
dupla. .1 qual se prega uma p lalrin de panno pretoou pardo cicurc, fechando por botões e guarnecida uo alto comama tira de pelúcia ou penna*. Fa*-íe, em geral, irmanada com
n tólleile.72 ti 74 e 41. Toilette du
cauda c faxa fraldada.Vide o moldo, tamanho rodiuído,
dos. li.Este olegalit ssimu modelo .¦ do
damasco »*ul celeste o setimmesma eAr, guariiscldo com ricasrendas e velhos BUÍpurcs de arle
YldO " molde tis i e !- do nossoinpplemenlo do l"> de Julho,..O des. 7.1 mostra um dos la-dos da baia fraldada de setimaíui ; o dianteiro o oquartinho çompoom-so
das partes d. b, C r dodes. Ti, cortadas em sodaleve e ornadas com plis-sés, folhos o fofos, so-
bre os quaes sodispõe um fral-dado de dama*-co, de corredlçapelo IkI.> o apa-nhado por pre-gas do lado es-querdo. A cauda
que se com-põe da parle,i e forma pre-
gas na sua parleíorlor, prega-
cós sobre
¦flflt-t' \udCjm\f^mm\ fl \m\
nV HLfl WflM
.'¦'¦-&&r~0èiJmwlW-AM',htwpMifl Ihk !.jflfl.'iírffllVHflflTSrJflV Mm.
s mi avW/liltlls^^fl/-4'^ *^V'j-^flflflk '
^fl^flpT^^ii^^-^^mr* nflflflfl Iffr TV^J ^flflflfl^^^flL^ ^^fWf mWA%mmmmm\~^^ .Amm.4 -jtfc if fl' ^^w^IMI BlhiSflflfl ^ HflV^^flfl4^^ ¦¦¦v^Sflflflflk.
^^a'J.^Mm^À]^^^;mMít^^^S&mmwm^''''<':" "3»\l '^^flpiWbfllW^V *JmVSWfmlEZp3 ' rTjlfiflflWv* '. fl-
ú^K1 \s"T ÍÍSvíV W" &^}fJ,VrvárH"^~' <J '•IvKk''*'.''/ !''¦ Çí./ t
^3at',. ^'^Vki ¦ * »í^ ¦ -,4
a parte /, menoscomprida; o nosso des.71 mostra o meio deilar-lhe mais on monoslargura por meio decorre.liças. 0 mesmodesenho mostra o modoactual do dispor a caudada saia inferior para sus-ter a ,i„ vestido. 0-d os. dl,mostra a frente do corpinhocom collarinho e manguitosa ponto duqueza e mangas
de fofos até meiu-allura.
76 e 78. Duas rendas.Crochel è migiiardi.se.
Co.iip,„'!!.-*<• de um novo gênero de ...i-gnardise quo as leitoras hão encontrar cmiodas as casas que fornecem aviamentos para r)(j Omanieil-trabalhos de senhoras, la/.em-se a crochet e ,,, t|ll ,.,.rcu.os nossos desenhos, do lamanh . natural, iii- <|uri« da-.alvatlli&tm perfeitamente todos os detaUies. \i*r* te'tos.
78, Gorro à Luiz XI.E' um elegante
modelo para mo-ça e multo ori-ginal, que se faz
de pelúcia côrdo granada for-rado de seda ducòr clara, sendoas pregas lixadaspor Insectos-bro-ches de r.ibim ecòr de ouro. Apluma do lado oen car nada tineta
de preto, masnao em lodo 0seu comprimen-to, porque cada|. lu in a principiapela còr enear-nado clsrli e
JÈm*- _ 'Al
m ' ^ " JÊmmt ' m 'A»*'fl^BW *li 11WmwpmmWÉiÊÈMM
PfàaX&s íSL''-^-' * - rJS''rMÀ
Ifl^B'' r.. t í^-rptM
1). M, ntill.ii pur:. 1.-«ile,de renda espu.l
.lletlc de I...Í1.r.iildi.do.
Il'i. Toilctte do Intui' com fr^l.
^fll^ ^^^t^flW
01. Luco de cre-y p^i da ( li i li a.
age. acaba'gggg em en-
Ttfc cornado> muito._ escuro.
tu.nl ecom
corpi-nhode
abase asaiafral-dada.
d nossodes 79repro-
duz umasurali escos-
sura li pas-,, da fa*a de cachomlra formando tu-
nica. I.argo collarinho, reverso formando collete depregas e cinto de sur>ih
h.l.i. m£mS
WIÊWÊmml^f^WmK^ 794'\Ks<nBfl ¦ k *,#¦:¦¦ ' ^ vÍ ^SflVfl '™ f'i*M& - I
mSm^lWmW>9Hr flfl 'S/EM' ivwl,
rln o», ii.- 'kÃ^¦fl de t^B
pm bCtltu.
loilette de cachomira azul marinho .'sez : a saia ó de pregas, e as pontas d
Puluillll i\>'paiiii".
^
(17. Toilette «rnadode horilatl.
nfti Mfi.i 1) lia.
rr-Jy,
r~-4S"^
V"."'¦•:;.'à-. -'"-1
X' -:#
fechado comlutra flvella e plisse na gola.0. Costume com fraldado
triplico.Kste bonito mo,leio ,¦ inteira-
mente novo ; as três faxas de ca-chemirn s.io forradas de setim decòr cl.ra, enfeitadas com pespon-tos e fraldados do modo a formarreverso. Corpinl.o-cusacn com largocollarinho virado, do Crespasse, dafrente ; as abas sfio ornadas jt, rc.,versos o botões.
81 a 02. Al-laias aoces-
surios paraamazona.A m.in.a de sol-
Um, des. 81, ó dapanno, bordadoa retro/ azul ma-tua,Io conformeO ,les '01, a passé de re-
., levo op, passe plano ; f,;rra-se;0 urdiu iria i.ente com¦S panno do5j li nho e rece-
£ ) be ..... de-\ br.im de lar-
43-^-1 f" endarçode lã
livelia.
71. Molde em tuniu-nho reduzido pura
a mui.tilha.
a- c ";^flO. Moldo
reduz, datólleile,
des. 1 e 08.
72. Molde re-duz. da gaiade ciuidu, dej,
73 e 7-1.
