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FACULDADES INTEGRADAS SÃO PAULO - FISP ENGENHARIA MECATRÔNICA GILMAR OLIVEIRA KLEBER MARTINS DE MOURA THIAGO IAMAZAKI BENATI DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE SISTEMA DE CONTROLE DE NÍVEL DE TANQUES INDUSTRIAIS SÃO PAULO 2012

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FACULDADES INTEGRADAS SÃO PAULO - FISP

ENGENHARIA MECATRÔNICA

GILMAR OLIVEIRA

KLEBER MARTINS DE MOURA

THIAGO IAMAZAKI BENATI

DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE SISTEMA DE

CONTROLE DE NÍVEL DE TANQUES INDUSTRIAIS

SÃO PAULO

2012

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GILMAR OLIVEIRA

KLEBER MARTINS DE MOURA

THIAGO IAMAZAKI BENATI

DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE SISTEMA

DE CONTROLE DE NÍVEL DE TANQUES INDUSTRIAIS

SÃO PAULO

2012

Trabalho de Conclusão de Curso de

Engenharia Mecatrônicada Faculdade

Integrada de São Paulo, como requisito

acadêmico para obtenção de Titulo de

graduação em Engenharia Mecatrônica.

Orientador: Alexandre Erdmann Silva

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FACULDADES INTEGRADAS SÃO PAULO

DESENVOLVIMENTO DE UM PROTÓTIPO DE SISTEMA

DE CONTROLE DE NÍVEL DE TANQUES INDUSTRIAIS

Autores:

_____________________________________________

Gilmar Oliveira

_____________________________________________

Kleber Martins de Moura

_____________________________________________

Thiago IamazakiBenati

Orientador

_____________________________________________

Professor Alexandre Erdmann Silva

São Paulo,15 de Novembro de 2012

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DEDICATÓRIA

Deus em primeiro lugar, fonte de toda criação, sustentação e domínio.

Aos nossos pais, responsáveis pela formação do nosso caráter e idoneidade bem como a

fundamentação de nossa educação.

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AGRADECIMENTOS Nossos sinceros agradecimentos...

....A Deus, em primeiro lugar;

....Ao Professor Alexandre Erdmann Silva pela orientação, confiança, paciência e

pelo esforço desprendido nesta jornada;

....Aos nossos familiares, que sempre nós motivaram e incentivaram com conselhos

e bons exemplos.

....Aos colegas e professores da FISP que, todos diretamente ou indiretamente,

ajudaram na realização deste trabalho.

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EPÍGRAFE

"Que os vossos esforços desafiem as impossibilidades,

lembrai-vos de que as grandes coisas do homem foram

conquistadas do que parecia impossível."

Charles Chaplin

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RESUMO

Uma das bases do ensino em Engenharia é constituída pelos experimentos práticos,

neles os alunos são capazes de aplicar na prática os conceitos aprendidos em sala de aula,

observando assim as possíveis limitações destas técnicas em sistemas reais.

O controle de nível de líquidos em processos industriais em muitos casos deve

serum controle preciso e eficiente para ser um fator determinante para o sucesso produtivo.

Além das indústrias, outros setores como o residencial e agropecuário, podem ser

beneficiados com sistema que reduza os possíveis erros causados por um controle manual

dos processos que envolvam líquidos. Partindo deste principio, o presente estudo aborda a

criação de um protótipo de um sistema de controle de nível de tanques, o qual representa

na prática o comportamento e a analise funcional de como a automaçãoindustrial atua nos

processos industriais, sejauma indústria química, petroquímica, papel e celulose, de

alimentos e bebidas, entre outras.

Após o final do estudo percebemos que o protótipo desenvolvido, além de

representar na prática a forma comoum sistema de controle de nívelestá presente no

ambiente industrial, pode ser também utilizado como foco didático para auxiliar os alunos

na compreensão da teoria da disciplina de Controle de Processos.

Palavras Chave: Sistema de Controle de nível, Automação industrial, Processos

Industriais.

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ABSTRACT

One of the

foundationsofeducationinEngineeringconsistsofpracticalexperiments,studentsinthemareabl

eto apply in practicethe concepts learnedin class, thusnotingthe possible limitationsof these

techniquesin real systems.

Thelevelcontrolofliquidsin industrial processesin many

casesmustbeprecisecontrolandefficienttobe a determining factorforsuccessproductive.

Apart fromindustries, othersectorsasresidential and

agricultural,maybenefitsystemthatreducespossibleerrorscausedbymanualcontrolofprocesses

involvingliquids.Based on thisprinciple, the present study addresses

thecreationofaprototypeof a level system control of tanks, which isinpracticethe behavior

andfunctionalanalysisofhowindustrialautomationoperatesinindustrial processes, is

achemical, petrochemical, pulp and paper,food and beverage, among others.

After theend of the studywe realized that theprototype developed, as well as

representingpracticallyhowalevelsystemcontrolispresentin the industrial environment,

canalsobeused as ateachingfocusto assist studentsin understanding thetheoryof the

discipline ofProcess Control.

Key-words: Simulator system Level, Industrial Automation, Industrial Processes.

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LISTA DE TABELAS

Tabela 1 - Aplicação de sensores que geram sinais binários...............................................25

Tabela 2 - Dispositivos a dois fios de um transmissor com sinal e saída............................27

Tabela 3 - Dados técnicos....................................................................................................38

Tabela 4 - Dados técnicos ...................................................................................................38

Tabela 5 - Tabela com preços do protótipo.........................................................................59

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LISTA DE FIGURAS

Figura 1 - Diagrama das áreas que fazem parte da automação..............................................8

Figura 2 - Representação de um modelo ...............................................................................9

Figura 3 - Modelagem por identificação do teste da resposta degrau....................................9

Figura 4 - Modelagem por identificação do teste da resposta em freqüência .....................10

Figura 5 - Modelagem por identificação Off-line................................................................10

Figura 6 - Modelagem por identificação On-line.................................................................11

Figura 7 - Controle em Malha aberta...................................................................................12

Figura 8 - Controle em Malha fechada.................................................................................13

Figura 9 - Tanques em série.................................................................................................14

Figura 10 - Tanques em cascata...........................................................................................14

Figura 11 - Trajetória do fluxo de líquido dentro da bomba................................................20

Figura 12 - Exemplo de sinal binário...................................................................................23

Figura 13 - Ligação de um sensor de contato seco NA a um CLP.......................................24

Figura 14 - Ligação de um sensor de corrente continua a uma carga..................................24

Figura 15 - Variação de um sinal no decorrer do tempo......................................................26

Figura 16 - Ligação de um transmissor com sinal de saída em tensão................................26

Figura 17 - Ligação a dois fios de um transmissor com sinal de saída................................27

Figura 18 - Funcionamento de uma chave fim de curso......................................................28

Figura 19 - Chave fim de curso............................................................................................28

Figura 20 - Campo eletromagnético em uma bobina...........................................................29

Figura 21- Sensor indutivo..................................................................................................29

Figura 22 - Potenciômetro de resistência angular................................................................30

Figura 23 - Potenciômetro de resistência linear...................................................................30

Figura 24 - Termopar...........................................................................................................31

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Figura 25 - Funcionamento de um sensor ultra-sônico.......................................................32

Figura 26 - Sensor tipo bóia magnética...............................................................................32

Figura 27 - Sensor tipo bóia lateral......................................................................................33

Figura 28 - Sensor tipo bóia - pêra.......................................................................................33

Figura 29 - Sensor de nível condutivo..................................................................................34

Figura 30 - Sensor hidrostático............................................................................................35

Figura 31 - Sensor capacitivo...............................................................................................35

Figura 32 - Placa do Arduino...............................................................................................37

Figura 33 - Exemplo de programação no arduino................................................................39

Figura 34 - Programação no Matlab para arduino................................................................39

Figura 35 - Shield para motores...........................................................................................40

Figura 36 - Diagrama de blocos do Matlab..........................................................................42

Figura 37 - Programa no Matlab..........................................................................................43

Figura 38 - Modulo PWM no Arduino................................................................................44

Figura 39 - Sistema de controle de nível.............................................................................45

Figura 40 - Esquemas elétricos do teste da bomba..............................................................47

Figura 41 - Representação dos testes dos equipamentos.....................................................48

Figura 42 - Representação do teste do potenciômetro.........................................................50

Figura 43 - Esquema elétrico da montagem........................................................................51

Figura 44 - Moto-bomba......................................................................................................52

Figura 45 - Shield para controle das bombas DC................................................................53

Figura 46 - Fonte 12 V.........................................................................................................54

Figura 47 - Sensor de controle de nível................................................................................56

Figura 48 - Tanque...............................................................................................................57

Figura 49 - Arduino..............................................................................................................58

