Teoria das práticas CE0873

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DQOI - UFC Prof. Nunes Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Química Orgânica e Inorgânica CE0873 - Química Orgânica Experimental Teoria das Teoria das Aulas Práticas Aulas Práticas Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr. [email protected] Prof. Dr. José Nunes da Silva Jr. [email protected] 1 mar/2017

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Teoria das Teoria das

Aulas PráticasAulas Práticas

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mar/2017

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15/mar - Biossegurança

22/mar - Discussão das Práticas (1-6)

29/mar - Encontros Universitários

AulasAulas

29/mar - Encontros Universitários

05/abr - Prática 01 - Determinação de Álcool na gasolina e efeito salting-out

12/abr - Não haverá aula

19/abr - Prática 02 - Extração de óleo essencial e da Bixina a partir de fontes vegetais

26/abr - Prática 03 - Caracterização de grupos funcionais por testes químicos

03/mai - Prática 04 - Solubilidade de compostos orgânicos

10/mai - Prática 05 - Síntese da p-nitroacetanilida

17/mai - Avaliação 1 (Práticas Biossegurança + Práticas 1-5)

24/mai - Discussão das Práticas

31/mai - Prática 06 Síntese do cloreto de terc-butila

07/jun - Prática 07 - Síntese do ácido benzóico

14/jun - Prática 08 - Sintese da dibenzalacetona

21/jun - Prática 09 - Síntese do ácido acetilsalicílico

28/jun - Avaliação 2 (Práticas 6-9).

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Prática 00Prática 00

BiossegurançaBiossegurança

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Em reunião realizada durante o I Workshop dos Professores da Área de QuímicaOrgânica do DQOI, realizado nos dias 14 e 15 de dezembro de 2011, FICOUESTABELECIDO que:

Regimento InternoRegimento Interno

� Será tolerado o atraso de 10 (dez) minutos para a chegada do estudante.Depois deste tempo, o estudante não poderá participar da aula prática.

� O estudante só poderá participar da aula prática se estiver vestidoadequadamente (calça comprida, jaleco, calçado fechado e óculos desegurança) e com o seu roteiro de aulas práticas.

� Cada equipe deverá ter, no máximo, 03 estudantes, exceto em alguma práticaem particular.em particular.

� As práticas deverão seguir INVARIAVELMENTE o calendário estabelecido.

� Não será possível a realização de mais de uma prática em uma única aula.

� Não haverá reposição de aulas práticas para os estudantes faltosos.

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A. Segurança no laboratório

� A conscientização das responsabilidades, dos riscos, dos perigos e doscuidados que devemos ter, são os pilares centrais da segurança.

Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

cuidados que devemos ter, são os pilares centrais da segurança.Todavia, a conscientizaçãoconscientização destes pontos somente será importante seadotarmos uma postura profissional preocupada com nossa segurançae das demais pessoas que trabalham conosco no laboratório.

� Devemos ser obedientesobedientes àsàs regrasregras dede segurançasegurança e, o mais importantede tudo, é nos conscientizarmos de que acidente pode acontecerinclusive conosco.

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B. Segurança é, antes de tudo, responsabilidade sua.

LaboratóriosLaboratórios químicosquímicos sãosão potencialmentepotencialmente locaislocais perigosos,perigosos, neles seencontram:

líquidos inflamáveis,

Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

� líquidos inflamáveis,� vidrarias frágeis,� substâncias químicas tóxicas, e� equipamentos que podem estar sob vácuo ou altas pressões, e

��acidentesacidentes nono laboratóriolaboratório podempodem terter conseqüênciasconseqüênciassériassérias ee trágicastrágicas..

Felizmente, oo laboratóriolaboratório nãonão seráserá maismais perigosoperigoso queque umauma cozinhacozinha ouum banheiro

�se você estiver atento aos perigos potenciais, e trabalhar coma atenção e os cuidados devidos.

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�Algumas linhas gerais para segurança no laboratório sãoapresentadas nesta seção.

Em adição a estes princípios, você deve estar familiarizado com as

Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

�Em adição a estes princípios, você deve estar familiarizado com asregras de segurança aplicadas pelos administradores de seu laboratório.

�Seu professor ou instrutor tem a responsabilidade te lhe advertir dosperigos associados com seu trabalho, e você deveria sempre consultá-lo caso você não esteja seguro acerca dos perigos potenciais em seulaboratório.

�Entretanto, a suasua própriaprópria segurançasegurança ee aa dede seusseus colegascolegas nonolaboratório,laboratório, sãosão amplamenteamplamente determinadasdeterminadas pelaspelas suassuas práticaspráticas dedetrabalhotrabalho. Sempre trabalhe seguramente, use seu bom senso, e seconforme com as regras de segurança.

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Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

EquipamentosEquipamentos dede ProteçãoProteção IndividualIndividual (EPI)(EPI)

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Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

HábitosHábitos IndividuaisIndividuais

�Lave as mãos antes de iniciar seu trabalho.

�Alerte o seu professor ou instrutor se você é alérgico a algum reagente.�Alerte o seu professor ou instrutor se você é alérgico a algum reagente.

�Nunca: fume, coma, beba ou corra no laboratório.

�Nunca use cabelos longos soltos.

�Nunca jogue papel, fósforos, fitas de medição de pH ou qualquer outrosólido em pias para evitar entupimentos.

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�Sempre que terminar um experimento:�desligue todos os aparelhos;� lave todo o material;�guarde todos os equipamentos, reagentes e vidrarias nos locais

apropriados,�deixe a bancada limpa e desobstruída.

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Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

ConsideraçõesConsiderações GeraisGerais

�Torne-se familiar com o ambiente do laboratório.� saiba onde ficam as saídas do laboratório, os extintores e cobertores

para combate à incêndios, lava-olhos, chuveiro de segurança, estojopara combate à incêndios, lava-olhos, chuveiro de segurança, estojode primeiros socorros e o telefone.

� também é muito importante verificar se as saídas do laboratório estãodesobstruídas e se o chão está seco.

�Localize as saídas mais próximas que o levem para fora do prédio.

�Em caso de incêndio, sua primeira atitude é proteger-se de qualquer

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�Em caso de incêndio, sua primeira atitude é proteger-se de qualquerperigo e não extinguir o fogo.

