TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA BIBLIOTECA PÚBLICA ... · e com essas transformações foram...
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TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO NA BIBLIOTECA PÚBLICA UNIV ERSITÁRIA:
UM ESTUDO DOS RECURSOS E POLÍTICAS PARA A BCE/UEM
Márcia Regina Paiva Álvaro José Periotto
RESUMO As bibliotecas passaram por alguns estágios, onde muitos serviços foram automatizados, e a partir dessas experiências os produtos foram sendo elaborados de acordo com as necessidades de cada setor e com essas transformações foram surgindo cada vez mais produtos especializados para bibliotecas. Toda mudança implica em novos caminhos, novas abordagens, novas soluções e sendo assim, na universidade o avanço tecnológico teve grande significado e a biblioteca como um órgão que faz parte da Instituição e lida diretamente com a informação não poderia ficar de fora. Com o uso dessas tecnologias há chances de novas formas de sociabilidade. Hoje na era da informação, é quase impossível não ter relações intermediada pelo computador, pois o uso do computador na biblioteca trouxe vantagens. A Biblioteca Central da Universidade Estadual de Maringá tem como objetivo apoiar as unidades universitárias e demais órgãos em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. O presente artigo, portanto, tem como objetivo principal compreender o estágio atual do emprego de recursos de TI na BCE frente às perspectivas tecnológicas e de serviços, especificidades locais e políticas públicas. A metodologia utilizada foi a pesquisa descritiva baseada em análise documental das leis e do site da Biblioteca Central.
Palavras-chave: Tecnologia da informação. Biblioteca universitária. Bases de dados. Políticas públicas.
INTRODUÇÃO
De tempos em tempos observam-se transformações nos diferentes campos da atividade
humana: lazer, educação, saúde, agricultura, indústria, comércio, pesquisa, transporte,
telecomunicações, informação e outros. Essas mudanças ocorrem, em grande parte, em
conseqüência do aperfeiçoamento e das inovações tecnológicas. Seus impactos na sociedade
são tão significativos, que podem ser consideradas verdadeiras revoluções tecnológicas,
estabelecendo novas perspectivas quanto a forma de viver.
Entre tantas tecnologias, aquelas identificadas com as comunicações e que
modificaram e estabeleceram novas possibilidades para as formas das pessoas se
relacionarem. Conforme manifesta Corte (1999, p.54), “são inegáveis os benefícios do avanço
tecnológico, das facilidades promovidas pelo processo de comunicação entre as pessoas.”
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Tais tecnologias somadas aos avanços da informática determinam o ritmo atual das
organizações na sociedade, pois:
A revolução da tecnologia da informação e a reestruturação do capitalismo introduziram uma nova forma de sociedade, a sociedade em rede. Essa sociedade é caracterizada pela globalização das atividades econômicas decisivas do ponto de vista estratégico, por sua forma de organização em redes; pela flexibilidade e instabilidade do emprego e pela individualização da mão-de-obra. Por uma cultura de virtualidade real construída a partir de um sistema de mídia onipresente, interligado e altamente diversificado. (CASTELLS apud MORIGI; PAVAN, 2004, p. 117).
Alguns estudiosos do assunto mencionam essas transformações com diferentes
denominações, tais como: terceira revolução industrial, revolução científica e técnica,
revolução informacional, revolução informática, era digital, sociedade técnico-informacional,
sociedade do conhecimento ou, simplesmente, revolução tecnológica. (LIBÂNEO;
OLIVEIRA; TOSCHI, 2005, p. 59)
Vencidos os obstáculos das primeiras gerações, os computadores e a informação
digital se disseminaram rápida e indiscriminadamente. Muitos consideram o computador
como a maior invenção do século passado, pois, conforme justificam Libâneo, Oliveira e
Toschi (2005, p.63), “seu fascínio, seu aperfeiçoamento e sua utilização não parecem ter
limites”. Para estes autores,
As informações circulam de maneira a encurtar distâncias e a reduzir o tempo, o que se deve à multiplicação dos meios, dos modos e da velocidade com que são propagadas ou acessadas atualmente. A internet é uma das estrelas principais dessa fase da revolução informacional, pois interliga milhares de computadores, ou seja, de usuários a um imenso e crescente banco de informações.(LIBÂNEO; OLIVEIRA; TOSCHI, 2005, p.66-67)
Junto ao aparato tecnológico, os setores de aplicação também vão se adequando.
Então, se a informação está disponível sob variados suportes e se trabalhos e documentos se
avolumam em meio digital, nada melhor do que disponibilizar a recuperação desses
documentos on-line, ou seja, através de diretórios, bases de dados e/ou ferramentas de busca,
pois o acesso é rápido e a atualização contínua, evitando duplicidade de pesquisas. Foi desta
forma, ou seja, pautadas pelos recursos da Tecnologia da Informação (TI), que as bibliotecas
acadêmicas mudaram um paradigma de trabalho a favor da qualidade no atendimento aos
usuários.
A partir da vivência nos serviços do Sistema de Bibliotecas (SIB) da Universidade
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Estadual de Maringá (UEM), surgiu a questão norteadora do presente trabalho: como se
estabelecem as práticas baseadas em TI na Biblioteca Central (BCE/UEM)?
Tal questão remete à compreensão dos encaminhamentos necessários ao
estabelecimento do uso dos recursos da TI nos serviços prestados pela BCE/UEM frente às
perspectivas de seu contexto. Este estudo se justifica pela inexistência de trabalhos voltados
para a temática em questão, especialmente no posicionamento dos fatores intrínsecos às
políticas públicas que norteiam as práticas em uma biblioteca universitária.
O presente artigo, portanto, tem como objetivo principal compreender o estágio atual
do emprego de recursos de TI na BCE frente às perspectivas tecnológicas e de serviços,
especificidades locais e políticas públicas. Para tanto este objetivo desdobra-se em: (a)
posicionar as funcionalidades de uma biblioteca universitária frente às novas demandas da
realidade social contemporânea; (b) verificar, na adoção e uso de recursos tecnológicos e
procedimentos pela BCE/UEM, a presença de conformidades quanto a estas expectativas; (c)
levantar as políticas públicas afetas ao uso de recursos TI no âmbito da biblioteca
universitária; (d) analisar tais políticas e demais fatores determinantes da presença da TI na
dinâmica da BCE/UEM.
A expectativa é que o estudo, sob uma perspectiva descritiva, possa subsidiar a
reflexão sob as ponderações das novas demandas por serviços na biblioteca pública
universitária, as possibilidades e limitações quanto ao seu atendimento, considerando
elementos afetos à sua gestão e o avanço tecnológico apropriado pelos vários segmentos da
sociedade.
O método utilizado foi o estudo descritivo que tem como interesse descrever,
classificar e interpretar os fatos e fenômenos com exatidão. Primeiramente foi feito um
levantamento sobre as leis voltadas para bibliotecas universitárias a respeito do uso da
tecnologia da informação nas mesmas. Após o levantamento sobre as leis, comparou-as com
os serviços oferecidos na BCE através do site da Biblioteca Central que fazem uso da
Tecnologia da Informação.
