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1 UMA PERSCTIVA DA PSICOLOGIA SOBRE A PREVENÇÃO PRIMÁRIA COM ADOLESCENTES EM RELAÇÃO ÀS DROGAS A PSYCHOLOGY PERSCTIVA ON PRIMARY PREVENTION WITH TEENS IN CONNECTION WITH DRUGS João Antônio Grava Ferreira; Unisalesano – Araçatuba; [email protected] Fernando Pedro Gusella; Unisalesano – Araçatuba; [email protected] Prof. , Mirella Martins Justi– Unisalesano - Araçatuba – [email protected] RESUMO Neste trabalho serão abordados os principais aspectos e dados epidemiológicos que envolvem o uso e abuso de drogas licita e ilícita na adolescência, período de extrema relevância no ciclo vital para o inicio do uso de drogas, seja como consumo ocasional, indevido, abusivo ou uma mera experimentação. Será abordado o envolvimento de adolescentes no cenário de iniciação ao mundo das drogas licita e ilícita, a seguir será abordada praticas preventivas que possam ser integradas ao ramo da psicologia suas diversas abordagens teóricas. O objetivo deste trabalho é enfatizar a importância do psicólogo na prevenção e reabilitação de adolescentes em relação ao consumo e abuso de drogas licitas e ilícitas, enfatizando a necessidade de investimento na formação desses profissionais, desde a graduação, com maior enfoque em praticas de prevenção primária, enfatizando a psicologia escolar, como área facilitadora à prevenção primária por ter contato direto com os jovens. Foi realizada uma revisão bibliográfica em livros e artigos científicos, e sites de busca da internet (Google, Bireme, Scielo) Palavras-chave: Consumo de drogas, Prevenção primária, Psicologia do Adolescêncente. INTRODUÇÃO A adolescência no Brasil carrega o estigma da violência e MISSÃO SALESIANA DE MATO GROSSO – MANTENEDORA UNISALESIANO LINS – Rua Dom Bosco, 265 – Vila Alta – CEP 16400-505 – Fone (14) 3533-5000 Site: www.unisalesiano.edu.br - E-mail: [email protected]

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Pesquisa sobre drogas e adolecencia

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UMA PERSCTIVA DA PSICOLOGIA SOBRE A PREVENO PRIMRIA COM ADOLESCENTES EM RELAO S DROGAS A PSYCHOLOGY PERSCTIVA ON PRIMARY PREVENTION WITH TEENS IN CONNECTION WITH DRUGSJoo Antnio Grava Ferreira; Unisalesano Araatuba; [email protected] Pedro Gusella; Unisalesano Araatuba; [email protected]

Prof. , Mirella Martins Justi Unisalesano - Araatuba [email protected]

RESUMO

Neste trabalho sero abordados os principais aspectos e dados epidemiolgicos que envolvem o uso e abuso de drogas licita e ilcita na adolescncia, perodo de extrema relevncia no ciclo vital para o inicio do uso de drogas, seja como consumo ocasional, indevido, abusivo ou uma mera experimentao. Ser abordado o envolvimento de adolescentes no cenrio de iniciao ao mundo das drogas licita e ilcita, a seguir ser abordada praticas preventivas que possam ser integradas ao ramo da psicologia suas diversas abordagens tericas. O objetivo deste trabalho enfatizar a importncia do psiclogo na preveno e reabilitao de adolescentes em relao ao consumo e abuso de drogas licitas e ilcitas, enfatizando a necessidade de investimento na formao desses profissionais, desde a graduao, com maior enfoque em praticas de preveno primria, enfatizando a psicologia escolar, como rea facilitadora preveno primria por ter contato direto com os jovens. Foi realizada uma reviso bibliogrfica em livros e artigos cientficos, e sites de busca da internet (Google, Bireme, Scielo)Palavras-chave: Consumo de drogas, Preveno primria, Psicologia do Adolescncente.

