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BORDAS URBANASreflexão sobre os limites urbanos na cidade de São Carlos

universidade de são pauloinstituto de arquitetura e urbanismo - IAU/USP

TGI I

2016

bruno rossler

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índice

4-5

16-23

24-33

34-45

46-55

6-15

56-57

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INTRODUÇÃO

ESPAÇO DE ESTUDO

MOTIVAÇÃO

ESPAÇOS DE PROJETO

TIPOLOGIAS

DIRETRIZES DE PROJETO

BIBLIOGRAFIA

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introdução

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Como a cidade configura seus limites, suas bordas? Como se dá a relação entre cida-de e território no espaço urbano, principal-mente quando observamos de perto suas margens?

De fato é difícil definir o limite do urbano se pensarmos o natural como o espaço não influenciado pela ação do homem. Sobram cada vez menos espaços como esse. Ain-da mais quando lidamos com cidades que cresceram sem um planejamento urbano, como é o caso de São Carlos-SP, cidade de estudo desse trabalho.

Através do multinaturalismo do antropó-logo brasileiro Euardo Viveiros de Castro, meu olhar passou a buscar na arquitetura e no urbanismo a discussão da relação do homem com os outros seres e o território.

Buscando uma relação que nos coloque menos em oposição ao que nos cerca.

A reflexão acontece no projetar de um sis-tema de espaços livres nas bordas de São Carlos, tentando pensar a dinâmica urbana frente às necessidades sociais e ambientais de maneira harmônica com o território.

Principalmente através de estudos carto-gráficos, mapeamentos e caracterização ti-pológica do espaço de estudo, a primeira etapa do TGI se conclui tentando estabele-cer a compreensão do espaço de projeto e apontar diretrizes para o desenvolvimento futuro desse trabalho.

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motivação

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“A natureza não está mais além dos mu-ros da cidade, as cidades não têm mais muros, estendem-se em desesperadores labirintos de cimento, desfiam-se nas sór-didas periferias de barracos e, para lá da cidade, ainda é cidade, a cidade das auto-estradas e dos distribuidores automáticos, dos campos cultivados industrialmente. E mesmo que algum pedaço de nature-za sobrevivesse, escapando da especula-ção imobiliária ou da indústria turística, não o veríamos, porque o atravessaríamos a 200 quilômetros por hora de automó-vel, ou o sobrevoaríamos a jato”Argan

“Onde acaba a cidade e começa a natureza?” imagem retirada do Google Earth

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Este trecho está no último parágrafo do texto Semiótica e Arqutetura: consumo ideológico ou trabalho teórico, 1973, no qual os autores afirmam ser preciso bus-car em outras configurações sociais, outras maneiras de organização dos homens, ins-piração para a nossa realidade. Essa afir-mação pressupõe o caráter estrutural da transformação para que ela de fato acon-teça. E é justamente essa mudança pro-funda que a arquitetura, segundo Agrest e Gadelsonas, não conseguiu atingir. Parou na “superfície”. Os autores de Semióti-ca e Arquitetura vêem que o caminho para a mudança se inicia pela semiótica, mas o caminho indicado no último parágrafo do texto incitou-me o interesse de buscar em outras formas de sociabilidade um cami-nho pra pensar a arquitetura e o urbanismo.A antropologia brasileira foi o foco de pes-

quisa e encontrei no multinaturalismo de Eduardo Viveiros de Castro um registro e análise do pensamento cosmológico ame-ríndio, o qual oferece uma reflexão impor-tante sobre o tema natureza/cultura, e esse se desdobra em outros temas discutidos atualmente na arquitetura e no urbanismo: a relação entre cidade e território, espaço urbano e espaço natural, etc.

“a produção de conhecimento somen-te pode ser realizada pela desarticulação não só das noções ideológicas como pela eliminação das fronteiras que separam as diferentes práticas no interior de uma cul-tura e pela observação de outras culturas situadas em outros pontos do tempo”.Agrest, D. e Gandelsonas, M. 1973

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MULTINATURALISMO

O ponto principal que trouxe para meu projeto da teoria de Eduardo Viveiros de Castro é a extensão da noção de huma-nidade a outras espécies do cosmos por parte dos ameríndios, ou seja, existe, para eles, uma parte humana nos outros se-res. Diferente do pensamento moderno ocidental, que entende que os humanos tem um “fundo” animal. Para exempli-ficar, o texto descreve a visão dos salmões quando estão entre eles. Nessa situação os salmões se veem como humanos e não como salmões, e nós somos vistos por eles não como humanos, mas como ou-tro animal, talvez semelhante a um urso.