�Em casocaso dede queimadurasqueimaduras comcom substânciassubstâncias químicasquímicas, as áreas da pelecom as quais a substância teve contato devem ser imediatamente ecompletamente lavadas com sabão e água morna.

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Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

ConsideraçõesConsiderações GeraisGerais

�Se substâncias químicas, em particular reagentes corrosivos ou quentes,entram em contato com os olhos,

� imediatamente inunde os olhos com água.� imediatamente inunde os olhos com água.

�Em casocaso dede cortescortes, se estes forem de pequenas extensões eprofundidades podem ser tratadas com procedimentos de primeirossocorros.

�Quando se tratar de cortescortes maismais extensosextensos e/oue/ou profundosprofundos, umatendimento médico profissional deve ser procurado.

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�Em caso de derramamento de substâncias químicas, limpeimediatamente.

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Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

ConsideraçõesConsiderações GeraisGerais

�Verificar as mangueirasmangueiras ee conexõesconexões para prevenir vazamentos.

�Sempre que for utilizarutilizar umum aparelhoaparelho elétricoelétrico, certifique-se da voltagemdo mesmo antes de ligá-lo à rede elétrica.

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Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

CuidadosCuidados comcom vidrariasvidrarias

�Sempre verifique atentamente se as vidrarias que você utilizarápossuem imperfeições (rachaduras, trincas, arestas cortantes) quepoderão resultar em acidentes.poderão resultar em acidentes.

� se você detectar imperfeições em sua vidraria, consulte seuprofessor ou instrutor imediatamente para efetuar a substituiçãoda mesma.

� As vidrarias inadequadas para o uso devem ser descartadasem um recipiente devidamente rotulado para vidros quebrados evidros descartáveis.

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vidros descartáveis.

�Não tente colocar tubos de vidro e termômetros em rolhas oumangueiras,

�sem antes lubrificá-los com vaselina e proteger as mãoscom luvas apropriadas ou toalha de pano.

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Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

CuidadosCuidados comcom osos reagentesreagentes

��ConheçaConheça asas propriedadespropriedades dasdas substânciassubstâncias utilizadas nos experimentos.� o conhecimento das propriedades das substâncias que você

utilizará em seus experimentos lhe ajudará a tomar as devidasutilizará em seus experimentos lhe ajudará a tomar as devidasprecauções quando manuseá-las, minimizando os riscos deacidentes.

� MANUSEIE TODAS AS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS COMMUITO CUIDADO!

�Propriedades físicas e químicas, informações toxicológicas e

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�Propriedades físicas e químicas, informações toxicológicas eecológicas, periculosidades, dentre outras informações importantes

�são encontradas em fichas de segurança de materiais, as quaispodem ser facilmente localizadas na Internet através de “sites” debusca digitando-se “Material Safety Data Sheets” ousimplesmente a sigla MSDS.

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Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

CuidadosCuidados comcom osos reagentesreagentes

�Sempre use luvas para manusear reagentes químicos.

� em caso de contatocontato comcom dada pelepele comcom substânciassubstâncias químicasquímicas,� em caso de contatocontato comcom dada pelepele comcom substânciassubstâncias químicasquímicas,você deve lavar a área atingida com água e sabão.

� nuncanunca useuse solventessolventes orgânicos,orgânicos, tais como etanol e acetona,para enxaguar a área afetada, pois estes solventes podemaumentar a absorção das substâncias pela pele.

� Sempre use luvas para manusear reagentes químicos.

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� Evite o uso de chamas.

��NuncaNunca descartedescarte líquidos orgânicos inflamáveis e imiscíveis em água, emralos ou piapia.

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Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

CuidadosCuidados comcom osos reagentesreagentes

��EviteEvite inalarinalar vaporesvapores de substâncias orgânicas e inorgânicas.

�Leia cuidadosamente o rótulo do frasco antes de utilizá-lo.

�Ao utilizar uma substância sólida ou líquida dos frascos de reagentes,pegue-o de modo que sua mão proteja o rótulo e incline-o de modo queo fluxo escoe do lado oposto ao rótulo.

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�Muito cuidado com as tampas e os batoques dos frascos, não permitaque eles sejam contaminados ou contaminem-se.

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Prática 00 - BiossegurançaPrática 00 - Biossegurança

ManuseioManuseio dede SoluçõesSoluções

�Certifique-se da concentração e da data de preparação de uma soluçãoantes de usá-la.

�Não pipete aspirando com a boca qualquer substância no laboratório,nem mesmo água destilada.

�Não use o mesmo equipamento volumétrico para medirsimultaneamente soluções diferentes.

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�Volumes de soluções padronizadas, tiradas dos recipientes de origem enão utilizadas, devem ser descartados e nunca serem retornados aorecipiente de origem.

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Prática 01Prática 01Determinação de Álcool na gasolina e Determinação de Álcool na gasolina e

Efeito Efeito SaltingSalting--outout

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Prática 01Prática 01

Determinação de Álcool na gasolina e Efeito Determinação de Álcool na gasolina e Efeito SaltingSalting--outout

http://www.quimica.ufc.br/fim

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Prática 01Prática 01

Determinação de Álcool na gasolina e Efeito Determinação de Álcool na gasolina e Efeito SaltingSalting--outout

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Prática 01a – Determinação do Teor de Álcool na GasolinaPrática 01a – Determinação do Teor de Álcool na Gasolina

OBJETIVODeterminar o teor de álcool na gasolina.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL1. Com o auxílio de pipetas coloque 5 mL de gasolina comum em uma proveta

de 10 mL e complete o volume dessa proveta com a solução saturada deNaCl.

2. Feche a proveta, segurando firmemente para evitar vazamentos, misturar oslíquidos invertendo a proveta por várias vezes.

3. Mantenha a proveta em repouso até a separação das duas fases.

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3. Mantenha a proveta em repouso até a separação das duas fases.

