Terras Brancas n.º 467

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DESPEDIDA COM VITÓRIA JUSTA Publicação quinzenal I Propriedade: Mediaborba, Lda. I Director: David Guégués Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 2012 I Preço (IVA incluído): 0,50 euros I [email protected] » página 8/9 » Desporto JOGO PERDIDO NO FINAL DA PRIMEIRA PARTE AF Évora - Divisão de Honra TERRAS BRANCAS, 18 ANOS DEPOIS » pág. 8 » pág. 10 » pág. 2 » pág. 9 “O MÁRMORE E O DESIGN: INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE” DEBATIDOS EM SEMINÁRIO DO PROVERE DA ZONA DOS MÁRMORES REGRESSO À ÉPOCA MEDIEVAL David Guégués, director do Jornal Terras Brancas » pág. 3 CEVALOR ENTREGOU DIPLOMAS A 26 FORMANDOS SEMANA DA SAÚDE ORAL AF Évora - Campeonato Distrital de Júniores MINI-MARATONA VODAFONE E 22ª MEIA MARATONA EDP: PONTE 25 DE ABRIL

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Terras Brancas n.º 467

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DESPEDIDA COM VITÓRIA JUSTA

Publicação quinzenal I Propriedade: Mediaborba, Lda. I Director: David Guégués Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 2012 I Preço (IVA incluído): 0,50 euros I [email protected]

» página 8/9 » D

esp

ort

o

JOGO PERDIDONO FINAL

DA PRIMEIRA PARTE

AF Évora - Divisão de Honra

TERRAS BRANCAS, 18 ANOS DEPOIS

» pág. 8

» pág. 10

» pág. 2

» pág. 9

“O MÁRMORE E O DESIGN: INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE” DEBATIDOS EM SEMINÁRIO DO

PROVERE DA ZONA DOS MÁRMORES

REGRESSO À ÉPOCA MEDIEVAL

David Guégués, director do Jornal Terras Brancas

» pág. 3

CEVALOR ENTREGOU DIPLOMAS A 26 FORMANDOS

SEMANA DA SAÚDE ORAL

AF Évora - Campeonato Distrital de JúnioresMINI-MARATONA

VODAFONEE 22ª MEIA MARATONA EDP: PONTE 25 DE ABRIL

Page 2: Terras Brancas n.º 467

Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 20122

Como, em todas as alturas da vida, temos de saber adaptarmo-nos ás situações que se

nos deparam, para que, seja possível haver uma harmonia, o mais saudável possível, dentro

dos condicionalismos que se nos deparam ao longo da vida. Todos sabemos que tudo o que

nasce, mais tarde ou mais cedo, morre. Isto pelo que nos diz respeito à matéria pois, noutros

campos, não vou entrar, mas o que todos podemos fazer é tornar a vida mais fácil e, ainda

mais importante, fazê-la feliz e, por vezes basta um sorriso, mas um sorriso simples, humano,

e sem qualquer vislumbre de hipocrisia.

O ser sempre foi, e será, muito mais importante que, o ter.

Ser Humano» David Guégués

» Editorial

» Notícias

SEDE: Av. do Povo, 48 a 52 - 7150 BORBA – Telefs.: 268894218 – 268894644 – Fax: 268894644

DELEGAÇÃO: Rua Combatentes Ultramar, 30 – Telef./Fax: 268801493 RIO DE MOINHOS

COM

- Acesso a rede Médica

Privada em Portugal

e Espanha;

- Rede de preços especiais

(estomalogistas);

- Assistência médica

e enfermagem no lar;

- Transporte ambulância em

urgência;

- Envio de medicamentos ao

domicílio;

- Apoio domiciliário em caso

de acamamento comprovado

pelo médico;

- Internamento hospitalar.

SEM

- Período de carência;

- Exclusões clínicas devido a

doenças crónicas

pré-existentes;

- Limite de idade de adesão;

CEVALOR ENTREGOU DIPLOMAS A 26 FORMANDOS

Os vinte e seis formandos que, entre junho de

2010 e fevereiro de 2012, frequentaram os cursos

de canteiro e calceteiro recebem, no passado

dia 3 de abril, pelas 15:00 horas, os respetivos

diplomas, em cerimónia realizada nas instalações

do CEVALOR, em Borba.

!"#$%&!'(!)#*+,!"($-./0,12&!'(!",3-(.$&4,5!

nível II, foi promovido pelo

CEVALOR, tendo como

objetivos cortar, talhar e

decorar blocos e chapas

de pedra de diversos

t i p o s , d e s t i n a d o s

à o r n a m e n t a ç ã o ,

r e v e s t i m e n t o e

escultura, utilizando

máquinas e ferramentas

apropriadas. O Curso

teve início em 28 de junho

de 2010 e foi concluído

em 1 de fevereiro de

2012. Certificou doze

formandos. Para além

da formação base e da

formação tecnológica, o

curso incluiu 120 horas

de prática em contexto de trabalho, durante as

quais, foram produzidas peças e trabalhos em

mármore, que se encontraram em exposição até

ao dia 3 de abril.

!"#$%&!'(!)#*+,!"($-./0,12&!'(!",+0(-(.$&4,5!

nível II, foi promovido pela ESTER, tendo como

objetivo a realização de pavimentações utilizando

*('$,! 3,-#$,+! (4&#! (+(6(3-&%! *$789,:$.0,'&%5!

simples ou com motivos. Iniciou em 29 de junho

de 2010 e terminou em 8 de fevereiro de 2012,

-(3'&! 0($-./0,'&! 0,-&$;(! 9&$6,3'&%<! =30+#.#!

igualmente 120 horas de prática em contexto de

trabalho. No decorrer

desta formação, os

formandos calcetaram

a área envolvente do

edifício do CEVALOR.

O CEVALOR –

Centro Tecnológico

para o Aproveitamento

e Valor ização das

Rochas Ornamentais

e Industriais, é uma

Associação de Utilidade

Pública que tem por

objetivo o estudo e

desenvolvimento de

iniciativas que permitam

concretizar a ligação

entre as actividades

d e i n v e s t i g a ç ã o ,

transferência tecnológica, demonstração e

prestação de serviços, ensino, formação e

divulgação, no âmbito das Rochas Ornamentais

e Industriais.

Os pratos de borrego vão estar em destaque,

de 2 a 9 de Abril, na Semana Gastronómica

que - promovida pela Turismo do Alentejo - tem

por objectivo divulgar

o s r e s t a u r a n t e s ,

a q u a l i d a d e

gastronómica, e a

excelência dos produtos

endógenos, assim

como tentar combater

à s d i f i c u l d a d e s

sentidas pelo sector

da restauração.

A S e m a n a

Gas t ronómica do

Borrego conta com

adesão de mais 100

restaurantes que,

espalhados pelos vários

concelhos do território,

acrescentaram às suas

ementas pratos à base

do produto em destaque, confeccionados com a

mestria dos saberes e sabores tradicionais do

Alentejo.

“Aproveitando o facto do borrego ser

SEMANA GASTRONÓMICA DO BORREGO

tradicionalmente consumido nesta época festiva,

esta é uma oportunidade para os restaurantes

aderentes darem a provar a excelência deste

produto gastronómico

não só aos residentes

mas também aos

v is i tantes que se

deslocam ao Alentejo

nesta quadra”, explica o

Presidente da Turismo

do Alentejo, António

Ceia da Silva.

Refira-se que a

Semana Gastronómica

do Borrego, e a segunda

d e u m c o n j u n t o

de cinco Semanas

G a s t r o n ó m i c a s

p r o m o v i d a s p e l a

Turismo do Alentejo,

durante o ano em

curso.

A lista dos restaurantes aderentes pode ser

consultada no site promocional do Alentejo, em

>--*?44@@@<A.%.-,+(3-(B&<*-4*-4(A(3-&%4%(6,3,8

C,%-$&3&6.0,8'&8:&$$(C&8DEF4.

Na sequência do pedido de renúncia ao mandato, por motivos pessoais, apresentado pela Dra. Fátima Ferreira no passado dia 14 de Março, o cargo de vereador a tempo inteiro e vice-presidente voltou, a partir da reunião de câmara de ontem, a ser ocupado pelo Sr. Joaquim Galhardas, que já tinha desempenhado estas funções entre Abril e Junho de 2011.

Recorde-se que a Dra. Fátima Ferreira deixou de estar a tempo inteiro na câmara em Janeiro de 2011 quando foi assumir funções de médica num Centro de Saúde de Évora. Entre Junho de 2011 e o momento da renúncia ao mandato, a Dra. Fátima esteve, por

EXECUTIVO MUNICIPAL COM NOVA COMPOSIÇÃO

vontade própria, em regime de “não permanência”, ou seja, sem pelouros e participando apenas nas reuniões de câmara quinzenais.

Com esta alteração, ficam a cargo do vice-presidente os mesmos pelouros pelos quais já tinha sido responsável: “ P r o t e c ç ã o C i v i l ” , “Abastecimento de água, drenagem e tratamento de águas residuais urbanas”, “Habitação”, “Formação *$&/%%.&3,+G5! HI$,3%*&$-(%!

Escolares e Municipais”, “Feiras e Mercados”, “Serviços Veterinários” e “Ambiente, Limpeza Pública, Recolha e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos”.

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Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 2012 3

)#$,3-(! &! J+-.6&! /68'(8%(6,3,! '(!K,$1&! &!castelo medieval de Vila Viçosa regressou à época medieval, retrocedendo a tempos longínquos através da recriação de momentos históricos que marcaram indelevelmente a história local e de Portugal.

Da atribuição do Foral à Vila por D. Afonso III em 1270 até à Fundação da Casa de Bragança por D. Nuno Álvares Pereira, Vila Viçosa foi local estratégico para as batalhas de consolidação das nossas fronteiras, tendo estado ainda determinantemente ligada à independência de Portugal, em 1640.

“Toda a riqueza histórica e patrimonial de Vila Viçosa transformam esta terra num local de eleição, um lugar ímpar onde se pode sentir e viver a História. Este é o lugar das histórias da História”, ,/$6,! &! L$(%.'(3-(! ',! "M6,$,! K#3.0.*,+5! N#O%!Caldeirinha Roma.

Ao impulsionar esta iniciativa – que, se

REGRESSO À ÉPOCA MEDIEVAL DURANTE O FIM DE SEMANApretende, marque a agenda cultural do Alentejo -, a autarquia calipolense pretendeu “promover a excepcionalidade do património calipolense, com o intuito de desenvolver e alicerçar a actividade turística, aproveitando o enorme potencial que Vila Viçosa pode oferecer”.

A gastronomia, o artesanato, as encenações de época, os espectáculos de malabares de fogo, os trovadores e jograis, os jogos medievais, entre muitas outras actividades, garantiram uma experiência inesquecível a todos os que participaram na realização do evento, bem como a todos quantos visitiram Vila Viçosa.

A Feira Medieval de Vila Viçosa foi um evento promovido no ãmbito do projecto de “Rede de Cidades e Vilas Medievais – Agrupamento Europeu de Interesse Económico”, – projecto que reúne mais onze localidades espanholas e portuguesas – e contou com a arte de fazer sentir o mundo da Companhia de Teatro Viv’Arte.

Praça da República - 7150-249 Borba I Telef.: 268 891 630 I Fax: 268 894 806 I www.cm-borba.pt I [email protected]

EDITAL

A Câmara Municipal de Borba, reunida ordinariamente em 14 de março de 2012, pelas 10.00 horas, no Salão Nobre dos Paços do Município, estando presentes os Senhores vereadores Humberto Luís Russo Ratado, Hugo Alexandre Godinho Mendanha, Rosa Maria Basílio Véstia e Joaquim José Serra Silva, sob a Presidência do Senhor Ângelo João Guarda Verdades de Sá, e em conformidade com o nº.4 do artigo 92º ',!N(.!3P<DEF4FF!'(!DQ!'(!R(-(6:$&!3,!3&A,!$(',12&!',',!*(+,!N(.!3P<S8T4UVVU5!'(!DD!'(!W,3(.$&5!torna público que foram tomadas as seguintes deliberações relativamente aos pontos abaixo indicados.Ponto 2. Ordem do Dia:Ponto 2.2 – Aprovação de Acordo de Estágio (Formação em Contexto de Trabalho) a estabelecer entre a Escola Secundária Públia Hortênsia de Castro de Vila Viçosa e a Câmara Municipal de Borba – Deliberado, por unanimidade, aprovar o referido Acordo de Estágio.Ponto 2.3 – Atribuição de Bolsas de Estudo para o Ano Letivo 2011/2012 – Foi decidido que a discussão e aprovação deste ponto transite para a próxima reunião de Câmara.Ponto 2.4 – Aprovação de Adenda ao Contrato de Comodato estabelecido entre o Município de Borba e o Grupo Desportivo e Cultural da Nora – Foi decidido que a discussão e aprovação deste ponto transite para a próxima reunião de Câmara.Ponto 2.5 – Reprogramação Temporal e Financeira do Sub-Projeto “Incremento da Ovinocultura para aumento da geração de renda em propriedades do PAMPA” no âmbito do Projeto “Aglomera-dos Urbanos em Área Protegida: Métodos para Promover o Desenvolvimento Socioeconómico da População com a Tutela da Natureza”

a) Anulação de Contrato de Subvenção celebrado entre o Município de Borba e Município !"#$%&%'("&%)*+,% -"!."&!$/*0-" !"12.%&%" !"3456753766 – Deliberado, por unanimidade, anular o referido Contrato de Subvenção.

b) 8%)*+,%90-" !"1-/)&%)-" !":$;<!/90-"!/)&!"-"=$/*,'>*-" !"?-&;%"!"=$/*,'>*-" !"#$%&%' – )(+.:($,'&5!*&$!#3,3.6.','(5!$,-./0,$!&!$(9($.'&!"&3-$,-&!'(!R#:A(312&<

c) 8%)*+,%90-" !"1-/)&%)-" !":$;<!/90-"!/)&!"-"=$/*,'>*-" !"?-&;%"!"@$/ %90-"=%&-//% – )(+.:($,'&5!*&$!#3,3.6.','(5!$,-./0,$!&!$(9($.'&!"&3-$,-&!'(!R#:A(312&<

L,$,!0&3>(0.6(3-&!C($,+! %(!*#:+.0,!&!*$(%(3-(!('.-,+! (!&#-$&%!'(! .C#,+! -(&$!X#(!A2&!%($!,/Y,'&%!3&%!

lugares do costume.

Borba, 15 de março de 2012O Presidente da Câmara

(Dr. Ângelo João Guarda Verdades de Sá)

Praça da República - 7150-249 Borba I Telef.: 268 891 630 I Fax: 268 894 806 I www.cm-borba.pt I [email protected]

EDITAL

A Câmara Municipal de Borba, reunida ordinariamente em 28 de março de 2012, pelas 10.00 horas, no Salão Nobre dos Paços do Município, estando presentes os Senhores vereadores Rosa Maria Basílio Véstia e Joaquim José Serra Silva, e ausente o Senhor vereador Hugo Alexandre Godinho Mendanha, por motivos pessoais, sob a Presidência do Senhor Vice-Presidente Humberto Luís Russo Ratado, em substituição do Senhor Presidente Ângelo João Guarda Verdades de Sá que, por motivos inerentes à autarquia, não pode (%-,$!*$(%(3-(5!(!(6!0&39&$6.','(!0&6!&!3P<Z!'&!,$-.C&!FUP!',!N(.!3P<DEF4FF!'(!DQ!'(!R(-(6:$&!3,!3&A,!