INTRODUOA adolescncia no Brasil carrega o estigma da violncia e da impunidade, mas, na verdade, tratam-se do oposto, as maiores vtimas da violncia so os jovens, muitas vezes, culpa de uma sociedade que os exclui de todas as formas.Esse perodo de desenvolvimento no uma simples transio entre a infncia e a idade adulta. Tradicionalmente considera-se que a adolescncia uma fase crtica e que deveria ser mais discutida. Estaremos aqui refletindo sobre a concepo de adolescncia da qual a psicologia tradicional se apropriou e que marca esse perodo de maneira universal, natural e crtica.Neste trabalho sero abordados os principais aspectos e dados epidemiolgicos que envolvem o uso e abuso de drogas licita e ilcita na adolescncia, perodo de extrema relevncia no ciclo vital para o inicio do uso de drogas, seja como consumo ocasional, indevido, abusivo ou uma mera experimentao. Lembrando que a utilizao de drogas lcitas e ilcitas permeia a cultura da adolescncia velhice e, no caso do Brasil, notadamente por meio do consumo de lcool, fumo, maconha, cocana e seu derivado, crack. (SCHENKER; MINAYO, 2002)Sero abordadas formas com que a psicologia, como cincia que estuda o comportamento, se insere na preveno e reabilitao de adolescentes que fazem uso de substancias psicotrpico, com nfase na preveno primria, enfatizando a psicologia escolar, como rea facilitadora preveno primria por ter contato direto com os jovens. A psicologia tenta buscar uma sada terica que supere a viso da adolescncia ser uma fase propensa a patologias sociais. (CONTINI; KOLLER; BARROS, 2002).A literatura cientfica ressalta a importncia da preveno do abuso dessas substncias atravs de medidas preventivas adequadas, levantando questes como e por que o uso de drogas vem, cada vez mais, apresentando-se como uma questo do nosso tempo e o que pode ser feito para que programas preventivos funcionem, tanto na reabilitao como primordialmente no combate preventivo (REGINA, Hilda; et al, 2004, p.108 - 115)

OBJETIVOSO objetivo deste trabalho enfatizar a importncia do psiclogo na preveno e reabilitao de adolescentes em relao ao consumo e abuso de drogas licitas e ilcitas, enfatizando a necessidade de investimento na formao desses profissionais, desde a graduao, com maior enfoque em praticas de preveno primria, enfatizando a psicologia escolar, como rea facilitadora preveno primria por ter contato direto com os jovens.