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1 FUNÇÕES DA BIBLIOTECA PÚBLICA UNIVERSITÁRIA
A biblioteca é um órgão social, tem processos de desenvolvimento e evolui
continuamente. Segundo Milanesi (1985, p.48) “a biblioteca, como núcleo de informação, é o
serviço que dispõe as informações para o público.” Para Leitão (2005, p.24) as “bibliotecas
não existem de forma independente da sociedade e das instituições às quais se vinculam. Elas
acompanham as tendências que se verificam na vida social, em especial aquelas relacionadas
ao campo do conhecimento e da educação.”
Sob o ponto de vista funcional, a biblioteca tem se transformado, conforme considera
Leitão (2005, p.24):
[...] durante os séculos de nossa história a biblioteca tem mudado de função. De espaço, de armazenamento dos patrimônios filosófico e científico da sociedade para as futuras gerações, preservando-os do perecimento, ela vem se transformando em local de convívio, inspiração, apoio e formação daqueles que querem conhecer o mundo, a ciência e as artes.
Ao longo do tempo, objetivando maior eficiência as bibliotecas experimentaram
diferentes modos no armazenamento, registro, disseminação e recuperação da informação.
Passaram por alguns estágios, onde muitos serviços foram automatizados e, a partir dessas
experiências, seus produtos foram sendo elaborados de acordo com as necessidades de cada
setor e com essas transformações foram surgindo cada vez mais produtos especializados para
bibliotecas.
Toda mudança implica em novos caminhos, novas abordagens, novas soluções e sendo
assim, na universidade o avanço tecnológico teve grande significado e a biblioteca como um
órgão institucional e que lida diretamente com a informação não poderia deixar de alinhar-se
com esse movimento.
Macedo e Modesto (1999, p.49) sugerem que a missão da biblioteca universitária
tenha relação com seus usuários mais imediatos, como:
[...] contribuir para a capacitação do estudante e para a formação contínua do próprio professor, no sentido de torná-los usuários independentes da informação, conscientizando-os de que, usando corretamente os recursos informacionais e os princípios de pesquisa bibliográfica, retornarão ao sistema de informação para contribuir com novas produções de
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conhecimento, com apoio em normas documentais.
Para Gomes e Barbosa (2007), além do suporte às ações inerentes ao caráter formativo
da universidade, a biblioteca exerce também um papel social, pois:
A biblioteca universitária já nasce subordinada a uma instituição de ensino superior, com a função específica de apoiar as atividades desta instituição. Seu papel é contribuir decisivamente para o ensino, a pesquisa e a extensão, assumindo, assim, a função social de prover a infra-estrutura documental e promover a disseminação da informação, em prol do desenvolvimento da educação, da ciência e da cultura.
Na presença das tecnologias da era da informação, a biblioteca vê-se impelida a
responder por ações comprometidas com uma qualidade compatível as exigências dessa
“nova” sociedade. Para Morigi e Pavan (2004, p.122) “as bibliotecas universitárias são
responsáveis pelo tratamento, armazenamento e disponibilização do acervo das mesmas e
devem estar de acordo com os objetivos de suas instituições mantenedoras”.
Mais incisivos, Gomes e Barbosa (2007), consideram tais ações como componentes
fundamentais para caracterizar a missão da biblioteca universitária, pois afirmam que
[...] a missão da biblioteca universitária é prover, disseminar e transferir informação de modo a viabilizar a atuação plena da universidade na promoção do ensino, pesquisa e extensão, por meio da oferta de cursos de graduação e pós-graduação, produção e transferência de conhecimento e tecnologia.
Entretanto, cumpre considerar também que, para o exercício de suas ações, a
biblioteca não pode prescindir das relações com o público externo e outras instituições.
Segundo a UNESCO (apud CARVALHO, 1981, p.35) as bibliotecas de ensino
superior, são dedicadas primordialmente ao serviço dos estudantes e do pessoal docente das
universidades e de outras instituições de ensino superior, podendo estar abertas ao público.
Para o delineamento dessas ações, cumpre à biblioteca observar amplo leque de
fatores que determinarão, em última análise, sua forma de trabalhar:
Na realidade, os fatores que incidem mais diretamente sobre os principais elementos das bibliotecas universitárias, ou seja, concorrência e alternativas, política educacional e tendências, fontes de recursos e necessidade do mercado, são provenientes dos fatores sociais, econômicos, políticos e demográficos [...] Esses fatores não só provocam mudanças como também mudam rapidamente. As empresas, organizações, universidades, bibliotecas
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e pessoas, que não estiverem atentas e agirem levando em consideração estas transformações, vão rapidamente se tornar obsoletas e incapazes de oferecer produtos e serviços competitivos, e, talvez, não servirão para realizar o trabalho que se propuseram. (OLIVEIRA, 2007)
Disso tudo, segundo Higham (1980) apud Leitão (2005, p.26), resulta que a biblioteca
é o reflexo da universidade em seus objetivos e também nos conflitos existentes para
responder às demandas.
Dessa forma, cumpre à biblioteca universitária identificar entre esses fatores, aqueles
que são determinantes, estabelecer as relações entre eles e com outros fatores
contextualizados para posicionar uma gestão compatível as expectativas da cultura instalada.
Para Leitão (2005, p.27):
[...] a responsabilidade das bibliotecas universitárias aumenta perante a sua mantenedora porque, mesmo com recursos escassos e tendo de avaliar como manter e administrar o ensino, a pesquisa e a extensão, cabe ainda aos administradores das bibliotecas demonstrar o real e devido aproveitamento dos recursos investidos, bem como a geração do suporte necessário ao desenvolvimento da instituição.
2 ELEMENTOS DA BIBLIOTECA CENTRAL DA UEM E ANÁLISE DE SUA
CONFORMAÇÃO COM AS EXPECTATIVAS CONTEMPORÂNEAS
2.1 Histórico
A Biblioteca Central (BCE) é um órgão Suplementar, vinculado administrativamente à
Pró - Reitoria de Ensino (PEN), bem como as bibliotecas setoriais e seccionais, elas têm por
finalidade apoiar os Centros e demais órgãos em suas atividades de ensino, pesquisa e
extensão, atendendo a comunidade universitária e a externa. Após a criação da Fundação
Universidade Estadual de Maringá, através do Decreto 18.109 de 28/01/1970, iniciou-se o
processo de construção do Câmpus universitário.