$(',12&!',',!*(+,!N(.!3P<S8T4UVVU5!'(!DD!'(!W,3(.$&5!torna público que foram tomadas as seguintes deliberações relativamente aos pontos abaixo indicados.

Ponto 2. Ordem do Dia: Ponto 2.2 – Atribuição de Bolsas de Estudo para o ano letivo 2011/2012 – Deliberado, por unanimidade, atribuir dez Bolsas de Estudo a alunos do Ensino Superior.

Ponto 2.3 – Aprovação de Protocolo a estabelecer entre o Município de Borba e o Grupo Desportivo e Cultural da Nora – Deliberado, por unanimidade, aprovar o referido Protocolo.

Ponto 2.4 – Apoio às Festas:a) Stª. Bárbara – Deliberado, por unanimidade: o pagamento da atuação da Banda Filarmónica do

Centro Cultural de Borba no valor de 1.000,00 Euros; disponibilizar transporte para a deslocação da Banda, e apoio logístico.

b) S. Gregório – Deliberado, por unanimidade: o pagamento da atuação da Banda Filarmónica do Centro Cultural de Borba no valor de 550,00 Euros; disponibilizar transporte para deslocação da mesma, e apoio logístico.

!"!#$%&'($)*(&+%#,("!-# .(#/01-)$!#%#/"(.(&+(#(2)+!-# (#%0+"%.#2(# ),0!-# +(%"#30(#45%#.("#!67!2%.#&%.#lugares do costume.

Borba, 28 de março de 2012O Presidente da Câmara

(Dr. Ângelo João Guarda Verdades de Sá)

Page 4: Terras Brancas n.º 467

Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 20124

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE BORBARELATÓRIO, BALANÇO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2011

1. Estrutura de Governo Societário

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Borba, CRL adopta o modelo de

governação vulgarmente conhecido como “latino reforçado”, constituído pelo

8%&.(-'%#2(#92*)&).+"!:5%;#8%&.(-'%#<).$!-#(#=(4).%"#>6$)!-#2(#8%&+!.?#

Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são

eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos.

2. Organograma Geral da Caixa de Crédito Agrícola

3. Assembleia Geral

A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-

Presidente e um Secretário, e um suplente.

3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral

Presidente: António Luís Russo Pinto

Vice-Presidente: Reinaldo Rolo Duarte

Secretário: Manuel Joaquim Gomes Abelho

Suplente: Albertino José Russo da Silva

3.2.Competência da Assembleia Geral

A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a

Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial:

- Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo

os seus Presidentes;

- Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da Caixa

Agrícola para o exercício seguinte;

- Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior;

- Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da Caixa Agrícola;

- Aprovar a associação e a exoneração da Caixa Agrícola da CAIXA

CENTRAL e de organismos cooperativos de grau superior;

- Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais da Caixa Agrícola;

- Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor

%6$)!-#2(#$%&+!.;#!2*)&).+"!2%"(.;#,("(&+(.;#%0+"%.#*!&2!+@")%.#%0#*(*1"%.#

do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral;

- Decidir da alteração dos Estatutos.

4. Conselho de Administração

O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de

membros efectivos, no mínimo de três e de um suplente.

Actualmente o Conselho de Administração é composto por 3 membros,

$%*#*!&2!+%#/!"!#%#+")A&)%#BCDC#E#BCDB?

4.1. Composição do Conselho de Administração

Presidente: João Manuel Pires Lopes

Secretário: António Joaquim Figueiredo Ferreira

Tesoureiro: António Joaquim Anselmo

Suplente: João Cândido Simões de Deus

4.2. Competências do Conselho de Administração

As competências do Conselho de Administração decorrem da Lei,

competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos:

- Administrar e representar a Caixa Agrícola;

- Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano

de actividades e de orçamento para o exercício seguinte;

- Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas

relativos ao exercício anterior;

- Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez

da Caixa Agrícola;

- Decidir das operações de crédito da Caixa Agrícola.

- Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados;

- Promover a cobrança coerciva dos créditos da Caixa Agrícola,

vencidos e não pagos;

- Organizar, dirigir e disciplinar os serviços.

4.3. Reuniões do Conselho de Administração

O Conselho de Administração reúne, pelo menos, 2 vezes por semana,

tendo realizado um total de 104 reuniões em 2011.

Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de

ESTRUTURA E PRÁTICA DE GOVERNO SOCIETÁRIO DAS CCAM’S

Fiscalização

1. Em 21 de Dezembro de 2010 a Assembleia Geral Ordinária da Caixa

de Crédito Agrícola Mútuo de Borba, CRL apreciou e aprovou a Declaração

sobre Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização

2!#F&.+)+0):5%;#(*#$0*/")*(&+%#2%#2)./%.+%#&%#!"+?#BG;#&G#D;#2!#H()#&G#BIEBCCJ;#

de 19 de Junho.

2. Nos termos e para os efeitos do nº 4 do art. 16º do Aviso do Banco

2(# %"+0,!-#&G#DCEBCDD;#"(/"%20KL.(#&!#/"(.(&+(#.(2(#!#"(M(")2!#N($-!"!:5%;#

nos exactos termos em que foi aprovada pelos Associados da Caixa de

Crédito Agrícola Mútuo.

OP%.#+("*%.#2!#H()#&?G#BIEBCCJ;#2(#DJ#2(#Q0&'%;#(#2%#94).%#&?G#DEBCDC#2%#

Banco de Portugal, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO

AGRÍCOLA MÚTUO DE BORBA, CRL submeter à aprovação da Assembleia

Geral a sua declaração sobre a política de remuneração dos Membros dos Órgãos

de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2011.

Propõe-se que a política de remuneração dos Membros dos Órgãos de

Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2011

siga os seguintes princípios orientadores:

1. Órgãos de Fiscalização

9#6.$!-)K!:5%#2!#8!)7!#2(#8"A2)+%#9,"R$%-!#$%*/(+(#!#0*#8%&.(-'%#

<).$!-# (# !# 0*#=(4).%"#>6$)!-# 2(#8%&+!.# %0# 0*!#S%$)(2!2(# 2(#=(4).%"(.#

>6$)!).#2(#8%&+!.?

9.#$%*/(+T&$)!.#2%.#U",5%.#2(#6.$!-)K!:5%#.5%#!.#30(#2($%""(*#2!#

lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir

parecer sobre a proposta de plano de actividade e de orçamento.

2. Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e dois suplentes.

2.1. Composição do Conselho Fiscal

Presidente: Luís Manuel Granadeiro de Sousa

Vogal: Francisco Tomé Marçal Pardal

Vogal: Maria Helena Faleiro Grego

Suplentes: Angelina de Jesus Guéguès Ramos Mendanha

Filipe Joaquim Pernas Alegrias

2.2. Reuniões do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal reúne, por regra, 1 vez por mês, tendo realizado, em

2011, um total de 12 reuniões.

!"#$%&'()"*+,&-."/$"0(12-'

A CCAM designou para proceder ao exame das suas Contas a Sociedade

2(#=(4).%"(.#>6$)!).#2(#8%&+!.;#N)K;#S)-4!#V#N0!"+(;#S=>8;#&G#DDI#2!#H).+!#

>6$)!-# 2(#S=>8;#$%*%#(M($+)4%#(#N"?# Q%!30)*#S!&+%.#S)-4!;#=>8#&G#WIW;#

como suplente, tendo para o efeito celebrado um contrato de duração anual

com inicio em 17 de Novembro de 2009.

4. Conselho de Administração

A remuneração dos Membros do Conselho de Administração consiste em

senhas de presença, uma por cada reunião limitadas a oito senhas por mês.

9+(&+(# !# &!+0"(K!# (./($R6$!# 2!# 89FX9#9Y=Z8>H9# (# 2%# 8=[NF\>#

AGRÍCOLA inexiste qualquer tipo de plano de atribuição de acções ou opções

de aquisição de acções aos Membros do Conselho de Administração.

Não são igualmente atribuídos direitos em matéria de complementos de

reforma e de sobrevivência em função do exercício das funções de Administrador

neste Órgão de Gestão, nem são praticadas quaisquer outras situações que

possam ser associadas a remuneração, directa ou indirectamente.

Para além dos montantes supra mencionados, os membros do Conselho

de Administração não recebem quaisquer outras compensações, nomeadamente

no que se refere ao exercício de funções nos corpos sociais de outras empresas

do Grupo Crédito Agrícola.

3!"#$%&'()"*+,&-."/$"0(12-'"

9#"(*0&("!:5%#2%#=(4).%"#>6$)!-#2(#8%&+!.#A#(.+!1(-($)2!#$%*#1!.(#

&!.#/"@+)$!.#2(#*("$!2%#(#2(6&)2!#&%#]*1)+%#2(#$%&+"!+%#2(#/"(.+!:5%#2(#

serviços de revisão de contas.”

Seguidamente apresentamos o quadro das remunerações auferidas pelos

Órgãos de Administração e de Fiscalização, de forma individualizada e agregada:

CONVOCATÓRIA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINÁRIA

Nos termos dos Artigos 19º, 23º e 24º dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Borba, C.R.L., pessoa colectiva nº 500 893 080, matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Borba sob o nº 500 893 080, com sede na Av. do Povo, 48 a 52, nesta cidade de Borba, convoco todos os associados desta CCAM que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 26 de Março de 2012, pelas 13.30h, na sede da Caixa, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

ORDEM DE TRABALHOS

1 - Apreciar, discutir e votar o Relatório, Balanço e Contas do Conselho de Administração e o Parecer do Conselho Fiscal referentes ao exercício de 2011;2 - Discussão e votação da Proposta do Conselho de Administração para Aplicação dos Resultados do exercício de 2011;3 - Deliberar nos termos do nº 1 do Artº 13º dos Estatutos sobre os pedidos de exoneração de sócios apresentados até 31 de Outubro de 2011;4 - Deliberação sobre a Política de Remuneração dos membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CCAM de Borba para o exercício de 2012;5 - Outros assuntos de interesse para a Instituição.Se á hora marcada para a reunião não estiverem presentes mais de metade dos associados, a Assembleia reunirá, com qualquer número, uma hora depois, de acordo com o estipulado no nº 2 do Artº 25 dos Estatutos

Borba, 27 de Fevereiro de 2012O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

António Luís Russo Pinto

ECONOMIA INTERNACIONALA evolução da economia mundial em 2011, depois de aparentar alguma recuperação na parte inicial do ano, entrou num novo período

de desaceleração com riscos de acentuação de um cenário desfavorável. O crescimento manteve-se efectivamente fraco em muitas das

economias avançadas e as expectativas voltaram a deteriorar-se.

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robustez, com o crescimento a rondar os 3% e a taxa de desemprego num mínimo histórico de mais de duas décadas. Continua, porém, a

)&$("+(K!#.%1"(#!#6"*(K!#2!#"($0/("!:5%#($%&U*)$!#&%.#_`9?#c0!&+%#!%#Q!/5%;#"(,).+%0L.(#0*!#$%&+"!$:5%#2!#($%&%*)!#(*#BCDD;#/!"!#

o que terá contribuído o acidente sísmico e suas sequelas, embora também com alguma recuperação nos meses mais recentes, sendo de

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Ao invés da generalidade dos países desenvolvidos, as economias emergentes continuaram a registar níveis de crescimento muito

assinaláveis, o que contribuiu para que, globalmente, a economia mundial tivesse crescido a uma taxa anualizada de 3,8%. Mesmo as economias

emergentes evidenciaram, porém, na segunda metade do ano, algum abrandamento, quer em resultado do enfraquecimento dos seus principais

mercados de exportação, quer em consequência das políticas macroeconómicas de contenção, nomeadamente na esfera monetária, decididas

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foram entretanto objecto de ajustamento num sentido mais expansionista no intuito de tentar contrariar o recente arrefecimento económico.

A fragilidade revelada pelas principais economias – apesar dos aspectos mais animadores acima apontados sobretudo quanto à Alemanha

- apresenta-se ainda agravada pelos receios e especulação associados à dívida soberana de alguns países da Zona Euro. Além disso, os

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que têm impacto na actividade económica, que são agravados pelos efeitos contraccionistas decorrentes das políticas de saneamento das

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S01.).+(*;#/%"#%0+"%#-!2%;#2)6$0-2!2(.#&!#"($0/("!:5%#2%#*("$!2%#'!1)+!$)%&!-#&%.#/!R.(.#*!).#!M($+!2%.#/%"#1%-'!.#)*%1)-)@")!.#L#(#

até noutros onde este fenómeno foi mais limitado – e os níveis de desemprego mantiveram-se, em quase todos os países mais desenvolvidos,

resistentes à descida, com a excepção já referida da Alemanha, e uma certa recuperação recente nos Estados Unidos.

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carteiras de crédito imobiliário em situação complexa, e enfrentando maior risco potencial nas dívidas soberanas, o que, face a requisitos de

capital mais exigentes, lhe limitou a margem de manobra para a concessão de crédito à economia.

Neste contexto, a Directora Geral do FMI veio recentemente alertar para os riscos de uma recessão a nível global, se não forem

adoptadas medidas que dissipem os factores de incerteza referidos e que favoreçam o relançamento económico, sendo os riscos mais

importantes na Zona Euro.

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dos níveis dos preços do petróleo bruto e de outros produtos básicos, dada a retracção da procura internacional induzida pela conjuntura

desfavorável. Ainda assim, o preço do petróleo, apresenta algum crescimento em relação aos níveis de há um ano atrás, e as situações de

crise no Médio Oriente são susceptíveis de manterem os preços sob pressão.

Em suma, assistiu-se em 2011 a um abrandamento do conjunto das economias mais avançadas, não compensado pelo crescimento das

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as previsões de recuperação para 2012. A Zona Euro, por sua vez, registou um modesto crescimento de 1,6%, perspectivando-se, para 2012,

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A resposta das autoridades à crise da dívida da Zona Euro continua a ser um factor determinante para a evolução macroeconómica,

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repercutiu sobre a dívida soberana irlandesa e portuguesa, bem como, mais tarde, italiana e espanhola, e em menor grau a de alguns outros

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Neste ambiente, o saneamento das contas públicas foi colocado no topo das prioridades políticas, não só nos países em questão, mas

até mesmo na própria Alemanha, e fora da Zona Euro, no Reino Unido.

A saída da crise actual – que já dura desde 2007, tendo sido desencadeada, como é de recordar, pelo colapso dos empréstimos à

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de estimular o crescimento económico, muito especialmente nos países sujeitos a planos de austeridade, como via para esbater o impacto

recessivo imediato desses planos, que podem comprometer o seu sucesso.

ENQUADRAMENTO MACROECONÓMICO

Page 5: Terras Brancas n.º 467

Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 2012 5

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iniciais de 2011. No caso particular do índice da bolsa portuguesa, o PSI-20, a queda do valor das acções foi de 37%, comparativamente ao

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Apesar desta situação, a moeda única foi indirectamente suportada, durante grande parte do ano, pela decisão do BCE de subir a

sua taxa directora em Abril e em Julho, num contexto em que a Reserva Federal dos EUA manteve sem alteração a política monetária ultra

expansionista que tem vindo a seguir.