?"<•« Taxa«raldii.lu.
mWÊmWAW^íWM ILWÊÈ 1K>^ mmmm^mkMwXíS^SíiBAwBmX Aas^K ' tt\ w Trn^mlBB
flH-i^y2H^!^sá ^*^ss»á i.tsá&mWgAmmwmmssüm&imm
^^j*4*ffi%^^^
ImmímWÊtmIfl flflVflVflV í - ÀWuá
jMmWJmWl ^A ' m\W
wLmÊMwflfl ww^ \ s^AmmnÈAWzt&^-rt-/£m\ WLV&: ÜSBí^ii-i?JmrmmMmmmnml&iSSSSmt
Af/M Wm^m^Mê.Am //fifl^BBflfl^Ê"-"^
? flflWI ift••"» aWW?>'¦'¦'- •> -si^V'
im l '^mm-í ^'WVj' - :' -^
-"NtiSiJ^.-''^ /aí44***^ ¦ i /i b -V/Í5 ¦-'-, Jrf
-•^^^fei'^' yW^'^M&~-JK
" '-'-'-^C' *f&M&!i'--1 ¦'*3iikLiJ*í''' SfíH1» -'Jí"^SAè^SmT^KsR «VI. /'. '•'!.. íé&W^ 71. Avesso da saia de
cauda, eoiit TaXu fraldada.
m... «:í
;.">. 3Iclade do urnamciilo da pliospliorcíru.
31 L/E DEZEMBRO DR
?-X: ¦¦¦'.-'¦ ;.
¦
'^^ypyyj-v
A ESTAÇÃOIX ANNO, N. Vi
ffi«tljinl'PiViiyi ill Ti TmiiTiTT -¦¦ -
ii). llc„.la. Croiliet e ,.»iuM„.rdlsc.
Ti
25*
pelp""ta(,° denmbns o» lados.A botta, des. 32,
de cano molle,pode ser vantajo-samente íubstitui-
da pela bott.uaabotonda, menos
larga de cano epor conseguinte
mais commoda. Ocoilarinho e a gra-vata e o plastrao,des..8* a 85, as-
sentam perfeita-mento e o collarl-nho virado, des. na mocinho ; f*0'*0
B í 0 que melhor assenta P"f , hn.des. 87, e oreverso
talmelumeoutrocomodue ;;3^)m „ loilRtto, j„d\.â. 88, ornados cum booi. rm emblemas do
£, bem como o aliste broche, es , ^ ^ yr
«quitação. Um dos eh,co,i(,.n/t>|a,la „ varlnha 11-
o outro 6 de niarllm, com poi )rns ,evar espora, os
xivel. Não é mais adm. U „st(! ac0CSSprio O
horrorosos accldcntea occ-S»ona ^ i^^ ^ ^ C0IU man_
tem teita abandonar. As '» f ,uin Com elástico,
guita de couro envernjsado
ornado debordado aponto de
marca.Faz-se
pau-de
nhoa-cps,ndo,,,bor-
dado,com
m:
»y, <M| /' \-fl ^3lkJ;- 1 m\ \
vi ' 'HEH 4vífIBIlà H
¦ w- ' -±^xXX yXX^&^W&mmmZ ilfcfvi
WÈÊF^>Wmmm\^^^fí' mmV% W Y '
:
¦1
íichú de remiaenfeitado dc roslbrancas o um coldão de tranceirom borlas prerijo pulT dc lado.
Toilette dewsí
1É& do lã còr de creu77. Itcnda. Crorhet 0 mlcnardlsc. c ,le surall de C
rlara, empregafmra laços 6 largos vie/.es; euaruiçào de fcrtj
fSln extremidade das mangas cm-"
KSantíssima toilette para a nolto.-A,*gsetim, de fòlos e com guarniçô.» do d
quadradaecercado derenda ma-rhcada.Du-
plu folho efo-fos na extre-midade das
mangas cur-tas.
7S. Gorro «;Lulx XI
^^^K^9 \m^mmwSmüm9mM»is&wa^&fí^^ '^^Sw s^sW^r ^flQvlflWm
SI Costume .om corpinho dc ahas c suiu'¦'• fraldada.
w.
fe dc largo, e bordado e »¦»/¦"» « aliíange 4 fios do ^
recorte a/.ul e encarnado.
SlcSi. A,t.,'ssorlo>:,'aratoa(aiclcama/.ona.
MMíliíifeí*^'í "jifá
ii' i'" ;'i ¦' "'¦<;ii'ii^''yíi:i-iáfí*'vv^'-'
inenha grossa, i ponto «arle marca, com seda, Qlà ou algodão, confor- ^me a fazenda empuèga- |jda. Nosso modelo de J|
Moldes Cortados
^AuMmX fcOV :1
MU V^^S\^!f\
' •¦ ¦1VV1? vK'»Vi H';".-''
xm t9im ma , ^^BüiMagjw.j»
3ff jj^^^^iJaf-C.OMrS-^^- -_
SO. ('.stiimeci... lri.ld.ol" trlplieo.
94. Cercadura. Bordado »«^''^\°- . bM. mo-loloj* imitai» «,„»,-—1"1'-"1"""
dado 0111pnnno dasAbruz/es
com là tri-gnoira,
branco oa/.ul (Vide
dos. 81) oujfeitado deponliubosencarnado jescuro, e
còr do ourovelho.
Explicaçãodo íiirurino
colorido11. 451;Toilette
liara jau-tar. — Vos-lido ã prin-
coza. defava, com
plisses eIV.fos de
nronadinode seda; o
^twx) WW-^TO"!^ fw s'«tf "*'«.*¦ 'i *'-,v"
!):1. Táj.ctl„l.o ornado dc i,..r.l-.lo » P..»t» de marca
¦¦III mKmm^^^^í^^^^mWmm ,ÉÊÊÊÉÊw'Mtm
rIIL' ""^tl^MLfc^i^—<ééb BSf^-eS b8P»»// / r^S^BJH 1 I' 1 /.^ ^ ~^*^im«Íi^BB68bHBkK- --^««jCT* ' ^Smmumu/^ ^'y^iwÊm^~Z^jS,mmx\ m^^.'*íàTaammm-~~^*imMMn9\' I f|' t "¦ _' ^Mmü^mSMtí1 jf MÈa^MMtMmwM&RlmmmamW&Bm^
A administração destejornal fornece os mol-'dos criados de (iim QS
m>sto jornal,}pclos pro(nuer peca üos vwiuiu' iseguintes: IJJJOrl)e
papel i^OOO
Pelo correio mais ouo rs., ' •,.,. n 7 — Vio de Janeiro.