A Biblioteca Central (BCE) foi criada em 1974, no campus universitário, inicialmente
contando com um prédio de 1.050 m2. Em virtude do aumento expressivo do número de
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usuários, em 1977, foi necessária uma ampliação de 400 m2. no espaço físico. Novamente,
em 1981, ocorreu nova ampliação da biblioteca, com mais 600 m2., totalizando uma área de
2.050 m2. Em outubro de 1990, foi concluída a construção do primeiro módulo do novo
prédio para abrigar a BCE, com modernas instalações e um área de 4.472,98 m2. No segundo
semestre de 2007, foi concluída a construção do segundo módulo do prédio, totalizando uma
área de 13.298,03 m2. (www.bce.uem.br)
Em 1996, foram criadas as bibliotecas setoriais do Núcleo de Pesquisas em
Limnologia, Ictiologia e Aqüicultura (Nupélia) e do Hospital Universitário (HUM), aprovadas
pelo Conselho de Administração, através das Resoluções ns. 175/96 e 519/96-CAD.
Em 2005, foi encaminhada a administração, uma proposta para readequar a estrutura
da BCE, através da criação do Sistema Integrado de Bibliotecas (SIB) para integrar acervos e
serviços das demais bibliotecas.
2.2 Estrutura Física
A estrutura física da BCE está subdividida em Hall de Entrada, Guarda-volumes,
Balcão de Circulação, Serviço de Periódicos e Hemeroteca, Serviço de Reprografia,
Videoteca, Diretoria, Secretaria, Coleções Especiais e Multimeios, Leitura e Acervo Geral,
Serviço de Restauração e Preservação do Acervo, Sala da Chefia da Divisão de
Processamento Técnico, Catalogação e Classificação, Preparo Técnico, Sala da Chefia da
Divisão de Formação e Desenvolvimento da Coleção, Aquisição e Intercâmbio, Depósito
(duplicatas, etc.), Áreas de Circulação e Estar, Copa, Instalações sanitárias para usuários,
Instalações sanitárias para funcionários, Outros (escadas, elevador, escadas de emergência,
poço de luz, casa das máquinas, monta-carga, etc.). Ainda, dispõe de dez computadores para
acesso ao catálogo on-line, seis computadores no setor de Serviço de Disseminação da
Informação, para fins de pesquisa científica, há também espaço físico destinado aos usuários,
como: sala de leitura do acervo geral, sala de leitura de periódicos, sala de leitura de
referência e sala de projeção de vídeo, totalizando 4.201,13m², sendo que a área total prevista
pelo plano de expansão é de 11.178,63m2. Em julho de 2005, a UEM recebeu da Fundação
Araucária, através do projeto Consolidação da Infra-Estrutura de Pesquisa na Biblioteca
Central e também do Ministério da Educação, os recursos financeiros para a conclusão do
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projeto, ou seja, cerca de 7.300 m2, cuja construção iniciou em meados de outubro de 2005 e a
entrega aconteceu no 2o semestre de 2007.
Atualmente a área física construída da BCE está subdividida em: Subsolo 1.410,11,
Térreo 1.900,17, 1º pavimento 1.900,17, 2º pavimento 1.900,17, Casa das máquinas 84,73, e
Caixa d'água 15,20, perfazendo um total de 13.298,03m2 .
O sistema de iluminação da Biblioteca compõe-se de lâmpadas fosforescentes e
aparelhos de iluminação de emergência em casos de black-out.
2.3 Coleção Geral
A coleção geral da BCE é composta pelos seguintes acervos: coleções de obras de
referência, obras raras e especiais, publicações periódicas, publicações oficiais, e demais
materiais distribuídos nos acervos bibliográficos, multimeios e eletrônicos, conforme
mostrado na tabela 1.
Tabela 1 – Resumo quantitativo dos Acervos Bibliográficos, Multimeios e Eletrônicos
Material Títulos Volumes
CD-ROM 226 389
Diapositivos 04 04
Disquetes 85 164
DVD 44 47
Fita cassetes 74 200
Fitas de vídeo 606 785
Folhetos 2.428 4.131
Globo 01 01
Ilustrações didáticas 08 20
Jogos 03 03
Livros 71.437 145.573
Manuscritos 01 01
Mapas 316 384
Microfichas 1.031 3.515
Microfilmes 02 02
Modelo 16 29
Partituras 264 319
Publicações periódicas 6.075 236.848
Relatórios técnicos 41 42
Separatas 05 08
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Material Títulos Volumes
Teses 3.865 4.252 Fonte: Universidade Estadual de Maringá. BCE, 2007.
A distribuição do acervo de livros e periódicos por área do conhecimento é mostrado na
tabela 2.
Tabela 2 - Resumo Geral do Acervo de Livros e Periódicos por Área
Livros Área
Títulos Volumes
Periódicos por títulos nacionais e estrangeiros
Ciências Agrárias 2.938 5.149 1.090
Ciências Biológicas 2.549 5.665 450
Ciências da Saúde 5.777 12.331 708
Ciências Exatas e da Terra 6.915 14.460 608
Ciências Humanas 21.971 42.337 1.243
Ciências Sociais Aplicadas 16.725 38.355 750
Engenharias 5.676 10.302 615
Lingüística, Letras e Artes 11.808 17.467 266
Total 74.759 146.066 5.730 Fonte: Universidade Estadual de Maringá. BCE, 2007.
Os jornais de assinatura corrente, são: Folha de São Paulo; Estado do Paraná; Gazeta do
Povo; Folha de Londrina; O Diário do Norte do Paraná; Hoje (Maringá) e Diário Oficial.
A atualização do acervo é feita mediante aquisição de materiais bibliográficos de
multimeios e eletrônicos, com recursos oriundos do Governo Estadual e Federal, receita
interna gerada através da arrecadação de multa por atraso na devolução de livros, recursos
provenientes de prestação de serviços pela universidade e vestibulares. De todos os projetos
de cursos, assessorias, prestação de serviços, produção de material e convênios que geram
receita, é retida uma taxa de 5% do custo total do Projeto para a universidade. Essa receita é
administrada pelo Conselho de Administração (CAD), o qual deliberou que dos 5%
repassados à Instituição, 25% deve ser destinado à melhoria do ensino com a ampliação e
atualização da coleção da BCE.
A coleção também é atualizada e complementada com doações recebidas da
comunidade, editoras e outras instituições com as quais mantém intercâmbio com novas
publicações.
Os critérios para a aquisição, principalmente de livros e periódicos, tanto para
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ampliação como para atualização do acervo são estabelecidos pela Comissão de Biblioteca. A
Comissão de Biblioteca é instrumento consultivo permanente, tendo, por finalidade, servir
como elemento de ligação entre a BCE e a comunidade universitária e assessorar o diretor nos
assuntos referentes às questões administrativas, técnicas e financeiras. A Comissão de
Biblioteca é composta pelo diretor da Biblioteca Central, por um representante docente
(titular e suplente) de cada centro e um representante (titular e suplente) do corpo discente,
sendo que o mandato dos conselheiros é de dois anos, podendo haver uma recondução e do
DCE é de um ano.
2.4 Estrutura Organizacional
A atual estrutura organizacional da BCE / UEM é a seguinte: Diretoria; Secretaria;
Divisão de Formação e Desenvolvimento da Coleção – FDE; Divisão de Processamento
Técnico - PTE; Divisão de Obras Gerais e Periódicos - GEP e Serviço de Disseminação da
Informação - SDI.