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pressão especulativa às dívidas da Itália e da Espanha, é que o euro

denotou alguma perda de valor em relação às principais divisas, e em

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uma valorização acentuada de algumas divisas, como foi sobretudo o

caso do franco suíço.

A decisão do BCE de reajustar em alta a sua taxa directora foi

motivada pela ideia de que a recuperação económica na Zona Euro se

estava a consolidar, o que levou a autoridade monetária a privilegiar a

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No entanto, o BCE manteve, nessa altura, as medidas não

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política de taxas de juro, no sentido de continuar a providenciar liquidez

ao sistema bancário da Zona Euro. Depois, no início de Outubro, e perante a indicação de novo enfraquecimento do clima económico na Zona

Euro, o BCE afastou-se ainda mais das políticas convencionais, reforçando as medidas excepcionais de cedência de liquidez ao sistema

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em dois cortes sucessivos de 25 pb, regressou ao mínimo histórico de 1%.

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alavancada pelo alargamento das facilidades de disponibilização de liquidez aos bancos recentemente posta em prática pelo BCE, que envolveu

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É de admitir que as taxas euribor se mantenham em níveis muito baixos durante a maior parte do ano de 2012.

ECONOMIA PORTUGUESAA evolução da economia portuguesa no período 2000-2010 caracterizou-se pela conjugação de fraco crescimento económico e acumulação

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10 anos, uma dívida externa bruta (total das dívidas do sector público e do sector privado ao estrangeiro) que atingia cerca de 230% do PIB

em 2010, contra 100% do PIB em 1999.

Esta acumulação de dívida na economia portuguesa resultou de um

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bancário português, através da colocação de dívida junto de entidades

não residentes, recorrendo nomeadamente à titularização de créditos.

O montante acumulado da dívida pública e privada coloca o país numa

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Com a eclosão da crise da dívida grega, e com o agravamento da

percepção de risco em relação aos países da Zona Euro com maiores

níveis de endividamento, tal acabou por forçar o nosso país a recorrer

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articulação com o FMI.

Considerando apenas a dívida pública, esta já ronda em 2011 o

valor do PIB e manter-se-á acima dos 100% pelo menos até 2013, ano

a partir do qual se perspectiva que a desejada retoma do crescimento

económico, induzida por reformas estruturais e pela melhoria do clima

de investimento, possa criar condições para o início de um período de

desagravamento do nível de endividamento em termos do peso que

representa no PIB português.

O ajustamento dos desequilíbrios macroeconómicos está, como

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com impacto adverso ao nível da actividade económica e do emprego.

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as reformas estruturais que integram igualmente o programa de ajustamento possam, entretanto, criar condições para um desenvolvimento

equilibrado e sustentado da economia.

Estima-se assim que o PIB tenha registado em 2011 uma contracção de 1,6%, com uma forte redução da procura interna, parcialmente

compensada por um contributo positivo da procura externa líquida. Para 2012 admite-se uma nova quebra do PIB, na ordem dos 3,1%, esperando-

se uma retoma nos anos seguintes, sendo no entanto determinante para que tal se concretize um contributo menos negativo da procura interna

(consumo privado e investimento), mantendo-se positivo o contributo da procura externa.

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de 6% em 2012, com especial incidência nos bens e serviços menos essenciais. Também o consumo público registou uma redução de cerca

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da economia, a FBCF manteve em 2011 uma evolução negativa, descendo 11,2% em relação ao ano anterior, projectando-se nova quebra,

de 12,8%, para 2012.

Face às perspectivas acentuadamente desfavoráveis para a procura interna, só as exportações poderão amortecer o impacto depressivo

daí resultante sobre a economia no seu conjunto. Em 2011 esta componente do PIB cresceu 7,3%, projectando-se uma expansão de 4,1%

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divisas, e ainda que o clima macroeconómico internacional não conduza a um assinalável arrefecimento da procura nos nossos principais

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balança comercial e também da balança corrente e de capital, prevendo-se que tal se acentue em 2012 e em 2013, e que a balança comercial

venha mesmo a apresentar um excedente.

A taxa de desemprego, que já ultrapassou 13% - era inferior a 4% em 2000 - deverá manter-se elevada e crescente até 2012, admitindo-se

que a melhoria das condições macroeconómicas permita o seu desagravamento a partir de 2013.

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fundamentalmente o impacto dos aumentos do Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) registado em meados de 2010 e no decurso de 2011,

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própria subida do preço do petróleo e dos produtos energéticos.

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2012, como resultado da acentuada quebra que se espera no consumo privado e na procura interna em geral.

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segundo as projecções, para 4,5% em 2012.

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MERCADO BANCÁRIOOs bancos portugueses têm vindo a proceder à desalavancagem dos seus balanços, o que tem passado, no caso de algumas instituições,

pela venda de activos, pela conversão de instrumentos de dívida de carácter híbrido em capital, e também por um esforço acrescido de captação

de depósitos a par de contenção do crédito.

Com esta estratégia, os bancos procuram adaptar-se ao novo ambiente de negócio, em que o mercado de dívida por grosso se encontra

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Neste acordo, contempla-se o reforço do rácio de capital Core Tier 1 /!"!#Jg#!+A#Q0&'%#2(#BCDD#(#DCg#!+A#!%#6&!-#2(#BCDB;#(#!#2(.$)2!#/!"!#

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em Novembro de 2011, descida que foi sensivelmente da mesma ordem de grandeza nos dois segmentos: -1,8% no caso das empresas e

-1,9% nos particulares. Esta evolução no valor total da carteira, apresentando, pela primeira vez, uma contracção visível em termos absolutos,

denota o efeito de restrições a nível de crédito novo, bem como a não renovação, no segmento empresarial, de facilidades existentes, mas

traduz igualmente uma menor procura de crédito quer por parte das empresas quer dos particulares.

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Dezembro de 2010 e Setembro de 2011) do seu valor global, mercê sobretudo da migração de recursos fora de balanço para depósitos a prazo,

e de fundos correspondentes a poupança anteriormente aplicada em dívida pública, não sendo porém de excluir que a subida das taxas de

remuneração possa ter induzido algum efeito de oferta.

Com as remunerações que têm vindo a ser oferecidas, em

Novembro de 2011 o custo médio dos depósitos (até 2 anos)

situava-se em 3,70% - face a 2,15% em Dezembro de 2010, uma

elevação de 1,55 pontos percentuais. Este aumento do custo dos

2(/U.)+%.#M%)#.),&)6$!+)4!*(&+(#.0/(")%"#!%#%1.("4!2%#&%#/"(:%#

do crédito, cuja taxa média, no mesmo período, subiu de 3,77%

para 5,06% no crédito a empresas (+1,29 pp), de 2,12% para

2,74% no crédito à habitação (+0,62 pp) e de 7,97% para 8,67%

(+0,70 pp) no crédito ao consumo.

Assim, o ajustamento nas condições de pricing no mercado

bancário nacional contribuiu, a par de outros factores, como a

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da carteira existente, a qual, no caso do crédito, inclui operações de longa maturidade que vão continuar a pressionar, no sentido da baixa,

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tenderá a agravar os desequilíbrios de pricing que são já manifestos.

Em particular no crédito à habitação, devido à baixa rotação da carteira essencialmente constituída por operações de longo prazo, o nível

de remuneração encontra-se claramente desalinhado do custo dos recursos, sendo actualmente a taxa média do crédito à habitação bem

inferior ao custo dos depósitos até dois anos, situação que começou

!#4(")6$!"L.(#2(.2(#N(K(*1"%EBCDC;#(#30(#$")!#0*#30!2"%#2(#,"!&2(#

complexidade e de desequilíbrio que prejudica seriamente a rentabilidade

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Ao nível do crédito em incumprimento, regista-se uma subida

generalizada do valor global e dos índices de crédito vencido, dadas

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particulares e das empresas, no actual contexto de recessão económica,

fortemente agravado pelas medidas de austeridade, que afectam de

modo particularmente directo alguns sectores de actividade - como construção civil e obras públicas – mas cujos efeitos se repercutem sobre

a quase generalidade dos sectores.

É de prever que esta situação não possa ser revertida a curto prazo em consequência da queda da procura interna (consumo e

investimento). Deve porém notar-se que, apesar do crescimento do crédito vencido, o nível de cobertura de provisões na banca nacional

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Page 6: Terras Brancas n.º 467

Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 20126

maiores grupos bancários portugueses.

O incumprimento das empresas mantém as características dos últimos anos, com maior incidência nos créditos de menor valor, que

naturalmente correspondem a negócios de menor dimensão, mas com tendência crescente em todos os escalões de endividamento.

O incumprimento no crédito ao consumo não cessa de aumentar, aproximando-se já de 10,1% da carteira, enquanto o nível de incumprimento

no crédito à habitação tem sofrido um ligeiro aumento e está agora em 2,0%.

O incumprimento das empresas mantém uma tendência crescente na generalidade dos sectores de actividade, atingindo 6,1% em

Setembro de 2011, contra apenas 1,7% em Dezembro de 2007, sendo particularmente evidente no sector da construção, com um rácio de

2% em 2007 e actualmente de 10,5%.

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*(2)2!#"(d(7%#2%#*!)%"#"($0".%#!#%/("!:e(.#2(#"((.+"0+0"!:5%#&%#!$+0!-#$(&@")%#2(#$").(?

CRÉDITO AGRÍCOLA - EVOLUÇÃO RECENTE E PERSPECTIVASO Crédito Agrícola, que celebrou em 2011 o seu primeiro centenário, registou na actividade bancária, que corresponde grosso modo

ao SICAM – Caixa Central e Caixas Associadas - um resultado líquido da ordem de 53,3 milhões de euros, apesar de, face às condições

$%&^0&+0"!).#!24(".!.#(#(*#!+)+02(#2(#/"02T&$)!;#+("#"(M%":!2%#.),&)6$!+)4!*(&+(#!.#/"%4).e(.#(*#"(-!:5%#!%#(7("$R$)%#!&+(")%"?

Embora, como instituição cooperativa, o Crédito Agrícola não tenha como móbil central da sua actividade o lucro, a realização de

"(.0-+!2%.#/%.)+)4%.#A#M0&2!*(&+!-#/!"!#%#,"0/%#"(M%":!"#%#.(0#$!/)+!-#(#!#.0!#.%-)2(K#6&!&$()"!;#2!&2%#.(,0"!&:!#!$"(.$)2!#!%.#!..%$)!2%.#(#

clientes, e capacitando-o para agir, a nível local, como parceiro de desenvolvimento das comunidades em que as Caixas Agrícolas se integram.

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(+46,8%) ao realizado em 2010, no qual as condições de exploração

do Crédito Agrícola foram penalizadas por um factor exógeno, a saber,

os níveis muito baixos em que, devido à política do BCE, se situaram

as taxas euribor durante praticamente todo o ano.

Os resultados de 2011 comparam-se de modo bastante favorável

com os dos demais bancos nacionais, os quais, em virtude das

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nos seus resultados, que em alguns casos foram mesmo negativos, e

mais expressivamente na sua actividade doméstica.

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principalmente contribuiu para a recuperação dos resultados em 2011, ao registar um incremento de quase 37 milhões de euros (+12,1%)

relativamente ao mesmo período de 2010.

O crescimento do produto bancário no seu todo foi menos expressivo, situando-se em 5,9%, uma vez que se observou um abrandamento

na evolução de outras rubricas, sendo de referir, especialmente, o saldo de comissões, cuja expansão se cifrou em 5,4%, contra 21,3% no

ano transacto.

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administrativos de 2,9% e uma subida nos custos de pessoal de 1,6%.

Considerando a evolução ao nível do balanço, é de referir que o valor global dos depósitos de clientes se situa sensivelmente na mesma

ordem de grandeza dos valores de fecho do último exercício, facto que é de destacar no contexto do clima concorrencial extremamente

exacerbado a que se fez referência no ponto anterior, no qual as instituições do SICAM mantiveram essencialmente uma postura reactiva e

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para o Crédito Agrícola, pois dela depende a manutenção da actual posição de liquidez, que é um dos pontos fortes do Grupo na actual

situação do mercado bancário.

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de euros para 8.587 milhões.

Em virtude desta evolução dos depósitos e do crédito, o rácio de transformação de recursos em crédito, que era de 86,2% em Dezembro

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margem de segurança em matéria de liquidez.

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crescente de bens imóveis adquiridos pelo Crédito Agrícola em dações em cumprimento para recuperação de crédito, ou em execuções

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nacionais, apesar de o crédito vencido no Grupo estar a subir, na presente crise, menos do que noutras instituições, e elevou-se de 4,9% em

Dezembro de 2010 para 5,8% em Dezembro de 2011. O rácio de cobertura do crédito vencido manteve-se porém confortável, em cerca de 120%.

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13 mil milhões de euros. A situação líquida prosseguiu a sua evolução ascendente, atingindo em Dezembro último 1.057 milhões de euros,

contra 1.026 milhões no fecho de 2010.

O rácio de solvabilidade continua em nível bastante confortável, situando-se em cerca de 13%. O rácio Core Tier 1, por sua vez, o

mais relevante no actual quadro regulamentar, excede nesta altura os 12%, evidenciando a robusta solvabilidade do Grupo Crédito Agrícola.

Outro indicador potencialmente relevante no novo enquadramento regulamentar em que o Crédito Agrícola apresenta uma posição

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numerosas instituições, quer internamente quer no plano internacional.

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programa de ajustamento, o Crédito Agrícola dispõe, pela sua situação confortável nos dois indicadores referidos, uma assinalável posição

de vantagem estratégica.

Na verdade, o Crédito Agrícola dispõe de uma almofada de liquidez e nível de solvabilidade que lhe permitem continuar a desenvolver a

actividade creditícia sem constrangimentos de balanço,

embora esta vantagem deva ser usada com grande

ponderação, dada a complexidade da actual conjuntura.

Considerando o Grupo Crédito Agrícola no seu todo

– incluindo, portanto, para além do SICAM, as empresas

especializadas e instrumentais – a evolução em 2011

apresenta-se também favorável, sendo de referir em

especial os resultados das duas seguradoras, CA Vida

e CA Seguros, que, em conjunto, registaram em 2011

resultados positivos de cerca de 8 milhões de euros.

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mais relevantes, de um extenso e profundo programa especial de inspecções, realizadas no âmbito do Acordo com a troika. Essas inspecções

incidiram sobre a carteira de crédito, sobre os rácios de capital e sobre a capacidade de resistência a cenários adversos, tendo as conclusões

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ACTIVIDADE DA CAIXA AGRÍCOLA DE BORBAA actividade da Caixa Agrícola durante o exercício de 2011

teve um decréscimo de 6,2% em relação ao exercício anterior,

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dos objectivos previstos no respectivo Plano de Actividades e

Orçamento para o exercício de 2011.

A Caixa Agrícola continua a praticar uma gestão de rigor,

de forma a manter os vários indicadores a níveis superiores em

relação a exercícios anteriores. A evolução da actividade tem sido

moderada mas sustentada. Um bom exemplo do tipo da gestão

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euros. Este crescimento deve-se ao resultado do exercício de 2011.

