testemunho de pais de criancas autistas
-
Upload
oana-elena-bostangica -
Category
Documents
-
view
213 -
download
0
Transcript of testemunho de pais de criancas autistas
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
1/15
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
2/15
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
3/15
Livro de Atas
do
XI Congresso da Sociedade
Portuguesa de Cincias da
Educao
2011
COORDENAOde
Carlos Sousa Reis e Fernando S Neves
VOLUME II
Instuto Politcnico da Guarda30 Junho a 2 Julho de 2011
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
4/15
Ttulo
Livro de Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Cincias da Educao
CCarlos Sousa ReisFernando S Neves
Coordenao GrcaMaria de Fma Bartolomeu da Cruz GonalvesAntnio Pereira de Andrade Pissarra
CapaNuno Andr
PaginaoAna Fernandes | Andreia Costa | Antnio Meireles | Fbio Oliveira | Francisco Saraiva | Helziman Cunha | Hugo Coelho | Ins S | JooAntunes | Joo Henriquez | Jos Garcia | Lus Serra | Miguel Cardoso| Pedro Ferreira | Pedro Pereira | Pedro Sobral | Ricardo Pereira | RitaBasta| Romeu Freitas | Tiago Leiria
A fmAlcina Marques | lvaro Neves | Diogo Chouzal | Crisna Vermelho | Sandra Costa
ApAlvaro Sanchez| Bruno Canastro| Csar Vaz| Ivan Guerrez| Joo Fonseca| Joaquim Ricardo| Mialongi Mbabu| Paulo Almeida
EInstuto Politcnico da Guarda
Imp bmServios de Artes Grcas do IPGAv. Dr. Francisco S Carneiro, n. 50
6300-559 Guarda
Portugal
www.ipg.pt
Dp L330247/11
ISBN978-972-8681-35-7
DDezembro 2011
Tm800 exemplares
Proibida a reproduo total ou parcial deste Livro de Atas sem autorizao expressa do IPG.
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
5/15
iii
NDICE
[101]
COMPORTAMENTOS DE CIDADANIA ORGANIZACIONAL EM ESCOLAS
Paula Neves, Madalena Alarco e A. Duarte Gomes ............... ................ ............... ................. ................ ................ ................. ................ ................. ............... ............... 9
[102]
A COMPETNCIA DE APRENDER A APRENDER NAS PRTICAS DO FORMADOR DE FORMADORES E O SEU DESENVOLVIMENTO,
EM CONTEXTO DE FORMAO, ATRAVS DE PORTEFOLIO REFLEXIVO
Maria Joana Incio e Maria Helena Salema ............... ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................ ................. ............... ................ .......... 13
[103]
INDICADORES DO DESEMPENHO ESCOLAR DO ENSINO PBLICO FUNDAMENTAL MUNICIPAL URBANO (1 SEGMENTO) DE
NOVA FRIBURGO RJ: INFLUNCIA DE CARACTERSTICAS IN DIVIDUAIS DO ALUNO E DE SEU AMBI ENTE FAMILIAR
Soraya Orichio Zeraik e Marcos Antnio Cruz Moreira ................ ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................. ............... ................ ........ 19
[105]
LIDERANAS BUROCRTICAS OU DEMOCRTICAS
Elisabete Sousa e Maria Joo Carvalho .............. ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................. ................ .......... ................ ................. ...... 35
[106]
VDEOS DIDCTICOS DE FSICA E QUMICA NOS CURSOS DE EDUCA O E FORMAO
Filomena Calvo, Laura Antunes, Clia Paraso, Amlia Santos e Manuel Magrinho.............. ................. .............. ................. ................ ................. ................ ............... 43
[107]
MOTIVAO PARA A APRENDIZAGEM DAS CINCIAS NOS CURSOS PROFISSIONAIS NA REA DE TECNOLOGIAS DE PROCESSOS
QUMICOS
Nlia Almeida, Carla Morais, Clia Paraso, Manuel Magrinho e Amlia Santos .................................................................................................................................. 51
[108]
EDUCAR PARA A CIDADANIA: DESAFIO ESCOLA CONTEMPORN EA
Tatiana Maria Holanda Landim e Jos Augusto Pacheco .............. ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................. ................ ................ ....... 53
[109]
UMA ABORDAGEM NO FORMAL DA QUMICA NO ENSINO SECUNDRIO VISANDO O DESPERTAR DE VOCAES PARAINDSTRIA TXTIL
L. Antunes, F. Calvo, C. Paraso, M. Magrinho e A. Santos ............... ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................. ................ .... 59
[110]
O ENSINO DA EVOLUO BIOLGICA EM SALA DE AULA: UM ESTUDO DE CASO
Snia Correia e Marlia Cid ............... ................. ............... ................ ................ ................. ................ ................. ................ ............... ................. ................ ................. .. 65
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
6/15
[Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Cincias da Educao, Instituto Politcnico da Guarda, 30 de junho a 2 de julho de 2011]
[111]
UMA ANLISE DA FORMAO DE PROFESSORES DO ENSINO TCNICO DE NVEL MDIO NO ESTADO DE SO PAULO (BRASIL)
E SUAS RELAES COM O ARRANJO PROD UTIVO LOCAL O CASO DA CIDADE DE JAHU
VIEIRA, Sebastio Gndara ................................................................................................................... ...................................................................................................... 69
[113]
O PAPEL DO CONFLITO NO TRABALHO SOBRE AS QUESTES DE GNERO NO JARDIM DE INFNCIA E NA ESCOLA
Maria Joo Cardona, Marta Uva e Isabel Piscalho ................ ................ ............... ................. ................ ................. ................ ................ ................ ................ ............... 83
[114]
JOGO SIMBLICO E JO GO DRAMTICO: UMA EXPERINCIA EM CONTEXTO DE CRECHE
Ana Pinto [1], Isabel Simes Dias [2]....................... .......................... .......................... .......................... .......................... .......................... .......................... ..................... 87
[115]
LITERACIA FAMILIAR: RELAO ENTRE CREN AS, AMBIENTE E PRTICAS DOS PAIS
Patrcia Pacheco e Lourdes Mata ............... ................ ............... ................. ................ ................ ................. ................ ................ ................ ................ ................. ........ 91
[116]
O PERFIL DO DIRECTOR: COMPETNCIAS VALORIZADAS PELOS PROFESSORES E DIRECTORES DE ESCOLAS DO ENSINO BSICO
RELATIVAMENTE AO PAPEL DO DIRECTOR
Srgio Almeida e Filipa Seabra .............. ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................. ......... ................. ................ ................ ... 97
[117]
EDUCAO RODOVIRIA: ESTUDO DE CASO
Paula I. P. Rosas e Carlos Meireles-Coelho ................. ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ............... ................ ................. ....... 103
[118]
CURSO PROFISSIONAL DE ANIMAO SOCIO CULTURAL: COMPETNCIAS DE NVEL 4 DE QUALIFICAO
Ana Pereira e Carlos Meireles-Coelho .............. ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................ ................. ......... ................. ................ ....... 111
[119]
APRENDIZAGEM DE N VEL 2 EM ESPANHA E PORTUGAL: PERCURSOS E EQUVOCOS
Ana Paula L. Cotovio e Carlos Meireles-Coelho ............... ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................ .......... ................ ........ 117
[120]
OS WEBFOLIOS REFLEXIVOS COMO CONTRI BUTO PARA O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOC ENTE
Jacinta Rosa Moreira e Maria Jos Ferreira .............. ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................. ......... ................. ............... 123
[121]
DESAFIOS PARA EDUCAO E FORMAO DE NVEL 1 EM PORTUGAL
Lcia Ferreira e Carlos Meireles-Coelho ............................................................................................................................................................................129
[122]
CONTEXTOS LOCAIS, EFEITOS DE MEDIAO E REGULAO DA OFERTA ESCOLAR DO ENSINO BSICO E SECUNDRIO EM
PORTUGAL CONTINENTAL
Isaura Reis ............... ................ ............... ................. ................ ................ ................. ................ ................. ............... ................ ................. ................ ................. ......... 135
[123]
AVALIAO DAS CONDIES DOS ALUNOS, DOS PROFESSORES E DA ESCOLA PARA A MUDANA NA PERSPECTIVA DO SCHO OL
PROVEMENT
