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IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLÉIA DE DEUS Página 1

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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PELOTAS CENTRO POLITÉCNICO

CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO

TEMPLO MULTIFUNCIONAL DAS ASSEMBLÉIAS DE DEUS Professor: Noé Veiga Acadêmico: Valmir do Nascimento Lemos

2012/01

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“O fogo produz luz iluminando o entendimento e fazendo tudo se tornar real e glorioso para nós.

Purifica, consumindo toda escoria e libertando todo o ouro de nossa natureza. Aquece o coração até

abrasar com o calor do céu”. Boyer 1969.

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Reflexão: Salmo 30

“1 Exaltar-te-ei, ó Senhor, porque tu me levantaste, e não permitiste que meus inimigos

se alegrassem sobre mim.

2 Ó Senhor, Deus meu, a ti clamei, e tu me curaste.

3 Senhor, fizeste subir a minha alma do Seol, conservaste-me a vida, dentre os que

descem à cova.

4 Cantai louvores ao Senhor, vós que sois seus santos, e louvai o seu santo nome.

5 Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida. O choro pode durar

uma noite; pela manhã, porém, vem o cântico de júbilo.

6 Quanto a mim, dizia eu na minha prosperidade: Jamais serei abalado.

7 Tu, Senhor, pelo teu favor fizeste que a minha montanha permanecesse forte;

ocultaste o teu rosto, e fiquei conturbado.

8 A ti, Senhor, clamei, e ao Senhor supliquei:

9 Que proveito haverá no meu sangue, se eu descer à cova? Porventura te louvará o

pó? Anunciará ele a tua verdade?

10 Ouve, Senhor, e tem compaixão de mim! Ó Senhor, sê o meu ajudador!

11 Tornaste o meu pranto em regozijo, tiraste o meu cilício, e me cingiste de alegria;

12 para que a minha alma te cante louvores, e não se cale. Senhor, Deus meu, eu te

louvarei para sempre”.

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SUMÁRIO - Introdução..........................................................................................................10

- Capitulo I: Tema.................................................................................................11

1.1-Justificativa e Definição do Tema......................................................................12

1.2-Público Alvo....................................................................................................13

1.3-Caracterização do Tipo de Gestão....................................................................13

- Capitulo II: Referencial Teórico..............................................................................14

2.1- Principais Conceitos Relacionados à Atividade fim.............................................15

2.2- Suas Crenças................................................................................................15

2.3- Aspectos Históricos (Nascimento da Assembléia de Deus no Brasil)................16

2.3.1- Assembléia de Deus no Rio Grande do Sul..................................................16

2.3.2-Evolução......................................................................................................17

2.4-Significado dos Templos Cristãos na História...................................................18

2.4.1-O Período Bíblico.........................................................................................18

2.4.2 - Desdobramentos da Igreja Antiga................................................................ 19

2.4.3 - O Apogeu da Cristandade.............................................................................21

2.4.4 - A Reforma e o Período Moderno...................................................................22

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2.5-Estado Atual da Arte.........................................................................................24

- Capitulo III: Analise de Procedentes e Referenciais Teóricos para o Projeto...................................................................................................................26

3.1-Templo: Community Church (Igreja da Comunidade)..........................................27

3.1.1-Imagens do Templo............................................................................................28

3.2-Igreja do Jubileu.............................................................................................. 30

3.2.1-Imagens do Templo........................................................................................31

3.2.2- Plantas...............................................................................................................33

3.3-Templo: Gyesan Igreja........................................................................................38

3.3.1-Imagens...........................................................................................................41

3.3.2-Plantas..........................................................................................................42

- Capitulo IV: Sítio....................................................................................................51

4.1-Localização do Sítio.........................................................................................52

4.2-Sítio e Suas Características................................................................................53

4.2.1-Zonas............................................................................................................54

4.3-Acesso a Área....................................................................................................55

4.4-Imagens do Terreno e Vias.................................................................................55

4.5- Imagem Aérea do Terreno.....................................................................................57

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- Capitulo V: Legislação Conforme o Plano Diretor.................................................58

5.1 -Regras Gerais .......................................................................................................59

- Capitulo VI: Estudo do Entorno...............................................................................65

6.1-Mapas dos Ventos Predominantes.........................................................................66

6.2-Mapa Curvas de Nível.......................................................................................67

6.3-Mapa Vias de Acesso ao terreno.....................................................................68

6.4-Mapa Vias Urbanas Gerais..............................................................................69

6.4.1- Mapa Classificação das Vias........................................................................70

6.5-Fluxos no Entorno do Terreno...........................................................................71

6.6-Mapa Ciclovias.................................................................................................72

6.7-Mapas de Transporte Coletivo..........................................................................73

6.8-Mapa de uso.....................................................................................................74

6.9-Mapa Cheios e Vazios.....................................................................................75

6.10-Elementos de destaque..................................................................................76

6.11-Mapa Regiões Vizinhas a Região do lote..........................................................77

6.12-Mapa Localizações das Escolas na Região onde o Terreno se Localiza...........78

6.13-Mapa Postos de Saúde Próximos o Terreno..................................................79

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6.14-Mapas das alturas existentes no entorno......................................................80

- Capitulo VII: Programa de Necessidade, Funcionograma e Pré-dimensionamento............................................................................................81

7.1-Funcionograma.............................................................................................82

7.2-Fluxogramas/ Compartições..........................................................................83

7.3-Programa de necessidades/Pré – dimensionamento.......................................84

- Capitulo VIII: Conceituação.............................................................................88

8.1- Conceituação...............................................................................................89

- Capitulo IX: Zoneamento.................................................................................91

9.1-Mapa Zoneamento Interno.............................................................................92

9.1.1-Mapa entrada e saída do terreno.................................................................94

9.1.2-Mapa Ocupação do Terreno.........................................................................95

- Capitulo X: Referencias Bibliográficas..............................................................96

10.1 - Igreja Coreana..............................................................................................96

10.2-Igreja do Jubileu...........................................................................................96

10.3-Igreja Willow-crek.........................................................................................96

10.4-Significado dos Templos Cristãos................................................................96

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- INTRODUÇÃO O Templo é um lugar, onde as pessoas se reúnem para adorar a Deus e através disso nasce uma concentração de fé em massa.

A fé é um ato de extrema importância, e deve ser exercida individualmente por cada

fiel.

Pois a palavra diz que a fé è o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que não se vêem (Hb 11.1). Pois sendo o Templo uma casa de oração ou de concentração de fé, compreende-se que ali mediante o exercício dela, muitas vidas serão abençoadas. O projeto proposto tem uma idéia de oferecer as pessoas, um lugar de refugio onde a ação do Espiro Santo possa ser impactada em cada ser, passando por um processo de transformação que parte do interior para o exterior do individuo. A palavra de Deus (Bíblia) também diz que a fé vem pelo ouvir a Palavra de Deus e que o Espírito de Deus Habita em meio aos Louvores. Esse projeto oferecerá um suporte espiritual a comunidade em geral e aos membros em meio a uma geração que enfrenta muitas barreiras em sua vida dia após dia. Shows gospel , cultos, Conferencias e teatros, serão oferecido a comunidade com uma qualidades elevada em suas apresentações . Com base nos conhecimentos acadêmicos adquirido no decorrer de todos os semestres já passados e na pesquisa em destaque, o projeto procurará trazer ao público o desejo de se aproximar mais de Deus, através de sua estrutura em geral, que será preparada especialmente para esse fim.