O Crédito a Clientes apresentou um crescimento em relação ao período homólogo de 165.910 euros, o que em termos percentuais

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passando a rondar os 78,68 %, como resultado da aplicação dos nossos excedentes em Depósitos a Prazo da Caixa Central indexados aos

Títulos da Divida Publica e á transferência de créditos agenciados efectuadas em 2010 para a carteira da CCAM de Borba, contribuindo assim

estas aplicações para o aumento deste rácio.

O Crédito e juros Vencidos registaram um aumento de 311.513 euros face ao ano de 2010, sendo o valor no ano de 2011 de 1.347.703 euros

representando 11,1% do crédito total. Embora a actual conjuntura económica mantenha um crescimento ainda fraco, a manutenção do crédito

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pelos mutuários, contudo, tem sido efectuado um esforço adicional junto dos sócios e clientes para o cumprimento dos compromissos assumidos.

A Caixa Agrícola de Borba continua a comercializar os produtos das empresas do grupo, como por exemplo, as apólices do ramo vida

obrigatórias nos contratos de crédito à habitação na CA Vida e na área dos seguros reais com a CA Seguros, principalmente nos ramos de

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comissões a receber pela CCAM.

Paralelamente à actividade bancária, manteve-se a vertente agrícola de continuar a apoiar os seus agricultores e associados, como por

exemplo, no preenchimento dos pedidos de ajudas ao rendimento e na colaboração dada pelo técnico destacado pela FENACAM na elaboração

e acompanhamento dos projectos.

APLICAÇÕES>#$"(.$)*(&+%#4(")6$!2%#&%#+%+!-#2!.#!/-)$!:e(.#20"!&+(#%#!&%#2(#BCDD;#"(-!+)4!*(&+(#!%#(7("$R$)%#2(#BCDC;#&5%#M%)#.06$)(&+(#/!"!#.(#

atingir os valores orçamentados. Em relação ao exercício de

2010 houve um crescimento no total do Crédito Concedido,

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Nesta rubrica deve salientar-se o valor concedido em crédito

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4.567.534 euros e outros créditos o valor de 7.439.382 euros.

Para minimizar os custos das explorações, foram

mantidas as linhas de crédito especiais enquadráveis na

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seus associados estas linhas, através de contacto directo e publicidade para os poder ajudar na resolução de parte dos seus problemas.

O aumento do Crédito Concedido deve-se essencialmente à concessão de crédito novo e algumas reestruturações de créditos já existentes.

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RECURSOS PRÓPRIOS E ALHEIOS>.#=($0".%.#9-'()%.#!/"(.(&+!"!*#0*#2($"A.$)*%#2(#I;Ig#(*#"(-!:5%#!%#(7("$R$)%#2(#BCDC;#+%+!-)K!&2%#&%#6&!-#2%#!&%#%#*%&+!&+(#

de 18.529.882 euros, não atingindo os 21.246.449 euros propostos no orçamento para 2011.

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tempos pelas suas inevitáveis e profundas repercussões na actividade económica, que neste momento já se manifestam com particular

intensidade, muito embora, tenha havido um esforço acrescido dos funcionários na captação de recursos e abertura de novas contas

D.O. porem, também ocorreram algumas liquidações por força de taxas mais competitivas da concorrência ou mesmo de campanhas das

Seguradoras do Grupo.

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outro tipo de produtos mais rentáveis e de os rendimentos dos nossos sócios e clientes terem sido penalizados pela quebra dos valores

dos produtos por si produzidos, nomeadamente as uva, azeitonas e outros.

É exactamente o que acontece na Caixa Agrícola, onde os depositantes também procuram outro tipo de aplicações para as suas

poupanças, que não sejam os tradicionais depósitos a

Prazo. Assim, já foram investidos nos diversos tipos de Fundos de Investimento, negociados pela Caixa Agrícola, como por exemplo,

Raiz Rendimento ou Raiz Tesouraria, o valor de 115.726 euros.

A principal aplicação deixou de ser os Depósitos a Prazo na Caixa Central, surgindo o Crédito a Clientes (crédito vivo) como a principal

aplicação, no entanto, os Recursos Próprios constituídos pelo Capital Social, Reservas e Resultados, representavam 22,0% do total dos

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na estrutura dos recursos totais, tendo subido ligeiramente a sua percentagem, em 2011.

ÁREA ADMINISTRATIVA9#F&.+!-!:5%#2%#Op!-$5%#Bns#+(4(#/%"#6&!-)2!2(#M%"&($("#0*#.("4):%#30(#M0&$)%&!#Bn#'%"!.#/%"#2)!#(#(7($0+!#30!.(#+%2!.#!.#%/("!:e(.#

que se efectuam no balcão normal, reduzindo desta forma o atendimento de clientes depositários ao balcão, havendo assim mais tempo

para os funcionários procederem à venda de outros produtos a clientes.

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como fundamental para a evolução e desenvolvimento da Caixa Agrícola.

Os funcionários assistiram durante o ano 2011 às várias acções de formação realizadas principalmente pela Caixa Central, com a

colaboração do Instituto de Formação Bancária, pela CONFAGRI e pelas Companhias de Seguros, tendo também em consideração o

cumprimento do que está regulado pelo Código do Trabalho.

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seguradora com a celebração de protocolos com a

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actividades como a venda de outros serviços.

Só foi possível dar resposta a este crescimento e a esta diversidade de produtos pelo facto de existir empenho de todos os funcionários

e também pelo melhoramento do sistema informático.

Tal como em anos anteriores a Caixa Agrícola colaborou em todas as iniciativas de índole agrícola levadas a cabo no nosso Concelho,

salientando a Festa do Vinho e da Vinha em que participámos em colaboração com a Câmara Municipal e restantes entidades ligadas ao

sector vitivinícola.

Page 7: Terras Brancas n.º 467

Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 2012 7

RESULTADOSO Resultado Líquido do exercício de 2011 foi positivo no valor de 152.938 euros, sendo superior ao do ano anterior no montante

de 66.420 euros e, sendo também superior aos 133.522 euros orçamentados.

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É de referir que, com a cessão de créditos agenciados e consequente transferência dos mesmos para a carteira da CCAM de

Borba em 2010, era certamente espectável que a Margem Financeira tivesse um crescimento como sucedido em 2011.

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Positivamente podemos indicar como os mais importantes os seguintes:

! Margem Financeira

! Produto Bancário

! Gastos Gerais Administrativos

! Provisões líquidas de reposições e anulações

! Impostos Correntes

! Impostos Diferidos

Negativamente podemos indicar como os mais importantes os seguintes:

! Custos com Pessoal

! As amortizações do exercício

! Correcção de valores associados ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (líquidas e reposições

e anulações)

! F*/!")2!2(#2(#%0+"%.#!$+)4%.#6&!&$()"%.#-R30)2!#2(#"(4(".e(.#(#"($0/("!:e(.

! Imparidade de outros activos liquida de reversões e recuperações

A Margem Financeira apresenta um crescimento em valores absolutos face ao ano de 2010 de 50.847 euros, representando em

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O aumento do volume de negócios em termos médios resulta do aumento das taxas de juro ocorridas no ano de 2011, originando

consequentemente um aumento na Margem Financeira expressa na Demonstração de Resultados.

Como consequência, assistiu-se a um crescimento do Produto Bancário em valores absolutos face ao ano de 2010 de 73.980

(0"%.;#"(/"(.(&+!&2%#(*#+("*%.#/("$(&+0!).#r;ng#!+)&,)&2%#%#4!-%"#D?CrB?nCW#(0"%.#&%#6&!-#2(#BCDD?#

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3,1% atingindo o valor de 389.116 euros. Este aumento deve-se em parte aos aumentos salariais anuais.

Os Gastos Gerais Administrativos diminuíram relativamente ao exercício de 2010 em cerca de 4.882 euros, menos 1,7% atingindo

%.#BIj?IDD#(0"%.#(*#6&!).#2(#BCDD?#

As amortizações constituídas foram superiores às registadas no exercício de 2010 em cerca de 858 euros, por resultado da aquisição

de imobilizado durante o exercício de 2011. As amortizações foram efectuadas com base no método das quotas constantes e às taxas

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um aumento de provisões constituídas em valores absolutos de 53.788 euros no entanto, no que se refere a provisões e riscos gerais

de crédito, as referidas anulações de provisões no exercício de 2011, foram inferiores em 2.398 euros em relação ao transacto ano

2(#BCDC?#9.#/"%4).e(.#M%"!*#*%4)*(&+!2!.#2(#!$%"2%#$%*#%.#-)*)+(.#*R&)*%.#/"(4).+%.#&%.#94).%.#&G#WEJh#(#nEBCCB#(#IEBCCW#2%#

Banco de Portugal.

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para impostos sobre os lucros e o lucro do exercício antes de impostos registaram um decréscimo em valores absolutos de 97.748 euros

M!$(#!%#!&%#2(#BCDC;#"(/"(.(&+!&2%#(*#+("*%.#/("$(&+0!).#0*!#4!")!:5%#2(#BWJ;Ig;#!+)&,)&2%#%.#DWI?hDh#(0"%.#(*#6&!).#2(#BCDD?

AGRADECIMENTOSAgradecemos a todos quanto connosco colaboraram, Assembleia Geral, Conselho Fiscal, Conservatória do Registo Civil e Predial,

Repartição de Finanças, FENACAM, Caixa Central e, também, a todos os que prestaram a sua colaboração ao longo deste ano, não

esquecendo os nossos associados e clientes e também os quadros técnicos que nos apoiam.

Propomos à Assembleia Geral que aprovem um voto de louvor aos funcionários desta Instituição pela dedicação e empenho

manifestados durante o ano 2011.

Propomos também um voto de pesar às famílias dos sócios falecidos.

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Borba, 28 de Fevereiro de 2012

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João Marques

O Conselho de Administração

João Manuel Pires Lopes

António Joaquim Figueiredo Ferreira

António Joaquim Anselmo

Page 8: Terras Brancas n.º 467

Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 20128

Há dezoito anos, precisamente a 1 de Abril de 1994, era distribuído “em mão” o primeiro exemplar do novo quinzenário da zona dos mármores, o Jornal Terras Brancas. Publicação quinzenal com sede em Borba e vocacionado para tratar assuntos relacionados com o Alentejo, e em especial com a zona dos mármores.

N(K%)+%#!&%.#2(/%).;#(#!/(.!"#2!.#2)6$0-2!2(.#'0*!&!.#(#6&!&$()"!.;#%#^%"&!-#\(""!.#p"!&$!.#continua a aparecer nas bancas de quinze em quinze dias, servindo o seu público-alvo. Numa altura em que esta publicação atinge a maioridade, julgo ser pertinente ouvir o director do jornal Terras Brancas, David Guégués.

Dia 1 de Abril, o jornal Terras Brancas cumpre o 18º aniversário. Recuando a Abril de 1994, recorde-nos como nasceu a ideia de criar esta publicação em Borba?

Muito embora o meu forte (será que tenho algum forte?) não seja o recordar e, como tal correndo o risco de já existir alguma distorção dos factos, a criação e parto, pois foi tudo em simultâneo (milagres daqueles tempos) iniciou-se com uma simples conversas entre meia dúzia da amigos do Centro Cultural de então, altura em que duma simples conversa se passava à acção e foi assim que nasceu o Terras Brancas. Uma 2!.#$%).!.#30(#*(#6$!"!*#na memória foi do Mário de Deus me telefonar dizendo que estava sobre a ponte 25 de Abril, pois iam fazer o registo legal para se iniciar o jornal o qual nem nome tinha, e durante essa conversa por sugestão já nem sei de quem lá veio o nome e lá se fez, então, a luz.

Ao longo destes dezoito anos, a aceitação deste projecto foi a esperada? Qual o balanço que nos pode fazer destes dezoito anos?

Dezoito anos, tanto parece uma eternidade como parece um acto de passagem ultra "@/)2%?#c0!&+%# i# !$()+!:5%# temos de ter a noção de que somos pouco dado a leituras e, possivelmente, talvez também o conteúdo e a linha editorial não seja a adequada para esta

época e esta gente e como tal, no meu entender, !# .0!# !$()+!:5%# 6$%0# !30A*# 2!30)-%# 30(# (0#esperava. O balanço destes anos, tem havido de tudo. Períodos em que o espaço era pouco para as pessoas que apareciam e colaboravam e, alturas, amplamente maioritárias, em que se juntavam duas ou três pessoas e se falava para “as paredes”. Mas o que sempre me chocou foi a ausência de gente jovem, pelo que, ao longo dos anos, por diversas vezes, foram feitos apelos, mas poucos foram aqueles que apareceram. É a vida, a maioria gosta mais de criticar do que fazer. Mas há que renovar e continuar.

Apesar dos constantes apelos, são 1(24)&-'"-'"/&+,5./-/$'"$6"$1,(12)-)"75$6"

queira “dar” o seu contributo a este projecto. Porquê?

Essa razão é uma das muitas coisas, que para mim, são inexplicáveis, pois, muito embora este jornal tenha a fama se ser “afecto” ao actual presidente da edilidade (na verdade, e na prática, basta fazer umas consultas, foi este o Presidente que mais críticas recebeu através dos editoriais) e, para além dos grupos partidários, outras participações foram excepções tanto na duração como na criação de laços de comunicação. Os porquês, certamente que são muitos, tendo talvez

na sua base o individualismo e o cinismo que após os tempos da “dita revolução” se têm desenvolvido e multiplicado nas gerações que se seguiram e, estes factos, aliados i#)&+("&(+;#+(-(*U4().#(#!6&.;#$")!"!*#0*#

clima de individualização cada vez mais forte. No entanto, mais uma

vez, quem quiser vir que venha e traga outro amigo também.

Envolver as diferentes associações num projecto comum, como o Terras Brancas, não ser ia 8$19+,(:

Julgo que para além de benéfico seria algo que nos traria uma muito maior projecção, aliás, de imediato, poder-se-ia começar pelas associações existentes tais como associações desportivas, culturais, cooperativas e

todas as outras que assim o desejassem, inclusivamente as

forças representativas nos órgãos autárquicos e, na minha opinião, tal deveria ser alargado a outros municípios, principalmente aqueles que nos são próximos e não têm jornal algum, isto para além de outros horizontes mais abrangentes, mas possíveis de realizar, basta, simplesmente, esquecermo-nos de bairrismos ultrapassados e sem sentido.

Na sua opinião, qual a razão que tem levado a um afastamento generalizado por parte das pessoas, de projectos

como estes que vivem basicamente da disponibilidade e boa vontade

dos seus colaboradores? Há menos vontade de dar sem receber?

Tem existido muitas e variadas razões, uns porque simplesmente se cansaram outros desmotivados pois, quem colabora, só recebe críticas destrutivas e desmotivadoras e, outros ainda porque lhe surgiram outros interesses e escolheram outros caminhos, existindo actualmente, como é natural e humano, um muito maior fosso entre a vontade de dar sem receber.

Estando incluído no grupo MediaBorba, e vivendo à base dos “carolas” que servem este grupo, o jornal Terras Brancas recorre à publicidade para fazer face aos problemas +1-1,$&)('!" ;<(" 2$6$" 75$" 56-" =58.&,-><("

como esta seja vista como uma publicação em que se privilegia a publicidade em detrimento da informação?

