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_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Curso de Administração FCN 1 UM ESTUDO DE CASO SOBRE O PAPEL DA ORGANIZAÇÃO NA TRANSFORMAÇÃO DO HOMEM: CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA EMPRESARIAL Maria Lanuza Caldas de Sousa Faculdade Canção Nova [email protected] Orientador Prof. MS. André Alves Prado Faculdade Canção Nova [email protected] Resumo Com a era da informação, globalização, transformações no mercado e a ascensão do trabalhador do conhecimento, organizações cada vez mais buscam formas de manterem-se ativas. O capital humano é a principal ou maior fonte competitiva. A necessidade passou de comprometer-se não somente com capacitações técnicas, mas também com o desenvolvimento das pessoas em sua totalidade, de forma que depois de se deixarem transformar, transformem e melhorem a sociedade. Organização e pedagogia por possuírem um mesmo olhar sobre a pessoa na sua totalidade podem buscar meios para, juntas, atuarem como agentes da transformação humana. O presente artigo pretende demonstrar como a pedagogia empresarial pode contribuir com a transformação do homem nas organizações. A metodologia utilizada neste artigo foi de estudo de caso em uma organização sem fins lucrativos, localizada no vale do Paraíba, na qual foi aplicado um questionário com 48 colaboradoras que atuam no departamento de serviços gerais da empresa. Palavras-chave: Organizações, Pessoas, Transformação, Pedagogia empresarial. Abstratc With the information age, globalization, changes in the market and the rise of the knowledge worker, organizations increasingly seek ways to keep themselves active. Human capital is the main or most competitive source. The need has to commit not only with technical skills but also with the development of the people in its entirety, so that after leaving transform, transform and improve society. Organization and pedagogy because they have the same look on the person as a whole can seek ways to jointly act as agents of human transformation. This article seeks to demonstrate how the business pedagogy can contribute to the transformation of man in organizations. The methodology used in this article was a case study in a non-profit organization, located in the Paraíba Valley, which was a questionnaire with 48 collaborators who work in the general services department of the company. Keywords: Organizations, People, Transformation, Corporate Education. Introdução Com a era da informação, globalização, transformações no mercado e a ascensão do trabalhador do conhecimento, organizações cada vez mais buscam formas de manterem-se ativas. Empresas estratégicas entendem que o capital humano é a principal ou maior fonte competitiva. A necessidade passou de comprometer-se não somente com capacitações técnicas, mas também com o desenvolvimento das pessoas em sua totalidade, de forma que depois de se deixarem transformar, transformem e melhorem a sociedade. Organizações diversas atuam constantemente em meio à sociedade. Existem desde

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Curso de Administração – FCN 1

UM ESTUDO DE CASO SOBRE O PAPEL DA ORGANIZAÇÃO NA TRANSFORMAÇÃO DO HOMEM: CONTRIBUIÇÕES DA PEDAGOGIA EMPRESARIAL

Maria Lanuza Caldas de Sousa

Faculdade Canção Nova [email protected]

Orientador Prof. MS. André Alves Prado

Faculdade Canção Nova [email protected]

Resumo Com a era da informação, globalização, transformações no mercado e a ascensão do trabalhador do conhecimento, organizações cada vez mais buscam formas de manterem-se ativas. O capital humano é a principal ou maior fonte competitiva. A necessidade passou de comprometer-se não somente com capacitações técnicas, mas também com o desenvolvimento das pessoas em sua totalidade, de forma que depois de se deixarem transformar, transformem e melhorem a sociedade. Organização e pedagogia por possuírem um mesmo olhar sobre a pessoa na sua totalidade podem buscar meios para, juntas, atuarem como agentes da transformação humana. O presente artigo pretende demonstrar como a pedagogia empresarial pode contribuir com a transformação do homem nas organizações. A metodologia utilizada neste artigo foi de estudo de caso em uma organização sem fins lucrativos, localizada no vale do Paraíba, na qual foi aplicado um questionário com 48 colaboradoras que atuam no departamento de serviços gerais da empresa. Palavras-chave: Organizações, Pessoas, Transformação, Pedagogia empresarial.