Jos Melo de Carvalho, Carla Peixoto, Conceio S, Florinda Micho e Alice Bastos .........................................................................................................................137
[124]
DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE: O (S) CONTRIBUTO (S) DO PROJECTO CR ECHE
ngela Quaresma, Isabel Simes Dias e Snia Correia .............. ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................. ......... .............. 139
[125]
ENTREVISTA: UMA EXPERINCIA DE AVALIAO DO DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE
ngela Quaresma, Isabel Simes Dias e Snia Correia .............. ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................. ......... .............. 143
[126]
CONTEXTUALIZAR O SABER PARA A MELHORIA DOS RESULTADOS DOS ALUNOS
Carlinda Leite, Preciosa Fernandes, Ana Mouraz, Jos Carlos Morgado, ............... ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................. ........... 147
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
7/15
v
[Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Cincias da Educao, Instituto Politcnico da Guarda, 30 de junho a 2 de julho de 2011]
[127]
EXPLICAES NO ENSINO SECUND RIO E SUPERIOR: ESTUDO SOBRE UMA ACTIVI DADE NA SOMBRA
Sara Azevedo e Antnio Mendes ................ ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ............... ................. ................ ................ ....... 153
[129]
DISPERSO DA ACTIVIDADE DO CENTE. O PODER DO PROFESSOR CRTI CO REFLEXIVO NUM CONTEXTO FORMATITIVO
Ana Paula Rocha e Maria Helena Salema .............. ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................. ................ ................. ........... 155
[130]REPRESENTAES ACERCA DA QUALIDADE DA FORMAO EM EDUCAO FSICA
Jos Antnio Moreira, Antnio Gomes Ferreira e Alexandra Mendes ...............................................................................................................................................161
[131]
FACTORES DETERMINANTES DOS RESULTADOS ESCOLARES DOS ALUNOS NOS EXAMES NACIONAIS DO 12 ANO, NA DISCIPLINA
DE PORTUGUS
Paula Romo, Conceio Portela e Joaquim Azevedo ................ ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................ ............... ......... 169
[132]
DAS PARCERIAS INFORMAIS DE UM CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES CONSTITUIO DE UMA REDE CONCELHIA DE
EDUCAO, FORMAO E EMPREGO
Ins Cerca ................ ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................ ................. ................ ................. ................ ................. ........ 177
[133]
A EVOLUO DO PERFIL SOCIODEMOGRFI CO DA POPULAO INSCRI TA NUM CENTRO NOVAS OPORTUNIDADES
Ins Cerca ................ ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................ ............... ................. ................ ................. ................ .......... 185
[134]
A RELEVNCIA FORMATIVA DA TICA PROFISSIONAL NAS INSTITUIES DE ENSINO SUPERIOR
Ernesto Candeias Martins .............. ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................. ......... ................ ................. ................ ......... 195
[135]
DO DITO AOS FACTOS: O DESAFIO EDUCATIVO PARA UMA CIDADANIA EFECTIVA
Ernesto Candeias Martins ............... ................. ............... ................ ................ ................. ................ ................. ................ ............... ................. ................ ................. 205
[136]
CONTRIBUTOS DA AMIZADE CRTI CA PARA O DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE
Jacinta Moreira e Susana Correia ................ ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................ ................ ................ ................ ....... 215
[137]
PROJECTOS DEEDUCAO PARA A SADE EM MEIO ESCOLAR: DOS FUNDAMENTOS S PRTICAS DE REFERNCIA
Leonor Dias, Maria Joo Loureiro e Isabel Loureiro ..................... ............... ................ ................ ................. ................ ................ ................. ........... ............... ........... 221
[138]
ESCOLAFAMLIA: AS PONTES E AS MARGENS DE UMA I NTERACO COM UNICATIVA NUMA ESCOLA DO 2 CICLO DO MINHO
LITORAL
Rosa Santos ............... ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................. ................ ............... ................ ................. ................ ................. ....... 229
[139]
A AULA DE LNGUA ESTRANG EIRA E A EDUCA O PARA OS VALORES NUMA SOCIEDADE PLURAL: QUESTES DE CULTURA
Ana Raquel Aguiar e Rosa Bizarro ............... ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................. ............... ................ ................ ....... 231
[141]
DESAFIOS E DILEMAS METODOLGICOS DA (E NA) INVESTIGAO: CRNICAS DE D OIS APRENDIZES DE INV ESTIGADOR
Pedro Rocha e Eric Many ................ ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................ ................ ................ ................. ................ ... 233
[144]
TESTEMUNHO DE PAIS DE CRIANAS AUTISTAS: REALIDADES VIVIFICANTES DEPOIS DE MS NOTCI AS
Judite Cruz ............... ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................ .......... ................ ................. ................ ................. ............... 243
[145]
OS JOVENS NA SOCIEDAD E DE INFORMAO: O PAPEL DA ESCOLA NA CONSTRUO DA CIDADANIA
Claudia Machado, Manuela Oliveira e Joana Almeida .............. ................. ............... ................ ................. ................ ................ ................. ................ .......... .............. 249
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
8/15
[Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Cincias da Educao, Instituto Politcnico da Guarda, 30 de junho a 2 de julho de 2011]
[146]
EDUCAO E FORMA O DE JOVENS E A DULTOS. ALGUNS RESULTADOS EMPRICOS
Mnica Grifo e Jos Augusto Pacheco ............... ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................ ................ ................ ................ 255
[147]
O MUSEU PERDIDO DA BROTERO
Aires Diniz.... ................ ................. ............... ................ ................. ................ ................ ................. ........... ............... ................ ................. ................ ................. .......... 257
[148] DESCOBERTA DAS CINCIAS NO 1. CICLO DO ENSINO BSICO O PAPEL DO DIVULGADOR DE CI NCIAS
Lus V., Baptista A., Magrinho M. e Santos A. ............... ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................. ................ ............... ................ ...... 265
[149]
A RELEVNCIA DO CURRCULO NO ENSI NO BSICO: CONTRIBUTOS DE UM PROJECTO DE INVESTIGAOACO
Francisco Sousa e Susana Leal ............... ................ ............... ................. ................ ................ ................. ................ ................. ............... ................ ................. ............ 269
[150]
O PAPEL DOS PROFESSORES DE LNGUAS NA CONSTRUO DA REPRESENTAO CULTURAL EMANCIPATRIA DA LNGUA
GESTUAL PORTUGUESA
Ana Isabel Silva e Ana Maria Oliveira .............. ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................. ................ .......... ................ ................ ........ 271
[151]
A UTILIZAO DE UMA FERRA MENTA WEB 2.0 NA AVALIAO INTERPARES
Telmo Silva e Rita Oliveira ............................................................................................................................................................................................................................................................... 279
[152]
AVALIAO EXTERNA DAS ESCOLAS EM PORTUGAL: RELAES ENTRE O REFERENCIAL DE AVALIAO DA IGE E AS
CLASSIFICAES ATRIBUDAS S ESCOLAS
Elisabete Gonalves, Carlinda Leite e Preciosa Fernandes ............................ ............... ................. ................ ................. ................ ................ ................. ......... .......... 285
[153]
A DIVERSIDADE DA LNGUA ING LESA E AS COMPETNCIAS PLURILINGUE E INTERCU LTURAL: QUE RELAO?