Certamente que sim, mas tudo isto é fruto dum círculo vicioso, e, tudo isto só pode ter um volte face se alargarmos o núcleo dos colaboradores de âmbito alargado e multi-cultural,

pois só assim poderá começar a haver maiores e melhores conteúdos, trazendo, então um maior enriquecimento cultural ao jornal o que traria um maior desejo tanto na participação na feitura como na participação publicitária, mas, para que tudo

mude há que vir novas caras e trazer novas ideias.No seio da zona dos mármores, há

“mercado” para a existência de três/quatro jornais?

Está claro que não existe nem mercado nem colaboradores, já que, tanto quanto sei, o que se passa no Terras Brancas, passa-se nos outros ^%"&!).# *!.;# +!-# $%*%# ^@# 6K# "(M("T&$)!# &0*!#questão anterior, porque não haver uma reunião com os elementos desses mesmos jornais? Não podemos esquecer que o passado já foi, e o futuro .("@#!30)-%#30(#&U.#6K("*%.;#*!.;#A#&($(..@")%#fazer e alguém que o faça.

Como se enquadra uma publicação como o Terras Brancas no contexto da actual imprensa regional?

Genericamente, dentro da mesma pobreza. É mais um! Pois, numa zona de pobreza generalizada, e a todos os níveis, estão todos condenados à mesma pobreza e tristeza. Mas, se existir vontade conjunta, muito se pode alterar.

Como perspectiva o futuro da imprensa, nomeadamente a imprensa escrita regional, atendendo à “ameaça” da Internet?

Embora não tenha nenhum curso de “adivinho”, nem tão pouco seja possuidor duma bola de cristal, julgo, que se houver um movimento qualitativo e abrangente entre a actual imprensa escrita regional para que a torne mais apelativa e interessante, é possível a sua continuação e o seu fortalecimento, já que, as gerações com mais de 60 anos, na sua generalidade, gostam mais de ter um jornal do que aprenderem e terem

meios próprios para usufruírem da Internet, isto por mais uma ou duas décadas, depois… sabe-se lá! Também temos de ter bem presente que, infelizmente, a Internet tem sido usada e abusada /!"!#%.#6&.#*!).#/A"62%.#2!#&%..!#"!:!;#!-)@.;#parece que, cada vez é mais verdade, que onde o homem põe a mão tira Deus a virtude.

Qual o futuro que está guardado para o Terras Brancas?

Será aquilo que todos nós quisermos. Eu, actualmente, ando muito cansado e desmotivado.

TERRAS BRANCAS, 18 ANOS DEPOIS

"Será aquilo que todos nós quisermos."

"...o que sempre me chocou foi a ausência de gente jovem."

"...o que se passa no Terras Brancas, passa-se nos outros jornais."

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Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 2012 9

“O MÁRMORE E O DESIGN: INOVAÇÃO E COMPETITIVIDADE” DEBATIDOS EM SEMINÁRIO DO PROVERE DA ZONA DOS MÁRMORESO auditório do CEVALOR, em Borba,

acolheu esta sexta-feira o Seminário “O Mármore e o Design: Inovação e Competitividade”, realizado no âmbito do PROVERE da Zona dos Mármores. Cerca de 70 participantes, entre designers, arquitetos, professores, estudantes, técnicos e empresários, debateram as potencialidades que o design poderá proporcionar no aumento da competitividade do setor dos mármores, apresentando ideias, projetos desenvolvidos ou a concretizar no futuro.

A sessão de abertura contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Borba, Dr. Ângelo de Sá, da Vice-Presidente do Centro Português de Design, designer

Beatriz Vidal, coordenador do Departamento de Formação do CEVALOR, Eng. Nélson Cristo, e responsável técnica da Associação Valorpedra, Dra. Marta Peres. Seguiram-se diversos painéis. O “Mármore como Rocha Ornamental”, pelo professor Ruben Martins, do Departamento de Geociências da Universidade de Évora, abordando os diversos tipos de mármore, centros de produção, custos de produção e venda e inúmeros exemplos de aplicação. O arquiteto Jorge Cruz Pinto, professor da Faculdade de Arquitetura da Universidade Técnica de Lisboa, apresentou “Da Pedra Residual à Pedra Filosofal”, destacando a utilização de resíduos de escombreiras na construção de

mobiliário urbano, a exemplo do quiosque da sua autoria construído recentemente em Vila Viçosa, entre outros projetos que poderão vir a ser concretizados. “A Pedra, um Mundo de Possibilidades”, pela designer Susana Paixão Barradas, professora da Universitat Politècnica de València, que apresentou as experiências como designer de produtos em pedra natural, que incluem diversas peças de mobiliário urbano num projeto designado “PICNIC: A Paisagem e a Pedra”. “Resíduos das Pedreiras de Mármore e Design Sustentável”, pelo professor Carlos Barbosa, coordenador do Núcleo de Design para a Sustentabilidade do IADE, Creative University, e Mestre António da Costa, designer e diretor de empresa,

focando a valorização dos desperdícios como matéria-prima no Eco Design.

O período da tarde foi preenchido com visitas a uma unidade de extração de mármore, da empresa Solubema, e uma unidade de transformação, da empresa ETMA.

O PROVERE da Zona dos Mármores resulta de uma parceria que envolve agentes públicos e privados dos concelhos de Borba, Alandroal, Estremoz, Sousel e Vila Viçosa, que partilham uma forte identidade territorial e onde o recurso mármore assume uma importância vital para a sua sustentação económica e social. O consórcio é liderado pelo Município de Borba, onde funciona o secretariado técnico.

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Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 201210

A propósito do dia nacional do doente com AVC (31 de Março ), a Unidade de Cuidados na Comunidade de Borba , com o apoio da Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular Cerebral, farmácia Cortes em Borba e em parceria com o município de Borba levou a cabo um rastreio dos factores de risco de AVC, na população em geral .Este realizou-se em todo o concelho (Nora, Buscanhas, Ribeira ; Talisca, Barro Branco, Alcaraviça, Aldeia de Sande, Parreira, Gredeira, Lagoa, S. Gregório, Aldeia Nova, Maria Ruiva e Borba sede)ao longo da semana de 26 a 31 de

Março , tendo sido aproveitado este momento para explicar de forma simples alguns fenómenos 6.)%-U,)$%.#2%#9t8;#.0!.#$!0.!.#(#M!$+%"(.#2(#risco e comportamentos que previnem o AVC.

Foram rastreados 267 indivíduos. Deixamos aqui, para quem não teve a oportunidade de se dirigir à nossa Unidade Móvel de Saúde, uma breve revisão acerca deste tema.

AVC: Acidente Vascular Cerebral O que é ?É uma patologia associada a alterações

nos vasos do cérebro e podem ser de 2 tipos: isquémicas e hemorrágicas.

AVC Isquémico- há redução no fluxo sanguíneo cerebral o qual é importante porque permite transportar para o cérebro oxigénio e nutrientes essenciais ao funcionamento das células que o constituem. Ao ser reduzido ou interrompido, as células cerebrais deixam de receber esses elementos essenciais e acabam por morrer.

AVC Hemorrágico: as a l terações hemorrágicas surgem na sequência de alterações da permeabilidade dos vasos sanguíneos cerebrais ou mesmo ruptura dos mesmos. Há saída de sangue desses vasos provocando a compressão das estruturas cerebrais, alterando o seu funcionamento.

Surgem, no indivíduo que sofreu um AVC , os sinais neurológicos associados à perda de funções que antes eram desempenhadas pelo grupo de células afectado e que morreu

Quais os sinais e sintomas do AVC? Os sintomas do AVC dependem da área do $A"(1"%# !+)&,)2!?# c0!&+%# *!)%"# !# @"(!;# (*#geral, mais grave é o quadro. Infartos pequenos

» Unidade de Cuidados da Comunidade de Borba

DIA NACIONALDO DOENTE COM AVC

» Enfª Sara Sepúlveda da Fonseca (Coordenadora da UCC de Borba)

em áreas nobres também são graves. Os sinais e sintomas mais comuns do AVC são: - Pa ra l i s i as mo to ras , no rma lmen te e m a p e n a s u m l a d o d o c o r p o . - D iminu ição a fo rça num membro o u e m t o d o u m l a d o d o c o r p o . - Perda de equilíbrio com incapacidade de se *!&+("#(*#/A#(#2)6$0-2!2(#/!"!#"(!-)K!"#+!"(M!.#simples, como apertar um botão, ligar a luz ou levar um copo ou garfo a boca.- Alterações na marcha.L#N)6$0-2!2(.#&!#M!-!#(#1%$!#+%"+!?

- Alterações na musculatura da face ou desvio dos olhos.- Alterações visuais como visão dupla, cegueira parcial ou total.- Desorientação, comportamento estranho ou discurso incoerente de início súbito- Diminuição do estado de consciência.- Crise convulsiva.Quais são os factores de risco de AVC?

"! Idade (acima dos 50-60 anos) "! Sexo masculino (embora seja mais

frequente nos homens, nas mulheres há mais mortalidade)

"! História de AVC na família mais próxima "! Hipertensão arterial "! Diabetes "! Hiperlipidémia (“gorduras no sangue”) "! Ser fumador"! Alcoolismo "! Anticonceptivos orais (“pílula”)

O que é que me pode proteger de ter um AVC? ! Exercício físico regular de intensidade

moderada ! Consumo de pequenas quantidades de

bebidas alcoólicas, especialmente o vinho tinto ! Dieta rica em peixe, cálcio e potássio ! Moderação no consumo de gorduras ! Controlar os factores de risco acima

descritos ! Seguir os conselhos do meu médico,

especialmente no caso de ser hipertenso, diabético , ter níveis de colesterol no sangue elevados ou ter problemas de coração

O AVC é uma emergência. Previna-se !

Decorreu entre 5 a 9 de Março no Agrupamento de Escolas de Borba a “Semana da Saúde oral”, desenvolvida no âmbito do projeto Saúde Escolar, da Unidade de Cuidados na Comunidade (UCC) do Centro de Saúde do já referido concelho.

Foi objetivo desta atividade, prevenir as 2%(&:!.#%"!).#(#)&+(&.)6$!"#!#(20$!:5%#/!"!#0*!#correta higiene oral junto da comunidade escolar.

Durante este período , a higienista oral e a enfermeira de saúde escolar deslocaram-se às escolas do agrupamento para realizar sessões de sensibilização sobre o tema. De acordo com plano nacional de promoção de saúde oral, os rastreios foram efetuados pelas mesmas técnicas

SEMANA DA SAÚDE ORAL

durante o mês de Janeiro.Durante este período, foram também

distribuídos cabazes de material de expressão plástica, que no âmbito do mesmo projeto da UCC, pretendem facilitar a participação dos alunos das escolas do concelho de Borba, nas mais diversas atividades, que serão propostas pelas técnicas que integram a Saúde Escolar. Esta foi uma iniciativa promovida pelo projeto CLDS da Zona dos Mármores, que desta forma deseja tornar mais apelativa a participação das escolas em atividades de sensibilização sobre diversos temas de saúde física, emocional e relacional.

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Borba há 50 anos

1- O agrupamento artístico “Alegres de Lisboa”, apresentou um segundo espectáculo de variedades, no Cine -Teatro, em que se repetiu a modéstia de desempenho, tal como o reduzido número de assistentes.2-Teve lugar o funeral do Sr. José Maria Cabaço, que contava 83 anos de idade, falecido no dia anterior e que foi muito concorrido. Era casado com a Srª. D. Margarida da Conceição Anselmo.6-Existe na freguesia de São Tiago Rio de Moinhos um grupo cénico composto por naturais da localidade, que já apresentou ali uma série de espetáculos, com agrado geral para toda a assistência. É de louvar esta iniciativa que muito contribui para o desenvolvimento cultural da freguesia.8-O Sr. Leovegildo Manuel Coelho festeja o seu aniversário natalício.10- Tem estado retido, no leito, o Sr. João Ventura da Silva, que felizmente se encontra já completamente restabelecido.-Também se encontra incomodado de saúde o importante proprietário Sr. Benjamim António Ferreira.13-Intensa luta mantêm entre si dois estabelecimentos de calçado de Borba. A Sapataria Atómica, que recentemente abriu ao público e a antiga Saparia Bacalhau, de que hoje é proprietária a Srª. D. Maria Augusta Baguinhas, estão fazendo preços excecionais no calçado. Podem-se comprar ali sapatos para homem desde 75$00 Esc. e para senhoras desde 35$00 Esc. e para criança desde 5$00 Esc. Trata-se de uma excelente ocasião para se adquirir calçado a preços convidativos.

BCL# 9# *(&)&!# o!")!# Q%.A# !$R6$%# 2%.# =().#Mendonça e António Augusto Sapatinha Ginga festejam o seu aniversário natalício.22- A Srª. D. Maria Alice Ribeiro Fernandes, que durante mais de três anos aqui exerceu as funções de Notária e Conservadora do Registo Civil, foi transferida a seu pedido para Alcochete. Por esta razão, o Sr. Dr. Humberto Montenegro <("&!&2(.;#(*)&(&+(#6,0"!#2%#&%..%#$%&$(-'%;#expressou publicamente a sua mágoa pela saída de tão ilustre funcionária, que conquistou a estima e admiração de todos os borbenses. 23- Esteve, em Borba, o Maestro Alves Coelho (Filho), que se fez acompanhar da sua esposa a gentil compositora D. Graciete de Vasconcelos Alves Coelho. O motivo da sus visita prendeu-se com o facto de que pretende trazer aqui a *!,&R6$!#>"30(.+"!#\R/)$!#2(#9-$%1!:!;#2(#30(#é Maestro.29- A Feira da Pascoela decorreu fraca em transações comerciais, apesar do excelente dia primaveril e do elevado número de forasteiros, que ali acorreram. Foi farta em géneros de toda a espécie, principalmente de gados, menos do suíno, cujo trânsito e venda se encontram interditos. - Na Sala do Despacho da Santa Casa da Misericórdia de Borba, pelas 11:00 h., procedeu-se à arrematação em hasta pública de cinco courelas com pedreiras de mármore já em exploração, sitas na herdade do Mouro, no concelho de Borba. As condições destes arrendamentos estiveram patentes todos os dias úteis, na Secretaria da Instituição, das 9:30 às 12:30 e das 14:00 às 17:30 h.

» João Azaruja

» Aconteceu em

Abril (1962)

» OpiniãoMALVINAS, MALVINAS, MALVINAS!!! (DESIGUALDADES REIVINDICATIVAS.)... » Carlos Eduardo da Cruz Luna, Estremoz, 2 de Abril de 2012

Parece que abriu a época das reivindicações ').+U")$!.E+("")+%")!).?#H%,%#(*#WC#2(#Q!&()"%#2(#BCDB;#!#_./!&'!#"(!6"*!4!#!.#.0!.#/"(+(&.e(.#!#Y)1"!-+!";# !6"*!&2%# "(./%&.@4().# /%-R+)$%.# 2%#atual Governo que não seriam tão... digamos...benévolos... como o anterior executivo PSOE de Zapatero. Numa frase, “Gibraltar é Espanha!».

Entretanto, e num grau mais acentuado, responsáveis argentinos insurgiam-se contra intentos britânicos em torno das Malvinas, e "(!6"*!4!*# 30(# !.# o!-4)&!.# ("!*# +("")+U")%#argentino usurpado. Em declarações a um periódico (2 de Fevereiro de 2012), o antigo Primeiro-Ministro argentino, Alberto Fernández, proferiu algumas declarações que talvez mereçam alguma meditação... nomeadamente em Portugal. Por (7(*/-%;#"(!6"*%0#30(#u#9#9",(&+)&!#&0&$!#2()7%0#de reclamar a soberania das ilhas.». E acrescentou 30(# u#9.#o!-4)&!.# .5%# 0*# $!.%# 2(# 0.0"/!:5%#internacional, e o facto de os usurpadores estarem há muito tempo num sítio não lhes dá direitos».