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CAPITULO I

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- CAPITULO I: TEMA

1.1- JUSTIFICATIVA E DEFINIÇÃO DO TEMA

O tema escolhido para o trabalho final de graduação trata-se de Templo Multifuncional, que será projetada para a Igreja evangélica Assembléia de Deus em Pelotas - RS. Esse tema foi escolhido, pelo fato de ser uma necessidade para a comunidade evangélica Assembléia de Deus. A comunidade evangélica das Assembléias de Deus tem crescido muito nesses últimos dias em Pelotas, e com base nesse fato surgi uma grande necessidade de um projeto, que tenha como seu principal objetivo oferecer aos usuários de modo em geral um espaço para reunião em massa, a fim de cumprir suas atividades religiosas e sociais. Pelotas é o centro de reuniões Regionais da metade Sul das Igrejas Assembléias de Deus. Sendo assim, em suas reuniões a uma grande aglomeração de pessoas de varias cidades e estados do Brasil. Não tendo ela um templo próprio, para realizações de suas grandes atividades em nível Regional, surge à idéia de projetar um templo multifuncional.

A Igreja Assembléia de Deus é a que mais tem visto crescer a fileira de fiéis segundo o senso.

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1.2- PÚBLICO ALVO

Comunidade em geral e Membros da comunidade

1.3- CARACTERIZAÇÃO DO TIPO DE GESTÃO

As Assembléias de Deus no Brasil estão organizadas em forma de árvore, na qual cada Ministério é constituído pela igreja sede com suas respectivas filiadas, congregações e pontos de pregação (subcongregações). O sistema de administração é um misto entre o sistema episcopal e o sistema congregacional, por meio do qual os assuntos são previamente tratados pelo ministério, com forte influência da liderança pastoral, e depois são levados às Assembléias para serem referendados apenas. Os pastores das Assembléias de Deus podem estar ligados ou não às convenções estaduais, e estas se vinculam a uma convenção de âmbito nacional. Particularmente na América do Sul, hoje existem muitas Assembléias de Deus autônomas e independentes. As Assembléias de Deus estão em todo o mundo é uma igreja que mantêm suas regras e usos. È aberta para todo o tipo de pessoa, e tem como papel principal divulgar o evangelho de cristo, trazendo através dele salvação.

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CAPITULO II

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CAPITULO II - REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 – Principais Conceitos Relacionados à Atividade fim - Realização de cultos - Estudos bíblicos - Shows gospel - Santa ceia e conferencias - Gincanas - Teatro - Formaturas

2.2 – Suas Crenças

De acordo com o credo das Assembléias de Deus, entre as verdades fundamentais da

denominação, está a crença:

Num só Deus eterno subsistente em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo;

Na inspiração verbal da Bíblia Sagrada, considerada a única regra infalível de fé

normativa para a vida e o caráter cristão;

Na concepção virginal de Jesus Cristo, na sua morte vicária e expiatória,

ressurreição corporal e ascensão para o céu;

No pecado que distancia o homem de Deus, condição que só pode ser restaurada

através do arrependimento e da fé em Jesus Cristo.

Arrebatamento dos membros da Igreja para a Nova Jerusalém em breve com a

volta de Cristo.

Na necessidade de um novo nascimento pela fé em Jesus Cristo e pelo poder

atuante do Espírito Santo e da Palavra de Deus para que o homem se torne digno

do Reino dos Céus;

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2.3 - Aspectos Históricos (Nascimento da Assembléia de Deus no Brasil). Em 11 de janeiro de 1918, Gunnar Vingren registrou o estatuto da igreja Ass. De Deus no cartório de registro de títulos e documentos do 1° oficio em Belém do Pará. Os missionários Suecos Gunnar Vingren e Daniel Berg foram os fundadores das Igrejas Assembléias de Deus no Brasil. A primeira reunião ocorreu na sala de uma casa da senhora Celina Albuquerque em maio de 1911, e teve o acompanhamento de 18 adeptos. A partir de 1911 os cultos foram desenvolvendo-se em garagens, galpões, tendas e casas. Um grande e rápido desenvolvimento marcou a historia das Assembléias de Deus no Brasil e logo a exigência de prédios para reuniões em massa torna-se um assunto indiscutível entre os lideres espirituais. Em um espaço de quase 35 anos a comunidade alcançou um numero de 100.000 membros e 1.000 (templos sede) são construídos. O segundo templo das Assembléias de Deus foi inaugurado em março de1926, desta data em diante centenas de templos começam a ser construídos nas cidades onde a igreja era implantada.

2.3.1 - Assembléia de Deus no Rio Grande do Sul A Igreja fundada em Belém do Pará iniciou sua trajetória no Rio Grande do Sul em 03 de fevereiro 1924 com a chegada dos missionários suecos Gustavo Nordlund, sua esposa Elisabeth e seu filho Herbert, que começaram a anunciar em Porto Alegre o evangelho de Jesus Cristo. No dia 15 de abril de 1924, numa casa situada na Rua Maryland, esquina com a Rua Eudoro Berlink, no Bairro Mont’Serrat, em Porto Alegre, foi realizado o primeiro culto pelos missionários, que foi assistido por uma única pessoa, um ancião de 70 anos de idade, de nome José Corrêa da Rosa, o qual havia chegado ao local do culto a fim de abrigar-se de um forte temporal, pois, chovia torrencialmente em Porto Alegre, e após ouvir a Palavra de Deus, converteu-se a Jesus Cristo, foi batizado em águas por imersão, tormando-se o primeiro membro da futura Igreja Assembléia de Deus na Capital do Rio Grande do Sul. A capela era simples, com apenas 4 bancos, onde se podiam acomodar 20 pessoas. No dia 19 de outubro de 1924, foram batizadas por imersão, mais dez pessoas, no Rio Guaíba. Após este batismo o Missionário Gustavo Nordlund celebrou a Santa Ceia na Capela

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da Rua Maryland, com os doze primeiros membros da Igreja. Nesta mesma reunião e neste mesmo dia 19 de outubro de 1924, foi organizada e constituída a Igreja Evangélica Assembléia de Deus do Estado do Rio Grande do Sul, com sede em Porto Alegre. Em 1926, num domingo de Páscoa, foi inaugurada a primeira sede própria da Igreja Evangélica Assembléia de Deus com capacidade para 200 pessoas na Travessa Azevedo, uma vitória alcançada após muitas orações e súplicas a Deus. Quatro anos mais tarde, em 1930, como o número de crentes aumentava, decidiu-se alugar um prédio na Rua Cristóvão Colombo, 580, esquina com a Rua Comendador Coruja, que como o anterior, foi adaptado e capacitado a acolher os 800 membros efetivos. Em 1939, num dia festivo, os crentes, cheios de alegria, realizaram a inauguração do grandioso Templo na Rua General Neto, 384 com capacidade para abrigar 3000 pessoas na época.

2.3.2 - Evolução Com o passar dos anos as Igrejas evangélicas assembléias de Deus, começaram a privilegiar o formato de anfiteatro em diversos templos em detrimento da arquitetura das igrejas tradicionais. Os grandes templos sem formato tradicional evidenciam a intenção das congregações de fazer o local de oração parte do dia-a-dia das pessoas, e não apenas um lugar para freqüentar aos domingos. Além das escolas religiosas infantis, tradicionais nas igrejas evangélicas, os santuários gigantes oferecem infra-estrutura que mais se parece com um campus universitário. Hoje o templo sede das Assembléias de Deus no Brasil situa-se em Belém do Pará, na sua terra de origem. Um grande templo, que foi inaugurado em 23 de abril de 1988 é capaz de abrigar 7.000 pessoas sentadas, possuindo 04 pavimentos com um estilo arquitetônico moderno. Segundo dados o Censo 2000, divulgado pelo Instituo Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em todo o Brasil são cerca de 10 milhões de membros. Tendo seu inicio no estado de Belém do Pará, ela chega no Rio grande do sul em 1924, na cidade de Porto Alegre. Com o seu desenvolvimento no Brasil, foram criadas as casas publicadoras CPAD, onde artigos religiosos e até confecções estilísticas são produzidos por ela.

