TCC Memorial de Documentário - Nós, Agentes de Saúde

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL CURSO DE AUDIOVISUAL EDELDE SANTOS RAMOS EDICLEI COSTA DOS SANTOS Nós, Agentes de Saúde MEMORIAL DE DOCUMENTÁRIO

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE

CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS

DEPARTAMENTO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

CURSO DE AUDIOVISUAL

EDELDE SANTOS RAMOS

EDICLEI COSTA DOS SANTOS

Nós, Agentes de Saúde

MEMORIAL DE DOCUMENTÁRIO

São Cristóvão/SE

2015

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Edelde Santos Ramos

Ediclei Costa dos Santos

Nós, Agentes de Saúde

Memorial de Documentário

Trabalho de Conclusão de curso apresentado ao

Departamento de Comunicação Social da

Universidade Federal de Sergipe, para obtenção

do título de Bacharel em Comunicação Social

com habilitação em Audiovisual, sob a orientação

do Professor Doutor Noel Carvalho dos Santos.

São Cristóvão/SE

2015

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RESUMO

O documentário, “Nós, Agentes de Saúde”, vai retratar o trabalho feito pelos ACS nas

comunidades, através dos depoimentos obtidos conheceremos mais sobre esta categoria que

na maioria das vezes são ignoradas pelo governo. O documentário abordará as dificuldades

que esses agentes enfrentam durante o seu dia a dia, mas também mostrará o lado bom de

trabalhar diretamente com a comunidade.

Palavras-chave: documentário, ACS, Agentes de Saúde, saúde.

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ABREVIATURAS

ACS – Agente Comunitário de Saúde

ACE – Agente de Combate às Endemias

PSF – Programa de Saúde da Família

UBS – Unidade Básica de Saúde

SACEMA – Sindicato dos Agentes Comunitários e de Endemias de Aracaju

SUS – Sistema Único de Saúde

DAB – Departamento de Atenção Básica

EPI – Equipamento de Proteção Individual

PSE – Programa de Saúde nas Escolas

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Sumário

INTRODUÇÃO...........................................................................................................91 O TEMA.................................................................................................................10

1.1.CONFLITOS.................................................................................................101.2.CONQUISTAS E SONHOS..........................................................................11

2 CONCEÇÃO GERAL........................................................................................... 12 2.1.PROPOSTA DE DIREÇÃO DE

FOTOGRAFIA .......................................13 3 PROCESSO DE REALIZAÇÃO..........................................................................14

3.1.PRÉ-PRODUÇÃO...................................................................................14 3.2.PRODUÇÃO...........................................................................................16

3.3.PÓS-PRODUÇÃO...................................................................................18 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS.................................................................................195 REFERÊNCIAS....................................................................................................206 FICHA TÉCNICA..................................................................................................217 APÊNDICE............................................................................................................24

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos aos nossos pais, por terem nos incentivado a estudar e pelo

apoio que nos foi dado.

Ao nosso Orientador, Professor Doutor Noel Carvalho, por aceitar e

incentivar nosso projeto, ao Professor Ruy Vasconcelos por prestar consultoria

na fase de pós-produção, a professora Ana Ângela que orientou na elaboração

do Projeto e ao Professor Fernando Barroso por orientar os métodos científicos e

de pesquisa, enfim todos os outros professores que ao longo do curso

contribuíram na nossa formação acadêmica.

A todos os amigos e amigas que colaboraram com a produção deste

trabalho.

Aos órgãos públicos que apoiaram esse projeto, a Universidade Federal

de Sergipe, o Núcleo de Produção Digital, Prefeitura Municipal de Aracaju,

Prefeitura Municipal de Nossa Senhora do Socorro.

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INTRODUÇÃO

O documentário Nós, Agentes de Saúde pretende mostrar através de depoimentos, os

desafios enfrentados pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) no cotidiano, representados

por quatro ACS de Aracaju, um Agente de Combate às Endemias (ACE) também de Aracaju

e uma ACS de Nossa Senhora do Socorro, que além do exercício da profissão estas pessoas

protagonizam um papel relevante nas comunidades que atuam.

A intenção é mostrar para a sociedade quem é o ACS, qual a diferença entre essa

função e a de ACE, já que as atribuições são parecidas, e sempre confundidas pela sociedade.

Nesta produção mostramos também a visão do ACS sobre os problemas diários que a

cidade apresenta, problemas esses que afetam diretamente a população, mostrando com isso

que o ACS não só monitora problemas de saúde, mas também as necessidades físicas do

ambiente que vivem, ampliando o elo entre cidadão e órgãos públicos.

Queremos também mostrar o lado pessoal deste profissional, acentuando suas

qualidades, suas frustrações, sonhos e projetos.