Os seus argumentos sobre a vontade dos !0+U$+%&(.#A#)&$).)4%v#u#%.#!0+U$+%&(.#2!.#o!-4)&!.#não são tão autóctones como isso:são pessoas que os ingleses foram levando desde 1833, data da usurpação, até agora; obviamente, se usurpo uma casa, duas ou três gerações depois os meus descendentes vão dizer que a casa é deles; não é um bom argumento: é quase ingénuo. (...) »

Agora, em 2 de Abril de 2012, jornais há que dedicam uma, duas, e até mais páginas ao aniversário da ocupação argentina das Malvinas em 2 de 1982, não se esquecendo de dizer que a sua recuperação pelos britânicos em Junho não

resolvei o litígio, antes o agravou!!A f ina l , o tom e a a rgumentação

a r g e n t i n o s a p r o x i m a m - s e d a s pos ições espanholas sobre Gibra l tar. O que causa um certo espanto não são estas reivindicações, mas sim a cobertura que órgãos de imprensa portugueses lhes dão, em contraste com as parcas notícias sobre outra problemática! _#)..%#A#30!.(#$'%$!&+(?#=(6"%L*(#i#c0(.+5%#2(#>-)4(&:!?#\("")+U")%#30(;#!#&R4(-#%6$)!-;#A#/%"+0,0T.?#Mas de que pouco se fala.

Por uma estranha lógica(?), parece achar-se normal que Espanha reivindique Gibraltar, que a Argentina reivindique as Malvinas, que se usem e divulguem todos os argumentos possíveis e imaginários, mas que se ignore Olivença. Estaremos perante uma discriminação contras Portugal? Partir se á do princípio de que Portugal é um caso diferente e que, ao contrário dos outros /!R.(.;#-'(#6$!#*!-#!6"*!"#!.#.0!.#"()4)&2)$!:e(.???#ainda que sempre, e naturalmente, de forma /!$R6$!?

Já nem se pedia que fosse divulgada uma reivindicação. Mas, ao menos, que se falasse do renascimento da Cultura portuguesa no local, e da atividade, meramente cultural também, de um grupo local, o Além Guadiana, que luta pela Cultura e História portuguesas em Olivença, mantendo-se naturalmente afastado das polémicas sobre a soberania.

Parece que a Cultura portuguesa só interesse se renasce em lugares exóticos. Em Malaca, em Goa, em Macau. O que leva tantos dos nossos inteletuais e jornalistas a agir assim?

Na 16ª Feira do Livro de Reguengos de Monsaraz foram vendidos três mil livros, um aumento de 34 por cento comparativamente com a edição do ano passado, resultando num dos maiores eventos do Alentejo ligados ao livro e à cultura. A Feira do Livro decorreu entre os dias 17 e 25 de março na Praça da Liberdade, em Reguengos de Monsaraz, e teve cerca de 11 mil livros de 23 editoras para aquisição pelo público.

O programa do certame integrou a apresentação dos livros “De Monsaraz a o(-1%0"&(# b# "(d(7e(.# !&+"%/%-U,)$!.# &0*!#era global”, objeto da tese de doutoramento do professor catedrático de Antropologia Francisco Ramos e “O Desporto em Reguengos: 100 anos de História”, uma edição da Câmara Municipal de Reguengos de Monsaraz, ocasião em que foram homenageados os desportistas Domingos Madeira Eusébio, António Baltazar, Manuel Ferro, António Faísco e Carlos Singéis, e ainda o Atlético Sport Clube.

De destacar igualmente a sessão de autógrafos do escritor Luís Miguel Rocha, que esteve também na Feira do Livro a apresentar a sua obra. Luís Miguel Rocha foi o primeiro escritor /%"+0,0T.#!#!+)&,)"#%#+%/#2%#^%"&!-#\'(#P(w#x%"q#Times (Estados Unidos da América) e tem os seus livros publicados em mais de 30 países. O autor, que tem mais de meio milhão de livros vendidos, editou no ano passado o seu quinto livro, A Mentira Sagrada, depois de A Virgem (2009), Bala Santa (2007), O Último Papa (2006) e Um País Encantado (2005).

Na área da animação da Feira do livro realizaram-se espetáculos musicais com a Banda Juvenil da Sociedade Filarmónica Corvalense, Coro Infantil da Sociedade Artística Reguenguense, Escola de Música da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense, c0!"+(+%# 2(# 8-!")&(+(.# 2(#Alcochete, Hugo Soft, classes 2(# $-!")&(+(;# d!0+!;# +"%*1%&(;#saxofone, trompete e guitarra do Conservatório Regional do Alto Alentejo e Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Reguengos de Monsaraz. Decorreram também atuações de Fernando Vintém (piano) e Inácio Santos (saxofone), %6$)&!#2(#2!&:!#Oa!*/!2!&:!.s#pe lo Grupo PédeXumbo, Escola de Música “O Sítio do Galhanas”, Coro Polifónico da Sociedade Filarmónica Harmonia Reguenguense e Grupo Coral

TRÊS MIL LIVROS VENDIDOS

da Freguesia de Monsaraz com a participação dos poetas Manuel Sérgio, Luís Filipe Marcão e Loios Paulo.

O programa integrou ainda contadores de histórias para as crianças, leitura encenada do conto infantil “A Menina do Mar”, de Sophia de Mello Breyner Andresen, pelo Grupo Lua Cheia - Teatro para Todos, recital e pequenas dramatizações do Cancioneiro de Garrett e a peça de teatro “Uma questão de bom senso”, a cargo dos alunos do 7º A da Escola Secundária Conde de Monsaraz e encenação de “Leilão de um jardim” e “A Bela Infanta”, respetivamente pelos alunos do 6º C e 6º F do Agrupamento Vertical de Escolas de Reguengos de Monsaraz. Na Feira do Livro realizou-se também a apresentação das peças O>.#o)&)#o!-0$%.#2%#=).%s#(#O>#p%-%#c0(&+(s;#pelo Grupo de Teatro Infantil da Sociedade Artística Reguenguense, “Ler em Família” com a família Cardoso, concerto ateliê “O meu primeiro N?# c0)7%+(s;# /(-!.# "%20:e(.# =(!-# (-@,)%# (#uma animação de leitura sobre a vida e obra de Sophia de Mello Breyner Andresen, iniciativa dos alunos do 10º ano de Literatura Portuguesa e da professora Elsa Martins no âmbito das atividades da Biblioteca Escolar da Escola Secundária Conde de Monsaraz.

Durante a 16ª Feira do Livro estiveram patentes duas exposições com trabalhos elaborados por alunos da Escola Básica n.º 1 e da Escola Básica n.º 2 de Reguengos de Monsaraz.

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» Desporto

AF Évora - Divisão de Honra

PerolivenseCF EstremozO Calipolense

GiesteiraLavrePortel

Monte Trigo

Sporting VianaCanaviaisOriolensesEscouralenseSC BorbenseBencatelenseSantiago Maior SC

Monte TrigoSporting de VianaOriolensesEscouralenseO CalipolenseCF EstremozSC BencatelensePortelSC BorbensePerolivenseSantiago Maior LavreCanaviaisGiesteira

2323232323232323232223232322

2018141010997865221

33587959454961

02456597111114121520

755642443339313332192622168

1214222224304929414047334766

635747383736323028231915124

Equipa J V E D GM GS P23ª Jornada - 1/Abril/2012

0610325

7213102

CanaviaisOriolenses

EscouralenseSC BorbenseBencatelense

Santiago Maior SCMonte Trigo

Sporting VianaCF EstremozO CalipolenseGiesteiraLavrePortelPerolivense

24ª Jornada - 15/Abril/2012

-------

CAMPEONATO DISTRITAL DE SÉNIORES - DIVISÃO DE HONRA

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

Fazendas do Cortiço Brotense

CorvalArcoenseAldeense

ArraiolenseSão Manços

CabrelaLuso MorenseSantana do CampoAlcaçovenseValençasRosárioS.B. Outeiro

ArraiolenseCabrelaArcoenseFazendas do CortiçoAlcaçovenseAldeenseBrotenseRosárioValençasS.B. OuteiroSão MançosCorvalLuso MorenseSantana do Campo

2121212121212121212121212121

181613119788676652

25667854857663

324678

101191110111218

6749333425353427323027343015

1215173525414128443937404157

565345393429292826262524219

Equipa J V E D GM GS P23ª Jornada - 1/Abril/2012

1340332

1200302

Luso MorenseSantana do Campo

AlcaçovenseValenças

RosárioS.B. OuteiroSão Manços

24ª Jornada - 15/Abril/2012

-------

CAMPEONATO DISTRITAL DE SÉNIORES - 1ª DIVISÃO

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

CabrelaBrotenseCorvalArcoenseAldeenseArraiolenseFazendas do Cortiço

A equipa do Borbense sofreu nova derrota, perante um adversário que, apesar de aguerrido, !"#$%&#'()"*#+,-./% $%#0(*(#1%**"$(*#(#%2,/0(#

de Luís Canhoto. No entanto, como os azuis %# 3*( ."+# "# - ()# 1(# 0*/&%/*(# 0(*$%# +"4*%*(&#

três golos num curto espaço de tempo, o jogo chegou ao intervalo praticamente resolvido. Até ao primeiro golo, tinha sido o Borbense a dominar, num campo de dimensões reduzidas, o que 1/-.,)$('(#(#(.5!"#1(#%2,/0(#'/+/$( $%6

Na segunda parte, o Lavre, a necessitar de pontos como pão para a boca, atrasou as linhas

Marco Samina, Mário Pinto, Rui Godinho, João Godinho, Rui Lisboa, Fábio Dias, João Gaitas, Bruno Silva,

Ruben Martins (Rui Fernandes), Ricardo Godinho, Henrique Pinheiro (Miguel Bengalinha)

Treinador:

Lavre 3João Espiga, Tiago (Márcio), Varela (Libério), Valter,Zé Grego, Luís Mendes, Ricardo (Luís Espiguinha),Tó-Manuel, Ruca, Filipe, Nuno Bravo

Treinador: Luís Canhoto

Borbense1

Árbitro: Gonçalo GrazinaAssistentes: Jorge Falcato e Luís Rosmaninho

Séniores

e tentou jogar em contra-ataque. O Borbense continuou a lutar e conseguiu reduzir por Nuno 7*('"8# ,&# 9")"# 2,%# +%*/(# / +,-./% $%# 0(*(#

." -*&(*#(#*%(.5!"#1%+%:(1(6

A arbitragem de Gonçalo Grazina, com um ou ",$*"#%**"8# !"#$%'%#/ ;,< ./(# "#*%+,)$(1"#- ()6

Golos: 1-0 Bruno Silva 39m; 2-0 Bruno Silva 42m; 3-0 Ruben Martins 45m; 3-1 Nuno Bravo 74m.

Disciplina: Cartões Amarelos para Tiago, José Grego, Tó-Manuel, Ruca.

João Barreiras, André Cabaço (Macoi), Brazão, Bruno Barreiras, Luís Cachapa, Filipe, Catita, Mauro, João Costa, Ema e Rui (Pancadista)

Treinador: Carlos Espiga

Borbense 3Ricardo, Michel (Carapinha), Pedro Rosa, Jorge Coelho, Miguel Ourives, Vasco, Hugo Fernandes, David Gomes, Wesley (André Santos) e Filipe Oliveira

Treinador:

Canaviais1

Campo Municipal de BorbaÁrbitro: Alexandre Chapa

Júniores

AF Évora - Campeonato Distrital de Júniores

JOGO PERDIDO NO FINAL DA PRIMEIRA PARTE

Os sócios do SC Borbense, reunidos em Assembleia-Geral Ordinária na noite da passada 6ª feira, dia 30 de Março, aprovaram por unanimidade o Relatório %#=" $(+#*%)($/'"#("#( "#>?@@6#A+#+B./"+#-.(*(&#(#+(3%*#

que são tempos difíceis aqueles que se vivem, e o SC Borbense não é excepção. Ainda assim, e atendendo a toda a transparência colocada na apresentação dos “números”, a actual direcção mereceu mesmo elogios de todos os intervenientes que usaram da palavra. Os pouco mais de três dezenas de sócios presentes, um bom número para os tempos que correm, foram ainda chamados a eleger os Corpos Sociais para o 3/C /"#>?@>D>?@E6#F0% (+#,&(#)/+$(#4"/#(0*%+% $(1(#

a sufrágio, lista essa que correspondia aos actuais Corpos Sociais, com apenas três alterações. A lista encabeçada por Benjamim Espiguinha foi eleita por unanimidade, sendo que a tomada de posse ocorrerá apenas em Junho próximo.

Vitória justa dos jovens azuis e brancos que tiveram sempre o jogo controlado. Neste último jogo da época, destaque para Filipe, Brazão e Catita, este último o melhor em campo.

Termina assim a participação no campeonato distrital de uma equipa de quem se esperava

muito mais, atendendo à valia do plantel e ao bom torneio de preparação efetuado.

Arbitragem regular.Golos: 1-0 Mauro 2m; 2-0 Catita 50m; 2-1

David Gomes 78m; 3-1 Filipe 88m.Nuno Rijo; Rui Pedro Sá (cap), João Pedro

G" 5()'%+8#=(*)"+#7(+B-(8#H(4(%)#I/)'(8#F 1*C#

Bento e Gonçalo Ferreira.Jogaram ainda, Luís Martins, Pedro Trincheiras,

Nelson Lapão e Nicolay Boyanov

Treinador: Luís Carapinha

Borbense 3Diogo Rosado; Filipe (cap), Duarte, Paulo, Guilherme, Jorge e Patrick.Jogaram ainda, Diogo Dias, César e Carlos Couto

Treinador: Fernando Mendes

Atlético SC1

Campo Municipal de BorbaÁrbitro: Jorge Carretas

Infantis

A equipa de Borba realizou, no passado sábado, o derradeiro encontro da corrente época no Municipal de Borba. Os miúdos “azuis e brancos” receberam o então líder, o invicto Atlético SC de Reguengos de Monsaraz, e somaram os três pontos em jogo.

Não começou da melhor forma o encontro para os miúdos de Borba, permitindo que a equipa de Reguengos se adiantasse por intermédio de Duarte num lance em que o último reduto local !"#-.",#/+% $"#1%#.,)0(+6#F#$"(1(#&( $%'%J+%#

ao longo do segundo período, mas com a equipa local a equilibrar o encontro. Caprichosamente, a bola não entrava na baliza visitante.