Para os ameríndios “o referencial comum a todos os seres humanos da natureza não é o homem enquanto espécie, mas a humanidade enquanto condição”. (Cas-tro, E. V. Perspectivismo e multinaturalis-mo na América indígena, p.6)

Isso significa que existem diversas visões de mundo, as quais são definidas pelas ca-pacidades de percepção que cada corpo tem em sua particularidade. Sendo assim, é possível dizer que na visão multinaturalista existem vários mundos e uma só cultura. Na comparação entre multinaturalismo com nossa maneira de entender o mundo - multiculturalista, objetivista, Eduardo Vivei-ros de Castro expõe o quanto “pouco hu-manos somos nós, que opomos humanos e não-humanos”, coisa que os ameríndios nunca fizeram. Muito antes de nós já assi-

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milavam uma noção de mundo que tinha natureza e cultura dentro de “um mesmo campo sociocósmico”, o que se aproxima muito das temáticas ecológicas que atual-mente estão ganhando espaço nas teorias, na produção e até nas práticas cotidianas.A extensão da condição humana a outros seres, a qual permanece velada sob a for-ma física desses “não-humanos” - como uma “roupa”, que somente o xamã é capaz de “ver” através dela - traz uma situação inquietante para os ameríndios: a do encontro. Essa interação com ou-trem põe em questão qual o ponto de vis-ta dominante, ou seja, as aparências que camuflam a humanidade sob uma roupa “escondem” um sujeito - “tu”, o qual interage com outro sujeito - o “eu”.Essa relação com o outro e a maneira me-nos opositora de entender o mundo me

guiou a olhar a maneira com que as cida-des, que são lugares quase que exclusi-vos da nossa espécie, se relacionam com o território que se estende pra além dos limites abstratos humanos e quais espa-ços da arquitetura e do urbanismo cabem nessa reflexão.

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ECOGÊNESE

O conceito de “ecogênese” de Fernan-do Chacel foi importante como teoria li-gada à ação projetual em seu caráter de intervenção urbana que traz consigo jus-tamente o tratamento adequado da rela-ção entre espaço urbano e os elementos naturais importantes do terrítorio. Chacel recupera áreas degradadas ambiental-mente proporcionando ao mesmo tem-po um espaço livre qualificado ao sujeito.

Mirian Mendonça de Campos Curado em sua tese “paisagismo contemporâneo: fernando chacel e o conceito de ecogê-nese”o conceito de “ecogênese” pode ser descrito como: modelo teórico de re-constituição da ambiência natural por meio do replantio das espécies vegetais remanescentes

Ao lado temos o exemplo dos projetos Par-que Mello Barreto (em destaque nas fotos) e Parque Gleba E. Ambos estão localizados nas margens da Lagoa da Tijuca no Rio de Janeiro. Os projetos recuperam a margem ocupada de maneira imprópria e reestabe-lece o contato com a cidade de maneira a impedir o acesso em áreas mais frágeis e oferecer um passeio qualificado em meio ao espaço recuperado dentro dos parâme-tros de sua condição natural original.

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REFERÊNCIAS DE PROJETO

Os projetos trazidos aqui são exemplos de espacialidades que julgo adequadas ao tema do meu projeto. O caráter for-mal simples e por vezes discreto trazem a ambiência de contato harmônico entre os elementos mais naturalizados e o urbano.

A escala traz questionamentos de caráter urbano, ou seja, a dinâmica entre cidade e território entra como forte elemento nas decisões de projeto.