Abstratc With the information age, globalization, changes in the market and the rise of the knowledge worker, organizations increasingly seek ways to keep themselves active. Human capital is the main or most competitive source. The need has to commit not only with technical skills but also with the development of the people in its entirety, so that after leaving transform, transform and improve society. Organization and pedagogy because they have the same look on the person as a whole can seek ways to jointly act as agents of human transformation. This article seeks to demonstrate how the business pedagogy can contribute to the transformation of man in organizations. The methodology used in this article was a case study in a non-profit organization, located in the Paraíba Valley, which was a questionnaire with 48 collaborators who work in the general services department of the company. Keywords: Organizations, People, Transformation, Corporate Education.

Introdução

Com a era da informação, globalização, transformações no mercado e a ascensão do

trabalhador do conhecimento, organizações cada vez mais buscam formas de manterem-se

ativas. Empresas estratégicas entendem que o capital humano é a principal ou maior fonte

competitiva. A necessidade passou de comprometer-se não somente com capacitações técnicas,

mas também com o desenvolvimento das pessoas em sua totalidade, de forma que depois de se

deixarem transformar, transformem e melhorem a sociedade.

Organizações diversas atuam constantemente em meio à sociedade. Existem desde

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tempos antigos. Passaram por eras que no decorrer de sua história evoluíram no conceito sobre o

seu próprio papel no mundo e do homem nas empresas. Ainda por várias concepções de Teorias

Gerais da Administração que as ajudaram a perceber que o ambiente da sociedade é complexo,

propenso a constantes avanços e mudanças, exigindo assim que a força de trabalho humana

evolua da mesma forma.

Empresas passam por todos os aspectos da modernidade e várias pessoas participam

delas. Sofrem impactos do ambiente interno e externo, o que isto passa a ser um fator

determinante na sua forma de gestão. Influenciam, marcam a vida das pessoas, quer seja positiva

ou negativamente. Possuem forças poderosas quanto mais bem-sucedidas e mecanismos de

interação constante com o ambiente em que estão inseridas.

As organizações são administradas, coordenadas, movimentadas por pessoas que

buscam atingir um objetivo definido. O indivíduo é seu maior potencial competitivo. As que são

comprometidas assumem responsabilidades com desenvolvimento, aprendizado e ainda buscam

tornar o capital humano existente no seu ambiente um cidadão melhor para a sociedade.

Encontrar, desenvolver o potencial individual e transformá-lo requer tempo. A forma como se lidera

esta força de trabalho contribui para a formação e transformação de uma pessoa. O tipo de

liderança buscado por organizações em tempos de mudanças é a transformacional que poderá

ser enriquecida com a pedagógica.

Para Holtz (2006), a pedagogia como ciência que se preocupa em conduzir, provocar

mudanças no comportamento humano, aplica ações para formação baseada em doutrinas e

princípios, aperfeiçoa e estimula as faculdades da personalidade das pessoas. Desta forma,

organização e pedagogia por possuírem um mesmo olhar sobre este protagonista em sua

totalidade podem buscar meios para, juntas, atuarem como agentes da transformação humana.

O presente artigo pretende demonstrar como a pedagogia empresarial pode contribuir com

a transformação do homem nas organizações.

Ao mesmo tempo em que organizações se destacam na sociedade, esperam-se delas que

supram necessidades materiais e sociais das pessoas e promovam transformações em suas

vidas. Espera-se que o indivíduo torne-se cidadão melhor e comprometido com a sociedade, que

por sua vez transformado possa promover a transformação no meio em que estar inserido.

É de suma importância escrever sobre a pedagogia empresarial que se insere nas

organizações. É uma forma de suprir a necessidade urgente no ambiente das empresas de se

olhar o homem em toda sua complexidade, de tal forma que possa ser estimulado, desenvolvido

em suas competências e habilidades, ao mesmo tempo em que contribua com o desenvolvimento

do negócio organizacional de forma efetiva e produtiva.

Academicamente é relevante escrever sobre este tema dado sua importância para o

momento presente que vive as organizações, pois o trabalhador do conhecimento é a fonte atual

mais competitiva. Ao mesmo tempo desafiadora, uma vez que tem sido um campo relativamente

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novo na área de atuação da pedagogia, que oferece várias possibilidades a serem aprofundadas

e postas em prática.