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1. O TEMA

A profissão de ACS é oriunda do ano de 1950 onde tinha uma outra denominação

eram os antigos Visitadores Sanitários ou Inspetores de Saneamento, que no início do

século XX monitoravam e controlavam surtos de peste bubônica, febre amarela e

endemias rurais na Amazônia. Já nos anos 70 os programas de interiorização

chegaram ao Nordeste do Brasil, e levavam informações básicas à população carente

através dos agentes de saúde que tinham quase as mesmas funções de hoje. Com a

criação do SUS (Sistema Único de Sáude) na década de 80, houve um incentivo na

formação de profissionais da área de saúde, além do reconhecimento do trabalho dos

profissionais que atuavam como agentes comunitários o que levou o Ministério da

Saúde a incorporar essa atividade permanente aos serviços de saúde. Assim, na

década de 90, oficialmente foi criada a atividade de ACS e inserida num programa

específico e não mais atuando apenas em campanhas. Criou-se também o PSF

(Programa de Saúde da Família), foi então que a função do ACS ganhou mais

destaque, já que ele é o elo entre a comunidade e os serviços de saúde.

Esse profissional inicialmente não tinha nem qualificação, nem regulação

profissional. Devido a importância de sua função no PSF e em decorrência de seu

papel estratégico no fortalecimento da atenção básica, enquanto política pública para

a saúde houve necessidade de capacitar esse profissional. No entanto, somente em

2002 a profissão foi legalizada e regulamentada com a promulgação da Lei 11.350 e

caracteriza a atividade como ações de prevenção e promoção da saúde, através de

visitas domiciliares ou ações comunitárias, individuais ou coletivas, supervisionada

pelo gestor local, seguindo as diretrizes do SUS.

1.1 –Conflitos

O documentário mostra os requisitos necessários para o exercício da atividade, como

residir na área da comunidade em que atua, requisito esse que hoje é considerado

ultrapassado e inviável para a maioria dos ACS, pelo motivo que vários ACS

moravam de aluguel, uma vez que compraram residência e mudaram para outra

localidade não podem requerer transferência para outra área, sendo forçado a ficar na

área que trabalha, mesmo sendo de aluguel, além de curso técnico e a conclusão do

ensino fundamental.

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Outro aspecto que o documentário quer desmistificar é o fato de que antigamente o

ACS era um profissional que bastava saber ser alfabetizado, já poderia assumir o

cargo, hoje a exigência do cargo é nível fundamental, mas, muitos ACS já são

formados em outras áreas, de nível superior, mas não há um plano de carreira,

nenhuma perspectiva de ascensão, o máximo que se pode fazer é aproveitar os

conhecimentos e aplicar dentro das atividades diárias ou não, muitos estão atuando

na profissão por não ter ainda outra opção, falta de oportunidade, pela estabilidade

que o serviço público oferece, o que gera em alguns profissionais, frustração

profissional e pessoal. Mas, há também os que trabalham porque escolheram ser

mesmo um ACS, não pretendem mudar de profissão, estão na luta há oito anos pelo

pagamento do piso nacional da categoria e por melhores condições de trabalho, assim

como materiais básicos para o exercício da função como, por exemplo, o fardamento.

O agente de saúde é considerado um amigo da população, pois ele está mensalmente

na casa das pessoas, sabe dos problemas de saúde, familiares, emocionais e até

financeiro, torna-se um confidente de algumas famílias, e pode ajudar a encaminhar

para a solução de alguns problemas, um mediador, pessoa de confiança da

população.

“Ser agente comunitário de saúde é, antes de tudo, ser alguém que se identifica, em todos os sentidos, com a sua própria comunidade, principalmente na cultura, linguagem, costumes; precisa gostar do trabalho. Gostar, principalmente, de aprender e repassar as informações, entender que ninguém nasce com destino de morrer ainda criança ou de ser burro. Nós vivemos conforme o ambiente. É obrigação dos agentes comunitários de saúde lutar e aglomerar forças em sua comunidade, município, estado e país, em defesa dos serviços públicos de saúde, pensar na recuperação e democratização desses serviços, entendendo que é o serviço público que atende à população pobre; é preciso torná-lo de boa qualidade. Precisamos lutar por outros fatores que são determinantes para a saúde como: trabalho, salário justo, moradia, saneamento básico, terra para trabalhar e participação nas esferas de decisão dos serviços públicos”. (Agente Comunitária de Saúde – Recife, Brasil, 1991, p.6).

Outro item apresentado nesta produção são as dificuldades enfrentadas nas visitas

domiciliares, nos encaminhamentos para solucionar alguns casos, pois a solução do

problema não depende do Agente de Saúde.

1.2 – Conquistas e Sonhos

Durante o processo de realização desse Projeto acompanhamos as diversas

manifestações locais e, via redes sociais e internet, as nacionais, dos ACS de todos os

municípios do Brasil, para que os gestores pagassem o piso nacional, além de

algumas melhorias no exercício da profissão, como aquisição de materiais de apoio,

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fardamentos, EPI, fundamentais para o trabalho. Durante as gravações

acompanhamos uma manifestação, reuniões do SACEMA (Sindicato dos Agentes

Comunitários e de Endemias do Município de Aracaju). Algumas conquistas foram

alcançadas durante o período de gravação do documentário, como a conquista do

piso salarial, parcialmente pago pelos gestores de alguns municípios.