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Figura 50 - Protótipo do 1º tanque......................................................................................60

Figura 51 - Protótipo 3D do 1º tanque................................................................................61

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LISTA DE SÍMBOLOS

CLP Controlador lógico programável

TQ1 Tanque 1

TQ2 Tanque 2

B1 Bomba 1

B2 Bomba 2

B3 Bomba 3

S1 Sensor de nível 1

S2 Sensor de nível 2

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SUMÁRIO

Página

1. INTRODUÇÃO .................................................. Error! Bookmark not defined.

ASSUNTO ........................................................................................................... 4

TEMA .................................................................................................................. 4

PROBLEMA ....................................................................................................... 4

FORMULAÇÃO DA SITUAÇÃO PROBLEMA .......................................... 4

OBJETIVO .......................................................................................................... 5

HIPOTESES ........................................................................................................ 5

JUSTIFICATIVA ...................................................................................... 5

QUESTÃO PARA INVESTIGAÇÃO ................................................................ 6

PRESSUPOSTOS...................................................................................... 6

DELIMITAÇÕES...................................................................................... 6

2. REVISÃO BIBLIOGRAFICA .......................................................................... 7

3. METODOLOGIA .......................................................................................... 10

4. CRONOGRAMA .......................................................................................... 21

5. DEFINIÇÃO DE TERMOS E ABREVIAÇÕES ............................................... 22

CONSIDERAÇÕES FINAIS .......................................................................... 23

REFERÊNCIAS ............................................................................................ 24

6. ANEXO A .................................................................................................... 28

7. ANEXO B .................................................................................................... 29

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3

1. INTRODUÇÃO

A necessidade de se controlar sistemas e processos físicos existe desde tempos

remotos. O controle manual, primeira forma de controle utilizada pelo homem, e ainda

presente em muitos processos, apresenta a necessidade de um operador humano que deve

conhecer o sistema e ter razoável experiência e habilidade.

Com o crescente aumento no grau de sofisticação das atividades humanas surgiu o

interesse e a necessidade de automatizar ou semi-automatizardeterminados processos, isso foi

possível a partir do desenvolvimento científico e tecnológico, que dentre osdiversos

conhecimentos nos trouxe as teorias clássicas de controle.

Contudo, com o avanço da tecnologia, os sistemas e processos ficaram ainda mais

complexos, tornando ineficazou até mesmo impossível a utilização dos

controladoresconvencionais obtidos a partir da teoria clássica. Issodesencadeou uma busca

por novos métodos e estratégias decontrole tais como: os sistemas de controle.

Recentemente, com o aumento de construções verticais, surge a necessidade do

continuo bombeamento de água ou produtos para os recipientes. Em indústrias, a maior

necessidade é para reposição de matéria-prima em reservatórios. A maioria destas aplicações

de controle de nível de líquidos em tanques está, por exemplo, em indústrias de

processamento de alimentos, bebidas, laticínios, filtração, tratamento de efluentes, e plantas

de geração de energia nuclear, indústrias farmacêuticas.

Atualmente, este serviço tem sido intermediado por componentes eletromecânicos,

porém o grande problema desses componentes é que não se pode ter um controle mais rígido

do processo.

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4

O controlador de nível passa o controle para o mundo digital, utilizando um

Microcontrolador capaz de ler os sensores e atuar de acordo com a programação estabelecidae

ainda podendo informar os dados obtidos.

Com a elaboração deste protótipo demonstraremos o funcionamento do sistema de

controle de nível de dois tanques utilizando o MicrocontroladorArduino e outros componentes

para leitura e obtenção dos dados.

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5

1.1 Estrutura do trabalho

Para permitir a visualização geral da estrutura deste trabalho, é feita a seguir uma

descrição sucinta de cada capitulo.

O capitulo 1 consiste em:

Introdução - Neste capitulo mostra um panorama geral da idéia do trabalho de

conclusão de curso sobre desenvolvimento do protótipo de sistema de controle

de nível de tanques industriais;

O capitulo dois consiste em:

Objetivo - Neste capitulo aborda a idéia principal que desejamos alcançar com

este trabalho de conclusão de curso.

O capitulo três consiste em:

Desenvolvimento teórico do projeto - Neste capitulo são abordados todos os

componentes que fazem parte do desenvolvimento do protótipo, desde

sensores, bombas, microcontrolador e programação no Arduino e Matlab.

O capitulo quatro consiste em:

Desenvolvimento do projeto - Neste capitulo são abordados os componentes

que foram utilizados para a elaboração, desenvolvimento e montagem do

protótipo de sistema de controle de nível de tanques industriais;

O capitulo cinco consiste em

Conclusão - Neste capitulo é abordado as dificuldades encontradas para

desenvolvimento do protótipo, além expor a idéia do que pode ser

implementado neste protótipo.

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2. OBJETIVO

O objetivo deste estudo é desenvolver um protótipo que poderá ser utilizado como

uma ferramenta didática e dinâmica para o ensino da disciplina de Controle de Processo do

curso de Engenharia Mecatrônica. Além de demonstrar na pratica o que ocorre no dia-a-dia

das indústrias petroquímica, processamento de alimentos e bebidas, indústrias farmacêuticas,

entre outras.

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7

3. DESENVOVIMENTO TEÓRICO DO PROJETO

Neste capitulo será apresentado um breve descritivo sobre automação, teoria

relacionada a modelagem de processo e os tipos de modelos, bombas industriais, sensores,

Shields de motores, Arduino e programação no Matlab.

3.1 - AUTOMAÇÃO

É a capacidade de se executar comandos, obter medidas, regular parâmetros e

controlar funções automaticamente, sem a intervenção humana. Automação também é

sinônimo de integração, ou seja, da função mais simples a mais complexa, existem um ou

mais sistemas que permitem que um dispositivo seja controlado de modo inteligente, tanto

individualmente quanto em conjunto, visando alcançar um maior conforto, informação e

segurança. Para isto, cada processo automatizado deve possuir sensor, controlador e atuador,

sendo:

Sensor: responsável pela verificação do processo controlado;

Controlador: responsável em receber informações dos sensores e transmitir

para os atuadores;

Atuador: responsável em executar a atividade com base nas decisões pré-

programada pelo controlador.

A automação está presente não apenas na indústria, mas também na área residencial

conhecida como domótica, permitindo maior conforto e segurança ao ser humano, sejapor

portões eletrônicos ou controle de acesso através de biometria, controle detemperatura e

umidade de ambientes ou acionamento automático de equipamentose aparelhos em horário

pré-determinado.(ROSÁRIO,2005)

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A automação é à junção das tecnologias representada na figura1:

Figura 1 - Diagrama das áreas que fazem parte da automação

Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br

3.2 - MODELAGEM

A resposta dinâmica de processo é a primeira consideração que deve ser feita

naanálise, projeto e implementação de sistemas de controle. Um aspecto importante quedeve

ser considerado é que as características de processos químicos e suas dinâmicasvariam de um

processo para outro, como por exemplo, a resposta de uma malha decontrole de nível é bem

diferente da resposta de uma malha de controle de vazão. Alémdisso, a resposta de

temperatura de um trocador de calor é diferente da resposta de temperatura em um forno.

Os modelos matemáticos serão desenvolvidos a partir de princípios básicos e apartir

destes modelos serão obtidas as funções de transferência que revelam a respostado processo.

A modelagem de processos industriais inicia-se com um balanço de quantidade demassa ou de

energia.(GARCIA,2005)

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O modelo matemático final é uma forma do conhecimento da relação existente entre o

sinal de entrada e a saída (Figura 2), caracterizada no processo físico pela função de

transferência.

Figura 2 - Representação de um modelo

O modelo é a aproximação de um processo real do qual é possível verificar, analisar,

testar e muitas vezes validar um processo que requer um controle de processos eficiente.