A metodologia utilizada neste artigo foi de uma pesquisa descritiva em que foi usado o

método de estudo de caso em uma organização sem fins lucrativos, localizada no vale do

Paraíba, na qual foi aplicado um questionário com 11 perguntas, sendo 5 em que se analisou a

percepção quanto à organização, 5 quanto à liderança e 1 em que se levantou tempo de trabalho

na organização, com 48 colaboradoras que atuam no departamento de serviços gerais da

empresa. Segundo Rampazzo (2013), a pesquisa descritiva parte de dados coletados da própria

realidade podendo assumir diversas formas como, por exemplo, um estudo de caso que pode

utilizar-se de diversos instrumentos entre eles o questionário. Dalmario e Dalmario (2011, p. 217)

definem questionário como um “recurso para obtenção de dados, largamente utilizado em

pesquisas nas mais variadas áreas do conhecimento”.

1 Conceitos e contexto das organizações

No mundo atual vive-se na sociedade das organizações, que existem desde os tempos

antigos dos faraós e os imperadores na antiga China, segundo Chiaventato (2002). A princípio a

humanidade se desenvolveu passando pela etapa da natureza em que era retirada toda

subsistência dos homens, depois a do trabalho que passou a transformar os elementos da

natureza. Por terceiro, a etapa do capital que se tornou um dos fatores básicos da vida social. Os

três elementos - natureza, trabalho e capital - tornaram-se meios utilizados pelas empresas para

atingirem seus objetivos.

Motta e Vasconcelos (2006, p. 144) definem organização como “um sistema de jogos

estruturados. As regras e estruturas organizacionais operam de modo indireto e não determinam o

comportamento dos atores sociais, mas induzem jogos de poder e comportamentos”.

Para Maximiniano (2004, p. 27), organizações são “grupos sociais deliberadamente

orientados para a realização de objetivos, que, de forma geral, se traduzem no fornecimento de

produtos ou serviços”.

Na visão de Chiavenato (2010, p. 8), “organização é uma entidade social composta de

pessoas que trabalham juntas e deliberadamente estruturadas e organizadas para atingir um

objetivo comum”.

Segundo Ribeiro (2010, p. 11), organização é “essencialmente um espaço educativo,

estruturado como uma associação de pessoas em torno de uma atividade com objetivos

específicos e, portanto, como um espaço também de aprendizagem”.

As organizações passam por todos os aspectos da modernidade e várias pessoas

participam delas. Para Chiavenato (2010), empresas surgiram com o propósito de prestar auxílio à

humanidade através dos seus serviços, produtos ou benefícios de forma geral. São sistemas

interdependentes da sociedade e de outras organizações. Através de recursos como

conhecimento, dinheiro, tecnologia e informação desempenham atividades através da

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coletividade. Neste ambiente o homem vive, sobrevive, trabalha, depende em tudo que se faça

quer seja na área de lazer, educação, saúde e outros.

Certo et al. (2005) afirmam que organizações possuem forças poderosas quanto mais

bem-sucedidas. Podem tornar melhor a sociedade, protegê-la, sem deixar de atender seus

próprios interesses econômicos e técnicos. À medida que evoluíram, passaram a ter mais

responsabilidade com o ambiente em que estão inseridas e de alguma forma podem interferir na

vida das pessoas. Não podem se esquivar de alguns problemas sociais como cidadãs. Devem

compartilhar com todos do dever pela melhoria do sistema que faz parte.

Chiavenato (2010) relata que antigamente as organizações faziam registros de suas

atividades comerciais através da escrita. A grande mudança ocorreu após a Revolução Industrial,

que alterou a figura do mundo e substituiu a Era da Agricultura. Taylor em 1903 escreveu o

primeiro livro sobre a teoria administrativa. O desenvolvimento da administração nas organizações

passa então por três eras até o momento: Era Industrial Clássica, Era Industrial Neoclássica e Era

da Informação.