Una dos Ourives n.. /¦ '
WruindoTrabalho*Aijiillvi, o-
lendo a . yplicaçào i ü"
nuciosà c.mãneifa lese execnt ir
todo o qí ai-ipior trai i-
HiOjCOiiu «e-
ant: tapria. Irií l«
croclièts, r|*volidad". '!"leis, letimònogr.
mas p"t to- •os • yic;'
ele iriif-íjcon40i>expn
proc,hO0O
«4. Cercadura. Bordado It.ilUno.RUJL DA ASSEKULÉA «. 16 E O
PB
30 l)R Dr./.r.MHHO DE 1880 A ESTA/JÃO IX ANNO, N.fi l.l f «59
VARIEDADE
Estrella d'Alva
«uva distanle, apenas distinguia-se com di-
iTal-m d U- entretanto os avistava e sus-cllkUule alguns ei Mm o ( r um)enirava ao mesmo u «íamosselií
P'r ntcc teclo hospitaleiro de seres a quem estamosse
nor atrectos e recordações.1Ln •. cn todo poesia e poesia a terra. Os pássaros
,v u, a,''s. doando íy.nnos d'ategna e d Cspe-
^ e as I» u-holetas ad-ja-am entre nuvens de dores
Ç^S^fUc«U^ dUtoiates ertlrcUnlo »- a^Uva e sús-
rÍsèna a ausência .pie me tomava impaciente para re-
gTaor nVfcmJhavia poucos dias que (Telia me aftas-
, ^ \*Tc sempre demasiado o tempo quando se vive
ín' is pessoas a quem amamos Icrnameule e consa-; ns es».•ranças. alVeclos a existência.
^ , i tristes e suaves invadiam minha pobre,',Z Cerrava os olhos e via a modesta casinha
HE_£ » nlorirf.- «•"açnndo ao redor m vertoi e Mil doe abi se achava com abandono sua-
lusS, «Mutila, era os seus s . re-t0tm
suspirava, e sentia apertar-se-mc o coração ei
'. ..Kv^^rioii-sf» me os olhos...'"
™ : w LI W, oBèrtindo ««.os .0 *
e w üorbòletas adejavam entre nuvens de flores e de
P1wh'eulrebnto por um caminho solitário, bordado
le um I « ler uma comprida rua de castanheiros 5t . s, ue olTcrecia a vista uma choupana de,
£m>S, 4»iS arruinada, estando sentada ã porta*.
rrhtu™ «t.»l,trl,,. .In iwwtae» m, «,*-ando o trabalho lançava olhares de angustia para o
hilerior d'aiinelle licuri... Depois seus olhos amorteci-
J]t prucunvan. o cèo, e os lábios murmuravam em
¦^"'pÍJüSTòrtieHn! A ta™ -.««.-«'a-onelle quarto escuro e silencioso*? talvez pira o rosto
^uerüiodè um ente que jux no leito, quas. n.ort»» ou
"";.r;',,;,l,'"!"i;1,» pó»»» 4.». «i». — r»-»-
Unia curiosidade mesclada le compaixão ¦-•-«una meus
passos para junto d'ella.P __ Boa velhinha porque vos afll.gis tanto?
Deixou de liar, olhou-me como uma idiota A que Io
olhar exprimia uma historia de marlyrios e de ><ȟ -
m"nloa. Depois sorrio amargamente, empurrando a porta,m_"vX-a
M-.le a minha desgraçada Lisuccia, e depois
resnondei-me se t motivo ou nào pan th-s-sperar.....
II i como adora transformou, Unha o rosto ma.
belo que a rosa de Maio, e agora e pall.do como a
cera scos lábios sirriam sempre, ag.»n nao sorriem
mais, outr*ora só me foliava de esperanças, hoje quermorrer... Senhor, iiao - Ê . e»clo que ella era encanta-
dura como o sol de Maio?A chamavam raia mm„un», porque ergma-p com
a aurora, e corria pelos bosques eu. companhia dos
pássaros. K a velhinha chorava1 N'um canto da habitação sobro um leih miáfi »ul
Hava deitada a moça. In bella porem magra, des -
-Mirada, palhda, e os olhos, meio escondidos nas n -
pebras, conservavam vestígios de muitas lagrimas der-
'" Dormia porém um sotuno desassocegado, agitado, e as
màos aOlíadas e brancas, apertavam o seio com muda
desolarão. ,. - „..., ,,.,,.„ „Sobre o travesseiro, onde aquõlle anjo ,.cosi,,,a a
cabeça'cabiam como ondas vaporosas, madeixas dc ca-
Índios negrissimos. .Admirada de tanta tlòr n'nm coração tão joven, nut.
apenas começava a viver, e ja a flor da alegria estava
prestes a morrer, fes entrisiecer-me c pensar protun-d.iiiienle. > .,.,.,,„!*
Tem razão para desejar a morto porque, morrendonão se sòlVre mais! .
Mas, o que teria acontecido, perguntava a mim
"Ta*velhinha como lendo adevinhado o meu pensa-
me!_(>()„creis saber quem reduziu minha pobre Lisuccia
a tal estado? Utti perlido, sem coração quem redimominha pobre Areia neste estado? I«.scutai-me.
Ha dezesets anãos que Lisnccia lic<»u seu. pães, eettrecolhi a orphansinha nesta choupana, onde saboreamosa vida sem tropeços, ora cullh nulo o campo, ja pre-parando a terra. „„„ „,,..._
Lisuccia era feliz: quantas vezes a vi correr .traz.das borboletas atnvez dos prados florescente,; o os
pássaros a imitavam. Até então ignorava que eram a-
primas; pareci que Deos d.dara-a com olhos adi (Ma-dos ao sorriso. 1'orém, ai de muni os dias de lutonão tardam em apparecer. .
A velhinha enchi!? >u com as costas da n.ao o prantoque corria pelfe < -s enrugadas, e depois pro seg«no:
F.v.em agora li.-s mezes, que appreeeo nestes arre-dores um hiancefa, que mora a uma milha a aqui...Antes nunca ca viessel... Vio Lisuccia e por ellaapaixonou-se, sendo depois m- tuo o affecto, e nao w-dou multo que seus amores fossem confessados, tjnanuovoltou para casa, estava pensativa, e não caminhavacomo do costume, viva, alegre, porém lentamente h ucolhos baixos, e a medida que parava ohava para iraz
. como querendo distinguir a iináirein do ente .araaao.Fui-lhe ao encontro, e perguntei-ilie o que, linha, ellabaraçou-me chorando e respondeu-me com a ingenutüaue
ÍCO 31 Dl DEZEMBRO DE 1880 A ESTAÇÃO IX ANNO, N. 24
/' de uma criança, fallou-me do aftccto que inha poiAnto-iia. Era este o nome do pérfido! Qiiiuze dias eramapenas passados depois d'áqueile acontecimento, quandoo maiictíbò veio pedir-me para esposa Lisuccia. Aci -
ditei agarrar o céo com as mãos. Klle en rico; ellanobre com.» a nossa cabaua. Fixou-se o dia das bodas...Lisuccia transbordava de alegria, e era tal seu conteu-taíuento que me abraçava e me beijava a lodo o ms-laiile.. Assim passou um me/.... Antônio todas as
tardes costumava vir em nossa choupana.V. porem ue
certo tempo em diante ifcixou de ía/.el-o e em balde.oesperamos! LiSuccia começou a entristecer-se, quandosabbádo passado soubemos por uma nossa comadre queAntônio ia desposar com outra!... .
lista noticia .'Ouio podeis imaginar, loi como mu i.no
cabido aos pés de Lisuccia, e em poucos dias (ícouno estado em que a vedes.'