O “volte-face” ocorreu no terceiro período, com João Pedro Gonçalves a igualar a partida num lance em que os locais foram mais expeditos. Com o tento da igualdade, a equipa de Borba

SC BORBENSE TRAVA LÍDERE ASSUME LIDERANÇA

DESPEDIDA COM VITÓRIA JUSTA

SC BORBENSE APROVA CONTAS E RECONDUZ BENJAMIM ESPIGUINHA

tomou conta do jogo, criando diferentes ocasiões, com Rafael Silva a materializar uma dessas oportunidades em golo, colocando justiça no marcador. Em vantagem, a equipa de Borba assumiu o último período com uma postura bastante “adulta”, dominando as operações e partindo, sempre com perigo, para o ataque. K,&#1%++%+#)( .%+8#:L#0%*$"#1"#- ()8# "'(&% $%#

João Pedro Gonçalves apontou o terceiro golo da equipa local, sentenciando a partida. Com esta vitória, a equipa de Borba assumiu a liderança da M(+%#M/ ()#IC*/%#NFO8#(#1,(+#:"* (1(+#1"#- ()6

O árbitro, Jorge Carretas, dirigiu a partida sem qualquer problema, não tendo interferência no resultado.

Golos, João Gonçalves (2) e Rafael Silva; Duarte

Page 13: Terras Brancas n.º 467

Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 2012 13

CURIOSIDADE: Lei 12 – Faltas e Incorrecções

Para remeter alguma questão ou situação que gostava de ver esclarecida, basta enviar um email

para [email protected].

P%)6#>QR#S>S#@S?#D#>QR#S>E#@R@D#TQU#Q>S#?VU

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Conduta violetaUm jogador torna-se culpado de conduta violenta se actua com força excessiva ou violência contra um adversário quando não estão a disputar a bola:Torna-se igualmente culpado de conduta violenta se actua com força excessiva ou violência contra um colega de equipa, um espectador, um elemento oficial do jogo ou qualquer outra pessoa.Um acto de conduta violenta pode acontecer no terreno de jogo ou fora dele, quer a bola esteja ou não em jogo.A lei da vantagem não deve ser aplicada em situações de conduta violenta, a menos que se trate de uma clara ocasião de marcar um golo. O árbitro deverá expulsar o jogador culpado de conduta violenta na primeira interrupção de jogo.Os árbitros devem ter em atenção que uma conduta violenta conduz muitas vezes a um conflito colectivo de jogadores, e que devem portanto empenhar-se activamente para o impedir.Um jogador, um suplente ou um jogador substituído culpado de um acto de conduta violenta deve ser expulso.Recomeço do jogoSe a bola não está em jogo, o jogo recomeça em conformidade com a decisão tomada.Se a bola está em jogo e a infracção se produz fora do terreno de jogo:Se o jogador se encontra fora do terreno de jogo e aí comete a infracção, o jogo recomeça com um lançamento de bola ao solo no local em que a bola se encontrava no momento da interrupção, salvo se foi interrompido dentro da área de baliza, caso em que o árbitro lançará a bola sobre a linha da área de baliza paralela à linha de baliza, no ponto mais próximo do local em que a bola se encontrava quando o jogo foi interrompido.Se o jogador abandona o terreno de jogo para cometer a falta, o jogo deve recomeçar com um pontapé-livre indirecto no local em que a bola se encontrava no momento da interrupção. (ver Lei 13– Local dos pontapés-livres)Se a bola está em jogo e o jogador comete a infracção dentro do terreno de jogo:- Contra um adversário, o jogo recomeça com um pontapé-livre directo no local em que a falta foi cometida (ver Lei 13– Local dos pontapés-livres) ou com um pontapé de grande penalidade (se a falta foi cometida dentro da área de grande penalidade).- Contra um colega de equipa, o jogo recomeça com um pontapé-livre indirecto no local em que a falta foi cometida. (ver Lei 13– Local dos pontapés-livres)- Contra um suplente ou um jogador substituído, o jogo recomeça com um pontapé-livre indirecto no local em que a bola se encontrava no momento da interrupção (ver Lei 13– Local dos pontapés-livres)- Contra o árbitro ou um árbitro assistente, o jogo recomeça com um pontapé-livre indirecto no local em que a falta foi cometida. (ver Lei 13– Local dos pontapés-livres)Contra qualquer outra pessoa, o jogo recomeça com uma bola ao solo no local em que a bola se encontrava no momento da interrupção, salvo se foi interrompido dentro da área de baliza, caso em que o árbitro lançará a bola sobre a linha da área de baliza paralela à linha de baliza, no ponto mais próximo do local em que a bola se encontrava quando o jogo foi interrompido.

MINI-MARATONA VODAFONEE 22ª MEIA MARATONA EDP: PONTE 25 DE ABRIL

Tudo começou ainda em Janeiro, com

a divulgação da atividade. Os munícipes de

Estremoz, como já vem sendo hábito realizaram

as suas inscrições no gabinete de Desporto

da Câmara Municipal de Estremoz. Pelo 1º

ano, 3 atletas participaram na Meia Maratona.

Rapidamente se encheram os lugares para os

2 autocarros disponibilizados pela autarquia,

-.( 1"#(/ 1(#@?#0%++"(+#%&#)/+$(#1%#%+0%*(8#

das quais 3 ainda foram contactadas para

participar. Os técnicos do gabinete de Desporto

trataram da parte burocrática junto da Maratona

Clube de Portugal e da recolha dos materiais

promocionais (t-shirt, saco e revista). Este

material foi levantado pelo participantes durante

o dia 24 de março.

No dia da prova, por volta das 6h 15m,

demos início à partida de Estremoz, com 73

pessoas. Após uma breve paragem na àrea

de serviço, chegamos à Ponte 25 de Abril

perto das 9h, hora a que a ponte encerra ao

trânsito, e aguardamos pelo início das provas,

!"#$%&'("#')'*+'(,"- ./'0

Joaquim Trincheiras(Blogmaster do blog "Alto da Praça")

A minha razão de ser

O mais vil dos sentimentos

"Hobby", para mim.Arma para outros

Toda, é pouca!

O local que me viu nascer

agendadas para as 10h 30m. Contamos com

um dia muito bom, uma vez que não estava

muito calor. Ao 5º Km houve abastecimento

de águas e bebidas energéticas.

Entre corrida rápida e andamento lento,

cada um ao seu ritmo, foram chegando à

meta, tendo feito de tempo de prova da Mini

Maratona Vodafone, entre os 45minutos e

as 2h15m. Os 3 atletas da Meia Maratona

também terminaram todos a prova, sem nenhum

percalço. À chegada e depois de passar a meta,

todos receberam uma medalha e gelados.

Após o merecido descanso e o almoço, com

passagem rápida pelos Pasteis de Belém, pelas

14h, regressamos a Estremoz! Após uma breve

paragem na área de serviço, retomamos viagem

e chegamos a Estremoz pelas 17h.

Percurso: Da Ponte 25 de Abril ao Mosteiro

dos Jerónimos

Partida: 6h 00m

Distância: 7.200 m a Mini Maratona e

21.097m a Meia Maratona.

Page 14: Terras Brancas n.º 467

Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 201214

A Torre do Relógio, na vila medieval de

Monsaraz, esteve iluminada de azul nas noites

de 1 e 2 de abril para assinalar o Dia Mundial da

Consciencialização do Autismo. O Município de

Reguengos de Monsaraz apoiou

assim a iniciativa da associação

Vencer Aut ismo, ent idade

criada por pais de crianças com

autismo que tem como objetivo

ajudar as famílias e crianças

fornecendo informação, meios e

apoio terapêutico e psicológico

a todos aqueles que direta ou

indiretamente convivem com

pessoas portadoras de autismo.

Este ano, pela segunda vez, Portugal vai

juntar-se ao resto do mundo através da campanha

“Light It Up Blue”, que consiste na iluminação

DIA MUNDIAL DA CONSCIENCIALIZAÇÃO DO AUTISMO

de monumentos em azul, sensibilizando

a população em geral e desmistificando a

!"#$%&'()*+, -", +.()/&"0, 1/, 2"("3!+4+/, -"/,

monumentos iluminados vão poder ser vistas

na página AutismSpeaks (5550

autismspeaks.org), mostrando o

apoio de Portugal a esta iniciativa.

Para além da iluminação

em azul da Torre do Relógio, foi

também organizado um jantar de

#%6%4*76*)+8,6",-)+,9:,-%,&+!;"8,

pelas 19h30, no restaurante

Aloendro, com os fundos a

reverteram para a associação

Vencer Autismo. Durante o jantar

houve um espetáculo musical com as atuações

dos Trovadores de Redondo, Hugo Soft, Fernando

Vintém, Luís Lopes e Kajó Soares.As principais conclusões do I Encontro

Empresarial do Alandroal – promovido em Dezembro último pela autarquia em colaboração com a CIP – apontaram para a necessidade e importância da criação de uma estrutura associativa de apoio aos empresários da região nas diferentes áreas de actividade empresarial. A Câmara Municipal deu prioridade <,&"#)$)=+;>",-%,?"6(+-%/, +!+,%/(%,4&0

Reunidos na passada sexta-feira, 30 de Março, numa sessão promovida pela câmara, empresários e investidores decidiram avançar para a criação da ASSERAL, Associação Empresarial da Região do Alandroal, que será formalmente constituída na primeira quinzena de Abril.

Estão já envolvidos alguns dos principais empresários locais, mas o objectivo é chegar a todos. A associação pretende envolver desde o pequeno comerciante ou agricultor até ao maior empregador privado do concelho – a ALANDAL @, A.%, B', %/(', *"64!&+-+, *"&", 2.(.!+, /C*)+0,

Os corpos sociais estão em formação, sendo certo que o Eng. Luís Bulhão Martins aceitou o convite para assumir a presidência da mesa da assembleia geral.

O Presidente da Câmara apelou ao envolvimento, desde o início, de todos os empresários do concelho, referindo que “só com uma acção concertada de todos os que escolheram o Alandroal para viver e investir poderemos transformar as grandes potencialidades do concelho numa realidade.”

João Grilo quis deixar claro que nem o presidente da câmara nem a câmara municipal

VAI NASCER A ASSERAL, ASSOCIAÇÃO EMPRESARIAL DA REGIÃO DO ALANDROAL

farão parte da estrutura desta associação que será totalmente independente e formada por empresários e para empresários: “Criámos as condições, captámos investidores e mobilizámos os empresários para se unirem pelo crescimento dos seus negócios. A câmara estará cá para ajudar no que são as suas competências e para o desenvolvimento de projectos comuns. Sabemos que esta é a forma certa e segura de promover desenvolvimento económico do concelho e a criação de emprego, que são os nossos grandes objectivos enquanto autarcas.”

Para o autarca este é ainda o culminar de um trabalho de mais de dois anos “que não se vê” mas que é fundamental para retirar o concelho da estagnação económica em que /%& !%,?)?%.,%,6>",D,.&,4&,%&,/),&%/&"8,D,+",

mesmo tempo o início de um processo que vai seguramente dar frutos no médio e longo prazo. “Esta associação devia ter nascido há 20 anos e há 10 anos já era essencial. Está a nascer no momento mais difícil, mas acreditamos que vai ser um contributo importante para mudar o concelho para melhor.”

A associação, vai apoiar os seus associados em diversas áreas como o acesso a fundos comunitários, o desenvolvimento de produtos, "., +, 2"!&+;>", !"4//)"6+$0, E&, +!*%!)+, *"&,

a Câmara Municipal está já prevista a criação de uma Área de Acolhimento Empresarial na actual Zona Industrial, que integra um Centro de Apoio Tecnológico às Empresas, e a criação de uma marca de qualidade para os produtos do concelho.

Estavam previstos 19 escritores extremenhos e portugueses: António Passos Coelho, Antónia Áurea Gomes Ferreira, Luís Carlos Mendes, Alberto Silva, Hilda Bernardete, Paulo Alexandre e Castro, Hugo Girão, Aragonez Marques, Juan António Mendez Del Soto, Luisa Anton Prado, José António Gonzalez Carrillo, AliceRuivo, Artesã Joana Leal, Rui Cardoso Martins, José Luís Peixoto, Marino González Montero, Vitoria Pelayo, Ricardo Fariña, e José Cercas. Poucos faltaram, a pretexto de fortes motivos imprevistos de última hora. Muitos mais teriam vindo, se não tivesse sido necessário limitar o número de presenças faca à escassez de recursos.

A Câmara Municipal de Olivença fez-se representar, primeiramente, na pessoas do seu Presidente, Bernardino (Berna) Píriz Antón, e depois, por um vereador indigitado, Francisco José Toscano Antunez, e, por vezes, por Manuela Correa. Pelo Além Guadiana, coordenava a sessão pública na Igreja do Convento de São João de Deus em Olivença Eduardo Naharro Macías-Machado. Ora em Português, ora em Castelhano, apresentaram-se currículos, desenvolvidos por cada um dos escritores presentes. Uma banca de livros à entrada, pretendia atrair o público, para consulta e compras.

É difícil distinguir as intervenções dos escritores, para não melindrar suscetibilidades. Mas deram nas vistas António Passos Coelho (ouvido especialmente... o que não era de espantar, pois, além de escritor,

DECORREU UM ENCONTRO DE ESCRITORES EXTREMENHOS E PORTUGUESES EM OLIVENÇA

D,", +),-%,.&+,43.!+,)& "!(+6(%,6",+(.+$,F"?%!6",

de Lisboa...), Hugo Girão, Alberto Silva, Alice Ruivo, José Cercas. Vitoria Pelayo e sua irmã, e Luísa Antón Prado.

Numa segunda parte, em que foram colocadas questões a todos os escritores participantes, debateram-se temas culturais variados. mais dirigida à ala portuguesa, uma pergunta sobre o 1*"!-",G!("3!'4*",$+6;".,+$3.&+,H#!%?%I,-)/*C!-)+0,

Curiosa, aqui, a intervenção de Hilda Bernardete, A.%8,)6J.%6*)+-+,(+$?%=, %$+,/.+,?)?76*)+,#!+/)$%)!+8,

manifestou alguma incompreensão pelo tom crispado com que tal tema era por vezes abordado.

O responsável pelo Além Guadiana agradeceu aos escritores e ao público, manifestando (em castelhano e em Português) o seu profundo desgosto e incompreensão pela ausência quase geral de Órgãos de Comunicação portugueses, naquilo que começa a ser, mais do que uma manifestação de preconceito, uma manifestação de incultura, ou desprezo, ou... como diriam os amantes de conspirações... submissão a interesses inconfessáveis e misteriosos. Algo que a História julgará... e sem magnanimidade.

O jantar decorreu no Hotel Palácio Arteaga, após ",A.%8,%6(!%,*"&%6('!)"/,+&)3'?%)/,%,!%J%KL%/,-%,

última hora, todos prometeram voltar a estar presentes %&,)6)*)+()?+/,+46/0

Um turismo rural capaz de o surpreender pela tranquilidade que proporciona, pelos pormenores de design das suas casas, pelo meio envolvente ou pelos serviços que oferece. Assim se apresentam as “Casas de Juromenha”, a mais recente unidade turística do concelho de Alandroal, inaugurada no passado mês de Fevereiro, na Vila de Juromenha.