A comparação elaborada pela função de transferência entre a resposta do sistema e sua

entrada, basicamente, são os pontos primordiais dos modelos matemáticos para a criação

dosistema; ou seja, sem essas informações torna-se impossível a elaboração destes modelos

ou a obtenção de qualquer resposta de um sistema.(OGATA,2010)

Análises para obtenção dos processos para a criação do modelo

Identificação pelo teste de resposta degrau: Esse processo consiste de armazenamento da

mudança da entrada do tipo degrau por um registrador, conforme mostra a Figura 3. Com

validade somente para processos lineares e não lineares de primeira e segunda ordem, é

possível aplicar diversas técnicas gráficas, numéricas ou computacionais a partir de sua curva

de resposta do processo controlado por funções de transferência. Pela pobre composição em

frequência, o teste de resposta do degrau não permite a estimação de modelos de ordem

superiores. (COELHO & COELHO, 2004)

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Figura 3- Modelagem por Identificação do Teste da Resposta Degrau (COELHO &

COELHO,2004)

Identificação pelo teste da resposta em freqüência: Consiste no processo com sinal de entrada

senoidal onde com as curvas de fase e magnitude é possível identificar as freqüências de corte

(analisando a influência dos zeros e pólos) e a função de transferência estimada

correspondente, conforme mostrado na Figura 4: (COELHO & COELHO, 2004)

Figura 4 - Modelagem por Identificação do Teste da Resposta em Freqüência. (COELHO &

COELHO,2004)

Identificação off-line: Consiste no armazenamento da resposta do sistema para análise

posterior em disco, fita magnética ou fita de papel, como mostrado na Figura 5. Para isso, é

necessário que a estrutura do modelo seja adequada para a ordem do modelo, número de polos

e zeros e, eventualmente, o valor de atraso de transporte ou tempo morto. O termo off-line dá-

se origem pelo fato de a análise da resposta do sistema ser feita após o cálculo de parâmetros

do modelo ao invés da análise simultânea. Para esse tipo de abordagem, utilizam-se na prática

modelos discretos para os processos. Isso se justifica pelo fato de que os algoritmos de

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identificação trabalham com os valores de amostras dos sinais de entrada e saída. (COELHO

& COELHO, 2004)

Figura 5 - Modelagem por Identificação Off-line. (COELHO & COELHO,2004)

Identificação On-line: A identificação off-line tem como desvantagem de implementação a

quantidade de memória necessária para armazenamento das respostas do sistema dependendo

do tamanho do mesmo, diferente da identificação on-line que consiste o uso de um

computador para o processamento dos dados de saída de seu sistema (como utilizado neste

trabalho); ou seja, a identificação on-line trata-se de um procedimento interativo via

computador. Muitas vezes, é necessário o uso de ferramentas que possibilitam métodos para a

utilização de pouca memória e que te deem o poder para a atualização estimada dos

parâmetros do modelo a cada período de amostragem. Em diversas aplicações as medidas dos

processos são obtidas sequencialmente (a cada período de amostragem) e processados pelo

computador (on-line), conforme mostrado na Figura 6, em algoritmos de estimação

recursivos. A aplicação em tempo real dos algoritmos deidentificação é interessante para

vários propósitos, entre os quais rastreamento de parâmetros que variam com o tempo,

detecção, diagnósticos, filtragens, controle adaptativo/preditivo, redes neurais e tratamento

específico de dados. (COELHO & COELHO, 2004)

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Figura 6- Modelagem por Identificação On-line. (COELHO & COELHO,2004)

Este trabalho utiliza a teoria de Controle Clássico, que consiste em modelos de

Sistemas de Controle de Malha Aberta e Sistemas de Controle de Malha Fechada.

Controle em Malha Aberta

O controle em malha aberta consiste em aplicar um sinal de controle pré-determinado,

esperando-se que ao final de um determinado tempo a variável controlada atinja um

determinado valor ou apresente um determinado comportamento. (SILVA, Controle em

Malha Aberta, 2000)

Neste tipo de sistema de controle não são utilizadas informações sobre evolução do

processo para determinar o sinal de controle a ser aplicado em um determinado instante. Mais

especificamente, o sinal de controle não é calculado a partir de uma medição do sinal de saída

(Figura 7).

Figura 7- Controle em malha aberta.

Fonte: http://www.ece.ufrgs.br

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Controle em Malha Fechada

No controle em malha fechada, informações sobre como a saída de controle está

evoluindo são utilizadas para determinar o sinal de controle que deve ser aplicado ao processo

em um instante específico. Isto é feito a partir de uma realimentação da saída para a entrada.

Em geral, a fim de tornar o sistema mais preciso e de fazer com que ele reaja a perturbações

externas, o sinal de saída é comparado com um sinal de referência (chamado no jargão

industrial de set-point) e o desvio (erro) entre estes dois sinais são utilizados para determinar o

sinal de controle que deve efetivamente ser aplicado ao processo. Assim, o sinal de controle é

determinado de forma a corrigir este desvio entre a saída e o sinal de referência. O dispositivo

que utiliza o sinal de erro para determinar ou calcular o sinal de controle a ser aplicado à

planta é chamado de controlador ou compensador. O diagrama básico de um sistema de

controle em malha-fechada é mostrado na figura 8. (SILVA, Controle em Malha Aberta,

2000)

Figura 8- Controle em malha fechada.

Fonte: http://www.ece.ufrgs.br

Modelo de Sistema de Nível

Qualquer processo que envolva o tratamento de fluido, seja ele de qualquer tipo ou de

qualquer modo, irá se deparar, em algum momento do processo, em análise de nível.

“Processos industriais envolvem, freqüentemente, o fluxo de líquidos ao longo de

tubos de conexão e de reservatórios.” (OGATA, 2010)

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“Os sistemas de nível de líquidos, são freqüentemente utilizados nos processos de

controle em geral.” (CALDEIRA, BATISTA, & SANTOS, 2012)

Sistemas Interativos

Segundo Smith &Corripio (2008); sistemas interativos são mais freqüentemente

encontrados na indústria do que os sistemas não-interativos. Relacionado a processo de nível

interativo, os reservatórios são posicionados em série, conforme mostrado na Figura 9:(APUD

ANTUNES,2012)

Figura 9 - Tanques em série.

Sistemas Não-Interativos

De acordo com Smith &Corripio (2008); sistemas não interativos são os processos de ordem

superior que, relacionando ao processo de nível, os reservatórios são posicionados em cascata,

conforme mostrado na Figura 10:.” (APUD ANTUNES, 2012)

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Figura 10- Tanques em cascata

3.3 - BOMBAS INDUSTRIAIS

As bombas são equipamento nas quais a movimentação do líquido é produzida por

forças que se desenvolvem na massa líquida.

Os líquidos usados nas indústrias químicas diferem consideravelmente em

propriedades físicas e químicas e foi necessário criar uma grande variedade de equipamentos

de bombeamento.

A escolha de uma bomba para uma determinada operação é influenciada pelos

seguintes fatores:

– A quantidade de líquido a transportar.

– A carga contra a qual há que bombear o líquido.

– A natureza do líquido a bombear.

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– A natureza da fonte de energia.

– Se a bomba é utilizada apenas intermitente.

Deve-se ponderar o custo e a eficiência mecânica da bomba e pode ser vantajoso

escolher uma bomba barata e pagar maiores custos de substituição e manutenção do que

instalar uma bomba muito cara de alta eficiência. (RODRIGUES,1977)

As bombas industriais possuem vários tipos, entre eles podemos citar:

a) Bombas de Deslocamento Positivo – o volume de líquido remetido está diretamente

relacionado com o deslocamento do elemento pistão e, portanto, aumenta diretamente com

a velocidade e não é sensivelmente afetado pela pressão. São usadas para bombeamento

contra altas pressões e quando requerem vazões de saída quase constantes. As bombas de

deslocamento positivo se dividem em dois tipos:

– Alternativas – A taxa de fornecimento do líquido é uma função do volume varrido

pelo pistão no cilindro e do número de golpes do pistão.(RODRIGUES,1977)

– Rotativa – O rotor da bomba provoca uma pressão reduzida do lado da entrada, o

que possibilita a admissão do líquido à bomba, pelo efeito da pressão externa. À

medida que o elemento gira o líquido fica retido entre os componentes do rotor e a

carcaça da bomba, depois de uma determinada rotação, o líquido é ejetado pelo

lado da descarga da bomba.(RODRIGUES,1977)

b) Bombas Centrífugas - são aquelas em que a energia fornecida ao líquido é

primordialmente do tipo cinética, sendo posteriormente convertida em grande parte em

energia de pressão. Nas bombas centrífugas a movimentação do líquido é produzida por

forças desenvolvidas na massa líquida de um rotor. Estas bombas caracterizam-se por

operarem com altas vazões, pressões moderadas e fluxo contínuo. As bombas centrífugas

se dividem em dois tipos:

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– Radias – São bombas onde a energia cinética é originadaunicamente pelo

desenvolvimento de forças centrífugas na massa líquidadevido á rotação de uma

hélice ou impelidordecaracterísticas especiais.(RODRIGUES,1977)

– Francis – Possuem uma hélice com palhetas e curvaturas em dois planos.

c) Bomba Diafragma – Depende do movimento de um diafragma para conseguir pulsação.

São usadas para suspensões abrasivas e líquidos muito viscosos. .

d) Bomba A Jato – Usam o movimento de uma corrente de fluido a alta velocidade para

imprimir movimento a outra corrente, misturando as duas. .

e) Bomba Eletromagnética – Princípio igual ao motor de indução usada com líquidos de alta

condutividade elétrica (metais líquidos) não tem partes mecânicas móveis.

(RODRIGUES,1977)

Em nosso estudo iremos nos deter apenas as bombas centrífugas, devido a sua grande

aplicabilidade na indústria.