\< eu vi com estes olhos a outra...Diante da dor de Lisuccia que chissilicaçao terá a
minha? Começou a chorar e desesperar-se de uma ma-
neira diéiiã de lastima. ,Finalmente, hoje ella me parece menos desassocegai a
e adormeceo; é uinà verdadeira esmola, porquanto ue-le
momento, Antônio o ingrato, o pérfido, casa-se na igreja' "AcabavTa1
velhinha de fallar, quando ouviram-se vários
Ü _ nuvífmurnmrou sacudindo a caben, emquanto
um sorriso amargo pairava-lhe nos lábios._ nq„eê?perg:iiilei-lhe, \oltando-me para direcção
de onde partia o ruído. „„..„.,»,-,«Sào-os esposos que sabem da igreja; nos paicntes
e amigos os saúdam em sigiial de alegria...Pobre Lisuccia!... _ a velhinha atirando para longe
a roca e o fuso, volveo os olhos para a donzella quedormia sempre... ,
Os pássaros cantavam os ares. entoando ny.mnos fle
alegria e d'esperança. as borboletas adejavau. entrenuvens de ilores e de perfumes...
\i Lisuccia dormia,Pobre Lslrella d-Alva!
Kieardinha, a travessaORIGINAI. HIHS.IEII.il
Escolhida era a sociedade que achavam réu-
uida no salão principal do barão de Garatuba, a
rua de... na cidade da Bahia.0 barão era um abastado senhor de engenho-,
que vinhi passar todos os invernos na capital,
não só porque, ura pOÜcò achacado do mal davelhice, alli se dava melhor, como porque, tendoum filha que fizera educar na Europa, conside-rava-se na obrigação de procurar um maior theatrn,
que não a fazenda das Cannas, para nelle exhibira moça os seus talentos.
Inútil nos é dizer que, vindo o barão e a filha,tinhão vindo também a baroneza e toda a mole-cada e mucamismo que formavão o estado-maiordesse fidalgo.
Ricardinha chamava-se a joven, e pelo seu
gênio folgazão e brincador era conhecida naquellacida.de pelo nome de Rkar.dinlta a travessa.
Nós a conhecemos de perto e sem medo deerrar podemos affirmar que de quantas travessastemos tido noticia era ella a. mais traquina.
Com dezoito annos leitos, aquella demoninhaás vezes fazia cousas só próprias de uma meninade doze annos.
Vamos encontral-a em uma noite de festa edamoF-lhe o braço ao terminar cila a ária doílvjokio que assim começa:
La doiina é, mobileQual piiiina ai vèlito !
pedaço de musica seu favorito e que rara era ánoite cm que ella o não fazia ouvir.
Nessa noite estava líicardinha um pouco sisudae não nos passando isso por alto, pcrguntamos-lheb que a fazia tão seria.nessa oceasião.
01.! difcsc-nos ella: trata-se de um assumptograve: vou ser boje pedida em c.samer.to.. e omeu noivo nào deve tardar a chegar. Já vê queeu em uma situação tal corre-me o dever de mudarde aspecto e até de cara, se é isso p. ssivel.
¦ Habituado como est.,vamos ao constante gra-cejar de líicardinha. suppuzemol-a pilheriando erimo-nos a bom rir cia sua lembrança.
Não sei porque essa bilaridade! Porventurapersuadir-se-hia de que eu. bonita, como me dizo espelho que o sou. —prendada como todos meaprcgòão, havia de ficar para abi âó canto até àidade das tias?!...
Mas então diga-me, D. Ricardinha: quemé esse feliz mortal que aspira a tamanha gloria?
Ella assumio mais gravidade, se é possível ser-semais grave do que elJa estava, e, em termos pau-sadus e batendo caprichosamente as syllabas, re-torqui-nos:
E' o Sr. Anteror Benevides Pimenta BuenodeAlbuquerque Ca.strioto de Melloe...
Ora, 1). Bicardiuha. nào brinque... K mi
que tomava a sério... _É Souza. Júnior: tome a sério, sim, senhor:
filho único de mu pai de nome igual, grande pro-
prietario na província de Alagoas.Não diga tal. D. Ricardinha, pois um homem
com tantos nomes atreve-se a fazer-se ammnçiar
em parte alguma¦?Que fazer, meu caro! A sua arvore gcueaio-
gica, diz elle; é tão ramalhada que sob as rama-
gens pudera abrigar a humanidade^Mas, francamente, isso é sério?
\io sério como ch amar-se elle Antenor Be-
nevu.es... ¦•.',.H tal... Júnior, entendo: uadi mais diga por
favor.
Tratando-se dc uma moça do dezoito annos,(1ue se vac casar, o a quem Chamamos de travessa
devemos lançar bastante luz sobre o ponto para
que. não tinja a nuvem da pureza que a circundaa menor sombra.de duvida.
Oundò assim a appellidárão não foi com a in-
tencão de rememorar dessas travessuras que as
vezes prejudicai» a quem as pratica: nao: loi apenas
para fazer lembrar certos episódios de sua v.da,
innoeentes como sua alma e graciosos como o seu
sorriso.Nào cansaremos a leitora com a enumeração
dos íaetos que derão origem a esse appellido, liitíi-tando-nos a dizer que desde pequena, sendo Ri-cardinha a mais astuta.de suas collegas, tornava-sea mais espirituosa das moças: e onde ella se achavao seu delicado espirito se fazia notável.
Em Paris, como alli. muitos desses conquista-dores—que om toda, a parte os lia— tiveram debaterem íeiirada, de cara ao lado, pelas travessurasda espirituosa menina.
Vários episódios nos forão por ella narradoso entre elles citaremos os seguintes, que extrahimosde um maiiuscripto seu a que intitulava
¦'*¦ '
AS MINHAS TiiAvr.ssriivs
u O joven X. elegante parisiense, lembrou-sede conquistar-me e tornou-se assíduo em sua corte,tanto que acabava por constituir-se o que nos cba-mamos amola dor.
Uma oceasião em que achavamo-nos em unibaile, dansavamos os dois uma mazurka, o em umadessas pausas, que ordinariamente os namoradosaprüveitão para cochicharem-de amores eosüca-nhados para dizerem banalidades. j\uu o Sr. Xabordar a questão, começando por estas palavras:
-- Sra. Kieardinha, no seu paiz natal qual éa melhor fôrma de agradar uma moça a quem soama?