Para uma melhor compreensão das organizações serão abordados no quadro a seguir os

principais pontos das eras da administração, como: as fontes de riquezas, evolução do ambiente

organizacional, concepções sobre o homem e as teorias que surgiram:

As principais Eras da Administração

Clássica Neo Clássica Da informação

(1900 - 1950) (1950 - 1990) (a partir de 1990)

Fonte de riqueza Capital financeiro Humano Conhecimento

Ambiente organizacional Estável, previsível, Transição, Global, Virtual, rápida comunicação,

Tranquilo Avanço tecnológico Informação, tecnologia como

instrumento de trabalho

Homem Previsível, egoísta Necessidades, Trabalhador do conhecimento,

Homo Economicus Imprevisível, Potencial competitivo

Envolvido com os objetivos organizacionais

Homo Complexus

Teorias Clássica, Neo Clássica,

Modelo Burocrático, Estruturalista,

Relações Humanas Comportamental,

Sistemas,

Contingências

Fonte: adaptado de MOTTA (2006); CHIAVENATO (2010); DRUCKER (2002).

Para Drucker (2002), com a ascensão do trabalhador do conhecimento, que atualmente

representa uma minoria da força de trabalho total de uma organização, empresas ficam cada vez

mais dependentes do desempenho deste tipo de profissional. É ele de forma individual que

garante uma maior produtividade. Antes servia ao sistema, agora o sistema o serve. Deixou de ser

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um passivo da organização e passou a ser a maior oportunidade que uma organização tem de ser

bem-sucedida. A receita do crescimento organizacional é buscar o potencial dessas pessoas,

dedicar tempo e desenvolvê-las.

Hitt, Ireland e Hoskisson (2011) afirmam que o indivíduo é fonte essencial na sobrevivência

de uma organização. A chave do sucesso é a utilização total da força de trabalho humano. À

medida que a concorrência acelera possivelmente a única fonte de vantagem competitiva na era

da informação são as pessoas.

A forma como uma organização gesta as pessoas no seu ambiente organizacional pode

torná-la mais competitiva e causar impactos positivos ou negativos em suas vidas.

2 Formas de gestão e alguns impactos na vida das pessoas

Para Ferreira et al. (2006), à medida que as organizações passam por um processo de

evolução, evoluem também os modelos de gestão. Para que seja alcançada eficiência, eficácia e

efetividade organizacional é imprescindível coerência e compatibilidade no modelo a ser adotado

de acordo com a natureza da organização e a relação que possui com o ambiente.

O trabalhador atual é cada vez menos subordinado e sim associado. Após passarem pelo

aprendizado, precisam ter mais conhecimento que seu chefe, desta forma não são

desnecessários. O que caracteriza um trabalhador do conhecimento é o mesmo saber mais do

que faz na organização do que sua liderança. No entanto, possuem mobilidade e saem quando

acham que outro ambiente profissional lhe é mais interessante. São pessoas diferentes, precisam

ser geridas de formas diferentes e em ocasiões diferentes. O segredo é não lhes dar ordens, mas

usar de persuasão. Drucker (2007, p. 28) afirma que “não se gerencia pessoas. A tarefa é liderar

pessoas. A meta é tornar produtivas as forças e o conhecimento específicos de cada pessoa”.

Pessoas possuem valores individuais que podem ter nascido com elas, como uma herança

genética ou ainda adquiridas com o decorrer da vida, por meio da educação que se recebe seja

formal ou informal e ainda como o mundo é percebido, segundo Ferreira et al. (2006). A interação

desses valores formará uma base de ação do comportamento da pessoa na busca da realização

de seus anseios. É necessária a compreensão da liderança a respeito da singularidade de cada

indivíduo, dos valores inerentes, a forma como interagem e se externam, levando-se em conta

não somente a realidade presente, mas o passado, tradição e cultura. O ser humano deverá ser

respeitado em sua singularidade, o que se torna um desafio organizacional, pois não há um

modelo pronto de gestão eficaz que possa ser copiado e reproduzido de forma uniforme. Uma

organização se torna singular com a interação dos valores individuais e organizacionais.