O documentário também revela um pouco do lado pessoal dos ACS, as dificuldades

que enfrentam durante as visitas, locais de difícil acesso, ameaças de morte, situações

de risco e situações insalubres por onde passam.

Muitas vezes essas situações de stress vividas pelos ACS no ambiente de trabalho

acabam causando em alguns profissionais, doenças adquiridas durante a vida laboral.

“Sintomas de estresse em equipes de saúde da família foram identificados em estudo selecionado, sendo o ACS umas das categorias profissionais em maior situação de risco para desenvolver estresse. Os sintomas físicos do estresse mais relatados foram a tensão muscular, sensação de desgaste físico e insônia; ( ... )

Sentimentos de medo também são fatores vivenciados pelo ACS. Este profissional testemunha situações perigosas nas quais presenciam desrespeito a outros, infração de normas e até violência doméstica”. (p.666 • Rev. enferm. UERJ, Rio de Janeiro, 2012 dez; 20(esp1):661-7)

2. CONCEPÇÃO GERAL

O público alvo que pretendemos alcançar com esse documentário é muito amplo, já

que é sobre um profissional que trabalha com a população carente, com a classe

média e algumas vezes até com pessoas de maior poder aquisitivo. É um assunto de

interesse das comunidades que são diretamente assistidas pelo PSF, pela comunidade

Escolar, já que o ACS trabalha no PSE (Programa de Saúde nas Escolas) junto com a

equipe, Associações de Moradores, grupo de idosos, adolescentes, usuários do SUS,

Projeto CURTA SUS que utiliza o cinema como estratégia de promoção a saúde.

Percebemos também durante a realização deste documentário que a imprensa

confunde os cargos de ACS e ACE, quando durante divulgações de matérias

relacionadas aos cargos era atribuída ao ACS a função do ACE, tivemos cada vez

mais a certeza de que seria interessante mostrar, através deste documentário, a

diferença entre essas funções e as atribuições de cada um, além de mostrar o trabalho

do ACS, que muitas vezes é injustiçado por alguns que não entendem a importância

deste profissional ou acham que a única função do mesmo é “caçar mosquito da

dengue”, como foi observado na pesquisa do projeto.

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A escolha dos entrevistados foi minuciosa, já que temos mais de oitocentos ACS no

município de Aracaju e 309 no município de Nossa Senhora do Socorro, todos com

qualidades, habilidades e histórias interessantes para contar no documentário, mas,

durante a matéria Elaboração de Projetos, fomos orientadas a reduzir o número de

entrevistados, já que tínhamos escolhido 12 pessoas, com esse número de

entrevistados o documentário seria um longa, e não tínhamos estrutura financeira

para levar adiante as gravações, era preciso afunilar a pesquisa. Além de ter 75

municípios com ACS pertencentes ao Programa Saúde da Família, num total de 4324

ACS, optamos por Aracaju e N. Sra do Socorro por ser próxima a sede do Estado.

Entrevistamos Carlos Augusto (Real Marriow), nome artístico ao qual gosta de ser

chamado, poeta, líder de movimento negro, educador, representante do conselho

local de saúde; Antonio Carlos - Assistente Social, Educador Social e Professor;

Ubiracy Suassuna – Universitário; Arnaldo Santana - Diácono; Fernanda Almeida -

Universitária do Curso de Audiovisual e Roberto Silva – representante do SACEMA,

ACE, Universitário dos cursos de Direito e História.

A abordagem foi feita pela equipe durante seis dias de filmagem, intercalados, onde

alguns foram entrevistados em suas áreas de atuação onde conhecemos e filmamos

alguns pontos principais dessas áreas. Decidimos que na abordagem não

entrevistaríamos usuários, pacientes ou moradores, por se tratar de um registro da

vida do ACS, a estratégia foi eles, falando deles para nós, percebemos também se

tratar de um documentário sobre um assunto, pouco explorado, já que só tivemos

conhecimento de um documentário parecido. Usamos também imagens de arquivos

pessoais de alguns ACS para ilustrar algumas situações.

2.1–Proposta de direção de fotografia 

A fotografia do documentário foi seguida de acordo com o que a diretora havia

planejado. Ângulos e enquadramentos já tinham sido decupados tanto quanto as

localidades estavam planejadas. A questão agora seria pensar na composição da

imagem através do ambiente/entrevistado que mostrassem de maneira satisfatória o

que a diretora queria passar. As maiores dificuldades estiveram nas seguintes

colocações:  

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1.Uma pequena dificuldade de interação e manuseio da Filmadora SonyHDV 1080

DVCAM 3CMOS, no primeiro dia, por ser um equipamento até então desconhecido

para a diretora de fotografia, o que justifica alguns erros de enquadramento e cor nos

primeiros dias.   

2.O tripé portado com um problema em uma de suas pernas de apoio.   

3.Nas imagens adquiridas dentro dos veículos automobilísticos, encontrando

problemas de tremulação da imagem e vazamento do para-brisa do carro no

enquadramento, pelo fato da câmera ser grande e pesada o bastante para apoiar no

veículo restando apenas a opção de apoiar no corpo.  