fonte: landezine.com

Little Bay Cove, McGregor Coxall, Australia2014

Mangfallpark Rosenheim, A24 Landschaftsar-chitektur, Alemanha2006 - 2010

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espaço de estudo

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A reflexão que tento estabelecer nesse tra-balho poderia ter como espaço de estudo qualquer, ou praticamente quaquer cidade que se estabeleça dentro da cultura ociden-tal moderna. Escolhi cidade de São Carlos, pela facilidade de acesso aos lugares por residir-me nela e por seu caráter de cida-dade média, ou seja, desenvolvida em seus aspectos econômicos e culturais, mas que ainda mantém o potencial de mudança, já que segue os trilhos das grandes cidades capitalistas, as quais são o oposto de uma relação harmônica entre cidade e territó-rio, humanos e não humanos ou mesmo entre humanos.O foco era encontrar lugares capazes de proporcionar através do projeto a relação saudável entre cidade e território, humanos e não-humanos. Isso significa pensar tanto na dinâmica do cotidiano das pessoas, no

entendimento da importância desses espa-ços, bem como seu uso efetivo, reconhecer as demandas ambientais e sociais latentes.São Carlos guarda no interior de sua malha urbana grandes áreas livres verdes e tem suas bordas definidas através de limites de baixa qualidade urbana - rodovias, gran-des propriedades rurais, invasão de áreas de proteção ambienta, etc. Portanto dois vetores de ação se mostraram possíveis: do interior para as bordas e das bordas para o interior (respectivamente nos diagramas acima). Esse vetor leva a expansão qualifi-cada das áreas verdes para a área urbana, tendo em vista a relação entre os atores desses dois espaços.

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O vetor borda/interior foi escolhido pela maior possibilidade de estabelecer uma relação sistêmica de espaços livres, bem como maiores áreas para preservação ver-de. O que satistaz minha busca por espa-ços que consigam discutir as questões do capítulo anterior através da arquitetura e do urbanismo.

mapa de expansão urbana18

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O mapa ao lado mostra a expansão da área urbana da cidade de São Carlos, é nítido o grande crescimento urbano durante as décadas de 1950 a 1970 pelo avanço in-dustrial da época. O mesmo aconteceu em diversas outras cidades brasileiras, gran-de avanço industrial, gerando um gran-de crescimento da malha urbana, porém sem planejamento. Acarretando uma sé-rie de problemas infraestruturais e uma baixa qualidade no desenho urbano.

A tese “Avaliação das condições do sis-tema de macrodrenagem da cidade de São Carlos-SP” de Andrea Monteiro Lima, 2003, ajuda no entendimento da confi-guração urbana de São Carlos trazida no “mapa 1”. A tese justifica os eixos de ex-pansão:

- sul e sudoeste: altas declividades da ba-cia do córrego da água quente e a presença limitadora da rodovia para Ribeirão Bonito.

- nordeste e sudoeste: a rodovia Washin-gton Luiz e a presença de mananciais confi-guram dois obstáculos para o crescimento

- norte e oeste: loteamentos aprovados e grandes fazendas, sobre as quais recaem regiões de desenvolvimento preferencial.

- nordeste: maior adequação do ponto de vista geotécnico e ambiental. Ex: local do campus 2 da USP, Shopping e condomí-nios de alta renda.

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O eixo de expansão sul e sudoeste se confi-gura como um local de predomínio de bai-xa renda, baixa oferta de espaços públicos de qualidade, muitas propriedades em lo-cal impróprio (alta declividade, proximida-de com o córrego), problemas ambientais ao longo da bacia do Água Quente (erosão, falta de mata ciliar, lixo, nascentes despro-tegidas, etc.). Essas demandas sociourba-nas bem se relacionam com as questões que apresentei ateriormente, portanto o eixo sul e sudeste, mais especificamente a bacia do córrego da Água Quente (número 13 na figura ao lado), foi meu foco de es-tudo.

bacia do monjolinho e suas sub-bacias. fonte: CDCC-USP20

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bacia do monjolinho e suas sub-bacias. fonte: CDCC-USP

bacia do Água Quente. Fonte: TEIA, 2005

A bacia do Água Quente contempla 18 bairros de São Carlos, tem em sua margem di-reita uma grande declividade e presença de muitos outros cursos d’agua menores.

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ESPAÇO FINAL DE ESTUDO

A cartografia ao lado representa os limi-tes finais do recorte de estudo da cidade de São Carlos. Para além da bacia do Água Quente, inclui outra parcela da borda da cidade. Essa expansão se justifica pelo en-contro com o Monjolinho - principal curso d’água da cidade de São Carlos e portan-to poder incluir a saída desse importante rio da cidade, o que me pareceu coeren-te na perspectiva ambiental e mesmo sim-bólica do meu projeto. Além disso, a área de expansão contempla dois importantes lugares que certamente contribuem para um sistema de espaços livres qualificado: a Cachoeira do Monjolinho e o Parque do Bicão.

cachoeira do Monjolinho

Parque do Bicão

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limite da bacia do córrego do Água Quentelimite da expansão do espaço de estudo

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Espaços de projeto

vistas do espaço de estudo

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Com a observação da configuração urba-na e territorial do espaço de estudo pro-pus três linhas de ação no projeto: espa-ços livres de borda, área de preservação do cerrado e pequenas propriedades de produção agrícola.