METODOLOGIAFoi realizada uma reviso bibliogrfica, com pesquisas no perodo de maro a maio de 2015, em livros e artigos cientficos, e sites de busca da internet (Google, Bireme, Scielo), As palavras-chave utilizadas para a pesquisa foram: Consumo de drogas, Preveno Primria, Psicologia do Adolescncente.1 ITENS DO DESENVOLVIMENTO1.2 ADOLESCNCIAO uso de substncias psicoativas acompanha o homem em sua histria, nos ltimos tempos vem adquirindo uma variabilidade de significados, com mudanas nas reaes dessas substncias na vida de seus usurios. Com a constante industrializao, o surgimento da farmacologia, o isolamento de princpios ativos de plantas, como a morfina e a cocana, as formas de uso de substncias psicoativas foram sendo ampliadas (CONTINI; KOLLER; BARROS, 2002).A adolescncia constitui um perodo de extrema relevncia no ciclo vital para o incio do uso de drogas, seja como consumo ocasional, indevido, abusivo ou uma mera experimentao. O uso abusivo de substancias psicoativas no comea na universidade, representa a continuidade e, por vezes, o agravamento de um padro de uso estabelecido anteriormente (SCHENKER; MINAYO, 2002).Consideramos que a adolescncia criada historicamente pelo homem, enquanto representao e enquanto fato social e psicolgico. constituda com significado na cultura, na linguagem que permeia as relaes sociais1.2.1 ADOLESCNCIA E AS DROGAS O assunto, drogas, um tema que fascina os jovens, angustia os pais e preocupa a sociedade em geral. Os meios de comunicao veiculam, diariamente de forma muitas vezes num tom dramtico e catastrfico. (REGINA, Hilda; et al, 2004, p.108-115).Algumas situaes demonstram-se relevantes, como a vulnerabilidade dos adolescentes no plano individual, social ou pragmtico. O uso e o abuso de lcool e outras drogas so as principais causas desencadeadoras da vulnerabilidade na adolescncia, a exemplo dos acidentes, suicdios, violncia, gravidez no planejada e a transmisso de doenas por via sexual e endovenosa, nos casos das drogas injetveis. Recente pesquisa mostrou ser no incio da adolescncia que os jovens brasileiros usam drogas pela primeira vez, embora o consumo de drogas ilcitas s tenha inicio em mdia um ano e meio depois da primeira tragada ou do primeiro copo, aos 14 anos. (CAVALCANTI; ALVES; BARROSO, 2008, P. 55).Pesquisas realizadas entre estudantes no ano de 2007 demonstram que as bebidas alcolicas e o cigarro, atualmente, so as drogas mais consumidas. O consumo dirio de lcool foi declarado por 7,4% dos entrevistados, valor superior ao de pesquisas anteriores, indicando o preocupante e crescente hbito de ingesto de bebidas alcolicas entre jovens brasileiros. Nesse mesmo estudo, 24,7% dos entrevistados afirmaram j ter feito uso ilcito de alguma droga; os inalantes como lana-perfume, cola e cheirinho da lol (uma mistura clandestina base de ter e clorofrmio) foram as mais frequentes (13,8% dos entrevistados j haviam ao menos experimentado), seguidos pela maconha (7,6%), medicamentos ansiolticos (5,8%), anfetamnicos (4,4%) e cocana (2,0%). Comparando esses dados com os obtidos em estudos anteriores, possvel observar o crescente consumo tanto de maconha quanto de cocana, que com a industrializao transformada no crack, que nada mais que o derivado da cocana. (Galdurz e cols., 1997). A maioria dos jovens abandona o hbito de beber naturalmente e supera os problemas relacionados ao lcool sem assistncia ou tratamento, porm, muitos so vulnerveis a uma mirade de consequncias perigosas e fatores de risco que propiciam a sua imerso no universo da droga. Com isso, um objetivo importante dos programas de preveno deve ser ajudar os jovens a atravessar mais seguramente essa janela de risco. (REGINA, Hilda; et al, 2004, p.108 - 115).Historicamente as drogas fazem parte da cultura de todos os povos, em todos os tempos. O que h de novo nos tempos atuais a variabilidade de drogas existentes, a viabilidade de aquisio, o crescente nmero de usurios e especialmente a exposio entre as camadas mais jovens. Ainda que a humanidade tenha sempre recorrido a derivados de vrias espcies para lidar com os problemas de sua existncia, nossa poca parece ter se encarregado de intensificar e permitir mais este problema (ALVES; ANDR, 2002, P. 65- 69).Segundo Seibel e Toscano Jr., (2001, p.1) drogas ou substncias psicoativas, [...]... So aquelas que modificam o estado de conscincia do usurio. Os efeitos podem ir desde uma estimulao suave causada por uma xcara de caf ou ch at os efeitos... Produzidos por alucingenos tais como o LSD... [...].1.3 PREVENES DO USO DE DROGAS ATRAVS DA PSICOLOGIAA psicologia tenta buscar uma sada terica que supere a viso da adolescncia ser uma fase propensa a patologias sociais. Uma sada que supere a viso de homem, baseada na ideologia liberal, que v a adolescncia como uma fase natural do desenvolvimento, apontando caractersticas naturais como rebeldia, desequilbrios e instabilidades, lutos e crises de identidade, instabilidade de afetos, busca de si mesmo, tendncia grupal, necessidade de fantasiar, crises religiosas, flutuaes de humor. (CONTINI; KOLLER; BARROS, 2002). Se julgarmos apenas com fatores, procedimento caracterstico dessas abordagens, perdemos a noo da complexidade e nos arriscamos a reduzir o ser humano a uma coisa sem ao prpria, a um objeto, em vez de lhe reconhecer a capacidade de produo de um sentido que lhe inerente. . (TINOCO, 2004)Segundo Cowen,(1986, p. 23)[...] S quando percebermos que a etiqueta no apenas algo que atribumos criana, mas tambm o ingrediente inicial de uma profecia que se auto cumpre, que alcanaremos o cerne da preveno primria[...]O pensamento da preveno do abuso de drogas ao longo das ltimas dcadas vem acompanhando, contudo, a evoluo da psicologia em geral