Ana Margarida Costa, Gillian Moreira e Ana Sofia Pinho....................................................................................................................................................................291
[154]
O IMPACTO DO ESFORO FORMATIVO DOS PAIS E MES NO SUCESSO ESCOLAR DOS ALUNOS DE UM AGRUPAMENTO DE
ESCOLAS TEIP
Ana Mouraz, Pedro Nunes e Joo Sampaio............... ................. ............... ................ ................. ................ ................ ................. ................ ............... ................. ........ 299
[156]
APRENDIZAGEM DA LEITURA EM CRIANAS COM DIFICULDADE INTELECTUAL E DESENVOLVIMENTAL: UM ESTUDO
EXPLORATRIO
Ana Teresa Xavier e Vitor Cruz .............. ................ ............... ................. ................ ................ ................. ................ ................. ......... ................. ................ ................. . 307
[157]
O MUNDO DO TRABALHO COMO CATEGORIA DE INSPIRAO DO CURRCULO
Jos da Silva Macedo Macedo .............. ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................. ............... ................ ................. ............ 315
[158]
IMPORTNCIA DA QUALIFICAO ESCOLAR NO PROCESSO DE RVCC
Jlio S e Cludia Maria Amaral Teixeira ................ ................ ............... ................. ................ ................. ................ ................ ................ ................ ................ ........... 317
[159]
EPISTEMOLOGIAS DA EDUCAO DOS JOVENS INVESTIGAD ORES EM EDUCAO: O CASO DO ENJIE
Pedro Rocha, Ricardo Monginho, Manuela Ferreira e Cristina Rocha .............. ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................. ................ . 325
[160]
AS POLTICAS, OS VALORES E A TICA DA EDUCA O PROFISSIONAL NO B RASIL: FORMAR PARA O MERCADO DE TRABALHO OU
PARA A CIDADANIA?Luzimar Barbalho da Silva eJos Augusto Pacheco .................................................................................................................................................................... 331
[161]
EDUCAO DISTNCIA, POSSIBILIDADES E DESAFIOS: REFLEXES SOBRE O CURSO DE PSGRADUAO LATO SENSU DE
GESTO DE POLTICAS PBLICAS EM GNERO E RAA (GPPGER), NA MODALIDADE A DISTNCIA
Lucimar Cunha, Llis Brito e Joo Batista Mota ................ ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................. ............... ................ ................. 337
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
9/15
vii
[Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Cincias da Educao, Instituto Politcnico da Guarda, 30 de junho a 2 de julho de 2011]
[162]
O (DES)ENCONTRO GERACIONAL DAS APRENDIZ AGENS E A FRACTURA CULTURAL
Bravo Nico e Lurdes Pratas ....................................................................................................................................................................................................... 345
[163]
O DIREITO DOS AD ULTOS EDUCAO
Bravo Nico ............... ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................ .......... ................ ................. ................ ................. ............... 349
[164]BFORMAO: CONSIDERAES A PARTIR DE UMA EXPERINCIA BLENDED LEARNING PARA PROFESSORES UNIVERSITRIOS
Marilda Behrens, Luana Wunsch e Kelen Junges ............... ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................. ............... ................ 355
[165]
O DESAFIO DA QUALIFICAO
Joo Carlos Pereira Mira Leito 361
[166]
A CRECHE COMO DIREITO DAS CRIANAS EDUCAO: A LEGITIMIDADE CONSTRUDA PELA EXPERINCIA DE PAIS E MES
COM FILHOS NA CRECHE
Regina Dias, Jos Alberto Correia e Maria de Fatima Pereira .............. ................ ............... ................. ................ ................. ................ ................ ................. ......... .... 365
[171]
POLTICAS EDUCATIVAS E INOVAO NA FORMAO DE PROFESSORES: CONTRIBUTOS DO SCHOOL IMPROVEM ENT
Ftima Sousa-Pereira, Carlinda Leite e Jos Melo de Carvalho .............. ................. ............... ................ ................ ................. ................ ................. ................ .......... . 375
[172]
DESENVOLVIMENTO HUMANO: ARTICULAO ENTRE INFORMAR E FORMAR
Ivar Csar Oliveira de Vasconcelos e Jacira da Silva Cmara ................ ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ................ .............. 377
[174]
FORMAO DE PROFESSORES NO BRASIL UMA REFLEXO SOBRE A SUA EVOLUO A PARTIR DA LEI DE DIRECTRIZES E BASES
DA EDUCAO
Margarida Gonalves ................ ................ ............... ................ ................. ................ ................. ................ ............... ................ ................. ................ ................. ........ 385
[175]
DIRETRIZES CURRICULARES PARA OS CURSOS DE GRADUAO NO BRASIL: CONCEPO POLTICA E CURRICULAR
Yangla Kelly Oliveira Rodrigues ................ ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................. ............... ................ ................ ................. ......... 391
[176]
A COMPETNCIA PLURILING UE NOS MAIORES DE 23 UM ESTUDO DE CASO NA UNIVERSIDADE D E AVEIRO
Susana Ambrsio, Helena Arajo e S e Ana Simes .............. ................ ............... ................. ................ ................ ................. ................ ................. ......... ................. 401
[178]
A SOCIEDADE DIGITAL E A (RE)CONSTRUO DO HUMANO
M. Formosinho e Carlos Sousa Reis .............. ................. .............. ................. ................ ................. ................ ................. ................ ............... ................ ................. .... 409
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
10/15
243243
Judite Cruz
Universidade do Minho
Introduo
Os objectivos deste estudo por
Investigao-Aco, realizada no Nortede Portugal, passam por se pretender
ajudar crianas Autistas, pais e cuida-dores a desenvolverem o seu sentido de
competncia, auto-estima positiva,
sentido crtico e capacidade namanuteno de relaes de intimidade.