A definição dos lugares dessas ações foi feita a partir de um estudo de cartografias, as quais classificam as áreas do território de ação em niveis que vão do ocupável ao não-ocupável. As diversas cartografias são sobrepostas e geram os espaços de proje-to.

fachadas características dos bairros do espaço de estudo

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CARTOGRAFIAS GERAIS

As cartografias seguintes foram usadas para definição das linha de ação de proje-to. O peso no desenho final é diferente em cada caso.

vegetação existente

erosão marginal

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solos

plano diretor27

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áreas ocupadas manchas verdes expandidas

solo relevo da bacia do Água Quente

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área final de pequena produção agrícola

PRODUÇãO AGRíCOLA-trazer pequenos produtores para perto da cidade;-o cultivo de pequena propriedade é uma maneira de preservar e manter os espaços verdes;-alternativa de alimento de qualidade e mais bara-to à cidade e principalmente aos bairros da área de projeto.

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faixa de proteção | plano diretor de São Carlos áreas de recreação e institucionais | plano diretor

vistas qualificadas vistas qualificadasvistas qualificadas

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ESPAÇOS LIvRES DE BORDA

área final dos espaços livres de borda

-transição entre a cidade e os espaços de preserva-çao-passeio público-configurar um sistema de espaços livres que apoiam as áreas institucionais existentes e futuras (de acor-do com o plano diretor de São Carlos)- valorizar a beleza natural do relevo da área de projeto

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área de preservação = área total - (espaços de borda + malha urbana + área de produção agrícola) + áreas verdes (plano di-retor e extensão da mata ciliar)

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áREA DE PRESERvAÇãO DO CERRADO

-recuperar o bioma natural da cidade- proteger os corpos d’agua-controle dos efeitos erosivos que são presentes na área de estudo-configurar o espaço “natural”, para que se rela-cione com o urbano

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tipologias

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Devido a extensão dos espaços de proje-to e a recorrência de situações urbanas ao longo desses espaços, encaminhei minha leitura a fim de elencar tipologias que pu-dessem oferecer diretrizes de como atuar no todo da grande área de intervenção que proponho. As tipologias que trago aqui servem especificamente na linha de ação de espaços livres de borda, as outras linhas podem ser encaradas dentro desta mesma chave futuramente.

Quanto observamos a maneira como a ci-dade “termina”, ou como são configura-dos os lugares em que a malha urbana se interrompe, é possível reconhecer seme-lhanças e partir disso estabelecer diretrizes pra esses espaços. Porém a particularidade de cada situação impõe diferenças no pro-jeto.

As tipologias se baseiam na malha urbana e na relação com os elementos naturais, principalmente os córregos. Foram sepa-radas nos seguintes títulos:

1-rua sem saída + nascente 2-rua sem saída + espaço livre 3-fundo de lote + espaço livre 4-proximidade com a margem do cór-rego 5-interior da malha +nascente

Primeiramente será apresentado um exem-plo da situação tipológica e um mapa de sua recorrência, em seguida as diretrizes para cada tipologia.

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1-RUA SEM SAíDA + NASCENTE

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2-RUA SEM SAíDA + ESPAÇO LIvRE

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3-FUNDO DE LOTE + ESPAÇO LIvRE

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4-PROxIMIDADE COM A MARGEM DO CòRREGO

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5-INTERIOR DA MALhA + NASCENTE

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diretrizes de projeto

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As diretrizes foram desenvolvidas a par-tir do que é recorrente em cada tipologia, mas a particularidade de cada situação não permite que o desenho funcione como um “carimbo”, ou seja, uma réplica da mes-ma solução. Portanto os desenhos tem grande influência do que é particular de cada recorte quando o olhamos em uma escala mais próxima. Pequenos programas foram propostos, tentando articular as ne-cessidades da tipologia com a situação úni-ca de cada espaço.