4. Leia o volume de ambas as fases e anote.

5. Calcule a porcentagem (%) de álcool na gasolina.

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Prática 01a – Determinação do Teor de Álcool na GasolinaPrática 01a – Determinação do Teor de Álcool na Gasolina

+ NaClGasolina+Álcool

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Prática 01b – Efeito Salting-outPrática 01b – Efeito Salting-out

OBJETIVOEstudar o efeito salting out.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL1. Adicione 15 mL de água e de uma gota de corante a um tubo de ensaiode 50 mL,tampe-o com uma rolha, e misture o conteúdo por inversão.

2. Destampe o tubo e adicione 15 mL de álcool isopropílico 70% emseguida tampe o tubo com uma rolha e misture o conteúdo por inversão.

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seguida tampe o tubo com uma rolha e misture o conteúdo por inversão.

3. Destampe o tubo e adicione 7 g de sulfato de amônio finamente dividido,e misture o conteúdo agitando-o vigorosamente durante 10 segundos. Duascamadas distintas devem se formar após 20 segundos derepouso. Se possível, tire fotos a cada 2 segundos.

4. Anote os resultados para discuti-los em nossa aula teórica.

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Prática 01b – Efeito Salting-outPrática 01b – Efeito Salting-out

OBJETIVOEstudar o efeito salting out.

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Prática 02Prática 02Extração de óleo essencial e da Extração de óleo essencial e da BixinaBixina a a

partir de fontes vegetaispartir de fontes vegetais

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Prática 02a – Extração de Óleo EssencialPrática 02a – Extração de Óleo Essencial

OBJETIVOS1. Realizar a extração de óleos essenciais pelo processo de hidrodestilação.

2. Caracterização de grupamentos funcionais presentes, como alcenos atravésdos testes de bromo e de Baeyer, além da caracterização de compostosdos testes de bromo e de Baeyer, além da caracterização de compostoscarbonílicos (aldeídos ou cetonas) usando o teste da 2,4-dinitrofenilhidrazina.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL1. Pese o material vegetal a ser extraído pela sua

equipe e transfira-o para um balão de 2 L.

2. Com auxílio de um becker adicione água

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2. Com auxílio de um becker adicione águadestilada ao balão até a imersão do materialvegetal (1 L).

3. A seguir, posicione o balão em uma manta deaquecimento.

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Prática 02a – Extração de Óleo EssencialPrática 02a – Extração de Óleo Essencial

4. Ligue o sistema de extração previamente montado pelatécnica e deixe-o ligado por aproximadamente 50minutos, retirando, se necessário, a água acumulada nodosador com um erlenmeyer.

5. Decorrido o tempo de extração, desliguedesligue oo sistemasistema,espereespere oo seuseu resfriamentoresfriamento porpor umum períodoperíodo dedeaproximadamenteaproximadamente 1010 minutosminutos e meça a quantidade doóleo essencial obtido no próprio doseador (fase superior).

6. Abra a torneira e separe o hidrolato (fase inferior) do óleoessencial (fase superior). Trate o óleo obtido com sulfato

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essencial (fase superior). Trate o óleo obtido com sulfatode sódio (Na2SO4) e pese-o para o cálculo derendimento percentual.

7. Guarde o óleo extraído no refrigerador a fim de evitar asua volatilidade e/ou oxidação

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Prática 02a – Extração de Óleo EssencialPrática 02a – Extração de Óleo Essencial

7. Faça os testes de caracterização, mostrados abaixo, para o óleo essencialextraído:

� Prepare 3 tubos de ensaio (A, B e C) de acordo com a tabela abaixo eanote os resultados.anote os resultados.

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Prática 02b – Extração da Bixina da Semente do UrucumPrática 02b – Extração da Bixina da Semente do Urucum

Uma sementesemente dede urucumurucum é composta de vários constituintes, dentre eles abixinabixina.

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Devido ao seu caráter ácido, pode ser extraída seletivamente da semente comuma solução básica, a qual gerará o salsal dede bixinabixina solúvel em água.

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Prática 02b – Extração da Bixina da Semente do UrucumPrática 02b – Extração da Bixina da Semente do Urucum

OBJETIVOExtrair a bixina a partir de uma solução alcalina de sementes de urucum, usandoa técnica de extração líquido-líquido.

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NaOH

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Prática 02b – Extração da Bixina da Semente do UrucumPrática 02b – Extração da Bixina da Semente do Urucum

PROCEDIMENTO

1. Com o auxílio de uma pipeta graduada, meça 10 mL de solução alcalina desementes de urucum e transfira-a para um funil de separação (Figura A).

2. A seguir, adicione ao mesmo funil 10 mL de clorofórmio com o auxílio deoutra pipeta graduada (Figura B).

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Prática 02b – Extração da Bixina da Semente do UrucumPrática 02b – Extração da Bixina da Semente do Urucum

PROCEDIMENTO

3. Tampe o funil de separação e agite-o cuidadosamente, com movimentosleves (Figura C). Este processo deve ser acompanhado de repetidasliberações dos gases que se formam. Consegue-se isto virando o funil deliberações dos gases que se formam. Consegue-se isto virando o funil deseparação e abrindo a torneira (Figura D).

4. Ponha o funil de separação novamente na argola e deixe-o emrepouso até que ocorra separação das duas fases (Figura E).

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Prática 02b – Extração da Bixina da Semente do UrucumPrática 02b – Extração da Bixina da Semente do Urucum

PROCEDIMENTO

5. Recolha e guarde a fase orgânica (inferior) em um erlenmeyer, para posteriorcomparação com a próxima extração.

6. Acidifique a fase aquosa que ficou no funil até pH = 1, utilizandoaproximadamente 2,0 mL de solução de HCl a 10% (teste o pH, utilizandopapel de pH).

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papel de pH).

Page 34: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 02b – Extração da Bixina da Semente do UrucumPrática 02b – Extração da Bixina da Semente do Urucum

7. Extraia a bixina da solução acidificada com 10 mL de clorofórmio. Recolha afase orgânica (inferior) em outro erlenmeyer limpo.