3.3.1- BOMBAS CENTRÍFUGAS

Bombas são equipamentos que conferem energia de pressão aos líquidos com a finalidade

de transportá-los de um ponto para outro.

Nas bombas centrífugas, a movimentação do líquido é produzida por forças desenvolvidas na

massa líquida pela rotação de um rotor. Este rotor é essencialmente um conjunto de palhetas

ou de pás que impulsionam o líquido.(LOPES,2010)

O rotor pode ser aberto, fechado ou semi-aberto. A escolha do tipo de rotor depende

das características do bombeamento. Para fluidos muito viscosos ou sujos usam-se,

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preferencialmente, os rotores abertos ou semi-abertos. Nestes casos, os rotores fechados não

são recomendados devido ao risco de obstrução.(LOPES,2010)

Para uma bomba centrífuga funcionar é preciso que a carcaça esteja completamente cheia de

líquido que, recebendo através das pás o movimento de rotação das hélices, fica sujeito à

força centrífuga que faz com que o líquido se desloque para a periferia do rotor causando uma

baixa pressão no centro o que faz com que mais líquido seja admitido na bomba. O fluido a

alta velocidade (energia cinética elevada) é lançado para a periferia do hélice onde o aumento

progressivo da área de escoamento faz com que a velocidade diminua, transformando energia

cinética em energia de pressão.(LOPES,2010)

As bombas centrífugas caracterizam-se por operarem com vazões elevadas, pressões

moderadas e fluxo contínuo.

Os principais requisitos para que uma bomba centrífuga tenha um desempenho

satisfatório, sem apresentar nenhum problema, são:

– Instalação correta,

– Manutenção adequada

Mesmo tomando todos os cuidados com a operação e manutenção, os operadores

freqüentemente enfrentam problemas de falhas no sistema de bombeamento. Uma das

condições mais comuns que obrigam a substituição de uma bomba no processo, é a

inabilidade para produzir a vazão ou a carga desejada.

Existem muitas outras condições nas quais uma bomba, apesar de não sofrer nenhuma perda

de fluxo, ou carga, é considerada defeituosa e deve ser retirada de operação o mais cedo

possível. As causas mais comuns são:

– Problemas de vedação (vazamentos, perda de jato, refrigeração deficiente, etc.)

– Problemas relacionados a partes da bomba ou do motor:

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Perda de lubrificação

Refrigeração

Contaminação por óleo

Ruído anormal, etc.

– Vazamentos na carcaça da bomba

– Níveis de ruído e vibração muito altos

– Problemas relacionados ao mecanismo motriz (turbina ou motor)

Qualquer operador que deseje proteger suas bombas de falhas freqüentes, além de um

bom entendimento do processo, também deverá ter um bom conhecimento da mecânica das

bombas. A prevenção efetiva requer a habilidade para observar mudanças no desempenho,

com o passar do tempo, e no caso de uma falha, a capacidade para investigar a sua causa e

adotar medidas para impedir que o problema volte a acontecer. (LOPES,2010)

Em geral, há principalmente três tipos de problemas com as bombas centrífugas:

– Erros de projeto.

– Má operação.

– Práticas de manutenção ineficientes.

3.3.2 - Princípios de Funcionamento

Uma bomba centrífuga é, na maioria das vezes, o equipamento mais simples em

qualquer planta de processo. Seu propósito, é converter a energia de uma fonte motriz

principal (um motor elétrico ou turbina), a princípio, em velocidade ou energia cinética, e

então, em energia de pressão do fluido que está sendo bombeado. As transformações de

energia acontecem em virtude de duas partes principais da bomba: o impulsor e a voluta, ou

difusor. (LOPES,2010)

Page 32: Tcc trabalho  nõ atualizado

20

– O impulsor é a parte giratória que converte a energia do motor em energia

cinética.

– A voluta ou difusor, é a parte estacionária que converte a energia cinética em

energia de pressão.

Observação: Todas as formas de energia envolvidas em um sistema de fluxo de

líquido são expressas em termos de altura de coluna do líquido, isto é, carga.

3.3.3- Geração da Força Centrífuga

O líquido entra no bocal de sucção e, logo em seguida, no centro de um dispositivo

rotativo conhecido como impulsor. Quando o impulsor gira, ele imprime uma rotação ao

líquido situado nas cavidades entre as palhetas externas, proporcionando-lhe uma aceleração

centrífuga. Cria-se uma área de baixa-pressão no olho do impulsor causando mais fluxo de

líquido através da entrada, como folhas líquidas. Como as lâminas do impulsor são curvas, o

fluido é impulsionado nas direções radial e tangencial pela força centrífuga. (LOPES,2010)

Fazendo uma analogia para melhor compreensão, esta força que age dentro da bomba

é a mesma que mantém a água dentro de um balde, girando na extremidade de um fio. A

figura 11, abaixo, mostra um corte lateral de uma bomba centrífuga indicando o movimento

do líquido.

Page 33: Tcc trabalho  nõ atualizado

21

Figura11 - Trajetória do fluxo de líquido dentro de uma bomba centrífuga

Fonte:http://www.schneider.ind.br/

3.3.4 - Conversão da Energia Cinética em Energia de Pressão

A energia criada pela força centrífuga é energia cinética. A quantidade de energia

fornecida ao líquido é proporcional à velocidade na extremidade, ou periferia, da hélice do

impulsor. Quanto mais rápido o impulsor move-se, ou quanto maior é o impulsor, maior será

a velocidade do líquido na hélice, e tanto maior será a energia fornecida ao líquido.

Esta energia cinética do líquido, ganha no impulsor, tende a diminuir pelas resistências

que se opõem ao fluxo. A primeira resistência é criada pela carcaça da bomba, que reduz a

velocidade do líquido. No bocal de descarga, o líquido sofre desaceleração e sua velocidade é

convertida a pressão, de acordo com o princípio de Bernoulli. Então, a carga desenvolvida

(pressão, em termos de altura de líquido) é aproximadamente igual à energia de velocidade na

periferia do impulsor.(LOPES,2010)

Esta carga pode ser calculada por leitura nos medidores de pressão, presos às linhas de

sucção e de descarga. As curvas das bombas relacionam a vazão e a pressão (carga)

Page 34: Tcc trabalho  nõ atualizado

22

desenvolvida pela bomba, para diferentes tamanhos de impulsor e velocidades de rotação. A

operação da bomba centrífuga deveria estar sempre em conformidade com a curva da bomba

fornecida pelo fabricante. (LOPES,2010)

Observação: Um fato deve ser sempre lembrado: uma bomba não cria pressão, ela só

fornece fluxo. A pressão é justamente uma indicação da quantidade de resistência ao

escoamento.

3.4- SENSORES

Nas plantas automatizadas os sensores são elementos muito importantes. Emnossavida

cotidiana, os sensores estão presentes em várias situações, ainda que muitasvezes não nos

damos conta. Vamos analisar, por exemplo, o funcionamento de umtermômetro. Ele indica a

temperatura do nosso corpo através do mercúrio, umasubstância que se expande com o

aumento da temperatura. Então, podemos dizer queo mercúrio é o sensor da temperatura do

corpo.(ALBUQUERQUE,2006)

Quando subimos numa balança analógica e observamos nosso peso, por

exemplo,estamos diante de um processo que faz uso de um sensor. A balança indica nosso

pesoou massa porque uma mola sofre uma deformação mecânica proporcional a ele.

Ainformação da deformação é transformada (mecanicamente) e faz girar o ponteiro

dabalança.(ALBUQUERQUE,2006)

Há outros inúmeros exemplos do uso de sensores como o velocímetro de

umautomóvel que indica a velocidade de deslocamento porque existe um sensor que é capaz

de medir a velocidade das rodas. Ou então, a porta de uma geladeira que ao seraberta acende a

luz, porque há um sensor que indica que ela foi aberta.

O sensor percebeuma determinada grandeza física/química e a transmitepara um

indicador (termômetro, ponteiro do velocímetro, ponteiro da balança, etc.) e,em muitos casos,

Page 35: Tcc trabalho  nõ atualizado

23

também para um controlador. Na transmissão de uma grandezafísica/química há uma

transformação de sinal. A deformação da mola pelo pesotransforma-se no acionamento do

ponteiro da balança, por exemplo. Sensoré, então, um dispositivo capaz de monitorar a

variação de uma grandeza física etransmitir esta informação a um sistema em que a indicação

seja inteligível para nósou para o elemento de controle do sistema. No caso do automóvel, por

exemplo, oelemento que controla o sistema é o motorista; no caso da geladeira é uma

ligaçãoelétrica que determina se a lâmpada deve ser acesa.(Albuquerque,2006)

Todos os dispositivos sensores são compostos por elementos

denominadostransdutores, pois são capazes de transformar um tipo de energia em outro. A

maiorparte dos sensores é constituída por transdutores que convertem uma grandeza deentrada

em uma grandeza elétrica, que pode ser processada por um circuito elétrico ou eletrônico.