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1-RUA SEM SAíDA + NASCENTE

-a proximidade da nascente com a malha urbana impossibilita a extensão do passeio pú-blico em nível, portanto uma passarela elevada é proposta para incluir o corpo d’agua no projeto, sem permitir o acesso direto à nascente. (1)-a rua ganha mesmo nível de calçada e leito carroçado, trocando a hierarquia de trânsito e diminuindo a velocidade do tráfego. (2)-uma aleia de árvores indica a intervenção no interior da malha. (3)-um segundo acesso por uma trilha é proposto, conectando o bairro pela cota inferior.(4)

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2-RUA SEM SAíDA + ESPAÇO LIvRE

3-FUNDO DE LOTE + ESPAÇO LIvRE

-interiorização da intervenção na malha ur-bana através do calçamento em mesmo nível com a rua. (6)-aleia de árvores indicando a intervenção. (7)

-aumento dos lotes em 3m para fornecer vista ao fundo dos lotes. (1)-passeio público ao longo dos lotes-pequenos espaços de estar. (2)-mirante. (3)-transição gradual da malha urbana até o espaço de preservação (4)

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área arborizada acessível

canteiro arbustivopiso semi-permeável (Ex: pedrisco)calçamento

espaço de preservação (cerrado)

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piso semi-permeável (Ex: pedrisco)

espaço de preservação (cerrado)

a

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corte a a’

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4-PROxIMIDADE COM A MARGEM DO CòRREGO-maior proximidade com o corpo d’água através de lugares de contato direto com a água-área de recreação infantil. (1)-esportes aquáticos - canoagem, por exem-plo - criando um sistema recreativo que che-gue até a cachoeira do Monjolinho. (2)-transição gradual da malha urbana até o es-paço de preservação.

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b b’

corte b b’. canais de água na área de recreação infantil

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5-INTERIOR DA MALhA + NASCENTE-impedir o acesso à nascente-nivelar o calçamento com a rua para diminuir a velocidade do tráfego e dar prioridade ao pe-destre-mirante sobre o córrego. (1)-marquise com dois banheiros para dar supor-te a pequenos eventos e apropriações. (2) -estares mais “silenciosos” próximos ao cór-rego. (3)

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c

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corte c c’

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- DE CASTRO, Eduardo Viveiros. Perspectivismo e multinaturalismo na América indígena. In: DE CASTRO, Eduardo Viveiros. Perspectivismo e multinaturalismo na América indí-gena. [S.l.: s.n.], 2002. p. 225-255. Disponível em: <http://www.oquenosfazpensar.com/adm/uploads/artigo/perspectivismo_e_multipluralismo_na_america_indigena/n18Eduar-doViveiros.pdf>. Acesso em: 09 fev. 2016

- CURADO, Mirian Mendonça de Campos. PAISAGISMO CONTEMPORÂNEO: FERNAN-DO CHACEL E O CONCEITO DE ECOGÊNESE. 2007. 180 p. Dissertação (Mestrado em Urbanismo)- FAU, UFRJ, [S.l.], 2007. Disponível em: <http://livros01.livrosgratis.com.br/cp079212.pdf>. Acesso em: 16 fev. 2016.

-TONISSI, Rosa Maria Tóro. Percepção e caracterização ambientais da área verde da mi-crobacia do córrego da Água Quente (São Carlos, SP) como etapas de um processo de educação ambiental, 2005

- http://www.landezine.com/index.php/2015/05/park-groot-schijn-by-maxwan-archi-tects-urbanists/- http://www.landezine.com/index.php/2015/02/pedreira-do-campo-by-m-arquitectos/- http://www.landezine.com/index.php/2012/07/alexandra-arch-forest-walk-by-look-ar-chitects/- http://www.landezine.com/index.php/2013/03/mangfallpark-a24-landschaftsarchitek-tur/- http://www.ufscar.br/aprender/aprender/2010/06/bacias-hidrograficas/- http://www.sinageo.org.br/2012/trabalhos/10/10-469-617.html- http://www.amigosdanatureza.org.br/publicacoes/index.php/forum_ambiental/article/viewFile/111/113- http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/Agencia16/AG01/arvore/AG01_2_10112005101955.html

BIBLIOGRAFIA

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- PLANO DIRETOR DE SÃO CARLOS, 2009. http://www.saocarlos.sp.gov.br/index.php/utilidade-publica/plano-diretor.html

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