4.Falta de equipamentos que compensassem a exposição da luz. 

Por outro lado, trabalhar na fotografia para documentário foi bastante confortante por

não ter a mesma rigidez que o cinema pede, permitindo trabalhar com a crueza das

imagens, buscando traçar os pontos de vista dos entrevistados através dos ângulos

escolhidos. 

Os ângulos foram trabalhados de acordo com as particularidades de cada pergunta.

Do plano médio, ao plano próximo para os entrevistados, até os planos gerais e

conjuntos dos ambientes estabelecidos.  

Por fim, a busca pela composição da imagem por outros pontos de vista também

foram totalmente prazerosos como, por exemplo, as imagens que adquirimos dos

pontos altos da cidade. 

 

3. PROCESSO DE REALIZAÇÃO3.1 Pré-produção 

Em Maio começamos a pedir ajuda aos nossos colegas de curso para formar a equipe

do nosso documentário. Tivemos o apoio de Ely Daisy na Direção de Fotografia, ela

nos ajudou bastante. O técnico da UFS (Universidade Federal de Sergipe),

Sr.Manoel, passou algumas dicas para ela e para o restante da equipe. Ele ensinou

como operar a câmera para termos uma boa qualidade na imagem, apesar das dicas

que foram dadas, tivemos alguns problemas com o fundo de algumas imagens

estouradas, mas acabou se resolvendo. 

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Para assistentes  de Direção de Fotografia contamos com Wolney do Rosário e Luan

José, eles se revezavam durante as filmagens. Natally Janielle foi a responsável pela

captação de áudio e Acsa Lysley foi sua microfonista. Luana Araujo ajudou na

produção e Thaís Ramos na direção, dessa forma conseguimos montar a nossa equipe

de produção. 

Com a equipe já formada, agora era a vez  de agendar as datas das gravações de

acordo com a disponibilidade de todos os entrevistados. No dia 26 de Maio

marcamos uma reunião com toda equipe e nosso Orientador, onde ficaram definidas

as datas das gravações: 03,04,05,09,10 e 16 de Junho. No decorrer das gravações

tivemos que mudar algumas datas por causa dos imprevistos que aconteceu, um dos

entrevistados adoeceu, tivemos que remarcar. Não tínhamos o transporte para o

deslocamento da equipe para gravação de um dos entrevistados no Mosqueiro, então

ficaram assim: 03,04,10,11,18,20,e 27 de Junho. Com a ajuda do nosso orientador

organizamos todos os documentos necessários para finalmente iniciar as gravações. 

Antes de começar as gravações fomos para Nossa Senhora do Socorro pedir a

liberação da entrevistada Fernanda Almeida, funcionária pública daquele município,

também estivemos na Prefeitura Municipal de Aracaju pedindo a liberação dos

outros cincos funcionários que seriam entrevistados. 

Conseguimos todas as autorizações para o uso de imagem dos entrevistados. Depois

das autorizações liberadas, decidimos procurar apoio financeiro para ajudar nas

realizações das filmagens e com outras despesas que surgissem, mas não

conseguimos nada, então decidimos por conta própria criar um orçamento do que

seria usado e dividir as despesas, chegamos a gastar,mais ou menos,R$ 200,00

(duzentos reais). O único apoio que recebemos foi o transporte cedido pela UFS para

irmos gravar no Mosqueiro/Aracaju, foi uma grande ajuda, porque não tínhamos

mais como pagar um transporte para 10 pessoas. 

No dia 31 de Maio, a Diretora Edelde foi conhecer as locações no Mosqueiro, local

onde aconteceria a entrevista com Ubiracy Suassuna. Já no dia 03 de Junho, o nosso

colega Wolney do Rosário se propôs a pegar os equipamentos de filmagens cedidos

pelo NPD(Núcleo de Produção Digital), que nos concedeu o Boom e Shotgun  e na

UFS a filmadora Sony HDV 1080 DVCAM 3CMOS, o gravador H4N Handy

Recorder(configuração de 44.1/16), rebatedor e tripé. Com todos os equipamentos

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em mãos, equipe reunida, entrevistados confirmados e perguntas formuladas,

finalmente iniciamos nosso primeiro dia de gravação. 

3.2 Produção 

No dia 03 de Junho ocorreram as primeiras gravações com os entrevistados.

Marcamos com a equipe e com os entrevistados Reall Mariow e Antônio Carlos

na praça do Siqueira Campos em Aracaju. Lá nós começamos a captar algumas

tomadas da praça que nos serviriam de imagens de cobertura para quando os

entrevistados estivessem falando sobre o local. Terminando as tomadas na praça,

decidimos gravar na ponte com o entrevistado Reall Mariow. A fotografia do

entrevistado ficaria perfeita de lá de cima, mas aconteceram alguns imprevistos,

como estava fazendo bastante sol acabou estourando a imagem, usamos o rebatedor

para amenizar a luz, mas não deu muito certo, não desistimos da primeira cena ser

gravada no sol, para exatamente mostrar que a realidade do ACS é essa, já que ele

trabalha no sol ou chuva diariamente, outro imprevisto que ocorreu foi com a

captação de áudio, como os ventos estavam fortes acabaram atrapalhando.