8. Compare com as fases orgânicas recolhidas nas duas extrações comclorofórmio (meio básico e meio ácido).

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Prática 03Prática 03Caracterização de grupos funcionais por Caracterização de grupos funcionais por

testes químicos testes químicos

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Prática 03 – Caracterização de Grupos FuncionaisPrática 03 – Caracterização de Grupos Funcionais

OBJETIVOCaracterizar e identificar diferentes grupos funcionais através de testes químicos.

alceno Metil-Ar AlcanoC 3o

Alcino ROH 1o ROH 2o ROH 3o Cetona Metilcetonas

RCHO ArOH Ésteres

Bromo

Bayer

Lucas

Jones

2,4-DFH

CHI

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CHI3

Tollens

Fenóis

Ésteres

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Br2, CCl4(vermelho)

Br

Br , CClBr Br

insaturações falsos resultados

Prática 03 – Caracterização de Grupos FuncionaisPrática 03 – Caracterização de Grupos Funcionais

Teste do BromoTeste do Bromo

(vermelho)

tolueno brometo de benzila(incolor)

Br2, CCl4(vermelho)

2-metilpropano 2-bromo-2-metilpropano(incolor)

∆ ou hν

∆ ou hν

Br

Br2, CCl4

(vermelho)

Br Br

Br2, CCl4

(vermelho) Br

Br Br

Br

incolor

incolor

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(incolor)

hexano hexenocoloraçãopermanece descolore

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KMnO4 frio

HO-, H2O

(violeta)

OH

OH

cicloexeno 1,2-cicloexadiol

MnO2

(marrom)+

Prática 03 – Caracterização de Grupos FuncionaisPrática 03 – Caracterização de Grupos Funcionais

Teste do BayerTeste do Bayer

KMnO4 frio

HO-, H2O

(violeta)O

O

MnO2(marrom)

+

2-pentino pentano-2,3-diona

KMnO4 frio

HO-, H2O

(violeta)X

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tolueno

2-metilpropano

(violeta)

KMnO4 frio

HO-, H2O

(violeta)

X

X

alceno/alcino

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OHZnCl/HCl

Cl

Reação rápida:

Prática 03 – Caracterização de Grupos FuncionaisPrática 03 – Caracterização de Grupos Funcionais

Teste do LucasTeste do Lucas

2-metil-2-propanol 2-cloro-2-metilpropano

Reação lenta:

OHZnCl/HCl

2-propanol

Cl

2-cloropropano

39

Reação muito lenta:

OHZnCl/HCl

etanol

Cl

cloroetano

1o 2o 3o

Apósaquecimento

Rápido

Page 40: Teoria das práticas  CE0873

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+ 3 CrO3 + H2SO4R

O

HR

OH

R

O

OH+ Cr2(SO4)3

Prática 03 – Caracterização de Grupos FuncionaisPrática 03 – Caracterização de Grupos Funcionais

Teste de JonesTeste de Jones

R R

OH

álcoois 2o

álcoois 1o

OH

+ 3 CrO3 + H2SO4R

O

R+ Cr2(SO4)3

40

XR R

álcoois 3o

+ 3 CrO3 + H2SO4

1o 2o 3o

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OO2N

N

H

O2N

NO

Prática 03 – Caracterização de Grupos FuncionaisPrática 03 – Caracterização de Grupos Funcionais

Teste da 2,4Teste da 2,4--dinitroidrazinadinitroidrazina

R R

R

O

H

cetonas

NO2NHH2N+

O2N

NO2NHH2N+

R

N

R

N NO2

NN

H

O2N

NO2

41

aldeídos R H

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R

O

metilcetonas

+ 3 I2 + 4 NaOHR

O

O- +Na + CHI3 + 3 NaI + 3 H2O

iodofórmio

Prática 03 – Caracterização de Grupos FuncionaisPrática 03 – Caracterização de Grupos Funcionais

Teste do IodofórmioTeste do Iodofórmio

R

O

R

cetonas

+ X3 I2 + 4 NaOHR

O

O- +Na + CHI3 + 3 NaI + 3 H2O

iodofórmio

R

O

metilcetonas

+ 3 I2 + 4 NaOHR

O

O- +Na + CHI3 + 3 NaI + 3 H2O

iodofórmio

42

R

OH

3 I2 + 4 NaOH

álcoois secundários

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R

O

R

cetonas

+ 2 [Ag(NH3)2]OH X

Prática 03 – Caracterização de Grupos FuncionaisPrática 03 – Caracterização de Grupos Funcionais

Teste de Teste de TollensTollens

espelho de prataespelho de prata

R

O

H

aldeídos

+ 2 [Ag(NH3)2]OH

R

O

O- + NH4 + Ago + 3 NH3 + H2O

43

aldeído

cetona

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OHO

+ [Fe(H2O)6]3+

Fe(H2O)3(OAr)3 + 3 H3O+

ácido salicílico

Prática 03 – Caracterização de Grupos FuncionaisPrática 03 – Caracterização de Grupos Funcionais

Teste de FenóisTeste de Fenóis

X

ácido salicílicoAS

OO

O

+ [Fe(H2O)6]3+

Fe(H2O)3(OAr)3 + 3 H3O+

ácido acetilsalicílicoAAS

44

AS AAS Tolueno+ [Fe(H2O)6]

3+Fe(H2O)3(OAr)3 + 3 H3O

+

tolueno

X

Page 45: Teoria das práticas  CE0873

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H2NOH.HCl

(cloridrato de hidroxilamina)

O

O

O

NO- +Na

H

+ OHHCl

O

NOH

H

Prática 03 – Caracterização de Grupos FuncionaisPrática 03 – Caracterização de Grupos Funcionais

Teste de ÉsteresTeste de Ésteres

O

NOH

H

3 FeCl3O

NO

H

Fe

3

OHO OO

O

45

AAS AS Toluenoácido salicílico

ASácido acetilsalicílico

AAStolueno

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alceno Metil-Ar AlcanoC 3o

Alcino ROH 1o ROH 2o ROH 3o Cetona Metilcetonas

RCHO ArOH Ésteres

Bromo

Bayer

Prática 03 – Caracterização de Grupos FuncionaisPrática 03 – Caracterização de Grupos Funcionais

Bayer

Lucas

Jones

2,4-DFH

CHI3

Tollens

Fenóis

46

Fenóis

Ésteres

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Prática 04Prática 04Solubilidade, Acidez e Solubilidade, Acidez e BasicidadeBasicidade

de Compostos Orgânicosde Compostos Orgânicos

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47

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Para realizar os testes, proceda da seguinte maneira:

Coloque 0,5 mL ou 0,1 g (recebido previamente pesado) da amostra emum tubo de ensaio e adicione 3 mL de água destilada (Figura A).