Foi realizada formao de pais e pedidoo testemunho sobre os lhos.
Pretendemos expor como analismos
os motivos de preocupao relatadose a idade de referenciao Consultade diagnstico de Autismo, alm deconcordncia (ou no) por pais coma suspeita diagnstica de PerturbaoGlobal de Desenvolvimento (APA-DSMIV R, 2000, edio Portuguesa 2002, pp.69-84), adiante denominada PGD.
Quando foi utilizado o primeiro inquritoa pais de bebs de um ano, para diagns-tico de Autismo, no Distrito de SoDiego - EUA, por 137 pediatras quecolaboram no estudo de Karen Pierce
e colaboradores (2009; The Journalof Pediatrics, online, April 28, 2011),questionaram para o que j poderamosestar alertados:
Quando o seu lho brinca com
brinquedos, ele/a olha para si, para
ver se o/a est a observar? ou O/a
seu/sua lho/a sorri, quando olha
para si?
O desconhecimento e os diagns-
ticos tardios, obscuros e imprecisos,
grassam em Portugal, nomeadamente,
por sintomas serem similares em vrios
quadros clnicos. o caso da Sndrome
de x frgil (SXF) e do Autismo ou, dasduas sndromes com hiperactividade,ansiedade e/ou conduta obsessiva, que
mudam muito na infncia, alm deressalva de desconhecimento, ansiedade
e surpresa nas ms notcias (Purves etal., 2005). Na representao inconcili-vel de sofrimentos vividos, observa-se
a recusa, a represso ou a contestaode percepo de factos que se impem,a partir de fora, o que se manifesta
nas entrevistas: dependente. No!
independente;
anormal. No! normal, como outros o Antnio
um adulto diferente o Fbio mais abebezado Todos os nomesso ctcios.
No comunicar e no modo de comunicarms notcias palavras so tambmdbias trocadas, hesitantes, dissonantes
e contraditrias, quando deva parecer
mais adequado ao prossional, antes dedizer, perguntar o que a pessoa queira
saber. Dar ms notcias no umacompetncia isolada, mas uma forma
particular de comunicao (Franks,1997), em que famlias desejam, prefe-rencialmente, abertura (disclosure),franqueza e empatia de prossionais.
Metodologia
Foram-nos apresentados seis casais, aosquais foi pedida colaborao na investi-
gao, mas somente um pai (estando ooutro presente, sem falar) e cinco messe disponibilizaram a participar nas
entrevistas n 3 (E #3) e n 4 (E #4),para nos falarem de enfrentamento da
avaliao diagnstica, reaes pessoais
TESTEMUNHO DE
PAIS DE CRIANASAUTISTAS: REALIDADESVIVIFICANTES DEPOIS DE
MS NOTCIAS
[144]
[Palavras-chave] autismo, famlia,
psicologia, diagnstico
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
11/15
[Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Cincias da Educao, Instituto Politcnico da Guarda, 30 de junho a 2 de julho de 2011]
e observao de sinais e sintomasproblemticos no/a lha, no que tenhachamado a ateno dos pais.
Anlise de limites e diculdades,na condio avaliada de Autismo,abrangeu as seguintes sete crianase adolescentes: 4 rapazes (Antnio,
Fbio, Jaime, Bernardo e Emanuel) e2 raparigas (Gilda e Maria). Um rapazfoi identicado como portador de SA,sendo adiante identicado Fbio.
Utilizou-se uma anamnese e um guiopara a entrevista semi-estruturada,
ambos elaborados pela autora.
A interaco entre os pais e as crianasfoi observada em diversos locais,
embora nem todos os pais permitissem
a observao dos seus lhos.
As entrevistas foram integralmentetranscritas e as anamneses (ou
histrias-caso familiar e escolar) foram
lidas, na preparao do contacto com omaterial a ser analisado, nas temticas
adiante expostas. Sublinharam-severbos e/ou frases, que indicassem
conhecimentos e crenas veiculados notexto. Posteriormente, foram efectuadasanotaes na margem das entrevistase realizadas sinopses - entrevistas
em sequncia, por tpicos, sugeridosna entrevista semi-estruturada: (1)
Aquisio de conhecimento do diagns-tico; (2) reaces; e (3) comporta-mentos que suscitam ou suscitaram
ateno.
Na anlise de contedo, estabeleceram-secategorias a posteriori e anotaram-se
os excertos narrados, durante as
entrevistas, como foi dito, que melhor
se adequassem a cada categoria
identicada. Procurou-se que ascategorias fossem precisas, para permitir
a distintos investigadores alcanar osmesmos resultados nos materiais.
Apresentao e anlise de dados
Pedimos a pais que nos expusessem
(temtica 1) a idade e a maneira
como foi realizada a referenciao emconsulta/s de diagnstico de Autismo.
A me da Gilda (E #1) foi informadado diagnstico, quando a lha tinha 4anos, no atendimento por psicloga:
mas os mdicos, eu no sei se noqueriam me dizer, se como que eraA me de gmeos, Fbio e Antnio (E
#2), sabia que era assim da cabeaTambm, j me disseram que o Fbioera Asperger... [e o Antnio Autista]Assegura que iria a Paris, ondecresceu, se fosse necessrio, havendo
cura. Soube o diagnstico, aps tervisto, o lme Encontro de irmos(Rain man, 1988, por Barry Levinson).