Tendo a Albufeira de Alqueva com pano de fundo, a unidade turística "Casas de Juromenha" é composta por cinco casas independentes e dois quartos duplos, que trazem à memória um típico monte alentejano. Decoradas com a simplicidade a que convida o ambiente rural, mas com todo o conforto e elegância, as casas estão equipadas com comodidades como ar condicionado, lareira, *"=)6M+,%A.) +-+8,(%$%?)/>",".,)6(%!6%(,5)!%$%//0

CASAS DE JUROMENHA CONJUGAM TRANQUILIDADE, ELEGÂNCIA E CONTACTO COM A NATUREZA

As "Casas de Juromenha" têm ainda um atractivo especial, que poucas unidades turísticas poderão oferecer. Trata-se da sua forte ligação com a Albufeira de Alqueva, que carateriza todo o meio envolvente a este empreendimento turístico. Para explorar esse aspecto e promover o envolvimento dos seus hóspedes com a natureza, as “Casas de Juromenha” oferecem serviços de lazer e entretenimento, actividades de animação turística e marítimo-turística. Observação de estrelas, passeios pedestres

*"&,%K $)*+;L%/,/"#!%,+,2+.6+,%,J"!+,-",$"*+$8,

descidas de Kayak ou cursos de Windsurf e O’pen Bic, são algumas das actividades de que poderá

usufruir. Se deseja usufruir

de todo o conforto e serviços que esta unidade turística lhe pode proporcionar saiba que os preços para a estadia de uma noite começam nos 60€, com pequeno-almoço

incluído. Além disso, saiba ainda que as “Casas de Juromenha” prepararam um conjunto de atractivas promoções para a época da Páscoa, onde se

destaca a oferta de uma noite de alojamento na reserva de duas noites.

Para fazer a sua reserva, ou simplesmente para obter mais informações sobre as "Casas de Juromenha" pode consultar o site 5550casasdejuromenha.com, ou utilizar o telefone 268 969 242. Já sabe, reúna a sua família nesta época festiva e desfrute de uma experiência para mais tarde recordar.

A Câmara Municipal de Alandroal congratula-se com a abertura desta nova unidade turística no nosso concelho, que vem completar a oferta disponível. Recorde-se que em junho de 2011 a oferta de alojamentos no concelho já tinha sido aumentada, com a abertura do Monte do Peral, em Montejuntos.

Page 15: Terras Brancas n.º 467

Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 2012 15

Ocorrências nos concelhos de Estremoz, Borba, Arraiolos; Mora e Vimieiro.

No Período de 19 de Março a 1 de Abril de 2012.

Guarda Nacional Republicana

» Ocorrências

[TIRAGEM] 3000 Exemplares [REGISTO DE IMPRENSA] n.º 117749[DEPOSITO LEGAL] 60N,OPQRQSTQP,

[PUBLICIDADE] Telefone: 268 894 580 I Fax: 268 890 677 I E-mail: [email protected]

[PROPRIETÁRIO E EDITOR] MediaBorba - Sociedade de Comunicação Social, Unipessoal, Lda.Rua Fernão Penteado, 20 I 7150-128 Borba I NIPC: 505 680 386[ADMINISTRAÇÃO E REDACÇÃO]Rua Fernão Penteado, 20 I 7150-128 Borba I Telefone: 268 894 580 I Fax: 268 890 677[DIRECTOR] David Guégués [COORDENADOR DE REDACÇÃO] João Oliveira [RESPONSÁVEL DE MARKETING E PUBLICIDADE] Cristina Espanhol [REDACÇÃO] Benjamim Espiguinha, João Oliveira, Joaquim Trincheiras [PAGINAÇÃO] Luis Mendeiros [COLABORADORES] João Azaruja, Manuel Esteves, Tomé Leitão, Joaquim Coimbra, Centro de Saúde Borba, ELI de Vila Viçosa e Borba, Noélia Alves, Sandra Caeiro

Membro da

[IMPRESSÃO],UVFWV6-X/(!)+/,F!'4*+/8,Y010,V,Z.+,1-!)+6",[.*+/,W,9QOQWO\],^GV_`Z1,a%$%20,O9P,bPP,POO,V,U+Kc,O9P,bPP,PR:,V,%W&+)$c,43d430 (

Acidentes de Trânsito – Neste período ocorreram 2 em Borba; 1

em Estremoz; 1 em Veiros; 2 em Mora; dos quais resultaram danos

materiais nos veículos e um ferido grave.

Incêndios – e%J+3!".,)6*76-)",6+,f%!-+-%,-+,a+ +-+8,%&,_"!+8,

onde arderam 10 toneladas de cortiça e 1 hectare de pasto, por

*+./+/,6>",)-%6()4*+-+/g

Furtos - Furto em veículo automóvel de uma roda do veículo, em

Borba, no valor de 120,00 euros; furto de combustível nas bombas

de abastecimento da área de serviço da A6, em Estremoz, no valor

de 36,00 euros; furto de 10 garrafas de gás junto de estabelecimento

comercial, em Veiros, no valor de 387,00 euros; furto em Monte de

portas de madeira, em Pavia, no valor de 1.400,00 euros; furto em

interior de propriedade de aves e bateria de veículo, em Vimieiro,

no valor de 200,00 euros; furto de uma play station portátil, em

Arraiolos, de valor de não indicado;

Outras Denúncias – Posto de Borba: 2 crimes de violência

doméstica; Posto de Arraiolos: 1 crime de alteração de marcos em

propriedade;

!"!#$%!&'(!)'*+,-+#"!'.!/0"1'!'21-')+#.+.1'34.050+/6 – Posto

de Borba: deteve um cidadão português, maior de idade, por

conduzir um veículo automóvel em estado de embriaguez, tendo

+*./+-",.&+,a1Y,-%,O8QO,3T$,'$*""$,6",/+63.%0,h"/(",-%,E/(!%&"=c,

deteve um cidadão português, maior de idade, por conduzir veículo

automóvel em estado de embriaguez, tendo acusado uma TAS de

:8SP, 3T$, '$*""$, 6", /+63.%g, -%(%?%, .&,*)-+->", "!(.3.7/8,&+)"!,

de idade, por conduzir um motociclo sem ser titular de carta de

condução e em estado de embriaguez tendo acusado uma TAS de

O8:R,3T$,'$*""$,6",/+63.%0

Outros – Posto de Mora: elaborou auto de notícia para tribunal

contra cidadão português, maior de idade, por crime de incêndio;

elaborou dois autos de notícia para tribunal, um, contra cidadão

português maior de idade, e outro, contra desconhecidos, por crimes

-%,)6*76-)",J"!%/(+$0

- 2 pernas de borrego limpas de pele, gorduras e sebo (costumo pedir no talho para me retirarem a “bola de sebo” que se encontra entre os músculos da perna);- 100 gr de toucinho salgado (opcional); - 2 dl de azeite;- Banha (cerca de 4 colheres de sopa);- 1 garrafa de vinho branco;- 2 a 3 cebolas (de preferência novas);- 2 cabeças de alho;- 1 ramo de salsa;- 2 cenouras;- Cerca de 10 cravinhos e de 10 bagos de pimenta da Jamaica; - 1 colher de sopa de noz moscada; - 2 a 3 colheres de sopa de colorau;- 1 a 2 malaguetas;- Louro;- Sal;- Batatas (de preferência novas)

- Cortam-se as cebolas em gomos, as cenouras em tiras e descascam-se os alhos (metade serão para o piso e os restantes +!(%&W/%, %&, !"-%$+/, 46+/I0, h+!(%W/%, ", (".*)6M", %&, %-+;"/,

pequenos.

- Com uma das cabeças de alho, a noz-moscada, o colorau e o sal faz-se um piso com o qual se barreia muito bem a carne.

W, i.&, !%*) )%6(%, A.%, "//+, )!, +", 2!)3"!j4*",

colocam-se as pernas de borrego limpas e previamente barreada com a pasta (piso), juntando o toucinho, as cebolas, as cenouras, os alhos partidos, a salsa, o louro, os cravinhos e a pimenta. Rega-se com ¾ do vinho e o azeite.

- Deixa-se a marinar durante 24 horas, aproximadamente, em local fresco.

- Numa assadeira de barro coloca-se o borrego e a marinada, juntando-se-lhe as malaguetas partidas e a banha.

- Vai a assar no forno a 180º, tendo o cuidado de se ir vigiando e virando a carne. A meio tempo juntam-se as batatas previamente descascadas e partidas aos quartos. Se necessário juntar o restante vinho.

- Acompanha-se com salada de alface.

Na cozinha com ...

ORAÇÃO

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Dia de santa humildade

Correu o Cristo à cidade

Com grande pesar na cruz

No caminho faltou a luz

As pedras até escureciam

Filho da Virgem Maria

Já gritam ao calvário

Madalena, o que será?

São os ais que a Virgem dá

E a Virgem está em Belém

Está fazendo umas manguinhas

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As suas entranhas estão rasgadas

E o seu coração está ferido

Nª Senhora está repassada

De se ver em tamanhos perigos

D. Rosária Silva

BORREGO ASSADO

Page 16: Terras Brancas n.º 467

Ano XVIII I Nº. 467 I 05 de Abril de 201216

» Agenda

Estremoz – Teatro Bernardim Ribeiro7+-,0#'8+//'9':'.0+'+#"!&'.1';),H_T:OI

06 de abril – 21h30Realizador: J. C. ChandorCom: Jeremy Irons, Kevin Spacey, Demi Moore, Zachary Quinto

Estremoz – Teatro Bernardim RibeiroLorax (V.P.) sessão especial (_T\I07 de abril – 17h00 Realizador: Chris Renaud/Kyle BaldaVozes: José Fidalgo, David Carreira, Mia Rose, Custódia Galego

Estremoz – Teatro Bernardim RibeiroAmor e outras cenas,H_T:OI13 de abril – 21h30Realizador: David WainCom: Jennifer Aniston, Paul Rudd, Ray Liotta

Redondo – Auditório do Centro Cultural de RedondoA Invenção de Hugo 3D (M/12) 15 de Abril – 21h30. Realizador: Martin Scorsese V6(D! !%(%/c,`%6,l)63/$%m8,Y+*M+,`+!"6,^"M%68,`+/+,`.((%!4%$-8,Z+m,n)6/("6%8,E&-)$m,_"!()&%!8,^M!)/(" M%!,[%%8,o.-%,[+5

Cinema Teatro/MúsicaEstremoz – Uma adaptação d’os Maias 12 de abril, quinta-feira, no Auditório da Escola Secundária Rainha Santa Isabel, às 21h00.Uma adaptação da conhecida obra de Eça de Queirós, levada a cena pelos alunos da Escola Secundária Rainha Santa Isabel.^+!$"/,-+,_+)+,%,_+!)+,E-.+!-+,?)?%&,.&,+&"!,)6*%/(."/",/%&,/+#%!0,k.+6-",F.)&+!>%/,!%?%$+,+,

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Carlos a dolorosa verdade. Uma tragédia cai sobre estes seres que se amam, afetando também toda a família Maia. A representação está a cargo de alunos do ensino secundário e pretende servir de )6/ )!+;>", +!+,",%/(.-",-%/(+,"#!+,-%,E;+,-%,k.%)!C/0

Org.: Biblioteca Escolar da Escola Secundária Rainha Santa Isabel

Estremoz – LUSOTANGO E CONVIDADOS14 de abril, sábado,Teatro Bernardim Ribeiro, às 21h30.O Quinteto Lusotango, acompanhado por uma cantora e dois bailarinos argentinos, apresenta um espectáculo em homenagem ao grande compositor argentino Astor Piazzolla.Astor Piazzolla representa uma referência no tango, uma inovação, um engradecimento na cultura musical argentina %,-",&.6-","*)-%6(+$0,G,k.)6(%(",[./"(+63"8,*"6/(!.j-",<,

imagem do grupo originalmente lançado pelo compositor, utiliza, no entanto, o saxofone como enri-quecimento de cor e carácter e um componente singular. Com uma a interpretação lusa do Tango, "6-%, "-%!%&"/,/%& !%,%6*"6(+!,+/,!+j=%/,-+,%K !%//>",*.$(.!+$, "!(.3.%/+8,",*"6*%!(",-",k.)6(%(",

Lusotango é sempre uma vivência inesquecível na comunicação de sentimentos e auras únicas de alegria, entrega e esplendor. Espetáculo inserido no TEIAS – REDE CULTURAL DO ALENTEJO.81;#+#50+.1<'=#+/!#"!31>?@AB>CAExposiçõesConfência/DebateEstremoz - !&!#D1&'.!'8-0&"0#+'7+/+E40+&'#+&50.1&'!)'F1"1,-+;+&'

de Eduardo Sérgio18 de fevereiro a 29 de abril – Sala do Museu MunicipalY)6" /%c, i.&, -%/+4", +.("W)& "/("8, "/, +.("!%/, %K $"!+&, +, -.+$)-+-%,

2"("3!+4+W )6(.!+8,.6)6-",+/,-.+/,(D*6)*+/,+(!+?D/,-+, !"*.!+, %$+, )6(.!+,

de um elo de ligação que anula os limites naturais da representação em + %$,2"("3!'4*"0

Esta subversão, esta intromissão, no universo fechado pelos limites da !% !%/%6(+;>", )& !%//+,-+, 2"("3!+4+8,D,6"('?%$,%,*"6-.=W6"/,+,.&,+&-biente inteiramente novo. O resultado conseguido, com uma singularidade

surpreendente, depois da fruição da exposição, deixa-nos um “sabor” a novidade que desejamos rever.

Estremoz - Homenagem dos artesãos de Estremoz a Joaquim Vermelho10 de Março a 22 de Abril – Galeria Municipal D. DinisSinopse: Exposição que dá início a um conjunto de eventos que visam reavivar a memória do que foi o trabalho de Joaquim Vermelho em Estremoz. O primeiro destes eventos é uma mostra coletiva de artesãos locais, que deste modo pretendem homenagear uma das personalidades mais emblemáticas da cidadania ativa em prol do património cultural deste concelho.

Estremoz - O Ciclo do Trigo em Artesanato, Desenho e Alfaias Agrícolas15 de Abril a 03 de Junho – Sala de Exposições do Centro CulturalSinopse: Exposição didática, concebida para um público escolar, onde através de peças de artesanato, do acervo de desenho e alfaia agrícola dos acervos de museus locais, vamos apresentar uma reconstituição do ciclo do trigo no Alentejo.

Estremoz – Pais, Filhos, Escola – Conhecer, Partilhar, Debater 13 de abril, sexta-feira, às 18h30, no Auditório da Escola Secundária Rainha Santa Isabel. Entrada livre (Inscrição obrigatória pelo telef.: 268 338 060 - Ext.: 301)Conferencista: Dr. Joaquim Quintino AiresE/(+,*"62%!76*)+T-%#+(%8,-%/()6+-+,+, +)/8,%6*+!!%3+-"/,-%,%-.*+;>",%, !"2%/-sores, pretende proporcionar a oportunidade de debater problemas com que hoje eles se confrontam na educação e formação das crianças e jovens. Haverá venda de livros e sessão de autógrafos. Org.: Biblioteca Escolar da Escola Secundária Rainha Santa Isabel.

18 de abril – Dia Internacional dos Monumentos e Sítios Criado pelo ICOMOS a 18 de abril de 1982 e aprovado pela UNESCO no ano seguinte, O “Dia Internacional dos Monumentos e Sítios” tem como objetivo sensibilizar o público para a diversidade e vulnerabilidade do património, bem como para o esforço envolvido na sua proteção e preservação. O tema proposto para este ano - Do Património Mundial ao

Património Local: proteger e gerir a mudança - assinala o 40º aniversário da Convenção para a Proteção do Património Mundial, Cultural e Natural

da UNESCO, no quadro da qual foi estabelecida a conhecida “Lista do Património Mundial”. Ver programa próprio.