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2.4 - O significado dos Templos Cristãos na História Uma particularidade de todas as religiões é a existência de “espaços sagrados”, ou seja, locais para a prática de culto, e que, por essa razão, adquirem um valor especial para os seus fiéis. Isso se aplica tanto às religiões denominadas “primitivas”, com suas práticas animistas (atribuição de valores espirituais a elementos da natureza), quanto aos antigos cultos de povos mais evoluídos. Esse foi o caso dos gregos e dos romanos, com seus belíssimos santuários, bem como dos egípcios e das civilizações pré-colombianas (como os incas, os maias e os astecas), com suas monumentais pirâmides repletas de associações místicas. As chamadas “religiões vivas”, isto é, as venerandas tradições religiosas que sobrevivem até o presente, também são conhecidas pelo grande valor que atribuem aos seus locais de culto. Alguns exemplos conhecidos são as colossais estátuas de Buda encontradas em muitos pontos do Oriente, o Templo Dourado de Amritsar (da religião sikh, na Índia) e, entre os muçulmanos, a tenda negra da Caaba, em Meca, e a Mesquita de Omar, em Jerusalém. Por razões teológicas, históricas ou culturais, esses locais são altamente reverenciados pelos adeptos dessas religiões.

2.4.1 - O Período Bíblico Nessa questão, a tradição judaico-cristã é bastante complexa, demonstrando diferentes atitudes para com os seus espaços sagrados, ao longo da história. Segundo o Antigo Testamento, Jeová, o Senhor, deu instruções precisas para a edificação de um santuário onde o seu povo pudesse cultuá-lo de maneira especialmente significativa. Tanto o tabernáculo, ou seja, a tenda portátil utilizada na época das peregrinações de Israel, quanto o magnífico templo construído posteriormente por Salomão, representavam ao mesmo tempo a presença de Deus no meio do seu povo e o mistério e a sublimidade do Ser Divino, simbolizados pelo Santo dos Santos. Por cerca de um milênio o templo foi, ao lado da lei de Moisés, o centro da identidade do judaísmo. São muitas as passagens, notadamente nos Salmos, que demonstram o grande fascínio que a casa de Deus ou “os átrios do Senhor” exerciam sobre os israelitas piedosos (Sl 27.4; 65.4; 84.1-2,10; 134.1-2; Is 6.1-4).

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Destruído pelos babilônios, o templo foi reconstruído sob a liderança de Zorobabel e grandemente aprimorado por Herodes, vários séculos depois.Também havia no judaísmo a consciência de que Deus não podia ficar confinado a um edifício, por especial que fosse (1 Rs 8.27; 2 Cr 6.18; Is 66.1-2), como Estevão haveria de lembrar aos judeus e Paulo aos atenienses (At 7.48-50; 17.24). Jesus expressou essas duas correntes de tradição, por um lado reconhecendo e defendendo a santidade do templo, a “casa de oração” (Mt 21.12-13), e por outro lado relativizando-o ao indicar que o mais importante no culto a Deus não é o lugar em que ocorre, mas a maneira como é prestado – “em espírito e em verdade” (Jo 4.21-24). Dois fatores que contribuíram para o declínio do valor relativo do templo, tanto para os judeus como posteriormente para os cristãos, foram a sua destruição pelos romanos, no ano 70 da era cristã, e a existência das sinagogas entre os judeus da Diáspora. A sinagoga, um misto de centro comunitário, escola e local de culto, nunca teve a tremenda importância simbólica e mística desfrutada pelo templo de Jerusalém, mas foi acima de tudo uma resposta prática para uma nova conjuntura.

2.4.2 - Desdobramentos da Igreja Antiga Os primeiros locais de culto utilizados pelos cristãos foram alguns recintos públicos e preferencialmente residências particulares, as conhecidas igrejas domésticas mencionadas em várias passagens do Novo Testamento (Rm 16.5,14-15; 1 Co 16.19; Cl 4.15; Fm 1.2). Não se atribuía qualquer valor especial ou transcendente a esses lugares, mais ou menos como os judeus faziam em relação às suas sinagogas. O mais importante não era a igreja como instituição ou como espaço físico, mas o povo de Deus, a família da fé, o corpo de Cristo. Foi a experiência da perseguição e do martírio que começou a alterar essa perspectiva. Os lugares em que os heróis da fé deram a vida por amor a Cristo, ou nos quais os seus corpos foram sepultados, passaram a ser altamente reverenciados pelos cristãos. Em algumas cidades, estes passaram a reunir-se nesses locais ou perto dos mesmos, como foi o caso das famosas catacumbas ou cemitérios subterrâneos de Roma, a partir da época de Nero.

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Embora não se tenha descoberto nenhum templo, isto é, edifício destinado especificamente para o culto cristão, anterior a meados do terceiro século, é certo que bem antes disso os cristãos tinham espaços sagrados grandemente reverenciados. Um importante ponto de transição nesse processo evolutivo foi o impacto causado pelo imperador Constantino, o primeiro líder do Império Romano a identificar-se com a nova religião. Ele não só concedeu plena liberdade religiosa aos cristãos, como engrandeceu a igreja e seus líderes de várias maneiras. Em Roma e outras cidades imperiais, várias basílicas (edifícios públicos romanos), algumas muito grandes e majestosas, foram transformadas em templos cristãos, sendo dedicadas aos mais diversos mártires, agora vistos como santos. Constantino também construiu a Basílica de São Pedro no local tradicional do martírio do apóstolo e, na Palestina, a Igreja da Natividade, em Belém, e a Igreja do Santo Sepulcro, em Jerusalém. Muitos desses templos, grandes ou pequenos, destacavam-se pela presença de relíquias, ou seja, objetos relacionados com Cristo, Maria e os santos (um pedaço da cruz, os ossos de um mártir, etc.), o que os tornava especialmente atraentes como centros de peregrinação. Concomitantemente, a nova posição de poder e esplendor da igreja gerou uma progressiva elaboração do culto, surgindo uma liturgia complexa e impressionante. Os templos e outros locais sagrados adquiriram uma conotação profundamente mística e até mágica, apelando fortemente à mente e às emoções através dos sentidos: o impacto visual da arquitetura, o impacto olfativo do incenso e das velas, o impacto auditivo da liturgia e da música sacra. Em cada detalhe, os templos cristãos refletiam os novos entendimentos da fé, como a crescente separação entre o clero e os leigos, aquele ocupando a abside, onde ficava o altar, e estes a nave do santuário. Eventualmente, na igreja oriental ou grega, uma parede completa passou a separar os dois grupos, denominada iconóstase.