Prática 04 - Solubiliade, Acidez e BasicidadePrática 04 - Solubiliade, Acidez e Basicidade

um tubo de ensaio e adicione 3 mL de água destilada (Figura A).

Agite vigorosamente e verifique se a amostra é solúvel.

48

Se o composto for solúvel em água, faça o teste de pH (utilize um bastãode vidro para molhar o papel de pH com uma gota da solução) (Figura B).

Caso a amostra não se dissolva em água, abandone o tubo de ensaio emanálise, prepare outro tubo com o mesmo composto e repita o testeutilizando outro solvente (o solvente seguinte na sequência parabaixo, ou lado, no fluxograma).

Page 49: Teoria das práticas  CE0873

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Se o composto for solúvel em água, faça o teste de pH (utilize um bastãode vidro para molhar o papel de pH com uma gota da solução) (Figura B).

Prática 04 - Solubiliade, Acidez e BasicidadePrática 04 - Solubiliade, Acidez e Basicidade

Amostra

solúvel

pH < 7 pH > 7pH = 7

H2O

papel indicador

• compostos 1-5 carbonos• façam ligações de hidrogênio

49

Caso a amostra não se dissolva em água, abandone o tubo de ensaio emanálise, prepare outro tubo com o mesmo composto e repita o testeutilizando outro solvente (o solvente seguinte na sequência parabaixo, ou lado, no próximo fluxograma).

ácidos neutros bases

Page 50: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 04 - Solubiliade, Acidez e BasicidadePrática 04 - Solubiliade, Acidez e Basicidade

AmostraH2O H2O

• compostos 1-5 carbonos• façam ligações de hidrogênio

• compostos + 5 carbonos• não façam ligações de hidrogênio

Para cada teste, um tubo de ensaio limpo deverá ser utilizado.

solúvel insolúvel

pH < 7 pH > 7pH = 7

ácidos neutros bases

solúvel

insolúvel

NaOH 5%

NaHCO 5%

HCl 5%

solúvel insolúvel

papel indicador

ácidos

• façam ligações de hidrogênio • não façam ligações de hidrogênio

50

NaHCO3 5%

solúvel insolúvel

ácido forte ácido fraco

solúvel insolúvel

bases

H2SO4 conc

solúvel insolúvel

compostosneutros

compostosinertes

ácidos

compostosneutros e inertes

Page 51: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 04 - Solubiliade, Acidez e BasicidadePrática 04 - Solubiliade, Acidez e Basicidade

51

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Prática 05Prática 05Preparação da Preparação da pp--NitroacetanilidaNitroacetanilida

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Prática 05 – Preparação da p-nitroacetanilidaPrática 05 – Preparação da p-nitroacetanilida

OBJETIVODeterminar o ponto de fusão de substâncias puras e de uma substânciadesconhecida.

PROCEDIMENTO1. A um becker seco de 100 mL, adicione aproximadamente 2,5g (anote todos

os dígitos) de acetanilida seca e pulverizada (Figura A). A seguir, adicione3,0 mL de ácido acético glacial, e agite com um bastão de vidro para obteruma suspensão (Figura B). Adicione, sob agitação constante, 6,25mL de

53

uma suspensão (Figura B). Adicione, sob agitação constante, 6,25mL deH2SO4 concentrado (a mistura tornar-se-á quente e límpida). (Figura C)

Page 54: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 05 – Preparação da p-nitroacetanilidaPrática 05 – Preparação da p-nitroacetanilida

PROCEDIMENTO

2. Resfrie a mistura reacional em banho de gelotriturado e sal até que a temperatura chegue a0-2 oC (A temperatura dever ser medida com otermômetro imerso na solução).

3. Adicione à solução, ainda imersa em banho de gelo,lentamente e com agitação constante, 2,3 mL damistura nitrante resfriada (1,4 mL de HNO3

concentrado e 0,9 mL de H2SO4 concentrado) já

54

concentrado e 0,9 mL de H2SO4 concentrado) jápreparada pelo técnico do laboratório e mantida emum tudo de ensaio na geladeira.

IMPORTANTE!A adição da solução nitrante deve ser realizadalentamente para garantir que a temperatura reacional nãoultrapasse 10oC

Page 55: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 05 – Preparação da p-nitroacetanilidaPrática 05 – Preparação da p-nitroacetanilida

PROCEDIMENTO

4. Terminada a adição, deixe a mistura reacional emrepouso à temperatura ambiente por 20 minutos.

5. Em um becker de 100 mL, pese 25 g de gelo picadoe adicione sobre a mistura reacional, com agitaçãovigorosa, utilizando bastão de vidro.� Haverá a precipitação do produto.

55

6. Deixe em repouso por 5 minutos e filtre à vácuo.

Page 56: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 05 – Preparação da p-nitroacetanilidaPrática 05 – Preparação da p-nitroacetanilida

PROCEDIMENTO

6. Lave os cristais com três porções de 250 mL água gelada descartando-a logoapós cada filtração.

7. Meça o pH a partir de terceira lavagem até que o pH da água adicionada sejaigual ao pH da água recolhida no kitassato, isto é, até que o pHpH da águarecolhida esteja entre 66--77 (500 - 750 mL).� indicativo de que impurezas ácidas não mais estão presentes no sólido.

56

Page 57: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 05 – Preparação da p-nitroacetanilidaPrática 05 – Preparação da p-nitroacetanilida

Recristalização da p-nitroacetanilida.

1. Dissolva o sólido obtido anterioriormente em álcooletílico (aproximadamente 20 mL) em ebulição (utilizeuma placa de aquecimento para aquecer o álcool).uma placa de aquecimento para aquecer o álcool).� Caso existam impurezas insolúveis, filtre a

solução quente em um funil pré-aquecido emchapa ou em estufa e recolha o filtrado em umBecker de 100 mL (Figura I).