— E' levando-a a sentar-se e não a incommo-dando com perguntas tolas.
O Sr. X. encordoou e, satisfazendo o meu desejo,retirou-se e nunca mais procurou ver-me. »
<( O tenente Saraiva, que linha ido a Europaem um vaso dc nossa esquadra, encontrou-secommigo e sabendo-me sua compatriota, procuroucaptar a minha sympathia. que Ihauamentelhe concedi.
Filho do norte, onde os Bomêos não trepidàoem pedir ás Jtãicfas a escada de seda, não es-teve com preâmbulos e logo ao terceiro encontro re-velou-me o desejo de commigo ter uma conferência.
Disse-lhe eu que accedia á sua proposta e mar-quei-lhe lugar e hora.
A' hora designada e no ponto determinado acha-va-se elle, embuçado na sua capa, com visos deMannquc em serenatas a Leonor.
As horas fòram-se, e nada de escada, e nadadc Jalicia!
Amanheceu e o meti Saraiva, como é fácil dccalcular, sabia d'alli completamente desorientadoe protestando desforrar-se.
.V tarde foi ú casa da Sra. Duverdier, ondeeu era hospede e aperfci<;oava-nie em piano ecanto, e àncioso por fallar-me. checou-lhe afinala oceasião.
Então V. Ex. fez-me pasar a noite em claro!...— Leviano que é V. S... Pois pensou que os
ínsolentes em Paris triumpbavão?... No seu Per-nambuco talvez seja de bom tom essa corte desalteador. mas aqui, ao encontro dos bandidoscorrem apenas os (jendanws.
No dia seguinte retirava-*se Saraiva para o Havrede firaee. onde ancorava o seu navio.»
E como esses dois. muitos outros episódios, figu-raiulo entre'elles um, passado na Bahia/, o do qnãl|0; impa- uni quarto- annista de medicina, que.niettendo-se a gaiato, depois de hàvel-á muito
perseguido com cartmlms que ella devolvia e com
palavras a que sempre respondia com gargalhadasdeu-lhe a mania, para üonsütiiir-SQ fronador (fe<&quina, essa especialidade dos oomòrados bahianos.
Era dar meia noite na torre do (,'ollegio era otal futuro llippoorate- pitar a desatinada voze desguèllar-sc sob a janclln dn moça.
Uma noite lembrou-$e Ricardinha de cortar-lhea palavra o qirmdo cííe ma's repetia o seu Eufioffvo tanto, poreín ralado! cabio-lbe em cimauma batega de agua. que líicardinha fizera a suainucama atirar-lhe da janella.
Ao ([iiarto ou quinto banho, cessarão as serenatas.
Animada corria a conversação e Ricardinha
pelo nosso braço, abrido o cofre de suas graçasas distribuiu generosamente por quantas estavão
presentes.Aqui era um galanteio, alli um epigramma.E o futuro noivo a tardar, o hontom calendário,
que devia começar a àhnunciar-se desde que to-m-.sse o Elevador, nada dava de h.
Estávamos ideando como matar o tempo, defôrma que todos tossem tempocidus, quando o mia-do porteiro fez ouvir da porta o extenso nome queterminava por Júnior.
Era'o esperado, que dc facto fez a sua entradasoleraih). acompanhado de seu tio.Symphrorio detal o tal. mas todavia menos lougO que o sobrinho.
o Sr. Antenor não era feio rapaz, mas cheiravamuito a Maceió: todo adamado, penteado a ca-
pricho e tão forte mu peibintismo que tendo vindode carr», nem puzera d chapéo nu cabeça para nãoarrepiar o çabello.
Ricardinha ao vel-o voltou para nós e, comaquella viyacidadô que tanto a embellezava. apres-soü-so em dizer-nos:
Ora. sabe? estou com vontade de fazer umadas minhas...
Nào diga tal: o acto é serio. Demais — Jálh'õ prometteu: não desgosta. d'elle: portantofora loucura recusar-se agora.
J'oi ella còmprinientar os reeemchegados e,ficando elles entretidos com o barão, voltou Kicar-(.linha conraoseo; e. buscando uma sacada, paraabi fomos ambos.
Xotamos que na plivsionomia da moça havia
qualquer cousa de alteração e que passava-se nasua alma o quer que fosse de extraordinário.
Havia como qttè uma nuvem precursora de tor-monta naquelle semblante ha pouco tão bonan-
coso.E pois, aeompanhamlo-a. como (pie antevíamos'
nós uma dessas confidencias que se fazem a amigosa quem se vae pedir consolo ou conselho.
'Debruçados os dois á sacada, começou liicar-(linha:
Saiba qiie vou revelar-lhe um segredo, queaté hoje tenho guardado commigo, mas que afinalVv*jo-me necessidade de publicar agora; e lli <» laçoaqui em porticular para que me diga o que nasua opinião devo fazer.
Falir. I). líicardinha; e en. que sempre lhetenho sido dedicado, mais uma vez folgarei demerecer-lhe essa confidencia. 9*
Mais um convidado chegou: era o Dr. CincinatoAniiondo, distineto engenheiro quo uzuva de umnome bastante recommendavel e era filho da pro-vincia de Minas-Geraes.
A entrada desse cavalheiro passou desapercebidapara Ricardinha- tal era a impressão que a do-minava.
Estavão o barão, o futuro noivo e seu tio, e bem.assim o Dr. Cincinato entretidos em assumptus
poiitieos, sendo de todos o mais calado o Sr. An-tenor, que só de quando em vez se sabia com um
poria não!Era de poucas palavras es e senhor, mesmo
porque, em certas situações, se elle passasse pelotemplo de Delphos podia alli entrar.
O resto da sociedade difdrah'a-se por sua vez,dividida em grupos e de accordo com os tons desua orchesta.
W *
31 DR ORZEMBRO DF. 1880 A. E6TA.ÇÃ0 IX ANNO, N. 2'i 2<il
_?«or uma das mais interessantes e_U. de do » *u pilo, é bo.ii to«I-« d. « «¦ « o Rffl inf0j is ultimamente com-
.f^pSr^umad-asmaisinter^das ioQ,tó v\ .,* n„ -nij, uma prima de Ki-• ,. Hlll» PStüVàO Oal >t\\A, OOIU Mi'
SS. T« fo»o convida,., o Si. Antenor „ara
Póra escolhida paia m/,/frôo e até
Sais r™lo braço *> moço, qu. a coada» ' .