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2.4.3 - O Apogeu da Cristandade A Idade Média foi o período em que o poder da Igreja Católica Romana atingiu o seu ponto culminante. A enorme ascendência da igreja sobre todas as áreas da vida e sua estreita associação com o estado produziram na Europa o fenômeno conhecido como “cristandade”, uma sociedade caracterizada por grande uniformidade política e religiosa, sob a liderança dos soberanos e dos papas. Um marco importante foi o pontificado de Inocêncio III (1198-1216), tido como o mais poderoso de todos os pontífices, visto ter imposto a sua autoridade até mesmo sobre reis destacados da época. Essa situação não poderia deixar de refletir-se na arquitetura eclesiástica. A magnificência da igreja e o poder dos seus bispos expressaram-se em templos cada vez mais suntuosos e em uma liturgia altamente sofisticada. Foi esse o período das magníficas catedrais góticas, que substituíram gradativamente as pesadas estruturas em estilo romanesco, com suas paredes lisas, suas torres quadradas e sua aparência de fortalezas. Externamente, as catedrais impressionavam pelo tamanho e imponência, pela grande altura das torres pontiagudas e pela riqueza de adornos na forma de estátuas, rosáceas e muitos outros recursos estéticos. Eram verdadeiras declarações teológicas em forma de pedra, simbolizando a majestade de Deus e a glória da sua igreja. No seu interior, elas se destacavam pela beleza dos seus vitrais multicoloridos, pelos seus grandes tesouros de pedras e metais preciosos e pela importância de suas relíquias, muitas delas abrigadas em belíssimos relicários. Alguns exemplos bem conhecidos são as catedrais de Notre Dame, Reims, Chartres e Colônia, construídas nos séculos doze e treze. Essa preocupação quase obsessiva com o aspecto material e visível da religião teve as suas vantagens e desvantagens. No aspecto positivo, foi uma afirmação da beleza e da bondade da criação divina e da realidade da encarnação de Cristo. Todavia, também produziu uma espiritualidade mágica e supersticiosa que obscurecia a centralidade do Deus triúno na devoção cristã. O próprio santuário, suas imagens, suas relíquias e sua liturgia podiam se tornar mais importantes para o cristão comum do que o relacionamento pessoal e direto com Deus.

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Os meios (as representações materiais) tendiam a tornar-se mais importantes do que os fins, ou seja, as realidades transcendentes para as quais eles apontavam.

2.4.4 - A Reforma e o Período Moderno O protestantismo, com seu princípio básico de “sola Scriptura” (a centralidade das Escrituras) e seu conseqüente questionamento das convicções e práticas calcadas na tradição, porém carentes de sustentação bíblica, fatalmente teria de reconsiderar a questão do significado do espaço sagrado. O retorno a formas de culto mais simples, como as da igreja neotestamentária, e a firme rejeição de qualquer ato de devoção que não fosse dirigido à Trindade, levaram a uma redefinição radical da arquitetura religiosa. Em várias partes da Europa, os templos católicos herdados pelos reformados tiveram suas imagens e altares removidos, e foi eliminada a existência de espaços separados para o clero e para os leigos. Na cidade de Zurique, o reformador Ulrico Zuínglio ordenou que fossem caiadas as paredes das igrejas até então decoradas com pinturas religiosas. No seu zelo, alguns indivíduos e grupos, especialmente na Suíça e no sul da Alemanha, cometeram atos de “iconoclasmo”, destruindo uma grande quantidade de arte sacra com base no segundo mandamento (Êx 20.4-5). Todavia, no hemisfério norte, a maior parte das denominações protestantes históricas (luteranos, presbiterianos, anglicanos, episcopais, metodistas e outros) manteve um considerável interesse pela arquitetura e pela arte religiosa, como se pode observar nos belos templos dessas confissões existentes na Europa e nos Estados Unidos. Foram os grupos mais contestadores, como, por exemplo, os anabatistas, os quacres e mais tarde os pentecostais, que passaram a utilizar templos deliberadamente simples e despojados. Porém, tanto no caso dos primeiros quanto dos últimos, o santuário nunca chegou a ter a importância e o simbolismo místico que possui nas tradições católica e ortodoxa. À medida que as igrejas protestantes se difundiram nos demais continentes, ocorreram algumas situações peculiares.

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Por um lado, houve a tendência de reproduzir nas novas nações alcançadas os modelos, inclusive arquitetônicos e estéticos, das igrejas de origem, sem se atentar para as peculiaridades da cultura local Foi somente mais tarde, no século 20, com o processo de nacionalização ou indigenização de muitas dessas igrejas, que os seus templos passaram a manifestar as preferências e sensibilidades locais. Em países como o Brasil, a posição da Igreja Católica como religião oficial, e ao mesmo tempo o desejo de atrair imigrantes europeus, fez com que os legisladores autorizassem os protestantes a construir os seus santuários, contanto que não tivessem forma exterior de igrejas. Isso contribuiu para o empobrecimento arquitetônico e artístico dos templos evangélicos, em grande parte monótonos e pouco atraentes.

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2.5 – Estado Atual da Arte

As igrejas assembléias de Deus de modo em geral em nível mundial, não adotam uma características arquitetônica definida. Sendo assim em alguns lugares do Brasil e do mundo, encontram-se templos de forma radial, circular, cúbicas etc. A única exigência, das Assembléias de Deus, é referente à sua localização, que deve ser de fácil acesso e se possível em uma zona de destaque na cidade. Na atualidade, o templo sede regional encontra-se no centro de Pelotas, possuindo ela uma capacidade de receber 1.500 pessoas, confortavelmente sentadas. O edifício tem uma forma moderna, mas sem tipologia de uso religioso. O prédio foi adaptado para a igreja Assembléia de Deus e segundo o proprietário I.C as silva, a edificação seria um centro comercial. Na região de pelotas existem mais de 10.000 membros, no entanto as características desse templo, segundo a exigência do público alvo, serão compostas de um forte tratamento em sua funcionalidade, assim como em sua forma arquitetônica. Na atualidade o templo se encontra na Rua Santos Dumont n° 149, no prédio da I.C da Silva. Um prédio alugado para eventos regionais.

Exterior do Templo em Pelotas-RS

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Interior do Templo Interior do Templo

Interior do Templo Interior do Templo

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CAPITULO III

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CAPITULO III: ANALISE DE PRECEDENTES E REFERENCIAIS TEÓRICOS PARA O PROJETO

3.1 - Templo: Community Church (Igreja da Comunidade)

Templo: Community Church (Igreja da Comunidade) Fundador: Bill Hybels Lugares: 7.400 Abertura: Agosto de 2004 Estacionamento: 2.500 carros Arquiteto: Goss / Pasma Arquitetos Pais: Estados Unidos

A sua fachada é grande e Linhas marcantes de aço são acentuados por paredes de vidro. A organização em auditório permite que os fiéis vejam melhor o pastor ou o artista do show. Teoria que segundo os organizadores amplifica a atmosfera de comoção e envolvimento dos fies quando entoam hinos religiosos. Com o objetivo de atender aos ritos comandados pelos lideres, os novos templos são verdadeira casa de espetáculos. Com técnicas construtivas como sistemas de luz e telões de ultima geração.

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O templo tem como material de fechamento em sua estrutura um misto de alvenaria e vidro. De acordo com alguns aspectos funcionais do mega templo, a sociedade apresenta uma grande paixão para as artes na cultura dos seus serviços e por isso seu projeto visa atender as necessidades de varias atividades apresentado nela. Todo fim de semana 17.000 pessoas, mais seis serviços participam dos eventos como música, teatro e ensino que tem o objetivo de fazer o melhor para se conectar com as pessoas que normalmente não vão à igreja. A idéia da comunidade é um grande espaço que ofereça conexão, entre todos os ambientes. A paisagem é composta por espelhos d’água e plantas de portes diversificados. Grande plano de gramados e desníveis topográficos é vistas constantes na área paisagísticas. A característica mais marcante do edifício não é o nível de excelência com que o desempenho é suportado. A realização mais importante é a forma como o espaço funciona como um todo.