2. Deixe em repouso até que a p-nitroacetanilidarecristalize.

Filtre os cristais em funil de Büchner

57

3. Filtre os cristais em funil de Büchner, lavando comálcool etílico gelado (no máximo 20 mL).

4. Escorra bem e seque em estufa a 100 oC por 5minutos.

5. Pese o produto seco e calcule o rendido obtido nareação.

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Prática 06Prática 06Preparação do Cloreto de Preparação do Cloreto de tercterc--ButilaButila

Cl

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58

Page 59: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 06 – Preparação do Cloreto de terc-ButilaPrática 06 – Preparação do Cloreto de terc-Butila

PROCEDIMENTO1. Com o auxílio de uma pipeta graduada, meça 10 mL

de álcool terc-butílico e transfira para um funil deseparação (Figura A).

2. Esta parte e a seguinte do procedimento deverãoser realizadas na capela.

59

ser realizadas na capela.

3. Com cuidado e vagarosamente, adicione 15 mL de ácido clorídrico concentrado ao funil de separação (Figura B).

Page 60: Teoria das práticas  CE0873

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Feche o funil e o agite suavemente (Figura C), durante 20 minutos,tomando o cuidado de aliviar a pressão interna depois de cada agitação(Figura D).

Prática 06 – Preparação do Cloreto de terc-ButilaPrática 06 – Preparação do Cloreto de terc-Butila

Deixe a mistura em repouso até que as duas fases estejam

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Deixe a mistura em repouso até que as duas fases estejamnitidamente separadas (Figura E).

Page 61: Teoria das práticas  CE0873

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Separe a fase inferior (ácida) e a descarte imediatamente em frascoapropriado disposto na capela (Figura F).

Prática 06 – Preparação do Cloreto de terc-ButilaPrática 06 – Preparação do Cloreto de terc-Butila

Ao funil que ainda contém a fase superior, adicione 15 mL de uma solução5% de bicarbonato de sódio (NaHCO3) (Figura G), agite durante algunsinstantes (Figura H), deixe que as fases se separem e descartar a faseaquosa (NaCl) inferior (Figura I) em frasco apropriado.

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Page 62: Teoria das práticas  CE0873

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Ao funil que ainda contém a fase superior, adicione 15 mL de água destilada(Figura J), agite durante alguns instantes (Figura K), deixe que as fases seseparem e descarte a fase aquosa inferior (Figura L).

Prática 06 – Preparação do Cloreto de terc-ButilaPrática 06 – Preparação do Cloreto de terc-Butila

Transfira a fase superior do funil (cloreto de terc-butila) para um béquerde 50 mL (Figura M).

62

Page 63: Teoria das práticas  CE0873

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Adicione ao becker, uma quantidade suficiente de sulfato de sódio anidropara eliminar traços de água ainda presentes (Figura N).

Prática 06 – Preparação do Cloreto de terc-ButilaPrática 06 – Preparação do Cloreto de terc-Butila

Decante a fase líquida em um Becker pequeno (Figura O).

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Page 64: Teoria das práticas  CE0873

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Pese sua amostra e junte-a com as amostras dos demais grupos em umbalão de fundo redondo para realizar uma única destilação.

Monte um sistema de destilação simples, lembrando-se de adicionar

Prática 06 – Preparação do Cloreto de terc-ButilaPrática 06 – Preparação do Cloreto de terc-Butila

Monte um sistema de destilação simples, lembrando-se de adicionaralgumas pedras de ebulição ao balão (3 ou 4). Em seguida, destile oproduto reacional.

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Page 65: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 06 – Preparação do Cloreto de terc-ButilaPrática 06 – Preparação do Cloreto de terc-Butila

Teste de confirmação

Quando o cloreto de terc-butila reage com o íon hidróxido (OH-), este substituio íon cloreto que é liberado no meio. O íon cloreto pode ser caracterizado nomeio através de uma reação de precipitação, na qual o íon cloreto reage como íon prata para formar um sal insolúvel, o cloreto de prata (AgCl).

Em um tubo de ensaio, adicione 5 gotas do material recém-preparado e 5 mLde uma solução 5% de hidróxido de potássio (KOH).

65

de uma solução 5% de hidróxido de potássio (KOH).

Com cuidado, aqueça o tubo na lamparina por 2 minutos.

Page 66: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 06 – Preparação do Cloreto de terc-ButilaPrática 06 – Preparação do Cloreto de terc-Butila

Teste de confirmação

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(AgCl)

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Prática 07Prática 07Preparação do Ácido BenzóicoPreparação do Ácido Benzóico

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Page 68: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 07 – Preparação do Ácido BenzóicoPrática 07 – Preparação do Ácido Benzóico

Em um erlenmeyer de 125 mL, contendo uma barra magnética, adicione1,2 mL de acetofenona e 40 mL de hipoclorito de sódio 5%.

Em seguida, com o auxílio de um agitador magnético, agitar a misturareacional por 30 minutos à temperatura ambiente (Figura 1).

68

Page 69: Teoria das práticas  CE0873

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Posteriormente, adicione 0,3 g de sulfito de sódio para reagir comhipoclorito de sódio remanescente.

Agite novamente a mistura por aproximadamente 15 minutos.

Prática 07 – Preparação do Ácido BenzóicoPrática 07 – Preparação do Ácido Benzóico

Agite novamente a mistura por aproximadamente 15 minutos.

Transfira a mistura resultante para um funil de separação e extraia com de30 mL de acetato de etila, agitando o funil e liberando a pressão a cadaagitação (Figura 2).

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Page 70: Teoria das práticas  CE0873

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Reserve a fase aquosa (fase inferior) em um Becker.

Descarte a fase orgânica (fase superior) em frasco apropriado.

Prática 07 – Preparação do Ácido BenzóicoPrática 07 – Preparação do Ácido Benzóico

Retorne a fase aquosa, contida no Becker, ao funil de separação e adicionemais 30 mL de acetato de etila e repita o procedimento de extração(Figura 3).

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Page 71: Teoria das práticas  CE0873

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Recolha a fase aquosa (fase inferior) em um Becker e descarte a faseorgânica (fase superior) em frasco apropriado.