''Tnabre Antenor ia dii ai para si orfiiillio^d^ ;
,J.,' le distiiu-vão que lhe tato, a «aod " "lnu , ,v,M rir-<?p á sua custa, ll-t-
StrS^rinSnt a tudo. *í ma, anu^la magoa que nos punge sempre
sentíamos aquyi«i mttb . • ¦¦ ..* jft .. ,nn „j.,n0nua vemos um marroaujo encostado a um pano
,kl ao «esfroote de que m tornao m***»»
ZtZnlad**. amor parte ^'«^. ff* ;: emoro pedantes, que entendem roubai a uma
,„:i dè a harmonia qne a tornana encantado a.
nénòis de orfrfc consulta entre cante a pa-riJtaJtaa assentado que a modinha contada seria a ,
Ivíhva in niàrirem do riuChorando as minha, misérias.
Desmielloü-se o mancèo alagoano, e as moças
riâoa sotcápa, e a pianista simulava applawhr
e de quando em quando murmurava o seu pilhe-rico-—muito bem. ,
Antenor desta vez nâo entraria ao templo.Fra dos taes que zangão-se quando cantiio amor
c 1ulaeiâo-?e quando se relerem ao odioiarraneaorajoS de nuvens bonançosas c brisas serenas de
céos carmueudos.Assistindo aqufdle ^e ouvindo a confidencia
ile Ricardinha, diziamo-nos dc nus paru nos e reie-
rindo-nos ao cantor: . . .— Realmente, peor do que aqui lio iiemaquillo.
(Continua.)i ...
LIVRINHO DE FAMÍLIA j
Com toda a rodo i.H.st.-se muito Imjo na vacciuação e j
rev.icciiiücào.[JBVcuiuí pois lembrar A. no*«rt leitoras que so pude
[uocutar o vírus bcnellco em qualquer parle du corpo. Ü
braço foi escolhido p r sor um lugar pouco hicommodo ;
„i:is ..sln.li.es deixam uma cicalrü "terna.' ^ senhoras
gostam de mustrar seus braços intactos lios bailes. ,-\pre,
sentamos portanto uut meio : é deixarem qne o medico
vnecine nas peruas...O resultado será o mesmo e o signal da operação será
invisível liara todos...i
Antes ou durante uma trovoada,«acompanhada de rela»
pigosjélc'., nâo se deve .ecliar heriiielicameule as janellas,
porém deixal-as entreabertas de maneira a dar passagem
livre ao Unido electrico, se por acaso c thir-vos em casa.
Nau comem também to diante das vidraças uii nos
corredores ou junto às chaminés. Se fores sorpreiultdos
fOra, cmiservái-vos no meio da rua a igual distancia das
arvores dos dous lados, se as houverem ; se estiveres no
campo ficai.Se fores de carro e que o vosso cavallo mostre medo dos
raios descei e tomando-o pela rédea, vollai-o do lado op-
posto ao de que vem a trovuada.Em qualquer lugar em que eslejais preferi molhar-vos
até os ossos do que procurar um asylo perigoso.
Para desembaraçar-se os quartos, que tem ficado algum
tempo fechados, desse cheiro de bdfw que algumas ve;
custa a sahir, basta nççender em um fogare.ro de lerr
ou de barro, bom vinagre de vinho ou ácido aceUco
xar evaporal-o dentro dos aposentos.
quando com agoa contendo I 11)0 de ácido phenico.Kste meio <• excellente.Com essa substancia _vila-.se mais as moléstias de pelle
tão freqüentes nesses animaes.
POESIA
Om U-uh olhos
NO ÁLBUM DE IMl «E.NISA
Oi u.iivu d'íl.5 tem m)oh*»l«-« pre"-
X, J. D« Sui;.*.
|)isse>le um dia. loliulia ;
... \\,oi* olhos sào muito feios,Não goslo delles por isso!...
C baixando-os par.i os seiosComo que os raios quer.a>,Nu níveo colhi esconder.
Criança! tu nào sabiasDe teus olho-' o poder!...
—- Nem ao menos dizer possoQue còr os meus olhos tè.n,Ninguém i|ue os veja de certoDizel-õ pôde lambem...N'i\o sào negros nem azues,Castanhos nílo !..•
Incolores!Sào nus olliinhos tafnesOne nào tèm oòr^ mas fulgores.
iiriam;a, posso fallar-tf,uizer-te toda a verdade,Sem (jne duvides, pois sabesUue le consagro amisade.Fica sabendo:
Sào bellosOs olhos que julgas feios:lie uma cadeia sào elos...Prendem delírios, eu Mos !Se os volvei ao céo — os anjos
Em risos querem míral-os,Se os baixas na terra aos homensK' só para eaptival-os.Por elles sou leu caplivo,pnr seu hr.illi"que seduz. :Morro ao náo vel-os... só vivo,\u calor d l sua Iu/. ?Nào íne icgues os lampejosDesses teus olhos sem còr,Díi-me sempre a vida — eu queroQueimar-me nó seu ardor.
[] nâo ntots entrislecidaVolvendo-os aos níveos seios,Digas em voz doloridaOne os teus ollltubos sao feios.
Nào lerem còr os teus olhos,Quem tal te disse, criança ?
teus olhos sào puramenteDa còr que A\/. — esperança.Teus olhos--- focos de luzSào estreitas luminosas,Tem encanto que seduzSem promessas mentirosas!Quem dera que tu. benigna,Quizesses a mim volvel-os'Sempre e sempre sem desvioContente quizera eu vcl-os.:Nas trevas deste degreda|i,ln que minb'aluia è perdida,Ao certo lera o segredoDe tornar feliz a vida!
Tu. C.
NOTICIÁRIO
pressentia o fim próximo, pois ultimamente com-.rara um terreno junto ao túmulo do seu marido
para estendei o edifício que deve conservar os rostosde família, despendendo cerca de 8U contos da nos.amoeda por esse oceasião.
Falleceu em Pekine a prineoza.Kauli, primeiramulher do principe Kimg. Segundo a etiqueta dacorte deve esse prinoipe rosignar os seus empregosdurante 12 mezes e 7 dias e retirar-se no inteTiordo seu palácio. O príncipe era chefe do partido do
progresso e amigo dos estrangeiros o quo da a sup-
pôr°que esse acontecimento traga.conseqüências pp-liticas de gravidade.
Baptisou-se no dia 12 de Outubro ultimo a pi_n-eexa Paulina. Ia filha da rainha Emmu de Hollanda,cujo retrato publicamos ha um anno, por oceasiãode seii casamento.
A rainha quiz mesmo levar a sua filha a piabaptismal. emquanto grandes dignatarios do reinoscgiiravão as pontas de renda do vestido da jòyen
| princeza,-<?_.