e ainda da epidemiologia. Alguns trabalhos foram fulcrais para esta rea particular da cincia que hoje estudamos. (TINOCO, 2004)No houve muitas mudanas nos ltimos tempos no panorama nacional do uso de drogas psicotrpicas, e as que aconteceram, foram para piorar, especialmente no que se refere s drogas ilcitas (maconha e cocana). As intervenes repressivas e de controle foram as que receberam maior destaque; no entanto, j tm sido verificadas as inmeras limitaes e complicaes decorrentes das medidas exclusivamente proibitivas. (CONTINI; KOLLER; BARROS, 2002).Nas ultimas dcadas e na atualidade, a preocupao com o trabalho de preveno de drogas passa por processos de evoluo constantes, criando um modelo com maior enfoque na educao, sade, valorizao da vida e participao da famlia, anteriormente esse modelo caracterizava-se por centrar-se no tratamento e internao (um problema medico), intervencionista e repressor (um problema jurdico). (OLIVEIRA; BITTENCOURT; CARMO, 2008).Nesse contexto, de suma importncia o desenvolvimento de prticas que auxiliam o jovem a conviver com as drogas que permeiam o seu redor constantemente, preservando sua integridade e autonomia. 1.3.1 PREVENO PRIMRIAAs medidas de interveno ao consumo indevido de drogas podem acontecer em diferentes nveis um deles a preveno primria que se define como o conjunto de aes que procuram evitar a ocorrncia de uso abusivo, ou at mesmo experimental, de drogas (OMS, 1992).A informao o modelo de preveno primria mais conhecida. Apresenta duas abordagens: o amedrontamento (prejuzos decorrentes do uso de drogas) e a informao cientfica (informao ampla e isenta).O amedrontamento era muito utilizado no passado, mas se mostrou ineficaz, apesar de ser fundamental, enquanto medida preventiva, uma vez que alteraes dos conceitos da populao no implicam, necessariamente, mudana de comportamento (CONTINI; KOLLER; BARROS, 2002).Modelos mais recentes de preveno primria foram surgindo recentemente, cuja sua efetividade ainda no pde ser avaliada amplamente. Nesse conjunto novas atitudes foram tomadas, como medidas esportivas e culturais; modelos voltados para a modificao do ambiente, das condies e prticas instrucionais, e ainda alguns que visam sensibilizao de lideranas naturais para atuarem como multiplicadores do processo (Carlini-Cotrim, 1992; Dorn & Murji, 1992). Esse modelo de formao e sensibilizao de multiplicadores vem sendo utilizado recentemente em algumas escolas brasileiras da rede pblica de ensino. Apesar da diversidade de modelos preventivos, o principal critrio na escolha do mais adequado conhecer e respeitar as caractersticas e as necessidades da comunidade onde se pretende atuar.Aconselhamento uma prtica de promoo de sade que favorece uma reflexo do indivduo, tornando-o sujeito ativo do processo de preveno e cuidado de si. Constitui uma ferramenta de educao para a sade, pela qual o adolescente levado a refletir sobre seus problemas, encorajado a verbalizar suas dvidas e receios e a identificar situaes de vulnerabilidade e risco.A psicoterapia uma interveno mais profunda e sistemtica do que o aconselhamento, pressupondo vnculo com o psicoterapeuta e/ou instituio e pedido de atendimento por parte do adolescente. Na psicoterapia, h sempre a necessidade de facilitar ao adolescente reconhecer as mscaras que o impedem de manter contato genuno com os outros e com as suas necessidades mais profundas.As intervenes podem ocorrer em nvel individual, familiar, grupal ou integrativo (individual + familiar, familiar + grupal), ou em comunidades teraputicas.O psiclogo deve ter clareza sobre o que pretende com o grupo e como este ser operacionalizado, sob pena de no ter seu objetivo alcanado e colocar-se num clima de confuso e mal entendido. Quando se trata de trabalhos com adolescentes, isto pode ser ainda mais comprometedor, uma vez que, para eles, o psiclogo representa uma figura que detm o saber e coordena o grupo, o que por si s j acarreta resistncias e crticas. 1.4 PSICOLOGIA ESCOLARNesse contexto, a psicologia escolar entrelaa uma importante abordagem na preveno e identificao de fatores de risco na adolescncia, por se concentrar especificamente no ambiente onde os adolescentes se concentram em maior proporo.A Psicologia Escolar, rea tradicional da profisso de psiclogo no Brasil, vem sofrendo vrias crticas no modo como so conduzidas suas prticas. Na prtica, alm de muitos profissionais atuam de maneira equivocada, priorizando o foco na Psicopatologia Clnica, no aluno ou em sua famlia, percebe-se que os profissionais da Educao (professores, supervisores escolares, orientadores pedaggicos) e familiares compreendem de forma ainda desconhecida o que faz o psiclogo escolar (Cassins e cols., 2007; Gaspar & Costa, 2011).A atuao do psiclogo que prioriza medidas e diagnsticos clnicos foi motivo de controvrsias dentro e fora da Psicologia. Em contrapartida, se faz necessrio ter em mente que dificuldades enfrentadas pelo aluno na escola no decorriam exclusivamente de fatores individuais e sim do ambiente contextual que o mesmo convive (DIAS; PATIAS; ABAID, 2014).A literatura prope diferentes colocaes para se referir ao psiclogo que atua junto s escolas, principalmente as de psiclogo escolar e psiclogo educacional.Segundo ANDRADA, (2005) e PATTO (1997, 2004) o psiclogo escolar ou educacional aquele que se ocupa tanto da prtica como do pensar sobre os processos educacionais, estando esses presentes ou no no contexto escolar.A psicologia escolar e educacional um ponto estratgico na preveno primaria contra o uso de drogas na adolescncia, o profissional da psicologia fica constantemente em contato com a construo educacional e moral, tanto do adolescente como no caso dos adultos nas universidades.