3.4.1 - Características e Tipos de Sinais

Os sensores podem ser classificados segundo o tipo de sinal que transformam. Um

sinal é uma informação na forma de um valor (ou de uma curva de valores) de uma grandeza

física [DIN 19226]. Há diferentes representações para os diversos tipos de sinais, da mesma

maneira que há diversas representações para uma grandeza física.

Sinal Digital: O sinal digital binário só pode assumir dois valores(figura12). Estes

valores são associados a estados que podem indicar, por exemplo, se uma pressão está acima

ouabaixo de uma determinada referência. O valor zero é geralmente utilizado paraindicar

estados como “falso”, “aberto”, “desligado” ou “abaixo da referência”, enquanto o valor 1

pode indicar estados como “verdadeiro”, “fechado”, “ligado” ou “acimada

referência”.(SENAI,2007)

Page 36: Tcc trabalho  nõ atualizado

24

Figura 12: Exemplo de sinal binário

Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br

Saída de Contato Seco:saída representada por dois terminais queocasionalmente são

“curto circuitados” por um evento, possibilitando a passagemde um determinado sinal. Podem

ser encontrados nos formatos NormalmenteAberto(NA), onde os contatos inicialmente

encontram-se desconectados e são acionadospor um evento qualquer (chegada ao fim de curso

de um pistão, abertura ou fechamento de uma porta, etc.) ou Normal Fechado (NF), onde os

terminais encontram-se conectados e são separados por alguma questão de programação

durante o processo (figura13).(SENAI,2007)

Figura 13: Ligação de um sensor de contato seco NA a um CLP

Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br

Page 37: Tcc trabalho  nõ atualizado

25

Saída de Corrente Contínua: os sensores com saída de corrente contínua

sãoalimentados por uma fonte. Possui na saída um transistor que tem como funçãochavear

(ligar e desligar) a carga conectada ao sensor. Existem ainda dois tipos detransistores de saída,

um que conecta o terminal positivo da fonte de alimentação,conhecido como PNP; e o tipo

que conecta o negativo da fonte, conhecido comoNPN (Figura 14) e (Tabela 1).(SENAI,2007)

Figura 14: Ligação de um sensor de corrente continua a uma carga

Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br

Tabela 1: Aplicação de sensores que geram sinais binários

Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br

Page 38: Tcc trabalho  nõ atualizado

26

Sinal Analógico: Um sinal analógico é um sinal contínuo que representa a evolução

de uma grandeza,de uma variável e que apresenta infinitos valores mesmo que estes valores

estejamem uma faixa determinada. Vamos nos imaginar medindo o nível de um reservatório

eque este nível pode variar de 0 a 10 metros de altura. Há infinitos valores de nívelnesta faixa

e um sinal analógico, por ser contínuo, pode representar todos estesvalores. Por exemplo, o

nível do reservatório pode ser de 2 metros, de 3,5 metros, de9,75 metros, ou seja, qualquer

valor entre 0 e 10 metros.(SENAI,2007)

Os sensores de nível (como os ultra-sônicos, por exemplo) são instrumentos

quemedem uma variável analógica (nível) e que geram um sinal correspondente a estavariável

em uma outra grandeza (em geral sinais de tensão ou corrente dentro defaixas padrões

preestabelecidas) que possa ser interpretada por equipamentos deautomação industrial como

os CLPs ou Microcontroladores, por exemplo.(Figura15) (SENAI,2007)

Figura 15: Variação de um sinal no decorrer do tempo

Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br

Saída em tensão: o sensor encaminha níveis de tensão equivalentes ao valorda

variável que está sendo medida a um dispositivo que fará a aquisição destesinal.(figura 16)

Page 39: Tcc trabalho  nõ atualizado

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Figura 16: Ligação de um transmissor com sinal de saída em tensão a entrada analógica

de um CLP.

Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br

Saída em corrente: o transmissor encaminha variações de corrente equivalentesao

valor da variável que está sendo medida, a um dispositivo que fará a

aquisiçãodestesinal.(figura 17) e (Tabela 2)(SENAI,2007)

Figura 17: Ligação a dois fios de um transmissor com sinal de saída em corrente.

Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br

Tabela 2: Dispositivos que geram sinais analógicos.

Fonte: http://www.mecatronicaatual.com.br

Page 40: Tcc trabalho  nõ atualizado

28

3.4.2 - Tipos de sensores

Sensores Digitais: Os sensores apresentados a seguir medem variáveis digitais,ou

seja, que só podem assumir dois valores.

Detector por Contato (micro-chave ou sensor de fim de curso): o tipo de sensor utilizado

na porta da geladeira para acender e apagar a lâmpada é um detector de contato. Os detectores

de contato mais comuns são as micro-chaves.(figura 18)(SENAI,2007)

Figura 18: Funcionamento de uma chave fim de curso.

Fonte: Apostila Senai

As micro chaves indicam somente dois estados (ligado ou desligado, aberto ou

fechado,etc.). Na indústria, este tipo de sensor pode ser usado para indicar se um

cilindropneumáticoatingiu ou não a posição desejada; pode ser usado também para indicar

onúmero de peças que passam por uma esteira. A chave é acionada a cada vez queuma peça

passa e então envia um sinal para um contador ou para uma entrada digitalde um CLP, que irá

contar as peças. (figura 19)(SENAI,2007)

Page 41: Tcc trabalho  nõ atualizado

29

Figura 19: Chave fim de curso

Fonte: Apostila Senai

Sensor Indutivo: um sensor indutivo é usado para detectar a presença de

objetosmetálicos. O seu funcionamento é baseado, de acordo com sua característica física,no

princípio da variação da indutância eletromagnética.(figuras 20 e 21)(SENAI,2007)

Figura 20: Campo eletromagnético em uma bobina

Fonte: Apostila Senai

Page 42: Tcc trabalho  nõ atualizado

30

Figura 21: Sensor Indutivo

Fonte: Apostila Senai

Sensores Analógicos: Os sensores apresentados a seguir medem variáveis analógicas,

ou seja, que podem representar quaisquer valores dentro de faixas contínuas pré-estabelecidas.

Potenciômetro de Resistência: os potenciômetros de resistência são sensoresque

medem deslocamentos lineares ou angulares de acordo com a variação daresistência elétrica

de um resistor. Os potenciômetros podem ser angulares oulineares.(figuras 22 e

23)(SENAI,2007)

Figura 22: Potenciômetro de Resistência angular

Fonte: Apostila Senai

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31

Figura 23: Potenciômetro de Resistência linear

Fonte: Apostila Senai

Sensor de Temperatura: para uma medição contínua de uma faixa detemperatura é

preciso utilizar elementos transdutores que transformem estainformação em um outro sinal

correspondente, tipicamente sinais de tensão de pequena amplitude ou variações de

resistência. Os principaissensores deste tipo são o termopar e o termorresistor.(figura

24)(SENAI,2007)

Figura 24: Termopar

Fonte: Apostila Senai

Sensor ultra-sônico: ultra-som é um sensor eletrostático que emite

impulsosperiodicamente e capta seus ecos resultantes do choque das emissões com

objetossituados no seu campo de ação. A distância do objeto é calculada por meio dotempo de

Page 44: Tcc trabalho  nõ atualizado

32

atraso do eco em relação ao momento da emissão do sinal. Estainformação é convertida para

uma faixa de sinal elétrico, como uma faixa decorrente de 4miliamperes a 20 miliamperes,

por exemplo, e enviada a umdispositivo que irá ler este sinal. Este tipo de sensor é utilizado

com bastanteeficácia em sistemas de medição de nível em reservatórios.(SENAI,2007)

Com um princípio semelhante existe ainda o medidor do tipo radar que também medea

distância de um determinado objeto através da reflexão de ondas, porém este últimotrabalha

com ondas eletromagnéticas ao invés de ondas mecânicas como as do ultrassom.

As aplicações na medição de nível com estes dois sensores diferem de acordocom o tipo de

fluido de processo que se utiliza ou se há formação ou não de espumana superfície entre

outros fatores (figura 25).(SENAI,2007)

Figura 25: Funcionamento de um sensor ultra-sônico.

Fonte: Apostila Senai

Sensor de nível Bóia Magnética.

Instrumentos para medição e controle/detecção de nível de líquido em tanques ou

reservatórios conforme figura 26 contendo materiais como:

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33

- água,

- produtos químicos

- alimentícios

- combustíveis

- inflamáveis

Figura 26: sensor tipo boia-magnética

Fonte: Apostila Senai

Sensor de nível tipo Bóia Lateral

São instrumentos utilizados no controle e detecção de nível de líquidos em tanques ou

reservatórios que requerem posição de montagem lateral, seja por:

- falta de espaço

- devido ao tanque ser muito alto.