O Antnio no comunica, verbalmente.Negada e recusada a condio crtica,toma a perturbao neurobiolgica porno conclusiva, aos 12 anos, quando oAntnio a chegue a surpreender (sem seentender o que apelida de moralidade)
para a sua aspirao a ocorrncia de erroclnico:
Eles [mdica] acham que o
Antnio que tem uma cabea
assim diferente digamos
[diferente] do comum e ento
querem fazer um teste para averiguar
o que que se pode [fazer, aos 12
anos] ele um adulto a falar
ele - para mim - no me venham
com moralidade - quer dizer - ele
tem alturas que eu no tenho resposta
para o meu lho para perguntas que
ele me faz alis, ele no me faz
perguntas, ele d-me as respostas que
eu no estou espera
Mais impressivo foi quando a senhora
contou (sem lhe perguntarmos) comoobservou, subjectivamente, a mudanasbita desenvolvimental nos dois lhos,que toma como causa do problema de
ambos, sem acusar mdico ou heredi-tariedade. Sem que fale na primeira
pessoa, algo externo e brusco, d-lhe a
resposta como fatalidade:
No normal vocs estarem num
churrasco - aqui em casa - em pleno
ms de Julho e, de um momento para
o outro, as crianas comearem a
vomitar e a mudar de cor porque
no ? Foi aos dois [Antnio e Fbio]
ao mesmo tempo. Foi a primeira vez
que eu entrei numa ambulncia na
minha vida. No mesmo dia, mesma
hora, no mesmo minuto, naquele
exactamente de um momento
para o outro. Aquelas crianas [os
filhos] comeam a vomitar, a mudar
de cor, vomitaram a ambulncia
toda, [vomitaram] o corredor do
hospital O pediatra desceu. No
culpa mdica, mas j lhes tinhadado. Tinha que acontecer, mas eles
no nasceram assim, porque quando
eu tambm andei numa clnica em
Braga, que agora no me lembra o
nome, mas sei onde , Havia l
um pedopsiquiatra - acho que assim
[a sua especialidade mdica] que, na
altura, ns lmvamos os midos e
foi onde ele detectou o dclique
dos meus lhos, o retroceder deles,
foi nessa altura porque at aos
6 meses eram crianas normais
bebs, no crianas - bebs
como qualquer um. Mas a partir da
foi diferente
A me faz crer que possa ter sido, comoo seu tio, um acidente incontrolvel
que orienta no rasto de uma doenafsica, sem conotao psquica: O meutio, aos 3 anos, teve uma meningiteA ocorrncia repetiu-se aos 6 meses dosgmeos. O tio ter sido um meninodo sto, preso a uma corda parano fugir e vegetava, no falavamas, se lhe batessem, ele pegava em
si, que foi o que ele fez a uma prima
minha Sem pai e sem me, com ele,a me viveu at aos 10 anos, nas suas
palavras, era um doente mental.
A maioria dos pais soube que o lho eraAutista, por palavras de prossional desade, embora observasse limitaes ouatrasos. Nas suas crenas relativas adoena mental, negaram e/ou rejeitama condio herdada ou gentica.
A me (E #2) teve a conrmao de
perturbao de desenvolvimento (emlhos gmeos) por educadora, quandoeles tinham ano e meio: Olha! Veio cuma psicloga estagiar e disse que os
seus lhos so anormais ou so autistas,anormais, anormais () Todavia, seesse o modo como inicia o relato,no nal, acrescenta terem os seus doislhos sofrido de meningite (como oseu tio), sem erro mdico, o que frisa,a atender a situao crtica ser anterior aida a mdico: nem gentico, porquefoi para investigao Tambm ele[mdico] diz que o nosso caso um
bocado raro O desconhecimento acentuado por proteo de sofrimento,inclusive, aps convulo (ou ataqueinvulgar) do Antnio, que dormindo
pouco de noite, comia ao acordar,
sem que a me esquea: h 4, no,h mais para ai h uns 6 anos
quando acordei, estava o meu lho- eu disse - morto porque ele estava
com os olhos revirados, alis, ele - para
mim - estava morto.
Os pais so mal informados, mastambm podem nem possuirconhecimento prvio. Por exemplo, ahipotonia ou, simplesmente, falta de
fora muscular (com atraso no giraro corpo na cama, manter a cabea
[Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Cincias da Educao, Instituto Politcnico da Guarda, 30 de junho a 2 de julho de 2011]
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
12/15
245
[Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Cincias da Educao, Instituto Politcnico da Guarda, 30 de junho a 2 de julho de 2011]
que reaes pessoais tiveram os inqui-ridos sobre o diagnstico.
Foram introduzidas alteraes signi-cativas no ciclo da vida familiar com
o nascimento, reagindo os pais de
forma distinta. Se bem que no fossesempre dito ter havido choque, na
E #5, a me do Bernardo armou noter acreditado (como a sua famliano acreditou), que o lho tivessequalquer problema, no aceitando quealgum lho referisse, at cerca dos 5anos: nem queria que dissessem que
ele tinha problemas, nem aceitava. Anegao foi justicada por ambigui-dade de sintomas e invisibilidade de
sinal de decincia. Na condio,alm de choque, houve negao erevolta da me do Bernardo, quandovirava as costas a quem comentasse
ou zesse reparo do estigma: Foium choque, porque eu nem sei bem
o que autismo, no distinguindoautismo de decincia mental e dedoena mental. No via hiptese,como cura, para uma decincia to
profunda. Nessa posio subjectiva,era uma criana normal como outraqualquer, apenas foi atrasado, lidandocom ele como se fosse uma criananormal, pelo que nem pedia (tirava)o Abono Complementar a Crianas
e Jovens Decientes (como acontececom a Gilda, E #1), uma prestaoeconmica, recebida mensalmente ataos 24 anos, cujo valor varia, segundoidade. Frequenta uma Cooperativa deEducao e Reabilitao do CidadosInadaptados (CERCI), em Centros deActividades Ocupacionais (CAO), paramaiores de 16 anos, fez a me assumir asituao de dependncia crtica do lho,depois de um ano em que frequentou o
ensino regular.
Outra reaco similar, em dois casos,foi a admisso de que o diagnsticofoi um choque, a fase mais difcil deultrapassar, por inesperada, de extrema
ateno, intensA tristeza, ansiedade edepresso no conjugue (E #2, a mede Antnio e de Fbio; E #3, a pai doJaime). Todavia, na E #1 (a me daGilda), na E #4 (a me da Maria) ena E #6 (a me do Emanuel, os paisrelatam ter aceite (muito bem, nas
palavras de uma me) a limitao por
decincia, apesar de no existir umdiagnstico. J tinham conhecimentodas diculdades dos lhos. Uma outrareaco emocional que se evidencioufoi a culpabilidade (por transmissogentica), na maioria dos pais, preocu-
pando-se com a descoberta de causas
creche: A me ainda no estava aacreditar que ele ia ser deciente. Aos 5anos, teve novos ataques (convulses)e perante a situao grave, a mereconheceu ser deciente. A mecorreu tudo, indo a Espanha (como o
pai do Jaime), em busca de uma curaimpossvel. Ainda assim, contradiz-se
ao a rmar, no mesmo pargrafo textual,que j tinha uns 10 anos [quando lhedisseram que o lho tinha autismo]. ADra. Ilda j me falava disso - mdicaque o tratou, desde pequeno, ela j me
falava do autismo
Embora antes continue a ser raro o
diagnstico, o autismo s foi detectado
depois dos 3 anos (E #6, a me doEmanuel). Os pais notariam, no entanto,o que chamaram de retrocesso:o menino diria palavras (ma-ma
pa-pa carro), quando as perdeu aos 2
anos, tal como perdeu o contacto visual:
E ns tambm chamvamos que ele jnem olhava: O Emanuel sempre nos
olhou [antes dos 3 anos] e depois nschamvamos [por ele] e ele j nem olhava[depois dos 3 anos]. Ns chamvamose ele nem olhava. Ia sempre em frente,nem nos ouvia
Mas a Educadora do infantrio tambm
nos despertou [pensando que ouvissemal], sendo que o mdico de famliater banalizado o atraso lingustico,dizendo ser comum crianas comearema falar mais tarde. Repetido o sucedidoa mdica hospitalar, foi conduzidoa outra consulta. Assim colocado,
primeiro, o Emanuel fez exames (a
ressonncia magntica funcional -fMRI, a electroencefalograa EEG- e ensaios de comportamento) e foi
operado a ouvidos, para somente depois
ser diagnosticado - sndrome autista. NoHospital de Maria Pia - Porto, ter-lhe-
-o dito que os exames auditivos lhedariam uma audio de 60% em umouvido, pelo que os pais pagaram uma
operao, rapidamente, sem sucesso.