Decidimos então continuar com a entrevista no antigo mercado de lá. Antes de

começar a gravar no mercado, fizemos algumas imagens na ponte para serem usadas

como coberturas. 

Já no mercado toda equipe se organizou para encontrar um melhor ângulo para as 

entrevistas, como havia pessoas trabalhando neste momento tivemos o maior cuidado

para nada atrapalhar. O entrevistado Reall Mariow continuou sua entrevista, em

seguida foi a vez do entrevistado Antônio Carlos. 

No dia seguinte, 04 de Junho, fomos gravar uma manifestação dos Agentes em frente

a Prefeitura de Aracaju, onde reivindicavam melhorias salarial e melhores condições

de trabalho. Neste dia tivemos o apoio de Luan José, Assistente de Fotografia, ele foi

o responsável para gravar as entrevistas de alguns agentes que estavam protestando,

entre eles, Vinícius Ribeiro e Lenilson Xavier. Não tivemos problemas com a

captação de áudio, já que queríamos bastantes ruídos do local. Fizemos algumas

imagens de cobertura do local, não tivemos como gravar mais devido ao problema

que tivemos com o cartão de memória que encheu, e como só tínhamos um naquele

momento as gravações tiveram que ser encerradas.  

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No terceiro dia de gravações que ocorreram no dia 10 de Junho, o nosso entrevistado

foi Roberto Silva, as gravações dessa vez aconteceram nas instalações da

Universidade Federal de Sergipe, no laboratório de fotografia. Não usamos boom,

porque houve atraso de transporte, foi captado o áudio com o gravador H4N. As

gravações foram feitas no prédio da UFS, porque o estúdio de TV está interditado e

não havia condições de uso. 

No dia seguinte,11 de Junho, marcamos com a nossa equipe na Rodoviária Nova, de

lá fomos para o Bairro São Carlos em Aracaju para encontrar o entrevistado Arnaldo

Santana. No primeiro momento a entrevista seria feita na área que ele trabalha, mas

devido a falta de segurança decidimos gravar em um condomínio na mesma

localidade, por ser mais seguro para equipe. As gravações foram tranquilas, não

tivemos nenhum imprevisto. Foi possível neste dia usar vários planos na filmagem,

para diferenciar das outras entrevistas.  

No dia 18 de Junho, Fernanda Almeida foi a nossa penúltima entrevistada, a

gravação foi realizada no auditório do DCOS(Departamento de Comunicação Social)

na UFS, onde pudemos captar uma excelente fotografia, pois o local possui janelas

com fundo para árvores. O áudio foi captado com o gravador H4N, não foi

necessário utilizar o boom. 

No dia 20 de Junho, fomos com Wolney para o Conjunto Jardim/ Nossa Senhora do

Socorro, gravar imagens em movimento para serem utilizadas na abertura do

documentário e como imagens de cobertura da entrevistada Fernanda Almeida.

A última entrevista foi realizada no dia 27 de Junho, no Mosqueiro

com Ubiracy Suassuna, gravamos no Bar Pantanal cedido pela proprietária e na beira

do rio Santa Maria. Além da entrevista, fizemos imagens em movimento dentro do

carro e cenas panorâmicas do local. A entrevista ocorreu normalmente. 

Finalizamos as nossas gravações no Bairro Siqueira Campos em Aracaju, como

tivemos pouca área de cobertura para os entrevistados Reall Mariow e Antônio

Carlos, resolvemos captar mais. Dessa vez usamos a câmera fotografica T3I

CANNON, por ser mais fácil de manusear.Escolhemos a praça central do bairro, por

ser o ponto principal do local. Ao chegar na Igreja local, pedimos permissão para

filmarmos do alto da torre. O pároco da localidade autorizou, e a Diretora de

Fotografia fez as imagens. 

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Em seguida, fomos para Biblioteca Pública Clodomir Silva e pedimos para gravar de

lá, por ser alta e proporcionar imagens com um plano aberto do bairro. 

Apesar de todos os imprevistos que tivemos durante o período de gravações, como a

falta de apoio fianceiro, problemas com a luz natural e o cancelamento de entrevistas,

contamos com uma excelente equipe que nos apoiou em tudo e deram o seu máximo

para a realização desse trabalho.

3.3 Pós-produção

Edição e finalização

Antes de dar início a edição, tivemos um imprevisto, não tínhamos como descarregar

o cartão de memória, o leitor da UFS (Universidade Federal de Sergipe) estava

quebrado e ninguém tinha outro, o jeito foi pagar para descarregar. Passado esse

pequeno empecilho, finalmente foram feitas as seleções das imagens que seriam

utilizadas.

No dia 17 de Julho começou a edição, tivemos o apoio da editora do DCOS

(Departamento de Comunicação Social) da UFS, Lu Silva, durante quatro encontros

ela fez o copião, sincronizou o áudio e fez os primeiros cortes. Como ela estava

bastante ocupada com outros trabalhos, tivemos que trocar de editor.