Figura 27: sensor tipo boia-lateral

Fonte: Apostila Senai

Page 46: Tcc trabalho  nõ atualizado

34

Sensor de nível tipo BóiaPêra

Representam os mais simples instrumentos para o controle e detecção de nível de

líquidos. Aliam baixo custo e grande facilidade de instalação. Seu micro-contato não utiliza

mercúrio e o diferencial pode ser ajustado através de um pequeno contrapeso. (SENAI,2007)

Figura 28: sensor tipo bóia-pêra

Fonte: Apostila Senai

Sensor de nível Condutivo

Desenvolvidos para aplicações que envolvem o controle/detecção de nível de líquidos

condutivos em:

- tanques,

- reservatórios,

- poços profundos,

- ou locais remotos

Figura 29: sensor de nível condutivo

Fonte: Apostila Senai

Page 47: Tcc trabalho  nõ atualizado

35

Sensor de nível Hidrostático

Utilizados em aplicações onde é necessário monitorar o nível de líquido

continuamente:

- tanques,

- reservatórios

- ou poços artesianos.

Figura 30: Sensor hidrostático

Fonte: Apostila Senai

Sensor de nível Capacitivo

Desenvolvidos para a medição e controle/detecção de nível,

Não apresentam partes móveis e devido ao seu princípio de operação

(RHF/capacitância), são extremamente versáteis, podendo ser utilizados com os mais variados

produtos:

- líquidos condutivos ou não,

- materiais granulados,

- pós,

- polpas,

- entre outros.

Page 48: Tcc trabalho  nõ atualizado

36

Figura 31: Sensor Capacitivo

Fonte: Apostila Senai

3.5- ARDUINO

O Arduino é um projeto totalmente abertode protótipos de eletrônica baseados

numaplataforma de hardware e software flexível e defácil utilização. É destinado a artistas,

designers, engenheirose qualquer tipo de pessoainteressada em criar objetos ou

ambientesinterativos. É um projeto que engloba software ehardware e tem como objetivo

fornecer umaplataforma fácil para prototipação de projetosinterativos, utilizando um

microcontrolador. Elefaz parte do que chamamos de computaçãofísica: área da computação

em que o softwareinterage diretamente com o hardware, tornandopossível integração com

sensores, motores eoutros dispositivos eletrônicos.OArduino pode perceber o ambiente

porreceber informação de uma grande variedade desensores, e pode estimular o ambiente

controlando luzes,motores, e outros atuadores. A parte de hardware do projeto, umaplaca que

cabe na palma da mão, é umcomputador como qualquer outro: possuimicroprocessador,

memória RAM, memória flash(para guardar o software), temporizadores,contadores, dentre

outras funcionalidades.(McRoberts,2011)

Atualmente, o projeto está na versão Uno conforme figura 32, porémmuitosArduinos

encontrados hoje são da versãoDuemilanove (2009, em italiano), que possui umclock de 16

Page 49: Tcc trabalho  nõ atualizado

37

MHz, 2 Kb de memória RAM, 32 Kbde memória flash, 14 portas digitais e 6

entradasanalógicas.(McRoberts,2011)

O microcontrolador em que se baseia(ATMEL) é programável usando a

linguagemArduino (baseada em C/C++), e também aceitacódigo diretamente em C/C++, bem

como oambiente do Arduino que é baseado emProcessing.Normalmente, é necessário

construir oscircuitos para as entradas e saídas do Arduino, oque permite flexibilidade e uma

grande variedadede soluções para um mesmo problema. Muitos projetos para Arduino estão

disponíveis na internet facilitando o aprendizado e a troca deinformações entre os

construtores.Os projetos em Arduino podem ser únicosou podem comunicar com outros

circuitos, ou atémesmo com outros softwares em umcomputador (por exemplo,

Java,Flash,Processing, MaxMSP).(McRoberts,2011)

VISÃO GERAL - CARACTERÍSTICAS

Figura 32: Placa do Arduino

Fonte: http://www.arduino.cc

Page 50: Tcc trabalho  nõ atualizado

38

O Arduino é uma placamicrocontroladora baseada em ATmega1280. Possui 54 pinos

digitais deentrada/saída (dos quais 14 podem serutilizados como saídas PWM), 16

entradasanalógicas, 4UARTs (portas seriais dehardware), um cristal com oscilação de 16

MHz, uma conexão USB, uma entrada para fonteexterna, um ICSP header, e um botão

dereinício, conforme tabela 3 e tabela 4. Contém todos os elementos necessários para suportar

o microcontrolador;bastando conectar a placa a um computadoratravés de um cabo USB ou a

uma fonteexterna com um adaptador AC/DC ou bateria para iniciar.(McRoberts,2011)

Tabela 3: Dados técnicos

Fonte: http://www.arduino.cc

Tabela 4: Dados técnicos

Fonte: http://www.arduino.cc

Page 51: Tcc trabalho  nõ atualizado

39

3.5.1 - Programação

Os programas para o Arduino são implementados tendo como referencia a linguagem

C++. Preservando sua sintaxe clássica na declaração de variáveis, nos operadores, nos

ponteiros, nos vetores, nas estruturas e em muitas outras características da linguagem. Com

isso temos as referencias da linguagem, essas podem ser divididas em três partes principais:

As estruturas de referencias são:

Estruturas de controle (if, else, break, ...)

Sintaxe básica (define, include, ; , ...)

Operadores aritméticos e de comparação (+, -, =, ==, !=, ...)

Operadores booleanos (, jj, !)

Acesso a ponteiros (*, )

Operadores compostos (++, {, +=, ...)

Operadores de bits (j, ; ; :::)

Os valores de referencias são:

Tipos de dados(byte, array, int , char , ...)

Conversões(char(), byte(), int(), ...)

Variável de escopo e de qualificação (variable scope, static, volatile,)

Utilitários (size of(), diz o tamanho da variável em bytes)

É bom citar que o software que vem no Arduino já provem varias funções e constantes para

facilitar a programação.

setup()

loop()

Constantes (HIGH , LOW , INPUT ,OUTPUT , ...)

Page 52: Tcc trabalho  nõ atualizado

40

Bibliotecas (Serial, Servo, Tone, etc.)

O Arduino pode ser programado com o software Arduino conforme (figura 33 e 34).

Figura 33: exemplo de programação no arduino

Fonte: http://www.arduino.cc

Figura 34: exemplo de programação no Matlab para arduino

Fonte: http://www.mathwork.com

3.5.2 - Shields para motores

O 4power é um shield para Arduino que pode controlar até 4 motores de corrente

contínua e uma carga resistiva conforme figura 35. Para usá-lo basta conectar uma fonte de

alimentação de até 46V (até 4A), ligando nos terminais Vcc e GND. A placa possui indicação

Page 53: Tcc trabalho  nõ atualizado

41

de positivo e negativo para cada motor, que podem puxar até 1A, na tensão máxima de

alimentação da fonte (Vcc), mas que pode variar por PWM. A carga resistiva extra pode

puxar até 30A em 60V.

Figura 35: shield para motores

Fonte: http://www.arduino.cc

Exemplo de programação

#include <S4power.h>

S4Power s4power;

void setup()

{

s4power.Config();

}

void loop()

{

for ( int count = -20; count < 20; count++ )

{

s4power.M1.speed = count;

s4power.M2.speed = count;

s4power.M3.speed = count;

s4power.M4.speed = count;

s4power.M1.Update();

s4power.M2.Update();

s4power.M3.Update();

s4power.M4.Update();

s4power.light.intensity = count;

s4power.light.Update();

delay (100);

}

}

Page 54: Tcc trabalho  nõ atualizado

42

3.6- MATLAB & SIMULINK

O MATLAB (abreviatura de Matrix Laboratory) é um programa paradesenvolvimento

e implementação de algoritmos numéricos ou simbólicos que ofereceao usuário um ambiente

interativo de programação para estudo e pesquisa nasdiversas áreas das ciências

exatas.:(CHAPMAN, Stephen J., 2011)

Esse sistema comporta os recursos de linguagemdeprogramaçãoassemelhados aos do

FORTRAN, ANSI C e do Pascal, além de capacidade gráfica e apossibilidade de operar com

instruções simbólicas. Um dos aspectos mais poderosos éo fato da linguagem MATLAB

permitir construir suas próprias ferramentas reutilizáveis. (CHAPMAN, Stephen J., 2011)

Isto é feito através da escrita de suas próprias funções e programas especiais

conhecidos como arquivos.m.A primeira versão do MATLAB foi escrita nas Universidades

do Novo México eStanford, na década de 1970, e destinava-se a cursos de teoria matricial,

álgebra lineare análise numérica. Os pacotes para manipulação de sub-rotinas em FORTRAN,

denominados LINPACK e EISPACK, foram os precursores do MATLAB. (CHAPMAN,

Stephen J., 2011)

O MATLAB tem evoluído continuamente, com a contribuição e sugestões de inúmeros

usuários. No meio universitário, o MATLAB tornou-se quase que umaferramenta padrão em

cursos introdutórios e avançados de Álgebra Aplicada,Processamento de Sinais, Sistemas de

Controle, Estatísticas e inúmeras outras áreasdo conhecimento. (CHAPMAN, Stephen J.,

2011)

O MATLAB contempla ainda uma grande família de aplicações específicas, asquais

são denominadas Toolboxes (caixas de ferramentas).