A figura 1 mostra a proposta final apresentada pela Biblioteca Central à Comissão da
Reforma Administrativa pela qual passa a Instituição.
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Figura 1 – Organograma do Sistema Integrado de Bibliotecas SIB/UEM
As siglas da figura 1 significam: SEC – Secretaria, BIBLIOT. SET. CAR – Biblioteca
Setorial do Campus de Arenito em Cidade Gaúcha, BIBLIOT. SET. CAU – Biblioteca
Setorial do Campus de Umuarama, BIBLIOT. SET. CRC - Biblioteca Setorial do Campus
Regional de Cianorte, BIBLIOT. SET. CRG – Biblioteca Setorial do Campus de Goioerê,
BIBLIOT. SET. CRN – Biblioteca Setorial do Campus de Diamante do Norte, BIBLIOT.
SET. HUM – Biblioteca Setorial do Hospital Universitário de Maringá, BIBLIOT. SET.
NUPELIA – Biblioteca Setorial do Núcelo de Pesquisas em Limnologia, Ictiologia e
Aqüicultura.
Após relatar a estrutura organizacional da BCE faz-se um gancho com as políticas
públicas no âmbito federal voltadas a bibliotecas universitárias, as quais determinam
obrigatoriedade de uma biblioteca universitária em cada Instituição de Ensino Superior (IES)
pública, bem como recursos para mantê-la, são recomendações feitas pelo Conselho Federal
de Educação (CFE), Ministério da Educação (MEC), Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior
(SINAES).
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3 POLÍTICAS PÚBLICAS PARA RECURSOS TI NA BIBLIOTECA
UNIVERSITÁRIA
Nessa secção discorrer-se-á sobre as políticas públicas voltadas as Bibliotecas
Universitárias Brasileiras (BUs), políticas essas que relacionam critérios para que a BU possa
desenvolver suas atividades. Pois se identifica que
O papel atual das políticas nacionais de informação é, então, o de estabelecer princípios orientadores ao Estado e à sociedade civil, demarcar limites para a atuação do mercado, garantir o livre fluxo de idéias, com proteção das informações e de tecnologias da informação e comunicação por todos os membros da sociedade, segundo suas necessidades e condição econômica. (BRASIL, 1998, p.162)
Em 1963 foi criado o Conselho Federal de Educação (CFE) que no princípio de sua
criação estabelece a vinculação da biblioteca universitária como um suporte informacional aos
cursos superiores para obterem seu reconhecimento.
Conforme Decreto Nº 5.773, de 09 de maio de 2006, na Seção II Do Credenciamento e
Recredenciamento de Instituição de Educação Superior, Da Subseção I Das disposições
Gerais, parágrafo 4º, Art. 16
Art. 16. O plano de desenvolvimento institucional deverá conter, pelo menos, os seguintes elementos: VII – infra-estrutura física e instalações acadêmicas, especificando: a) com relação à biblioteca: acervo de livros, periódicos acadêmicos e científicos e assinaturas de revistas e jornais, obras clássicas, dicionários e enciclopédias, formas de atualização e expansão, identificando sua correlação pedagógica com os cursos e programas previstos; vídeos, DVD, CD, CD-ROMs e assinaturas eletrônicas; espaço físico para estudos e horário de funcionamento, pessoal técnico-administrativo e serviços oferecidos. (BRASIL, 2006)
Para a avaliação do ensino superior do MEC foi instituído o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior (SINAES) pela Lei Nº 10.861, de 14 de abril de 2004,
§ 1º O SINAES tem por finalidades a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão da sua oferta, o aumento permanente da sua eficácia institucional e efetividade acadêmica e social e, especialmente, a promoção do aprofundamento dos compromissos e responsabilidades sociais
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das instituições de educação superior, por meio da valorização de sua missão pública, da promoção dos valores democráticos, do respeito à diferença e à diversidade, da afirmação da autonomia e da identidade institucional. (BRASIL, 2004)
E através da Portaria Nº 563, de 21 de fevereiro de 2006 que aprova, em extrato, o
instrumento de avaliação de todos os cursos de graduação, compreendidos o bacharelado, a
licenciatura e os cursos superiores de tecnologia, nas modalidades presencial ou a distância do
SINAES, verifica-se que há um tópico específico para Instalações físicas, onde o item 3.1 é
destinado a biblioteca e tem peso 50 como mostra na figura 2 (MINISTÉRIO DA
EDUCAÇÃO, 2006b).
Figura 2 – Instrumento para avaliação dos cursos de graduação – Extrato Conforme mostra a figura 2, acima compreende a relação dos itens descritos em
tópicos mais específicos a serem avaliados na biblioteca segundo os critérios estrabelecidos
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pelo SINAES:
3.Instalações físicas 3.1 Biblioteca: adequação do acervo à proposta do curso 3.1.1 Livros – Formação Geral 3.1.2 Livros – Formação Específica 3.1.3 Periódicos, bases de dados específicas, jornais e revistas 3.1.4 Implementação das políticas institucionais de atualização do acervo no âmbito do curso
3.1.5 Sistema de acesso dos alunos a distância
Está determinado também na Portaria Nº 2.864, de 24 de agosto de 2005, Art. 1º,
inciso v, assinada pelo Ministro da Educação, Fernando Haddad a obrigatoriedade de sites
para Instituições de Ensino Superior e no site deverá conter
V - descrição da biblioteca quanto ao seu acervo de livros e periódicos, por área de conhecimento, política de atualização e informatização, área física disponível e formas de acesso e utilização; (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2005)
Outra política é a da CAPES que através da Portaria No. 13, de 15 de fevereiro de
2006 que institui a divulgação digital das teses e dissertações produzidas pelos programas de
doutorado e mestrado reconhecidos.
Art. 1º Para fins do acompanhamento e avaliação destinados à renovação periódica do reconhecimento, os programas de mestrado e doutorado deverão instalar e manter, até 31 de dezembro de 2006, arquivos digitais, acessíveis ao público por meio da Internet, para divulgação das dissertações e teses de final de curso. §1º Os programas de pós-graduação exigirão dos pós-graduandos, a entrega de teses e dissertações em formato eletrônico, simultânea à apresentação em papel, para atender ao disposto neste artigo. §2º Os arquivos digitais disponibilizarão obrigatoriamente as teses e dissertações defendidas a partir de março de 2006. (MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2006a)
4 RECURSOS DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO BCE/UEM E OS FATORES
DETERMINANTES DESSA PRESENÇA
4.1 Tecnologia da Informação
A informática e as telecomunicações se uniram, formando uma rede de informações de
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nível mundial. Por meio do micro-computador, pode-se ter acesso, em poucos segundos, a
qualquer parte do mundo. O uso do computador é um meio para alcançar a informação e não
um fim, pois existem outras formas de transmitir informações, é a chamada Tecnologia da
Informação (TI). (SILVA, 1998, p.14)
Alguns exemplos de TI utilizados atualmente são: computador, rádio, jornal, antena
parabólica, revista, vídeo, televisão, fibras óticas, telefone, fax, celulares, satélites e outros.