Durante os meses de outubro, novembro e início de dezembro contamos com a ajuda

do editor do DCOS da universidade, Américo Silva, ele foi o responsável por todo o

resto da edição e finalização do filme. Passamos para ele como queríamos cada bloco

no qual os entrevistados apareceriam, o nosso orientador também deu sugestões,

principalmente em relação aos ruídos que estavam faltando. Foi necessário cortar

várias falas devido ao tempo, para amenizar a passagem de uma entrevista para outra

foram acrescentados alguns efeitos e na abertura foi inserida uma trilha sonora. Todo

esse processo foi feito no Adobe Premiere. Gravamos também na rádio UFS, o áudio

do poema escrito por Real Marriow, exclusivamente para o documentário, para a voz

da narração tivemos o apoio do estudante e radialista da universidade, Helder Santos,

este áudio foi utilizado na abertura do documentário.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Produzir um documentário sobre os ACS, num momento em que está em discussão no país o

reconhecimento dessa profissão, pouco conhecida pela sociedade, foi uma experiência

bastante inovadora e positiva, pois acreditamos que conhecendo melhor o trabalho desses

profissionais uma maior parte da população vai apoiar e facilitar o acesso deles as residências,

já que muitos ainda acreditam ser o ACS apenas um caçador de mosquito, ou desnecessário

na área, só dando valor quando precisa da intervenção dele para resolver algum problema.

Durante o processo de pesquisa que começou na disciplina “Elaboração de Projetos

Experimentais” em 2012 e também no processo de filmagens, pudemos perceber que os ACS

estão mais unidos, mais esclarecidos com auta estima elevada e vendo a oportunidade de

finalmente ser reconhecido pelo seu trabalho de grande valor para as comunidades.

Ainda há muito para alcançar, mas o mais importante é que os ACS estão se organizando em

grupos espalhados por todo país e através dos meios de comunicação e acesso a internet,

conseguem tornar esse sentimento de união harmônico nacionalmente. Durante a pesquisa

pudemos presenciar congressos, reunião com ACS de outros Estados e na mesma sintonia.

Com o documentário pronto pretendemos fortalecer esse sentimento de união, troca de

experiências entre ACS do Estado de Sergipe, promovendo exibições em vários municípios e

incentivando uma reflexão entre eles.

Também queremos exibir o documentário em vários setores da sociedade, para que assim eles

tomem conhecimento que podem ter no ACS um amigo, pronto para ajudar nos

encaminhamentos para a solução de vários problemas. Um ACS comprometido é um

desatador de nós.

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REFERÊNCIAS

AZEVEDO, Joana da Silva; WHITAKER DALMASO, Ana Sílvia. O agente comunitário de saúde e suas atribuições: os desafios para os processos de formação de recursos humanos em saúde. Revista Interface – Comunic, Saúde, Educ, v.6, n.10, fev 2002. Disponível em: <http://www2.fm.usp.br/cedem/did/atencao/debates1.pdf>.

HENRIQUES CAMELO, Silvia; GALON, Helena Tanyse; PALUCCI MARZIALI, Maria Helena.Formas de adoecimento dos ACS.Revista. Enfermagem UERJ, Rio de Janeiro, dez.2012. Disponível em: < http://www.facenf.uerj.br/v20nesp1/v20e1a19.pdf > .

Nichols, Bill. Introdução ao Documentário. Tradução Mônica, Saddy Martins. Campinas. SP: Papirus, 2005.– (Coleção Campo Imagético)

Gauthier, Guy. O documentário: Um outro cinema. Tradução Eloisa Araújo Ribeiro. Campinas, SP: Papirus, 2011. – (Coleção Campo Imagético)

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FICHA TÉCNICA:

Produtor: Noel Carvalho

Direção: Dedinha Ramos

Assistente de Direção: Thaís Ramos

Direção de Produção: Ediclei Costa Dedinha Ramos

Assistente de Produção: Luana Araújo

Direção de Fotografia – Ely Daisy

Assistentes de Direção de Fotografia: Wolney do Rosário Luan Zé

Captação de áudio – Natally Janielle

Microfonista – Acsa Lysley

Edição: Américo Silva Lu Silva

ENTREVISTADOS:

Antônio Carlos

Arnaldo Santana

Fernanda Almeida

Lenilson Xavier

Reall Mariow

Roberto Silva

Ubiracy Suassuna

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Vinícius Ribeiro

Participação:

Simone Santos de Freitas Andrade – ACE da UBS Edézio Vieira de Melo

Anderson Lima Batista - ACE da UBS Edézio Vieira de Melo

Maria Helena Souza Dantas - ACE da UBS Edézio Vieira de Melo

Trilha Sonora: Trilha incidental

The Creek – TopherMohr e Alex Elena

FICHA TÉCNICA DA PRODUÇÃO AUDIOVISUAL - CURTAMETRAGEM

Título: Nós, Agentes de Saúde

Ano de produção: 2014

País de origem: Brasil

Duração:25:32

Classificação: Livre

Gênero: Documentário

Direção: Dedinha Ramos

Roteiro: Dedinha Ramos e Ediclei Costa dos Santos

Professor Orientador: Professor Drº Noel Carvalho Santos

Estabelecimento de ensino: Universidade Federal de Sergipe

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Intervenções:

Narração: Helder Santos

Poesia: ACS – Real Marriow

Todos os dias eles adentram os seus lares

As suas angústias, tristezas e dificuldades.