Deu a (iitytic des Fciuivs uma estatistica dasmulheres francesas que se dedicavam ao theafcro era1878. Ahi se vê que foram 3599 sendo (Testas 94!)cantoras dc opera, 2060 aetrizes dramáticas e 591cantoras de cate concerto. Só no departamento do
I Sena haviam 158 cantoras de opera, 1212 aetrizes e25:^ cantoras «te, cançoneta. Nào entra n esse nu-mero o exercito de bailarinas, choristas e comparsas.
Àdelina Patti está já desgostosa do papeUe cas-tellã que ha mezes tinha tomado. Adquirira o es-
plendidoacastellode Oraygy. no priscipado de Galles,e ahi despendera enormes sommas para o seu me-lhoramento. Depois de soffrer do fisco exigências deimpostos que só por si constituiriam uma fortuna,teve o desgosto de ver os novos sons visinhos recea-rem-:-'" menos da castellâ do quo dos fidalgos altivos
quo tào bom se sabem fazer respeitar rTesse paiz.Destruiram-lhe obras custosas, penetraram comona própria casa nos parques para caçar e pescar,tendo a ousadia algums de ir no próprio custei]»)ofierecer o producto de sua,- rapinas á venda. l. erto e
que a Diva estava contractada para cantar em Berlimdevendo teí começado em Novembro pr". pas".
Rçalisou-se S. Petershurgo o casamento do ira-
perador Alexandre com a princeza- Dolgorukv. Ape-nas assistiram os generaes Loris Melikot eMilsutmo conde de Adleherg e um ajudante de ordens, Oífilhos da princeza gosarao dashonrasdeprincii.es.Kste passo foi dado pelo Imperador sem o conseu-limento do príncipe herdeiro, mas tendo consultadoo Orão-Duque Wladimir.
Em Hunich defendeu these com distincçâo paraobter o grão de doutor em medicina Melíe Tauptlnrus.E; o segundo facto dVjsse gênero que se dá em poucotempo na Allemanha. onde os usos americanos aindativeram difficuldade de introduzir-se.
A caba de lallecer, em Paris, Madame Thiers, mu-
\\m do grande estadista ao patriotismo de quem,,aFrãm;a w gra»*» P"**» UtartaVao do s u
| território, depois da ultima sangrenta guerra com
Algumas pessoas, para impedir o leite de azedar o fe.. a ^ia; ^ eujas mwh% ora„ altamente ve-
ferver. Kste meio faz perder o sabor ...durai agradável. •¦ i^« - ^
^ ^ mm^
_offreUi pois ainda
melhor guardal-o em uma garrafa bem arrolhada o nci.o^ ¦ ^^ ^.^
_ ^ ^plentli(]a manifes-
vülvel-a de um puni olhado. t fto '
w Slí uroduzio por oceasião de inaugurar-se
O leito as-im nóde ser coiiiervado dotis dias peto me- ^utl|a .l>M! a qmü a «dade de S Gernmin
ua^u ao oniiiiente cidadão a sua divida de gratidão.I l n
Foi marcado o dia 22 de Fevereiro pre« £ut*. parao casamento do príncipe Rodolpho da Áustria coma princesa Estephania da Bélgica, d.-vendo haver poressa oceasião grandes festividades em Bruxellase Vienna d'Áustria.
RELAÇÕES PHYSIOLOGICAS
Phy8Íoguomoraia
Proponho-me, raras leitoras, iniciar-vos nosmvsterioa da physionoraía, sciencia pouco conhecidae todavia muito interessante e muito útil.
K uma sciencia de observarão.
2G? 31 DF. DF.ZEMnRO DK ífW» A ESTAÇÃO IX ANNO, N. 24
í.
O estudo, baseado na observação é attrahente
Este "onero de trabalho não exige a concentraçãodo espirito, nem o silencio do gabinete, e é muitasvezes no meio da multidão mais animada, mais
numerosa, que se encontram os elementos de invés-tigação ma:s precisos e se recolhem as notas mais
Eu sempre tive predileção decidida por este
gênero de estudos: a principio observei por desfástioe sem outro fito mais que a distracção; tepois tm
levado a fazer comparações,deites tirei deducções. e poucoa pouco colligi certo numerode" regras, que a experiênciaacabou confirmando.
São essas as observações quevou expor o exponho-as taes-
quaes as recolhi.Serão muitos os incrédulos,
bem o sei: não tenho a preteri-cão de ser comprei!endido portodos.
Estou bem convencido quequem se quizei* divertir fazendo ju ma applicaçãb sin( era dos prin-cipios (pie vou expor, reçonhe-cera bem depressa a justeza dasconclusões que se podem tirardellas.
Além disso, não lia nada taodivertido como este trabalho deinvestigação, que a cada passodescobre novas singularidades."
Nada ha tão instruetivo e tão divertido ao mesmotempo como essas comparações que iniciam promp-tamente nessa sei en ein interessante que se chama acmàlorjiü'. .
Quer-vos acheis na rna, no theatro, n um salão debaile: quer num iruf/on de estrada de ferro, emtoda a parte se vos apresentarão inesgotáveisassumptos de estudo no qual podereis exercer ovosso talento.
Dentro em breve prazo, olhando simplesmente emderredor de ves chegareis, pehi pratica, a depositartanta fé nesta arte que a elegereis para guia. emtodas as vossas relações suemos.
e das cousas que nos cercam apreciações constantes.\hi está uma prova indiscutível «Ja verdade des a
asserção: nós não formamos realmente uma ideada
essência das cousas sinào pelas appareneias!-Vssim, não é impossível que os traços da physio-
nomia, o corpo, os ademanes, os gestos, o timbre da
voz a escripta. em uma palavra, todas as emanações
materiaes e palpáveis do indivíduo nos dêem os
caracteres geraes da sua personalidade.Determinar as variações múltiplas da ^ a na tu-
reza entrar em minudencias. intimas é mais difficil*.
.*Aj mjffgjÊg^v.
S^^v.;^*-- ,' '"a Rn^
LWM Jfe M Ê
iDoraue o
Tudo nos demonstra que o envolucro material é ofiel interprete do ser que o anima!
Tudo nos prova que a forma é a expressão verda-deira da forca que serviu para desenvolver essaforma!
Quem ousasse negar esta verdade não tardaria aser apanhado em flagrante contradieção comstgomesmo.
Os nossos jnizos hão'se baseam todos nas appa-rencias que nos dão nos olhos V'2íaÒ é pela- linhas e pelos contornos que. julgamossi um cavallo é hom ou mau?
O olhar, o conjuneto das formas do animal, umsimples movimento das orelhas responde a estainterrogação.
O lavrador não re engana quando, com umsimples lance d'olhos, etnitte asua opinião sobre as qualidadesde uma vaccae declara que darátantas garrafas deleite, ou quan-do prognostica que tal sementedeverá produzir tal colheita.