Drucker (2002, p. 98) afirma que organizações estratégicas encontram e trabalham as

potencialidades pessoais e individuais das pessoas dentro da organização e “a única maneira de

uma empresa baseada no conhecimento tornar-se líder é dedicar tempo aos profissionais do

conhecimento mais promissores: conhecê-los e ser por eles conhecido; orientá-los e ouvi-los;

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desafiá-los e encorajá-los”.

A forma como se lidera afeta a produtividade das pessoas. Atualmente tem surgido a

liderança transformacional, adotada por líderes estratégicos. Para Certo et al. (2005) é um estilo

de liderança em que se espera um desempenho maior que o esperado por parte de seus

seguidores, de forma que enriqueça suas habilidades e os interesses da empresa fiquem acima

de seus próprios interesses particulares. Estes líderes transformacionais são responsáveis por

conscientizar as pessoas da necessidade de se obter resultados organizacionais de valor, ainda

encorajar para que busquem a autorrealização. Possuem inteligência emocional, compreendem a

si mesmos, são motivadores, empáticos e tem habilidades interpessoais.

A gestão transformadora tem a capacidade de transformar o indivíduo que faz parte da

organização. O processo de transformação de uma pessoa parte primeiro do comprometimento

pessoal e nem sempre ocorre como se deseja. Covey (1996) esclarece que não basta tentar

transformá-la em sua cultura, estilo, sem buscar transformar seus padrões de hábitos. Pessoas

insatisfeitas reclamam, sentem-se oprimidas, vítimas, organizam manifestação como uma forma

de se satisfazerem socialmente. Para elas a organização pode se tornar um ambiente em quem

manda é a política. Famílias, organizações, mundo não se transformam até que as pessoas por

primeiro passem pelo processo da transformação pessoal.

Holtz (2006) defende que na atualidade os líderes que mais conseguem resultados

positivos são os educadores e este tipo de talento tem como ser cultivado e treinado em meio aos

gestores. Com sua conduta, modo que se tem autoridade, conduz o comportamento das pessoas,

não emprega a discussão ou a pressão, estimula o treinamento e a imitação, é respeitado e

admirado por suas ideias, coerência de atitudes e palavras. Ainda, sabe estimular as qualidades

das pessoas, incentiva positivamente, influencia e convence com facilidade, de forma que vivam o

conhecimento adquirido através do seu jeito de ser, relaciona-se com facilidade, promove

oportunidades que prepara e treina para uma vida produtiva de forma mais realizadora.

Para Nichetti e Gonçalves (2007, p. 919), um gestor educador entende que “a sociedade

só poderá ser transformada à medida que os que fazem parte dela mudarem sua forma de pensar

e ver o mundo e essa transformação pode acontecer tanto na escola como na empresa”.

Paulo Freire (1967) afirma que não há uma educação neutra. Para alguns pode ser

desumana quando o homem é visto de forma mecanicista, como “coisa” que possa ser

domesticada. Ainda, quando submetido às condições que o transformam de um ser para outra

pessoa. Neste contexto a criatividade humana é negada, é submetida a pensamentos rígidos.

Para outros pode humanizar quando entende que o homem é um ser que transforma o mundo, o

conscientiza de que ele é o próprio sujeito que realiza, não pode fazer isto sozinho e por esta

razão possui uma busca constante. O ponto de partida estar em suas relações com o mundo e

com os outros.

Igualmente não há forma de gestão que seja neutra. Ela pode ser causa de sofrimento

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para alguns trabalhadores. O psicanalista Dejours (2007) retrata que quando houve uma

reorganização do trabalho, foram criadas condições lamentáveis que dissesse respeito aos

valores do trabalho bem executado, quanto ao sentido de se ter responsabilidade e sobre a ética

profissional. O peso de concluir determinada tarefa, mentir sobre o assunto, acaba por se tornar

uma forma de se ter sofrimento no trabalho. Isto se encontra presente na indústria, como também

na área de serviços e na administração.

Ainda, outra forma de sofrimento, segundo o mesmo autor, acontece quando o trabalhador

se esforça, coloca energia, paixão em tudo que faz e não há reconhecimento. Reconhecer sua

contribuição o faz uma pessoa diferente do que era antes de ser reconhecido. Assim, pode se

transferir essa distinção do trabalho para um registro que construirá sua própria identidade.