Eles estão presentes nos espaços sociais, de maneira que alteram hábitos, costumes e
necessidades. Os usos das novas tecnologias de telecomunicações nas décadas de 80 e 90
passaram por três estágios distintos: a automação de tarefas, as experiências de usos e a
reconfiguração das aplicações (CASTELLS, 2005, p.69). Os efeitos da TI são percebidos de
maneira diferenciada conforme a área de atuação.
A TI vem revolucionar a noção de “valor agregado” à informação, converte o mundo
em uma “aldeia global” e acelera o acesso e o intercâmbio de informações (BORGES, 2000).
Para Masuda (1982 apud MORIGI; PAVAN, 2004, p.119) as tecnologias de
informação e comunicação operam como forças propulsoras que modelam as relações sociais,
econômicas e políticas, originando um tipo de sociedade diferente. A sua aplicação
transforma-se na principal fonte do crescimento econômico, dissolvendo muitos dos
problemas dos países menos desenvolvidos. As tecnologias de informação causam impactos
na vida cotidiana como forças propulsoras no processo de transformação das relações sociais.
Ao mesmo tempo em que as tecnologias moldam a sociedade, também são moldadas
por ela. As tecnologias de informação e comunicação exercem influências profundas no dia-a-
dia. Porém, elas não são autônomas e, portanto, não podem ser desligadas do contexto social
em que foram produzidas. (MORIGI; PAVAN, 2004, p.119)
Para Teruya (2005, p.28-29) o indivíduo, antes de buscar informação, precisa saber
com clareza o que procura, para tornar a tecnologia útil. São os novos mediadores
tecnológicos que descentralizaram o campo da produção do conhecimento e da informação,
mas que exercem grande poder de influência no comportamento cognitivo e nos hábitos
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sociais, culturais e políticos.
A internet tem um problema de excesso de informação e devido a esse fato o sujeito precisa ter uma idéia clara do que está buscando para analisar todas as informações. Se o indivíduo necessita de informações atuais, a internet é potencialmente mais eficaz do que uma biblioteca. Evidentemente, nem todas as informações estão na sede, especialmente os saberes comerciáveis. Estes não estão disponíveis porque são vendidos. (TERUYA, 2005, p. 33-34)
As tecnologias da informação interferem no 'ciclo informativo', tanto do ponto de vista
dos processos, das atividades, da gestão, dos custos, etc. (BORGES, 2000)
De certa forma as bibliotecas sempre foram dependentes dos recursos tecnológicos,
como da,
[...] passagem dos manuscritos para a utilização de textos impressos, o acesso a base de dados bibliográficos armazenados nos grandes bancos de dados, o uso do CD-ROM e o advento da biblioteca digital, no final dos anos 90, altamente dependente das diversas tecnologias de informação, demonstram que, nos últimos 150 anos, as bibliotecas sempre acompanharam e venceram os novos paradigmas tecnológicos. (CUNHA, 2000, p.75)
4.2 Informatização da BCE
A partir de então, discorrer-se-á sobre o processo de informatização na BCE, onde
menciona um breve comentário sobre os softwares que surgiram na história da informatização
das bibliotecas universitárias no Brasil, pois foram desenvolvidos por instituições em
situações isoladas, com base nas especificidades e necessidades de suas bibliotecas, situação
esta, que gerava dificuldade para os interessados em implantar em suas respectivas
instituições. Fato que invalidava as questões referentes aos equipamentos - máquinas, infra-
estrutura, manutenção e repasse das novas versões, etc. e a própria capacidade e qualidade dos
sistemas envolvidos.
Em 2006, com o projeto de informatização foi criado o Sistema Integrado de
Bibliotecas (SIB). Ou seja, a junção da BCE a outras unidades de informação pertencentes a
UEM, como as setoriais localizadas na cidade de Maringá: Nupélia e HUM e as demais
bibliotecas que estão distribuídas nos campi de extensão: Cianorte, Diamante do Norte,
17
Goioerê e Umuarama.
O processo de informatização da BCE foi planejado estrategicamente para aperfeiçoar
os serviços de atendimento, bem como agilizar a pesquisa de seus usuários.
O Sistema de informatização do SIB/BCE/UEM denomina-se Base Universum e é
gerenciado pelo Software Virtua da VTLS, Inc - Universidade da Virgínia, com sede em
Blacksburg, VA, e com representante no Brasil na cidade do Rio de Janeiro através da VTLS-
Americas para viabilizar o projeto de informatização planejado estrategicamente para otimizar
os serviços de referência e agilizar os processos de busca e de pesquisa de seus usuários, bem
como propiciar condições para o tratamento e organização da informação e do conhecimento.
A Base Universum é composta de um catálogo on-line das bibliotecas da UEM, que
reúne o acervo do SIB/UEM, calcado em uma política de padronização e serviços.
O software Virtua é o mesmo da UNICAMP, Biblioteca de Alexandria (Egito) entre
outras de destaque. Devido a vários fatores atípicos (migração das bases existentes em
formato Marc, aquisição de servidor específico, licença para uso do Oracle, etc.) atrasaram o
andamento do trabalho em relação às demais universidades participantes.
O sistema é de forma integrada, com protocolo Z39.50, estruturado em formato
MARC, editado pela Library of Congress-USA e específico para controle e registro
bibliográfico. Finalizado o processo de migração das bases desenvolvidas no Micro-Isis,
CMS, e banco de dados SAPPS/UEM para o Sistema VIRTUA. Processo este, de grande
complexidade e detalhes devido ao formato específicos de cada base e do sistema. Após a
migração, o sistema foi inaugurado no dia 03 de julho de 2006, com a liberação oficial das
etapas, primeira foi a migração, a segunda liberação da consulta on-line e a terceira etapa será
liberada quando o item do módulo empréstimo e a implantação do código de barras estiverem
finalizados.
4.3 Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da BCE
Outro exemplo de TI na BCE é a implantação da Biblioteca Digital de Teses e
18
Dissertações da Produção Científica da UEM, cujo software (Nou-rau) e metodologia para a
implantação serão o mesmo utilizado pela Unicamp, foi formalizado no final de 2006 um
Convênio entre a UEM e a Universidade de Campinas (Unicamp), visando à cessão e o direito
de uso pela Unicamp do software Nou-rau e a metodologia adotada para a implantação da
Biblioteca Digital na UEM.
A Biblioteca Digital da Unicamp tem sido referência para várias instituições que
desejam instalar suas bibliotecas digitais, a primeira experiência nesse tipo de suporte foi em
2006 com a instalação da Biblioteca Digital na Universidade Estadual de Londrina (UEL).
Algumas instituições são tidas como modelos na área de Bibliotecas Digitais, são elas:
Banco de Teses da CAPES Resumo de todas as teses e dissertações defendidas no programas
de Pós-Graduação do Brasil desde 1987, apenas com resumo. BDTD – USP Texto completo.
