THE GARDEN OF FORKING PATHS

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O JARDIM DOS CAMINHOS QUE SE BIFURCAM Jorge Luis Borges Ana Borges

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2011 ... theoretical academic work. interpretation / critique of the exhibition performed by a group of colleagues

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O JARDIM DOS CAMINHOS QUE SE BIFURCAM

Jorge Luis Borges

Ana Borges

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DEIXO AOS VÁRIOS FUTUROS (NÃO A TODOS) O MEU JARDIM DOS CAMINHOS QUE SE BIFURCAM

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“ASSIM COMBATERAM OS HERÓIS, TRANQUILO O ADMIRÁVEL CORAÇÃO, VIOLENTA A ESPADA,RESIGNADOS A MATAR E A MORRER.“

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Jorge Luis Borges, no seu conto “O jardim dos caminhos que se bifurcam” (1941), apresenta uma história repleta de alusões e associações dentro dela mesma, como se fosse um labirinto num exercício de narrativa que assume formas diferentes de tempo e de espaço, realizando uma verdadeira reconceituação destes aspectos na forma literária.Com esta ideia de “hipertexto” abriram-se novas possibilidades ao reino da Literatura, colocando à disposição dos escritores um novo “Admirável mundo Novo” e novos “bosques” à criação. (…) o leitor torna-se num dos actores de uma escrita “heteronímica” (com várias vozes), estando em condições de (re)criar um texto novo a partir dum “fragmentarismo sistemático”, em que cada fragmento é livremente recortado e reunido segundo uma nova lógica (hermenêutica) de sentido.

(AAVV, Imagens e Reflexões, Actas da 2ª Semana Internacional do Audiovisual e Multimédia, Edições Universitárias Lusófonas, 1999)

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En Mankiewicz el tiempo es exactamente el que Borges describe en El jardín de senderos que se bifurcan: lo que se bifurca no es el espacio sino el tiempo, “essa trama de tiempos que se aproximan, se bifurcan, se cortan o que secularmente se ignoran, abarca todas las posibilidades”. Aquí encuentra el flash-back su razón en cada punto de bifurcación del tiempo. Así pues, la multiplicidad de circuitos encuentra un nuevo sentido. No solamente varias personas que tienen cada una un flash-back, sino que el proprio flash-back es de varias personas.

DELEUZE, Gilles, La Imagen-tiempo, Edições Paidós, 1986

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“PENSEI NUM LABIRINTO DE LABIRINTOS, NUM SINUOSO LABIRINTO CRESCENTE QUE ABARCASSE O PASSADO E O FUTURO E QUE ENVOLVESSE, DE QUALQUER MODO, OS ASTROS”

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[The Human Mind] operates by association. With one item in its grasp, it snaps instantly to the next that is suggested by the association of thoughts, in accordance with some intricate web of trails carried by the cells of the brain. It has other characteristics, of course; trails that are not frequently followed are prone to fade, items are not fully permanent, memory is transitory. Yet the speed of action, the intricacy of trails, the detail of mental pictures, is awe-inspiring beyond all else in nature.(Vannevar Bush, As we may think, 1945)

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O labirinto oculta na sua espacialidade própria, múltiplos tempos; não apenas um único tempo uniforme, homogéneo, abstracto, mas “(…) infinitas séries de tempos, uma rede cresceste e vertiginosa de tempos divergentes, convergentes e paralelos.” Borges não só nos deixa pistas para a leitura do conto, como nos mostra o estatuto da sua obra: uma narrativa aberta, uma obra circular onde a história aparece dentro de outra história. Como refere Eco: “uma obra de arte (…) é passível de mil interpretações diferentes, sem que isso reduza a sua singularidade.”

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Assim como Ts’ui Pen, criador do labirinto é assassinado por um desconhecido, o seu bisneto, Yu Tsun, reassume a condição do assassino ao executar Stephen Albert, decifrador da charada do labirinto. O círculo reencontra, então, o seu início.

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Esta apresentação denota claramente um aprimorado trabalho de pesquisa, apoiando-se em referências interessantes e relevantes para o desenrolar do trabalho proposto, realizando-se uma boa associação inter e intra temas, balanceado de forma ponderada as metáforas labirinto e “jogo da macaca”.A disposição dos elementos revela-se bastante curiosa, e o jogo de cores, meticuloso e expressivo, destacando-se o impacto causado pela introdução da tão peculiar luz negra. O ambiente foi assegurado pela performance audiovisual de Nicolas Wiese eTom Rojo Poller, homónima do texto em questão.A simbologia aplicada é pertinente, a preto os excertos da história e algumas questões aos espectadores/leitores, a vegetal encontramos as citações, e a branco as ligações “hipertextuais” traçadas. Quanto a este aspecto considero que por vezes o texto se afigura um pouco extenso para a índole expositiva que lhe é conferido. De salientar também a forma agradável e fluida com que todo o conjunto se desenrola no espaço. Sugiro que se se voltar a realizar, sejam consideradas algumas “elevações das plataformas” de determinados quadrados, criando algum impasse no e durante o percurso.Relativamente ao blog, este apresenta-se como um bom arquivo,

constituído por todos os elementos utilizados, textos e imagens, bem como as referências utilizadas, associações e explicações pertinentes, porém alguns textos estão um pouco descuidados no que concerne à ortografia e à construção frásica, bem como algumas referências aos textos e/ou imagens de origem, são por vezes esquecidas. Considerando o exposto, posso assegurar que esta foi uma das melhores apresentações, demonstrando um trabalho afincado e cuidado do grupo na sua realização, despertando a curiosidade e interesse de um espectador que tende a tornar-se num leitor que “saltita” de referência em referência, compreendendo a história e as suas conexões mais imediatas, inebriado pela banda sonora (e visual) que o acompanha.

exstratosO JARDIM DOS CAMINHOS QUE SE BIFURCAMJorge Luis Borges

de Leonor Brilha, Marta Macedo, Rita Salvado, Sandra Moura dos Santos

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UM LIVRO CIRCULAR, UM VOLUME CUJA ÚLTIMA PÁGINA FOSSE IDÊNTICA À PRIMEIRA, COM POSSIBILIDADE DECONTINUAR INDEFINIDAMENTE.

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UM LIVRO CIRCULAR, UM VOLUME CUJA ÚLTIMA PÁGINA FOSSE IDÊNTICA À PRIMEIRA, COM POSSIBILIDADE DECONTINUAR INDEFINIDAMENTE.

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A&M | Prof. Sofia Gonçalves | FBAUL ‘11DOWNLOAD – análise da exposiçãoexstratosde Leonor Brilha, Marta Macedo, Rita Salvado, Sandra Moura dos Santos