Promover satisfação, estimular o relacionamento entre as pessoas, proporcionar

integração entre os membros, conseguir passar prazer pelo trabalho, tornar o ambiente agradável,

oferecer oportunidade para que o trabalhador demonstre sua potencialidade, para Almeida e

Costa (2012), é uma questão de gestão pedagógica que preza pela autorrealização da pessoa e

ajuda a encontrar sentido na sua forma de contribuição com a organização.

Para Holtz (2006) a liderança educadora pode ser treinada e formada para seu bom

desempenho com o corpo de trabalho. Quem deseja ser educador, conseguirá atingir este objetivo

com conhecimento dos conceitos da pedagogia, seus ensinamentos e métodos de forma aplicada,

assim, ser capaz de fornecer suporte na construção de uma forma de gestão que promova

transformação na organização e na vida das pessoas.

Desde o século XX os conceitos acerca da pedagogia têm sido utilizados no mundo

corporativo, como um instrumento de uma gestão mais eficaz e transformadora.

3 Contextualização da pedagogia nas organizações e suas contribuições

Segundo Pires e Moura (2013), “o termo pedagogia empresarial foi criado pela Profa.

Maria Luiza Marins Holtz na década de 70 para designar as atividades de incentivo ao

desenvolvimento profissional e pessoal que ocorre dentro das organizações”.

A pedagogia foi inserida nas organizações com o propósito de suprir uma necessidade de

acelerar o desenvolvimento econômico e progresso social. O trabalhador estava despreparado

para trabalhar no campo da indústria e as escolas não ofereciam a profissionalização necessária,

segundo Ribeiro (2010). O governo brasileiro por meio de incentivos fiscais pela lei 6297/75, deu

apoio às empresas para que preparassem seus trabalhadores dentro do seu próprio ambiente

organizacional. O pedagogo atuou no treinamento, levantando as necessidades, ministrou e fez

avaliação e ainda conduziu os processos de escolarização.

Em meados dos anos 80 os incentivos foram retirados e a partir de então mudou o perfil da

atuação do pedagogo nas empresas que passou a ser um gestor do conhecimento. Nichetti e

Gonçalves (2007) afirmam que as organizações passaram a perceber que o sucesso não era

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gerado somente pelo esforço braçal e mãos do trabalhador, mas sim pela sua capacidade de

inventar, deduzir, habilidade para aprender e colocar em prática o aprendizado.

O papel da pedagogia nas organizações passa a ser o de buscar uma estratégia mais

eficaz, metodologia adequada que possa garantir o aprendizado, para que informações e

conhecimentos sejam apropriados para a realização de objetivos definidos, conforme Ribeiro

(2010). A finalidade é promover mudanças no comportamento humano, ao ponto que a qualidade

do desempenho das pessoas melhore tanto de forma profissional quanto pessoal, proporcionando

uma melhor qualidade de vida e ampliação de sua capacidade no trabalho.

A pedagogia é definida por Libâneo (2001) como um campo do conhecimento que estuda a

problemática educativa em toda sua totalidade e história e ao mesmo tempo fornece direções que

orientam ações educativas. Ou seja, ações não somente restritas a espaços escolares, mas que

corresponde a um grande conjunto de outras práticas. O mesmo autor cita na p. 156 que “o

campo educativo é bastante vasto, uma vez que a educação ocorre em muitos lugares e sob

variadas modalidades: na família, no trabalho, na rua, na fábrica, nos meios de comunicação, na

política, na escola”.

Sendo assim, ações pedagógicas estão sempre presentes na sociedade.

É quase unânime entre os estudiosos hoje, o entendimento de que as práticas educativas estendem-se às mais variadas instâncias da vida social, não se restringindo, portanto, à escola e muito menos à docência, embora estas devam ser referência da formação do pedagogo escolar. Sendo assim, o campo de atuação profissional formado em pedagogia é tão vasto quanto são as práticas educativas na sociedade. Em todo lugar onde houver prática educativa com caráter de intencionalidade, há aí uma pedagogia. (FERNANDES e PAREDES, 2014 apud LIBÂNEO, 1999, p. 116).