Por conseguinte, apenas a me de2 rapazes, desconfiaram que estes
poderiam ter algum (outro) problema
ao nascimento, sendo que em outros
dois os pais apenas se tero apercebidoda sndrome, alertados pelas educa-
doras de infantrios. Nos rest antesdois, os pais (ou o inquirido) obser-
varam condutas problemticas, como
relatou uma me: Ns j sabamos queele tinha algum problema.
Perguntmos, em seguida (temtica 2),
ereta, sentar, engatinhar e andar), que
geralmente, motiva a primeira consulta
(tal como hiperactividade), no referida em ida a consulta mdica. Nodiagnstico de SXF nunca foi referidaem testemunho de pai do Jaime (E#3). Nomeiam alguns o exame clnico- gentico, at porque 7% dos rapazes
e 5% das raparigas com Autismo soafectados pela SXF, o que conduz arastreio desta perturbao. Na suaexperincia quotidiana, o pai do Jaimenunca tinha antes lidado com midos,ao contrrio da esposa, Educadora de
Infncia: A criana [o Jaime] pareciaat aos 2 anos - ano e meio - parecianormal O pai estranharia somenteo choro frequente, mas tambm outros
pais lhe diriam ser comum. Quando oJaime comeou a gatinhar de marchaatrs (trabalhando o pai em servio de
venda de automveis) a preocupaocolocou-se. Mas foi preciso uma
pessoa que visita o casal em casa
dizer-lhes, que o menino andaria em
bicos dos ps, parecendo-lhe estranho,para os levar a mdico. O diagnsticodecorreu de consulta, h 18 anos,
mas com vrios mdicos, tendo umdiagnosticado surdez. Como o paino concordou, pagou, sentiu-ses e perdido, indo a Espanha, oque era comum na regio Norte (como
me da Maria, E #4). Na origem doproblema, que julga o pai, realizar-seavano para cura dito que, aos 3 anos,no foi detectado autismo por examegentico, mas SXF.
J a me da Maria de 11 anos (E #4)pensou aos 13 meses ser a lha Autista(como Educadora), na medida em que a
criana era diferente: no mantinhacontacto ocular, no gostava docontacto fsico, cava horas no cantodela. Quando a levou a pedopsiquiatra,desconava de autismo, por ter lido evisto um ou outro lme, pelo que nemse surpreendeu nem chorou. Ficouempatada, porque nem sabia o quefazer, nem o mdico a orientava no quefazer. At a creche a quis despachar.Foi nalmente em consulta privada, noPorto, que ter visto resultados.
Por seu lado, ao nascer, Bernardo (E
#5) cou internado durante 3 semanas,por no se alimentar [por falta de
fora para mamar?] e at disseram aomeu homem, que ele ia morrer ou seria
deciente. A me entrevistada noacreditou, porque parecia uma criananormal. Quando tardava em falar,sendo atrasado em tudo, o mdicoaconselhou a entrada imediata em uma
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
13/15
[Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Cincias da Educao, Instituto Politcnico da Guarda, 30 de junho a 2 de julho de 2011]
disse que no que no podia ser
porque quem no fala, no pode falar
com os doentes. E mdico, nunca
poderia enveredar por a. Perguntou-
-lhe qual era a disciplina que ele
gostava mais e ele disse que era a
matemtica e ela disse: A j tens
futuro! Pela matemtica podes fazer
muita coisa! E ele s lhe disse assim:Posso-te fazer uma pergunta? Diz
ela: Todas as que quiseres - J que
s mdica, porque no me tiras esta
doena? E deixou-a sem resposta, o
que ela disse: Oh Antnio! No te
consigo responder a isso a essa
pergunta - o que a deixou lavada
em lgrimas alis, ela t muito
confusa com o Antnio.
Retomando a ordem de entrevista, semser identicado o domnio a registar,
rera-se a falta de autonomia (depen-dncia) (alm de tendncia a excessivocontacto fsico) quando, aos 11 anos, aGilda (E #1, a me) se puder andarsempre atrs [de si], que ela andavasempre; se ela estiver bem-disposta,veste-se bem sozinha e cala-se e tudo;abraa-se a pessoa sem a conhecer,vai a correr e abraa-se na pessoa.Com professora de apoio, semanal, por
exemplo, ela vai - abraa-se nela eno a deixa andar, ela abraa-se nela
uma fora a ela Mas se o gmeoFbio se veste sozinho e no precisa deajuda, o Antnio toma banho com ajudada me (E #2). Estou a ensinar- lhe amexer com o chuveiro, porque ele pega
no chuveiro e ca ali t a perceber?so crianas normais - a rotina delesem casa. Aos 18 anos, o Jaime lava-secom ajuda, gastando muito desodori-
zante e champ (E #3, ao pai).
Curiosamente, na E #5, j a meconsidera o Bernardo independente,
para fazer o que queira, no falando,mas procurando comida ou indo
buscar os pais para lhe ligarem a
televiso. Independncia, frisado emoutro momento, a esperana da me,em um futuro autnomo do lho quegosta de saltar na cama, alis, segundo
pensa, sem outros atos que faam comque as pessoas vejam ser Autista. Paraa me, no se nota a diferena, exceptoque possa ouvir mal, um erro comum,
ou ser envergonhado para no falar com
as pessoas que o questionem.
Outra questo levantada o isolamentosocial (APA-DSM IV R, 2000, edioPortuguesa 2002, p. 70), comentadoquando, aos dois anos, o pai do Jaimeobservava com os seguintes sinais e
gente no for por a e for por outrostio, o Bernardo comea logo a berrar
por todos os cantos e depois, ao
chegar ao infantrio, parece que j noquer ir. A me interpreta-o, porque nofala, da seguinte forma: No era poreste caminho que tinha que vir Paraa me, ele car baralhado no seu
sistema. Tem que ver o lme, sempreo mesmo, at ao m, sem paragem. Nom-de-semana, dizem- lhe os pais, emcasa: Hoje, no h meninos.