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade de São Paulo. BDTD – UFSC
Texto completo. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Federal de Santa
Catarina BDTD – UNESP Texto completo. Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da
UNESP. Biblioteca Digital da UNICAMP Texto completo da produção científica, acadêmica
e intelectual em formato eletrônico/digital de: artigos, fotografias, ilustrações, teses, obras de
arte, registros sonoros, revistas, vídeos e outros documentos de interesse ao desenvolvimento
científico, tecnológico e sócio-cultural. Teses & Dissertações Coletânea da Biblioteca da
Esalq/USP que reúne diversas bibliotecas digitais de teses e dissertações eletrônicas de
diversas universidades e instituições nacionais e estrangeiras. BDTD – IBICT Biblioteca
Digital de Teses e Dissertações. Centraliza as BDTD do Brasil, com acesso ao texto completo
e resumos de dissertações e teses digitalizadas de várias universidades do Brasil.
A intenção era que o processo de implantação do projeto Biblioteca Digital da
Produção Científica da UEM fosse iniciado concomitantemente com o catálogo on-line, mas
por problemas com o Virtua na Unicamp e implicitamente o Nou-rau que está vinculado, não
há previsão para implantação. Inclusive foi renovado o prazo para a implantação da BDTD da
UEM junto a Secretaria do Estado por mais seis meses.
4.4 Outros Serviços Oferecidos pela BCE que utilizam a TI
19
Dentre os vários serviços prestados pelos diferentes setores da BCE/UEM, há aqueles
calcados na TI, cabe mencioná-los: Normalização de Publicações da UEM (normalização de
trabalho acadêmico (estrutura) Projeto NBR – 14724/2002 ABNT, correção de referências –
NBR 6023/2000 ABNT, Vancouver e Normas editoriais conforme publicação científica)
livros e revistas; Orientação via telefone sobre normalização bibliográfica; Catalogação-na-
publicação (CIP - NBR 12899/1993 ABNT); Orientação para a busca de material
bibliográfico na Internet através de Portais de Informação Científica, Bases de Dados e
Bibliotecas Virtuais (levantamento bibliográfico); Treinamento para utilização do Portal de
Periódicos da CAPES; e Comutação Bibliográfica (Comut e Bireme), parte desses serviços
são realizados pelo setor de Serviço de Disseminação da Informação (SDI), mais conhecido
como setor de Comut.
4.5 Bases de Dados
Entre as práticas mencionadas acima, percebe-se que a atividade que mais retrata o uso
da TI é o serviço de levantamento bibliográfico, pois as bases de dados multidisciplinares e as
especializadas. São fontes de informação utilizadas tanto por profissionais, pesquisadores e
acadêmicos, desse modo evita-se a duplicidade de trabalhos científicos, facilita e agiliza
pesquisas, levantamentos bibliográficos e a localização de documentos, isso porque a
atualização das bases é freqüente.
As bases de dados correspondem hoje em dia ao meio mais rápido e eficiente de obter
informações de quaisquer tipos (ex.: mercadológicas, legais, científico-tecnológicas, etc.) nas
mais variadas áreas do conhecimento. Este fato, somando à perspectiva dos lucros financeiros
advindos da produção e comercialização de bases de dados, contribui para o surgimento e a
crescente expansão de uma verdadeira ‘indústria’ voltada a essas fontes computadorizadas de
informação (O QUE, 2001).
Segundo Cunha (1984, p.33) “as bases de dados são apenas (meras) ferramentas que
um bibliotecário pode usar para auxiliá-lo a encontrar a solução para uma questão específica
ou problema bibliográfico”.
20
Para Martins (1984, p.29)
[...] base de dados é um conjunto normalizado de informações, em ligação lógica umas com as outras, que depois de terem sido recolhidas uma só vez, permitem o acesso dos diferentes escalões da hierarquia da organização, às informações atualizadas, de que tenham necessidade num determinado momento.
Para a Federación Internacional de Documentación apud Alía Miranda (1998, p.23)
[...] la base de datos es un conjunto de datos homogéneos, ordenados de una forma determinada, que se presenta normalmente en forma legible por ordenador y se refieren a una organización, materia o problema determinado.
As bases de dados são classificadas de acordo com seu custo de acesso às informações
(O QUE, 2001). Como:
Bases de domínio público: são elaboradas e disponibilizadas sem fins lucrativos, por
vários tipos de instituições, destacando-se as academias. As informações contidas nesse tipo
de base podem ser acessadas e recuperadas sem nenhum vínculo contratual.
Bases comerciais: o acesso às informações armazenadas e disponibilizadas neste tipo
de base, é cobrado do usuário, que também tem que arcar com os custos de telecomunicações
para o acesso via linha discada ou via rede. Nesta categoria, destacam-se dois segmentos: os
produtores das bases de dados e os distribuidores de bases de dados, empresas, também
chamadas sistemas, que detêm o direito de explorar comercialmente o acesso e a recuperação
das informações contidas nas bases de dados.
As bases de dados também são classificadas, de acordo com a forma de apresentação
dos dados, podem ser: referenciais, bibliográficas, diretórios, cadastrais, fonte, textual-
numéricas, textual (full-text), numérica e/ou gráficas.
A seguir são descritas apenas as bases de dados referenciais (que possibilitam a
revisão bibliográfica de assuntos que estão publicados em livros, artigos de revistas, eventos e
teses, com acesso aos resumos) e textuais ou full-text (que se encontram com acesso ao texto
21
integral, em pdf ou html), sendo essas as bases mais utilizadas em levantamentos
bibliográficos em bibliotecas universitárias.
O site da BCE foi construído em 1999 com a chegada da analista de sistemas à
Biblioteca Central e foi sendo alterado conforme as necessidades e sugestões dos usuários e
servidores da BCE. Atualmente a página do Sistema de Bibliotecas da UEM (SIB/UEM) está
com informações diversas sobre as bibliotecas setoriais, serviços prestados por elas e também
alguns serviços prestados são disponibilizados on-line. O Diretório criado teve como intenção
de ajudar nos processos de pesquisa bibliográfica nas diversas áreas do conhecimento. Dessa
forma, esse Diretório de bases de dados, revistas e livros eletrônico/digital, é um subsídio
importante ao desenvolvimento das pesquisas e ferramenta essencial para as revisões
bibliográficas.
Portal de Periódicos da Capes (http://www.periodicos.capes.gov.br) é um diretório,
o mais completo do Brasil, pois oferece acesso aos textos completos de artigos de mais de
11.000 periódicos nacionais, internacionais e estrangeiras e mais de 90 bases de dados com
resumos de documentos em todas as áreas do conhecimento. Onde estão inseridas as bases de
dados multidisciplinares mais completas Scopus e a Web of Science. Inclui também uma
seleção de importantes fontes de informação acadêmica com acesso gratuito na Internet.