O pedagogo francês Morin (2003, p. 65) afirma que “a educação deve contribuir para a

transformação da pessoa (ensinar a assumir a condição humana, ensinar a viver) e ensinar como

se tornar cidadão”. Organizações podem se utilizar de meios adequados aos objetivos e ideais

estabelecidos e por meio de ações pedagógicas conduzirem o relacionamento humano, podendo

assim garantir a manutenção de um ambiente positivo e estimular as pessoas serem produtivas.

Holtz (2006) assegura que o processo a ser realizado é o educativo e não apenas instrutivo.

A mesma autora descreve a diferença de instrução da educação. Na instrução as

informações são passadas de fora para dentro, apenas provocam acúmulos, explica ou demonstra

apenas de forma teórica, instrui uma pessoa inexperiente em determinada profissão, em formas

elevadas sem necessidade alguma de experiência. Na educação, o desenvolvimento acontece de

dentro para fora por meios de experiências vividas. As necessidades pessoais e sociais são

integradas, provoca a mente para que se desenvolva, sugere e convence. Princípios e regras

morais são aplicados, proporcionando formação integral, envolvendo aspectos da personalidade,

espiritual, mental, físicos. Sendo assim, o processo educativo é uma atribuição do profissional da

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pedagogia empresarial.

As organizações têm ciência de que precisam assegurar o aprendizado em suas diversas

áreas, mas acabam por se frustrarem em obter os resultados esperados, tanto do ponto de vista

da real aprendizagem de seus trabalhadores quanto dos resultados organizacionais, que deveriam

estar ligados aos aprendizados transmitidos, segundo Bonfim (2004). A aprendizagem precisa ser

algo incorporado aos processos da empresa e agregar valor de fato à vida das pessoas.

A parceria entre organização e pedagogia, implica no envolvimento do aperfeiçoamento do

que se realiza, numa forma de criar o futuro, promover uma transformação e melhoria da

sociedade através das pessoas. Na atual oportunidade de preparar o indivíduo, transformá-lo, o

foco precisa se centrar no caráter educativo em sua totalidade e não se limitando a níveis de

treinamento ou desenvolvimento. Para Bonfim (2004, p. 58), os que estão sendo educados

precisam ser tratados como pessoas, “tendo em vista os paradigmas emergentes e em construção

e reconstrução nas novas relações do capital-trabalho-conhecimento”.

4 Análise dos resultados

Fonte: elaborado pela própria autora

Para 54% das entrevistadas a organização da qual fazem parte sempre está

comprometida com seu desenvolvimento pessoal e profissional e para isto estimula e investe.

29% responderam que quase sempre, 13% às vezes, 2% nunca e 2% não responderam. Para

83% há um comprometimento da organização com ações de desenvolvimento englobando o

aspecto pessoal e profissional de suas colaboradoras.

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Fonte: elaborado pela própria autora.

De acordo com 31% do grupo pesquisado a organização sempre valoriza suas ideias, para

32% quase sempre, 31% às vezes, 4% nunca e 2% não responderam. Para 63% das

entrevistadas há uma percepção positiva quanto ao reconhecimento e valorização pelo que é

realizado.

Fonte: elaborado pela própria autora.

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Dentro as respondentes, 52% percebem que sempre são influenciadas de forma positiva

na forma de pensar e agir pela organização da qual fazem parte. 27% quase sempre e 21% às

vezes. Nesta organização a percepção de influência sobre a vida das pessoas é de 79%, o que

caracteriza a força que tem sobre a vida dos colaboradores respondentes.

Fonte: elaborado pela própria autora.

Para 71% das respondentes a organização em que trabalham sempre consegue torná-las

melhor profissionalmente, para 13% quase sempre, 15% às vezes e 2% não responderam. Neste

aspecto para 84% a organização estudada consegue promover ações que formam profissionais

melhores para a sociedade.

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Fonte: elaborado pela própria autora.

Do público pesquisado, 83% sempre se sentem bem trabalhando na organização da qual

fazem parte, 13% quase sempre e 4% às vezes. Para 96% a forma de gestão da organização é

um aspecto positivo.

Fonte: elaborado pela própria autora.