A tod) o instante, á. primeiravista, sem lhes pôr a mão. nãodizemos:—Aquiestáum fructoque deve ser duro: aili estáoutro que parece tenro ?
E porque nlio pôde suecedero mesmo com homem ?
Porque, vendo tal fôrma denariz, tal expressão no olhar,tal fronte, tal bocca, nãosepóde.l:zer com a mesma razão: —Aqui está um tratante, umhypoerita, um tolo: aquelleéhonrado c bom; aquelle outro ^rvmentiroso e mau ( jjfc
Intuitivamente, sem pensar,obedecendo de algum modo a umpoder secreto que nos guia, ex] »e-rimentainos infiuencins-sympa-thicas ou antipatbicas, e emit-timos a respeito dos homens
homem é uma harmonia composta de tal
quantidade de modulações tão infinitas"'e tão varia-veis. que não se pôde entendel-o facilmente: mascom estudo e paciência, obtem-se esse resultado.
O conhecimento profundo do homem não seadquire sinão depois de longa aprendizagem; sueeedenisto como em todas as cousas*. é necessário vêrestudar, comparar.
O meu fim é apontar o caminho qne se deveseguir.
Quem se quizer aproveitar das observações quecollcgi, evitará urna aprendizagem laboriosa, cchegará mais facilmente a obter a experiêncianecessária,
Mas não deixeis de estudar com affmco umasciencia que, pode dar-vos a explicação dessas sym-
pathias e antipathias que todos nós temos, mais oumenos, no decurso da existência.
Previu i-vos contra essas sedueções que nos arras-tam, contra as attracções e repnlsões das quaes tantasvezes somos victimas.
Pais que tendes de escolher genro, meninas queprocuraes noivos, amos que precisaes creados, crêde,não exercites a vossa escolha como cegos.
E vós, magistrados, padres.- professores, ministros,eleitores, estudae a physionomia, dos que tendes de
julgar, moralisar. eleger ou empregar.E si quereis ser bem representados, bem gover-
nades, lembrai-vos sempre isto: desconfiae dossujeitos que não teepi nariz?
Àlfhokse Bue.
AS NOSSAS GRAVUR/S
Perfis de CriançasSOMURINUAS
\ moda de representar perfis de pássaros o deobiectos .un recortes de papel prelo, data do se-culo passado, e é difficil assignalar a sua origem.
Em França appareccu sob o titulo de $tlh<,uei-tes nome de um ministro de fazenda, que fizerarápida, mas breve carreira no domínio de Mme.
de Pompadour. deixando repn-tação detestável em quanto áhonorabilidade.
Attrihuem alguns aulboresa invenção dos perfis aos chi-nezes.
A poetisa inspirada Anua deSchiermann possuía talentoprodigioso para estes recortes:reproduzia paysagmis inteirasem todos os seus porinenores,e recortava em papel retidaseom tanta fidelidade, que eradifficil ditstinguil-as de verda-deiras rendas da Alonçon. Emquanto a retratos, a tesoura'obteve triumphos dignos dehombrear com os melhores pin-ceis, porque a semelhança im-
punha-se maravilhosamente. _Quando no principio da pri-
meira revolução franceza eraprobibido pintar os retratos de
Luiz yVI.de Maria Antoniettae do Delphim.os perfisdos três illustres desgraçados appareeerarn recortadosem papel preto, sob forma de galhos e folhasde arvores, como mais t.rde o bem conhecidoretrato de Napoteao" I durante a Restauração. ^
Houve uma epocha em que os perfis eram tãode moda que bem poucas casas existiam que ..nãocxhibissem uma colleeção .festa arto de recortar
papel.Mais tarde desenvolveu-se em terreno mais gra-
cioso e artístico, representando grupos encanta-dores de homens e animaes. distinguindo-se n/esteramo os berlinenscs Carl FrOhliçli e Paul Konew-\\{. e ultimamente Henrique Braún de Munich,
que por meio de perfis illustrou grande numerode poesias de Ilenri Heine.
Na gravura correspondente oííerecemos aos nossosleitores algumas amostras dVstes perfis interes-santos, cheios de graça, que revelam grande ta-lento de composição e admirável exeeução."
mm• VHaVfl.,*^3Hb/
jjLjr Jk^xi»H jJsíMih
Uma saudaçêo ás montanlius
Ao lado da grande naturalidade que se nota nareproducção dos ruminantes e no agrupamento ar-tistico d*este quadro, revela-se nos ádeiiscs da jõvenpastora, no enthusiasmo com que envia a sua sau-ilação ás montanhas, um sentimento profundo quesó pôde ser apreciado devidamente por quem conhecea immensa parte que tomam na vida dos habi-tantes dos Alpes os misteres do pastòrio.
Quando a primavera cons-tella de mil flores as magníficaspastagens das montanhas, ocrado deixa os seus quartéis doinverno, e sobe. os Alpes, acom-panhado de uma pastora. quenas alturas solitárias passaráo verão no meio dos seus ani-mães favoritos, cuidando cari-nliosamente de todos, vivendouma vida cheia de labores,mas robustecida e singular-mente animada pelas magnifí-ceinias da natureza que a rodeia.
W preciso ter assistido áprodigiosa agitação que reinano momento da partida, paraaquilatar em todo o seu valoro precioso quadro quo Ur. Frevnos traçou d'esta scena. e com-prehender os sentimentos comos quaes a bella pastora saúdade longe ás suas queridas niou-tanhas, que durante seis mezesvão offerecer-lhe um domíniomais esplendoroso que o ma:sopulento império.
. iPer"s do Ciiancas. (Sombrinhas)
T
C.J
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sC- mm\ VmmSSí!!***^1*^
1mmmmmM\\\ ^^ / /'i^BS^f^^rS» — r ^y^^ :-'¦ ' .lí\ '' rf"j * ^m\ mma^m^^WmwQrMmmM BtJ_J^B WL^
HVVfl Pbi\ .X^iUUkSv y"~Y \ '*' |:W'Í o } \s/' .AÉmmmW^m^^v Y ^1 E%XEfi^fe£^
,.--~^^fr*ufH |E'K^mB\ rlm^^B LU i fc^^*^'*" *)r ^^m\ wlV
~^y ^^» i^ «^1/V J^^I *5l^^^t fi^^mmTkMlAzI ItiMT 1 I I I ml^f*MwW>»Ti \ ^^i^B BUmL^TI If^ll^^^MwB IÜ MJ^^JlUbMMMMg^m^^-
Pi 451.
<?é>
I ESTAÇÃO.Jornal illustrado para a família.
"pi M 1880, f^R. 24.