3.1.1 - Imagens do Templo

Imagens Externas

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Imagens Internas

Vista Interna do Palco e Iluminação

Vista Interna do Palco e Disposição das Cadeiras

Vista do Paisagismo

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3.2 - Igreja do Jubileu

Arquiteto: Richard Méier and Partners, de Nova York, EUA Localização: Tor Tre Teste, Roma , Itália Cliente: Vicariato de Roma Ano de conclusão: 2003 Área construída: 830 m2 igreja de 1671 m2 paróquia complexo No volume construído, a forma é responsável pela clara distinção de funções. O templo está implantado no centro de um terreno de formato triangular localizada no bairro de Tor Tre Testa, periferia de Roma. As curvas do espaço sacro são formadas por círculos deslocados que se materializam em conchas de concreto pro tendido moldadas in loco, revestidas com mármore travertino.

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A área sacra, voltada para o sul, caracteriza-se pelas curvas e abriga nave principal, capela, confessionários e altares, entre outros. Sob o ponto de vista técnico, sua construção foi tão audaciosa que exigiu a pesquisa e a descoberta de materiais mais leves e resistentes. Ao lado oposto, junto ao parque, fica o estacionamento. Ao sul, a esplanada que comporta ritos religiosos ao ar livre, como procissões. A porção norte é ocupada por jardins e áreas de lazer. No térreo – o mesmo nível da nave principal - há as áreas de trabalho dos padres e salas de catequese, que ocupam o primeiro piso. No segundo andar, está a residência do pároco, com sala, cozinha e quatro quartos, que pode acomodar encontros formais ou informais da comunidade. No subsolo, duas grandes salas de reuniões e um auditório abrem-se para um pátio.

3.2.1 - Imagens do Templo

Externas

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Imagens Internas

Vista da Iluminação Interna e Disposição dos Bancos

Vista da Cobertura e Nave Principal

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3.2.2 - Plantas

Implantação

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Subsolo

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Térreo

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2° Pavimento

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Croqui

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3.3 – Templo: Gyesan igreja

Arquitetos: IARC Arquitetos Localização: Incheon, Coréia Ano: 2005 Concluído Área: 16.042

O local da igreja Gyesan, localizada na proximidade de um intercâmbio, é posicionado no centro da rede de transporte local. Como o sítio se estende ao longo da via expressa em uma linha curva, o posicionamento do edifício foi prevista em conformidade com a configuração do local. A fim de mostrar o simbolismo de uma igreja, uma torre foi erguida ao lado da igreja,

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de frente para a via expressa, e agindo como um marco local. Em consideração para uma futura expansão, os níveis acima do solo foram desenvolvidos de forma limitada, enquanto os estabelecimentos de ensino e serviço e um espaço de estacionamento estavam situados nos dois níveis do porão. Acima do solo, um estacionamento e uma praça ao ar livre estão localizados, proporcionando um local onde os edifícios serão construídos na futura expansão. Prevê-se que durante a expansão, estabelecimentos de ensino serão realocados e o espaço será transformado em um espaço de estacionamento.

A seção acima do solo é composta por uma grande capela, uma asa de escritório, e um hall de entrada e o espaço comum, no átrio que liga as duas asas. A característica marcante desta igreja é a sua grande capela. Ao utilizar materiais translúcidos para as paredes do telhado e externa, a abundância de luz foi permitida a entrada no edifício durante o dia, iluminando o interior da capela, ao mesmo tempo em que foi considerado adequado para usar novos materiais e métodos de construção de novos para dar o edifício todo o efeito de um aparelho de iluminação durante a noite.

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Paredes móveis foram colocadas à direita e à esquerda da grande capela para criar espaços de pequena capela, se necessário, garantindo assim os espaços necessários dentro da escala fixa. O primeiro subsolo abriga uma cafeteria e serviços e estabelecimentos de ensino. O pátio na parte traseira do edifício é um local para atividades ao ar livre e atua como a praça central do templo, que conduz à entrada sub-conectado à torre e subsolo. Embora a inclinação e o simbolismo da igreja foram tratados com grande atenção desde o início, concluiu-se que o projeto não seria diretamente revelar esses aspectos.

Maquete 01

Maquete 02

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3.3.1- Imagens Imagens Internas

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3.3.2 - Plantas

Vista 01

Vista 02

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Vista 03

Vista 04

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Corte 01

Corte 02

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Corte 3

Corte 04

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Planta baixa 01

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Planta baixa 02

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Planta baixa 03

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Planta baixa 04

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Planta baixa 05

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CAPITULO IV

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CAPITULO IV: SÍTIO 4.1- Localização do Sitio

Terreno Escolhido

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4.2 - Sítios e Suas Características

A área escolhida foi a do prolongamento da avenida bento Gonçalves, no quarteirão entre as Ruas Marcilio Dias/Bernardo Pires e Avenida bento Gonçalves/ Doutor Amarante, com os números 17515/1703/1709, em uma área de 19.297,29 m². Algumas justificativas da escolha do local são: a) localizado em uma zona central b) Proximidade com a rodoviária c) fácil acesso d) local bem servido de parada de ônibus, o que facilita o acesso ao local. O terreno se insere em um local plano, com frente sudoeste, situado em uma área intermediaria, entre uma zona mais densa, passando gradativamente para outra menos densa, acompanhando o declive da área, limitando-se por um traçado xadrez. Localizado entre as ruas Marcilio Dias, Bernardo Pires e Bento Gonçalves, onde algumas destas vias apresentam-se como corredores de expansão do transito.

19.297,28m²

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4.2.1 – Zonas

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4.3 - Acesso a Área

Os acessos a área apresentam em sua face principal, pelo COV a Avenida Bento Gonçalves, onde se encontra grande fluxo de carros, pela Zr2 as Ruas Bernardo Pires, Doutor Amarante, e Maestro Medanha onde nesta o seu fluxo é interrompido impedindo a passagem de carros, e pela ZCC a Marcilio Dias que se apresenta como uma rua de acesso bairro/centro, com fluxo de ônibus, caminhão e carros.

4.4 Imagens do Terreno e Vias

01) Vista do interior do terreno Rua Dr.Amarante 02) Visita do interior do terreno para a rua Marcilio Dias

03) Vist.do int. do terreno para a Av. Bento Gonçalves 04) Vist. int.do terreno para Marcilio dias/ Av.Bento Gonçalves

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05) Vista da Av. Bento Gonçalves/ Rua Marcilio Dias. Vista de destaque nas duas direções.

06) Vista da do embarque e desembarque de pessoas no ônibus.

07) Parada de ônibus na Av. Bento Gonçalves, Via Intermunicipal.

08) Vista dos muros que cercam o terreno.

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4.5 - Imagens Aérea do Terreno Na atualidade o terreno encontra-se com um aspecto de abandono, embora esteja ele fechado por muros. Através do levantamento fisiográfico ali feito, nota-se que o terreno está muito sujo e a um grande vestígio de estar sendo usado por moradores de rua.

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CAPITULO V

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CAPITULO V - LEGISLAÇÃO CONFORME O PLANO DIRETOR

SEÇÃO IV- DAS PORTAS

Art. 139 – O dimensionamento das portas de entrada principal deverá obedecer a altura mínima de 2.10m (dois metros e dez centímetros) e as seguintes larguras mínimas:

I - 0.90m (noventa centímetros) para as economias de uso único II - 1,20m (um metro e vinte centímetros) para habitação múltiplas, com até quatro pavimentos: III - 1.40m (um metro e quarenta centímetros) naquelas com mais de 4 (quatro ) pavimentos

Parágrafo único: A porta de qualquer estabelecimento que atenda público deverão sempre abrir para o lado de fora, conforme legislação vigente de prevenção de incêndio e disposição das Normas Técnicas da ABNT.