Insistimos, questionando o que mais tersurpreendido os pais.
O gmeo Antnio, na [escola] de ensinobsico, 1 ciclo [com Unidade de EnsinoEstruturado e Centro de Recursos
TIC - CRTICEE a Unidade], no1 ano, j manifestava uma apreensoincomum, quando ainda aprenderia as
cores, segundo a me (E #2):
Tinha que associar as cores. Tinha
o azul que fazia lembrar o mar, o
amarelo, o Sol, o rosa, as bonequinhas
e as meninas, o roxo, a Quaresma.
Que eu passei-me - eu era assim
eu no acredito onde que ele vai
buscar: Porqu Quaresma? Uma
pessoa pensa que ele no est a ligar
nada, que no est c, mas ele est a
interiorizar tudo.
Portanto, o Antnio tem uma cabeaque um espanto fazia-se de anormal
para o deixarem em paz, porque aquilo
[CRTICEE] metia-lhe muita confuso,porque o Antnio nunca andou comcrianas decientes, foi sempre comcrianas normais normais eles sotodos normais, mas
Ao pai do Jaime impressiona a memriaexcelente do lho, para programas derdio, marcas e modelos de carros, letras
musicais (E #3), vendo-o repetir falase algo associado a automveis, sendo
vendedor nessa rea. Outra situaomnsica que espantou a me (E #2)
passou-se com o Antnio, quando terdeixado a mdica assistente a chorare confusa, dito que esta lhe tenhafeito perguntas inadequadas, a atender
a limites na orientao vocacional,frequentemente colocadas a crianas
por adultos:
E em Setembro fez uma pergunta,
sem que - deixou a mdica sem
resposta. A mdica perguntou-lhe
o que que queria ser mais tarde,
quando fosse grande. Ele respondeu
que gostava de ser mdico. A mdica
da perturbao, realizados examesgenticos. Em apenas um caso (E #3, a
pai do Jaime), o diagnstico molecular,por amostra de sangue que analisadaem laboratrios de gentica, detetouSXF, o que se associa, entre outrassndromes a autismo e depresso emfamiliares.
Em terceiro lugar (temtica 3), quisemos
saber o que suscita (e suscitou) atenonos entrevistados em relao aos lhos.
Alm de hipotonia, sem ser maisdo que um sintoma comum a vrios
quadros clnicos, a hiperactividade ,frequentemente, a queixa mais apontada
por pais e educadores. Todos aludirama situaes prvias a diagnstico e osalertaram, por inadequadas para idade,
nomeadamente, critrios de diagnsticocomo os seguintes:
Padres de comportamento,
interesses e atividades restritos,
repetitivos e estereotipados, que
se manifestam pelo menos por
uma das seguintes caractersticas:
(a) preocupao absorvente por 1
ou mais padres estereotipados e
restritos de interesse, que resultam
anormais, quer na intensidade
quer no seu objectivo; (b) adeso
aparentemente inexvel a rotinas ourituais especcos, no funcionais; (c)
maneirismos motores estereotipados e
repetitivos (por ex., sacudir ou rodar
as mos ou dedos ou movimentos
complexos por todo o corpo); (d)
preocupao persistente com partes
de objectos (APA-DSM IV R, 2000,
edio Portuguesa 2002, p. 71).
Dominaram as aluses a condutasrepetitivas e restritivas para as brinca-
deiras e lazer, como o descrito para
dces qualitativos na comunicao,manifestados por ausncia de jogo
realista espontneo, variado, ou de jogosocial imitativo adequado ao nvel dedesenvolvimento (APA-DSM IV R,2000, edio Portuguesa 2002, p. 70).
A situao ldica foi associada a hbitoe a memria: A Gilda dorme sempreou com umpeluxinhos que tem l; oAntnio (um dos gmeos) s brincacom Legos, enquanto o irmo (Fbio)
vai para a Internet - vai para pesquisa,na Internet e gosta de ver televiso,em particular, lmes. Na E #6 (a medo Bernardo), camos a saber quantoseja difcil no quebrar rotinas: pararno caf e tomar um caf e um boloe, depois, ir para o infantrio se a
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
14/15
247
[Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Cincias da Educao, Instituto Politcnico da Guarda, 30 de junho a 2 de julho de 2011]
signicado global), mas tambm possa,com relativa facilidade captar por via
visual, de forma simultnea e casual,mas com tendncia a manter-se, no
nvel perceptivo global ou indiferen-ciado. Assim colocado, o Jaime (E #3)ter perspiccia na observao docontexto de vida, para alcanar o que
queira, observando se o pai sai comuma ou outra chave de carros.
Foram ainda anotadas limitaes nainteraco social, contacto visual fuste,rejeio de brincadeira e jogo em grupode pares, ausncia de resposta a pais,
alheamento e apreo restrito de contactofsico. Na trade de incapacidadesaprese ntada pela pedopsiquiatra Lorna
Wing (Wing & Gould, 1979), nos anossetenta do sculo XX, tero sido iniciaisas consideraes nesses domnios,ansiognicospara familiares: interacosocial, comunicao verbal e noverbal e repertrio restrito de interesses
e comportamentos.
Discusso nal
Metade de seis inquiridos membroactivo da Associao Portuguesa para
as Perturbaes do Desenvolvimento
e Autismo, delegao de Braga(APPDA-Braga), demonstrando maiorconhecimento da perturbao (E #3, E#5 e E #6). Outros trs no esto ligadosa qualquer instituio especializada na
problemtica.
Procura-se em sade mental e educaoo diagnstico, o atendimento educativo
mais precoce e especializado possvel.Justica-se, pelo que foi apresentado,mediar e aconselhar psicologicamente,
de forma continuada, s famlias. Aestimulao visual (grca/animada)e auditiva que essas pessoas neces-
sitam para melhor desenvolver suas
aprendizagens.
So muitos os esteretipos e estigmasassociados a SXF, Autismo e SA.H crianas que estiveram sempreentre ns, antes do diagnstico maisconsensual ou ocial de SA, em1994 (Attwood, 1997), mas nunca sesoube o que fazer aos mais pequenos.
Encontrmos, em anos recentes,crianas e adultos referenciados queso eternos apaixonados por programasde TV, computadores, animais, palavras
ou objetos. O Bernardo (E #6) versempre o mesmo lme, na ocasio,
Marco e Tom Sawyer, em duas a trs
facilidade, porque leva tudo frente.Como que se h- de lidar assim comuma pessoa, que chora muito e seaborrece, que destri objectos e batena me que, quando no foge, lhebate, em desespero?