RESULTADOSA grande maioria dos autores citados no levantamento bibliogrfico conclui a importncia da capacitao do profissional de psicologia, para que se tenha uma variabilidade de tcnicas e fuja um pouco de teorias massivas e com resultados tardios. Ainda enfatizam a psicologia escolar como rea propicia para lidar com adolescentes, tendo em vista o seu grande conhecimento em relao ao desenvolvimento humano (DIAS; PATIAS; ABAID, 2014). concomitante que o psiclogo escolar ou educacional amplie seus conhecimentos e busque dinamizar suas condutas ao lidar com o adolescente, visando uma compreenso mais simples por parte dos jovens, que nesse perodo do desenvolvimento no do muita ateno nem para si mesmo e muito menos para as informaes complicadas e complexas que so explanadas sobre o assunto, droga. (CONTINI; KOLLER; BARROS, 2002).

CONCLUSOPara concluir, considera-se que o campo da Psicologia encontra-se em fase de reestruturaes tericas sobre assuntos que causam grandes discusses, como a adolescncia e o uso de substancias psicotrpicas. Faz-se necessrio utilizar conhecimentos psicolgicos j adquiridos e se inovar com novos conhecimentos dentro da prpria Psicologia e em outros domnios, com vista a uma atuao que trabalhe com a complexidade apresentada pelos jovens de hoje em dia e a trgica insero das drogas no mbito familiar no Brasil. Para isso, necessrio que haja investimento na formao desses profissionais, desde a graduao, de forma a capacit-los a exercer uma psicologia que promova as qualidades apontadas.

REFERNCIAS

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