SEÇÃO XIII - DAS EDIFICAÇÕES DESTINADAS A LOCAIS DE REUNIÃO DE PÚBLICO

Art. 188 - São considerados locais de reunião: II - Recreativos: as sedes sociais de clubes e associações, salões de bailes, restaurantes, bares e congêneres com música ao vivo, boates e discotecas, boliches, salas de jogos, parques de diversões, circos e congêneres, bares de funcionamento noturno; Art. 189 - Todo local de reunião deverá possibilitar o acesso universal, de acordo com a legislação municipal em vigor e as normas da ABNT.

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Art. 190 - Todo local de reunião deverá ter número de vagas para guarda de veículos calculado de acordo com o Anexo 2. Art.191 - As edificações destinadas a locais de reunião que abriguem cinemas, teatros, auditórios e templos religiosos, dotados de assentos fixos dispostos em filas deverão atender aos seguintes requisitos:

I- Maximo de 16 (dezesseis) Assentos na fila, quando tiverem corredores longitudinais em ambos os lados;

II- Maximo de 8 (oito) assentos na fila, quando tiverem corredor longitudinal em um único lado;

III- Setorização através de corredores transversais que disporão de no Maximo, 14(catorze) filas;

IV- Os corredores transversais e longitudinais terão larguras não inferiores a 1,20(um metro e vinte centímetros) e 2,00m (dois metros), respectivamente.

Art. 192 - Os cinemas, teatros, auditórios, centros de convenções, boates, discotecas e assemelhados deverão ser dotados de sistema de renovação mecânica de ar e de instalação de energia elétrica com iluminação de emergência, conforme legislação e normas técnicas de prevenção e combate à incêndios. Art. 193 - Deverão, obrigatoriamente, ser dotados de tratamento acústico, independentemente da localização, boates, discotecas, clubes noturnos e sociais ou outros estabelecimentos de comércio, serviço ou institucional, de qualquer natureza, que apresentem música ao vivo, mecanizada ou qualquer tipo de poluição sonora.

2º. Deverá ser providenciado tratamento acústico do edifício, apresentando isolamento de modo que as medições com o estabelecimento em funcionamento, não ultrapassem o máximo de 5db (cinco decibéis) do ruído de fundo.

Art. 194 - As edificações previstas nesta seção deverão ter vãos de iluminação e ventilação efetiva, cuja superfície não seja inferior a 1/10 (um décimo) da área do piso;

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Parágrafo único: Quando não atendida à superfície mínima de ventilação, deverá apresentar sistema de ventilação forçada, que garanta a renovação e a qualidade do ar.

Art. 195 - As edificações constantes desta seção deverão ter instalações sanitárias para uso do público, para cada sexo, na seguinte proporção:

a) Para o sexo masculino, 01 (um) conjunto de vaso sanitário e lavatório para

cada 300 (trezentas) pessoas ou fração, e um mictório para cada 150 (cento e cinqüenta) pessoas ou fração, conforme tabela de cálculo de lotação do Anexo 01;

b) Para o sexo feminino, 01 (um) conjunto de vaso sanitário e lavatório para cada

200 (duzentas) pessoas ou fração, conforme tabela de cálculo de lotação do Anexo 01.

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5.1 - REGRAS GERAIS

Regras gerais

Até 19,00 metros (2)

Até 25,00 metros (3)

Até 10,00 metros(1)Até 13,00 metros (1b)

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(2) para imóveis que possuem testadas iguais ou superiores a 15,00 metros (art. 125) (3) para imóveis que possuem testadas iguais ou superiores a 18,00 metros (art. 126) Art. 125 – Será permitida edificação de até 19,00 metros (dezenove metros) de altura em imóveis que possuam testadas iguais ou superiores a 15,00 metros (quinze metros) e que estejam inseridos na área definida pelas seguintes poligonais: - Rua Marcilio Dias, da Rua Voluntária da Pátria até um ponto situado Cinqüenta metros aquém da av. bento Gonçalves; Linha imaginária paralela a Av. Bento Gonçalves e dela distante cinqüenta metros a sul, da Rua Marcílio Dias até um ponto cinqüenta metros aquém da Rua Barão de santa Tecla; linha reta imaginaria paralela a Rua Barão de Santa Tecla e dela distante cinqüenta metros a oeste, de um ponto cinqüenta metros a sul da Av. Bento Gonçalves até a rua Voluntários da pátria; Rua Voluntários da Pátria, de um ponto distante cinqüenta metros a oeste da rua Barão de Santa Tecla até a Rua Marcilio Dias. Art. 123 - Em todo o perímetro urbano será permitida a edificação de até 10,00m (dez metros) de altura, observadas as seguintes disposições, conforme mapa U-14 em anexo à presente lei: I - Recuo de ajardinamento de 4,00m (quatro metros), o qual poderá ser dispensado através de estudo prévio do entorno imediato no caso de evidenciar-se, no raio de 100,00m (cem metros), a partir do centro da testada do lote, a existência de mais de 60% (sessenta por cento) das edificações no alinhamento predial; II - Recuo de ajardinamento secundário, nos terrenos de esquina, nas condições estabelecidas no inciso anterior, o qual se fará na testada do lote em que não se faça o recuo de ajardinamento principal com, no mínimo, 2,50m (dois metros e cinqüenta centímetros); III - Isenção de recuos laterais; IV - Taxa de ocupação máxima de 70% (setenta por cento); V - Recuo de fundos mínimo de 3,00m (três metros).

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CAPITULO VI

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CAPITULO VI - ESTUDO DO ENTORNO

6.1 - Mapas dos Ventos Predominantes Constatam de acordo com o mub, que os ventos predominantes na estação do verão predomina-se Nordeste e na estação do inverno Sudoeste.

Ventos predominantes no inverno

Ventos predominantes no verão

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6.2 – Mapa Curvas de Nível No mapa abaixo é apresentado as Curvas de Nível com relação à cota do Mar. O terreno não apresenta grandes desníveis entre si e em relação às vias ao seu redor.

Planta de curva de níveis

Curvas de níveis

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6.3 – Mapa Vias de Acesso ao Terreno

BR 116 – BR 471

Vias de acesso ao terreno (Av. Presidente João Goulart)

Via de acesso ao terreno (Av. Duque de Caxias)

Via de acesso ao terreno (Av. Bento Gonçalves)

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6.4 – Mapa Vias Urbanas Gerais

Observam-se nessa área, vias arteriais e coletoras próximas ao terreno. São duas vias de fluxo intenso, bastante barulhenta devido à demanda de veículos e pedestres passando por aquele lugar. Referente à pavimentação na Av. Bento Gonçalves a calçada localizada em frente ao terreno é de saibro e a Rua de asfalto com arborização no centro da mesma. Na Marcilio Dias, a Rua é de paralelepípedo.

NAv. Bento Gonçalves

Av.