Outro domnio problemtico o da
linguagem, a preocupar os pais, o queabrange dces qualitativos na comuni-cao, manifestados em aspectosevidenciados:
Atraso ou ausncia total de desen-
volvimento da linguagem oral (no
acompanhado por uma tentativa de
compensar atravs de modos alter-
nativos de comunicao, tais como
gestos ou mmica); em indivduos
com um discurso adequado,
uma acentuada incapacidade na
competncia para iniciar ou manter
uma conversao com os outros;
ou uso estereotipado e repetitivo
da linguagem ou linguagem idios-
sincrtica (APA-DSM IV R, 2000,
edio Portuguesa 2002, p. 70).
Diculdades de comunicao - falae linguagem - so sempre focadas,excepto na E #1 a me da Gilda. Todosos outros inquiridos caram apreen-sivos por lhos, dos 2 a 3 anos no
comunicarem, verbalmente. O Antnioescreve e no fala, embora entenda,segundo a me, Francs, Portuguse Ingls, mas atravs de legendas,na televiso: Ele capta tudo e eleescreve de vez em quando escreve
algumas palavras, porque tambm v oapoio do Fbio, em casa. Portanto, seo Antnio no falou como o gmeo, ame diz que ele comunica, desde os7 ou 8 anos, na 3 ou 2 classe. Terdito a Professora de Apoio, o seguinte:Quero batatas com bacalhau! Nasituao, lembra que o passaram logo
para o ano seguinte. O Fbio (E #3)comeou a falar ao cantar, porque o
pai lhe cantaria e ele, aos 18 anos,
abana o capacete e comunica bem acantar (o que v em televiso), sabendode cor letras de msicas de Rui Veloso,Abrunhosa e Gonzo. Segundo o pai, olho emptico e comunicador.
Est descrito na literatura da especiali-
dade ser ao ano detectveis sinais
de atraso desenvolvimental na SXF(Otero et al., 1999; em rede, wikipdia,
pesquisa em 14 de Junho de 2011),causa conhecida e mais frequente no
Autismo, para que a pessoa possaxar-se em detalhes irrelevantes doambiente, visualmente (descurando o
sintomas, complementares a limitaesna reciprocidade social e emocional:
momentos contnuos ausente, intro-vertido, ausente, completamente alheio
do mundo exterior, diculdade emestabelecer contacto, diculdade - no -impedimento total do contacto ocular e
comeou com alguns gestos tpicos comas mozitas e abanava com a cabea
Em termos de (auto-)agresso eansiedade, gritos, alm de fugaimotivada, cmos a saber, na E #1 (ame), que a Gilda acorda e logo iniciamovimentos de bater com cabea naalmofada, balouar o corpo, comfrequncia, tendo feito marca de calo
nas costas, por bater com o corpo com
muita fora (ouvida distncia porme), em parede (frigorco, muro, em
qualquer local); em pequeno, que oAntnio (um dos gmeos) fugia, batia
palmas (tinha calos de tantas palmas
que batia), ferrava-se e gritava muito;o Fbio (o seu gmeo) abana as mose a cabea (E #2, a me). Para a me,como que o lho conta o adianterelatado, 5 anos passado, professora?De novo, acentua a memria do lho:
Um dia, em Palma de Maiorca,
eram sete e meia da manh, a gua
estava gelada e o A. veio ter ao[meu] quarto. Eu acordei e ele
estava todo molhado. E eu era
assim: Oh Antnio! Tu foste para
a banheira? Quando me levanto e
vejo a porta aberta Eu era assim:
Eu no acredito no que me est a
acontecer, como que ele conseguiu
no ltimo dia?
Por seu lado, o pai do Jaime (E #3)julga-o controlado (e controla-se, sem
medicao). O pai pensa que eleprecise de ser educado na obedincia,o que no excluir o carinho. Porexemplo, excita-se ao ver um lme comtiros: Dou-lhe um abrao, agarro-o,aperto-o, falo, dou-lhe dois beijos e,
passado um bocado, est tranquilo.
No dia-a-dia, a Maria (E #4, a me)queria andar ao colo, por exemplo,
fazendo o corpo duro e birra no cho. Oirmo diria a me: Oh me! Est todaa gente a olhar para ns. O Francisco
agora j no se importa.
A me do Bernardo (E #5) agora [aos 14anos], s queria que ele acalmasse maisum bocado, dito que seja agressivo,atire coisas e se vire contra si eela sempre fuja. V-o nervoso, com
-
7/22/2019 testemunho de pais de criancas autistas
15/15
[Atas do XI Congresso da Sociedade Portuguesa de Cincias da Educao, Instituto Politcnico da Guarda, 30 de junho a 2 de julho de 2011]
chiatry: official journal of the American Academy
of Clinical Psychiatrists, 2009, 21(3), 132-47.
Purves, D., Augustine, G.J., Fitzpatrick, D.,
Katz, L.C., Lamantia, A-S., McNamara, J.O. &
Williams, S.M. (2005)Neurocincia, 2 ed. Porto
Alegre: Artmed.
The Journal of Pediatrics, online, April 28, 2011http://bit .ly/kSZSMn (pesquisa efectuada em 14
de Junho de 2011)
Wing. L. & Gould, (1979). Wing, L. & Gould,
J.(1979). Severe impairments of social interac-
tion and associated abnormalities in children: Epi-
demiology and classication. Journal of Autism
and Developmental Disorders, 9, 11-29.
Em rede
http: //www.terapeutaocupacional . co m.br /
sindrome_do_x-fragil.htm (pesquisa efectuada
em 14 de Junho de 2011)
guesa Manual diagnstico e estatstico de trans-
tornos mentais, 4 Ed., texto revisto (TR). Lisboa:
Climepsi, 2002).
Franks, A. (1997). Breaking bad news and the
challenge of communication. European Journal
of Paliative Care, 4, 61-65.
Iiguez, L. (2007). Anlise del discurso. Manualpara las ciencias socials, 2 Ed. Barcelona:
EDIUOC. [edio Portuguesa da 1 Ed.: Iiguez,
L. (2004). Manual de anlise do discurso em
ciencias sociais. Petrpolis: Vozes]
Otero, Y., Hmadcha, A., Mairena, M. & Sanjuan,
E. (1999). Sndrome X frgil y discapacidad
mental hereditria. Madrid: Ministerio de Sanidad
y Consumo.
Pierce, K., Glatt, S., Liptak, G., McIntyre, L.
(2009). The power and promise of identifying
autism early: Insights from the search for clinical
and biological markers. Annals of clinical psy-
cassetes, berrando, se a me colocao DVD Heidi. Os pais disseram-nos,
por vrias formas, acharem os lhosdependentes, aperceberem-se da infan-
tilidade, pattica quando se cresa(Wing, 1981, p. 117). Os pais estra-nham-nos, mas no sabero lidar coma diferena.
Na formao realizada foi criado umambiente seguro (o que no vontade),de conana e de comunicao verbalclara e afetuosa, para completarmos
informao.
Referncias
AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION
(APA) (2000). DSM-IV TR Diagnostic and sta-
tistical manual for mental disorders 4th. Ed.,
text review. Washington, DC: APA (edio portu-