Estes Toolboxes são conjuntos abrangentes de funções MATLAB cujo objetivo

éresolver problemas de áreas específicas, tais como: Processamento de Sinais,

Page 55: Tcc trabalho  nõ atualizado

43

ProjetodeSistemas de Controle, Simulação Dinâmica de Sistemas, Identificação de

Sistemas,Redes Neuronais, Lógica Fuzzy (nebulosa ou difusa), Otimização de

Sistemas,Wavelets, Cálculo Simbólico, e outras áreas. Os usos típicos incluem:

· Cálculos matemáticos;

· Desenvolvimento de algoritmos;

· Modelagem, simulação e confecção de protótipos;

· Análise, exploração e visualização de dados;

· Gráficos científicos e de engenharia;

· Desenvolvimento de aplicações, incluindo a elaboração de interfaces gráficascom o usuário.

Figura 36: Diagrama de blocos do MATLAB

Fonte: http://www.ime.unicamp.br

O SIMULINK é um acessório que possui bibliotecas adicionais de blocospara

aplicações especiais como comunicações e simulações de circuitos elétricos eeletrônicos.

Page 56: Tcc trabalho  nõ atualizado

44

EXEMPLO DE PROGRAMAÇÃO

Figura 37: Programa feito no MATLAB

Fonte: http://www.mathwork.com

3.7 - MÓDULO PWM

O PWM é Pulse WidthModulation - Modulação por Largura de Pulso.(Fonte:

livroArduinoCookbook - MARGOLIS,Michael).

Circuitos digitais só produzem dois números: "0" e "1". Já circuitos analógicos podem

teruma infinidade de variações. Por exemplo, em um circuito digital só podemos ligar ("1")

ou desligar ("0") um motor ou uma lâmpada, enquanto que em um circuito analógico

podemos controlar em infinitos gradientes o brilho da lâmpada desde o seu estado total

deapagamento até o seu brilho máximo. Com um motor acontece o mesmo, podemoscontrolar

em gradientes sua velocidade, desde o seu estado de não rotação até a sua velocidade máxima.

Para um circuito digital poder controlar um circuito analógico - um brilho de uma lâmpadaou

a velocidade de um motor - há basicamente duas técnicas. A conversão

D/A(Digital/Analógico) e a modulação por largura de pulso (PWM).A

Page 57: Tcc trabalho  nõ atualizado

45

conversãodigital/analógico usa uma quantidade de bits proporcionais à quantidade

degradientes (brilhos, velocidades, etc) que pretendemos ter. Por exemplo, se forem usados

4bits, temos uma possibilidade de 16 (2^4) gradientes de brilho/rotação, de 0000 a 1111.O

problema desta técnica é que quanto mais gradientes você quiser, mais bits são necessários. Já

a técnica PWM utiliza apenas um bit. Nela é gerada uma forma de onda quadrada onde ociclo

de carga (tempo em que a forma de onda permanece em "1") define avelocidade/brilho do

sistema analógico.Por exemplo, supondo uma forma de onda perfeitamente quadrada, onde

50% do tempoela está em "0" e 50% do tempo ela está em "1", o resultado final será que a

lâmpada terá 50% do seu brilho e um motor 50% de sua velocidade. Se configurarmos esta

forma de onda para ficar 30% do seu tempo em "1" e 70% do seu tempo em "0", o resultado

será um brilho/velocidade de 30% de sua capacidade total. Em resumo, o PWM é uma técnica

para conversão digital/analógico usando apenas um bit,onde é gerada uma forma de onda

quadrada onde o tempo em que esta forma fica em "1"define o valor da saída

(velocidade/brilho) conforme a figura 38.(McROBERTS,2011)

Figura 38 – Módula PWM No Arduino

http://arduino.cc/en/Tutorial/PWM

Page 58: Tcc trabalho  nõ atualizado

46

4. DESENVOLVIMENTO PRÁTICO DO PROJETO

Para o desenvolvimento desse protótipo, serão utilizados três reservatórios. O primeiro

funciona como se fosse uma cisterna de onde a água é bombeada. Os outros dois reservatórios

para onde é bombeada a água, contém cada um deles dois sensores de nível que são

responsáveis por ligar e desligar a bomba quando o nível de água atingir o limite máximo ou

mínimo em cada tanque, conforme figura 39. Para elaboração do protótipo foram utilizados o

microcontrolador Arduino, placa de shield para controle de quatro motores, bombas d' água,

reservatórios, sensores de nível, fonte de alimentação 12 V e mangueiras para fazer a

conexões entre as bombas e os tanques.O nosso protótipo são de Tanques não interativo

Figura 39: Sistema de controle de nível

Page 59: Tcc trabalho  nõ atualizado

47

4.1- TESTES DOS COMPONENTES

Inicialmente foram testados todos componentes, fazendo a interligação dos mesmos

através de fios e simulando o funcionamento com o sistema doArduino. Nesta etapa foram

testados as bombas DC, os sensores de nível e os demais componentes (Figura 40 e 41).

Para avaliarmos a capacidade de vazão da bomba, esta foi conectada a umafonte de 12V

ficando em série com uma chave PUSHBUTTON, conforme circuito abaixo:

Figura 40:Esquema elétrico do testes

Como reservatórios foram utilizadas duas garrafas de refrigerante de dois litros cada,

enchemos uma das garrafas com água e a outra permaneceu vazia. Ao acionarmosa chave S1,

a bomba transportou os dois litros de água em 25 segundos ou seja, a vazão máxima da

bomba é 1 litro para cada 12,5 segundos.

Porém para controlarmos os três motores que serão utilizados no projeto, foi adquirido

uma shield para Arduino, chamada 4power e o conjunto (shield + arduino), ligado a uma

fonte de 12V com capacidade para suprir 8,5 ampers conforme imagem abaixo:

Page 60: Tcc trabalho  nõ atualizado

48

Figura 41: Representação dos testes dos equipamentos

A shield tem capacidade de controlar até 4 motores de corrente contínua bastando ligarmos

seus terminais Vcc e GND (terra) às saídas da fonte de alimentação, tendo a shield a

capacidade de trabalhar por PWM. Foi baixado o seguinte código exemplo para o teste:

#include <S4power.h>

S4Power s4power;

void setup()

{

s4power.Config();

}

void loop()

{

for ( int count = -20; count < 20; count++ )

{

s4power.M1.speed = count;

s4power.M2.speed = count;

s4power.M3.speed = count;

s4power.M4.speed = count;

s4power.M1.Update();

Page 61: Tcc trabalho  nõ atualizado

49

s4power.M2.Update();

s4power.M3.Update();

s4power.M4.Update();

s4power.light.intensity = count;

s4power.light.Update();

delay (100);

}

}

Este código pertenceao site do Laboratório de garagem, fornecedor desta shield e faz com que

a bomba seja acionada de - 20% a + 20% invertendo periodicamente de sentido.

Foi utilizado o seguinte código para o este o potenciômetro e na figura 42 temos a

representação da montagem:

// TESTE DO POTENCIÔMETRO

//*********************************************************************

intgrafico[50]; // criação de uma matriz unidimensional para 50 elementos

int i; // variável de teste inteira

intvalgraf; // variável para receber o valor lido pelo potenciômetro

void setup() {

Serial.begin(9600); // estabelecer comunicação serial

}

void loop() {

// variável i utilizada como indice da matriz

for (i=0; i<50; i++){

valgraf=analogRead(A3); // O valor lido em A3 é atribuido a variável valgraf

grafico[i]=valgraf/4; // popular a matriz após dividir por 4

delay(100); // tempo de amostragem no monitor serial

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50

Serial.println(grafico[i]); // mostrar o valor lido no monitor serial

if (i=50) // garantir que a leitura seja até 50

break;

delay(100);

}

}

Montagem realizada para o teste:

Figura 42: Representação dos testes Esquema elétrico da montagem:

Page 63: Tcc trabalho  nõ atualizado

51

Figura 43: Esquema elétrico da montagem

Como é possível ver no programa, o acionamento do led ainda não está escrito, o resultado do

programa pode ser visto no monitor serial do arduino.