Bento

Gonçalv

es

Planta de Vias

Via de Maior Fluxo nos dois Sentidos

Semáforo exposto na Av. Bento Gonçalves

Quebra mola na Marcilio Dias em frente a entrada principal do Colégio Pelotense

Via de Menor Fluxo nos dois Sentidosem relação a Av. Bento Gonçalves

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6.4.1 – Mapa Classificação das Vias

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6.5 – Mapa fluxos no entorno do Terreno

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6.6 - Mapa Ciclovias

Embora na análise do entorno no local, tenha um grande espaço para ciclovias, não existe nenhuma demarcação na avenida. O mapa abaixo de ciclovias mostra uma linha de fluxos para bicicletas pela Av. bento Gonçalves, Marcílio Dias e as demais que envolvem o terreno.

N

Planta de Ciclo Vias

Ciclovias

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6.7 - Mapas de Transporte Coletivo

Cohab Rodoviária

Py-crespo - Conquitadora

Rodoviária – Santa Rosa

Guabiroba via Pelo tense - Turf

Padre Réus – Santa Silvana

Cohab Rodoviária

Py-crespo - Conquistadora

Faixa de Segurança

Semáforo

Legenda Legenda

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6.8 - Mapas de Uso

Residencial

Comercil

Prest.Serv

Instituciona

l Misto

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6.9 – Cheios e Vazios

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6.10 - Elementos de Destaque

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6.11 – Mapa Regiões Vizinhas a Região do Lote

Analisado a situação do terreno de acordo com o seu uso, é visto que o mesmo está em uma zona administrativa denominada centro. Essa área e composta de escolas, comércio, templos e terminal rodoviário urbano. Os equipamentos citados a cima, são alguns dos muitos equipamentos que essa área possui.

Planta das Regiões Administrativas de Pelotas

Fragata

Centro

Barragem

Porto - Varzea

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6.12 - Localizações das Escolas na Região onde o Terreno se Localiza

A análise feita no mapa de localização de escolas é muito importante, pois em determinados horários foi observado que o fluxo naquela área é bastante movimentado.

N

Planta de localização de escolas

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6.13 - Postos de Saúde Próximos o Terreno

Nessa área e em especial atrás do terreno foi observada a existência de postos de saúde. Tendo esses equipamentos próximos ao terreno, a sua importância é de forma especial para o conhecimento da edificação, pois implantada no terreno servirá como uma referencia assim como o colégio Pelotense e a Rodoviária, quando solicitada a localização de tais equipamentos.

.

Postos de saúde próximo ao terreno

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6.14 - Mapas das alturas existentes no entorno

1 Pavimento

2 Pavimento

3 Pavimento

4 Pavimento

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CAPITULO VII

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CAPITULO VII - PROGRAMA DE NECESSIDADE, FUNCIONOGRAMA E PRÉ-DIMENSIONAMNTO

7.1 – Funcionograma Geral

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7.2 - Fluxogramas/ Compartições

Ensin

oA

dm

inis

trativ

o

Ho

spe

dag

em

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7.3 - Programa de necessidades/Pré - dimensionamento

Depart

am

en

to A

DM

Dep. E

nsin

o

Sala do Pastor

Sala de EnsinoJovens

Sala de Ensinocrianças

Sala de EnsinoAdulto

Depósito

Banheiros

Pastor Presidente

Alunos Professor

Alunos Professor

Alunos Professor

Professor

Alunos e Prof.