Docentes, pesquisadores, discentes e servidores de 163 instituições de ensino superior e de
pesquisa em todo o País têm acesso imediato à produção científica mundial atualizada através
deste serviço oferecido pela CAPES. O uso do Portal é livre e gratuito para os usuários das
instituições participantes. O acesso é realizado a partir de qualquer terminal ligado à Internet
localizado nas instituições ou por elas autorizado. Todos os programas de pós-graduação, de
pesquisa e de graduação do País ganham em qualidade, produtividade e competitividade com
a utilização do Portal que está em permanente desenvolvimento.
SCIELO - Scientific Eletronic Library OnLine (http://www.scielo.br) – é uma base de
dados multidisciplinar, onde estão disponíveis revistas eletrônicas da América-Latina, Caribe
e Espanha, com acesso ao texto completo dos artigos. É parte do Projeto FAPESP / BIREME
e editoras científicas. Organiza e publica textos completos de periódicos brasileiros na web,
assim como, produz e divulga indicadores de uso e impacto desses periódicos. A interface
22
SCIELO proporciona acesso aos periódicos através de uma lista alfabética de títulos, assuntos
ou através do módulo busca (formulário de busca). Tem as versões em português e inglês.
IBICT (http://www.ibict.br) - Acesso às bases de dados Eventos em C&T, Biblioteca
Digital de Teses e Dissertações-BDTD, Catálogo Coletivo Nacional de Publicações Seriadas -
CCN, Biblioteca Digital Brasileira e outras fontes de informação em C&T. Reúne em uma
base de dados única cerca de 100 mil registros de teses e dissertações produzidas no país e
exterior. Conta com uma rede de 83 instituições cooperantes, onde mantêm disponível para
fotocópia, através do COMUT. É uma fonte do tipo bibliográfica, porque traz a referência
bibliográfica do documento solicitado.
Plataforma Lattes (http://www.cnpq.br/plataformalattes/index.htm) - Informações
gerenciais do CNPq. Diretório com acesso a busca por pesquisadores e produção científica.
Biblioteca do Senado Federal (http://www.senado.gov.br/biblioteca) - é uma base de
dados especializada em Direito, Política e Sociologia, traz referências de livros, artigos de
revistas, artigos de jornais e eventos de várias áreas do conhecimento em ciências sociais
aplicadas e humanas.
Todos os serviços citados estão disponíveis ao SIB/BCE/UEM e como complemento a
essas atividades faz uso também do Correio eletrônico (e-mail); Treinamento de calouros em
pps; Acesso ao Catálogo on-line; Diferentes mídias (texto, imagem e som) inseridas no
acervo; e Empréstimo entre as bibliotecas pertencentes a UEM.
Para Lancaster (1994, p.8) “[...] a tecnologia disponível que determina como os
serviços de biblioteca serão no futuro.” Concordando com o autor, fica explícito que com o
surgimento das inovações tecnológicas e a implantação da TI na biblioteca, faz com que
venha ter alterações na realidade das mesmas, pois os serviços oferecidos por ela têm
evoluído e maximizado tanto a qualidade, quanto a quantidade, nas práticas da biblioteca.
Portanto, parte do pressuposto de que ao satisfazer a necessidade do usuário, ele terá novas
dúvidas e assim sucessivamente. Então, a BCE busca capacitar o pessoal para manter e
ascender à satisfação do usuário quanto à qualidade dos serviços oferecidos.
23
Entre as práticas apresentadas na BCE o levantamento bibliográfico é um serviço que
faz uso diretamente de diretórios, bases de dados (on-line ou CD-ROM) e ferramentas de
busca e fica evidente a sua importância no meio acadêmico, porque através desse serviço o
usuário terá uma vasta visão sobre o que já foi produzido a respeito do assunto de seu
interesse. E, para afirmar a relevância desse serviço faz a menção da idéia de Marinho (1997,
p. 247) quando ele assinala que a importância das bases de dados está na transferência da
informação e no esclarecimento dos problemas técnicos-científicos, a partir do momento que
estas fontes de informação se tornam imprescindíveis como geradoras de conhecimento e
propulsora do desenvolvimento sócio-econômico dos países.
Concordando com o pensamento de Cendón (2000, p. 293) que acredita que a Internet
é uma facilidade para explorar novas idéias e interação imediata com os pares e sistemas e
completa, ao dizer que nem todas as informações existentes na Internet são recentes e alerta
para examinar a data, pertinência e atualidade dos dados. Mas, mesmo sem o conhecimento
específico dos recursos da Internet, é notório suas vantagens, tais como: acesso rápido a
determinadas informações que antes demandava um tempo longo; facilidade e agilidade para
localizar e obter fontes de informação impressa, sem depender de terceiros; conforto e
economia de tempo para pessoas e organizações; uso de informações sem se deslocar do local
e independentemente de horários pré-fixados; e disponibilidade de informações de várias
áreas sem custo. Em contrapartida há algumas desvantagens na Internet, como: retirada ou
alteração de informações da Internet a qualquer momento; impossibilidade de identificar a
versão ou edição do que está acessando; confiabilidade das informações; qualidade da fonte
diversificada de site para site; excesso e variedade de informações na Internet sem uma
padronização de estrutura definida; e dispêndio de tempo por causa do excesso das
informações e congestionamento das linhas para transmissão de dados. Portanto, ao encontrar
o que desejam na Internet, muitas vezes fica difícil analisar a informação confiável, pois a
cada dia há notícias de novas e sofisticadas ferramentas de busca que ofertam diferentes
formas para a realização das buscas. Assim, ampliam-se as dificuldades de escolha de uma
ferramenta adequada para que o pesquisador economize tempo e dinamize suas pesquisas.
(TEIXEIRA; SCHIEL, 1997, p.71)
24
Para alcançar o maior número possível de usuários ligados a esses serviços disponíveis
pela BCE é preciso uma ampla divulgação dos serviços, capacitação dos servidores e interesse
por parte dos usuários. Porque a variedade de diretórios, bases de dados, portais é grande,
concordando com a idéia dos autores Andrade, Cuenca e Noronha (1990, p.83) quando dizem
que o pouco uso dos recursos e fontes de informação eletrônica oferecidos pela biblioteca,
demonstra a necessidade de orientação ao método de conduzir a busca da informação.
Atualmente os acadêmicos desejam um treinamento e uma maior divulgação dos recursos
disponíveis na biblioteca.
Mais uma vez esse resultado nos remete ao texto de Cuenca (1999, p.291) quando
afirma que os usuários potenciais dessas fontes são alunos de pós-graduação e docentes. Mas
com a inserção da tecnologia em todas as áreas, verifica-se que tende a mudar este quadro.
Porque todos os cursos acadêmicos estão exigindo pesquisa de seu corpo discente.