Para 56% das respondentes, há sempre estimulo por parte da liderança para que pensem

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e tomem atitudes quando há algum problema, 17% quase sempre e apenas 2% responderam que

nunca. De acordo com 73%, a liderança estimula à solução de problemas que atendam aos

objetivos organizacionais de valor.

Fonte: elaborado pela própria autora.

De acordo com 67% das respondentes, sempre são estimuladas no desenvolvimento pela

busca da realização de seus afazeres de forma nova o que sempre fazem. 23% quase sempre,

8% às vezes e 2% não responderam. Para 90%, a liderança que possuem contato é motivadora

que estimula à criatividade.

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Fonte: elaborado pela própria autora.

Do grupo pesquisado, 62% responderam que sempre percebem influência positiva por

parte do líder na sua forma de agir. 19% quase sempre, 15% às vezes e 4% não responderam. De

acordo com 81%, a liderança é vista como alguém que consegue conduzir o comportamento das

pessoas e as estimula a imitação.

Fonte: elaborado pela própria autora.

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Para 79% das pesquisadas sentem que sempre são tratadas como uma pessoa que

contribui com os objetivos da organização. 13% quase sempre, 6% às vezes e 2% não

responderam. Para 92% existe uma percepção de sentido na forma como contribui com os

objetivos da organização.

Fonte: elaborado pela própria autora.

De acordo com 69% das respondentes, sempre há coerência da liderança no falar e agir.

Para 19% quase sempre, 8% às vezes e 4% não responderam. 88% do grupo pesquisado vê a

liderança da qual tem contato como alguém confiável por sua coerência no falar e agir.

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Fonte: elaborado pela própria autora.

Dentro as que responderam o questionário, 31% trabalham de 3 a 5 anos na organização,

29% tem 2 anos, 27% de 6 a 10 anos e 13% mais de 11 anos.

Considerações Finais

Frente às mudanças no mercado, alta competitividade em que as pessoas são fontes

estratégicas para que organizações estejam presentes de forma ativa na sociedade, ações

pedagógicas podem ajudar a suprir uma necessidade atual da organização de olhar o ser humano

na sua totalidade e não apenas olhá-lo como uma fonte lucrativa. É possível ter um retorno do

indivíduo tanto no âmbito profissional como pessoal e proporcionar uma influência positiva que

possa ser disseminado no meio que se encontra inserido.

A forma de gestão da organização pode afetar o pensar e agir da pessoa positivamente,

tanto quanto a forma como se apresenta a liderança. O importante é entender de pessoas e saber

influenciá-las, conseguir alterar seu comportamento. Ações pedagógicas podem ser ensinadas

dentro das organizações como ferramenta na transformação humana. A pedagogia como ciência

tem como fornecer auxílio no treinamento de líderes transformacionais e educadores.

De acordo com o estudo realizado através de questionário aplicado em 48 colaboradoras

dos serviços gerais de uma empresa sem fins lucrativos, foi possível identificar como a forma de

gestão da empresa e liderança influencia positivamente na forma de pensar e agir da maioria.

Identificou-se que no grupo há aplicação de ações pedagógicas. O conceito da pedagogia é

aplicado na forma como há comprometimento no desenvolvimento pessoal e profissional, como há

valorização das ideias e do que se pensa, como se sentem trabalhando na organização, são

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Curso de Administração – FCN 17

estimuladas a pensarem e tomarem atitudes diante de um problema, ainda o sentimento é de

quem são tratadas como quem contribui com os objetivos organizacionais.

Embora os resultados tenham sido positivos com o grupo estudado, ainda há um trabalho

a ser realizado com o restante do grupo. O resultado não representa que toda organização tenha

o mesmo tipo de ação pedagógica em todos os níveis de liderança e departamentos. Ainda há

muito a ser aprofundado e estudado. O conceito da pedagogia ainda não está aplicado em sua

totalidade.

O tema em face de sua complexidade e ser relativamente novo a atuação da pedagogia

nas organizações são ainda grandes as possibilidades de estudo. A organização pode

proporcionar para a sociedade um cidadão transformado dentro do seu ambiente capaz de

transformar com sua influência o meio que se encontra inserido.

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