� O solvente orgânico (acetato de etila) removerá o clorofórmioformado no meio reacional e a acetofenona que não reagiu.

Prática 07 – Preparação do Ácido BenzóicoPrática 07 – Preparação do Ácido Benzóico

formado no meio reacional e a acetofenona que não reagiu.

Em seguida, adicione à fase aquosa contida no Becker, 10 mL de umasolução de HCl 3 M com o auxílio de uma pipeta graduada (Figura 4).

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Page 72: Teoria das práticas  CE0873

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Coloque o becker em banho de gelo por 15 minutos.

� Um sólido branco (ácido benzóico) deverá aparecer.

Prática 07 – Preparação do Ácido BenzóicoPrática 07 – Preparação do Ácido Benzóico

Faça uma filtração a vácuo do sólido obtido em funil de Büchner, lavandocom (no máximo 60 mL) de água destilada gelada (Figura 5).

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Page 73: Teoria das práticas  CE0873

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Seque o produto em estufa a 100 oC por cerca de 5 minutos.

E finalmente, pese o produto e calcule os rendimentos teórico e práticoda reação.

Prática 07 – Preparação do Ácido BenzóicoPrática 07 – Preparação do Ácido Benzóico

da reação.

Determine o ponto de fusão do ácido benzóico obtido pelo método capilar ecompare com o valor relatado na literatura (122 oC).

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Prática 08Prática 08Preparação da Preparação da DibenzalacetonaDibenzalacetona

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Page 75: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 08 – Preparação da DibenzalacetonaPrática 08 – Preparação da Dibenzalacetona

PROCEDIMENTOEm um erlenmeyer de 125 mL (Figura A) adicione com o auxílio de umapipeta graduada, 2,5 ml benzaldeído e 1 mL acetona em 25 mL de etanol.

Acrescente 5 mL de uma solução de hidróxido de sódio a 10% (FiguraB), 20 mL de água destilada e uma barra magnética (Figura C). Tampe ofrasco com um béquer e mantenha sob agitação magnética durante 10minutos. De tempo em tempo alivie a pressão, destampando o frascoFigura D

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(Figura D).

Page 76: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 08 – Preparação da DibenzalacetonaPrática 08 – Preparação da Dibenzalacetona

Transcorrido o tempo reacional de 10 minutos, deixe a mistura emrepouso durante mais 10 minutos com agitação manual ocasional.

Em seguida coloque o erlenmeyer com o produto reacional em umEm seguida coloque o erlenmeyer com o produto reacional em umbanho de gelo

� e aguarde a completa precipitação do produto (Figura E).

Transcorrida a precipitação, faça uma filtração a vácuo utilizando um funilde Büchner, contendo dois papéis de filtro.

Lave o produto com pequenas porções de água destilada e gelada.(nomáximo 100 mL) (Figura F).

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Page 77: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 08 – Preparação da DibenzalacetonaPrática 08 – Preparação da Dibenzalacetona

RecristalizaçãoRecristalização dada DibenzalacetonaDibenzalacetona ProduzidaProduzida

a) Transfira o produto obtido para um Becker de 100 mL (Figura G).

Aqueça 20 mL de álcool em outro becker de 100 mL e adicione o produto empequenas porções ao etanol quente até a dissolução completa dadibenzalacetona (Figura H).

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Page 78: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 08 – Preparação da DibenzalacetonaPrática 08 – Preparação da Dibenzalacetona

b) Após a dissolução, deixe a solução resfriar lentamente e em repousopara que ocorra a recristalização da dibenzalacetona. Quando o materialatingir a temperatura ambiente, complete o resfriamento em um banhode gelo (Figura I).de gelo (Figura I).

c) Prepare um sistema de filtração a vácuo, colocando dois papeis de filtro

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c) Prepare um sistema de filtração a vácuo, colocando dois papeis de filtrono funil de Büchner.

d) Transfira todo o material para o funil de Büchner e faça a filtração avácuo. Se necessário utilize o etanol da filtração (água mãe) para lavagemdo erlenmeyer (Figura J).

Page 79: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 08 – Preparação da DibenzalacetonaPrática 08 – Preparação da Dibenzalacetona

CASO EXISTAM IMPUREZAS INSOLÚVEIS EM SUSPENSÃO APÓS A DISSOLUÇÃO AQUENTE

e) Filtre imediatamente o produto, ainda quente, em um erlenmeyer de125 mL, usando funil comum pré-aquecido, contendo uma fina camada de125 mL, usando funil comum pré-aquecido, contendo uma fina camada dealgodão (Figura L).

79

Em seguida, conclua a recristalização utilizando os mesmos procedimentosconstantes nos itens (b), (c) e (d).

Finalmente, seque completamente os cristais de dibenzalacetonapurificada em estufa a 100 oC por 5 minutos. Em seguida, pese-os ecalcule os rendimentos teórico e prático. Guarde o produto obtido em frascoapropriado e descarte os resíduos produzidos nos frascos adequados.

Page 80: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 09Prática 09Preparação do Ácido AcetilsalicílicoPreparação do Ácido Acetilsalicílico

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Prof. Dr. José Nunes da Silva [email protected]

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Page 81: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 03a – RecristalizaçãoPrática 03a – Recristalização

OBJETIVOPurificar a acetanilida através de uma recristalização, utilizando a água comosolvente.

PROCEDIMENTOPROCEDIMENTO1. Pese aproximadamente de 4,0 g de acetanilida em um

béquer de 250 mL e, a seguir, adicione 80 mL de águacom o auxílio de uma proveta.

2. Aqueça a suspensão em uma chapa aquecedora,agitando com um bastão de vidro, até dissolver o máximode sólido possível.� Dissolver acetanilida + impurezas

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� Dissolver acetanilida + impurezas

3. A seguir, filtre a solução em um funil comum, previamenteaquecido, utilizando uma pequena quantidade dealgodão como filtro.� Filtrar impurezas insolúveis

Page 82: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 09 – Preparação do Ácido AcetilsalicílicoPrática 09 – Preparação do Ácido Acetilsalicílico

PROCEDIMENTOEm um balão de 125 mL coloque: 2,5 g de ácidosalicílico e 5 mL de anidrido acético adicionandolentamente e sob agitação manual e 4 gotas de ácidosulfúrico concentrado (H2SO4). Acrescente uma barramagnética.