Atendimento aosmembros

Fácil Acesso

Fácil Acesso

Fácil Acesso

Fácil Acesso

Acesso Restrito

MesaCadeira

Armário

MesaCadeira

Armário

MesaCadeira

Armário

MesaCadeira

Armário

Equipamentos

Equipamentos

10m²

25m²

25m²

25m²

6m²

15m²

Diretoria Acesso restrito a diretoria Bancos estofadosmesa, armário 25m²

Sala de reuniãoda diretoria

Tesouraria Tesoureiros Acesso restrito a ADM

Acesso restrito a ADM

Acesso restrito a ADM

Mesas,computadorarmários,cadeiras 10m²

Sala doCafezinho Administração

ArmáriosBalcãoMesa

Fogão

Mesa, computadorCadeira, telefone

8m²

Secretário

Público Geral

Dep. EnsinoDep. ADM

Fácil Acesso

Fácil Acesso

Poltronasestofadas

Vasos, pias,depósito

5m²

15m²

15m²

Sala do secretário

BanheiroADM

Sala de Espera

Compartimentos

Compartimentos

Usuários

Usuários

Características

Características

Equipamentos

Equipamentos

Pré-dimensionamento

Pré-dimensionamento

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Áre

a d

a N

ave

Áre

a S

ocia

lHall

Praça de Alimentação

Cozinha

Depósito

Comunidade em Geral

Comunidade em Geral

Funcionários

Funcionários

Fácil ascesso, iluminaçãonatural e artificial

Fácil ascesso, iluminaçãonatural e artificial

Fácil ascesso, iluminaçãonatural e artificial

Acesso Restrito aos Funcionários

Balcão Recepcionistas

MesasCadeiras

GeladeiraFogão, Pias

Balcão, Mesa

ArmarioBalcão

80m²

200m²

25m²

6m²

Comunidade em Geral

Comunidade em Geral

Comunidade em Geral

Facil acesso, capacidade 2 000 pessoas

Fácil acesso,Ambientado

Bancos almofados

Bancos Poltronas

2 000m²

50m²

Nave

Estar

Altar

Jardim

FiéisFacil acesso, iluminação artificial e natural

Fácil acesso, iluminação artificial e natural

Púlpito Poltrona

Instrumentos

VegetaçãoBancos

Fonte d água

100m²

50m²

Vestíbulo

PastoresCantoresPregadores

De difícil acesso por dentro da nave

Poltronas cabideiros

25m²

PastoresBatizados

Piso frio

Artistas em Geral

Difícil acesso por dentroda nave

PoltronasEspelhos

10m ²

25m ²

Batistério

Camarim

Compartimentos

Compartimentos

Usuários

Usuários

Características

Características

Equipamentos

Equipamentos

Pré-dimensionamento

Pré-dimensionamento

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Gale

rias

Seto

r d

e H

osped

age

m M

an

ute

nçã

oGalerias

Dormitório 01p/ 03 Pessoas

Dormitório 02p/ 03 Pessoas

Dormitório 03p/ 03 Pessoas

Dormitório 03p/ 04 Pessoas

Gerador

Reservatório

Transformador

Cozinha

Serviço

Gabine do som

Comunidade em Geral

ConvidadosEspeciais

Funcionário

ConvidadosEspeciais

ConvidadosEspeciais

Funcionário

Funcionário

ConvidadosEspeciais

ConvidadosEspeciais

Funcionárias

ConvidadosEspeciais

Funcionárias

Fácil ascesso, iluminaçãonatural e artificial

Fácil ascesso, iluminaçãonatural e artificial

Longe do Público, IsoladoVentilado

Longe do Público, IsoladoVentilado

Reservatório Inferior e Superior

Fácil ascesso, iluminaçãonatural e artificial

Fácil ascesso, iluminaçãonatural e artificial

Fácil ascesso, iluminaçãonatural e artificial

IluminaçãoNatural e Artificial, Piso

Frio

IluminaçãoNatural e Artificial, Piso

Frio

Cadeirasestofadas

Cama, RoupeiroPoltronas, mesa

Frigobar

TelaGerador

TelaGerador

ReservatórioTubulação

Bomba

Cama, RoupeiroPoltronas, mesaFrigobar

Cama, RoupeiroPoltronas, mesaFrigobar

Cama, RoupeiroPoltronas, mesaFrigobar

Fogão, GeladeiraMesa, Cadeira,

Pia, Armários

Maquina de LavarSentrifuga

Tanque

500m²

25m²

10m²

10m²

25m²

40m²

25m²

25m²

10m²

8m²

Técnico de Som Fácil acesso, Privado para o tecnico

Equipamentoseletrônicos 6m²

Compartimentos

Compartimentos

Compartimentos

Usuários

Usuários

Usuários

Características

Características

Características

Equipamentos

Equipamentos

Equipamentos

Pré-dimensionamento

Pré-dimensionamento

Pré-dimensionamento

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Depósito

Banheiro

Espaço para Eventos ao ArLivre

Banheiro Geral

Estacionamento

Funcionário

Hospedes

Público Geral

Funcionário

Público Geral

Longe do Público, IsoladoVentilado

Longe do Público, IsoladoVentilado

Gramado

Piso Frio

Equipamentos para manutenção

Equipamentos Sanitários

Vagas P/ 300CarrosGuarda Veiculos

Palco

Vasos, PiasMictórios, Depósitos

20m²

15m²

10m²

-----------

40m²

Total

20%

5.546m²

6.655m²

Compartimentos Usuários Características Equipamentos Pré-dimensionamentoÁ

rea

E

xte

rna

W.C G

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CAPITULO VIII

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CAPITULO VIII – CONCEITUAÇÃO O projeto proposto tem como seu principal conceito Multifuncionalidade e flexibilidade e será destinado para a comunidade evangélica Ass. de Deus em Pelotas - RS. A proposta surgiu devido a uma grande necessidade da sociedade evangélica Assembléia de Deus de oferecer ao seu público um local preparado para suas atividades. Esse projeto terá uma característica funcional diferenciada dos demais templos das Assembléias na região sul que engloba as cidades (Jaguarão, Arroio grande, Canguçu, Camaquã, São José do Norte e Rio Grande) que estão sob sua jurisdição. Novidades conceituais como o de utilizar o espaço para varias atividades e proporcionar uma estrutura que supra todas as necessidades de seu público sem ter que depender de outros espaços será a sua marca. Como se trata de um projeto, para o desenvolvimento de eventos especiais das Assembléias de Deus e, tendo essa característica de Multifuncionalidade e flexibilidade o projeto será preparado estruturalmente de acordo com suas necessidades, também possibilitando que outras denominações evangélicas tendo necessidade de um espaço para seus eventos possam usufruí-la para execução de suas atividades religiosas de maneira organizada. Para elaborar esse projeto o conceito foi começar pensando em uma infra-estrutura, que forneça aos usuários a praticidade e o conforto ao mesmo tempo. Alguns pontos conceituais foram destacados para a elaboração do projeto em destaque: - Um espaço multifuncional: que atenda as necessidades do momento, que pode ser um show gospel, um culto, uma conferencia ou uma apresentação teatral. - Flexibilidade: Para que se tenha um melhor aproveitamento desse espaço, as cadeiras poderão ser retiradas e levada para um depósito até o termino da atividade exigida decorrente possibilitando que a platéia fique em pé como exemplo o caso de shows gospels.

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- Amplitude visual: Relacionado a esse espaço suas dimensões serão amplas, de maneira que possibilite uma conexão visual entre a platéia e o palestrante. Devido ao grande tamanho da nave principal telas de vídeo irão fornecer um suporte dramático e visual para ensino, música e vídeo. - Conectividade entre os ambientes: os ambientes estarão conectados entre si, tendo em vista sempre uma boa ocupação dos espaços e ambientes oferecidos ao público. - Princípios de sustentabilidade: Relacionado à energia, aproveitamento da água da chuva e luz natural. O templo a principio terá uma forma de anfiteatro e contemporâneo. A idéia relacionada a essa forma tem como objetivo principal de oferecer ao público uma conexão mais ampla entre o pregador e a platéia. De modo em geral haverá uma diversidade em materiais construtivos como, por exemplo, nos materiais de fechamento que poderá ser um misto de vidro e alvenaria. Linhas horizontais marcarão o edifício e grandes vãos serão marcados em sua fachada principal. A idéia é também que esse espaço esteja acompanhado de uma área reservada para atividades ao ar livre como, por exemplo, uma gincana ou até mesmo uma atividade musical gospel. Desse modo o projeto oferecerá uma estrutura de acordo com o conceito de Multifuncionalidade. Para isso tem-se nesse projeto espaços suporte como praça de alimentação, área verde, área de lazer, área administrativa e estacionamento além da nave do edifício que ocorrerá às atividades principais. O projeto prevê três pontos de acessos a edificação religiosa. Uma será acesso restrito somente a convidados especiais e pastores, outra para funcionários e outra para o público em geral.

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CAPITULO IX

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CAPITULO IX – ZONEAMENTO 9.1-Zoneamento Interno

Neste zoneamento das áreas internas é visto os departamentos em sua disposição proposta, tendo hall como acesso principal ao público em geral. A idéia é que desse ponto o público tenha acesso as (Galerias, Nave Principal,Dep.de Ensino,Dep.ADM e a Área social. Também este previsto mais duas entradas, que serão: - A dos funcionários, pelo jardim interno - A dos convidados especiais pelo setor de hospedagem.

Dep.Ensino

Dep. ADM

Nave Principal

Setor de Hosp.

Jardim Interno

Area Social

Cir.

Ve

rtia

l

Cir. V

ert

ial

Hall

Acesso de Convidados

Acesso. Principal Público

Acesso. de Funcionários

Acesso da Diretoria

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O projeto proposto prevê também galerias em sua nave principal, o objetivo de proporcionar ao público em geral as seguintes opções: - Visualização das atividades ocorrida no palco em ângulos de visualização diferenciados. - Visualização privilegiada - E também proporcionará que projeto tenha um melhor aproveitamento do espaço na nave principal.

Galerias

Dep.Ensino

Dep. ADM

Nave Principal

Setor de Hosp.

Jardim Interno

Area Social

Hall

Galerias

Dep.Ensino

Dep. ADM

Nave Principal

Setor de Hosp.

Jardim Interno

Area Social

Cir.

Ve

rtia

l

Cir.

Ve

rtia

l

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9.1.1-Entrada e Saída do Terreno

Seguindo as Setas desenhadas no mapa, é visto que a entrada principal ao terreno será pela Av.Bento Gonçalves e Saída pela Rua Bernardo Pires. É previsto também uma entrada exclusiva para Artistas e Pastores, pela Rua Marcilio Dias que dará diretamente no Setor de Hospedagem e Setor ADM.

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9.1.2-Ocupação do Terreno

Área construída

Espaço reservado para eventos ao ar livre

Estacionamento

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CAPITULO X – REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS 10.1 - Igreja Coreana http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.archdaily.com/20105/church-of-2000-richard-meier/&ei=Re-FT_qXN42Y8gS4t92wCA&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CCUQ7gEwAA&prev=/search%3Fq%3Dhttp://www.archdaily.com/20105/church-of-2000-richard-meier/%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1280%26bih%3D610%26prmd%3Dimvns

10.2 - Igreja do Jubileu http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://www.archdaily.com/20105/church-of-2000-richard-meier/&ei=Re-FT_qXN42Y8gS4t92wCA&sa=X&oi=translate&ct=result&resnum=1&ved=0CCUQ7gEwAA&prev=/search%3Fq%3Dhttp://www.archdaily.com/20105/church-of-2000-richard-meier/%26hl%3Dpt-BR%26biw%3D1280%26bih%3D610%26prmd%3Dimvns

10.3 - Igreja Willow-crek http://www.jdheng.com/projects_willow-creek.htm

10.4 – Significado dos templos Critãos http://www.mackenzie.br/7103.html http://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_(edif%C3%ADcio)

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