4.2 - BOMBAS D'ÁGUA

No trabalho discutido houve um estudo sobre a utilização e a viabilidade de quais tipos

de bombas seria possível de utilizar para a elaboração desse protótipo. A princípio foi

proposta a utilização de bombas de aquário, porém como a grande maioria dessas bombas se

trata de motores AC, ficaria muito complexo utilizar este tipo de bomba, por causa do custo

de equipamento, além de ser necessário também a elaboração de um conversor AC/DC para

controlar as bombas.

Page 64: Tcc trabalho  nõ atualizado

52

Sendo assim, optou-se por manter as moto-bombas DC proporcionais como atuadores

doprocesso (Fig. 44). Elas são encontradas no mecanismo responsável pela limpeza de

párabrisas em automóveis(Anexo A), tendo, portanto, grande oferta no mercado a preços

acessíveis. Atensão de operação pode variar entre 0 e 12 V, com uma solicitação de corrente

deaproximadamente 3,5 A no máximo valor de voltagem, foram realizados testes para saber

qual a vazão que a bomba poderia atingir, chegando a fazer 1litro por 12 s.

Esta característica édeextrema importância para o contexto do projeto, já que

possibilita a utilização de módulosPWMexistentes em vários microcontroladores para o

acionamento das bombas.

Figura 44: Moto-bomba DC

4.3- CONTROLES DAS BOMBAS DC

Para realizar comunicação e o controle das 3 bombas DC com o

microcontroladorArduino foi utilizado o shield4power (figura 45 e anexo C)que pode

controlar até 4 motores de corrente contínua e uma carga resistiva . Para usá-lo basta conectar

uma fonte de alimentação de até 46V (até 4A), ligando nos terminais Vcc e GND. A placa

possui indicação de positivo e negativo para cada motor, que podem puxar até 1A, na tensão

Page 65: Tcc trabalho  nõ atualizado

53

máxima de alimentação da fonte (Vcc), mas que pode variar por PWM.Escolhemos comprar

este shield por questões de tempo, pois tínhamos pouco tempo para desenvolver uma placa

atendesse o projeto, e como já existia shield para arduino o projeto ficaria mais limpo, pois

este é adicionado diretamente ao arduino, não havendo há necessidade de fazer as

interligações com fios. Tivemos dificuldade de encontrar este tipo de shield para controlar 4

motores. Foi pesquisado em vários outras lojas, mas este foi o que mais atendia ao nosso

trabalho por controlar as 3 bombas DC.

Figura 45: Shield para controle das bombas DC

4.4 - FONTEDEALIMENTAÇÃO

A fonte de alimentação utilizada para alimentar as 3 Bombas DC de 12 V e os 2

sensores de níveis de aproximadamente 5 V.A Fonte bi volt tem um fornecimento de

ENTRADA 110V E 220V com frequência de 50/60Hz e a SAÍDA 12Vcc 8,5A (Figura 42).

Ela que alimentará o shield de motor.

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54

Figura 46: Fonte bi volt

4.5 - SENSORES

Na parte de definição dos sensoreshouve uma grande discussão e estudo sobre qual

sensor seria mais viável utilizar para realizar o controle de nível da água no protótipo.

A princípio a proposta era utilização de sensores ultra-sônicos para a realização do

controle de nível, devido a esse tipo de sensor ser o mais aplicado nas industrias para essas

aplicações, masdevidoao custo destes sensores ser muito elevado, tivemos que buscar uma

nova solução para substituí-los.

Uma outraidéia foi a utilização de potenciômetros lineares rotativos, ou seja, a haste

metálica do potenciômetro ficaria ligada a uma pequena bóia de tanque de combustível,

permitindo, assim, alterações no valor de resistência à medida que se modifique a altura da

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55

coluna de água. Porém um problema observado ao utilizar o potenciômetro como sensor é o

efeito stick-slip, e podeser explicado por seu atrito interno. Quando o nível de líquido está

parado e começa a variar,o potenciômetro não responde imediatamente, esperando receber

energia suficiente pararomper o atrito estático entre o contato deslizante e o carvão da

resistência. E quando issoocorre, a resistência dá um salto, pois o atrito passa a ser dinâmico e

a energia acumuladaenquanto estava estático ainda não foi liberada. Em baixas velocidades de

rotação opotenciômetro também experimenta este fenômeno, uma vez que o atrito faz com

que emalguns momentos o potenciômetro “cole”, sendo necessário romper também o atrito

estáticopara voltar a variar.

Devido a isto, optamos por utilizar o potenciômetro linear deslizante ao invés do

rotativo devido a facilidade de montagem, baixo custo e fácil obtenção dosdados euma das

grandes vantagem desse tipo de potenciômetro é que ele não precisa trabalhar com ângulos

para determinar a altura do nível de água. Na figura 43 poderá ser observado a montagem do

sensor de nível do protótipo.

Figura 47: Sensor de controle de nível

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56

4.6 - TANQUES

A dimensão dos tanques foram determinadas após a definição do tipo de sensor e

comprimento da haste da bóia,optamos por reservatórios transparentes para uma melhor

visualização do controle de nível da água conforme figura 48.

Figura 48:Tanque

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57

4.7 - UTILIZAÇÃO DO ARDUINO

Para a parte de programação e controle de nível do protótipo escolhemos o Arduino

conforme figura 49, por se tratar de um projeto totalmente aberto,software flexível e de fácil

utilização.(Anexo B)

O Softwareinterage diretamente com o hardware, tornandopossível integração com

sensores, motores eoutros dispositivos eletrônicos.OArduino pode perceber o ambiente

porreceber informação de uma grande variedade desensores, e pode estimular o ambiente

controlando luzes,motores, e outros atuadores. No caso do nosso protótipo ele irá controlar o

nível dostanques , fazer a leitura dos sensores, mostrar quanto o tempo o tanque leva para

encher, ligar e desligar as bombas conforme as condições pré-estabelecidas no programa.

Figura 49: arduino

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4.8 - CUSTOS DO DESENVOLVIMENTO DO PROTÓTIPO

O protótipo propõe apenas dar uma idéia sobre como funciona o sistema de controle

de nível de dois tanques e demonstrar o aprendizado obtido durante todo o curso de

Engenharia Mecatrônica.

No protótipo foram gastos um total de R$ 521,90 que estão descriminados na tabela 5.

Tabela 5 – Tabela com preços do protótipo

Item Quantidade Descrição Preço Unitário

Preço Total

1 3 Bomba R$13,00 R$39,00

2 3 Tanque R$35,80 R$107,40

3 1 Shield Para Motor R$130,00 R$130,00

4 2 Potenciômetro Linear deslizante R$14,00 R$28,00

5 2 Bóia De nível R$4,00 R$8,00

6 1 Arduino UNO Ver. 3 R$89,00 R$89,00

7 1 Fonte 12V R$90,00 R$90,00

8 1 metro Mangueira transp. Ø10 mm R$2,10 R$2,10

9 18 conjunto Parafuso M4 – parafuso e porca R$4,00 R$8,00

10 1 metro Barra de alumínio tipo “U” R$4,50 R$4,50

11 6 conjuntos Parafuso M2 – parafuso e porca R$1,00 R$1,00

12 4 Cantoneira Para o Pot.Tipo “Z” de aço R$4,00 R$4,00

13 7 Cantoneira para Barra (plático) R$1,00 R$7,00

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59

4.9 - CONSTRUÇÃO DO PROTÓTIPO

O protótipo foi construído com tanques de plásticos transparentes , com intuito de

mostrar o funcionamento de um sistema de controle de nível de dois tanques.

Figura 50: Protótipo do 1º tanque

Conforme a figura 50 observa a disposição da fixação da bomba, e do suporte da bóia

do sensor de nível, segundo a idéia inicial do projeto.

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Na figura 51 temos o protótipo em 3D desenvolvido no Catia V5.

Figura 51 :Protótipo 3D do 1º tanque

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61

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LITTLEFIELD, Bruce; HANSELMAN, Duane- Matlab 6 - CursoCompleto -

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MORAIS, Vagner; VIEIRA, Cláudio-Matlab 7 & 6 - Curso Completo - 3ª Ed. Editora: Lidel -

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KARRIS, Steven, T - Signals And Systems With Matlab Computing And Simulink Modeling -

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GILAT, Amos - Matlab com Aplicações Em Engenharia - Editora Bookman, 2006.

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ANEXOS

ANEXO A

Eletrobomba

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66

Page 79: Tcc trabalho  nõ atualizado

67

ANEXO B

ArduinoUNo

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68

ANEXO C

Shield 4POWER com Arduino

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69

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