Entretanto, é necessário que os usuários conheçam os sistemas automatizados de
recuperação da informação, tornando-os independentes para elaboração de estratégias de
busca simples e que compreendam os recursos informacionais disponíveis na Internet, as
denominadas bibliotecas eletrônicas, é preciso que ofertem treinamentos e cursos específicos,
como programas educativos. (CUENCA, 1999, p.291)
Ao se considerar que as tecnologias de informação atingem várias dimensões da
atividade humana e do desenvolvimento científico e tecnológico, coloca-se em
questionamento o uso de fontes tradicionais de informação e o seu papel na pesquisa
científica, pois nesse século, as organizações que pretendam mediar às mudanças deverão
voltar-se para o uso de sistemas de computação e telecomunicação, e aqui se incluem as bases
de dados como meio de suprir as lacunas existentes no ciclo de recuperação e disseminação da
informação. A importância das bases de dados no processo de transferência da informação, e
na elucidação de problemas técnico-científicos será consolidada a partir do momento em que
essas se tornaram uma indispensável fonte de informação para ampliação do conhecimento e
propulsora do desenvolvimento sócio-econômico dos países (MARINHO, 1997, p.247).
25
DISCUSSÃO E CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pelo estudo descritivo apresentado em relação ao uso das TIs nos serviços da
BCE/UEM percebe-se que essas transformações, não significam a exclusão total do primeiro,
mas a coexistência de ambos, ou seja do manual e a tecnologia.
Diante do exposto, tudo indica que a BCE/UEM tem atendido as exigências
determinadas pelo Conselho Federal de Educação, Ministério da Educação, Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior e Sistema Nacional de Avaliação da Educação
Superior na implementação das TIs na prática diária dos serviços realizados por ela.
Verifica-se também que para ter um diferencial nos serviços apresentados por ela faz-
se necessário um investimento em equipamentos de informática e aumento no número de
pessoal técnico para auxiliar na execução das atividades, para melhor atender os usuários.
De acordo com os autores já citados neste trabalho que discorrem sobre a missão da
biblioteca universitária, verifica-se que a BCE/UEM está acompanhando as mudanças e
cumprindo a sua missão, que é apoiar os centros e demais órgãos em suas atividades de
ensino, pesquisa e extensão e é compatível com as exigências dos órgãos competentes.
O uso das TIs na biblioteca geralmente tem mais benefícios, tanto para os profissionais
bibliotecários no desenvolvimento de suas atividades, aos técnicos e auxiliares e também aos
usuários. Um ponto positivo é que muitos dos usuários já dominam as ferramentas de
informática, inclusive a internet.
Há uma observação referente ao profissional da informação que deve dominar as
metodologias existentes, bem como os novos métodos de avaliação para os novos suportes da
informação. Porque o mercado de trabalho nessa área é amplo e precisa de profissionais
dispostos a dar sua parcela de contribuição nesse novo cenário.
As práticas baseadas em TI na BCE vêm acompanhando as transições pela qual
passaram as bibliotecas universitárias, pois em algumas áreas a Biblioteca Central da UEM é
26
referência, como exemplo a área de química que já foi contemplada com vários projetos e
assim, teve um acréscimo significativo no acervo devido ao alto índice de produção científica
na área.
Confrontando os objetivos propostos com a situação real da BCE percebe-se que:
primeiramente a BCE está de acordo a missão da IES a qual está inserida e também cumpre
com a missão dela própria. Segundo, está evidente que na biblioteca o uso de serviços que
utilizam recursos tecnológicos e todas as expectativas são atendidas, com uma ressalva, que
há a necessidade de um aumento no número de equipamentos de informática para melhor
atender os usuários. Em terceiro, identificou-se as políticas públicas destinadas às bibliotecas
universitárias brasileiras. A partir das políticas públicas identificadas, conclui-se que a
BCE/UEM está de acordo com as normas estabelecidas pelos órgãos competentes, ressaltando
que ainda falta a implantação da biblioteca digital de teses e dissertações da produção
científica da UEM, mas por problemas com o Virtua na Unicamp e implicitamente o Nou-rau
que está vinculado, não há previsão para implantação, sendo renovado o prazo para a
implantação da BDTD da UEM junto a Secretaria do Estado por mais seis meses.
Em suma, há a expectativa de que este estudo possa subsidiar a reflexão sob as
ponderações das novas demandas por serviços na biblioteca pública universitária, e a
possibilidade de ampliar a quantidade de serviços que utilizam recursos tecnológicos, bem
como um maior número de usuários que realmente estejam interessados em fazer uso desses
serviços.
Enfim, o presente artigo atingiu o objetivo proposto, pois respondeu a questão
norteadora do artigo, onde buscou verificar de onde vinham as normas reguladoras para a
prestação dos serviços utilizados na BCE que fazem uso da TI. Ficou evidente que muitas
delas são pré-estabelecidas pelos órgãos competentes, como CFE, MEC, Capes e Sinaes. Bem
como, também ficou notório que a biblioteca é um ambiente que vive em constante mutação,
pois lida com os documentos tradicionais e os novos recursos informativos tecnológico ao
mesmo tempo. E para se manter eficiente tem acompanhado o processo natural pelo qual
passam as bibliotecas universitárias brasileiras, implantando e buscando cada vez mais
inovações tecnológicas que possam auxiliar no desempenho da atividade profissional para
melhor atender seus usuários, seja ele interno ou externo. Também é grande a preocupação
27
por parte dos gestores e bibliotecários das unidades de informação para se capacitarem e
buscarem novidades para implantar na biblioteca, primando pela qualidade nos serviços
prestados pela BCE.
RECOMENDAÇÕES E SUGESTÕES
Com base no estudo aqui proposto, recomenda-se que:
� estenda e implante curso de educação de uso em bases de dados e dicas para melhor
recuperar informações na Internet e as demais bibliotecas localizadas nos campi de
extensão;
� elaborar pesquisas que conjuguem a organização biblioteca e as relações públicas,
ponto que se entende ser fundamental para que ocorra um melhor desenvolvimento no
relacionamento usuário-biblioteca;
� que se faça também consultas permanentes aos usuários para verificar o grau de
satisfação dos mesmo;
� pesquisas na área para identificar o que os profissionais, docentes e discentes utilizam
para se manter informados; onde buscam informações para suas pesquisas além, das
fontes impressas e desenvolva esse tipo de estudo para outras unidades de informação
pertencentes ao SIB/UEM;
� nesse sentido, seria interessante projetar um trabalho de marketing ou uma campanha
local de comunicação do SIB/BCE/UEM com a sua comunidade. A estratégia de
marketing para a biblioteca não seria apenas de atrair o usuário e sim tentar mantê-lo,
então desse modo o marketing tornar-se-ia indispensável para seus serviços e assim
atenderia toda a comunidade que necessita dela. Para que isso ocorra é preciso
entender, comunicar e proporcionar aos usuários a satisfação dele nos serviços
disponibilizados pelo SIB/BCE, propõe-se a utilização de folhetos explicativos sobre
procedimentos, murais, jornais institucionais e parcerias com demais setores da
Instituição.
REFERÊNCIAS ALÍA MIRANDA, F. Fuentes de información para historiadores: obras de referencia y bibliografías. Gijón(Asturias): Trea, 1998. p.17-23.
28
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