Eles a deixam em casa.

Estão sempre sorridentes, mesmo estando triste.

É um soldado em constante batalha

De um exército na imensidão da luta diária

Sempre combatendo e prevenindo todo tipo de doença

É um amigo na comunidade, quase irmão.

Sempre presente e pronto a estender a mão

Conhece um a um por nome, sobrenome ou apelido.

Cuidou de seu José e dona Maria, que hoje jaz!

Hoje cuida de Valéria e seu bebê que está para nascer

Ele é um pouco de tudo, só não é reconhecido como deveria.

Às vezes faz ou é um pouco de tudo? Médico, enfermeiro,

psicólogo, reconciliador, assistente social, parteiro e muito mais.

Nas suas visitas domiciliares problemas, dúvidas e ansiedade são compartilhadas.

É um verdadeiro confidente e às vezes paga um alto preço por isso.

Por muitos são ignorados, por alguns são mal compreendidos

e pelas minorias elogiadas.

Ser ACS é antes de tudo ser alguém que se identifica com o que faz

em todos os sentidos em sua própria comunidade.

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Nosso trabalho tem como foco principal contribuir para a boa qualidade

de vida das pessoas, da comunidade que é o espaço onde todos vivem.

ROTEIRO

NÓS, AGENTES DE SAÚDE

(Edelde Santos Ramos e Ediclei Costa dos Santos)

CENA 1 – ABERTURA/LETREIRO

Aparece vídeo com nome da Universidade Federal de Sergipe.

CENA 2– VOZ OFF/TELA ESCURA

Ouve-se voz do radialista Helder Santos, narrando o poema ACS.

CENA 3 - ABERTURA/EXT/SAÍDA DE ARACAJU/DIA

Câmera na mão dentro de um carro em movimento, mostra a paisagem enquanto aparece o

nome do documentário.

CENA 4– INT/FERNANDA ALMEIDA/DIA

Apresentação da entrevistada Fernanda Almeida, 26 anos, Plano médio, cena gravada no

auditório da UFS.

CENA 5 – EXT/ENTRADA DE ARACAJU/DIA

Câmera na mão, dentro de um carro em movimento, mostra a placa que divide os municípios

de Aracaju e Nossa Senhora do Socorro.

CENA 6 – EXT/UBIRACY SUASSUNA/DIA

Apresentação do entrevistado Ubiracy Suassuna, 44 anos, Plano Médio, cena gravada no

Mosqueiro.

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CENA 7 – EXT/ESTAÇÃO FERROVIÁRIA/DIA

Grande Plano Geral fazendo uma panorâmica da divisa dos bairros Siqueira Campos e Getúlio

Vargas.

CENA 8 – INT/ANTONIO CARLOS/DIA

Apresentação do entrevistado Antonio Carlos, 34 anos, Plano Médio, cena gravada no

Mercado Municipal de Aracaju, bairro Siqueira Campos.

CENA 9 – EXT/CARLOS CARLOS AUGUSTO - “REAL MARRIOW”/DIA

Apresentação do entrevistado Real Marriow, 52 anos, Plano Médio, cena gravada na Ponte da

antiga Estação Ferroviária de Aracaju, em seguida aparece imagem de arquivo, lançamento do

livro Obaobá no SESC.

CENA 10 – EXT/ARNALDO SANTANA/DIA

Apresentação do entrevistado Arnaldo Santana, 43 anos, Plano Americano, cena gravada no

bairro Olaria.

CENA 11 – INT/ROBERTO SILVA/DIA

Apresentação do entrevistado Roberto Silva, 41 anos, plano médio, cena gravada no estúdio

de fotografia da UFS.

CENA 12 – EXT/BAIRRO SIQUEIRA CAMPOS/DIA

Grande Plano Geral do bairro Siqueira Campos, Aracaju, com movimento panorâmico da

câmera, gravado da torre da igreja N. Sra de Lourdes.

CENA 13 – INT/ ROBERTO SILVA/DIA

Plano médio, entrevistado Roberto, fala sobre a diferença entre ACSe ACE, em seguida, voz

off de Roberto, mostrando cena EXT/DIA na praça do bairro Siqueira Campos de ACE

trabalhando.

CENA 14 – INT/ANTONIO CARLOS/DIA

O entrevistado fala sobre os problemas da área dele, Plano Médio, em seguida aparece cenas

Grande Plano Geral do bairro Siqueira Campos, câmera na mão imagem panorâmica, e

imagens, câmera na mão da rua Bahia.

CENA 15 – INT/FERNANDA ALMEIDA/DIA

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A entrevistada fala da sua área, aparece cenas externas, em movimento, da área dela no

conjunto Jardim em Nossa Sra. do Socorro.