Adapte ao balão um condensador na posição de refluxo

82

(Figura A). Aqueça o balão contendo a mistura embanho-maria a 50-60 °C com agitação magnética por 30minutos.

Controle a temperatura do banho-maria com umtermômetro, como mostra a figura A.

Page 83: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 09 – Preparação do Ácido AcetilsalicílicoPrática 09 – Preparação do Ácido Acetilsalicílico

Decorrido o tempo, deixe resfriar lentamente, até chegar à temperaturaambiente, quando será observada a formação de um precipitado branco.

Adicione, com agitação, 25 mL de água destilada gelada e faça umafiltração a vácuo utilizando um funil de Büchner, lavando o precipitado com(no máximo 50 mL) de água destilada gelada (Figura B).

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Page 84: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 09 – Preparação do Ácido AcetilsalicílicoPrática 09 – Preparação do Ácido Acetilsalicílico

Recristalização do AAS

a) Aqueça 50 mL de água destilada em um becker de 100 mL e adicione oproduto (que está no funil de Büchner) em pequenas porções ao becker queproduto (que está no funil de Büchner) em pequenas porções ao becker quecontém a água,

�agitando com um bastão de vidro, até que todo oprecipitado se dissolva. (temperatura em torno de 70 °C)(Figura C).

b) Caso o material não se dissolva completamente, acrescente 2,5 mLetanol (Figura D).

84

Page 85: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 09 – Preparação do Ácido AcetilsalicílicoPrática 09 – Preparação do Ácido Acetilsalicílico

c) Resfrie lentamente a solução em repouso, para que ocorra arecristalização do AAS.

� Quando o material atingir a temperatura ambiente, complete o� Quando o material atingir a temperatura ambiente, complete oresfriamento em banho de gelo (Figura E).

Transfira todo o material para o funil de Büchner e faça a filtração a vácuo,lavando com água destilada gelada (máximo 60 mL) (Figura F).

85

Page 86: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 09 – Preparação do Ácido AcetilsalicílicoPrática 09 – Preparação do Ácido Acetilsalicílico

CASO EXISTAM IMPUREZAS INSOLÚVEIS EM SUSPENSÃO APÓS A DISSOLUÇÃO AQUENTE

d) Filtre imediatamente o produto, ainda quente, em um erlenmeyer de125 mL, usando funil comum pré-aquecido, contendo uma fina camada de125 mL, usando funil comum pré-aquecido, contendo uma fina camada dealgodão (Figura L).

86

Em seguida, conclua a recristalização utilizando os mesmos procedimentosconstantes nos itens (b), (c) e (d).

Finalmente, seque completamente os cristais de dibenzalacetonapurificada em estufa a 100 oC por 5 minutos. Em seguida, pese-os ecalcule os rendimentos teórico e prático. Guarde o produto obtido em frascoapropriado e descarte os resíduos produzidos nos frascos adequados.

Page 87: Teoria das práticas  CE0873

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Prática 09 – Preparação do Ácido AcetilsalicílicoPrática 09 – Preparação do Ácido Acetilsalicílico

ReaçãoReação dede ConfirmaçãoConfirmação

Em um tubo de ensaio, dissolva alguns cristais de ácidosalicílico em 1 mL de etanol.salicílico em 1 mL de etanol.

A seguir, adicione 3 gotas de cloreto férrico.

Agite a mistura e observe a cor produzida:� compostos fenólicos dão coloração azul, vermelho, violetaou verde quando em presença de íons Fe3+.

Repita o procedimento utilizando o produto da reação e

87

Repita o procedimento utilizando o produto da reação ecompare o resultado dos dois testes.

Page 88: Teoria das práticas  CE0873

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FIMFIM

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Prática 03a – RecristalizaçãoPrática 03a – Recristalização

4. Deixe o sistema em repouso até atingir a temperaturaambiente.� Dissolver acetanilida + impurezas

Caso a acetanilida não recristalize, coloque o erlenmeyerpara esfriar em um banho de gelo (com um pouco depara esfriar em um banho de gelo (com um pouco deágua) por 10 minutos.

5. Decorrido este tempo, filtre a vácuo os cristais fazendouso de papel de filtro, funil de Büchner e um kitassato.� Filtrar a acetanilida

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6. Lave os cristais com 3 porções de 20 mL de águadestilada gelada e mantenha o sistema sob vácuodurante 5 minutos. A solução remanescente contida nokitassato, denominada "água mãe", deve serarmazenada em um recipiente apropriado.� Remoção de impurezas sobre o sólido.

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Prática 03a – RecristalizaçãoPrática 03a – Recristalização

7. Pese os cristais em um vidro de relógio e calcule orendimento percentual.

8. Guarde o material recristalizado em um recipiente8. Guarde o material recristalizado em um recipienteapropriado.

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Prática 03b – Determinação do Ponto de FusãoPrática 03b – Determinação do Ponto de Fusão

OBJETIVODeterminar o ponto de fusão de substâncias puras e de uma substânciadesconhecida.

PROCEDIMENTOPROCEDIMENTO1. Adapte o tubo capilar com a amostra a um termômetro

utilizando uma liga de borracha, de modo que a pontainferior atinja aproximadamente a metade do bulbo demercúrio.

2. Mergulhe o termômetro no banho de fusão (Becker comágua, óleo ou glicerina em aquecimento). Em caso dedúvida, consulte o professor a posição correta do capilarno banho.

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no banho.

3. Aqueça o banho em chapa aquecedora com agitaçãomagnética.� A agitação constante homogeneíza a temperatura

do banho.

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Prática 03b – Determinação do Ponto de FusãoPrática 03b – Determinação do Ponto de Fusão

4. O controle da temperatura do banho é realizado através da leitura notermômetro.

5. Anote a temperatura marcada no termômetro no momento em que asubstância começar a fundir e observe a fusão completa (passagem doestado sólido para o líquido). Essa é a temperatura de fusão dasubstância.

6. Consulte a tabela abaixo, compare os valores de ponto de fusãodeterminados com aqueles da tabela e identifique sua amostra.

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