CENA 16 – EXT/BAIRRO SÃ CARLOS/DIA

Imagens do bairro, câmera na mão, em movimento.

CENA 17 – EXT/ARNALDO SANTANA/DIA

Câmera lateral esquerda, plano médio, entrevistado fala sobre programas desenvolvidos na

área, em seguida aparece imagens do bairro São Carlos, câmera na mão em movimento, com

voz off do entrevistado

CENA 18 – INT/FERNANDA ALMEIDA/DIA

Entrevistada fala sobre suas prioridades no trabalho, Plano Médio.

CENA 19 – EXT/UBIRACY SUASSUNA/DIA

Entrevistado fala sobre características da área dele, Plano Médio, câmera lateral esquerda, em

seguida aparece cena de câmera na mão, em movimento, mostrando área dele no bairro

Mosqueiro, volta imagem do entrevistado que fala sobre problemas na comunidade, voz off

do entrevistado, aparece imagem panorâmica do local, volta para o entrevistado.

CENA 20- INT/ANTONIO CARLOS/DIA

Plano Americanodo entrevistado falando de projetos desenvolvidos no trabalho, voz off,

aparece imagem panorâmica externa do bairro Getúlio Vargas, voz off de Reall que começa a

falar nos problemas da comunidade dele.

CENA 21 – EXT/REALL MARRIOW/DIA

Começa com Panorâmica, Plano Geral da Praça do Siqueira Campos, Aracaju, voz off de

Reall, falando dos problemas dessa localidade, em seguida aparece Reall, Plano Médio.

CENA 22 – EXT/ARNALDO SANTANA/DIA

Entrevistado fala sobre as dificuldades encontradas pelos ACS.

CENA 23 - EXT/PRAÇA DO SIQUEIRA CAMPOS/DIA

Aparece imagem da Praça, zoom out da igreja seguida de uma panorâmica.

CENA 24 – INT/REALL MARRIOW/DIA

Entrevistado Reall, Plano Geral, conta qual o caso mais difícil que aconteceu na sua área.

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CENA 25 – INT/ANTONIO CARLOS/DIA

Entrevistado fala qual o caso mais complicado que aconteceu na sua área. Plano Médio.

CENA 26 – INT/FERNANDA ALMEIDA/DIA

Entrevistada Fernanda conta qual o caso que mais impressionou nesses poucos meses de

trabalho como ACS. Plano Médio.

CENA 27- EXT/UBIRACY SUASSUNA/DIA

Entrevistado fala sobre dificuldades na sua área, Plano médio, continua voz off dele, aparece

área do Mosqueiro, câmera na mão, em movimento, volta para o entrevistado, plano médio,

continua com voz off, aparece imagens do Mosqueiro, zoom out da Ponte Joel Silveira.

CENA 28 – EXT/ARNALDO SANTANA/DIA

Entrevistado, plano médio, câmera lateral direita, fala sobre o caso mais complicado da sua

área.

CENA 29 – EXT/CENTRO ADMINISTRATIVO DE ARACAJU/DIA

Câmera faz um plano geral na manifestação dos ACS e ACE, mostra carro de som, música do

carro de som é ouvida, câmera faz uma panorâmica na manifestação.

CENA 30 – EXT/VINICIUS RIBEIRO/DIA

Plano Médio, entrevista com Vinícius Ribeiro, ACE, representante da categoria fala sobre

manifestação.

CENA 31 – EXT/LENILSON XAVIER/DIA

Plano médio, entrevista com Lenilson Xavier, ACS que fala sobre a falta de incentivo dos

gestores.

CENA 32 – INT/ROBERTO SILVA/DIA

Plano médio, entrevistado fala sobre as conquistas da categoria em 2014.

CENA 33 – INT/FERNANDA ALMEIDA/DIA

Plano médio, entrevistado fala da importância, para ela, do ACS morar na área.

CENA 34 – INT/ROBERTO SILVA/DIA

Plano médio, entrevistado fala que a obrigatoriedade do ACS morar na área está ultrapassada.

CENA 35 – EXT/CENTRO ADMINISTRATIVO DE ARACAJU/DIA

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Câmera dá um close na faixa da manifestação, em seguida chicoteia pela cena.

CENA 36 – INT/REALL MARRIOW/DIA

Close no entrevistado que fala seus sonhos e projetos.

CENA 37 – INT/FERNANDA ALMEIDA/DIA

Close na entrevistada que fala sobre sonhos e projetos.

CENA 38 – EXT/ARNALDO SANTANA/DIA

Câmera contra-plongée no entrevistado que fala seus sonhos.

CENA 39 – INT/ROBERTO SILVA/DIA

Entrevistado, plano médio, começa a falar de sonhos, zoom in, close.

CENA 40 – INT/UBIRACY SUASSUNA/DIA

Entrevistado, plano médio, fala de sonhos e políticas públicas.

CENA 41 – Aparece na tela vídeos reduzidos em pequenos quadros, com imagens de arquivo,

sobe os créditos.

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